Jornal Maior de 60 agosto 2020

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Agosto de 2020 Ano 13 - Nº 154

Idosos solitários em tempos de coronavírus

A psicóloga Lidiane Klein dá dicas de como manter a saúde mental, em tempos de pandemia

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

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A VIDA PÓS-PANDEMIA DO COVID-19 Seis pensadores proeminentes, Daniel Susskind, James Manyika, Jean Saldanha, Sharan Burrow, Sergio Rebelo e Ian Bremmer, refletem sobre como a pandemia mudou o mundo

Serão três edições em que apresentaremos uma dupla e suas opiniões sobre o futuro pós-COVID-19 DANIEL SUSSKIND Em março de 2020, o rabino Jonathan Sacks, uma figura influente na vida intelectual britânica, descreveu a catástrofe do COVID-19 como "o mais próximo que temos de uma revelação para ateus". Na época, achei a comparação adequada. Ele capturou a sensação bíblica de choque que muitos de nós sentimos diante de uma crise tão repentina, extrema e que se acelerava rapidamente. “Estamos navegando há mais de meio século”, observou ele, e de repente “enfrentamos a fragilidade e a vulnerabilidade da situação humana”. Agora, alguns meses depois, a comparação do Rabino Sacks com a revelação ainda parece adequada, mas por uma razão diferente, e que importa para se pensar sobre um mundo após COVID-19. Essa crise é alarmante, em parte, porque tem várias características novas e desconhecidas. Uma emergência

médica global causada por um vírus que ainda não compreendemos totalmente. Uma catástrofe econômica auto infligida como uma resposta política necessária para conter sua propagação. E, no entanto, com o passar do tempo, também ficou claro que muito do que é mais preocupante nesta crise não é nada novo. Variações marcantes nas infecções e resultados por COVID-19 parecem refletir as desigualdades econômicas existentes. Incompatibilidades notáveis entre o valor social do que os “trabalhadores-chave” fazem e os baixos salários que recebem decorrem da conhecida falha do mercado em avaliar adequadamente o que realmente importa. O feliz abraço da desinformação e desinformação sobre o vírus era de se esperar, dada uma década de aumento do populismo e declínio da fé nos especialistas. E a ausência de uma resposta internacional devidamente coordenada não deveria ser surpresa, dada a celebração da política global “meu país primeiro” nos últimos anos.

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OPINIÃO

A vida pós-pandemia do COVID-19

Continuação da capa

AMENITÁDES... O dégnigo

Cumôia!

O Chulinho é un currí múido chát e guânto vóldô brá gássa engondrô un hôm desmondãnto o computatôa, bergundô: - O zenhor veio gonzerdá o delefôn? - Non, gomo du dá vendo, dô gonzerdândo a o computatôa! - Máiz o zenhor non veio mêsmo brá gonzerdá o delefôn? - Non, gláro gue non! - Den zerdêssa gue non den náta a vê gôn o delefôn? Cacáca, nêne! Taí o décnigo bertêu a gálma: - Main Cott, zê é ísdo gue du gué, Turãnde a míss, os fiél fassían eu vin brá gonzerdíra o delefôn, zin! fila brá recepê a gomunhôn. - Endôn bor gue o zenhor dá meChecô a vêiz te uma frau gue dáva gon um curí beguêninho no jêndo no computatôa? gólo e o bádre teu a ósdia tissêndo: O Zecrêto Êsde é o gôrbo te Grisdo. E a griãns pecô ãnts ta mãe e gomeu. Un rabáz bergundô brá ôdro: Taí o bádre teu ôdra: Êsde é o - Du é gabáz te quartá zecrêto? gorbo te Grisdo... e o birú begô ti- Gláro gue zín, amicos zôn brá novo e gomeu. Na derzêra vêiz, enguãndo tizía ésdas gôissa. - Eu brezísso te mil real. Êsde é o gôrbo te Grisdo, o bádre - Bóde ficá dranguilo. Vô fassê puxô a môn gon a ósdia, ãnts ta te gônda gue nen oví! griãns begá e tís: cacáca, nêne!

CLOSSÁRIO Bádre - padre Pecô - pegou Birú - peru Puxô - puxou Cacáca - sujeira - cocô Checô - chegou Cumôia - bom dia Curí - guri Frau - mulher Gólo - colo Gomeu - comeu Bergundô perguntou

Bertêu - perdeu Bóde - pode Brezísso - preciso Chát - chato Chulinho - Julinho Computatôa computador Décnigo - técnico Delefôn - telefone Desmondãnto desmontando Dranguilo - tranquilo Engondrô encontrou

Gabáz - capaz Gálma - calma Gláro - claro Gomunhôn comunhão Gôrbo - corpo Griãns - criança Grisdo - Cristo Miss - missa Gônda - conta Gonzerdá - consertar Gonzerdândo conversando Gonzerdíra -

Consertar Gué - quer Mejêndo - Mexendo Môn - mão Nêne - nenê Ôdra - outra Ósdia - hóstia Tinovo - de novo Tís - disse Turãnde - durante Quartá - guardar Zecrêto - segredo Zerdêssa - certeza Zin - Sim

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A crise, então, é uma revelação em um sentido muito mais literal é focalizar nossa atenção coletiva nas muitas injustiças e fraquezas que já existem na maneira como vivemos juntos. Se as pessoas eram cegas para essas falhas antes, é difícil não vê-las agora. Como será o mundo após o COVID-19? Muitos dos problemas que enfrentaremos na próxima década serão simplesmente versões mais extremas daqueles que já enfrentamos hoje. O mundo só terá uma aparência significativamente diferente desta vez se, ao sairmos desta crise, decidirmos agir para resolver esses problemas e realizar mudanças fundamentais. Daniel Susskimd é bolsista de economia no Balliol College, Oxford University, e autor de A World Without Work (Allen Lane, 2020) JAMES MANYIKA É improvável que o mundo depois de COVID-19 retorne ao mundo que era. Muitas tendências já em andamento na economia global estão sendo aceleradas pelo impacto da pandemia. Isso é especialmente verdadeiro na economia digital, com o surgimento do comportamento digital, como trabalho e aprendizagem remotos, telemedicina e serviços de entrega. Outras mudanças estruturais também podem acelerar, incluindo a regionalização das cadeias de abastecimento e uma explosão adicional de fluxos de dados internacionais. O futuro do trabalho chegou mais rápido, junto com seus desafios - muitos deles potencialmente multiplicados - como polarização de renda, vulnerabilidade do trabalhador, mais trabalho na área e a necessidade de os trabalhadores se adaptarem às transições ocupacionais. Essa aceleração é o resultado, não apenas de avanços tecnológi-

cos, mas também de novas considerações sobre saúde e segurança, e as economias e os mercados de trabalho levarão tempo para se recuperar e provavelmente emergirão transformados. Com a ampliação dessas tendências, as realidades dessa crise têm desencadeado a reconsideração de várias crenças, com possíveis reflexos nas escolhas de longo prazo para a economia e a sociedade. Esses efeitos variam de atitudes sobre eficiência versus resiliência, o futuro do capitalismo, densificação da atividade econômica e da vida, política industrial, nossa abordagem aos problemas que afetam a todos nós e clamam por uma ação global e coletiva como pandemias e mudanças climáticas - até o papel do governo e das instituições. Nas últimas duas décadas, nas economias avançadas, a responsabilidade geralmente passou das instituições para os indivíduos. No entanto, os sistemas de saúde estão sendo testados e, muitas vezes, considerados insuficientes, enquanto os benefícios de licença médica paga para a renda básica universal estão recebendo uma segunda análise. Há potencial para uma mudança de longo prazo na forma como as instituições apoiam as pessoas, por meio de redes de segurança e um contrato social mais inclusivo. Como a história mostra, as escolhas feitas durante as crises podem moldar o mundo nas próximas décadas. O que permanecerá crítico é a necessidade de ação coletiva para construir economias que proporcionem crescimento econômico inclusivo, prosperidade e segurança para todos. James Manyika é presidente e diretor do McKinsey Global Institute Fonte: https://www.imf.org/


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Lidiane Andreza Klein

Psicóloga - CRP07/22872 Especilização em Neuropsicologia - UFRGS Mestre em Psicologia e Saúde - UFCSPA Doutoranda em Ciências da Reabilitação - UFCSPA

Em meio à pandemia do Coronavírus, muitos sentimentos estão emergindo, mas existe um, que ao meu ver, precisa de uma atenção especial, que é o sentimento de solidão. Em tempos normais, a solidão é o medo mais preponderante na faixa etária dos idosos, de acordo com uma pesquisa realizada pela sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, em parceria com a Bayer, seguido pela preocupação com a incapacidade de enxergar ou se locomover e o desenvolvimento de doenças graves em terceiro lugar. Seguindo este raciocínio, podemos pensar que neste momento muitos idosos estão justamente vivenciando o seu maior medo. E será que estão tendo recursos internos para enfrentar essa situação? Será que a família os tem feito sentir-se amparados? A SOLIDÃO é um estado de quem se sente só, provocado por um sentimento de vazio interior, que na maioria das vezes, é proveniente da falta de interação, de diálogo e de convívio com outras pessoas, ou seja, sentimento propício para emergir neste momento que estamos vivenciando. Independente da causa, se pelo coronavírus ou não, é fato que a solidão afeta, e muito, o bem-estar, a autoestima e a rotina de quem sofre com ela. Os sentimentos de vazio e tristeza são comuns a pessoas que se sentem solitárias e, com eles, dificilmente há motivação para reverter o caso. A solidão, apesar de ser universal, é complexa e única a cada indivíduo. A solidão se torna mais grave quando está atrelada ao sentimento de desamparo. O desamparo desperta a sensação de não proteção e abandono, a pessoa passa a ficar desorientada porque sente que não tem um ponto de referência e um apoio em sua vida. A solidão é uma condição que se conecta fortemente com a depressão, podendo ser uma de suas consequências. Sendo que o contrário também é verdadeiro, a depressão também é uma das possíveis causas do sentimento de solidão, já que ela pode levar a pessoa a um estado de isolamento, ainda maior que este momento exige, sensação de desesperança e a ideia de que a vida não vale a pena. Para muitos idosos estar só não é problema, pois veem o tempo que se está sozinho como um momento de dedicação pessoal, ou seja, um período no qual se pode fazer coisas de que gosta, que lhe trazem bem-estar. Mas isto normalmente acontece quando o idoso tem certeza da força dos seus vínculos sociais. Apoio e presença de familiares e amigos, mesmo que virtualmente, são um forte fator de proteção contra o sentimento de solidão. Uma vez que o idoso se percebe amparado e bem atendido, ele sente mais confiança em estar sozinho. Neste cenário que estamos vivendo, o ideal seria que desenvolvêssemos a solitude. SOLITUDE é o estado de privacidade de uma pessoa, não significando, propriamente, estado de solidão. Pode representar o isolamento e a reclusão, voluntários ou impostos, porém não diretamente associados a sofrimento. Quem encontra a solitude, não sente receio de estar sozinho, no prazer de sua própria companhia.

SAÚDE

IDOSOS SOLITÁRIOS EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS É nesse momento que podemos desenvolver o autoconhecimento, de nos encontrar ao invés de tentar fugir e de nos aceitarmos como realmente somos, independentemente da aprovação do outro. Todos os dias, procure marcar um encontro com você mesmo. Ter um tempo sozinho é essencial para seu desenvolvimento. É um momento onde conseguimos ouvir pensamentos que se escondem quando estamos com muitas pessoas ao nosso redor. DICAS PARA VENCER A SOLIDÃO E MANTER A SAÚDE MENTAL EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS:  Manter uma rotina diária, pois ela é estruturante para o nosso psiquismo;  Ler um livro (muitas editoras estão disponibilizando versões em e-book);  Assistir um bom filme;  Escutar música e porque não, dançar junto;  Escrever sobre os sentimentos da quarentena;  Realizar atividade física dentro de casa (têm muitos vídeos disponibilizados de exercícios);  Acessar informação de forma ponderada;  Se familiarizar e utilizar a tecnologia para se aproximar das pessoas através de ligações ou vídeo-chamadas;  Se dedicar a alguma atividade que goste (artesanato, culinária, jardinagem, etc.);  Praticar meditação. Sua prática melhora os sintomas de ansiedade, diminui o estresse, melhorando inclusive o seu sistema imunológico (tem vídeos na internet de meditação guiada, pra quem ainda não é praticante);  Manter-se intelectualmente ativo, pois estudos evidenciam que a solidão está ligada a piora das funções cognitivas;  E, por fim, cultivar pensamentos positivos, pois os pensamentos pessimistas são os maiores responsáveis pelo nosso adoecimento psíquico. Este período complicado vai passar, seguiremos nossas vidas, porém cada um precisa fazer a sua parte, que é se cuidar. A prevenção segue sendo o melhor remédio. “A linguagem criou a palavra SOLIDÃO, para expressar a dor de estar sozinho. E criou a palavra SOLITUDE, para expressar a glória de estar sozinho” (Tillich)


PALAVRA DO PRESIDENTE

IMPORTANTE

Adeus ao Presidente da FETAPERGS

Assembleia em março de 2019

Assumiu em 24 de janeiro de 2020 e nos deixou no dia 30 de junho de 2020. O desejo de presidir a Federação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas do Estado do RS (FETAPERGS), pelo período de três anos, ficou para trás. O Léo Carlos Altmayer trabalhou ao longo dos anos, com dedicação em benefício do movimento dos aposentados e pensionistas. O Léo sempre demostrou competência, organização e comprometimento no que fazia, com respeito para com todos e nos deixou um bom legado, em sua passagem pela Federação. Nos anos que atuou na Federação, Léo nunca mediu esforços para batalhar e colocar em ação os propósitos da nossa Federação. Um dos pedidos dele, era que o atendimento presencial deveria ser suspenso nas unidades, para evitar o deslocamento dos idosos e que se possível, o trabalho fosse feito à distância, por funcionários e colaboradores, em cidades com bandeira vermelha. A Federação recomenda que presidentes de associações e outras lideranças de entidades, entrem em contato com as autoridades sanitárias dos municípios. Também é importante que se cobre a fiscalização sobre as instituições de longa permanência de idosos, ou seja, em casas de repouso de pessoas idosas, que são as principais vítimas da pandemia. Idaílton Alexandre Velho PRESIDENTE

Logo estaremos todos juntos, pois somente desta forma somos mais fortes.


Cecilia Maria Vidal nasceu em 2 de agosto de 1942, na cidade de Taquara. Veio para Novo Hamburgo em 1984 para ficar perto da família. Viúva, tem duas filhas, Magda e Mônica; seis netas, Vanessa, Luana, Patrícia, Carol, Amanda e Andréia e três bisnetos, Eduardo, Sofia e Bella. Aposentada desde 2004, era atendente no setor de passagens na rodoviária de Novo Hamburgo. Seus passatempos são fazer ginástica, jogar câmbio e fazer palavras cruzadas. Na Associação é Suplente Fiscal.

LEMBRANÇAS

GALERIA DA SAUDADE

Câmbio em agosto de 2018, na Sociedade Ginástica

Igreja São Luiz Gonzaga, de 1926 até 1954

Festa de encerramento, em novembro de 2017, no Grêmio Funcionários Municipais

Hospital Regina, construído em 1930

Já na década de 60 havia telentrega na cidade

AGOSTO/2020

4200

Associados


Pixabay

QUE TAL UM IRMÃO GATO, PARA O SEU CACHORRO?

Agosto 2020 - Ano 4 - Nº 57 Circulação mensal

BILLY, com Cassiano Fagundes

LAIKA, com Laci Todeschini

DIDICA, com Vanessa Binotto

LAIKA, SPIKE, AISHA, com Marilene, Valdir, Jean, Monique e Guilherme

Você já pensou nisso? Trazer um gato para dividir a casa com seu cão, ou vice-versa? Quem não? Pode parecer difícil, mas não é impossível e o resultado é recompensador. Esta é uma decisão que deverá ser bem avaliada, por requerer paciência e ninguém quer que, simplesmente, o novo membro seja mandado embora na primeira dificuldade, não é? Por isso vão algumas dicas: 1. Prepare o espaço para o novo membro da família Lembre-se: ele deverá ficar uns dias somente neste espaço. Então organize caminha, caixinha de areia, tapete higiênico (ou jornais) comedouro e bebedouro. Deixe que o pet residente cheire os novos acessórios e reconhecer o ambiente, antes da chegada do "maninho", mas não o deixe utilizá-los, assim ele vai perceber que algo novo está para acontecer. 2. Reconhecer os cheiros é a base de tudo. Assim, antes de apresentá-los formalmente, cuide para que um sinta o cheiro do outro. Vale troca de brinquedos, paninhos... desta forma eles vão se adaptando, principalmente no cheiro que você carrega deles em suas roupas, por isso abrace um depois o outro.

LOLA, com Rui Boos

PANTUFA, com Viviane

MEL, com Danielle Dentzuk

PEDRINHO, com Clarissa

Castração é a melhor opção. Castre seu animal de estimação! 6

Bichos de Estimação | Agosto de 2020

3. A apresentação No caso dos felinos, certifique-se que as unhas estejam bem aparadas, para que não haja acidentes. Deixe cada um em sua caixa de transporte. Uma na frente da outra, de modo que possam se encarar. Em seguida, abra a porta de uma das caixas apenas e deixe que um cheire o outro. Na sequência, inverta o procedimento. Se tiver um cão, deixe-o na guia. Procure manter uma relação pacífica e tenha sempre petiscos e brinquedos (no caso dos gatos) para dispersar tensões. Mantenha os espaços, principalmente para a alimentação, bem definidos, para que não haja disputas na hora das refeições. 4. Paciência, paciência e paciência Essa é a ferramenta fundamental durante todo o processo de adaptação. Desta forma, a socialização entre eles será mais rápida e eficiente. Mas não esqueça de prestar atenção a todos os sinais para evitar possíveis atritos, pelo menos nas primeiras semanas. Caso a situação entre eles não seja muito favorável, o ideal é consultar um especialista em comportamento animal para que o profissional possa acompanhar de perto o comportamento da dupla e orientá-los da melhor forma.


Pixabay

ANTÔNIMO DE SIM ADESTRAMENTO

FRIDA, com Virgínia Winter

hora do passeio, você vai passear mais. Dica: use coleira ou enforcador. Ajude-o a perceber, que se ele não destruir o pátio, ele poderá brincar e explorar o jardim. Dica: coloque um pouquinho das fezes dele(a) nos locais onde ele(a) não deve ir ou mexer. Defina horários para o momento de alimentação. Pratique liderança. Dica: deixe a comida disponível por apenas 5 minutos, duas vezes ao dia. Pixabay

Imagine se alguns dos mandamentos fossem assim: matarás, adulterarás, furtarás, dirás falso testemunho, cobiçarás... Agora então vamos colocar o antônimo do sim, na frente? NÃO matarás, NÃO adulterarás, NÃO furtarás, NÃO dirás falso testemunho, NÃO cobiçarás ... melhor não é mesmo? Tá certo, que nos tempos de hoje, poucos ou praticamente nenhum mandamento é realmente seguido ou respeitado. Todavia, sejamos otimistas. Poderia ser pior. Onde eu, adestrador, quero chegar com isso? Bom, quero te lembrar da importância do “não” nas nossas vidas. A importância da negativa na hora de colocar limites no seu filho, marido, amigo, vizinho ... cachorro, gato ... É, meu amigo e minha amiga, regras e limites são, sim importantes para que um relacionamento funcione, evolua e melhore. A vida da gente é cheia de momentos de aprendizagem e a vida de um bichinho também é. Ajude seu pet com paciência e persistência a se submeter às regras e limites do nosso dia a dia para facilitar e melhorar a relação. Dica: não use o nome do cão para repreendêlo. Use outra palavra ou som. Ajude-o a perceber, que se ele não puxar na

#dicadoadestrador Raphael Piccoli, Adestrador desde 1997, especialista em comportamento obediência. Membro do CEUA Universidade Feevale

Agosto de 2020 | Bichos de Estimação

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