Rui Machado - Uma Trajetória de Cores - 2019

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O RIBEIRINHO Rui Machado, nasceu no Amazonas, descende de portugueses e tem inscrito em seu sangue a navegação. Seu ofício é singrar as irresistíveis correntezas da arte. Seu talento se manifesta na poesia, na música, na ilustração, mas tem na pintura sua expressão máxima. Com tintas e telas seu pincel é a ponta de lança do que a face e a herança dos povos indígenas. Por meio dos utensílios do cotidiano, dos artefatos de guerra, dos brinquedos dos curumins, dos elementos sagrados dos rituais, Rui revela, com esmero, sentimentos intensos. pelos reclamos da terra. A arte é a sua voz. Como a sumaúma, Rui Machado brada, comunica, defende, protege, reparte com todos a seiva que retira da vida, sua causa maior. E cuida, com memória atenta, a natureza e os registros dos povos da história que urge ser constantemente relembrada. Tenho, em minha casa, no Rio de Janeiro, uma tela de sua coleção “Sabor & Arte”, presente do artista, onde ele universo da culinária. Esse quadro de bela composição, cujas cores e imaginação me comovem, está dependurado na porta de entrada da cozinha, lugar essencial do mais fascinante da casa, o mais coletivo. Um espaço zação. Assim, tendo em vista sua arte como introito da vida, homenageio o trabalho de Rui. Dou prova do meu alto apreço pela delicada cerâmica indígena completada pelas colheres de pau, preciosos emblemas que agasalham a fome dos seres. NÉLIDA PIÑON ESCRITORA E MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS



Prof. Dr. Sylvio Mário Puga Ferreira Reitor Prof. Dr. Jacob Moysés Cohen Vice-reitor

Dr. Dysson Teles Alves Diretor Wanderleia Marques e Aline Orrico Secretaria Biblioteca Setorial do Museu Amazônico Mayara Monteiro e Lucimery Ribeiro Divisão de Museologia Carolina Brandão e Thiago Morais Divisão de Difusão Cultural Bruno Trece e Miqueias Melo Divisão de Pesquisa e Documentação Histórica Fernanda Lima e Karem Teles Divisão de Arqueologia

Rua Ramos Ferreira, 1036 Centro – 69.010-120 Manaus-Amazonas-Brasil +55 92 3305.1181 | Ramal 2021 museuamazonico@ufam.edu.br www.museuam.ufam.edu.br


Abertura:

8 de maio de 2019, às 19h

Exposição: De 9 de maio a 19 de julho de 2019 Visitação: Segunda à sexta de 8h30 às 11h30 de 13h30 às 16h30


Mãos que rezam o terço são as mesmas que te fazem carinho, a fé que alimenta a alma também te mostra o caminho. Rui Machado


Dedicatória: À minha família, meus amigos e a todos que de alguma forma contribuíram ao longo da minha caminhada.

Agradecimentos: À Deus pelo dom da vida e da arte, à minha irmã Sônia e minha sobrinha Luciana pelo amor que nos une, à minha mãe Aurora e minha irmã Fátima, que mesmo na ausência continuam presentes e ao meu pequeno amicão Bento, companheiro de todas as horas. Ao Museu Amazônico a minha eterna gratidão.



SUMÁRIO RUI MACHADO: UM ARTISTA PLURAL ........................................................................................ 9 RUI MACHADO: UMA TRAJETÓRIA DE CORES ......................................................................... 11 COLEÇÃO, CONSERVAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO: A CONTRIBUIÇÃO DE RUI MACHADO AO MUSEU AMAZÔNICO. .................................................... 13 RUI MACHADO: ENTRE A GALERIA E A BIBLIOTECA .................................. 17 EU E O MUSEU AMAZÔNICO ......................................................................... 19 PINTURA .......................................................................................................... 23 ESCULTURA ..................................................................................................... 40 PRÊMIOS | HOMENAGENS .............................................................................. 41 GUIAS E CATÁLOGOS ...................................................................................... 52 CATÁLOGOS DE EXPOSIÇÃO .......................................................................... 54 CALENDÁRIOS ................................................................................................. 55 POESIA .............................................................................................................. 57 CAPAS DE LIVROS............................................................................................ 58 CAPAS DE CDS | COMPOSIÇÕES..................................................................... 62 COMPOSIÇÕES ................................................................................................. 64 ACERVO | DOAÇÃO .......................................................................................... 66 CURRICULUM ARTÍSTICO .............................................................................. 79



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RUI MACHADO: UM ARTISTA PLURAL SYLVIO MÁRIO PUGA FERREIRA Reitor da Universidade Federal do Amazonas

Falar de Rui Machado é falar da estética. A estética que fala de si e que, portanto, fala da Amazônia, parte constitutiva de sua identidade. Os traços redondos e as cores fortes de sua pintura, marcas de sua rica criação, desnudam a identidade cabocla e a colocam em contraste com o universal nas suas idiossincrasias. A pura fruição do belo emana de seus trabalhos. Rui é um artista plural. Da pintura transborda para a poesia. O prazer do belo nas palavras é seu “eterno querer”. Como diz em um de seus livros de poesias, “Sempre haverá anjos e mistério n’algum lugar da imaginação”. Os traços pintados nas palavras que desenha e entrelaça evocam a subjetividade de quem deita os olhos sobre sua obra. Impossível não ser tocado pelos sentidos postos nas letras pelo poeta. Experiência necessária para os que apreciam a poesia de qualidade. Das cores para as palavras. Das palavras para os sons. As músicas de Rui nos colocam folclore”. Vamos, ao ouvir as músicas que têm seu toque, voando no vento. E “o vento é a vida do ar. Ele leva, ele traz as notícias de alguém de um amor tão fugaz que o tempo levou para outro lugar”. Suas letras nas melodias são um casamento perfeito de beleza e prazer estéticos e auditivo. Rui Machado é Amazonas. Rui Machado é Brasil. Rui Machado é um patrimônio de nossa terra que orgulha a cada um de nós, que em sua rica obra se vê retratado e acolhido. Que suas cores vibrem além. Que suas músicas encantem serpentes alhures. Que sua poesia adentre os recantos mais íntimos daqueles que dela possa se alimentar de vida. Cores, som, palavra. De que mais precisa um artista para ser completo? Rui é. Que seja por muito tempo. O Amazonas precisa dele. Nós precisamos dele.

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RUI MACHADO: UMA TRAJETÓRIA DE CORES DYSSON TELES Diretor do Museu Amazônico

Amazonense de Manaus, desde os primeiros contatos com as artes já demonstrava sensibilidade e, sobretudo destreza em materializar seu pensamento. Em 1982, Rui apresenta sua primeira exposição, intitulada “Travessia”, no Teatro Amazonas, sob as bênçãos do não menos celebrado artista plástico Moacir Andrade. No mesmo ano de 1982, recebe o seu primeiro prêmio no “II Salão Nacional de Pintura”, em Brasília. A partir de então tem início uma sequência de sucessos. Em 1984, Rui Machado lança em Manaus seu primeiro livro de poesias, intitulado “Anjos e Mistério”. Entre 1997 e 1999 mostra todo seu ecletismo ao enveredar no campo musical compondo belíssimas canções para o Festival Folclórico de Parintins. Enumerar as centenas de prêmios, menção honrosa, ilustrações de livros, CDs e catálogos, corre-se o risco de esquecer outros tantos. Assim, a melhor e modesta forma de homenagear a trajetória deste caboclo amazônico é a que o Museu Amazônico presta neste momento. A Exposição “Rui Machado: uma trajetória de cores” sintetiza visualmente as etapas de produção pelas quais passou o artista, sua evolução e sua importância para a consagração da cultura amazônica. A exposição apresenta a trajetória pessoal e artística de Rui, fazendo um passeio pelas carreira traduzidas em suas obras. Enaltece ainda, uma faceta do autor até então descodoador entre os quais encontra-se o Museu Amazônico que recebeu um acervo de peças que compõem a Coleção Rui Machado, e uma farta coletânea de livros sobre Amazônia que foram incorporados ao acervo da Biblioteca Setorial do Museu. Desprendido de estimas materiais, Rui é um ser singelo e puro como tudo o que faz, não da minha existência tem o valor que dou e constroem minha trajetória”. A marca Rui a outros olhares a tradição amazônica. Neste sentido, o Museu Amazônico sente-se orgulhoso em abrigar mais uma vez os registros deste ícone da arte amazônica.

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COLEÇÃO, CONSERVAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO: A CONTRIBUIÇÃO DE RUI MACHADO AO MUSEU AMAZÔNICO. MAYARA DOMINGUES Diretora – Divisão de Museologia LUCIMERY RIBEIRO Museóloga – Divisão de Museologia

A arte de Rui Machado celebra as culturas amazônicas. Com suas cores vibrantes e pinceladas precisas, o artista nos mostra uma Amazônia que, apesar de sofrer tantas ameaças, ainda resiste e sobrevive. Ele materializa, seja nas pinturas ou em letras de canções, seu modo próprio de observar, sentir e viver esse universo complexo de diversidades chamado Amazônia. A exposição “Rui Machado: uma trajetória de cores” além de navegar por algumas de suas vertentes artísticas e por sua trajetória enquanto personalidade reconhecida publicamente, também passeia pela sua faceta, talvez pouco conhecida, de colecionador. Parte da coleção que leva seu nome no Museu Amazônico, constituída de objetos

Setorial do Museu Amazônico. Rui, ao ceder itens de sua coleção particular ao Museu Amazônico, transforma-os em acervo público. Ao chegar no museu esses objetos passam por algumas etapas de tratamento técnico como listagem, pesquisa, documentação, higienização e acondicionamento, trabalho realizado pela equipe da Divisão de Museologia para

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e cultural, retoma dois traços importantes na história dos museus: a mudança do acesso privado ao público, e o entendimento da função social do museu. Historicamente, as coleções da maioria dos museus modernos do mundo foram concebidas a partir de doações particulares. Isso remete ao período do século XVIII, na Europa, em que se rompia com o pensamento inicial de que apenas poucas e seletas e cultural. Como consequência disso, houve o surgimento dos museus nacionais e a abertura do acesso ao público a essas coleções. Já em relação à função dos museus, ao considerar que os mesmos estão a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, Rui auxilia o Museu nos processos de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, permitindo que a sociedade entenda, a partir de outros prismas, o seu passado e presente; além da possibilidade de estabelecer o sentimento de pertencimento à narrativa, remodulando o futuro.

Amazônico desempenha seu trabalho de guardar, conservar, organizar, tornar público e acessível esse acervo, transformando um patrimônio privado em público, uma memória individual em memória coletiva, abrindo, assim, caminhos para investigação e produção de conhecimento presentes e futuros.


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RUI MACHADO: ENTRE A GALERIA E A BIBLIOTECA ROSÂNGELA DE OLIVEIRA MARTINS Bibliotecária

Rui Machado, amazonense natural de Manaus, é artista plástico, mento pela sua criatividade, inovação e competência, tendo recebido diversos prêmios, bem como comendas pela sua atuação na área da cultura. Sua obra destacou-se pelo tema Amazônia, por meio das cores, versos e canções, revelando sua profunda ligação com a região. A Amazônia de Rui Machado, representada por meio do seu olhar sensível, é exaltada em suas belezas naturais, nos povos que nela vivem e na cultura em que estão inseridos. A relação de Rui Machado com a Biblioteca Setorial do Museu Amazônico é antiga. Ainda antes de expor seu trabalho no Museu, foi frequentador da Biblioteca e a presenteou com inúmeras publicações relevantes. Neste momento, Rui Machado mostra mais uma vez sua generosidade e afeto pela BSMA, ao doar seu de 350 livros, que assim como sua obra, possuem uma identidade predominantemente amazônica, dentre eles, estão contidos obras preciosas que comporão a "Série Coleção Especial". Esta doação será uma valiosa adição ao acervo da Biblioteca e se multiplicará por meio das mentes daqueles que a consultarem.

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EU E O MUSEU AMAZÔNICO RUI MACHADO

Este trabalho tem o objetivo de contar um pouco da minha trajetória de vida e de arte, acontecimentos que foram marcantes e merecem ser lembrados e compartilhados para que não se percam nos labirintos da memória. Recordar o passado não é tarefa das mais simples, pois na maioria das vezes revivemos sentimentos adormecidos em nossa alma e trazemos de volta lembranças, muitas das quais, só agora nos fazem entender e compreender a importância e o porque de terem acontecido. Nossa história é fruto das vivências do cotidiano, do nosso ser, fazer, acontecer e acreditar, trabalhando com foco e determinação no que, para nós, tem valor e importância, procurando sempre estar em sintonia com a (nossa) verdade, não esquecendo que a vida é um eterno processo de construção e que, precisamos estar abertos a mudanças, circunstâncias e inovações, porque parar no tempo é retroceder; não acompanhar a evolução natural de nossa caminhada é deixar de viver, é morrer. Esta exposição é a materialização de um convite feito pelo professor doutor Dysson Teles, diretor do Museu Amazônico da Ufam – Universidade Federal do Amazonas, que com o olhar de um grande estudioso da nossa região, viu a importância e necessidade de registrar a minha caminhada pelas trilhas da arte. O Museu Amazônico é para mim, sem demagogia, o espaço que

No museu eu me sinto como se estivesse em minha própria casa, como se fosse a extensão da minha vida e do meu trabalho. Muitas coisas que eu vejo na minha casa, eu vejo no museu, e muitas coisas que hoje estão aqui já estiveram em minha casa.

EXPOSIÇÃO "A TRAVESSIA" Cartaz da primeira exposição de Rui Machado Hall do Teatro Amazonas, 1982.


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PRIMEIRA EXPOSIÇÃO sua obra "A Travessia", 1982.

Foi por isto que eu resolvi doar para o museu parte do meu acervo biblioteca, pois acredito que com esta minha atitude, mais pessoas terão acesso ao que por muito tempo me serviu de inspiração e pesquisa.

Instituição e dizer que o verdadeiro sentido de nossa existência é contribuir para um mundo melhor e preservar a nossa história é fundamental. Tudo depende de nós.

CARTA DE MOACIR ANDRADE Apresentação para a primeira exposição, 1982.


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PINTURA

APOCALIPSE, 1983, óleo sobre tela, 81 x 65 cm

SEM TÍTULO (primeiro quadro), 1974 óleo sobre tela, 46 x 65 cm

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PASSAGEIRO ALADO, 1984, รณleo sobre tela, 65 x 81 cm

PINTURA


PINTURA

CUPUAÇUS, 1986, óleo sobre tela, 50 x 30 cm

EXTINÇÃO, 1987, óleo sobre tela, 60 x 30 cm

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CONSTITUÍNDIO, 1987, óleo sobre tela, 60 x 40 cm

PINTURA


PINTURA

BUMBA BRASIL, 1988, รณleo sobre tela, 46 x 61 cm

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SÉRIE BANCOS DO BRASIL, 1998 acrílica sobre tela, 35 x 24 cm

PINTURA


PINTURA

SÉRIE BANCOS DO BRASIL, 1998 acrílica sobre tela, 35 x 24 cm

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PINTURA

CRIAÇÃO DO MUNDO, 1999, acrílica sobre tela, 80 x 50 cm

PASSEIO, 2000 acrílica sobre tela, 50 x 70 cm


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SÉRIE FLORAL, 2004, acrílica sobre tela, 40 x 50 cm

PINTURA


PINTURA

SÉRIE FLORAL, 2004, acrílica sobre tela, 40 x 50 cm

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SÉRIE FLORAL, 2004, acrílica sobre tela, 40 x 50 cm

PINTURA


PINTURA

SÉRIE FLORESTAFLOR, 2004, acrílica sobre tela, 40 x 50 cm

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MÁSCARA, 2007, acrílica sobre tela, 80 x 100 cm

PINTURA


PINTURA

SÉRIE RITUAL (zunidores), 2008, acrílica sobre tela, 150 x 30 cm

SÉRIE RITUAL (cestos), 2008, acrílica sobre tela, 150 x 30 cm

SÉRIE HERANÇA, 2011, acrílica sobre tela, 100 x 50 cm

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SÉRIE HERANÇA, 2011 acrílica sobre tela, 50 x 100 cm

PINTURA

AMAZONAS, 2018 acrílica sobre tela, 80 x 100 cm


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TOTEM, 1972 Escultura em madeira

ESCULTURA, 1989 Molde em madeira do troféu Cinema do Encontro das Amazônias, Manaus-AM.

E S C U LT U R A

BAIANA, 1972 Escultura em madeira


PRÊMIOS | HOMENAGENS

2º SALÃO NACIONAL DE PINTURA DA FENAB, 1982 Acima, Rui Machado e Osvaldo Roberto Colin, presidente do Banco do Brasil, 1979-1985. Diploma e capa do catálogo

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Destaques Amazônicos, Carlos Aguiar e Rui Machado na entrega do Troféu Baiacú de Ouro, 1984

PRÊMIOS | HOMENAGENS


PRÊMIOS | HOMENAGENS

5º PRÊMIO SUFRAMA DE ARTES PLÁSTICAS, 1989 Menção Honrosa em metal e Diploma

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MEDALHA E DIPLOMA DO MÉRITO CULTURAL PERICLES MORAES, 2011 Na Academia Amazonense de Letras. Entrega da Medalha pelo Acadêmico Moacir Andrade. Na Academia Amazonense de Letras. Entrega do Diploma pelo

PRÊMIOS | HOMENAGENS


PRÊMIOS | HOMENAGENS

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MEDALHA DE OURO E CERTIFICADO CIDADE DE MANAUS, 2016 Rui Machado e sua família recebendo a homenagem da Câmara Municipal de Manaus.

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PRÊMIOS | HOMENAGENS

Rui Machado recebendo o Diploma de Mérito Cultural de Luis Fabian Pereira Barbosa, presidente do ICBEU Manaus.

MEDALHA E DIPLOMA ICBEU 60 ANOS, 2016 Mérito Cultural e Educacional


PRÊMIOS | HOMENAGENS

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Rui Machado e o Vice-Almirante Luís Antônio Rodrigues Hecht, Comandante do 9º Distrito Naval de Manaus, 2016.

MEDALHA E DIPLOMA AMIGO DA MARINHA, 2016

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1º PRÊMIO AMANTES DA AMAZÔNIA, 2016, Diploma e Troféu

PRÊMIOS | HOMENAGENS


PRÊMIOS | HOMENAGENS

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CONDUTOR DA TOCHA OLÍMPICA, 2016

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Rui Machado e a Professora Doutora Maria Helena Ortolan, Diretora do Museu Amazônico, 2017.

CERTIFICADO AMIGO DO MUSEU AMAZÔNICO, 2017

PRÊMIOS | HOMENAGENS


PRÊMIOS | HOMENAGENS

6º FESTIVAL AMAZONAS DE MÚSICA, 2017 Troféu de 1º lugar. Música "Remando Estrelas", de Rui Machado e Valdo Cavalcante

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FECANI, 2018 Troféu de 1º lugar. Música "Por um Triz", de Rui Machado e Valdo Cavalcante

19º PRÊMIO CIDADE DE MANAUS, 2017

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TROFÉU ABRASEL, 2014

GUIAS ABRASEL. Capas dos Guias Abrasel Amazonas, 2012/13, 2014, 2015 e 2016/17.

G U I A S E C AT Á LO G O S


G U I A S E C AT Á LO G O S

LISTA TELEFÔNICA DO AMAZONAS. Capa, 1990/1991

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GUIA MANAUS. Capa, 1988

ARTHUR MOREIRA LIMA. Capa, 1988

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C AT Á LO G O S D E E X P O S I Ç Ã O

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01.Catálogo da Exposição "Pachamama", 2014. 02 Catálogo da Exposição "Herança", 2011. 03 Catálogo da Exposição "Ritual", 2009.


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CALENDÁRIOS

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01. Calendário LISTEL Nacional, 1991 02. Calendário TRT 11ª região, 2011 03. Calendário DD&L, 2012 05. Calendário Grupo Dislub Equador, 2016 06. Calendário TRT 11ª região, 2017 07. Calendário Prefeitura de Manaus, 2015

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POESIA

BUSCA E DESEJO. do Amazonas, 1987.

OLHAR. Editora Casa da Cultura, 1991.

ANJOS E MISTÉRIO. Primeiro livro de poesias de Rui Amazonas, 1984.

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C A PAS DE L I V R OS

EXÍLIO BRANCO. 2ª Ed.

MEDITAÇÕES DE UM MISSIONÁRIO DA VIDA. Valer, 2011.

REFLEXÕES DE UM SEMPRE APRENDIZ. Valer, 2006.

HISTÓRIA DAS RUAS DE MANAUS.

RAÍZES E RUÍNAS. Virtual Books, 2012.

O GOLPE MILITAR NO AMAZONAS. Edições Governo do Estado, 2013.


RUI MACHADO UMA TRAJETÓRIA DE CORES

C A PAS D E L I V R OS

ESTUDOS DA AMAZÔNIA CONTEMPORÂNEA... Edua, 2000.

ECOLETÂNEA. Valer, 2000.

FLORESTA DE VARZEA... Edição Sebrae, 2004.

COMO SURGIU A NOITE. Edua, 2015.

CASA AMEAÇADA. Da Anta Casa, 1995.

MEUS BARCOS DE PAPEL. Da Anta Casa, 1999.

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C A PAS DE L I V R OS

ZONA FRANCA...

ANSIEDADE.

REVISTA SOMANLU. Edua, 2008.

REVISTA DA ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS. 2017.


C A PAS D E L I V R OS

CRONICAS Valer, 2008.

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O CORPO NA RITUALÍSTICA DO POVO TIKUNA. Edua, 2014.

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CD TOADAS BOI-BUMBÁ DAVID ASSAYAG ACÚSTICO AMAZÔNICO Amor Primeiro Rui Machado/Mailzon Mendes/Alceo Anselmo

C A PAS DE C DS | CO M P OS IÇ Õ E S


C A PAS D E C DS | CO M POS I Ç Õ E S

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CD CANTA MANAUS E O CARNAVAL DE SEMPRE EDU DO BANJO

CD JARAQUI RAÍZES CABOCLAS Apague a Luz Rui Machado/Rainier De Carvalho

CD V FESTIVAL DO PEIXE ORNAMENTAL DE BARCELOS Azul e Vermelho Rui Machado / Vadilson / Joãozinho

CD TUDO AZUL ARLINDO JR. E DAVID ASSAYAG Vaqueiros da Floresta Rui Machado/Mailzon Mendes/Alceo Anselmo Amor Primeiro Rui Machado/Mailzon Mendes/Alceo Anselmo

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COMPOSIÇÕES

CD BOI BUMBÁ CAPRICHOSO 97

CD BOI BUMBÁ CAPRICHOSO 98

CD BOI BUMBÁ CAPRICHOSO 99

Navegante do Folclore

Tempo de Festa

Cunhã-Poranga 99 Rui Machado/ Mailzon Mendes/ Andréa Pontes

CD O CENTENÁRIO DE UMA PAIXÃO BOI-BUMBÁ CAPRICHOSO

CD RÍTMO QUENTE CARRAPICHO Calma Rui Machado/Cláudio Neder Sonho de Amor

CD TREM DE MARRAKESH CARRAPICHO Amor Proibido Rui Machado/Sidney Rezende

Navegante do Folclore Vaqueiros da Floresta Rui Machado/Mailzon Mendes/ Alceo Anselmo


COMPOSIÇÕES

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CD CANTA AMAZÔNIA IMBAÚBA E O POETA CELDO BRAGA

CD NADA A DECLARAR MÁRCIA SIQUEIRA

Serpente de Rio Rui Machado/Sidney Rezende

Apague a Luz Rui Machado/Rainier De Carvalho Caminho Rui Machado/Raulney Calma Rui Machado/Cláudio Neder Rui Machado/Lucinha Cabral Me Carregue Rui Machado/Giovanne Andrade Antenas Rui Machado/Carlito Ferraz Blue Rui Machado/Cleber Cruz Encontrar Você Rui Machado/Sidney Rezende

CD DANÇA DAS CORES LUCILENE CASTRO Navegante do Folclore

Nada a Declarar Rui Machado/Ruy Fernando

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CAMINHO SEM DESTINO Helio Melo, acrílica sobre tecido, 180 x 150 cm.

ACERVO | DOAÇÃO


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ACERVO | DOAÇÃO

ON THE BANKS OF THE AMAZON, Londres, 1891.

EXPLORAÇÃO FAWCETT, Lisboa, 1924.

A AMAZÔNIA NO FABULÁRIO E NA ARTE, Lisboa, 1946.

A SELVA, Ferreira de Castro, 1955.

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ACERVO | DOAÇÃO

PAIZ DAS PEDRAS VERDES, Rio de Janeiro, 1931.

OS CAÇADORES DE CABEÇAS DO AMAZONAS, Lisboa, 1934.

ESTADISTAS PORTUGUESES NA AMAZÔNIA, Rio de Janeiro, 1948.

O VALE AMAZÔNICO: NO FUTURO DO MUNDO, São Paulo, 1956.

BEIRADÃO, Rio de Janeiro, 1958.

TERRA IMATURA, Pará, 1925.

UMA VIAGEM AO AMAZONAS, Lisboa, 1883.


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COLEÇÃO RUI MACHADO

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COLEÇÃO RUI MACHADO

OBJETO

ETNIA / ORIGEM / AUTORIA

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Apá

Etnia Tukano

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Apá

Etnia Baniwa

03 04

Amostra de padrão

quadrado

Etnia Baniwa Etnia Baniwa

MATÉRIA-PRIMA

DATA

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

naturais.

Adquirido por Rui na década de 1980

naturais.

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

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Jamaxim

Etnia Waimiri Atroari

06

Cesto Paneiriforme

Etnia Baniwa

07

Cesto Paneiriforme

Etnia Baniwa

08

Cesto Paneiriforme Cargueiro

Etnia Kayapó

09

Cesto Vasiforme

Etnia Baniwa

10

Cesto

Fibras vegetais

Adquirido por Rui na década de 1980

11

Cesto

Fibras vegetais

Adquirido por Rui na década de 1980

12

Cesto

Fibras vegetais

Adquirido por Rui na década de 1980

13

Cesto Vasiforme

Etnia Kanamari

14

Cesto Vasiforme

Etnia Baniwa

15

Cesto Vasiforme

Etnia Baniwa

16

Cesto Paneiriforme

Etnia Baniwa

17

Cesto Vasiforme

Etnia Baniwa

18

Escultura Antropomorfa

Etnia Ticuna

Madeira Balsa e corante natural.

Adquirido por Rui na década de 1980

19

Escultura Antropomorfa

Etnia Ticuna

Madeira Balsa e corante natural.

Adquirido por Rui na década de 1980

Fibras vegetais e algodão naturais.

naturais.

Adquirido por Rui na década de 1980 Adquirido por Rui na década de 1980

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980

Talos de arumã, cipós, corantes e

Adquirido por Rui na década de 1980


RUI MACHADO UMA TRAJETÓRIA DE CORES

ACERVO | DOAÇÃO

OBJETO

ETNIA / ORIGEM / AUTORIA

MATÉRIA-PRIMA

DATA

20

Escultura Antropomorfa

Etnia Ticuna

Madeira Balsa e corante natural.

Adquirido por Rui na década de 1980

21

Esculturas Zoomorfa

Etnia Ticuna

Madeira Balsa e corante natural.

Adquirido por Rui na década de 1980

22

Escultura Antropomorfa

Etnia Ticuna

23

Tipoia Tecida

Etnia Kayapó

24

Pente

Etnia Waiwai

25

Pau de ignição para fazer fogo

Etnia Yanomami

Madeira

Adquirido por Rui na década de 1980

26

Instrumento para fumar charuto

Etnia Tukano

Madeira

Adquirido por Rui na década de 1980

27

Penacho alçado da braçadeira

Etnia Yanomami

Penas de Papagaio e Gavião

Adquirido por Rui em 1978

28

Penacho alçado da braçadeira

Etnia Yanomami

Penas de Arara

Adquirido por Rui em 1978

29

Brinco

Etnia Yanomami

Penas de Mutum

Adquirido por Rui em 1978

30

Brinco

Etnia Yanomami

Penas de Arara

Adquirido por Rui em 1978

31

Braceletes

Etnia Yanomami

Penas de Mutum

Adquirido por Rui em 1978

32

Penacho alçado da braçadeira

Etnia Yanomami

Penas de Garça

Adquirido por Rui em 1978

33

Aro emplumado

Etnia Yanomami

34

Fóssil de peixe

Sem procedência de origem

Rocha

35

Fóssil de peixe

Sem procedência de origem

Rocha

36

Vasilhame

Novo Airão

Cerâmica

37

Vasilhame

Novo Airão

Cerâmica

38

Vasilhame

Novo Airão

Cerâmica

39

Vasilhame Arqueológico, similar à moringa

Novo Airão

Cerâmica

naturais. Fibras vegetais

Adquirido por Rui na década de 1980 Adquirido por Rui na década de 1980 Adquirido por Rui na década de 1980

Adquirido por Rui na década de 1980

77


78

RUI MACHADO UMA TRAJETÓRIA DE CORES

OBJETO

ACERVO | DOAÇÃO

ETNIA / ORIGEM / AUTORIA

MATÉRIA-PRIMA

40

Vasilhame

Novo Airão

Cerâmica

41

Careta ou Aplique Arqueológico

Novo Airão

Cerâmica

42

Vasilhame

Novo Airão

Cerâmica

43

Vasilhame, similar à alguidar

Novo Airão

Cerâmica

44

Vasilhame restaurado, similar à alguidar

Novo Airão

Cerâmica

45

Tanga Marajoara

Sem procedência de origem

Cerâmica

1

Amostra: Porção, fragmento ou unidade de um produto de natureza animal, vegetal ou mineral, em estado bruto priamente dito. Apá: esfera, de crivo fechado, empregado como recipiente, como coador de líquidos e para servir alimentos sólidos. Apresenta-se frequentemente em forma miniaturizada. Aro emplumado: Anel de material rijo adornado de penas que cinge a cabeça. Espécie de coroa estreita. Cesto Paneiriforme: Cesto recipiente e/ou cargueiro em forma de paneiro. É usado para armazenar farinha ou isso forrado com folhas de arumã ou de sororoca. Apresenta-se em tamanho convencional: conteúdo de cerca de dez quilos de mandioca. Empregado como cargueiro, recebe uma alça para suspender.

1

DATA

: Cesto-recipiente raso assemelhado ao prato. Em alguns casos é provido de paredes de pequena altura ou delas desprovido. Apresenta-se de forma redonda, quadrada ou retangular. Os que têm malhas de crivo como peneiras. Cesto Vasiforme: Cesto recipiente em forma de vaso. Varia quanto à base, contorno e bocal, podendo ou não ser provido de gargalo e ter bojo esférico, cilíndrico ou em forma de campânula. Ocorre em inúmeras tribos sendo empregado como cesto de pescador (samburá, cofo), defumador de pimenta ou para a guarda de objetos longos. Jamaxim: Cesto-cargueiro de três lados, fundo plano e alça para cingir a testa ou carregar nos ombros como mochila. Feito geralmente de trançado hexagonal para ser mais leve. É usado para transportar produtos da roça e da mata, para a locomoção de rede e outros pertences durante as viagens. Tipoia Tecida: Faixa tecida, de largura variada, passada a esse ombro. Usada como porta-criança, e, eventualmente, para carga leve ou mesmo como adorno do tórax. Confeccionada segundo a técnica de entretecer e/ou entretorcer.

MOTTA, Dilza Fonseca da; OLIVEIRA, L. Tesauro de Cultura Material dos Índios do Brasil. Rio de Janeiro, Funai/Museu do Índio, 2006. RIBEIRO, Berta Gleizer. Dicionário do artesanato indígena. Editora da Universidade de São Paulo, 1988.


CURRICULUM ARTÍSTICO

RUI MACHADO UMA TRAJETÓRIA DE CORES

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

PRÊMIOS

2017 2015 2014 2011

2018 Prêmio Cidade de Manaus, Manaus-AM. 1o

2009 2004 2004 2003 2002 2002 2000 1996 1995 1993 1993 1992 1989 1988 1987 1984 1983 1982

VERDEMAIS – Dell Anno Galeria, Manaus-AM. SABOR & ARTE PACHAMA HERANÇA – Galeria “Helena Gomes da Silva” (ICBEU), Manaus-AM. RITUAL – Museu Amazônico da Ufam, Manaus-AM. FLORESTAFLOR – Paiol da Cultura – Impa – Manaus-AM. FLORAL – MS Design – Manaus-AM. CARAS YANOMAMI – Paiol da Cultura – Impa, Manaus-AM. FLORES DA AMAZÔNIA – Paiol da Cultura Impa, Manaus-AM. VERDE – Shopping São José, Manaus-AM. SOBRE VIVÊNCIA – 500 ANOS – Circuito Cultural Banco do Brasil – Amazonas Shopping, Manaus-AM. Bosque da Ciência – Impa, Manaus-AM. AMAZÔNIA – Paiol da Cultura – Impa. Manaus-AM. ZONA FRANCA – Teatro Amazonas, Manaus-AM. AQUELAS AQUARELAS – Espaço Claudio Santoro, Manaus-AM. REDES – Espaço Ludiarte – Sesc – Amazonas Shopping, Manaus-AM. AMAZONAS – Banco do Brasil S/A – Agência Alvorada, Manaus-AM. ÍNDIOS AMAZÔNIA – Galeria do Banco Itaú, Manaus-AM. AMAZONAS, CORES E FORMAS – Galeria Espaço Cultural, Manaus-AM. Galeria Bar Espaço Aberto, Manaus-AM. Galeria do Ministério da Cultura, Brasília-DF. PASSAGEIRO ALADO – Galeria Afrânio de Castro, Manaus-AM. REENCONTRO – Galeria do Novotel, Manaus-AM. TRAVESSIA – Projeto Hanneman – Teatro Amazonas, Manaus-AM.

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2018 3º Salão de Arte Brasileira em Liechtenstein Vaduz, Liechtenstein. 2016 Art ICBEU 60th – Galeria do ICBEU, Manaus-AM. 1995 Amazônia – Macksoud Plaza Hotel, São Paulo-SP. 1993 Inauguração Centro de Artes Chaminé, Manaus-AM. 1992 Rio 92 – Paço Imperial, Rio de Janeiro-RJ. 1983 Galeria Massangana, Recife-PE. Semana Cultural do Amazonas – Memorial JK, Brasília-DF. 1982 Arte Amazonas – Galeria Teodoro Braga, Teatro da Paz, Belém-PA.

79

do Mérito Personalidades da Amazônia, Manaus-AM. 2017 Prêmio Cidade de Manaus, Manaus-AM. 1º Teatro Amazonas , Manaus-AM. Prêmio Amigo do Museu Amazônico, Manaus-AM. 2016 Medalha Amigo da Marinha, Manaus-AM. Medalha ICBEU 60 anos – Mérito Cultural e Educacional, Manaus-AM. I Prêmio Amantes da Amazônia – Alcear – Academia de Letras Ciências e Artes do Amazonas, Manaus-AM. Medalha de Ouro Cidade de Manaus – CMM – Câmara Municipal de Manaus. 2015 Prêmio Cidade de Manaus, Manaus-AM. 2014 Troféu de reconhecimento Abrasel/AM, Manaus-AM. 2011 Medalha do Mérito Cultural Pericles Moraes – ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS, Manaus-AM. 2010 Prêmio Cidade de Manaus, Manaus-AM. 2005 Manaus-AM. 1997 Diploma de Honra ao Mérito pela contribuição à cultura amazonense, outorgado pela Associação dos Escritores do Amazonas – Asseam, Manaus-AM. 1991 Boto de Ouro, Manaus-AM. 1989 Menção Honrosa – Salão Suframa de Artes 1985 Troféu Destaques Jovens, Manaus-AM. 1984 Menção Honrosa – X Salão de Artes Troféu Destaques Amazônicos – Baiacu de Ouro – Tropical Hotel, Manaus-AM. Troféu Destaques Jovens, Manaus-AM. 1983 Golden Star, Manaus-AM. 1982 Aquisição – II Salão Nacional de Pintura da Fenab – Brasília-DF


© Rui Machado, 2019 Coordenação Editorial

» Marcicley Reggo

Produção Editorial

» Dayana Teófilo

Curadoria da exposição

» Rui Machado e equipe do Museu Amazônico

Montagem da exposição » Alberto Moura, Bruno Trece, » Lucimery Ribeiro, Mayara Monteiro » Miqueias Melo, Saulo Zhamis e Thiago Morais Fotos do catálogo

» Thiago Morais » Acervo pessoal de Rui Machado

Ficha Catalográfica

» Ycaro Verçosa dos Santos – CRB-11 287-AM

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) R934

Rui Machado: uma trajetória de cores – Manaus: Reggo, 2019. 80 p. ilust. color ISBN 978-85-7152-010-3 1. Artes plásticas – Amazonas 2. Machado, Rui, 1956. CDD 709.8113 22. ed.

Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Lei n.º 10.994, de 14 de dezembro de 2004. Todos os direitos reservados (Lei 9.610/98). Partes desta publicação poderão ser citadas, desde que referenciada a fonte.

2019 Este livro foi composto pela Editora Reggo, em Caecilia LT Std e impresso em sistema offset sobre papel couchè 115g/m2, em maio de 2019. Av. Djalma Batista, 1.661 Millennium Business Tower – sala 1308 69.050-010 – Chapada – Manaus-AM Fone: (92) 3308-7327 www.reggo.com.br


RUI MACHADO Rui Machado de Oliveira Amazonense de Manaus, nascido em 17 de agosto de 1956, mais novo entre três irmãos. Sua relação com as artes começou cedo, com diversas manifestações, desde desenho e escrita, até esculturas. É conhecido pelo seu talento ímpar nas artes plásticas, sendo também consagrado na poesia e composições de música popular amazonense, além de toadas para o Festival de Parintins. Suas telas estão difundidas pelo mundo os rios e o legado indígena, com um olhar especial para o Alto Rio Negro, sua constante fonte de inspiração. A técnica predominante em suas telas é tinta acrílica sobre tela. Sua primeira exposição de artes plásticas foi em 1982, denominada Travessia, no hall do Teatro Amazonas, dentro do Projeto Hahnemann. Já em 1984, lançou seu primeiro livro de poesias, intitulado Anjos e Mistérios. Não parou desde então; até o momento já são 25 exposições individuais e mais de 80 coletivas. Participou de várias exposições locais e nacionais, dentre elas “Herança”, na Galeria de Artes Helena Gomes da Silva – Instituto Cultural Brasil Estados Unidos – ICBEU – Manaus-AM, 2011; “Ritual”, no Museu Amazônico da Universidade Federal do ra, Bosque da Ciência – INPA – Manaus,AM, 2004. No mesmo ano de sua estreia, em 1982, recebeu seu primeiro prêmio de pintura com o quadro intitulado Travessia no II Salão Nacional de Pintura da FENAB, em Brasília-DF. Possui, até agora, 24 prêmios e homenagens. Na seara musical, possui mais 50 composições, no entanto, recebeu seu primeiro prêmio em 2017, no 6º Festival Amazonas de Música, em 1º Lugar com a música Remando Estrelas em parceria com Valdo Cavalcante.


Na exposição RUI MACHADO: UMA TRAJETÓRIA DE CORES, a narrativa é sua vida, que integram memórias individuais e coletivas. A mostra traz ao público o acervo pessoal de prêmios, medalhas e objetos, como capas de CDs e calendários assinados por ele. Além de pinturas icônicas de vários momentos de sua carreira, e ainda, parte do dígena doado ao Museu Amazônico e rial do Museu. A partir disto, é possível descortinar particularidades do artista, poeta, colecionador e compositor Rui Machado.

w w w.ruimachado.com.br 9 788571 520103


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