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f iras ado, f is tod s s m mpa ha os gu t ugues viol espe a ara noi .
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Parchal/Lagoa Parch l/ ag a
‘Estátuas Vivas’ animam centro da cidade
Evento volta a ser um dos principais atrativos do Natal lagoense.
Ocentro de Lagoa volta a re ceber mais uma edição das 'Estátuas Vivas de Natal', iniciativa que, a 16 e 17 de dezem bro, promete animar e dar outra cor às ruas da cidade.
No primeiro dia, uma sexta -feira, o evento, que irá decorrer nas Ruas Coronel Figueiredo e 25 de Abril, além do Largo 5 de Ou tubro, pode ser visitado entre as 15h00 e as 18h00. No sábado, dia 17, a animação será durante a ma nhã, entre as 10h00 e as 13h00. A entrada é livre.
Na edição deste ano, 16 mes tres da arte da imobilidade, repar tidos em 14 quadros artísticos, irão encarnar personagens basea dos em diferentes temáticas, tais como o presépio vivo, a mitolo gia, as grandes personalidades da história e a religião.
No decurso da iniciativa, ha verá duas votações, uma por par te dos visitantes e outra por um
júri. No final, será atribuído um prémio para a estátua mais votada pelo público e outro para a esco lhida pelo júri.
Feiras em Lagoa e Carvoeiro Entre outros evento para assina lar a quadra festiva no concelho, irão decorrer as Feiras de Natal de Lagoa e de Carvoeiro. A novidade deste ano é que a feira de Lagoa durante três fins de semana: de
Na Igreja Matriz de Lagoa Dell’Acqua e Coral Ideias
A Igreja Matriz de Lagoa será pal co, a 11 de dezembro, às 17h00, de um concerto de Natal protagoni zado pelo conjunto Dell’Acqua e pelo Coral Ideias do Levante.
Os músicos irão interpretar obras de William Kirkpatrick, Ja mes Murray, Carl Mueller, Franz
do
8 a 11 de dezembro, de 16 a 18 e de 23 a 25, no Largo do Auditório Carlos do Carmo.
A de Carvoeiro decorre entre 16 e 18, no Largo da Ermida. À data do fecho desta edição, a 28 de novembro, nenhuma infor mação, para além das datas tinha sido divulgada pela organização, a cargo da União das Freguesias de Lagoa e Carvoeiro e Câmara Mu nicipal.
Levante em concerto
Gruber, entre outros e o concerto tem uma duração prevista de cerca de 60 minutos.
A entrada é livre e a realização deste evento pretende não só pro mover o trabalho artístico alusivo à quadra natalícia, como também, o património religioso e arquitetó
nico do concelho, através da anga riação de fundos para as obras de restauro da Igreja de Nossa Senho ra da Luz, em Lagoa. A organiza ção é da Ideias do Levante, em par ceria com o município de Lagoa e com o apoio da Paróquia de Nossa Senhora da Luz.
O Auditório Carlos do Carmo recebe, a 10 de dezembro, às 17h00, a peça de teatro ‘O Homem da Amália’, interpretada por Virgílio Cas telo. O conhecido ator mostra a história de um homem que existiu e deixou de existir, por se ter apaixonado por uma estrela que não po dia alcançar. Dedicou-lhe a sua vida e a sua morte, seguindo a 'nossa única diva', para onde quer que ela fosse. Num espetáculo cheio de golpes de teatro, o espetador ficará a conhecer a Amália que só este homem conheceu nas casas de fado, nos teatros, no cinema e no êxito no estrangeiro. Os bilhetes custam oito euros e estão à venda online (cmlagoa.bol.pt), nos CTT, Fnac, Worten, Auditório Carlos do Carmo, Convento de S. José e Balcão Único da Câmara de Lagoa.
A freguesia de Porches conta, este ano, com um evento comemo rativo da época festiva. A ‘Vila Natal’ vai realizar-se a 10 e 11 de dezembro, no centro histórico da vila, entre o Centro Cultural D. Dinis e a zona onde se situa o 'Rolhas Bar'. Um mercado típico, uma parada de Natal, com a participação da escola primária e de mo tards, a chegada do Pai Natal, balões, pinturas, insufláveis, apon tamentos musicais, animação de rua, um evento gastronómico e uma caminhada de Natal noturna pelas ruas da vila, seguida de uma pequena ceia, são os ingredientes desta ‘Vila de Natal’. O evento de corre entre as 10h00 e as 23h00 e a organização está a cargo da As sociação Cultural, Desportiva e Recreativa de Porches, com o apoio do município de Lagoa e da Junta Freguesia de Porches.
Ilse Huizinga com Orquestra de Jazz
‘A Christmas Story’ é o tema do concerto de Natal agendado para 17 de dezembro, no Auditório Carlos do Carmo, que levará a palco a Orquestra de Jazz do Algarve e Ilse Huizinga. O espetáculo está mar cado para as 19h00 e promete uma noite recheada dos melhores clás sicos da quadra, como ‘Daydream’, ‘New Years’s Eve’ ou ‘Let It Snow’. Os bilhetes custam dez euros, com os habituais descontos, e estão à venda online (cmlagoa.bol.pt), nos CTT, FNAC, Worten, Convento de S. José e Balcão Único da Câmara de Lagoa.
Ferragudo recebe Artenata
Recinto maior, junto ao rio, com diversas casinhas é a novidade.
AArtenata está de regres so a Ferragudo, este fim de semana, nos dias 3 e 4 de dezembro, entre as 10h00 e as 18h00, no Largo Rainha D. Leo nor e nas ruas circundantes.
O evento, além da qualida de dos 40 expositores e dos seus produtos artesanais, apresenta um recinto maior, junto ao rio, re cheado de casinhas natalícias em madeira.
Distinção do IPDJ
Durante os dois dias da fei ra, o visitante irá encontrar uma diversidade de peças artesanais, artísticas ou de artes decorativas e desfrutar de animação musi cal, insufláveis, pinturas faciais e animação de rua.
A música será entregue, so bretudo, a artistas da vila, com o espetáculo da tarde de sábado a cargo da jovem banda EMNA. No domingo, sobe ao palco Sandro
Miguel e a sua guitarra, sendo que o evento termina ao som de dois DJ de Ferragudo: Divinius e Bru no Boiças.
O certame contará ainda com atividades das associações locais, escuteiros e performances juvenis em danças internacionais da asso ciação CAPELA.
A organização é da Junta de Freguesia de Ferragudo e da Câ mara Municipal de Lagoa.
Che Lagoense eleita ‘Clube Top – Medida de Mérito’
A Associação Cultural e Despor tiva Che Lagoense foi eleita, a 16 de novembro, por seleção de um júri, alicerçado ao tema das boas práticas, pela Direção Regional do Algarve do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), como ‘Clube de Top’, na região.
Desta forma, a ACD Che La goense irá representar o Algarve, no próximo dia 10 de dezembro, na final nacional do ‘Clube Top –Medida Mérito’.
“É com enorme orgulho que recebemos esta notícia. É o reco nhecimento do trabalho desporti
Centro Cultural Convento de São José
vo realizado pela ACD Lagoense, que é uma referência no pano rama nacional. A Che Lagoense será, sem dúvida, uma digna re presentante do concelho e da re gião”, afirmou Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Lagoa.
‘Uma Estrela Brilhou no Céu’ em exposição
A Sala de exposições Manuel Gam boa, no Centro Cultural Convento de São José, recebe, a partir de 10 de dezembro, a mostra de presé pios ‘Uma Estrela Brilhou no Céu’.
A iniciativa permite dar a co
nhecer a coleção de presépios de muitos artesãos nacionais, doados ao município de Lagoa, valorizan do projetos individuais e coleti vos, que contribuíram fortemente para a promoção cultural do con
celho em épocas natalícias.
Os interessados podem visitá -la até 7 de janeiro, de terça-feira a sábado das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. A entrada é gra tuita.
O Auditório Carlos do Carmo recebe esta quinta-feira, 1 de dezem bro, às 19h00, a Ópera Cómica ‘Ri-te como Jacques’. Neste concerto encenado, é proposto ao público o grande desafio de viajar pela mú sica como Offenbach viajou pela vida: a rir, rindo-se de si mesmo, rindo-se dos e com os outros. Os bilhetes custam dez euros e estão à venda online (cmlagoa.bol.pt) e nas bilheteiras dos CTT, da Fnac, Worten, Auditório Carlos do Carmo, Centro Cultural Convento de São José e Balcão Único da Câmara de Lagoa. Estão disponíveis os habituais descontos para portadores do Passaporte Cultural, cartão Lagoa Social ou Passaporte Rota do Petisco.
Preços mais baixos em produtos essenciais
Intermarché lança campanha
Para celebrar a época natalícia, o Intermarché lançou a campanha ‘Um Natal com Todos’, que estará disponível em todas as lojas da insígnia até ao final do ano. A iniciativa será centrada em ofertas promocionais diferenciadas, de brinquedos - para todas as faixas etárias – a presentes, com os melhores artigos para oferecer, dispo níveis até dia 24 de dezembro. Os clientes poderão ainda adquirir todos os produtos essenciais para preparar a mesa de Natal e de Passagem de Ano, até dia 31 de dezembro. Esta campanha pretende ajudar a reforçar o poder de compra dos clientes e das suas famílias numa altura do ano especial.
Defendem classificação como zona protegida
Deputados do BE questionam Comissão Europeia sobre Alagoas Brancas
Os deputados do Bloco de Esquerda José Gusmão e Marisa Matias voltaram a questionar a Comissão Europeia, no início de novembro, sobre a destruição das Alagoas Brancas, ainda antes da providência cautelar do PAN que suspendeu os trabalhos no terreno. Dizem os bloquistas que “a nova denúncia surgiu depois de os trabalhos na zona terem recomeçado recentemente a fim de construir uma urba nização, contra conselho científico e vontade da população e orga nizações que têm organizado manifestações e apelos”. “O cenário descrito é dramático, animais enterrados vivos, aves que surgem fe ridas e doentes, além de um ecossistema destruído. Na ausência de ação por parte do governo português e executivos municipais”, os eurodeputados apelam ao embargo dos trabalhos de construção e à classificação das Alagoas Brancas como zona protegida. Entretanto, como noticiado na última edição do Lagoa Informa, os trabalhos na zona foram suspensos, depois de o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé ter considerado procedente uma providência cautelar in terposta pelo partido PAN.
‘Um Natal com Todos’Ópera Cómica com música de Offenbach
Concelho terá mais uma Equipa de Intervenção Permanente
No total, já são três EIP para dar resposta na proteção à população em casos de fenómenos naturais.
Oconcelho de Lagoa passa rá a contar, já a partir de janeiro, com mais uma Equipa de Intervenção Permanen te (EIP), contabilizando um total de três, cada uma com cinco bom beiros profissionais, depois de ter celebrado, a 15 de novembro, um protocolo com a Autoridade Na cional de Emergência e Proteção Civil e a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de La goa.
Esta medida vai ao encontro da aposta que município de La goa tem feito, nos últimos anos, no reforço de meios e apoios à Associação Humanitária de Bom beiros Voluntários, contribuindo para que haja uma resposta mais célere e eficaz na proteção da po
pulação. “Com a constituição de mais uma Equipa de Intervenção Permanente, a população estará mais segura, uma vez que terá mais uma equipa especializada com competências em valências diferenciadas para atuarem em diferentes cenários”, salienta o município em comunicado.
“Há 10 anos, Lagoa foi atin gida por um tornado, que levou a que se tivesse que acionar todos os meios da Proteção Civil para socorremos a população. Com a celebração deste protocolo e com mais uma EPI estamos com cer teza melhor preparados para res ponder a fenómenos naturais, que têm tendência para acontecer cada vez mais”, afirmou Luís Encarna ção, presidente da autarquia.
Atividade realizada no Agrupamento de
Rio Arade Ação de sensibilização para risco sísmico
A 10ª edição do exercício público de âmbito nacional de sensibiliza ção para o risco sísmico ‘A Terra Treme’, medida prevista na Estra tégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva, realizou-se a 9 de novembro, às 11h09.
A Proteção Civil do município de Lagoa, em parceria com a dire ção do Agrupamento de Escolas Rio Arade (AERA), organizou um exercício em todas as suas esco las do pré-escolar ao 3º ciclo do Ensino Básico, envolvendo toda a comunidade escolar, num total de 1240 alunos, 100 docentes e 77 não docentes.
A ação compreendeu a prática de três gestos simples (baixar, pro teger, aguardar) que podem fazer a diferença a quem os praticar, pe rante a ocorrência de um sismo, e desenrolou-se durante um minuto, durante o qual os participantes, fo ram convidados a executá-los.
A iniciativa insere-se nas ati vidades integrantes da Estratégia Nacional para uma Proteção Ci vil Preventiva, à qual a Câmara de Lagoa se associou, bem como o AERA, e visa capacitar a popu lação para saber como agir antes, durante e depois de um sismo.
Para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, a 25 de novembro, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família do AERA, em colaboração com a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, promoveu a realização de um ciclo de seis ações educativas dirigidas a todas as turmas do 8º ano.
O objetivo foi alertar os jovens para o problema da violência no namoro e da violência doméstica. O Agrupamento recebeu o nú cleo de Portimão da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, que dinamizou as ações junto dos alunos, partilhando a sua expe riência no que concerne o apoio a vítimas de crime. A intenção foi contribuir para aumentar o conhecimento dos jovens sobre o tema da violência no namoro e torná-los mais aptos para distin guir comportamentos não saudáveis em relações de intimidade.
Centro Sénior de Lagoa e Carvoeiro é um refúgio para ‘bem envelhecer’
Convívio, amizade e trabalhos manuais são alguns dos ingredientes para o sucesso destes dois equipamentos da União das Freguesias.
// Ana Sofia VarelaJá dizia o antigo dito popular que ‘velhos são os trapos’ e, apesar de uma grande parte da sociedade avançar sem olhar para as dificuldades dos mais ido sos, relegando-os, na maioria das vezes, para muito mais do que um segundo plano, há quem ainda re sista, faça valer a sua presença e mostre que é útil.
É isso que fazem, todos os dias, os utentes que frequentam o Centro Sénior de Lagoa e Car voeiro, da responsabilidade da União das Freguesias local, em ambas as localidades. Os grupos são animados, participam em di versas atividades e conversam, muito e sobre tudo.
O Lagoa Informa encontrou -os empenhados em duas inicia tivas que serviam para celebrar o São Martinho junto da comunida de escolar. Em Lagoa, recortavam castanhas e faziam cartuchos, en quanto em Carvoeiro ultimavam os acessórios que iam usar numa peça de teatro que criaram para os mais novos. E é assim que passam os dias, entre passeios, lanches, convívios e as diversas atividades alusivas aos dias festivos.
No total, no Centro Sénior de Lagoa estão inscritos 257 idosos, mas só pouco mais de uma dezena se dirige ao local com assiduidade, contabiliza Sara Jacinto, animado ra do espaço. Por sua vez, em Car voeiro, estão inscritas 91 pessoas, com cerca de 20 a frequentarem com regularidade o local, refere
“Vim para a casa do meu filho, que mora aqui em Carvoeiro, e ele trouxe-me para frequentar este Centro. Por um lado, é muito sau dável e, por outro, não conhecia ninguém e já fiz amigos”. A par de Gisela Coelho que afirma, sem rodeios, que adora frequentar o Centro de Carvoeiro. “Conversa mos, contamos anedotas engraça das, trabalhamos, fazemos traba lhos lindos, lanchamos, cantamos. Agora estamos a preparar um tea tro para as crianças”, mostra com
casa sozinha, porque a minha fi lha trabalha e os meus netos vão para a escola. Jogamos, fazemos desenhos, conversamos. Nes te momento, estamos a recortar castanhas para dar aos meninos”, avança, com um sotaque que soa mais lá para um pouco mais a norte do país. Recorda que na sua área, o São Martinho, era feste jado com fogueiras, castanhas e água pé.
Na mesma mesa, Dilar Nunes, natural de Portimão, mas a viver em Lagoa há uma vida, aponta que o espaço é positivo porque “se torna uma distração e criam -se amizades”, numa opinião par tilhada por Maria Luísa Mimoso. “Chateia estar sozinha em casa e aqui somos todas amigas. Só te nho pena que a pandemia tivesse acabado com os bailinhos”, la menta.
des no espaço de Carvoeiro.
Até à chegada da animadora, em Carvoeiro, as ações eram mui to centradas no crochê, no tricô, na costura, mas com uma cara nova a questionar o que as idosas queriam fazer, houve um pedido
BREVES
A que é o Centro Sénior?
especial.
“Disseram logo, muito pronta mente, qualquer coisa diferente. Trouxe a técnica do papel de re vista enrolado. Elas estranharam, ao início, mas o engraçado é que aderiram. Pensaram que eram pa
É um projeto dinamizado pela União das Freguesias de Lagoa e Carvoei ro, com dois polos em cada uma das localidades, que permite uma apren dizagem dinâmica e não formal. Nestes espaços, os utentes partilham vivências e adquirem novas habilidades em ambiente convívio. O obje tivo é promover o envelhecimento ativo e com qualidade, a autonomia e independência, a valorização pessoal e social, a cidadania ativa.
A quem se destina?
Zaida Clemente, coordenadora do equipamento naquela localidade. Quando entrou, em maio, eram apenas “três ou quatro”, mas aos poucos, foi conseguindo atrair mais idosos. Alice Mandara, natu ral do Brasil, é um dos exemplos.
entusiasmo.
No Centro de Lagoa, Adelai de Portela partilha que também chegou àquele equipamento pelas ‘mãos da filha’, há pouco mais de seis meses. “Não conhecia isto e é, de facto, um escape. Estava em
Obras artísticas com papel “Vamos muitos pelas datas e pelas épocas do ano. Antes do São Mar tinho, festejamos o ‘Halloween’ e, portanto, foi tudo relacionado com as bruxas”, mostra Zaida Cle mente, que coordena as ativida
Destina-se a todos os recenseados na freguesia a partir dos 65 anos, ou com idade inferior, desde que comprove a situação de isolamento social, carências pessoais e sociais, referenciados pelos serviços com petentes, sendo que cada participante pode ser acompanhado por um familiar. A frequência do espaço é gratuita, sendo os custos suportados pela União das Freguesias.
Quais os Serviços Sociais assegurados?
São organizadas atividades de animação sociocultural, ocupacionais e lú dico-recreativas, de motricidade e estimulação cognitiva, disponibiliza dos lanches nutritivos, higiene e conforto, e prestado acompanhamento para várias respostas sociais.
“No total, no Centro Sénior de Lagoa estão inscritos 257 idosos, mas só pouco mais de uma dezena se dirige ao local com assiduidade”
lhinhas, lápis... Mostrei-lhes que só usávamos papel de revista e cola branca de madeira”, explica. Com estes pequenos rolos, apren deram a fazer molduras, casas, cadeiras, porta-lápis, e até já se ‘entretinham’ no fim de semana a arranjar ‘stock de rolos para tra balhar durante a semana.
Esta técnica também foi pas sada às utentes de Lagoa, que se empenharam a criar estes novos objetos. “Aqui faz-se de tudo um
locar aqui. Às vezes podem não se sentir confortáveis por falar com outros familiares, mas acredito que se sentem à vontade comigo aqui, neste ambiente. Também é importante que, na idade delas, entre os 65 e os 90, possam abrir horizontes e partilhar algumas coisas com naturalidade”, diz.
O ‘Dia do Meio’, por sua vez, é aquele dia que ‘não é carne, nem peixe’, no que toca a uma dieta mais restrita a nível de açúcar e
2017, e é vista como a ‘amiga’, ou, na verdade, o porto seguro de quem precisa de ser ouvido. “Na altura da pandemia fiz apoio à so lidão. Levava o dia todo ao telefo ne com eles!”, recorda.
“A maior parte está sozinho, já nem tem marido ou esposa e, como os filhos têm a sua vida, vêm para aqui, e, estando fecha do, ficam tristes”, conta. Para frequentar o Centro têm de ser autónomos, mas há alguns a quem a memória já vai falhando ou as mãos tremem. Isso não impede que participem nas atividades, pois, Sara Jacinto tenta adaptar ao que cada um sabe e pode fazer. Também nem sempre há utentes suficientes para determinadas ati vidades, mesmo que haja vontade.
pouco e uns colaboram mais que outros. Este ano, tivemos aqui uma nova colaboradora que nos ensinou a fazer estes rolos de pa pel. Já fiz muitas molduras, aque las duas cadeirinhas pequenas”, mostra Luiza Santos, orgulhosa, ao Lagoa Informa, no espaço si tuado na cidade. Há pelo menos cinco anos que frequenta o Cen tro Sénior e acha “muito bem que exista, para conviver uns com os outros”, pois para estar “isolada mais vale ficar em casa”, argu menta.
‘Dia do Meio’ e conversas sobre tudo Em Carvoeiro, os temas à mesa passam por tudo o que se pas sa no mundo ou no ‘mundo’ das utentes. Da religião, à política, não faltando as conversas sobre sexo, com mais ou menos ‘malandrice’. É por isso que nas sextas-feiras, trinta minutos são dedicados a falar sobre sexualidade e alguns problemas mais pessoais.
“Não sou uma perita, mas há sempre uma dúvida, uma pergun ta, que elas têm e que podem co
sal. “É salgado e doce”, começa por explicar Zaida Clemente. Ou seja, à quarta-feira, os idosos po dem cometer uma ‘pequenina’ ex travagância e comer algo ao lan che que seja doce ou salgado. O lanche é feito por todas no espaço e pode ser uma quiche, ‘panadi nhos’ no forno, ‘bolinhos’.
“Não é nada de compra. É tam bém o nosso dia da culinária. Uma traz a farinha, outra o açúcar, en quanto outra traz ovos e confecio namos o lanche em conjunto. Na sexta-feira anterior discutimos o que vamos fazer na semana se guinte”, afirma a coordenadora do Centro Sénior em Carvoeiro.
Mais do que uma família no combate à solidão “Às vezes, vem uma ou outra ido sa diferente, mas um pequeno grupo, que vem sempre para cá. E quando uma delas não vem, fico logo preocupada”, confidencia Sara Jacinto ao Lagoa Informa. Isto é porque, ao fim ao cabo, o convívio diário já extrapola para a esfera da amizade. Sara é fun cionária no Centro Sénior desde
No entanto, fazem de tudo um pouco. “Elas fazem doces comigo, cortam, pintam e, ao mesmo tem po, estimulamos a motricidade, a memória, a concentração, e nem se apercebem”, assegura Sara, en quanto acrescenta “é um trabalho muito giro e adoro o que faço”.
Zaida Clemente concorda que o Centro Sénior é bom para o combate à solidão, mas também porque se sentem úteis. “Elas fa zem coisas lindíssimas e, depois, ficam pasmadas, porque nunca pensaram que conseguiam fazer algo tão bonito”, elogia.
A verdade é que a maioria dos utentes que se desloca com frequência aos dois espaços são mulheres, sendo muitas delas já viúvas. Tiveram uma vida difícil, mas preenchida.
Muitas trabalharam no cam po e na indústria conserveira, quando eram mais jovens, outras na costura, nas limpezas, quer na hotelaria, quer em casas particu lares de estrangeiros, entre outras áreas. Hoje, têm algo que passa despercebido, mas que é impor tante. “Temos alguma sabedoria”, que foi adquirida pela “experiên cia de vida”, conclui Gisela Coe lho.
TESTEMUNHOS
“Preparamos o Carnaval, os Banhos de São Miguel... Temos feito muitas coisas, como passeios. Já houve bailes, mas com a pandemia acabaram e, depois, umas gostam de dançar e outras não. Já está tudo ‘mal da perna’”
Lurdes Bentes, utente do Centro Sénior em Carvoeiro
“Já vinha para cá antes da pandemia, mas depois fechou e deixei de vir. Precisava de não estar fechada em casa, por isso, quando abriu, voltei. Tenho dores de morrer e umas vezes estou bem, ou tras não. Tive de deixar a minha casa e ir para a da minha filha. Estou contente por vir para aqui. A Sara é boa para mim e, julgo, que sou boa para elas. Venho pelo con vívio”.
Altina Henrique, utente do Centro Sénior em Lagoa
“Em Carvoeiro, estão inscritas 91 pessoas, com cerca de 20 a frequentarem com regularidade o Centro Sénior”
Tiago Cantigas campeão do Mundo e da Europa
Aseleção portuguesa de an debol em cadeira de rodas sagrou-se campeã da Eu ropa, a 20 de novembro, em Leiria, e um dos atletas em destaque foi o lagoense Tiago Cantigas, que aju dou a equipa na final com a vitória por 18-10 sobre os Países Baixos.
O atleta, de 32 anos e GNR de profissão, é ponta direita, joga há três épocas na Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines e já conta com várias internacionali zações pela seleção de Portugal, tendo agora atingido o ponto mais alto da sua carreira.
O município de Lagoa já feli citou Tiago Cantigas e, numa nota enviada às redações, o presiden te da Câmara, Luís Encarnação manifestou satisfação pelo feito. “Quero felicitar o Tiago Cantigas pelo seu percurso na seleção na cional, que teve o seu ponto mais alto com a conquista do Campeo nato do Mundo e da Europa. É um enorme orgulho, para Lagoa e para os lagoenses, vê-lo a con
Beatriz Pais e Raquel Pereira sagraram-se vice-campeãs nacionais
quistar estes troféus”, afirmou o autarca.
Atleta da Associação Académica da Bela Vista João Fernandes foi oitavo em Málaga
O atleta João Fernandes, da Associação Académica da Bela Vista (AABV), esteve em plano de destaque na Meia Maratona de Málaga, disputada a meio de novembro, ao alcançar oitavo lugar com o tem po de 1h06’, sendo o primeiro europeu na classificação final. Este é um bom tónico para a época que agora está a começar e para a qual a AABV tem fortes ambições.
A 2, 3 e 4 de dezembro
Algarve Box Cup realiza-se no fim de semana
O Pavilhão Municipal Jacinto Correia recebe a partir desta sexta -feira, 2 de dezembro, a 4ª edição da Algarve Box Cup, um even to internacional para boxeadores de elite, femininos e masculinos. Esta é a maior prova de boxe realizada na região e uma das maiores do país, contando mais de 100 participantes, de 12 países. A com petição está inserida no calendário competitivo da Associação de Boxe do Algarve, é exclusiva para os atletas elite de boxe olímpico, com atribuição de um prémio monetário total de 12 mil euros para os vencedores de cada categoria de peso. O evento organizado pela Associação de Boxe do Algarve, em parceria com o Sporting Clube Lagoense e com o apoio do município de Lagoa.
Prova decorre no Rio Arade
Circuito de canoagem será a 18 de dezembro
Universo dos Mistérios estiveram no set decisivo por 14-20, mas conseguiram dar a volta ao marca dor, vencendo por 22-20.
Daniela Alexandre, Luís San tos, Lucas Delfim e Jaime Fernan des foram os restantes atletas que representaram o clube de Estôm bar na prova.
O Rio Arade é palco a 18 de dezembro, às 10h00, de mais uma edi ção do Circuito de Natal em Canoagem, numa organização do Kayak Clube Castores do Arade, com o apoio do município de Lagoa. A competição conta com a participação de atletas masculinos e femi ninos, em kayaks e canoas, nos escalões infantis, iniciados, menores e veteranos C (três quilómetros), e seniores, juniores, cadetes, ve teranos A e B (seis quilómetros). O ponto de encontro será o Clube Náutico do Arade e todos os participantes devem levar um gorro de Natal ou outro adereço alusivo à época festiva. A entrega dos prémios está agendada para as 11h30.
O Universos dos Mistérios, equipa de Estômbar, esteve em destaque no Campeonato Nacional de Se niores, prova mais importante da época do calendário federativo, depois de Beatriz Pais e Raquel Pereira alcançarem o título de vi
ce-campeãs nacionais na prova de pares na categoria D.
A competição realizou-se a 19 e 20 de novembro, nas Caldas da Rainha, e contoucom jogos emo cionantes, nomeadamente a meia -final em que as duas atletas do
Já nos Campeonatos Nacionais de não-seniores, realizados a 12 e 13 de novembro, o Universo dos Mistérios alcançou três títulos: dois de campeão por intermédio de Pedro Godinho, em pares mis tos sub-17, onde fez parceria com Leonor Ribeiro (CS Madeira) e de Daniela Kostenko, com o seu parceiro Guilherme Negrita (Che Lagoense), no escalão de sub-13.
Daniela Alexandre e Jaime Fernandes, também em pares mis tos, no escalão de sub-19 obtive ram um bom resultado com um tí tulo de vice-campeões nacionais.
No Pavilhão Jacinto Correia
Formação de treinadores em janeiro
O município de Lagoa, em parceria com o Kairosport, irá organizar a Formação de Treinadores de Futebol Algarvio, a 8 de janeiro, en tre as 14h00 e às 19h00, no Pavilhão Desportivo Municipal Jacinto Correia. Esta é uma formação acreditada pelo IPDJ, com 1UC, para treinadores de futebol. A formação contará com quatro treinadores algarvios: Carlos Almeida, Paulo Duarte, Toni Seromenho e Roberto Alberto, técnicos com experiência no treino de futebol em diferen tes equipas da região, para partilharem o seu conhecimento sobre o modelo de jogo, o microciclo, os métodos de treino e a liderança. A ficha da formação e o formulário de inscrição estão disponíveis on line (kairosport.pt/futebol-algarvio-8-jan-2023). Mais informações por email (geral@kairosport.pt) ou telefone (926 888 764).
Professoras de Lagoa em formação internacional
Três docentes e a educa dora social do Agrupa mento de Escolas Rio Arade frequentaram, entre 24 e 29 de outubro, o curso ‘Environ mental Education: Learning and Acting for a Better Future’, na cidade de La Laguna, nas ilhas Canárias.
Na ação estiveram também outros professores de países da União Europeia, como Croá cia, Letónia, Eslováquia, Itália e França, ao abrigo do programa Erasmus+.
No curso, as participantes refletiram sobre o papel que a educação desempenha na toma da de consciência das questões ambientais e na conservação da natureza e obtiveram uma com
preensão profunda das ameaças mais significativas aos nossos ecossistemas, aprendendo a de linear estratégias para ensinar o respeito pelo meio ambiente. Exploraram maneiras de relacio
nar os currículos escolares com a preservação ambiental. Deste modo, professores e alunos do Agrupamento Rio Arade, apoiados pela autarquia na implementação do programa
Eco-Escolas, a agir em sintonia, poderão atuar ao nível da pro teção ambiental e obter um co nhecimento profundo sobre os temas mais relevantes no que à sustentabilidade diz respeito.
A 14 e 15 de dezembro Formação para ‘Atendimento Inclusivo’
O município de Lagoa, em parceria com a Escola de Hotelaria e Turis mo de Portimão abriu inscrições para a 5ª e última ação de forma ção prevista para 2022, integrada no projeto 'Formação + Próxima', com o tema ‘Atendimento Inclusi vo’, que se realizará a 14 e 15 de de zembro, no Convento de São José. Os interessados podem fazer a ins crição online (cutt.ly/3MRuHIF), ou obter mais informações através dos emails (tania.neves@escolas. turismodeportugal.pt) ou (turis mo@cm-lagoa.pt).
Ao sul … O Jogo
O jogo é um processo que nos envol ve e que nos faz crescer numa etapa fundamental da nossa vida e que ga nha uma dimensão enorme na infân cia, mas não só. O jogo acompanha -nos ao longo do percurso evolutivo de cada um de nós.
É na infância que o jogo ganha maior importância e atenção por parte de todos nós, mas este fenómeno arras ta-se e utilizamo-lo durante muitos mais anos da nossa existência.
Do jogo infantil, ao jogo das relações, passando pelo jogo do amor, entrar no jogo do negócio, sair do vício do jogo, ir a jogo com diferentes forças e condições, participar no jogo despor tivo, a vida é toda ela um jogo.
Tive o prazer de conseguir estar em três dimensões do jogo, a experimen tação, o estudo e o ensino.
Lembro-me de ter vivido muito o jogo na minha infância, transportan do comigo muitas memórias. Desde as diversificadas dimensões da fan tasia, ludicidade, prazer, a oposição e as conquistas, até mais tarde, por op ção, ter tido a oportunidade de estar no jogo na sua dimensão de estudo: o que é o jogo, porque se joga, o que po demos extrair do mesmo e o que nos pode dar de positivo ou menos positi vo. Consequentemente entrei na ter ceira dimensão do instrumento jogo, que é a aplicação, desenvolvimento e utilização do mesmo, enquanto fator de desenvolvimento do ser humano e da sociedade. O ensino do Jogo.
Nas memórias, na experimentação, nos registos, considero estarmos pe rante um ‘instrumento’ de grande po tencial para que se consiga melhorar a sociedade, através dos transferes que nos permite fazer, sejam eles na
Um mundo mais equilibrado
Relacionado com o envelhecimento activo, perguntaram-me qual era a minha experiência como sénior. Ime diatamente respondi: “eu não me sin to sénior!” Mas fiquei apreensiva… foi a primeira vez que se referiram à mi nha pessoa, utilizando esta expressão.
Mergulhei dentro de mim, tentei en contrar a minha parte de sénior e não encontrei. Vieram-me à memória as palavras sábias da minha mãe “ filha, por dentro eu sinto-me como quando tinha vinte anos”… A vida é uma roda, hoje sou eu que me sinto da mesma forma, amanhã serão os jovens de hoje. O que terá de mudar é a menta lidade dos jovens. A velhice passou a ser um “gueto”, pela divisão existente entre os mais velhos e os mais novos. Os filhos referem-se aos pais, ainda
bastante jovens, como “cotas”, apeli dam os professores como “velho” ou “velha”.
Hoje, o velho é visto como um ser que já não está na moda. Em outras épocas eram considerados como uma fonte de sabedoria e desempenhavam um papel importante na família e nas so ciedades a que pertenciam. Porque é que as mentalidades mudaram tanto? Será que vamos conseguir mostrar aos jovens, que fomos, que somos e que seremos muito importantes na vida deles? Cada pessoa que viveu para além de meio século de vida é uma pequena enciclopédia em conhe cimento e experiências e tem o dever de passar essas vivências aos mais no vos, para assim podermos continuar com a nossa identidade.
ordem das atitudes, valores, princí pios ou outros.
O que é o jogo? Porque se joga? Quando se joga?
O jogo é uma atividade que não exis te apenas no reino dos humanos. A natureza e o mundo dos animais também contemplam este fenómeno e isto leva-nos a crer que, uma vez mais, o jogo não foi uma invenção nossa (humana), mas acima de tudo uma necessidade natural ao processo evolutivo.
O jogo é um momento, uma ativida de que pressupõe a presença do ‘jo gador’ e é balizado por definição de regras, limites criados por cada um ou por um grupo aquando partilhado por dois ou mais jogadores.
‘JOCUS’, termo originário do latim, cujo significado é brincadeira, diver timento. Porque o alteramos depois noutro sentido, será por necessidade, será por imposição ou será por sobre vivência e luta social?
Hoje deturpa-se muito o jogo, não so mos fiéis aos seus princípios, fugimos às regras, provavelmente não estamos preparados para jogar. Sou defensor do jogo para a aprendizagem, para o ensino e para a aquisição de algo, por se tornar mais motivante, apelativo e naturalmente mais marcante. Contu do, também no jogo corremos o risco de perder e se estivermos preparados para jogar, certamente saberemos perder.
A perder também se aprende bastan te.
Esta época actual é maravilhosa com toda a evolução electrónica, facilitou -nos a vida, fez de cada aldeia e vila uma grande “cidade global”. Mas po demos continuar de braço dado com as nossas tradições. Esse trabalho é dos “seniores”, já que o não fizeram com os filhos ainda o poderão fazer com os netos. A nossa geração foi um pouco a da emancipação da mulher, saímos de casa para trabalhar e a ta refa de educar os filhos deixou de ser exclusiva.
Quantas vezes os nossos filhos não se aproximavam de nós com perguntas: A resposta…? “fica para mais tarde filho… não tenho tempo agora”. Ora digam lá… foram os jovens que aban donaram os velhos? Ou foram os mais velhos que se foram afastando dos
mais novos?
Que as iniciativas que os poderes cen tral e local aprovam acerca do enve lhecimento activo, não sirvam só para ficar no papel, e sim para despertar as mentalidades para uma sociedade mais justa, porque a percentagem de idosos é superior à dos jovens. Ama nhã serão eles a sofrer da mesma in diferença.
Nós, os seniores, temos a missão de mostrar e educar as crianças no res peito, solidariedade e amor por cada ser humano, independentemente da idade, da nacionalidade, da religião, preferência clubística ou ideologia política. Todos iguais lutando por um mundo mais equilibrado.
282 381 546 / 967 823 648 • IMPRESSÃO: LUSOIBÉRIA, Av. da República, nº 6. 1050-191 Lisboa | contacto: 914 605 117, comercial@lusoiberia.eu TIRAGEM: 3.000 exemplares PERIODICIDADE: Quinzenal • ESTATUTO EDITORIAL: http://algarvevivo.pt/sobre-nos/
Um orçamento que vá ao encontro da população
PARTE I
Tendo em consideração que a taxa de in flação em Portugal atingiu o seu pico mais elevado dos últimos 30 anos, e sabendo de antemão que estamos longe de debelarmos a crise que nos atormenta, nomeadamente a guerra na Ucrânia, a seca e ainda a pande mia, eis que, cada vez vivemos pior, com o aumento do custo de vida que se faz sentir cada dia, sem soluções à vista, a curto ou longo prazo.
Apostamos num Governo e num município socialistas, em que o discurso é uno e até triunfalista. Mas há que passar das palavras aos atos, para a satisfação das necessidades prementes dos mais carenciados, que ainda são muitos no concelho, em especial nas ca madas dos mais jovens e idosos.
Reconhecendo que tem havido uma atenção do município para com os jovens e idosos, atendendo aos muitos problemas que os afetam, muito mais há a fazer. Entre as famí lias mais débeis, há que conhecer e mitigar os seus problemas, perante o poder de com pra, que diminui e a inflação que aumenta a cada dia, como é do conhecimento geral. Veja-se a inflação atual, a chegar aos 10,7% e a subida das taxas de juros do BCE a atin gir os 2%.
Como podem as famílias da classe média/ baixa, com o diminuto orçamento, dar sa tisfação aos seus compromissos inadiáveis? Como pagar a prestação do empréstimo bancário ou a renda de casa e alimentar o agregado familiar? Quando a subida dos ali mentos essenciais ascende entre 10 e 30%, para não falar na subida vertiginosa da gaso lina, gás e outros. Como combater a pobreza e as desigualdades sociais?
As atenções, a que muitos chamam ‘esmo las’, conhecidas e em curso, emanadas pelo Governo, pouco ou nada tranquilizam as populações carenciadas. Aqui o município mais que nunca deve estar presente, uma vez que a subida dos preços e do custo de vida são incontroláveis.
Os jovens perante a sua situação familiar e sem perspetivas de futuro, cada vez mais
abandonam os estudos. Os velhos, por inú teis, são esquecidos entre quatro paredes, por falta de vaga num lar ou assistência dum cuidador por seus familiares ausentes no trabalho. A sociedade tem que se recon ciliar com esta realidade. Juventude que futuro? Velhice, missão cumprida, mas não reconhecida!
Para além de outras entidades, cabe à Câ mara Municipal, por estar mais perto e ser conhecedora dos problemas, colmatar es tas realidades, bem patentes entre os seus munícipes. Os cidadãos do concelho de La goa merecem mais.
A filosofia do novo orçamento para 2023, tem de acautelar, entre as muitas necessida des e carências conhecidas, a questão social em que vivemos.
Conhecendo a realidade do concelho, gos taria de dar o meu singelo contributo para um orçamento mais solidário, para que não sejamos “uma comunidade pacífica de revoltados” como dizia Miguel Torga, ou lembrando ainda a poetiza Sophia de Mello Breiner “Se os meus filhos tivessem fome, eu roubaria para eles”, como já se verifica em alguns supermercados, perante a situa ção de pobreza envergonhada que graça neste país.
Assim, gostaria de ver contemplado no pró ximo orçamento municipal, além de outras medidas urgentes, para atenuar as situações mais críticas, a redução do Imposto Mu nicipal sobre Imóveis (IMI), o reforço do subsídio das rendas de casa às famílias mais débeis, assim como a anulação ou redução especial das tarifas do consumo mínimo de água.
Orçamento Municipal: Os municípios não existem para ter lucro
PARTE I
O orçamento municipal é um importante instrumento da ação ao nível autárquico, porquanto é ele que define as rúbricas a abrir em função das obras que se preten dem realizar e dos projetos e atividades que se preveem desenvolver.
Se do lado da despesa, ele delimita o que se poderá e tem intenção de fazer, do lado da receita, para além de incorporar as receitas em que o município participa por força de transferências no âmbito das finanças lo cais, deve ainda prever as receitas próprias do município, ligando-se, intrinsecamente à definição das margens de participação em receitas e de fixação das taxas em im postos e outras receitas locais.
Naquela ótica da despesa, o momento do or çamento e da sua ligação também às Gran des Opções e planos de obras plurianuais, que constituem os grandes investimentos do concelho em termos de relevância na sua expressão financeira, é um momento crucial porque, por força das regras da con tabilidade pública, o que não estiver expres samente previsto com uma rúbrica, ou que possa caber numa rúbrica prevista e dotada de meios financeiros para esse ano, pura e simplesmente não pode ser feito. Assim, orçamentar bem é o primeiro passo para poder executar e a leitura do orçamento diz -nos o que é prioritário executar em sede de programas municipais, como em termos de obras a arrancar ou fazer executar.
E sendo também certo que um executivo que disponha de maioria (na Câmara e na Assembleia) para além de ter a liberdade inicial de fazer incluir o que melhor enten der corresponder às suas prioridades e in tenções, conta com a margem para ao longo do ano fazer as alterações ou revisões que tiver por convenientes. Neste aspeto a vida dum executivo minoritário (coisa relativa mente fácil de acontecer ao nível autárqui co) é bem mais difícil, porque não só a ver são inicial do orçamento tem de passar por negociações e eventuais cedências como as eventuais revisões estão mais limitadas e comportam maior dificuldade. Mas se a par te da despesa diz o que se quer fazer, a parte
da receita também não deixa de mostrar a sensibilidade e a leitura que o município (ou melhor o executivo e eventual maioria) tem da forma como conjuga a necessidade de obter receita, com a salvaguarda e o even tual benefício aos munícipes, em sede de menor penalização fiscal, por exemplo.
Se em sede de taxas municipais hoje a lei retira grande flexibilidade ao município, porque impõe que elas tenham alguma re lação com o custo dos serviços a que estão associadas, já em sede de impostos locais e sobretudo nas taxas do IMI, dentro da janela de possibilidade de fixação que cabe ao mu nicípio, mediante proposta da Câmara e de cisão da Assembleia, este tem margem para fixar, como tem margem para atribuir neste âmbito benefícios e penalizações em função de diversas situações, como a composição do agregado familiar ou estado dos prédios.
Também algumas pessoas talvez desconhe çam, mas os municípios têm a possibilida de de abdicar de parte ou totalidade do seu direito a participar nas receitas de IRS dos cidadãos residentes (5%), podendo este ser também um instrumento na sua relação com os munícipes e o seu maior desafogo ou aperto financeiro em cada ano.
Ou seja, aquilo que um município preten de gastar ao longo do ano, quer em despe sa corrente (basicamente para funcionar e fazer implementar as suas medidas e proje tos) e em despesa de capital (investimentos duradouros em obras e bens) está intima mente ligado ao que orçamenta e dá uma perspetiva daquilo a que se propõe, estando essa parte também ligada às receitas que tem e que espera poder captar. Sendo que, o contrário também deve ser verdade e as re ceitas que pretende obter não podem andar desligadas daquilo que pretende fazer.
*A posição expressa nesta coluna é a de uma opinião perante os temas em causa, natu ralmente em função das convicções do seu autor e não como um manifesto ou posição político/partidária, por isso, a presente crónica deve ser vista à luz daquele pressu posto e não permite quaisquer outras leitu ras ou extrapolações.
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CONVOCATÓRIA
Nos termos da Lei e dos artigos 28º e 29º dos Estatutos, con voco todos os associados da Cooperativa para a reunião da Assembleia-Geral Ordinária, que terá lugar na sede da Coo perativa, pelas 14 (catorze) horas do dia 18 de Dezembro de 2022, com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS:
1 - Apresentação, discussão e deliberação sobre o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2023;
2 - Outros assuntos de interesse geral.
Nota: Se à hora não houver a presença da maioria absoluta dos sócios efectivos, a Assembleia-Geral funcionará em se gunda convocatória, uma hora depois com qualquer núme ro de presenças, a mesma ordem de trabalhos e no mesmo local.
Lagoa, 10 de Novembro de 2022
O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral
Herdºs Maria de Lurdes dos Santos Pinto Pimentel Cavaco, Representado por: António Manuel Pimentel Perestrelo Cavaco
Lagoa Informa | Edição Nº 191 - 30.11.2022
1 DEZ 2 DEZ 3 DEZ 4 DEZ 5 DEZ 6 DEZ 7 DEZ 8 DEZ 9 DEZ 10 DEZ 11 DEZ 12 DEZ 13 DEZ 14 DEZ
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Fátima no Século XXI
Fátima com muito amor Com indiferença global. Da paz lugar lutador Do Mundo e Portugal.
Construtor da nossa paz Da nossa fraternidade No diálogo será capaz Reforçar a humanidade.
Fátima tem santuário Pulmão da espiritualidade Que tem um lindo cenário De paz e fraternidade.
Fátima o oásis da paz Caminho orante do crente Que muito me satisfaz Todos dias doravante.
Um lugar de paz social Com desejo lutador Num ambiente global Com coragem e ardor.
É um lugar de escuta Um lugar de acolhimento De silêncio sem disputa Que nos traz entendimento.
Recinto do santuário Enfatiza, sublinhando Sua paz o grande cenário Onde vamos caminhando.
Deodato António Paias
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CONCELHO COM BONS INDICADORES A NÍVEL NACIONAL
Sustentabilidade superior à média
Segundo documento do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica.
Igreja de Porches recebe concerto de guitarra barroca
A Igreja de Matriz de Porches é palco este domingo, 4 de dezem bro, às 17h00, de um concerto de guitarra barroca, espetáculo in tegrado no Festival ‘Sons D’Aquém Mar’. A entrada é livre e será uma boa oportunidade para desfrutar de diferentes sons deste instrumento. O evento termina a 8 de dezembro com um con certo da Orquestra Barroca D’Aquém Mar, também às 17h00, no Auditório Carlos do Carmo. Neste caso, os bilhetes custam oito euros. O festival é uma coprodução das associações Questão Re petida e Artis XXI e conta com o apoio da Câmara Municipal de Lagoa, da Direção Regional de Cultura e do Turismo do Algarve.
Bon Bon mantém estrela Michelin
Pelo oitavo ano consecutivo, o restaurante Bon Bon, situado nas Sesmarias, foi contemplado com a estrela Michelin, ficando as sim confirmado o trabalho que este estabelecimento de referên cia no concelho tem realizado na divulgação da gastronomia e serviço de excelência no Algarve. Também o Ocean, situado no Vila Vita Parc, manteve as duas estrelas.
Omunicípio de Lagoa apre senta um índice global de sustentabilidade de 64,5%, superior à média nacio nal (63,8%) e à região do Algar ve (62,8%), segundo um estudo apresentado, a 11 de novembro, no Auditório do Centro Cultural Convento de São José, pelo Cen tro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católi ca, com dados relativos a 2021.
No relatório apresentado, há três Objetivos de Desenvolvi mento Sustentável (ODS) que se destacam pela positiva. O ODS1 – erradicar a pobreza, uma vez que se verificou que o município dispõe de mais verba para ajudar
as famílias e as IPSS do concelho e há um aumento dos rendimen tos dos agregados mais pobres; o ODS10 – reduzir as desigual dades, uma vez que houve uma melhoria do poder de compra per capita e a presença de um CLAIM para integrar população migrante; e o ODS17 – parcerias para a im plementação dos objetivos, uma vez que o município apresenta uma boa independência finan ceira e existe um maior acesso a tecnologias nas escolas e um en volvimento municipal em várias parcerias intermunicipais em prol da agenda 2030.
“Este relatório apresentado anualmente é importante para
nós porque, mais do que nos de mostrar aquilo que estamos a fa zer bem, indica-nos as áreas em que teremos que melhorar para atingir os objetivos a que nos pro pusemos”, afirmou Luís Encarna ção, presidente da Câmara Muni cipal de Lagoa.
O Índice de Sustentabilidade Municipal 2022 (ISM 2022) reú ne um total de 133 indicadores globais, relativos a 66 metas, com aplicabilidade à realidade local, que melhor traduzam os 17 Obje tivos de Desenvolvimento Susten tável da Agenda 2030 para todos os municípios e permite a cada um obter um relatório anual com o diagnóstico do seu território.
Feira de Natal em Estômbar
O Jardim Municipal de Estômbar é palco este fim de semana, 3 e 4 de dezembro, de uma feira de Natal, entre as 10h00 e as 19h00. Além das barraquinhas com produtos tradicionais, haverá animação musical e os mais pequenos terão um espaço para insufláveis e pin turas faciais. A organização é da União das Freguesias de Estômbar e Parchal, com o apoio do município de Lagoa.
‘Horizonte’ na Biblioteca Municipal
A Biblioteca Municipal de Lagoa recebe a exposição de pintura com técnicas mistas ‘Horizonte’, de Anke Punt Bach, que estará patente de 2 de dezembro a 27 de janeiro de 2023. A mostra apresenta tra balhos de pintura em técnicas mistas que são, também, horizontes onde a pintura e a vida se projetam e se entrecruzam. A exposição é inaugurada esta sexta-feira, dia 2, às 17h30. A entrada é gratuita.