Jornal Maior de 60 Janeiro 2022

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Janeiro de 2022 Ano 14 - Nº 170

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Depressão pós-férias existe e não é frescura! A psicóloga Lidiane Klein destaca, que o melhor é se preparar para a volta, mesmo antes de sair de férias.

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

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TEMPERATURAS ALTAS EXIGEM CONSUMO MAIOR DE LÍQUIDOS O ativador da sede, que fica no cérebro, pode não apontar a necessidade de líquido. Acaba sendo necessário que a pessoa tenha o controle da ingestão de líquido suficiente. Por outro lado, muitos indivíduos acham, mesmo não estando no grupo de faixa etária extrema, que deve beber só quando está com sede. “A sede é um sinal de alarme, quando a pessoa já está desidratada”, disse a especialista. A dica é observar a coloração da urina. O ideal é que ela esteja amarelo clara. “Se tiver amarelo escuro, é sinal de que a pessoa está bebendo pouco líquido. Os rins sofrem com a desidratação. Sendo esse o primeiro ponto que a gente deve ter cuidado”.

A temporada de verão pode trazer impactos negativos para o funcionamento dos rins. O alerta é da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em campanha em suas redes sociais, que se estenderá por todo o ano de 2022, destacando o dia 10 de março, quando se comemora o Dia Mundial do Rim. A secretária-geral da SBN, dra. Andrea Pio de Abreu, alerta que na estação do verão há uma maior necessidade de se ingerir líquidos. “Com o calor, a gente sua mais. E é muito perigoso que as pessoas acabem não aumentando a quantidade da ingestão líquida, de preferência água e bebidas naturais, apesar de estarem suando muito”. Em faixas etárias extremas, que englobam pacientes idosos e pediátricos, muitas vezes a pessoa já pode ter desidratação e nem percebe.

INFECÇÃO Outra questão que pode prejudicar os rins é que o calor no verão pode aumentar o risco de infecção urinária, principalmente em mulheres. Isso acontece porque, geralmente, as mulheres têm uma anatomia que já propicia o risco de infecção urinária, quando comparadas aos homens. No verão é muito frequente que as mulheres usem roupas íntimas úmidas, como biquínis, que permanecem molhados durante muito tempo, e mesmo calcinhas, que ficam úmidas pelo suor, proporcionando o surgimento de microorganismos. E a falta de ingestão de água faz com que a urina fique concentrada e não seja liberada. “Muitas mulheres não vão ao banheiro muitas vezes para urinar, o que favorece também o crescimento de microorganismos.” Continua na página 2


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OPINIÃO

Médicos alertam para importância de consumir mais líquidos no verão Continuação da capa

Azezório brá melhorira a relazôn Un tía a Hulda me tís brá min brogurá uns azezório brá melhoríra a nóza víta. Eu esdranhei, uma vêiz, borgue tifizilmênt ela béde alcúma goissa, em cherál ela mesma gombra. “Hulda, gue típ te azezório du den em mênt” - eu bergundêi. Taí ela tís uma goissa gue núnga dínha ovído: “me zurbreente, uma vêiz!” Aí eu benzêi: ach, é glaro, fáiz sentido: a chênde dá chúndo a dando dêmbo e os necós ton figãndo velho, gue nen nóiz. Melhoa drocá te vêiz en guãndo e nen gúsda ton gáro e a frau fíga gontênt! E ísdo é imbordantízimo nun relazionamênt. Pon, eu fui brá zitáde un tia e zirgulei bor um monde te lócha e gombrei un patetor te glára; un juvêro gon máiz furinho, brá zaí pasdãnde ácqua; umas luva brá ela drapalhá nas blãnta; un funil, brá enjê as caráfa de chprítspia; uma mãossínha brá cossá as gósda; un avendál pen golorído; umas esgova te tende; um léq, brá amenissá o galoron; un japéu te palha gon uma fita golorída; un próxe te prata brá potá na plusa nova; uns brentetor te ropa gon gára te catinho e adé uma enjáta gon un cabo máiz levinho, bor gue ela chá dá reglamãnto gue tói as gósda. Ressuldáto: tô tormindo gon os môpas chá uma zemãna! Borgue uma mulhé non tís o gue qué, te uma vêiz? Eu non denho ésdas maltáde...

CLOSSÁRIO Amenissá amenizar Avendál - avental Azezório assessórios Benzêi - pensei Bergundêi perguntei Blãnta - plantas Brentetor prendedor Brogurá - procurar Caráfa - garrafas Catinho - gatinho Chprítspia refrigerante Chúndo - junto Cossá - coçar Drocá - trocar Enjáta - enxada Enjê - encher

Fíga - fica Frau - mulher Gára - cara Gáro - caro Glára - clara Gontênt - contente Gósda - gosta Gúsda - custa Japéu - chapéu Juvêro - chuveiro Léq - leque Lócha - loja Maltáde maldade Mãossínha mãozinha Melhoa - melhor Melhoríra melhorar Mênt - mente Monde - monte

Môpas - cachorros Necós - negócio Ovído - ouvido Pasdãnde bastante Patetor - batedor Plusa - blusa Potá - botar Próxe - broche Relazôn relação Tende - dentes Tifizilmênt dificilmente Típ - tipo Tís - disse Víta - vida Zirgulei - circulei Zitáde - cidade Zurbreente surpreende

Já a nefrologista Lygia Vieira, professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e diretora médica de Tratamento Intra-hospitalar da DaVita Tratamento Renal, afirma que o quadro de cólica renal é mais comum nessa estação do ano. “Nessa época, o corpo desidrata mais facilmente e a ingestão de líquido nem sempre acompanha a necessidade de reposição adequada. Dessa maneira, a urina fica mais concentrada e propicia a formação de cálculos. Também no período de festas e férias, há maior consumo de bebidas alcoólicas, que inibe o hormônio antidiurético, estimulando assim a diurese tendendo à desidratação”, explica. Para Andrea Pio de Abreu, de modo geral, a orientação é que todo mundo beba líquidos de forma adequada, observe a diurese (produção e secreção de urina pelo rim) e aumente a ingestão de líquidos no verão. Os líquidos incluem não só água potável, mas sucos, sorvetes, chás, café, açaí, gelatinas, refrigerantes, sopas. SAL Em relação ao sal, a recomendação é que o consumo seja abaixo da metade do que o brasileiro consome, que é entre 11 e 12 gramas por dia. O alto consumo de sal tem vários impactos. Um deles é sobre a pressão arterial. Ele faz com que haja maior retenção de água no organismo. Com isso, há risco maior de aumentar a pressão arterial. O que acontece é que a sede aumenta e qual-

Reflexão Valfriede Wentz Weber Professora de dança do Grupo Roda Alegre

Entrando na terceira idade Completei 60 anos, chegada da tal de terceira idade! Minha mente anda a mil, muitas ideias, muitos sonhos e desejos. É preciso ter consciência de que o tempo passa. Meu corpo pede calma: não corra tanto! Sou do tempo que se fazia necessário trabalhar muito, mas agora devo concretizar os sonhos adormecidos, está em tempo, apesar do tempo de vida não ser o mesmo de outrora. Porém, é um novo e lindo momento da minha vida! Percebi que o ritmo do meu corpo já não é

quer líquido que eles vão ingerir vai reter no organismo. Andrea alerta que esse quadro aumenta a chance de ter edema. Ela diz que 70% do sal que as pessoas comem estão escondidos nos produtos industrializados. “Está presente, inclusive, em alimentos doces da indústria, como conservantes”. Saiba mais em: < https://agenciabrasil.ebc.com.br/ saude/noticia/2022-01/medicos-alertam-para-import%C3%A2ncia-de-consumir-mais-liquidos-no-verao>

mais o mesmo, mas não é um período de inércia. Terceira idade não tem nada a ver com inutilidade. Tenho muitas vivências, me dedico à família e ao progresso de nossa cidade. Encontrei nos grupos de dança o prazer na busca do bem-estar físico e mental. Te aconselho a participar da Dança Senior, pois estudos comprovam a eficácia desta atividade no bem-estar das pessoas. Você sabe o que é Dança Sênior? É uma atividade recomendada para atividade física e diversão, favorecendo a interação social. A Dança Sênior foi criada na Alemanha em 1974, pela senhora Ilse Tutti, depois de escutar a fala de sua mãe que disse: “atividade física não tem sentido, sem música. Foi aí que, juntamente com um grupo de psicopedagogas, elaboraram coreografias para músicas folclóricas que remetem à memória afetiva, pensada exclusivamente para esse grupo.


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Lidiane Andreza Klein

Psicóloga - CRP07/22872 Especilização em Neuropsicologia - UFRGS Mestre em Psicologia e Saúde - UFCSPA Doutoranda em Ciências da Reabilitação - UFCSPA

Vamos combinar que retornar ao trabalho depois um período de férias, na maioria das vezes, não é o momento mais almejado. Neste período, considerado de descanso, normalmente viajamos, nos divertimos, mudamos a nossa rotina, ficamos menos regrados. Retornar implica em voltarmos à rotina, estresse com o dia-a-dia, cumprimento de horários e obrigações, reencontrar colegas, o que pode ocasionar sentimentos difíceis de gerenciar. A depressão pós-férias, ou também chamada síndrome pós férias, é um conjunto de sintomas que ocorre no retorno ao trabalho, e é mais comum do que imaginamos. Pode parecer exagero, mas para algumas pessoas lidar com esse retorno pode ocasionar ansiedade, tristeza, irritabilidade, insônia e até sintomas físicos como quadros de gastrite e dores musculares. Cada caso deve ser analisado individualmente, porém quando analisamos estes sintomas em conjunto, podemos também pensar em um caso de estresse, que não tem necessariamente relação direta com o final do recesso. Podemos ainda levantar a hipótese de que algo não vai tão bem no seu ambiente de trabalho, ou até mesmo em aspectos pessoais. Quem está satisfeito com a sua própria carreira, tende a sentir motivação no retorno. Esse cenário merece atenção, se perdurar por mais de um mês, normalmente levamos uma semana a 15 dias para nos readaptarmos novamente ao trabalho. Importante que a gente entenda que este é um processo, acomete cerca de 23% da população brasileira anualmente, segundo dados de um estudo no Brasil, conduzido pela instituição ISMA-BR (International Stress Management Association). Essa condição aflitiva ocasiona uma série de sintomas que interferem na produtividade do profissional. Nos resultados da pesquisa, as queixas mais relatadas foram: - Angústia (89%) - Dores musculares e de cabeça (87%) - Cansaço (83%) - Insônia (42%) - Problemas gastrointestinais - diarreia e gastrite, por exemplo (28%) Importante salientarmos que não é o simples retorno ao trabalho que desencadeia esta situação, na verdade as férias foram somente o estopim de algo que já estava latente. O estudo ainda nos mostra que, entre as pessoas que apresentaram sintomas de depressão pós-férias: - 93% relataram insatisfação profissional; - 86% não conseguem vislumbrar chances de crescer profissionalmente; Jornal Maior de 60 - CNPJ: 27.950.751/0001-25 - Inscrição Municipal: 9867 Rua Júlio de Castilhos, 600 - 93900-000 - Ivoti - RS - Fone: 51. 99400.9911 Diretora geral: Sandra Carvalho de Alcantara Comercial: Gilberto R. Winter - Fone: 51.98456.4614 Jornalista Responsável: Rafael Geyger - MTb/RS: 12397 saberviver3@gmail.com | www.maiorde60.com.br - facebook.com/maiorde60 Retire seu exemplar gratuitamente em Novo Hamburgo: Tabacaria do Junka Em São Leopoldo: Tabacaria Central Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

SAÚDE

Depressão pós-férias existe e não é frescura!

- 71% reclamam do clima organizacional, afirmando que o ambiente era adverso, no qual não se sentiam seguros. Investigar a insatisfação é o ponto de partida, o que pode ser facilitado por uma ajuda psicológica especializada, onde você encontrará melhores estratégias de enfrentamento e suporte para futuras mudanças. ABAIXO, ALGUMAS DICAS PARA AMENIZAR ESTE PROCESSO: - Se prepare para a volta das férias, mesmo antes delas começarem, seja na sua casa ou no trabalho. Viaje com a casa limpa, sem roupas para lavar ou mesmo com a despensa vazia. No trabalho, voltar com tarefas acumuladas e desorganizadas pode ser muito frustrante, por isso, deixe tudo organizado antes de sair. -Tente se desconectar de preocupações e repor as energias necessárias para poder voltar com todo gás. Esse período é fundamental para encarar o trabalho de forma mais positiva, sem a sensação de que as férias acabaram antes do tempo. - Desacelere no final das férias para que o impacto de transição férias - trabalho não seja tão forte. Evite voltar próximo ao retorno do trabalho, seu corpo e sua mente precisam ir se acostumando. - Organize o seu espaço de trabalho, fazendo uma boa limpeza no ambiente, decore com a sua cara. - Restabeleça bons hábitos, pois muitas vezes durante as férias, acabamos deixando de lado a rotina de exercícios, comemos e bebemos mais do que deveríamos e dormimos em horários alternativos. - Faça coisas legais, pois não é porque voltou de férias que a vida tem de ser tediosa em casa. Faça coisas que te deixem feliz, te distraiam e te façam aguardar com expectativas. - Vá devagar, se precisar pise no freio, não tente sair resolvendo tudo e tirar o atraso das tarefas, de reuniões e de e-mails de uma só vez. Reconheça que vai levar algum tempo para retomar seu ritmo.


Para to, n e m i d n e t a traga sua carteira de associado

palavra do presidente

atendimentos dezembro/21

Água é Vida Ao olharmos os noticiários, todos os dias nos deparamos com um cenário alarmante de escassez de água nos rios, açudes, arroios, nas torneiras, e como a seca está afetando nossa vida. Fico a pensar o quanto é horrível precisar beber um copo de água e não ter. Todos precisam ter essa consciência de que nosso corpo precisa de água para poder estar em pleno funcionamento. Ao envelhecer não é diferente, a atenção precisa ser redobrada para a ingestão de água. Mesmo não achando necessário, é de extrema importância. É recomendável, principalmente em dias mais quentes, a ingestão de dois litros (equivalente de seis a oito copos) de água por dia. Com a estiagem, o setor mais afetado é o agrícola. É preciso chuva para equilibrar o nível dos rios, existir produção e colheita e a existência de oxigênio para a sobrevivência dos peixes. É necessário uma forte conscientização por parte da população, para a economia de água. A importância precisa vir da consciência humana e não apenas quando estiver faltando nas suas torneiras! O ser humano pode passar até 28 dias sem comer, mas apenas 3 dias sem água.

Fisioterapeuta Claudine von Rosenthal

fisioterápico

Agende pelo fone 3066.4010

63 atendimentos

jurídico Quarta-feira das 10h às 11h e das 13h30min às 15h30min

20 atendimentos Água é vida!

carteira de transporte

A ATAPNH realiza análise microbiológica em laboratório de 12 em 12 meses para fornecer água pura e livre de quaisquer substâncias para consumo aos seus associados, colaboradores e parceiros.

De 2ª a 6ª das 8h às 11h e das 13h30 às 16h30

83 carteiras

médico

Agende pelo fone 3066.4010

189 atendimentos

associado destaque Nome: Paulo Roberto da Rosa

Data e local de nascimento: Nasceu em 28 de junho de 1952, em Novo Hamburgo. Família: Casado com Seloni, é pai do Roberto e avô da Alana Profissão: Representante comercial por 33 anos e músico de bailes por 52 anos, é conhecido pela sua atuação na música com o grupo Paulinho Gente da Noite. É aposentado há 12 anos. Associado desde: 2013 Passatempo: Seus passatempos são fazer música e encontrar amigos no centro.


lembranças

Turma de Yoga 50+ da associação

quem lembra disto?

Armindo Paulo Rochenbach | Carlito Luiz da Silva | Cleci Pepio da Silva | Hugo Meurer | Ivone Ferreira da Silva | Joceli Roselei Garcia da Silva | Laura Teolina dos Santos | Leonilda Soares Pereira | Maria Senira Damaceno | Nely de Souza Afonso | Odete Nielsen | Oscar Aloysio Werle | Romilda Spulier | Sergio José Antônio da Silva Nosso sentimentos aos familiares e amigos!

Ginástica: 2ª feira: 8h e 9h 3ª feira: 14h30min 4ª feira: 9h 5ª feira: 8h e 14h30min Yoga: 3ª feira 8h e 9h15min 6ª feira: 8h e 9h15min Jogos de Câmbio: 4ª feira às 16h Local: CESAPA - Centro Social Assistencial São Paulo Informações: 3066.4010, com o sr. Idailton

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A contribuição mensal é de 1,5% do salário descontado em folha


MEU CÃO É MUITO CIUMENTO, O QUE EU FAÇO?

Continuação da Edição Nº 75

Janeiro 2022 - Ano 6 - Nº 76 Circulação mensal

Fotos cedidas

FOFINHO e JUJU, com Cecília

GREY, com Raquel

FRIDA, com Emanuelli

LUNA, com Raphael

PIZZA, da Doctor Vet

TED, com Fernando

O primeiro passo, é que o dono e todos os moradores da casa entendam, que o ciúme exagerado não é uma característica positiva e que cão ciumento não sente todo esse ciúme por amar a sua família e a sua casa – é claro que esse também é um dos motivos, mas não é exclusivamente o único –, o cão ciumento se acha o líder e está agindo como tal e esse comportamento é prejudicial para todos os membros da família. Para os casos em que o cão já estabeleceu o seu papel de líder da casa, é importante que o dono use técnicas de adestramento para reestabelecer a ordem dentro de casa, o que consequentemente vai fazer com que seu pet deixe de ser um cão ciumento. Outra técnica importante é não fazer o que o cão quer no exato momento que ele exige isso – o seu cão está querendo carinho enquanto você conversa com alguém, pulando em suas pernas e latindo para conseguir sua atenção? É muito importante nesses casos, que o que quer que o cão deseje ,seja negado, porque se for atendido imediatamente o cachorro ciumento vai entender que aquele comportamento dele é aceitável e que será sempre recompensado se agir daquela forma, entrando em um círculo vicioso bastante prejudicial. Incentivar os bons comportamentos dos cães é a melhor técnica – sendo usada inclusive durante adestramento com profissionais. Então, a cada vez que o cão obedecer após ser repreendido, é importante que ele receba algum afago ou petisco próprio para cães, assim ele perceberá que essa atitude é favorável e irá obedecer mais tranquilamente. Na dúvida, se achar que o cão não está respondendo bem às dicas acima, o aconselhado é sempre procurar um especialista em comportamento e adestramento de cães. Saiba mais em: https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/ciumento/

WHISKY, com Liria Olga Klein

FRIDA, com Samanta e Halice

Castração é a melhor opção. Castre seu animal de estimação! 6

Bichos de Estimação | Janeiro de 2022


CONSELHO DE VIDA ADESTRAMENTO

Quando se fala em adquirir um pet, você conhece alguém que tenha decidido ter ou escolhido o pet de forma lógica e programada? Pois é, eu me deparei com poucas pessoas assim, em 24 anos como adestrador. Pensando no bem-estar das pessoas envolvidas e nos PETs, eu acho que as dicas que vou passar aqui, deveriam ser divulgadas entre criadores, ONGs, veterinários e lojistas. #dicadoadestrador Penso que esta escolha se divide em duas etapas: a etapa da emoção (vontade) e a etapa lógica (prática). Se a etapa da vontade, da emoção, já se decidiu, vamos para a lógica. Questione-se sobre alguns pontos cruciais: 1- Tempo e disponibilidade para passear, dar carinho, brincar e cuidar da higiene do pet. 2- Espaço físico condizente com o tamanho e espécie (cão/gato) e confortável, disponível para o uso exclusivo do pet fazer as necessidades fisiológicas, comer, brincar e dormir. 3- Custo da manutenção anual desse pet com comida, veterinário, higiene e acessórios. Ex.: Um cão de pelagem curta de até 10 quilos, tem um gasto médio mensal de R$100,00 x 12 meses x 10 anos = Gastos com veterinário, ração, acessórios, higiene do cão/gato e higiene do ambiente (produtos de limpeza), chego a o valor de R$ 12.000,00 4- Avalie com quem seu pet irá ficar, caso você precise viajar ou sair para passear ou sair

de férias e, importante, se você tem planos de mudar de casa para um apartamento ou mudar de cidade ou estado. Afinal, seu pet é sua responsabilidade. A vida dele está nas suas mãos. Fui o mais sincero e realista possível, pensando no bem-estar de ambas as partes envolvidas humano/pet. Espero que esse ponto de vista ajude alguém que você conhece. Até a próxima e ótimo 2022.

Raphael Piccoli, Adestrador desde 1997, especialista em comportamento obediência. Facebook Raphael Piccoli Adestrador Instagram @adestradoraphaelpiccoli @petterapiacomajade

Janeiro de 2022 | Bichos de Estimação

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8 | JANEIRO DE 2022 | MAIOR DE 60

VEGETARIANISMO: dele depende o futuro das próximas gerações

Ronca-se, principalmente, quando se está dormindo em decúbito dorsal (de costas). Nesta posição, a musculatura da garganta fica mais flácida. A língua cai um pouco para trás, dificultando a passagem de ar e causando o ruído. Embora esta flacidez possa acontecer em qualquer idade, ela aumenta após os 60 anos, ou seja, o ronco pode se agravar. Contudo, outros fatores podem alterar o funcionamento normal dessa musculatura: ● Obesidade. ● Consumir bebidas alcoólicas próximo ao horário do sono. ● Medicamentos com relaxante muscular. ● Ter o queixo retroposicionado (para trás). ● Ter amígdalas e adenoides grandes. Porém, grandes vibrações e ruído intenso, são classificados com patológico, ainda mais, porque podem ser sintomas de outros problemas. Um deles é a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono - (SAOS), que pode acometer adultos e crianças. Ela se caracteriza pelo ronco alto e sensação de cansaço, mesmo depois de uma noite inteira de sono. Durante a apneia a pessoa para de respirar por alguns segundos, consequentemente isso pode agravar outras doenças. Algumas delas podem levar a óbito, entre elas a hipertensão, o enfarte e o Acidente Vascular Cerebral - AVC. Certamente, um dos tratamentos mais utilizados no momento, são os aparelhos orais, que são placas presas aos dentes, que se articulam entre si avançando a mandíbula. Desta forma, afastam os tecidos da garganta, evitando assim o ronco e a apneia. Seu uso vem ganhando espaço no tratamento para o ronco, principalmente pela sua facilidade de adaptação e eficácia. Apesar de haver no mercado o modelo “pré-fabricado”, as placas personalizadas são sempre a melhor opção. Como são feitas sob medida, certamente se ajustam melhor à boca do paciente. Sendo outra vantagem, a sua durabilidade. Desta forma, durante a consulta, poderemos de avaliar qual o melhor dispositivo a ser usado.

O IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1988, com o objetivo de fornecer aos formuladores de políticas, avaliações científicas regulares sobre a mudança do clima, suas implicações e possíveis riscos futuros, bem como para propor opções de adaptação e mitigação. Atualmente, o IPCC possui 195 países membros, entre eles o Brasil. RELATÓRIO DE 8/2021 IPCC WG1-AR6 O secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou este relatório como “um código vermelho para a humanidade”, observando que “o aquecimento global está afetando todas as regiões da Terra, com muitas mudanças se tornando irreversíveis”. O mais abrangente e conclusivo documento sobre a crise climática levantou as seguintes questões: 1. POR QUE ESTÁ ACONTECENDO? Porque continuamos a emitir gases de efeito estufa, como dióxido de carbono e metano. O aquecimento está acontecendo ainda mais rápido do que o previsto. As últimas projeções nos mostram atingindo ou ultrapassando 1,5 grau – uma limiar chave que os cientistas dizem ser fundamental ficar abaixo – nas próximas uma ou duas décadas. 2. COMO ESTÁ AFETANDO TODAS A REGIÕES DO PLANETA? ● Ondas de calor extremas mais altas e mais frequentes. ● Secas mais severas e mais frequentemente. ● Aumento da frequência de inundações. ● Furacões mais fortes e produzindo mais chuva. ● Aumento de enchentes da maré alta e as tempestades. ● Alterações severas entre extremos secos e úmidos. 3. QUANTO PIOR AS COISAS PODEM FICAR? O aquecimento que já ocorreu gerou mudanças que persistirão, mesmo que as emissões parem e as temperaturas se estabilizem, relata o estudo. 4. O QUE DEVE SER FEITO PARA EVITAR AS PIORES CONSEQUÊNCIAS? Diminuir a emissão de gás metano, outro vilão na crise climática, um gás que contém mais de 80 vezes o poder de aquecimento do planeta a curto prazo. Dados mais recentes mostram que os índices de metano na atmosfera estão disparando e atualmente é o maior, em 800 mil anos, em grande parte por causa de uma combinação de vazamentos de gás natural e agricultura e pecuária insustentáveis. É importante lembrar que 60% da emissão de metano no mundo é produto da ação humana. Essa emissão tem origem na agricultura, com grande destaque para a rizicultura e na criação de bovinos. No Brasil, a agropecuária é o maior emissor de metano. De acordo com o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa, do Observatório do Clima, o setor foi responsável por 73% do gás lançado entre 1990 e 2019 e 97% delas são por fermentação entérica, ou seja, o arroto do boi. Como ainda não temos como captar, canalizar e armazenar os gases liberados pelo processo digestivo de nosso rebanho, talvez a melhor solução é nos tornarmos vegetarianos e diminuir drasticamente nossas reses.


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