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Zé E O Dilúvio De Seu Sertão

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Um Tal Jogador

Um Tal Jogador

Pedro Augusto - 171

Lá no fundo do sertão Vivia um tal de Zé Trabalhava um montão E morava com a Muié Plantava macaxeira e tinhas umas galinha A colheita era pouca, pois a chuva não vinha Mas de repente, tudo mudou Quando lá da mata, a tempestade chegou A população inteira, se encheu de felicidade E só esse assunto, era falado na cidade Mas com o passar dos dias virou uma enchente Derrubou algumas casas e preocupou muita gente Acabou com toda a vizinhança E tirou o sorriso das crianças Zé e sua muié perderam suas galinhas E até mesmo as fofoqueiras vizinhas Quem reclamava dos dias de calor Só pedia pra Deus o Sol por favor A tão temida seca deixou saudades em frente a um dilúvio que destruiu a sociedade.

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Zé se manteve firme Desceu um morro íngreme Ajoelhou na terra molhada E rezou para alma penada Alguém que o escutasse Não desistisse de sua terra Para que tudo aquilo passasse O sol se abriu, e Zé sorriu e a terra Em pouco tempo voltou A ser o seu sertão.

Vida Afastada

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