BICHOS DE ESTIMAÇÃO | Ano 1 | Nº 5

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AGNES, com Nahara Eckhard

ALFREDO, com Anelucy Andrade

ALGODÃO, com Amanda e Andressa

ANTÔNIA, com Leandra Hanauer

TEODORO, com Ana Paula Corrêa

BARTHOLOMEU, com Renata Fernandes

Abril 2016 - Ano 1 - Nº 5 - Distribuição gratuita - Circulação mensal

BOB, com Lais Aparecida Knob

CACAU, com Ingrid Pires

CHARLOTTE, com Cris e Marco

CHOLINHO, com Thalya Adams de Souza

CRISTAL, com Mikael e Joice

DOLLY, com João Pinheiro

DOROTY, com Gustavo e André Wentz

DUCA, com Letícia Schneider

DUQUE, com Cândida Castilhos

EDDIE, com Clarice Dickmann

KATE, com Emily Rubin

KATE, com Rafa Deutrich


PROTETORES

Pelo fim das carroças em Novo Hamburgo

TEO, com Danilo Eduardo Bier

Em pleno século XXI, veículos de tração animal circulam por vias urbanas torturando e matando animais e humanos. O asfalto não é apropriado, o calor junto à tortura é insuportável, os que possuem esse tipo de veículo não tem condições de arcar com um tratamento digno, alimentação adequada, por se tratar de pessoas de baixa renda. Uma consulta veterinária não sai por menos de 400 reais, qual carroceiro tem condições de dar tratamento digno a um equino? Não há motivos para que aceitemos esse tipo de exploração. Veículos motores pagam IPVA e sofrem multas por diversos motivos, enquanto carroças andam livremente, matando, torturando e causando transtornos sem controle. É uma vergonha, um país que sediou a Copa do mundo, agora olimpíada, ainda aceitar esse tipo de absurdo. Encontrarmos carroças com animais em estado lastimável pelas ruas do Brasil. Animais famintos, esqueléticos, doentes, etc. O artigo sobre meio ambiente presente na Constituição Federal é o artigo 225. No inciso VII diz: proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade. Ajude, compartilhe se você concorda, assim faremos um país mais justo com os animais, seres sensientes, que dependem de nós humanos para terem vida digna. Fim das carroças em Novo Hamburgo. São 30 segundos e você estará ajudando esses pobres anjos. Assinem e compartilhem: https://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/32789

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Fones 9139.2103/ 9137.9865 adoção@fucuslindus.org / contato@fucuslindus.org

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OndaaNH

SMURF, com Débora Ribeiro


PROJETOS

comeventos

Um cachorródromo para os hamburguenses

VICKY, com Maria Luiza

ParCão, atrás do Museu Oscar Niemeyer, no bairro Centro Cívico, em Curitiba.

ZAP, com Jucenir

A “ONDAA”, com 10 anos de existência, tem por objetivo primordial a proteção aos animais, de um modo geral, e em especial àqueles que se encontrem em situação de abandono ou sofrimento. Temos um abrigo com 80 cães. OBJETIVO: Visando melhorar a qualidade de vida e a socialização entre as pessoas, o projeto tem por objetivo construir na Praça Florianópolis, na Rua Rio de Janeiro, bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, um cachorródromo cercado, onde as pessoas podem largar seus cães à vontade, para que brinquem sem que corram risco de irem à rua. Esse espaço servirá de ponto de encontro. JUSTIFICATIVA: É preciso que busquemos a cada dia, novas alternativas para integração saudável entre animais e seres humanos, com a intenção de diminuir as denúncias de maus-tratos, abandono e negligência. Precisamos mostrar como é possível ter animais em casa, apartamentos, desde que tenhamos como passear com eles e usufruir de uma vida melhor e mais ativa com eles. Pesquisas mostram que cães podem ajudar a tratar problemas cardíacos, de hipertensão, entre outras doenças. Isso, porque além da troca de amor e carinho, os cães são capazes de fazer os seres humanos terem uma vida menos sedentária. Precisamos incentivar o bom convívio entre seres humanos e animais para que, mesmo que nem goste deles, aprenda a respeitá-los. O espaço do cachorródromo também servirá para delimitar espaço e fazer com que todos sejam respeitados e quem sabe, a médio prazo, servir de exemplo para outros locais da cidade, de maneira, até mesmo, a incentivar adoções, já que teremos espaços de convívio para eles. Vale lembrar que vários municípios já têm cachorródromo em suas praças como São Paulo, Porto Alegre, Manaus, etc... O CACHORRÓDROMO: No cachorródromo os animais poderão ficar à vontade. Os donos só precisarão recolher as fezes depois da brincadeira. No local haverá saquinhos plásticos e lixeira disponíveis. Será um local de aproximadamente 900 metros quadrados, cercado por uma tela de 1,60 m de altura, fechado com um portão de um metro quadrado. O espaço permite que os cães possam interagir, socializar, exercitar e se divertir. E seus donos também acabam por fazer novas amizades e desfrutar da natureza. Também vale lembrar que, se o seu animal ainda não está socializado com outros animais, deverá mantê-lo sob supervisão constante e tentar introduzi-lo aos poucos. Se for um animal agressivo ou de alguma das raças “pré-indicadas” por lei, a focinheira não pode ser dispensada. O proprietário é responsável pelo seu cão quanto ao comportamento e agressividade. O local estipulado na praça fica para o lado da rua Rio de Janeiro, local que hoje não é usado para nenhuma atividade e será público, onde qualquer pessoa poderá frequentar.

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AS ORIGENS

Shih Tzu: origem e história da raça

Shih Tzu uma raça de cães originária do Tibete. Bem como outras raças caninas, a origem deste animal possui uma lenda. De acordo com o que se conta, o Shih Tzu seria o símbolo do amor entre uma princesa chinesa e um mongol. Sem esperança de se casarem, eles decidiram cruzar os representantes caninos de suas nações - o Pequinês chinês e o Lhasa Apso tibetano - para representar o que havia de melhor entre as duas culturas e o amor entre aqueles dois povos. Nascia então o Shih Tzu. Seu nome significa "cão leão" e seu nascimento perdeu-se em meio a antigas lendas, embora saiba-se que alguns exemplares foram dados de presente ao imperador da China em 1640. De acordo com historiadores, os Shih Tzu viviam no palácio cercados de cuidados extremos e isolados de outras raças. Apenas três séculos mais tarde, começaram a fazer parte dos lares das ricas famílias chinesas e de algumas outras no Ocidente. Quase extinta durante a invasão japonesa em 1937, foi salva graças a criadores ingleses. Um ponto fraco do Shih-Tzu é sua vontade bastante independente. Em aspectos cognitivos no entanto, a raça apresenta uma inteligência acima da média, sendo os exemplares bastante observadores, curiosos, exploradores do ambiente e buscam grande empatia emocional com os donos. No Brasil é uma das raças mais populares da atualidade, constatado em pesquisa realizada pela emissora Rede Record de Televisão. Principais aspectos negativos da raça: Registros de coprofagia, alergias e dermatites, problemas oculares, hérnia umbilical, otite e pré-disposição ao desenvolvimento de câncer de útero ou testículo. Assim, é imprescindível o acompanhamento periódico da saúde por profissionais veterinários capacitados. Principais aspectos positivos da raça: Apresenta em geral comportamento alegre e brincalhão principalmente com crianças, late pouco, bastante curioso, muito sociável, é costume acompanhar os donos constantemente durante os deslocamentos pela residência. Devido ao porte pequeno e baixa atividade, é uma opção de raça considerável para criação em ambientes de espaço limitado, como casas pequenas e apartamentos. Fisicamente se destaca pela postura firme, semblante dócil e pelagem exuberante.

Lembretes sobre a raça: Adora receber carinho Não te incomoda quando você quer ficar sozinho Bebe muita água Não é do tipo que late muito Pesa entre 4 e 7,5 quilos É bastante limpo e não dorme no mesmo local onde faz suas necessidades Convive bem com crianças e outros pets Não necessita de muita atenção Pode sofrer de Coprofagia (hábito de comer fezes) É considerado um dos melhores cães para ficar no colo

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GORDON, da Luíza Heck

TIBOR, com Giovanna Backes


Coisas que precisamos saber sobre gatos CURIOSIDADES

MEL, da Aninha Bertini

As famílias de gatos funcionam melhor em números pares, por isso adoções devem ser feitas sempre aos pares, sempre que possível. Os gatos não se julgam humanos, isso acontece com os cães. Os gatos pensam que os humanos são felinos. É aconselhável ter redes nas janelas de casa, porque se um gato vir algo voando vai querer pegar, com certeza. A impressão digital do gato é na ponta do nariz e ela é única em cada gato. Os gatos são animais bastante inteligentes. Como caçadores solitários que são, calculam, resolvem problemas e inventam formas de caçar para sobreviver. Os gatos aprendem mais por observação, do que agem por instinto. O xixi do gato brilha no escuro se lhe apontar uma luz ultravioleta. A “erva de gato” ou catnip contém um óleo que deixa os pequenos felinos em transe. Os pequenos felinos têm um órgão olfativo no céu da boca, por isso, muitas vezes farejam e ficam algum tempo de boca aberta. Os gatos são dos poucos animais que mostram o que sentem com as suas expressões faciais. Os gatos transpiram pelas almofadinhas das solas das patas. Os gatos têm excelente memória. Os gatos puros brancos com olhos azuis são muitas vezes propensos à surdez. Um cérebro de um gato tem mais similaridades com o cérebro humano do que o de um cão. À noite, os gatos veem 6 vezes melhor do que os humanos. Os gatos necessitam de 5 vezes mais proteína do que os cães, por isso, não se deve dar comida de cão a um gato. Os gatos passam cerca de 30% do tempo a limparem-se e a pentearem-se. Um gato salta 5 vezes a sua altura. Um gato tem uma audição mais sensível do que a dos humanos ou cães Um gatinho abre usualmente os seus olhos por volta dos 7 a 10 dias de idade e começa a ouvir com cerca de 2 semanas de vida. A maturidade sexual da gata acontece entre os 6 a 10 meses de idade e sua gestação dura 9 semanas. Durante o seu período reprodutivo, uma fêmea pode ter mais de 100 gatinhos, então CASTRAÇÃO É MELHOR SOLUÇÃO PARA A SUPERPOPULAÇÃO. O tempo de vida médio de um gato doméstico é de 16 anos e 10 anos de idade corresponde a 50 anos de vida humana Os gatos utilizam o seu relógio biológico, a luz do Sol e o campo magnético da Terra para se orientarem. Infelizmente não conseguem encontrar pessoas, pois não utilizam o faro. Jamais deve-se tosar, aparar ou cortar os bigodes dos gatos, pois eles são fundamentais para o bem-estar, o equilíbrio, a movimentação e a orientação do animal. As vibrissas – nome dado ao conjunto de 12 fios sensoriais espalhados entre os lábios superiores, bochechas, olhos e queixo, além de outros fios com uma movimentação independente – são responsáveis pela autoestima dos felinos.

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HISTÓRIAS DE BICHOS

Diário de um cão abandonado

1.ª semana: Hoje faz uma semana que nasci! Que alegria ter chegado a esse mundo!!! 1.º mês: minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar. 2 meses: Hoje me separaram de mamãe. Ela estava muito inquieta e com seus olhos me disse adeus , esperando que minha nova "família humana" cuidasse bem de mim, como ela havia feito. 4 meses: Cresci muito rápido, tudo chama a minha atenção. Há várias crianças na casa que são como meus "irmãozinhos". Somos muito levados, eles me jogam uma bola e eu os mordo jogando. 5 meses: Hoje me castigaram, minha dona se zangou porque fiz "pipi" dentro da casa...mas nunca me disseram onde eu deveria fazer. E como eu durmo em um lugar fechado...eu não me agüentei!!! 6 meses: Sou um cão feliz. Tenho o calor de um lar, sinto-me seguro e protegido...Creio que minha família humana me ama muito... Quando estão comendo me convidam, o pátio é somente para mim e eu estou sempre cavocando, como os meus antepassados lobos, quando escondiam a comida. Nunca me educam, seguramente porque nada faço de errado. 12 meses: Hoje completei um ano. Sou um cão adulto e meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulhosos devem estar de mim!!! 13 meses: Como me senti mal hoje... Meu "irmãozinho" tirou a minha bola. Como nunca pego seus brinquedos fui atrás dele e o mordi. Mas como meus dentes estão muito fortes, machuquei-o sem querer. Depois do susto me prenderam e quase não posso me mover para tomar um pouco de sol. Dizem que sou ingrato e que vão me deixar em observação (certamente não vacinaram)... não entendo nada do que está acontecendo. 15 meses: Tudo mudou...vivo preso no pátio, na corrente...me sinto muito só, minha família já não me quer. Às vezes esquecem que tenho fome e sede e quando chove não tenho teto que me cubra... 16 meses: Hoje me tiraram da corrente. Pensei que tinham me perdoado Fiquei tão contente que dava saltos de alegria e meu rabo parecia um molinete... Parece que vou passear com eles. Subimos no carro, atrelamos o carreto e andamos um grande trecho quando pararam. Abriram a porta e eu desci correndo, feliz, crendo que era dia de passeio no campo. Não entendo porque fecharam a porta e se foram... "Esperem"!!! - lati..."esqueceram de mim...!!!". Corri atrás do carro com todas as minhas forças... minha angústia aumentou ao perceber que o carro se afastava e eles não paravam. Tinham me abandonado... 17 meses: Procurei, em vão, achar o caminho de volta à casa. Sento-me no caminho, estou perdido e algumas pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algo de comer... Eu agradeço com um olhar do fundo de minha alma... quisera que me adotassem, eu seria leal como ninguém. Porém eles apenas dizem "pobre cãozinho, deve estar perdido". 18 meses: Outro dia passei por uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Cheguei perto e um grupo deles, dando risadas, atirou-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria"... uma dessas pedras atingiu um dos meus olhos e desde então não enxergo com ele. 19 meses: Parece mentira mas quando eu estava mais bonito as pessoas se compadeciam mais de mim...Agora que estou muito fraco, com um aspecto bem mudado... perdi meu olho, as pessoas me tratam a pontapés quando pretendo deitar-me na sombra... 20 meses: Quase não posso me mover. Hoje, ao atravessar a rua por onde passam os carros, um deles me atropelou. Pelo que sei, estava num lugar seguro chamado "sarjeta", mas nunca vou me esquecer do olhar de satisfação do motorista. Oxalá tivesse me matado, porém só me deslocou a cadeira. A dor é terrível, minhas patas traseiras não me respondem e com dificuldade me arrastei até uma moita de ervas fora da estrada! Já faz 10 dias que estou em baixo de sol, chuva e frio, sem comer. Não posso me mover, a dor é insuportável. Sinto-me muito mal, estou num lugar úmido e parece que meu pelo está caindo. Algumas pessoas passam e não me vêem; outras dizem: "não te aproximes". Já estou quase inconsciente, porém uma força estranha me fez abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, veja como te deixaram", dizia...junto a ela estava um senhor de roupa branca que começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas esse cão já não tem remédio, o melhor é que deixe de sofrer." A gentil dama consentiu, com os olhos cheios de lagrimas. Como pude, mexi o rabo e olhei para ela agradecendo por me ajudar a descansar... Senti somente a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em por que nasci, se ninguém me queria...

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Bichos de Estimação | Abril de 2016

JÚLIA, da Amanda Graeff

RUDOLF e CEGUINHA


Seu Pet merece um presentinho. Aqui você encontra várias sugestões para agradá-lo. VITRINE PET

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Gostou da nossa galeria? Mande a foto de seu amiguinho para nós. Vamos adorar! E-mail: bichosdeestimacao@outlook.com LILICA, com Ana Paula

SYMON, com Ana Queiroz

LILICA, com Patricia Heckler

LUCKY, com Maria e Alzira

LUCY, Gustavo Sarmento e Letícia Weber

LULU, com Suzy

LUNA , com Gabriela Cazenavee

LUNA, com Natana e Pedro Leuck

MÄDCHEN, com Ezequiel Schacht

MAORI, com Mariane Carvalho

MARLEY, com Denis

MARLEY, com José e Aline

MARLEY, com Marcos Vier

MEGGIE, com Miriam Bortolaci

MEL, com Isadora

NIBA, com Maira Cardoso

PADMÉ, com Fabrício Thomas

PITUCA, com Selmara Brandt

Redação e imagens: Gilberto Winter Criação e Arte-final: Sandra C. Alcantara E-mail: bichosdeestimacao@outlook.com Facebook: Bichos de Estimação Fone: (51) 8456.4614 Fotos: Arquivos pessoais


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