Sandra Afonso, a artista dos retratos e expressões
Escolheu Lagoa para viver e é formadora na Escola
Escolheu Lagoa para viver e é formadora na Escola
Aposta do Lagoa Académico Clube começa a dar frutos e emblema já domina no Circuito Regional deÁguas Abertas. Ambição passa agora por mais pódios em competições nacionais.
AMBIENTE Concelho recebe ações de voluntariado ambiental
SOCIEDADE Oficina ensina técnicas de Bonsai a 23 de outubro
Nova comissão política do PSD tomou posse
Mário Vieira mantém-se como líder e diz que
preciso proximidade
pessoas”.
CULTURA ‘Concertos nas Igrejas’ dão música nas freguesias
EVENTO Carminho e Mário Laginha são cabeça de cartaz do 'Camp'
Após um Verão com número recordes no que à ocupação turística diz respeito, avizinham-se tempos difíceis no país e em especial no Algarve, principalmente devido aos efeitos da inflação. Os alertas são bastantes da parte de inúmeros economistas e comentadores. Tem faltado, contudo, o aviso do Governo e daqueles que ocupam cargos de responsabilidade para preparar e acautelar os cidadãos para o que se aproxima. Devido à inflação e à subida das taxas de juros, serão tempos duros, como outros que já tivemos, de dificuldade e instabilidade, que apelam, desde já, à precaução, a ajustes e à poupança nos gastos das famílias. Nada que os portugueses não estejam habituados, pois neste século as crises têm sido cíclicas e vamos aprendendo que, ao contrário do conhecido ditado, ‘depois da bonança, vem sempre a tempestade’. Esta será mais uma, esperamos que não seja a maior de todas.
Pelo nosso concelho, depois do começo do ano escolar, está a arrancar a temporada desportiva nas diversas modalidades. Nesta edição, o Lagoa Informa iniciou um périplo que irá, nas próximas edições, passar por diferentes clubes e associações, e conversou com o responsável pela secção de natação do Lagoa Académico Clube. A modalidade está em franco crescimento e apresenta já ótimos resultados, além de um aumento significativo de praticantes.
Entretanto, um dos eventos importantes nos próximos dias será a Festa do Atletismo, a 8 de outubro, organi zada pela Associação Académica da Bela Vista, com o apoio do município de Lagoa, numa prova que marca a inauguração da nova pista de atletismo do Estádio da Bela Vista. As obras ali realizadas vão dotar o recinto de ótimas capacidades, que irão atrair estágios de atletas e equipas desta modalidade, bem como competições de maior dimensão, além de assegurarem melhores condições de treino aos clubes do concelho.
A nível político, a nova comissão política do PSD tomou posse e revelou algumas ideias da sua estratégia para os próximos dois anos, numa cerimónia que contou com a presença dos deputados algarvios Ofélia Ramos e Rui Cristina na Assembleia da República. Estes são alguns dos temas que poderá encontrar neste número do Lagoa Informa, que procura, como sempre, ter conteúdos diversificados, indo ao encontro das expetativas dos nossos leitores, que são a nossa razão de ser e os nossos mais fortes aliados.
A equipa de badminton do Universo dos Mistérios esteve em bom plano no 4º torneio de clubes realizado em Peniche, a 17 e 18 de se tembro. Dois segundos lugares individuais e um recorde de vitórias em torneios nacionais (passou de 25% para 44%) foram os resulta dos alcançados pelo emblema de Estômbar. Em termos individuais, destaca-se o segundo lugar de Daniela Alexandre (sub-19), que constituiu a segunda final da sua carreira. A mesma classificação obteve Daniela Kostenko, em pares mistos sub-13, juntamente com Guilherme Negrita, da Che Lagoense. A estes somam-se ainda oito terceiros lugares conquistados por Santiago Jesus a pares (sub-11), Anna Tura, em singulares, e Anna Tura e Daniela Kostenko, em pa res (sub-13), Artur Fernandes e Doriann Delfin, em pares (sub-15), Dimas Tura e Miguel Sequeira, em pares, e Dimas Tura e Anastasia Iurkova, nos pares mistos (sub-17). Também Lucas Delfim e Pedro Carriçal e Pedro Carriçal e Mariana Martins, em pares (sub-19), fo ram terceiros classificados. No total, o Universo dos Mistérios apre sentou-se em prova com 27 jogadores, sendo entre os 30 clubes em competição o que levou mais atletas.
O aumento do preço das matérias primas vai obrigar também a uma re visão de preços da obra, já adjudicada e iniciada, estando neste momento os trabalhos temporariamente parados. O presidente da Câmara expli cou as razões. “Estamos num momento decisivo do projeto. Em função das dificuldades do aumento de custo das matérias primas, há uma pro posta de revisão de preço da obra e há também a possibilidade de am pliar a capacidade de estacionamento. Estamos a analisar com os nossos técnicos e juristas para a apreciar a última proposta que nos foi feita, e após tomarmos uma decisão partilharemos nesta Assembleia, como é nossa obrigação”, afirmou Luís Encarnação.
PSD antecipa IRS no Orçamento
ACasa da Cidadania, projeto apresentado publicamen te a 9 de setembro, e que a Câmara Municipal prevê concluir em 2024, vai ter um custo de 1,6 milhões de euros (IVA incluído),
depois de ter sido aprovado em sessão da Assembleia Municipal o aumento do valor previsto para obra e que inicialmente se situava nos 1,1 milhões (+IVA).
A justificação dada pelo exe cutivo camarário foi a inflação. Foi aprovado com os votos a favor da
Na última edição do Lagoa Informa, no artigo sobre a apresentação pública da Casa da Cidadania, em que procurámos explicar o que o projeto é e o que a autarquia pretende criar, escrevemos que o valor da obra era de 1,1 milhões de euros (+IVA), número que nunca foi abordado durante a apresentação. Esse valor foi dado ao nosso jor nal depois de questionarmos um dos elementos do executivo da Câ mara Municipal. O mesmo não estava correto, como se confirmou na última sessão da Assembleia Municipal, pois referia-se ao valor inicial previsto para a obra e que, entretanto, foi revisto, ascendendo agora aos 1,6 milhões. É assim feita a correção, sendo que acredita mos que terá sido por lapso que nos foi transmitido o valor inicial e não o atualizado. Rui Pires Santos
bancada do PS, a abstenção dos de putados do movimento Lagoa Pri meiro e Bloco de Esquerda e os vo tos contra do PSD, Chega e CDU. “Tendo em conta as atuais condi ções do mercado, a inflação e au mento do custo das matérias pri mas, percebemos, nestes últimos meses, que o valor que tínhamos previsto para executar a obra não seria suficiente. Assim, fizemos a revisão do projeto e aumentámos cerca de 20 por cento em relação ao valor inicial”, explicou Luís En carnação, presidente da Câmara de Lagoa.
A sessão, realizada a 26 de se tembro, no Auditório Carlos do Carmo, contou ainda com a apre sentação do Plano Estratégico Municipal para a Educação, que pretende dotar o município de uma ferramenta de trabalho para a orientação da ação neste domí nio, definindo uma visão partilha
Durante a sessão da Assembleia, o PSD, através do deputado Joaquim Cabrita, antecipou-se e avançou com algumas sugestões para o Orçamen to Municipal do próximo ano, a ser discutido em novembro, sugerindo uma baixa da taxa de IRS que o município recebe dos cidadãos. “O PSD tem apresentado propostas de baixa do IMI ou do IRS para os cidadãos e esperamos que a crise que se antevê não seja desculpa para não se pen sar em nenhuma dessas medidas. Achamos que pelo menos uma dessas medidas possa estar no próximo Orçamento e acho que fará mais sentido a baixa do IRS para os cidadãos”, explicou o deputado. Em resposta, o presidente da Câmara, Luís Encarnação, remeteu essa questão para o mo mento da discussão do Orçamento de 2023, a ter lugar no próximo mês.
da com os agentes locais, acerca do modelo de cidade educadora que pretende, potencializando as pessoas, as organizações e os re cursos que constituem toda a rede educativa”. O plano recebeu votos a favor de todas as bancadas e abs tenção dos três deputados do mo vimento Lagoa Primeiro.
Numa sessão marcada também pela discussão das dragagens no Rio Arade e a criação de uma bacia de rotação para os cruzeiros que atracam no Porto de Cruzeiros de Portimão, após confrontado pela oposição sobre a posição do muni cípio, Luís Encarnação sublinhou que a autarquia mantém a sua
ideia inicial e não concorda com o mais recente parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ao projeto. Segundo o au tarca, não foram cumpridos todos os requisitos definidos pelo muni cípio nas reuniões com as várias entidades. O executivo pretende proteger os interesses da popu lação, com “a exigência da salva guarda dos valores ambientais, a deposição das areias em frente à área marítima do concelho, a sal vaguarda do património arqueoló gico ou a requalificação da zona da Angrinha”. O presidente garantiu que assim, no que depender de Lagoa, o projeto não avança.
Líder disponível para a Câmara de Lagoa, Junta de Freguesia ou Assembleia Municipal
O presidente da comissão política concelhia de Lagoa dos social -democratas apontou para “autonomia financeira para a campa nha”, nas eleições autárquicas em 2025, com “condições para uma campanha digna”. “Temos os nossos projetos e não abdicamos dos nossos valores”, afirmou. Dizendo estar num espírito de missão, mostrou-se disponível para, em 2025, uma candidatura tanto à “Câmara, como a uma Junta de Freguesia, ou à Assembleia Muni cipal”, conforme o partido assim o entender.
Rui Cristina: “No Algarve, a saúde está pior do que no resto do país”
de 30 pessoas marca ram presença na tomada de posse dos dirigentes da Comissão Política e da Mesa da Assembleia da Secção Concelhia de Lagoa do PSD, que teve lugar a 23 de setembro, na sala polivalen te do Auditório Municipal Carlos do Carmo.
O novo presidente da Mesa da Assembleia de Secção de Lagoa social-democrata, Paulo Serra, fa lou sobre a questão da saúde, do trânsito e da falta de água neste concelho. “Estamos abandonados há décadas”, lamentou, conside rando ser esta uma “boa oportu nidade para o PSD preparar-se como alternativa” no município de Lagoa. Há que “evitar erros do passado” e ser “mais pró-ativo” para uma “oposição clara”, frisou, como recado interno ao seu par tido.
‘Vítimas do nosso sucesso” Mário Vieira, vereador da Câmara Municipal de Lagoa, que vai cum prir o segundo mandato como presidente da Comissão Política da Secção de local do PSD, trans mitiu no seu discurso um senti mento de unidade interna. “Esta
mos todos juntos. Lagoa precisa de alternativa e o PSD é essa al ternativa”, salientou, consideran do que este é “um concelho que há nove anos está constantemente adiado”.
“Hoje somos um bocadinho vítimas do nosso sucesso autár quico, porque entregámos as in fraestruturas feitas aos socialistas que detêm o poder no concelho”, acrescentou.
Já em declarações ao Lagoa Informa, Mário Vieira avançou como será a atuação da comissão política que agora tomou posse.
“Além daquilo que temos feito através das redes sociais, que é um dos mecanismos para chegar às pessoas – não é o suficiente, por que há muita gente que não tem acesso às mesmas –, a nossa ideia é começar a ir de porta a porta. Ou seja, em vez de começarmos a fazer aquela campanha, em que quando chegam as eleições só vamos para a rua nos últimos meses, vamos começar já. Temos de ir para a rua falar com as pes soas, dar-nos a conhecer, explicar as nossas ideias e dizer quais são as nossas diferenças em relação a este executivo do PS”, explicou.
“Não concordamos com uma grande parte daquilo que o PS está
a realizar e o caminho que o con celho de Lagoa está a ter. O PSD vai apresentar problemas como a água e o trânsito, e colocar a nu aquilo com que não concorda. E também vai dizer qual é o seu programa e quais são os objetivos para um próximo mandato”, reve la o líder dos social-democratas lagoenses.
Pouca obra socialista
“Se fizermos uma análise do que o PS fez em nove anos, é muito pouco para aquilo que está a ser feito. Digam-me uma obra que o PS tenha começado? Apresentou o projeto da Escola da Mexilhoeira da Carregação e ainda nem sequer está em con curso. Já houve dois concursos e ambos caíram. O picadeiro, que votámos contra e que o PS apresentou como bandeira, dei xou cair. O famoso Parque Ur bano da Cidade, previsto para junto da zona onde se realiza a FATACIL, também já não se fará lá, como foi assumido pelo novo presidente da Câmara Municipal de Lagoa. Concordamos que o parque urbano tem de estar den tro da cidade, mas tem de estar ligado a vários locais, pequenos pulmões da cidade”, refere.
Por sua vez, Rui Cristina, deputado e vice-presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Algarve, após evocar o antigo presidente do partido, Sá Carneiro, no apoio ao poder local, disse que, em 2022, perante um Governo com maioria absoluta, “o PSD em to das as distritais e concelhias tem de demonstrar uma oposição consistente”. A propósito, Rui Cristina perguntou onde estão as “medidas inovadoras” do executivo de António Costa para enfren tar a seca, numa altura que até à barragem da Bravura está numa situação deficitária para abastecimento de água. Considerou, por outro lado, que devido à falta de médicos e enfermeiros, no Algar ve “a saúde está pior do que no resto do país”, destacando a falta de habitação a preços acessíveis para poder fixar profissionais de saúde nesta região. Rui Cristina lembrou que, no Algarve, “alguns autarcas, em especial do PS, não se poderão recandidatar às próxi mas eleições autárquicas, em 2025”, por estarem a cumprir o ter ceiro mandato consecutivo. “Será uma oportunidade única” para conquistar o poder autárquico no Algarve”, acrescentou.
Presidida, de novo, por Mário Vieira, a Comissão Política da Sec ção Concelhia de Lagoa do PSD para o mandato de 2022 a 2024, é composta também pelos seguintes elementos: Luís Tito, Rita Mar reiros, Cesário Belém, Telma Viana, Francisco Domingos, João Rocha, José Matos, Filomena Maceiras, André Marcos, Cristina Mosteias, Rui Andrade, Nuno Baselli e José Águas. Por seu turno, a Mesa da Assembleia tem, agora, como presidente Paulo Serra (substitui, no cargo, o histórico do partido, José Inácio Marques) e conta, ainda, com José Ilídio, Alexandra Marçalo e José Milheiro.
além destes espetáculos, noutros momentos da programação, com a partilha de memórias e histó rias. “A 7 e 8 de outubro, após os concertos, haverá ainda debates informais junto à fogueira”, acres centa a organização.
edição do ‘Camp’ começa esta sex ta-feira, 7 de outubro, no Morgado do Quintão, termi nando no domingo, dia 9. Este é um evento que reúne músicos e criadores, em torno de ‘talks’, workshops, provas de vinhos e concertos.
“Ao longo de três dias, reú nem-se músicos, criadores e pen sadores para um não-festival em que a música terá um lugar de destaque, aliada a uma proposta de programação cultural desa fiante, numa escala intimista”, re fere a organização.
O Morgado do Quintão abre nos três dias às 14h00, com as ati vidades a se iniciar às 15h00. Até às 18h00, decorrem as “‘talks’, um ciclo de conversas com con vidados, que se centra na reflexão sobre a ‘Terra, Sentido e Beleza’”, acrescenta. Ao mesmo tempo, na sala ao lado, haverá palestras de 30 minutos, seguidas de um espa ço para perguntas.
Já à sombra da oliveira milenar da propriedade desenrolam-se, segundo a organização, conversas intimistas sobre diferentes temá ticas. As provas de vinhos Morga do do Quintão, quinta situada no concelho de Lagoa, serão entre as 16h00 e as 17h00.
A noite encerra com um con certo de Carminho, no primeiro dia, Bruno Pernadas, a 8 de ou tubro, e Mário Laginha, a 9. Os três artistas participam ainda,
Estão previstos ainda neste âmbito workshops de cerâmica, madeiras recicladas e ecologia, que terão lugar no antigo lagar da propriedade, sob o mote ‘Gentes da Nossa Terra’, desenvolvidos em parceria com o Loulé Design Lab.
As entradas, que variam en tre os 20 e os 150 euros, podem ser adquiridas no site do evento (www.intocamp.pt/), na Blueti cket (www.meoblueticket.pt ou espaços aderentes). Os portado res do Passaporte Cultural e os residentes no concelho de Lagoa têm acesso a preços especiais.
A 23 de outubro
O município, em parceria com o Clube Bonsai do Algarve, irá reali zar a 23 de outubro uma oficina sobre técnicas Bonsai com espécies mediterrânicas. Serão abordados temas e mitos da arte e técnicas Bonsai, bem como serão transmitidos conhecimentos básicos para cuidar destas pequenas árvores. Durante a ação, os participantes te rão oportunidade de falar sobre história, estilos e características, técnicas (poda, aramação, transplantes, manutenção, rega, propaga ção), pragas e doenças, solos e adubação, vasos e outros materiais. As inscrições têm o limite de 12 participantes e podem ser efetua das em https://app.quotagest.pt/.../insc.../evento/dcf4ee9f34dfc fb6. Mais informações através dos seguintes contactos: 962 439 327
ou clubebonsaidoalgarve@gmail.com.
7 outubro . 19h00
Quinteto de Sopros
Igreja Matriz de Lagoa
14 outubro . 19h00
Duo Trompa e Harpa
Igreja de Porches
21 outubro . 19h00
Dias do Acordeão
Igreja de Parchal
22 de outubro . 19h00
Dias do Acordeão
Igreja da Mexilhoeira da Carregação
28 outubro . 19h00
Trio Voz, Clarinete e Piano Igreja de Ferragudo
regação com os Dias do Acordeão.
Ação contou com 30 educadoras
Asigrejas do concelho re cebem entre 7 e 28 de outubro mais uma edi ção dos ‘Concertos nas Igrejas’, iniciativa promovida pela Artis XXI, com o apoio do município de Lagoa.
O evento, de entrada gratuita, irá passar por todas as freguesias do concelho, com os espetáculos a decorrerem sempre às 19h00.
No total serão, cinco concer tos, com a edição deste ano, a destacar o repertório escrito para instrumentos de sopro e a valo rizar a ascensão do trabalho de senvolvido pelas mulheres neste
campo. Pretende conjugar a inter pretação de obras musicais escri tas para pequenos agrupamentos em espaços icónicos e centrais das diversas comunidades locais, como é o caso do património edi ficado religioso de Lagoa.
O primeiro concerto realiza -se na Igreja Matriz de Lagoa, já esta esta sexta-feira, dia 7, e conta com a atuação do Quinteto de So pros. Segue-se, a 14 de outubro, a atuação do duo Trompa e Harpa na Igreja de Porches. Na semana seguinte, os ‘Concertos nas Igre jas’ mudam-se para as Igrejas do Parchal e da Mexilhoeira da Car
O espetáculo ‘Mulher Reflexo’, que subiu ao palco do Auditório Municipal Carlos do Carmo a 24 de setembro, recebeu donati vos no valor de 695 euros, que já foram encaminhados para a Anocas, a criança a quem, aos dois anos, foi diagnosticado um tumor cerebral. A verba foi anga riada no local do espetáculo por donativo dos espetadores.
Alexandrina Pinto, mãe da menina, que a tem acompanhado em todo o processo de tratamen tos, agradeceu o apoio. “Estamos
muito gratas pelo que estão a fa zer pelo ‘Caminho Consciente mente Diferente’ que eu e a Ano cas estamos a trilhar.
Este foi primeiro evento reali zado no Algarve que reverte para a aventura no mundo da pediatria oncológica integrativa e ficámos muito satisfeitas com a receita an gariada.
Obrigada ao município de La goa, à Artis XXI e a todos os que contribuíram para este nosso ca minho”, afirmou no final do espe táculo.
Até final do mês, o evento passará ainda por Ferragudo (ver quadro).
A iniciativa conta ainda com a realização de um workshop de acordeão, a 22 de outubro, no Conservatório de Artes de Lagoa, dirigido a alunos do ensino do acordeão e facilitada pelo profes sor Paulo Jorge Ferreira.
Além disso, inclui ainda a ini ciativa ‘Manhãs Musicais Artis XXI’, com concertos que vão de correr nos quatro centros senio res, proporcionando momentos musicais a quem tem a sua mobi lidade condicionada.
A Câmara Municipal de Lagoa realizou, em setembro, uma formação para as assistentes operacionais que exercem funções nas escolas da rede pública do concelho e que trabalham com crianças com neces sidade educativas especiais. A ação decorreu em formato online e presencial, em dias diferentes, contando com 30 participantes, 15 do Agrupamento de Escolas ESPAMOL e 15 do Agrupamento de Es colas Rio Arade. A formação teve como objetivos dotar estas pro fissionais de estratégias e ferramentas para que possam promover a comunicação e funcionalidade dessas crianças em contexto escolar, contribuindo, assim, para uma escola cada vez mais inclusiva. Esta iniciativa contou com dois terapeutas da fala e uma psicomotricista como formadores, pertencentes à Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL).
Sá acaba de iniciar a terceira época como coordenador da na tação do Lagoa Académico Clube (LAC) e continua entusiasmado e satisfeito com tudo o que o ro deia, desde a estrutura aos atletas. O trabalho desenvolvido, aliás, permitiu alcançar resultados nun ca antes conseguidos. “Fazendo um balanço das duas últimas tem poradas, aquilo que mais me sur preende é o quanto conseguimos crescer, tanto a nível da quantida de de nadadores como da qualida de dos resultados”, afirma o res ponsável, à conversa com o Lagoa Informa, após mais uma manhã de treinos.
“Não são resultados de gran díssimo destaque em termos na cionais, atenção, mas já temos miúdos a fixarem-se nos top-5 e top-10 e evoluímos muito na nata ção pura a nível regional. Criámos muita coisa boa, sempre a melho rar, bloco a bloco, conquistando vários pódios, batendo recordes do clube e alcançando até um re corde regional”, explica Guilher me Sá, enfatizando a estabilidade
e o crescimento da secção, em to dos os escalões (cadetes, infantis, juvenis, juniores e seniores) e em
todas as distâncias competitivas, dos 50 aos 1500 metros. “Estamos no bom rumo e superámos as ex petativas, o que até a mim me dei xou admirado”.
a primeira vez que o LAC partici pou em todas as sete provas deste circuito.
Maria Luiz tem 15 anos, frequenta o 11º ano da área de Ciências e pra tica natação há quatro anos, sempre no LAC. No entender de Guilherme Sá, é forte nas longas distâncias e tem mostrado grande evolução na natação pura (é recordista do clube) e em águas aber tas, onde conquistou o título de vice-campeã nacional na prova de cinco quilómetros e ocupa lugares de pódio nos circuitos regional e nacional. “Gosto mais de nadar em águas abertas, que é uma paixão recente”, assume a jovem, considerando que são corridas “mais entretidas” e nas quais há maior convívio entre as atletas. Maria Luiz consegue conciliar desporto e estudo, embora seja complicado, pelo que “cada momento livre tem de ser aproveita do para estudar”. Nos próximos três anos vai continuar a dedicar -se à natação, “depois logo se vê”. Certos são os objetivos para a nova época: ser campeã nacional nos 5km, alcançar muitos pódios e, na natação pura, alcançar mínimos para os Nacionais. Em rela ção aos estilos, gosta de crawl e costas, está a evoluir em mariposa e “sou péssima a bruços”, confessa, com uma gargalhada.
Fora da piscina, o LAC experi mentou as competições de águas abertas e as boas sensações dei xam antever um futuro risonho e promissor. “Não havia muita cul tura e fazia-se apenas umas pro vas de mar no Algarve. Há duas épocas participámos pela primei ra vez no Circuito Nacional, com um nadador, e no último já levá mos nove, incluindo dois masters, que, aliás, competiram em quase todas as 12 provas do ano”. Para a classificação final, note-se, é pre ciso participar em, pelo menos, oito dessas provas.
Grande domínio no Circuito Regional “Vamos ter três ou quatro pódios a nível nacional”, regozija-se o técnico, numa altura em que falta cumprir uma só jornada do calen dário. Depois, falando do Circui to Regional de Águas Abertas, o saldo é de ‘arrasar’, até porque foi
“Ganhámos em todas as ver tentes, dos mais jovens aos mais de 20 anos”, assinala Guilherme, num registo que se estende à equipa de natação adaptada e aos
25 metros com seis pistas não é o ideal para a competição”, diz o coordenador, sabendo, porém, que época após época tudo tem melhorado. “Já temos um pre parador físico, que também co labora com o polo aquático e o andebol, num lugar específico, e
masters, classes em que o domí nio foi total.
Para este “pleno do LAC” é fundamental o trabalho mi nucioso e aturado dos últimos tempos. “Em conjunto com o Município tempos otimizado o espaço, porque uma piscina de
está em andamento a criação de mais componentes para a área técnica, como a fisioterapia e a nutrição”.
Guilherme Sá, sempre muito explícito nos comentários e nas explicações, sublinha que “esta mos a juntar todas as peças para
“Fazendo um balanço das duas últimas temporadas, aquilo que mais me surpreende é o quanto conseguimos crescer, tanto a nível da quantidade de nadadores como da qualidade dos resultados”
que o sucesso surja de forma na tural”, adiantando que “há mais coisas pensadas, mas tudo tem o seu tempo”. Esta planificação é fruto da experiência adquirida no Centro de Alto Rendimento de Rio Maior, agora implementada em Lagoa. “Todos os jovens têm talento, uns mais do que os ou tros, e importa é criar condições para que esse talento possa desa brochar”.
Aumentar a base da pirâmide Ainda num processo de finalizar
que evoluem no mesmo horário e com igual número de sessões, para que “a transição seja mais fácil e possa facilitar a vida aos atletas e aos seus pais”. Também Paulo Sousa, o técnico da natação adaptada, é responsável pelo nível mais elevado da escola, contri buindo para ajudar a identificar os alunos que têm mais jeito para a competição. “Seja como for, há sempre alternativas para quem não quer competir. Damos opor tunidade a todos”.
Totalmente adaptado a Lagoa
com o possível doutoramento na área de treino.
Os treinos às seis da manhã Para atingir um bom nível é sem pre preciso muito treino e no LAC há treinos às seis da manhã! É mesmo assim. “Durante a fase em que os horários escolares estavam desfasados, tínhamos treinos entre as oito e as dez horas, para um gru po, e a partir das 15h00, para outro grupo, o que permitia um trabalho de qualidade. Agora, tendo os alu nos as manhãs preenchidas com aulas, a solução é começar de ma drugada, caso dos mais velhos, que têm objetivos e nível competitivo. Tudo isto obriga a enorme logísti ca, onde se engloba o estudo e o descanso. Um horário assim não é incomum e os exemplos dizem que continuam a ser bons estudan tes, sempre com o apoio dos pais, que é fundamental”.
Mariana Santos foi a primeira nada dora do LAC a completar o Circuito Nacional de Águas Abertas, obtendo o sexto lugar absoluto e o quarto no escalão. Foi também a primeira a na dar os 10km, venceu o Regional abso luto e tem somado pódios. Recordista no LAC, foi medalhada em Espanha e “é catalisadora dos mais novos para
as águas abertas e até responsável pelo aumento de praticantes”, como reconhece o seu técnico e coordenador. Nada desde os seis anos, tem 18 e vai cursar design na faculdade, mas não para já. “Re solvi fazer uma pausa este ano nos estudos, para apostar forte na natação. O que prefiro? As águas abertas, que é um outro mundo, sempre com provas diferentes, pessoas novas e boas experiências. Na piscina só vejo azulejos”, graceja. Sempre habituada a estar na água, Mariana não se vê a trocar a natação por outra modalidade, e, sendo das mais antigas, destaca a mudança dos últimos tempos, elogiando o trabalho de Guilherme Sá. “Tem sido bastante grati ficante. Levou-me a acreditar em coisas que não tinha descober to, que são boas para mim e para a equipa”. Melhorar em águas abertas e na piscina, disputar os Nacionais e ir a meetings lá fora são alguns dos seus desejos a curto prazo, pelo que está disposta a sacrifícios, incluindo treinar às seis da manhã. “Custa muito le vantar, mas consigo!”.
abertas, em Montargil, e uma pri meira experiência internacional, num ‘meeting’ em Espanha, onde o LAC conquistou um troféu e um pódio.
Para o ano já está marcado um novo estágio em Rio Maior e “queremos também voltar a Espa nha e ainda efetuar outro estágio, num formato ainda por decidir”, opina Guilherme Sá, alertando, no entanto, que mais saídas im plicam maiores custos e é preciso fazer contas. “Veja que um bom fato de competição pode custar entre 300 e 400 euros…”.
estou mais perto deles, com me lhor controlo. No mar há ventos, correntes, variáveis que não con seguimos prever, e nós, técnicos, gostamos de controlar tudo”.
inscrições, a natação do LAC tem 40 atletas na competição, 20 nos masters (categoria para atletas acima dos 25 anos) e três na na tação adaptada. Na Escola de Na tação “temos mais alunos e quere mos aumentar a base da pirâmide, arranjando a melhor forma de ligação para fazer a ponte entre a escola e o clube”, uma experiên cia que tem tudo para correr bem, num processo que está agora mais estabilizado.
Neste sentido, a treinadora Anabela Ramos é a responsável pela classe mais velha na escola e pela mais nova na competição,
e em “constante organização para melhorar a eficácia”, Guilherme Sá, 30 anos, deixa um sincero re conhecimento a toda a estrutura que tem à sua volta: direção do clube, direção da piscina e cole gas. “Tive sorte, também, com o grupo de miúdos com quem trabalho. São dedicados, têm pa ciência para mim e eu para eles”, vinca o licenciado e mestre em treino desportivo de natação, que quer dar mais valências à sua formação, nomeadamente com o curso de nível 3 da federação (“não tirei antes porque não ti nha capacidade financeira”) e
Na piscina de Lagoa, há dois treinos por semana às seis da ma nhã e todos os restantes durante a tarde. “Tem de existir um equi líbrio, caso contrário o treino ex cessivo pode fazer baixar a moti vação e não é isso que queremos”, alerta Guilherme Sá. “Passinho a passinho, sem exageros, vamos à procura dos objetivos pretendi dos”.
Os nadadores do LAC, na sequência de um propósito do seu coordenador, tiveram expe riências novas, caso de um está gio no Centro de Estágio de Rio Maior, onde evoluíram com atle tas olímpicos e campeões da Eu ropa, numa preparação com um grupo de alto rendimento e com um treinador olímpico. Houve também miniestágios em águas
Pódios, títulos e recordes Os atletas do LAC fazem natação pura e também competem em águas abertas, mas essa transição da piscina para o mar “é fácil”, assegura o responsável. “Requer algum trabalho específico, claro,
Perspetivando o que aí vem, Guilherme Sá confessa que “a nível da natação pura gostava de aumentar o número de atletas nos Campeonatos Nacionais”, nos juvenis, juniores e seniores, com o olho na equipa de estafe tas juvenil, “com quatro rapazes da mesma idade, que trabalham muito e bem”. Nas águas aber tas, “já com mais experiência e quantidade de treino, queria au mentar o número de pódios no Circuito Nacional, mas a concor rência é forte”.
Nesta vertente, Maria Luiz e Gonçalo Bárbara têm pódios à mão de semear, mas o número de títulos regionais, em termos
mas não é assim tão diferente, sobretudo quem nada 1500 me tros na piscina e 5000 em águas abertas. Os especialistas nesta vertente, que são de topo, trei nam sempre em piscina. Aqui temos alguma facilidade, com o mar sempre perto, e a barragem do Arade, em Silves, oferece ex celentes condições. Mas a base do trabalho é feita na piscina, onde
gerais, é deveras significativo. “Conquistámos cerca de 250 pó dios nas provas regionais e perto de duas centenas de títulos. Ba temos 174 recordes do clube e alcançámos um máximo regional nos 1500 metros, pela Margarida Luiz”, sintetiza o coordenador, aludindo ainda aos top-5 e top-10 em algumas distâncias. “São bons indicadores”, conclui.
“A base do trabalho é feita na piscina, onde estou mais perto deles, com melhor controlo. No mar há ventos, correntes, variáveis que não conseguimos prever, e nós, técnicos, gostamos de controlar tudo”
“A nível da natação pura gostava de aumentar o número de atletas nos Campeonatos Nacionais”
os tempos da Faculdade e reco mecei com os confinamentos. Se calhar ainda gosto mais do que da escultura... Mas quer numa, quer noutra retrato muito a figura hu mana. Sou obcecada pelas pes soas, pelos retratos, pelas expres sões. Não faço mais nada, além disto, seja a pessoa por inteiro, sejam fragmentos”, revela.
Neste momento, não tem ex posições agendadas, mas já expôs a nível individual na sua terra natal e, numa coletiva, no Porto. “Das mais importantes em que participei foi a bienal de cerâmica de Aveiro, tendo estado em duas edições. Entretanto cá, em Lagoa, dos trabalhos mais interessantes que fiz foi com a Fundação An tónio Aleixo para a comunidade cigana, com as crianças e com as mulheres. Foi um trabalho muito interessante que, depois, não teve continuidade”, explica.
participará será um workshop de escultura cerâmica, no dia 15 de outubro, no LAC. Terá três horas de duração, das 15h00 às 18h00, e as inscrições custam 30 euros por pessoa, com 25 por cento de desconto para Amigos do LAC e sócios. A ação é destinada a adul
“Partilho com o meu compa nheiro e, desde que recomecei a desenhar e a esculpir, ele trabalha mais no alojamento do que eu”, conta entre risos. A artista argu menta que a arte é absorvente e que se se distrai muito, depois é difícil concentrar-se de novo. “É
Afonso é natural de Aveiro, trabalhava na área de turismo e foi por essa ra zão que se mudou para a região al garvia. Escolheu Lagoa para viver, onde realiza alguns dos trabalhos artísticos de pintura e escultura. É também na Escola de Artes, que tem sido formadora nalgumas ofi cinas e é onde expõe os seus tra balhos, a par de outras iniciativas que tem integrado no Laboratório de Atividades Criativas (LAC), em Lagos.
“Fui para a Faculdade de Belas Artes, no Porto, onde tirei escul tura e, desde essa altura, que te nho adorado o trabalho em barro. Nesta vertente, o trabalho pri
mordial é em barro e, depois de ter passado três anos a trabalhar com esta matéria prima, no quar to e quinto ano de Faculdade optei pela cerâmica, como especializa ção”, começa por contar a artista.
A última exposição de artes plásticas que criou esteve patente na Escola de Artes de Lagoa e cha mava-se ‘Ensimesmismos e lavo daqui as minhas mãos’. “Era uma paródia ao mandar lavar as mãos com muita frequência, por causa da covid-19. O ensimesmismos remete para o confinamento, em que eu não tinha nada para fazer e ia para a frente do espelho dese nhar-me”, explica.
Foi nessa fase da pandemia que redescobriu o quanto gostava de desenhar. “Já não o fazia desde
Escola de Artes e LAC Sandra Afonso já conhecia a Es cola de Artes há vários anos e quando pensou mudar-se para Lagoa já tinha o espaço ‘debaixo de olho’. Não foi nada por acaso. As oficinas que tem lecionado são direcionadas a pessoas, com ou sem experiência, que tenham curiosidade em trabalhar com o barro. Foi o caso da que deu em junho. E nestas ações aparece um pouco de tudo, desde pessoas que têm muita curiosidade e nunca pegaram em barro, a outras que já fizeram algumas atividades com cerâmica, descreve.
“Vêm muito com aquela ideia de fazer pratos e tacinhas e eu di reciono mais para a figura huma na, porque tem de se diversificar conhecimento e isto é ligeiramen te diferente do que fazer taças. Insisto um pouco com as pessoas e há algumas que até mostram ter algum jeito para esta vertente, en quanto outras têm para objetos de outro tipo. É interessante”, refere.
Uma das suas ambições era criar um mercado de arte, que reu nisse alguns artistas locais, do Al garve, com caracter anual ou bia nual, se houvesse adesão, onde as pessoas tivessem oportunidade de comprar diretamente aos artistas.
A próxima iniciativa em que
tos com curiosidade pelas artes plásticas ou com conhecimento artístico prévio. As inscrições de correm até dia 13, na secretaria do LAC ou por email (servicoe ducativo.lac@gmail.com).
Investimento no turismo rural A trabalhar na área de turismo, Sandra Afonso resolveu apostar na criação de um espaço de turis mo rural, na zona de Carvoeiro. Até 2009, ainda pensou que con seguiria viver da vida de artista, mas nessa altura percebeu que seria um pouco complicado e mu dou-se para o Algarve.
“Tinha desistido da minha área”, recorda. Hoje, concilia o seu talento com a gestão de uma casa de campo, chamada ‘Casa da Ti Carolina’, situada perto de Benagil.
um pouco difícil conciliar, mas não é impossível e havendo pro jetos novos acabo por” não dar tanta atenção ao negócio próprio.
O facto é que, não é fácil viver da arte e a covid-19 também não foi fácil para o turismo, as duas áreas em que se centra. No entan to, a pandemia chamou um pouco mais a atenção para a necessidade de maiores apoios do Estado à cul tura. Por sua vez, a sociedade tam bém começou, na sua opinião, a ver os artistas mais como pessoas do que como entretenimento.
“Talvez tenham visto que os artistas também têm de viver do seu trabalho. Que é um trabalho como os outros, apesar de ter uma áurea à sua volta, é um tra balho como os outros e as pessoas precisam de viver”, diz.
Seja no desenho, seja na escultura, a figura humana, os retratos e as expressões são a sua motivação.Artista é presença assídua na Escola de Artes Figura
“A próxima iniciativa em que participará será um workshop de escultura cerâmica, no dia 15 de outubro no Laboratório de Atividades Criativas, em Lagos”
Cerimónia de inauguração realiza-se às 14h00 e provas começam às 15h00. Patrícia Mamona, madrinha da competição, estará presente.
Estado do Desporto, João Paulo
AAssociação Académica da Bela Vista organiza este sábado, 8 de outubro, a partir das 15h00, a Festa do Atle tismo, uma prova para atletas fe derados e não federados, que ser virá para inaugurar a nova pista do Estádio da Bela Vista.
Além de um novo piso, a estru tura viu nascer duas rampas para trabalho em força, que dotarão o recinto de melhores condições para treino, realização de estágios e competições de maior monta.
Presentes na cerimónia de inauguração, agendada para as 14h00, irão estar o secretário de
Rebelo, a atleta Patrícia Mamona, madrinha da competição, e o pre sidente da Câmara Municipal de Lagoa, Luís Encarnação.
A organização prevê a parti cipação de cerca de 300 atletas, nos vários escalões, de benjamins a veteranos. As provas têm início às 15h00 e decorrem até cerca das 17h00. Seguem-se a entrega dos prémios e um beberete no recinto para os atletas e convidados.
Rampas fazem a diferença
A colocação de um novo piso e das rampas na pista do Estádio da Bela Vista representam um investimento de mais de 682 mil
euros (+IVA) da Câmara Munici pal. Deste valor 580 mil corres pondem ao custo inicial acresci dos de 102 mil euros em revisão
de preços devido à inflação.
O objetivo da autarquia com esta intervenção é dotar o re cinto de melhores condições de
treino para as equipas locais, mas também para atrair atletas e equipas para a realização de está gios de atletismo.
A hepatite C é uma doença infecio sa que causa inflamação do fígado e é provocada pelo vírus da hepatite C (VHC). A sua principal via de trans missão é através do contacto com sangue contaminado, nomeadamen te, através da partilha de seringas, transfusões sanguíneas realizadas antes de 1992, uso de material não esterilizado, etc. Contudo, raramente, pode também ser transmitida por via sexual e de mãe para filho durante a gravidez ou parto.
Após a infeção, 20 a 30% dos indiví duos curam-se de forma espontânea, mas os restantes evoluem para infe ção crónica que pode causar cirrose hepática e cancro do fígado. A infe ção crónica pode ser assintomática durante décadas o que torna difícil o seu diagnóstico atempado.
Desde 2015 que estão disponíveis novos fármacos para o tratamento da hepatite C, designados de antivi rais de ação direta, que são altamente eficazes, com taxas de cura na ordem dos 97%. Estes medicamentos são disponibilizados gratuitamente ao utente, muito bem tolerados e pos suem poucos efeitos colaterais. A
duração desta terapêutica é efetuada por períodos cada vez mais curtos, podendo a maioria dos doentes atin gir a cura após oito semanas.
Apesar dos avanços científicos na área, a nível mundial, surgem anual mente 1,5 milhões de novos casos da doença e esta é atualmente responsá vel por cerca de 300 mil mortes por ano. Determina ainda morbilidade significativa e custos elevados na área da saúde. Em 2015, as hepatites virais no seu conjunto eram a 7ª causa de morte no mundo.
Dado o elevado impacto desta doen ça, as Nações Unidas na sua Assem bleia Geral de 2015 definiram na Agenda para 2030 vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos quais incluíram a erradicação das hepatites como principais causas de morte até essa mesma data. Desde en tão, a Organização Mundial de Saúde tem emitido várias orientações para o atingimento deste objetivo, incluindo medidas ao nível da prevenção, diag nóstico, tratamento e cuidados aos doentes com hepatite C.
Para o atingimento destas metas, foi
criado em Portugal o Programa Na cional para as Hepatites Virais, sob alçada da Direção Geral de Saúde, que tem como diretor o Prof. Rui Tato Marinho. Este programa visa coorde nar ações e desenvolver orientações para os profissionais de saúde e orga nizações não governamentais (ONG) envolvidas na área de forma a que es tas metas sejam atingidas.
No seu último relatório, apresentou como objetivos para os próximos dois anos, a criação de normas para que todos os indivíduos realizem o teste da hepatite C pelo menos uma vez na vida, a par de uma intensificação do rastreio junto dos grupos de risco, procurando ainda uma descentraliza ção dos cuidados de saúde de forma a aproximá-los das populações mais difíceis de acompanhar e tratar, como por exemplo os utilizadores de dro gas, os reclusos, os sem abrigo e os profissionais do sexo.
Dada a facilidade atual de tratamento, o esforço dos profissionais de saúde a nível mundial tem-se centrado no diagnóstico do maior número de in divíduos, com enfoque particular nos grupos de risco, e na agilização do
acompanhamento, disponibilização e cumprimento do tratamento.
Em Portugal, têm sido levadas a cabo várias ações de rastreio da população geral, estando inclusive disponíveis testes rápidos nalgumas farmácias comunitárias. O acompanhamento comunitário de indivíduos em situa ção de exclusão social, inseridos em Programa de reinserção ou recupera ção, frequentadores de Programas de Consumo Assistido de estupefacien tes, etc., tem constituído uma priori dade e o trabalho desenvolvido entre os profissionais de saúde e as ONG que dão apoio a estes indivíduos tem resultado em ganhos significativos no cuidado aos mesmos, possibilitando um diagnóstico de proximidade e um acompanhamento ao longo do pro cesso de tratamento.
Se tem algum dos fatores de risco acima mencionados e nunca realizou o teste da hepatite C, fale com o seu médico! A hepatite C tem cura.
Algarve
Se a morte cessa o direito de persona lidade, é também por sua via que se abre o fenómeno sucessório, sendo necessário determinar a identidade das pessoas que irão suceder na titu laridade do património do falecido. É um pressuposto do chamamento à sucessão não só a existência do suces sível, mas a capacidade de suceder a este no momento da abertura da su cessão que, nos termos do Código Ci vil, acontece “no momento da morte do seu autor”.
O filósofo Montesquieu deixou re gistado na sua obra “Do Espírito das Leis” que “o direito natural ordena que os pais sustentem os seus filhos; dar-lhes sucessão é obrigação do di reito civil ou político”. Se é conforme as necessidades de uma sociedade que o direito se posiciona e responde le gislativamente, a lei determina que o património do falecido seja atribuído aos familiares mais próximos, assegu
rando a proteção da família, tendo em vista o seu valor constitucional.
É de frisar que o ordenamento ju rídico português possui diretrizes protetivas quanto aos herdeiros legi timários – o cônjuge, os descendentes e os ascendentes – que, independen temente da vontade do sucessor, con correrão na sucessão, não podendo ser afastados ou diminuídos nos seus direitos sucessórios. A parte do pa
indisponível/legítima, por estar obri gatoriamente reservada aos herdeiros supracitados.
Para sanar eventuais injustiças, a lei dispõe de um instituto, designado colação, que é uma operação que visa a igualação da partilha. Presumindo que um pai não beneficia um filho em detrimento do outro, tratando-os da mesma forma, no caso de uma doação a vontade deste enquanto doador terá
Para sanar eventuais injustiças, a lei dispõe de um instituto, designado colação, que é uma operação que
a igualação
trimónio do falecido de que este não poderia dispor é designada por quota
partilha
sido, pura e simplesmente, antecipar a quota a que o herdeiro teria direi
to, pelo que essa operação abrange apenas os descendentes do falecido mediante a restituição à massa da he rança dos bens que foram doados em vida por este a um deles.
O falecido pode, de facto, ter preten dido avantajar um filho face ao outro, ao realizar a doação e declarar que a faz por conta da quota disponível, que é a parte que a lei permite ao faleci do dispor livremente, acrescentando bens além da quota parte a que este herdeiro teria direito e dispensando -o da colação, ou seja, da igualação, que pode ser determinada no ato da doação a posteriori. Conclui-se, neste caso, que a intenção foi mesmo bene ficiar um filho face ao outro.
Em caso de dúvidas sobre doações, já sabe: contacte um Solicitador próxi mo de si.
Preocupada com a instabilidade fi nanceira das famílias, a DECO quer estar ao seu lado, informando-as e aconselhando-as na gestão dos seus orçamentos e no cumprimento de to dos os encargos.
Os bancos estão obrigados, por lei, a acompanhar, de forma permanente e sistemática, o cumprimento dos con tratos dos consumidores e a realizar as diligências necessárias para detetar eventuais indícios de risco de incum
primento.
Caso detetem sinais de risco de in cumprimento, por exemplo a exis tência de incumprimento em outros empréstimos reportados na central de responsabilidades de crédito do Banco de Portugal, ou perante o alerta do próprio consumidor para situações de risco, como desemprego ou doença, o banco deve integrá-lo no Plano de Ação para o Risco de In cumprimento e avaliar se o mesmo tem capacidade financeira para evi
tar o possível incumprimento.
O banco deve analisar a capacidade financeira do consumidor e promo ver a implementação de soluções que permitam a manutenção do pagamen to regular do empréstimo. Estas solu ções podem passar pela negociação das condições do contrato, pelo refi nanciamento ou pela consolidação.
O consumidor deve participar ativa mente no processo de análise da sua capacidade financeira, enviando toda
a documentação solicitada e prestan do todos os esclarecimentos necessá rios para o bom desenvolvimento de soluções.
Qualquer informação ou solução de verá ser apresentada em suporte dura douro e resultar sempre de um acordo entre o consumidor e a instituição. O Gabinete de Proteção Financeira da DECO está totalmente disponível para ajudar os consumidores, esclarecen do todas estas questões e procurando soluções adequadas à sua situação.
Encerrado
“Foram anunciados novos aumentos das taxas de juro, como pode o consumidor fazer frente a esta situação?”
POR JÚLIO PISCARRETA
Biblioteca
Datas:
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oficinas
Inscrições:
foC1zKk6Nhr8 . 14H30-16H30
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OFICINA BOLAS DE SEMENTES AO SERVIÇO DA BIODIVERSIDADE' COM IVO ROSA
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Inscrições: https://forms.gle/ 5f62c2C8nWFqJh5B7 DIA 12 . 10H00-11H45
PERCURSO EXPLORATÓRIO 'À DESCOBERTA DO LITORAL' COM ROSANA AFONSO
Praia do Vale do Olival
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QUINTETO DE SOPROS
Igreja
DUO TROMPA E HARPA
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Igreja de Parchal
DIAS DO ACORDEÃO
Igreja da Mexilhoeira
TRIO VOZ, CLARINETE E PIANO
Igreja
Inscrições: https://forms.gle/u79M QkVV7aoF5R8f8 Informações: sitio.fontes@cm-la goa.p
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Inscrições: https://bityli.com/ VTxbGNRM Informações: gabinete.educacao@ cm-lagoa.pt
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ou envie um email para ccc.carvoeirocatcharity@gmail.
LAGOA JOSÉ MACETA
AMPARO LAGOA JOSÉ MACETA VIEIRA SANTOS NEVES FURTADO FERRAGUDO
PORCHES VILLA LAGOA JOSÉ MACETA AMPARO LAGOA AMPARO LAGOA VIEIRA SANTOS NEVES FURTADO
Uma placa descerrada Anuncia seu projeto, afinal Mais uma obra projetada Novo projeto social.
Misericórdia de Lagoa Com projeto ambicioso Na voz do povo entoa Por ser tão maravilhoso.
Será um centro de dia Com apoio domiciliário São valências quem diria Vão trazer, lindo cenário.
Tanta obra projetada Uma cantina social Construção de lar, falada No horizonte, principal.
Um grande investimento No concelho importante Um novo equipamento Já falado, doravante.
Com serviço inovador Cozinha de última geração Um projeto sonhador Dos Irmãos da Instituição.
Muito êxito no projeto Obrigado pela decisão Que apresenta bom aspeto Novos Irmãos da Instituição.
Deodato António Paias
O concelho vai ser palco, a 8 de outubro, da IV Taça do Algarve de ciclismo, nos escalões de cadetes e juniores. A competição tem início marcado para as 14h00 e tem partida e chegada na rua junto ao recinto da FATACIL. A prova está inserida no calendário com petitivo da Associação de Ciclismo do Algarve.
Está patente até 4 de novembro, na Escola de Artes Mestre Fer nando Rodrigues, em Lagoa, a exposição ‘Dots & Lines – Pontos e Linhas’, de Marta Vieira, residente em Lagoa. A mostra apre senta maioritariamente trabalhos realizados com tinta sobre pa pel, explorando diversas temáticas e é de entrada gratuita, po dendo ser visitada de segunda a sexta-feira das 9h30 às 12h00 e das 14h30 às 17h00.
8 outubro . 9h30 às 12h30
de Lagoa vai pro mover entre 8 e 12 de ou tubro três atividades que assinalam a Semana de Educação e Iniciativas de Voluntariado Am biental (SEIVA). Esta é uma ini ciativa que integra várias ações a decorrer em simultâneo no Algar ve e o tema deste ano é o 'Impac to das Alterações Climáticas nos Ecossistemas Aquáticos'.
Assim, a 8 de outubro decorre a oficina de ‘Recolha de Sementes da Flora Autóctone’, com Ivo Rosa, no Parque Municipal do Sítio das Fontes, entre as 9h30 e as 12h30. No mesmo dia, à tarde, entre as 14h30 e as 16h30, realiza-se outra
oficina ‘Bolas de Sementes ao Ser viço da Biodiversidade’, também no mesmo local.
No dia 12, a partir das 10h00 e até às 11h45, terá lugar o percur so exploratório ‘À Descoberta do Litoral’, com Rosana Afonso, na Praia do Vale do Olival. Os interes sados em obter mais informações podem contactar por email (sitio. fontes@cm-lagoa.pt).
Com estas iniciativas a autar quia pretende divulgar o trabalho das organizações no âmbito da educação e do voluntariado am biental, mobilizando a população para a reflexão sobre os desafios das alterações climáticas.
Oficina de ‘Recolha de Sementes da Flora Autóctone’ Parque Municipal do Sítio das Fontes Inscrições: https://forms. gle/27nPBfoC1zKk6Nhr8
8 outubro . 14h30 às 16h30
Oficina ‘Bolas de Sementes ao Serviço da Biodiversidade’ Parque Municipal do Sítio das Fontes Inscrições: https://forms.gle/ 5f62c2C8nWFqJh5B7
12 outubro . 10h00 às 11h45 Percurso exploratório ‘À Descoberta do Litoral’ Praia do Vale do Olival Inscrições: https://forms.gle/ u79MQkVV7aoF5R8f8
A Escola de Artes Mestre Fernando Rodrigues, em Lagoa, vai iniciar um novo ciclo formativo, no âmbito do ‘Lagoa d’Arte+’ e abriu inscrições para a frequência da Oficina de Arte Sequencial Banda Desenhada e Mangá. A formação realiza-se todas as ter ças-feiras, das 18h00 às 20h00, entre novembro de 2022 a julho de 2023. Nesta oficina será possível trabalhar a literacia visual, o desenvolvimento de técnicas plásticas e a exploração de con teúdos técnicos e formais da arte sequencial. A participação é limitada e requer inscrição prévia (o nome, contactos, autoriza ção do encarregado de educação para os menores de idade e refe rência da oficina que pretende frequentar) para o email: escola. artes@cm-lagoa.pt.
O areal da Praia de Carvoeiro foi palco, a 1 e 2 de outubro, da final do Campeonato Nacional de Futevólei, disputada por 26 duplas, oriundas de vários pontos do país. A autarquia congratulou-se por receber mais esta competição, que serviu também “para a promo ção do concelho enquanto destino turístico de excelência”.