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editorial
ABRE ASPAS
Novos
tempos
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ão tem mais jeito. A bola da vez, irremediavelmente, são os funcionários, os bons funcionários. O gestor que não tratar esse fato como questão sine qua non está fadado a ter em sua empresa uma rotatividade fora do comum, com perdas não apenas em dinheiro, mas também em mão de obra da melhor qualidade. Isso porque bons salários e benefícios variados, sozinhos, já não atendem às expectativas dos candidatos ao mercado de trabalho. O tema central, atualmente, é qualidade de vida. Leia-se por isso boas condições de trabalho e infraestrutura, espaço para opiniões e ideias, além de ambiente favorável a bons relacionamentos. Na matéria de capa desta edição, destacamos o que as organizações precisam fazer para ter os colaboradores mais criativos, empolgados e, acima de tudo, satisfeitos com a atmosfera de trabalho. Executivos de gigantes, como Mercado Livre, Avaya do Brasil, Serasa Experian, Uranet, Cisco
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Brasil e GVT mostram os programas ideais para conquistar o capital humano. Depoimentos de funcionários das companhias ajudam a ilustrar esses projetos. Acompanhe também uma entrevista exclusiva com Luiz Sebastião Sandoval, o braço direito do empresário Silvio Santos. O executivo fala das dificuldades em início de carreira e de seus projetos no grupo. Imperdíveis também estão a história de um dos escritórios de advocacia mais respeitados do Brasil, o TozziniFreire; a matéria que mostra como buscar novas oportunidades profissionais sem colocar em risco o emprego atual; as oportunidades no mercado pet, que cresce a cada dia; a história da Cachaça Leblon, sucesso internacional conquistado por seu líder, Steve Luttman; e o caderno especial dedicado à etiqueta corporativa. Boa Leitura! Sheyla Pereira sheyla@fullcase.com.br
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LenDo&reLenDo CARTAS
&
NEGÓCIOS CARREIRA
Carreira&Negócios é uma publicação mensal da Editora Escala Ltda. ISSN 1413-8964. Carreira&Negócios não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes.
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COMUNICAÇÃO E MARKETING Diretor: Filipe Rios Gerente de Comunicação: Patricia Filgueira Assessora de Imprensa: Júlia Furquim Assistente de Criação: André Martins Assistentes de Arte: Nathalia Valente e Priscila Fosco Parcerias: Ritha Corrêa Assistente: Luiz Eduardo Oliveira VENDAS DE REVISTAS E LIVROS
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CENTRAL DE ATENDIMENTO
espaço do leitor
Como indicou a matéria de capa da última edição, é muito importante na vida profissional colocar no papel metas e projetos para o ano inteiro. O mercado de trabalho dá sinais de que está cada vez mais aquecido, em alguns setores mais, outros menos, e quem souber aproveitar o cenário pós-crise pode conseguir boas oportunidades. É óbvio que os profissionais que tiverem objetivos mais bem definidos chegarão à frente. Inclusive, planejar essas metas com a ajuda de um profissional especializado, como o coaching, é um bom caminho. Roberto P. Sodré – coaching de carreira – por e-mail
Bons frutos Sou leitor assíduo da Carreira & Negócios desde a época em que se chamava Gestão & Negócios. As matérias são leves e didáticas. Gostaria de ver na revista um caderno especial sobre carreiras mais promissoras para o ano de 2010. Além disso, a publicação poderia falar mais sobre as oportunidades que surgirão com eventos como Copa do Mundo e fatores econômicos e políticos, como as descobertas recentes das camadas de pré-sal. Muita gente deve estar ansiosa para saber, inclusive eu.
Tel.: (+55) 11 3855-1000 Fax: (+55) 11 3857-9643 atendimento@escala.com.br
Anna Alice L. Cunha – por e-mail
Distribuição com exclusividade para todo o BRASIL, Fernando Chinaglia Distribuidora S.A. Rua Teodoro da Silva, 907. Tel.: (+55) 21 3879-7766. Números anteriores podem ser solicitados ao seu jornaleiro ou na central de atendimento ao leitor, ao preço do número anterior, acrescido dos custos de postagem.
Maternidade e trabalho
Disk Banca: Sr. jornaleiro, a Distribuidora Fernando Chinaglia atenderá os pedidos dos números anteriores da Editora Escala enquanto houver estoque. Filiada à
www.fullcase.com.br | (11) 5081.6965 Diretor Executivo: Edgar Melo • Diretora Editorial: Karina Alméri – MTb.45.403 • Editora-Assistente: Sheyla Pereira • Redação: Flávia Ghiurghi • Diretor de Arte: Angel Fragallo • Coord. de Arte: Samuel Moreno • Diagramação: Rodrigo R. Matias, Carolina Ricciardi, Gabriel Seabra, Cleber Gazana e Anna Maeda Hipolito • Revisão: Cristiane Garcia • Colaboradores: Andrea Goldschmidt, Carlos Cruz, Luiz Guilherme Brom, Luiz Marins Sandra Turchi, Renato Senatore, Tatiana Martins Alméri, José Celso Martins, José Roberto Ribeiro do Valle , Marco Aurelio Klein, Myrna Silveira Brandão, Roberto Brazil, Stefi Maerker • Fotos: Shutterstock / Divulgação.
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Oceano Indústria Gráfica Ltda. Nós temos uma ótima impressão do futuro
Gostei da matéria que aborda a ampliação da licençamaternidade para 180 dias nas empresas privadas (editoria Tome Nota - edição 19). É importante que a mulher esteja sempre em foco nas revistas de negócios e que estas mostrem não apenas seus direitos, mas também deveres. Sugiro para uma próxima oportunidade uma reportagem sobre empresas que oferecem espaço para que as mães deixem seus filhos enquanto trabalham. Miriam R. Leite – São Paulo - SP
Inspiração Muito boa a entrevista com o vice-presidente de negócios da Natura, José Vicente Marino. São esses grandes executivos e empresários que inspiram pequenos empreendedores como eu. Há cinco anos tenho uma pequena fábrica de cosméticos e espero, um dia, alcançar um lugar de destaque no mercado. Peço que continuem falando com esses nomes de peso.
Dois pesos, duas medidas Gostaria de destacar a matéria cujo título é “Vão-se os empregos... E os contatos?”, da edição 19 da publicação. Presenciei muitos fatos dentro das companhias nas quais trabalhei em que os funcionários, ao saírem do emprego, se apropriaram de contatos e objetos dos empregadores. Em contrapartida, muitas companhias também agem de forma equivocada em relação aos contatos dos antigos colaboradores. Acho que os dois lados precisam avaliar melhor essa questão.
Cibele M. Ribeiro – São Paulo - SP
Fale com a C&N Fale conosco para esclarecer dúvidas, registrar opiniões e sugerir reportagens, para que possamos fazer uma revista cada vez mais completa para você! CARTAS PARA: Rua Belmiro de Almeida, 147 Saúde - São Paulo-SP CEP 04127-040
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André Abreu. M. da Silveira – Belo Horizonte - MG RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
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Esta revistaCarreira&negóCios foi impressa na Gráfica Oceano, com emissão zero de fumaça, tratamento de todos os resíduos químicos e reciclagem de todos os materiais não químicos.
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SUMÁRIO
Edição 20
Capa
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Entrelinhas
O presidente do Grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval, concede entrevista à publicação e fala sobre o início de sua carreira
Know-how
Um novo pensamento social para a questão da sustentabilidade promovido pela educação
Perfil empreendedor
Quais os passos que as companhias precisam seguir para ter os melhores e mais criativos colaboradores? De onde surge o estímulo dos funcionários? Certamente, não vem apenas dos itens salário e benefícios. Hoje em dia, as organizações precisam valorizar o capital humano de formas mais elaboradas se quiserem evitar altos níveis de rotatividade. Na matéria de capa desta edição, conheça a fórmula de empresas reconhecidas no mercado para manter profissionais motivados, integrados e, mais do que isso, unidos em prol de um único objetivo: alcançar o lucro ESPECIAL
Entenda tudo sobre a etiqueta corporativa nas empresas com o caderno especial deste mês
A história de Steve Luttman, fundador da Cachaça Leblon, que registrou recorde de vendas no ano passado
Sua carreira
Para procurar emprego sem se queimar com seu atual chefe, é preciso tomar alguns cuidados. Saiba quais!
Seu negócio
O mercado pet e as maravilhosas perspectivas de crescimento para empresários do setor
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TESTE: Como andam suas boas maneiras?
+ ARTIGO: Vestim adequada no am enta biente de trabalho
+ DICAS: Passos mandar seu currícpara ulo por e-mail
caderno ESPECIAL
Etiqueta empresa rial
Aprenda a se com corretamente no portar trabalho e alavan ambiente de que sua carreira REGRAS para sair de um emprego pela porta da frente
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Atendimento ao leitor
Colunistas 25 | COTIDIANO&TRABALHO Luiz Guilherme Brom
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35 | GESTÃO&SOCIEDADE Tatiana Martins Alméri
39 | COMUNICAÇÃO&NEGÓCIOS Sandra Turchi
55 | LEGISLAÇÃO&NEGÓCIOS
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José Celso Martins
63 | ESPORTE&NEGÓCIOS
Tome nota
Como um mentor pode orientar na escolha de uma melhor opção na vida profissonal
Vitrine
Leilão de Ivan Zurita, um dos principais do setor agropecuário, bate recorde de anos anteriores
Marco Aurelio Klein
71 | MOTIVAÇÃO&CARREIRA Luiz Marins
Expressão
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56 | Passada a pior fase da crise econômica mundial, é hora das empresas voltarem a investir
Olhar responsável
Com 15 anos de atuação, rede de franquias Sorridents beneficia crianças carentes na cidade de São Paulo
Para informações, sugestões, elogios ou reclamações, o atendimento ao leitor esta disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. Telefone: (11) 3855-1000 E-mail: atendimento@escala.com.br
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Trabalhe na Escala Preencha o formulário no site: www.escala.com.br/cv.asp
Conversa afinada 74 | Saiba a hora de negociar com as dicas do executivo José Roberto Ribeiro do Valle
Presente em sua vida
Seções &
08 | Radar Corporativo 26 | Inovadores 40 | Fala, coach!
66|
58 | Baú Corporativo 62 | Quem é ele? 68 | Em sala
78 | SINAPSE: Dicas de filmes por
72|
Myrna Silveira Brandrão 82 | FECHA ASPAS: Em entrevista exclusiva, diretora corporativa da PURAS, Rosangela Albertoni, explica o sucesso do trabalho voluntário da companhia
NEGÓCIOS CARREIRA
05 | Lendo&Relendo
76|
Executivo.com O que a Internet reserva para a sua empresa em 2010 por meio de cinco microtendências
Happy hour
O final de tarde mais animado do centro da capital paulista está no bar e restaurante Salve Jorge
Gestão pessoal Você é um colaborador criativo? Descubra no teste deste mês!
Fale com a redação Contato direto com a redação da revista para que você nos envie sugestões e comentários. Telefone: (11) 3855-1000 Endereço: Avenida Profº Ida Kolb, 551 Casa Verde CEP 02518-000 São Paulo - SP E-mail: gestaoenegocios@escala.com.br
Para anunciar Telefone: (11) 3855-1000 E-mail: comercial@escala.com.br Carreira&negócios • 7
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tendências&negócios
Pedro Goyn
Tecnologia
PARCERIA
Cosméticos
INVESTIMENTO A L’Occitane vai investir este ano R$ 10 milhões em ações de marketing, publicidade e expansão no Brasil. Para dar o primeiro passo, a multinacional francesa de cosméticos aposta na criatividade da equipe da agência Ogilvy & Mather Brasil. “É a primeira vez que a empresa dedica uma verba alta para essas ações no País, por isso, a expectativa é grande e estamos apostando na Ogilvy para traduzir, por meio da publicidade, os nossos conceitos de uma forma criativa e inovadora”, afirma a presidente da L’Occitane Brasil, Anna Chaia.
A True Access Consulting firmou parceria com a Imperva, empresa de segurança de dados. O objetivo foi acompanhar a demanda crescente por soluções que garantam a integridade e proteção de dados. Segundo o presidente da True Access Consulting, Pedro Goyn, o mercado de segurança está, mais uma vez, passando por uma mudança. “Com esta parceria com a Impreva, podemos oferecer aos nossos clientes soluções eficazes e já implementadas em mais de 4500 corporações pelo mundo”, complementa.
Inovação
Construção
A matriz da LEGO permitiu ao Brasil a oportunidade de receber uma das suas exclusivas lojas-conceito. O local já foi escolhido: o luxuoso shopping Cidade Jardim, na capital paulista, e até o fim do primeiro trimestre de 2010 será inaugurada. O objetivo é criar, segundo Robério Esteves, diretor de operações da M.Cassab, distribuidora exclusiva da LEGO no País, uma referência da grife e do conceito LEGO no mercado brasileiro para fomentar e estimular a venda de produtos em todo o varejo nacional.
Este ano, a Doutores da Construção, plataforma de negócios que tem como apoiadoras as empresas Amanco, Astra, Coral, Sika, Docol, Schneider Electric, Phelps Dodge e Weber Quartzolit, pretende chegar ao patamar de 500 lojas credenciadas em todo o Brasil, com cerca de 170 centros de treinamento. A previsão é que o volume de presenças em treinamentos suba 25%, alcançando um total de 150 mil no ano. “Com isso, o consumidor também é beneficiado, uma vez que os treinamentos ampliam a oferta de profissionais mais qualificados no mercado”, explica o coordenador nacional de expansão, José Carlos Araújo.
LOJA-CONCEITO
Robério Esteves
ESTIMATIVA
José Carlos Araújo
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Ciranda Empresarial Contratações e promoções de peso
» De olho no caixa
Marcelo Loiacono
Contact center
BONS RESULTADOS A Xgen, empresa especializada em soluções para contact center, alcançou 90% de crescimento no faturamento em relação ao ano anterior, além de ter aumentado a equipe em 30%. De acordo com o diretor de novos negócios da Xgen, Marcelo Loiacono, em 2009 foram reestruturadas as áreas administrativa, de desenvolvimento e de suporte para atendimento on-line da empresa, além do crescimento orgânico da área de serviços. Loiacono prevê um crescimento de 100% para 2010. “Estamos integrando o nosso plano de marketing aos planos de nossos parceiros, além de reestruturar a área comercial de modo a crescer tanto dentro de nossos clientes atuais, quanto na aquisição de novas contas”, afirma.
Sistema bancário
INOVAÇÃO Os correntistas do Banco do Brasil poderão usar celulares para sacar dinheiro de suas contas. O banco está lançando o Saque Sem, em que não será mais necessário um cartão magnético para retirar dinheiro nos caixas eletrônicos. Para sacar o dinheiro, o correntista deve se cadastrar no serviço por meio de um caixa eletrônico, depois enviar uma mensagem SMS para o número 4004-0001, ou acessar a conta pelo site do banco (www.bb.com.br) e pegar uma senha de validade de um dia.
O catarinense Rildo Pinheiro é o novo diretor administrativo e financeiro da Karsten S/A. O executivo, natural de Corupá, Santa Catarina, acumula mais de 20 anos de experiência profissional nas áreas de administração e finanças. Antes de chegar a Karsten, o executivo exerceu o cargo de diretor administrativo e financeiro na Multinacional Dinamarquesa, Danica Termoindustrial Brasil Ltda, na qual foi responsável pela gestão das áreas de Controladoria Corporativa, Contabilidade, Financeiro, Tecnologia da Informação e Recursos Humanos, respondendo pelas unidades do Brasil e do exterior.
» Promoções 2010
» Desafio
Marcos Quintela, presidente da Y&R, acaba de oficializar as primeiras promoções de 2010. Sylvia Panico assume a recém-criada vice-presidência executiva. No novo cargo, a executiva passa a coordenar as áreas de Atendimento e de Mídia. Já David Laloum, diretor geral de Planejamento da agência desde 2006, passa a comandar a vice-presidência de Planejamento.
Em março, João Marcos Valverde Magalhães assume a direção da Trevisan Outsourcing – filial Rio de Janeiro. Formado em Ciências Contábeis e Direito, com MBA em Supply Chain & Logística Integrada, Magalhães atuou nas áreas financeira e de controladoria em empresas como Hcor (Hospital do Coração), Abela, Catering do Brasil e GR do Brasil.
» Vendas digitais
» Consolidação
Graduado em Administração de Empresas pela FMU, com especialização em Marketing e Vendas na Universidade Anhembi Morumbi e tendo em seu currículo o Curso de Gestão Comercial pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), Luiz Augusto Pereira assume como diretor comercial das plataformas de e-mail marketing Virtual Target e Zartana, ambas da VIRID Interatividade Digital. A empresa é especialista em envio, gestão e estratégias de e-mail marketing.
A Lexmark International do Brasil, especializada em soluções de impressão, anuncia a contratação de Paulo Domingos Polubriaginof como novo diretor de canais. Nesse cargo, Paulo Domingos terá como responsabilidade a consolidação das políticas comerciais para os canais de vendas, desenvolvimento dos canais de distribuição, bem como a consolidação da proposta de valor da empresa para os segmentos de pequenas e médias empresas e de consumo.
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tendências&negócios
Recursos humanos
entre os MeLHores
luÍs testa
No mês passado, foram divulgados em São Paulo os resultados da 4ª edição da pesquisa “Os 100 Melhores Fornecedores para RH”. Pelo terceiro ano consecutivo, a VaGas tECnOLOGia esteve neste seleto grupo e, desta vez, entre as 10 melhores empresas avaliadas. Organizado pela Editora Gestão e RH, o estudo avaliou a qualidade dos serviços de 348 empresas que atendem a área de recursos humanos. “A equipe VAGAS sente-se honrada com esta conquista, principalmente porque seus clientes fizeram parte da avaliação do estudo”, diz o gerente de Marketing da Vagas Tecnologia, Luís Testa.
Reposicionamento
coMpetitividade A Telesoluções, empresa de call center, anunciou o reposicionamento da marca com a mudança do nome, passando a se chamar GEnt¡. Um dos objetivos da mudança foi revelar ao mercado as transformações que a empresa está promovendo, tornando-se mais competitiva. “Com as mudanças, queremos que o mercado perceba que a empresa se modificou. Queremos atrair novos olhares do mundo corporativo aos produtos que oferecemos e ainda aos lançamentos que estamos planejando”, diz o presidente da gent¡, Paulo Moura.
Novidade na web
e-coMMerce A rEDE DrOGãO lançou a nova versão de seu portal (www.drogao.com. br), com destaque para as compras on-line. Além da modificação no layout, o portal alterou sua estrutura de exposição de produtos e ofertas. O portal também conta com informações institucionais sobre as lojas, Cartão Drogão, Disk Drogão, Programa Drogão Diabetes, entre outras ferramentas. A grande novidade fica por conta do Convênio Farmacêutico Drogão, em que os conveniados podem realizar suas compras on-line.
Mídia on-line
pLataForMa digitaL Com o objetivo de simplificar o processo de implementação e gestão de campanhas na mídia on-line, a EyEBLastEr – especializada em soluções integradas de publicidade digital – lançou o MediaMind. A solução oferece aplicativos que facilitam a entrega e gestão de campanhas puCarlos Medina blicitárias digitais em múltiplos canais. Segundo Carlos Medina, diretor geral da Eyeblaster no Brasil, a plataforma reúne facilidades que contribuem para a implementação unificada de todas as peças digitais da campanha dentro de uma única plataforma (peças simples, rich media, mobile e search), atualização dinâmica das inúmeras versões de banners sem necessitar do trabalho de um designer ou programador.
JOrGE BisChOff
Franquia
inaUgUrações Conhecido por desenvolver calçados, bolsas e acessórios com foco no glamour de suas consumidoras, o designer JOrGE BisChOff, que empresta o seu nome à marca, anuncia inauguração de 20 lojas até o final de 2010 em diferentes regiões do território nacional. Atualmente são 12 espaços exclusivos, entre lojas próprias e franquias, instalados em Porto Alegre, Gramado, Caxias do Sul, Belo Horizonte, entre outras cidades. Além disso, suas criações estão em mais de 750 multimarcas pelo Brasil e, ainda, exporta 15% da produção anual para 25 países.
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açÃo de Moda A arte de montar looks e dar a liberdade aos usuários para se sentirem um “personal stylist” na primeira rede social de moda do país, o byMK, também pode ser conferida na ação interativa que a Revista ELLE criou com exclusividade para a sEDa. O byMK, em parceria com ELLE, criou um recurso por meio da tecnologia Silverlight que permite a montagem de figurinos em modelos virtuais. A ferramenta inédita nos sites dos editoriais de moda e lojas virtuais do Brasil pode ser conferida no canal exclusivo ELLE&SEDA – Moda da Cabeça aos Pés, dentro do site de ELLE (www.elle.com.br). O hotsite e a montagem da manequim fazem parte da promoção da SEDA “Da Cabeça aos Pés”, que concederá 100 prêmios de R$ 12 mil reais às consumidoras da marca.
Marca
rUMo ao interior A rOastED POtatO, rede especializada em batatas recheadas, anunciou a abertura de mais uma franquia no interior de São Paulo, em Rio Claro. Para a diretora de marketing da rede, Camila Carone, a expansão no interior de São Paulo é fruto dos esforços empreendidos pela franqueadora para expandir a marca por todo o país. “Nosso diferencial é a preocupação em oferecer ao cliente produtos de qualidade, proporcionando uma refeição completa e balanceada”, enfatiza a executiva.
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tendências&negócios
Jogos
LANÇAMENTO A Microsoft lançou os novos Kits Oficiais do Xbox 360, nomeados de Arcade e Elite, que contam com dois jogos – Fable II e Banjo-Kazooie – e um cabo HDMI. “Investimos na ampliação do nosso portfólio de Xbox 360 para levar mais opções ao consumidor final e lançamos Guilherme Camargo o Kit Oficial Arcade a um preço mais acessível, para servir de porta de entrada à nossa plataforma”, afirma o gerente de marketing Xbox 360 na Microsoft Brasil, Guilherme Camargo. E completa: “Teremos também novos acessórios e três games para os consumidores se divertirem”.
Reestruturação
FARMACÊUTICAS A Pfizer anunciou como será a companhia no Brasil, a partir da conclusão da aquisição da Wyeth. Dividida em quatro áreas – Farmacêutica, Produtos de Consumo, Saúde Animal e Capsugel –, a companhia será uma das mais completas do setor, com forte presença em prevenção e tratamento de doenças potencialmente graves para a população. “Com a aquisição da Wyeth, o portfólio engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como câncer, tabagismo, infecção hospitalar e Alzheimer”, afirma o presidente da Pfizer Brasil, Victor Mezei. Victor Mezei
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Negócios
INCREMENTO A Franchise Store aumentou em 57% suas vendas no mês de janeiro na comparação com o mesmo período de 2009. A primeira loja para venda de franquias do país fechou 214 negócios nos últimos 12 meses, movimentou cerca de R$ 120 milhões em investimento e gerou 1,3 mil novos postos de trabalho. A meta para 2010 é movimentar R$ 140 milhões em investimentos. Entre as redes que acabam de entrar na loja estão China In Box e Rizzo Gourmet.
Treinamento
Ambiente high-tech
A Lenovo, fabricante de computadores, lança portal para canais e revendas, em parceria com a Intel. O objetivo é capacitar parceiros cadastrados no Programa de Canais Lenovo (LPN) e utilizar o novo espaço www.etrainingintel.com.br/lenovo como uma ferramenta de interação entre os usuários. O novo portal visa a apresentar e divulgar o portfólio de produtos SMB – Small and Middle Business, para pequenas e médias empresas. “O intuito é utilizá-lo como ferramenta de capacitação e de novos negócios com alcance em todas as regiões do Brasil”, garante o diretor de canais Lenovo, Paulo Renato.
A Logitech, fabricante de periféricos para computadores, apresenta duas opções de controle remoto universal para usuários que desejam tornar o ambiente ainda mais high-tech: Logitech Harmony 880 e Logitech Harmony 520 Advanced. “Os controles remotos universais avançados Logitech Harmony têm obtido um grande sucesso em oferecer fácil acesso, em um toque, às atividades preferidas, como assistir TV, jogar videogame ou ouvir música – tudo em um único controle remoto”, diz a vice-presidente e gerente geral do Digital Home Group da Logitech, Ashish Arora.
CAPACITAÇÃO COMODIDADE
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Cursos&eventos atualização profissional
Incentivo à pesquisa Com o objetivo de promover a cidadania fiscal e incentivar a pesquisa nas áreas de educação fiscal e financeira, a Esaf (Escola de Administração Fazendária), em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas) e a Brasilprev Seguros e Previdência S.A., está promovendo o “Concurso Prêmio Esaf de Monografias em Educação Fiscal e Financeira”. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 10 de maio de 2010. A premiação será concedida nas categorias universitários e profissionais. Informações:
www.esaf.fazenda.gov.br
Edifícios inteligentes A editora WP, promotora da tradicional Expo Elevador, maior feira da indústria de elevadores da América Latina, promove evento com as últimas novidades do mercado de automação predial e residencial. É a 1ª Expo Predialtec, que apresentará simultaneamente o 9º Habitar 2010 – Congresso de Automação Residencial e Tecnologias para a Habitação (promovido pela Aureside – Associação Brasileira de Automação Residencial). A exposição acontece nos dias 18 e 19 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Informações:
www.predialtec.com ou pelos telefones (11) 9141-9664 / (11) 3259-7148
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Experiência internacional A Grube Editorial, detentora da Revista Cliente SA e do portal Callcenter.inf.br, promove no dia 1º de julho o II CIC Brasil, congresso internacional, com abertura realizada por Don Peppers – o guru de qualidade no mundo – e participação de especialistas do exterior em apresentações estratégicas focadas em benchmarking. Módulos simultâneos discutirão Lei do SAC, redes sociais, marketing de relacionamento, loyalty, desafios da organização e apresentação da 2ª Pesquisa Benchmarking América Latina. “O evento tem como objetivo trazer as melhores experiências internacionais na área de gestão de clientes para os brasileiros avaliarem e discutirem entre si”, afirma Vilnor Grube, diretor da Grube Editorial. Informações:
conference@clientesa.com.br ou pelo telefone (11) 2107-7890
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tendências&negócios
Negócio da China
MÁQUinas
O vice-governador Alberto Goldman e o secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciaram um investimento de US$ 100 milhões, que será realizado no interior do Estado pelo GruPO sany – multinacional de origem chinesa especializada na área de produção de máquinas e equipamentos para construção. “Esse é um investimento importante pelo fato de ser um dos maiores da China no Brasil”, afirmou o secretário de Desenvolvimento.
Terceiro setor
consULtoria A DBM BrasiL, consultoria especializada em gestão do capital humano, anuncia o início dos trabalhos do seu Núcleo de Terceiro Setor, cujo foco é garantir a executivos em transição de carreira conhecimento sobre o segmento de atuação. O objetivo é oferecer desde palestras e reuniões até counseling, outplacement e coaching para lideranças. “A criação do núcleo marca a institucionalização de um trabalho que já fazemos há tempos”, afirma o presidente da consultoria, Cláudio Garcia.
Frases&Fatos PositiVo COnstruçãO O PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil brasileira calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) deve registrar crescimento de cerca de 1% em 2009. Entretanto, para 2010, a estimativa é de incremento de 8,8%. Os destaques positivos no PIB de 2009 foram as áreas de construção imobiliária residencial e de infraestrutura. E são elas que devem puxar o crescimento da construção em 2010. “Os setores que receberão mais recursos serão o imobiliário e o energético; os investimentos imobiliários deverão passar de R$ 170 bilhões em 2009 para R$ 202 bilhões em 2010”, explica o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.
FabrÍCio FranÇa
Sustentabilidade
gestÃo aMBientaL Pelo terceiro ano consecutivo, o institutO triÂnGuLO conquistou lugar de destaque entre as 17 ONGs mais citadas pelas 500 maiores empresas do Brasil, no Anuário Análise Gestão Ambiental, publicado pela Análise Editorial. Para o diretor-conselheiro do Instituto, Fabrício França, isso mostra quanto o trabalho do Instituto Triângulo é relevante para a preservação do meio ambiente do País. “Nossa conduta é valorizada tanto pela sociedade quanto pelas grandes empresas, que precisam aplicar práticas sustentáveis em seus negócios”, comenta.
negatiVo EMPrEGO Dados da Associação Brasileira do Cobre (ABC) e do Sindicel revelam que foram fechadas 1.544 vagas no ano passado, uma queda de 8% na quantidade de empregados de janeiro a dezembro de 2009, em relação ao mesmo período de 2008. O setor fecha o ano de 2009 com 17.941 empregados. “A indústria do cobre sofreu fortemente os impactos da crise mundial e teve de reajustar o quadro de funcionários devido à queda brusca de demanda”, explica Sérgio Aredes, presidente das entidades. Porém, para ele, a indústria está retomando o fôlego lentamente. “Para que essa rota mude, é essencial que o setor resgate sua competitividade e que os projetos nas áreas de infraestrutura, construção civil e tecnologia estimulem a demanda no mercado interno”, afirma.
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entrelinhas Gestão
Por trás do império
Silvio Santos O universo do executivo que ajudou a erguer um dos maiores grupos empresariais do país
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por Flávia Ghiurghi
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odo mundo conhece Silvio Santos, apresentador de televisão, empresário, dono do Grupo Silvio Santos (que inclui negócios como o Baú da Felicidade e o Banco PanAmericano), Braspag e do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). No comando de um dos programas dominicais mais antigos e populares da televisão brasileira, o Programa Silvio Santos, o apresentador se tornou um dos maiores comunicadores e um ícone do universo empresarial brasileiro. O que nem todos sabem é quem está sob o comando de todo esse império desde 1982. Seu nome, Luiz Sebastião Sandoval, 65 anos, um dos personagens do livro “Para Ser Grande”, de Marina Vidigal, que relata a trajetória profissional de vinte empreendedores brasileiros. Advogado por formação, Sandoval está à frente de mais de 30 empresas do Grupo Silvio Santos que, juntas, têm um faturamento acima dos 4,5 bilhões de dólares anuais. Dentre suas grandes empreitadas, uma delas foi incentivar Silvio Santos a abrir um banco popular, o PanAmericano. O executivo que, ainda na adolescência, aprendeu princípios de contabilidade, comprou a primeira casa da família aos 14 anos e, dois anos depois, se tornara dono do jornal da cidade, mostra em entrevista exclusiva à Carreira & Negócios que desde menino já esbanjava talento como empreendedor.
Carreira&Negócios: Conte sobre a infância difícil, em que trabalhou como engraxate, faxineiro de cinema e vendedor de amendoim. De que forma essa fase da sua vida contribuiu para seu sucesso profissional? Luiz Sebastião Sandoval: Meu pai era mascate, ou seja, um vendedor ambulante. Quando menino, percorria cidades do interior de São Paulo ao lado dele, ajudando-o a vender todo tipo de coisa. Isso contribuiu para que eu também me tor-
nasse um grande vendedor, como sou até hoje.
C&N: Você queria realmente ser advogado? Chegou a trabalhar na área? Luiz Sebastião Sandoval: Ninguém na minha família tinha cursado Direito, mas eu sempre achei a profissão fascinante! Então, me formei em 1971, trabalhei por 15 anos como advogado até me envolver com Administração.
C&N: Fale sobre seu envolvimento com a literatura. O que você tem lido e o que aprendeu com os livros? Luiz Sebastião Sandoval: Desde pequeno, sempre me interessei pela leitura. Quando ainda era menino, descobri um porão na prefeitura da cidade que tinha vários livros. Comecei a frequentar esse espaço apenas por causa dos livros. Tinha de tudo: de Eça de Queirós até Shakespeare. Esse gosto pela literatura permanece até hoje.
C&N: Chegou a dar aulas para os amigos da escola? Luiz Sebastião Sandoval: Tinha facilidade com as matérias da escola – de Português a Matemática. Daí, passei a ajudar os colegas de classe com as provas, até que veio a ideia de ganhar dinheiro e comecei a dar aulas.
C&N: Fale sobre o fato de, aos 14 anos, ter comprado a primeira casa da família e, aos 16, ter adquirido um jornal da cidade. Luiz Sebastião Sandoval: A minha família sempre morou de aluguel e sempre teve dificuldade em pagá-lo. Até que decidi alugar uma casa melhor para minha família, com luz elétrica, água encanada, localizada no centro da cidade. Disse à minha mãe que ela não sairia mais dali. Quando estava com 14 anos, o proprietário da casa me procurou interessado em vendê-la e eu
exerci meu direito de preferência. Na época, trabalhava em um escritório de contabilidade fiscal de uma indústria e, logo depois, aos 16 anos, comprei o jornal da cidade.
C&N: Conte como e quando começou seu relacionamento profissional com Silvio Santos. Luiz Sebastião Sandoval: Fui chamado para trabalhar com o Baú da Felicidade, na área tributária, em 1970. Na época, estava na Johnson & Johnson, também na área tributária, portanto, já tinha conhecimento sobre o assunto. Mas só fui conhecer o Silvio oito anos depois, quando comecei a disseminar a ideia de constituirmos empresas. A proposta foi agradando e, devagar, começamos a colocar os planos em prática.
C&N: Como se deu seu crescimento profissional dentro do Grupo Silvio Santos? Luiz Sebastião Sandoval: Comecei como chefe do Departamento Fiscal, passei para diretor jurídico e, posteriormente, me tornei o presidente do grupo, há exatos 27 anos.
C&N: Chegou a fazer cursos, especializações para aprimorar seu conhecimento nos negócios ou tudo o que você aprendeu foi na prática? Luiz Sebastião Sandoval: Antes de assumir a presidência já tinha feito pós-graduação em Direito. Quando me tornei presidente do Grupo Silvio Santos, cursei Administração na Fundação Getulio Vargas (FGV).
C&N: Fale sobre as etapas dentro do Grupo até se tornar presidente. Quais foram os principais passos até chegar à presidência? Luiz Sebastião Sandoval: Acredito que minha capacidade de gerar novos negócios e de desenvolver ideias inovadoras me impulsionou ao posto de presiCarreira&negócios • 17
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entrelinhas Gestão
dente do Grupo Silvio Santos. Uma das minhas características mais marcantes é a liderança, ou a forma como exerço a minha liderança. Não sou o tipo de gestor que grita, que ofende. Se tiver que elogiar, faço em público, mas se tiver que repreender, faço discretamente, sem expor a pessoa a nenhum tipo de humilhação. Acho que essa conduta conquista o funcionário e faz com que ele se sinta comprometido com o negócio.
C&N: Fale sobre os principais projetos que você desenvolveu para o Grupo nesses anos. Luiz Sebastião Sandoval: Os mais importantes foram a criação do SBT e o Banco PanAmericano que, na época, foi visto como um projeto fadado ao fracasso. A ideia de criar um banco “para pobres” despertou uma série de dúvidas em pessoas que não acreditavam que aquilo daria certo. Pois o projeto deu tão certo que hoje há inúmeras instituições fazendo ou querendo fazer o mesmo.
C&N: Quais são os projetos a serem desenvolvidos para 2010? Luiz Sebastião Sandoval: O principal é a consolidação da empresa de cosméticos Jequity, que funciona com a venda por consultoras. A meta é chegar ao final deste ano com 200 mil consultoras, além de ampliar o portfólio de produtos. Também pretendemos ampliar a área de varejo e investir no e-commerce.
C&N: A que ou a quem você atribui seu sucesso no universo dos negócios? Luiz Sebastião Sandoval: Tudo o que sou hoje devo ao meu pai, que me ensinou a ser um bom vendedor e empreendedor. Já a minha mãe me ensinou a ser perseverante.
C&N: Quais foram suas grandes conquistas ao longo desses anos no Grupo Silvio Santos? Luiz Sebastião Sandoval: Todos os projetos que desenvolvi dentro do Grupo
Acredito que precisamos desenvolver ações mais criativas e não apenas adquirirmos formatos já prontos da TV americana ou holandesa” Silvio Santos tiveram sua importância, seu significado. A Jequity tem sido um grande orgulho ao Grupo, pois se tornou a terceira maior empresa de cosméticos do Brasil, atrás da Avon e Natura. Um detalhe importante é que, em três anos de existência, a Jequity já conta com 125 mil consultoras, sendo que a Natura levou 15 anos para ter 100 mil. Isso é uma grande conquista!
C&N: E os desafios? Quais foram os desafios ao longo desses anos? Luiz Sebastião Sandoval: Posso dizer que um dos desafios mais relevantes dos últimos tempos foi a crise financeira internacional, que abalou a economia e a concessão de crédito em todo o país.
C&N: Por que o SBT se tornou um grande canal da TV aberta? Qual foi a sua participação neste crescimento? Luiz Sebastião Sandoval: Minha missão no SBT é coordenar as atividades administrativas, financeiras e comerciais. O grande incentivador do crescimento da emissora é, sem dúvida, o Silvio, que tem um talento inato como comunicador.
C&N: Quais são, em sua opinião, os diferenciais do SBT em relação às outras emissoras? Luiz Sebastião Sandoval: O SBT tem o jeito, a cara do Silvio Santos. Ele sabe lidar com o público como ninguém.
Aliás, todos os comunicadores da emissora têm esse dom de conquistar, de ser muito bem aceito pelo público.
C&N: Na sua opinião, qual o futuro da TV brasileira? Luiz Sebastião Sandoval: A TV brasileira é umas das melhores do mundo, mas acredito que precisamos desenvolver ações mais criativas e não apenas adquirirmos formatos já prontos da TV americana ou holandesa, a exemplo do Endemol, criador do Big Brother Brasil.
C&N: Como é sua relação com o Silvio Santos (pessoal e profissional)? Luiz Sebastião Sandoval: Somos amigos pessoais e, profissionalmente, temos nossas divergências, como todo mundo que trabalha em conjunto. Mas sempre resolvemos tudo com naturalidade, pensando no bem do Grupo.
C&N: Que dicas você daria para quem pretende obter o mesmo sucesso? Luiz Sebastião Sandoval: O sucesso requer talento, mas principalmente muita preparação. De nada adianta gostar do ofício e não se aprofundar nele.
C&N: Pensa em aposentadoria? Luiz Sebastião Sandoval: Ainda quero trabalhar muito! O Silvio Santos é um grande exemplo; prestes a completar 80 anos, nem sequer pensa em parar! C
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Know-How
Formação
Educação para a
Sustentabilidade A importância das instituições de ensino para a formação de um pensamento diferenciado por Andrea Goldschmidt*
A
sustentabilidade ainda é vista por muitas pessoas como um conjunto de pequenas ações, por exemplo, plantar árvores, promover a reciclagem, estimular o consumo de produtos ecologicamente corretos, entre outras práticas – sem dúvida, muito válidas, mas que acabam repercutindo como modismos. A verdade é que só a coleta seletiva em condomínios e a utilização de papel reciclado não são suficientes. Não se trata apenas de promover novas práticas, mas de transformar o pensamento social para que o homem deixe de se ver como centro, para se ver como parte. É preciso levar a discussão à gênese da formação da sociedade. Somos parte da natureza e não donos dela! O modelo mental que estabelece uma relação de propriedade entre o homem e a natureza criou uma sociedade que se esquece do mais importante: a natureza criou as condições ideais à nossa evolução. Destruindo-a, estamos fadados ao retrocesso. O problema é que modelos mentais não se
rompem de um dia para o outro. São construções coletivas que demandam décadas e condições muito próprias de tempo e local para se estabelecerem. Para se desfazer de um modelo mental é necessário propor um novo. Com o intuito de atender a esta lógica, o homem criou uma das ferramentas mais eficientes que já existiram na história da humanidade: a educação – capaz de recriar modelos mentais de geração em geração. Em 1996, o Ministério da Educação incluiu temas ambientais nos currículos do ensino fundamental, médio e nos cursos superiores, por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – Lei nº 9394/96 – que determina a aplicação transdisciplinar de conteúdos sobre meio ambiente aos estudantes brasileiros. Como primeiro passo foi ótimo. Contudo, a questão da sustentabilidade não se resume a problemas ambientais. Em 2005, a UNESCO firmou com quarenta e seis países a Década das Nações Unidas da Educação para o
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sos é possível pensar em formas de inserir os conceitos de sustentabilidade, não como uma disciplina extra, mas como um novo modelo mental. Aos seus centros de pesquisa cabe a busca por novas tecnologias que não impactem o meio ambiente e formas de manejo que amenizem os problemas que já foram causados – poluição dos rios e oceanos, lixões saturados, trânsitos cada vez mais intensos, materiais de embalagem poluentes, produtos prejudiciais à saúde do consumidor, entre outros. Hoje, o mais importante é que iniciativas como estas sejam reconhecidas e, sobretudo, tenham financiamento e visibilidade para que o debate chegue genuinamente à esfera pública. Algumas empresas têm visto a sustentabilidade como uma grande oportunidade já que passam a compreender cada vez mais claramente como as questões sociais e ambientais precisam ser levadas em consideração, pensando na perenidade de suas atividades comerciais. Uma estratégia é a inovação. Inovar na reformulação de processos e produtos para o desenvolvimento sustentável. E, para isso, é fundamental a existência de líderes preparados e alinhados a este novo modelo mental. Como este tema é relativamente novo nas escolas e universidades, a realidade que vivemos hoje é a falta de gestores empresariais alinhados com o conceito da sustentabilidade, consequência da deficiência dos currículos universitários até a década de 1980. É, portanto, muito importante que empresas invistam na educação continuada de seus gestores, sem esquecer que eles são reconhecidos assim por algum motivo – a capacidade
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Desenvolvimento Sustentável (20052014). O protocolo traz recomendações para instituições de ensino públicas e privadas, envolvendo vários outros temas tidos como primordiais para o desenvolvimento sustentável do planeta. Entre eles, diversidade cultural, igualdade de gênero, prevenção da AIDS, erradicação da pobreza, preservação da água, urbanização, direitos humanos e responsabilidade corporativa. Por se tratar de um ambiente formal de transmissão de valores, a escola é a instituição mais propícia a pautar uma nova sociedade para as próximas gerações. A idade do público é ainda mais conveniente, pois já na infância as crianças assimilam informações importantes sobre as relações de trabalho, o conhecimento e a cultura que levarão como princípios pelo resto da vida. Mesmo que mais tarde uns se formem biólogos, engenheiros e outros professores, todos terão a sustentabilidade como princípio. Já as universidades estão em uma posição ainda mais privilegiada, porque, além de serem instituições transmissoras de valores, são geradoras de conhecimento. Por isso, o papel da universidade é fundamental na inserção da sustentabilidade como valor na sociedade. Cada curso deve inserir a sustentabilidade em sua epistemologia, para que o conceito e o desenvolvimento de novas técnicas sustentáveis sejam condicionados a cada profissão e transformados em práticas de mercado. À engenharia, por exemplo, cabe pensar novos processos e novos materiais menos impactantes; às ciências humanas cabe repensar as relações sociais de trabalho e de consumo. Em todos os cur-
* ANDREA GOLDSCHMIDT é administradora de empresas, professora da esPM e consultora da aPoena sustentável, consultoria especializada em implantar programas que garantam a sustentabilidade dos negócios, criando soluções que tragam resultados e vantagens para o mundo e também para o negócio do cliente
natural que detêm de transmitir valores a outras pessoas. Por isso, engajálos, para que saibam gerir os negócios inspirando outros funcionários é uma estratégia de grande impacto. Afinal, a empresa é feita de pessoas, que não se motivarão a cumprir metas se não houver motivação pessoal. Ter funcionários com uma boa base conceitual e prática desde a escola básica e a universidade ajuda bastante, mas as empresas também podem assumir este papel durante este período de transição de um modelo mental para outro. C
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Perfil Empreendedor Cachaça
Popularmente
chique
Com tino comercial, empresário americano Steve Luttman investe em uma paixão nacional e faz sucesso fora do país por Flávia Ghiurghi
S
e você é um autêntico brasileiro, daqueles que aprecia uma boa feijoada regada a muita caipirinha, deve saber que a cachaça é uma paixão nacional que também já caiu nas graças do paladar dos estrangeiros. Que o diga Steve Luttman, americano, 44 anos, que resolveu investir na popularidade da bebida e fundou a Cachaça Leblon. Os últimos resultados foram bastante animadores: a empresa cresceu 27% em 2009 em relação a 2008, sendo que 83% de suas vendas se concentraram no exterior. A empresa registrou ainda o recorde de 270 mil caipirinhas vendidas com a Cachaça Leblon no Brasil e cinco milhões no mundo. Formado em Economia na Penn State University (Universidade do Estado da Pensilvânia) e com MBA
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
na Universidade de Nova York, Luttman teve seu primeiro emprego em uma instituição financeira. “Aprendi muito, principalmente que eu odiava ser um analista financeiro. Na realidade, queria muito atuar com negócios internacionais. Fui trabalhar para uma companhia de exportação e importação na Filadélfia. Odiei esse emprego ainda mais”, brinca ele. Luttman voltou para Nova York, cursou o MBA em Marketing e foi para Viena, na Áustria, trabalhar para a Unilever. Posteriormente, o americano foi transferido para a unidade de Nova York como gerente de marcas. Lá, especializou-se em Inovações, desenvolvendo produtos e marcas, entre elas, a Five Brother Pasta Sauce (molho de tomate “Cinco Irmãos”), que passou a ser chamada de Bertolli. Sua trajetória no país teve início em 1997 quando, aos 32 anos, foi trabalhar na Unilever Brasil, em São Paulo, na divisão de alimentos, responsável pelo Extrato de Tomate Elefante da Cica, molho Pomarola e polpa de tomate Pomodoro. A primeira experiência com a caipirinha foi no restaurante Barbacoa, no bairro do Itaim Bibi, também em São Paulo. “Foi paixão
imediata! Eu fiquei impressionado como as caipirinhas podiam ser tão desconhecidas nos Estados Unidos”, diz Luttman, que aprendeu o português em apenas quatro meses, com aulas particulares diárias. Em 2000, o empresário retornou a Nova York para trabalhar com o Lipton Tea da Unilever. Mas, no final de 2002, deixou a multinacional para se juntar a LVMH (Louis Vuitton Möet Henessy) como vicepresidente de Marketing. No entanto, não tardou para que o americano, que já havia se apaixonado pelo Brasil, retornasse ao país da cachaça.
o início da Cachaça leblon
Dois anos depois do seu casamento com a brasileira Carolina, em 2005, decidiu, juntamente com o sogro Roberto, o atual sócio Gerry, o amigo Gilles Merlet, entre outros empreendedores, abrir a Cachaça Leblon. “A Leblon foi meu primeiro empreendimento ‘fora do guarda-chuva da corporação’. Eu comandei muitos negócios na Unilever e na LVMH, mas tive os recursos e o apoio de uma grande empresa. Como sempre desejei estar à frente das inovações, sabia que, cedo ou tarde, criaria minha própria marca e companhia”. A abertura da Cachaça Leblon, nome em homenagem à praia carioca, contou com o apoio de amigos e investidores. A embalagem foi de-
Como sempre desejei estar à frente das inovações, sabia que, cedo ou tarde, criaria minha própria marca e companhia”
perfil Uma qualidade: ser compulsivo e extremista. Um defeito: ser do contra, querer andar na direção oposta. Uma conquista: aprender a falar alemão. Um sonho ainda não alcançado: aprender italiano e criar um delicioso vinho brasileiro. Um livro: “O Alquimista”, de Paulo Coelho. O melhor livro da história! Ser empreendedor é: pular de um precipício e aprender a voar. Você vai cair por um tempo, mas logo ganhará suas asas.
senvolvida por dois amigos, o inglês Paul McDowall e a francesa Catherine Clark. Gilles Merlet, seu master distiller, investiu seu próprio dinheiro na companhia e comprou, com Luttman, a destilaria em Patos de Minas (MG). O empresário contou ainda com Gerard Schweitzer, um franco-americano que, segundo Luttman, mostrou-se um excelente estrategista, vendedor e enólogo. “Depois de três meses, comecei a angariar fundos com minha família e amigos. Um cheque por vez. Às vezes US$ 10 mil, às vezes US$ 100 mil, até que consegui juntar US$ 3 milhões. Isso me permitiu lançar a Leblon em Nova York e na Flórida”, conta Luttman, que fez diversos cursos na área de Empreendimento na NYU e se apoiou em livros como “The Art Of The Start” (A Arte do Começo), de Guy Kawasaki. O criador da Cachaça Leblon participou ainda de um programa de treinamento na Unilever chamado LIA – Leaders in Action (Líderes em Ação), que o ensiCarreira&negóCios • 23
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Perfil Empreendedor Cachaça
DICAS DE LUTTMAN PARA OBTER SUCESSO COMO EMPRESÁRIO
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Faça o que você ama. Você precisa realmente gostar muito do que faz, porque, para ser bem-sucedido, é preciso fazê-lo bem e fazê-lo muito.
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Seja compulsivo. É a chave do sucesso de um empreendedor.
Steve Luttman, da Cachaça Leblon: receita do sucesso é acompanhar tudo de perto, o tempo todo
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Coloque o plano no papel, com o maior número de detalhes que você conseguir. Então, peça que as pessoas opinem e critiquem. Elas irão ajudá-lo a aprimorar seu plano e encorajá-lo a fazer acontecer. Tenha sócios. Faça seu projeto com alguém que complemente seus talentos e, mais importante, esteja com você na batalha.
nou, em um período de 6 meses, como criar um novo negócio usando o modelo de capital de risco. “O curso foi fundamental para me dar a experiência e o conhecimento de empreendimento”. A exportação da cachaça começou no fim de 2005. “O primeiro momento que percebemos que a estratégia daria certo foi durante o evento de moda Fashion Week de Nova York, quando fizemos a festa do Amir Slama, até então, à frente da marca Rosa Chá. Alexandre Herchcovitch, outro estilista renomado, foi à festa e gostou: pediu para fazermos uma igual para ele! Acabamos fazendo um total de 16 festas na semana de moda, todas de boca a boca, com vários designers nos convidando para fazer caipirinhas de Leblon em suas festas de encerramento”, relembra. Segundo Luttman, o maior desafio foi levantar o capital, principal-
mente no começo, quando ainda não havia um produto no mercado. “Aprendi que a chave de superar o desafio consistia em preparar um plano de mercado completo, detalhado e compreensível; apresentar o plano de uma forma simples e atrativa; e fazer network loucamente!” Para encantar e fidelizar seus clientes, Luttman aposta em degustações e informação, especialmente com bartenders e chefs de restaurantes. “Nós fazemos diversas ‘Master Classes de Cachaça’, ensinando nossos consumidores sobre a cachaça, como ela é feita e como usá-la. Além disso, damos excelentes festas, principalmente em Miami e Hollywood com nosso Caipimóvel. Nós usamos o móvel em estúdios de Hollywood, onde organizamos festas de encerramento de filmes ou eventos de caridade de celebridades. O caminhão, que ser-
ve caipirinhas de Leblon, tem sido um grande sucesso e gerado curiosidade quanto à nossa marca.” Para Luttman, a vantagem de ter a própria empresa é poder criar e inovar a seu modo. “Não há política de empresa e nada que comprometa suas soluções. Você assume total propriedade de tudo e contrata as pessoas com quem quer trabalhar.” Mas o empresário também lembra que ter o próprio negócio significa responsabilidade em dobro: “Por mais confiança que você tenha nos seus funcionários, o correto é acompanhar tudo de perto, o tempo todo”.
Novidades à vista
Além dos investimentos de mais de US$ 350 mil com a inovação de equipamentos, metodologias e as vinícolas da Destilaria Maison Leblon em Patos de Minas, o grande projeto para este ano é o Leblon Caipi-Hours, evento que acontece nos Estados Unidos, Europa e agora no Brasil. O Leblon Caipi-Hour é nada mais, nada menos, do que uma happy hour, na qual todos se juntam para se divertir. Todas as Caipi-Hours tem como anfitrião um ‘Capitão Caipirinha’, alguém simpático e cheio de energia, que faz com que todos se sintam em casa, divirtam-se e aproveitem o evento. “Durante o Caipi-Hours, nós deixamos que as pessoas inventem suas próprias caipirinhas exóticas e façam degustação de cachaças. Em particular, deixamos que provem nossa cachaça safra 2009, uma pequena produção que possui um aroma maravilhoso”, explica Luttman. Para 2010, a estimativa é crescer no mínimo 60%. “O crescimento está relacionado com a situação que estabelecemos em 2009 durante a recessão, quando muitos de nossos competidores estavam parados. E agora, com os consumidores de volta aos bares e restaurantes, nós estamos lá – prontos para fazer-lhes uma caipirinha”, comemora Luttman. C
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COTIDIANO&TRABALHO Artigo Por Luiz Guilherme Brom *
Qual é o seu projeto profissional? V
ocê está realizado com sua profissão e seu trabalho? Vive um momento presente de muitas satisfações? E quanto ao futuro, o que você faz no presente em benefício de sua vida a médio e longo prazos? O direcionamento da sua carreira atende sua vontade e seu desejo? Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, autor de “O Mundo como Vontade e Representação”, lembra que uma sabedoria importante na arte de viver reside na dedicação equilibrada ao presente e ao futuro, para que um não prejudique o outro. Viver somente o presente, sem qualquer preocupação com o futuro, pode ser sinal de leviandade, com sérias consequências para o nosso destino. O inverso, entretanto, pode acarretar uma vida de medos e preocupações, de infelicidade constante. Ou seja, a ênfase excessiva no futuro prejudica o presente, e vice-versa. O equilíbrio consiste, exatamente, na boa
“O cotidiano da nossa vida profissional tende a nos absorver de tal forma que deixamos de pensar sobre o conjunto do que estamos fazendo e sobre as consequências futuras das ações do presente” medida: viver intensamente o presente, mas sem deixar de refletir sobre os rumos futuros que esse presente ocasionará. O cotidiano da nossa vida profissional tende a nos absorver de tal forma que deixamos de pensar sobre o conjunto do que estamos fazendo e sobre as consequências futuras das ações do presente. O turbilhão do cotidiano tende inclusive a mascarar insatisfações, fazendo com que o tempo passe rapidamente, sem a oportunidade de nos dar conta do que realmente estamos fazendo da nossa vida. Ora, qual seria o ponto de partida para uma maior clareza sobre o que estamos fazendo da nossa atividade profissional?
* LUIZ GUILHERME BROM é doutor em Ciências Sociais e superintendente institucional da FECAP (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) luizgbrom@fecap.br
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Uma boa dica é oferecida pelo professor Bernard Charlot, da Universidade de Paris XIII: descubra os seus interesses, vontades e desejos, antes de tudo. O requisito básico para o sucesso profissional é fazer o que gosta, o que lhe agrada e realiza. Não há bom profissional que trabalhe com o que odeia e detesta. A vida vira um inferno quando trabalhamos com o que não nos dá prazer. Separar o que é do nosso interesse, entretanto, parece mais simples do que realmente é. Veja bem: o nosso interesse profissional não é o mesmo dos departamentos de recursos humanos das empresas, das mídias, dos professores, dos autores de autoajuda, dos políticos ou dos pais e famílias em geral. Todos esses grupos tentam, de alguma forma, influenciar o nosso percurso profissional, recomendando o que é melhor para nós. Mas essas recomendações – muitas vezes – apenas escondem interesses que são deles e não nossos. Assim, é legítimo que uma empresa diga o que ela precisa de um profissional. Mas o que ela precisa, é bom não confundir, não necessariamente é o que eu preciso para a minha realização profissional. O meu projeto profissional tem que ser de minha autoria, pois caso contrário eu corro o risco de satisfazer interesses que não são meus. Eu tenho que ser o senhor do meu próprio destino. Eu tenho que construir um projeto que seja único, inovador e criativo. Por mais estranho que possa ser aos olhos das outras pessoas. Isso pouco importa. C
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Empresa alemã desenvolve dispositivo que promete reduzir o consumo mensal de água
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stima-se que 1,5 bilhão de seres humanos já não disponham de água suficiente para suas necessidades essenciais, segundo Breno Nunes, engenheiro de produção. Isso significa que, de cada cinco habitantes da Terra, um não tem água sequer para beber. Esse contingente, que equivale à população do maior país do mundo, a China, vai precisar resolver esse problema vital de alguma maneira. E foi pensando na sustentabilidade que a Wurth do Brasil, multinacional alemã especializada em peças de fixação, ferramentas e produtos químicos, lançou a Econoágua, válvula bloqueadora de ar com mecanismo capaz de reduzir 40% do valor da conta de água mensal. O produto possibilita a redução porque impede a entrada de ar da rede de abastecimento e o retorno da água da tubulação – quando acontece falta de água ou manutenção. Além disso, diminui a vazão de água, evitando a alta pressão, um dos fatores responsáveis por danificar as boias das caixas d’água e torneiras. A válvula é encaixada logo em seguida ao hidrômetro e consiste em um mecanismo composto por uma mola de poliestireno, material que não solta resíduos na água, que é acionada apenas pela pressão hidráulica, bem mais forte do que a pressão pneumática. Por isso, o ar é barrado e jogado de volta no sistema.
Benefícios
O produto, que pode ser implementado em estabelecimentos comerciais, empresas, residências e condomínios, não exige manutenção, exceto em alguns casos nos quais os reparos no sistema podem trazer água com cargas de barro, como acontece com adutoras danificadas, por exemplo. Isso pode ser
PROJETOS SUSTENTÁVEIS: CREDIBILIDADE NAS INICIATIVAS DAS EMPRESAS? Uma pesquisa inédita sobre sustentabilidade feita em dez países (incluindo o Brasil) pelo grupo Havas/Media Contacts/Z+ revelou que dois terços dos consumidores brasileiros acreditam que as marcas só se envolvem no tema para melhorar sua imagem. Mas, se duvida dos verdadeiros propósi-
detectado quando a água está marrom ao sair da torneira após um período de racionamento. Segundo Bruno Chagas, engenheiro de Produtos da Divisão Construção Civil da Wurth, a válvula Econoágua é um recurso acessível que garante economia em curto prazo. “Este produto é uma inovação tecnológica. Em pouco tempo, o usuário tem o retorno do valor investido no equipamento e o resultado pode ser comprovado na conta de água mensal”, explica o engenheiro. Outro fator positivo da Econoágua é a praticidade no manuseio. Para a instalação, não há necessidade da utilização de ferramentas específicas, apenas uma chave de boca (fixa, inglesa ou grifo) para deslocar o cano localizado após o hidrômetro que, portanto, já pertence à residência ou estabelecimento. Além disso, a instalação não demanda nenhum tipo de acessório, uma vez que a válvula já vem com dois anéis de vedação. O próprio consumidor pode fazer a montagem, mas em caso de dúvida ou se o encanamento não estiver em boas condições, basta procurar a ajuda de um encanador ou pedreiro com conhecimentos em hidráulica. De acordo com Chagas, a Wurth do Brasil tem a expectativa de comercializar neste ano cinco mil pe-
tos das empresas, o brasileiro é mais crente no seu poder do que os 21 mil entrevistados nos outros nove países: a mesma pesquisa diz que 84% dos brasileiros creem ter força para fazer com que as empresas se comportem com mais responsabilidade. No mundo, este percentual é de 63%.
ças da válvula Econoágua em todo o Brasil. O produto, disponível para a venda em todo o Brasil, com preço a partir de R$ 126,00, visa fortalecer a imagem da empresa e o seu comprometimento em trazer inovações aos clientes. “Além disso, a válvula Econoágua promete ser uma estratégia favorável tanto ao meio ambiente como ao bolso do consumidor brasileiro”, pontua o engenheiro, que diz ainda que a Wurth do Brasil tem constantes investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos para atender as necessidades dos clientes. “Para 2010, planejamos mais novidades que serão anunciadas ao longo do ano”, finaliza. C Carreira&negóCios • 27
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SUA CARREIRA recolocação
Em busca da PRIVACIDADE Saiba como atrair novas oportunidades profissionais sem colocar em risco o emprego atual
por Flávia Ghiurghi
N
ão existe profissional que não esteja aberto a novas oportunidades. Por mais satisfeito que você esteja com seu atual emprego, é tentador descobrir que a concorrência abriu vagas compatíveis ao seu perfil, mas oferecendo salário e benefícios bem mais vantajosos. E a vontade de participar de novos processos seletivos se torna ainda maior quando não se está muito motivado com seu emprego atual. Além disso, buscar novas oportunidades é como networking: não adianta fazer somente no momento em que você realmente precisa dele. Estar em contato com o mercado é essencial para identificar se o profissional é valorizado, se existem outras funções que poderia exercer e, principalmente, para mostrar suas qualificações em seu meio de atuação.
“É fundamental que um profissional esteja aberto a receber novas oportunidades e que as avalie de forma verdadeira e com profissionalismo”, pondera Dan Turkieniez, diretor executivo do INDICA, empresa de hunting on-line da ALLIS S.A. Entretanto, em meio a era da web 2.0, tornou-se arriscado e comprometedor procurar um novo trabalho. Com o aumento da oferta de sites de emprego, como Catho, Vagas.com, Manager, entre outros, o profissional corre o risco de seu currículo parar nas mãos de alguém que trabalha na mesma empresa, inclusive seu chefe. Além dos sites de emprego, as redes de relacionamento (Orkut, Plaxo, LinkedIn, entre outras) se tornaram uma inesgotável fonte de informações, tanto pessoais como profissionais, ou seja, um verdadeiro livro
aberto que, dependendo do conteúdo, também pode comprometer seu emprego (ou futuro). Mas afinal, como obter informações sobre novas oportunidades de trabalho e, eventualmente, participar de processos seletivos sem colocar em risco o emprego atual? Para o publicitário e sócio da AGMKT Estratégia Empresarial, Alessandro Basile, a rede de relacionamentos do profissional pode ser o melhor meio para se evitar riscos. “O ideal é buscar os contatos que o profissional tenha mais confiança ou que não tenham relação com a atual empresa”. Turkieniez concorda que a melhor forma de saber das oportunidades é por meio da rede de networking. “Por meio dela, aumentam as chances de haver indicação, uma das melhores formas de conseguir uma boa colocação. Quando você
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PREPARE-SE Como agir na busca de uma oportunidade de carreira • CURRÍCULO Além de falar dos cargos exercidos, das atividades realizadas e do período em que trabalhou nas empresas, é importante mostrar quais vantagens o profissional trouxe no período em que exerceu a função. • NETWORKING Agora é a hora de procurar por todos os cartões de visitas que recebeu até hoje. Separe pelo menos 60 nomes, avalie cada um e prepare-se para restabelecer contato. • PLANEJAMENTO FINANCEIRO É importante se programar para não passar “aperto” durante o período de busca de trabalho. • ANTES DA ENTREVISTA Descubra tudo o que puder a respeito da empresa. Informações básicas como atualidades sobre o mercado em que a empresa está inserida, sua origem, número de funcionários, localização, principais produtos e concorrentes darão suporte na hora da entrevista. Cuidar da apresentação pessoal, da empatia a ser criada e não chegar atrasado são fatores fundamentais a serem priorizados. • DURANTE A ENTREVISTA Algumas dicas podem ajudar nesse processo, como responder somente o que for perguntado e evitar respostas prontas e decoradas; apresentar o perfil pessoal e de carreira destacando os pontos fortes e fracos; e falar do motivo de desligamento da empresa, quando houver, de forma clara e objetiva. • SALÁRIO A dica dos consultores da Career Center é comentar sobre salário somente ao final da entrevista. É importante primeiramente saber sobre o cargo disponível, se necessário comente seu último salário e benefícios, quando questionado, e sempre esteja aberto para negociação. Outra dica é conhecer os benefícios da empresa antes de falar sua faixa salarial.
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SUA CARREIRA recolocação
É fundamental que um profissional esteja aberto a receber novas oportunidades e que as avalie de forma verdadeira e com profissionalismo” DAN TURKIENIEZ, DIRETOR EXECUTIVO DO INDICA
possui uma rede de contatos ativa, você será lembrado. Ela pode acelerar o processo de recrutamento e melhorar a assertividade das empresas. Para isso, é importante que seus contatos conheçam o que você faz, do que gosta e quais seus planos futuros.”
Internet: os dois lados da moeda
Já em relação à Internet, a exposição é bem maior. As empresas e os profissionais de RH ainda estão aprendendo a conviver com essas informações “extras” sobre candidatos e colaboradores. Segundo Basile, apesar das inúmeras possibilidades que a Internet proporciona, o profissional deve ficar sempre atento à forma como se expõe e aprender os mecanismos das redes sociais antes de se expor. “Desta forma, diminui a chance de ser prejudicado.” Mas, para Turkieniez, essa exposição pode ser positiva ao candidato,
Ao procurar um novo emprego, o ideal é buscar os contatos que o profissional tenha mais confiança ou que não tenham relação com a atual empresa” ALESSANDRO BASILE, DA AGMKT ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
se este souber usar o universo virtual a seu favor. “A Internet é a forma mais eficaz de ficar por dentro das oportunidades que o mercado oferece. No caso do INDICA, quando o profissional se cadastra, ele cria seu radar, definindo qual o nível, a atuação e região das posições que gostaria de receber. Assim, ele será informado no momento em que uma oportunidade com o seu perfil aparecer e, caso não tenha interesse, poderá indicá-la para outros profissionais. A desvantagem é que se ficou mais fácil para você, ficou para os seus concorrentes também.” Uma boa estratégia é unir as vantagens de dois processos: a agilidade dos sites de emprego e a qualidade e a privacidade dos processos de executive search. “As empresas precisam de soluções mais rápidas e eficientes e os candidatos precisam de processos com mais respeito e conforto. Neste ponto, a tecnologia permite me-
lhorar o processo para ambas as partes. Nossa estratégia no INDICA, por exemplo, é auxiliar, na prática, os candidatos na gestão de suas carreiras. Já em relação às empresas, tornar o processo mais rápido, assertivo e barato”, conta Turkieniez.
Recrutamento interno
Em processos de recrutamento interno, a situação é mais delicada, afinal, como se candidatar a uma vaga disponível na mesma empresa sem demonstrar insatisfação com o cargo atual ou se indispor com o chefe e/ou equipe? Para Turkieniez, é importante estar em uma empresa em que exista o incentivo para esse tipo de mudança. “O apoio do RH é fundamental para que uma transição como essa não seja traumática para os profissionais envolvidos. Ainda assim, não existe retorno sem que você assuma alguns riscos. O ideal é minimizá-los ao máximo, sendo profissional ao longo do processo.” Segundo Basile, as pessoas nem sempre buscam evolução profissional por estarem insatisfeitas com o que vem fazendo. “Desejar evoluir, assumir os desafios ou até conhecer novas áreas é um desejo legítimo e isto deve ser colocado em momentos como estes.” Em um ponto, todos são unânimes: independente da oportunidade, é bem mais confortável quando o profissional é procurado pela empresa sem que este tenha tomado qualquer iniciativa. “A sensação de culpa fica amenizada, pois não foi você que buscou a vaga”, finaliza Turkieniez. C
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seu negócio
Nicho de mercado
Éo
bicho! O mercado pet no Brasil se tornou uma opção promissora, que vai muito além de produtos curiosos e até excêntricos para animais de estimação
D
e acordo com a Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Pequenos Animais), há no Brasil 31 milhões de cães, 15 milhões de gatos e um volume de produção de 1,8 milhão de toneladas de alimentos, com faturamento de US$ 3,07 bilhões. O último estudo que levou em consideração os pet shops - realizado em 2005 pelo Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) - informava o número de cinco mil lojas somente em São Paulo e oito mil em todo o país. Atualmente, estimativas da indústria apontam que o Brasil possui aproximadamente 30 mil pontos de venda. Os números evidenciam o sucesso do setor, que promete muito mais. Para 2010, a Anfal Pet prevê que o mercado terá um crescimento de 3% a 4%. O diretor de marketing da Vetnil, um dos cinco maiores laboratórios
do Brasil em medicamentos e suplementos veterinários para animais de pequeno e grande porte, Cristiano de Sá, acredita que o fato das pessoas estarem percebendo cada vez mais a importância e os benefícios da relação homem e animal de estimação é uma das principais razões que fazem deste mercado um dos mais promissores. Além disso, a longevidade, o aumento da renda per capita e o estilo solitário das pessoas dos grandes centros urbanos têm contribuído para o crescimento do mercado pet. “O convívio com animais de estimação desperta características como a confiança, a lealdade e o amor, sentimentos que dão sentido à vida. O contato físico, pelo afago a um gato ou cachorro, e a interação pela brincadeira também têm o poder de acalmar, diminuir o estresse e aumentar a autoestima das pessoas. Com isso, o pet se firma como um membro da família e passa a
ser quisto e tratado como a um filho”, define Sá.
Clientes exigentes
Para atender à crescente demanda por produtos e tratamentos para os animais, a indústria veterinária tem investido cada vez mais em tecnologia e conhecimento científico aplicado aos produtos. Obviamente que a exigência por produtos e serviços inovadores não vem dos bichos e sim de seus donos que gastam, em média, R$ 390 per capta/ano entre pet food, produtos farmacêuticos, vacinas, embelezamento e acessórios, segundo a Anfal Pet. Só na indústria alimentícia (que representa 74% do faturamento do mercado), há diversas opções. “O mercado de pet food é altamente rentável e ainda tem muito potencial de crescimento. Basicamente, toda a evolução que temos em alimentos para humanos
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seu negócio
Nicho de mercado
zoom CUIDADOS ESPECIAIS
Além das inovações tecnológicas, um fator que tem proporcionado maior longevidade aos bichos é a especialização dos médicos veterinários (6 mil veterinários são formados anualmente no Brasil, segundo a Anfal Pet). No Hospital Veterinário Pet Care, estão à disposição dos animais cardiologistas, fisioterapeutas, dentistas, oftalmologistas e até médicos que trabalham com animais silvestres. E para identificar o tratamento mais adequado a cada problema, o hospital veterinário conta com um laboratório de análises de Hematologia, Bioquímica, Urina, Fezes, Microbiologia, Dermatologia, entre outros, além de realizar exames como Ecocardiograma, Eletrocardiograma, Pressão Arterial Sistólica, Endoscopia, Laparoscopia, Radiologia, Ultrassom, etc. Outro ponto que tem se levado em conta quando se fala em animais de estimação são as condutas no trânsito, já que muitos ignoram ou desconhecem as leis sobre o transporte dos bichos. De acordo com o inciso II do artigo 252, quem leva seus animais à esquerda ou entre os braços e pernas comete uma infração média, com perda de quatro pontos na carteira e multa de R$ 85,13. Caso o animal seja transportado na parte externa do veículo, a infração se torna grave e o veículo é retido pelas autoridades. Para evitar o problema, o Pet Supermarket importou a linha Doggie Blockers, que são grades adaptáveis para carros que limitam o acesso do animal. Além de evitar acidentes, os produtos Doggie Blockers minimizam maiores danos no caso de colisões. “Após um acidente, o cão pode ficar estressado e avançar nos profissionais que querem prestar socorro às vítimas. Com a grade, o animal ficará limitado a um espaço sem contato com o motorista, permitindo que o resgate aconteça normalmente”, comenta o médico veterinário Márcio Waldman, proprietário do Pet Supermarket.
pode ter sua versão análoga para pets, já que cada vez mais eles são tratados e considerados membros da família”, pontua a gerente de planejamento estratégico e marketing corporativo da Premier Pet, Madalena Spinazzola. Um dos exemplos de inovação é da fabricante de pet food Total Alimentos, que possui uma estação de pesquisas única na América Latina, conveniada à Universidade de Illinois, Estados Unidos. Os alimentos são cuidadosamente elaborados com ingredientes que potencializam a prevenção da saúde oral, diminuição do odor das fezes, auxílio na eliminação de bolas de pelos, beleza da pele e pelagem e benefícios para a saúde de animais maduros, com sensibilidade alimentar, castrados, entre outros.
Tratamento VIP
A mais recente inovação da Total Alimentos consiste em uma linha de alimentos 100% natural para cães, sem conservantes artificiais, a Naturalis. Os produtos são desenvolvidos a partir de ingredientes como a proteína nobre de peru, frutas que aumentam a imunidade, antioxidantes naturais que combatem o envelhecimento celular, aveia e cereais integrais que melhoram a saúde intestinal dos cães. De acordo com a veterinária Melissa Moro, a linha Naturalis supre uma ne-
cessidade dos consumidores adeptos à alimentação natural que também desejam proporcionar os benefícios deste estilo de vida a seus cães. Já os laboratórios também possuem uma importante participação no crescimento deste mercado, representando 8% do faturamento. A Centralvet, empresa especializada em gestão comercial neste setor, destaca o trabalho do laboratório Inovet, que trouxe ao Brasil um curativo que atua como uma segunda pele. “O Bioprat é um produto inovador que protege suturas e lesões na pele do animal. Consiste em uma membrana microfibrilar produzida por um processo biotecnológico. Possui permeabilidade seletiva, contribuindo para a passagem de gases importantes para a cicatrização, enquanto obstrui a entrada de microrganismos do meio externo”, explica o gerente da Centralvet, Ronald Glanzmann. Além do Bioprat, o laboratório Inovet trará ao Brasil, em outubro, o Cosequim, um suplemento alimentar para cães à base de condroitina, glicosaminas e minerais. Segundo a médica veterinária Larissa Higassi, o maior diferencial deste produto é a facilidade de absorção pelos animais. “Ele possui moléculas de baixo peso molecular em uma formulação única que traz benefícios às articulações.” C
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GESTÃO&SOCIEDADE
Artigo
Por tatiana martins alméri *
A busca pela assertividade
Rotina para muitos, a tomada de decisões deve alcançar sempre a eficiência com bons resultados para a companhia
M
uita vezes decidir de uma maneira coerente não é tão óbvio quanto se pensa, afinal não somos treinados a decidir, normalmente aprendemos tentando, acertando ou errando. Existem dois tipos de decisões, as programadas e as não programadas. As decisões não programadas, ou seja, que não estão no dia a dia da empresa, necessitam de uma análise aprofundada, uma reflexão fundamentada em informações que possuam qualidade. A decisão não é simplesmente algo que se consegue fazer sempre em condições de
O processo decisório necessita de algumas condições ideais, como o tempo, o número e a qualidade da informação, além do custo para a sua obtenção. Assim, para a decisão é preciso um tempo ideal e informações úteis e concisas para que as consequências das decisões alcancem maiores ganhos, sejam eles econômicos, políticos ou sociais. Agora vejamos uma coisa: não basta estar em ótimas condições para se tomar a decisão se a interpretação das informações não for coerente. Analisar, refletir e estruturar ações necessita de um bom administrador, que tenha tido um processo de formação teórico-ideológica pautado em amplitudes práticas e emancipadoras. Para atingir decisões não programadas necessita-se de uma análise profunda do ambiente externo e do ambiente interno da organização, pois algumas decisões são tomadas por consequência de competições e conflitos, assim, empresas acabam
“A busca principal de uma tomada de decisão é uma ação que traz resultados futuros fundamentados principalmente na positividade” certeza, quando possuímos total ciência de todos os estados da natureza do processo decisório, em que a situação é 100% conhecida. Muitas vezes a decisão apresenta condições de risco, pois não possuímos o total conhecimento das probabilidades associadas a todas as etapas do processo decisório. Por vezes, decisões são tomadas até em condições de incertezas e ignorâncias; nestas ocasiões, o decisor deve estar livre para o uso da intuição administrativa e da criatividade.
* Tatiana Martins Alméri é socióloga, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, mestre em Sociologia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP e integrante do corpo docente da Universidade Paulista – Unip e da Faculdade de Tecnologia de São Paulo - FATEC (taalmeri2@hotmail.com)
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delimitando as decisões de outras empresas. A busca principal de uma tomada de decisão é uma ação que traz resultados futuros fundamentados principalmente na positividade. As decisões podem ser ainda paliativas – neste caso, somente remedeiam algo que não está coerente – ou também podem trazer mudanças estruturais. É a palavra “mudança” que tem a faculdade de ocasionar sérios problemas de um lado, mas também ótimas soluções de outro. Mudar significa quebrar padrões, agir e administrar de uma maneira diferente da que se está acostumado e é neste momento que os riscos devem ser calculados. A análise fundamenta-se em saber 0% dos resultados ou até 100% deles; é neste ponto que o risco é inversamente proporcional: quanto mais se sabe sobre os resultados, maior será a possibilidade de calcular os riscos, porém, o cálculo não é tão exato assim, a variação possivelmente apresentará uma margem de erro indesejada. Portanto, o ato de decidir é algo que temos muito a aprender e principalmente a treinar! C Carreira&negócios • 35
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Tome nota
Orientação
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À procura de um
mestre
Pesquisa revela que mentor pode orientar na escolha do melhor caminho na vida pessoal e profissional por Flávia Ghiurghi
B
uscar orientação profissio nal já não é mais privilégio de jovens em fase de esco lha de carreira. Hoje, a pro cura por ferramentas que proporcio nem um melhor reposicionamento no mercado de trabalho se tornou cons tante, a exemplo do aumento no nú mero de consultorias especializadas. No entanto, além das consultorias, há outras formas de se buscar apoio pro fissional, uma delas é contar com um mentor, uma pessoa próxima, com mais experiência, que pode indicar o caminho para o sucesso profissio nal e pessoal. De acordo com Rodrigo Soares, líder das divisões de negócios Hays Procurement e Hays Logistics, o mentor auxilia um profissional a de senvolver um estilo de trabalho com marca própria e a construir alianças sólidas e verdadeiras de longo prazo. Dentre os ensinamentos estão o pla nejamento de carreira, orientações gerais, como políticas internas e net working, e aconselhamento para faci litar a tomada de decisões ou a solu ção de problemas. “Por seu exemplo, passado profissional, disponibilidade e credibilidade no mercado, o mentor ajuda um indivíduo nas decisões so bre sua carreira.”
Um mentor pode ser identificado em todos os lugares e o processo aca ba acontecendo naturalmente pela afinidade entre as pessoas. Ele pode ser um ex-colega de trabalho, um líder de outra área de atuação da empresa ou um amigo da família. O importan te é o profissional reconhecer e admi rar a pessoa que gostaria de ter como mentor, uma vez que se estabelece uma relação de confiança fundamen tal. Entretanto, o que o destaca como mentor é a sua postura em relação ao profissional, como não ser rígido ao dizer o que é certo ou errado, mas apresentar soluções e possibilidades para encontrar o melhor caminho. “É igualmente importante que ele tenha a visão do todo, ou seja, que o mentor veja questões de uma forma mais am pla e abrangente e, claro, que esteja disposto a ouvir e ajudar o profissio nal”, conclui. De acordo com Soares, o mentor não precisa, necessariamente, atuar ou ter experiência no mesmo merca do do profissional que está recebendo orientação. “O que enriquece na rela ção com o mentor é justamente a di versidade, a troca de experiências, de exemplos vividos e situações enfren tadas. O mentor traz um olhar novo e
De pai para filho As principais funções do mentor são:
1
Auxiliar a despertar o senso crítico do profissional
2
Servir como “paredão” para debater situações, buscando a melhor solução
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Dar toques e dicas, no varejo (dia a dia, independente das reuniões formais de mentoring) Desenvolver o espírito de equipe e melhorar o relacionamento Treinamento on the job em práticas gerenciais Estimular e reconhecer a evolução alcançada Augusto Pinto, presidente do Grupo RMA
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Tome noTa
Orientação
zoom GesTÃo De ViDa e Carreira
Para auxiliar na avaliação do perfil comportamental de cada pessoa, algumas empresas estão desenvolvendo programas de e-coaching, a exemplo da Your Life do Brasil, empresa do Grupo Thomas Brasil, especializada no desenvolvimento e gestão de vida e carreira, que criou o sistema Your Life, um programa de autodesenvolvimento monitorado pela Internet que avalia a situação atual do usuário e disponibiliza um plano de ação referente à carreira e finanças. Dessa forma, a ferramenta permite que a pessoa tome as rédeas de sua vida ao se organizar e planejar metas para atingir os objetivos propostos em tempo hábil. O módulo Your Life Finanças, desenvolvido em parceria com o autor dos livros “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” e “Investimentos Inteligentes”, Gustavo Cerbasi, identifica pontos fortes e os limites em relação ao tipo de comportamento que o indivíduo tem com o seu dinheiro, além de orientar sobre as competências financeiras, oferecendo dicas práticas sobre o tema. Já o Your Life Carreira disponibiliza avaliação de profissionais e plano de desenvolvimento de carreiras, além de traçar um diagnóstico indicando quais metas devem ser propostas referentes à profissão e como alcançá-las. A avaliação inicial é gratuita e, por apenas R$ 79 mensais, o usuário receberá um diagnóstico e dicas diárias de como alcançar os objetivos propostos, como a compra de um carro novo até o final do ano ou uma promoção no trabalho.
DisTinÇÕes enTre o CoaChinG e o menTor: Coaching
Mentor
• Relação entre o líder e o subordinado
• Relação entre o protetor e o protegido
• Foco no curto prazo e no cotidiano
• Foco no longo prazo e no futuro
• Estilo de liderança e supervisão
• Estilo de desenvolvimento na carreira
• Condução ativa da pessoa pelo supervisor imediato
• Orientação profissional por alguma pessoa da organização
• Impulso no trabalho atual
• Impulso na carreira futura Fonte: Target Comunicação
mais maduro sobre uma questão vi vida pelo profissional. E, às vezes, as melhores soluções são inspiradas em situações diferentes, mas que podem ser aplicadas no presente”, avalia o consultor.
mentor x profissional de coaching
Segundo Pinto, da RMA, coaching é uma relação entre alguém que precisa crescer profissionalmente e que o aju da a encontrar soluções para os seus problemas. O profissional de coaching não é contratado para orientar atitu des, postura e processo de tomada de decisão. O coaching está relacionado à necessidade de atingir metas, solu cionar problemas e desenvolver no vas habilidades (principalmente de executivos). “O coaching se aplica quase sempre aos processos de gestão: gestão de mu danças, implementação de modelos de incentivos, reengenharia do negó cio, processos de merge & acquisitions, etc., ou seja, geralmente processos complexos, que não são recorrentes, em que a experiência interna é escas sa.” Nos EUA, segundo a revista Time & Business News, a demanda é tão al ta que um coacher experiente pode co brar de 600 a 2.000 dólares por sessão.
O mercado de coaching geral cresceu 18% no ano passado e movimentou mais de 2,5 bilhões de dólares. Já o mentoring, de acordo com Pinto, é uma relação de duas pesso as, voltada para o desenvolvimento de uma delas: o mentor é o “padrinho”. O mentoring se foca muito mais no de senvolvimento humano, que é prére quisito para o desenvolvimento pro fissional. Para Soares, a confusão que existe entre os conceitos realmente é muito grande. A identificação e esco lha de um mentor parte de maneira proativa do profissional, que decide quando e com quem manter essa re lação. Já no caso do coaching, a rela ção é mais distante e, embora o profis sional possa buscar por conta própria esse apoio (o mercado oferece espe cialistas remunerados para realizarem coaching), às vezes pode ser imposto pela empresa na qual o profissional atua.” Segundo Soares, outro fator que distingue o mentor do profissional de coaching é o tempo de duração e o ti po de vínculo que se forma em cada um dos casos. Em coaching, o relacio namento é mais curto e, consequente mente, o vínculo tende a ser superfi cial. Já com um mentor, a tendência é que a relação gere laços mais consis tentes e duradouros. C
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COMUNICAÇÃO&NEGÓCIOS
Artigo
Por Sandra Turchi *
Brasil, país do futuro? D
esde muito tempo ouvimos que o Brasil é o país do futuro, que Deus é brasileiro, e coisas desse tipo. Passamos pela época do milagre brasileiro, já vivemos diversas crises, sobrevivemos a elas, as superamos, mas e agora? O que nos espera? Temos visto, desde o início de 2010, uma simples amostra do que vem pela frente. Absolutamente todos os empresários, executivos, empreendedores, publicitários, enfim, todo mundo com quem tenho conversado diz que o ano já começou acelerado, que a história de que o ano só começa depois do carnaval já é coisa do passado. Em 2010, pelo menos, é o que tem sido observado. A impressão é que praticamente mal houve uma parada no final do ano e tudo já recomeçou, de forma ainda mais veloz. Isso se deve em parte ao fato do Brasil
ter passado ao largo dessa crise econômica mundial e ter se saído muito bem, o que trouxe uma euforia, um novo gás ao mercado e ao consumo. Tanto é que a inflação já está dando sinais de retorno, mas isso é outra história. Este ano promete: teremos eleições e a Copa do Mundo na África, que já são dois bons motivos para impulsionar a demanda. Mas, além disso, teremos pela frente, nos próximos anos, a “nossa” Copa do Mundo, além da Olimpíada. O que esses fatores trazem de positivo nós todos sabemos: muito investimento, geração de empregos, enfim, a tendência é que as oportunidades se perpetuem e que tenhamos ainda muitos meses de bonança pela frente. Por outro lado, o que ainda deverá ser resolvida é justamente a questão de como atender a toda essa demanda. O primeiro apagão em potencial deve-
e a língua. A locomoção sim, pois o maior aeroporto do Brasil já não atende aos seus brasileiros que estão em férias, o que diremos de todos os estrangeiros que estiverem visitando o País? E isso apenas se falando de São Paulo. Lembrando que não há voos para interligar várias outras capitais que terão uma programação bastante ativa nesses torneios. Há que se pensar como solucionar essa questão em um país de dimensões continentais, como é o nosso. A língua é sim um fator primordial para uma nação que deseja receber bem os seus visitantes e, por mais que a simpatia e o calor humano sejam pontos positivos do povo brasileiro, isso não é solução para tudo. Temos que começar a ministrar inglês e espanhol de forma objetiva e competente a partir de já, caso contrário, haverá turistas absolutamente perdidos pelo país afora, sem assistência alguma. Uma ideia que tem evoluído nos órgãos competentes é a criação de uma central
“O primeiro apagão em potencial deverá ser o da infraestrutura, e o segundo, o de talentos. Como todos sabem, temos uma alta taxa de desemprego, porém, uma mão de obra desqualificada...” rá ser o da infraestrutura, e o segundo, o de talentos. Como todos sabem, temos uma alta taxa de desemprego, porém, uma mão de obra desqualificada, que deixa muito a desejar, atrelada a um padrão educacional que ainda tem muito a evoluir para dar conta deste novo milagre brasileiro. Se analisarmos estes eventos que ocorrerão num futuro muito próximo, podemos perceber que o grande gargalo será a locomoção
* SANDRA TURCHI é superintendente de Marketing da Associação Comercial de SP e coordenadora do Curso de Marketing Digital da ESPM (sturchi@acsp.com.br / BLOG: www.sandraturchi.com.br / www.twitter.com/sandraturchi)
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de atendimento telefônico, única para o país. Isso seria um bom começo. Não quero ser pessimista, mas com todo esse otimismo (!!), caso as melhorias necessárias não tenham início rapidamente, veremos um verdadeiro caos, o que transformará a experiência de uma Copa do Mundo ou de Jogos Olímpicos no Brasil em algo realmente inesquecível, mas não necessariamente por motivos que venhamos a nos vangloriar no futuro. C
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Fala, coach! Tire suas dúvidas sobre carreira
Plano de ação! Dizem que coaching está muito na moda e tem papel de importância na ascensão profissional. Gostaria de saber mais sobre a consultoria de carreira prestada por esse tipo de profissional. Maria Luísa Fernandes (por e-mail)
Coaching é um processo de desenvolvimento profissional e pessoal que gera resultados, no qual um coach provoca no cliente uma
Gostaria de saber qual o tipo de currículo que é mais aceito no mercado, ou seja, quais as características de um bom currículo, aquele que chama a atenção do entrevistador? Roberto S. Faria (Rio de Janeiro – RJ)
O currículo que vai chamar a atenção do entrevistador é aquele que tem as informações que ele precisa
evolução, estimulando-o e dandolhe apoio e suporte para que este possa alcançar as metas e desenvolver competências para alcançar melhores resultados. O coach é um profissional treinado e capacitado para auxiliar as pessoas a desenvolverem suas competências, transformarem os seus sonhos em realizações, atingirem metas, serem mais eficientes e eficazes em todos os aspectos e mudarem a sua vida da ma-
neira que quiserem. Na carreira, esse profissional pode ajudá-la a reconhecer os seus talentos, traçar planos de ação para alcançar melhores resultados e, até mesmo, se preparar para conquistar uma posição mais elevada. Normalmente, um processo de coaching pode durar de três a seis meses, com encontros semanais ou quinzenais. Tudo vai depender das suas metas estratégicas, ou seja, o que você quer alcançar na sua carreira.
para perceber que está alinhado com o perfil da vaga. Corte o que não é essencial e não se iluda que currículo bom é o mais extenso. Tenha em mente que o currículo é um cartão de visitas e serve para te convocar para uma entrevista. Aí sim, pessoalmente, você poderá apresentar seu talento e como poderá agregar valor à potencial empresa contratante. O bom currículo é aquele que apresenta um resumo breve, objetivo e
conciso, mas ao mesmo tempo claro, abrangente e verdadeiro sobre a sua experiência passada. Sugiro que, antes de começar a escrever o seu currículo, pense sobre qual é o seu objetivo profissional, onde quer trabalhar, quanto quer ganhar e como pode contribuir com o empregador. O mais importante é ter claro o que você quer e ir em busca disso com foco, ou seja, gerenciando distrações.
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divulgação
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Estou em dúvida sobre a carreira que devo seguir. Quais as oportunidades hoje em dia que oferecem melhores chances de remuneração e crescimento? Carla Regina G. Andrade (por e-mail)
O Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA (Fundação Instituto de Administração), da USP (Universidade de São Paulo), realizou um estudo que apontou a nanotecnologia, a biotecnologia, o meio ambiente, a tecnologia digital, a comunicação virtual, o desenvolvimento de novos materiais na área médica, a qualidade de vida, área de alimentos, o agronegócio, energia renovável e uso de ativos da flora brasileira como as áreas mais promissoras e que podem gerar boas oportunidades de emprego no Brasil até 2020.
Mas, independentemente da área que está oferecendo melhor remuneração, responda 3 perguntas quando for tomar uma decisão na sua carreira: • Eu gosto do que eu faço? • Faço bem? • O quanto vão me remunerar por isso? Caso goste do que faz hoje ou vai fazer, tem competência para isso e será remunerado por isso, siga em frente. Lembre-se que, geralmente gostamos de fazer aquilo que fazemos bem e muitas vezes temos que investir na preparação. Os vencedores são aqueles que treinam muito.
Em sua opinião, até que ponto as experiências como trainee e estagiário contam para o sucesso na carreira. Como aproveitar essas oportunidades para alavancar a vida profissional? Andrea F. Silva (São Paulo – SP)
Trabalhar como trainee ou estagiário pode ser o primeiro passo da sua carreira. O estagiário normalmente é contratado por um período, podendo ou não ser efetivado pela empresa passado este tempo. Já um trainee é um funcionário que irá participar de um programa de treinamento e desenvolvimento para que, em um curto espaço de tempo, possa assumir uma posição de liderança. Uma coisa que ninguém pode tirar de nós é a capacidade de aprender e adquirir experiência, ou seja, o quanto se aprende com o que se vive. Costumo dizer que se a oportunidade
não bate à sua porta, crie uma porta. Sugiro que aprenda a fazer duas perguntas sempre que surgir um desafio que alguns chamam de problema: O que eu posso aprender com isso? Essa é uma oportunidade de desenvolver o quê? O segredo não está nas respostas que você busca, mas nas perguntas que você faz para gerar desenvolvimento e, consequentemente, conseguir visualizar as oportunidades. O que me ajudou a aproveitar as oportunidades como estagiário durante seis meses da minha vida foi a curiosidade. Mas claro que sempre respeitando o espaço do outro.
Você está satisfeito com a profissão que escolheu? Não sabe qual especialização fazer? Pretende mudar de carreira? Para esclarecer essas e outras dúvidas, a partir de agora, o Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria, Carlos Cruz, responderá todo mês às perguntas dos leitores sobre o universo profissional. Não deixe de mandar suas dúvidas e sugestões!
“Meu desafio como Coach é estimulá-lo a encontrar as próprias respostas. Conte com as minhas reflexões e perguntas como respostas” Mande suas perguntas sobre carreira para o e-mail pergunte@fullcase.com.br Carreira&negócios • 41
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Agropecuária
NEGÓCIO Apresentado por Ivan Zurita, leilão Brasil Brasileiro arrecada um total de R$ 8 milhões e bate recorde dos anos anteriores
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liar hobby e negócios se tornou uma prática cada vez mais comum entre pessoas de maior poder aquisitivo. Eventos como leilões estão se tornando tão convidativos que deixaram de ser frequentados apenas por criadores e selecionadores de animais de raça. A maior prova disso foi o Leilão Brasil Brasileiro, realizado pela AgroZ, uma das principais empresas agropecuárias do país, que reuniu, na noite do último dia 6 de março, cerca de 800 pessoas no Parque de Exposição Fernando Cruz Pimentel, em Avaré, São Paulo. Entre os presentes estavam criadores de todo o Brasil, empresários da pecuária, publicitários, artistas e políticos, entre eles Guga Valente, Bazinho Ferraz, Álvaro Garnero e Cristiana Arcangelli, Sergio Waib, Ronnie Von, Augusto Xavier (mestre de cerimônia do evento), Claudia Junqueira, Mario Cuesta e outros. O anfitrião Ivan Zurita apresentou aos convidados animais da raça
Nelore, originária da Índia, em que o destaque foi a venda de 100% da Jeitosa, arrecadada por 20 parcelas de R$ 138 mil, pelo investidor Du Fler Augusto Pires, e 50% da Vede, arrecadada por 20 parcelas de R$ 70 mil, por Mario Cuesta, valorizada em R$ 2,8 milhões. “O Leilão Brasil Brasileiro celebra o excelente plantel de Nelore que a AgroZurita e seus parceiros possuem, que reúne animais com alta qualidade genética. O compromisso da AgroZurita é oferecer o que há de
Anfitrião do evento Brasil Brasileiro, Ivan Zurita apresenta a raça Nelore a empresários e artistas melhor no Brasil, garantindo o investimento seguro e rentável na pecuária”, diz Ivan Zurita. O leilão iniciou com a apresentação do grupo Meninos do Morumbi e encerrou com um animado show da banda Rith Mans. C
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A hora e a vez do
funcionário A estratégia de estimular colaboradores traz benefícios a todos, inclusive à própria empresa, que ganha em produtividade e parceiros fiéis ao negócio por Flávia Ghiurghi
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Motivação
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Criamos o PODI (Programa de Oportunidade e Desenvolvimento Interno), que consiste em priorizar o preenchimento das vagas aos funcionários que se destacam neste programa” SILVANA FRARACCIO, DIRETORA DE CONTROLADORIA DA URANET
onquistar e fidelizar deixaram de ser estratégias voltadas exclusivamente para clientes e passaram a ser direcionadas também aos funcionários e colaboradores. E não é para menos. A teoria de que manter um cliente atual é mais rentável do que conquistar um novo também vale para a equipe: de acordo com o estudo da consultoria Lens & Minarelli, feita em parceria com a Fundação Dom Cabral, uma nova contratação é um processo 15% mais caro do que investir em um funcionário atual. Segundo Nuno Rebelo dos Santos, integrante do Instituto de Marketing Industrial e consultor da JCTM Marketing Industrial, profissionais motivados e integrados desenvolvem ações mais criativas, são mais produtivos e mais eficientes no cumprimento de objetivos e metas. Para o consultor, além do investimento em treinamentos, palestras e cursos, as empresas precisam valorizar as pessoas, seus diferentes pontos de vista e contribuições. Também ressaltar seus pontos fortes e trabalhar os fracos. “Muitas companhias valorizam apenas os talentos mais competitivos e que se destacam dentro de determinado grupo, deixando de lado a contribuição dos demais integrantes das equipes, que também possuem habilidades importantes para a obtenção de bons resultados para a companhia. Mas o fato é que qualquer resultado depende de um trabalho em grupo e cada participante tem o seu valor e deve ser reconhecido por isto”, diz o executivo.
Empresas que fazem a diferença
Rebelo acredita que, ao propiciar um ambiente de trabalho saudável e a liberdade de expressão, as empresas ganham agilidade e eficácia, assim como melhor percepção de seu valor atribuído por
seus talentos, clientes e fornecedores. “Profissionais motivados e integrados, reconhecidos como seres humanos, se empenham mais em suas ações, trabalham na mesma direção e buscam aperfeiçoamento constante, o que resolve parte do dilema atual das empresas que é manter um sistema complexo de regras e segurança ou focar-se na qualificação e responsabilização dos responsáveis pelos diferentes projetos. Estes dois aspectos precisam e devem andar juntos”, ressalta Rebelo. Em um setor como o de contact center, conhecido por apresentar um alto índice de rotatividade de funcionários – segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), 70% das empresas registram um turn over em torno de 25% –, focar na satisfação do colaborador torna-se um importante diferencial. É o que faz a Uranet Projetos e Sistemas, empresa especializada em soluções para contact center, que enxerga no turn over um enorme prejuízo e descontinuidade ao processo de aprendizagem dos diversos jovens que estão iniciando sua vida profissional neste mercado. “O estresse provocado por cobranças de resultados e o baixo salário desmotivam, o que contribui para a alta rotatividade de funcionários dentro do contact center. Para reverter esse quadro, criamos uma série de ações, entre elas, o Programa de Oportunidade e Desenvolvimento Interno (PODI), que consiste em priorizar o preenchimento das vagas aos funcionários que se destacam neste programa. Identificados os talentos, eles passam por um processo de capacitação, com treinamentos ministrados por nossa equipe”, conta a diretora de Controladoria da Uranet, Silvana Fraraccio. Mas o maior diferencial da Uranet está no projeto de home office para os atendentes com necessidades especiais, que teve início em abril de 2003. O Projeto Atendimento Especial, de-
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O reflexo de que nossas ações dão resultado é que 5% do quadro de funcionários tem cerca de dez anos de empresa” DIVULGAÇÃO
senvolvido em apoio à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (AVAPE) e Associação Evangélica Brasileira (AEB), objetivou incentivar a inserção do portador de necessidades especiais no mercado de trabalho, facilitando o exercício das suas atividades profissionais, além de oferecer a oportunidade da inclusão digital. “Para quem depende de uma cadeira de rodas, o processo de ida e volta do trabalho é exaustivo e desestimulante. Em um determinado momento, este profissional acaba desistindo do emprego”, afirma Silvana. Os atendentes especiais conseguem trabalhar de suas casas graças ao
HELEN MENEZES, GERENTE DE RH DO MERCADOLIVRE NO BRASIL
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COM A PALAVRA, O FUNCIONÁRIO
nte de bach Pinto, gere Ameliane Langen ea de ár da sa Experian, produtos da Sera rian: pe Ex sa ra dos da Se Captação de Da da ica ús M de la Esco “Eu faço parte da sto go al no coral, do qu Serasa, atuando s to en om m oporciona muito, pois me pr a , te en lm na Profissio de relaxamento. a reame proporciona n ria pe Ex Serasa para s s e treinamento lização de curso cnico té l, oa ento pess meu aperfeiçoam ndo se u to es , lmente e gerencial. Atua dos à lta vo s to en am in auxiliada com tre nfia co a que a empres Liderança. Sinto to o nd iti me perm em meu trabalho, da ro nt de es nt porta mar decisões im uação”. at de ea ár ha min
Leandro Ribeiro da Silva, 24 anos, é atendente especial da Uranet há mais de dois anos e confirma os benefícios do home office. “Estou muito satisfeito, pois foi uma grande oportunidade profissional! E o que mais impressiona é a estrutura, o acompanhamento e treinamento que a Uranet oferece, mesmo de longe”.
Luiz Mello, diretor jurídico da Avaya do Brasil: “A Avaya contribui para que os funcionários tenham liberdade para trabalhar. Funcionários que entendem a estratégia da empresa são capazes de enxergar como influenciam diretamente o seu sucesso ou fracasso e possuem o espaço adequado para discutir novas ideias, concretizá-las e serem reconhecidos pelos frutos advindos delas”.
Marcelo Ehalt é diretor de engenharia da Cisco no Brasil, e acredita que as tecnologias proporcionadas pela empresa favorecem a qualidade de vida. “A Cisco nos fornece todos os equipamentos necessários para mantermos a produtividade. Além disso, o home office me permite fazer coisas em casa, com minha família e trabalhar em horários alternativos. Ontem mesmo, tive que entrar em um call internacional às 21h. Não iria ficar na empresa até esse horário. Então saí mais cedo, jantei com meus filhos e no horário entrei em contato pelo meu smartphone e via tecnologia Cisco WebEx (do laptop)”.
Wesley Fernando Valério Cunha, coordenador de planejamento e demanda, da área de Marketing e Vendas da GVT: “Acredito que a GVT não é especial por um aspecto isolado, mas sim pelo fato da alta velocidade de mudança em nosso ambiente de negócios, que nos traz uma série de desafios e nos faz crescer e ser reconhecidos pela empresa naturalmente, gerando um bom ambiente de trabalho para todos”.
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EMPRESA
Motivação
DATA DE FUNDAÇÃO
Nº DE FUNCIONÁRIOS
AÇÕES MOTIVACIONAIS
PROGRAMAS DE INCENTIVO
AVAYA DO BRASIL
Outubro de 2000
300
Avaya Balance Center: um espaço de 800 m² dedicado à descontração, onde os funcionários podem jogar dominó, baralho, pingue-pongue, bilhar ou servir-se em máquinas de alimentação e café; entre outras.
Leadership: programa para reconhecer atributos de liderança e comportamento. Após avaliação dos nomeados, são eleitos os vencedores de $5.000 dólares, e um troféu que é entregue pelo presidente mundial da empresa e um evento especial.
CISCO DO BRASIL
1994 (Brasil)
Cerca de 320 no Brasil
Estímulo à novas experiências e rotatividade em outras áreas ou grupos de outros países e regiões, além das oportunidades para os funcionários se envolverem em atividades como corrida, ciclismo, corridas de kart, entre outras.
Cada um cria seu plano de desenvolvimento com seu gerente no início de cada ano, fazendo revisões ao longo do ano.
GVT
Outubro de 1999
5.700
Flexibilidade de horários, corridas, caminhadas, programa antifumo, programa para gestantes, programas de prevenção a doenças, check-up para executivos, exame periódico para gerentes, programas de prevenção de acidente do trabalho, entre outras.
Programa de bônus: atrelado à avaliação de desempenho, ao alcance das metas individuais definidas a cada ano e aos resultados financeiros, tem como alvo a variação de 2 a 4 salários/ano para a função de gerente, de 5 a 10 salários para diretores e vice-presidentes.
MERCADO LIVRE
Agosto de 1999
Mais de 400
Cursos de idiomas in-office, ginástica laboral (que acontece duas vezes na semana), grupos de corrida, além de benefícios aos aniversariantes com prêmios para serem gastos na plataforma da empresa, entre outras.
Palestras, apresentações, cursos, workshops, premiações e práticas de reconhecimento aos funcionários que mais se destacam.
SERASA EXPERIAN
Junho de 1968
Cerca de 2.600
Terapias, ginástica laboral, serviço social, técnicas circences e teatrais, jubileu por tempo de trabalho, programa de orientação nutricional, entre outras.
Programa Estrategiários: oferece oportunidade de desenvolvimento aos profissionais e jovens talentos de todo o Brasil, com perfil empreendedor, sólida formação acadêmica e ideias inovadoras.
URANET PROJETOS E SISTEMAS
Abril de 2000
3.580
Workshops destinados à formação de líderes, com conteúdo relacionado a técnicas de motivação de grupo e a conceitos de como ser um verdadeiro líder; ginástica laboral; programas de qualidade de vida e prevenção de doenças; campeonatos esportivos; passeios a teatros, cinemas e parques aquáticos; entre outras.
Campanhas de incentivo que objetivam o alcance de metas operacionais e oferecem comissões ou premiações, pagas em folha de pagamento. Há também campanhas nas quais os funcionários são recompensados com prêmios (eletrônicos, utilidades domésticas, entre outros).
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das Leis do Trabalho (CLT): o Salário de R$ 649,00, além de convênio médico, odontológico e seguro de vida. O MercadoLivre, empresa de e-commerce, também se orgulha em ter uma pequena rotatividade, se levar em conta as mais de 300 pessoas atuando com atendimento ao cliente. “Reflexo disso é que 5% do quadro de funcionários tem cerca de dez anos de empresa”, orgulhase a gerente de RH do MercadoLivre no Brasil, Helen Menezes, que garante oferecer aos seus colaboradores todas as ferramentas necessárias para o aprimoramento de suas habilidades e técnicas de atendimento. Já a Avaya, empresa de soluções tecnológicas, promove várias iniciativas de reconhecimento à inovação no ambiente de trabalho. São projetos de melhorias de processos, MBAs em que o trabalho de formatura é a apresentação de um Projeto de Inovação, cafés
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IntergrALL, uma solução virtual de gerenciamento de contact centers, desenvolvida pela Uranet, que pode ser utilizada em qualquer computador. As facilidades do software permitem que a empresa instale toda a configuração física de atendimento na residência do atendente especial. Além de toda a infraestrutura de que precisam para trabalhar, como telefone, computador, rack, conexão em banda larga e aplicativos de front-end, os 150 funcionários em regime de home office recebem treinamento por meio de sistemas de ensino à distância (e-learning), que, democraticamente, lhes garantem o mesmo nível de acesso à informação e ao conhecimento dos colaboradores que trabalham dentro da Uranet. Além disso, a remuneração e os benefícios são idênticos aos dos funcionários que exercem a mesma função nas dependências da empresa e todos têm registro pela Consolidação
O foco da Avaya é estimular a geração de ideias inovadoras que possam trazer benefícios para o negócio” RENATA JANINI, GERENTE DE RH DA AVAYA DO BRASIL
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O WAN (Women´s Action Network) visa a estimular a comunicação entre as mulheres da empresa, por meio da oferta de atividades variadas que incluem tutoriais, palestras e contatos com empresas que tenham práticas semelhantes” DIANE HARTWICK, GERENTE DE RECURSOS HUMANOS DA CISCO BRASIL
da manhã funcionais (para trazer novas ideias) e premiação para os funcionários. “O foco da Avaya é estimular a geração de ideias inovadoras que possam trazer benefícios para o negócio. Como exemplo, podemos citar a abordagem dos clientes e prospects com metodologia diferenciada na geração de leads/ oportunidades. Implantamos um sistema para uso dos agentes de geração de leads em que temos o histórico de todos os contatos com cada um dos clientes, o que traz mais produtividade e eficiência na operação. Temos também processos muito bem definidos para atualização da base de clientes e inserção de nova base diretamente no banco mundial de contatos da Avaya”, conta a gerente de RH da Avaya do Brasil, Renata Janini. Outra companhia que desenvolveu uma política consistente de gestão de pessoas foi a Serasa Experian. “Em síntese, desenvolvemos e implantamos um sistema de desenvolvimento humano que contempla seis macroprocessos, com enfoque no desenvolvimento contínuo, sustentados na cultura organizacional e nas ações de liderança”, explica o diretor de desenvolvimento humano da Serasa Experian, Milton Luís Pereira. Os seis macroprocessos são: desenvolvimento de liderança e talentos; qualidade de vida; desenvolvimento sustentável; gestão da cultura organizacional; educação corporativa; e planejamento de pessoas. A motivação é consequência da coesão e da coerência desse sistema, que contempla as pessoas holisticamente, em seus anseios e necessidades, favorecendo para que consigam equilibrar o desenvolvimento profissional e pessoal. O macroprocesso Qualidade de Vida é considerado o componente fundamental do desenvolvimento humano da Serasa Experian, na medida em que é entendido como realimentador de todos os outros. A Cisco do Brasil, integradora de soluções de telefonia, também priori-
za a satisfação de seus colaboradores. Segundo o gerente de recursos humanos, Diane Hartwick, uma das iniciativas de grande aceitação interna é a utilização massiva de tecnologia Cisco para permitir mobilidade aos funcionários e o programa WAN (Women´s Action Network), voltado a valorizar a participação das mulheres. “O WAN visa a estimular a comunicação entre as mulheres da empresa, por meio da oferta de atividades variadas que in-
Existem alguns programas dentro da empresa que valorizam o colaborador, como o PAD – Programa Anual de Desempenho e o PIV – Programa de Incentivo Variável” ADEILDO NASCIMENTO, DIRETOR DE RH DA GVT
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8DICAS
PARA MOTIVAR COLABORADORES
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Facilidades operacionais para que o colaborador possa desempenhar bem o seu papel Desenvolver plano de gestão de colaboradores alinhado com a estratégia e com a cultura da empresa Oportunidades de desenvolvimento de carreiras em todas as “direções” Estimular desafios, por meio da exposição das pessoas, mentalidade de liderança em todos os níveis e empowerment Manter mecanismos de comunicação interna para que o funcionário possa opinar sobre os processos da empresa Monitoria constante, com reconhecimento dos pontos positivos do colaborador Seriedade na empresa quanto as suas responsabilidades: pagamento em dia de salário e encargos, sindicato correto com piso da categoria, etc. Remuneração e benefícios diferenciados
Desenvolvemos e implantamos um sistema de desenvolvimento humano que contempla seis macroprocessos, com enfoque no desenvolvimento contínuo, sustentados na cultura organizacional e nas ações de liderança.”
cluem tutoriais, palestras e contatos com empresas que tenham práticas semelhantes. Outro objetivo é ressaltar a importância do papel do sexo feminino dentro da empresa e na sociedade de uma forma geral”, explica Diane. No caso da mobilidade, além do notebook, o funcionário recebe um smartphone e uma minicâmera. O “Smart” possibilita gerenciar a agenda, checar os e-mails que estão caindo na caixa de mensagens em tempo real e operar o Outlook do próprio aparelho. Já o software CUVA (Cisco Unified Video Advantage), mais a minicâmera, instalados nos PCs, permitem a interação visual entre os funcionários durante as ligações telefônicas. O programa identifica o ramal IP e disponibiliza a imagem capturada pela minicâmera na tela do computador, eliminando a necessidade de algumas reuniões presenciais. Além disso, cada funcionário tem instalado no laptop um “messenger” corporativo, sendo possível utili-
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MILTON LUÍS PEREIRA, DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DA SERASA EXPERIAN
zar também alguns instant messengers mais populares, como Yahoo! e MSN. A empresa de telefonia GVT, outra que preza a qualidade de vida de seus colaboradores, oferece planos de salário, carreiras e atividades diferenciadas. “Existem alguns programas dentro da empresa que valorizam o colaborador, como o PAD – Programa Anual de Desempenho e o PIV – Programa de Incentivo Variável. Ambos oferecem participação nos lucros da companhia mediante atingimento das metas da empresa. O PAD é voltado a funcionários administrativos e o PIV para a área de vendas e atendimento ao cliente. Além disso, a empresa mantém uma postura horizontal com todos os funcionários que têm acesso aos diversos níveis hierárquicos da empresa. A companhia também possui uma ouvidoria interna para tratar e ouvir todas as sugestões e reclamações de seus colaboradores”, diz o diretor de RH da GVT, Adeildo Nascimento. C
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LEGISLAÇÃO&NEGÓCIOS Artigo Por José Celso Martins *
Critérios para classificação das micro e pequenas empresas A
s micro e pequenas empresas têm seus benefícios previstos na Constituição Federal, em seu Artigo 179, que literalmente expressa a manifestação da sociedade brasileira nos termos seguintes: “Art. 179 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.” A partir da previsão da Lei Maior, outras legislações se seguem para complementar e regulamentar a criação e o funcionamento da micro e pequena
empresa que são, principalmente, as Leis Complementares 123/2006; 127/2007 e 128/2008. A importância da pequena e média empresa para o desenvolvimento nacional não está somente na força econômica, mas principalmente nos benefícios sociais proporcionados, visto que mais de 85% da mão de obra ocupada no Brasil está sob a responsabilidade das MPEs. Para a constituição de uma microempresa, faz-se necessária a observação da legislação específica, dentre as quais destacamos algumas questões sem as quais não é possível a existência da microempresa e, consequentemente, dos benefícios decorrentes deste modelo empresarial. A primeira condição se refere ao faturamento anual bruto da empresa, que não poderá ser superior a R$ 240.000,00 para as microempresas e R$ 2.400.000,00 para as empresas de pequeno porte. Outras condições se referem aos sócios que irão participar da constituição da microempresa. Nenhum sócio poderá ter participação superior a 10% em outra sociedade comercial, não poderá residir no exterior, nem po-
*JOSÉ JOSÉ CELSO MARTINS – É advogado, pedagogo, mestre em Direito Político e Econômico e especialista em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professor da Faculdade de Direito da Universidade Metodista de São Paulo. Presidente do TASP – Tribunal Arbitral de São Paulo. Autor do livro “Arbitragem, Mediação e Conflitos Coletivos do Trabalho”
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derá ser pessoa jurídica. O tipo de formação da sociedade também deverá ser observado, de forma que sempre deverá ser uma sociedade de pessoas, sociedade limitada ou firma individual. Está vedada a constituição da sociedade como S/A ou Comandita por ações. A atividade mercantil a ser desenvolvida é outro parâmetro. Assim, sociedade de profissionais (médicos, engenheiros, advogados, etc.), agentes auxiliares do comércio, dentre outras atividades, não poderão ser inscritas como microempresas. Por fim, o número de empregados admitidos para a microempresa deve ser de, no máximo, nove empregados para o comércio e serviços e até dezenove pessoas na indústria. Enquanto que a pequena empresa poderá empregar no máximo de dez a quarenta e nove pessoas no comércio e serviços, e de vinte a noventa e nove pessoas na indústria. O micro e pequeno empresário deve estar atento a estas condições, pois a falta de apenas uma delas determinará o cancelamento da inscrição como ME, fato que determinará a imposição de pagamentos de tributos e de atos administrativos e fiscais pertinentes às empresas não sujeitas aos benefícios previstos na Lei complementar 123/2006. C
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Expressão Cenário
Passada a crise,
é hora de mudar de emprego Empresas entram com novo fôlego para a contratação de colaboradores Por Stefi Maerker*
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s mudanças que ocorrem no mercado de trabalho nos ensinam a ver a vida sob uma nova perspectiva. Quando o mundo inteiro enfrentou uma forte crise financeira, quem estava incerto sobre sua carreira achou melhor não arriscar; quem estava infeliz aprendeu a gostar de seu trabalho, até que a maré
melhorasse. Empresas reduziram quadros e custos, mas agora é hora de investir. Enxutas e com foco redirecionado, as empresas entram em 2010 com fôlego e energia para recrutar novos colaboradores e retomar seu crescimento. Neste momento, o mercado está bastante competitivo, mas ao mesmo tempo oferece uma gama bas-
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tante grande de oferta de empregos. Com um importante detalhe: espera-se muito mais deste profissional.
Que habilidades e competências deve ter o colaborador que hoje é procurado pelas empresas?
Autodidata: que vai em busca de autoconhecimento e aprendizado e, portanto, está sempre em crescimento. Comprometimento: vontade de fazer a diferença e se envolver com o trabalho que faz. Este envolvimento vem de dentro e não deve ser ligado, apenas, ao salário. Coragem: para arriscar, apesar de não ter respostas prontas. Criatividade: para pensar diferente, encantar com novas soluções e contribuir para o ambiente de trabalho. Flexibilidade: para saber lidar com mudanças rápidas e repentinas, para aceitar a volatilidade do mercado e a incerteza da rotina. Otimismo e Equilíbrio Emocional: ter a habilidade de manter-se automotivado e encarar a rotina de forma positiva, transformando pequenos problemas em grandes soluções. Resiliência: para encarar uma rotina de imprevistos, pressão e obstáculos, e saber superá-los, mantendo sua essência e equilíbrio. Visão Generalista e Função de
Reflexões para iniciar a fase de busca de um novo trabalho Planejamento, organização, determinação, energia e autoestima elevada pode ser o caminho para o seu novo emprego. Acredite! Suas atitudes, postura e comportamento podem fazer com que você aproveite – ou perca boas oportunidades. Apesar de ser uma fase de preocupação e ansiedade, ela pode ser melhor aproveitada, se você refletir sobre alguns pontos:
Empresas reduziram quadros e custos, mas agora é hora de investir. Enxutas e com foco redirecionado, as empresas entram em 2010 com fôlego e energia para recrutar novos colaboradores e retomar seu crescimento” Especialista: é bom conhecer de tudo um pouco, e informação é um diferencial, mas desde que tenha um foco de trabalho – onde está seu expertise.
Principais erros que devem ser evitados durante a busca
Buscar um emprego e não um trabalho. O profissional não deve apenas procurar uma função na qual possa ganhar dinheiro, mas sim uma empresa que ele terá orgulho de levar seu talento e tenha prazer e crescimento na função. Caso contrário, estará frustrado e procurando emprego novamente em um curto espaço de tempo. Falta de networking. Enviar currículo por e-mail não é a única forma de procurar emprego. Encontre as pessoas, crie e fortaleça vínculos já existentes, participe de eventos, circule e faça sua presença ser notada. Desânimo. A fase é difícil e de grande ansiedade, por isso, procure “válvulas de escape” e faça atividades que lhe dão prazer (ginástica, leitura, cinema, hobby, etc.) e que poderão ajudá-lo a se manter resiliente.
• Tenha clareza do foco que quer dar para a carreira e saiba o que você realmente quer fazer agora. Indecisão transmite insegurança e falta de preparação. • Busque um trabalho e não apenas um emprego. Procure uma função e um lugar onde você possa ser feliz e se realizar pessoalmente, além do crescimento profissional e retorno financeiro. Vida e carreira estão interligadas e não podem ser consideradas como duas áreas separadas. O trabalho tem que trazer energia e uma vontade enorme de levantar da cama e produzir. • O processo de busca de uma nova ocupação é trabalhoso e precisa ter uma metodolo-
Despreparo. Ao fazer contatos, tenha clareza do que gosta, do que quer fazer e como pode contribuir. Tenha sua experiência, habilidades e competências na ponta da língua. Mais do que tudo, estamos vivendo a fase de paixão pelo que se faz. O trabalho deixa de ser um castigo e passa a ser um foco de satisfação. Quem não tiver esta visão, está buscando um emprego, e isto é muito difícil hoje em dia. Empregos não há muitos, mas oportunidades sim. Para quem quer desafios, para quem pensa “fora da caixa”, para quem quer arriscar sabendo que vai chegar lá, várias oportunidades existem. O profissional deve rever seus próprios conceitos e escolher as prioridades – o que é mais importante? Ser feliz ou ter razão? Cabe a cada um de nós fazer a escolha. Se for ter razão, fazer apenas um bom trabalho, qualquer coisa serve. Mas, se for para ser feliz, realizado, em busca de um objetivo que terá significado para sua vida profissional e pessoal, então sim, vale a pena arriscar. O resto é consequência, pois sucesso não é apenas conseguir chegar lá, é aproveitar a trajetória. C
gia, para não entrar no ritmo do “regime de segunda-feira”. • Tenha metas diárias e semanais e faça um acompanhamento e/ou controle. Você pode fazer X contatos por dia, enviar X currículos por semana, gastar 1 hora por dia cadastrando seu currículo em sites, agendar 1 almoço por mês com colegas de trabalho e assim por diante. • Ative e mantenha “viva” sua rede de contatos. Reflita sobre seu marketing pessoal e sobre qual a melhor forma de estar na mente das pessoas de forma que elas possam lembrar de você e indicá-lo quando surgir uma oportunidade.
* Stefi Maerker é diretora/presidente da SEC Talentos Humanos, reúne mais de 20 anos de experiência na Assessoria de Executivos do primeiro escalão organizacional de empresas multinacionais; autora dos livros “Secretária – Uma Parceira de Sucesso” (1999) e “Mulheres de Sucesso – Os segredos das mulheres que fizeram história” (2000) e escritora de diversos artigos na área de gestão de carreira
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Como o TozziniFreire Advogados se tornou um dos maiores e mais conceituados escritórios de advocacia do Brasil por Flávia Ghiurghi
Tradição e credibilidade 58 • Carreira&negóCios
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PRINCIPAIS OPERAÇÕES RECENTES Associação entre Pão de Açúcar e Casas Bahia – TozziniFreire assessorou ambos. dos clientes e do mercado. Em 1984, eram cinco advogados e, no final da década de 1990, esse número saltou para cerca de 200. Na época, as privatizações proporcionaram novas oportunidades ao governo e, em 1994, com a estabilização da moeda (criação do Real) e com o início dos investimentos estrangeiros no Brasil, a empresa passou a trabalhar para os compradores. “As privatizações trouxeram novas oportunidades de negócios e, com o início dos investimentos estrangeiros no país, TozziniFreire passou a assessorar os investidores, ampliando ainda mais o escopo do trabalho”, lembra o advogado José Luis de Salles Freire, sócio-fundador do TozziniFreire. Depois foram criadas unidades no Rio de Janeiro, em Brasília, Porto Alegre, Campinas e Nova York. “Um dos grandes motivadores do nosso crescimento foi o fato do escritório se antecipar às necessidades do mercado e prestar serviços de forma eficiente, inovadora e pioneira, contribuindo para a sustentabilidade das empresas e oferecendo soluções jurídicas alinhadas à visão do cliente e seus negócios”, avalia Freire. Atualmente, TozziniFreire conta com um total de 930 profissionais, sendo 380 advogados (incluindo 60 sócios), 160 estagiários e 390 colaboradores no corpo administrativo.
VCP (Votorantim Celulose e Papel) na compra da Aracruz – TozziniFreire assessorou acionistas da VCP. Reestruturação societária do Grupo Santander. Tentativa de aquisição da Xstrata pela Vale – escritório atuou pela Xstrata. Aquisição da Petroflex pela Lanxess – TozziniFreire trabalhou para Lanxess. Aquisição de 65% da Serasa pela Experian – Experian foi o cliente do escritório.
Escritório de advocacia TozziniFreire FOTO: EDI PEREIRA
C
rescer no setor jurídico no Brasil, com uma competitividade crescente a olhos vistos, é uma grande conquista. Segundo o portal Análise Advocacia, são 570 mil advogados e mais de 20 mil escritórios no Brasil, onde a advocacia é praticada por milhares de firmas médias e pequenas. Entretanto, quem move o mercado jurídico brasileiro são as pioneiras do setor, com credibilidade consolidada e que estão à frente das causas mais relevantes do País. É o caso do escritório TozziniFreire Advogados, que chegou à posição de uma das principais consultorias de serviços jurídicos, líder na América Latina por meio de um histórico de sucesso no atendimento a empresas nacionais e internacionais renomadas dos mais diversos setores. Um dos fatores que impulsionou o crescimento do escritório, que reúne profissionais especializados em todas as áreas do Direito Empresarial e segmentos da economia, foi a forte atuação tanto em questões consultivas quanto em soluções de disputas. Fundado em 1976 pelos advogados Syllas Tozzini e José Luis Freire, parceria que teve início na época da faculdade, o escritório contou depois com a administração de Egberto Lacerda Teixeira e Nelson Pinto e Silva. Inicialmente, o trabalho desenvolvido pelos dois sócios-fundadores tinha características de uma butique, mais focado em direito societário e tributário. Gradativamente, foi ampliando sua atuação para outras áreas, respondendo às necessidades
Diferenciais
O escritórioTozziniFreire criou uma linha inovadora de serviços que o permite assessorar os clientes que procuram resultados sustentáveis para suas Carreira&negóCios • 59
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CASE DE SUCESSO
DIVULGAÇÃO
Por cerca de 20 dias, entre novembro e o início de dezembro de 2009, a rotina dos advogados Syllas Tozzini e Darcy Teixeira Júnior, sócios de TozziniFreire na área de fusões e aquisições, mudou totalmente por conta do acordo de associação entre Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar, um dos maiores negócios daquele ano. Para garantir o absoluto sigilo da operação e evitar vazamento de informações ao mercado, os dois sócios trabalharam sem descanso, sete dias por semana, em locais não muito comuns e nos horários mais inusitados. Apenas os dois sócios e dois advogados do escritório foram envolvidos no
Um dos grandes motivadores do nosso crescimento foi o fato do escritório se antecipar às necessidades do mercado e prestar serviços de forma eficiente, inovadora e pioneira” JOSÉ LUIS SALLES FREIRE, UM DOS FUNDADORES DA TOZZINIFREIRE
empresas. “Essa busca levou a organização a ir além de ações isoladas, passando a gerir de forma planejada nossos impactos ambientais e zelar pela perenidade de nosso negócio ao adotar condutas socialmente adequadas”, ressalta Freire. A abrangência nacional, com unidades próprias, é também um grande diferencial, por garantir um padrão único de qualidade e atendimento em todo o país. Para atender demandas complexas em diversas áreas, o TozziniFreire mantém grupos multidisciplinares como os de Compliance, Infraestrutura, Life Sciences e, mais recentemente, o Grupo Copa 2014 e Olimpíada 2016. Com o objetivo de auxiliar os clientes a responder com mais rapidez e eficácia às crescentes oportunidades de negócios entre o Brasil e outros países, TozziniFreire foi precursor na criação dos chamados “foreign practice groups” na América Latina, compostos por profissionais dedicados a mercados estrangeiros específicos, como de países europeus, árabes, da Ásia (China, Coreia, Japão e Índia) e da África. As equipes são familiarizadas com a cultura e as práticas jurídicas e comerciais da região-alvo, observando de perto a
negócio, e todas as comunicações entre os membros do grupo eram codificadas, evitando-se citar nomes de empresas e pessoas. Os advogados avaliam que, para uma operação desse porte, toda a transação ocorreu em tempo recorde. O profundo conhecimento das duas empresas foi fundamental para que TozziniFreire fosse escolhido como o único escritório de advocacia a trabalhar nessa operação. O acordo, que foi assinado na madrugada do dia 4 de dezembro de 2009, uniu todas as operações da Casas Bahia com as do Extra Eletro e o Ponto Frio (adquirido meses antes pelo Pão de Açúcar), criando uma gigantesca cadeia de lojas.
evolução das relações bilaterais entre o Brasil e os respectivos países.
Capacitação profissional
O escritório atrai talentos e investe na formação e desenvolvimento constantes de seus profissionais, sendo o primeiro grande escritório a criar políticas definitivas para a estruturação de carreira de seus advogados. Em uma iniciativa posteriormente adotada pelo mercado brasileiro, o escritório criou a Diretoria Técnica, dedicada exclusivamente à manutenção do alto nível de qualidade pelo qual é conhecido. Também foi pioneiro na introdução de um Programa de Responsabilidade Socioambiental, com foco em três pilares principais: educação ambiental, inclusão digital e inclusão legal. Desde a sua criação, em 2004, o programa investe em projetos transformadores voltados a jovens de baixa renda de 14 a 25 anos, em todas as regiões nas quais atua. Os colaboradores são envolvidos no programa e incentivados a criar e participar de atividades voluntárias dedicadas à comunidade. Além disso, introduz práticas de sustentabilidade ambiental em todas as unidades. C
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Quem é elA? Tais Abreu
k c o Rna veia À frente da Rádio Kiss FM, Tais Abreu mostra que esse gênero musical é para todos
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esponda rápido: qual a relação entre uma moça com cara de patricinha e uma emissora de rádio com conteúdo 100% rock and roll? Se você respondeu “nenhuma” é porque nunca ouviu falar de Tais Abreu. Em três anos à frente da Kiss FM, a executiva triplicou o faturamento e desenvolveu projetos inovadores que alavancaram a rádio. Com uma passagem anterior pela estação, Tais saiu para tentar uma nova oportunidade na Nestlé. Arrependeu-se e voltou ao comando da Kiss FM. Desde então, iniciou uma verdadeira revolução na rádio. Um dos objetivos era abolir o preconceito de que rock and roll estaria relacionado a fatores negativos como drogas ou violência. De fato, suas iniciativas renderam excelentes resultados: dados do Ibope revelam que o percentual de audiência da Kiss FM nas classes A e B permanece na faixa entre 60% e 70%, tornando-a uma das emissoras mais qualificadas do mercado em termos comerciais. Outros números apontam que cerca de 70% da audiência é de pessoas com mais de 25 anos e 20% com mais de 40 anos de idade. O cadastro de ouvintes feito via Internet está na casa dos 300
mil nomes. Sua média de audiência em São Paulo é de 60 mil ouvintes, batendo picos de 64 mil. Em função dos projetos dedicados à evolução da Kiss FM, Tais conquistou a fidelidade de uma série de ouvintes, fato quase que inédito em uma era de MP3, Ipods e outras tecnologias que acabam afugentando os ouvintes das rádios. Em novembro do ano passado, a Kiss FM pôde confirmar essa fidelidade. A rádio realizou a promoção “Fanáticos pela Kiss FM”, com o objetivo de identificar o ouvinte que tenha feito a maior loucura pela rádio. “Há algum tempo, já percebemos que nossos ouvintes têm paixão pela emissora. Isso acontece em razão do rock proporcionar um elo de identificação muito forte com seu público, diferentemente do que se encontra em outros gêneros musicais. É por esse motivo que decidimos que era o momento deles provarem toda sua admiração pela Kiss”, comenta Taís. Para participar, o ouvinte precisou inscrever a sua “loucura” pelo site www.kissfm.com. br. Podia ser uma música, foto ou um vídeo que comprovasse a paixão pela rádio. Cerca de dois mil ouvintes participaram da promoção.
Tais Abreu, da Kiss FM: em três anos na direção, executiva triplicou faturamento da rádio Denis Fabiano de Amorim, 25 anos, morador da cidade de Santo André, na Grande São Paulo, foi o vencedor da promoção, sendo eleito o ouvinte mais apaixonado pela rádio por ter tatuado o logo da emissora na perna. Denis foi premiado com uma guitarra e uma viagem para Buenos Aires, na Argentina, para assistir ao show da banda AC/DC, que aconteceu no dia 6 de dezembro do ano passado. “Dentre essas inscrições estavam músicas, fotos e vídeos muito interessantes que comprovaram esse amor, mas marcar o corpo com o nosso logo nos enche de emoção”, conta Tais, explicando a escolha de Denis Amorim como o ganhador da ação. Para este ano, a Kiss FM pretende entrar com a retransmissão de seu sinal ao mercado do Rio de Janeiro com R$ 16 milhões em investimentos e, também, para afiliadas que desejam entrar neste segmento em outras praças do mercado nacional. C
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Esporte&Negócios
Artigo
Por marco aurelio klein *
Admirável mundo novo N
ada a ver com o famoso livro scifi do escritor inglês Aldous Huxley, de 1932, sobre uma nova sociedade sem castas e repleta de controles e cujo título estava inspirado numa fala da peça “A Tempestade”, de William Shakespeare. O assunto aqui é a TV no esporte: incrível em um primeiro momento, intrusa depois, indispensável e fascinante agora. Foi em janeiro de 1926, em Londres, que o escocês John Logie Baird fez a primeira transmissão pública de TV. Em 1928, transmitiu imagens de Londres para Glasgow e em 1929, de Londres para Nova York. Em 1936, a BBC inaugurou seu canal de televisão. TV no esporte aconteceu pela primeira vez no dia 16 de setembro de 1937, quando a BBC mostrou para Londres partes de um jogo especialmente marcado para isto: Arsenal x seus reservas. Em abril de 1938, mostrou partes de Inglaterra x Escócia. O primeiro jogo exibido na íntegra foi Preston North End x Huddersfield Town, final da Copa da Inglaterra de 1938, em Wembley. Mais gente viu o jogo no estádio do que na TV, porque menos de dez mil pessoas tinham televisores. Depois da guerra, em 1947, a BBC voltou a transmitir futebol, mas a experiência foi rapidamente abandonada. Os dirigentes concordavam com a transmissão de jogos da seleção inglesa, mas não aceitavam a transmissão do campeonato ou da Copa
da Inglaterra e sequer dos melhores momentos, porque entendiam que a TV colocava em risco a presença do público. O futebol não queria a televisão. As transmissões só voltaram em 1960, quando a rede ITV comprou os direitos para transmitir as 26 partidas do campeonato. Durou pouco, logo na segunda o Tottenham Hotspurs FC proibiu a exibição de seu jogo contra o Aston Villa. A televisão continuava barrada. Voltaria discretamente nas temporadas seguintes e mais intensamente na Copa de 1966, disputada na Inglaterra e transmitida na Europa. Desde então, ora lentamente, ora rapidamente, foi tomando conta do esporte e este, da programação. Cada vez mais modalidades. Em um primeiro momento, com muita resistência dos chamados cartolas, depois com ansiedade para estar na telinha. Hoje, é impensável uma competição “existir” sem a televisão. Ao longo do tempo, as transmissões foram se sofisticando. Recursos cada vez mais poderosos, levando o telespectador para dentro dos campos, quadras, pistas e
* MARCO AURELIO KLEIN é professor de Marketing da FGV e diretor de Excelência Esportiva no Ministério do Esporte (klein@uol.com.br)
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piscinas. Para dentro dos carros da fórmula um. Para dentro da emoção. No último dia de janeiro, a novidade. A televisão inverte tudo. Por meio da mais moderna tecnologia do cinema, cria as condições para trazer o esporte literalmente para dentro de sua casa. O bico do bólido da F1 para cima da sua poltrona favorita. A Sky inaugurou seu canal 3D e com a ajuda de James Cameron, diretor e um dos desenvolvedores da nova tecnologia 3D usada no megassucesso Avatar, fez transmissão fechada em 3D para nove pubs no Reino Unido, de Arsenal (outra vez protagonista) x Manchester United. Para fevereiro, promete duas partidas da Copa das Seis Nações de rúgbi em 3D para exibição em cinemas. Assim como as principais partidas da Copa do Mundo na África do Sul. Para o final do ano vem a programação regular com filmes e diversos esportes para todos que tenham televisores HD. Você viu Avatar? Guarde bem seus óculos... C
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oLHAR ReSPoNSÁveL
ação social
de
sorriso largo Rede de franquias Sorridents investe em projetos sociais para atender clientela de baixa renda
A
rede de clínicas Sorridents completa 15 anos de atuação no mercado odontológico e quem comemora é a população carente de São Paulo. O motivo? A criação do Instituto Sorridents, que teve como primeiro projeto o Consultório Móvel, uma van adaptada que presta atendimento odontológico. O objetivo é atender cerca de três mil pacientes ao mês nas regiões mais carentes da cidade de São Paulo, onde o acesso da população a tratamentos odontológicos em clínicas convencionais é mais difícil. O projeto, cujo investimento foi de R$ 150 mil, foi inaugurado no dia 12 de outubro do ano passado no bairro da Penha. Até dezembro, foram realizados doze eventos pilotos, sempre priorizando a prevenção: avaliações e profilaxia são os principais procedi-
mentos realizados. “A aceitação de toda a rede foi unânime e, para os próximos meses, já temos reservas para quase todos os finais de semana”, comemora o vice-presidente da rede Sorridents, Cleber Soares. Também faz parte dos planos para o Consultório Móvel Sorridents atendimentos in loco a empresas parceiras que queiram realizar um mapeamento da saúde bucal de seus colaboradores, participação em SIPAT, com atendimentos e palestras educativas, home care e também prevenção da saúde bucal em instituições de ensino. A expectativa do Instituto Sorridents em relação ao Consultório Móvel é conscientizar todos os franqueados, incentivando a participação destes em ações sociais realizadas em suas regiões, além de promover maior número de atendimentos voluntários e transmitir a im-
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Novidades à vista
portância da higiene e saúde bucal às comunidades carentes.
Crianças carentes
fotos: Divulgação
Além do Consultório Móvel, a rede Sorridents criou o projeto “Adote uma criança Sorridents”, realizado especialmente em bairros mais carentes das cidades em que a rede possui clínicas em operação e que, em 2009, recebeu o prêmio ABF-Afras Destaque Responsabilidade Social. Por meio desta iniciativa, os dentistas e franqueados da rede Sorridents adotam menores com problemas dentários que afetam diretamente seu desempenho no processo ensino-aprendizagem ou no relacionamento interpessoal. “Este projeto teve início em 2006 e, desde então, cerca de 20 mil crianças com idade entre 7 e 17 anos já receberam tratamento. Para participar do projeto, é imprescindível que elas estejam matriculadas em escolas da rede pública de ensino”, explica Soares. Outra ação em comemoração aos 15 anos da rede presenteou, desta vez, o meio ambiente. No último dia 22 de
janeiro foram plantadas mais de 200 mudas de árvores no Clube Escola Valdemar Moreno, na Vila Carrão, zona leste de São Paulo. “Além da ação sustentável, destacada por meio da simbologia, a rede prova que um bom negócio, com bases sólidas, pode crescer e dar frutos por décadas”, complementa Soares, que ressalta ainda a importância de as empresas terem iniciativas semelhantes. “Ao agir desta maneira, as empresas dão sua contribuição à sociedade e criam uma imagem de empresa solidária. A gestão de uma empresa não pode e não deve ser focada apenas em atender os interesses comerciais de seus proprietários. A maioria dos consumidores vê com mais simpatia as empresas comprometidas com a melhoria da sociedade e do meio ambiente e, assim, preferem escolher entre produtos e/ou serviços similares aquele que estiver associado a uma boa causa social”.
A rede Sorridents
Fundada em 1995 e franqueada desde 2005, a marca Sorridents está presente hoje em dez Estados brasileiros. A rede faturou, em 2009, 40% a mais em relação ao ano anterior. Atualmente, realiza cerca de 20 mil atendimentos ao mês e possui equipe multidisciplinar, que conta com uma média de 12 profissionais especializados nas 19 áreas da odontologia em cada unidade. As construções são tér-
Cleber Soares, da Sorridents: “A gestão de uma empresa não pode e não deve ser focada apenas em atender os interesses comerciais de seus proprietários”
Após conquistar espaço em novas regiões, como Porto Velho, João Pessoa, Rio de Janeiro e interior de São Paulo, os planos da rede Sorridents em 2010 estendem-se por todo o país e preveem até 2013 a abertura de 200 unidades com participação em todas as capitais brasileiras. No campo tecnológico e de qualidade, a rede também realiza investimentos sólidos. O mais recente deles é a parceria com a Sin Sistema de Implante, maior fabricante de produtos da América Latina, que vai beneficiar os milhares de pacientes atendidos pela rede mensalmente. “A aliança da qualidade dos serviços Sorridents à certificação dos melhores produtos do mercado não vai custar nada a mais aos clientes, confirmando um dos principais pilares da marca: a acessibilidade aos tratamentos odontológicos”, completa Soares.
reas, para facilitar também o acesso a portadores de necessidades especiais, têm em média 200 metros quadrados e alocam de seis a oito consultórios com equipamentos de alta tecnologia. Outro diferencial é que, como forma de negócio, não é necessário que o franqueado seja um dentista; a rede está aberta a empresários, iniciantes e empreendedores. O foco da rede é que a gestão do negócio seja eficiente e coerente com os pilares de sustentação da marca. As clínicas Sorridents atendem desde crianças a idosos. As unidades estão equipadas com espaço kids, destinado ao entretenimento de pacientes com idade até 10 anos. Os consultórios para atendimento do público infantil também ganham cores e decoração diferenciada, para fazer com que o cuidado à saúde bucal deixe de ser traumático e torne-se uma atividade comum, senão prazerosa. C Carreira&negócios • 65
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Executivo.com
Internet
Microtendências.com O que o futuro reserva para uma das ferramentas mais poderosas do mundo corporativo por Flávia Ghiurghi
J
á há algum tempo que a Internet deixou de ser um punhado de informações do outro lado da tela do computador para se tornar um universo virtual interativo, capaz de influenciar opiniões e ditar regras no âmbito empresarial. Só no Brasil são 68 milhões de internautas, sendo que 45,5 milhões de pessoas fazem uso de redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter. Por isso, é importante saber manusear a ferramenta e transformá-la em aliada na hora de promover a empresa, fidelizar clientes e aproximar os prospects. Hoje, quem não sabe usar a Internet a seu favor perde a oportunidade de alavancar seus negócios e ainda abre espaço à concorrência. “Acredito que todos os recursos da Internet são importantes e contribuem para decidir determinados negócios. Um site bem desenvolvido, campanhas de publicidade on-line, newsletters, opiniões favoráveis ou desfavoráveis à empresa nas redes e mídias sociais são fun-
damentais hoje para formar a opinião do consumidor”, afirma o consultor em marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital (www.magoweb.com/clinicadigital), Silvio Tanabe. Atento a essa valiosa estratégia, Tanabe se baseou na microtendência, comportamento de minorias com potencial de mudar os hábitos da maioria (o conceito é restrito a menos de 1% da população, mas passível de influenciar um grande número de pessoas). Segundo Tanabe, o fenômeno da microtendência ganhou popularidade com o livro “Microtrends: The Small Forces Behind Tomorrow’s Big Changes” (Microtendências – As pequenas forças por trás das grandes mudanças de amanhã), e já é possível identificar algumas microtendências na Internet no Brasil, a exemplo das listadas abaixo pelo consultor que, segundo ele, deverão nortear o uso da web em 2010, tanto em relação aos consumidores quanto às empresas.
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Microtendências substitui 1osA Internet telefones fixos
centros urbanos por causa do trânsito e dos congestionamentos.
A expansão da banda larga possibilitará a adoção cada vez maior de plataformas de comunicação totalmente baseadas na Internet, como o Skype. Basta baixar o programa no computador e preencher as configurações básicas e você já pode conversar à vontade, de graça, com outra pessoa que também tenha uma conta no serviço. Pagando um plano de minutos como o de um celular é possível fazer ligações para telefones fixos em qualquer lugar do Brasil, pagando valores muito menores que o das operadoras de telefonia.
2Virtualização das reuniões
Outra consequência da popularização de plataformas como o Skype é a virtualização das reuniões. Isso porque é possível não apenas conversar, mas visualizar o interlocutor (desde que os computadores utilizados estejam equipados com webcams, recurso também cada vez mais comum) e compartilhar a tela do próprio computador. Assim, é possível, por exemplo, apresentar um relatório para um cliente em detalhes e tirar todas as dúvidas sem ter de se deslocar de seu escritório. É uma solução perfeita para agilizar reuniões e evitar deslocamentos desnecessários e cada vez mais difíceis nos grandes
da supremacia 3 Fim do “clique”
Uma das principais formas de mensurar os resultados das campanhas de publicidade on-line sempre foi o custo por clique (CPC), o valor pago pelo anunciante sempre que um internauta clica em seu anúncio. Porém, estudo recente realizado pela ComScore, especializada em métricas de Internet, revelou que um banner ou anúncio, mesmo não clicado, influencia diretamente nas vendas por meio da exposição da marca. A pesquisa mostrou que os banners aumentaram as vendas dos varejistas norte-americanos em 22%, mesmo com baixas taxas de cliques. Estes dados avalizam a opinião de um pequeno grupo de profissionais de publicidade e propaganda, que há tempos defendem novas formas de avaliar os resultados do marketing digital.
de estoque e clubes de compra 4Pontas on-line
Sem alarde, lojas virtuais que funcionam como pontas de estoque ou clubes de compra, como Privalia, Brands Club e Superexclusivo, estão se tornando uma febre entre as mulheres justamente por reunir tudo o que elas
gostam: produtos de marcas famosas por preços incrivelmente baixos, vendidos em um lugar que só as iniciadas no mundo das compras conhecem. É possível encontrar, por exemplo, biquínis da badalada grife Lygia & Nanny (que em shopping centers não saem por menos de R$ 300,00) por apenas R$ 39,90. Mas para aproveitar é necessário ser apresentada por uma amiga já cadastrada no site.
direta nos Estados Unidos 5Compra
Se a onda é aproveitar os descontos na Internet, por que não ficar de olho nas megaliquidações das lojas norteamericanas e aproveitar a baixa do dólar? Este é o filão dos sites de compra direta nos Estados Unidos, outra microtendência dentro do comércio eletrônico. Sites como Skybox e Aeropost (que passou a operar recentemente no Brasil) não são lojas virtuais, mas facilitadores de entrega. Ao se cadastrar, você passa a ter uma caixa postal nos EUA (vinculada diretamente ao escritório da empresa), onde pode endereçar as suas compras. Ao chegar, sua encomenda é despachada diretamente para o Brasil, com todos os impostos inclusos. A vantagem desse serviço em relação à remessa direta é o custo do frete, que em alguns casos pode ficar menos de 50% do valor normal. C
Por que a internet é importante nos negócios? O Brasil já tem mais de 66,3 milhões de internautas, um terço da população do país (Ibope). No mundo todo, o brasileiro é o que passa mais tempo online (44 horas/mês) (Ibope).
O Brasil é o terceiro país com maior número de usuários de redes sociais (Nielsen) e o segundo em número de usuários do Twitter (Comscore). 87% dos consumidores estão satisfeitos com o desempenho das lojas virtuais (e-bit).
O comércio eletrônico faturou R$ 10,5 bilhões em 2009, com crescimento de 28% sobre o ano anterior (e-bit). A publicidade on-line cresceu 21% em 2009, contra 0,67% da publicidade em geral (Inter-Meios).
38% dos consumidores da classe A e B e 30% da classe C levam em consideração informações da Internet para escolher produtos, marcas e lojas (Datafolha).
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Em sala
Artigo
Questões
organizacionais Por Roberto Brazil*
A
s ideias e práticas formuladas e disseminadas no meio acadêmico favorecem as atividades de planejamento e gestão estratégica e orientam os executivos na condução de empresas, de forma mais ou menos competitiva e segura, a atingir um objetivo futuro pré-determinado, dentro de um período de tempo, chamado ciclo estratégico. De modo técnico, essas formulações se baseiam em amplas e sérias pesquisas na busca por indícios e características de empresas que transitaram, com sucesso, ao longo de um período considerável, diante de diferentes contextos políticos, econômicos e sociais, determinando o que os especialistas chamam de cenários prevalecentes no longo prazo, que caracterizam os chamados ciclos econômicos. O propósito dessa busca está centrado na necessidade de explicar os atributos organizacionais de empresas prósperas e propor soluções abrangentes que possam ser utilizadas para atenuar, e até mesmo resolver, o problema relacionado ao processo de manter um negócio vivo – e com sucesso – em diferentes momentos de transformação do ambiente, encurtadas pela elevada frequência com que mudanças externas ocorrem atualmente.
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“(...) por detrás das coisas que acontecem sempre do mesmo modo (...) e na maior parte dos casos, existem acontecimentos que constituem exceções às regras habituais da natureza (...) acontecendo nem sempre nem na maior parte dos casos (...)” Sir David Ross, em Aristóteles.
É o que discutem autores como Kaplan e Norton e Collins e Porras ao analisarem as características de organizações bem-sucedidas “feitas para durar”. O autor Thomas Mccraw reuniu textos sobre empresas que triunfaram durante os períodos que, literalmente, chamou de três revoluções industriais. No resultado desse esforço de investigação há uma sequência de novos argumentos e explicações sobre a natureza, as características e o comportamento de empresas vencedoras. Não obstante, os produtos finais daí resultantes não possam consubstanciar uma teoria abrangente, e certamente inovam as abordagens já consagradas e fornecem contornos bem delineados de alguns princípios. Princípios esses que podem fundamentar estratégias e orientar a gestão de organizações brasileiras que, como muitas outras, buscam desempenho duradouro para transitar pelas diferentes etapas subjacentes à onda tecnológica, no qual o conhecimento emerge como fator decisivo de sucesso. A boa notícia é que o acesso para as abordagens inovadoras não precisa estar mais limitado à pesquisa acadêmica, à bibliografia especializada ou às caixas de ferramentas das empresas tradicionais de consultoria. Os meios de informação e de comunicação ampliaram o debate e disseminaram as soluções de tal modo que novas abordagens são, agora, objeto de discussão abrangente entre setores produtivos da indústria, comércio e prestação de serviços, empresas específicas ou, mesmo, no espaço limitado das salas de aula. Por outro lado, os profissionais desta área já perceberam que a busca incessante por atributos das empresas não está dissociada da análise da interferência dos componentes do ambiente no qual se insere. Meio cuja complexidade tem sido ampliada, de forma rápida, pelo volume e interconexão das variáveis que intervêm no cenário
atual, no qual emergem valores baseados na ecologia e nova tecnologia, e as relações geopolíticas fragmentadas entre um considerável número de paí ses e fronteiras muito mais permeáveis para os fluxos de capital e de comércio, por exemplo. Dentro do limite e propósito deste artigo vale argumentar que as abordagens que enfatizaram um único atributo preponderante, como a liderança carismática, por exemplo, ou um pool de características, que leva em conta fatores determinantes para a longevidade das empresas, não negligenciaram as variações de contexto nos períodos dentro dos quais os objetivos e desempenhos das organizações pesquisadas foram observados. Muitos pesquisadores que trabalharam sobre esse tema utilizaram como ferramenta de análise o sequenciamento histórico das causas e consequências das alterações nas características da jornada econômica das nações. E o que constataram por observação a posteriori que a realidade política, socioeconômica e ambiental modificava-se, com frequência a cada ciclo, principalmente nos períodos mais recentes, incluídos pela abrangência da pesquisa. Considerando o conjunto de transformações ambientais ocorridas no período, foi analisado, dentro do mesmo corte temporal, a maneira como proprietários e gestores se comportaram, ou melhor, atenderam às exigências da nova onda alterando ou mantendo as características de seus negócios. Tudo isso em termos de fatores como estrutura organizacional, processos, tecnologia e produtos – para atender às novas exigências do ambiente, não apenas para manterem-se vivos, mas para transitarem, de forma próspera, por aqueles diferentes momentos. No entanto, isso não significa dizer que essas recuperações tenham mantido intacto, ao longo de todos aqueles períodos, o core business original das organizações que evoluíram.
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Artigo
Sobre a leitura das abordagens adotadas fica a ideia de que, de um lado, todo o esforço foi direcionado para constatar mudanças de contexto e identificar as fórmulas adotadas pelas empresas para enfrentar esses acontecimentos. De outro, resulta a certeza de que a sistemática de análise dos autores utilizou lentes da história, da economia e da administração – ou do empreendedorismo – das organizações envolvidas, para delinear os “fatores subjacentes que fazem com que as empresas durem tanto tempo” (Collins e Porras). O rigor dos métodos de sequenciamento e a validade das conclusões alcançadas não eliminam o fato de que o desenvolvimento histórico das nações e as alterações socioeconômicas e ambientais relacionadas não se efetivaram em saltos, a partir de um fato surpreendente decorrente do nada. Ao contrário, esse processo está conectado a um mecanismo evolutivo – por analogia semelhante ao das espécies vivas – que eclode em um dado momento em mudanças aparentemente surpreendentes (ou drásticas) garantindo, assim, uma “continuidade evolutiva que não exclui mudanças” para a história da economia, nas palavras de David Landes, em “A Riqueza e a Pobreza das Nações”. Destaca-se, que como sempre, vozes discordantes se fazem ouvir. Peter Jay, em “A Riqueza do Homem”, argumenta que: “(...) ao contrário das crenças (...), o progresso econômico não foi linear ou ininterrupto (...). O progresso econômico do homem fezse aos arrancos pontuados por longos períodos de estagnação (...)”, pelo menos nos Estados Unidos da América. De uma forma ou de outra, o ponto central desse artigo é de que a trajetória do desenvolvimento e das mudanças econômicas, aos saltos abruptos ou em acréscimos gradativos, colaborou para inovar as organizações empresariais. Inovações essas que, em conjunto, delimitam o grupo de carac-
terísticas que os autores identificam como inerentes às empresas vencedoras nos contextos diferenciados de um ambiente em permanente mutação. Claramente, a essência do registro histórico, tomado de forma sequencial, é favorável ao estabelecimento de uma relação linear de causa e efeito entre diferentes estados do ambiente e os desempenhos favoráveis ou adversos das organizações envolvidas. Entretanto, vale ressaltar que as relações estabelecidas com base em um determinado período da história são vulneráveis e não se mantêm estáveis de modo a validar inferências para períodos posteriores. Isso pelo simples fato de que alterações subsequentes, provocadas pela dinâmica dos acontecimentos, são sistematicamente fecundadas hoje para aflorarem no futuro em uma direção não discernível no presente. Nosso argumento não pretende defender a impossibilidade de lidar com a inevitabilidade das mudanças súbitas e imprevisíveis, situação que, obviamente, tiraria o sono de qualquer tomador de decisão medianamente responsável. O que se pretende enfatizar é o fato de que, no meio dentro do qual a empresa trabalha e busca posições futuras pródigas, emergem contextos no quais predominam variáveis políticas, socioeconômicas e ambientais interconectadas, que interagem em relações de causa e efeito lineares ou sistêmicas e não caóticas na visão de Alvin Toffler, em “A Terceira Onda”. Em outras palavras, significa que contextos do ambiente dominados por relações predominantemente lineares, complicadas, complexas ou mesmo caóticas, certamente não reproduzem, no futuro, as mesmas regras do jogo do presente, situação que faz emergir condições de incerteza –
Divulgação
Em sala
típicas dos acontecimentos fortuitos ou do acaso – nos processos de decisão dos planejadores e executivos das organizações. Contudo, mesmo quando as relações discutidas impõem ao ambiente características dos sistemas caóticos – para citar a possibilidade mais assustadora entre as possíveis versões que os contextos podem assumir – é possível identificar padrões prevalecentes, tornando mais compreensíveis eventos aparentemente sem sentido. Assim, a busca por características das empresas que transitaram e prosperaram com desempenho satisfatório no longo prazo pode ser favorecida pela abordagem do pensamento integrador associada às formulações pragmáticas da gestão da complexidade, uma vez que esta alternativa de análise e ação favorece a identificação de padrões de ordem nos diferentes contextos com os quais as empresas interagem em sua trajetória. C
*Roberto Brazil é diretor do Master em Gestão de Negócios Internacionais e professor da BSP – Business School São Paulo. É também consultor de empresas na área de Planejamento e Gestão Estratégica
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MOTIVAÇÃO&CARREIRA
Artigo
Por luiz marins *
O poder e a importância da paciência N unca como nos dias de hoje a virtude da paciência andou tão em falta. Tudo corre e deve correr. O tempo urge. Os compromissos se multiplicam. O excesso de informação nos faz ter a sensação de eternos atrasados – no tempo, no espaço, na vida. Perdemos a noção do tempo da natureza – de que as coisas devem nascer e crescer. De que a semente leva um tempo para germinar. A planta, um tempo para crescer. O fruto, um tempo para amadurecer. Queremos tudo já! Imediatamente já! Para ontem! Empresários querem que seus negócios deem resultado em poucos meses. Funcionários querem ser promovidos em poucas semanas de emprego. Clientes querem o produto entregue em algumas poucas horas após o pedido. E se tudo não ocorrer na estonteante velocidade que imaginamos... “Perdemos a
paciência!” Perdemos aquela que já estava perdida em nossa consciência ingênua (e pouco crítica) há muito tempo. Na verdade,
no foco, até que o mercado reconheça sua empresa e seus valores, é sabedoria de poucos empreendedores – os de sucesso!
“Manter-se, pacientemente, no foco, até que o mercado reconheça sua empresa e seus valores, é sabedoria de poucos empreendedores – os de sucesso!” o homem e a sociedade contemporâneos estão “perdendo a paciência”. Com a virtude da paciência “perdida”, o homem vira um ser estressado, à mercê de suas emoções explosivas. Não sabendo esperar o “fruto amadurecer”, come-os sem sabor, amargos, pois ainda não não estavam prontos para serem consumidos com o sabor do açúcar que só o tempo é capaz de dar. Saber “dar tempo ao tempo” é sabedoria de poucos. Ter a paciência histórica de dar tempo ao tempo para ver suas ações converterem-se em resultados é sabedoria de poucos. Manterse, pacientemente,
Saber esperar a tempestade passar para continuar caminhando no rumo certo é sabedoria de poucos. A massa ignara gasta toda a energia lutando contra o inimigo errado, no campo errado, com armas erradas, no momento errado – e em seguida chora a própria derrota. Sem paciência não tem capacidade de analisar, cismar, questionar, pensar e decidir com sabedoria. A paciência é irmã gêmea da sabedoria, é o solo fértil onde a sabedoria germina. Sabedoria sem paciência é tão ilusória quanto será sempre vil a paciência sem sabedoria. Mas, como gêmeas, a maior sabedoria está justamente na paciência. A paciência é a própria sabedoria no tempo. É saber o tempo de semear, o tempo de colher, o tempo de ser para alguém, aquele alguém sereno que sabe o que quer e para onde vai porque sabe esperar o momento certo de ir. Pense nisso. Sucesso! Não perca a sua paciência! C
* LUIZ MARINS é antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior. Tem 13 livros e mais de 300 vídeos e DVDs publicados
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HAPPY HOUR Salve Jorge
Fim de
expediente por Flávia Ghiurghi
F
inal de tarde, o burburinho começa a tomar conta de um dos endereços da região central mais disputados por executivos do mercado financeiro: o bar e restaurante Salve Jorge, uma opção incontestável para quem aprecia uma porção de polenta frita acompanhada de uma cerveja gelada e de uma boa música brasileira ao vivo. Estrategicamente localizado em frente ao prédio da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), o Salve Jorge se tornou o ponto de encontro e a melhor hora para os profissionais que passam o dia envolvidos com cotações e análises de desempenho das empresas de capital aberto. Além de garantir a tradição da gastronomia na região central, o bar é a grande pedida para quem vive sob a constante pressão do mercado financeiro. Fundado em 2004, no bairro da Vila Mariana, o Salve Jorge teve sua filial aberta no centro da capital paulista em novembro de 2006, sob o comando dos sócios Caio Tucunduva (engenheiro civil e mestre em saúde pública), Felício Salomão (administrador de empresas e ex-diretor de banco), Rita Sandrin (administradora
de empresas) e Wanderley Romano (gastrólogo e consultor de bares e restaurantes, como Venice, Posto 6, José Menino, Cervejaria Patriarca, Ludovina, entre outros). “Wanderley Romano está neste ramo há mais de quinze anos. Durante este tempo abriu diversas casas, além de ter feito consultoria para outros restaurantes e bares”, diz Caio Tucunduva, que garante que o Salve Jorge teve sucesso imediato tanto pelo conceito quanto pela qualidade de serviço e produtos. “Sempre tivemos a preocupação de nos unir a fornecedores e parceiros com experiência e qualidade no mercado, além de investir em novidades de bar e cardápio”.
Revitalização
O objetivo da filial no centro de São Paulo foi revitalizar a região, impulsionando o Movimento Viva o Centro (ONG cuja missão é promover a melhoria e a preservação da região – www.vivaocentro.org.br). “Enxergamos o Salve Jorge do centro não como uma filial, mas como um bar-conceito, único, que se destaca no marco zero da cidade de São Paulo. Participamos da revitalização do centro de São Paulo ativamente,
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Salve Jorge se torna parada obrigatória de executivos da região central paulistana
junto à prefeitura de São Paulo e demais empresas do centro. Acreditamos que o centro de São Paulo será a bola da vez em pouquíssimo tempo e estamos nos empenhando para que isso aconteça o quanto antes. Diversas empresas, bares, casas noturnas em restaurantes estão abrindo no centro com a proposta de revitalização, o que do nosso ponto de vista só tende a melhorar e embelezar o centro velho”, explica Tucunduva. A criação de uma casa referência visava atender a um público selecionado e carente de boas alternativas. “Ao ver o ponto do centro de São Paulo, vislumbramos um Salve Jorge imponente que atenderia a uma demanda ávida por um lugar que tivesse excelência em qualidade e serviço e que, ao mesmo tempo, remetesse nosso cliente para um ambiente acolhedor e original. O sucesso foi tanto que, hoje em dia, o público acha que a unidade do centro é a matriz”, afirma Tucunduva.
O segredo do sucesso
Além da vontade dos sócios em participar da revitalização do centro, outro fator estimula o crescimento do sucesso do Salve Jorge: a importância dada à capacitação dos funcionários para que estes estejam aptos a atender
com excelência os clientes do restaurante. “Além dos treinamentos periódicos, que acontecem semanalmente, fazemos questão de criar um ambiente de harmonia e profundo respeito com nossos funcionários”, reforça Tucunduva. Enfrentar os desafios diariamente também faz parte da estratégia do Salve Jorge para atrair e fidelizar a clientela. “Operar uma casa no centro de São Paulo exige um trabalho muito grande e desafiador por conta da logística necessária, como entrega, horários, fornecedores, transporte dos funcionários, entre outros. Para quem pretende investir em restaurante, a dica é ter muita perseverança e não ter medo de trabalho. Para obter sucesso, não existe outro caminho”, diz Tucunduva. Em relação à concorrência, o empresário garante que o Salve Jorge se destaca em meio às inúmeras opções gastronômicas. “Percebemos que muitas casas acabam usando nossos conceitos de alguma forma. Entendemos que isso ocorre, pois, além de serem conceitos inovadores, funcionam e são novidades. Atribuímos isso a mudanças constantes em cardápio, atendimento e atrações”. C
SERVIÇO O Salve Jorge do Centro abre suas portas às 10h30 para o famoso cafezinho, serve almoço até as 15h e trabalha o Happy Hour até as 24h, de segunda a sexta. Às terças acontece o Sambão de Jorge, às quintas, a gafieira instrumental e às sextas, MPB e Pop. Aos sábados funciona a famosa feijoada com chorinho ao vivo das 11h às 21h. Apesar do forte da casa ser o galeto, o cardápio é bem variado e oferece saladas, porções, grelhados, quiches, sobremesas e até os famosos “pratos feitos”.
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Conversa Afinada Artigo
Quando
devemos negociar As inúmeras alternativas para a resolução de conflitos nas empresas POR José Roberto Ribeiro do Valle *
?
Q
uando devemos negociar? É interessante esta pergunta, pois é muito comum negociarmos o tempo todo. Mas será que isso é verdade? Primeiramente precisamos entender o que realmente é negociar e quais as diferenças entre as diversas alternativas que existem para se resolver conflitos. É normal pensarmos quase que involuntariamente em persuadir, definir o problema, impor a vontade própria, desistir, adiar, regatear ou arbitrar. Porém, ao contrário do que pensam algumas pessoas, negociar não é nenhum dos conceitos acima, pois, quando negociamos utilizamos alguns, mas não todos. Parece complicado, não é? Para simplificar, vamos comentar cada uma das alternativas isoladamente e ver o impacto delas em nossos processos de negociação:
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Persuadir é a maneira mais almejada e procurada, pois visa o melhor resultado, ou seja, resolveria o conflito sem custos. Quem não desejaria resolver algo apenas convencendo a outra parte de que você tem a razão e automaticamente ela aceitar? Maravilha, não? Mas, na realidade, isso é o mais difícil e o menos provável, pois o que acaba acontecendo é uma grande pressão de uma parte sobre a outra, e quase sempre termina com uma discussão mais forte ou uma briga. Portanto, cuidado ao usar esta alternativa para não passar uma imagem de vendedor de porta em porta ou de um camelô de rua. Resolver o problema é outra tentativa bem popular, mas também com baixo resultado. Por quê? Para que esta técnica possa ser aplicada, as duas partes em conflito devem enxergar a situação como um problema conjunto, ou seja, precisam chegar a um ponto de comum acordo. Impor a sua vontade, esta opção é bem conhecida pela frase “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, e no dia a dia ela é muito exercida por chefes inseguros, pessoas duras e ditadores. Funciona em um primeiro momento, porém, se o balanço de forças mudar, a recíproca será de igual ou maior intensidade, o que pode gerar um grande desconforto ou prejuízo. Desistir sem dúvida resolve o conflito, mas que benefício traz para quem desiste? Adiar também é uma alternativa perigosa e custosa, pois tentamos adiar a solução do conflito na esperança de que ele se resolva naturalmente. Porém, o que acontece na maioria das vezes é se tornar maior ainda. Regatear o problema desta alternativa é que trabalha em cima de uma única variável, sempre cortando a oferta de uma das partes, como a venda de um tapete turco. O vendedor pede “1.000” e oferecemos “100”;
ele reclama, grita, ameaça ir embora, mas volta e diz “950”. Ao que retrucamos com um “nem pensar, no máximo 150”, e assim vai a oferta negociada, de repente chega-se num ponto em que uma das partes cita a tradicional frase: “nem tudo ao mar, nem tudo à terra”, vamos somar e dividir por dois. O que geralmente acontece é que acaba chegando num ponto que não era o seu ideal, mas pelo calor da discussão fecha-se o acordo. Por fim, a arbitragem. Esta alternativa tem sido frequentemente utilizada, principalmente em disputas judiciais, mas tem um agravante que é o seu custo, pois em equilíbrio de forças você fica com 50% de chance de ganhar ou perder no conflito, porcentagem que é considerada alta. Como ficamos então na comparação destas alternativas em relação à “negociação”? Sempre pensamos que a negociação é um processo de troca de itens em que há menor importância para a outra parte por itens de maior importância para você e vice-versa, com o foco no êxito do fechamento de um acordo. A recomendação dos especialistas em negociação é que nos conflitos do dia a dia, primeiro você identifique se é possível persuadir, sem forçar, ou se a situação trata de uma oportunidade para se resolver o problema. Caso nenhuma dessas alternativas seja aplicável, então, deve-se optar pela negociação, pois teremos mais controle com custos menores. Os grandes negociadores também dizem que existem quatro situações que nem precisaríamos avaliar as outras alternativas, pois o correto é partir direto para a negociação, que seria sem dúvida a melhor opção. Um exemplo é quando tentamos buscar um acordo melhor, seja no trabalho ou na vida pessoal. Neste caso, a melhor maneira é optar pela negociação, do contrário, qualquer uma das outras alternativas irá mostrar-se mais
*José Roberto Ribeiro do Valle é sócio-diretor da Scotwork do Brasil, empresa especializada em técnicas de negociação presente em mais de 30 países
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perigosa ou custosa. Na maioria das vezes, principalmente em nosso ambiente profissional, o conflito é causado por um fator externo, fora do nosso controle. Um novo imposto baixado pelo governo, que altera o equilíbrio do contrato em vigor, a entrada de um novo competidor tentando atacar nosso principal cliente, uma fatalidade ocorrida, entre outros. Nessas situações devemos sim partir para a negociação. Outra situação é quando alguém diz “não”. Neste caso, o que devemos fazer? Aqui a sugestão é bem pitoresca. Devemos seguir o exemplo das crianças, que também segundo os especialistas são os melhores negociadores do mundo, pois naturalmente usam de excelentes habilidades de negociação que nós adultos esquecemos ou paramos de utilizar quando crescemos. Qual a atitude de uma criança frente ao “não”? Para ela, significa que a negociação praticamente começou e a negação simplesmente desencadeou em uma série de indagações, tentando identificar como obter o “sim” à específica demanda. Há mais uma situação que as pessoas também se esquecem de usar: a negociação no momento de uma reclamação. Reparem como isto ocorre: nos hotéis, quando se reclama de algo que passou, nos aeroportos por causa da mala que extraviou, no trabalho porque o fornecedor não cumpriu o prazo – as pessoas só reclamam, reclamam e reclamam... E o que pedem em troca? Normalmente nada. Daqui para a frente, não apresente apenas a reclamação, negocie a solução. Moral da história: fique atento às alternativas de resolução de conflito, pratique mais a negociação, pois é ela que fornece maiores possibilidades de controlar as situações. C Carreira&negócios • 75
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Gestão Pessoal
Habilidades
Você é um colaborador
criativo?
ligar para um amigo. Em seguida, escolhe uma e executa. c ( ) Pensa nas opções lógicas, como as descritas acima, e as distingue pelas vantagens que cada uma oferece; mas pensa também em outras opções como chamar socorro por telefone e aproveitar o tempo de espera para curtir uma boa música ou ler um bom livro, ou pensar naquele projeto em que está trabalhando.
5.
Qual a forma que mais lhe agrada para completar a história a seguir? “Era uma vez, uma garotinha chamada Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, ela foi...” a ( ) “... visitar sua vovozinha que morava do outro lado da floresta e estava muito doente.” b ( ) “... para a balada e conheceu um lobo muito charmoso que acabou levando-a para casa.” c ( ) “...visitar sua amiga Branca de Neve, pois esta tinha uma equipe muito unida e capaz de encontrar lindos diamantes para enfeitar o sapatinho de cristal que Chapeuzinho tinha acabado de comprar de uma outra amiga, por uma verdadeira “pechincha”. Após enfeitado, o sapatinho valeria muito mais e poderia ser vendido a Peter, um jovem muito esperto que o presentearia à sua melhor amiga, Wendy.”
6.
Sua TV pifou. Você chama o técnico que efetua o reparo em sua casa mesmo. Em qual comportamento você mais se reconhece? a ( ) Você vai fazer outra coisa enquanto o técnico termina o serviço. Depois você pergunta quanto foi, paga e acompanha o técnico até a porta. b ( ) Você vai fazer outra coisa enquanto o técnico termina o serviço. Depois você pergunta qual era o problema, pede mais alguns detalhes do problema e do serviço feito, paga e acompanha o técnico até a porta.
Por Renato Senatore *
M
uitas são as definições de criatividade, mas afinal, qual o tipo de criatividade que realmente tem valor para uma empresa? Você se acha um profissional criativo? Tem agregado valor de forma criativa à empresa para qual trabalha? Abaixo, você encontrará 10 questões que irão ajudálo a reconhecer se é realmente criativo. Responda-as de forma honesta e objetiva, marcando as alternativas que mais se adequam ao seu estado atual.
1.
Levando em conta que todos temos alguma dose de criatividade, onde você reconhece a sua? a ( ) Nas expressões artísticas, como pintura, música, teatro, etc., pois minha arte é realmente impressionante, linda mesmo! b ( ) Nas brincadeiras que faço com amigos e parentes, pois sempre consigo enxergar algo cômico nos relatos e comentários dos outros. c ( ) Nas soluções que encontro para os problemas e conflitos, pois normalmente são caminhos que ninguém tinha enxergado antes.
2.
O que você gosta de fazer em seu tempo vago? a ( ) Gosto de ficar em casa dormindo ou vendo televisão. b ( ) Tenho um hobby e dedico todo meu tempo livre a ele. c ( ) Gosto de variar. Às vezes vou ao cinema, às vezes, ao teatro. Às vezes leio, às vezes vejo TV. E assim por diante.
3.
Para que serve um lápis? a ( ) Para escrever ou desenhar, é lógico! b ( ) Pode servir para escrever, desenhar, fazer contas, prender o cabelo, cutucar alguém, etc. Enfim, para um monte de coisas. c ( ) A pergunta certa não é “para que serve o lápis”! Me diga qual é seu problema e eu verei como o lápis pode lhe ajudar.
4.
Imagine que você está viajando de carro e, no meio da viagem, sua gasolina acaba. O que você faz? a ( ) Tranca o carro e começa a andar até o posto que passou há meia hora atrás. b ( ) Pensa em 3 ou 4 opções lógicas: buscar gasolina no posto, ligar para a concessionária da estrada ou
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c ( ) Você acompanha de perto o trabalho do técnico. Vê ele abrir a TV, localizar o problema e efetuar o reparo. Durante a execução do serviço você vai conversando com o técnico, perguntando para que servem alguns componentes da TV, se é comum ele encontrar este tipo de problema, etc. Depois paga pelo serviço e acompanha o técnico até a porta.
7.
8.
Em seu trabalho, sua equipe se reúne para buscar a solução de um problema. Como você se comporta? a ( ) Analisa o problema; compara com problemas semelhantes que você já teve; pensa na solução e transmite ao grupo suas ideias. b ( ) Analisa o problema; compara com experiências passadas; compara com experiências que ouviu de outras pessoas; pensa na solução mais lógica e transmite ao grupo suas ideias. c ( ) Analisa o problema; compara com experiências passadas por você e por outras pessoas; pensa em diversas soluções e, mesmo que algumas pareçam inviáveis à primeira vista, não as descarta; analisa todas as soluções que idealizou buscando as que apresentam maior eficiência, só então transmite ao grupo suas ideias, apresentando sempre mais do que uma opção e explicitando as vantagens de cada uma. Seu chefe lhe apresenta uma nova necessidade de um cliente. Pede a você que apresente um projeto capaz de satisfazer esta necessidade de forma a agregar valor para sua empresa. Ao estudar o caso você tem ideias ótimas, todas capazes de atender as solicitações do seu chefe. O que você faz? a ( ) Apresenta a ideia que acredita ter maior chance de aceitação pelo seu chefe e pelo cliente. b ( ) Apresenta uma ideia que
seja inovadora, mas que não te exponha ao risco de que os outros a julguem inadequada ou inviável. c ( ) Apresenta a ideia mais inovadora, aquela que você acredita que melhor poderá diferenciar seu cliente dos concorrentes. Mesmo correndo o risco de ter que defendê-la perante o chefe e o cliente, ou pior, de acharem você um “louco” por ter proposto uma coisa dessas.
9.
Você lê no jornal que, devido a um reparo na rede, amanhã faltará água em seu bairro a partir das 3h da manhã. O que você pensa primeiro? Seja sincero! a ( ) “Quem foi o infeliz que
10. Para você, qual a melhor descrição de uma maçã? a ( ) Espécie: fruta; Tamanho: pequena; Cor: vermelha ou verde. b ( ) Espécie: fruta; Tamanho: depende do referencial; Cor: vermelha ou verde. c ( ) Espécie: fruta; Tamanho: depende do referencial; Cor: depende do estágio de amadurecimento, da variedade e da região onde é cultivada.
Resultados Some os pontos que alcançou no teste de acordo com a tabela abaixo:
DE 10 A 16 Valores A
B
C
1
2
3
Agora, compare o total de pontos que alcançou com as avaliações:
Sua forma de “ler” o mundo e desenvolver raciocínios sobre o que você observa e vivencia é bastante rígida e racional. Se você pretende desenvolver uma carreira de sucesso, busque urgentemente conhecer as diversas ferramentas capazes de estimular e potencializar sua criatividade. Exercite sua mente e, certamente, seu valor irá crescer em seu ambiente de trabalho.
DE 17 A 23 Você apresenta um nível de criatividade razoável. No entanto, sua tendência é de manter-se na “Criatividade Pura”, ou seja, você é capaz de observar muitos detalhes do mundo que o rodeia e de combinar as informações colhidas de forma subjetivamente nova. Contudo, na maioria das vezes, essa sua criatividade não
tem, necessariamente, relação com aspectos de originalidade, novidade, beleza, utilidade, veracidade, viabilidade e implementação. Existem métodos e ferramentas que poderão conduzi-lo a um processo criativo focado, o qual deverá chegar obrigatoriamente a resultados de valor reconhecido pelo mercado onde você atua.
DE 24 A 30 Parabéns! Você é um criativo nato. Possui uma mente especulativa e investigatória. No entanto, cuidado para não se deixar “engolir” pelo pragmatismo e espírito de urgência que domina
*RENATO SENATORE: especialista em novos negócios, renato senatore ministra cursos de curta duração, entre eles, Business Plan, análise de Tendências Mercadológicas, Marketing estratégico e Definição de Valor do Produto. www.senatore.com.br
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marcou esse conserto logo para amanhã de manhã?” b ( ) “Droga! Vou ter que ficar sem meu banho amanhã cedo?” c ( ) “Onde vou tomar meu banho amanhã cedo?”
as organizações nos dias atuais. Saiba sempre valorizar esta sua habilidade, aplicando-a em favor da empresa na qual trabalha.
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SinapSe Livros TeORia&pRÁTiCa
Dono de sua própria vida
título: O Sucesso Está em Você autor: John C. Maxwell editora: Thomaz Nelson Brasil páginas: 132 preço: R$ 24,90* *Valor pesquisado em março
“O Sucesso Está em você” é o mais novo livro do guru John C. Maxwell, trazido ao Brasil pela editora Thomaz Nelson Brasil. Com um hall de livros que foram lidos por milhares de pessoas em todo o mundo, dessa vez ele dá dicas para quem deseja se atualizar ou começar a planejar o sucesso profissional. O autor defende que o suces so é uma jornada, não um des tino. “Não importa o que você decidiu fazer em sua vida, mas compreender que a capacidade de se desenvolver jamais se es gotará é o primeiro passo rumo ao sucesso”, diz. Por isso, o objetivo da publi cação é trazer uma lista de qua lidades essenciais para uma tra jetória de êxito. Uma das quali dades que o mestre em lideran ça considera primordial é saber trabalhar em equipe. “O que se para os sucessos dos fracassos é a habilidade com pessoas. Esse dom não tem preço. Não impor ta o que você quer fazer, se puder vencer com pessoas, as chances de alcançar o sucesso são maio res”, enfatiza. E arremata que al guns não “chegam lá” por não saber direito do que se trata essa palavra. “Sucesso é conhecer seu
propósito na vida, crescer para alcançar seu máximo potencial e plantar sementes que benefi ciarão outras pessoas. Não im porta quanto tempo você viva ou o que decida fazer na vida, nunca exaurirá a sua capacidade de crescer na direção do seu po tencial, nem nunca se esgotarão as suas oportunidades de ajudar aos outros”, diz. Para finalizar, o consultor diz que o ser humano precisa acreditar em seu poten cial, que é quase ilimitado. “Há pessoas que deixam todos à sua volta decidir sua agenda. Como resultado, elas se perdem no seu propósito e se tornam uma es pécie de “faz tudo” e, ao mes mo tempo, mestres de nada, em vez de serem bons e focados em uma só coisa”. Maxwell não diz essas palavras à toa. O pales trante e escritor é um dos maio res especialistas em treinamen tos do mundo e tem mais de 12 milhões de livros vendidos, além de fundador das organiza ções Injoy Stewardship Services e EQUIP, que já treinaram mais de um milhão de líderes em to do o planeta. Seu livro “As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança” já vendeu mais de um milhão de exemplares nos Estados Unidos.
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TeORia&pRÁTiCa
sua biblioteca empresarial
inOVaÇÃO
título: Teoria das Organizações autor: Gareth R. Jones editora: Pearson Education páginas: 480 preço: R$ 99,00
Com foco em profissionais e estudantes da área administra tiva, que precisam se atualizar constantemente, o livro “Teoria das Organizações” aborda conceitos e práticas das empresas, como transformação, criação organizacional e empreendedo rismo. Esses temas são estratégicos em qualquer companhia e fazem parte da meta de crescimento de gestores e executivos.
BeM eSTaR BeM
O interesse pelos programas de qualidade de vida nas organiza ções é cada vez maior. Isso por um único motivo: funcionários mo tivados, empresas lucrativas. Para dar mais assertividade a projetos dessa natureza, os gestores não podem perder o livro “Guia Prático de Qualidade de Vida – como planejar e gerenciar o melhor progra ma para a sua empresa”. Mostrando exemplos práticos, o livro ensi na a otimizar resultados corporativos.
título: Guia Prático de Qualidade de Vida – Como planejar e gerenciar o melhor programa para a sua empresa autor: Alberto Ogata e Sâmia Simurro editora: Campus páginas: 182 preço: R$ 58,50
OLHaR DiFeRenCiaDO
título: O Executivo que Gostava de Ler – Um olhar criativo sobre o mundo dos negócios autor: Fabio Paiva e Fernando Jucá editora: Nobel páginas: 144 preço: R$ 33,00
O livro nasceu quando Fernando Jucá levou para uma reunião com Fabio Paiva um trecho da obra de Raduan Nassar, “Lavoura Arcaica”, de 1975, e que trata, entre outros temas, do valor do tempo. A ideia do projeto é facilitar o gosto dos executivos pela leitura e despertar para o valor das obras literárias.
a aRTe De COnVenCeR
Saber persuadir é uma das armas mais eficientes em ambientes competitivos como o universo empresarial. O objetivo do livro de Jeffrey Gitomer é ensinar a harmonizar diversas situações e não a manipulálas. Além disso, a publicação oferece dicas interessan tes, como o poder do engajamento e do humor no processo de persuasão, a importância de transformar uma apresentação em performance, entre outras.
título: O livro Verde da Persuasão autor: Jeffrey Gitomer editora: M.Books páginas: 208 preço: R$ 39,00
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SinapSe DVD filmes para uma reflexão corporativa, por Myrna Silveira Brandão *
Whisky
DO QUE SE TRATA?
QUAL A RELAÇÃO?
FIQUE ATENTO!
Jacobo é proprietário de uma velha e decadente fábrica de meias em Montevidéu, no Uruguai. Aos 60 anos, vive só e suas relações se limitam a trocar frases relativas ao trabalho com Marta, sua assistente. Quando seu irmão, que mora no Brasil, vai visitálo, Jacobo pede à Marta para se passar por sua esposa com a intenção de simular uma vida próspera e feliz.
O filme expõe a solidão de pessoas que vivem no piloto automático – seguindo a mesma rotina, as mesmas ações burocráticas – a ausência de inovação e criatividade e até de grandes conflitos. Permite também uma reflexão como a chegada do novo, no caso a figura bem-sucedida e expansiva do irmão de Jacobo, pode provocar desequilíbrios e despertar a mudança.
O título se refere aos sorrisos encomendados expressando uma felicidade que dura apenas o clique da máquina fotográfica. O filme faz uma metáfora da vida dos personagens com as engrenagens das velhas máquinas da fábrica e com o próprio Uruguai. O diretor Rebella, que realizou apenas dois filmes, lamentavelmente se suicidou aos 32 anos, pouco tempo após ter concluído Whisky.
DO QUE SE TRATA?
QUAL A RELAÇÃO?
FIQUE ATENTO!
Baseado em fatos reais, o filme acompanha a relação entre John, um adolescente problemático e apaixonado pela arte, e Seroff, um recluso pintor russo, que guarda alguns traumas do passado. Após o jovem conseguir convencer Seroff a ensiná-lo a pintar e passar alguns meses em sua casa de verão, suas vidas nunca mais serão as mesmas.
Além de abordar inúmeros fenômenos da vida como a convivência entre opostos, a partilha de experiências e a superação, o filme proporciona um debate sobre questões presentes no mundo corporativo como a busca do sonho, potencial, visões diferenciadas, talento e especialmente como a aprendizagem, independentemente da faixa etária e do conhecimento, pode ser uma troca cíclica.
Às inúmeras frases ditas no filme que valem momentos de reflexão. Entre elas, as muitas observações sobre a função da arte e, especificamente, a cena em que Carla, uma amiga de Seroff, diz para John: “Não deixe ninguém fazê-lo desistir daquilo que você quer fazer e ser”. A premiada e excelente fotografia de Michael Negrin é um dos pontos altos do filme.
DIVULGAÇÃO
Título: Whisky Direção: Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll Ano: 2004 Gênero: Drama Duração: 99 minutos
O Mestre da Vida
DIVULGAÇÃO
Título: O Mestre da Vida (Local Color) Direção: George Gallo Ano: 2006 Gênero: Drama Duração: 90 minutos
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* MYRNA SILVEIRA BRANDÃO é administradora, jornalista e crítica de cinema – diretora cultural da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ) e autora do livro “Luz, Câmera, Gestão – A Arte do Cinema na Arte de Gerir Pessoas” – Editora Qualitymark
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Sinapse TV
Fascinante universo Área de marketing ganha mais uma ferramenta colaborativa criada por consultoria
Por Sheyla pereira
Áreas do portal INTELIGEMCIA
Artigos: espaço destinado a profissionais, empresários, professores, consultores, estudantes e demais interessados que queiram contribuir com o conteúdo do portal Blogs, Sites e Portais: links para conteúdos ligados ao marketing Colaboradores: especialistas das diversas áreas do marketing contribuem com artigos semanais no portal
A
área de marketing ganhou uma ferramenta exclusiva: o portal “Inteligemcia” (www.inteli gemcia.com.br), lançado pela consultoria MadiaMundoMarketing. Com o slogan “The Times Square Marketing”, o site é totalmente colabo rativo e traz o que há de mais moder no em tendências, ferramentas, vídeos, cases de sucesso, entre outros itens. Segundo o diretor presidente do MadiaMundoMarketing e presidente da Academia Brasileira de Marketing, Francisco Alberto Madia de Souza, o objetivo do portal é ser ponto de en contro de profissionais, empresários,
Releases: mais um espaço para divulgação de marcas e/ou produtos, o portal possibilita que as empresas enviem para publicação textos elaborados por suas assessorias de imprensa professores, consultores, estudantes e todos os demais interessados no segmento. “Queremos disponibilizar, em um mesmo lugar, o conhecimen to, práticas, manifestações e tendên cias mais relevantes, no exato mo mento em que se revelam, para que possam ser discutidas à exaustão por todos os interessados”, diz. Souza explica que a inspiração para criar o portal surgiu nos portais cola borativos. “Esse é um espaço aberto, livre, amigável, instigante, motivador, que tem por objetivo se converter ra pidamente na praça do marketing no Brasil, e depois, no mundo”, acredita.
Twitters: considerada uma das redes sociais mais populares da atualidade, para essa área, o portal seleciona os principais perfis de internautas do Twitter relacionados ao marketing Espaço MMM: área dedicada aos fatos relevantes que acontecem no MadiaMundoMarketing, além da apresentação do programa Midnight Marketing, no qual Francisco Alberto Madia de Souza comenta e analisa o cotidiano do marketing no Brasil e no mundo. Carreira&negócios • 81
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Fecha Aspas Voluntariado
Útil e A
Empresa de refeições coletivas desenvolve trabalho totalmente voltado para a responsabilidade social
agradável
tualmente, a sustentabilidade está em pauta na maior parte dos empreendimentos, pelo menos nos sérios e engajados em contribuir para o bem-estar social. No caso da PURAS, empresa de refeições coletivas, essa máxima se confunde com sua própria história, que completa 30 anos em 2010. O fundador da companhia, o descendente de italianos Hermes Gazzola, sempre teve a responsabilidade social como parte fundamental do planejamento estratégico de seu negócio. Aliás, o foco da empresa é voltado totalmente para a questão. Entrevistamos a diretora corporativa da PURAS, Rosangela Albertoni, sobre os projetos sociais que ajudam muitas pessoas por todo o país. Carreira&Negócios: Como é desenvolvido o trabalho voluntário da PURAS? Rosangela Albertoni: Temos diferentes ações pelas quais procuramos reduzir as desigualdades sociais com programas estruturados e incentivo ao voluntariado. Entre alguns de nossos projetos mais importantes estão o “Prato Popular”, que distribui refeições ao preço simbólico de R$ 1, e o “Alimentação Solidária”, que evita o desperdício e distribui o excedente da produção a comunidades carentes, creches, asilos, escolas e hospitais. Juntos, esses programas distribuem cerca de 3,5 milhões de refeições por ano. Além disso, 98% do óleo utilizado por nós tem destino correto, gerando trabalho e renda
por meio de projetos de reaproveitamento. Temos também o projeto “Alimentação Alternativa”, que realiza palestras comunitárias com foco em nutrição, saúde, higiene e redução do desperdício a partir da utilização integral dos alimentos. Outra ação: estamos na rua com a campanha “Diversidade no Trabalho”, que prega o fim do preconceito, valorizando as diferenças e abrindo oportunidades para todas as pessoas no mercado de trabalho, independente de deficiências físicas, religião, cor ou orientação sexual. C&N: O que a atuação social da empresa traz de retorno para o negócio como um todo? Rosangela Albertoni: A responsabilidade social melhora o clima organizacional e o inter-relacionamento. Desenvolve a Responsabilidade Social Individual (RSI) em lideranças e equipes. Acredito que participar de
por Sheyla Pereira
forma positiva na vida do outro nos torna pessoas e profissionais melhores, tanto na visão humana, quanto econômica e social. A atitude voluntária de nossos profissionais reforça o espírito de liderança, de equipe e desenvolve a generosidade. Somos uma empresa na área de serviços, e o espírito de servir, aqui, é essencial para levarmos ao consumidor dos nossos restaurantes qualidade nos detalhes, desde um sorriso franco de bom dia até a preocupação com a reeducação alimentar. É uma atitude que envolve sentimento, cumplicidade e expectativa de mudança, transformação social e espiritual. Estamos inseridos no setor de refeições coletivas, em um país que a fome e o desperdício de alimentos são dois dos principais problemas a serem resolvidos, o que nos torna ainda mais conscientes da importância que temos no combate a esses desafios. C
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