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Maria Valéria Rezende
É uma escritora santista que ingressou na literatura em 2001, com o livro Vasto Mundo. Conquistou vários prêmios: Jabuti, Livro do Ano, Prémio Casa de las Américas e Prêmio São Paulo de Literatura. Em 1965 entrou para a Congregação de Nossa Senhora - Cônegas de Santo Agostinho. Sempre se dedicou à educação popular, primeiro na periferia de São Paulo e, a partir de 1972, no Nordeste. Viveu no meio rural de Pernambuco e da Paraíba e, desde 1986, mora em João Pessoa. Já esteve em Angola, Cuba, França e Timor, entre outros países.
Por que a poesia, por que as palavras? Eu não poderia nem me conceber como alguém sem as vozes que me invadiram desde antes d’eu nascer! Quanto mais vozes me chegam, mais ampla e funda me tornam. Preciso de todas elas. Até há pouco, as vozes das mulheres, cada uma única, mais da metade da humanidade, estavam silenciadas ou esquecidas. É urgente resgatá-las, proclamálas, para salvar nossa humanidade em perigo. Rubens Jardim percebeu o desafio e aqui nos traz uma primeira dose indispensável dessa poesia, no momento exato para que não pereçamos sufocados! Salve, Rubens Jardim! Salve, mulheres poetas! Salvem-nos!
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