Portefólio - Arquitetura|Cerâmica, Rúben Lourenço

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PORTEFÓLIO A rquitetura | Cerâmica

Rúben Lourenço



Sobre

Nasci a 16 de Março de 1992, no Algarve, ai vivi

grau de mestre em arquitetura. Fiz o primeiro ano de

Nasci a 16 de Março de 1992 no Algarve, aqui vivi toda

a trabalhar num atelier de arquitetura. Aqui tive uma ex-

toda a minha infância, parte passada na escola e a outra

a minha infância e parte da juventude numa pequena vila do barrocal algarvio, Algoz. Recordo os momentos de infância passados no campo a brincar com os amigos, aí ficávamos até o sol se pôr, a construir os nossos próprios abrigos com materiais que encontrávamos em casas abandonadas e casas em construção. Raramente as usá-

vamos, o gozo estava na sua idealização e construção. Terra de barro vermelho e de sol sempre intenso, os dias de chuva eram vistos como momentos especiais, nestes dias a terra ganhava outra consistência e era possível

molda-la em pequenas construções. Fizemos assim pe-

quenas barragens que visitávamos todos os dias para ver se tinham recolhido água ou se simplesmente ainda se encontravam hirtas.

Em 2007 mudei-me para Lisboa para a frequen-

tar o curso de Produção Artística em Cerâmica da Es-

cola António Arroio. Em 2010 entrei na Faculdade de

Arquitetura de Lisboa, onde recentemente completei o

mestrado em Buenos Aires, e lá fiquei por mais um ano periência muito diversificada e tanto colaborei no desenho de peças de mobiliário como num projeto de urbanização de um quarteirão em Praga.

No Algarve, a paisagem foi-se transformando

num bem de consumo e não num bem patrimonial, descaracterizado e mono-funcional, onde o que interessa é um retorno económico rápido, pensado a curto prazo e

sem visão de futuro. Esta perda contínua de identidade cultural do sítio onde cresci levou-me a propor, como

tese de mestrado, uma reabilitação com vista ao desenvolvimento económico sustentável do mundo rural, reinterpretando essa ocupação de forma a potenciar a di-

versificação da economia local, assim como, promover as relações socias destas populações dispersas, contribuin-

do para uma sociedade de conhecimento entendedora das suas raízes e cultura.


Informação Pessoal

Nome Idade

Data de nascimento Nacionalidade

Morada

Telefone

E-mail

Rúben Miguel Martins Lourenço 27

16 Março 1992 Portuguesa

Rua do Olival, 218 - 2ºdrt 1200 - 743 Lisboa +351 960436587

rubenlourenco16@gmail.com

Formação Académica

2010.09 | 2018.12

Mestrado Integrado em Arquitectura

Projecto Final de Mestrado - 17 valores

Faculdade de Arquitetura - Universidade de Lisboa. Lisboa 2013.08 | 2014.07

Intercâmbio, 4º ano de Arquitectura

2007.09 | 2010.06

Curso de Produção Artística em Cerâmica - Nível 5

Facultad de Arquitectura Diseño y Urbanismo. Buenos Aires

Prova de Aptidão Artística - 19 valores

Escola Secundária Artística António Arroio. Lisboa 2008

Workshop de Pintura de Azulejos - Andreas Stöcklein Escola Secundária Artística António Arroio. Lisboa

Experiência Laboral

2017.09 | 2018.06

PARTO OFICINA - Pavilhão Horta FCUL

Colaboração na realização da proposta assim como na costrução do pavilhão. Este projecto foi desenvolvido e construido em conjunto com os respectivos mebros que fazem parte do projecto “Horta FCUL”.

2015.11 | 2016.06

JASPER ARCHITECTS - BUENOS AIRES

Ao longo dos 7 meses que trabalhei como estagiário passei por várias funções e etapas de projecto. Acompanhei alguns estudos de viabilidade, em Praga e Austria, ajudei a

desenhar mobiliário para oficinas de escritório, já em fase de obrar. Assim como desenvolvi uma proposta de iluminária pública, que funcionaria a energia solar.


Informação Adicional

Concurso

Publicações

2º Prémio - Roca One Day Design Challenge 2017.

Grupo composto por Bárbara Marques, Inês Ferreira e Rúben Lourenço.

ROCA, 2017. - Annual Report 2017, One Day Design Challenge by Roca, publicação

das popostas dos vencedores do concurso de 9h realizado em lisboa, onde consta uma breve descrição assim como as respectivas imagens

Oliveira Elisabete, 2010. - Educação Visual Anos 40-2010 (Investigação), em que consta um desenho de 42cm x 59,4cm, executando sobre a orientação do professor Paulo Benjamim, cujo o tema do exercício era “A Floresta Artificial”.

Competências Pessoais

Programas :

Autocad

Rinoceros SketchUp InDesign

Illustrator

Photoshop

Manualidades :

Domíno da ferramenta do desenho manual, destreza na realização de maquetes e utilização de objectos cortantes. Olaria, modelagem em barro e pintura sobre azulejo.


QUINTA DA CHOÇA

Fonte de Louzeiros, Silves | 2018

O Algarve caracteriza-se pelo seu clima

até à cisterna, o eirado, a cisterna, a charca e os tanques

e seco e invernos de chuvas parcas. A forte permeabili-

tendi recuperar esses elementos e essa logica de como

tipicamente mediterrâneo, de verões longos, quentes

dade dos solos calcários do barrocal algarvio, acentuam ainda mais a sua aridez, daí a necessidade deste povo

desenvolverem sistemas que lhes permitissem recol-

her e armazenar as águas das chuvas para enfrentar a

estiagem. A ocupação humana dispersa pelo território também põe problemas ao desenvolvimento das redes de saneamento e abastecimento de água modernas, as-

sim recorre-se ao uso de captações subterrâneas, muitas das vezes sem o devido tratamento.

A Quinta da Choça é um tradicional espaço do

habitar algarvio votado ao abandono, nela surgem vários gestos dessa preocupação em recolher a água das chu-

vas, como as caleiras que conduzem a água dos telhados

que davam de beber ao gado. Na sua reabilitação pre-

a arquitetura interfere no ciclo hidrológico, procurando de que forma a superfícies geradas pela arquitetura

poderão funcionar como recolectores da chuva, que articulados entre si permitisse solucionar parte do proble-

ma do acesso à água no espaço do habitar. O novo con-

junto arquitetónico ancorado à estrutura pré-existente promove o desenvolvimento de toda a estrutura através

do conceito de Agroturismo, desenvolvido através de um conjunto de estruturas de apoio ás atividades agrícolas, florestais, turísticas e sociais, de forma a promover a

humanização e dinamização deste território, preservan-

do os valores ambientais e culturais da paisagem do barrocal algarvio.


Quinta da Choça, vista Poente.

Vale da Vila

Fonte de Louzeiros

B.co dos Aivados

Tinhosas

Malhão

2

Caravela

3

Alcantarilha Gare Poço Frito Poço Barreto Implantação quinta da Choça.


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Planta geral da propriedade, Quinta da Choรงa

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5 01

Recolha de Água 1 - Eirado 2 - Tanque (pocilga) 3 - Charca 4 - Decantador 5 - Piscina Natural

Planta arquitectónica, Quinta da Choça. Produção Agrária • Micro-Indústria do figo 6 - Chegada/ fermentação 7 - Alambiques 8 Armazenamento 9 Embalamento 10 Laboratório 11 Pequeno balneário de serviço 12 Lugar para recolher os figos 13 Almeixar (Cob. do salão multifuncional)

14 Eira 15 Estábulo 16 Palheiro 17 Dependências agrícolas 18 Figueiral 0 10 mt Turismo/ Social • Centro da Cultura e Tradição 19 Receção (ponto turístico de apoio à descoberta do mundo rural) 20 Biblioteca/ sala leitura 21 Cozinha 22 Sala de jantar 23 Jardim botânico da flora mediterrânica 24 Ateliers 25 Cafetaria 26 Loja de produtos locais

3

5

27 Casa de banho • Restaurante 28 Sala refeições 29 Balcão 30 Cozinha 31 Despensa • Alojamento 32 Suites duplas 33 Arrumos 34 Cozinha de uso comum 35 Espaço de tratamento de roupa 36 Salão Multifuncional 37 Balneário 38 Estacionamento Lazer 39 Percursos

10 mt


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29

1 - Biblioteca 2 - Recepção/ Sala de Estar 3 - Loja 4 - Cafetaria 5 - Sala de jantar 6 - Cozinha Tradicional 7 - Atelieres 8 - Estábulo 9 - Palheiros 10 - Celeiros

Legenda :

Legenda :

1 - Biblioteca 2 - Recepção/ Sala de Estar 3 - Loja 4 - Cafetaria 5 - Sala de Jantar 6 - Cozinha Tradicional 7 - Atelieres 8 - Estábulo 9 - Palheiros 10 - Celeiros 11 - Alpendre 12 - Arrumos 13 - Estacionamento 14 - Eira 15 - Eirado

16 - Jardim botânico da flora mediterrânica 17 - Wc 18 - Cozinha de apoio ao alojamento 19 - Forno do pão 20 - Quartos 21 - Áreas Técnicas 22 - Destilaria 23 - Salão Multifuncional 24 - Restaurante 25 - Balneário 26 - Cozinha 27 - Esplanada 28 - Piscina Natural 29 - Cisternas

21 - Áreas técnicas 11 - Alpendre 22 - Destilaria 12 - Arrumos 23 - Salão multifuncional 13 - Estacionamento FA UL 2018/2019 | Projecto para a obtenção do Grau de Mestre em Arquitectura |Rúben Miguel Martins Lourenço | 20101323 | 2018/2019 24 - Restaurante 14 - Eira 25 - Balneário 15 - Eirado 26 - Cozinha 16 - Jardim botânico da flora mediterrânica 27 - Esplanda 17 - WC 28 - Piscina Natural 18 - Cozinha para os hóspedes 29 - Cisternas 19 - Forno do pão 20 - Quartos


Alçado Poente Escala 1.200

Alçado Poente Escala 1.200 Poente Escala 1.200 Alçado Alçado poente.

Alçado sul 1.200 Alçado 1.200 sul sul 1.200 Alçado Alçado Sul.

Alçado Norte sobre a rua 1.200

Alçado Alçado Norte adjacente ao arruamento. Alçado Norte sobre a rua 1.200 Norte sobre a rua 1.200

0

5

15 mt

Corte Oeste-Este, preexistente. Corte sobre a casa principalcasario 1.200 Corte sobre a casa principal 1.200 Corte sobre a casa principal 1.200

Corte trasversal Norte-Sul. Vista sobre o pátio principal 1.200 Vista sobre o pátio principal 1.200 Vista sobre o pátio principal 1.200

Corte Longitudinal Este-Oeste. Corte sobre a destilaria e a cisterna proposta 1.200 Corte sobre a destilaria a cisterna proposta 1.200 Corte sobre a destilaria e a ecisterna proposta 1.200

0

5

15 mt


1 - Maqueta espacial do módulo de habitação. Feita em 5 - Maqueta territorial, em que os pontos a azul 8 - Maqueta espacial do módulo de habitação. Feita em grés. identificam as estruturas de recolha de água “Eirados”. grés. Feita em cartão madeira. 2- Detalhe da caleira que conduz a água do telhado até 9, 10 - Vista interiores da cisterna. ao tanque outrora poçilga. Feito em grés. 6, 7 - Maqueta da cisterna proposta, que se localiza sob o páteo decantador. 3, 4 -Páteo decantador. Recolhe a água das primeiras chuvas ,mas quando atinge o seu limite verte a àgua para o interior da cisterna. Grés.


ADAPT

Lisboa, Portugal | 2017

“The project Adapt which stood out for its usability inclusiveness and adaptability,

allowing it to be integrated into areas with high spatial limitations or very especific characteristics (e.g. motorhomes).” - José Mateus

O lavatório Adapt, do grupo era composto por

Rúben Lourenço, Bárbara Marques e Inês Margarida foi

o vencedor do 2º prémio do concurso organizado pela

Roca - One Day Design Chalange 2017. O briefing do concurso passava por repensar o lavatório convencion-

al, considerando a sua funcionalidade e adaptabilidade, de maneira a criar uma peça mais inclusiva, durante as 9

horas em que o concurso decorreu. A nossa proposta de lavatório pretendia de alguma forma libertar o espaço

ocupado pelos lavatórios de forma a permitir uma melhor mobilidade no espaço de casa de banho quando este

é reduzido, assim como, a possibilidade de inserir um ponto de água em outros locais da casa de forma discreta. Foi pensado para moldar-se às necessidades dos uti-

lizadores e a qualquer espaço, otimizando a performance do lavatório comum e potenciar a sua usabilidade.

Detalhe construtivo do rebatimento do lavatório.


REINSCRIÇÃO DAS ANTIGAS CONTENÇÕES E LIMITES DA CIDADE DE LISBOA

Beco de São Luís da Pena, Lisboa | 2017

Os antigos limites da cidade de lisboa que fo-

da muralha que aí existe, articulando também o acesso

conseguimos perceber a sua presença através do traça-

do Lavra, criando um percurso e espaço verde qualifi-

ram sendo absorvidos pela expansão da cidade, hoje,

do das ruas que acompanhavam esses mesmo limites,

e que se mantiveram na morfologia da própria cidade. O exercício incitava a desenvolver uma estratégia de intervenção urbana e arquitetónica capazes de potenciar qualitativamente a cidade atual e a sua vivência na contemporaneidade, e ao mesmo tempo capaz de re-

inscrever esses limites das antigas contenções da cerca fernandina na memória cultural da cidade.

O troço da muralha escolhido localiza-se na coli-

na de Sant´Ana, que vai desde a rua das portas de Santo

Antão até ao Hospital de São José. A proposta pretendia relaciona as duas cotas da cidade através de rampas e

comunicação vertical, pondo em evidências os vestígios

ao claustro do convento da Encarnação com a calçado cado a meia encosta. Com duas demolições pontuais

de edifícios seria possível unir os vazios urbanos numa enorme praça na cota alta com vista sobre a cidade. O

nível inferir da proposta é dedicado a um espaço criativo dedicado à produção de cerâmica no centro da Cidade,

virado para o ensino, workshops, reunião e partilha de ideias entre a classe de ceramistas e divulgação da arte

da cerâmica, também ela identitária da cidade de lisboa.


MEMÓRIA , ARQUITECTURA E PROJECTO REINSCRIÇÃO DAS ANTIGAS CONTENÇÕES

E LIMITES DA CIDADE LISBOA

Mina Abbasi 20101613 | Rúben Lourenço 20101323

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Laboratório de Projecto VI - 5ºC

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MURALHA DA ALCÁÇOVA CERCA VELHA CERCA DIONISINA CERCA FERNANDINA

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Planta dos antigos limites da cidade de Lisboa, onde é perceptivel os edificios mais icónicos assim como o tecido urbano.

- Muralha da Alcáçova - Cerca Velha - Cerca Díonisina 1: 40 000 0 50 150 - Cerca Fernandina

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POSTIGO

- Muralha da Alcáçova - Cerca Velha - Cerca Díonisina - Cerca Fernandina - Arvores - Espaços Verdes

Planta dos antigos limites da cidade de Lisboa, onde se percebe a divisão da parcela, assim como o espaço verde existente.

0

50

150

350mt

350 mt


+40.20 urbana Horta

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+53.00 Sant´Ana Postigo Praça

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13

ento +42.80 du Conv Claustro

+42.80 o Miradour

14

mica

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cera +28.90 principal Entrada

Cl

10

Planta de geral da proposta urbana.

0

10

30 mt

1 - Chaminé 2 - Anfiteatro 3 - Tratamento de argilas 4 - Fornos 5 - Rampa cave 6 - Olaria e Escultura 7 - Casas de banho 8 - Oficinas pintura 9 - Acesso chaminé (Inferior) 10 - Acesso chaminé (Intermédio) 11 - Bar 12 - Estacionamento 13 - Convento Encarnação 14 - Miradouro com vista para os Restauradores 15 - Proposta de espaço verde, que articula a calçado Lavra com a proposta e o clastro do convernto da Encarnação.


12 +45.35 Estacionamento

1 10

12

11 10

+42.80 Acesso Chaminé superior

11

13

+42.80 Miradouro

+42.80 Claustro du convento

13

Referencias: 1_ Chaminé 2_ Anfiteatro 3_ Tratamiento de pastas 4_ Fornos 5_ Rampa cave 6_ Olaria e escultura 7_ WC 8_ Oficinas pintura 9_ Acesso Chaminé intermedio 10_ Acesso Chaminé superior 11_ Bar 12_ Estacionamento 13_ Convento Encarnação

+28.90 Entrada principal ceramica

Planta nível intermédio, relação do claustro com o miradouro.

4 1

0

5

15

30mt

4

1

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2

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7

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7

7 +36.90 +36.90 Oficinas Oficinas pintura pintura

+31.90 +31.90 Oficinas Oficinas cerâmicacerâmica

5

+28.90 +28.90 Res do Chao Res do Chao

6

6

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8

3

4

+28.90 +28.90 Entrada principal Entrada principal ceramicaceramica

Planta do Rés-do-Chão.

4

+28.90 +28.90 Entrada principal Entrada principal ceramicaceramica

Planta do 1º piso.

+28.90 +28.90 Entrada principal Entrada principal ceramicaceramica

Planta do 3º piso.

0

5

15 mt


+42.80

+36.80

+34.70

+28.90

Corte Longitudinal Sul-Norte, sistemas de rampas que articula os vários níveis do

0

5

15 mt

0

5

15 mt

0

5

15 mt

edifício.

+53.00 Praça Postigo Sant´Ana

+47.90 Acesso Chaminé superior

+42.80 Miradouro

+28.90 Entrada principal ceramica

+53.00 Praça Postigo Sant´Ana

+36.90

+53.00 Praça Postigo Sant´Ana

+47.90

Corte Transversal Sul-Norte sobre a calçada de Santana, esplanada exterior à Cerca Fernandina, criada sobre o estacionamento. +42.80

+47.90

+45.35

+42.80

+40.25

+36.90

+28.90

Corte Longitudinal Norte-Sul, articulação da calçado do Lavra com o nível intermédio da proposta assim como o claustro do convento.

+42.80


+28.90

+42.80

+36.80

+34.70

+28.90

+53.00 Praça Postigo Sant´Ana

+47.90 Acesso Chaminé superior

+42.80 Miradouro

+28.90 Entrada principal ceramica

Alçado Poente.

0

5

15 mt

0

5

15 mt

+42.80

+36.80 +53.00 Praça Postigo Sant´Ana

+34.70 +47.90

+47.90

+45.35

+42.80

+42.80

+40.25

+28.90

+36.90

+28.90

Corte Longitudinal Oeste-Este, relação das diferentes cotas da rua a que o edifício se articula.

+53.00 Praça Postigo Sant´Ana

+47.90 Acesso Chaminé superior

+42.80 Miradouro

+28.90 Entrada principal ceramica


REFÚGIO NO DELTA

Delta do Paraná, Argentina | 2014

O exercício de projeto tinha como objetivo a

sistema radial, os passadiços de acesso localizam-se na

mota no meio do delta do Paraná, onde já existia umas

tureza, onde se criam vistas e pequenos espaços íntimos

criação de um Hotel Refúgio, construído numa ilha reinstalações da polícia marítima argentina.

A proposta desenvolve-se numa pequena clarei-

ra rodeada de arvores na margem do canal, sobre uma matriz radial. O círculo maior seria composto pelo molhe

de chegada, a receção, espaços comuns de lazer, assim como as instalações para a policia marítima no extremo oposto, o segundo com uma dimensão mais reduzida é

composto pela parte mais intima do projeto onde se localizam os dormitórios, voltados para o interior da vegetação. Devido à inconstante subida do nível do rio que

inunda toda a ilha, foi necessário desenvolver todo o con-

junto sobre uma estrutura palafítica, de modo a permitir

o seu funcionamento mesmo durante as cheias. Neste

zona interior, oferecendo toda a fachada exterior à nacom a floresta.


Planta geral da proposta.

1 - Recepção 2 - Restaurante 3 - Balneários 4 - Spa/Meditação 5 - Ginário 6 - Auditório 7 - Administração

Alçados da proposta arquitectónica.

0 5

15 mt

8 - Biblioteca 9 - Dormitórios 10 - Posto de controlo da Perfectura Naval

0

5

15 mt


OBSERVATÓRIO DA ÁGUA

Delta del Paraná, Argentina | 2014

Terraza 1:75

Este exercício propunha um espaço de contem-

plação e observação da paisagem no delta do Paraná.

A proposta desenvolvida foi uma torre dependente das

dinâmicas e oscilações do nível do rio. Quando o nível da água está baixo é possível aceder-lhe através do

passadiço de madeira inferior que sobe pelo interior da torre, mas quando o nível da água sobe o único acesso para aceder à torre é de barco ou a nado, pelas escadas exteriores. No Interior da torre encontra-se um nível in-

termédio por onde se faz o acesso à cobertura, este piso

é composto por uma grelha metálica, colocando o utilizador num nível de transição, para baixo observa a água no fundo da torre, e para cima observa a luminosidade do

céu, através da abertura por onde descem as escadas que fazem o acesso à cobertura.


Entrepiso 1:75

aza 1:75

Escaleras 1:75

Esquema da influência das marés no acesso à torre.

Ingreso 1:75

Preia-mar

Preia-mar

Baixa-mar

Corte geral da torre.

Terraza 1:75 Cobertura.

1:75 PisoEntrepiso Interior.

corte AÁ 1:75 Pormenor do passadiço.

Escaleras 1:75 Escadas.

1:75 Entrada daIngreso torre.


MUSEO HISTORICO NACIONAL DE ARGENTINA

San Isidro, Buenos Aires | 2013

Perante uma possível deslocação do atual Museu

gundo volume seria reservado às funções técnicas e ad-

lações que viriam a ser construídas no jardim do Museu

técnicas. Os pátios rasgados no jardim permitiriam ilumi-

Histórico Nacional da Argentina para umas novas instaPueyrredon, uma antiga casa do século XVIII com fortes influências da época colonial espanhola.

O desafio que se colocava neste projeto era

compatibilizar o edifício preexistente de enorme valor histórico assim como o jardim repleto de arvores, muitas delas centenárias, com o novo museo, 6 vezes maior que o existente. A solução proposta foi criar todo um edifício

enterrado na parte inferior do terreno, em que apenas dois volumes se elevam do subsolo, o maior, faria a ligação das duas cotas do terreno, cumprindo ao mesmo

tempo como elemento articulador entre os dois museus, assim como o espaço destinado à biblioteca, assim como

seria o volume que marca a entrada para o museu. O se-

ministrativas, assim como cargas e descargas das áreas nar o interior das salas de exposições com luz natural. O

percurso descendente ao longo do museu, acompanha

também esse processo evolutivo da história, em que as

obras mais distantes cronologicamente, coincide com os níveis mais profundos do museu.


10

1

11 16

9 15

6

8

7

2 4

3 4

14 4

14 14

5

14

13 12

13

0

Axonometria explodidade da proposta arquitectónica.

1 - Entrada Principal 2 - Recepção/Bilheteira 3 - Bengaleiro 4 - Exposições Temporárias 5 - Exposição Permanente 6 - Loja 7 - WC

8 - Cafetaria 9 - Auditório 10 - Biblioteca 11 - Zona Administrativa 12 - Estacionamento 13 - Arquivos 14 - Atelieres

5

15 - Zona de Descargas 16 - Escritórios

15 mt


Corte Transversal A-A´, biblioteca e exposição temporário.

Corte Transversal B-B´, sala de exposições permanente

Planta nível do subsolo.

Planta nível térreo, entrada.


Planta do piso 1.

Planta de coberturas.


Buenos Aires, Argentina | 2016

23 cm

24 cm

FLOREIRA AGUS

Este conjunto de dois vasos fez parte

de uma encomenda feita por uma amiga Agustina, para 7,7 cm

que lhe realizasse um contentor cerâmico para flores, de

16,3 cm 24 cm

modo a colmatar o espaço sobrante do vão de entrada

da sua casa que dá para o pátio comum das várias casas.

Os vasos foram feitos através da técnica de lastra, em faiança, o seu exterior levou um acabamento texturado,

11,5 cm

23 cm

11,5 cm

e o interior vidrado transparente.

11,5 cm

46,5 cm 35 cm

23 cm


CERÂMICA ANTÓNIO ARROIO

O curso de produção artística em

cerâmica foi bastante enriquecedor nos conhecimentos obtidos. Durou dois anos, passando por todas as etapas

da produção em cerâmica, desde o tratamento e processamento das pastas cerâmicas, assim como a sua reci-

clagem. Passamos por técnicas de modelagem, lastras,

escultura e olaria, assim como a contrução de moldes em gesso. Conhecimentos sobre a composição dos vidrados, assim como a sua reação nas diferentes atmosferas

que se criam no interior do forno, pintura em azulejo, e tecnicas de vidrage, preparação de vidrados.

Lisboa | 2007 - 2010


1 - Escultura feita a partir do sumatórios de diferentes 4 - Taça produzida a partir molde. Vidrada no interior 6 - Malga reproduzida a partir de molde. Faiança, tecnica peças provenientes de molde. Faiança, técnica de raku, com sangue de boi em atmosfera redutora. Faiança de raku, 2009. 2008. 2009. 7 - Taça reproduzida a partir de molde. Faiança técnica 2 - Taça produzida a partir molde. Vidrada no interir com 5 - Taça reproduzida a partir de molde. Faiança técnica de raku, 2009. de raku, 2009. vermelho selênio. Faiança, 2009. 3 - Taça reproduzida a partir de molde. Faiança, técnica de raku, 2009.


8 - Escultura antropomórfica, apresentada na prova de 11 - Vaso produzido na roda de oleiro, pasta de alta 12 - Malga produzida na roda de oleiro, Faiança aptidão artística, Grés cx, 2010. temperatura. 2010 decorada com óxido de cobre. 9,10 - Taça produzida na roda de oleiro, porcelana, 2010. 11 - Prato produzido na roda de oleiro, pasta de alta temperatura. 2010


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