Jornal Maior de 60 Setembro 2019 by Gilberto Winter

Setembro de 2019 Ano 12- Nº 143

www.maiorde60.com.br

Por que é tão difícil perdoar

Quem explica é a dra. Lidiane, em seu artigo em que afirma: saber perdoar é uma das nossas maiores virtudes.

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

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Lar São Vicente de Paula – 25 anos de dedicação

O lar nasceu da necessidade de apoiar pessoas idosas carentes, quando há 30 anos, já havia uma visão mais ampla do que seria um grande problema que nos atinge hoje, com maior intensidade: o que fazer, como ajudar, como acolher idosos em situação e abandono e/ou sem renda para o seu sustento. Reuniram-se clubes de serviço, órgãos assistenciais, voluntários, o executivo e o legislativo, quando criaram a Instituição de Amparo e Assistência ao Idoso de Novo Hamburgo, no dia 16 de outubro de 1989. A pedra fundamental foi lançada no dia 29 de junho de 1991, em terreno cedido pela Prefeitura Municipal, em comodato e o ato inaugural aconteceu no dia 30 de junho de 1994, quando no mesmo dia, houve o ingresso dos primeiros internos. O lar foi batizado com o nome de São Vicente de Paula. Wir sprechen Deutsch

APARELHOS AUDITIVOS

Av. Pedro Adams Filho, 5604 - Sala 1001 Centro, Novo Hamburgo - RS

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O Dia de São Vicente de Paula (ou São Vicente de Paulo) é comemorado no dia 27 setembro pela Igreja Católica, em homenagem àquele que foi sacerdote na França e proclamado santo pelo Papa Clemente XII em 1737. Sua morte ocorreu em 27 de setembro de 1660, em Paris. De lá para cá, mais de 500 idosos foram acolhidos com o carinho e cuidados, que até hoje é a prioridade da instituição. Atualmente o lar trabalha com voluntariado integrado e desenvolve diversos projetos, com até 49 idosos, atendidos por quase 40 funcionários, entre administração, enfermagem e cuidadores. É mantido exclusivamente através de doações de empresas, pessoas engajadas e muitas promoções sociais para angariar o valor necessário para sustentar a casa e os trabalhadores. É uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, filantrópica, beneficente.

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OPINIÃO

Lar São Vicente de Paula

Zôn Vizênt Cumôia! Cúc mol, em Novo Hampúrgo um lar te itôso gombledô vinde e zíngo ãno! É o Zôn Vizênt te Paula e fica lá no páiro Brimavera, bertinho to coléchio Liperát. Zôn 25 ãno te múido drapálho e teticassôn te múida chênde que dên múido amor no hétsia. Êl essísde borgue a gomunitáde achúda múido, gon toaçôn te gomíta, brotúts te hichiêne e limbêssa, gon evêndos tiverzos: rifa, calêt, páile, prechó e múido máiz.

E gômo eu zêi tisdo dúto? É gue um amíco dava lá e eu ía vissidá êl: o Anildo Ludwig - Macuco (ao lado) e dampên a gueríta Maria Olinda (azíma). Múida chênde aínta lêmpra gue êl dínha uma memória fora to gomún. Lempráva a rua e o número tás gássa te múidos e aínta as plác tos áudo. Um pôn suchêido gue dêve uma víta tigna naguêl lar, azín gomo zendênas te ôdros e os guarênda e nove gue tôn lá ôche. Zê du dên gondissôn, de informa o gue êls brezíssan e fáiz uma toaçôn menzál. Du vai de zendí felís em achutá, bóde agreditá em min. Êsde é o enterês: Rua Barão de Cambaí, 200 | Novo Hamburgo | Fone: 3595.8181

CLOSSÁRIO Achutá - ajudar Amíco - amigo Áudo - automóvel Bertinho - pertinho Bóde - pode Brezíssan - precisam Calêt - galeto Coléchio - colégio Cúc mol - veja só Cumôia - bom dia Dúto - tudo Êl – ele

Enterês - endereço Essísde - existe Evêndos - eventos Gássa - casa Gombledô completou Gômo - como Gomún - comum Gondissôn condição Hétsia coraçãozinho

Itôso - idosos Lêmpra - lembra Lempráva - lembrava Limbêssa - limpeza Liperát - Liberato Menzál - mensal Naguêl - naquele Ôche - hoje Ôdros - outros Páile - baile Páiro - bairro Plác - placa

Prechó - brechó Suchêido - sujeito Tigna - digna Tisdo - disto Toaçôn - doação Vissidá - visitar Víta - vida Zendênas centenas Zendí - sentir Zôn Vizênt São Vicente

Jornal Maior de 60 - CNPJ: 27.950.751/0001-25 - Inscrição Municipal: 9867 Rua Júlio de Castilhos, 600 - 93900-000 - Ivoti - RS - Fone: 51. 99400.9911 Diretora geral: Sandra Carvalho de Alcantara - Comercial: Gilberto R. Winter - Fone: 51.98456.4614 Jornalista Responsável: Rafael Geyger - MTb/RS: 12397 saberviver3@gmail.com | www.maiorde60.com.br - facebook.com/maiorde60 Retire seu exemplar gratuitamente em Novo Hamburgo: Tabacaria do Junka Em São Leopoldo: Tabacaria Central Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

Voluntários e moradores em confraternização de final de ano (2004)

Encontro de voluntários Natal 1999 O Lar sempre teve espaço garantido nas feiras, para vender seus lanches e arrecadar verba para sua subsistência

Mais uma encontro natalino envolvendo voluntárias

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SAÚDE

Por que é tão difícil perdoar?

Lidiane Andreza Klein Psicóloga - CRP07/22872

Nem todos conseguem ou são capazes de dar o primeiro passo para oferecer o perdão. A razão disso reside na crença de que o perdão é uma forma de fraqueza. Ao contrário, o perdão se refere a um ato de coragem, através do qual as pessoas deixam de lado aquilo que as feriu e as consome, para aceitar o que aconteceu e seguir em frente. Perdoar verdadeiramente é difícil sim, é um processo que exige que coloquemos em jogo muitos dos nossos recursos emocionais. Dificilmente ele é produzido de forma automática e espontânea, principalmente se a ferida tiver sido profunda. Auxílio psicológico muitas vezes se faz necessário. O perdão é um processo emocional complexo que evoca emoções difíceis de digerir, está relacionado a ressentimento, rancor, ira, raiva, tristeza e até paranoia. Lidar com todos estes sentimentos pode não ser fácil, mas é muito necessário não só para a nossa saúde mental, mas acreditem, a física também. Tudo aquilo que está na mente repercute no corpo: estudos científicos estabelecem uma clara relação entre a dor física e processos emocionais, como a dificuldade de perdoar. Pode-se dizer que o corpo grita a palavra não falada. Não perdoar é viver no passado, presos a um sentimento que não evolui. Um rancor mascarado que se estanca e se alimenta de forma muito negativa. Podemos pensar fazendo uma analogia a um carvão em brasas que seguramos nas mãos, esperando o melhor momento para arremessá-lo à pessoa pela qual nutrimos este sentimento. Obviamente o dano maior é de quem o segura. Ofertar o perdão pode ser uma oportunidade para se libertar de amarras negativas do passado e seguir em frente. Quem não perdoa limita as suas dificuldades de amar, impedindo a chance de viver novas possibilidades e ter mais satisfação na vida pessoal. Perdoar pode não significar necessariamente esquecimento, mas sim poder lembrar o ocorrido e permanecer em paz com o outro e consigo mesmo. Ao perdoarmos, nos livramos do sentimento de amargura que pode nos aprisionar em torno de uma memória negativa. Ainda que a injustiça ocorrida tenha sido grande, ela não deve nos contaminar por completo.

Perdoar é preciso e trata-se de um grande desafio de MATURIDADE E EXPERIÊNCIA. Quando mantemos uma relação de mágoa, nos permitimos ser controlados por outra pessoa, revivendo e constantemente ruminando a situação, ficamos ligados a tal pessoa e ao nosso objeto de ressentimento. É necessário, para a nossa saúde física e mental, que absolvamos o causador do mal, para então rompermos este vínculo e viver livremente. As pessoas que são capazes de perdoar as outras, merecendo ou não, vivem melhor. Elas não aceitam continuar na condição de VÍTIMAS. Com sabedoria, a raiva é substituída pela compaixão. Devemos aceitar e enxergar a condição incompleta de cada um de nós (inclusive a nossa) e as vantagens de passar por cima dos conflitos, para que possamos viver de forma mais livre e intensa. Perdoar, sem dúvidas é um ato de amor próprio! Deixo algumas dicas e motivos que podem nos auxiliar neste caminho do perdão e do melhor viver: - Perdoar não é esquecer, é aprender a pensar melhor e entender que não somos obrigados a facilitar uma reconciliação, mas a aceitar o que aconteceu sem nos sentirmos “fracos” por dar esse passo. Perdoar é nos libertarmos de muitas cargas que não merecemos carregar ao longo da vida. - O ódio tira a energia, o ânimo e a esperança. Devemos, portanto, aprender a perdoar para sobreviver e viver com mais dignidade. - O perdão é um processo. Talvez nunca possamos perdoar completamente a outra pessoa, mas podemos descarregar uma boa parte de todo ressentimento para poder “respirar” um pouco melhor. - Perdoar faz bem a você mesmo, você deixa de lado as mágoas e consegue focar mais em coisas positivas para si. - Você deve analisar os fatos e acontecimentos com uma visão mais realista, tirando a visão embaçada de imaturidade e ressentimentos. - Você deve se permitir viver novas possibilidades, sentindo-se mais livre para abraçar o mundo e viver sem medo de confiar nos outros novamente. Por fim, reafirmo, perdoar não é sinal de fraqueza ou ingenuidade. Ao contrário, fazer isto o coloca em posição de superioridade, imbuído do poder de limpar a alma com relação a quem lhe causou mal. Lembre-se: praticar o perdão é seu maior ato de amor próprio! Perdoar é, portanto, uma das melhores habilidades e virtudes que podemos desenvolver como seres humanos. Se estiver muito difícil pra você perdoar, busque ajuda profissional!

PALAVRA DO PRESIDENTE

ASSEMBLEIA

Setembro

Assembleia de agosto

Nos lembra a Semana da Pátria e a Semana Farroupilha. A Semana da Pátria nos traz um grande desafio: se o Brasil é nosso e também é meu, que tipo de Pátria queremos? O que vamos deixar aos que vierem depois de nós? Sabemos que a educação é um dos elementos fundamentais para transformação. Não só a educação escolar, mas também no sentido mais amplo. Que saudade do tempo de quando estava no primário, ao chegar o mês de setembro, era uma alegria os ensaios de marcha. A professora pedia para bater o pé direito mais forte. Na semana anterior a gente pedia para a mãe alvejar o guarda-pó, que geralmente era branco. Lembro também, do tênis branco que a escola guardava em um armário, para ser usado no 7 de Setembro. Os alunos mais pobres, que não podiam comprar, passavam giz no tênis, com a ajuda da professora. Tínhamos orgulho em desfilar, aquele momento tinha um valor enorme. Mais tarde, já adulto, desfilei quando servia o Exército Brasileiro. Quanta saudade! Também desfilei durante o curso de Técnico em Calçados, no Senai e por último, desfilei na Semana Farroupilha, junto com o CTG Porteira Velha, com sede no bairro Primavera. Sempre que possível, fiz questão de participar com muito civismo, lembrando dos tempos de criança. Que saudade da época em que a gente não se preocupava com o dia de amanhã.

O presidente Idaílton leu para os presentes, o texto em homenagem aos pais, que fez para o informativo da associação

Idaílton Alexandre Velho Presidente

ESTAMOS ENGAJADOS

ANOTE:

róxima A nossa p ia será no le b m e s s A . setembro e d 6 2 dia

MAIOR DE 60 | SETEMBRO DE 2019 | 5

Ernane Pantaleão nasceu em Porto Alegre, no dia 10 de novembro de 1939. Veio para Novo Hamburgo há 40 anos, para ficar junto da família. Sempre trabalhou como instalador hidráulico e elétrico, até se aposentar. É viúvo e pai de Rejane, Ricardo e Rosane. É avó de oito netos: Diogo, Ramires, Eduardo, Leonardo, Renata, Phillipe, Gabriel e João Vitor. Os bisnetos são seis: Lucas, Tamires, Rafaela, Miguel, Gabriel e Antônio. Valoriza e gosta muito da Natureza, de pescar, e de fazer passeios.

AGOSTO/2019

4200

Associados

GALERIA DE FOTOS

ASSEMBLEIAS Turma do Câmbio

Turma da Dança do Ventre

Turma da Ginástica

Vem mais passeio por ai Pousadas dos Capuchinhos (Águas termais) + Filó

Excursão ao Itaimbezinho, em janeiro de 1989: João Pedro Fleck e os associados da Atapnh, Gilberto Winter e Augusto Schievelbein

ATAPNH Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de N.H.

Saída dia 29/10 Retorno dia 30/10 Manhã e almoço no hotel Retorno após o almoço. Valor: R$ 390,00 Contato: Cris 98427.1771

De março a novembro Sempre na última quinta-feira do mês às 14h30min

Setembro 2019 Ano 4 - Nº 46 Circulação mensal

PEPPER, com Fabiano Closs

LAILA, com Karen Papich

GENOVEVA, com Marielle e Isabella

LILIT, com Edson Kunst

A 3ª EDIÇÃO DA CÃOMINHADA SERÁ NO DIA 29 DE SETEMBRO, EM IVOTI Acompanhe-nos no Facebook Clinivet Centro Médico Veterinário

LION, com Clau Kunst

SARA, com Romeu

XIXA, com Darlei

FRIDA, com Márcia

Bichos de Estimação | Setembro de 2019

TOTÓ, com Alice

VALENTINO, com Mônica

A formação do eu e do“eles” ADESTRAMENTO

Como nos tornamos quem somos? Já parou prá pensar nisso? Acredito que somos uma mistura da educação que recebemos em casa, mais outros fatores externos como traumas, frustrações, sucessos e insucessos, alegrias, tristezas, conquistas, abandonos sentimentais, negligências, amigos, primos, tios, vizinhos, escola, professores, treinadores, livros ... a lista é grande. Todos esses influenciadores, acabam nos moldando ao longo da nossa vida, você não concorda? Penso que com os animais é exatamente a mesma coisa e quanto mais próximos da gente, mais influenciados eles são. Exemplos: - um cão que late demais, se você for omisso e não corrigir, ele(a) pode se tornar inconveniente no comportamento geral. - se você for permissivo deixando que ele(a) o puxe durante o passeio, ele(a) pode se tornar dominante e desobediente. -se der liberdade de acesso ao sofá da sua casa ou à cama, ele(a) pode se tornar destrutivo. - se você usar o nome do seu cão para repreendê-lo, ele pode se tornar um cão confuso e nervoso na percepção das palavras, já que você usa o nome dele(a), associado a coisas boas também.

- se você bater no seu cão porque ele(a) mexeu no seu jardim, ele(a) pode se tornar um animal agressivo. Ou você acha que ele valoriza as plantas e a estética delas como você? Pense na responsabilidade que você tem sobre o comportamento seu pet. Será que a culpa é sempre dele(a)?

Raphael Piccoli Adestrador desde 1997, especialista em comportamento e obediência. Membro do CEUA Universidade Feevale

Setembro de 2019 | Bichos de Estimação

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