ARQUITECTURA
II
4ºano 2013/2014
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Docente Filipe Mónica
Rui Martins Neto Centro de Arte Outsider Intervenção no recinto do antigo Hospital Miguel Bombarda
Lisboa
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O território do hospital Miguel Bombarda está compreendido num dos pontos mais altos da cidade de Lisboa por força, não só da sua localização geográfica mas também pelo próprio acidente topográfico que representa. Este promontório é definido por uma muralha que o evidencia de forma impermeável da malha urbana que o envolve. Esta impermeabilidade torna o acesso reduzido ao seu interior acentuando a sua evidência no tecido urbano da cidade. O terreno está perante algumas confrontações, nomeadamente os logradouros da Rua Bernardino Ribeiro a norte, a Rua Gomes Freire a nascente, os logradouros da Rua Cruz da Carreira a sul, a Rua Padre Luís Aparício e os logradouros da Rua Luciano Cordeiro a poente. Estas relações mostram-se relevantes na medida em que sugerem possíveis pontos de conexão deste território com a cidade. Assim, surge como primeira intenção reavivar estes logradouros abrindo acesso a partir deles para o terreno e por sua vez fazer destes espaços até agora privados, parte das conexões com as próprias ruas. Estas conexões partem do reconhecimento da muralha e da sua forte presença e assim são pensadas não como interrupções diretas mas como desvios subtis dando origem a escadarias que funcionam de forma adjacente ao próprio muro. Isto vai permitir a manter a continuidade deste forte elemento embora com as devidas adaptações de acessibilidade em função do ponto de contacto a resolver. No interior do terreno, as pré-existências denunciam o seu caracter histórico. Esta área que durante o ultimo século deu lugar a um hospital psiquiátrico e anteriormente ao Convento de Rilhafoles manteve imperceptíveis dois elementos patrimoniais, o Balneário de D. Maria II e o Panóptico (Pavilhão de Segurança do Hospital Miguel Bombarda) cuja permanência é conveniente e fará sentido. No entanto, apesar de mostrarem aspetos interessantes do ponto de vista construtivo algumas das restantes pré-existências não mostram interesse para esta abordagem pelo que serão removidos. Esta intenção acabou por ajudar a perceber a tendência natural da topografia do terreno (renaturalização) e posteriormente explorar a forma como a relação natural-construído, presente na ação da muralha sobre o terreno, poderá ser transposta para o desenho do edifício a projectar em conjunto com o espaço público.
Proposta urbana A proposta urbana consiste em promover acessos que resultam de uma adaptações pontuais da barreira de forma a permitir o seu atravessamento e ao mesmo tempo o alcance de uma cota superior. Estas ações pretendem conectar o território com a cidade mas sem retirar força à muralha que até agora o delimitava e definia no meio do tecido urbano existente. No interior, e respeitando a intenção de renaturalização do terreno também referida na fase de análise, todo o espaço é desenhado conforme as necessidades de conectar os pontos mais importantes, nomeadamente: o Panóptico que dará lugar à nova biblioteca, o antigo convento ocupado agora por um centro de estudos psiquiátricos, o novo edifício proposto Centro de Arte Outsider e o Parque de estacionamento. O ponto mais alto do terreno é densificado por árvores que no entanto perdem densidade no sentido do parque de estacionamento. O parque de estacionamento tenta fugir ao habitual silo funcionando ao longo de uma plataforma que se desenrola a partir do ponto de entrada dispondo de lugares totalmente cobertos e tornando-se descoberto à medida que alcança a cota natural do terreno. Este sistema permite que uma eventual acumulação de carros não seja tão evidente à vivência do espaço urbano na medida em que vai desaparecendo gradualmente para o subsolo para além de permitir a plantação pontual de árvores que ajudarão a filtrar aquilo que poderia ser uma mancha de automóveis. Assim como o ponto mais alto também a zona mais baixa do terreno será arborizada marcando assim dois pontos estritamente naturais e importantes do território quer pela hierarquização topográfica quer pelas condições climatéricas oferecidas.
Proposta para o Centro de Arte Outsider A proposta para o centro de arte revela a intenção de prolongar a lógica da muralha. Este elemento que sustenta todo o terreno é levado para o interior onde surte o mesmo efeito de sustentação e impercetívelmente dá forma ao novo edifício que apenas se identifica pelas subtis permeabilidades que dão acesso ao interior dos quais se destacam duas principais entradas dispostas nos extremos norte e sul do edifício. Hierarquicamente, a entrada sul está no seguimento da chega ao recinto pelo lado sul através do edifício do convento e faz parte do atravessamento principal do recinto que por sua vez funciona como eixo organizador não só do programa exterior do recinto mas também do programa do próprio centro de arte. Assim, esta entrada dá-se a partir do átrio que nos distribui para o lado mais público do programa (nascente) que compreende o auditório, as salas de exposições e o bar, que acaba por tirar partido da zona mais árida do recinto possibilitando a projeção da esplanada pelo prado e servindo-se do desnível que oferece a única vista sobre a cidade e a relação com o Panóptico. Pelo lado poente do mesmo eixo distribui-se a zona mais privada do programa da qual fazem parte os gabinetes de administração, salas de reunião, formação, espaços técnicos e a uma cota ligeiramente superior o atelier e com um carácter mais resguardado, os quartos. Estes espaços vão sendo distribuídos ao longo de corredores que de certa forma tendem a hierarquizar os percursos atendendo a que serão mais estreitos conforme a privacidade dos espaços. Desta hierarquização resulta a possibilidade de todo o edifício ser acessível por qualquer transeunte (quando aberto) mas com espaços de circulação providos de características que vão sugerindo o percurso quer pelas suas dimensões quer pelos reduzidos pontos de luz que pontualmente captam a atenção de quem percorre o edifício.
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
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RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
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A3 - ESCALA 1/2000 A1 - ESCALA1/1000 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO - PLANO URBANO
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A UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
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RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
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A3 - ESCALA 1/1000 A1 - ESCALA1/500 PLANTA GERAL - PLANO URBANO
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
10 5
RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
50 20
A3 - ESCALA 1/1000 A1 - ESCALA1/500 PLANTA GERAL PISO TÉRREO - PLANO URBANO
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
10 5
RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
50 20
A3 - ESCALA 1/1000 A1 - ESCALA1/500 PLANTA ESTACIONAMENTO -1 - PLANO URBANO
Rua Cruz da Carreira
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87.00 83.00
Rua Pe Luis Aparício
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UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
Rua Bernardim Ribeiro
79.00
72.50
Perfil A | Rua Gomes Freire
82.00
77.00
Perfil B | Rua Pe Luis Aparício
88.50
77.10
Rua Bernardim Ribeiro
Corte C
79.50
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Corte D
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RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
50 20
A3 - ESCALA 1/1000 A1 - ESCALA1/500 PERFIS / CORTES - PLANO URBANO
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
2
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RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
8
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A3 - ESCALA 1/400 A1 - ESCALA1/200
PLANTA PISO TÉRREO - CENTRO DE ARTE
1. Átrio de entrada 2. Recepção (14m²) 3. Gabinetes de administração e secretariado (30m²) 4. Sala de reuniões (28m²) 5. Sala de formação (58m²) 6. Auditório - 210 lugares - (230m²)
7. Sala de exposições permanentes (143m²) 8. Sala de exposições temporárias (136m²) 9. Sala polivalente (97m²) 10. Atelier (158m²) 11. Bar (30m²+zona de estar) 12. Unidades de alojamento individual (4x22m²)
13. Instalações sanitárias (2x20m²+1x10m²) 14. Economato (16m²) 15. Arrumos/limpezas (17m²) 16. Programa de biblioteca e mediateca (como reutilização do Panóptico)
86.00
82.50
77.10
Corte E | acesso Rua Bernardim Ribeiro
73.50
87.00 86.00
83.00
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
84.50
79.00
75.00
Corte F | acesso Rua Ferreira Lapa
77.10
87.00 86.00
83.00 82.00
Corte G1 | relação quartos/exterior
Corte G | Alçado Norte
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RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
20 8
A3 - ESCALA 1/400 A1 - ESCALA1/200 PORMENORES CORTE
88.50
87.00
82.00 77.10
73.50
87.00
82.00
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA
2013/2014
Julho 2014
TURMA N1
Docente FILIPE MÓNICA
Alçado H | Entrada principal (sul)
77.10
88.50
Corte G1 | relação quartos/exterior
Corte G | Alçado Norte
Alçado I (nascente)
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RUI MARTINS NETO 21009228
INTERVENÇÃO NO RECINTO DO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
20 8
A3 - ESCALA 1/400 A1 - ESCALA1/200 ALÇADOS - CENTRO DE ARTE