MAIOR DE 60 JANEIRO 2018

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JANEIRO DE 2018 Ano 11 - Nº 123

CADERNO BICHOS DE ESTIMAÇÃO

INFORMATIVO

Meu amigo tem quatro patas

ATAPNH - Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

O adestrador Raphael Picolli fala sobre os nossos amigos bichos e a capacidade deles de nos trazer equilíbrio.

Página 3 do Caderno Bichos

Páginas 4 e 5

Enfim! Chegaram as nossas tão merecidas férias

Você vai sair de férias? Maravilha! Nada mais justo. Trabalhou o ano inteirinho. Claro que faltou algumas vezes, mas só porque aquela gripe não te deixou sair de casa. Fora isso, cumpriu direitinho com suas obrigações. Chegou cedo no trabalho, realizou as tarefas, seu INSS foi descontado, seu patrão o recolheu aos cofres da união direitinho. Tudo como manda o figurino. Agora, férias! Agora multiplica isso por anos. Você passou uma vida fazendo isso, esperando que sua aposentadoria (férias de uma vida toda de trabalho e dedicação) chegue logo. Está até com sua agenda de atividades organizada, mas... para que férias? Para que aposentadoria?

Isso é coisa de vagabundo, preguiçoso. Por que parar um mês, por que parar? Ouço por toda parte, gente nova, dizendo que os aposentados vão quebrar o Brasil. Só que não (SQN), como se diz nas redes sociais. Quem vai quebrar o Brasil? Quem vai quebrar o Brasil é a turma do “detesto segunda-feira”, dos desonestos, dos políticos, dos puxa-sacos de políticos, dos empresários, dos estudantes que pensam que tudo vem de graça, nota, celular, carro... Daqueles que pensam que a justiça só deve ser aplicada aos outros, que eles estão acima de tudo. Dos que querem ganhar, ganhar. Não importa como, mas ganhar.

Daqueles que acham que tirar vantagem, é ser esperto. Que pensam que o dinheiro é do governo, só que governo não trabalha, não produz. O dinheiro e de todos nós. São aqueles que acham que o todo é menos importante que as partes. Esses sim, vão quebrar o Brasil, não alguns milhares ou milhões de aposentados. É muito simplista pensar o contrário. Se todo o tempo e o dinheiro gasto para tentar diminuir cada vez mais este benefício, fosse utilizado para gerar empregos, o Brasil não estaria correndo o risco de quebrar. Detalhe: esta geração que está às portas da aposentadoria, começou a trabalhar cedo. Bem cedo. Muitos vendiam pasteis, entregavam jornais, colavam sapatos, tudo isso no turno contrário da escola. Aquele turno, onde hoje, os jovens usam para... para que mesmo? Mas, boa sorte! Tomara que no último momento seu chefe não mude as regras e resolva que você não precisa de férias. Você não iria gostar. Mas...o ócio não é coisa de vagabundo, como disse um certo político? Sandra C. Alcantara


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OPINIÃO

FELIZ 2018? Telôga 2017!

Crássas a Teus guê tois mil e tsassét foi empóra, uma vêiz. Tôis mil e tsôido vai zê melhôa. Ísdo é o gue máiz zê ôve. Máis borguê a chênde tá a gúlba brôs ãno? Êls zôn zó o dêmbo gue o relóchio empúra brá frênt! E é uma popáche crãnde figá felís gue logo vên ôdro ãno e tebôis o ôdro e ôdro... o guê agondés? Du fíga velho. Gue nên eu, uma vêiz. Bor mín os ãno botía temorá uns drêis ãno gada um. As bezôa góre gômo uns malúc, no fín to ãno, brá gombrá bressênt, brá brebará gomíta, as fésda, uma logúra zó. E nen zêmbre ísdo drás ressúldato bositív, nôn é? Dên as príga, as gomilãns gue têcha toênde, os bressênt gue nôn acratáron, oiê. E lóco tebôis, os guê tên uns drôc, zê mãntan brás bráia, bra tesganzíra. E ésda eu gonzitéro uma crãnde piáta. Varúm? Borgue í brás bráia non dên tescanzo. A bataría dên fila. O zubermercáto den fila, azín gômo a zorvedería, o mergatínho, o bõsdo te cassolín e zê dên fésda na rua, dên fila nos capúnga. Dên guê gortá as crãma, pintá as chanéla, drocá umas telha e umas tornêra, a andêna tá develissón endordô gôn a vendanía... E dú dorzêndo brá jovê e botê tormí e zonhá em voldá brá gássa e í drapalhá tinovo, brá bacá os imbôst e a esgóla tos pirú. 2018? Láncsám! Tivagar, uma vêiz! Acratáron agradaram Agondés - acontece Andêna - antena Bacá - pagar Bataría - padaria Bôsdo - posto Bositív - positivo Botê - poder Botía - podia Bráia - praia Brebará - preparar Bressênt - presente Capúnga banheiros Cassolín - gasolina Chanéla - janela Crãma - grama Crássas - graças Cumôia - bom dia Dêmbo - tempo Develissón –

CLOSSÁRIO

televisão Dorzêndo - torcendo Drapalhá - trabalhar Drêis - três Drôc - troco Endordô - entortou Esgóla - escola Frênt - frente Gássa - casa Gomilãns comilança Gomíta - comida Gonzitéro considero Góre - corre Gortá - cortar Gúlba - culpa Imbôst - imposto Jovê - chover Láncsám - devagar Logúra - loucura Mãntan - mandam

Melhôa - melhor Mergatínho mercadinho Ôdro - outro Piáta - oiada Popáche - bobagem Príga - briga Tebôis - depois Telôga - tchau Temorá - demorar Tesganzíra descansar Teus - Deus Tivagar - devagar Toênde - doente Tois mil e tsassét - 2017 Tormí - dormir Tsôido - 18 Varúm – por quê Voldá - voltar Zonhá - sonhar

Quem bom que 2017 terminou. Que ano ruim. 2017 passou voando. Não aguentava mais este ano. Este ano se arrastou e não terminava nunca. Quero esquecer este ano. Estas e muitas outras frases negativas sobre o recém findo ano de 2017 foram ouvidas e escritas. Por que esquecemos que o ano não voa, não se arrasta, pois tem sempre o mesmo número de dias, horas, minutos...? Quem voa e passa somos nós. E em geral apenas passamos. Corremos de um lado para o outro, cumprindo apenas nossas obrigações, sempre esperando pelo fim de semana para correr em busca de uma festa e tudo isto na companhia inseparável de nossos irmãos, os celulares. Já se disse que se trabalharmos com amor, prazer e dedicação, não trabalharemos um dia sequer. Mas são pouco que conseguem isto. Raríssimos. Sempre vemos o lado negativo de tudo e muitas vezes de coisas mínimas, mas já está mais do que provado que qualquer adversidade sempre traz algo de bom. Sempre há uma lição no fim do túnel. Mas quem fez o ano ser ruim? O governo? Os professores, o chefe? O cônjuge? Na maior parte das vezes somos nós mesmos, com atitudes sempre recorrentes, ano após ano, A gente vai se acostumando com o que não é bom e aí vamos levando e reclamando. Se temos louça para lavar, é aquela choradeira. Mas tínhamos comida. A casa precisa de uma faxina. Que bom que temos um teto. Começou a chover, meu cabelo vai virar um troço. As plantas vão se fortalecer.

Não é difícil identificar coisa ótimas em meio às más notícias, mas requer um pouco de auto avaliação, calma e otimismo. Experimente cumprimentar alegremente aquela pessoa que você encontra todos os dias, mas nunca conversou e passa sempre de cara amarrada. No início pode parecer que foi bobagem, mas aos poucos você verá o resultado, inclusive nas suas próprias atitudes, pois é muito bom estar feliz e conseguir contagiar os outros. Se não conseguir, não é sua culpa, pois na verdade cada um é responsável por si mesmo, por mais que queiramos nos meter na vida alheia. Teremos um ano bom? Depende muito de nós e muito menos de outros. Boas atitudes em 2018! Gilberto Winter

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DISPOSIÇÕES ANTECIPADAS DE VONTADE E TESTAMENTO

GERAL Desidratação: principal causa de confusão mental do idoso

Existem dois tipos de escrituras que podem definir, previamente, situações futuras importantes nas quais a pessoa pode estar impossibilitada de decidir por motivo de doença ou em razão da morte.

após a sua morte. Embora existam outros tipos de testamento, como o particular e o cerrado, o mais recomendável é o testamento público, feito pelo Tabelião, na presença do testador e de duas testemunhas, porque esse fica no livro e sistema do notário e Desde que lúcida, capaz e com entendimento é realizado de acordo com a vontade do testador, livre e esclarecido do que está praticando, qual- respeitadas as limitações legais, tudo sob orienquer pessoa poderá firmá-las. tação do Tabelião, que conhece a lei. É um documento absolutamente confidencial e sigiloso, A primeira delas é denominada “escritura pú- e a sua publicidade somente se dá após a morte blica de disposições antecipadas de vontade” e da pessoa; enquanto viva, ela poderá revogá-lo refere-se a definições da pessoa quanto a eventu- ou modificá-lo, e assim também vender todo o al tratamento futuro de saúde em razão de doen- patrimônio se for de sua vontade, porque o testaça grave ou terminal que a impeça de expressar mento não limita em nada a autonomia da pessoa sua vontade ou a torne incapaz naquele momen- sobre os seus bens. to. Essas disposições têm o objetivo de preservar a dignidade da pessoa e de seu corpo, e também Através do testamento a pessoa pode definir de orientar os médicos sobre as escolhas dela re- previamente a partilha de seus bens, de forma lativamente a procedimentos médicos e terapêu- que por ocasião da realização do inventário isso ticos a que eventualmente precise ser submetida. já esteja acertado, bem como beneficiar alguém, Tudo de acordo com preceitos contidos em nossa herdeiro legal ou não. Assim, por exemplo, quem Constituição e nas normas do Código de Ética tem herdeiros necessários (que são os descenMédica vigente no Brasil. dentes, os ascendentes e o cônjuge) e quiser favorecer alguém, poderá fazê-lo, até o limite de Nesse instrumento, a pessoa também pode sua parte disponível, que é a metade do patrimônomear um representante, a quem caberá decidir nio de uma pessoa. A outra metade - chamada tudo em relação ao tratamento médico dela, in- legítima - deverá ser preservada para o pagamenclusive autorizar procedimentos médicos. to dos herdeiros necessários. Inexistindo estes, a pessoa pode dispor livremente da totalidade de Isso é comum também em outros países, seu patrimônio. como Portugal, onde a Lei nº 25/2012 trata da matéria, havendo, inclusive, um Registro NaPodemos concluir, com tranquilidade, que escional do Testamento Vital, para a centralização ses dois instrumentos, pela natureza de suas disdessas informações. posições, têm intenso caráter preventivo, sendo de grande utilidade em momentos nos quais as A segunda escritura que possibilita à pessoa famílias mais precisam de amparo e alternativas, dar definições prévias para evento futuro e cer- tanto emocionais quanto patrimoniais. to é o testamento. Porém, nesta, as disposições - que surtirão efeitos somente após a morte da Texto é de autoria de Dra. Simone Bonalume, pessoa - normalmente são de caráter patrimonial, Tabeliã Substituta do TABELIONATO FISCHER referindo-se aos bens que a pessoa vai deixar Novo Hamburgo – RS

Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos e, quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos (“batedeira”), angina (dor no peito), coma e até morte. Aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento, portanto, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Recomendações: 1 – Para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos: água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, beber algum líquido. 2 – Para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação. Arnaldo Lichtenstein, médico, clínicogeral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).


PALAVRA DO PRESIDENTE Caros amigos Em 24 de Janeiro comemoraremos o Dia Nacional do Aposentado. Muitas vezes comemoramos com pesar, por sermos muitas vezes taxados de “aposentados vagabundos”, não por um adolescente qualquer, mas por um presidente da república, por deputados, pessoas que deveriam nos defender. Pessoas que se aposentaram, no caso do ex-presidente e de muitos políticos, bem antes dos 60 anos. Ignoram que quem construiu este País foram os trabalhadores que, diante de tanta roubalheira, são os quem mais sofrem com o achatamento dos benefícios. A Lava Jato nos revela todos os dias as roubalheiras de que somos vítimas e com a reforma da Previdência - chamada PEC 287/ 2016 - a regra geral para aposentadoria de homens e mulheres será com idade mínima de 65 anos. Muitos de nós, me incluo aqui, com 14 anos já trabalhávamos com carteira assinada, conseguimos nos aposentar. Mas como será a vida de nossos filhos e netos? Conseguirão se aposentar? Como viverão? Como se manterão, se até os mais jovens sofrem com a escassez de postos de trabalho? Esta será a dura realidade deles. Feliz Dia Nacional do Aposentado Idaílton Alexandre Velho Presidente

Etnias Eu e o índio Sepé acocorado no chão Comendo um bom churrasco e tomando um bom chimarrão Quando chegou o alemão tomando cerveja gelada Comendo chucrute de salada, pois veio do Kerb e do torneio de bolão. Nisto chegou o Clodoaldo, preto como carvão, Chegou de repente comendo mocotó quente e com um pandeiro na mão Me chamando de gambá, querendo me dar uma tunda Pois é um baita brincalhão Olha aí quem vem chegando, o Nonô com acordeom Comendo polenta e tomando vinho de garrafon Ahhh, quase me esquecendo, o Manoel dizendo Não esqueça a religião Compre um peru de Natal, o bolo e traga o violão Pensando bem, que bom ter amigos assim Tão diferentes, tão contentes, obra do Criador! Pois com muito amor dizem: agüenta o repuxo Amigos – irmãos eu me apresento Neste exato momento, Vocês e eu, O povo Gaúcho!!! Tenho Dito Rui Mathias Vice-presidente da ATPNH

VOCÊ SABIA? Por que celebra-se o Dia Nacional do Aposentado e também o Dia da Previdência Social no dia 24 de janeiro? Porque foi neste dia, em 1923, que o decreto conhecido como “Lei Elói Chaves”, foi assinado. Com a assinatura desta lei, foi criada a Caixa de Aposentadoria e Pensões para beneficiar os empregados das empresas de estradas de ferro e seus familiares. Esta foi considerada a primeira lei nacional da Previdência Social. Após a lei ser aprovada, outras empresas foram beneficiadas e seus empregados passaram a ser protegidos por essa mesma legislação. A partir desse modelo adotado por Elói Chaves, a Previdência Social começou a ser traçada para garantir o sustento das pessoas que não podiam mais fazer parte do mercado de trabalho, devido algum motivo que pudesse colocar sua integridade física e de saúde em risco. Assim como os direitos aos benefícios da Previdência Social foram um marco na história do Brasil, a aposentadoria é hoje considerada um dos principais benefícios do contribuinte. Por isso, através da Lei 6.926, de 1981, de autoria do ex-deputado federal Benedito Marcilio, o dia 24 de janeiro foi escolhido para comemorar o Dia Nacional do Aposentado e também uma forma de lembrar a “Lei Elói Chaves”.

Mas quem foi Elói Chaves? Elói de Miranda Chaves (1875-1964) foi um advogado que lutou por todas as classes trabalhistas. É considerado, hoje, o patrono da Previdência Social. O mais curioso, é que Elói Chaves na época, era um dos homens mais ricos do Brasil. Além disso, Elói Chaves foi o fundador e principal acionista do Banco Comind, maior instituição financeira privada do Brasil, na primeira metade do século XX. Ele também era o maior operador brasileiro no comércio internacional de café. Hoje o banco não existe mais, devido uma intervenção do Banco Central em 1985. As agências que existiam foram leiloadas e distribuídas por diversos outros bancos. Eloy Chaves faleceu em São Paulo no dia 18 de abril de 1964 e sempre será lembrado e terá notoriedade devido à criação da Previdência Social e de todos os benefícios e luta que teve para todas as classes trabalhistas. Fonte: Brasprevi

Adão Moreira de Oliveira | Alda Therezinha da Silva |Astrogildo dos Santos | Dercio Luiz Mendes da Silva |Jair Ferreira Porto | João Oliveira e Maria Suely da Silva Couto Nossos sentimentos aos familiares e amigos!


Janeiro/2018

Clóvis Ricardo Nazário,

4200

nasceu em Novo Hamburgo em 1º de abril de 1942. Solteiro, tem quatro filhos, Daiana, Andréia, Tiago, Andrieli e quatro netos. Começou a trabalhar aos 15 anos no Calçados Superly Garoty e após no Adams. Permaneceu no ramo calçadista por 32 anos, onde chegou a chefe de setor, com 54 funcionários. Aposentado há 26 anos, cuida da casa, corta grama, lê o jornal, vai à praia, bate papo com os amigos, no centro e gosta de assistir futebol. Na mocidade jogou nos times do Adams, do Veterano e do Avenida. Na Associação participava do Conselho Fiscal

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GERAL

A alegre Feliz! Feliz está a situada no Vale do Caí, a 80Km da capital gaúcha, Porto Alegre. Com uma área de 95,37 km² possuía 12.359 habitantes em 2016, conforme dados do IBGE/2016. 76,18% da população reside em área urbana e os outros 23,81% na zona rural. 70% de sua população é de origem alemã. Esta predominância está explícita em vários aspectos, como na culinária, na arquitetura, nas festas e a língua alemã ainda é muito falada entre os habitantes. Em 17 de fevereiro de 1959, o município se emancipou de São Sebastião do Caí, através da Lei Estadual 3.726/1959. Feliz é um município que, desde o princípio de sua colonização, caracteriza-se pela valorização do trabalho, saúde e educação de sua gente. Estes aspectos contribuíram para que, em 1998, fosse a primeira colocada no ranking dos municípios brasileiros com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com relatório divulgado pela Organização

das Nações Unidas (ONU). Naquele ano, a cidade também ficou conhecida como a "Cidade de Melhor Qualidade de Vida do Brasil", a primeira vez que o Brasil integrou o grupo dos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano, ocupando o 62º lugar no ranking mundial. No Censo 2010 do IBGE, a cidade foi apontada como o "Município Mais Alfabetizado do Brasil". Em 2012, Feliz destacou-se como o município de maior índice de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, ocupando a 5ª posição, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM). Em 2014, a prefeitura de Feliz ficou na 4ª posição no quesito transparência na internet. Em 2015, de acordo com o Atlas da Exclusão Social no Brasil, Feliz foi apontada como a 11ª cidade mais igualitária do Brasil.


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GERAL

DICAS PARA SEU NEGÓCIO ATRAIR OS IDOSOS O crescimento da terceira idade no Brasil pode trazer muitas oportunidades para as empresas. Mas será que o seu empreendimento está preparado para isso?

Apesar de ser um país de população predominantemente jovem, a faixa etária acima dos 60 anos é a que mais cresce no Brasil. Segundo o último censo do IBGE, mais de 12% da população é composta por pessoas da terceira idade. As previsões dos órgãos de pesquisa apontam para um número cada vez maior no futuro. A expectativa de vida do brasileiro é de quase 75 anos. Estima-se que 30% da população terá mais de 60 anos em 2050. O aumento deste público pode ser uma oportunidade para muitos empreendedores. “Os idosos estão cada vez mais informados sobre seus direitos e buscam por qualidade de vida. Eles não se importam em pagar um valor mais alto, desde que o produto seja bom”, afirma Natani Carolina Silveira, pesquisadora pela USP e professora doutora na área de marketing para a terceira idade. Quem deseja atrair os idosos para seu negócio deve ter consciência de que algumas adaptações e serviços personalizados são necessários para fidelizar o público. Nesta lista, Natani aponta algumas dicas para empreendedores que desejam focar seus negócios na “melhor idade”. 1. Não subestime o idoso no atendimento A idade avançada não significa que o idoso tenha expectativas diferentes de qualquer outro consumidor. Ele preza por um bom atendimento e não quer se sentir desrespeitado. É importante treinar seus funcionários para agirem com cortesia e paciência. Como clientes, as pessoas da terceira idade desejam saber muitos detalhes sobre aquilo que estão consumindo. Mostrar irritação na hora de dar explicações vai afugentá-los e criar uma imagem negativa para

a marca. Segundo Natani, principalmente em negócios segmentados para esse público, as empresas precisam tomar cuidado para não confundir um tratamento diferenciado com infantilização. “Os idosos querem seriedade. Eles têm consciência da sua lucidez e desejam um atendimento que os reconheça como capazes e ativos”. 2 – Pense em um marketing específico As pessoas estão se preparando cada vez mais para passarem dos 60 anos com qualidade. Por essa razão, os idosos desejam saber exatamente quais benefícios um determinado produto pode trazer. Se as vantagens não forem claras, eles não compram. A chamada terceira idade compreende um grupo de diferentes faixas etárias. Consequentemente, este público não se comporta de maneira homogênea. Antes de pensar no marketing, é necessário estudar qual faixa de idade você deseja atingir, o poder aquisitivo deste grupo e qual o melhor canal para se comunicar com ele.

Apesar destas especificidades, há uma regra geral quando se trata de marketing para idosos: nunca faça associações com velhice ou representações cômicas sobre a idade. Mostrar sua importância como qualquer outro consumidor é fundamental. 3 – Deixe o seu negócio acessível Com o passar dos anos, o corpo humano vai envelhecendo. Isso consequentemente implica em uma série de dificuldades naturais de mobilidade física e acessibilidade. Se o idoso não se sentir confortável, ou ficar impossibilitado fisicamente de acessar algum lugar ou produto, com certeza não irá retornar ao seu negócio. “A terceira idade gosta de se sentir segura e acolhida. Disponibilizar um bom número de vagas de estacionamento especiais e instalar elevadores para quem não pode subir escadas, são medidas simples e que trazem um retorno positivo”, ressalta Natani. Fonte: http://revistapegn.globo.com/ Por Por Priscila Zuini e Gabriel Lellis


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GERAL

A livraria e a livreira de São Francisco de Paula Leandro Minozzo CREMERS - 32053

Idosos não param de me surpreender. Recentemente, passei algumas horas na famosa livraria Miragem, em São Francisco de Paula. Encantado por livros, tive a oportunidade de conhecer a proprietária, a sonhadora Luciana. Aos 73 anos, confidenciou-me os motivos que a levaram a erguer o empreendimento, há quase uma década. Mostrou-me seus livros favoritos e, com o avançar de uma conversa de descobrimento, apontava-me quais eu deveria ler. “A Carta do Cacique Seattle, já leu? É imperdível!” “Adoro os russos. Falam de coisas da vida de uma maneira direta.” E, minha sorte não se resumiu à atenta recepção: honrou-me com acesso a seus planos, pediu-me, porém, segredo. Achei-os um tanto quanto ousados. Mas como duvidar de quem aos 64 anos decidiu resgatar a cultura numa pequena cidade, através do culto ao livro? Não me sinto em condições de julgar os sonhos alheios, muito menos de idosos com essa teima positiva de viver e realizar – e tem gente que ainda acha que chamar um idoso de teimoso está lhes ofendendo… Enquanto “especialista” em envelhecimento, coloco as aspas porque sou ainda um “rapaz”, lembrei-me de um conceito do Dr. Erik Erikson

quando falava no oitavo estágio do desenvolvimento psicossocial. O legado, o valor de si para o mundo, está estampado na criação e na difícil manutenção da livraria, tarefa que lhe exige um especial cuidado. É a generatividade. É o que faz o ser humano chegar à velhice com a cabeça em pé e o coração no ritmo da leveza, independente de qualquer endurecimento de artérias. Pobre, assim diria Erikson, é quem envelhece sem ao menos acreditar que deixou alguma marca; e, no caso da Luciana, as marcas extrapolam o universo do livro. Em algumas obras por ela indicadas ao longo da conversa, percebi-a como uma ativista pela ecologia, em especial pela da dos Campos de Cima da Serra. Campos nos quais havia passado a infância, criado um vínculo que agora resgata em projetos, fotos emolduradas e frases de alerta. Talvez, tenha ouvido os argumentos mais fervorosos e fluidos sobre sustentabilidade até o momento. Para quem apenas passa pelos títulos, uma livraria encantadora. Felizmente, a abertura para uma troca me fez perceber que, muito mais que os livros, que histórias encerradas, ou mesmo que a arquitetura de madeira de bom gosto, a grande obra estava ali viva, Luciana. Um ser humano inteiro.

Não inteiro por ser perfeito, mas por aceitar e viver duas condições que nos são fundamentais: cuidar de algo ou alguém e ter sonhos.


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