MAIOR DE 60 DEZEMBRO 2017

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DEZEMBRO de 2017 Ano 11 - Nº 122

CADERNO BICHOS DE ESTIMAÇÃO

INFORMATIVO

Resultado do Concurso

ATAPNH - Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

Os ganhadores do concurso foram Príncipe, Frida e Aquarela Blue. Além deles, todos os afilhados das ONGs indicadas. Obrigada a todos!

Página 6 do Caderno Bichos

O ator Haaz Sleiman, que interpretou Jesus em um programa da National Geographic, é considerado uma visão mais “realista” da aparência de Jesus.

Difícil dizer que sim. Perceba: já não dá pra falar sobre direitos humanos sem ser xingado, mesmo estando a poucos dias do Natal. Lembro que no nazismo, pregavam um tipo de cristianismo que negava a origem judia de Jesus, a própria Bíblia e adaptaram seus argumentos em prol do ódio - era a chamada Cristandade Positiva. Atualmente, percebo que a religiosidade de muitos tem se moldado de maneira interessante. Cada um tem o seu Cristo “self-service”. Algo fechado entre paredes, muros e grades, representado apenas por aspectos de imagem. A Teologia da Prosperidade, que valoriza demais a riqueza como sal-

Páginas 4 e 5

vação, evoluiu para essa nova forma ainda mais nefasta: a Teologia da Individualidade Extrema. Jesus passa a ser lembrado como luz ou energia, totalmente desumanizado. Nesse processo de adaptação Divina e de esquecimento de parte fundamental de sua essência – sua passagem aqui na Terra – distanciamo-nos de Jesus. Por ser crítico e desconfiado, me questiono: o que se pretende esconder do Jesus humano? Afinal, há algum aspecto, orientação ou gesto seu que se deve ignorar, simplesmente por não se adaptar às nossas prioridades atuais? Vejam que setores da própria sociedade tentam ignorar um Papa revolucionário, que insiste em lembrar justamente do Jesus Humano. Nesse cenário de negação de Cristo, pode ser que o Jesus Libertador se transforme num Jesus Neoliberal. (Aliás, um Cristo Neoliberal é algo tão paradoxal quanto à Cristandade Positiva). Seria um Cristo merecido exclusivamente por alguns poucos que obtém acesso a bens, à saúde e ao trabalho digno. Cristo para privilegiados. Muito distante d'Aquele que veio há 2017 anos. Podemos refletir sobre isso. Desejo a todos um Natal repleto de significado, que possamos nos lembrar dos que estão embriagados pelo eu e pelo consumo, dos que sofrem, que empurram carros de supermercado como se fossem suas casas pelas ruas da cidade, dos desempregados, dos angustiados, das vítimas de violência, dos que pagam por seus erros, dos doentes esquecidos, dos idosos e dos excluídos. Ainda não somos, mas seremos um lugar melhor. Que cada um olhe para dentro de si e se espelhe nas atitudes justas, compassivas e misericordiosas do verdadeiro Jesus. O caminho foi nos ensinado. Feliz Natal e um ótimo 2018! Dr. Leandro Minozzo


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OPINIÃO

Temer abriu o verbo Paulo André Fernandes Solano Advogado - OAB/RS 56.724

Eu dô no limít! Eu dô no limít! Cumôia e Main Cott, dúto chúndo reunido uma vêiz! Na zemãna bazáta eu li nun chornál tá capidál a golúna tá Márda Metêro, gue em cherál esgréve brás fráu. O dídulo era “Nôn bertênzo a êsde lucár”. Ela gomendô gue dava nun resdaurãnt brá almocíra gôn alcúmas bezôa e zê zendíu bor fora tos azúnt, nôn ajãndo crássa tás piada e um tôs atúlt tís uma gôissa gue ela tedesdô (lemprêi to meu gunháto...). E ela tís gue guería tê ído empóra, mas nôn foi e gue chá dínha bazáto bor múidas ôdras zituazôn ruin e zê mantáva azín gue botía. E eu me itendifiguêi gôn a goluníst e chá dínha drocádo itéia gôn a Hulda: eu chá nôn bertênzo a múits lucár. Chá dô me afasdãndo tá “zivilizaçôn” e me gritícon dôta hora, mas o sác chá dá arasdãndo nos tamãnc. É um gassamênt gue a noiva jêca zinguênda minút adrassáda borgue é chíc.. no mesmo gassamênt, levá mais túas hora brá chandá, borgue dên gue esberá o gassál dirá trecênts redrát... e aquêndãndo um gunháto falá pesdêra uma em zíma tá ôdra... É um aniverzário te pirú gôn mússiga em volume esdratosféric e ninquén gonzégue fala, zên gondá gue o aniverzariãnt aínta vai cúspi na dórda... É no zinêm gue alquén adrás ô fíga tãndo chút ou nôn gala a pôca... E adé no velório te uma bezôa múido gueríta, gue dú gué figá em zilêns, metidãndo, lemprãndo... guên dá lá? O chát, falãnto áldo, gondãndo piada infãm. E aínta tís “ah, êl, ou ela, atorávon ésdas hisdória”. Meus amíco tízen guê eu dô ált. Gláro gue eu dô. Máiz a minha medita de aquendá ésda murinhíss dá zê esgodãndo, uma vêiz.

O presidente, Michel Temer (PMDB), afirmou ontem que a votação da reforma da Previdência está marcada para os dias 18 ou 19 de dezembro na Câmara dos Deputados e que o governo espera votar o tema no Senado em fevereiro. Temer defendeu o diálogo com o Congresso, disse estar na "pregação em favor da reforma" e pediu aos empresários que façam uma ‘força-tarefa’ com os deputados ligados a cada um dos seus setores pedindo que votem a favor da reforma. E ressaltou que a reforma interessa especialmente ao setor empresarial e afirmou que a fase pré-eleitoral dificulta a aprovação da reforma. A verdade governamental escancarada! O presidente ainda criticou as “falsas informações” que circulam na internet e chamou a abordagem dos temas nas redes sociais de “um horror”. Temer declarou que os temas polêmicos enfrentados vigorosamente pelo governo foram aprovados e hoje produzem bons resultados como o teto dos gastos públicos e a Reforma Trabalhista. “Não vamos pensar que a economia reage por simpatia ao presidente da República, por simpatia ao governo, não.”, disse. O chefe do governo federal disse que está tentando colocar o Brasil “nos trilhos” e ressaltou que não tem que praticar medidas populares, referindo-se à Reforma da Previdência. O mundo paralelo de Temer! Na semana em que o governo

informou que isentará empresas petrolíferas de pagar impostos e taxas no valor de um trilhão de reais; isso mesmo, desoneração de um trilhão de reais de tributos! Ao mesmo tempo em que essa famigerada ‘Reforma da Previdência’ acarretará cerca de economia de 480 bilhões de reais, segundo dados do Ministério da Fazenda! Dois pesos e duas medidas! A tentativa do Palácio do Planalto de convencer aos deputados de votarem a reforma em 2017 seguirá nos próximos dias com o envolvimento de muito dinheiro público! A dúvida que persiste é: os parlamentares federais correrão o risco de votarem a favor da reforma e abrirem mão da reeleição? Pois, o voto num texto que prejudica a todos, trabalhadores urbanos e rurais, aposentados e pensionistas, servidores públicos e de atividades especiais, não será esquecido por ninguém! E a urna de 2018 dará o troco naqueles medíocres que chancelarem essa falaciosa antirreforma!

CLOSSÁRIO Acóra - agora Adrás - atrás Ajãndo - achando Alcúmas - algumas Almocíra - almoçar Alquén - alguém Ált - velho Aquendá - aguentar Arasdãndo arrastando Atúlt - adulto Azúnt - assunto Bazáto - passado Bertênzo - pertenço Bezôa - pessoa Botía - podia Chandá - jantar Chát - chato Cherál - geral Chíc - chique Chúndo - junto Chút - chute Crássa - graça Cumôia - bom dia Dídulo - título Dórda - torta

Dôta - toda Drecênts - trezentas Drocádo - trocado Dúto - tudo Empóra - embora Esdratosféric estratosférico Falãnto - falando Fráu - mulher Gassál - casal Gassamênt casamento Gláro - claro Gôissa - coisa Gomendô comentou Gondãndo contando Gritícon - criticam Gueríta - querida Gunháto - cunhado Infãm - infame Lemprãndo lembrando Lemprêi - lembrei Limít - limite

Lucár - lugar Main Cott Meu Deus Mantáva - mandava Márda metêro Martha Medeiros Medita - medida Metidãndo meditando Mosdrô - mostrou Murinhíss murrinhisse Pesdêra - besteira Pôca - boca Redrát - retrato Reuníto - reunido Sác - saco Tamãnc - tamanco Tãndo - dando Tedesdô - detestou Zendíu - sentiu Zilêns - silêncio Zinêm - cinema Zinguênda cinquenta Zituazôn - situação

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GERAL

A UTI dos idosos

Ela tinha 99 anos, três derrames cerebrais e um câncer de mama em sua história de vida. Uma pneumonia seguida de rebaixamento permanente do nível de consciência (por um provável quarto derrame) a levaram à UTI, onde permanecia o tempo todo inconsciente e dependente de aparelhos para respirar, e com a desanimadora chance de menos de 1% de terminar seus dias fora dali. Não seria tão espantoso se ela fosse um caso isolado, que tinha ido parar ali por acidente, por uma avaliação médica apressada ou pela insegurança dos familiares. Mas não era. Bastava olhar para os leitos ao seu redor para entender que algo muito errado estava acontecendo. O paciente à sua frente tinha quase 90 anos e um câncer de próstata avançado, com metástases ósseas disseminadas, tão magro que podíamos perceber seus ossinhos em saliências sob o lençol. Ao seu lado, uma senhora de 87 anos com insuficiência renal crônica, dependente de hemodiálise, que tinha evoluído com mais um edema pulmonar (era a quarta vez que era internada na UTI nos últimos 4 meses). Ela respirava com a ajuda de aparelhos há mais de uma semana, sem qualquer indício de que um dia poderia se livrar deles. Esse não é um problema brasileiro, e sim mundial. Quanto mais tecnologia disponível, maiores as chances de um idoso com uma doença grave terminar seus dias numa UTI. Não

se trata de preconceito contra idosos, e nem de tentar reservar vagas de UTI para pacientes mais jovens. A questão é que a UTI, por mais moderna que seja, não pode oferecer a esses pacientes (e aos seus familiares) o que eles realmente esperam: uma vida aceitável de volta. Essas pessoas acabam se vendo inconscientes, com tubos por todos os lados, longe de tudo o que lhes é mais caro, por não oferecermos a elas o que realmente precisam: a compreensão de que suas vidas estão chegando ao fim e que a Medicina não poderá reverter esse quadro. Não é crueldade ou frieza, pelo contrário: é preciso ter uma enorme compaixão e uma preocupação genuína com o bem estar dos pacientes terminais para iniciar uma conversa que lhes permita escolher se é realmente assim que eles querem passar seus últimos dias. É preciso coragem. Uma revisão recente realizada por especialistas da University of New South Wales, na Austrália, descreveu que cerca de ⅓ dos pacientes terminais receberam tratamentos que não lhes proporcionaram qualquer benefício. Cerca de 77% receberam antibióticos desnecessários, tratamentos cardiovasculares, digestivos ou endocrinológicos não benéficos, diálise, radioterapia, exames desnecessários ou mesmo quimioterapia. Exames foram realizados até mesmo em pacientes com desejo expresso de não serem ressuscitados, caso apresentassem uma parada cardíaca.

Nada disso impediu que os pacientes viessem a falecer. Na verdade, a percepção geral é de que alguns desses tratamentos até mesmo aceleraram sua morte. Um cenário desolador. Estima-se que metade dos idosos que morrem em UTIs poderia ter passado seus últimos dias em suas próprias casas, com maior conforto, e com o mesmo tempo de vida. A maior parte deles recebe tratamentos desnecessários por insistência de seus familiares, e não há muito o que os médicos possam fazer diante de uma família desesperada que se sente responsável pela preservação da vida de um ente querido. Médicos têm em suas mãos uma tecnologia quase infinita para manter corações batendo, rins funcionando, ou pulmões cumprindo sua missão. A questão é que manter um corpo em funcionamento nem sempre é sinônimo de preservar uma vida. Aos 99 anos, ela entrou para essa triste estatística. Foram quase 40 dias de UTI, sem uma palavra, um abrir de olhos, uma despedida. Exatamente como muitos dos idosos que foram seus vizinhos durante esses longos e difíceis dias. Dificilmente a solução para essa realidade assustadora será rápida ou simples. Ela envolve uma compreensão ampla e contínua, tanto dos pacientes quanto dos familiares e médicos que os rodeiam, de que não é necessário lutar ferozmente contra a morte quando ela é inevitável. É mais inteligente e humano aceitá-la como parte da vida, e procurar ressignificar cada um dos nossos momentos finais. É mais coerente gastar nossas energias finais deixando legados, exprimindo nossos sentimentos para quem realmente os merece, priorizando o que nos é valioso. São essas as coisas que dão sentido às nossas vidas, e não o tempo em que mantemos nossos corações batendo. UTIs são incríveis para um grande número de pacientes, que têm suas vidas restauradas e devolvidas, permitindo que voltem intactos para suas famílias e desfrutem de anos junto delas. Mas são terríveis e cruéis para aqueles que já cumpriram sua missão e cujas vidas não podem ser consertadas por tubos, drogas e aparelhos. Elas simplesmente não foram feitas para isso.

Ana Lucia Coradazzi é médica oncologista clínica - Especialista em Cuidados Paliativos https://nofinaldocorredor.com


Setembro

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Associados

PALAVRA DO PRESIDENTE Caros amigos Pois então 2017 finda, nos deixando a sensação de que, apesar de contratempos diversos - e quem não os têm? – foi um ano bom, produtivo, com melhorias e algumas mudanças necessárias. Agora inicia uma época que parece ter um significado maior de união entre as famílias. Todos se preocupam com os presentes, com a comida, com a festa na casa dos parentes e logo depois, o período de férias, para alguns. O que se ouve é que é muita correria e o tempo é curto para que tudo saia perfeito, que não falte nada para ninguém. Consumir, consumir. Mas agora é Natal, e deveríamos justamente meditar no tempo que está passando rápido e é esta rapidez que nos faz lembrar de tempos de outrora. Um dia também tivemos esperança de uma vida boa, digna, de trabalho, de amor. E passamos por tudo isto, uns mais outros menos, mas estamos aqui, vitoriosos e com muita disposição, ainda, para usufruir de mais uma festa cristã. Seria um bom momento para nós, aposentados, aproveitarmos estes momentos para baixar a tensão e sentar com os netos e trocar ideias, enquanto os pais cuidam dos afazeres. Sobre os avanços da tecnologia, entre outros, as crianças nos informam a cada dia, com seus tablets, celulares, notebooks, etc. Mas que tal fazer umas pipocas e um suco gostoso, enquanto conta para eles como foi a sua vida de criança. Fale da tecnologia que havia na sua época: o telefone sem fio, o bilboquê, o carrinho de lomba, a lata com pedrinhas dentro que se puxava como um rolo compressor, as bolinhas de gude, as cinco-marias, pescar lambari com os amigos. Se tiver alguns destes brinquedos, use-os e mostre que naquela época não se ligava quase nada na tomada. Aliás, em muitas casas nem tomada tinha. E a gente era feliz com o pouco que tinha. Não deixe a sua história se apagar, passe-a para a frente. Temos certeza de que muitos olhinhos brilharão com as histórias dos vovôs e das vovós. Que você e seus familiares tenham um Natal abençoado. Até o ano que vem. Idaílton Alexandre Velho Presidente

ANDANÇAS Estivemos na Rádio ABC 900, onde participamos do programa Ponto de Interrogação, que vai ao ar aos sábados, às 9h da manhã, divulgando a Associação dos Aposentados.

Júlio Anápio (radialista), Idaílton Alexandre Vellho, Rui Mathias e Vitor Oscar Heidrich

Junto comigo, o vice-presidente Rui Matias e o secretário Vitor Oscar Heidrich compartilharam com os ouvintes o que a nossa Associação oferece de benefícios. Também participei da grande Caminhada da Primavera, em Novo Hamburgo, juntamente com muitos associados e achei muito gratificante, ver o quanto as pessoas gostam deste tipo de movimento. Comunico que já estamos recebendo confirmação dos associados que desejarem participar do 12º Baile Estadual do Aposentado, no dia 24 de janeiro de 2018, que acontecerá na cidade de Feliz. Reserve com antecedência, pois os ingressos são limitados.

AR A AS P O Ã Ç N E AT DATAS! os Atenderem até o dia , bro às 17h m e z e d e 22 d ia 3 de d o n o d in reabr 018, às 8h 2 e d o ir e jan

Anna Guilhermes|Antônio Roberto da Silva|Eldo Anschau, Flávio Luiz Carpin | Guido Meurer | Ivo Tarquirio | João Darci Flores | João Luiz dos Santos | Maria Assunção Vicente | Maria Julieta da Costa | Nilson Fernandes | Olivia Severo e Paulo César Gomes Nossos sentimentos aos familiares e amigos!


Dezembro de 2017

Alzenira Seibel Flores nasceu em São Vicente do Sul, em 15 de abril de 1940. Viúva e mãe de João Raimundo, Rejane e Rosane e avó de Kelly, Michelle, Patrícia, Franciele, Raul e Jefferson e bisavó de Luís Henrique, David, Cecília e da Larissa. Veio para Novo Hamburgo há mais de 40 anos em busca de emprego. O marido trabalhou na empresa P. Alles e Alzenira sempre foi costureira e modista. Na Associação foi vice secretária do Conselho Consultivo. Nas horas de laser gosta de passear, viajar, fazer crochê, palavras cruzadas, curtir um chimarrão com as amigas, cultivar alguns temperos, faz ginástica na associação e adora falar sobre política.

GALERIA DE FOTOS

Última assembleia do ano foi em ritmo de festa Na tarde do dia 18 de novembro, às 14h, ocorreu o encerramento das assembleias do ano, da nossa associação. O encontro foi na sede do Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais, em Hamburgo Velho. O salão estava repleto de associados que assistiram apresentações de grupos ligados à própria associação. Após o lanche iniciou o baile ao som da Banda Silva Show.

ASSEMBLEIAS De março a novembro

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6 | DEZEMBRO DE 2017 | MAIOR DE 60

ECOLOGIA

Vamos fazer uma Minicisterna? Olá, meus amigos! Hoje vamos aprender como se faz um filtro de água de chuva de baixo custo, que foi desenvolvido para ser instalado na tubulação de descida de água da calha do telhado. Ele é feito com tubo de 75mm e serve para telhados de até 50m2. Para projetos maiores visite o site http:// www.sempresustentavel.com.br/hidrica/minicisterna/minicisterna.htm. É importante saber que esse filtro é o primeiro componente de um sistema completo de Aproveitamento da Água de Chuva. Após esse Filtro, é necessário ter um Separador das primeiras águas de chuva e descarte das águas de chuvas fracas, para depois enviar a água de chuva forte (que vai estar bem mais limpa) para a cisterna. A montagem deste filtro, é feita com dois pedaços de tubo de PVC, um encaixado dentro do outro, com uma tela (tela mosquiteiro) entre os dois tubos, inclinada (+/- 45º) e uma abertura (lateral) para o descarte das sujeiras. As sujeiras mais finas que passarão pela tela, vão para o segundo estágio do sistema de Aproveitamento da Água de Chuva, que é o Separador das águas. Corte dois pedaços de 19cm de tubo de 75mm. Depois pegue um pedaço e faça dois cortes em 45° conforme medidas indicadas. Para facilitar faça um gabarito para facilitar. Utilize duas madeiras de 8,5cm de altura e

distantes 7,5cm (medida interna) e um corte de 45° com uma serrinha de ferro. Primeiro encaixe o tubo entre as madeiras e faça o primeiro corte com 3,5cm; depois sem rodar o tubo, chegue-o mais para frente, até o início do corte na madeira e corte o segundo pedaço. Você terá: um pedaço de tubo de 19cm com uma ponta cortada em 45º e dois pedaços pequenos que servirão para os próximos passos. Agora vamos preparar a peça de cima deste filtro. Para isto, primeiro corte um pedaço de tubo de 75mm com 19cm de comprimento. Introduza um rolinho de pano (toalha) bem apertado no tubo que sobrou do corte anterior.

Cubra a ponta desse tubo com duas sacolinha de supermercado. Importante: Não aproxime essa peça coberta com os saquinhos

do fogo. Pegue o pedaço de 19cm, lixe as bordas, faça um risco ao redor e distante 10cm de uma das pontas. Depois aqueça a ponta desse tubo sempre girando e distante +/- 12 a 15cm do fogo da boca de um fogão. NUNCA deixe o PVC encostar no fogo. A queima do PVC exala uma substância altamente poluente; por isso devemos SEMPRE encaminhar as sobras para um posto de reciclagem, nunca para os lixões e ou incineradores. Assim que perceber que o tubo está ficando mole, tente encaixa-lo por cima do tubo coberto com plástico para moldar uma bolsa na ponta desse tubo. Repita a operação até conseguir chegar nos 10cm de profundidade. Depois que esfriar, retire o plástico e confira o encaixe. Essa bolsa deve encaixar sobre o outro tubo levemente justa, sem precisar forçar. Depois faça um risco em volta e distante 4,5cm da outra ponta desse tubo com a bolsa, e seguindo os mesmos procedimentos anteriores e faça uma bolsa de 4,5cm de profundidade. No fim, esse tubo terá duas bolsas, uma com 4,5cm e outra com 10cm de profundidade. Para fazer a boca do descarte, primeiro risque um triângulo conforme indicações a seguir do lado da bolsa de 10cm: Corte esse triângulo usando uma serrinha de mão e com uma lima ou lixa grossa, arredonde os dois lados de baixo

procure moldar com a lixa grossa a parte de baixo dessa peça (bico) até que encaixe razoavelmente bem na boca. Cole esse bico com cola de PVC conforme foto ao lado. Depois de seco, faça um reforço e o acabamento com Durepox, por cima e por baixo onde passou a cola. O próximo passo é fazer a Lombada Interna, que vai servir para empurrar a água de chuva forte para o centro da tela que cobre o tubo inferior, proporcionando melhor aproveitamento dessa chuva.

Pegue o pequeno triângulo que sobrou do corte da boca, lixe-o até ficar no de meia-lua. Coloque-o dentro do tubo +/- 1,5cm acima da abertura da boca, encostando no declive do fundo da bolsa. Note que o lado maior desse triângulo, vai ficar para baixo, dentro do tubo, +/- paralelo à linha superior da boca. Deixe a peça bem moldada, cole-a com cola de PVC e após secar, reforce e preencha o vão debaixo da pequena peça com Durepox. Isso é importante porque essa pequena peça deverá receber e suportar uma grande carga (impacto) nas chuvas fortes. Para finalizar a construção do filtro, coloque a tela mosquiteiro - com proteção contra os raios UV -, que cubra praticamente todo o tubo, sobre a ponta de 45º do tubo de baixo e encaixe a parte superior, cuidado para que as duas peças fiquem bem alinhadas conforme a foto inicial. Sobre uma madeira e com um martelo, force cuidadosamente o encaixe entre os dois tubos e ao mesmo tempo, estique bem a tela. Para finalizar com um estilete, corte a sobra da tela e pinte a peça com tinta esmalte. desse triângulo até ficar +/A pintura além de deixar a peça mais bonicomo na foto ao lado: ta, vai ajudar na conservação contra os raios UV Obs.: o pequeno tri- (ultra violetas) e as intempéries. ângulo que sobrou desse corte será usado mais Na próxima edição vamos dar o passo-a-pasadiante. so para a confecção do Separador de Águas de Agora vamos fazer um gotejador (pequeno Chuva. Até lá! bico) para colar nessa boca. Para isso vamos usar a pequena peça resultante do segundo corte feito no gabarito, que deverá ser trabalhada até ficar Veja mais detalhes em: http://www. com uma aparencia de uma flecha. Com uma sempresustentavel.com.br/hidrica/ lixa grossa arredonde essa ponta. Por último, minicisterna/minicisterna.htm


MAIOR DE 60 | DEZEMBRO DE 2017 | 7

A Ferragens e Bazar Klein comemorou no mês de novembro mais um ano de loja nova, contando com um espaço de 1.700m de área construída, na Av. Presidente Lucena, 953, visando atender com conforto a sua clientela. Possui grande variedade em artigos de Natal, bazar, pesca, camping, cama, mesa e banho, rações e artigos pet, ferramentas, material elétrico e ferragem. Muitas pessoas já conhecem o novo espaço, mas a cada dia são agregados novos clientes. “Estamos trabalhando dentro de uma realidade, mas conseguimos preços promocionais que tem feito a diferença, e com isso estamos atraindo novos clientes”, explica o proprietário, João Felipe Klein. João Klein e as irmãs Margaret, Regina e Luciane são filhos de Eurico Felippe Klein. Eles prosseguiram os negócios da família. Fundada em 1960 com o nome de Klein Kern Ltda., comercializavam vários produtos, desde tecidos, móveis, eletros, rações, etc. Em 1992 ocorreu a separação, dando assim, início à Klein Comércio de Rações e Transportes Ltda. e ao Supermercado Kern Ltda. Conforme Margaret, o comércio “está no DNA da nossa família”. Remonta do tempo dos antigos, quando se vendia de tudo. Hoje, com um visual remodelado, a empresa oferece um variado mix de produtos para atender a sua clientela de Ivoti e região. Venha conhecer a nova loja!

Horário de funcionamento 2ª a 6ª feira: 8h às 11h30min - 13h30min às 19h Sábado 8h às 12h - 13h30min às 19h

NOSSOS PARCEIROS

Anibaldo Kern, Helmi Kern, Carolina Klein, Selia Irmgard Klein, Eurico Felippe Klein Inauguração da reforma, Carolina Klein, Anibaldo Kern, fornecedor, Eurico Felippe Klein, fornecedor

Loja antiga, com variedade de produtos, atendia toda a região

Cliente recebendo um brinde de Regina Klein, Romaldo Hubler Loja atual

Equipe atual da loja, Gilberto G. Delazzari, Vilma S. Bockorny, Márcia M. Graeff , Liani B. Delazzari, Rosane Zimmermann, João F. Klein, Ellen B. Rosa, Marcos A. Biesdorf, Paulo P. Fuhr, Romaldo Hubler


8 | DEZEMBRO DE 2017 | MAIOR DE 60

GERAL

O estresse da institucionalização do idoso Leandro Minozzo CREMERS - 32053

Continuação da edição nº 121 Continuando a nossa conversa, vou trazer um pouco dos conceitos que aprendi de ADMINISTRAÇÃO de empresas, no MBA (sigla inglesa para Master in Business Administration que significa Mestre em Administração de Negócios) que fiz. O processo de tomada de decisão é bastante peculiar a cada situação. E nesse caso, mais ainda, porque envolve todos esses fatores humanos que trouxe até agora: conhecimento, sentimentos, culpa, famílias. Não há como terminar essa conversa com uma receita de bolo. Porém, podemos olhar para a ADMINISTRAÇÃO e tornar esse desafio um pouco mais suportável, ou menos sofrido. Em todo processo de decisão, a informação é fundamental. Precisamos saber o máximo possível sobre produtos, serviços, tarefas, concorrentes, demandas, tempo, custos. E no cuidado do Alzheimer é a mesma coisa. Informação, conversa, avaliação de médicos e de especialistas são fundamentais. Quantas horas por dia o meu familiar precisa de supervisão? Qual é o estágio da doença e o que se deve esperar? Quantos medicamentos são tomados por dia? Quais sinais de que o cuidado não está adequado? Como está a saúde de quem executa a tarefa de cuidar?

Seguindo, num processo de tomada de decisão, precisamos conhecer todas as alternativas e os riscos. Quais são as opções frente ao problema do cuidado? Quais são as instituições em minha cidade ou próximas? Há possibilidade de se contratar um cuidador para vir em casa? Quais os custos envolvidos? Como ficará nos finais de semana? Sobre os riscos: o que acontecerá se não modificarmos a forma e o local de cuidado? O que poderá acontecer? Há risco do cuidador entrar em processo de adoecimento? Haverá prejuízo para o familiar caso ele vá morar num lar? O que pode acontecer de “errado”? Quais as alternativas para diminuir os riscos envolvidos? Num processo de decisão, também é importante sabermos se a decisão que iremos tomar é reversível ou não. E aí, deixo novamente o alento para os familiares: trata-se de uma decisão que mobiliza muito a família, porém não é irreversível! A decisão tomada poderá ser reavaliada frequentemente e a família poderá perceber a evolução do familiar e das condições do cuidador. Num curto espaço de tempo, se poderá reafirmar a decisão ou se retroagir. Nesse processo de decisão, destaco que o diálogo é fundamental. As informações devem ser sempre compartilhadas. É importante que se saiba que cada filho ou cônjuge tem um jeito de encarar o sofrimento, o luto que a institucionalização pode representar. Alguém da família, no entanto, precisa tomar a frente, de uma forma compassiva, e ajudar todos a compreender melhor a situação, evitando a paralisia. Sobre o “honrar pai e mãe”, que é um dos mandamentos dos seguidores de Jesus Cristo, me permito fazer uma ponderação. Uma ponderação importante. Na minha opinião, nenhum pai ou mãe criou um filho com amor, com compaixão, fé e esperança na expectativa de que o seu filho sacrificará sua vida em prol de um cuidado que lhe adoecerá. Um pai e uma mãe de amor, em sã consciência, na

plenitude de conhecimento, jamais obrigaria um filho a prejudicar sua saúde ou seu convívio familiar frente a uma doença como é o Alzheimer em sua fase final. Pelo menos jamais desejaria que minha filha passasse por isso. Ir para um “asilo” em plena condição de saúde e de consciência é uma coisa, mas ser cuidado por profissionais especializados, quando já não há mais consciência ou condições cognitivas, é outra bem diferente. Não associo a institucionalização a qualquer tipo de abandono. É claro, que o cuidado permanecerá sendo prestado pela família, através de visitas, carinho e suporte. Releia o texto. Divida-o com seus familiares. Para quem ainda não passa por esse dilema, a sugestão que deixo é a de não julgar e evitar ao máximo fazer promessas, que como ficou claro no texto, serão difíceis de serem cumpridas. Despeço-me na esperança de ter ajudado a encarar esse desafio com mais sabedoria. Um grande abraço, Leandro Minozzo

Disponibilizo dois livros sobre a Doença de Alzheimer gratuitamente para download no site http://www.leandrominozzo.com.br


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