[ Música . Dança . Poesia . Arte ]
Série sobre o Hip Hop no Brasil apresentada por quem construiu esta história. A minissérie documental Brasil Hip Hop tem o objetivo de contar a história da cultura Hip Hop através de oito episódios que registrem e revelem a força deste movimento artístico no país e potencialize a produção do Hip Hop atual. A série documental vem mostrar como os elementos artísticos do Hip Hop – o Grafitti, o DJ, a dança e o MC – mesclaram sua cultura com as raízes nacionais e artistas brasileiros e ganharam o mundo. A história deste movimento cultural será mostrada a partir de depoimentos e imagens das pessoas que fizeram o Hip Hop acontecer no país. Com direção artística do dançarino Eduardo Sô (MG), do DJ Roger Dee (MG) e com consultoria artística dos grafiteiros Os Gêmeos (SP) e do MC Rodrigo Brandão (SP), o projeto Brasil Hip Hop se volta ao passado para mostrar as origens desta cultura e projetar a produção artística atual, que pelo seu potencial artístico, mostra cada vez mais que tem muito futuro.
O documentário será produzido em 6 cidades do Brasil: Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo(sudeste); Porto Alegre (Região Sul); Brasília (Região Centro-oeste); Belém (Região Norte). A agenda de viagem das filmagens será associada ao calendário cultural de cada região, motivando encontros de diferentes gerações do Hip Hop em seus quatro elementos artísticos. Unir grupos distantes, fomentar parcerias, articular práticas e ideologias para o movimento, são nossas metas secundárias. Nas 6 cidades serão feitas entrevistas, registros fotográficos, levantamento de material histórico dos produtos culturais mais expressivos e da história dos personagens destacados no Hip Hop. O projeto terá dois meses de pré-produção e pesquisa, 22 diárias de gravação incluindo todas as cidades e dois meses de pós-produção e finalização. Na execução do projeto “Brasil Hip Hop” estarão envolvidos profissionais de diferentes regiões do país. Atualmente mais conhecida pelos seus representantes da música, os MC’s ou rappers, como Racionais MC’s, Emicida, Criolo, dentre outros, a cultura Hip Hop vai além, sendo a integração de elementos artísticos que juntos compõem uma das mais expressivas e potenciais manifestações artísticas contemporâneas. A música dos MC’s e DJ’s, a dança dos b.boys, e a arte do grafitti compõe a cultura Hip Hop que surgiu nos EUA a partir da expressão criativa dos negros no Bronx, em Nova Iorque na década de 1970 e mobilizou jovens em centro urbanos de todo mundo, identificados pela arte que acontece na rua. No Brasil, desde 1983, com a chegada de filmes como Beat Street e videoclipes de artistas como Michael Jackson, a dança começou a reunir jovens em torno de algo que se revelou muito maior posteriormente. Estas diferenças e curiosidades regionais, as formas de resistência da cultura nestes 30 anos e os jovens talentos da atualidade é o que se pretende mostrar nesta série de documentários.
Esta história será contada por quem fez e faz parte da cultura Hip Hop e a manteve acontecendo nas ruas de todos os centros urbanosnos do Brasil. Representantes famosos da cultura Hip Hop, como os Racionais MC’s, Emicida, Gabriel O Pensador, MV Bill, Thaíde, Criolo, Marcelo D2; dançarinos como Frank Ejarae B. Boy Neguin (Campeão mundial do BC One da Red Bull); DJ Hum, KLJay, Eric Jay e os grafiteiros Nunca e Speto, serão alguns dos entrevistados na série. Da mesma forma artistas como DJ Joseph de BH, o B. Boy Spider e Jorge do Peixe (Nação Zumbi), Amazon Breakers, de Belém também estarão presentes, mostrando sua participação na construção desta história, apesar de não terem tido a visibilidade na mídia correspondente à sua importância.
Direção artística e coordenação do projeto ROGER DEE ( DJ ) A história de Roger Dee se confunde com a história da Cultura Hip Hop e da Música Eletrônica em Belo Horizonte. Depois de atuar como grafiteiro e B.boy (breakdance) no grupo Break Crazy (principal grupo da cidade) no início dos anos 80, começou a discotecar em 1990, abrindo a apresentação da renomada dupla Thaíde e DJ Hum e do grupo Código 13. Desde discotecagens em diversas casas noturnas e em Festivais como Rock In Rio, Pop Rock Brasil, Movimento GNT, Circuito Nescau de Esportes Radicais “X Games”, Eletronika, Festival Mundial de Circo do Brasil, Festival de Arte Negra (FAN), Conexão VIVO, Festival Internacional Teatro (FIT), discotecou com os Djs Afrika Bambaataa, Primo (ex-Marcelo D2), Zegon (ex-Planet Hemp) e nas Bandas Jota Quest e Wilson Sideral. Abriu shows de artistas como Marcelo D2, Rappa e Criolo, produziu e lançou três CDs: “Macunaíma X”, “Malucofonia” e o CD e DVD documentário sobre a história do MC da cultura Hip Hop em Belo Horizonte, desde o início da década de 80 “O Som que vem das ruas”. Contribuiu também nos documentários “BH tem Hip Hop”, “Hip Hop em movimento” feito pela TV Rede Minas e como entrevistado no documentário “Nos tempos da São Bento”. Integrante do coletivo Família de Rua, realiza o “Duelo de MC’s”, evento que acontece desde 2007 debaixo do viaduto Santa Tereza, todas as noites de sextas-feiras, demarcando um território importante para a street art na capital mineira. Desenvolveu também diversos projetos como o espetáculo “Guerra de Estilos - Do Viaduto ao Palácio”, no Grande Teatro do Palácio das Artes e o projeto “Família de Rua na Estrada” que passou por várias cidades no Brasil e interior de Minas Gerais.
Direção artística e coordenação do projeto EDUARDO SÔ (DANÇA) Dançarino e coreógrafo, Eduardo Sô é um artista nato. Desde 1977 pratica as danças sociais, estilo Funk Music. Teve formação em Jazz, com Maurício Tobias Jazz Dança e Cia e de forma autodidata se tornou referência em danças urbanas (street dance) e na cultura Hip Hop desde 1983. Natural de Belo Horizonte, teve formação em Los Angeles (USA) e no Brasil com os criadores e precursores da Street Dance (Don Campbell, Boogaloo Sam, Greg Campbell Lock Jr., Fluke Luke, Poppin Pete, Suga Pop, Shabadoo, Ken Swift, Chino, Brian Green e Storm). Eduardo Sô foi integrante e coreógrafo colaborador da Cia. Discípulos do Ritmo, de São Paulo, durante 10 anos (1999 a 2009), tendo produzido 3 espetáculos, circulado por teatros e festivais do Brasil e do Exterior. É fundador e coreógrafo do grupo “CO4 Crew” desde 2005. Foi Coordenador de Área dos Professores de Dança de Rua na FEBEM (Pela Secretária de Cultura do Estado de São Paulo de 1999 a 2004). Como Coreógrafo/Professor e Jurado participou de comissões e eventos para instituições como PUC/MG – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/BH; UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais/BH; SESCS; Red Bull BC ONE (Campeonato Mundial de Breaking –São Paulo/SP; 16º Passo de Arte (Festival Internacional de Dança); Festival Meeting Hip – Hop – Valinhos e Indaiátuba – São Paulo/SP; 28º e 29º Festival de Dança de Joenville – Encontro Das Ruas; Euro Batlle Brasil – Brasília/DF; dentre outros.
Direção artística e coordenação do projeto OS GÊMEOS (GRAFITTI) Os Gêmeos é uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite. Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação. Em 22 de maio de 2008, executaram a pintura da fachada da Tate Modern, de Londres, para a exposição Street Art, juntamente com o grafiteiro brasileiro Nunca, o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris; Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona.
Direção de vídeo e produção SABOTAGE FILMES e TRADE PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO Direção de vídeo: DANIEL VELOSO Pós-graduado em Arte e Tecnologia atua como diretor de curtas e medias-metragem de ficção e documentários com passagens em diversos festivais no Brasil e Europa. Dirigiu o documentário “O Som que vem das Ruas”, sobre a história dos MCs na cidade de Belo Horizonte. Acompanhou o projeto ”Família de Rua na Estrada” produzindo uma série de documentários sobre a turnê. Dirigiu também a cobertura do “Duelo de MC’s Nacional” do ano de 2012.
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS Produção Executiva: Gustavo Brandão Som direto: Sérgio Scliar Design gráfico: Denis Leroy e Julio Dui Fotografia: Marta Cooper, Camila Miranda
Orçado no valor de R$ 560.000,00, o projeto contempla todas as viagens para coletar os depoimentos, todos os profissionais envolvidos na produção de áudio e vídeo e a edição e finalização de 8 episódios de 26 minutos.
CRÉDITOS IMAGENS Arquivo pessoal: Roger Dee, Eduardo Sô, Rodrigo Brandão, Os Gêmeos e Kase Imagens ilustrativas: Coletivo Família de Rua
sabotage filmes www.sabotagefilmes.com
Rua Cristina, 505, loja 4, Sion - 30310-800 - Belo Horizonte - MG DANIEL VELOSO - Diretor
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