Presidente de Rotary International 2002-03 - Bhichai Rattakul Governador do Distrito 4430 2002-03 - Valdemar Lopes Armesto Presidente do RCSP-Tatuapé 2002-03 - Antônio Sampaio Teixeira
Informativo Semanal - Número 35 01/04/2003 A 08/04/200
ABRIL – MÊS DA REVISTA ROTÁRIA
Reuniões às Terças feiras às 20:30hs. - (Sede própria) R. Diamante Preto,290 – Tatuapé - São Paulo Fone/Fax: 6191-2159 - 03405-000 E-mail: rotary.club@terra.com.br - site: www.rotarybrasil.org.br/rcsptatuape Expediente da Secretaria: 2a,4 a,5 a e 6as. Feiras das 8:00 às 12:00hs e, às 3as. Feiras das 13:00 às 17:00hs.
CONSELHO DIRETOR 2002/2003 PRESIDENTE: Antônio Sampaio Teixeira 1o. Vice-Presidente: Paulo Rossi Pinto 2o. Vice-Presidente: Ignácio Mikalkenas Filho 1o. Secretário: Minoru Ueta 2o. Secretário: Antônio Chiarotto Filho 1o Tesoureiro: Norberto C. Gavranich Pancera 2o. Tesoureiro: João Gavranich 1o Dir. Protocolo: Sidney Bergamaschi 2o.Dir. Protocolo: Edson Dias Lamas 3o.Dir. Protocolo: José Coelho Filho Comissão de Serviços Internos: Eugênio Guadagnoli Comissão de Serviços Profissionais: João Perez Filho Comissão de Serviços à Comunidade: Gerson Soares Silva Comissão de Serviços Internacionais: Américo Fabri Comissão de Atividades Pró-Juventude / Nova Geração: Ricardo Pereira Thomaz Último Presidente: Roberto Massaru Watanabe Futuro Presidente: Edson Dias Lamas Comissão do Boletim: Fernando Dias Aguiar Jr.
REUNIÃO DE HOJE: 01/04/2003. “Companheirismo” REUNIÃO ANTERIOR: 25/03/2003. PETS- Seminário Treinamento Presidentes Pres. Eleito RCSP-Tatuapé 2003-04 Edson Dias Lamas MESA DA PRESIDÊNCIA: 01-Antônio Sampaio Teixeira - Presidente 02- Edson Dias Lamas 03- Ordival Bordin 04- Marli Sampaio Teixeira 05- Silmara Serra Bovo 06- Tibério Lindo Corrêa 07- Cesar Augusto Seran VISITANTES: Tibério Corrêa – RCSP-Vila Alpina Cesar Augusto Seran – RCSP-Vila Alpina CONVIDADOS: Marcos Antônio Vieira Gonçalves ( por Eduardo José Lopes) Silmara Serra Bovo – pelo clube Marli Sampaio e Sueli Lamas - pelo clube. ESTATÍSTICA: Comps. presentes..................................29 Visitantes...............................................02 Convidados............................................04 Total pessoas.........................................35 Media.............................................. 72 % PRÓXIMA REUNIÃO. 08-04- TRANSFERIDA PARA 10-04-03 (quintafeira) em conjunto com o clube afilhado RCSPItaquera na Rua Léo da A Fonseca, 47 COORDENADORES DA COZINHA: 01-04- Francisco Pereira Thomaz 08-04- TRANSFERIDA 15-04- Gerson Soares Silva 22-04- Gilson A Barreto 29-04- Giuseppe D’Agosto
IMPORTANTE: SEMINÁRIO DISTRITAL para Presidentes, Secretários, Tesoureiros, Protocolos e Mentores Rotários. - Dia 5 de abril às 8:30hs, em Guarulhos, ASSEMBLÉIA DISTRITAL em Mogi da Cruzes Dia 26 de abril, 8:30 hs. Contamos com a presença maciça dos companheiros.
EXPEDIENTE DA SECRETARIA: Boletins Recebidos: Do RCSP- Norte Do Grêmio Rhodes Do Rotary Club Campinas Sul ( ao comp. Pedro Gomez) Cartas Recebidas: * Do comp. Roberto Watanabe comunicando que esteve no dia 18-03 no RCSP-Parque Novo Mundo, proferindo palestra “Rotaract – Casos de Sucesso” e no dia 19-03 esteve no Rotary Club de Poá onde discorreu sobre:” Fundação Rotária”. ANIVERSARIANTES: de 01 à 07-04 02-04- José Lino de Caro 05-04- Maria de Lourdes C Assumpção 05-04- Pedro Gomez 06-04- Andréa, filha de Edson e Sueli 07-04- Carla Augusta, filha Bordin e Glória.
EFEMÉRIDES: 01-04- Dia da mentira 01-04- Mês da revista do Rotary 02-04- Dia do livro infantil 02-04- Assassinato de Martin Luther King - Prêmio Nobel da Paz, 1964 02-04- Dia do Propagandista 06-04- Descobrimento Pólo Norte 07-04- Dia do corretor 07-04- Dia do Jornalista COMPANHEIRISMO: Será realizado dia 12-04-2003- na residência de Arujá do ex-companheiro Benjamin e Cleusa. Aguardem maiores detalhes... CAMPANHA DE SELOS 01o. Paulo Rossi Pinto- ..................................9.749 02o. Takeyoshi Teruya-........………………...5.432 03o. Roberto M. Watanabe.................................837 04o. Enéas Julio Massaglia....+316..... ..............732 05o. Antonino Cammarota............................ .....238 06o. Jonas Gonçalves Oliveira.......................... .140 07o. Ordival Bordin +96.................…… … ....232 08o. Edgard Garcia do Souto.+20,............... .... 109 09o. Edson Dias Lamas..................................... ...94 10o. Norberto G. Pancera............................. .......51 11o. Eduardo Oliveira Troeira..................... .. ......37 12o. Fernando Dias Aguiar .................................. 20 13o. Antônio Sampaio Teixeira ......................... ..16 14o. Antônio Assumpção......................... .............14
SOBRE A REVISTA BRASIL ROTÁRIO Apesar de meu pouco tempo como Rotariano, fui agraciado e me sinto honrado, pelo convite a assumir o cargo de Presidente da Comissão de revistas rotárias ; diante de um fato novo em minha vida , minha primeira atitude foi ler a Revista Brasil Rotário , pois foi a que tive acesso desde minha posse em 05/02/2002. Meus companheiros, quero salientar que fiquei muito satisfeito , pois a leitura da Revista me trouxe ao mesmo tempo um alivio e novas informações , o alivio pois a revista nada tem de burocrática , enfadonha ou cansativa , muito pelo contrário, é composta de artigos , entrevistas , informações de grande valia a todos e especialmente aos rotarianos , pois se presta a informar e conclamar ao compromisso que todos assumimos. Para tanto li os últimos 6 exemplares que tive acesso ( Janeiro a Junho de 2002 ) , e fiz um levantamento matemático/jornalístico amador e despretensioso , pois não sendo nem matemático ou jornalista , foi mesmo um levantamento de leitor, sem compromisso com a exatidão matemática ou os critérios jornalísticos de uma pesquisa de cunho cientifico. Apresento anexo um quadro que criei no intuito de mensurar a publicação e não posso me furtar aos elogios. *A revista é leve, não dedicando muitas paginas a publicidade, 5.5 % em média. *A Revista é informativa, dedicando em média 13.3 % em artigos de grande relevância, atualidade e informação. *A Revista é abrangente dedicando espaço às mulheres, às crianças e aos jovens, média de 6.8%. *A Revista é o Rotary, pois em suas páginas encontramos informação e literatura para nos aprofundarmos na filosofia rotária, 21,6 %. *A Revista é diversificada, dedicando espaços à moda - 3.1 % , à decoração - 1.7 % , a veículos 2.9 % , a piadas - 1.6 % , entrevistas - 3.6 %, leitura - 2.5 % , etc. Como podemos ficar indiferentes a artigos como o artigo de João Perez Filho, “As religiões, a paz e a comunicação mundial” ( Fevereiro ) , e o artigo “Meninas sem futuro “ , sobre a prostituição infantil, de Alfredo Castro Neto ( Março ) , ou o imperdível “Ética um conceito em eterna mudança “de José Augusto
Bezerra ( abril ), ou então a entrevista com João Havelange ( maio ) , ou a reportagem de Fary Moini - “Linha de frente”- Relato de uma voluntária na fronteira do Paquistão com o Afeganistão ( (Junho ). Ainda para ilustrar, tive o dispêndio de 2’:18’’:47 ( dois minutos , dezoito segundos e 47 centésimos ) para ler uma pagina inteira, sem fotos. Considerando uma informação rotária ou uma entrevista ou um artigo que lhe chame a atenção, com em média 4 paginas , você não levaria 10 minutos para a leitura completa , isso pode ocorrer durante um café pela manhã, ou naquele instante antes do jantar. Se você ler a Revista toda, inclusive os créditos, descrições dos conselhos, publicidades, os agradecimentos, os relatórios de freqüência, as cartas e as “Saudades “dos companheiros que partiram, etc., isso lhe tomaria em média 2:45’ (duas horas e quarenta e cinco minutos), que divididos em 30 dias, dariam o inexpressivo dispêndio de 4’:50’’ ( 4 minutos e 50 segundos). Lembremse, o dia tem 1.440 minutos , ou 86.400 segundos portanto vão ser gastos 0,33 % de seu dia , em troca de toda a informação presente. Para uma visualizada rápida sobre a revista do mês que acaba de chegar em suas mãos você levaria em média 4’:31’’:16 ( quatro minutos, trinta e um segundos e dezesseis centésimos ), o tempo médio de permanência fechado de 6 semáforos no caminho de sua casa, e poderia notar a qualidade dos artigos, a densidade das informações e a qualidade destas. Então a leitura se torna obrigatória e imprescindível sob o meu ponto de vista. Para finalizar, nosso clube foi citado em uma única ocasião, com louvor, quando do artigo de nosso companheiro João Perez e foi escrito seu nome parcas 4 vezes na última página na sessão “ Recebemos e agradecemos , os boletins enviados”. Portanto com todo carinho, atenção , respeito, admiração, companheirismo, com todos os meus companheiros, tenho só um singelo , e delicado pedido a fazer.
LEIAM Comp. Eduardo Troeira
PROJETO PILOTO PARA RETENÇÃO O conselho diretor do Rotary International aprovou a realização de um projeto piloto para retenção. A fase experimental de três anos irá de 1º de julho de 2003 a 30 de junho de 2006. Cada governador poderá indicar um clube do distrito para participar do projeto. Serão escolhidos três Rotary Clubs de cada uma das 34 zonas rotárias ou, na impossibilidade dessa opção preferida, dois clubes e um representante “extra” de outra zona para perfazer um total de 102 clubes participantes. Governadores de distrito e governadores eleitos devem preencher este formulário e encaminhá-lo à sede mundial do Rotary International por fax: (847) 866-9447 ou ao RI Brazil Office, até o dia 14 de março de 2003, impreterivelmente. Este documento deverá ser assinado tanto pelo governador quanto pelo governador eleito do distrito. Em abril de 2003, a subcomissão da comissão de desenvolvimento e estabilidade do quadro social de 2003-04 analisará as indicações propostas e, em maio de 2003, divulgará o resultado aos clubes selecionados e respectivos governadores de distrito.
Conselho Diretor fiel à missão da entidade Em sua reunião de novembro de 2002, o conselho diretor avaliou as atividades do RI tendo em mente um claro enfoque de sua missão. Abaixo as decisões do referido conselho: O programa de Assistência em Casos de Catástrofe está desativado desde 1º de janeiro de 2003. Reconhecendo o grande interesse dos rotarianos em prestar assistência a países e regiões que tenham sofrido as conseqüências de tragédias naturais, o conselho diretor acha sensato que estes façam sua contribuição por meio de agências especializadas em prestar ajuda, as quais têm conhecimento e preparo maiores do que as comissões rotárias regionais e podem agir mais rápida e eficazmente em benefício das vítimas. O conselho diretor declarou que a avenida de Serviços Profissionais está calcada nos altos padrões éticos dos rotarianos, os quais devem primar por excelência e boa conduta em suas ocupações. Essa linha de raciocínio deve ser aplicada pelos clubes na admissão de novos sócios. Além disso, os clubes são incentivados a seguir a Declaração para Executivos e Profissionais Rotarianos e explorar oportunidades de prestação de serviços junto a câmaras de comércio e indústria. Entre outras medidas o conselho diretor: _ Incentivou clubes a coordenar ou apoiar projetos de combate à fome, especialmente em escolas e em comunidades pobres. _ Reiterou a prioridade de zelar pela segurança dos participantes dos programas da entidade, especialmente crianças e jovens. _ Incentivou clubes e governos a empreender projetos que supram as necessidades da população infantil em suas comunidades, divulgando-os na internet sempre que possível. _ Adotou um novo logotipo para os Grupos de Companheirismo e aprovou novos grupos do gênero para rotarianos interessados em petanque, que é um tipo de bocha, e civilizações pré-colombianas. _ Requisita a todos os usuários dos nomes Rotary e RI em websites e domínios eletrônicos que sigam as diretrizes estabelecidas por dito conselho e façam acompanhar os nomes Rotary e RI da palavra clube, distrito ou grupo, transferindo ao RI domínios que não estiverem em conformidade com essas exigências. _ Enfatizou a importância dos Seminários Multidistritais de Treinamento para Presidentes Eleitos (PETS). Na
Vale tudo para vencer a pólio Para garantir o sucesso da Campanha de Captação de Recursos para a Erradicação da Pólio (PEFC), cujo slogan é Cumpramos o Prometido: Erradiquemos a Pólio, e que tem como meta arrecadar US$80 milhões, rotarianos vão às alturas. No dia 18 de agosto de 2002, graças à idéia do Rotary Club de Thorpe Bay, na Inglaterra, 29 rotarianos, parentes, e amigos se juntaram para saltar de pára-quedas. A coragem dessa turma levantou US$23.000. “Ao escutar nossa idéia, a governadora assistente Sandra Allen a levou ao conhecimento do governador do distrito, Michael Dunne, que com 62 anos era o mais velho do grupo de pára-quedistas”, disse Nigel Gayner, vice-presidente adjunto do clube. “O governador pediu a todos os rotarianos do Distrito 1240 que participassem, seja saltando de pára-quedas ou patrocinando alguém que o fizesse.” “Caíamos a uma velocidade de 190 Km por hora”, escreveu Carol Brown, do Rotary Club de Shenfield & Hutton, em artigo publicado por seu empregador, Brentwood Borough Council, que patrocinou seu salto. “Salta de páraquedas é uma experiência incrível; nem dá para descrever o que senti.” A campanha PEFC, que se encerra em 30 de junho, está conseguindo apoio de váriasfontes. Rotary Clubs japoneses pretendem arrecadar US$16 milhões. O conselho diretor de2002-03 está dando o exemplo, pois todo o corpo se comprometeu a contribuir. O governo do Canadá doará aproximadamente US$1,9 milhão, com base na estimativa dos rotarianos daquele país de arrecadar US$5,7 milhões. Até 30 de novembro de 2002, as contribuições de Fundo Distrital de Utilização Controlada à PEFC totalizavam US$17,5 milhões. Para mais informações consulte www.rotary.org.
Lições do formigueiro Por Raul Marinho Tanto entre os animais quanto entre os homens, a cooperação parece ser o fator chave do sucesso. Golfinhos formam grupos para encurralar cardumes de peixes com resultados muito melhores que a caça individual. Chimpanzés formam bandos de mais de cem indivíduos que os protege contra predadores e bandos rivais. E a humanidade forma grupos de trabalho há muitos milhares de anos. Henry Ford revolucionou a indústria com o conceito de linha de montagem, que nada mais é do que uma nova forma de organizar a cooperação humana. Mas como convencer cada indivíduo a atuar cooperativamente como parte de um grupo? Por mais que o desempenho cooperativo de um grupo seja a opção mais interessante para a coletividade, os mecanismos do individualismo, da deserção e da trapaça tendem a trazer benefícios ainda maiores para cada indivíduo em particular. Imagine que você faça parte de um grupo de caçadores aborígines. Vocês estão à caça de um animal de grande porte que irá matar a fome de toda a aldeia – um gnu, por exemplo. Para isto, é necessário que haja uma coordenação da equipe para cercar o bicho e possibilitar o seu abate. Entretanto, num dado momento você vê um coelho passando. Você sabe que um coelho é suficiente para matar a fome da sua família. Por outro lado, se você for atrás do coelho, toda a operação de caça pode naufragar se o gnu tentar escapar justamente pelo seu lado. Você também sabe que, mesmo com a cooperação de todo o grupo, as chances de pegar o gnu são muito menores que a sua possibilidade de sucesso individual com o coelho. Existe ainda a possibilidade de você cooperar com o grupo e esquecer o coelho - mas se algum outro componente do grupo for atrás do seu coelho, você vai ficar sem nada. O que fazer, então? Segundo o conceito original da Teoria dos Jogos, a deserção seria a alternativa racional. Em um jogo de rodada única, o caçador que for atrás do seu coelho estaria exercendo a melhor opção. Mas na vida real, o que acontece com maior freqüência são situações de repetição do jogo, onde a cooperação mútua tende a trazer os melhores resultados tanto individual quanto coletivamente. Nos grupos humanos em geral – e no exemplo dos aborígines em particular – é essencial que se possa acreditar que cada membro irá se comportar cooperativamente. É a base de um conceito que costumamos chamar de confiança. Se todos tiverem a certeza que todos cooperam, será muito melhor o desempenho do grupo como um todo. O grande problema é convencer cada um dos componentes do grupo a cooperar mesmo em situações em que a deserção traz o melhor resultado individual imediato. Em termos de cooperação, entretanto, nada se compara ao que acontece com as formigas. Estes insetos têm uma organização sem hierarquia formal definida, sem mecanismos coercitivos, sem punições ou recompensas e sem estruturas de comando que funciona maravilhosamente bem. Todas as formigas cooperam e colocam a sobrevivência do formigueiro acima de sua própria sobrevivência. Não existe deserção individual entre as elas. Formigas jogam segundo a estratégia do “coopere sempre”, há milhões de anos, com excelentes resultados. Mas não é isto que acontece entre os humanos, que sempre estão à mercê de uma traição de outra parte. Os seres humanos precisaram desenvolver mecanismos para estimular a cooperação mútua baseado na punição. Para que a sociedade humana funcione, foi necessário criar o mecanismo do ostracismo, em que o indivíduo não-cooperativo é excluído do grupo. Para que se saiba quem é que não coopera – e, portanto, quem é que deve ser mantido fora do grupo – criou-se um outro mecanismo denominado estigmatização. O estigma é uma marca que o indivíduo condenado ao ostracismo carrega para ser facilmente identificado. No Oriente Médio, a amputação das mãos é um mecanismo usado até hoje para estigmatizar um ladrão. Uma pessoa maneta é facilmente reconhecida como uma ladra e, com isto, toda a sociedade sabe que ela não é digna de confiança. Ao contrário das formigas, nós só conseguimos obter a cooperação recíproca na marra. Se nós cooperássemos sempre espontaneamente, não haveria a necessidade de tantos mecanismos punitivos, como leis e contratos. O maior problema do mecanismo do estigma e do ostracismo é que o indivíduo é impedido de permanecer no grupo por um comportamento passado, mas nada garante que isto se repetiria no futuro. Um caçador pode eventualmente desertar do grupo para caçar o coelho porque sua mulher acabou de parir um bebê e ele não podia prescindir de alimento naquele momento específico. Mas, no futuro, aquele caçador poderia voltar a se comportar cooperativamente e fazer a diferença para a sobrevivência do grupo, coisa que não vai ser possível se ele for estigmatizado e condenado ao ostracismo. O processo de estigmatização faz com que a sociedade dirija somente olhando no retrovisor e não para frente. Parece que temos muito a aprender ainda com as formigas. Revista Você SA