História das artes e da indústria gráfica

Page 1

HISTÓRIA DAS ARTES

E DA INDÚSTRIA GRÁFICA EDIÇÕES RÚBEN


ÍNDICE 1.1. Invenção da escrita ................ 4 1.2. Evolução da escrita ................ 5 1.3. Invenção da tipografia .......... 6 1.4. Evolução da tipografia .................. 6 1.5. Primeiros tipos de letra ..................... 6 2.1. Estilos antigos ...................................... 7 2.2. Estilos modernos .................................... 7 2.3. Script .......................................................... 8 2.4. Curisva ....................................................... 9 2.5. Manuscrita ............................................... 9 2.6. Séc.XX - Estilos sem serifa ...................... 10

Trabalho elaborado pelo Rúben - no curso de Operador de Pré-impressão


HISTÓRIA DAS ARTES

E DA INDÚSTRIA GRÁFICA

EDIÇÕES RÚBEN


1.1. - Invenção da escrita O aparecimento e desenvolvimento da escrita é uma das características das Sociedades Humanas onde já exista um verdadeiro sistema de redistribuição administrada. Por outras palavras , os primeiros registos conhecidos eram na realidade listas de armazenagem de produtos. No entanto, desde cedo que este sistema de escrita foi utilizado no registo de mitos, lendas e poesias assim como na administração. Neste sentido os arquivos constituem desde sempre a memória das instituições e das pessoas, e existem desde que o Homem fixou por escrito as suas relações como ser social. Sendo a escrita a representação do pensamento em caracteres convencionais, o homem começa por traçar desenhos mágicos, e deles acaba por se servir como meio de comunicação. A escrita é pois, o processo de registo de caracteres através de um meio, com a intenção de formar signos e representações com valor fonético, ou seja a linguagem precede a escrita.

4


1.2. - Evolução da escrita A evolução da escrita consiste na utilização de sinais para exprimir as ideias humanas. A grafia é uma tecnologia de comunicação, historicamente criada e desenvolvida na sociedade humana, e basicamente consiste em registar marcas em um suporte. Mesmo que, habitualmente, a função central atribuída à escrita seja a de registo de informações, não se pode negar sua relevância para a difusão de informações e a construção de conhecimentos. Acredita-se que tenham criado a escrita a partir dos simples desenhos de ideogramas: por exemplo, o desenho de uma maçã a representaria, e um desenho de duas pernas poderia representar tanto o conceito de andar como de ficar em pé. A partir daí os símbolos tornaram-se mais abstratos, terminando por evoluir em símbolos sem aparente relação aos caracteres originais. Por exemplo, a letra M em português na verdade vem de um hieróglifo egípcio que retratava ondas na água do mar e representava o mesmo som.

5


1.3. - Invenção da tipografia A invenção da Tipografia não é totalmente concretizada, por falta de referencias da época, não se sabe direito quem inventou esta técnica. O que se pode falar é que o primeiro registro impresso com tipos móveis em metal foi obra do alemão Johhan Gensfleisch zur Laden, que preferia ser chamado entre amigos de “Gutenberg”, o mesmo ficou famoso pela impressão da bíblia de 42 linhas entre 1452 a 1455.

1.4. - Evolução da tipografia Com o passar do tempo os tipos móveis começaram a variar de tamanho e tipo de letras. Os profissionais se adaptaram a ler e escrever com os tipos invertidos, característica da tipografia ao montar as placas. A fixação das placas evoluiu de maneira que não se soltassem no processo. As máquinas saíram do modo plano e manual, para máquinas que trabalham na vertical e de maneira semi-automática e automática. A alimentação do papel saiu da alimentação manual para uma alimentação automática. As máquinas evoluíram até atingir seu limite de velocidade de umas 30 folhas por minuto.

1.5. - Primeiros tipos de letra Primeiros tipos de letra são, como o próprio nome indica, para ser aplicados na composição de grandes quantidades de texto. São caracterizados pela sua grande legibilidade, por serem os que menos “cansam” a vista do leitor e por possuÌrem normalmente diversas variantes disposição, como bold, italic e bold italic.

6


2.1. - Estilos antigos Os estilos antigos são fontes baseadas nas inscrições das ruínas Romanas, foram-se desenvolvendo e espalhando ao longo de 200 anos até darem origem às de Transição. As Romanas antigas são fontes com as serifas arredondadas. Os estilos antigos caracterizamse pela desigualdade de espessura na haste dentro de uma mesma letra, pela modulação da mesma e pela forma triangular e côncava do remate, com discretas pontas quadradas. Seu contraste é sutil, sua modulação pronunciada, próxima à caligrafia, e seu traço apresenta um mediano contraste entre finos e grossos. Entre elas destacam as fontes Garamond, Caslon, Century Oldstyle, Goudy, Times New Roman e Palatino.

2.2. - Estilos modernos Os estilos modernos são caracterizados pelos extremos contrastes entre linhas grossas e finas. Caracteres tipográficos modernos têm uma tensão vertical, com suportes mínimos. Os tipos modernos ganharam destaque apenas durante o século XVIII. São caracterizados pela substituição da pena humanista pela pena metálica, que garantia maior precisão ao escritor, o que também possibilitava novas técnicas no desenho dos tipos. Ficou muito evidente na tipografia moderna o contraste entre traços grossos e finos em uma mesma letra, além de serifas mais retas e finas – algumas vezes são chamadas de serifas abruptas.

7


2.3. - Script São consideradas fontes Script todas que imitam a escrita humana. Essas fontes são largamente utilizadas em trabalhos gráficos como Convites, pois seguem tendências tradicionais vindas da Idade Média, seu desenho sugere classe, tradição, elegância, antiguidade. Devem ser usadas com cuidado quando se trata de mídia interativa.

8


2.4. - Cursiva Cursivas são tipos que usam como referência a escrita manual, logo procuram reproduzir as características da escrita manual. Costumeiramente, possuem uma legibilidade complicada e sua utilização deve ser feita com cautela. Também chamadas de fontes manuscritas, as fontes de caráter cursivo são aquelas que mimetizam a escrita tradicional desenvolvida manualmente. Influenciadas pela Idade Média, seu desenho sugere tradição, classe, elegância e antiguidade. Essa classe de fontes é utilizada majoritariamente em trabalhos gráficos que desejam passar a imagem de sofisticação, como convites de casamento e certificados. Por serem muito rebuscadas e cheias de ornamentos, não são fontes indicadas para escrever textos corridos.

2.5. - Manuscrita A Manuscrita é uma cripta construída por homens estadunidenses. As fontes manuscritas, ou cursivas, são as fontes que se aproximam da escrita humana. Elas passam maior sensação de humanização, tendo um papel importante em muitos projetos que carregam este conceito de aproximação do usuário. Geralmente elas são mais trabalhadas e com mais ornamentos, seu uso geralmente pode estar associado à sofisticação ou produtos manuais. Resumido, as fontes manuscritas são diversas e vão muito bem com variados projetos.

9


2.6. - Sec. XX - Estilos sem serifa As primeiras letras sem serifa apareceram por volta de 1820. Na Alemanha as fontes sem serifa eram chamadas Steinsschriften ou Grotesk, pela falta de estÊtica que sugeriam aos compositores. Ao principio, eram utilizados em corpos grandes e sem muito contraste, destinavam-se a cartazes e a outras utilizaçþes de textos curtos.

10




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.