Nazareno, minha terrinha querida

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J,TAZARENO,

QUERIDA

Ana Flausina da Trindade NaciĂ? Nazarenq dezembro de 1992 Minas Gerais


APRESENTAqAO O propósito

principal deste pequeno histórico é fornecer às crianEas de Nazareno, uma simples nogáo sobre o passado de nossa terra, Esta será uma pedra no muro que se comega a erigir em torno do que foi e vem sendo a cidade de Nazareno. Tenho certeza que outros esfudos mais profundos sobre nosso Municípiq viráo em brevg enriquecer o conhecimento de todos desta regiáq preenchendo assim as lacunas por mim deixadas. Sei que muita cousa náo pude mencionar, at4 mesmo, nomes que deveriam aqui figurar, gragas a ausência de informagóes seguras. Quero agradecer sinceramente ao Sr. Modesto Venáncio da Silva pela grande colaboragáo que me prestoq fornecendo-me dados importantes para a organizagáo deste trabalho. Tais dados foram altamente valiosos e, vieram demonstrar que também o Sr. Modesto deseia como erL ver o nome de Nazareno brilhando entre os grandes nomes do futuro. Ao meu sobrinho Mário Márciq o meu muito obrigado pelo seu gesto magnànimg estendendo-me a máo no momento em que precisei para editar este livro. Ao meu tio Cónego Heitor Augusto da Trindade, de saudosa memóri4 a minha etema gratidáo pela grande orientaEáo que me deu, grande orientaEáo no trabalho que acabo de redigir sobre Nazareno. Possa o leitor encontrar nesta simples e despretenciosa história, algo que lhe siwa para conhecer um pouco melhor a terra da Virgem de Nazaré.

Nazareno, dezembro d,e 1992

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FTJNDAqÁO DE NAZARENO um pedagnho de terÍa tiio lindo que parecia a morada de fadas." Neste pedacinho dê terra situado entre o rio Grande (Margem direita) e o rio das Mortes (Margem esquerda), apareceu um morador com sua famflia: Manuel de Seixas Pinto. Fazendeiro, senhor de muitos escravos, cuidou logo da construgáo de uma capela junto de sua fazenda. Isto porque, para se assistir a missa de domingo as pessoas teriarn que enfrentar uma viagem de 8 leguas, montadas em cavalos ou burros. Pronta a capela, foi benta no dia 2 de setembro de 1739 pelo vigário de vara de SáoJoáo Del Rei, padre Doutor Manuel da Rosa Coutinho - recebendo o nome de Capela Nossa Senhora de Nazaré do Ribeiro Fundo, pois, a Fazenda a qual pertencia se chamava Fazenda do Ribeiro Fundo. ...Era

Cuidavam dessa Capela: Manuel de Seixas Pinto

e

seu irmáo José Gongalves

Pinto. Mais tarde foi entregue aos cuidados do ermitáo Amaro dos Santos. Daí por diante comegaram as construgóes de novas casas. Romeiros também comeEaram a visitar a Capela, levados pela grande devogáo a Virgem de Nazaré. Com o desenvolvimento iunto a Fazenda, passou esta a povoado, ficando entáo sujeito à Conceigáo da Barra. Em 17?5, de povoado passou a Arraial, vindo entáo o lq Vigário para a Capela de Nossa Senhora de Nazaré: Padre Firmiano José Custódio de Souza. Com o passar dos tempos tomou-se necessário a construgáo de uma Igreja mais ampla. Foi dado início a construéo da nova Igreja que seria a Igreja Matriz. Foi feita toda de pedra. No início da construgáo do alicerce surgiu a mina d'agua cujo curso ia desembocar no Buracáo, lugar muito afamado pois, era alique a populagáo sei abastecia d'agua. O alicerce foi todo coberto pela água. Quase 100 canos de pedras foram jogados ali para que se pudesse continuar o trabalho. Joaquim da Maia foi o construtor da Igreja tendo como auxiliares todos os moradores de Ribeiro Fundo. Foi um trabalho de quase (20) vinte anos. A nova Igreja foi benta no dia 6 de setembro de 1885 pelo Bispo de Mariana D. António Maria Corrêa de Sá e Benevides, com a presenga de vários padres. A nova Igreja foi consagrada a Nossa Senhora de Nazaré e a primitiva foi consagrada a Santo AntÓnio. Mais tarde foi construida no Morro, pelos escravos, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário.


O Arraial ficou entiio conhecido como 'Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré de Ribeiro Fundo", p€rtencente à Comarca de Sáo Joáo Del Rei. NazaÉ, nome que substitui Ribeiro Fundo tomou-se um lugaÍ hospitaleiÍo, onde senhores importantes, possuidores de muitm escravos, tornavam a vida alegre com seus rodeios, festas estas, de grande ahaqáo. O

Anaial foi crescendo, dando

à

sociedade, medicos, padres, farmacêuticos,

pro fessores, etc.

O le Vigiário Padre Firmiano José Custódio de Souza trabalhou muito pela Igreja e seu rebanho. Suqgiu logo depois a le escola, dirigida pelo Padre taponésio (Colégio Particular) como também a 13 escola pÍblica, que segundo consta ficou sob a diÍeEáo de D. Mariquita. Quando Arraial ainda, comeqou em Nazaré, a procura de ourc nos diversos <írregos que rodeavam a localidade. Muita família pobre teve o seu sustento tirado desse trabalho. A terra da Virgem de Nazaré foi crescendo, tomando+e uma Vila muito procurada por Romeiros vindos de longe, ainda sob a tutela de Sáo Joáo Del'Rei. A emancipaSo política-administrativa do Municípiq deu-se em primeiro dejaneiro de 1954, de acordo com o Decreto-l,ei Estadual do entáo Governador DrJuscelino Kubstóeck de Oliveira, datado de 12 de dezembro de 1953. A estrutura adminishativa inicial teve como resiponsável o Engenheiro Estadual h.Edmundo loures, na qualidade de Intmdente Estadual no município. Como NazaÉ passou a cidade, recebendo o nome de NazaÍeno, tece um grande impulso e seu desenvolvimento fioi notável. Suas festas sempre foram célebres principalmente a festa da Padroeira no dia 08 de setembÍo. Nesse dia, a cidade recebe um nímero muito grande de Romeiros vindos de quase todas as partes dó Brasil: Celebra-se entáo o Jubileu Perpétuo nos dias 07p8 e 09 de setembro. Outras festividades sáo Íealizadas em Nazareno - Sáo Sebastiáo, Sáo Jo4ge, Sáo Pedro e Sáo Paulo, Corpo de Deus, Nossa Senhora do Rosário, Natal e Semana Santa. Além das festividades já salientadas, há ainda o dia 08 de outubro, data do aniversário de Cónego Heitor Augusto da Trindade - que vem se constituindo como de especial destaque dentro do Calendário Religioso Municipal, trazendo a Nazareno a populaEáo de toda a regiáo, principalmente pelas curas e fatos miraculosos outolgados à htercessáo do saudoso Vigário.-


Iubileu - No dia 19 de fevereiro de 1884, o Santíssimo Papa Pio IX, se dignou conceder indqlgência plenária a remissáo dos pecados a todos aqueles que em um dos três diàs das festividades de Nossa Senhora de Nazaré (07,08 e 09 de setembro) visitarern a Igreja de N. S. de Nazaré depois de se ter confessado com verdadeiro arrep€ndimento, e comungado. Este jubileu é PerP,étuo.

Nazareno, cidade pequena mas acolhedora, é servida por linha de ónibus e táxis. No setor Rodoviáriq Nazareno está ligada aos principais Centros Urbanos do País pelas Rodovias Br 2Á5 e MG 351.

Já conta no Setor de Telecomunicaqóes com o serviqo de DDD Telecomunicagóes de Minas Gerais S/A - Telemig e da EBCT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Nos dias que corÍem é difícil de acreditar que uma viagem de ónibus de Nazareno a Sáo Joáo Del Rei durasse de 3 a 4 horas, no tempo da estiagem- Em tempos chuvosos o referido itinerário chegava a atingir 5,6 e até 7 horas com apenas um horário de "jardineira" ida e volta. Como apoio a essa espécie de comunicagáo rodoviária" aparecia o caminháo do Sr. Vitor Lombardi" que sob a responsabilidade do Sr. Toninho da Siá Z.eca, fazia "linha de leite Nazareno Sáo Joáo Del Rei. Quando a estrada ficava totalmente intransitável, o comércio entre Nazareno e a regiáo era feito pela "tropa" do Sr. António Malta, que, com seus burros fazia o transporte de alimentos da EstaEáo de Nazareno (local por onde passavam os comboios dà estrada de ferro Centro Oeste de Minas (bitolinha), até Nazareno. As Malas Postaes contendo a correspondência da populaqáo de Nazareno eram levadaS até a Estagáo e de lá trazidas pelo Sr. José Manuel, de sairdosa memória. Esse homem, quer chovesse ou fizesse sol, saía de Nazareno à pé, ao raiar do dia, levando às costas malas e outras pequenas cargas até a estaqáo e, de lá regressando com o que fosse destinado à Agência do Correio local. Fazia diáriamente um percurso de 6léguas (ida e volta).


DESENVOLVIMENTO Na'zareno verh se desenvolvendo. Atualmente possue quatro Clubes Esportivos devidamente regularizados junto aos órgáos'Desportivos do Estado e da Regiáo. Sáo eles: Flamenguinho, Vasquinho, Fabril e Nazareno. Estes quatro Clubes sáo servidos por ffis ótimos Estádios de Futebol. É de grande destaque a suntuosa Praga Municipal de Esportes; aí se encontra à Juventude do Município para a prática esportiva e realizaEáo de promoqóes sócio-culturais, contando com duas piscinas, uma quadra poliesportiva e uma quadra para jogos de peteca. Um dos esportes de grande preferência em Nazareno é o vólei. Foi fundado em 1938 pela equipe: EIza Guimaráes, Margarida Trindade,

Anita Trindade, Carolina Guilarducci, Irene Moura, Dalma Moura, ïosé Vitor de Aguiar e Gualter Mendes. Esta turma, de punho, fez o "rn seu primeiro campo no local onde hoje está o prédio"n"riu da Telemig. De início surgiram novos sócios: Jamila Resgala, Helena Resgala, José Rocha Guirnaráes, José Pedro de Andrade e outros. O primeiro quadro treinado, foi jogarem Arcos, mais tardejogou-se em lbituruna, Bom Sucessq etc.

Hoje é grande o movimento desse esporte, com grandes jogos entre quadms vizinhos. Nazareno possue: um excelente prédio de Prefeitura onde também funcionam Cartório, Correios e Coletoria. Ótima Delegacia de Polícia cgm um bom destacamento policial. Possue ainda: Saláo Paroquial, três Supermercados, Banco, Bomba de gasolinE etc.

EDUCAQAO Nazareno se distingue pelo seu zelo para com a educagáo. Funcionam em prédios próprios: Escola Estadual "Professor Basílio de Maealháes" - 1e Grau Escola Estadual "Professor Basílio de Magalháes" - ? Grau.

Inímeras Escolas Municioais.


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A Assistência Social em geral, no Município está a cargo dos seguintes

Orgáos: Obras Sociaip de Nossa Senhora de Nazaré, Obras Sociais de Nossa Senhora do Rosáriq Cbnferência de Sáo Vicente de Paulq Centro Evangélico

do Bem Estar do Menor (CEBEM) com trabalhos e atividades gerais no to€ante a : suplemertagáo educacional, suplementaEáo alimentícia, vestuário,

apoio na área de saÉde abrangendo as populagóes caÍentes, e dirigidos principalmente ao Menor C-arerrte.

SAÉDE Ao lado da educagáo caminha a saÍde pois, Nazareno destaca-se entre os demais Municípios da Regiáo do mesmo porte, pelo seu ótimo Hospital Santo António (iniciativa do nosso saudoso Padre Francisco de Andrade) edificado einstalado pela Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré. Este Hospital foi posteriormente encampado pelo Município, recebendo as obras de amplia$o e remodelagáo geral por iniciativa do entáo Prefeito Wilson Milagres. Quanto ao serviEo dentário, muitos já beneficiaram a populagáo de Nazareno, como: Sr. José Dentista, Sr. Alcides, Sr. António e filhos, Sr. Dr. Rogério Salgado, etc. No momento presta serviqos à populaqáo de Nazareno, na qualidade de Protético o Sr. Ivan Nolasco de Carvalho. Há também em Nazareno um ótimo Posto de Saíde. Existem também em nosso Município: fábricas de bons queijos, fábrica de blocos, etc. Companhias como Mibra e a Mineira, dáo empregos a populagáo de Nazareno. ,

Hoje a cidade é servida pela Cemig. No final da década de 50 deu-se a inauguragáo da energia elétrica - Cemig - em Nazareno. Antes a Comunidade era atendida pelas instalagóes elétricas da Usina da Cachoeira, ou simplesmente Usina, como era chamada. Esta Usina que fornecia eletricidade à Nazareno e Conceigáo da Bana, foi adquirida e mantida por longo tempo, a custa de grandes sacrifícios, pelos Srs. Cónego Heitor Augusto da Trindade, Cónego Joáo B. da Trindade, Sr. José de Almeida Netto, com a cooperagáo de alguns paroquianos.

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Como agentes de manutenEáo, sem os aparatos sofisticados de nosso tempo, eÍam: senhores Paulo Ferreira (Paulo da Usina) António Marciano lopes (Didi) e Joáà Evangelista dos Santos goáo Sandi) todos de saudosa memória. Naquele tempo, todo o trecho que separara Nazareno - cidade - do local da Usina, era feito a pé, para fins de supervisáo de linha, num trabalho difícil e dos mais perigosos da @oca, uma vez que náo existiam equipamentos de seguranEa. Inaugurada a Cemig, os funcionários desta, continuaram também lutando pois, iam percorrendo as ruas, carregando a escada às costas atendendo, consumidores e iluminagáo píblica. Também as vistorías às linhas eram feitas à pé. Hoje, gragas a Deus, a Cemig, em grande grau de desenvolvimento dá a seus funcionários seguranqa, bom estilo de trabalho e assistência. Funcionários que representaram a Cemig em Nazareno: Sr. Miranda, Jorge Nacif (falecido) e Adilson M. de Almeida. Atualmente Edson Godinho, José Márcio. Nazareno já contou com duas corporagóes musicais: Banda e Orquestra "Ruterpe Nazarenon e a Banda musical "Cónego Heitor". Hoje possue uma banda e dois bons coraes: Coral Nossa Senhora de Nazaré sob a diregáo de D. Elza Romáo de Carvalho e Coral Nossa Senhora do Rosário sob a direcáo de Claudionor F. l^audelino. Mesmo com a falta de incentivo dos dias atuais, o folclore Municipal ocupa espago de destaque na vida do Município, com os Grupos de Congada, Folia de Reis e o Grupo de Pastorinhas. Há ainda a queima do Judas no Domingo de Páscoa com a leitura do devido testamento.


Outra cousa que se conserva em Nazareno sáo'as encomendagóes de almas, às quaÍtas e-sextas-feiras da quaresma, à noite. Do passado, nossa cidade faz questáo de preservar as lembrangas assim como os Cruzeiros que existiam em alguns pontos da localidade, em nimeros de cinco, feitos pelo Sr. Tonico Heitor, irmáo do Vigário Cónego Heitor. Ao É destes Cruzeiros celebravam-se festividades solenes, no dia de Santa Cruz. Quanto a agricultura, Nazareno com o seu solo fértil, desenvolve a produgáo de mithq cana de agucar, mandioca, caté, feijáo, batatas, laranjas. A produgáo é para consumo local. Em seu solo, Nazareno possue tantalita, cassiterita, manganês, uràneo, ouro, etc. Nazareno é o que é: cidade pequena, muito procurada pelos devotos de Nossa Senhora de Nazaré, amada por seus filhos e por todos aqueles que nela aportam. Apesar de ser pequenina, bem no coraEáo de Minas, é grande na fé e no amor de seus filhos. Como marco dessa grande fé, bem no centro da cidade fica o Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, antiga MatÍiz, que se tomou Santuário, graEas aos esforgos do saudoso padre António dos Santos. Banhada por diversos Córregos, como o Córrego do Ananias, Córrego das Almas, Cónego do Lava-pés e outros, tem como cidades vizinhas: Sáo Joáo Del Rei, lavras, Ibituruna, Itutinga, Bom Sucesso e Conceiqáo da Barra. Vigários que exerceÍam seu ministério em Nazareno. le) Pe. Firmiano José Custódio de Souza, primeiro Vigário (1850 - 1858) 2e) Pe. Miguel Arcànjo de Assis - (1858 - 18ó0) 3q) Pe. Francisco Thereziano de Assis Pontes - (1860 - 1876) 4e) Pe. Camilo de Léllis Silvino - (1876 - 1881) 5e) Pe. José Nunes Cardoso de Resende - (1882 - 1883) d) Pe. Gustavo Ernesto Coelho - (1883 - 1887) F) Pe. António Teixeira Silva - (1887 - 1891) 8e) Pe. António Joaquim Cardoso - (1891- 1893) ) Cónego Heitor Augusto da Trindade - (1893 - 1955) 10q) Cónego Almir de Resende Aquino - (1956) 11p) Pe. António dos Santos - (7956 - 1962) 12e) Pe. José Jorge Nicolau - (7962 - 1%6) 13e) Pe. Francisco de Andrade - (1966 - 1989\

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144) Pe, José Cassimiro da Silva - veio para Nazareno, ficando como auxiliar do Pe. Francisco. Em 1989. com a moÉe de Pe. Francisco de Andrade, assumiu

a Paróquia de Nossa Senhora de Nazar€ onde é muito respeitado e querido pelo seu alto valor sacerdotal, pelo seu dinamismo e sua humildade. Muito tem feito por Nazareno e a lista de suas benfeitorias está se avolumando.

Padres que passaram por Nazareno, colaborando em festividades ou suprindo alguma falta, au:<iliando os Vigários em diferentes épocas. lq) Pe. Francisco Nicolau Ferreira dos Santos - (1876) ?) Pe. Miguel Faria Lilópolis - (1876) 3q) Pe. Marcos José Pinto - ( 1891) 4a) Pe. Laponésio Silvino - (1891) 5P) Pe. Vicente de Paulo lourengo - (1893) 6P) Pe. Joáo Feneira Sobrinho - (1891) F) Cónego Joáo Batista da Trindade - (Muitas vezes entre os anos 1893 - 1930) P) Pe. Miguel de Andrade - (Auxiliou em diversas festividades no período de 1948 a 1986) 9) Pe. António Batista de Freitas - (Festividades de 1949 a 1954) lff) Pe. José Nasser - (Década de 50) 110) Pe. Francisco de Freitas Carvalho - (1953) 1?) Cónego Jmé Siqueira - (Au;rjliou em festividades nas décadas de cinquenta, sessenta, setenta e oitenta) 13e) Pe. Joáo Vieira 14e) D. José de Medeiros 15'q)

D. José Trindade

lóq) D. Delfim

R

Guedes

Ant6nio C. de Mesquita 18q) D. José DAngelo 19q) Cónego Luiz Carlos Giarola 1.P) D.

20e) Cónego Francisco de Assis 21q) Cónego Francisco Leopoldino Ribeiro 22q) Cónego Paiva 23e) Pe. Juvenal 24q) Pe. José Nacif

25e) Pe. Jair - de Sáo Joáo Del Rei 26e) Pe. Jair - de Carrancas

2F) Pe. Antonio Batista Lopes 28q) Pe. José Rocha

2F) Frei Angelo Alguns Salesianos e Jesuítas cujos nomes nos faltam no momento.

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Irmandade e/ ou associagóes - Movimentos

:

f) eonfÍaria de Nosia Senhora de Nazaré A Apostolado da oraEáo 3) Cruzada Eucaírstica 4) Legiáo de Maria 5f Cunilhistas e Cursistas 6e) hé - Emaós 4) EmaÍs S)

Obras Sociais

9e) Conselho Pastoral e Paroquial 10e) Conferências de Sáo Vicente de Paula, Nossa Senhora de Nazaré e Nossa

Senhora do Rosário. 11e) Catecismo Paroquial

Igrejas/ ou capelas na jurisdiqáo da Paróquia 1e) Santuário Nossa Senhora de Nazaré

E) Igreja Nossa Senhora do Rosário de Santo António de Sáo Sebastiáo Capela de Sáo Francisco (povoado de Coqueiros) Capela Nossa Senhora do Carmo (povoado da Jaguara) Capela de Sáo Geraldo (Estagáo de Nazareno) Capela de Sáo Sebastiáo (povoado do Palmital) Capela Nossa Senhora de Fátima (Varadouro)

3q) Igreja 4q) Igreja 5e) óe)

F) 8) 9e)

Prefeitos que serviram

a

Nazareno

a) Dr. Edmundo Loures, Intendente Estadual do Município. b) Sr. Francisco Ribeiro de Carvalho. Filho de Nazareno. Governou a cidade por 2 gestóes, lutando ao lado do Cónego Heitor para a implantaqáo da

Cemig, no Município. Bom prefeito, amigo do povo. c) Sr. Dorgival Modesto Jorge, também prefeito por duas gestóes. Entre os servigos prestados a Nazareno citaremos a criagáo do Ginásio " Cónego Heitor"., criaqáo da Escola de 2e Grau - construqáo do iardim da Praqa Nossa Senhora de Nazaré, início da construgáo do prédio do Ginásio, construqáo do prédio para o 2e Grau, etc.

.]l


d) Sr. Geraldo Teixeira de Carvalho - Filho de Nazareno. Como seu principal trabalho, o final da constru€áo do prédio do Ginásio, ao lado do Revmo Pe. Francisco. Dedicou-se muito à educagáo - 2 gestóes. e) Sr. Antonino Teodoro Teixeira, exerceu seu mandato de ianeiro de 7967, data de sua posse até junho do mesmo ano, quando, por motivos de saÍde, transferiu o cargo ao entáo Vice-Prefeito Wilson Milagres que administrou o Município de 7967 a dezembro de 1970. Destacou-se nesse período a construgáo da Estaqáo de Tratamento e Filtragem dágua da cidade de Nazareno, uma das obras mais perfeitas de todo o Estado, no

f)

gênero. Sr. Wilson Gualberto Milagres

- 2 gestóes muito bem aproveitadas por Nazareno com a construEáo do Prédio da Prefeitura, da Delegacia, reconstruqáo do Grupo Escolar, melhoria do Prédio do Ginásiq Casas Populares, quadra de Esporte, etc.

Todos esses prefeitos trabalharam muito pelo progresso de Nazareno, deixando, no final de cada mandato algo de muito positivo.

Vices-Prefeito que deixaram seus nomes na história Nazareno.

le) Sr. Elesbáo Augusto de Andrade 2e) Sr. José Tavares 3q) Sr. Newton Reis 4e) Sr. Geraldo Teixeira de Àndrade 5q) Sr. Maurício Corrêa Teixeira 6e) Sr.

Dr. José Maria Nunes

Médicos Náo somente os médicos, filhos de Nazareno, trabalharam em prol de nossa cidade.Outros, vindos de lugares diferentes, deixaram também seus nomes como benfeitores da cidade, inscritos naspáginas dos livros do Município.


a) Dr. Ant6nio de Almeida (Dr. Àntoniquinho)

b) Dr. Àntónio de Freitas Carvalho (Dr.Angolinha) filho de Nazareno c) Dr. Leopoldo Corrêa d) Dr. Joáo Miranda (falecido) e) Dr. Alberto Teixeira-Filho de Nazareno 0 Dr. Alencar de Carvalho - Nazarenense g) Dr. Farides Resgala de Freitas - Nazarenense (Já Íalecido) h) Dr. José de Almeida i) Dr. Milton Viegas

Atualmente Trabalham no 'Hospital Santo António' da cidade, - Prestando servigos humanitários à popllagáo: a) Dr. Gilson Bastos l,eite

b) DÉ Lflian c) DÉ Doralice Teixeira d) Dr. Sérvulo António G. Trindade e) Dr. José Maria Nunes

Enfermeitos No momento estiio lotados no Hospital os seguintes enfermeiros: a) Conceigáo Aparecida Pereira b) Perciliana c) Maria do Carmo

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d) Bernadete e) Margareth fl José de Carvalho (Lucas) g) Newton Reis

Farmacêuticos Ao Município já prestaram seus inestimáveis servigos como Farmacêuticos: a) Wagner Corrêa

b) Jovelino Nestor de Carvalho (Nazarenense) c) Levindo Tavares d) Carlos Novack

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Atualmente: a) Ozar Nestoi de..Carvalho e seu auxiliar José de Cawalho (Lucas) ambos Nazarcnenses.

Advogados DÉ Rosana Teixeira de C. Fonseca (Procuradora do Dstrito Federal) Dr. Walter Guimaráes (iá falecido) Drt Neuza Tereza de Jesus Dr. Sidney Heitor de Carvalho Todos filhos de Naz areno

Dentista Dr. Geraldo Nestor de Resende DÉ Elza Teixeira Ambos filhos de Nazareno, clinicam fora de sua terra, ele em Guaratinguetií e ela em Sáo Joáo Del Rei.

Políticos Na política salientaram-se os seguintes Nazarenenses: a) Joaquim Ribeiro b) Francisco Ernesto de Carvalho c) Francico Ribeiro de Carvalho

d) José Pedro Teixeira e) José

Virgflio Leite

fl Joaquim Batista de Carvalho g) José Augusto do Nascimmto

h) António Pereira da Silva

i) Antero Ribeiro j) Dr. António de Freitas Carvalho sERVrqo Pr.ELrco (TNAMPS) Maria do Carmo Andrade Nacif Lívio Márcio Abreu - Ambos Nazarcnenses.

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pode-se dizer que Naz3reno , pois ela foi espalhada por todos os recantos do Município, quer por meio de instrumentos queÍ através

"Ti:taï:trica

das vozes. Eis alguns dos muitos nomes que compóem o arquivo musical de Nazareno. 01 02 03 04 05 06 07 08 09

- José Militáo de Almeida - Secundo de Paula - Joáo Venáncio de Paula - José Nepomuceno do Nascimento (Bombeiro) - José Totonho - Joaquim Silvério da Silva floaquim Mamáo) - Francisco Lino de Carvalho - Joáo Evangelista dos Santos (Joáo Sandi)

- Joáo Camilo 10 - Francisco de Freitas (Chico do Caé) 11 - Mguel de Freitas 12 - Bento de Freitas 413 - José Antunes de Souza (fosé de Zuca) 14 - Modesto Venàncio da Silva 15 - José Evangelista da Silva 16 - Lniz Camilo da Silva 17 - Paulo Evangelista dos Santos 18 - Joáo Augusto da Silva 19 - Pedro de Souza

N - Josê Tobias de Aguiar Todos filhos de Nazareno.

- tc-


Cantores cujas vozes sempre prestigiaram

a

lgreja de Cristo:

Militáo de Ahneida - Secundo de Paula - Maria de Freitas Carvalho - Maria Inês da Silva - Rosária Corrêa - Maria Aleluia de Souza - Francisco Cawalho - Joáo Augusto da Silva - José Totonho - Leida Cupertino de Carvalho - Nilza de Andrade Abreu - Maria do Carmo Andrade (Mariícha) - Elza Silvestre de Carvalho - Terezinha Camilo Muitos outÍos, todos Nazarenenses. - Iosé

Professores - pessoas que ajudaram na

forma$o do povo de Nazareno.

Os primeiros professores de Nazareno foram: D. Mariquita, Pe. Iaponésio, pJosefina de Resende Aquino. A seguir com a criaEáo de Escolas PÉblicas vieram outros: 01 02 03 04 -05

- D. Maria José Barreto - D. Margarida Azevedo

- Sr. Evaristo de Souza (Filho de Nazareno)

- Sr. José Militáo de Almeida. (Nazarenense) - D. Maria de Freitas Carvalho (Nazarenense) 06 - D. Ruth Corrêa Leite - la Dretora das Escolas Reunidas 07 - D. Maria Ozanan 08 - D. Augusta Passos 09 - D. Nair Maria da Silva 10 - D. Zuleica Leite Neves (Nazarenense) 1l - D. Nair Guimaráes 12 - D. Adail Ribeiro (Nazarmense) 13 - D. Elza Guimaráes (Nazarenense)

-ló-


. 14- D. Zarifa Branca de Freitas 15 - Sr. Daniel de Almeida (Nazarenense) 16 - Sr. Benedito Trinitade (Nazarenense) 17 - D. Maria losé Batista (Nazarenense) 18 - D. Iolanda Pinheiro Chagas (Nazarenmse) 19

20 21 22 23 24 25 ?Á

27 28

- D. Tereza de Jesus Abreu (Nazarenense) - D. Maria Feliciana de Carvalho (Nazarenenese) - D. Francisca Leopoldina de Carvalho (Nazarenense) - D. Haidê Nacif de Freitas - D. Margarida Trindade Netto (Nazarenense) - D. Lenita Alves de Carvalho - D. Alice Ribeiro de Carvalho (Nazarenense)

- D. Áurea Teixeira de Carvalho (Nazarenense) -

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n30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43

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-

tl4 tl5 tl6 47

-

D. Maria Helena de Carvalho D. Cármen Célia Netto D. Lncra Magda Netto D. Heloisa Helena Netto D. Madalena Carvalho (Nazarenerse) D. Terezinha Andrade (Nazarenense) D. Nilza de Andrade (Nazarenense) D. Terezinha A. de Carvalho D. Ana Flausina da Trindade Nacif D. Francisca. Leopoldina Ribeiro (Iita) D. Maria de NazaÉ Ribeiro D. Maria de Nazaré Carvalho D. Ana Maria Teixeira D. Maria Andrade D. Maria Celeste de Abreu D. Z.rlda Maria de Lourdes Abreu D. Maria Nazaré de Freitas D. Eunice Néria de Carvalho D. Maria Helena de Carvalho D. Vera LÍcia Ribeiro D. Adenv de Oliveira


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Senrentes Escolares

01 - Conceigáo de Almeida 02 - Alvair Heloina de Resende 03 - Antonieta Antero M-De"lza ConceiEáo de Carvalho 05

- Maria José Carvalho

Inspetores Escolares 01 - Sr. (D - Sr. 03 - Sr. 04 - Sr.

08 05 06 07

Antonio Neves (Guito) Antonio Gabriel Leite José Pedro Teixeira José Tavares

Sr. Ozar NestoÍ de CaÍválho Sr. José Vitor de Àguiar

Cónego Heitor Augusto da Trindade Sr. José Américo

09 - D. Marília Martins Ferreira 10 - D. Nélvia 11 - D. Haidê Nacif de Freitas 12 - D. Tereza de Jesus Abreu

Pessoas que pÍ€staÍam servigos Telégrafos.

à coletividade Nazarena, nos Correios

- Sr. Joág Moura - Sr. Elton Moura - Francisco Silva (Chico Cocáo) (Estafeta) - Sr. José Manuel (Estaftta) 05 - Sr. José Netto Filho 06 - Sr. Amaldo 07 - Sr. Joqge Aguiar 08 - SË. Zlá Cardoso de Freitas 09 - D. Mariquinhas 10 - D. Zulmira 01 02 G! (H

- tó -

e


Pracinhas Nazareno tanibém teve seus Pracinhas da 2ê Guerra Mundial. A nossa fronteira foi patrulhàda, tendo incluido na lista dos que ali trabalharam alguns filhos desta teÍra, como Srs José Antunes de Souza, Lecy Evangelista da Costa, Meck Resgala e outros. Nos campos de batalha da Europa lutaram:

António Abel da Silva, Perciliano Silva, José Jílio da Silva, José Ribeiro de Carvalho flosé do Janjáo) e o Major António Raimundo da Trindade. Todos eles foram agraciados com as medalhas de "Honra ao Mérito". O Major Trindade, ferido por estilhaEos de granada recebeu também a "Medalha de Sangue".

Lendas Nazareno, como todo lugar interiorano, tem suas lendas. Assim por exemplo: 1) a lenda da galinha dos 100 pintos que em noite de lua cheia, deitada junto ao Córrego do Lavapés (á extinto) náo permitia a passagem de pessoas que iam do centro para o Morro do Rosário e vice versa. 2) À lenda do Cavaleiro que atravessava todo o Arraial, à meia noite, em galope desenfreado. Contam que pessoas mais corajosas que procuraram aproximar-se dele, viram um cavalo branco, muito bem arreado levando um Cavaleiro do qual náo se via a cabeqa. Todo o Àrraial náo se atrevia a sair à noite, mais tarde, com medo do "Cavaleiro da 1/2 noite".

3) Há Também a lenda de uma menina toda vestida de branco que, sempre a 1/2 noite de sexta feira descia pela Rua junto à Satristia da Matriz. Há ainda muitas outras lendas.

8

de Setembro, desaparecendo

Vultos típicos que seÍáo sempÍe lembrados. Existia em Nazareno, uma senhora de meia idade que náo gozava de boa saíde mental. Ninguém sabia seu verdadeiro nome. Tinha a mania de varrer todo o Arraial. Comegava cedo, no Córrego do Cravo, varrendo as ruas até ao anoitecer, junto a Igreja do Rosário. No dia seguinte voltava ao ponto de partida e fazia todo o trabalho novamente. Isto era de 2q Íeira ao sábado, o ano inteiro. O povo lhe dava o sustento. Era alegre e gostava muito das crianEas. Cantarolava o tempo todo.

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Maria Baiana - falava um pouco enrolado. Era muito prestativa. Muito $rerida por toddS;.c.onstituia uma nota alegre onde chegava. Jerónimo Honório - Jiá de idade, seu estado normal era bêbado. Gostava de fazer tÍovas dedicadas aos que estavam perto dele. Era um repentista nato.

Zé Deco - Homem Íorte, porém náo muito bom da cabeqa. euando estava bem, trabalhava muito, o que era raro. Fazia muitas trapalhadas o que frzia o povo rir. Ás vezes era um pouco violento.

Escolas Reunidas Em 1931 o Governo do Estado decretou a Uniáo das cadeiras das Escolaas Singulares, de Nazaré, formando assim as " Escolas Reunidas de Nazaré". Para dirigir essas Escolas foi nomeada a professora D. Ruth Corrêa Leite. Esta, trabalhou muito a favor do ensino e principalmente dos pobres. por motivo de mudanga de D. Ruth Corrêa Leite, passou à Dretora da Escolas D. Nair Maria da Silva que também deu muito de si à causa do ensino. pelo motivo, também de mudanqa, D. Nair Maria da Silva, em 1942 entregou a direqáo das Escolas a professoÍa D. Ana Flausina da Trindade. DurÀte a gestáo desta, foi criada a Biblioteca Infantil, o Pelotáo de Saíde, o Clube de

Ieitura e a Sopa Escolar.

Pelo Decreto 4.388 de 28 de dezembro de 1955 as Escolas Reunidas passaÍam a Grupo Escolar com a denomina@o de Grupo Escolar "professor Èasílio de

Magalháes". Em junho de 7966, por motivo de saÍde e posteriormente aposentadoria de

D.Ana Flausina da Trindade, assumiu na qualidade de Diretora do Grupo Escolar a professora D. Elza Guimaráes de èarvalho. D. Elza trabalhou com eficiênca em prol do ensino, dando ao Grupo muitas particularidades, novas didáticas, renovagáo e criaEáo de cousas importantes à comunidade escolar. Soube dar o melhor de si. Com a sua aposentadoria, tomou as rédeas da diregáo, a professora D. Tereza de Jesus Abreu. Atualmente a Diretora das Escolas de lq e 2e gráus é a professora D. Maria Andrade. OBSERVAQÁO: D. Augusta Passos e D. Margarida Trindade Netto, estiveram como substitutas de Diretora, por alguns meses, deixando nota marcante de seus bons serviqos.

-20 -


Um destaque especial para os Educadores, do Setor de Ensino Rural, classe de abnegados Mestr-es que, em épocas quando nem mesmo se ouvia falar de asfalto,levavam a Edricago Escolar aos mais longínquos recantos do Município. Para simbolizar toda umà classe destacam-se as professoras: 01 02 03

- Julieta Braga da Silva - Julieta Malta

- Ana Augusta da C-osta M - Terezinha Viriato - Rosina de Paula - Nair Augusta de Carvalho - Ana Guedes (Donana) - Terezinha Ercília Pereira - Gíva Ribeiro 10. Dalva Petrina de Souza

05 06 07 08 09

Além destas, há toda uma plêiade de abnegadas Mestras.

GINASIO "CONEGO HEITOR" Na história de Nazareno, é necessário que se faga um espago para a história de seu Ginásio. GraEas a um árduo trabalho, o Sr. Dorgival Modesto Jorge, em 1961, entáo prefeito do Municípiq conseguiu a implantagáo de um Ginásio, pela CNEC, em Nazareno. Essa instituigáo recebeu o nome de Ginásio Comercial " Cónego Heitor". A luta pela sobrevivência desse educandário foi muito grande. Dficuldades sem fim, inclusive oposiqáo política que, quase reisultaram em uma derrocada. Todavia, com a proteEáo de Deus e boa vontade de pessoas interessadas, o Ginásio conseguiu se firmar. O primeiro Dretor foi o Rvme Pe. António dos Sanios tendo como vice-dirátora D. Haidê Nacif de Freitas Carvalho. Sucedeu ao Revme Pe. Antonio, na diretoria desse Educandáriq a professora D. Ana Flausina da trindade Nacif e como Secretária D. Maria Feliciana de Carvalho. A 3ê gestáo de Dretor coube ao Revmq Pe. Francisco de Andrade, vice-diretora D. Ana Flausina da Trindade Nacif e Secretária D. Maria Feliciana de Carvalho.

-21


A

comunidade muito cooperou na construgáo do prédio para funcionamento do Ginásio e, como náo podemos citar os nomes de todos os benfeitores, deixdmos registrados apenas: Sr.Dorgival Modesto Jorge que, com o auxílio da CNEC comeEou a obra a qual, foi terminada sob a diregáo do Sr. Geraldo Teixeira de Carvalho, e Revmq Pe. Francisco de Andrade. Em 1961 registrou-se o le exame de Admissáo do Ginásio, com grande êxito. No seu pouco espago de tempo de existência sob a direEáo da CNEC, o Ginásio " Cónego Heitor" beneficiou bastante a juventude Nazarenense e das imediagóes.

Em novembro d,e 7977 foi encampado pelo Estado passando a ter denominaEáo de Escola Estadual "Prof. Basílio de Magalháes" de 1q grau.

Muitos professores cooperaram para o bom andamento do Ensino no Ginásio. 19 exame de admissáo - trabalharam:

01 02 03 04 05 06 -

Pe. António dos Santos

D. D. D. D. D.

Haidê Nacif de Freitas Carvalho Maria Feliciana de Carvalho Néa Coulomb Al,onso Angela Maria Ana Flausina da Trindade Nacif

No decorrer dos anos de 7962 a 192 lecionaram no Cinásio:

- Pe. Francisco de Andrade - D. Maria Feliciana de Carvalho - D. Leopoldina Ribeiro (Tita) - D. Geralda Silva - D. Cármen Célia Netto - D. Lricia Magda Netto - D. Nalzira de Freitas Gonqalves - D. Eunice Néria - D. Ana Flausina da Trindade Nacif 10 - D. Ana Maria Teixeira

01 02 03 04 05 06 07 08 09

-22-


.

11 - D. Tereza de Jesus Abreu 12 - D. lranilda Aparecida de Carvalho

7l - D.

Ztld,a Maria de Lourdes Abreu - D. Maria do Carmó Ribeiro - D. Maria Andrade - D. Maria Helena de Carvalho - D. Nazaré de Freitas - D. Maria Nazaré de Carvalho - Sr. Joaquim (da E. de Comércio de S. Joáo Del Rei) - Sr. Jorge Nacif 21 - Sr. Bento Agostinho de Carvalho 22 - Sr. Benedito António de Carvalho 23 - Sr. C,eraldo Braga Z - Sr. Roberto Andiade 25 - Sr. Silvio de Andrade '2Á - Sr. Luiz Carlos de Carvalho 27 - Sr. Jotge Ney da Trirdade Nacif 28 - Sr. Jorge Haroldo de Aguiar 29 - Sr. José Vitor de Aguiar 30 - Ana Amélia Teixeira 31 - Como datilógrafa, prcstou valiosos serviEos ao Ginásio, a Senhorita Ana Maria Pereira 29 - Como auxiliar de escrita também cooDerou muito o Snr. Benedito António de Carvalho. 14 15 16 77 18 19

Inspetoras. 0l - D. Marília Martins

Ferreira

02 - D. Nélvia 03 - D. Tereza de Jesus Abreu Para encerrar o nosso trabalho fica aqui registrado mais uma nota. - Todo ano, no mês de julho, o Sindicato Rural, organiza em nosso Município, o Torneio Leiteiro. E muito concorrido notando-se a presenqa de

pessoas gradas de localidades vizinhas. Há concurso de re2es, leilóes, barraquinhas, etc. Escolhe-se na ocasiáo a "Miss Torneio Leiteiro de Nazareno".

-23-


vai o ponto final. Nutro a esperanga de que alguém continue esta . . _{Wi história . pois, Nazareno nág pode ser colocada à maqgem dos acontecimentos. Sei que M muita falha neste histórim, talíez, por precariedade nas .infurmaEóes,talv-es por esquecimento da rninha parte. Êspeit a compreersáo de meus conterreneosD{xo agui a minha hornenagern a Virgem de Nazaré, ao meu falecido esposo ]orge Nacif e a dce e querida cidade de Nazareno. Nazareno, dezembro de

lg2

Ana Flausina da Trindade NaciÍ

-24-


HOMENAGEINS


NAZARENO Autor: Pe. Francisco de Andrade

I

NI

Gosto de contemplaÍ-te sereno Em meio ao silêncio da tardinha Eu, de longe...e tu, ó Nazareno Silenciosa, bem sossegadinha...

Silêncio e alegria sáo enfeites Das tuas casas, bem alinhadas, Das tuas ruas certas... filêtes Cortando as árvores esverdeadas.

II

IV

Dois palácios belos, nas alturas, Enfeitamte como brancas rosas Sáo elas rosas que as estrutums Alimentam de almas fervorosas

Sonho teu saudoso passado, Com a Igre.ja de Santo António, Com festas, banda, foguete estouíado,

Com Missa, Orquestra e Harmónio.

NAZARENO Ana F. T. Nacif

I Conhecida por sua grande fé Pequena e querida cidade Terra da Virgem de Nazaré E de rara hospitalidade

IV

-

Oh! Terra de grande passado De homens fortes, valentes Nazareno, rincáo amado De coragóes veementes

'II

V

Procurada pelos Romeiros, Turistas que aqui vêem, Amada pelos primeiros E pelos turistas também.

Gente audaz e destemida Gente nobre, leal, viril Gente que canta aguerrida O nome do nosso Brasil!

trI É uma terra, promissora Há no seu solo só riquezas... E de harmonia duradora Suas paisagens e belezas...

-26-


CANTO DE DESPEDIDA Pe. Francisco de Andrade

I

IV

Adeus, meu Ginásio querido, Adeus, meu cantinho táo lindo,

Àdeus colegas carinhosos, Amigos do saber, do ideal Com carinho e amor pressurosos, Sêde bons, combatei o mal.

casa, meu céu vividq Onde aprendi a viver sorrindo.

Mnha

II

V

Tudo em vós é pura lembranga Desde o prédio até o lugar, Tudo é sorriso, espeÍanga Para Nazareno admirar

Adeus, ó mestres sagrados, Com esforEo

e

amor nos formastes

Nós Ievaremos, irmanados, O ideal que nos legastes

NI

VI

Quando vos vejo, o amor- vem, O amor ao aspecto faceiro Da nossa gente, que é de bem Que encenais no seio fagueiro

Aos pais, heróis esquecidos Que a bom viver nos conclamam Os coraqóes agradecidos Dos filhos de quem se ufanam.

HINO AO GINÁSIO "CÓNEGO HEITOR" Letra: Ana F. da T. Nacif Mísica: Maestro José A. de Sousa

I

III

Companheiros cerremos fileiras Em toÍno do filtro do saber Elevemos-nos às cumieiras Da ciência do verbo aprender.

Salve pois, esta grande Campanha

O dever se torna mais ameno A batalha já está quase ganha Salve o Ginásio de Nazareno

IV

Córo Elevemos com toda gratidáo Da CNEC seu grande valor

Companheiros lutemos em prol Do ginásio "Cónego Heitor" Que coloca em nossa alma de escol Tantà glória e tanto valor.

Cantemos pois está cangáo Do Ginásio "Cónego Heitor".

-27

-


v

HOMENAGEMPOSTUMA "CONEGO FIEITOR A. DA TRINDADE"

Lltaremos para aprender Lutarenos pelo Ginásio Sempre pela trilha do saber Este é

ncso apanágio

I Salve oh! Virgem de Nazaré Cantamos em vosso louvor As glórias levaram ao céu

HINO AO GRUPO ESCOLAR

O inesquecível Cónqgo Heitor.

"PROF.

BASÍUO DE MAGALHÁES"

u PaÉiu, partiu para o alto Partiu cheio de humildade Partiu foi morar no céu

Letra: Ana F. da T. Nacif Mísica: Maestro José A. de Sousa

Deixou na terra a saudade Bis

I Para o fim de uma grande vitória

III

Com triurfo e nobreza domina De Nazareno toda uma história Uma,,história, retalho de Minas

A nossa ardente prece pedimos a Nosso Senhor Que tenha no Paraíso o nosso C6nego Heitor.

II

Pujante sempre na luta da vida 'Oh! meu'earo Grupo Ëscolar I/ra teus filhos há sempre guarida. P'ra os pobres há páo e um lar.

IV Deixou em nossa alma o sacrário

DoamoreaoraEáo E o patrono querido Dêste abengoado torráo.

ilI

v

Salve ó meu Grupo Escolar Basílio Magalháes seu patrono...

Mais de meio século de luta pela Cruz de Cristo brilhou O tempo náo apagará o evangelho que ele ensinou

De ti ei de sempre me lembrar Como um palácio ou um trono

L€ha: NalziÍa de Frcitas Gongalves

MÍsica:

José de Souza

Nazarcnq 19íí2

28-


Homenagem Póstuma PADRE FRANCISCO DE ANDRADE Letra: Ana Flausina da T. Nacif

Mísica: Claudionor F. Laudelino

I Chorando uma saudade Nazareno tremeu Lembrando a realidade O amigo que perdeu (bis)

il

IV

Há um sentido novo De grande emoEáo Do meio de seu povo Partiu para a mansáo De Deus! é felicidade! Mansáo de eterno amor! Foi para a eternidade Nosso querido pastor...

Padre Francisco de Andrade Que conosco morastes Guiando-nos com bondade Sábios conselhos deixastes!

Nazareno sempre chora Vossa morte repentina! Para nós, padre, implora A fé que nos ilumina!

III

V

Chorando uma saudade Naàreno tremeu Lembrando a realidade O amigo que perdeu. (Bis)

Chorando uma saudade Nazareno tremeu lembrando a realidade! O amigo que perdeu. (Bis)

NINGUEM MORRE ENQUANTO PERMANECE VIVO NA LEMBRANqA DE ALGUÉM. Nazareno 4 de Marco de 1992

-29

-


lmpressáo: GÍáf ica AssunQáo Sáo Joáo del Rei - MG


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