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Presciliana Duarte de Almeida

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Claudia Alencar

Claudia Alencar

(1867/1944)

Poeta mineira, nasceu em Pouso Alegre e morreu em São Paulo, onde tornou-se figura de destaque no meio cultural.Prima de Julia Lopes de Almeida e de Adelina Lopes Vieira participou do movimento pedagógico renovador que se iniciava no Brasil.Fundou e criou revistas feministas, literárias e estudantis, e participou , juntamente com o marido, para a fundação da Academia Paulista de Letras. Foi eleita membro-fundadora, cadeira número 8, e escolheu como patrona sua bisavó , Bárbara Heliodora. Publicou Rumorejos (1890), Sombras (1906) entre outros.

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VALSANDO A quanto tempo só comtigo valso, Feiticeiro parzinho enamorado! Não tens o brilho de um sorriso falso: Paz, innocencia, amor. . . tudo a teu lado !

Valso comtigo e ao mesmo tempo canto. Sou a musica e o par, ès o perfumei Incomparável e festivo encanto Desse baile que tem o teu olhar por lume!

E refulgem teus olhos satisfeitos A cada giro do valsar antigo... Sei que não sabes ver os meus defeitos. Neste baile ningüem competirá comniigo!

E assim a qualquer hora ou da noite ou do dia Tem o mesmo fulgor a tua figurinha! A h ! eomtigo a valsar, minh’ alma se inebria: Como que alegre vôa e para o céu caminha!

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