BICHOS DE ESTIMAÇÃO | Ano 2 | Nº 25 dezembro 2017

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BOLINHA, com Francielle

BRUCE LEE , com Carlos Wolff

FRED, com Cláudia e Leandro

FRED, com Gian e Viviane

FRIDA, com Clarissa

JADE, com Guilherme

Dezembro 2017 - Ano 2 - Nº 25 - Distribuição gratuita - Circulação mensal

LILI e TEDY, com Cecília e Cássio

MEL, com Munique, Suélen e Natalie

MILONGA, com Matheus e Paola

NAIA, com Mariana Matte

NICK, com Gabriela

PENÉLOPE, com Thaís e Carlise

SHERILOWS, com Ana Paula

SIMON, com Rosângela e Rogério

SKYE, com Raquel, Miguel e Marcus

THOR, com Aline

KIARA, com Paula

AYA, com Juarez e Eliane


Fogos PROTETORES

Ajude-nos a ajudá-los!

Quando se aproxima o Natal, Ano Novo ou alguma festa popular, a preocupação é quase sempre o que fazer com nossos cães. O cão possui uma audição extremamente sensível e o que para você parece um barulhinho insignificante, para ele é muita coisa. Na natureza, essa audição era muito útil, tanto para capturar presas, quanto para se proteger de predadores. Eles conseguem ouvir barulhos que estão até quatro vezes mais distantes, do que os que você consegue ouvir e em um volume maior do que você escuta. Muitos animais fogem apavorados e acabam perdidos e/ou atropelados. Não é difícil que um animal mude completamente seu comportamento após passar pela tortura de não ter como se livrar da intensa queima de fogos. Estas dicas devem ser úteis para cães que tenham um nível médio/moderado de medo: 1. Durante a virada do ano, NÃO MUDE SEU COMPORTAMENTO. A maioria das pessoas tende a mimar/acolher seus cães quando eles demonstram que estão com medo de fogos. As pessoas fazem mais carinho que o normal, abraçam, falam com os cães com voz doce. Em vez de ajudar a acabar com o medo, esse comportamento do dono reforça ainda mais o medo no cão. Ele associa: medo = carinho. 2. Tente você mesmo não reagir aos fogos de artifício. Se você demonstra prontidão logo antes dos fogos, por conta do medo do seu cão,

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isso só irá piorar o que ele sente. Você acabará deixando-o ansioso. Sua linguagem corporal diz para seu cão se ele precisa ficar com medo ou não. 3. Faça o possível para camuflar o som dos fogos. Ligue o rádio ou a TV, feche as janelas, ligue o ventilador e/ou o ar-condicionado 4. Não force seu cão a nada. Se ele quiser se esconder embaixo da cama, deixe. Não o obrigue a fazer nada que ele não queira, pois isso pode acarretar em um aumento do medo e o cão pode se tornar um cão agressivo. se sair de sua zona de conforto. Converse com o veterinário do seu bichinho, há alguns medicamentos que ajudam a acalmá-los e podem ser prescritos para melhorar esse momento. Com muito amor e carinho, tudo dará certo!

Bichos de Estimação | Dezembro de 2017

Leandro Mello


ADESTRAMENTO

Pet terapia: conheça a história - apoie

VEGAS, com Jéssica

SARA, com Romeu

Em 1792 na Inglaterra, Willian Tuke, um negociante e filantropo inglês, sugeriu o uso de animais no uso de tratamento de doenças psiquiátricas, em um asilo local. Esse foi o primeiro registro que se tem conhecimento, do uso de animais no auxílio do tratamento de doenças psiquiátricas, emocionais, psicológicas e até físicas. Desde então, esta prática tem sido usada e desenvolvida com mais frequência em clínicas, hospitais e instituições filantrópicas pelo mundo afora, apesar de ainda sofrer preconceito e ser muito desconhecida pela população em geral. Com o surgimento do adestramento aplicado na 2º Grande Guerra Mundial (1939-1945), idealizado pelos alemães, o uso de animais em práticas terapêuticas recebeu um impulso considerável, pois agora podia-se utilizar animais em terapias, mas com um controle maior sobre animais menores e de fácil manutenção. Surge então a PET TERAPIA. Aqui no Brasil, só tivemos conhecimento nas décadas de 50 e 60, através da psiquiatra Nise da Silveira, que utilizou cães e principalmente gatos, no auxílio ao tratamento de doenças como esquizofrenia, no Centro Psiquiátrico Pedro II, no Rio de Janeiro. E aqui na região existe PET TERAPIA ? Felizmente sim. Em São Leopoldo, um grupo de pessoas se reúne com um pré-agendamento para visitar pacientes do hospital local e em Ivoti, uma associação da cidade tem uma equipe formada por uma psicóloga, uma fonoaudióloga, esse ades-

trador que vos escreve e dois cães: um Golden Retriever e uma Beagle. Juntos, desenvolvem um trabalho fantástico com os pacientes indicados pela psicóloga responsável. Este projeto recebe apoio de empresas locais para funcionar e beneficia atualmente dez pacientes em atendimento individual, tornando mais eficiente os resultados. Poderia haver mais projetos em andamento beneficiando mais pessoas e mais crianças, você não acha? Pois saiba que se você tem interesse em ajudar a PET TERAPIA a ganhar força na nossa região, agora você pode! - A Pedagoga e Pós graduada em Educação Inclusiva, Caren Kroeff (contato via Facebook) tem um protejo TERAPIA que precisa de apoio para ser desenvolvido com crianças deficientes visuais, em 2018, na cidade de Novo Hamburgo. - E na região do Caí, em Bom Princípio, a psicóloga Naiara Battaglion (contato via Facebook) também tem um projeto engatilhado que precisa de apoio para funcionar, em 2018 . Seja parceiro dessa ideia. Ajude quem realmente precisa do seu apoio.

Raphael Piccoli - Adestrador

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AS ORIGENS

Ragdoll: origem e história da raça

SPIKE, com Felipe

O Ragdoll é um gato tipicamente americano e quase não é encontrado em outros países. Foi batizado pela criadora norte-americana Ann Baker, que patenteou o nome, no início da década de 60, obrigando qualquer pessoa que viesse a criar ou comercializar a raça a lhe pagar royalties. Ele é o resultado do cruzamento de um gato parecido com o Angorá e o Sagrado da Birmânia. Seu nome significa “boneca de pano”, lembrando sua capacidade de relaxar completamente quando está no colo. Muito dócil, aceita todos os tipos de brincadeiras, coisa que a maioria dos gatos não tolera. Ele é um gato muito bonito, grande, também divertido, atencioso, com cativantes olhos azuis e é um grande companheiro. Fiel ao dono que escolheu, adora ser retribuído com brinca-

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deiras e afagos. É um bichano de guarda, pois estará sempre acompanhando você, de uma peça a outra da casa. Não é um gato que goste de ficar só, não sendo aconselhado para famílias que ficam fora o dia todo ou viajam com frequência e deixam a casa sozinha por muito tempo, ele gosta de muito carinho e de companhia. O gato desta raça é descontraído e bem divertido, mas sem chegar a ser hiperativo. Muitos gostam de brincar de jogar e buscar objetos. Muito educado, faz apenas sons macios, geralmente quando estão felizes. Se precisar ficar muito tempo sem seus donos e outros animais como companhia, é aconselhável deixar alguns brinquedos à disposição para que ele se distraia.

Bichos de Estimação | Dezembro de 2017

ROXY, com Jéssica


NOSSOS PARCEIROS

Flavio e Fabiana, proprietários da VetSinos

A VetSinos foi fundada pelo Médico Veterinário Flavio Fernandes em janeiro de 2002, inicialmente com o nome de Consultório Veterinário Dr. Flavio Fernandes. Somente em 2006 houve o batismo com o nome atual. Formado em 2001, no dia seguinte da formatura iniciou o atendimento em seu consultório. Desta época pra cá esteve em São Paulo especializando-se em anestesia, trazendo a Novo Hamburgo cirurgias com anestesia inalatória, o que possibilita conduzir com grande segurança tais procedimentos. Em 2009 terminou sua especialização em Dermatologia Veterinária, praticada até os dias de hoje com extrema dedicação, o que possibilitou ter um banho e tosa focado nos cuidados da pele dos animais, que também conta com esteticista especialista em tosa a tesoura com variedades e técnicas para todas as raças. Os serviços oferecidos pela clínica incluem consultas, vacinas, cirurgias de cães e gatos e atualmente foi incorporada a parte de exames de sangue, contando com equipamentos de alta precisão. Sempre no segundo sábado de cada mês, a VetSinos contribui com o controle de animais na cidade, ofertando cirurgias de castração para animais adotados e abandonados a preços reduzidos. Recomendamos o prévio agendamento para atendimento no telefone 51.3065.5219.

VetSinos, situada no bairro Vila Rosa

Cirurgias com máxima segurança

Médico Veterinário Dr. Flavio

Funcionamento da Clínica De segunda a sexta-feira das 9h às 11h45min e das 14h às 18h30min Sábados das 9h às 12h

Banho e Tosa: Funcionária Melissa caprichando na tosa

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LUNA, com Gabriele

PIPOCA, com Loiva

JAKE, com Maros

Os anos passam muito mais rápido para os cães. Levando-se em conta que a vida média desses animais é 12 anos, podemos dizer que aos 7 ou 8 anos, eles começam a envelhecer. Existem animais que podem viver muito mais do que a média. Alguns cães chegam aos 18 ou 20 anos. Nesses casos, existem 2 fatores envolvidos que justificam essa longevidade: predisposição do organismo e os cuidados que ele receberá quando começar a envelhecer. O dono deve ficar atento e conhecer as doenças que podem acometer seu animal a partir de 7 ou 8 anos de idade. Com isso, ele poderá preveni-las ou diagnosticá-las a tempo do animal receber o tratamento adequado. Isso certamente prolongará a vida de muitos cães. 1. Calcificações nas vértebras da coluna ("bico de papagaio"), hérnia de disco e artrose: É muito comum em cães idosos e obesos. O animal pode começar a mancar e ter dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como um sofá. Quando palpado na região da coluna, ele sente dor. O quadro pode progredir e o animal passa a ter incoordenação nos membros (cruza as pernas traseiras ao andar), não consegue mais se levantar, urina e defeca em qualquer lugar (incontinência). O desgaste das articulações (artrose) também é comum nessa idade. O diagnóstico dessas patologias é feito através do raio x simples e/ou mielografia

DICAS DE SAÚDE

Prepare-se para a velhice de seu amigão

(radiografia da coluna vertebral usando contraste). Como tratar: está ocorrendo compressão dos nervos e inflamação na região da coluna afetada pela hérnia ou calcificação. O cão deve repousar e ser medicado pelo veterinário com antiinflamatórios e analgésicos. O cão que apresentar sinais graves, como paralisia, deve ser submetido a exames como raio-X e mielografia para avaliar o grau da lesão. O animal não deve tomar banho ou ser submetido a temperaturas frias durante o tratamento ou quando tiver crises de dor. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico.

Continua

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Gostou da nossa galeria? Mande a foto de seu amiguinho para nós. Vamos adorar! E-mail: bichosdeestimacao@outlook.com BAUNILHA e PANDA, com Laura

BELINHA, com Emerson e Sabrina

BELINHA, com Jéssica Machado

BÓRIS, com Cássia e Ricardo

BRUMA, com Vanessa e Marlise

DARA, com Caroline

DIVA, com Mônica e Jonathan

FRED, com Sérgio e Homero

JOHNIE, com Magdalena

LANA, com Gisele

LULI, com Júnior Flores

NINA e PABLO, com Ronald

NINA, com João

SURI, com Suélen

TASHA, com Fabi

TITI, com Marta Mattos

XUXINHA, com Mateus e Wesley

PELÉ, com Sara

Redação, revisão e fotos: Gilberto Winter Criação, redação e arte-final: Sandra C. Alcantara E-mail: bichosdeestimacao@outlook.com Facebook: Bichos de Estimação Fone: (51) 98456.4614 Fotos: Arquivos pessoais


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