Revista Viver Curitiba 131

O MELHOR DE CURITIBA ESTÁ AQUI

TAÍS ARAÚJO

OLHA A TAPIOCA! Chef Ivan Lopes dá as dicas para você fazer em casa

BEIJO, ME LIGA

Mensagens no celular podem causar problemas para o seu corpo

PENSE ROSA

ESPECIAL OUTUBRO ROSA: HISTÓRIAS DE QUEM LIDA COM O CÂNCER + MITOS E VERDADES DA MAMOGRAFIA + DOAÇÃO DE CABELOS

AS TENDÊNCIAS PRIMAVERA/VERÃO PARA MAKE E HAIR

Vida Real:

“Minhas cicatrizes são a prova de um corpo que usou de todos os recursos possíveis para se manter vivo”

OUT/NOV 2015 | #131 | R$ 10

“SOU MUITO BEM-HUMORADA, MAS A FALTA DE RESPEITO ME TIRA DO SÉRIO”

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MIX EM PRESENTES, 12 NOVIDADES ACESSÓRIOS, DESIGN E ARTE INSPIRADOS PELO OUTUBRO ROSA

GENTE

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ADRIANA ZADROZNY CONTA COMO VENCEU O CÂNCER

CAPA

ARAÚJO: CONHEÇA 22 TAÍS A MÃE, ESPOSA E MULHER

SHOPPING ELA DE FORA E MANIA 28 OMBRO DE JEANS. CONHEÇA O QUE ANDA NA MODA

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VIVER CURITIBA

BELEZA DE CABELO E 32 TENDÊNCIAS MAQUIAGEM PARA A PRIMAVERA VERÃO

BEM-ESTAR

50 ESPECIAL OUTUBRO ROSA SUCESSO EMPRESÁRIO MAGDAL 66 OFRIGOTTO LANÇA SUA NOVA

SEMPRE AQUI

60 PENSE EM VOCÊ 72 SUPERFAMÍLIA 74 CRIANÇA EM FOCO

MARCA EM BUSCA DE “FRESCOR” E INOVAÇÃO

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94 ELLEN NOGUEIRA

POLI LANÇA LIVRO 78 SANDRA DE IMAGENS DE SUAS VIAGENS

GOURMET

86 VAI UMA TAPIOCA?

98 ETERNO APRENDIZ

CARTA A VOCÊ

Michele e suas várias fases em pouco mais de um ano: da descoberta da doença à solenidade na Câmara dos Vereadores de Curitiba em prol do Outubro Rosa

PENSE ROSA, PENSE EM VOCÊ A

moça das fotos aí de cima é a síntese mais perfeita do objetivo do Outubro Rosa. Esse movimento não visa deixar a cidade mais colorida com as luzes das fachadas, mas tem o propósito único de chamar a atenção da sociedade para a prevenção do câncer de mama. A doença que mais mata mulheres no Brasil pode ser tratada se diagnosticada no início, e foi isso que aconteceu com Michele Jamcoski.

No ano passado eu a entrevistei no meio da sua batalha pessoal, após as primeiras sessões de quimioterapia. Claro que havia medo, incertezas e uma infinidade de efeitos colaterais. Ela estava sem cabelos, a autoestima abalada. Mas a fé, a força de vontade e o foco para superar a doença eram muito maiores.

Havia também seus dois filhos e o namorado Ravel. Havia por quem lutar.

Como o câncer de Michele foi diagnosticado precocemente ela venceu. Acompanhei cada passo dessa vitória pelo Facebook. Foram inúmeros posts e cada pequeno passo comemorado com a certeza de que os aprendizados da jornada eram 8

VIVER CURITIBA

tão importantes quanto a vitória final. O cabelo crescendo, a vida voltando ao normal. Tenho falado bastante com ela, que sempre está envolvida em projetos sociais. Esse ano seu principal projeto é um desfile no qual vitoriosas como ela farão da passarela um espaço nobre para mostrar que a vida é muito mais forte que a morte.

Dedico essa edição à Michele. Se a missão da nossa revista é inspirar pessoas para viver mais e melhor, ela certamente nos representa.

Conhecemos novas pessoas esse ano e nas próximas páginas apresentaremos a você. Peço que você acompanhe cada uma delas não apenas com curiosidade, mas principalmente com responsabilidade. Pense rosa, pense em você.

LUÍS FERNANDO CARNEIRO Editor

revistaviver.com.br

SEM SEGREDOS

GOUR MET

O chef Ivan Lopes foi a estrela da sessão Gourmet desta edição com as suas receitas de tapiocas diferentes e deliciosas. Lá no site você confere um vídeo exclusivo em que ele ensina o ponto certo da tapioca. Não tem mais desculpa para não fazer em casa!

INSTA VIVER

BELE ZA

Diretor Editorial Luís Fernando Carneiro (luis@editoraruah.com.br) Diretora Executiva Ellen Nogueira (ellen@editoraruah.com.br) Redação Rubens Binder (jornalismo@editoraruah.com.br) Angélica Mujahed (jornalismo2@editoraruah.com.br) Ana Luiza Souza (jornalismo1@editoraruah.com.br) Direção de Arte Moreno Maiarelli (arte@editoraruah.com.br) Colunistas Daura Carneiro (Eterno Aprendiz) Ellen Nogueira Liliana Temporão (Sorriso Kids) Marcos Meier (Superfamília) Tânia Mary Gomez (Pense em Você)

FENÔMENO FOREVER

Quem diria que a lojinha de 90m2 aberta por um casal de coreanos nos arredores de Los Angeles um dia se tornaria o maior ícone da moda fast fashion?

Pois é, a Forever 21 já conta com mais de 600 lojas espalhadas pelo mundo e agora chegou a vez de Curitiba! A VIVER Curitiba foi conferir de perto a abertura da loja no ParkShoppingBarigüi e contou todas as novidades com exclusividade lá no site.

Siga a @vivercuritiba no Instagram para conferir fotos de bastidores e saber das últimas novidades curitibanas.

Evento Pense Rosa

AGEN DA

nas redes sociais

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@vivercuritiba 10 VIVER CURITIBA

PENSE ROSA, PENSE EM VOCÊ

Se você não esteve presente no Evento Pense Rosa realizado pela VIVER Curitiba em parceria com o Shopping Mueller, acesse o site para descobrir tudo que rolou no lançamento da nossa edição especial!

Revisão Luana Dal Prá Andrea Cortes Publicidade Ariane G. Rodrigues (ariane@editoraruah.com.br) Capa Taís Araújo Foto Sergio Zalis Tratamento Rodrigo Capuski

A revista Viver Curitiba é uma publicação da Editora Ruah.

Rua Casimiro José Marques de Abreu, 706 Ahú – Curitiba, Paraná CEP 82200-130 (41) 3018-8805 www.editoraruah.com.br Todos os direitos reservados.

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Todas as informações técnicas bem como anúncios e conteúdos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.

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MIX PRESENTES, ACESSÓRIOS, DESIGN, ARTE, CULTURA, ETC. CONFORTO EM PRIMEIRO LUGAR Foi pensando na peça mais confortável do guarda-roupa que a empresária Danielle Mello criou a marca de camisetas Melon Melon. Há dez anos ela abandonou a profissão de nutricionista, na qual era formada, para ir atrás do grande sonho de trabalhar com moda. Hoje, além de produzir as camisetas, que já são um sucesso, a empresa de Danielle tem também uma linha de tricôs e há três temporadas desenvolve coleções completas em parceria com uma marca mineira.

O diferencial da Melon Melon? Aliar a boa qualidade das peças com um design bacana, que dá um up no visual.

Segundo Danielle, esta fórmula associada ao trabalho duro é o que tem rendido bons frutos para a marca. E se depender dela o futuro será ainda melhor, porém sempre com os pés no chão, dando um passo de cada vez.

Latinas Inspiradas na América Andina, as camisetas da coleção verão da

Melon Melon irão alegrar o seu look. A ideia de misturar o étnico com linhas puras surgiu das cores, estampas e, principalmente, do povo dos países cortados pela Cordilheira dos Andes.

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VIVER CURITIBA

Cachos de algodão

A musa do artista

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Seja como decoração ou para entreter os pequenos, ter um brinquedo no jardim pode ser muito útil. O balanço em madeira com acabamento em laca combina com qualquer espaço externo e ainda remete àquelas lembranças gostosas da infância. butzke.com.br

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VAI LÁ CURITIBA ESTÁ ESBANJANDO CULTURA, VOCÊ TEM QUE CONFERIR!

TODO DIA É DIA DE...

POESIA!

COM TANTOS POETAS BRASILEIROS DE SUCESSO É DIFÍCIL DEFINIR EM QUE DIA COMEMORAR A ARTE DE BRINCAR COM AS PALAVRAS

E

m homenagem à data de nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade, o dia 31 de outubro foi escolhido para ser o novo Dia Nacional da Poesia. Novo?

Isso mesmo. Antes de ser oficial, a comemoração já era feita em várias datas diferentes.

E não é para menos, com tantos bons exemplos de poetas brasileiros que encantaram os olhos dos apaixonados e desiludidos com suas palavras. Já homenagearam o poeta dos escravos Castro Alves no dia 14 de março, Manuel Bandeira e seu estilo modernista em 19 de abril ou a saudosa Cora Coralina no dia 20 de agosto. Realmente, será que não é mais fácil instituir todos os dias como dia da poesia?

Só em Curitiba existem vários artistas a serem lembrados. Paulo Leminski, Helena Kolody, Emilio de Menezes e Alice Ruiz, são apenas os mais famosos, mas sem dúvidas a cidade já inspirou muitos outros poetas. Um bom lugar para se inspirar e prestigiar a arte de brincar com palavras na capital paranaense é a Feira do Poeta, que desde 1981 acontece todos os domingos ao lado da Casa Romário Martins, no Lago da Ordem.

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VIVER CURITIBA

CATIVANTE Um dos grandes destaques do Festival de Teatro de Curitiba, “Ensaio para um adeus inesperado” está de volta aos palcos da cidade. A peça traz uma reflexão existencial a partir da história de uma mãe cujo filho se suicidou sem deixar nenhum rastro.

Dias 23, 24, 25, 30, 31 de outubro e 1º de novembro R$ 30 e R$ 15 Teatro Eva Herz, Livraria Cultura, Shopping Curitiba

LUZ, CÂMERA, AÇÃO! Em novembro acontece o Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba (FICBIC), uma mostra paralela do evento que está encantando a cidade. Seguindo o tema geral da bienal, a proposta para o festival será uma trilogia da luz: a luz da câmera, a luz do olhar do cineasta e o olho-luz do espectador.

De 5 a 15 de novembro bienaldecuritiba.com.br

PARANÁ TROPEIRO “Glück: o tempo e a imagem” é uma grande homenagem ao trabalho feito pelo fotógrafo Guilherme Glück na cidade da Lapa. Durante mais de quatro décadas o artista registrou as mudanças sociais, políticas e arquitetônicas que ocorreram na região tropeira. A mostra realizada em parceria com Museu da Imagem e do Som de Paraná (MIS-PR) traz cerca de 100 imagens.

Até 14 de fevereiro de 2016 R$ 9 e R$ 4,50 Museu Oscar Niemeyer, Rua Marechal Hermes, 999 | Centro Cívico

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VIDA REAL

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VIVER CURITIBA

SOBRE VIVER ELA VENCEU O CÂNCER DE MAMA E CONTOU SUA EXPERIÊNCIA POR MEIO DE CARTAS QUE AGORA SE TRANFORMARAM EM LIVRO PARA INSPIRAR VIDAS POR RUBENS BINDER | FOTOS MARIANA BARCELLOS

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VIDA REAL

Q

uando descobriu que estava com câncer em estágio avançado ela se viu em um filme. Não como espectadora, mas como protagonista. E a vida que a professora universitária Adriana Zadrozny conhecia deixou de existir em um estalar de dedos. Ela estava amamentando seu filho de apenas 10 meses e o adolescente de 13 anos teve que aprender a conviver com o sofrimento da mãe. Para piorar, Adriana estava sozinha, pois após 20 anos de casamento enfrentou o trauma de uma separação.

Assim, a dualidade da vida se manifestou-se de uma maneira chocante.

Fraca pelo tratamento, Adriana lembra que mesmo com crises de vômito tinha que tirar forças para cuidar de uma criança com uma fonte inesgotável de energia. Os cuidados a absorviam, mas traziam uma grande paz porque ainda assim conseguia fazer tudo aquilo. “Eu precisava fazer o máximo.

Queria que, ainda que inconscientemente, meus filhos tivessem registros de terem sido amados e cuidados enquanto eu pude. Minha mucosa da boca estava tão ferida que por vezes não conseguia falar com meu bebê, nem mesmo beijá-lo. Isso era muito, muito sofrido”.

Ao longo de todo esse processo, Adriana escreveu inúmeros relatos a respeito do que acontecia em sua vida que agora, cinco anos depois de enfrentar a doença, ela transforma em um livro. “Sobre Viver” é um relato de força e paixão pela vida e acaba de ser lançado.

QUANDO VOCÊ DESCOBRIU QUE ESTAVA COM CÂNCER? Foi em 2010, era um carcinoma ‘ductal infiltrativo’ em estágio avançado, com quase dez centímetros. A mama densa da gravidez e da lactação impediram que eu observasse o crescimento. Devo ter apalpado o nódulo inúmeras vezes achando que era glandular ou leite ingurgitado. Quando meu filho começou a mamar menos, percebi que as duas mamas estavam muito diferentes e só então achei que algo pudesse estar errado. Infelizmente estava.

VOCÊ LEMBRA O QUE PASSOU PELA SUA CABEÇA? No primeiro momento, parece um filme. Deve ser algum mecanismo nervoso para que a gente não enlouqueça, porque a vida que conhecemos deixa de existir. Lembro-me que voltei para casa pensando em como o bebê enfrentaria o fato de não mais mamar no peito. Era uma preocupação imensa e em minhas orações só pedia tempo.

MINHAS CICATRIZES SÃO A PROVA DE UM CORPO QUE USOU DE TODOS OS RECURSOS POSSÍVEIS PARA SE MANTER VIVO SENTIU RAIVA OU ÓDIO, POR EXEMPLO, QUANDO DESCOBRIU A DOENÇA? Não. Nunca. Desde o começo parei para pensar no “para que”. O que a vida queria que eu aprendesse? O que eu de-

veria enxergar? Hoje, sei que estava no caminho certo de minha intuição. Era um aprendizado mesmo e eu o acolhi.

VOCÊ TEVE QUE RETIRAR A MAMA. COMO TRABALHOU COM ESTA QUESTÃO? Fiz mastectomia total da mama direita, seguida de reconstrução. Mas isso nunca teve importância para mim. Era a minha última preocupação. Lembro-me dos médicos insistindo na questão de uma boa prótese e eu só pensando que aquilo tudo não tinha importância.

Hoje, fico feliz que eles tenham insistido e feito um trabalho lindo.

COMO VOCÊ ENCARA SEU CORPO APÓS A RETIRADA DA MAMA? Muitas de minhas cicatrizes hoje são cobertas por tatuagens, inclusive as da própria mastectomia. Não para escondê-las, jamais! Morro de orgulho delas. Para celebrá-las. Elas são a prova de um corpo que usou de todos os recursos possíveis para se manter vivo a ponto de permitir a cicatrização de feridas do corpo e da alma.

E A ROTINA DO TRATAMENTO? A dualidade da vida se manifestou. Estava fraca, tendo náuseas e com a mucosa da boca tão ferida que por vezes não conseguia falar e nem beijar o meu bebê. Isso era muito, muito sofrido. Também tinha muita insônia e me sentia muito cansada durante o dia. E uma criança com um ano de idade é fonte inesgotável de energia. Por outro lado, esses cuidados me absorviam, me enterneciam, traziam-me uma grande paz porque eu ainda conseguia fazer tudo aquilo. E eu precisava fazer o máximo. Queria que, ainda que inconscientemente, ele tivesse registros de ter sido amado e cuidado enquanto eu pude.

VOCÊ TEVE QUE ENCARAR SOZINHA ESTA REALIDADE. A PARCERIA DE 20 ANOS ACABOU EM DECORRÊNCIA DA DOENÇA? Grandes traumas são sempre divisores de águas. Não há como se manter uma relação nos mesmos moldes. Tenho percebido dois fenômenos bem distintos em casos como o meu: ou o casal se une e vive partilhando do mesmo fôlego, ou há uma ruptura. A vida que havia deixou de existir, pois, de repente, éramos novas pessoas, buscando respostas diferentes e enxergando a vida um sem o outro. Não há culpados. Acontece com muita frequência e não se trata de algo inédito ou digno de maiores dramas.

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VIDA REAL

VOCÊ ESTÁ LANÇANDO UM LIVRO SOBRE A SUA HISTÓRIA. O QUE ESPERA COM ESTE TRABALHO? O livro é uma coletânea de textos que funcionavam como um “diário”. Neles, eu contava como era a vida de uma paciente tratando um câncer de mama, que eram enviados à família e aos amigos mais chegados, que assim sabiam por mim o que estava acontecendo. Porém, em pouco tempo os textos ficaram “famosos” e eu passei a ter centenas de destinatários. O apelo do livro nasceu daí. Hoje, cinco anos depois e após contar minha história a centenas de mulheres que me procuraram em busca de força e conselhos, eu pensei: e por que não? Assim nasceu o ‘Sobre Viver’ uma obra que fala de alegria, de fé e esperança.

VOCÊ QUERIA QUE ESSAS CARTAS CHEGASSEM AOS SEUS FILHOS? Sempre tive horror dos comentários equivocados, das falsas informações. No entanto, havia um pedido expresso de que, caso eu não sobrevivesse, um dia fossem entregues aos meninos, para que eles conhecessem a história toda por mim e não por informações desencontradas.

QUE TIPO DE MENSAGENS VOCÊ ESCREVIA PARA ELES? Basicamente, minhas impressões sobre a vida e sobre viver uma doença que traz consigo uma sentença de morte. Narrava meus dias e meu imenso amor. Minha fé de que podia dar certo. Meus planos futuros. E do quanto eu tinha medo de partir deixando os dois.

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VIVER CURITIBA

VOCÊ PENSAVA NA REAÇÃO DE SEUS FILHOS QUANDO LESSEM AS MENSAGENS? Não. Nunca pensei. Evitava imaginar que eles pudessem um dia ler aquilo. Seria sofrimento demais e eu evitava alimentar o sofrimento. Não visualizava um tempo em que eu não estivesse como eles. Não permitia ver a minha vida sem mim. Era um exercício de distanciamento e foi importante. Apesar de saber da possibilidade, eu escrevia sobre o tempo presente e eu estava nele, inteira e cheia de amor pelos meus filhos. Esse amor foi a minha cura. Por outro lado, hoje vejo que, caso tivesse sido assim, eles estariam em paz: ali estava uma mãe de bem com a vida, com a sua situação, lutando intensa e verdadeiramente para ficar com eles, mas cheia de fé no cumprimento de seu destino e desejosa de fazer sua história valer a pena. Acho que eles teriam orgulho de mim.

QUAL A MENSAGEM QUE GOSTARIA DE DEIXAR PARA AS LEITORAS DA REVISTA. Não é fácil. Isso tem de ser dito. Dói, amedronta, sufoca.

Mas é algo que deve ser vivido com a esperança acesa, com o peito cheio de fé e de alegria, porque há aprendizado e beleza no amadurecimento. Há a falsa impressão de que somos invulneráveis quando saudáveis. E “meio vivos” quando gravemente doentes. A vida, no entanto, não é assim, pois não precisamos de um câncer para ir embora. Não temos certeza de coisa alguma quando saímos de casa pela manhã e assim o câncer não precisa ser, necessariamente, nossa sentença, embora ainda seja a mais assustadora das doenças. Mas há caminhos e precisamos estar abertos, encontrá-los. Viver cada dia, um de cada vez. Ao nos curar, rever a vida e as escolhas. Mas, se assim não for, que possamos partir com a alma leve e com uma história bonita para contar. E você não precisa de um câncer para isso.

CAPA

ABRAM ALAS PARA

TaísARAÚJO A EXUBERANTE

ARRANCAMOS ALGUMAS CONFISSÕES DA MUSA DE MISTER BRAU. EMBORA ESTEJA APAIXONADA POR SEU PROJETO ATUAL, A BELA NÃO ABRE MÃO DOS MELHORES PAPEIS DE SUA VIDA: MÃE, ESPOSA E MULHER.

POR MICHELE MARREIRA

N

o ano em que completa duas décadas de carreira, Taís Araújo nos faz relembrar aquela famosa expressão: “O tempo não passa pra você, hein”. Então, até passa, mas em seu caso, a vida foi generosa em se tratando de uma das belezas negras mais elogiadas na atualidade, por seu traço tipicamente brasileiro. Para chegar à silhueta perfeita, a atriz contesta, e diz que não está sendo nada fácil manter os 57 kg adquiridos. “Fiz uma dieta com um nutricionista. Cortei cerveja, vinho e caipirinha (risos).

Odiei. Cada semana eu experimento uma dessas dietas do Instagram. Além disso, faço ginástica e muito balé”, destaca.

A superação não se limita ao corpo esbelto na vida da atriz.

Em seu período de licença maternidade, aproveitou para curtir cada descoberta ao lado da recém-nascida Maria Antônia, hoje com 10 meses. Será que o irmão mais velho, João Vicente (4), ficou com ciúmes da princesa? “Nessa fase é importante não deixarmos nosso primeiro filho de lado.

Não temos como dar cem por cento de atenção ao bebê.

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VIVER CURITIBA

Ele sabe que não perdeu nada com a chegada da irmã”, enfatiza. Faltando ainda dois meses para o término, a esposa de Lázaro Ramos encarou o desafio de deixar a prole mais cedo em casa, antecipando seu retorno ao trabalho. Neste processo algumas mães costumam sofrer com a síndrome da “culpa materna”. Taís conta se passou por sentimento semelhante: “É sempre péssimo, queremos suprir, mas com o segundo filho é mais fácil. A gente se multiplica, é muito prazeroso”, desabafa. O resultado desse esforço todo pode ser conferido nas noites de terça, na série global “Mr. Brau”.

Sua personagem, Michele, é a autenticidade em pessoa, principalmente quando o assunto é moda. Esposa, dançarina e empresária da estrela musical, ela vem multiplicando os investimentos do marido – nesse caso fictício – famoso.

“Eles têm uma liberdade incrível. Mas não tenho a menor vocação para a vida de pop star”. Nesta edição especial, VIVER conversou com a artista na coletiva de imprensa de seu atual trabalho na telinha.

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FOTO: TV GLOBO/DIVULGAÇÃO

CAPA VOCÊ VOLTOU À BOA FORMA MUITO RÁPIDO APÓS A MATERNIDADE. O QUE TEM FEITO PARA CHEGAR NESSA SILHUETA ATUAL? Muita meia de alta compressão (risos). Sacrif ício. Realizei uma dieta com um nutricionista. Ultimamente tenho feito ginástica, balé, fitness, tratamento estético... reza... De tudo um pouco (risos). Para fazer a série abri mão de dois meses da minha licença maternidade. Durante esse processo foi importante manter o foco e a disciplina. Cada semana eu experimento uma dessas dietas do Instagram. Odiei cortar vinho, cerveja e caipirinha (risos).

SEU CABELO ESTÁ COM FORMATO BLACK POWER. GOSTOU DE MUDAR NOVAMENTE? Meu cabelo é volumoso e grande, mas queríamos maior por isso utilizo aplique.

E COMO FOI DEIXAR A PEQUENA MARIA ANTÔNIA DOIS MESES ANTES DO TÉRMINO DE SUA LICENÇA MATERNIDADE PARA TRABALHAR? HOUVE UM SENTIMENTO DE CULPA? É sempre péssimo, mas com o segundo filho é mais fácil.

Nessa fase é importante não deixarmos nosso primeiro filho de lado. Não temos como dar cem por cento de atenção ao bebê. Eu levava e buscava o João Vicente (primogênito) na escola. Queremos suprir. Ele sabe que não perdeu nada com a chegada da irmã. A gente se multiplica, é muito prazeroso.

DE QUE MANEIRA SE DEU A ESCOLHA DO NOME DELA? Nunca tive dúvida em escolher o mesmo nome da minha avó, Maria Antônia. Sempre pensei nele quando eu tivesse uma filha.

DIZEM QUE SER MÃE DE MENINA DÁ MAIS TRABALHO... VOCÊ CONCORDA? Já escutei isso... Vamos ver conforme as coisas forem acontecendo. Da forma como lidei com meu filho será com ela também.

CONTE-NOS UM POUCO DA PERSONALIDADE DE MICHELE, SUA ATUAL PERSONAGEM NA TV. ELA É O PONTO DE EQUILÍBRIO DO BRAU OU MALUQUINHA TANTO QUANTO ELE? Daquela turma não tem ninguém certo, todos têm um pouco de loucura. Eu nem sei se existe uma pessoa como a Michele. Ela é artista, mas lida muito bem com dinheiro, faz multiplicar. O Lima (Luiz Miranda), Brau (Lázaro Ramos) e minha personagem são amigos de infância criados em Madureira. Ela quem faz essa banda virar um fenômeno. É uma mulher inteligente, poliglota, mandona e ciumenta.

Inclusive eles têm um trato: quando ele apronta, ela dá o troco!

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VIVER CURITIBA

FOTOS: TV GLOBO/DIVULGAÇÃO

Taís já contracenou várias vezes ao lado do marido, Lázaro Ramos

Com Isabelle Drummond e Leandra Leal, parceiras no sucesso Cheias de charme

Fernanda de Freitas é colega no novo trabalho, a série Mr. Brau

Taís Araújo interpretou uma das Helenas de Manoel Carlos em Viver a Vida

Da Cor do Pecado marcou a trajetória de Taís como sua primeira protagonista na TV Globo

Em Geração Brasil repetiu o trabalho com a diretora Denise Saraceni

Na pele da vilã Ellen em Cobras e Lagartos

A relação com o também ator Lázaro Ramos já dura 11 anos

FOTO: TV GLOBO/DIVULGAÇÃO

CAPA

Atualmente Taís e Lázaro atuam juntos na série Mister Brau

ESSA CARACTERÍSTICA DELA MANDONA É PARECIDA COM SEU TEMPERAMENTO? VOCÊ TAMBÉM É ASSIM EM CASA? Eu adoro mandar (risos)!

so. Temos nossos filhos, a peça que ele dirige (O Topo da Montanha em cartaz em SP), atua e produz, são diversos assuntos. Estamos sempre discutindo coisas de trabalho por termos o mesmo of ício. Essa troca sempre existiu.

VOCÊ SE RECONHECE EM ALGUM OUTRO PONTO COM A PERSONAGEM? Em todo personagem levamos coisas nossas. Ela é irônica, bem humorada, eu também sou. Eu queria ser a Michele, que administra bem o dinheiro, e não tem nenhum pudor, se acha gata. Não tem problema em ostentar o fruto do trabalho. Eles têm uma liberdade incrível. Mas não tenho a menor vocação para a vida de pop star.

QUAL AVALIAÇÃO VOCÊ FAZ DE SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL? Eu fiz muita coisa e outras mais para serem feitas ainda.

Tudo foi no tempo certo. Achei importante ter passado pela Manchete e ido para Rede Globo, permanecendo até hoje. Foi super bonito minha protagonista em Da Cor do Pecado. A Preta foi um sucesso e a Helena (Viver a Vida) um fracasso. Faria tudo novamente. Depois dessa personagem, eu quis ser outra atriz, foi algo determinante. Aprendi a enxergar qual tipo de papel combina comigo. Ser protagonista não necessariamente é um bom personagem. Às vezes, o ator enche os olhos pelo papel principal, e não acontece... Há personagens menores que são bem mais ricos proporcionando desafios maiores. Quero ser desafiada e interpretar bons textos. Fazer comédia é um campo que ainda estou investigando, tem me dado um prazer enorme.

O bom da minha profissão é o tempo estar a nosso favor.

Com o passar dos anos vamos aprendendo e amadurecendo.

OS LEITORES TÊM CURIOSIDADE EM SABER UM POUCO MAIS DA PERSONALIDADE DE TAÍS ARAÚJO...

Sou muito bem humorada, mas a falta de respeito me tira do sério.

QUAL O SENTIMENTO EM LANÇAR MAIS UM PROJETO PROFISSIONAL PARA TV? QUAL MENSAGEM A SÉRIE DESEJA PASSAR AO PÚBLICO? Estar com Lázaro em cena é ótimo, em Geração Brasil não contracenávamos muito. Comédia tem sido um gênero que tenho investigado há algum tempo. Brincar de ser pop star é bem divertido. Nossa pretensão é fazer o público se divertir com tolerância, leveza e reflexão.

TRABALHAR COM O ESPOSO EM DOIS PROJETOS SIMULTÂNEOS É MAIS COMPLICADO? Para nós é algo natural. Fazemos outras coisas, além dis26

VIVER CURITIBA

PARA FECHARMOS ESSE DELICIOSO BATE PAPO, QUAL NOTICIA VOCÊ GOSTARIA DE PUBLICAR NA CAPA DE UM JORNAL, JÁ QUE TAMBÉM É FORMADA EM JORNALISMO? Que o Brasil chegasse a ocupar o terceiro lugar na economia mundial!

Foto: Mirko Krzesinski

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28 VIVER CURITIBA

SHOPPING ELA

À MOSTRA OS OMBROS DE FORA, QUE FORAM SENSAÇÃO NOS ANOS 70, VOLTARAM COM TUDO NESTA TEMPORADA. QUER SABER COMO TRAZER A TREND PARA O SEU GUARDA-ROUPA? INSPIRE-SE COM AS OPÇÕES QUE SEPARAMOS.

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FAVORITOS/MODA

FRIDA É POP A ARTISTA É SÍMBOLO FEMINISTA DE FORÇA E CONSQUISTAS. NA MODA, VÁRIAS MARCAS ENDOSSAM SUAS CARACTERÍSTICAS FAZENDO MUITAS FRIDAS DESFILAREM AUTOESTIMA POR AÍ POR RAFAELA RONCONI, DO BLOG DA RAFA

CASA DE VALENTINA

Para vestir a casa com a Frida, A Casa de Valentina têm capas de almofadas que estampam o rosto mais falado do momento. Seu cantinho vai ganhar charme com o estilo da artista. casadevalentina.com.br

P.VERSO

Há um tempo a marca curitibana P.Verso aposta em ícones do mundo pop para dar cara e personalidade às suas peças. Em uma de suas mais recentes coleções, o estilista Vagner Borges trouxe Frida para suas camisetas com estampas fiéis ao estilo da pintora: muita cor e elementos de seu cotidiano. pverso.com.br

VALENTINO

Também apaixonada por moda, Frida usava dela para esconder suas imperfeições. A Coleção Cruise 2015 da Valentino conseguiu com muita presteza retratar a alma e essência da artista através de peças com viés muito contemporâneo.

Shopping Pátio Batel | (41) 3020-3644

AREZZO

As aficionadas por sapato e amantes da essência de Frida Kahlo agora podem carregá-la para todos os lados. A Arezzo, queridinha entre as fashionistas, lançou uma coleção cápsula de sapatos e bolsas com muitas flores, iguaizinhas as que Frida usava para se adornar. arezzo.com.br revistaviver.com.br 31

BELEZA

MENOS É MAIS COM O CALOR E A MUDANÇA DE ESTAÇÃO VÊM AS NOVAS TENDÊNCIAS, TANTO DE MAQUIAGEM QUANTO PARAOS CABELOS. PENSANDO NISSO, A VIVER CURITIBA CONVIDOU OS PROFISSIONAIS DO WOJBEAUTY SQUAD, QUE LEVAM TODA A BELEZA E GLAMOUR ONDE VOCÊ ESTIVER, PARA ENSINAR UMA MAQUIAGEM E UM CABELO COM ESSAS NOVAS TRENDS DE PRIMAVERA VERÃO. ENQUANTO PRODUZIAM A MODELO JULIANA VALIM, A EQUIPEAINDA DEU DICAS PRECIOSAS DE BELEZA PARA AS ESTAÇÕES MAIS QUENTES DO ANO.

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BELEZA

TEMPERATURE HIGH

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maior problema com a maquiagem nos dias de alta temperatura é que ela pode derreter, acabando com todo o visual e não ficando como desejado. Segundo o diretor de maquiagem Andrei Ries, é essencial preparar a pele antes de se maquiar, assim ela irá durar mais e suportar o calor. Comece usando um sabonete adstringente e um tônico de qualidade, de preferência sem álcool, isso irá combater a oleosidade da pele. Com a cútis limpa e livre de oleosidade, os produtos aderem melhor e resistem por mais tempo.

O primer “oilfree” é outro grande aliado, pois cria uma camada que não deixa a transpiração excessiva misturar com a maquiagem. Opte ainda por uma base líquida de longa duração com filtro solar, de preferência em HD, pois esses novos produtos tecnológicos aliam alta cobertura a formula leve. Mas lembre-se: no calor, menos é mais. Caso precise, aplique corretivo líquido, pois é mais leve, somente nos pontos escuros. Para finalizar, aplique uma camada de pó translúcido, que ajuda a segurar a oleosidade e o suor.

Tendências de maquiagem Primavera Verão Para o WojBeauty Squad, uma das tendências para 2016 é a naturalidade. Então a pele tem que estar hidratada, levemente corrigida e algum brilho. O delineado é sempre o queridinho das mulheres e foi um dos destaques durante a SPFW. O traço estilo gatinho foi um dos preferidos nas passarelas. A temporada de primavera verão 2016 vai ser marcada por tons mais suaves e não tão chamativos. “Uma maquiagem suave dá mais frescor para a estação”, explica o profissional. Os tons de boca nude estarão em alta, e o acabamento molhado usando gloss vem com tudo. É claro que os tons tropicais são sempre bem aceitos nessa época do ano e é uma das dicas da Diretora Criativa Izabella Bordignon.

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VIVER CURITIBA

FAÇA VOCÊ MESMA MAQUIAGEM

Prepare a pele com um tônico facial, em seguida passe o primer. Opte por uma base à prova d’água para um efeito mais duradouro para o calor. Corretivo embaixo dos olhos e pó para deixar a cútis mais seca. Blushes em tons de pêssego funcionam muito bem para o dia a dia. Já os tons de bronze e mais terrosos continuam sendo os preferidos. Aplique iluminador para deixar a pele mais iluminada. Nos olhos o profissional usou uma sombra iluminadora e fez um leve esfumado marrom.

O delineado escolhido foi o “gatinho”, e muita máscara preta para os cílios. Finalizando, o batom em tom laranja.

CABELO

Prepare o cabelo fazendo uma escova simples, deixando-o liso e seco. Utilize um Babyliss médio e faça o processo com mechas finas. Após fazer os cachos, solte bem os fios com um pente largo, causando um efeito de “ondas”. Finalize com spray fixador.

Fotos: Patrícia Amancio Modelo: Juliana Valim (Forum Model Management) Cabelo: Izabella Bordignon Maquiagem: Andrei Ries Locação: Farnel Gastronomia Paranaense wojbeauty.com

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PLÁSTICA

ALL UP BUMBUM PERFEITO PARA DESFILAR NO VERÃO

Q

uem disse que alcançar o contorno desejado do bumbum para desfilar durante o verão é impossível? Por ser uma das regiões mais valorizadas do corpo feminino, a busca para torná-lo ainda mais atraente é constante em academias, sem falar da procura pelos mais variados tratamentos para garantir que ele fique durinho e modelado. No entanto, cuidados especiais e exercícios nem sempre são suficientes para melhorar a forma do bumbum. Segundo o cirurgião plástico Dr. Marlon Chiaratti, existem duas abordagens cirúrgicas para garantir um delineamento corporal perfeito. “É possível utilizar o enxerto de gordura ou a inclusão de próteses. As duas opções têm suas vantagens, mas é preciso avaliar cada caso para ver qual procedimento dará melhor resultado. Somente com um exame f ísico completo e uma avaliação detalhada é que podemos bater o martelo e escolher o melhor caminho a seguir”, explica.

As cirurgias têm um tempo de realização relativamente curto e com rápida recuperação pós-operatória. Para o implante de silicone, por exemplo, o procedimento leva em média uma hora. Já o enxerto demora um pouco mais, pois envolve mais áreas do corpo, chegando até quatro horas. “A recuperação total em ambos os casos é de 30 dias. A comparação entre uma e outra é que com o silicone a paciente demora mais para poder sentar, tendo que ficar de bumbum para cima por 15 dias”, destaca.

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VIVER CURITIBA

QUAL A MELHOR ESCOLHA?

Entenda as diferenças de cada procedimento ENXERTO DE GORDURA Nesse procedimento não existe possibilidade de rejeição e é mais indicado para preencher pequenos volumes. “O enxerto é realizado em conjunto com a lipoaspiração, pois é necessária a coleta de gordura para a realização do enchimento.

Geralmente o organismo absorve até 50% da gordura aplicada seis meses após a cirurgia, por isso a quantidade deve ser bem planejada, para se obter o resultado desejado e melhorar o refinamento do contorno corporal”, afirma Dr. Marlon.

PRÓTESE DE SILICONE Aqui o resultado da intervenção é mais previsível e a cirurgia é mais rápida. “Existem vários tamanhos e formatos de próteses para a região glútea. O formato pode ser redondo ou oval e usando a técnica submuscular conseguimos um resultado muito natural”, reforça. O especialista lembra que ao optar pelo silicone é importante atentar para o fato de que as próteses de glúteo têm vida útil, diferente das mamárias. “Ao colocar silicone no bumbum, a paciente precisa estar ciente que de 10 em 10 anos ele precisa ser trocado.”

DR. MARLON CHIARATTI Clínica Delineare | Rua Duque de Caxias, 589 São Francisco | (41) 3322-5360 delineare.com.br

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VIVA MELHOR ATIVIDADES FÍSICAS GARANTEM UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL E AJUDAM A EVITAR DOENÇAS

A

prática de exercícios f ísicos é importante para a mente e para o corpo, além de ser uma ótima maneira de começar ou terminar o dia, aumentando a disposição nas primeiras horas da manhã e relaxando e melhorando a qualidade do sono à noite.

A atividade f ísica é um dos métodos preventivos mais eficientes contra várias doenças, controlando o nível de açúcar no sangue, a hipertensão, o sobrepeso corporal, diminuindo o estresse, aumentando o HDL (colesterol bom) e melhorando a capacidade respiratória, a resistência muscular e dos ossos.

Segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), exercitar-se por 30 minutos durante os cinco dias da semana já é o suficiente para ter uma vida mais saudável, mas é claro que toda e qualquer atividade deve estar sempre orientada por especialistas.

SOB MEDIDA A Cia Athletica, pensando no bem-estar e na saúde dos alunos, oferece desde 2009 o Programa Prevenção, uma ação que surgiu na unidade de Curitiba e deu tão certo que se espalhou pelas demais academias em todo o Brasil.

O segredo está na formação e no olhar diferenciado dos profissionais. “O nosso foco é o treinamento de musculação e aeróbio específico para algumas das principais patologias encontradas em uma academia”, explica o professor Mauro Mulazani, um dos criadores do Programa de Prevenção. Todos os que apresentem hipertensão, diabetes, fibromialgia, cardiopatias e síndrome

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metabólica, além de lombalgia, osteoartrites, problemas articulares e pós-cirúrgicos passam por uma avaliação detalhada e para cada problema é criada uma diretriz de atendimento e de prescrição de exercícios. Assim, o aluno é atendido da maneira mais segura e eficaz. “Cada caso é analisado individualmente para identificar a situação do aluno e a partir daí montarmos um treino”.

Outro grande diferencial é o atendimento multidisciplinar. “Estamos em contato direto com os médicos de cada aluno e os exercícios prescritos são informados.

Assim o aluno está assistido e tem segurança no que está fazendo”, finaliza.

SEM PARAR

Exercícios físicos são recomendados a todos e por que não para as grávidas? Com moderação e acompanhamento de profissionais da saúde, a prática pode trazer benefícios não apenas para a futura mamãe, mas também para o bebê. É o caso da professora Alessandra Smanhoto, que continua normalmente com sua rotina de treinos e dez horas de trabalhos diárias. “Só vou parar quando realmente não aguentar mais.” brinca.

Mexer o corpo melhora o preparo físico cardiopulmonar, melhora o equilíbrio e até mesmo prepara a gestante para o parto e o pós-parto. “Não sofri com os sintomas mais comuns na gravidez como inchaço e problemas de circulação. Estou com oito meses e me sinto ótima, provando que os exercícios adotados de maneira correta e com foco em prevenção garantem o nosso bem-estar”.

As dores na coluna de Célia Regina Tanaka eram tão fortes que ouviu dos especialistas que somente com cirurgia seu caso poderia ser revertido. Praticante de exercícios físicos há anos, ela decidiu mudar seu estilo de vida para encerrar de vez com a dor. “Não queria fazer a cirurgia e optei por mudar meu foco de exercícios. Hoje, três anos após iniciar atividades específicas para o meu caso a dor passou e nem preciso mais da operação”, comemora.

“Nunca me adaptei à musculação, pois atividades mais aeróbicas sempre foram um prazer enorme. Mas conhecendo o Programa de Prevenção da Cia Athletica e com a orientação dos professores consegui perceber o benefício que os exercícios me trouxeram, pois são conduzidos exatamente de acordo com as minhas necessidades”, conta.

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Sempre com um sorriso no rosto, a professora Andressa Zytkowski tem como lema a felicidade

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VASCULAR

PERNOCAS AO SOL ABUSE DAS SAIAS E SHORTS E VALORIZE SUAS PERNAS. CONHEÇA OS PROCEDIMENTOS QUE IRÃO DEIXÁ-LAS AINDA MAIS BONITAS

A

s temperaturas altas prometem um verão para lá de quente, no qual as saias e shorts serão peças constantes do visual. Não é à toa que nesse período as mulheres começam a se preocupar mais com as pernas. Além da depilação e do bronzeamento, uma das principais preocupações são aquelas veias aparentes, as famosas varizes. A boa notícia é que existem tratamentos estéticos que possibilitam colocar as pernocas de fora sem medo e em pouco tempo. É verdade que milagres não existem, mas algumas tecnologias avançadas estão aí para auxiliar no projeto verão vapt-vupt. “Tudo depende do objetivo da paciente, mas para a recuperação rápida os procedimentos a laser são os mais indicados”, explica o cirurgião-vascular do Angiocentro Curitiba, Dr. Cristiano Schmitt. Uma opção é o tratamento all in one, que combina duas técnicas para resolver os problemas de uma só vez e com recuperação rápida. Para as veias maiores é realizado o procedimento a laser Endovenoso (EVLT) e para as menores a solução é a escleroterapia.

MUITO SIMPLES O método mais moderno no momento é o laser EVLT, cuja recuperação completa demora em média cinco

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dias. “Esse é um dos tratamentos menos invasivos. A internação leva menos de 12 horas e a paciente pode andar no mesmo dia da cirurgia”, ressalta.

“Se a paciente tiver um acompanhamento já no início do aparecimento das varizes, é possível realizar o procedimento EVLT com anestesia local no consultório mesmo, ou seja, nem se compara com os 30 dias da técnica tradicional. É muito simples”, destaca.

SEM CIRURGIA Também chamada de “aplicação”, a escleroterapia é um tratamento sem necessidade de cirurgia. “O procedimento é muito utilizado em casos estéticos. As veias obstruídas são ‘secadas’, deixando as pernas lisinhas e com o aspecto desejado. Normalmente, o resultado começa a aparecer de duas a três semanas após o início das aplicações, sendo que o número de sessões depende de uma avaliação médica”, explica Dr. Cristiano.

AFIVELE OS CINTOS

ANTES DE EMBARCAR NA ESTAÇÃO DOS MAIÔS E BIQUÍNIS, CONFIRA AS DICAS DO ESPECIALISTA DR. CRISTIANO SCHMITT PARA VALORIZAR AINDA MAIS SUAS PERNAS:

Foco na alimentação

“Não existe uma lista de alimentos saudáveis para as veias ou para a pele e musculatura das pernas. Contudo, existem alimentos que podem estragar a circulação das pernas prejudicando a nutrição tecidual. Alimentos ricos em triglicerídeos e colesterol, tabagismo e excesso de açúcar são prejudiciais para a circulação.”

Mexa-se!

Independentemente de qual procedimento o paciente necessita, é importante lembrar-se sempre de procurar um especialista a fim de evitar complicações e, então, desfrutar do que essa tecnologia traz de melhor e conseguir as pernas ideais para o verão.

DR. CRISTIANO SCHMITT Rua Padre Anchieta, 2310, Sala 31 Champagnat | (41) 3092-9699 angiocentrocuritiba.com.br

“Exercícios aeróbicos em geral são muito benéficos e musculação para aumento de resistência e potência muscular também ajudam muito. Essas atividades melhoram a oxigenação dos tecidos deixando um aspecto mais saudável para a pele e estimulando a multiplicação celular desse tecido. Alongamentos e ioga também são indicados.”

Cuide de você

“Em termos de circulação, não ficar muito tempo sentada ou em pé parado ajuda muito. Sempre que for assistir à televisão elevar os membros inferiores, por exemplo, caminhar de duas em duas horas para não deixar sangue acumulado na musculatura das panturrilhas e hidratar a pele das pernas diariamente prolonga seu aspecto jovem.”

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BEM-ESTAR

OLHARES BAIXOS

USO ABUSIVO DA TECNOLOGIA TRAZ UM ALERTA PARA UM PROBLEMA GRAVE NA POSTURA CORPORAL POR RUBENS BINDER

O

olhar apurado da fotógrafa Patrícia Amancio retrata pessoas em situações comuns em bares, ruas e shoppings e revelam que elas estão tão focadas no uso dos celulares que nem prestam mais atenção no que está acontecendo ao seu redor. Muitas dessas vezes, nem sequer percebem que estão sendo fotografadas.

“O foco principal do projeto que estou desenvolvendo é retratar essa nova forma de conduta e dessa relação interpessoal do ser humano”, explica Patrícia, que sem a intenção acabou retratando um problema muito comum de saúde que pode afetar as pessoas em decorrência do uso da tecnologia. Com um olhar um pouco mais apurado, a profissional em RPG (Reeducação Postural Global) Ana Lúcia Motta observou as imagens postadas no instagram oficial do Projeto “Olhares Baixos” e faz um alerta. “O problema do uso constante da tecnologia é a má postura. Chamamos isso de ‘pescoço de texto’ porque a cabeça fica abaixada quando

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olhamos para a tela do celular, pois anteriorizamos a cabeça e pescoço em relação a nossa postura correta”, explica.

“Achei muito interessante este trabalho da Patrícia, pois mostra a realidade nos dias de hoje. A tecnologia avança, e ninguém deixa de usar os aparelhos, e este problema vem se tornando assustador”. Ana Lucia destaca que cada vez que olhamos para o celular e a cabeça fica para baixo é como se a gente carregasse um peso de 25 quilos na nuca, fazendo com que o pescoço se projete cada vez mais pra frente.

DORES NAS COSTAS E NOS OMBROS? O mais comum para se perceber se o “pescoço de texto” já está em estado avançado é quando as dores de cabeça se tornam constantes, além de dores nas costas e ombros.

“Quando essa dor começa a se instalar é um sinal de que o corpo não consegue mais se adaptar e lança o alerta”, explica.

O uso incorreto dos aparelhos eletrônicos pode acarretar

É MUITO PESO

A cada olhada no celular é como se um peso de 25 quilos estivesse sobre a nuca.

Um estudo do Centro Médico de Cirurgia Espinhal e Reabilitação de Nova York constatou que, dependendo do grau de inclinação do pescoço, podemos receber uma pressão até cinco vezes maior sobre a nuca. Com a postura reta, a cabeça de um ser humano pesa em média 6kg, já em um ângulo de 60° este peso vai para 27kg.

LEVANTE A CABEÇA

CONFIRA ALGUMAS DICAS DA ESPECIALISTA EM RPG, DRA. ANA LUCIA MOTTA 1. Olhe seu celular com seus olhos, pois não existe a necessidade de dobrar o pescoço.

2. Ao escrever mensagens no telefone, coloque o aparelho à altura de sua visão e faça intervalos regulares do uso do smartphones.

3. Faça alongamentos laterais do pescoço.

Eles vão ajudar a diminuir a sobrecarga.

4. Ao usar o tablet certifique-se que ele esteja colocado em um apoio para evitar que a cabeça fique flexionada para baixo e sente-se com os pés, braços e mãos apoiados.

também em dores nas mãos e punhos, na coluna cervical, ombros e pescoço. “Não é para deixar de usar o celular, mas é importante criar mecanismos para evitar dores e o desconforto com o seu uso. O indicado é trazer o celular mais próximo à altura dos olhos simplesmente levantando as mãos, ou mesmo, quando estiver sentado, colocar um apoio para que os braços fiquem mais para o alto”.

As soluções são simples para se evitar o problema, mas a procura por um especialista é a mais indicada caso se perceba qualquer alteração na postura. “O RPG pode ajudar reequilibrando a musculatura que está encurtada e alterada. A maioria das pessoas tem projeção anterior da cabeça, com encurtamento da corda diafragmática, (tendão do músculo da respiração) que é responsável por manter o olhar horizontal”, explica.

A especialista diz que a cabeça distante da linha de gravidade gera tensão na coluna e ombros e o trabalho realizado

por meio da respiração é essencial para que essa “corda” que puxa a cabeça para frente seja alongada, voltando cabeça para o eixo, refazendo a curvatura natural da coluna vertebral. “Quando uma região do corpo se altera da fisiologia normal irá gerar uma tensão em algum lugar. Trabalhamos com cadeias musculares, alongando o músculo sem criar compensações. Esta alteração, geralmente vem acompanhada com a retificação da coluna cervical, pelo olhar baixo, por isso, uma melhora da consciência corporal e correção dos hábitos posturais são importantes.”

DRA. ANA LÚCIA MOTTA E EQUIPE / RPG SOUCHARD R. Fernando Simas, 221 | Bigorrilho (41) 3234-1616 analuciamottarpg.com.br

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BEM-ESTAR

OLHE PARA CIMA A FOTÓGRAFA PATRÍCIA AMANCIO CONTA UM POUCO SOBRE SUAS FOTOS E QUER INSPIRAR MAIS CONTATOS REAIS DE ONDE NASCEU A IDEIA DO PROJETO OLHARES BAIXOS? Quando me formei em Fotografia na cidade de São Paulo, meu trabalho de conclusão de curso retratava como as pessoas são vistas como meros objetos em meio aos outros indivíduos em grandes cidades. Após esses anos de formada, senti que esse cenário mudou. As pessoas acabaram se tornando objetos nessa nova Era Virtual junto com seus smartphones.

Todo fotógrafo anda observando tudo a sua volta. Num desses momentos percebi que em todos os lugares que frequento há pessoas mexendo no celular, de diversas classes sociais, profissões, ambientes - não há mais um horário específico ou respeito por determinados lugares, todo mundo está com os celulares na mão. Há um tempo atrás fiquei alguns dias sem celular e percebi como as pessoas 46

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têm uma necessidade absurda de permanecer o tempo todo conectado e contando sua vida praticamente em tempo real nas redes sociais.

O QUE VOCÊ ESPERA COM O PROJETO? Essa realidade me fez pensar em quantos momentos realmente significantes não perdemos quando entramos nesse universo paralelo que é o mundo virtual. Espero que as pessoas olhem para cima, se olhem mais nos olhos, se sintam mais humanas e dispostas a troca de informações, experiências; que ao se interessar pelo outro, possam também surgir momentos significativos para ambos.

VAI TRANSFORMAR EM UMA EXPOSIÇÃO? Atualmente estou postando no instagram do projeto ( @olharesbaixos) e

tentando registrar todos os dias alguma cena do cotidiano. Por enquanto, é um projeto em desenvolvimento, mas quem sabe em breve possa se tornar uma exposição.

OFTALMO

ÓCULOS? SÓ DE SOL!

A CIRURGIA A LASER É A GRANDE ALIADA PARA QUEM QUER ENXERGAR BEM E MANTER DISTÂNCIA DOS ÓCULOS

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les são charmosos, coloridos ou sóbrios, clássicos ou moderninhos. Os óculos surgiram como uma necessidade de enxergar melhor e aos poucos se tornaram itens de moda. Mas a verdade é que na maioria das vezes eles atrapalham. Seja num encontro romântico na hora de cozinhar, praticar uma atividade f ísica ou entrar numa piscina, o que a gente mais queria é que eles não existissem.

A boa notícia é que já existe uma solução para quem quer enxergar bem e manter distância dos óculos. A cirurgia refrativa a laser aplica a tecnologia para corrigir erros de refração como a miopia, hipermetropia e astigmatismo. Em resumo, esse procedimento cirúrgico é utilizado para a correção do “grau dos óculos”. Segundo a oftalmologista Luciane Moreira, do Hospital de Olhos do Paraná, “o uso do laser torna a cirurgia rápida e precisa e é realmente u ma opção para quem não gosta de usar óculos e não se adapta muito bem às lentes”.

EXAMES A médica destaca que o segredo do sucesso nesse tipo de cirurgia está na análise de cada caso, sendo necessário realizar um estudo completo do olho a ser operado. “Nessa consulta prévia realizamos uma série de exames diagnósticos que são fundamentais para avaliar a indicação cirúrgica ou não”, explica.

A cirurgia a laser é realizada sob anestesia tópica (colírio) e leva em média 15 minutos por olho. “O paciente não precisa ficar internado antes ou após a cirurgia e é liberado imediatamente após o procedimento. Na maioria dos casos é possível voltar às atividades normais já no dia seguinte à cirurgia. Os primeiros dois a três dias após o procedimento são os que necessitam de mais atenção, mas é possível assistir televisão, ler e usar computador”, afirma.

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LENTES COMO SOLUÇÃO

Para quem não pode ou não quer se submeter a um procedimento cirúrgico, as lentes de contato corretivas são uma excelente opção. Cresce a cada dia o número de pessoas que usam lentes em função do aumento da qualidade, tanto em relação ao material quanto às especificações.

Dr. Luciane Moreira explica que a adaptação varia de pessoa para pessoa. “Em muitos casos a adaptação é simples, em outras o paciente leva mais tempo para se acostumar com o uso diário. Nesses momentos é preciso ter muita disciplina e até mesmo uma dose de paciência para que o objetivo do tratamento seja atingido”.

De qualquer forma, tanto para a cirurgia quanto para a utilização das lentes de contato, a indicação para se fazer um exame oftalmológico completo é a mesma. “O papel do oftalmologista é avaliar as especificidades do olho paciente e garantir a adaptação adequada das lentes de contato para que elas sejam capazes de corrigir a deficiência visual para as quais foram indicadas, sem que os olhos sejam agredidos”, explica Dra. Luciane.

A médica lembra que caso perceba algum desconforto ou a possibilidade de o tratamento não proporcionar os resultados esperados, o paciente deve passar por novos exames para que uma nova lente seja confeccionada.

DRA. LUCIANE MOREIRA CRM: 13578 - RQE: 5753 Fone: (41) 3310-4250 hospitaldeolhosdoparana.com.br

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ESPECIAL PENSE ROSA

ELAS E

O CÂNCER

AS BATALHAS, AS HISTÓRIAS E CONQUISTAS DE MULHERES QUE FORAM OBRIGADAS A CONVIVER COM A DOENÇA QUE MAIS MATA NO BRASIL POR ANGÉLICA MUJAHED E RUBENS BINDER | FOTOS PATRÍCIA AMANCIO

LAIS CAPRIOTTI, COM SUA MÃE, JOANA D’ARC CAPRIOTTI: SUPERAÇÃO É A MARCA REGISTRADA DA FAMÍLIA

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ESPECIAL PENSE ROSA

DNA DE SUPERAÇÃO AOS 22 ANOS, LAIS ENCARA COM NATURALIDADE A OPÇÃO DE MASTECTOMIA COMO PREVENÇÃO

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os 22 anos, Lais Capriotti desenvolveu maturidade suficiente para encarar uma realidade cruel: a chance de desenvolver câncer de mama é alta. Há 10 anos, a morte da avó em decorrência da doença, que se alastrou para outras partes do corpo, motivou a mãe Joana D’arc Rahuan Capriotti a realizar o exame. “Tinha 12 anos quando minha avó materna descobriu o câncer de mama. Quando minha mãe, a mais nova das três irmãs, fez o exame ela também descobriu a doença. Mas não só ela, suas irmãs também estavam.” O choque de realidade para toda a família não era compreendido pela pequena Lais. Por ser tão nova, não entendia que a doença poderia matar. “Sempre achei que tudo se resolveria e iria ficar bem”.

Apesar da morte da avó, a mãe Joana D’arc e suas irmãs venceram a batalha e estão curadas. O que chama a atenção nesta história é uma menina no auge dos seus 22 anos ter que encarar a possibilidade de desenvolver a doença. “É a realidade que vivo e as pessoas não conseguem entender como eu convivo bem com isso.

Acho que com prevenção e descobrindo a doença cedo é possível, como foi com a minha mãe”. Nesta entrevista, Lais conta um pouco de sua história e dos cuidados que adotou em relação à doença e afirma que

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pretende fazer cirurgia de mastectomia preventiva caso a possibilidade da doença seja confirmada.

QUE SENTIMENTOS CARREGA QUANDO PENSA QUE PODE TER CÂNCER? Sinceramente não levo sentimentos ruins. Eu vi todos os tratamentos de perto, minhas tias passando mal, cabelo caindo, tomando remédio por cinco anos. Se eu falar que não sinto medo é mentira. Mas convivo bem com isso, acho que tudo é questão de descobrir cedo e encarar.

VOCÊ TEM CERTEZA QUE TERÁ A DOENÇA? Eu ainda não fiz o exame de DNA para ter certeza absoluta, mas no fundo eu sei o resultado e eu sei que o ‘tratamento’ será a retirada completa das mamas. Por isso só quero fazer quando estiver preparada psicologicamente e fisicamente pra isso. Com a minha idade eu prefiro não retirar, acho que prefiro ter uma cabeça mais madura em relação ao meu corpo e o que isso mudaria pra mim, se é que mudaria. Mas quando tiver meus trinta anos será esta a opção, a retirada.

COMO É ENCARAR ESTA REALIDADE? Acho que a parte mais dif ícil será mexer em algo que

EXAMES PODEM FAZER A DIFERENÇA

“Hoje temos a possibilidade, por meio de testes genéticos, de descobrir na população àquelas mulheres portadoras desta mutação, e com isto podemos orientar de forma mais ativa o seguimento e eventuais tratamentos profiláticos para estas mulheres”, explica o doutor Sérgio Bruno B. Hatschbach, oncologista do Departamento de Cirurgia Oncológica e Diretor Geral do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP). Segundo ele, há um aumento significativo da adesão das mulheres em realizar consultas periódicas quando ainda assintomáticas e também a realização dos exames de imagem como a mamografia, ecografia e algumas vezes a ressonância magnética. “Isso permite fazer o diagnóstico de lesões muito iniciais e passível de estabelecer alto índice de curabilidade”, explica.

está quieto. Porque se eu fizer à cirurgia, ela será uma medida preventiva de uma doença que ainda não apareceu.

Hoje falo tranquilamente sobre a doença porque ela parece estar longe, apesar de saber que um dia vai acontecer.

QUAIS SÃO OS SEUS CUIDADOS? Eu faço um exame por ano, por causa da minha idade. Depois dos 25 anos, será a cada seis meses, justamente por ter casos na família. A minha mãe só descobriu as células pré-cancerígenas porque ela fez um exame de ressonância magnética. Os médicos quase nunca pedem esse exame, mas no caso dela a mamografia e a ultrassonografia deram negativas. E este exame eu já faço há dois anos.

O QUE VOCÊ FALARIA PARA AS LEITORAS DA VIVER QUE SE DEPARAM COM A DOENÇA? Diria que não tem que ter medo. É uma doença horrível, que faz sofrer sim e não adianta falar que vai ser tranquilo, mas descobrindo cedo, fazendo exames e se cuidando, é possível passar por isso e tirar muitos ensinamentos. Vi a doença instalada na minha família e sei que a união das pessoas ajuda. Não podemos viver com medo, nada que acontece com a gente é por acaso, se esse obstáculo aparecer em sua vida enfrente, pois o peso nunca é maior do que podemos carregar. Tente passar por esse momento da melhor forma possível, com pessoas de coração e não se entregue para a doença, ela pode ser vencida. revistaviver.com.br 53

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LINDA LARISSA UMA MASTECTOMIA, ALGUMAS LIÇÕES E MUITA VIDA PELA FRENTE

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arissa Felipe Silva é linda por dentro e por fora.

Poucas pessoas têm essa luz própria que irradia alegria, bom humor, força, coragem e hospitalidade. Poucas mulheres também têm a sorte de ficarem tão lindas com o cabelo curtinho, resquício do que a quimioterapia para tratar o câncer de mama deixou no exterior. Já no interior, as marcas da doença também foram fortes em uma menina de apenas 27 anos, que descobriu o nódulo em setembro do ano passado enquanto tomava banho. Um banho que foi um divisor de águas em sua vida.

Aos 26 anos ela teve que retirar uma mama, antes mesmo de começar a quimioterapia, e no mesmo dia da mastectomia já colocou a prótese de silicone. “Só que teve um problema. Os médicos tiveram que fazer a raspagem para não ficar nenhum resíduo, e como eu sou muito magra, a pele ficou muito fina e em uma parte o sangue não fluiu, então ele começou a abrir e o silicone a aparecer. Após 40, 45 dias eu tive que retirar a prótese e fiquei os seis meses da quimioterapia sem prótese. Quando me olhava no espelho eu sofria.”

Agora Larissa está usando um expansor cutâneo na mama, que é parecido com uma prótese vazia colocada sob a pele. Este expansor vai sendo inflado com soro fisiológico para expandir o tecido para depois fazer a reconstrução mamária e colocar a prótese de silicone.

Apesar de ter superado o câncer, as cicatrizes não ficaram somente na mama. “Todo mundo fala que eu sou nova, só que para eu me relacionar com alguém agora já é um pouco mais dif ícil, tem a cicatriz” fala emocionada. “Não é a mesma coisa, a gente fica com receio”.

AMOR VERDADEIRO A força dela para superar a doença veio de Deus, das orações dos amigos e da família, que sempre esteve muito envolvida e se preocupava em todos os processos. “Meu afilhado me distraía muito, quando eu chegava do tratamento ele já vinha e dizia ‘deixa eu passar a mão na careca, dinda?’, e isso me ajudava”.

Hoje ela afirma que o que mudou em sua vida foi a forma de pensar: “Não somos nada. Uma doença pode te matar e não aproveitamos a vida! Tantas pessoas querendo contar vantagens de coisas fúteis, coisas desnecessárias, e não dão valor às pessoas e momentos”, diz Larissa.

DUAS PERGUNTAS PARA DR. CÍCERO URBAN, MASTOLOGISTA DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

É POSSÍVEL PREVENIR O CÂNCER DE MAMA?

Os fatores de risco para o câncer de mama, em sua maioria, são difíceis de serem alterados. Não conseguimos modificar a idade da primeira menstruação, nem da menopausa. Também é difícil fazer com que as mulheres tenham seus filhos em idade muito precoce. O que orientamos é que não fumem, evitem o consumo excessivo de álcool, pratiquem atividadesfísicas regulares e reduzam o consumo de gordura. Isto pode contribuir para uma vida melhor, mesmo que reduza muito pouco o risco de câncer de mama.

COMO SE DÁ A MASTECTOMIA REDUTORA DE RISCO?

O que é realizado efetivamente é uma redução de risco. Não se consegue zerar completamente este risco e, neste sentido a palavra profilaxia pode criar uma falsa expectativa. Ela está indicada apenas para pacientes muito selecionadas, portadoras de mutações genéticas e de alto risco para desenvolver a doença. Somos procurados com frequência por pacientes que querem fazer esta cirurgia, mesmo sem apresentarem alto risco. São cirurgias de grande porte e de risco. Uma mama reconstruída, por melhor que seja o seu resultado não será como a mama normal que a paciente possui. E isto pode ter um impacto negativo na vida desta paciente. Em pacientes selecionadas, os benefícios da mastectomia redutora de risco são evidentes, mas em pacientes de risco moderado ou baixo os riscos da cirurgia não se justificam.

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ESPECIAL PENSE ROSA

CADA VEZ MAIS CEDO UM CASAMENTO ADIADO, CONGELAMENTO DE ÓVULOS E UMA CAMPANHA DE DOAÇÃO DE LENÇOS

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esmo curável quando diagnosticado precocemente, o câncer de mama é o tipo que mais mata no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a previsão é de 57 mil novos casos em 2015, com cerca de 15 mil óbitos. Alarmante, estes dados refletem uma realidade preocupante para mulheres na faixa dos 45 a 55 anos, idade com maior índice da doença. Mas não é só nesta idade que o câncer “ataca”. No corpo da professora infantil Ingrid Klass ele apareceu aos 24 anos. Ela nunca havia pensado em se prevenir, por ser nova e por não ter nenhum caso na família. Atualmente ela afirma: “O câncer nos dias de hoje não escolhe dia, nem hora.

Apenas aparece do nada”.

A suspeita começou com uma alergia. “Ao me coçar senti uma bolinha estranha na mama esquerda, que mais parecia um caroço de azeitona. A alergia passou e a bolinha ficou. Decidi marcar médico”. Fez os exames e o resultado apareceu como benigno, mas a professora continuou acompanhando a “bolinha”, que por quase dois anos não cresceu. Porém, depois de um tempo, ela estava ficando com uma mama maior do que a outra, e como estava de casamento marcado para dali a cinco meses, resolveu retirar o nódulo para ter tempo para se recuperar. Assim descobriu que estava com câncer de mama.

“Passei por quimioterapia por seis meses, logo após fiz a retirada do quadranctetomia da mama esquerda e quatro linfonodos e fiz dois meses de radioterapia. A mama ficou linda e perfeita! Mas hoje ainda tomo um remédio diariamente”.

depois da quimioterapia é menor. Casaram no cartório e deixaram de lado o sonho da festa. “Neste dia estava me sentindo linda, e ninguém imaginava que por trás daquele sorriso havia uma lutadora pela vida e, que por baixo daquela peruca havia uma carequinha!”, relembra. Porém ela ainda tinha a vontade de ser noiva por um dia, e teve a ideia de fazer fotos de noiva careca. “Marcando assim um momento da minha vida que tinha tudo para ser dolorido, triste e angustiante, mas estava sendo lindo e cheio de esperança”.

ADIANDO O CASAMENTO Ingrid decidiu adiar a festa do casamento por conta do tratamento, e ela e o noivo usaram o dinheiro para fazer o congelamento de seus óvulos, pois a chance de ovular

QUER AJUDAR? Saiba mais sobre a campanha Lenço Amigo e os lugares para doar no site: http://rosaklass.com/campanha-lenco-amigo.

VIVER CURITIBA

FAZER O BEM FAZ BEM A professora não se contentou apenas com o fato de vencer a doença e, quando terminou seu tratamento, quis fazer algo pelos pacientes. Então lembrou o quanto gostava de ganhar lenços, pois, para ela, cada um trouxe uma energia e a fez sorrir. Assim ela criou a campanha Lenço Amigo. “As pessoas doam os acessórios, e na maioria das vezes eu os entrego pessoalmente. Converso com as pacientes, trocamos ideias, experiências, dicas de acessórios, maquiagens e ensino a fazer diferentes amarrações. É gratificante e maravilhoso”, conta orgulhosa.

A MAIOR LIÇÃO Além da campanha, o que ficou do câncer foi uma lição de vida. “Digo que aprendi a me amar, me admirar, aprendi realmente a viver e valorizar os pequenos instantes, estar com as pessoas e dizer o quanto as amo e o quanto são importantes para mim”.

FOTOS ACERVO PESSOAL

“NINGUÉM IMAGINAVA QUE POR TRÁS DAQUELE SORRISO HAVIA UMA LUTADORA PELA VIDA E, QUE POR BAIXO DAQUELA PERUCA HAVIA UMA CAREQUINHA!” revistaviver.com.br 57

ESPECIAL PENSE ROSA

PRÓTESES

A HORA DA VERDADE

Mito: Mulheres com implante de silicone não podem fazer mamografia devido à compressão que pode estourar as próteses.

COMPRESSÃO

NÓDULOS

Mito: A compressão provoca lesões internas, ocasionando dores nas mamas.

Mito: A existência de nódulos sempre indica câncer de mama.

Verdade: “A compressão não machuca as mamas porque é feita de forma gradativa, sem impacto e por um período ínfimo, sendo fundamental para a realização do exame.”

Verdade: “Nódulos benignos não se transformam em câncer de mama. Acontece que em determinados períodos da vida da mulher as oscilações hormonais interferem na aparição de nódulos e esses não são cancerígenos.”

Verdade: “No exame de mamografia a compressão é fundamental.

No caso das mulheres com prótese de silicone, o único inconveniente é ter que se sujeitar a fazer mais duas posições chamadas de Manobra de Ecklund, para que se possa avaliar o tecido mamário que fica escondido pela prótese. Não há chance de rompimento, pois as próteses são bem flexíveis e o trabalho é executado por profissionais competentes.”

VÁ SEM MEDO É VERDADE QUE EXISTEM MUITO MITOS ACERCA DO EXAME DA MAMOGRAFIA. A VIVER CURITIBA CONVIDOU A BIOMÉDICA LEALIZ FREITAS PARA DESVENDAR ALGUNS DELES.

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exame da mamografia é o primeiro passo na luta contra o câncer de mama, porém para muitas mulheres este procedimento ainda causa medo.

A biomédica Lealiz Freitas, do Centro de Diagnóstico Água Verde (CEDAV), explica que esse temor vem do incômodo causado pela compressão ou até mesmo da expectativa pelo resultado. “O medo do exame decorre geralmente do desconforto f ísico ocasionado pela compressão das mamas, que é necessária para a melhor visualização da imagem, possibilitando um diagnóstico preciso. Além do incômodo f ísico, é corriqueiro que algumas mulheres façam o exame com medo do resultado. Este receio deve ser desmistificado, pois o diagnóstico precoce aumenta expressivamente as chances de cura.”

Segundo Lealiz, a melhor forma de diminuir a preocupação das mulheres em relação à mamografia é passar confiança e o máximo de informações necessárias. “Este

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VIVER CURITIBA

momento é muito sensível, pois depende de inúmeros fatores como densidade mamária, estado emocional, período menstrual, reposição hormonal, pois a sensação da dor não é algo que podemos controlar e sim amenizar”, conta.

O tempo estimado para a realização da mamografia é de 10 minutos e para que todo o procedimento ocorra tranquilamente, a especialista dá algumas dicas: “Em relação ao preparo, recomenda-se que a paciente agende seu horário após o período menstrual, em que a sensibilidade das mamas é menor. Outro detalhe que se deve atentar é que a paciente não utilize desodorante nas axilas, pois este pode provocar alterações nas imagens e nesse caso o exame necessita ser refeito”.

CEDAV Rua Goiás, 83 | Água Verde Fone (41) 3074-9000 cedav.com.br

PENSE EM VOCÊ

DIREITOS, EU TENHO! A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, LEI MAIOR DE NOSSO PAÍS, ASSEGURA QUE A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO

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o combate ao câncer, muitas pessoas acabam não tendo conhecimento sobre os direitos garantidos aos pacientes. Para auxiliar os portadores dessa grave doença, hospitais e institutos já criaram materiais informativos que ajudam no cotidiano e facilitam financeiramente a vida do paciente. Mesmo assim é importante ressaltar que entre os benef ícios assegurados estão auxílio-doença, isenção de pagamento do Imposto de Renda, IPI, ICMS e IPVA, desconto na conta de luz, cirurgia de reconstrução mamária, possibilidade de quitação de imóvel, entre outros. No entanto, é sempre preciso verificar, caso a caso, se o paciente preenche os requisitos legais.

QUEM TEM DIREITO À CIRURGIA DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA? Toda paciente com câncer de mama que teve a mama retirada total ou parcialmente em decorrência do tratamento tem o direito de realizar a cirurgia plástica reparadora. Por lei, tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) como o plano de saúde são obrigados a realizar o procedimento. Para conseguir realizar a cirurgia de reconstrução mamária pelo SUS, exija o agendamento no mesmo local em que fizer o tratamento. Sempre que possível, a reconstrução deve ocorrer no mesmo momento da cirurgia de retirada da mama.

Caso não esteja em tratamento, dirija-se a uma Unidade Básica de Saúde e solicite seu encaminhamento para uma unidade especializada.

E A ISENÇÃO DO IR? Outra dúvida muito comum é se pacientes com câncer têm direito à isenção do Imposto de Renda sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma.

A boa notícia é que sim e a isenção se aplica inclusive nas

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VIVER CURITIBA

complementações recebidas de entidades privadas e pensões alimentícias, mesmo que a doença tenha sido adquirida após a concessão dos benef ícios.

OS MEDICAMENTOS O que o paciente pode fazer caso encontre dificuldades para ter acesso? Situações em que os medicamentos prescritos não tenham sido incorporados ao SUS podem significar falha ou ineficácia em sua gestão, o que dá direito ao paciente pleitear o acesso a esses bens aos órgãos administrativos de controle ou até mesmo recorrer à Justiça.

“Acredito que o choque de se descobrir portador de câncer abale qualquer pessoa. Porém, assim que superar este momento é preciso pensar nas coisas práticas e colocá-las em ação. O tratamento, mesmo quando se conta com a assistência do Estado, é caro e demanda a ingestão de muitos remédios, suplementos alimentares, fibras e alimentação pouco convencional. Já experimentei e exercitei pessoalmente alguns desses direitos. A briga e a luta para conseguir alcançar nossos direitos nos dá ânimo para continuar a viver e a lutar contra a doença e serve de coadjuvante ao tratamento médico, fazendo com que o mesmo tenha maiores possibilidade de êxito”.

TÂNIA MARY GOMEZ é presidente do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social – Humsol e vice-presidente da Femama. www.humsol.com.br Conheça a história da Tânia acessando revistaviver.com.br

APAIXONADAS PELA VIDA PARTE V

SOU ROSÂNGELA CRISTINA DE SOUZA mas pode me chamar de vitoriosa.

Tenho 55 anos e estou enfrentando o câncer pela segunda vez. Desde que recebi o diagnóstico, tenho aproveitado ao máximo todos os dias, mas sempre respeitando os meus limites. Acredito que tudo na vida é uma escolha: ou você vive em depressão ou luta pelo que acredita.

Eu acredito que Deus me deu a vida e eu tenho que lutar por ela. Eu não digo para Deus que eu tenho um problema, eu digo para o meu problema que eu tenho um Deus e a energia que eu recebo dos meus amigos e família são essenciais para a minha recuperação.

Diretor Técnico Médico: Dr. Ricardo Ferreira | CRM-PR: 13114

SOLIDARIEDADE

CABELOS DO BEM

PERUCAS FEITAS COM CABELO DE DOAÇÃO AUMENTAM A AUTOESTIMA DAS PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA E AS AJUDAM A PASSAR PELO MOMENTO DIFÍCIL DA QUIMIOTERAPIA POR ANGÉLICA MUJAHED

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oi por acaso que a cabeleireira Ellen Aparecida Vasconcellos Cesar conheceu a peruqueira Erli de França. Foi para um bem maior e para uma missão que nenhuma das duas imaginou que seria chamada. Ellen nunca teve câncer de mama, mas uma amiga do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol) a convidou para fazer parte de um grupo de dança e ela topou, aceitando também fazer outros trabalhos como voluntária, como visitar a casa de pacientes ajudando-as a lidar com a situação.

Em uma dessas visitas surgiu a ideia de aprender a fazer perucas. A cabeleireira foi ajudar uma paciente que não queria mais sair de casa e quase nem se olhava no espelho.

Quando colocou a peruca conseguiu se olhar novamente e seu rosto se iluminou em um grande sorriso.

CORRENTE DO BEM Para começar a produção elas precisariam de uma máquina e a ajuda veio de uma doação feita por um senhor simples, que vende caldo de cana, chamado João Meure. A cabeleireira havia ajudado a cunhada dele, que teve câncer de mama. É com esta corrente do bem que elas estão ajudando mulheres guerreiras a recuperarem a autoestima.

A doação de cabelos é uma parte imprescindível desse trabalho. Segundo Ellen, elas precisam sempre aumentar a produção. “Não podemos curar o câncer, mas podemos amenizar um pouquinho o sofrimento”, diz a cabeleireira, sempre de bem com a vida.

A FORÇA DA PERUCA Para a psicóloga Madalena F. Becker de Lima, que tem formação em psicanálise e faz mestrado na UFPR com

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foco em fenômenos corpóreos psicossomáticos, a peruca é um acessório muito importante para a paciente com câncer. “Embora haja uma consciência de que a perda do cabelo está ligada ao próprio tratamento e a possibilidade de cura, as mulheres vivenciam um luto por uma parte do seu corpo relacionada à feminilidade”. Segundo Madalena, como essa é uma parte do corpo que se renova, as pessoas esquecem que ela também tem importância, pois compõe a imagem que cada um tem de si, e quando uma pessoa se vê de forma diferente sofre uma angústia. “Por isso é importante um acessório para fazer essa substituição. Pode ser uma nova forma de usar maquiagem e apostar em lenços e perucas”, complementa.

“No caso da peruca, o fato de que se trata do cabelo doado por outras pessoas reforça a ideia de solidariedade e generosidade tão caros à espécie humana e cada vez mais raros na contemporaneidade. Ela tem um sentimento de amparo em meio ao desamparo da doença. A paciente se sente acompanhada por essas pessoas”, destaca .

“O FATO DE QUE SE TRATA

DO CABELO DOADO POR OUTRAS PESSOAS REFORÇA A IDEIA DE SOLIDARIEDADE E GENEROSIDADE TÃO CAROS À ESPÉCIE HUMANA E CADA VEZ MAIS RAROS NA CONTEMPORANEIDADE”

FOTO ACERVO PESSOAL

COMO CORTAR O CABELO PARA DOAR?

Segundo Ellen Aparecida Vasconcellos Cesar, antes de cortar é preciso separar o cabelo em mechas e prender em elásticos para que os fios de tamanhos diferentes fiquem presos. Já quem tem o cabelo reto e comprido pode amarrá-lo em um rabo de cavalo e fazer um corte único. É importante identificar o lado da raiz, pois assim a peruca é feita com a direção certa do fio, durando mais tempo. Para a maioria das instituições não importa se os fios tem tintura ou não, e é preciso doar, no mínimo, 15 cm ou 20 cm de comprimento. Informe-se antes de cortar.

CORTE DE CABELO SOLIDÁRIO

Neste mês de Outubro Rosa o Torriton Beauty & Hair está oferecendo cortes gratuitos de cabelo, de segunda à quarta, para quem doar 20 cm ou mais de comprimento. É preciso apenas agendar antes e ir ao salão com os cabelos secos.

A campanha “Um fio de esperança para quem luta pela vida” é uma parceria com a Atitude na Cabeça e com a Fundação Museu do Futuro.

Carolina Inamishi Tannouri é uma dessas almas generosas, pois decidiu cortar o cabelão e ajudar. A decisão veio pela dor, pois perdeu sua avó para a doença. “Ela era super vaidosa, tanto que quando perdeu os cabelos com a quimioterapia só saía de casa de peruca, até no hospital quando podia”. Carolina percebeu que muitas pessoas estavam doando cabelos para a causa e também decidiu fazer a sua parte. Foi quando conheceu o Atitude na Cabeça, ONG que confecciona perucas para mulheres e crianças. “Confesso que no dia em que decidi cortar, em março desse ano, fiquei bem ansiosa, deu um frio na barriga, pois acho que nunca havia cortado o cabelo tão curto. Mas o pensamento foi sempre de que o meu cabelo cresceria logo e o motivo final era gratificante. Foram 30 cm a menos e uma sensação inexplicavelmente boa”.

Para Carolina, a doação é muito importante, pois “as mulheres em tratamento ficam extremamente fragilizadas, e se até a gente sente um frio na barriga em como vamos ficar ao mudar o corte de cabelo, diferente e curto, fico imaginando elas ao ter que raspar sem muita escolha. Cabelos são só um detalhe perto de tudo que elas estão passando, mas tenho certeza que faz uma diferença enorme na autoestima e força para superar a situação.

Acho que poder doar os cabelos é um pouco, um mínimo, que eu senti que pude fazer’’, revela a doadora que ainda quer fazer isso mais vezes. revistaviver.com.br 63

SOLIDARIEDADE

Segundo Manoel Jorge dos Santos Neto, Diretor de Ações Sociais da ONG, “doar cabelos é como doar qualquer órgão. É um ato de amor. Para a mulher, este ato tem uma importância ainda maior, pois o cabelo é a moldura do rosto. Além da doença, a mulher sem os cabelos enfrenta o preconceito das pessoas. Algumas passam a viver reclusas, com mais vergonha do olhar dos outros do que da própria doença. Quem faz essa doação devolve a oportunidade de quem recebe voltar a ter uma vida normal, longe dos olhares preconceituosos e reprovadores”.

Ellen e Erli confeccioanando as perucas do bem

ONDE DOAR?

DEIXANDO A VAIDADE DE LADO POR ANGÉLICA MUJAHED

Quando começamos a escrever esta edição de Outubro Rosa eu sabia que não seria uma tarefa fácil. Fiquei preocupada em como falar com essas mulheres, qual tom de voz deveria usar para pedir que me contassem sobre um capítulo extremamente difícil de suas vidas. Todas foram muito receptivas e mostraram uma fé sem tamanho, que muitos pensariam ser até uma coisa estranha: “Mas ela quase perdeu a vida e ainda acredita em Deus?”. Sim, a força da maioria delas veio do alto, e, claro, da família. Muitas vezes desliguei o telefone após as entrevistas completamente emocionada, com lágrimas nos olhos, e com uma vontade imensa de fazer uma matéria à altura da história de cada uma delas. Espero mesmo que tenhamos feito.

Quando entrevistei a Ellen, a cabeleireira que aprendeu a fazer perucas para as mulheres com câncer de mama, logo pensei: “Vamos fazer uma foto para mostrar como o cabelo deve ser cortado para doação”. Mas então veio outro pensamento: “Meu cabelo está tão comprido, será que eu também não posso ajudar alguém?”. Quando cheguei à casa da Ellen e a conheci melhor, tive certeza

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do que deveria fazer. Nossa fotógrafa até achou que eu estivesse brincando quando disse que ia doar meu cabelo. Após a entrevista, sentei em um banco. Fazia tempo que não cortava meu cabelo tão curto. Veio a Ellen com a tesoura. “Vamos cortar?”, perguntou. Só pensei: “Ai meu Deus, quero mesmo isso?”, mas respondi: “Vai ajudar alguém?”, ao que ela disse, sempre sorrindo: “vai sim!”. Então deixei minha vaidade toda de lado e respondi: “Então corta!”.

FOTOS JANETE ANDERMAN

ATITUDE NA CABEÇA | Rua Francisco Rocha, 1544– Bigorrilho INSTITUTO HUMSOL | Rua Marechal Deodoro 252, sl 711 - Centro HOSPITAL DE CLÍNICAS | Rua General Carneiro, 181 - Alto da Glória

Fotografia: Marcos Braguetto / Studio Braguetto Foto e Vídeo Produção: Victor Salvaro

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Disponível na

wojbeauty.com facebook.com/wojb eauty

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SUCESSO

TALKEN

O EMPRESÁRIO MAGDAL FRIGOTTO DEIXA A PHIL YOUNG’S E LANÇA SUA NOVA MARCA EM BUSCA DE “FRESCOR” E INOVAÇÃO

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or mais de 25 anos ele foi sócio do professor americano Phil Young e o responsável direto pelo desenvolvimento dos padrões de qualidade e pela consolidação de uma das principais escolas de inglês de Curitiba. Agora o empresário Magdal Frigotto vai em busca de um novo desafio. A Talken English School traz o legado da anterior, quatro das oito sedes, mais de três mil alunos e a ousada meta de atingir um novo patamar no ensino da língua inglesa.

“A proposta central, a metodologia, o material didático, os cursos, os professores enfim, todo o sistema de ensino continua igual ao que já tínhamos. Mas vimos que poderíamos aprimorar outras coisas. Mudamos para desenvolver ainda mais a nossa essência”, explica Magdal, que conversou conosco sobre essa nova fase.

COMO SE DEU A SEPARAÇÃO? A Phil Young’s tinha 8 escolas, dentre as quais abri seis e era diretor de cinco: Água Verde, Cabral, Cristo Rei e Jardim Botânico que fica dentro do Colégio Medianeira, em Curitiba, e uma unidade em Joinville, SC. Com o Phil morando nos Estados Unidos há muitos anos, houve um afastamento natural. Num mercado que está pedindo inovação e agilidade, percebi que a melhor forma para manter a qualidade e a essência da nossa escola seria trilhar meu próprio caminho.

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VIVER CURITIBA

E QUAL O FUTURO DA NOVA MARCA? A marca não precisa ser personificada em mim e vai revelar o trabalho de um grupo que tem uma expertise muito grande no ensino de inglês. Eu vejo a Talken como uma alternativa de qualidade e de referência aqui em Curitiba e em Joinville, que é outro mercado em que atuamos. Vejo possibilidade de termos novas unidades, mas cada uma delas será sempre única. Nosso padrão de ensino deve sempre privilegiar o professor e o aluno.

O QUE VOCÊ TRAZ DESSES 25 ANOS? Trago como legado a experiência de ter ajudado a construir todo um sistema educacional, incluindo um programa no exterior a partir de um grupo seleto de professores. Desenvolvi também um software de gestão educacional e administrativa e, principalmente, aprendi que uma escola para ser excelente precisa estar focada no indivíduo, tanto no aluno quanto no professor.

DE FORMA PRÁTICA, O QUE MUDA E O QUE NÃO MUDA DA PROPOSTA JÁ DESENVOLVIDA NA PHIL YOUNG’S? A proposta central, a metodologia, os cursos e o material didático não mudam, até porque somos parte da construção de tudo isso e temos plena confiança nesse trabalho.

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SUCESSO

Mas vimos que poderíamos aprimorar outras coisas. Mudamos para desenvolver ainda mais a nossa essência. Com um novo frescor, rompemos com amarras que nos impediam de crescer, de modernizar, de dar oportunidades e novas ferramentas à equipe de professores e coordenadores e aos próprios alunos.

COMO SE PREPAROU PARA A MUDANÇA? Tenho mestrado em Administração e Marketing e tenho consciência de que você não pode ser especialista em tudo.

Quando eu percebi que não havia mais espaço para aumento de qualidade na marca anterior, procurei me assessorar de especialistas em cada área para estruturar essa nova marca. Mas posso assegurar que 90% da composição é do grupo que trabalha comigo há muitos anos. Quando essa equipe percebeu que iríamos fazer um trabalho diferenciado, só nosso, se disponibilizou prontamente e com uma energia que me impressionou.

O QUE FAZ A DIFERENÇA NO ENSINO DE INGLÊS? Com certeza o método, o material didático e principalmente o investimento no capital humano. A ideia é que todo o time de diretores, coordenadores e professores tenha capacitação contínua e atuação estratégica para intensificar a experiência do aluno, criando um verdadeiro ambiente de imersão. Quando a gente se envolve no dia a dia, transforma o momento da aprendizagem. Queremos ser a escola que entrega os melhores resultados em exames como o TOEFL (inglês acadêmico) ou TOEIC (inglês de negócios).

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São os exames como estes que conferem valor a um certificado.

QUAIS OS DIFERENCIAIS PARA ATINGIR ESSES RESULTADOS? Nossa carga horária é maior do que a média oferecida pelo mercado, para que o aluno seja intensamente exposto ao idioma e pratique o máximo possível cada aprendizado.

Nas aulas, somente o inglês é utilizado e o foco é no aluno, com menos Teacher Talking Time. A metodologia comunicativa prioriza a fala e a compreensão auditiva, potencializadas por um ambiente de imersão. Além disso, buscamos promover um ambiente de ensino agradável e eficiente. É importante que os alunos sintam prazer durante o aprendizado, inseridos em um ambiente seriamente descontraído.

A TALKEN OFERECE ALGUM PROGRAMA NO EXTERIOR? Sim, faremos nosso programa internacional na Stetson University, localizada em DeLand, FL, à apenas 40 minutos de Orlando. A Stetson é uma instituição que alia o charme das construções vitorianas e a tradição de uma das mais antigas universidades dos Estados Unidos à preocupação de proporcionar ensino de ponta e modernidade aos alunos. Entre os diversos cursos que a universidade oferece os destaques são Business, Direito e Música. Essa é uma oportunidade aos pais de proporcionar aos seus filhos uma experiência de vida acadêmica e cultural nos Estados Unidos com segurança e muita diversão nos parques de Orlando.

DIREITO

DIVISÃO DE BENS CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE SUCESSÃO NO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL POR LUCIANO VERNALHA*

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cônjuge sobrevivente, no regime de comunhão parcial de bens (regime legal supletivo desde 1977 e, portanto, o mais numeroso no Brasil), concorre com os demais herdeiros somente em relação aos bens particulares deixados. Esta foi a interpretação dada pelo STJ ao art. 1.829, I, do Código Civil, no Recurso Especial nº 1.368.123 – SP, de junho de 2015.

O que se observa, portanto, é que no regime de comunhão parcial, quando falece um dos cônjuges, o sobrevivente é herdeiro daqueles bens que não se comunicam; via de regra, os bens havidos antes do casamento. Isso porque o cônjuge sobrevivente tem resguardada a sua meação em relação aos bens adquiridos na constância do casamento.

Em outras palavras, quando casados no regime de comunhão parcial, a regra é diferente quando casados sob outro regime, o cônjuge sobrevivente não herda os bens adquiridos depois do casamento. Em relação a estes bens, o cônjuge já é titular da metade, o que se denomina meação.

Por isso, entendeu o STJ que não seria razoável ser ele também herdeiro destes bens. Contudo, há bens que podem ficar de fora da meação. No regime de comunhão parcial, os bens adquiridos antes do casamento por um dos cônjuges,

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VIVER CURITIBA

os recebidos por doação ou sucessão e quando estes bens são substituídos por outros, por exemplo, não integram o patrimônio do casal, não havendo, portanto, meação destes.

Assim, em relação a estes bens que não integram o patrimônio comum (e não farão parte da meação), o cônjuge sobrevivente seria herdeiro, junto com os demais filhos. Há uma particularidade em relação à parte que caberia ao cônjuge sobrevivente. O artigo 1.832 do Código Civil garante ao cônjuge no mínimo uma quarta parte da herança “se for ascendente dos herdeiros com quem concorrer”. Ou seja, havendo mais de três filhos comuns, garante-se ao cônjuge um quarto da herança e ou outros três quartos são divididos entre os descendentes. Mas se os filhos forem somente do cônjuge falecido, o sobrevivente terá a mesma parte dos demais herdeiros, independentemente do número. A última situação é a existência de filhos exclusivos e comuns.

Neste caso, sustentam alguns que a regra de garantia mínima da quarta parte estaria afastada, uma vez que se aplicada acarretaria tratamento discriminatório entre os filhos. *Luciano Vernalha é advogado (OAB/PR 40.919).

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SUPERFAMÍLIA POR MARCOS MEIER

O GATO SEM RABO A ESSÊNCIA ESTÁ NO JEITO DE SER, DE FALAR, DE COMPORTAR-SE, NÃO DA PERFEIÇÃO DO CORPO, MAS DA DELICADEZA DO CORAÇÃO

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odos os gatos da escola caçoavam do Toby, o gato sem rabo. Gritavam “lá vem o gato sem rabo, o gato sem rabo...” Ninguém era seu amigo, pois ficavam com vergonha de ter por perto um gato com deficiência.

Ele chorava escondido sentindo-se sozinho, abandonado e humilhado pelos colegas. Começou a pensar que a vida não valia a pena ser vivida.

Quando veio a olimpíada nacional das escolas, a professora de educação f ísica, uma gata, disse que todos deveriam participar de alguma modalidade, podiam escolher.

Formaram equipes de todos os jogos possíveis: futebol, vôlei, handebol, menos natação, pois gatos não gostam de água. Toby entrou na equipe de salto em altura.

Quase ao final das competições a escola ainda não vencera nenhuma modalidade e a equipe de salto em altura era a última esperança. Seria uma vergonha perder em tudo, não levar nenhuma medalha para casa.

Cada vez que a vara subia mais alto, algum gato esbarrava nela e era eliminado. Toby continuava pulando. Até que só sobraram três gatos: Tóim de Manaus que sempre ganhava, Zupt de Florianópolis e Toby de Curitiba.

Tóim pulou e seu rabo enroscou na barra, derrubando-a.

Foi eliminado.

Zupt pulou e seu rabo tocou na barra fazendo-a cair.

Toby pulou e, como não tinha rabo, nada tocou na vara.

Venceu!!!

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VIVER CURITIBA

Toda a escola gritava de alegria: “Toby é nosso herói, Toby é nosso herói”.

E nunca mais os gatos riram de Toby. Daquele dia em diante, aprenderam que todos têm algo especial e devem ser respeitados sempre, pois um gato continua sendo um gato mesmo sem o rabo. É diferente, mas é um gato! Fim. Contei essa história ao meu filho quando ele tinha seis anos de idade. Ele ficara muito impressionado com a notícia de que uma tia teve que tirar um seio.

Ao final ele disse: “Hummm, a tia continua sendo tia né pai?”. Acho que ele entendeu. Ainda bem, pois seria dif ícil explicar para uma criança tão pequena o que faz uma menina ser menina ou uma mulher ser mulher. Eu teria dificuldades em fazê-lo compreender que a essência da feminilidade vem do jeito de ser, de falar, de comportar-se, não da perfeição do corpo, mas da delicadeza do coração.

Um abraço com carinho.

MARCOS MEIER é psicólogo, escritor e palestrante.

Autor do livro Desligue Isso e Vá Estudar – Orientações Práticas para os Pais meiererolim.com.br

Psicomotricidade Relacional Para crianças e adolescentes

O que é?

Interven ç preventiva ã o t e r a p ê u t i c a e que oferec e ao adoles cente um à criança e liberdad e , a u t e n espaço de ti legitimaçã o de senti c i d a d e e mentos. P meio do or bri simbó lico ncar espontâneo e v c o n fl i t o s isa a reso luçã o d e i n c onscien descobert tes, a ad e v o lu ç ã o e potencialidades e a n r e l a c i o n o s p la n o s s ó c io ais, cog psicoafetiv n o, possibil i t i v o s e itando o b estar pess em oal.

Objetivo Atua nos aspectos do comportamento, socialização e aprendizagem, tais como: Agressividade, Isolamento, Indisciplina, Dependências, frustação, Déficit de atenção, Medos, Motricidade, Limite, Expressões, Autoestima, Afetividade, Iniciativa, Hiperatividade, Criatividade.

Como acontece

ração de uma hora.

Sessões semanais com du grupo, para crianças e Trabalho individual ou em as faixas etárias. adolescentes, respeitando

Todos os profissionais do CIAR são reconhecidos pelos criadores do método e pela Associação Brasileira de Psicomotricidade Relacional (ABPR).

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CRIANÇA EM FOCO POR FERNANDA ROCHE

ESCOLA ENSINA, PAIS EDUCAM? CRIANÇAS APRENDEM A TODO MOMENTO, EM SEUS AMBIENTES E COM TODAS AS PESSOAS QUE SE DISPÕEM A ENSINAR E EDUCAR

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estes 25 anos de prática na área de Educação Infantil tenho me deparado com esta questão com frequência. O sectarismo das funções em torno das crianças me parece um tanto ineficiente, injusto e equivocado.

Ineficiente, porque acredito que, cada vez mais, precisamos de uma unidade de linguagem em torno das crianças, de que cada instância endosse a outra nos desafios inerentes à criação de cidadãos plenos, que desenvolvam um senso de responsabilidade, ética e amorosidade. Diante dos riscos que esta nova geração tem pela frente, nesta crise ética sem precedentes, no aumento da violência e das inúmeras seduções que encurtam a infância e “facilitam” prazeres, é necessária uma aliança sólida o suficiente entre todos os envolvidos no dia a dia das crianças, desde babás, avós, demais parentes, profissionais de Educação Infantil e pais.

Injusto, porque pais ensinam, e muito. Por meio de seus exemplos, do que compartilham com suas falas, como suas histórias de infância, de seu tempo doado amorosamente, de brincadeiras compartilhadas. Professores e demais integrantes de uma instituição de Educação Infantil, do porteiro à direção, também educam. Eles o fazem com sua postura, maneira de falar, cortesia, respeito e, muitas vezes, no estabelecimento de limites necessários, ligados aos cuidados com as coisas, os espaços e as pessoas da escola. Crianças aprendem a todo momento, em seus ambientes e com todas as pessoas que se dispõem a ensinar e educar.

Equivocado, porque pais que acham que só a eles cabe educar precisam se dispor a ficar 24 horas com seu filho, do nascimento à vida adulta, em uma bolha familiar. Profissionais de Educação que acham que a eles só cabe ensinar perdem uma maravilhosa oportunidade de exercitar sua dimensão humana, maternal ou paternal, ainda que ela necessite de alguns limites. Vamos lá entender melhor isso.

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A MISSÃO DA ESCOLA Como generosamente nos ensinou o pediatra e psicanalista de crianças Donald Winnicott, à escola cabe, por algumas horas do dia, exercer uma função complementar do papel que é dos pais, fundamentalmente. Se uma criança vai para escolinha sem o suporte necessário, sem a dedicação suficientemente boa e dada de forma quase biologicamente orquestrada, que somente uma mãe devotada é capaz de oferecer, irá com lacunas. Chamamos a estas lacunas emocionais, de uma forma mais leiga, de carências. Uma professora ou qualquer outra profissional de escola maternal não está orientada de forma biológica para esta função, ela precisa estar habilitada a aprender com a mãe, através do vínculo que estabelece com esta, da relação de confiança que se constrói pouco a pouco e de muito, muito empenho em sua formação continuada e de sua capacidade de observação, aguçadas por uma responsável supervisão. Assim, ela pode ter o privilégio de dar enfoque maior ao ensinar. Nos primeiros anos de vida, em berçários, o cuidar e o ensinar estão tão intimamente interligados que é preciso entender a escola de Educação Infantil como uma “extensão da família para cima e não como uma extensão da escola de ensino fundamental para baixo”.

FERNANDA ROCHE é psicóloga, Mestre em Saúde Mental Infantil pelo Tavistock Centre, especialista em Educação Infantil e é sócia-diretora do Espaço de Desenvolvimento e Educação Infantil Criança em Foco.

Al. Augusto Stellfeld, 1262 | Bigorrilho (41) 3232-4837 criancaemfoco.com.br

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SORRISO KIDS POR LILIANA TEMPORÃO

EU NÃO QUERO! VISITA AO DENTISTA DEVE ACONTECER COM O APARECIMENTO DO PRIMEIRO DENTINHO PARA QUE OS LAÇOS DE CONFIANÇA SE ESTABELEÇAM DESDE CEDO

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iferente de antigamente, hoje é comum ouvir das crianças um “Oba! Vamos ao dentista”. Para muitos pais escutar isso não é uma surpresa, pois a maneira de abordar os cuidados com a saúde bucal com os pequenos começou cedo. Quanto mais precoce os adultos incentivarem a ida ao dentista, mais fácil para a criança assimilar a importância de cuidar dos dentes.

Sim, o modo como o assunto “dentista” for apresentado desde o começo da vida das crianças será fundamental para que não criem resistência ao assunto. Iniciar cedo traz muitas vantagens e reduz a ansiedade, pois o relacionamento do profissional com o bebê será muito melhor, envolvido

em ambiente carinhoso e a experiência da criança será bem diferente, se comparada a que os pais tiveram.

No dia da consulta, avise seu filho meia hora antes de saírem de casa e a trate como uma visita qualquer. Os pequenos precisam saber que todas as pessoas com dentes saudáveis vão ao dentista e nunca demonstre alguma ansiedade pessoal que possa ter com o tratamento odontológico da criança.

Vale lembrar que a saúde bucal e o tratamento que será realizado na criança devem ser discutidos entre os pais e o dentista, preferencialmente longe delas.

VOCÊ PODE AJUDAR

CONHEÇA OS 7 MANDAMENTOS PARA QUE A VISITA AO DENTISTA NÃO SEJA TRAUMÁTICA 1. Os pais devem permanecer em local onde a criança saiba que eles estão por perto, mas não possam se ver. Basta um olhar de preocupação para inadvertidamente assustar a criança.

2. Seja um observador silencioso. Deixe que o dentista estabeleça uma relação harmoniosa e faça o condicionamento positivo do seu filho.

3. Se seu filho precisar de conforto físico, você pode segurar na mão da criança ou, se for bebê, mantê-lo sentado em seu colo.

4. Nunca faça ameaças ou crie expectativas não reais. Por exemplo, “o dentista tem uma injeção enorme, se você não ficar quieto vou pedir para ele usar”, ou “o dentista vai arrancar seu dente”.

5. Não amedronte as crianças com frases do tipo “se você não escovar os dentes vou te levar ao dentista”.

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VIVER CURITIBA

6. Não fale de suas experiências negativas no dentista com os filhos.

7. Não entenda o choro como medo, trauma ou dor. Os pequenos choram porque preferiam estar brincando, porque não querem ficar quietas na cadeira, porque estão cansadas. Evite falar “não chore”, respeite e apoie explicando como aquilo vai ajudá-lo.

LILIANA TEMPORÃO é odontopediatra e atende em sua clínica particular.

Rua Padre Anchieta, 2050, sala 604 e 605 | Champagnat | (41) 3335-4388 lilianatemporao.com.br

CARTÃO-POSTAL

NOVO

ÂNGULO

COM MAIS DE CINQUENTA PAÍSES VISITADOS A FOTÓGRAFA SANDRA POLI DECIDIU ORGANIZAR EM UM LIVRO RETRATOS DE SUAS ANDANÇAS POR ESTE MUNDÃO

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á três meses a fotógrafa Sandra Poli começou a selecionar imagens para mostrar a sua paixão por viagens e toda a beleza que retratou nos mais de 50 países que visitou ao longo da vida. Geralmente a profissional não se restringe a conhecer apenas as capitais e, sempre que possível, faz um tour pelo interior dos países. A paixão por descobrir lugares e registrar momentos começou na época em que ainda estudava língua estrangeira, formação que a motivou cada vez mais a conhecer a cultura de várias regiões.

Com o título ‘Vasto Mundo’, a fotógrafa decidiu organizar em sua obra, que acaba de ser lançada, mais de 200 fotos de cenários pelo mundo.

A ideia é mostrar ângulos diferentes dos famosos cartões postais das cidades mais visitadas do planeta e retratar suas experiências por meio de belas imagens.

Em Berlim, na Alemanha, a fotógrafa surpreen-

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VIVER CURITIBA

deu-se. “Apesar de ter passado recentemente por uma grande mudança política, a capital está em plena reconstrução. A população é simpática, respeita o meio ambiente e locomove-se de bicicleta com a maior facilidade e criatividade.” Outra experiência foi na rua da Barata em Pequim.

“A rua é muito limpa, com seus inúmeros insetos e répteis expostos para serem degustados. É estranho ao olhar de um ocidental, porém, é pura proteína. Comi um escorpião frito, por pura curiosidade. Sabor? Diria que de pipoca, porém, faltou uma cerveja gelada”, brinca.

Nesta seleção de fotos cedida para a Revista VIVER, a ideia é revelar a beleza que muitos não veem, embora esteja diante de todos e despertar nas pessoas o prazer em viajar. São fotos que mostram detalhes peculiares de ruas estreitas, paisagens diversas, aspectos arquitetônicos e hábitos da população dos quatro continentes que visitou – Europa, Ásia, América e África.

Contraste:

O olhar apurado e sensível da artista mostra a Catedral de Saint Patrick, em New York, de uma maneira diferente. “A Catedral é linda e está no meio de prédios modernos. A foto retrata a bela igreja no reflexo da construção moderna. Uma junção do antigo e do novo.”

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CARTÃO-POSTAL

Tudo azul

“Cuba é surpreendente. O prédio e os carros formam um degradê de azul que encanta”.

Na terra de Arquimedes

Na Sicília, a cidade de Siracusa mostra suas luzes que encantam os visitantes.

Sedução

“França, Paris, me seduz. Estamos no século XXI, mas podemos perfeitamente imaginar como era a cidade luz em séculos passados. Os monumentos preservados, os inúmeros museus, a caminhada à beira do Sena, deparando-se com lindas pontes, a Catedral de Notre Dame, o Museu d’Orsay. Tem ainda a Conciergerie (onde ficou presa Maria Antonieta) que, com a Sainte Chapelle, compõe os vestígios do mais antigo palácio real parisiense, o Palácio de la Cité, considerado uma das maravilhas da arquitetura medieval na França.”

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Um luxo só

“O poder dos Vips navega entre o ócio e o lazer, em Nice, Côte d’Azur, no sul da França.”

Resistente

Alexandria, no Egito, cidade sede da biblioteca milenar e do farol, uma das maravilhas do mundo antigo.

“A tristeza tomou conta de mim ao deparar com uma cidade que já foi capital cultural do mundo, atualmente em crise”.

Hoje nem tão proibida

“A cidade proibida, na China, que antigamente tinha sua entrada restrita aos poderosos recebe hoje uma multidão de ansiosos pela arte outrora cultuada.”

Do outro lado

“A área verde do outro lado do rio Hudson, contrasta com a selva de pedra e transmite uma sensação de paz”.

Vesúvio no infinito

O ponto mais alto de Capri, na Itália, proporciona esta linda imagem.

“O homem se apequena diante da magnitude do Vesúvio no infinito azulado de mar e céu.” revistaviver.com.br 81

CARTÃO-POSTAL

CURITIBA EM TODO LUGAR PARA MOSTRAR QUE NOSSA CIDADE ESTÁ EM TODO LUGAR, SOLICITAMOS ALGUMAS IMAGENS QUE LEMBRASSEM CURITIBA. “CLARO QUE CADA CIDADE É ÚNICA E OFERECE SEUS DIFERENCIAIS, MAS É IMPOSSÍVEL NÃO SE LEMBRAR DE NOSSA CIDADE EM ALGUNS LUGARES.”

Das flores à chuva

“As ruas peatonais existentes por toda Europa nos remetem à Rua das Flores, a primeira grande via pública exclusiva para pedestres do Brasil, inaugurada em 1972. Em Varsóvia, na Polônia, encontrei um pouco de nossa capital.”

É a Federal?

O Parlamento Federal da Alemanha (Bundestag) lembra a Universidade Federal do Paraná, a mais antiga Universidade do Brasil.

Vamos pedalar:

“A utilização das bicicletas, na maior parte das cidades europeias, demonstra que Curitiba está certa em investir em ciclovias e incentivar a população a utilizar esse meio de transporte. Curitiba é uma cidade limpa, não só em relação às demais cidades brasileiras, mas também em relação a várias cidades europeias.”

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Cidade Verde:

“Muitos parques lembram o prazer que os curitibanos têm em desfrutar o Barigui e demais parques de nossa cidade. A capital tem uma área verde invejável, com muitos parques para lazer dos habitantes, assim como as cidades Europeias, como o Jardim Tiergarten, em Berlim.”

CASA

OBRA DE ARTE NA SUA CASA ESCOLHA ENTRE IMAGENS INCRÍVEIS DE FOTÓGRAFOS CURITIBANOS, LEVE A OBRA EMOLDURADA PARA CASA E COMPONHA A DECORAÇÃO

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á imaginou poder escolher entre belíssimas imagens de renomados fotógrafos curitibanos e levá-las já emolduradas para casa? Praticidade e bom gosto. Esses são os segredos do Espaço Moldura Minuto, que conta com fotografias de artistas locais e exclusivos, como Sandra Poli, Dea Fylyk, Bárbara Gazola, Sila Lima, Marcelo Kawase, Rodrigo Ramirez, entre outros.

Funciona assim: o cliente escolhe a foto que mais lhe agrada em um dos vários álbuns à disposição, define a moldura, o tipo de impressão e pode até optar pela imagem em preto e branco, se assim preferir.

Márcia Zanoni Calcagnotto, proprietária da loja, formada em artes plásticas e com 30 anos de experiência na área de decoração, orienta a pessoa a escolher desde a foto que vai combinar com o ambiente até a moldura que mais se encaixa com a imagem escolhida. Para quem fica em dúvida entre as milhares de opções, ela adora fazer composições com várias imagens em uma parede, integrando todos os pequenos detalhes. “Nós fazemos toda essa orientação, do projeto, a distribuição e como fazer”, explica. A profissional vai até à residência do cliente, faz medições, tira fotos e principalmente conversa bastante para entender seu estilo e seus principais interesses.

Com todo esse savoir faire, o que não faltam são dicas para valorizar uma fotografia emoldurada. Para Márcia, a moldura tem o poder de transformar. “Até mesmo um cascalho... Uma coisa muito simples, um pôster bem emoldurado fica bem bacana. Ao mesmo tempo, se você usar uma

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FOTOS JANETE ANDERMAN

moldura errada em uma obra de arte, você pode acabar com sua beleza”, pontua.

Entretanto, segundo ela, não existe uma regra. “E isso que é o melhor. A gente pode fazer como quiser, desde que use o bom senso. Já vi um projeto de um hall de entrada com quadros logo acima do rodapé. Sensacional!”.

Mas quando a questão é emoldurar uma fotografia, a dica da profissional é sempre utilizar bons materiais, como passepartout de boa qualidade e de pH neutro para que a obra fique bem conservada. Já a moldura deve ser utilizada para valorizar a imagem. “Você pode usar um passepartout bem grande com a imagem bem pequena, acho que isso dá mais destaque à obra, e também a foto pode ficar deslocada do centro. Isso dá uma dinâmica”, ensina.

Na loja existem fotografias de lugares no mundo todo, como Sidney, Paris, Praga, Milão... Mas, segundo Márcia, você não precisa necessariamente se identificar com o que está na fotografia, ou ter ido a algum lugar que Sandra Poli ou outro fotógrafo clicou para querer um desses quadros. Arte é arte.

ESPAÇO MOLDURA MINUTO Av. Desembargador Costa Carvalho, 300 | Batel (41) 3342-1403

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GOURMET

VAI UMA TAPIOCA AÍ?

VERSÁTIL, A TAPIOCA PODE SER SERVIDA NO CAFÉ DA MANHÃ, À TARDE, E PORQUE NÃO SER O INGREDIENTE PARA UMA SOBREMESA DE ALTA GASTRONOMIA?

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á alguns anos a tapioca não era tão conhecida em Curitiba, mas esse cenário vem mudando, pois o prato é um ótimo substitutivo para o pão e também para quem não pode consumir glúten. Logo foram surgindo novos locais especializados na cidade, e também novas receitas, que podem ser desde uma opção mais leve e saudável, porém diferenciada, como as tapiocas coloridas recheadas com espinafre e ricota e queijo branco e peito de peru, até um doce de alta gastronomia um pouco mais calórico, como uma Galette de Tapioca, afinal todo mundo tem um day off da dieta, não é?

Para esse assunto não poderíamos ter escolhido outro Chef que não o pernambucano Ivan Lopes, especializado em culinária brasileira. Há dez anos morando na capital paranaense, agrada aos paladares mais aguçados. Começou a cozinhar quase que por acaso, mas o talento é inegável e vem de família. Irmão do também Chef Ivo Lopes, a tapioca era tradição em casa desde pequeno, mas sua tarefa não era na cozinha.

Após o falecimento de seu pai, quando tinha cerca de 12 anos, sua mãe fazia tapiocas em casa e ele as vendia pela vizinhança no Rio de Janeiro. “Morria de vergonha, né! Imagina, eu com o isoporzinho do lado, batendo nas casas, vendendo tapioca”, relembra divertindo-se enquanto cozinhava para a VIVER em sua casa, bem à vontade.

Para o Chef, o segredo é usar um bons ingredientes. Além disso, quando você não compra a goma pronta é preciso hidratá-la e, de acordo com Ivan, o importante é acertar no ponto. “Você não pode hidratar demais, nem deixá-la seca demais. Quando você hidrata muito ela vira uma goma de novo, e quando você coloca menos líquido, ela racha”.

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DIVERSÃO TAPIOCAS COLORIDAS INGREDIENTES

1 kg de polvilho azedo 200 ml de suco de beterraba 200 ml de suco de cenoura 200 ml de suco de repolho roxo Sal a gosto

MODO DE PREPARO

Divida o polvilho azedo em três partes. Vá adicionando os sucos aos poucos em cada uma dessas partes e mexa até o ponto de ficar úmida (ela irá grudar na mão). Após isso, peneire sobre uma frigideira antiaderente e deixe cozinhar cerca de um minuto. Coloque o recheio de sua escolha e estará pronta.

A sugestão do Chef de recheios saudáveis e pouco calóricos são espinafre com ricota e queijo branco com peito de peru.

Rendimento: 5 a 6 tapiocas de cada dependendo do tamanho da frigideira.

GALETTE DE TAPIOCA INGREDIENTES

500g de tapioca 500g de coco fresco ralado 500g de açúcar 1 litro de leite

MODO DE PREPARO

Ferva o leite com o açúcar. Misture a tapioca com o coco.

Após isso, junte com o leite quente, mexa bem e leve à geladeira por duas horas. Espere este tempo e faça discos de 5 centímetros de diâmetro com 1/2 de altura, então grelhe os dois lados das galettes numa frigideira com manteiga. Sirva com o acompanhamento que desejar, podendo ser doce de leite, ou um sorvete.

Rendimento: 25 porções

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GOURMET

É NOVO NO CARDÁPIO VEGAN, BABY!

Os vegetarianos podem comemorar, o Hard Rock Curitiba criou um menu especial cheio de opções sem carne. Para quem prefere ficar na salada, as novidades são a Feta & Fig Salad e a Roasted Root Vegetable & Kale Salad.

Já os novos hambúrgueres vegetarianos são o Kefta Burger e o Quinoa Burger. Além disso, a casa trouxe wraps e sucos reformulados. Mas aproveite que é por tempo limitado!

Rua Buenos Aires, 50 | Batel

SABOR DELICADO

A Chokolat Chocolateria já faz sucesso entre os curitibanos com seus éclairs, doces franceses parecidos com as chamadas bombas brasileiras, mas que na concepção do chef Eduardo Gaertner Crema ganham um toque mais delicado. A grande novidade da chocolateria são os éclairs salgados, que seguem a receita feita com massa choux, porém são recheados com sabores como peito de peru, queijo brie e cranberry.

Avenida do Batel, 1190 | Batel

FOTO NADYA COSTA

GOSTINHO DE VERÃO

Para harmonizar com a estação que está chegando, o Restaurante Olivença preparou uma agradável seleção de frutos do mar. É o Grelhado del Guigo, que leva camarões-pistola, robalo, mexilhões, lula e camarões pequenos, acompanhados por brócolis, batata bolinha, cenoura, azeitonas e cebola crispy. O prato, que serve duas pessoas, é exclusivo para os almoços de sábado e domingo.

Rua Teixeira Coelho, 255 | Batel

ARTE DE FAZER SUSHI

FARTURA E SABOR

Rua Senador Xavier da Silva, 19 | São Francisco

Rua Silveira Peixoto, 765 | Água Verde

O Aizu Restaurante está mostrando que veio para ficar e trazer um novo conceito à culinária japonesa em Curitiba.

Inaugurada há dois meses em sistema soft opening, a casa agora abre as portas para o público em geral e já está encantando com as opções de menus à la carte, executivo e degustação. A carta de saquês e vinhos possui uma seleção ímpar de rótulos e é uma atração à parte.

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FOTO JORGE MARIANO

É NOVO NO PEDAÇO

VIVER CURITIBA

O novo point dos curitibanos apreciadores de carnes argentinas é o Montecristo Wine Steak Pasta. A parrilla oferece porções generosas de cortes exclusivos combinados com uma grande variedade de guarnições. Um dos destaques é a Picanha Montecristo, tirada do coração da picanha e extremamente macia. Para quem quer adocicar o paladar, o Festival de Sobremesas é imperdível.

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ESPAÇO

PODE,

SIM!

AS DIETAS ESPECIAIS EXIGEM UM CUIDADO REDOBRADO COM O CARDÁPIO, O QUE NÃO SIGNIFICA DEIXAR DE LADO REFEIÇÕES PRA LÁ DE SABOROSAS

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m happy hour entre amigos, um almoço em família ou até mesmo um café da manhã com aquela pessoa especial. Quem disse que para fazer dieta é preciso recusar as coisas boas da vida? Mesmo para as pessoas que possuem restrições alimentares, como os intolerantes à lactose, está cada vez mais fácil encontrar alimentos deliciosos que são permitidos no cardápio.

Nos últimos anos, a variedade de produtos sem lactose disponível no mercado só aumentou. É só saber onde procurar. Na Padaria Requinte existem broas e até bolos recheados que não levam leite ou margarina. “Em alguns itens, as receitas por si só já não levam lactose em sua composição. Outros foram desenvolvidos pensando na não utilização de ingredientes com essa substância, podendo ser substituídos por produtos zero lactose”, explica a proprietária Fátima Regina Cazella.

TUDO SOB CONTROLE Caracterizada pela dificuldade de digerir a proteína do leite, a intolerância à lactose, em maior ou menor grau, atinge cerca de 25% dos brasileiros, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. Para essa parcela da população, sintomas como náusea, gases, inchaço, diarreia e dor abdominal são recorrentes após a ingestão de leite. “Vários produtos já fazem parte do cardápio há algum tempo. As pessoas não estavam preocupadas ou não haviam identificado que para alguns a lactose seria o motivo de alguns tipos de desconfortos alimentares”, relata.

CHAMPAGNAT Rua Francisco Rocha, 1809 | (41) 3335-3134 CABRAL Rua Recife, 34 | (41) 3014-3134 padariarequinte.com.br facebook.com/PadariaRequinte

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VIVER CURITIBA

PARA COMEMORAR SEM CULPA Dá até para fazer uma festa sem sair da dieta. Dois bolos sem lactose são destaque na linha Festa da Padaria Requinte. O Bolo Cremoso de Morango e Bolo Morangojelly são de encher os olhos e não ficam atrás no quesito sabor. Segundo Fátima, essa preocupação vai ao encontro do objetivo da Padaria Requinte: “Estamos sempre pensando em formas de alinhar as necessidades dos clientes com a sua satisfação, principalmente nos momentos mais importantes”.

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FOTO: ALEXSANDRA MANCHINI

ELLEN NOGUEIRA

UMA FOFURAA decoradora Angela Russi foi quem assinou o projeto de interiores da loja infantil Primo Amore, inaugurada recentemente no Pátio Batel. A profissional elaborou um espaço sofisticado apostando nas cores neutras e tons de verde, além de mobiliário clássico.

Angela Russi com o proprietário da Primo Amore, Melvin Kohane, posam para a foto.

FOTO: GERSON LIMA

MOSTRA ARTEFACTO 2015 O arquiteto Marcelo Lopes com uma das suas homenageadas, a artista plástica Juliane Fuganti, em seu espaço na 15ª Mostra Artefacto 2015, denominado Living.

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: MARCELLE MARCONDES

PARA TODA A FAMÍLIA A Galeria Kids reuniu 400 crianças nos dias 3 e 4 de outubro, na Maison Barigui, com uma intensa programação cultural, gastronômica e de compras. Na foto, Maju Requião, uma das idealizadoras da Galeria Kids, à direita, com Dani Dalledone (Emotion) e Áurea Portugal Nunes (Parts for Party), durante o evento.

ESPÍRITO EMPREENDEDOR O LIDE Paraná, grupo de líderes empresariais, presidido pelo empresário Fabrício de Macedo, realizou um almoço-debate com o presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário, Miguel Krigsner. Além de ministrar uma palestra inspiradora, o empresário também recebeu uma homenagem da ACP, Associação Comercial do Paraná, entregue pelo presidente da organização, Antônio Espolador Neto.

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VIVER CURITIBA

ARTESANAL MAIS A loja Artesanal Mais realizou o coquetel de lançamento da sua primeira mostra de decoração, que leva o tema “Os Melhores Momentos do Dia”. A dupla Carolina Reis (esq.) e Gisele Busmayer (esq.), que assinam o espaço Sala de Jantar, em companhia do arquiteto e curador da mostra, Daton Vidotti, e da sócia-proprietária da Artesanal Mais, Joana D’Arc Brugnolo Jacoski

FOTO: KELLY KNEVELS

FOTO: FERNANDO SMAK

9 ANOS DE SANTA MARTA Os sócios João Guilherme Aguiar, Gustavo Ferroni Ferreira e Giocondo Villanova Artigas Neto eram só alegria no coquetel de 9 anos do Santa Marta Bar. O evento realizou um coquetel para convidados no segundo andar da casa. O primeiro andar estava aberto ao público, que conferiu o som de Marjourie e Melanie, Nadinho e Lucas Costa.

MUSA FITNESS A grife fitness Alto Giro realizou o lançamento de sua primeira loja em Curitiba, no ParkShopping Barigui. A festa contou com a presença de Sabrina Sato, que assina uma das coleções da marca. Com sua alegria e simpatia contagiantes, ela deixou a todos encantados. Tirou fotos com o público, conversou com todos e também provou vários modelitos da Alto Giro. Na foto, a blogueira Paula Abrão com Sabrina Sato.

FOTO: NAIDERON JR.

RÊVE Gisele Omairy Granato, a estilista Evelise Trombini e Márcia Oliveira, após o desfile da marca Rêve, comandada por Evelise, na 1ª Amostra de Moda Autoral de Curitiba. Na passarela, os looks com uma pegada anos 1970 encantaram a plateia.

FOTO: NAIDERON JR.

MONTECRISTO Montecristo é o mais novo empreendimento gastronômico de Curitiba, que vai agradar a todos os apreciadores de uma boa parrilla argentina. Na foto, os sócios proprietários do Montecristo, Rodrigo Souza e Valmildo de Medeiros.

MUITO LUXO O Castelo do Batel foi o cenário do luxuoso desfile de apresentação da grife israelense Galia Lahav, que acaba de chegar ao Brasil, por meio da Veridiane White. A top model alemã Katharina Linke, que já foi o rosto de diversas campanhas da Galia Lahav e hoje ocupa o posto de representante internacional da grife. Ela veio ao Brasil especialmente para participar do desfile.

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ELLEN NOGUEIRA

FOTO: VALTERCI SANTOS

NOVO EMPREENDIMENTO No último dia 22 de setembro, foi inaugurado em Curitiba o showroom da A. Yoshii Engenharia.

O espaço, que fica no Batel, foi apresentado aos curitibanos durante um coquetel com a presença Vip de Carlos Casagrande e a esposa Marcelly Anselmé. Ilse Lambach, responsável pela organização do evento, Kimiko Yoshii e Atsushi Yoshii (fundador da construtora).

FOTO: ANDREA SILVA

GRAND OPENING DÉTÉRMINÉE As sócias Marina Curi e Morgana Elis e a gente de marketing do Pátio Batel, Mariane Caponi aproveitaram o badalado grand opening da nova marca de moda feminina de Curitiba, a Déterminée, no Pátio Batel. As peças da marca são de confecção própria e fabricação artesanal.

FOTO: GERSON LIMA

FOTO: DIEGO PISANTE

MUDANÇA DE ARES A marca de acessórios de luxo Fabrizio Giannone promoveu coquetel de inauguração de sua nova loja no Shopping Crystal. Ela continua no piso L2, mas agora está ao lado da Livraria Saraiva. Alison Regina Mazza Lubascher e a empresária Gisah Miró Ziliotto, que apresentou o preview da sua coleção de Primavera no evento.

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL A Impermix, em parceria com a Axell Hidrossistemas, recepcionou em sua loja profissionais de arquitetura e decoração para um brunch e para a palestra “Arquitetura Sustentável – Tema Água”, com a arquiteta especialista em construções sustentáveis, Rose Guazzi. Na foto, o responsável pelo marketing da Impermix, Thiago Helm, a diretora da Impermix, Cintia Helm e o diretor da Axell Hidrossistemas, Gustavo Feddersen

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ANIVERSÁRIO FASHION A Closet da Saio, loja queridinha das curitibanas, comemorou o aniversário de cinco anos com um delicioso coquetel em sua sede. As sócias Adriane Moreira e Saionara dos Santos celebram ao lado da amiga Oglah Martins (ao centro).

90 ANOS DO COLÉGIO MARISTA SANTA MARIA

Na noite de 26 de setembro, um evento emocionante marcou o aniversário do Colégio Marista Santa Maria. Muitos amigos de ontem e hoje se reuniram para comemorar com um jantar especial no pátio do colégio. Durante o evento, os ícones da trajetória do Santa Maria receberam homenagens e compartilharam suas histórias e lembranças. A VIVER Curitiba marcou presença com uma exposição especial relembrando os acontecimentos desses 90 anos em que o Santa Maria fez história em Curitiba.

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ETERNO APRENDIZ POR DAURA CARNEIRO

GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ, EM CEM ANOS DE SOLIDÃO, ENSINA QUE CADA MOMENTO É UMA PORTA PARA A FELICIDADE

“É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver.”

DAURA CARNEIRO é fundadora da VIVER Curitiba

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VIVER CURITIBA

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VIVA A VIDA

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Família é a base de tudo, inclusive do nosso trabalho.

Porque mais do que cuidar com profissionalismo, queremos cuidar de coração. e para isso, família é a maior inspiração.

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