MAIOR DE 60 MAIO 2019

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Maio de 2019 Ano 12- Nº 139

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Cuidar de si, para melhor cuidar do outro Este é o tema do artigo da psicóloga, Lidiane Andreza Klein, deste mês. Não dá para deixar de ler.

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Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo Página 4 e 5

Desamparo familiar: a nova epidemia "Hoje, apesar de todos os meus problemas de saúde, minha maior doença é a angústia. É triste viver desse jeito. Já pedi várias vezes para morrer logo. Sei que é errado isso, mas tem dias que fico assim. Ainda bem que aparecem algumas pessoas que nos trazem alegrias. Hoje mesmo uma pessoa conversou comigo e estou mais animada", contou uma idosa em um lar. O Brasil sempre foi o país da juventude e hoje sofre com o aumento da expectativa de vida da população, sem um planejamento adequado. Isto gera impasses de difícil solução, como o crescimento do número de pessoas em asilos e a falta de uma poupança para garantir uma velhice tranquila. O país jovem está com dificuldades para lidar com seus cabelos brancos. Ficar vivo por mais tempo deveria ser uma boa notícia, mas virou um desafio econômico. É natural que o número de pessoas idosas que vivem sozinhas aumente, porque a população em geral está envelhecendo. O crescimento é muito alto e o número de instituições de longa permanência não é suficiente para atender às necessidades.

O segmento da população que mais cresce atualmente é acima dos 80 anos Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2012 e 2017, a população de idosos no País saltou 19,5%, de 25,4 milhões para mais de 30,2 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de homens e mulheres com 60 anos ou mais nos albergues públicos cresceu 33%, de 45,8 mil para 60,8 mil. Se forem considerados também os alojamentos privados, a cifra sobe para 100 mil. O desamparo familiar cresce mais rápido que a expectativa de vida — e o país carece de um projeto para reforçar os cuidados prolongados e a assistência na velhice.

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OPINIÃO

Uma “selfie” com a mamãe!

Amenitádes...

Cumôia! Chá me canzêi te reglamíra. É múida gôissa ruin agondezêndo e nôn é um velhót apondãndo as parparitádes gue vai fassê dúto endrá nos êch! Chlúss, acóra vômo endrá nos drílho, gue nôn dên máiz berígo te vín o drên.

Ninquén me avissô!

A frau jêca em gássa e fala bro maríto: “Hétsia, a chênde dên gue avissá o nózo filho brá nõn zê gassá gon aguela hêx gue êl namora!” O maríto olhô brá ela intignáto e tís: “Eu non vô me metê nísdo, non vô tizê náta!” E a esbôssa: “Varúm nêt, é a nóza opricassôn!” Taí êl resbontêu: “Guãnto foi a minha vêiz, ninquén me avissô!”

Zimênt

Nas féria, drêis betrêro to inderiôa foron brás bráia, uma vêiz, bêla brimêra vêiz. Êls figáron maravilháto gôn a pelêssa to lucár e um tís: “Máin Cott, guãnda ácqua!” Ôdro esglãma: “Cúc mol, o gue dên te areia!” E o derzêro, chá levandãndo da esdêra e regolhênto as gomíta e caráfa: “Vômo empóra ãndes gue alquên drága o zimênt!”

CLOSSÁRIO Ácqua - água Amenitádes amenidades Ãndes - antes Apondãndo apontando Bêla - pela Berígo - perigo Betrêro - pedreiro Bráia - praia Canzêi - cansei Caráfa - garrafa Chlúss - fim Cúc mol - veja só

Cumôia - bom dia Derzêro - terceiro Drága - traga Drên - trem Drílho - trilho Êch - eixo Empóra - embora Endrá - entrar Esbôssa - esposa Esdêra - esteira Esglãma - exclama Figáron - ficaram Foron - foram Frau - mulher

Gassá - casa Gomíta - comida Guãnda - quanta Hétsia - coraçãozinho Hêx - bruxa Inderiôa - interior Intignáto - indignado Jêca - chega Levandãndo levantando Lucár - lugar Máin Cott - Meu Deus Maríto - marido Metê - meter

Náta - nada Nêt - não Nóza - nossa Ôdro - outro Opricassôn - obrigação Parparitádes barbaridades Pelêssa - beleza Reglamíra - reclamar Regolhênto recolhendo Varúm - por quê Vômo - vamos Zimênt - cimento

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Pois, recém passou o Dia das Mães. Considerado pelo comércio como o “segundo Natal”, pois as vendas são ótimas, a data mexe com a emoção das pessoas. O Dia das Mães é uma data esperada por muita gente. Grupos de familiares se juntam para organizar um grande encontro, composto por avós, tios, sobrinhos e netos em grande quantidade. E, se o encontro for em casa, é uma operação grandiosa adequar a comida e espaço para todos. Todos querem dar uma flor, um presente, um abraço em sua mãe. As filas nos restaurantes são imensas, pois querem proporcionar um bom almoço àquela que os trouxe ao mundo. E as fotos? Nossa, é foto e “selfie” para todo lado, grupos se juntando ao redor da cadeira da mamãe, ali, sorridente, posando para a posteridade. Quantos gostariam de poder fazer isto, mas ela não está mais aqui. Ah, se as pessoas pensassem nisto agora, neste instante e não daqui a alguns anos, quando só restará a saudade do abraço, do cheirinho de pão assando, da sobremesa preferida. Esta é a imagem ideal do dia dedicado a elas. Agora o outro dia. O outro fim de semana. O outro mês. Quantos voltam para uma visita? Cadê tempo? Com tanto trabalho, correria para levar os filhos ao colégio, o futebol do fim de semana, o encontro com os amigos para um churrasquinho e lá se foram alguns meses. Aí vem o Natal e tudo se repete. Neste meio tempo, a tristeza e a solidão vão minando a resistência das mães, pais, vovôs! Claro que há muitos filhos, netos, sobrinhos que visitam e levam para suas casas, regularmente, seus parentes idosos que se encontram em lares de longa permanência. Principalmente em datas significativas como Páscoa, Dia das Mães, dos Pais, Natal, mas também em outros dias em que isto seja possível. É quase uma certeza de que se os pais não levam seus filhos para visitar os avós, no futuro elas não serão visitadas pelos netos e provavelmente nem pelos filhos. O avanço da idade vem para todos nós, e um dia chegamos ao fim da vida. Isso ocorre a todos os seres que vivem neste mundo Vivemos em meio a uma vida muito atribulada, será que não estamos esquecendo das pessoas que são de fato importantes para nós? A valorização familiar não está acontecendo, porque muitos idosos são deixados em abrigos, e mesmo que bem cuidados pelas equipes que trabalham nos locais são abandonados pelos familiares. A gente precisa dar aos idosos o que queremos receber no futuro: respeito, carinho, amor e afeto. Você não tem mais pai, mãe, tios? Que tal fazer uma visita a um velhinho que está morando sozinho ou vive numa casa de repouso? Ele vai ficar imensamente feliz e você, com certeza irá para casa aliviado e também feliz, por ter proporcionado alguns momentos de interação para alguém solitário.


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SAÚDE

Cuidar de si, para melhor cuidar do outro Lidiane Andreza Klein Psicóloga - CRP07/22872

Nada melhor do que o mês de maio para tratar deste tema, pois temos nele uma data muito especial: o Dia das Mães. Dia daquelas guerreiras que, com todo seu amor incondicional, muitas vezes se anulam em função dos cuidados aos seus filhos e família. Mas este artigo não é só para as mamães, é para todas as pessoas que se dedicam ao cuidado do outro, e que muitas vezes, mesmo sem se dar conta, abdicam do cuidado de si mesmo. Não tem nada de errado dedicar-se, ser atencioso e se preocupar com as pessoas queridas à sua volta. Cuidar de filhos, familiares, amigos e demais pessoas que estimamos muito é bom e importante. Mas não é saudável cuidar de outras pessoas e negligenciar cuidados a si mesmo. Cuidar de si mesmo também é extremamente importante, afinal, não adianta você cuidar de todos e se esquecer da pessoa mais importante do mundo: você! O autocuidado é um conjunto de atitudes que cada pessoa realiza com o intuito de cuidar de si mesmo, e não está relacionado a egoísmo como algumas pessoas pensam, está sim, relacionado ao amor próprio. Cuidar de si refere a cuidar da saúde a nível PSICOLÓGICO e CORPORAL, estar atento às suas próprias necessidades e desenvolver hábitos que visam o seu próprio bem-estar. É praticar no dia-a-dia ações necessárias para manter-se em um nível saudável. Estas ações podem ocorrer de três formas: Ações Preventivas – para evitar situações de doença ou mal-estar; Ações de manutenção – para facilitar e regular uma situação estável e de saúde; Ações reparadoras – se preciso repor o meu bem-estar ou recuperar a minha saúde; Diariamente, pequenas ações, quando em excesso, podem ir diminuindo aos poucos nossa auto-valorização. Ignorar necessidades e desejos, viver em função de opiniões de quem está à sua volta e colocar-se em segundo plano, são algumas das atitudes que nos prejudicam na construção de quem somos. A atenção que damos a aspectos simples de nossa rotina, como o cuidado que temos com nosso cabelo, pele e vestimentas é de extrema importância, pelo contrário do que muitos podem pensar. São nas pequenas ações que o autocuidado se inicia, tendo como consequência o aumento da autoestima. A autoestima ou valor dado a cada um por si mesmo, é fundamental para o bem-estar mental e físico de qualquer pessoa, já que a aceitação de si mesmo reflete em cada aspecto da vida, inclusive no autocuidado. Destinar atenção para si é mostrar que você é digno de seu tempo e merece seu bem-estar. Mas o autocuidado não se resume somente a aspectos do corpo, como já falei anteriormente. Na verdade, a mente assume o papel principal quando falamos sobre o assunto. A autoanálise é importante para que haja consciência sobre os limites, qualidades e defeitos inerentes à nossa personalidade. Mas então, como perceber e avaliar se o meu autocuidado precisa de cuidados?

– Ando a colocar as necessidades das outras pessoas à frente das minhas? – Esqueço-me de consultas, tratamentos ou outros compromissos importantes para mim? – Ando a adiar a resolução de problemas importantes e que condicionam a minha vida futura? – Tenho um problema de saúde e não faço prevenção para que não piore? – Sinto-me muito cansado e adio períodos de descanso? – Ando negligente com a minha alimentação e com o meu sono? – Permaneço isolado e sem recorrer a pessoas que me possam apoiar e que me permitam trocar afetos e usufruir da vida? Se a sua resposta tiver sido sim para a maior parte das perguntas, digo que está na hora de você dedicar-se mais a si mesmo, valorizar-se mais e se cuidar melhor. Somos nós quem comunicamos ao outro o nosso valor, se a gente não se valorizar e fizermos por nós mesmos, dificilmente o outro fará. A palavra chave é atitude, para mudar aquilo que nos desagrada, atitude para iniciar a mudança. A seguir deixo como sugestão algumas atitudes simples que se colocadas em prática podem aumentar não só o nosso autocuidado, mas também autoestima e amor-próprio. - Reconheça os seus limites, aprenda a dizer não para se proteger; -Organize seu tempo, o tempo não estica, mas uma boa organização ajuda muito; -Faça planos sozinho, permita-se relaxar sem culpas; -Atente-se ao seu corpo; -Viva o momento presente; -Sorria mais Lembre-se: O custo do cuidado sempre será menor do que o custo do reparo!


PALAVRA DO PRESIDENTE

Eu fui: ● Convocado pela 6ª Companhia de Comunicação, com sede no centro de São Leopoldo, para prestar o Serviço Militar e e formar, com outros jovens, o 3º Batalhão de Comunicação do Exército. Incluído em 15 de janeiro e excluído em 15 de dezembro de 1966, como graduação de Soldado de nº 131, recebi o nome de guerra “Velho”. O tempo efetivo de serviço foi de 11 meses e um dia, em Rio Negro, no Paraná.

ASSEMBLEIA

Assembleia de abril ● A assembleia de abril aconteceu no dia 25 e além dos temas usuais, a diretoria oportunizou aos presentes, uma palestra com o psicólogo e teólogo, sr. Nilton Alves da Rosa, com tema a Terceira Idade. ● O sr. Leo Altmayer, secretário executivo da FETAPERGS, enalteceu o crescimento de nossa Associação, lembrando as lutas e conquistas. ● Já o advogado, dr. Rodrigo falou sobre desaposentação e defesa da Previdência Social. Também parabenizou a Atapnh pelo trabalho que vem fazendo em Novo Hamburgo e arredores, auxiliando na saúde e qualidade de vida dos idosos. ● Após, foi servido um coquetel aos presentes.

ESTAMOS ENGAJADOS

Dia 15 de dezembro de 1966

● Na casa da Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência (FCD) em uma Assembleia Estadual Ordinária, a partir das 16h, do dia 12 de abril, sexta-feira até o domingo, dia 14 de abril de 2019. O tema discutido era “Para que preciso pernas, se tenho asas para voar?” – Frida Kahlo ● No dia 15 de abril, segunda-feira, às 8h30min no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, convidado pela Frente Parlamentar em Defesa da terceira Idade para audiência pública sobre “O impacto da nova Reforma da Previdência na vida dos trabalhadores, aposentados e pensionistas. ● Na Arena do Grêmio tour, a convite da Cristiane (Cris), nossa professora de Ginástica, no dia 26 de abril, sexta-feira. Saímos aqui da Associação com destino à Arena Porto-alegrense para conhecer o auditório, os bancos de reservas, cabines de imprensa, cadeiras gold, museu, camarotes vip, gramado e zona mista. Me deu alegria conhecer os bastidores, pena que Elci Beloni de Campos | Laci Ferreira | Lothário Custodio Manão deu para conhecer a sala de musculação e massagem. chado Idaílton Alexandre Velho Nossos sentimentos aos familiares e amigos! Presidente


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Celina Vieira nasceu

em 18 de junho de 1950, na cidade de Taquara. Os pais vieram para Novo Hamburgo em busca de trabalho, quando ela tinha cinco anos. É divorciada, do lar. É mãe de Andréa Magali e Roque e tem dois netos, Lucas e Victória. Ativa, gosta muito de fazer caminhadas, além de participar da turma de ginástica da professora Crisiane. Gosta de passear e bater papo com os amigos.

MAIO/2019

4200

Associados

GALERIA DE FOTOS

Esta turma não para. Que bom! No dia 5 de maio partiram com destino a Gaspar - SC, para curtir cinco dias no Fazzenda Park Hotel. Foram em busca de diversão e encontram, pois o passeio contou com música ao vivo no rancho, petiscos com chopp e caipirinha à beira da piscina, passeios a cavalo, charrete, pedalinho, bicicleta, trilha matinal, pescaria e hidroginástica, entre outras atividades. Além disso, teve tempo para as compras em Brusque e em Sombrio – SC. Quem sabe na próxima você vai junto?

ASSEMBLEIAS De março a novembro Sempre na última quinta-feira do mês às 14h30min

ANOTE

: A no ssa pr Asse mble óxima ia no d será i a 23 d e ma io


Maio 2019 Ano 4 - Nº 42 Circulação mensal

AMORA, com Raíssa

DEXTER, com Eduarda

FRIDA, com Gabriela

JOAQUIM, com Letícia

LUCKY, com Taísa e Douglas

MAIKE, com Maria Eduarda

MEL, com Ana Áurea, Bruna e Bianca

NEGUINHO, com Natália e Ester

THOR, com Nara

WOODY, com Carla e Edson


QUEM AMA EDUCA ADESTRAMENTO

Como adultos, temos a consciência da importância de sermos educados em casa, com aqueles que amamos e temos consideração: familiares, amigos, na rua com os estranhos, no trânsito, no trabalho, com a parceira (o)... Enfim, sempre importando-se com o próximo e com o nosso bem estar, mas primeiro com o próximo. Baseado no princípio que você, que está lendo isto, pode ser um estranho para mim e eu para você, então devemos ser educados um com o outro, não acha? E educação exige o quê, principalmente? Penso que para ser educado você precisa ter disciplina. Disciplina para lembrar e disciplina para praticar. Você já parou para considerar isso? Quando alguém atira uma bituca de cigarro no chão, ele pensa em alguém? Quando alguém fala alto ao telefone em um ambiente público, a pessoa pensa em alguém? Quando alguém fura a fila, não devolve o troco dado errado ou ultrapassa pelo acostamento, essa pessoa pensa em alguém? E quando alguém abandona um animal à própria sorte, colocando-o em uma situação de desabrigo, insegurança, fome e sede, ele pensa em alguém? Tempos tristes, pesados, egoístas. Os termos, com licença (ao ligar o pisca por ex.), por favor (ao solicitar algo) e muito obrigado (ao ser atendido) estão em extinção.

Vivemos no tempo em que se empoderar, fazer o que der na cabeça, pensando somente em si, está na moda . Vivemos no tempo em que dar a opinião sem ninguém ter solicitado, é ser livre. Vivemos no tempo em que o outro precisa primeiro ser educado para depois você retribuir. Vivemos no tempo em que apontar os defeitos do outro é ser mais que o outro. Vivemos no tempo em que transferir responsabilidades é o melhor caminho, pois é o mais fácil. Vivemos no tempo em que ter disciplina é ser oprimido e exigir educação é ser opressor. Você já parou para pensar nisso?

Raphael Piccoli Adestrador desde 1997, especialista em comportamento e obediência

Maio de 2019 | Bichos de Estimação

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