MAIOR DE 60 AGOSTO 2019

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Agosto de 2019 Ano 12- Nº 142

www.maiorde60.com.br

A solidão na v|elhice

Saiba como ela pode impactar na saúde do idosos, neste artigo da dra. Lidiane

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

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Empreender com mais de 60 é possível

Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), de 2017 mostrou que 12,35% dos empreendedores do país estão na faixa dos 55 a 64 anos – 6,1 milhões dos 49,4 milhões. Segundo o estudo, 32,3% das pessoas nesta faixa de idade são empreendedores – 10,3% em fase inicial e 22,4% já estabelecidos. Nesta faixa etária, a proporção de pessoas que abriram negócio cresceu de 7%, em 2012, para 10,4%, em 2016. Segundo a pesquisa, 61% dos empreendedores iniciais são mulheres, o que, segundo o Sebrae, se explica pela crise econômica, que motivou mulheres com mais idade ou aposentadas a empreenderem, para completar a renda da família. Uma das maiores vantagens desta faixa etária é que são mais experientes e levam isto para o negócio. Esta experiência faz com que saibam o que pode ou não dar certo, usando isso a seu favor. E, quando algo

não sai como o esperado, sabem que o mundo não vai acabar, por isto. Respiram fundo e seguem em frente. Além disso, geralmente são mais pacientes, têm mais tempo disponível, ficando mais abertas para pesquisas e estudos. Contudo, há algumas dificuldades, como a informatização. Porém sabem que estudar, estudar e estudar é a solução para isso. E apesar do preconceito de algumas empresas, principalmente as ligadas a tecnologia, este grupo vai crescendo. Para quem sabe que tem um ótimo produto/serviço para oferecer, mas não entende nada de gestão de negócios e finanças, há vários cursos na área. O próprio Sebrae oferece cursos online e presencial. As instituições financeiras também oferecem linhas de crédito para microempreendedor individual, facilidade de acesso às instituições bancárias, inclusive, o empréstimo para MEI – Microempreendedor individual. Com tudo isso, não fique aí parado, tire aquele sonho do papel e vá à luta. Com certeza, vai valer a pena!

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OPINIÃO

QUEM CUIDARÁ DOS NOSSOS IDOSOS?

Gâmpio! Cumôia! Cúc mol, eu dô vendo gue gáda vêiz máiz os álda tôn ze ezerzidãndo em púsca te máiz zaúte e pên esdár. Ísdo é uma novitáde brá min, gue vín tá róza a pôc dêmbo e ônte os ezerzízio éron na enjáda, arangãndo maiôc, lavrãnto a déra brá blandá catôfla e múido máiz. A minha cherassôn zêmbre foi máiz zautável borgue drapalháva túro, gomía o gue blandáva e zên acrotócs e tôn imbortãnt guãnto, tormía e agortáva zêdo. Chá te uns drínda ãno brá cá, a chuvendúte mutô e mutô brá pior. Zó gome chís e doma lídros te refricherãnt, êndre ôdras porgaría gue nôn tôn cráft. Aí tórmen dárte e levándan lóco tebôis brá í drapalhá ganzáto e gon zôno. Víven gôn um zelulár e esgutándo mússiga álda e guásse non bréston adenzôn nos ôts. Condinúan potãndo filho no múnto e bazãndo bros vôvo esdracá. Ísdo non botía dá zérdo e nôn dá dando: hôche os vôvo dampên tôn endrãndo no rídmo e tôn figãndo toênde, tormíndo pôc e nôn fassêndo ezerzízio. Felismênt dên chênde opzervãnto os vélinho e achutãndo a melhorira a gualitát te víta. E uma tás gôissa pôa - gue eu tesgoprí a pôc dêmbo foi os eguibamênte te chinástic nas praça e dampên os chôco te gâmpio. Guãnto me falaron eu tís gue nôn ía, gue ísdo nôn era brá guen dínha máiz te guarênda ãno. Taí um tía o Chuôn, gue é um páida chocatôa me levô brá vê um gambeonát, lá em Ivodí, uma vêiz. Máin Cott, dínha vovó te novênda ãno chocãndo gômo curía! Taí os putiá me gaíron tos pôlzo e me têi gônda guê a chênde aínta dên múido fôleco. Adé máiz to gue múido piá gue nôn levãnda tá catêra. Moral tá hisdória: eu dampên tô chocando, na vertáde abrentêndo, e esdralãnto os osso, máiz chá me zíndo máiz tisbosdo. A chênde zê tivérde canhãndo ô bertendo. Máiz canhãndo, né! E um tía vômo chocá um gambeonát gôn múidos time te ôdras zitádes e vômo vê gômo eu vô me zaí...

CLOSSÁRIO Abrentêndo aprendendo Acrotócs - agrotóxico Álda - velhos Bazãndo - passando Bertendo - perdendo Blandáva - plantava Canhãndo - ganhando Catêra - cadeira Catôfla - batatas Cherassôn - geração Chinástic - ginástica Chocá - jogar Chocatôa - jogador Chôco - jogo Chuôn - João Chuvendúte Juventude Cráft - força

Cúc mol - veja só Cumôia - bom dia Curía - gurias Dárte - tarde Drínda - trinta Eguibamênt equipamento Esdracá - estragar Esdralãnto estralando Ezerzidãndo exercitando Figãndo - ficando Fôleco - fôlego Gáda - cada Gaíron - caíram Gambeonát campeonato Gâmpio - câmbio

Ganzáto - cansado Gôissa - coisa Gônda - conta Gualitát - qualidade Guarênda - quarenta Hisdória - história Máin Cott - Meu Deus Maiôc - aipim Máiz - mas Melhorira - melhor Múidos - muitos Mutô - mudou Novênda - noventa Ôdras - outras Ônte - onde Opzervãnto observando Ôts - outros Páida - baita

Pôa - poa Pôc - pouco Pôlzo - bolso Potãndo - botando Púsca - busca Putiá - butiá Rídmo - ritmo Róza - roça Tesgoprí - descobrir Tía - dia Tisbosdo - disposto Tivérde - divertir Toênde - doente Tórmen - dorme Tormíndo - dormindo Túro - duro Zêdo - cedo Zíndo - sinto Zitádes - cidades

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Asilo ou casa? A partir desta indagação, os pesquisadores Camila Ribas Marques de Oliveira, Carolina da Silva Souza, Thalita Martins de Freitas e Cláudio Ribeiro, buscaram entender um drama cada vez mais comum entre os idosos. Eles desenvolveram um estudo, em 2006, para avaliar a importância da família e a sua participação no processo de envelhecimento. A pesquisa, em um lar de idosos no Rio de Janeiro, revelou dados importantes. O principal deles foi o desapego à família por parte do idoso institucionalizado. Entre os entrevistados, 69,7% declararam ter familiares vivos, mas apenas 34,8% disseram sentir saudades. Também 47,82% responderam que nada esperavam dos familiares para se sentirem melhor. Tal resultado pode ser explicado pela última questão: a internação no asilo foi voluntária? 64,64% disseram que não. A pesquisa é apenas mais uma entre tantos estudos que cada vez mais surgem para analisar um público que só tende a crescer. Com o aumento da expectativa de vida, mais são os idosos que necessitam de atenção de sua família - um carinho que nem sempre se confirma, por justificativas diversas, como a falta de tempo disponível. A decisão de transferir o idoso do seu lar para uma instituição de longa permanência é sempre um grande desafio para todos. Essa atitude pode ser tomada por muitos motivos, mas são os seus próprios filhos, em sua maioria, que determinam tal condição. Aos idosos, cabe encarar uma transformação quase sempre radical do seu estilo de vida e, claro, as consequências disso, como a possível exclusão social. Muitos idosos vêem a institucionalização como perda da liberdade, abandono pelos filhos e familiares, proximidade da morte, além da ansiedade quanto à condução do tratamento pelos funcionários. A Política Nacional do Idoso define a instituição de longa permanência como o atendimento em regime de internato ao idoso sem vínculo familiar ou sem condições de prover a própria subsistência de modo a satisfazer as suas necessidades de moradia, alimentação saúde e convivência social. Mesmo que o asilo atenda às suas necessidades assistenciais, o espaço nunca será o mais adequado para que eles envelheçam em pleno convívio social. A tendência é priorizar as necessidades de alimentação, vestuário, alojamento, cuidados de saúde e higiene, mas desprezando a especificidade da experiência de cada indivíduo. Apesar disso, não se pode negar que estas instituições cumprem um papel importante e único, que é abrigar o idoso excluído da sociedade e da família, que se encontra abandonado e sem um lar fixo. Pode ser o asilo o único ponto de referência para um envelhecimento digno. Sobre este aspecto, é importante questionar o poder público e as políticas públicas relativas à terceira idade. Enquanto nossas crianças, felizmente, têm definida em lei a obrigatoriedade de estabelecimentos específicos, chamados de escolas de educação infantil, os idosos pouca ou nenhuma atenção tem dos municípios. Transferir-se a um asilo exige, então, aporte financeiro que muitos não dispõem. Por isto, esse é um tema que merece intensa reflexão.


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SAÚDE

SOLIDÃO NA VELHICE

Lidiane Andreza Klein Psicóloga - CRP07/22872

De acordo com uma pesquisa realizada pela sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia em parceria com a Bayer, o maior medo do idoso brasileiro é a solidão, seguido pela preocupação com a incapacidade de enxergar ou se locomover e o desenvolvimento de doenças graves em terceiro lugar.

Mas por quê será que a solidão está no topo da lista dos medos dos idosos brasileiros?

A solidão é um estado de quem se sente só, provocado por um sentimento de vazio interior, que na maioria das vezes, é proveniente da falta de interação, de diálogo e de convívio com outras pessoas. Também pode ter raízes mais profundas relacionadas a fatores genéticos, emocionais e comportamentais. Independente da causa, é fato que a solidão afeta, e muito, o bem-estar, a autoestima e a rotina de quem sofre com ela. Os sentimentos de vazio e tristeza são comuns a pessoas que se sentem solitárias e, com eles, dificilmente há motivação para reverter o caso. A solidão apesar de ser universal, é complexa e única a cada indivíduo. Embora a solidão esteja frequentemente relacionada ao isolamento ou a falta de companhia, ela pode aparecer quando há outras pessoas na volta, porém com as quais não há uma conexão que torne essas relações significativas. Pode não ser apenas a ausência real de companhia, mas um estado de quem se sente desamparado. A solidão se torna mais grave quando está atrelada ao sentimento de desamparo. O desamparo desperta a sensação de não proteção e abandono, a pessoa passa a ficar desorientada porque sente que não tem um ponto de referência e um apoio em sua vida. A solidão é uma condição que se conecta fortemente com a depressão, podendo ser uma de suas consequências, sendo que o contrário também é verdadeiro. A depressão também é uma das possíveis causas da solidão, já que ela pode levar a pessoa a um estado de isolamento, sensação de desesperança e a ideia de que a vida não vale a pena. Para muitos idosos, estar só não é problema, pois vêem o tempo que se está sozinho como um momento de dedicação pessoal, ou seja, um período no qual pode fazer coisas de que gosta, que lhe trazem bem-estar. Mas isto normalmente acontece quando o idoso tem certeza da força dos seus vínculos sociais. Apoio e presença de familiares e amigos são um forte fator de proteção contra o sentimento de solidão. Uma vez que o idoso se percebe amparado e bem atendido, ele sente mais confiança em estar sozinho. A solidão pode causar efeitos graves na saúde. Pesquisadores da Universidade de Chicago descobriram que o isolamento pode aumentar o risco de morte em 14% nas faixas etárias mais avançadas.

O estresse provocado por essa sensação induz respostas inflamatórias nas células, afetando entre outras coisas, a produção de leucócitos, estruturas que defendem o organismo de infecções. Uma pesquisa realizada com idosos portugueses evidenciou que idosos que reportam níveis elevados de solidão estão mais frequentemente polimedicados, ou seja, estão tomando mais remédios e por um período mais prolongado, além de somatizarem mais. Como consequência, a solidão leva a aumento da utilização dos serviços de saúde.

Como evitar a solidão na terceira idade?

● Manter-se fisicamente ativo: Estudos com idosos evidenciam que a atividade física reduz a chance do idoso desenvolver depressão. Fazer parte de um grupo que pratique exercícios é uma ótima alternativa. ● Mantenha-se intelectualmente ativo: Estudos evidenciam que a solidão está ligada à piora das funções cognitivas. Para manter o cérebro ativo e evitar declínio cognitivo é importante aprender novas atividades. Aprender a tocar um instrumento musical, uma nova língua, um tipo de artesanato, aprender a utilizar o celular e navegar na internet. ● Amplie sua rede social: Ter amigos estimula o idoso a sair de casa e manter a mente ativa, não contando apenas com a presença da família.

CURIOSIDADES

● A Inglaterra lançou um serviço pioneiro que recebe ligações de pessoas mais velhas e solitárias. O último relatório das atividades diz que são feitas em média 1,4 mil chamadas por dia de idosos que, de outra maneira, não teriam com quem conversar. ● No Japão idosos estão cometendo delitos para propositalmente irem para a cadeia e terem interação, pois se sentem sozinhos e invisíveis em casa.


PALAVRA DO PRESIDENTE

ASSEMBLEIA

Velho Pai

Assembleia acaba em música Com certeza, não é só de trabalho, que vive o homem. As assembleias há muito perderam o excessivo ar solene. Agora, depois das reuniões, há sempre um tempinho para a diversão.

Ser pai é uma livre escolha, e isto pode ou não, dar certo. Existem coisas que dependem do eu quero (e isto é ser livre). Até o presidente, Idaílton deu uma canjinha, acompanhado Mas, nem tudo depende de nossa vontade, pois há outras pelo violão do Rui Mathias e pelos demais, na música "Amigos vontades e muitas outras necessidades que não controlamos. para sempre". Educar uma criança, para que ela vá mais longe, não apenas para ser um trabalhador e um cidadão, que seja capaz de compartilhar e comunicar-se com as pessoas. Meu pai não me disse como viver. Ele viveu e me deixou ver como ele vivia. É nessa ocasião que a criança se compreende como ser insubstituível. Esta educação é proveitosa, tanto para os pais e mães, quanto para os filhos. É a educação permanente. É de casa que se leva para a vida, a educação recebida, para ser um cidadão a serviço da sociedade. Idaílton Alexandre Velho - Presidente

ESTAMOS ENGAJADOS

Antônio Correa | Cecília Degasperi | Eduarda dos Santos Correa | Lúcia Cornell | Milton Antônio de Oliveira | Vera Lúcia da Silva Nascimento | Vilmar F. da Silva Nossos sentimentos aos familiares e amigos!


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Waldemar Neumann nasceu em 23 de dezembro de 1948 na Linha Imperial, na cidade de Nova Petrópolis. Veio para Novo Hamburgo com a família em busca de trabalho, em 1963. Trabalhou em diversas empresas, inclusive na Ferragem Weissheimer. É divorciado e pai de Patrícia, William e Rita. Comerciante aposentado, nas horas vagas pratica jardinagem e gosta muito de ir à praia. Na Associação foi 2º tesoureiro por três anos e na atual composição da diretoria, assumiu como 1º tesoureiro.

AGOSTO/2019

4200

Associados

ANOTE:

GALERIA DE FOTOS

róxima A nossa p ia será no Assemble agosto. dia 29 de

ASSEMBLEIAS De março a novembro Adão Flores - presidente; Norma de Oliveira Reis - secretária; Hugo Huegel - tesoureiro e palestrante, em 1985. Foto do arquivo de Norma Reis

Vem mais passeio por ai Termas do Gravatal

Pousadas dos Capuchinhos (Águas termais) + Filó

Saída dia 09/9 e retorno dia 13/09 Hotel Cabanas - Valor: R$ 1.180.00

ATAPNH Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de N.H.

Saída dia 29/10 e retorno dia 30/10 Manhã e almoço no hotel e retorno após o almoço. Valor: R$ 390,00 Contato: Cris 98427.1771

Sempre na última quinta-feira do mês às 14h30min


Agosto 2019 Ano 4 - Nº 45 Circulação mensal

BEBÊ, com Clarice

CACAU, com Cristian e Linda

FRIDA, com Daniel e Eliana

LUNA e BOLT, com Juliano

MIMA, com Cleusa e Márcio

NEGRINHO, com Ederson

OLÍVIA, com Taís e Henrique

PETER, com Marisa

PLETA, com Paola

ZULU, com Amanda e Guilherme

Cães drogados?

Uma das grandes curiosidades a respeito dos cães farejadores, utilizados pela Polícia e Brigada Militar, é se esses são submetidos a drogas quando são treinados. Segundo o site da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPF), isso não passa de mito. Não seria possível introduzir cocaína, maconha, crack, ecstasy, para um cão desses. Com certeza ele iria morrer ou ter a saúde comprometida. O cão tem mais de 200 milhões de células olfativas, por isso, não existe a necessidade de um contato direto com a droga para que ele faça esse tipo de associação. O contato é apenas com uma essência, com odor da droga ou do explosivo, que é colocada dentro dos brinquedos dos cães. Os cães “policiais” são muito bem tratados. Recebem acompanhamento médico-veterinário onde são aplicadas vacinas, vermifugação, remédios anti pragas (carrapatos, pulgas e mosquitos portadores da leishmaniose), realizados controle de peso, alimentação adequada e toda higienização. Seu treinamento é feito por adestrador profissional e ou policial capacitados e é iniciado depois dos 45 dias de vida, quando começam a estimular alguns de seus instintos. Começam a ser introduzidos paninhos, brinquedos com diferentes odores – cocaína, maconha ou ecstasy , que ele vai associar com o brinquedo dele. Os cães para detecção de drogas e para explosivos, são treinados separadamente. Os policias que se candidatam a trabalhar no canil também passam por treinamento. A convivência do policial com o cão é de extrema importância, pois durante o trabalho o cão pode perceber algo anormal e mudar o seu comportamento, que só será percebido pelo policial que já tem convivência com ele. Os laços homem/cão são tão fortes, que quando o cão se aposenta, geralmente a partir dos sete anos, é dada prioridade ao policial cuidador de adotá-lo para que receba todo amor, carinho, cuidado e atenção até o fim da sua vida. Essa prioridade deve-se ao vínculo que é estabelecido entre o policial federal e o cão durante todos os anos de trabalho da dupla. Os cães são todos muito bem cuidados. Desde o nascimento, seus instintos são treinados e estimulados com a introdução de brinquedos. Para ele é sempre uma brincadeira. Saiba mais em: https://fenapef.org.br/a-rotina-dos-caes-policiais-federais/


Educar, ensinar, adestrar... ADESTRAMENTO

Maximiliano - 2007

A palavra adestramento refere-se à ação e Você certamente já ensinou ou tentou enao efeito de adestrar. sinar algo ao seu cão e deve ter percebido que alguns têm mais dificuldades de aprendizagem Adestrar significa endireitar, amestrar, ins- que outros. truir, ensinar, disciplinar, tornar capaz de fazer habilidades, fazer obedecer. Todas as referenMas agora que já expliquei o que adestrar, cias têm algo em comum: endireitar através da vou dar umas dicas para melhorar sua técnica . disciplina e do treino. Use sempre as mesmas palavras e formas A forma mais comum deste conceito é sonoras, associadas ao que você quer que o aplicada aos animais, sejam estes domésticos, cão faça ou deixe de fazer. de estimação ou selvagens: adestrar e domar Não seja agressivo. um animal. Seja paciente. Seja persistente. Na equitação, por exemplo, o adestramenPratique cinco minutos ao dia, cinco dias to é uma modalidade olímpica que também seguidos, e verá o resultado aparecer. é conhecida como dressage (termo francês). Através de exercícios de treino, o cavaleiro enObs.: Em casos graves de desobediência, sina o cavalo a obedecer a todas as suas ordens desvios de comportamento ou agressividade, (os comandos) de forma harmoniosa, graciosa procure um profissional. e equilibrada. Já o adestramento canino, que é praticado por milhões de pessoas pelo mundo, cada um do seu jeito, é o processo que através da repetição e condicionamento por sua vez faz com que cão aprenda algo ou adquira destreza para fazer ou deixar de fazer algo.

Raphael Piccoli Adestrador desde 1997, especialista em comportamento e obediência. Membro do CEUA Universidade Feevale

Agosto de 2019 | Bichos de Estimação

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