Jornal Maior de 60 Junho 2021

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Junho de 2021 Ano 13 - Nº 164

www.maiorde60.com.br

Junho Violeta contra a violência à pessoa idosa Um mês para refletirmos sobre esse fenômeno social que fere os seus direitos humanos e dignidade.

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

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15 caminhos para a sustentabilidade CONTINUAÇÃO DA EDIÇÃO Nº 163

08 - A EXPERIÊNCIA mais que o TANGÍVEL

A tendência atual é privilegiar os bens materiais, quando na realidade há muito valor percebido pelos consumidores no tempo dedicado a sensações, experiências, emoções e convivências — o que realmente deixa marcas fortes na memória. Um segundo conjunto de quatro caminhos demanda mudanças especialmente na forma de operar, gerir e compartilhar valor pelas empresas 09 - A COOPERAÇÃO mais que a COMPETIÇÃO Ao adotar esta estratégias, as empresas podem acelerar mudanças na forma de se produzir, nos próprios produtos e nos mercados. Assim, podem também contribuir com a rápida solução de problemas ligados aos impactos negativos da produção, do uso e do descarte de produtos.

10 - A PUBLICIDADE não voltada para o CONSUMISMO

Grande parte da publicidade tem como objetivo a venda de um produto ou serviço. No entanto, ela não precisa promover a insustentabilidade inerente a um ato de compra pelo impulso, desconsiderando a real necessidade do consumidor. A publicidade pode conscientizar, abordar a necessidade voltada ao bem-estar e fornecer informações para que o consumidor tome decisões de compra com base no que julgar ser, ao

*Credenciada Drenofitness - DF 0163 *Credenciada Drenofitness Power - DF 09

Continua na página 2

Drenofitness Power Andreza Milanez Velho

Primeira Credenciada da técnica Drenofitness Power, do Rio Grande do Sul! A técnica de massagem que é a preferida dos atletas e celebridades!

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OPINIÃO

Continuação da capa

15 CAMINHOS PARA A SUSTENTABILIDADE

mesmo tempo, melhor para si, para a sociedade em geral, para a economia e para o meio ambiente.

11 - AS EMPRESAS informando os impactos socioambientais de seus produtos/serviços

Cumôia!

Quanto mais bem informado, melhores são as condições do consumidor analisar os impactos de seu consumo ao decidir comprar um produto ou serviço. Portanto, a transparência ativa por parte das empresas consiste no desejo de informar todos os impactos derivados do seu processo produtivo, do uso e do descarte de seus produtos ou serviços. Dessa forma, ela possibilita que o consumidor faça uma melhor escolha.

A Hulda me potô brá tormí gon os môpas.

12 - AS EMPRESAS compartilhando valor de forma justa entre todos os stakeholders

Foi no tia to capótstách tela: a chênde dava domando café, ânts te eu í brá Bordalécre e ela tíz gue zonhô gue eu tei um golar te tiamãnt brá ela. E guería zapê o zignificát. Eu tís gue tinôide, guãnto eu voldáva, dalvez ela tesgopríss. Taí fui brá gabidal e na vólda aprazei ela e têi um puquê te flor e um pecchia. Ela rascô o enprulho, anzióssa, têu um crít e mantô eu í bro calpôn tormí. E eu ajêi gue ela ía figá feliz em ler o zignificát no livro tos zônho. Nôn é fázil endentê as frau, oiê! °°°°°°°°°°°°°°° Ésda agondezêu gon a minha chuêsta, a Malên: ela dava zê brebarãnto brá Báscoa, guãnto ía vin a família to maríto. Levou a Lurtinha, a filha mais nova na pentiatêra e enguãndo frau gordáva as pontinha, bergundô brá mêtchia: “endôn, guen é gue dên as orêlha crãnde e vai na dua gássa no tomingo?” “Ach, ájo gue é o meu dío Cherálto!”

CLOSSÁRIO Agondezêu aconteceu Cherálto - Geraldo Chuêsta - irmã Dío - tio Ésda - esta Gássa - casa Gordáva - cortava Guãnto - quando Lurtinha - Lurdinha Malên - Marlene Maríto - marido Mêtchia - menina Pentiatêra - cabelereira Ânts - antes

Anzióssa - ansiosa Aprazei - abracei Bordalécre Porto Alegre Calpôn - galpão Capótstách - aniversário Crít - grito Chuêsta - Irmã Cumôia – bom dia Endentê - entender Figá - ficar Frau - mulher Gabidal - capital Golar - colar Guãnto - quanto

Mantô - mandou Môpas - cachorro Pecchia - pacotinho Potô - botou Puquê - buquê Rascô - rasgou Tesgopríss - descobrisse Têu - deu Tia - dia Tiamãnt - diamantes Tinôide - de noite Tormí - dormir Vólda - volta Zignificát - significado Zônho - sonho

A ideia da criação de valor compartilhado consiste na substituição da perspectiva limitada da criação de valor voltada somente aos interesses do acionista por uma perspectiva social ampla, focada na criação e no compartilhamento de valor para a empresa e para todos os seus stakeholders: colaboradores, clientes, fornecedores, comunidades locais e sociedade em geral. Um terceiro conjunto de três caminhos exige mudanças na forma de organização da vida em sociedade

13 - O TEMPO redistribuído em equilíbrio entre trabalho, educação, relações afetivas e lazer

Dividir bem o tempo entre as diversas áreas durante toda a vida é essencial para se manter o bem-estar e boas condições físicas, mentais e espirituais. Sendo assim, empresas, governos e sociedades devem oferecer alternativas que propiciem às pessoas um melhor equilíbrio do uso de tempo cotidiano de forma distribuída. As empresas, por exemplo, podem contribuir flexibilizando a jornada de trabalho ou autorizando o trabalho em casa.

14 - A CARGA DE TRABALHO GLOBAL reduzida e redistribuída

A jornada de trabalho de 40 horas semanais perdura, praticamente no mundo todo, desde 1890, mesmo com o enorme progresso científico e tecnológico e ganho de produtividade conquistados. A manutenção da jornada não permitiu aos trabalhadores incorporarem uma parte justa deste ganho de produtividade, levando a um aumento crescente na concentração de renda, que beneficia poucos.

15 - A SUFICIÊNCIA substituindo o excesso

A sociedade contemporânea se caracteriza pelo atributo do excesso do consumo, de trabalho, de impactos negativos e de geração de resíduos, naturalmente sem corresponder a uma distribuição justa dos benefícios. Substituir o excesso pela suficiência em todos os aspectos da vida deve ser parte de uma mudança nos estilos vigentes de vida, para possibilitar que haja o suficiente para todos, para sempre. Acesse a matéria na integra em: https://akatu.org.br/15-caminhos-para-a-sustentabilidade/


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Lidiane Andreza Klein

Psicóloga - CRP07/22872 Especilização em Neuropsicologia - UFRGS Mestre em Psicologia e Saúde - UFCSPA Doutoranda em Ciências da Reabilitação - UFCSPA

Junho VIOLETA é o mês destinado à conscientização sobre a violência à pessoa idosa, culminando com a data do dia 15 de junho, que é o dia Mundial de Conscientização da violência contra essa parcela da população. Um mês para refletirmos sobre esse fenômeno social que fere os seus direitos humanos e dignidade. Esta campanha chama atenção da sociedade às diversas formas de violência contra a pessoa idosa, assim como repudia qualquer ato cometido em desfavor desta parcela da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência contra o idoso se configura em um ato único ou repetido, ou falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento onde exista a expectativa de confiança, que cause danos ou sofrimento a uma pessoa idosa. Relacionamento onde exista uma expectativa de confiança entende-se a proximidade do idoso com outras pessoas, como cônjuge, parceiro, filho ou outro familiar, amigo, vizinho ou cuidador do qual dependa. Segundo o manual de enfrentamento à violência contra pessoa idosa, ela, a violência, pode ser visível ou invisível: as visíveis são as mortes e lesões; as invisíveis são aquelas que ocorrem sem machucar o corpo, mas provocam sofrimento, desesperança, depressão e medo. A maioria dessas últimas é incontável. A violência contra a pessoa idosa pode assumir várias formas e ocorrer em diferentes situações.

Os principais tipos são: - VIOLÊNCIA FÍSICA: constituem a forma de violência mais visível e costumam acontecer por meio de empurrões, beliscões, tapas, ou por outros meios mais letais como agressões com cintos, objetos caseiros, armas brancas e armas de fogo. O lugar onde há mais violência física contra a pessoa idosa é sua própria casa ou a casa da sua família. Principais sinais de possível violência física são lesões sem explicações, como feridas, arranhões, cicatrizes recentes. Fraturas ósseas, luxações, ruptura de ligamentos. Sinais de ter sido contido, deixando marcas nos pulsos, lentes ou armações de óculos partidas. - VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA/ VERBAL: corresponde a todas as formas de menosprezo, de preconceito e discriminação, através de ameaças, humilhações, insultos ou intimidação de forma verbal ou não verbal. Estudos mostram que o sofrimento mental provocado por esse tipo de maltrato contribui para processos depressivos e autodestrutivos, por vezes levando à ideação, tentativas de suicídio ou mesmo ao suicídio consumado. Principais sinais que a pessoa idosa encontra-se emocionalmente abalada é o isolamento social, insônias, evitação de certas pessoas ou recusa de participar de atividades normais, além de depressão não habitual. - VIOLÊNCIA SEXUAL: violência na qual o agressor abusa do poder sobre a vítima para obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo obrigada a práticas sexuais com ou sem violência. Uma forma pouco comentada é a violência dos filhos contra seus pais e mães idosos para que eles não namorem ou não tenham relações sexuais. Esse tipo de violência ocorre também em instituições de longa permanência. Há uma ideia muito comum na população de que os velhos são ou deveriam ser assexuados, o que é comprovado preconceito social e abuso de poder. Muitas vezes, atitudes repressivas dos filhos impedem seus pais de terem uma vida afetiva saudável na velhice. Principais sinais são nódoas negras nos seios e genitais, doenças venéreas ou infecções genitais inesperadas, hemorragia genital ou anal sem explicação, roupa íntima rasgada, manchada ou com sangue.

SAÚDE

Junho Violeta contra a violência à pessoa idosa - NEGLIGÊNCIA: ato de omissão de auxílio do responsável pela pessoa idosa em providenciar as necessidades básicas necessárias à sua sobrevivência, como acesso a cuidados de saúde. Principais sinais perda de peso, má nutrição, desidratação, encontrar idoso sujo ou sem tomar banho, roupas ou agasalhos inadequados para estação do ano. - Abandono: é uma das maneiras mais perversas de violência contra a pessoa idosa e apresenta várias facetas. As mais comuns que vêm sendo constatadas por cuidadores e órgãos públicos que notificam as queixas são: retirá-la da sua casa contra sua vontade; trocar seu lugar na residência a favor dos mais jovens, como por exemplo, colocá-la num quartinho nos fundos da casa privando-a do convívio com outros membros da família e das relações familiares; conduzi-la a uma instituição de longa permanência contra a sua vontade, para se livrar da sua presença na casa, deixando a essas entidades o domínio sobre sua vida. - Violência financeira\ econômica: qualquer prática que visa apropriação ilícita do patrimônio de uma pessoa idosa, forçar a pessoa a celebrar um contrato ou alterar seu testamento; levantamentos significativos da conta pessoa idosa e realização de empréstimos no seu nome, confisco do cartão do INSS. Diferentes formas de violência econômica e financeira, combinadas com discriminações e maus-tratos são praticados também por empresas, sobretudo, por bancos e lojas. - Violência institucional: violência que idoso sofre no transporte público ou em instituições públicas ou privadas que não oferecem um tratamento digno e adequado para a sua idade. Existem casos em que os idosos não têm a noção de estar sofrendo algum tipo de violência, ele pode ter se acostumado com a situação, outros até sabem, porém ficam receosos de denunciar por medo de retaliações, não ter quem cuide depois ou até mesmo por vergonha, ou sentimento de culpa achando que falhou na educação dos filhos. A violência contra o idoso normalmente é cometida por familiar ou cuidador próximo. Sabe-se que a falta de preparo dos cuidadores, tanto familiar quanto profissional, é um fator de risco para a violência, assim como o estresse do cuidador. Estudos evidenciam que após dois anos de cuidados intensos, o cuidador fica mais suscetível a cometer algum tipo de agressão. Claro que nada justifica, mas quando pensamos em formas de combate a violência, cabe um olhar diferenciado a estes cuidadores que muitas vezes estão no seu limite emocional, sem terem o apoio de outras pessoas. Óbvio também que muitos casos não se enquadram neste quesito, e também não é meu papel fazer nenhum juízo de valores, mas de qualquer forma, em ambos os casos, é considerado crime de violação dos direitos humanos. O momento atual que estamos vivendo, com a pandemia do coronavírus, onde o isolamento social é recomendado, principalmente a este grupo, acaba se tornando um grande fator de risco para o aumento da violência contra os idosos, além de dificultar o processo de denúncias. Não podemos nos calar frente a essa situação, omissão também é uma forma de violência. Os números de denúncias são expressivos, mas acredita-se que exista uma subnotificação de casos, ou seja, os casos acabam não chegando até as autoridades competentes.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima para o Disque 100, ou na Delegacia de Polícia da sua cidade. É dever de cada um de nós, cidadãos, zelar pelos nossos idosos. Não se esqueça, eles somos nós amanhã.


PALAVRA DO PRESIDENTE Estivemos em reunião presencial na FETAPERGS, nesta quarta-feira, dia 16/06/2021, com as devidas medidas de distanciamento e cuidados. Neste ano, foi a única presencial, as demais foram on line. O pessoal estava com saudades de trocar idéias e comentar como estão enfrentando os problemas e dificuldades em que se encontram, pois a pandemia está atrasando todos os trabalhos. Algumas Associações estão abrindo uma vez na semana e estão muito preocupadas com o futuro próximo. O que será das entidades que não oferecem benefícios aos idosos? Nós, da ATAPNH, pensando nesse futuro, buscamos parceria com a Unimed Vale dos Sinos para atender aos nossos sócios, na área da saúde, com valores muito acessíveis com especialistas médicos. Nosso carro-chefe sempre foi a saúde, e estamos buscando constantemente parcerias fortes nessa área, para atender nossa demanda. Nas quartas-feiras estou sempre nas sessões da Câmara de Vereadores, aproveito para levar o Jornal Maior de 60, pois quero que eles saibam o quanto ajudamos a prefeitura, dando ao nosso idoso o diferencial em respeito à saúde. RECEBEMOS Orientamos também quanto ao empréstimo consignado, onde todo o cuidado é pouco. Levei para a nossa reunião na Recebemos este e-mail de nossa associada Vera Eltz, a Federação, as queixas diárias dos nossos sócios, o quanto são trapaceados e alertamos através de nossos canais para terem respeito de nossa parceria com o Tem Hora: muita atenção para não serem lesados. Agendei uma consulta com um traumatologista, no Agradeço aos nossos associados, que buscam pela saúde aplicativo Tem Hora, para o dia 5 de maio. Chegando lá, através de exercícios físicos com nossos professores. Agradeço a fui bem atendida na recepção e logo em seguida, direciopaciência e a compreensão da espera para que possamos voltar nada para a consulta. a nos reunir com encontros agradáveis, amigáveis e saudosos, O dr. Jairo Souto Meyer me atendeu com muita atena fim de compartilharmos momentos bons e até maus, desse ção e fez vários testes para verificar a situação do meu vírus chamado COVID 19. joelho direito. Idailton Alexandre Velho Solicitou vários exames e um eletro. Entrei em contato Presidente da Atapnh com o setor de exames da Unimed, para agendar o eletro. 2º Vice-Presidente da Fetapergs Fiquei muito satisfeita pela rapidez do agendamento e pelo valor bem mais em conta do que outros ESTAMOS ENGAJADOS laboratórios. Vou fazer a cirurgia no hospital da Unimed com os descontos do Tem Hora. Agradecida à ATAPNH!

Adão Elci de Brito | Ana Maria Ohlweiler | Arnildo Ronnau | Arsenio Finkler | Ary Holmes Pereira | Delcio Sales | Dorvalino Pires Cerveira | Ebaldino Hahnn | Edith Vianna Machado | Eva Maria Carvalho da Rosa | Hortencio Luiz Cardoso Filho | Irlanda Sirlei Scheffel | Iza Bueno de Quadros | Jorge Bonifácio de Moura | José Leodoro Viana | Julita Leane Buske | Liane Schuch | Lindiomar Soares | Loiva Terezinha Marmitt | Manoel Borges Pinto | Maria Francisca da Silva Moreira | Neli da Rosa Ramos | Werna Felipina Hatzenberger Nossos sentimentos aos familiares e amigos!


MAIOR DE 60 |JUNHO DE 2021 | 5 BENEFÍCIOS OFERECIDOS NA SEDE

ASSOCIADO EM DESTAQUE Flávio Paulo Kautzmann, o Nona, nasceu em

Clínico Geral (com agendamento) Fisioterapia | Ginástica | Yoga | Dança do Ventre Ginástica: 2ª feira: 8h, 9h e 14h30min e 15h30min 3ª feira: 8h, 9h, 14h30min e 15h30min 4ª feira: 8h, 9h e 14h30min e 15h30min Yoga: 3ª e 5ª feira: 10h e 13h30min 6ª feira: 9h e 10h Jogos de Câmbio: 4ª feira às 16h Local: CESAPA - Centro Social Assistencial São Paulo Informações: 3066.4010, com o sr. Idailton

Além de descontos oferecidos por nossos parceiros

Novo Hamburgo, no dia 1º de novembro de 1952. Casado com Cleci, é pai de Eduardo, Eduarda, Josiane e Flávio Ricardo e avô de Milena, Henrique, Stephanie, Emilly, Vinicius, Lorenzo, Manuella e Larissa. Trabalhou no ramo gráfi-

co, iniciando na Otomit. Grande jogador de futebol, jogou por 15 anos no São José, foi campeão pelo Americano e pelo 7, de Dois Irmãos. Aposentado há 25 anos, seu lazer continua sendo o futebol, hoje, assistindo.

FIQUE LIGADO!

JUNHO/2021

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Associados

ASSEMBLEIAS De março a novembro Sempre na última quinta-feira do mês às 14h30min

ASSOCIE-SE: A CONTRIBUIÇÃO MENSAL É DE 1,5% DO SALÁRIO DESCONTADO EM FOLHA

ATAPNH Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de N.H.


BANHO EM GATO: ISSO É NECESSÁRIO?

Junho 2021 - Ano 5 - Nº 68 Circulação mensal

ANITA, com Deives Rocha

BRUCE, com Samantha

CHARLOTTE, HANNA, ORELHA, Alan e Veronica

FOFINHO, com Cecilia

JADE, com Cristina

MEL e LOBINHA, com Fabi

PINGO DE AMOR e PERSEU, com Shelly

WHITE, com Luize Sehn

Castração é a melhor opção. Castre seu animal de estimação! 6

Bichos de Estimação | Junho de 2021

Dar banho em gatos é geralmente visto como desnecessário. Eles são extremamente higiênicos e suas línguas possuem uma série de filamentos finíssimos que agem como uma escova, garantindo que na maioria das vezes eles consigam se limpar sozinhos e com eficiência. E, quando o animal realiza a sua própria higiene, ele mantém o seu cheiro natural, evitando assim que outros pets o ataquem. Porém, há casos em que o banho se torna essencial. Sobretudo para preservar a saúde e bem-estar do pet. É quando o felino acaba se sujando com substâncias que ele não consegue limpar por conta própria e que podem fazer mal à sua saúde. Neste caso, são importantes alguns cuidados: O primeiro é a temperatura da água do banho, que não deve ser fria e nem muito quente. O ideal é que ela esteja morna, causando assim uma maior aceitação. Depois, o estresse. Os gatos são conhecidos por não gostarem de banho e esse fato pode fazer com que eles se machuquem ou tenham problemas cardíacos. Por isso, é bom que ele seja acostumado desde filhote, E quando adulto, seja introduzido lentamente na água parada para evitar que se assuste. Mas, cuidado: o excesso de banho pode fazer com que eles percam os óleos naturais que protegem as suas peles. O intervalo entre cada lavagem está estritamente relacionado com a reação da pele e o estado da pelagem do gato, podendo ir de cinco semanas até seis meses. Consulte um veterinário antes de estabelecer uma frequência. Na hora do banho, é recomendável usar luvas de jardinagem, protegendo assim as mãos contra possíveis agressões durante o processo, o que também permite segurar o animal com mais firmeza. Escolha uma pia ou bacia grande para que você consiga se movimentar enquanto limpa o bichano. Não a encha muito, isso pode assustá-lo. Coloque seu gato aos poucos na água, com movimentos suaves. Comece molhando todo o corpo, exceto a sua cabeça. Use um xampu específico para gatos - outros produtos podem fazer mal para a pele e pelos dele. Tome cuidado para não criar nós nos pelos. Na hora de limpar a cabeça, tome cuidado para não entrar água nos ouvidos, nariz e olhos do animal. Enxágue o bichinho bem, o acúmulo de xampu ou sabonete pode irritar a sua pele. Na hora de secar, evite secadores de cabelo - eles podem assustar o animal. Opte por uma toalha macia. Depois de dar banho em gatos é recomendável dar uma recompensa, assim ele associará a hora do banho como uma experiência positiva. Aproveite a ocasião para pentear os pelos e cortar as unhas dele. Jornal Maior de 60 - CNPJ: 27.950.751/0001-25 - Inscrição Municipal: 9867 Rua Júlio de Castilhos, 600 - 93900-000 - Ivoti - RS - Fone: 51. 99400.9911 Diretora geral: Sandra Carvalho de Alcantara - Comercial: Gilberto R. Winter - Fone: 51.98456.4614 Jornalista Responsável: Rafael Geyger - MTb/RS: 12397 saberviver3@gmail.com | www.maiorde60.com.br - facebook.com/maiorde60 Retire seu exemplar gratuitamente em Novo Hamburgo: Tabacaria do Junka Em São Leopoldo: Tabacaria Central Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores


CÃES AGRESSIVOS OU DOMINANTES? Uma das perguntas que mais fazem quando me identificam adestrador é:

ADESTRAMENTO

“Você já foi mordido”? E respondo com um ar de satisfação e orgulho: em 23 anos como adestrador e mais de 3 mil e 400 cães adestrados, fui sim, mas só quatro vezes. A reação de espanto é geral, mas quando tenho oportunidade de relatar quem me mordeu, o espanto é maior. Normalmente acabo não detalhando como foram as situações e quem foram os mordedores. Mas aqui, hoje, posso relatar a vocês e indicar um alerta através do meu depoimento. Mordida número 1: São Bernardo (1997)

Primeira aula, meu segundo cliente na vida, cão agressivo devido a maus tratos... combinação perfeita, mas o tutor “ajudou” muito. Durante um carinho, ele desconfiado, segurou minha mão direita imobilizando e contendo meus movimentos, mas o dono, apavorado, bateu no cão e fez ele morder com agressividade, furando minha mão em três pontos, dois em cima da mão e um no pulso. Mordida número 2: Pastor Alemão (1997)

Durante o processo de controlá-lo, em um momento de agressividade com estranhos (postura de guarda), ele acabou me mordendo acidentalmente, movido pelo estresse e

ansiedade do momento. Tirou um pedaço de pele da minha mão direita, que me fez ir ao hospital fazer um curativo.

Em três semanas estava cicatrizado. Mordida número 3: Fox Paulistinha (1998).

No meu primeiro contato, ele acabou me mordendo, pois minha inexperiência não percebeu os sinais dele avisando “não me toque”. Neste caso, foram só dois furos, novamente na mão direita, um na parte de cima da mão e outro na palma. Só uma pomada Nebacetin resolveu. Mordida número 4: Golden Retriever (2017). Fui surpreendido por um ataque, depois de repreendê-lo durante a aula. Um típico mordedor de medo, que achou que eu iria bater nele. Apanhou muito do seu dono devido a

muitas “artes” que fez no pátio. Como era ansioso, fazia muita bagunça e apanhou bastante. Infelizmente, assim como na primeira mordida, outro caso de maus tratos. Mordida mais feia, no pulso esquerdo. Rasgou meu pulso esquerdo na parte de cima e de baixo. Destruiu a pulseira do relógio e rasgou a manga do meu blusão de lã e a manga da camiseta. Imagina se não houvesse estes obstáculos? Muita Nebacetin e muito Dersani foram usados. Em cinco semanas cicatrizou. Perceberam as semelhanças? Reflita, por favor, sobre esses relatos e perceba o que causaram essas mordidas. Agressividade ou dominância? Abraço grande Raphael Piccoli, Adestrador desde 1997, especialista em comportamento obediência. Membro do CEUA Universidade Feevale Minhas redes são Facebook Raphael Piccoli Adestrador e Instagram @adestradoraphaelpiccoli, @petterapiacomajade

Junho de 2021 | Bichos de Estimação

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8 | JUNHO DE 2021 | MAIOR DE 60

Sacolas de plástico foram inventadas para salvar o planeta. O que deu errado? Dos oceanos aos rios ou aos aterros, o plástico tem se acumulado e poluído todo o planeta. No entanto, por incrível que possa parecer, os sacos de plástico foram realmente criados para salvar o planeta. É o que diz o filho do engenheiro sueco Sten Gustaf Thulin, que os criou, em 1959. Os sacos de plástico foram desenvolvidos como uma alternativa aos sacos de papel, cuja produção resultou na desflorestação.

A nova alternativa propunha maior durabilidade, o que significava que eles poderiam ser usados repetidamente – muitas vezes mais do que um saco de papel poderia suportar. No entanto, o resultado não foi exatamente o planejado. Em vez de usarmos e reutilizarmos o mesmo saco repetidamente, habitualmente apenas utilizamos apenas uma vez e jogamos fora. No ano passado, a National Geographic noticiou que cerca de 40% do plástico produzido é de embalagens – que são usadas apenas uma vez e depois descartadas. O filho do inventor dos sacos de plástico disse: “Para o meu pai, a ideia de que as pessoas simplesmente colocariam fora os sacos, seria bizarra. Ele andava sempre com um saco dobrado no bolso. Hoje em dia, somos encorajados em reutilizar os sacos. O meu pai fazia isso nos anos 70 e 80.” Os sacos de plástico foram patenteados por uma empresa chamada Celloplast e, em meados da década de 1960, este produto estava substituindo ativamente as alternativas de papel e tecido na Europa. Em 1979, os sacos de plástico já representavam 80% do mercado europeu de sacos de transporte. No início dos anos 80, duas das maiores redes de supermercados dos EUA – Kroger e Safeway – trocaram os seus sacos por estes de plástico. No final dos anos 80, os sacos de plástico substituíram os de papel em todo o mundo. De acordo com o mesmo relatório da National Geographic, em 2018 os consumidores nos Estados Unidos usavam quase um saco de plástico por compra por dia, enquanto os consumidores na Dinamarca utilizavam uma média de quatro sacos de plástico por ano. De acordo com a ONU, os sacos de plástico são produzidos a uma taxa de mil bilhões por ano. Neste momento, muitos países estão proibindo os sacos plásticos, tendo sido Bangladesh o primeiro a proibi-los em 2002. Desde então, mais de duas dúzias de países seguiram o exemplo. O maior problema é que a maioria dos sacos

plásticos não é reciclado e acaba em aterros sanitários, onde levam até 1.000 anos para se decompor. No entanto, especialistas dizem que um saco de plástico pode ser uma alternativa mais ecológica do que um de papel ou algodão. Mas, de acordo com especialistas, as alternativas aos sacos de plástico não são necessariamente mais ecológicas. Embora a opção por sacos de papel e algodão reduza tecnicamente o desperdício, eles têm outros efeitos ambientais importantes. A Agência de Meio Ambiente do Reino Unido sugere que um saco de papel precise ser usado pelo menos três vezes para ser “verde” como um saco de plástico, que está sendo reciclado. Isto ocorre porque a produção de sacos de papel requer mais energia e água, além de serem mais pesados que os de plástico, o que os torna mais caros de transportar. Quanto às sacolas de algodão – precisam ser utilizadas pelo menos 131 vezes para serem tão ecológicos quanto os sacos de plástico. Porém, o algodão cru, matéria prima das ecobags, é um tecido composto de matéria prima natural e baixíssima química no processo produtivo, levando apenas cerca de seis meses para se decompor. Fonte: https://greensavers.sapo.pt/


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