MAIOR DE 60 JUNHO 2018

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JUNHO DE 2018 Ano 12 - Nº 128

CADERNO BICHOS DE ESTIMAÇÃO

INFORMATIVO

A luta pela vida!

ATAPNH - Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

É a história família Robinson e sua luta para salvar dez bebês abandonados e encontrar uma ama de leite para alimentá-los. É a história de Jôjo, que assumiu todos os filhotes.

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Páginas 6 e 7

Encontro de dança da terceira idade em Ivoti nidade católica do bairro Concórdia. O grupo já participou de vários encontros de dança sênior em cidades do Estado. Hoje, com 24 integrantes e com a experiência adquirida, o grupo está promovendo seu primeiro encontro.

PROGRAMAÇÃO Dia 7 de julho - Ginásio Quero-Quero

Lira, Solmi, Noeli, Marlise, Angela, Maria Hedi, Iracema, Valeria, Deysi, Petronila, Frida, Maria, Berenice, Lucineia, Elveni, Maria Hohn, Marisa, Loiva, Nelsi, Maria Valfriede, Rosana, Irma e Lourdes

O Grupo de Dança Roda Alegre promove seu 1º Encontro de Danças de Terceira Idade, na cidade de Ivoti. O evento será realizado no dia 7 de julho, sábado, no Ginásio Quero-quero, que fica na Castro Alves, 138, no bairro Cidade Nova. O Grupo de Dança Roda Alegre de Ivoti foi criado em setembro de 2016, pela professora aposentada, Maria Valfriede Wentz Weber que, para se capacitar, participou de cursos de dança sênior e de danças alemãs para a terceira idade. Desta forma, obteve a didática e o material para trabalhar voluntariamente com pessoas idosas e com limitações. No início eram somente nove participantes, que se reuniam para ensaiar no espaço cedido pela comu-

8h30min – Recepção aos grupos convidados e café da manhã 9h30min - Abertura e início das apresentações. Cada grupo deverá apresentar duas (2) músicas. Trazer em Cd ou Pendrive. 11h30min - Almoço, no valor de R$ 30,00. *Após o almoço, inicio do baile com banda. Confirmar presença até o dia 4 de julho, com Maria Valfriede - Fone/whatsApp (51) 99862.1253 ou Berenice, Fone/ whatsApp (51) 99175.7457 O convite é aberto a todos, porém é necessário reservar mesa e almoço.

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OPINIÃO

Um exemplo a ser seguido

CRÉVE

Cumôia! Máin Cott, o gue foi êsde drós te créve no Baís, uma vêiz? A chênde foi béga te zurbrêssa tivertáde. A Hulda tís: “póta cassolín, gue vai faltira!” Eu tis gue ia potá no ôdro tía, zên broplêm. E non dive broplêm nenhún e nen cassolín! Um tía eu ainta vô esgutá ésda mulher, borgue ô ela é múido indelichênt ô ela brevê as gôissa. O máiz zérdo é gue eu zô púro. Máiz figá zên gombusdível nen foi broplêm, borgue a chênde ía gaminhando bro mercóda. Non faldô gomíta, nen cás, nen ácqua, nen váin, nen náta. Barés gue a vita melhorô: dêve máiz bazêio bêla zitáde, máiz jimarôn gon os amíco, princatêra gon os môpas e múida leidúra, no meu gásso bardigular. Na minha obiniôn foi dranguilo, borgue nen a develissôn eu licáva, chá gue dúto era gondratitório. Non dinha nodízia gue bresdás e múido menos apoio ao movimênt. Acóra, vômo dirá o hút bros gaminhonêro, uma, túas, drêis, téz mil vêiz: êls divéron a corách gue a chênde nôn teve! Êls enfrendáron a indembérie, a esculhampaçôn, as príga, a tistâns tás família, enguãndo nóiz aguí fomo um tia na PR achitá umas pantêra e chlús! Em vêz te achutá, o bezoál figô horas nas fila, bacô máiz gáro e no fín chá gomezô a reglamira tos modoríst. Taí eu dô razõn brá um modoríst gue esgreveu adrás to gaminhôn: “Dô voldãndo brá gássa, borgue ganzêi te pricá bor êsde bôvo te cháis! Pên ríchtich!

Roberto Furlan - SECOM - Maringá - PR

Hortas comunitárias: Maringá dá exemplo!

A crise econômica fez dobrar o número de pessoas em condição de miséria extrema. Segundo o IBGE, o mapa da fome já atinge mais de 13 milhões de brasileiros. Esta preocupação, já em 2007, fazia parte das prioridades da Prefeitura de Maringá. Em julho daquele ano a administração lançou o programa das hortas comunitárias, incentivando moradores a criar e manter espaços verdes com produção de horticultura em bairros da cidade. A Prefeitura de Maringá, no Paraná disponibilizou o espaço e toda Uma ideia a infraestrutura das 37 hortas comunitárias. esplêndida para Hoje os moradores prefeituras e plantam e cuidam dos proprietários de canteiros a que têm diterrenos: cedam, reito, mas as terras são seus espaços preparadas e os canteiociosos ros são montados pela formalmente, para Secretaria de Serviços Públicos (SEMUSP),o cultivo de leguque também disponibilimes, flores, chás. za sementes e mudas. Cerca de 900 famílias são beneficiadas de forma direta, com as verduras. A produção é em média de 1.100 bandejas de mudas por mês. O projeto atende preferencialmente às famí-

lias de baixa renda. O município promove orientações e custeio de maquinário agrícola, esterco, compostagem, assistência básica com mangueiras, regadores, insumos para plantio, adubação, terra, serviços de roçada, limpeza, pedriscos e fiscalização com engenheiro agrônomo. O manejo agrícola tem vistoria da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) e da Secretaria de Serviços Públicos (SEMUSP). O adubo vem da Central de Compostagem, local onde é produzido adubo orgânico para abastecer as hortas comunitárias e é produzido por meio de resíduos industriais doados por diversas empresas. A cada 90 dias são produzidas 800 toneladas de adubo. Em Ivoti temos um exemplo de uso de terrenos baldios, cedidos para o plantio de hortaliças orgânicas. E isto acontece há mais de 20 anos, em quatro terrenos cedidos ao sr. Lauro Backes – 76 anos, que é adepto da agricultura sem venenos, utilizando um manejo simples e eficaz.

Os proprietários, para não ter a preocupação e o gasto com a limpeza dos terrenos, optou por cedê-los gratuitamente ao morador, que tira deles o sustento e oferece a preços muito razoáveis seus produtos, que segundo ele “há meia hora esta alface ainda estava crescendo ali na terra.”

CLOSSÁRIO Achitá - agitar Achutá - ajudar Acóra - agora Bacô - pagou Bardigular particular Bazêio - passeio Béga - pegar Bezoál - pessoal Bôvo - povo Bresdás - prestásse Brevê - prevê Broplêm - problema Cás - gás Cassolín - gasolina Cháis - merda Chlús - fim Corách - coragem Cumôia - bom dia Dirá - tirar Divéron - tiveram Drós - troço

Êls - eles Enguãndo enquanto Esgutá - esutar Faldô - faltou Faltira - faltar Figô - ficou Ganzêi - cansei Gáro - carro Gásso - caso Gôissa - coisa Gomezô - começou Gomíta - comida Gondratitório contraditório Hút - chapéu Indembérie intempérie Jimarôn chuimarrão Leidúra - leitura Licáva - ligava

Máin Cott Meu Deus Mercóda - mercado Môpas - cachorro Ôdro - outro Pantêra - bandeira Póta - pota Pr - Br Pricá - brigar Princatêra brincadeira Púro - burro Reglamira - reclamar Ríchtich - certo Téz - dez Tistâns - distância Tivertáde - de verdade Túas - duas Váin - vinho Zérdo - certo Zitáde - cidade

Nosso Jornal também está: Novo Hamburgo

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jornalmaiorde60@gmail.com Diretor geral: Gilberto R. Winter Jornalista Responsável Rafael Geyger - MTb/RS: 12397 Criação e redação:

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Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

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SAÚDE

Coisas que você precisa saber sobre hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos - o chamado hipotireoidismo congênito. 1. Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser diagnosticado através da triagem neonatal, pelo "Teste do Pezinho". 2. O Teste do Pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Em caso de resposta positiva ao hipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico, para evitar suas consequências, entre elas, o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma vida normal. 3. Cerca de um a cada 4 mil recém-nascidos possuem hipotireoidismo congênito.

4. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto. 5. O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. Os comprimidos são em microgramas, variando de 25 a 200, e não em miligramas como a maioria dos medicamentos. Por isso, a levotiroxina não deve ser manipulada, pois há chance de erro de dosagem e biodisponibilidade 6. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino. Outros medicamentos devem ser ingeridos pelo menos uma hora após a levotiroxina. para não atrapalhar a absorção da mesma. 7. Se estiver usando a medicação regularmente e dessa forma mantendo os níveis de TSH

dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal. 8. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos. 9. Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotireoidismo. 10. Não se deve confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo, pois as disfunções são opostas: enquanto no "hipo" existe diminuição da produção de hormônios; no "hiper", há o aumento. Saiba mais em: https://www.endocrino.org.br


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SAÚDE

Leandro Minozzo

Papa Francisco propõe a “Revolução da Ternura” aos idosos e aos jovens

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ualquer pessoa atenta e com boa percepção pode identificar as dificuldades que enfrentamos enquanto pessoas e membros de uma mesma condição humana. Questões envolvendo perda de referenciais, novas formas, limites e compromissos em relacionamentos e o medo e a insegurança quanto a projetos de vida e o outro, fazem parte disso e geram muitas angústias em todas as faixas etárias. Temos que o necessário senso de humanidade comum nos escapa. E o que seria esse senso? Ele nada mais é do que a ideia e a aceitação do que significa viver a humanidade nos níveis individual e coletivo, interligando-nos. E escapa porque temos uma competição constante e dura com os outros, e conosco mesmos, num ambiente de marcada diminuição da cultura das virtudes sociais nos últimos 30 anos. Há muitos intelectuais com excelentes capacidades analíticas e descritivas que conseguem discorrer sobre os fenômenos relativos à desumanização. Não são, infelizmente, leituras acessíveis à grande maioria das pessoas. Entretanto, há uma pessoa muito conhecida e que consegue transmitir suas percepções de forma simples, articulada e com sabedoria. Na última semana, terminei a leitura do livro “Deus é Jovem”, do Papa Francisco, em entrevista ao jovem jornalista Thomas Leoncini. Gostei bastante e, assim como em outros tantos posicionamentos do Papa, me surpreendi. É um texto que, apesar da extrema simplicidade, fala desses aspectos aos quais nós, humanos, temos tido dificuldades em reconhecer e enfrentar. Francisco fala sobre uma sociedade desenraizada, na qual toda sorte de insegurança e confusão emerge em jovens, nos adultos e em seus idosos. Fala também, sobre os desafios aos quais jovens e os idosos vivenciam, principalmente porque são quase sempre considerados como descartados da nossa sociedade. O sofrimento psíquico, a medicalização excessiva e a desesperança dos jovens, assim como a solidão e o con-

tingenciamento de vida nos idosos, são descritos com lucidez. É um texto que segue a mesma linha das posições anteriores do Papa. Ele frequentemente fala aos e sobre os jovens. Da mesma forma, tenta resgatar a importância dos idosos. O livro, em minha opinião, mostra novamente Francisco, não apenas como mais um observador crítico dos nossos desafios de humanidade, mas como alguém que os conecta com aspectos políticos e econômicos. Vejo-o como alguém que olha para a vida como um continuum, que assume seu papel de líder espiritual para todas as faixas etárias e situações humanas e, o que parece difícil, propõe soluções factíveis, no campo do humano. Entre essas soluções, no livro há uma para que possamos superar problemas oriundos de uma sociedade desenraizada: Francisco propõe a “Revolução da Ternura”. Ele indica que o diálogo entre jovens e idosos seria uma das formas de enfrentamento dos desafios da sociedade desenraizada e que exclui. A salvação dos idosos seria dar memória aos jovens, repassando-lhes a noção da história e a capacidade de sonhar com um futuro. O Papa coloca, de maneira muito perspicaz, essa vital capacidade de sonhar como própria e necessária aos idosos, condicionando que esses sonhos sejam muitas vezes executados ou compartilhados com os jovens. Parece simples, mas geracionalmente é algo significativo, perpassa e muito o simples contato e convívio entre dois extremos etários. É diálogo, troca e compartilhamento de histórias e potencialidades – algo muito rico e transformador. Para os jovens, a atitude de ternura seria abrir-se para essa troca, escutando essas lições e histórias dos idosos. Dessa forma, enraizando-se no senso de humanidade comum, os jovens poderiam superar a condição do descarte e construir significados e profetizar um futuro com esperança. Aprender sobre emoções, perceber que todos

temos dificuldades e ser acolhido no contato humano é extremamente esperançador, acredite! “Vossos anciãos terão sonhos e vossos jovens terão visões”, diz o Papa Francisco, resgatando trecho bíblico (Atos dos Apóstolos 2:17). Ele acredita que essa Revolução da Ternura conseguirá fazer com que duas gerações de descartados salve a todos. Enquanto estudioso do envelhecimento e tendo feito pesquisas na área da terapia do sentido da vida e depressão na terceira idade, vejo que essa proposta do Papa é instigante, cheia de sabedoria e que deverá ser mais discutida. Pode-se fazer conexões diversas entre a “Revolução da Ternura de Francisco” com referências na área da psicologia, como por exemplo, o conceito de generatividade de Erik Erikson. Sobre esse resgate da capacidade de sonhar por parte dos idosos, creio que seja o que temos de vanguarda em qualquer estudo sobre envelhecimento – e em todas as culturas. Francisco deixa destacado que essa aproximação é responsabilidade de ambos, jovem e idoso, e que não há hierarquia quanto a quem deva tomar a iniciativa. Os adultos, na minha opinião, poderiam facilitar essa revolução, criando espaços para que ela aconteça. O Papa tem se mostrado extremamente atento aos sinais do nosso tempo e, já idoso, com mais de 80 anos, faz constante aproximação com todos. Esse caminho alegre e coerente de evangelização em formas variadas, com linguagem adequada e assuntos articulados a diversas dimensões das nossas vidas e da sociedade, destacando sempre o que é essencial nos ensinamentos e na vida de Cristo, é a própria revolução de ternura do idoso Papa para nossos dias. Ternura que traz muito da vida de Jesus e de um Deus bom, piedoso, misericordioso e que nos pede para amarmos uns aos outros. Leandro Minozzo Médico Geriatra e Nutrólogo


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Psicóloga - CRP07/22872

Idoso no trânsito: qual a hora de parar de dirigir?

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A ação de dirigir nos remete a uma ideia de liberdade, independência e autonomia, ou seja, uma sensação de controle e gerenciamento da própria vida. Por meio da condução de veículos automotores, muitos idosos se sentem cumpridores de seus papéis sociais, porém trata-se de uma atividade complexa que requer habilidades físicas, cognitivas, comportamentais e sensório-perceptivas. O envelhecimento não necessariamente afeta a capacidade de condução de veículos, no entanto dirigir requer integridade destas funções, as quais tendem a decair com o envelhecimento. No Brasil, não há idade mínima para uma pessoa parar de dirigir um carro, apenas que sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) esteja em dia. Por motivos de segurança, o Código Brasileiro de Trânsito preconiza que o motorista idoso deve fazer um exame de saúde para renovar a carteira de habilitação a cada três anos. Creio que cabe a cada um o bom senso e a consciência das suas limitações e principalmente a atenção da família a alguns indicadores como acidentes recorrentes, estragos não explicados no carro, desorientação espacial, e até perda de memória. Dirigir envolve riscos! Tenho observado através da minha experiência clínica, que este momento é gerador de conflitos, muitas vezes não sendo fácil aceitar que este momento chegou. Algumas pessoas por conta própria, utilizando o senso crítico e auto-julgamento das suas limitações, tomam esta decisão sozinhas. Outros casos com idosos mais resistentes, a família acaba tendo que intervir, sendo que esta é uma responsabilidade da mesma, no sentido de garantir a integridade física do seu familiar e de terceiros. Nos casos em que a intervenção familiar é necessária, esta poderá ser respaldada através de uma avaliação do seu médico de confiança, podendo ser complementada por uma avaliação neuropsicológica. Este exame irá avaliar as principais funções cognitivas que são fundamentais para uma condução segura, e através da emissão de um laudo. Com resultados objetivos fica mais fácil o idoso e a família visualizarem suas reais capacidades. Enfim, envelhecer não significa aposentadoria da condução do seu carro. Para saber o momento de parar de dirigir é necessário prestar atenção na capacidade de cada pessoa e não necessariamente na idade, isso pode ser bastante relativo. Abandonar a direção não é, de forma alguma, sinal de fraqueza, mas é preciso humildade para admitir que o momento chegou.

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Lidiane Andreza Klein

SAÚDE

Deixo um alerta de alguns fatores que podem prejudicar a habilidade de direção nos idosos: - Dificuldades

visuais e auditivas - Lentificação na velocidade do processamento mental e lentificação motora Especialmente em quadros com declínio cognitivo somam-se ainda: - Déficits de memória (não lembrar de trajetos ou para onde está indo) - Desorientação espacial (perder-se em locais previamente conhecidos, não saber onde está) - Dificuldades nas funções executivas (planejamento, automonitoramento, raciocínio, capacidade de julgamento e tomada de decisão) - Déficits na atenção dividida (dificuldade em dar conta de todos estímulos simultâneos requeridos no processo de dirigir)


PALAVRA DO PRESIDENTE

Reunião de família

Caros amigos

A PAZ QUE QUERO A Paz no mundo começa dentro de mim, quando me aceito, de corpo e alma e reconheço os meus diversos defeitos. É com paciência e calma, em vez de me estilhaçar em mil pedaços. Eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço, passageiro no tempo e no espaço futuro. Sem nada para levar que possa me prender, sem medo de errar e com muita vontade de aprender. A Paz no mundo começa entre nós, quando eu aceito o teu modo de ser, sem me opor ou resistir e reconhecendo as virtudes do outro, sem invejar. A solidariedade começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam, quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura, quando se repudia a doença e se enaltece a cura, ou quando se combate a normalidade que virou loucura e se estimula o desejo de melhorar a humanidade, de construir uma outra sociedade, com base numa outra relação. Uma relação em que amar é a regra e não mais a exceção.

O Centro de Educação Ambiental de Ivoti – CEAMI, realizou no mês de maio o 2º Concurso de Fotografia Ambiental de Ivoti, com o tema: Fauna Silvestre. Foram apresentadas 23 fotos e a foto Reunião de Família, de autoria do nosso associado, Gilberto Winter, ficou em 2º lugar. Parabéns pelo reconhecimento de seu belo trabalho.

Idaílton Alexandre Velho

ANO

ESTAMOS ENGAJADOS

Não

TE:

com deixe de p Ass arece r à em ble dia i a 28 do de junh o

Assembleia do mês de maio

Ana Maria Schenkel |João Pedro Bittencourt Rodrigues|Margarida Gonçalves da Silva | Nelsa de Paula |Osmar Soares de Mello |Sérgio Alves Vianna Nossos sentimentos aos familiares e amigos!

Para fugir um pouco da pauta e alegrar a tarde, durante a assembleia, o Trio Sabiá, composto pelos músicos Roberto, Rui e Nelson tocaram belas canções, como: Liga prá mim e A paixão me pegou, entre outras.


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Luiz Rosa de Oliveira nasceu

no dia 3 de janeiro de 1944 em São Sebastião do Caí, em uma família de nove irmãos. Em 1946 a família chegou em Novo Hamburgo, em busca de trabalho. O pai veio aprender a trabalhar na construção civíl. Luiz seguiu seus passos. Aposentou-se, mais tarde, na carpintaria da Máquinas Enko. É casado há 47 anos com Orlandina com quem tem um filho, André Luiz, pai de sua neta Luíza. Seu passatempo é bater um papo com amigos e participar de excursões, mas sem esquecer os exercícios da ginástica. Na associação fez parte do Conselho Consultivo e foi um dos primeiros sócios, entrou em 1998.

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Associados

GALERIA DE FOTOS

ASSEMBLEIAS De março a novembro O passeio do dia 1º de julho, foi mais um presente desta espetacular Associação. Em Nova.Petrópolis. fomos à Festimalhas, (recebidos, com carinho). Dalí, para um excelente café colonial. Então gramado. Passeio de dar inveja. Organização Perfeita, clima de amizade absoluta. Tudo perfeito: horário, cuidados, disciplina, companheirismo, respeito enfim, o passeio foi um presente perfeito. Professora Cristiane, um exemplo. Artur Manoel de Oliveira

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Bichos de Estimação | Junho de 2018


DEBY, com Marcos Kikuti

FOFINHO, com Cecília

Junho 2018 - Ano 3 - Nº 31 - Distribuição gratuita - Circulação mensal

FRIDA e SPAIKE, com Vinicius

FRIDA, com Yasmin

FURBO, com Iara Castro

MALEVA, DUQUESA, Arthur e Fernanda

MAX, com Martin, Camila e Andréia

PITY, com Késia

PIXURUCA, com Gabriela

PUMBA, com Lauren, Gabriele e Timon

TIULY, com Ester da Silva Mello

PIPOCA, com Dora

CACAU, com Alma

CRISTAK e LU, com Everton e Natalha

Envie sua foto com seu amiguinho, nós vamos adorar vê-lo aqui! Redação, revisão e fotos: Gilberto Winter | Criação, redação e arte-final: Sandra C. Alcantara E-mail: bichosdeestimacao@outlook.com | Facebook: Bichos de Estimação


PROTETORES

A LUTA PELA VIDA!

Era uma manhã fria quando Arthur saiu assumiu todos os filhotes. com os cães e em menos de uma quadra, viu um Talvez eles sejam os filhotes dela, talvez saco de lixo preto na calçada. O saco se mexia, Deus fez todos se reencontrarem. ao abrir se assustou, pois tinha dez filhotes, que A vida é um bem maior. ainda estavam com o cordão umbilical. Arthur chamou sua esposa e foram correndo buscar os filhotes. A situação inicial era desesperadora: como salvar dez vidas? Correram para conseguir achar uma ama de leite, alguma cadela que tivesse ganhado filhotes há pouco tempo. Enquanto isso era dar mamadeira para as crianças de três em três horas, leite especial para filhotes recémnascidos. Encontraram a Jôjo, uma cadela de grande porte que vagava nas ruas com as mamas cheias OTTO, com Alessandra e Maicon de leite. Estava perdida, faminta e com muita sede. Procuraram seus donos e não acharam. Buscaram a Jôjo, que no primeiro momento não aceitou bem os filhotes, mas com o passar dos dias, seu instinto materno foi aflorando e aos poucos lambia e protegia as crias. Mantiveram as mamadeiras para os filhotes, afinal de contas eram dez bebês. Passados 40 dias, os filhotes estão lindos, correndo, brincando e começa a segunda luta: achar um lar para cada um, uma família responsável que dê carinho e que nunca os abandone novamente. Essa é uma história de amor e de luta pela vida. Luta da família Robinson que conseguiu Leandro Mello salvar todos os bebês e o amor de Jôjo, que Protetor IMAUI, com Elaini e Camila

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Bichos de Estimação | Junho de 2018


Um lugar prá chamar de lar ADESTRAMENTO

COLI, AMY e BILI, com Larissa, Gil e Bruna

SURY, VITOR e PRETINHA, com Cristina, Huana, Iara, Paloma, Clarissa e Antonio

NIKITA, comVânia e Jakson de Dois Irmãos

depois, lá estão eles, felizes em nos ver voltar. Hoje, existem ONGs e pessoas que se intitulam como seus protetores até debaixo da água. Eles aos poucos estão tendo acesso a hotéis, pet creches, praças. É, eles conquistaram muito do espaço da nossa vida. E vão ocupar mais, acredite. Mas, mesmo que sofram nas nossas mãos, quando causam algum prejuízo, mesmo que alguns sofram com a negligência de muitos, mesmo abandonados, eles ainda têm muito amor pra dar e muitas casas para ocupar. Prá mim, um lugar prá se chamar de lar, Desde a época das cavernas, os cães nos precisa ter um cachorro pra completar. acompanham e servem. Protegiam nossas ocas e protegem nossas casas até os dias de hoje, em troca de muito pouco. Talvez, hoje em dia, com as cercas elétricas, alarmes e empresas de vigilância, a função de muitos já não seja mais esta. Eles hoje, em sua grande maioria, sejam eles peludos ou não, pequenos ou grandes, eles servem para nos fazer companhia, nos entreter, nos divertir e até para deixarmos os sentimentos ruins e pesados longe dos nossos corações e de nossas almas. Afinal, quem não gosta de chegar em casa e Raphael Piccoli ser recebido com um rabo abanando e uma cara Adestrador desde 1997, de alegria? especialista em comportamento Independente se você foi ao mercado e e obediência demorou pouco ou saiu de viagem e voltou dias

Junho de 2018 | Bichos de Estimação

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