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15 DE MAI O DE 2012
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˜ E D I C¸ A O D E E S T U D O ARTIGOS DE ESTUDO
2-8 DE JULHO
ˆ Voce´ realmente preza a dadiva divina do casamento? ´ ˆ PAGINA 3 ˙ CANTICOS: 87, 75
9-15 DE JULHO
´ ´ E possıvel fortalecer um casamento em crise ´ ˆ PAGINA 8 ˙ CANTICOS: 36, 69
16-22 DE JULHO
´ Confie em Jeov´ a — o Deus de ‘tempos e epocas’ ´ ˆ PAGINA 17 ˙ CANTICOS: 116, 135
23-29 DE JULHO
ˆ Voc´ e reflete a ´ gloria de Jeova?
´ ˆ PAGINA 23 ˙ CANTICOS: 93, 89
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´ CAPA: Numa area de descanso em ´ Toulouse, Franca, ¸ um casal de pioneiros da testemunho aos caminhoneiros. Mais de ˜ ´ ´ 1.800 caminhoes de varios paıses da Europa passam por essa cidade todos os dias.
15 DE MAIO DE 2012
Vol. 133, No. 10 Semimonthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
O OBJETIVO DESTA REVISTA, ´ ´ A Sentinela, e honrar a Jeova Deus, o Supremo Governante do Universo. Assim como as torres de vigia nos tempos antigos possibilitavam que uma pessoa observasse de longe os acontecimentos, esta revista mostra para ´ nos o significado dos aconteci` mentos mundiais a luz das ´ profecias bıblicas. Consola as pessoas com as boas novas de que o Reino de Deus, um governo ´ ´ real no ceu, em breve acabara com toda a maldade e transfor´ ´ mara a Terra num paraıso. ´ Incentiva a fe em Jesus Cristo, ´ ´ que morreu para que nos pudessemos ter vida eterna e que agora reina como Rei do Reino de Deus. Esta revista, publicada sem ˜ interrupc¸ ao pelas Testemunhas ´ ˜ ´ ´ de Jeova desde 1879, nao e polı` ´ tica. Adere a Bıblia como autoridade.
˜ ˜ ´ Esta publicac¸ ao nao e vendida. Ela faz parte ´ de uma obra educativa bıblica, mundial, mantida por donativos. A menos que haja ˜ ´ outra indicac¸ ao, os textos bıblicos citados ˜ ˜ sao da Traduc¸ ao do Novo Mundo das ˆ Escrituras Sagradas com Referencias.
´ A Sentinela e publicada e impressa ˜ quinzenalmente pela Associac¸ ao Torre de ´ ´ Vigia de Bıblias e Tratados. Sede e grafica: ´ Rodovia SP-141, km 43, Cesario Lange, SP, ´ 18285-901. Diretor e editor responsavel: A. S. Machado Filho. Revista registrada ´ sob o numero de ordem 508. 5 2012 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
FRANCA ¸
˜ POPULAC¸ AO
62.787.000 PUBLICADORES
120.172 AUMENTO EM PIONEIROS ´ NOS ULTIMOS CINCO ANOS:
119%
OBJETIVO DOS ARTIGOS DE ESTUDO
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ARTIGOS DE ESTUDO 1, 2 PAGINAS 3-12 ˜ Esses artigos apresentam fortes razoes ´ para aplicar os conselhos de Jeova sobre ˜ casamento. Reforcar ¸ ao o nosso apreco ¸ ´ ˆ pela dadiva divina do matrimonio. Mos´ ´ ´ tram tambem que e possıvel fortalecer um casamento em crise e destacam como ˜ ´ a aplicac¸ ao de conselhos bıblicos pode resultar em felicidade conjugal.
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ARTIGO DE ESTUDO 3 PAGINAS 17-21 ´ ´ Esse artigo examina por que Jeova e o ´ Grande Cronometrista. A materia fortale´ ´ cera nossa fe nele e na sua Palavra, a ´ ´ ´ Bıblia. Reforcar ¸ a tambem a nossa determi˜ nac¸ ao de usar bem o nosso tempo enquanto aguardamos confiantemente ˜ ´ a salvac¸ ao de Jeova.
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ARTIGO DE ESTUDO 4 PAGINAS 23-27 Embora amemos a Deus, somos imper˜ feitos. Nao obstante, desejamos refletir ´ ´ a gloria de Jeova. Esse artigo explica ´ ´ como isso e possıvel. Mostra o que temos de fazer para imitar e agradar a Deus. ´ ´ (Efe. 5:1) Destaca tambem como persistir ´ em glorifica-lo.
´ TAMB EM NESTE ´ NUMERO
13 MEU APEGO A ´ SABIAS PESSOAS DE MAIS IDADE
22 PERGUNTAS DOS LEITORES
28 “VIGIAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS”
31 DE NOSSOS ARQUIVOS
ˆ VOCE REALMENTE ´ PREZA A DADIVA DIVINA DO CASAMENTO? ´ ˆ “Que Jeova vos de uma ´ dadiva, e achai deveras um lugar de descanso, cada uma na casa de seu esposo.” — RUTE 1:9.
` FIQUE ATENTO AS RESPOSTAS:
Por que se pode afirmar que servos de Deus do passado ´ prezavam a dadiva divina do casamento?
´ STA, por fim, e osso dos meus ossos e carne da ´ minha carne. Esta sera chamada Mulher, porˆ que do homem foi esta tomada.” (Gen. 2:23) ˜ Quanta felicidade o primeiro homem, Adao, sentiu ˜ ´ ao receber uma esposa! Nao e de admirar que tenha ´ ˜ usado palavras poeticas. Depois de fazer Adao cair ´ num sono profundo, Jeova criou essa bela mulher ˜ de uma das costelas do homem. Mais tarde Adao a chamou de Eva. Deus uniu os dois num casamen´ to feliz. Visto que Jeova usou uma das costelas de ˜ ˜ Adao como base para criar a mulher, Adao e Eva ´ eram mais ıntimos do que qualquer casal atual. ´ ´ 2 Na sua inimitavel sabedoria, Jeova implantou ˆ nos humanos a capacidade do amor rom antico — uma qualidade que faz com que o homem e a mu´ ´ lher sejam atraıdos um ao outro. Diz a enciclopedia World Book: “O homem e a mulher que se casam esperam ter um relacionamento sexual e uma perma˜ ˆ ´ ´ nente atrac¸ ao romantica.” Isso ja aconteceu inume´ ras vezes entre o povo de Jeova.
“E
´ ERAM GRATOS PELA DADIVA DO CASAMENTO
˜ O fiel Abraao tinha em alta estima o casamen` to. Assim, ele enviou seu servo mais antigo a Mesoˆ potamia para procurar uma esposa para Isaque. As ˜ orac¸ oes desse servo deram bons resultados. Rebeca, que temia a Deus, tornou-se a amada esposa de ´ Isaque e cumpriu um papel no arranjo de Jeova para ˜ ˆ preservar o descendente de Abraao. (Gen. 22:18; ˜ 24:12-14, 67) Mas nao devemos concluir disso que ´ alguem — por mais bem-intencionado que seja — 3
´ Como sabemos que Jeova se importa com a nossa escolha ˆ de conjuge?
´ Que conselhos bıblicos sobre ˆ o casamento voce pretende aplicar na sua vida?
˜
˜
1. Descreva a reac¸ ao de Adao quando recebeu uma esposa. 2. Por que o homem e a mulher se atraem? 3. Como Isaque conseguiu uma esposa?
3
˜ deva se tornar um nao solicitado casamenteiro. Na sociedade atual, muitos ´ ˆ fazem a sua propria escolha de c on˜ juge. Naturalmente, os casamentos nao ˜ ´ ´ sao decididos no ceu, mas Deus guiara ˜ os cristaos nesse e em outros aspectos ˜ da vida se orarem por orientac¸ ao e fo´ ´ rem dirigidos pelo Seu espırito. — Gal. 5:18, 25. 4 Uma bela jovem sulamita do Israel ˜ antigo nao queria que outras pessoas a pressionassem a se tornar uma das mui˜ tas esposas do Rei Salom ao. Ela dis´ se: “Eu vos pus sob juramento, o filhas ´ ˜ de Jerusalem, que nao tenteis despertar ´ nem incitar em mim amor, ate que este ˆ esteja disposto.” (Can. 8:4) A sulamita e certo pastor nutriam fortes sentimentos entre si. Humildemente, ela disse: “Sou ˜ ´ apenas um acafr ¸ ao da planıcie costeira, ´ um lırio das baixadas.” Mas o pastor afir´ mou: “Como o lırio entre as plantas es´ pinhosas, assim e minha companheira ˆ entre as filhas.” (Can. 2:1, 2) Eles realmente se amavam. 5 Visto que a sulamita e o pastor ama´ vam primariamente a Deus, seu vınculo conjugal com certeza seria forte. De fato, a sulamita disse ao seu amado pas˜ tor: “Poe-me como selo sobre o teu cora˜ c¸ ao, como selo sobre o teu braco; ¸ por´ ˜ que o amor e tao forte como a morte, a ˆ ˜ ´ ˜ insistencia em devoc¸ ao exclusiva e tao ´ inexoravel como o Seol. Suas labaredas ˜ sao as labaredas de fogo, a chama de ´ Jah [pois e da parte dele]. Mesmo mui´ ˜ ˜ tas aguas nao sao capazes de extinguir o ´ ´ amor, nem podem os proprios rios levalo de enxurrada. Se um homem desse todas as coisas valiosas de sua casa em troca de amor, as pessoas positivamente as ˆ desprezariam.” (Can. 8:6, 7) Ao pensar
´ Jeova se importa com a sua escolha ˆ ˜ de conjuge. Com relac¸ ao aos habitantes ˜ de Canaa, os israelitas receberam a or˜ dem: “Nao deves formar com [eles] ne˜ nhuma alianca ¸ matrimonial. Nao deves ˜ dar tua filha ao seu filho e nao deves tomar sua filha para teu filho. Pois, ele ´ desviara teu filho de seguir-me e certa˜ mente servirao a outros deuses; e a ira ´ ´ ´ de Jeova deveras se acendera contra vos ´ e ele certamente te aniquilara depressa.” ´ (Deut. 7:3, 4) Seculos depois, o sacerdo´ te Esdras declarou: “Vos mesmos agistes de modo infiel, visto que destes morada a esposas estrangeiras, de modo a acres` centar a culpa de Israel.” (Esd. 10:10) E o ´ ˜ apostolo Paulo disse aos cristaos: “A es´ posa esta amarrada durante todo o tempo em que seu marido estiver vivo. Mas, se o seu marido adormecer na morte, ela ´ esta livre para se casar com quem quiser, somente no Senhor.” — 1 Cor. 7:39. 7 Um servo dedicado de Jeova´ casar´ se com um descrente e um ato de desoˆ bediencia a Deus. Os israelitas dos dias ´ de Esdras foram infieis por darem “morada a esposas estrangeiras”, e seria errado tentar atenuar as claras palavras das Escrituras. (Esd. 10:10; 2 Cor. 6:14, ˜ 15) O cristao que se casa com um des˜ ´ ˜ crente nao e exemplar e nao tem real ´ apreco ¸ pela dadiva divina do casamen˜ to. Entrar numa uniao assim depois do ´ batismo pode custar alguns privilegios ˜ de servico ¸ entre o povo de Deus. E nao ´ ˆ ˜ seria logico esperar receber benc¸ aos, ´ orando: ‘Jeova, eu lhe desobedeci deliberadamente, mas abencoa-me mesmo ¸ assim.’
4, 5. O que o convence de que a sulamita e o pastor nutriam fortes sentimentos entre si?
6, 7. Como sabemos que Deus se importa com ˆ a nossa escolha de conjuge?
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´ em se casar, por que o servo de Jeova se contentaria com menos do que isso? ESCOLHA QUE IMPORTA PARA DEUS 6
NOSSO PAI CELESTIAL ´ SABE MAIS DO QUE NOS
´ O fabricante de uma maquina sabe exatamente como ela funciona. Se for preciso montar o mecanismo, ele pode´ ´ ra fornecer os detalhes necessarios. Que ˜ dizer se desprezarmos as instruc¸ oes e ´ montarmos as pecas ¸ do nosso proprio jeito? Os resultados provavelmente se˜ ´ ´ rao desastrosos — se e que a maquina ˜ vai funcionar. Entao, se queremos ter um casamento feliz, temos de seguir as ˜ ´ instruc¸ oes de Jeova, o Criador do casamento. 9 Jeova´ sabe tudo o que ha´ para saber sobre a humanidade e o casamento. Ele implantou nos humanos a necessidade sexual para ‘serem fecundos e se torˆ narem muitos’. (Gen. 1:28) Deus enten˜ de a solidao, pois antes de criar a pri˜ ´ meira mulher, ele disse: “Nao e bom que o homem fique sozinho. Vou-lhe arranjar uma companhia apropriada para ´ ˆ ele.” (Gen. 2:18, Sociedade Bıblica Portu´ ´ ´ guesa) Alem disso, Jeova esta bem ciente ´ da alegria que os vınculos do casamen´ to podem proporcionar. — Leia Proverbios 5:15-18. 10 Por causa do pecado e da imperfei˜ c¸ ao transmitidos para a raca ¸ humana ˜ pelo pecador Adao, nenhum casamento ´ ´ hoje e perfeito. Entre os servos de Jeova, ´ porem, o casamento pode trazer real fe˜ licidade pela aplicac¸ ao da Palavra de Deus. Veja, por exemplo, o conselho cla˜ ´ ro de Paulo sobre as relac¸ oes ıntimas no ´ casamento. (Leia 1 Corıntios 7:1-5.) As 8
˜ ˆ Escrituras nao exigem que os conjuges ˜ limitem as relac¸ oes sexuais ao objetivo de ter filhos. Essa intimidade pode corretamente preencher necessidades emo´ ´ cionais e fısicas. Mas praticas perverti˜ das certamente nao agradam a Deus. Os ˜ ´ maridos e esposas cristaos sem duvida desejam lidar com esse importante aspecto de sua vida com ternura, mostran´ ´ do assim genuıno afeto mutuo. E, na˜ turalmente, devem evitar qualquer ac¸ ao ´ que desagrade a Jeova. 11 O casamento deve produzir muita ˜ alegria, nao infelicidade e labuta enfa˜ donha. Em especial o lar cristao deve ser um lugar de descanso e paz. Considere ´ o ocorrido uns 3 mil anos atras, quando 11. Como Rute foi abencoada por fazer as coi¸ ` ´ sas a maneira de Jeova?
´ Rute mostrou apreco ¸ pela dadiva divina do casamento
8. Explique por que devemos seguir as orienta˜ c¸ oes de Deus a respeito do casamento. ´ 9. Por que se pode dizer que Jeova entende a ˜ ´ ´ solidao, bem como a felicidade que e possıvel ter no casamento? ˜ ´ 10. Que fatores devem governar as relac¸ oes ın˜ timas dos casais cristaos? 15 DE MAIO DE 2012
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´ a idosa viuva Noemi e suas noras Orpa ´ ´ e Rute, tambem viuvas, estavam via´ jando de Moabe para Juda. Noemi incentivou as duas noras a voltar para o povo delas. Mas a moabita Rute ficou com Noemi, foi fiel ao Deus verdadei´ ro e se lhe garantiu ‘um salario perfei´ to da parte de Jeova, debaixo de cujas asas se refugiou’. (Rute 1:9; 2:12) Com ´ grande apreco ¸ pela dadiva divina do casamento, Rute tornou-se esposa do ido´ ´ so Boaz, um genuıno adorador de Jeova. Quando for ressuscitada na Terra, no ´ novo mundo de Deus, ela ficara feliz de saber que se tornou ancestral de Jesus Cristo. (Mat. 1:1, 5, 6; Luc. 3:23, 32) Que
Um bom casamento ´ honra a Jeova e pode proporcionar grande felicidade a todos ´ na famılia ˆ ˜ benc¸ aos ela recebeu por fazer as coisas ` ´ a maneira de Jeova! ´ SOLIDOS CONSELHOS PARA UM BOM CASAMENTO 12 O Criador do casamento nos diz o que precisamos saber a respeito de uma ˜ uniao bem-sucedida. Nenhum huma´ no sabe tanto quanto ele. A Bıblia sem˜ ´ pre tem razao, e a unica maneira de al´ ´ guem apontar solidos conselhos sobre ´ ` casamento e seguindo a risca as normas ´ ´ bıblicas. Por exemplo, o apostolo Pau˜ lo escreveu sob inspirac¸ ao: “Cada um de ´ vos, individualmente, ame a sua esposa
´ 12. Onde se podem encontrar solidos conselhos sobre casamento?
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´ como a si proprio; por outro lado, a esposa deve ter profundo respeito pelo seu ´ ˜ ´ marido.” (Efe. 5:33) Nao ha nada nes´ ˜ se conselho bıblico que os cristaos ma˜ duros nao possam entender. A pergun´ ˜ ´ ta e: aplicarao a Palavra de Jeova? Sim, ´ se realmente prezarem a dadiva divina do casamento.1 ˜ 13 O marido cristao deve tratar a es´ posa com amor. O apostolo Pedro escre´ veu: “Vos, maridos, continuai a morar com elas da mesma maneira, segundo o conhecimento, atribuindo-lhes honra como a um vaso mais fraco, o feminino, ´ visto que sois tambem herdeiros com elas do favor imerecido da vida, a fim de ˜ ˜ que as vossas orac¸ oes nao sejam impedi˜ das.” (1 Ped. 3:7) As orac¸ oes do marido ˜ ˜ podem nao ser aceitas se ele nao aplicar ´ os conselhos de Jeova. Isso com certe˜ za prejudica a condic¸ ao espiritual dos ˆ ˜ conjuges, talvez causando muita tensao, ˜ discussoes e rispidez. 14 A esposa guiada pela Palavra de ´ ´ Jeova e por seu espırito santo pode contribuir ´ muito para um lar tranquilo e feliz. E natural um marido temente a Deus ˆ ´ amar a esposa e protege-la fısica e espiritualmente. Ela anseia esse amor, e isso ´ requer que ela seja amavel. “A mulher ´ realmente sabia edificou a sua casa”, diz ´ Proverbios 14:1, “mas a tola a derruba ´ ˜ com as suas proprias maos”. A esposa ´ sabia e amorosa contribui muito para o ´ sucesso e felicidade da famılia. Ela mos´ ´ tra tambem que realmente preza a dadiva divina do casamento. 1 Para um estudo detalhado sobre casamento, veja ´ os capıtulos 10 e 11 do livro ‘Mantenha-se no Amor de Deus’.
˜
˜
13. O que pode resultar da nao aplicac¸ ao do
conselho em 1 Pedro 3:7? ˆ
14. Que influencia uma esposa amorosa pode
ter na vida familiar?
15 Maridos e esposas que baseiam sua ˜ uniao no modo de Jesus lidar com a sua ˜ ˜ ´ congregac¸ ao mostram gratidao pela da´ diva divina do casamento. (Leia Efeˆ sios 5:22-25.) Os conjuges se beneficiam muito quando realmente se amam e nunca permitem que o orgulho, a criancice de deixar de se falar ou outras ati˜ ˜ tudes nao cristas prejudiquem seu casamento.
´ QUE NINGUEM OS SEPARE
Embora a maioria das pessoas em algum momento da vida pense em se ca´ sar, alguns servos de Jeova permanecem ˜ solteiros porque ainda nao encontraram uma pessoa que agrade a eles e a Deus. ˆ Outros tem o dom divino do estado de ´ solteiro, que lhes permite servir a Jeova ˜ sem as preocupac¸ oes do casamento. Naturalmente, o estado de solteiro deve ser mantido dentro dos limites fixados por ´ Jeova. — Mat. 19:10-12; 1 Cor. 7:1, 6, 7, 17. 17 Casados ou solteiros, temos de nos ˜ lembrar das palavras de Jesus: ‘Nao lestes que Deus que os criou desde o prin´ ˆ cıpio os fez macho e femea, e disse: “Por ˜ ´ esta razao deixara o homem seu pai e ˜ ´ ` sua mae, e se apegara a sua esposa, e ˜ ´ os dois serao uma so carne”? De modo ˜ ˜ ´ que nao sao mais dois, mas uma so carˆ ne. Portanto, o que Deus pos sob o mes˜ mo jugo, nao o separe o homem.’ (Mat. ˆ ´ 19:4-6) Cobicar ¸ o conjuge alheio e peca˜ do. (Deut. 5:21) O cristao que comeca ¸ a entreter esse desejo cobicoso e impuro ¸ 16
´
15. Que conselhos encontramos em Efesios
5:22-25? ˜ 16. Por que alguns cristaos permanecem solteiros? 17. (a) De que palavras de Jesus a respeito do casamento temos de nos lembrar? (b) Mesmo ˜ que um cristao esteja apenas comecando a co¸ ˆ bicar um c onjuge alheio, o que deve fazer ime¸ diatamente? 15 DE MAIO DE 2012
ˆ Voce mostra que realmente preza ´ a dadiva divina do casamento?
´ deve elimina-lo rapidamente, mesmo ao custo de grande dor emocional por ter ´ permitido que os anseios egoıstas se de´ senvolvessem. (Mat. 5:27-30) E essencial corrigir tais pensamentos e suprimir o ˜ desejo pecaminoso de um corac¸ ao traicoeiro. — Jer. 17:9. ¸ 18 At e´ mesmo muitas pessoas que ´ pouco ou nada sabem sobre Jeova Deus ´ e sua maravilhosa dadiva do casamenˆ to tem mostrado pelo menos certa me˜ ´ dida de gratidao pelo vınculo conjugal. ´ Quanto mais nos, dedicados ao “Deus ´ feliz”, Jeova, devemos nos alegrar com ˜ as suas provisoes e provar que de fato ´ prezamos a dadiva divina do casamento! — 1 Tim. 1:11. ˆ ´ dadiva divina do casamento?
18. Como voce acha que devemos considerar a
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´ ´ E POSSIVEL FORTALECER UM CASAMENTO EM CRISE “Aos casados dou ordens, contudo, ˜ nao eu, mas o Senhor.” — 1 COR. 7:10.
SABE EXPLICAR?
˜ Em que sentido Deus poe os ˆ conjuges sob o mesmo jugo?
˜ S CRISTAOS que se casam fazem um voto pe˜ rante Deus — uma responsabilidade que nao deve ser encarada levianamente. (Ecl. 5:4-6) No sentido de ser ele o Originador do arranjo conju´ ˜ gal, Jeova ‘poe sob o mesmo jugo’ os que se casam. (Mar. 10:9) Esse jugo existe aos olhos de Deus independentemente das leis que oficializaram o casa´ mento. Os servos de Jeova devem encarar o casa˜ mento como compromisso, mesmo que ainda nao o servissem quando se casaram. 2 Um bom casamento pode produzir muita felicidade.´ Mas o que se pode fazer se ele estiver em cri´ ´ se? E possıvel fortalecer um vınculo conjugal enfra´ quecido? Que auxılio existe para os cuja paz conjugal ´ esta ameacada? ¸
O
ALEGRIA OU SOFRIMENTO? ˜ ´ O bom casamento de um cristao e uma alegria e ´ ´ ´ honra a Jeova. Se falhar, sera no mınimo um sofri˜ ˜ mento. O cristao nao casado que pensa em se casar ´ pode dar um bom inıcio ao casamento seguindo as ˜ orientac¸ oes de Deus. Por outro lado, uma pessoa que ˜ toma uma decisao insensata na escolha de marido ou esposa pode passar por descontentamento e pesar. Por exemplo, alguns jovens namoram sem estar pre˜ parados para as obrigac¸ oes da vida de casado. Certas ˆ pessoas encontram um prospectivo conjuge na internet e entram apressadamente no que resulta ser um casamento muito infeliz. Outros cometem um grave pecado no namoro e podem assim perder o respeito ´ mutuo. Se decidirem se casar, talvez comecem sua 3
˜ Como os anciaos podem ajudar ˜ os cristaos com problemas conjugais?
Como devemos encarar o casamento?
˜
ˆ
1. Como os cristaos encaram o casamento, e por que? 2. Que perguntas consideraremos neste artigo?
˜
3, 4. O que pode acontecer se uma pessoa toma uma decisao
ˆ insensata na escolha de conjuge?
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˜ ´ vida conjugal em base nao muito solida. ˜ 4 Alguns cristaos desconsideram a ordem de se casar “somente no Senhor” e, em geral, sofrem os efeitos dolorosos de um lar dividido em sentido religioso. (1 Cor. 7:39) Se esse for o seu caso, peca ¸ ˜ ˜ a Deus seu perdao e ajuda. Ele nao remove os efeitos dos erros cometidos no passado, mas realmente ajuda os arre˜ pendidos a enfrentar as provac¸ oes. (Sal. ´ 130:1-4) Esteja decidido a agrada-lo ago´ ra e para sempre e ‘o regozijo de Jeova ´ sera seu baluarte’. — Nee. 8:10. ´ QUANDO OS VINCULOS CONJUGAIS ˜ ESTAO AMEACADOS ¸ ˜ 5 Os que sofrem na relac¸ ao conjugal talvez se perguntem: ‘Vale a pena salvar meu casamento infeliz? Se eu apenas pudesse voltar no tempo e comecar ¸ de novo com outra pessoa!’ Talvez sonhem ´ em romper o vınculo — ‘Ah!, estar li˜ vre de novo! Por que nao me divorciar? ˜ ´ Mesmo que eu nao possa ter um divor´ ˜ cio bıblico, por que nao me separar e viver bem de novo?’ Em vez de pensar assim ou de fantasiar como a vida poderia ˜ ter sido diferente, os cristaos devem fa´ ˜ zer o melhor possıvel na situac¸ ao atual ˜ buscando e seguindo as orientac¸ oes de Deus. ˜ 6 Se um cristao decidir se divorciar, ˜ ele talvez nao esteja livre para se casar de novo. Jesus disse: “Todo aquele que se ˜ divorciar de sua esposa, exceto em razao ˜ de fornicac¸ ao, e se casar com outra, co´ ˜ mete adulterio.” (Mat. 19:9) “Fornicac¸ ao” ´ nesse texto inclui adult´erio e outros graves pecados sexuais. E essencial pesar ˜ ˜ com orac¸ ao qualquer intenc¸ ao de se di´
5. Que tipo de raciocınio deve ser evitado em
caso de um casamento infeliz? 6. Explique o que Jesus disse, conforme registrado em Mateus 19:9. 15 DE MAIO DE 2012
´ ˆ ˜ Jeova abencoa os conjuges cristaos que se ¸ esforcam em fortalecer um casamento em crise ¸
´ vorciar quando nenhum dos dois e culpado de imoralidade sexual. 7 Um casamento fracassado pode lan´ ˜ car ¸ duvidas sobre a condic¸ ao espiritual ´ ´ da pessoa. O apostolo Paulo fez esta se˜ ria pergunta: “Se um homem nao souber ` ´ ´ presidir a sua propria famılia, como to´ ˜ mara conta da congregac¸ ao de Deus?” ˆ (1 Tim. 3:5) De fato, se ambos os conju˜ ges dizem ser cristaos e, ainda assim, seu casamento fracassa, as outras pessoas ˜ podem pensar que eles realmente nao praticam o que pregam. — Rom. 2:21-24. ˜ 8 Quando um casal cristao batizado planeja se divorciar ou se separar sem ´ base b ıblica para isso, com certeza 7. O que os outros podem pensar se um casa˜ mento cristao fracassa? ˆ ˜ 8. O que deve estar errado se conjuges cristaos decidem se separar?
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´ algo em sentido espiritual esta errado na ´ ´ vida deles. Certos princıpios bıblicos evi˜ ˜ dentemente nao estao sendo aplicados por um dos dois, ou talvez por ambos. Se ´ realmente ‘confiassem em Jeova de todo ˜ o corac¸ ao’, haveria poucos motivos para ˜ crer que nao pudessem evitar o fracasso ´ no casamento. — Leia Proverbios 3:5, 6. 9 Muitos casamentos, que pareciam caminhar para o fracasso, com o tempo se tornaram muito bem-sucedidos. Os ˜ ˜ cristaos que nao desistem logo de um ca´ ˜ ˜ samento difıcil nao raro sao bem recompensados. Veja o que pode acontecer num lar dividido em sentido religioso.
˜ ˜ Os cristaos que nao desistem logo de um casamento em crise em geral ˜ sao bem recompensados ´ ´ O apostolo Pedro escreveu: “Vos, espo´ sas, estai sujeitas aos vossos proprios ˜ maridos, a fim de que, se alguns nao fo` rem obedientes a palavra, sejam ganhos ´ sem palavra, por intermedio da conduta de suas esposas, por terem sido testemunhas oculares de sua conduta casta, junto com profundo respeito.” (1 Ped. 3:1, 2) ˆ Sim, por causa da boa conduta do conjuge, um descrente pode aceitar a ver´ dadeira fe. Um casamento salvo dessa maneira honra a Deus e pode ser uma ˆ ˜ grande benc¸ ao para o marido, para a esposa e para os filhos que talvez tenham. ´ 10 Desejando agradar a Jeova, a maio˜
˜ ria dos cristaos solteiros escolhe como ˆ ´ ´ conjuge alguem dedicado a Jeova. Mas, ˆ mesmo assim, as circunstancias podem mudar inesperadamente. Em raros caˆ sos, por exemplo, o conjuge pode desenvolver graves problemas emocionais. Ou, algum tempo depois do casamenˆ to, um dos conjuges talvez se torne um publicador inativo. Para ilustrar: Lin˜ ˜ da,1 uma crista zelosa e mae devotada, sem poder fazer nada viu seu marido en˜ ´ veredar por um caminho nao bıblico e, ˜ por nao se arrepender, ser desassociado. ˜ ´ O que o cristao deve fazer caso o seu vınculo conjugal pareca ¸ irremediavelmente desgastado por um motivo assim? 11 ‘Sou obrigado a persistir em tentar salvar meu casamento aconteca ¸ o ˆ que acontecer?’, voce talvez se pergunte. ´ Ninguem pode ou deve tomar essa deci˜ ˆ ´ ˜ sao por voce. Mas ha fortes razoes para ˜ ´ nao desistir de um vınculo conjugal que ´ esta enfraquecendo. O homem e a mulher tementes a Deus que, por motivo de ˆ ˜ consciencia, suportam as provac¸ oes de ´ ˜ um casamento difıcil sao preciosos para Deus. (Leia 1 Pedro 2:19, 20.) Por meio ´ ´ de sua Palavra e de seu espırito, Jeova ´ ˜ ajudara o cristao que se empenha arduamente em fortalecer um casamento em crise. PRONTOS PARA AJUDAR 12 Se voceˆ tiver problemas conjugais, ˜ nao hesite em procurar a ajuda espiritual ˜ ˜ de cristaos maduros. Os anciaos servem ˜ como pastores do rebanho e terao prazer em indicar os conselhos inspirados das Escrituras. (Atos 20:28; Tia. 5:14, 15) ˜ ˆ ˆ Nao pense que voce e seu conjuge perde˜ ˜ rao o respeito dos anciaos se procurarem
9. Como alguns cristaos foram recompensados
pelos seus esforcos ¸ pacientes no casamento? 10, 11. Que problemas inesperados podem
surgir num casamento, mas que certeza o cris˜ tao pode ter?
10
1 Os nomes foram mudados.
˜
˜
12. Como os anciaos nos encararao caso bus-
quemos a sua ajuda?
ajuda espiritual e considerarem com eles um grave problema conjugal. A amorosa ˜ ˆ ´ considerac¸ ao deles por voces aumentara ao verem seu desejo sincero de agradar a Deus. ˜ 13 Quando cristaos que vivem num lar dividido em sentido religioso lhes pe˜ dem ajuda, os anciaos indicam conselhos tais como o de Paulo, que escreveu: ˜ “Aos casados dou ordens, contudo, nao ˜ eu, mas o Senhor, que a esposa nao se afaste de seu marido; mas, se ela realmente se afastar, que permaneca ¸ sem ˜ se casar, ou, senao, que se reconcilie novamente com seu marido; e o marido ˜ nao deve deixar a sua esposa. . . . Pois, es˜ ´ posa, como sabes se nao has de salvar o teu marido? Ou, marido, como sabes se ˜ ´ nao has de salvar a tua esposa?” (1 Cor. ˆ ˜ ´ ˆ 7:10-16) Que benc¸ ao e ver um conjuge ´ ` ˜ descrente ser atraıdo a adorac¸ ao verdadeira! ˆ 14 Em que circunst ancias a esposa ˜ crista talvez ‘realmente se afaste’? Algumas decidiram se separar porque o ˜ marido deliberadamente n ao provia o sustento. Outras fizeram isso por cau´ sa de extremo abuso fısico ou do absolu` to perigo a sua espiritualidade como ˜ crista. ˜ ´ ˜ 15 Separar-se, ou nao, e uma decisao ˆ pessoal. No entanto, o conjuge batizado ˜ deve considerar isso com orac¸ ao e since´ ridade. Por exemplo, sera que o descren´ ´ ` te e totalmente responsavel pelo risco a ´ ˜ espiritualidade ou sera que o cristao ne´ ´ gligencia seu estudo da Bıblia, e irregular ˆ ` ˜ ´ na assistencia as reunioes e no ministerio? ´
13. Que conselho se encontra em 1 Corıntios
7:10-16?
˜
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14, 15. Em que situac¸ ao o conjuge cristao tal-
vez pense em realmente se separar, mas por ´ ˜ que e importante considerar isso com orac¸ ao e sinceridade? 15 DE MAIO DE 2012
˜ ˜ A congregac¸ ao crista pode ser uma fonte de consolo e ajuda espiritual
˜ O apreco ¸ pela nossa relac¸ ao com ˜ ´ Deus e a gratidao pela sua dadiva do casamento devem nos restringir de to˜ mar uma decisao precipitada sobre di´ ´ vorcio. Como servos de Jeova, preocupa˜ mo-nos com a santificac¸ ao de seu santo ´ nome. Certamente, portanto, jamais irıamos tramar sair de um casamento plane˜ jando no corac¸ ao outro casamento. — Jer. 17:9; Mal. 2:13-16. ˜ 17 O cristao casado com um descrente deve empenhar-se seriamente em man´ ˜ ter intacto o vınculo conjugal. Nao obs˜ tante, ele n ao deve se sentir culpado se, apesar de seu esforco ¸ sincero de ˜ ˆ preservar a uniao, o conjuge descrente 16
˜ ˜ ´ decisoes precipitadas sobre divorcio? ˆ 17. Em que circunstancias se pode dizer que ` ˜ Deus ‘chamou a paz’ cristaos casados?
16. O que deve restringir os cristaos de tomar
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se recusa a permanecer com ele. “Se o in´ credulo passar a afastar-se, deixa-o afas˜ tar-se”, escreveu Paulo. “O irmao ou a ˜ ˜ ´ ˜ irma nao esta em servidao em tais cirˆ ` cunstancias, mas Deus vos chamou a paz.” — 1 Cor. 7:15.1 ´ ESPERE EM JEOVA 18 Ao lidar com qualquer problema conjugal, recorra a Deus em busca de co´ ragem e sempre ‘espere em Jeova’. (Leia ´ Salmo 27:14.) Veja o caso de Linda, ja mencionado. O seu casamento termi´ nou em divorcio, apesar de seus mui´ ´ tos anos de esforco ¸ para salva-lo. Sera que ela acha que perdeu tempo? “De modo algum”, diz ela. “Meus esforcos ¸ deram bom testemunho para outros. Teˆ nho a consci encia limpa. Melhor de tudo, aqueles anos ajudaram minha filha
Sempre espere em ´ Jeova e recorra a ele em busca de coragem a permanecer firme na verdade. Ela se tornou uma zelosa e dedicada Testemu´ nha de Jeova.” 19 Uma crista˜ chamada Marilyn sentese feliz de ter confiado em Deus e feito empenho especial para salvar seu casamento. “Senti-me tentada a me separar ˜ de meu marido porque ele nao provia o ´ 1 Veja ‘Mantenha-se no Amor de Deus’, paginas 219´ 221; A Sentinela de 1.° de novembro de 1988, pagi´ nas 26-27, e de 15 de maio de 1976, pagina 319.
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18. Mesmo se n ao for poss ıvel salvar um
casamento, o que de bom pode resultar desse esforco? ¸ 19. O que pode acontecer se forem feitos esforcos ¸ para salvar um casamento?
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sustento financeiro e por causa do risco espiritual”, diz ela. “No entanto, ele ˜ havia servido como anciao antes de ter ´ se envolvido em alguns negocios impru˜ dentes. Depois passou a perder reunioes ´ e nos simplesmente paramos de nos comunicar. Um ataque terrorista na nossa cidade me assustou tanto que eu me ´ isolei por completo. Daı percebi que eu ´ tambem tinha culpa. Voltamos a nos co´ municar, a estudar em famılia e a fre˜ ˜ quentar as reunioes. Os anciaos foram bondosos e muito prestativos. O nosso casamento se renovou. Com o tempo, meu marido voltou a se qualificar ´ para privilegios de servico ¸ na congrega˜ ˜ c¸ ao. Foi uma dura lic¸ ao com final feliz.” 20 Solteiros ou casados, vamos sempre agir com coragem e esperar em ´ Jeova. Se temos problemas conjugais, ˆ devemos buscar com seriedade resolvelos, lembrando-nos de que os unidos em ˜ ˜ casamento “nao sao mais dois, mas uma ´ so carne”. (Mat. 19:6) E tenhamos em mente que, se apesar das dificuldades perseverarmos num lar dividido em sentido religioso, talvez possamos ter a aleˆ ` ˜ gria de atrair o conjuge a adorac¸ ao verdadeira. 21 Sejam quais forem as nossas cirˆ cunstancias, estejamos decididos a agir ´ com bom criterio a fim de termos um bom testemunho dos de fora da con˜ gregac¸ ao. Se nosso casamento estiver ameacado, devemos orar intensamente, ¸ examinar com sinceridade as nossas mo˜ tivac¸ oes, considerar as Escrituras com ˜ atenc¸ ao e buscar a ajuda espiritual dos ˜ anciaos. Acima de tudo, estejamos deci´ didos a agradar a Jeova Deus em todas as coisas e a mostrar real apreco ¸ por sua ´ maravilhosa dadiva do casamento. 20, 21. O que devemos estar decididos a fazer com respeito ao casamento?
´ Meu apego a sabias pessoas de mais idade NARRADA POR
ELVA GJERDE
´ Uns 70 anos atras, um visitante deu ao ˜ meu pai uma sugestao que mudou totalmente a minha vida. Desde aquele ´ ´ dia memoravel, varias outras pessoas ´ tambem causaram um impacto na minha vida. Nesse processo, ganhei uma preciosa amizade que prezo acima de qualquer outra. Gostaria de explicar. ´ NASCI em Sydney, Australia, em 1932. Meus ˜ ` pais criam em Deus, mas nao iam a igreja. Minha ˜ mae me ensinou que Deus estava sempre atento, pronto para me castigar se eu me comportasse ´ mal. Por isso eu tinha medo de Deus. Mas a Bıblia me fascinava. Quando minha tia nos visitava nos fins de semana, ela me contava muitas ´ ´ historias bıblicas interessantes. Eu aguardava ansiosamente essas visitas. Quando eu era adolescente, meu pai leu uma ˜ ˜ colec¸ ao de livros que minha mae havia adquiri´ do de uma Testemunha de Jeova idosa. Meu pai ˜ ficou tao impressionado com o que leu nessas ˜ ˜ publicac¸ oes cristas que concordou em estudar a ´ ´ Bıblia com as Testemunhas de Jeova. Certa noite, durante o estudo, meu pai me pegou ouvindo ` as escondidas. Quando ele ia me mandar de vol˜ ta para a cama, o visitante disse: “Por que nao ˜ deixa Elva participar?” Essa sugestao marcou o ´ inıcio de um novo modo de vida e da minha ami´ zade com o Deus verdadeiro — Jeova. Pouco tempo depois, meu pai e eu comeca¸ ˜ ˜ mos a assistir a reunioes cristas. As coisas que ele aprendeu o levaram a fazer mudancas ¸ na vida. 15 DE MAIO DE 2012
´ Ate mesmo passou a controlar seu temperamen˜ ˜ to. Isso motivou minha mae e meu irmao Frank, ´ mais velho do que eu, a tambem assistir a reu˜ ´ nioes.1 Nos quatro progredimos e nos tornamos ´ ˜ Testemunhas de Jeova. Desde entao, muitas pesˆ soas de mais idade exerceram boa influencia em ´ varias fases da minha vida. NA ESCOLHA DE UMA CARREIRA
ˆ Na adolescencia, apeguei-me a pessoas de ˜ mais idade na congregac¸ ao. Entre elas, Alice ˜ Place, a irma idosa que originalmente visitou a ´ ´ nossa famılia. Ela se tornou como uma avo para mim. Treinou-me no servico ¸ de campo e me incentivou ao batismo. Aos 15 anos, atingi esse alvo. ´ Eu tamb em me apeguei a um casal idoso, Percy e Madge [Margaret] Dunham. Essa amizade influiu muito no meu futuro. Eu gosta´ va de matematica, e meu grande desejo era en´ sinar matematica. Percy e Madge haviam sido ˜ 1 O irmao de Elva, Frank Lambert, tornou-se um zeloso pio´ ´ ˜ neiro no sertao australiano. O Anuario das Testemunhas de Jeova de ´ 1984, paginas 110-113, relata uma de suas muitas emocionantes ˜ ˜ expedic¸ oes de pregac¸ ao.
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´ ˆ missionarios na Letonia, nos anos 30. Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, na Europa, eles foram convidados para servir no Betel da ´ Australia, num bairro perto do centro de Sydney. Percy e Madge mostraram real interesse em mim. ˆ Contaram muitas experiencias emocionantes do ´ servico ¸ missionario. Vi claramente que ensinar a ´ ´ Bıblia seria muito mais satisfatorio do que ensi´ nar matematica. Assim, decidi tornar-me missio´ naria. ˜ ´ Como preparac¸ ao para a obra missionaria, o casal Dunham me recomendou o servico ¸ de pioneiro. Assim, em 1948, aos 16 anos, juntei-me a outros dez jovens pioneiros que serviam ale˜ gremente na minha congregac¸ ao em Hurstville, Sydney. Nos quatro anos seguintes, trabalhei de pioneira em outras quatro cidades, nos estados de Nova Gales do Sul e de Queensland. Uma das ´ primeiras pessoas que estudaram a Bıblia comigo foi Betty Law (agora Remnant). Ela era muito prestativa, dois anos mais velha do que eu. Mais tarde, ela se tornou minha companheira no servico ¸ de pioneiro na cidade de Cowra, uns 230 quiˆ lometros a oeste de Sydney. Embora tenhamos servido juntas por pouco tempo, somos amigas ´ ate hoje. Quando fui designada pioneira especial, mudei-me para a cidade de Narrandera, uns 220 qui-
No servico ¸ de pioneiro com Joy Lennox em Narrandera
ˆ lometros a sudoeste de Cowra. Minha nova companheira era Joy Lennox (agora Hunter), uma ´ pioneira ´ zelosa tambem dois anos mais velha do ´ ´ que eu. Eramos as unicas Testemunhas de Jeova na cidade. Eu e Joy nos hospedamos com Ray e Esther Irons, um casal muito hospitaleiro. Eles, o ˆ filho e as tres filhas estavam interessados na verdade. Ray e o filho trabalhavam durante a sema˜ na numa fazenda de criac¸ ao de ovelhas e planta˜ c¸ ao de trigo, e Esther e as filhas cuidavam de uma ˜ ´ pensao local. Aos domingos, Joy e eu prepara˜ ´ vamos uma grande refeic¸ ao para a famılia Irons ´ e mais de dez hospedes — todos homens ‘famintos’ que trabalhavam em ferrovia. Isso cobria parte do aluguel. Depois de lavar e arrumar as ´ ` ´ coisas, servıamos a famılia Irons uma saborosa ˜ refeic¸ ao espiritual — o semanal Estudo de A Sentinela. Ray, Esther e seus quatro filhos aceitaram a verdade e se tornaram os primeiros membros ˜ da Congregac¸ ao Narrandera. Em 1951, fui a um congresso das Testemunhas ´ ˜ de Jeova em Sydney, onde assisti a uma reuniao especial para pioneiros interessados no servico ¸ ´ missionario. Foi realizada numa grande tenda e mais de 300 compareceram. Nathan Knorr, do Betel de Brooklyn, falou ao grupo e explicou em detalhes a necessidade urgente de levar as boas novas a todos os cantos da Terra. Ouvimos atentamente cada palavra que ele disse. Muitos des´ ` ses pioneiros mais tarde deram inıcio a obra do ´ ˜ Reino no Pacıfico Sul e em outras regioes. Fiquei ˜ ˜ emocionada de estar entre os 17 irmaos e irmas australianos convidados para a 19.a turma da Escola de Gileade, em 1952. Com apenas 20 anos, ´ eu realizava meu sonho de ser missionaria! NA NECESSIDADE DE REFINAMENTO
´ ´ Alem de aumentar o conhecimento bıblico e ´ fortalecer a fe, o ensino e o companheirismo em Gileade exerceram um grande efeito sobre a minha personalidade. Eu era jovem e idealista, e tiˆ ˜ nha a tendencia de esperar perfeic¸ ao de mim e de outros. Alguns de meus conceitos eram es˜ tritos demais. Por exemplo, quando vi o irmao ´ Knorr participando de um amigavel jogo de bola
DIANTE DE UMA CRISE
´ Elva com membros da famılia do Betel ´ na Suıca ¸ em 1960
com um grupo de jovens betelitas, fiquei chocada. Os instrutores de Gileade — homens de discernimento e experientes — devem ter notado ˜ minhas preocupac¸ oes. Eles se interessaram por mim e me ajudaram a ajustar meu modo de pen´ sar. Aos poucos, passei a ver Jeova como um ˜ Deus amoroso e apreciativo, nao rigoroso e exi´ gente. Alguns colegas de turma tambem me aju´ ˜ daram. Uma delas me disse: “Elva, Jeova nao usa ˜ ˜ chicote. Nao seja tao rigorosa consigo mesma!” ˜ Essas palavras diretas tocaram meu corac¸ ao. Depois de Gileade, eu e mais quatro fomos de´ ´ signados para a Namıbia, Africa. Em pouco tem´ ´ po dirigıamos ao todo 80 estudos bıblicos. Eu ´ ´ gostava muito da Namıbia e da vida missionaria, mas havia me apaixonado por um colega de tur´ ma em Gileade que foi designado para a Suıca. ¸ ´ ´ ` ´ Apos um ano na Namıbia, fui a Suıca, ¸ onde estava meu noivo. Depois de casados, eu acompanhava meu marido no seu trabalho como superintendente de circuito. 15 DE MAIO DE 2012
´ Depois de cinco agradaveis anos no servico ¸ de circuito, fomos convidados para servir no Betel ´ ´ da Suıca. ¸ Na famılia de Betel, fiquei emocionada ˜ ˜ com a companhia de muitos irmaos e irmas de mais idade, espiritualmente maduros. ´ Pouco tempo depois, sofri um choque terrıvel. Descobri que meu marido havia sido infiel a mim ´ ´ e a Jeova. Daı ele me abandonou. Fiquei arrasa˜ da! Nao sei como teria suportado isso sem o amor ˜ e apoio de meus queridos irmaos de mais ida´ de na famılia de Betel. Eles me ouviam quando ´ eu precisava falar, e me deixavam a sos quando eu precisava disso. As suas palavras de conso˜ lo e ac¸ oes bondosas me deram forcas ¸ durante a ´ minha indescritıvel dor e ajudaram a me achegar ´ ainda mais a Jeova. ´ ´ Eu tambem me lembrava das palavras de sa˜ ´ bios irmaos de mais idade, refinados por va˜ rias provac¸ oes. Como, por exemplo, as de Madge ˆ Dunham: “Elva, voce vai enfrentar muitas prova˜ ´ c¸ oes na sua vida de servico ¸ a Jeova, mas as pro˜ ´ vas mais duras poderao vir de pessoas proximas. ˜ ´ Nessas provac¸ oes, achegue-se a Jeova. Lembre-se ˆ ˜ de que voce serve a ele, nao a humanos imperfeitos!” O conselho de Madge me guiou em muitos momentos sombrios. Decidi jamais permitir que ´ os erros de meu marido me afastassem de Jeova. ´ Com o tempo, decidi voltar para a Australia a ´ fim de servir como pioneira mais perto da famılia. Na viagem de navio tive muitas conversas ani´ madas sobre a Bıblia com um grupo de passaˆ geiros. Entre eles, um calmo noruegues chamado Arne Gjerde. Ele gostou do que ouviu. Mais tar´ de, visitou minha famılia e a mim, em Sydney. ´ Fez rapido progresso espiritual e aceitou a verdade. Em 1963 nos casamos e, dois anos depois, nasceu nosso filho, Gary. AO SOFRER OUTRA PERDA
´ ´ Arne, Gary e eu eramos uma famılia feliz. Arne aumentou a casa para acomodar meus pais ido´ sos. Mas, apos seis anos de casados, sofremos outro tipo de golpe. Arne foi diagnosticado com ˆ ´ cancer no cerebro. Eu o visitava todos os dias no
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hospital durante seu longo processo de radiote´ rapia. De inıcio ele teve boa melhora, mas depois ele piorou e sofreu um derrame. Disseram-me que ele viveria apenas algumas semanas, mas ele sobreviveu. Por fim voltou para casa, onde o aju´ dei a lentamente recuperar a saude. Com o tempo, ele voltou a andar e a retomar suas atividades ˜ ˜ ´ como anciao na congregac¸ ao. O seu espırito ale´ gre e bom humor contribuıram para sua recupe˜ ´ rac¸ ao e facilitaram minha ajuda contınua. ´ Anos depois, em 1986, a saude de Arne vol´ tou a piorar. Meus pais ja haviam falecido, de modo que nos mudamos para as belas montanhas Azuis, fora de Sydney, mais perto de nossos amigos. Mais tarde, Gary casou-se com Karin, ´ ˜ uma amavel irma espiritual, e eles sugeriram que ´ morassemos juntos. Depois de alguns meses nos mudamos para uma casa a apenas alguns quar˜ ´ teiroes de onde eu e Arne moravamos. ´ O seu ultimo ano e meio de vida Arne passou ˆ acamado, precisando de assistencia constante. ´ ´ Visto que nesse perıodo eu quase nunca saıa de ´ casa, eu estudava duas horas por dia a Bıblia e pu˜ ´ blicac¸ oes bıblicas. Nesses estudos descobri mui˜ tas boas sugestoes de como lidar com a minha ˜ situac¸ ao. Eu recebia amorosas visitas de idosos ˜ da congregac¸ ao — alguns dos quais haviam su˜ portado provac¸ oes parecidas. Como essas visitas me reanimavam! Arne faleceu em abril de 2003, ˜ com firme esperanca ¸ na ressurreic¸ ao. MEU MAIOR APOIO
Quando jovem, eu era idealista. Mas aprendi que as coisas raras vezes acontecem do jeiˆ ˜ to que a gente espera. Tive muitas benc¸ aos, mas ´ ´ sofri tambem duas grandes tragedias — a perda de um companheiro para a infidelidade e de outro para a doenca. ¸ Ao longo do caminho, rece˜ ´ bi orientac¸ oes e consolo de varias fontes. Mas ´ meu maior apoio ainda e “o Antigo de Dias” ´ — Jeova Deus. (Dan. 7:9) Os seus conselhos moldaram a minha personalidade e me proporcioˆ naram recompensadoras experiencias no servico ¸ ´ ˆ missionario. Nos problemas ‘a benevolencia de ´ ˜ Jeova me amparou e suas consolac¸ oes afagaram
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Cuidando de Arne na sua doenca ¸
´ a minha alma’. (Sal. 94:18, 19) Tive tambem o ´ amor e apoio de minha famılia e de ‘verdadeiros ´ ˜ companheiros nascidos para quando ha aflic¸ ao’. ´ (Pro. 17:17) Muitos desses eram sabias pessoas de mais idade. ˜ ´ “Nao ha sabedoria entre os idosos e entendi˜ mento na extensao dos dias?”, perguntou o pa´ ´ triarca Jo. (Jo 12:12) Recordando o meu passado, posso dizer que sim. Os conselhos de pessoas de mais idade me ajudaram, seu consolo me amparou e sua amizade enriqueceu a minha vida. Sou grata de que me apeguei a elas. Agora aos 80, eu mesma sou idosa. Minhas exˆ periencias na vida me tornaram especialmente ´ ` sensıvel as necessidades de outros idosos. Ain´ ´ ´ da amo visita-los e ajuda-los. Mas gosto tambem ´ da companhia de jovens. A sua energia e estimu´ lante, e seu entusiasmo e contagiante. Quando ˜ jovens me pedem orientac¸ ao e apoio, acho reˆ compensador poder atende-los. 15 DE MAIO DE 2012
´ CONFIE EM JEOVA O DEUS´ DE ‘TEMPOS E EPOCAS’ “Ele muda os tempos ´ e as epocas, removendo reis e estabelecendo reis.” — DAN. 2:21. COMO RESPONDERIA?
˜ Como a criac¸ ao e o cumprimento de profecias mostram ´ ´ que Jeova e o Grande Cronometrista?
´ EOVA DEUS proveu os meios de medir o tempo muito antes de criar o homem. No quarto dia criativo, Deus disse: “Venha a haver luzeiros na ex˜ ´ ˜ pansao dos ceus para fazerem separac¸ ao entre o dia ˜ ´ e a noite; e eles terao de servir de sinais, e para epoˆ cas, e para dias, e para anos.” (Gen. 1:14, 19, 26) Se´ gundo a vontade de Jeova, evidentemente foi isso o que aconteceu. ´ 2 Ate´ hoje, porem, os cientistas debatem a natureza do tempo. “O tempo permanece como um dos ´ ´ mais profundos misterios” e “ninguem pode defi˜ ´ nir com exatidao o tempo”, diz certa enciclopedia. ´ Mas Jeova entende plenamente o tempo. Afinal, ele ´ ´ e ‘o Criador dos ceus, o Formador da Terra e Aque´ ´ ´ le que a fez’. Jeova e tambem “Aquele que desde o ´ princıpio conta o final e desde outrora as coisas que ˜ nao se fizeram”. (Isa. 45:18; 46:10) Visando fortalecer ´ ´ nossa fe nele e na sua Palavra, a Bıblia, vejamos como ˜ as suas criac¸ oes e o cumprimento de profecias mos´ ´ tram que Jeova e o Grande Cronometrista.
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˜ ´ A CRIAC¸ AO INSPIRA FE NO GRANDE CRONOMETRISTA
´ Reconhecer a Jeova como o ´ Deus de ‘tempos e epocas’ ˆ nos move a fazer o que?
´ Por que o cronograma de Jeova ˜ ´ nao e controlado por acontecimentos mundiais e planos humanos?
´ No mundo fısico, a precisa regulagem de tempo ´ pode ser vista tanto em escala microscopica como ´ ´ macroscopica. Os atomos vibram num ritmo unifor´ ˜ me e constante. Os relogios de padrao internacio˜ ˆ ˆ nal de tempo, regulados por vibrac¸ oes atomicas, tem ˜ ˜ uma variac¸ ao de um segundo em 80 milhoes de anos. ´ ´ O movimento dos planetas e das estrelas tambem e ˜ regulado com precisao. O homem tem usado as suas 3
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1, 2. Que indicac¸ ao ha de que Jeova entende plenamente o
tempo? 3. Como a precisa regulagem de tempo se manifesta no mun´ do fısico?
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˜ ´ ´ posic¸ oes previsıveis no ceu para mar˜ ´ car as estac¸ oes e para navegar. Jeova ´ ˆ — o Criador desses confiaveis “cronome´ ´ tros” — e sem duvida “vigoroso em po´ der” e merece nosso louvor. — Leia Isaıas 40:26. 4 Precisa regulagem de tempo pode ´ ´ ser vista tambem no mundo biologico. Os ciclos de vida de muitas plantas e ani˜ ´ mais sao regulados por “relogios” internos. Muitas aves sabem por instinto quando comecar ¸ a migrar. (Jer. 8:7) Os ´ ˆ ´ humanos tambem tem relogios internos, em geral governados pelo ciclo de dia e noite, de 24 horas. Por exemplo, de˜ ´ pois que um viajante cruza de aviao va´ rios fusos horarios, pode levar dias para ´ que seu corpo reajuste esses relogios. Realmente, os muitos exemplos de regu˜ lagem de tempo na criac¸ ao demonstram o poder e a sabedoria do Deus de ‘tem´ pos e epocas’. (Leia Salmo 104:24.) Sim, ´ ´ o Grande Cronometrista e todo sabio e ´ todo-poderoso. Podemos ter fe na sua capacidade de realizar o que deseja. PROFECIAS CUMPRIDAS ´ NO TEMPO CERTO INSPIRAM FE
˜ O livro da criac¸ ao nos ensina muito ´ ´ sobre as “qualidades invisıveis” de Jeova, ˜ mas nao responde a perguntas importantes como: ‘Qual o futuro da humanidade?’ (Rom. 1:20) Em busca da resposta, temos de recorrer ao que Deus ´ ´ revelou nas paginas de sua Palavra, a Bıblia. Ali encontramos profecias que sem´ pre se cumpriram no tempo certo. Jeova pode revelar o que ainda vai ocorrer porque ele sabe predizer o futuro com exati˜ ´ ˜ dao. Alem disso, as predic¸ oes das Escri5
´ ´ biologico mostra a sabedoria de Deus? ´ 5. (a) De que unico modo podemos saber o fu´ turo da humanidade? (b) Por que Jeova pode ´ predizer o que ocorrera e quando?
4. Como a regulagem de tempo no domınio
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turas acontecem no tempo certo porque ´ Jeova Deus pode fazer as coisas ocorre´ rem de acordo com o seu proposito e cronograma. 6 Jeova´ deseja que seus adoradores en´ tendam as profecias bıblicas e se benefi˜ ciem delas. Embora Deus nao esteja con` ˜ dicionado a nossa percepc¸ ao de tempo, podemos compreender os termos que ele usa quando prediz que algo ocor´ ´ rera num tempo especıfico. (Leia Salmo 90:4.) Por exemplo, o livro de Revela˜ ˆ c¸ ao refere-se aos “quatro anjos” que “tem sido preparados para a hora, e o dia, e o ˆ mes, e o ano” — unidades de tempo que conhecemos. (Rev. 9:14, 15) Ver como profecias se cumpriram em tempos espe´ ´ cıficos deve inspirar fe no Deus de ‘tem´ pos e epocas’ e em sua Palavra. Vejamos alguns exemplos. ´ ´ 7 Primeiro, remontemos ao setimo seculo AEC. “No quarto ano de Jeoiaquim, ´ filho de Josias, rei de Juda”, a palavra do Grande Cronometrista “veio a haver para Jeremias concernente a todo o ´ ´ povo de Juda”. (Jer. 25:1) Jeova predis˜ ´ se a devastac¸ ao de Jerusalem e a depor˜ ´ tac¸ ao dos judeus da terra de Juda para ˆ Babilonia. Ali eles iriam “servir ao rei ˆ ´ de Babilonia por setenta anos”. Os exerˆ ´ ´ citos babilonicos destruıram Jerusalem ´ em 607 AEC e judeus de Juda realmenˆ te foram deportados para Babilonia. Mas o que aconteceria no fim dos 70 anos? ´ Jeremias profetizou: “Assim disse Jeova: ‘De acordo com o cumprimento de seˆ tenta anos em Babilonia, voltarei minha ˜ ´ atenc¸ ao para vos, e vou confirmar para convosco a minha boa palavra por trazer´
6. Como sabemos que Jeova deseja que enten-
´ damos o cumprimento de profecias bıblicas? 7. Como o cumprimento da profecia de Jere´ ´ mias a respeito de Jerusalem e Juda mostra que ´ ´ Jeova e o Grande Cronometrista?
vos de volta a este lugar.’ ” (Jer. 25:11, 12; 29:10) Essa profecia se cumpriu bem no tempo certo — em 537 AEC, depois que ˆ os judeus foram libertados de Babilonia pelos medos e persas. 8 Considere outra profecia envolvendo o povo de Deus dos tempos antigos. Cerca de dois anos antes de os judeus ´ ˆ saırem de Babilonia, Deus predisse, por meio do profeta Daniel, que o Messias apareceria 483 anos depois de se ´ dar a ordem de reconstruir Jerusalem. O rei medo-persa deu essa ordem em 455 AEC. E, exatamente 483 anos depois ´ — em 29 EC —, Jesus de Nazare foi un´ gido por espırito santo no seu batismo, tornando-se o Messias.1 — Nee. 2:1, 5-8; Dan. 9:24, 25; Luc. 3:1, 2, 21, 22. 9 Note agora o que as Escrituras predisseram a respeito do Reino. Profecias ´ ˆ bıblicas indicaram que o Reino messia´ nico seria estabelecido no ceu em 1914. ´ A Bıblia fez isso, em parte, por fornecer “o sinal” da presenca ¸ de Jesus, apontan´ do para o tempo em que Satanas seria ´ expulso do ceu, o que resultaria em gran˜ de “ai”, ou aflic¸ ao, para a Terra. (Mat. ´ 24:3-14; Rev. 12:9, 12) Alem disso, pro´ fecias bıblicas apontaram para o tempo exato — 1914 —, quando ‘se cumpririam ˜ os tempos designados das nac¸ oes’ e o go´ verno do Reino comecaria no ceu. — Luc. ¸ 21:24; Dan. 4:10-17.2 10 Ainda no futuro esta´ a “grande tri˜ ´ bulac¸ ao”, predita por Jesus. Sera seguida ˜ 1 Veja Preste Aten ¸cao nas 186-195. ˜ 2 Veja Preste Aten ¸cao nas 94-97.
` ´ a Profecia de Daniel!, pagi` ´ a Profecia de Daniel!, pagi-
8, 9. Como as profecias de Daniel sobre a vinda do Messias e o estabelecimento do Reino ce´ ´ lestial mostram que Jeova e o Deus de ‘tempos ´ e epocas’? 10. Que acontecimentos futuros certamente ˜ ocorrerao no tempo marcado? 15 DE MAIO DE 2012
´ Daniel tinha fe no cumprimento de profecias divinas
˜ pelo seu Reinado Milenar. Nao pode ha´ ˜ ver duvida de que essas coisas ocorrerao bem no tempo marcado. Quando Jesus ´ ´ esteve na Terra, Jeova ja havia fixado o ‘dia e hora’ para esses acontecimentos. — Mat. 24:21, 36; Rev. 20:6. ‘COMPRE TODO O TEMPO OPORTUNO’
Como deve nos afetar o fato de sa´ bermos que o governo do Reino ja comecou ¸ e que estamos vivendo no “tempo do fim”? (Dan. 12:4) Muitos observam a ˜ ˜ piora das condic¸ oes mundiais, mas nao ˜ reconhecem que essa situac¸ ao cumpre ´ ´ profecias bıblicas sobre os ultimos dias. ´ Talvez achem que este sistema entrara em colapso algum dia ou acreditem que ´ algum esforco ¸ humano trara “paz e segu´ ranca”. ¸ (1 Tes. 5:3) Mas que dizer de nos? Se reconhecemos que estamos vivendo ´ ´ ja bem avancados nos ultimos dias do ¸ 11
11. Saber que estamos vivendo no tempo do ´ fim deve ter que efeito sobre nos?
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´ ´ ˜ mundo de Satanas, sera que nao deve´ rıamos nos empenhar em usar o tempo remanescente para servir ao Deus de ´ ‘tempos e epocas’ e ajudar outros a coˆ nhece-lo? (2 Tim. 3:1) Devemos tomar ˜ ´ decisoes sabias sobre o uso do nosso ´ tempo. — Leia Efesios 5:15-17. ˜ ´ ´ 12 Nao e facil ‘comprar todo o tempo oportuno’ num mundo cheio de dis˜ trac¸ oes. “Assim como eram os dias de ´ ´ Noe”, alertou Jesus, “assim sera a presenca ¸ do Filho do homem”. Como eram ´ os dias de Noe? Havia sido predito que o mundo daquele tempo acabaria. Quando isso acontecesse, os maus seriam afo´ ´ gados nas aguas de um diluvio global. ´ Como “pregador da justica”, Noe decla¸ rou fielmente a mensagem de Deus ˆ a seus contemporaneos. (Mat. 24:37; 2 Ped. 2:5) Mas eles ‘comiam e bebiam, os homens casavam-se e as mulheres ˜ eram dadas em casamento, e nao fize´ ´ ram caso ate que veio o diluvio e os varreu a todos’. Portanto, Jesus alertou seus seguidores: “Mostrai-vos prontos, porque o Filho do homem vem numa hora ˜ em que nao pensais.” (Mat. 24:38, 39, 44) ´ ˜ Temos de ser como Noe, nao como as ´ pessoas de seus dias. O que nos ajudara a estar “prontos”? 13 Embora o Filho do homem venha ˜ numa hora em que nao pensamos, temos ´ ´ de nos lembrar de que Jeova e o Grande ˜ Cronometrista. O seu cronograma nao ´ e controlado por acontecimentos mun´ diais e planos humanos. Jeova regula o tempo e o resultado dos assuntos para que se realize a sua vontade. (Leia Daniel ´ 2:21.) De fato, Proverbios 21:1 diz: “O co˜ ´ ´ rac¸ ao do rei e como correntes de agua na ˜ ´ Jesus a respeito dos dias de Noe? ´ 13, 14. Lembrar-se de que a respeito de Jeova ´ nos ajudara a servi-lo fielmente enquanto aguardamos a vinda do Filho do homem? 12. O que podemos aprender da declarac¸ ao de
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˜ ´ mao de Jeova. Vira-o para onde quer que se agrade.” 14 Jeova´ pode influir nos acontecimentos a fim de realizar e cumprir o seu ´ proposito no tempo certo. Muitas das ˆ monumentais mudancas ¸ no mundo tem cumprido profecias, em especial com re˜ ` ˜ lac¸ ao a pregac¸ ao global das boas novas do Reino de Deus. Pense na desintegra˜ ˜ ´ c¸ ao da Uniao Sovietica e o que resultou disso. Poucos imaginariam que essas ´ enormes mudancas ¸ polıticas pudessem ˜ ocorrer tao rapidamente. Como resul´ tado dessas mudancas, porem, as boas ¸ ˜ novas estao sendo pregadas em muitos ´ paıses em que a nossa obra estava pros˜ crita. Nao deixemos, portanto, de comprar todo o tempo oportuno para servirmos fielmente ao Deus de ‘tempos e ´ epocas’. ´ TENHA FE NO MODO DE ´ JEOVA REGULAR O TEMPO
˜ Levar avante a pregac¸ ao do Reino ´ ´ nestes ultimos dias requer fe no modo ´ ´ de Jeova regular o tempo. A instavel si˜ tuac¸ ao mundial talvez exija alguns ajustes no modo de realizar a obra de fazer ´ ˜ discıpulos. A organizac¸ ao vez por outra talvez faca ¸ mudancas ¸ para atender ` as necessidades de nossa atividade como ´ proclamadores do Reino. Mostramos fe ´ no Deus de ‘tempos e epocas’ por cooperar plenamente com tais ajustes, servin˜ do com lealdade sob a direc¸ ao de seu Fi˜ ´ lho, o “cabeca ¸ da congregac¸ ao”. — Efe. 5:23. 16 Jeova´ quer que oremos a ele com liberdade e plena confianca ¸ de que pro´ ´ vera a necessaria “ajuda no tempo cer˜ ´ to”. (Heb. 4:16) Nao e isso uma prova 15
´ ˜ 15. Como podemos mostrar fe com relac¸ ao a ajustes organizacionais? ´ ´ ´ 16. Por que podemos ter fe que Jeova provera ajuda no tempo certo?
´ de seu amoroso interesse por nos individualmente? (Mat. 6:8; 10:29-31) Mostra´ ´ mos fe em Jeova por orar com regularidade por sua ajuda e depois agir de acordo ˜ ˜ com as nossas orac¸ oes e as orientac¸ oes ´ ˜ de Deus. Alem disso, nao deixamos de ˜ orar em favor de nossos irmaos. ˜ ´ 17 Agora nao e tempo de ‘vacilar com ´ falta de fe’, mas sim de tornar-se ‘pode´ roso pela fe’. (Rom. 4:20) Os inimigos ´ ˆ de Deus — Satanas e os sob sua influencia — tentam parar a obra que Jesus de´ signou a seus seguidores, incluindo nos. (Mat. 28:19, 20) Apesar dos ataques do ´ ´ Diabo, sabemos que Jeova e o ‘Deus vivente, Salvador de toda sorte de ho´ mens, especialmente dos fieis’. Ele “sabe ˜ ˜ livrar da provac¸ ao os de devoc¸ ao piedosa”. — 1 Tim. 4:10; 2 Ped. 2:9. 18 Em breve, Jeova´ acabara´ com este ˜ mundo mau. Embora nao saibamos todos os detalhes, nem exatamente quan´ do isso ocorrera, sabemos que, bem na ´ hora certa, Cristo eliminara os inimigos ´ ´ de Jeova e a Sua soberania sera vindica˜ da. Portanto, que erro seria nao discernir ´ ‘os tempos e as epocas’ em que vivemos! Jamais caiamos na armadilha de pensar ˜ que “todas as coisas estao continuando ´ exatamente como desde o princıpio da ˜ criac¸ ao”. — 1 Tes. 5:1; 2 Ped. 3:3, 4.
cobrisse o trabalho que o verdadeiro Deus tem feito do comeco ¸ ao fim.” ˜ 20 Quao gratos podemos ser de que ´ ´ Jeova nunca mudou seu proposito para a ˜ humanidade! (Mal. 3:6) Com Deus “nao ´ ˜ ha variac¸ ao da virada da sombra”. (Tia. ˜ ´ 1:17) O seu cronograma nao e regido por meios humanos de medir o tempo, como ˜ ´ ´ a rotac¸ ao da Terra. Jeova e o “Rei eterno”. (1 Tim. 1:17, nota) Portanto, ‘mostremos uma atitude de espera pelo Deus de ˜ nossa salvac¸ ao’. (Miq. 7:7) De fato, ‘sejam corajosos e fortifique-se o seu cora˜ ˆ ´ c¸ ao, todos voces que esperam por Jeova’. — Sal. 31:24. ˆ Voce usa bem o tempo visando fazer ´ a vontade de Jeova?
‘MOSTREMOS UMA ATITUDE DE ESPERA’
´ ´ O proposito original de Jeova Deus para a humanidade previa tempo in´ findavel para aprender sobre ele e sua ˜ bela criac¸ ao. Eclesiastes 3:11 diz: “Tudo ´ ˆ ´ [Jeova] fez bonito no seu tempo. Pos ate mesmo tempo indefinido no seu cora˜ c¸ ao, para que a humanidade nunca des19
˜
´
´
17, 18. (a) Que ac¸ ao Jeova tomara em breve
contra seus inimigos? (b) Que armadilha temos de evitar? 19, 20. Por que devemos mostrar uma atitude ˜ ´ de espera com relac¸ ao a Jeova? 15 DE MAIO DE 2012
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Em que sentido a morte ˜ ´ dos que sao leais a Deus e ´ “preciosa aos olhos de Jeova”? ˇ Um salmista inspirado cantou: “Preciosa aos ´ ´ ˜ olhos de Jeova e a morte dos que lhe sao leais.” (Sal. 116:15) A vida de cada um dos adoradores ´ ´ verdadeiros de Jeova e muito valiosa para ele. No entanto, as acima citadas palavras do Salmo 116 ˜ ` nao se referem simplesmente a morte de uma pessoa individual. ´ Ao proferir um discurso funebre de um cris˜ ˜ ´ tao, portanto, nao e adequado aplicar o Salmo 116:15 ao morto, mesmo que tenha falecido ´ ˜ ˜ fiel a Jeova. Por que nao? Porque a declarac¸ ao do salmista tem um sentido mais amplo. Significa que, para Deus, a morte do grupo inteiro dos leais ´ a ele e custosa demais para ele permitir que isso aconteca. ¸ — Veja Salmo 72:14; 116:8. ´ ˜ O Salmo 116:15 garante que Jeova nao permi´ tira que seus servos leais como grupo sejam elimi´ nados da Terra. De fato, nossa historia moderna registra nossa firmeza e perseveranca ¸ sob seve˜ ˜ ´ ras provac¸ oes e perseguic¸ oes, o que e uma clara ˆ ´ evidencia de que Deus nunca permitira nosso ´ extermınio. Por causa de seu poder ilimitado e seus pro´ ´ ´ ˜ ´ positos infalıveis, Jeova nao permitira que sejamos aniquilados como grupo. Se Deus permitis˜ se isso, daria a impressao de que seus inimigos ˜ sao mais poderosos do que ele — uma impossibi´ ´ lidade! O proposito de Jeova de que este globo seja habitado por pessoas leais a ele fracassaria ´ ´ ´ — o que e impossıvel. (Isa. 45:18; 55:10, 11) Ate ˜ ´ mesmo a prestac¸ ao de servicos ¸ sagrados a Jeova ˜ cessaria na Terra se nao restasse nenhum ser hu´ ´ mano para adora-lo nos patios terrestres de seu ˜ grandioso templo espiritual. Nao haveria o fundamento para a “nova terra” — uma sociedade humana justa vivendo no nosso globo sob o do-
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´ ´ mınio do “novo ceu”. (Rev. 21:1) E o Reinado Mi˜ lenar de Cristo nao poderia se tornar realidade ´ sem suditos terrestres. — Rev. 20:4, 5. ˜ ˜ A posic¸ ao e a reputac¸ ao de Deus seriam questionadas se ele permitisse que seus inimigos eliminassem da Terra todo o Seu povo. Isso ˜ ´ mancharia a posic¸ ao de Jeova como Soberano ´ Universal. Tambem por respeito a si mesmo e ´ ˜ ´ ao seu santo nome, Jeova nao permitira a mor˜ te, como grupo, dos que lhe sao leais. E pense nisso: como Deus “sem injustica”, ele jamais ¸ ´ deixara de preservar o grupo de humanos que
´ Deus nunca permitira ´ o extermınio de seu povo ˆ o tenham servido fielmente. (Deut. 32:4; Gen. ´ ´ 18:25) Alem disso, Deus permitir o extermınio ´ de seus servos como grupo seria contrario ao ´ ˜ que diz a sua Palavra: “Jeova nao abandona´ ra seu povo, por causa do seu grande nome.” ´ ˜ (1 Sam. 12:22) Com certeza, “Jeova nao abando´ ´ ´ nara seu povo, nem deixara sua propria heranca”. — Sal. 94:14. ¸ ´ ´ E muito animador saber que o povo de Jeova ´ nunca sera eliminado da Terra! Portanto, sejamos sempre leais a Deus, confiando na sua promessa: “Nenhuma arma que se forjar contra ti ´ ´ sera bem-sucedida, e condenaras toda e qual´ quer lıngua que se levantar contra ti em jul´ ´ gamento. Esta e a propriedade hereditaria dos ´ servos de Jeova, e sua justica ¸ procede de mim.” — Isa. 54:17. 15 DE MAIO DE 2012
ˆ VOCE REFLETE ´ A GLORIA ´ DE JEOVA? “Refletimos como ´ espelhos a gloria de ´ Jeova.” — 2 COR. 3:18. COMO RESPONDERIA?
Apesar de nossa pecaminosidade, como podemos glorificar ´ a Jeova?
˜ ˆ Como as orac¸ oes e a frequencia ` ˜ ˜ as reunioes cristas nos ajudam ´ a refletir a gloria de Deus?
O que nos ajuda a persistir em ´ glorificar a Jeova?
´ E ALGUM modo, todos nos temos certa semelhanca ¸ com os nossos pais. Portanto, ˜ ´ ´ nao e incomum ouvir alguem dizer a um ˆ ´ menino: ‘Voce e muito parecido com o seu pai.’ A ˆ uma menina talvez se diga: ‘Voce me lembra sua ˜ mae.’ E as criancas ¸ muitas vezes imitam os pais. ´ Que dizer de nos? Podemos imitar nosso Pai ce´ ˜ lestial, Jeova? Embora nao o possamos ver, podemos perceber suas preciosas qualidades por estudar ˜ a sua Palavra, observar a criac¸ ao e meditar tanto nas ˜ Escrituras como, em especial, nas palavras e ac¸ oes ˜ do Filho de Deus, Jesus Cristo. (Joao 1:18; Rom. ´ ´ 1:20) Podemos, sim, refletir a gloria de Jeova. ˜ 2 Antes de Adao e Eva terem sido criados, Deus ˜ ´ nao tinha duvida de que os humanos poderiam realizar Sua vontade para com eles, refletir suas quali´ ˆ dades e glorifica-lo. (Leia Genesis 1:26, 27.) Como pessoas tementes a Deus, devemos demonstrar as qualidades Daquele que nos criou. Se fizermos isso, ´ ´ teremos o abencoado privilegio de refletir a gloria ¸ de Deus independentemente de nossa cultura, edu˜ ˆ ˜ ´ cac¸ ao ou etnia. Por que? Porque “Deus nao e parcial, ˜ mas, em cada nac¸ ao, o homem que o teme e que faz ´ ´ a justica ¸ lhe e aceitavel”. — Atos 10:34, 35. ˜ ´ ´ 3 Os cristaos ungidos refletem a gloria de Jeova. ´ Assim sendo, o ungido apostolo Paulo escreveu: ´ “Todos nos, ao passo que com rostos desvelados re´ ´ fletimos como espelhos a gloria de Jeova, somos ´ ´ transformados na mesma imagem, de gloria em glo´ ria.” (2 Cor. 3:18) Quando o profeta Moises desceu ´ do monte Sinai com as tabuas que continham os
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´ ´ ´ dades de Jeova? ˜ ´ 3. O que os cristaos podem sentir ao servirem a Jeova?
1, 2. Por que e razoavel achar que podemos imitar as quali-
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Dez Mandamentos, seu rosto emitia ´ raios porque Jeova havia falado com ele. ˆ ˜ ˜ (Exo. 34:29, 30) Embora os cristaos nao ˆ tenham tido essa experiencia e seu ros˜ to nao emita raios, irradiam alegria ao ´ falar com outros sobre Jeova, suas quali´ dades e seu maravilhoso proposito para a humanidade. Como os antigos espelhos de metal polidos, os ungidos e seus companheiros da classe terrestre refle´ ´ tem a gloria de Jeova na sua vida e no ´ ˆ seu ministerio. (2 Cor. 4:1) Voce reflete ´ ´ a gloria de Jeova por meio de sua condu˜ ta crista e regularidade como proclamador do Reino? DESEJAMOS REFLETIR ´ ´ A GLORIA DE JEOVA
´ Como servos de Jeova, com certeza desejamos honrar e glorificar nosso Criador em tudo o que fazemos. De´ ˜ masiadas vezes, porem, nao fazemos o ´ que desejamos. Ate mesmo Paulo tinha de lutar contra esse problema. (Leia Romanos 7:21-25.) Explicando por que temos essa luta, ele escreveu: “Todos pe˜ ´ caram e nao atingem a gloria de Deus.” (Rom. 3:23) De fato, como heranca ¸ do ˜ pecador Adao, a humanidade ficou su´ jeita ao duro domınio do ‘Rei Pecado’. — Rom. 5:12; 6:12. ´ ´ 5 O que e pecado? E tudo o que for ´ ` contrario a personalidade, modos, nor´ mas e vontade de Jeova. O pecado pre˜ judica a relac¸ ao da pessoa com Deus. Faz com que erremos o alvo, assim como um arqueiro pode errar o alvo ao atirar uma flecha. O pecado pode ser ´ intencional ou por engano. (N um. ´ 15:27-31) Esta bem arraigado nos humanos e cria uma barreira entre eles e seu Criador. (Sal. 51:5; Isa. 59:2; Col. 1:21) 4
´
4, 5. (a) Assim como Paulo, que luta nos te-
mos? (b) Como o pecado nos afetou?
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´ Assim, a humanidade em geral esta em ´ total desarmonia com Jeova e perde a ´ inestimavel oportunidade de refletir a ´ ´ ´ gloria divina. Sem duvida, o pecado e ˆ a pior deficiencia que aflige a humanidade. 6 Apesar de nossa pecaminosida´ ´ ´ de, Jeova e “o Deus que da esperanca”. ¸ (Rom. 15:13) Ele proveu o meio de abolir ´ o pecado — o sacrifıcio de resgate de ´ Jesus Cristo. Por exercermos fe nes´ ˜ se sacrifıcio, nao somos mais “escravos do pecado”, podendo assim refletir ´ ´ ˜ a gloria de Jeova. (Rom. 5:19; 6:6; Joao ˜ 3:16) Manter essa relac¸ ao aprovada com ´ ˆ ˜ Jeova nos garante as suas benc¸ aos ago´ ˜ ra e os benefıcios futuros de perfeic¸ ao e vida eterna. Embora ainda sejamos huˆ ˜ ´ manos pecaminosos, que benc¸ ao e ser vistos por Deus como pessoas que po´ dem refletir a sua gloria! ´ COMO REFLETIR A GLORIA DE DEUS
´ Para refletirmos bem a gloria de Deus, temos de admitir com sinceridaˆ de a nossa natureza pecaminosa. (2 Cro. 6:36) Precisamos reconhecer e nos esforcar ¸ em controlar as nossas inclina˜ c¸ oes pecaminosas a fim de progredirmos a ponto de realmente glorificar a ´ Deus. Por exemplo, se caımos no desonroso pecado de ver pornografia, temos de encarar o fato de que precisamos ˆ de ajuda espiritual — e agir para obtela. (Tia. 5:14, 15) Esse seria o primeiro passo para uma vida que honre plenamente a Deus. Como adoradores de ´ Jeova, temos de sempre fazer uma au´ ` toanalise para ver se estamos a altura de suas normas justas. (Pro. 28:18; 1 Cor. 7
6. Apesar de nossa pecaminosidade, como po-
demos glorificar a Deus?
´ ´ mesmos a fim de refletirmos a gloria de Deus?
7. O que temos de reconhecer a respeito de nos
10:12) Seja qual for a natureza de nossas ˆ tendencias pecaminosas, devemos continuar a coibi-las, para poder assim re´ fletir a gloria de Deus. ´ ´ 8 Jesus foi o unico humano que ja viveu e morreu sem nunca ter deixado de ´ agradar a Deus e refletir a gloria divi˜ na. Embora nao sejamos perfeitos como Jesus, podemos e devemos nos esforcar ¸ em imitar seu exemplo. (1 Ped. 2:21) ´ Jeova leva em conta o nosso esforco ¸ eo nosso progresso, e abencoa ¸ o empenho ´ sincero de glorifica-lo. ´ 9 A Palavra escrita de Jeova pode cla´ rear para nos o caminho para a melhora. Estudar a fundo e ler com medita˜ ´ c¸ ao as Escrituras e essencial. (Sal. 1:1-3) ´ Ler a Bıblia diariamente nos ajuda a melhorar. (Leia Tiago 1:22-25.) O conheci´ ´ ´ mento bıblico e a base de nossa fe e o ˜ meio de fortalecer nossa determinac¸ ao de evitar o pecado grave e de agradar a ´ Jeova. — Sal. 119:11, 47, 48. ´ 10 Para refletirmos a gloria de Deus, ´ precisamos tambem ‘persistir em ora˜ c¸ ao’. (Rom. 12:12) Podemos e devemos ´ orar a Jeova para que nos ajude a servi´ lo de modo aceitavel. Para isso, pode´ mos apropriadamente pedir-lhe espırito ´ ` santo, mais fe, forca ¸ para resistir as ten˜ tac¸ oes e habilidade para ‘manejar corretamente a palavra da verdade’. (2 Tim. 2:15; Mat. 6:13; Luc. 11:13; 17:5) Como a crianca ¸ que depende do pai, temos de ´ depender de nosso Pai celestial, Jeova. Se lhe pedimos ajuda para servi-lo melhor, podemos estar certos de que ele a
´ dara. Jamais pensemos que somos um ˆ incomodo para ele! Em vez disso, vamos ´ orar para louva-lo, agradecer-lhe, bus˜ car sua orientac¸ ao em especial sob pro˜ vac¸ oes e pedir-lhe que nos ajude a servilo de um modo que glorifique seu santo nome. — Sal. 86:12; Tia. 1:5-7. 11 Deus tem confiado ao “escravo fiel e discreto” os cuidados de Suas preciosas ovelhas. (Mat. 24:45-47; Sal. 100:3) ´ A classe-escravo esta muito interessada ˜ em como os membros da congregac¸ ao ´ ´ refletem a gloria de Jeova. A nossa ‘apaˆ ˜ ´ rencia’ como ministros cristaos e ajusta˜ da nas nossas reunioes, assim como talvez um profissional altere a nossa roupa para melhorar o nosso visual. (Heb. 10:24, 25) Portanto, sejamos pontuais ˜ nas reunioes, pois, se costumamos nos atrasar, perdemos pelo menos parte das ˜ ´ ‘alterac¸ oes’ espirituais necessarias para ˆ melhorar a nossa aparencia como ser´ vos de Jeova. IMITEMOS A DEUS
9. Qual o papel da Bıblia na vida dos cristaos
´ ´ Para refletirmos a gloria de Jeova, precisamos ‘nos tornar imitadores de ´ Deus’. (Efe. 5:1) Um modo de imitar a ´ ´ Jeova e adotar seu conceito sobre os assuntos. Empenhar-se em viver de qualquer outra maneira desonra a ele e nos prejudica. Visto que o mundo que nos ´ ´ cerca e influenciado pelo “inıquo” — Sa´ tanas, o Diabo —, temos de nos esfor´ car ¸ muito para odiar o que Jeova odeia e amar profundamente o que ele ama. ˜ (Sal. 97:10; 1 Joao 5:19) Precisamos estar ˜ ´ convencidos de corac¸ ao de que o unico ´ modo correto de servir a Deus e fazer to´ das as coisas para a sua gloria. — Leia ´ 1 Corıntios 10:31.
que desejam atender melhor aos requisitos de Deus? ˜ 10. Como a orac¸ ao pode nos ajudar a servir ´ melhor a Jeova?
˜ ´ dam a refletir a gloria de Deus? 12. Como podemos imitar a Deus?
8. Mesmo sem ser perfeitos, o que devemos fa-
zer?
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´
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11. Como as reunioes congregacionais nos aju-
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´ Assim como Jeova, temos de odiar o pecado. De fato, devemos nos afas´ ´ ˜ tar o maximo possıvel da transgressao, ˜ em vez de ver quao perto podemos chegar sem sermos vencidos pelo pecado. Por exemplo, temos de evitar sucumbir ` a apostasia, um pecado que nos desqualificaria para glorificar a Deus. (Deut. ˜ 13:6-9) Portanto, nao tenhamos nada a ´ ver com apostatas ou com qualquer um ˜ que afirme ser irmao, mas desonra a Deus. Deve ser assim mesmo que seja ´ um membro de nossa famılia. (1 Cor. 5:11) De nada nos beneficia tentar refu´ tar os argumentos de apostatas ou dos ˜ ´ que criticam a organizac¸ ao de Jeova. De ´ ´ fato, e espiritualmente perigoso e impro˜ prio ler suas informac¸ oes, quer em forma impressa, quer na internet. — Leia ´ Isaıas 5:20; Mateus 7:6. ´ ´ 14 Mostrar amor e um modo notavel de imitar nosso Pai celestial. Como ele, ˜ devemos ser amorosos. (1 Joao 4:16-19) ´ De fato, o amor entre nos nos identi´ fica como discıpulos de Jesus e servos ´ ˜ de Jeova. (Joao 13:34, 35) Ainda que a ` nossa pecaminosidade herdada as ve´ zes possa atrapalhar, temos de afasta-la e ser sempre amorosos. Cultivar o amor e outras qualidades divinas nos impedi´ ´ ra de fazer coisas mas e pecaminosas. — 2 Ped. 1:5-7. 15 O amor nos faz querer fazer o bem a outros. (Rom. 13:8-10) Por exemplo, o ˆ ´ amor pelo conjuge mantera imaculado o ˜ leito conjugal. O amor pelos anciaos e o respeito pelo seu trabalho nos ajuda˜ ` rao a ser obedientes e submissos a sua 13
13. Por que temos de odiar o pecado, e o que
´ isso nos movera a fazer? 14. Que qualidade deve ser evidente ao procu´ ˆ rarmos refletir a gloria de Deus, e por que? 15. Como o amor afeta os nossos relacionamentos?
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˜ direc¸ ao. Filhos que amam os pais lhes ˜ ˜ obedecem e dao honra, e nao falam mal ´ ˜ deles. Se amamos o proximo, nao o consideramos inferior nem nos dirigimos a ele com falta de respeito. (Tia. 3:9) E os ˜ anciaos que amam as ovelhas de Deus as tratam com ternura. — Atos 20:28, 29. 16 A qualidade do amor deve se des´ ´ tacar tambem no ministerio. O nosso ´ ˜ grande amor a Jeova nao nos permite desanimar por causa da apatia ou rea˜ c¸ ao negativa de alguns moradores. Em vez disso, continuamos a pregar as boas novas. O amor nos move a nos preparar bem e a nos esforcar ¸ em ser eficien´ tes no ministerio. Se realmente amamos ´ ˜ a Deus e ao proximo, nao encaramos a ˜ pregac¸ ao do Reino como mera obriga˜ ´ c¸ ao ou dever. Pelo contrario, a conside´ ramos um grande privilegio e a realizamos com alegria. — Mat. 10:7. ´ PERSISTAMOS EM GLORIFICAR A JEOVA
˜ O mundo em geral nao se apercebe ´ da seriedade do pecado, mas nos sim. Isso nos conscientiza da necessidade de ˜ lutar contra as nossas inclinac¸ oes pecaminosas. Por reconhecer a nossa natureza pecaminosa, podemos treinar a ˆ consciencia para que ela nos mova a agir de modo correto caso um desejo de pecado comece a se desenvolver na ˜ nossa mente e corac¸ ao. (Rom. 7:22, 23) ´ Talvez sejamos fracos, e verdade, mas Deus pode nos fortalecer a fazer o que ´ ˜ e certo em qualquer situac¸ ao. — 2 Cor. 12:10. ´ 18 Para glorificarmos a Jeova, temos ´ tambem de lutar contra forcas espiri¸ 17
´ ´ ´ ˜ 17. Por que e benefico reconhecer que nao es` ´ tamos a altura da gloria de Deus? 18, 19. (a) Como podemos vencer a luta contra as forcas ¸ espirituais malignas? (b) O que devemos estar decididos a fazer? 16. Como o amor nos ajuda no ministerio?
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ˆ tuais malignas. Podemos ter exito usando a armadura espiritual que Deus nos ˆ ´ ´ prove. (Efe. 6:11-13) Satanas tenta sem ´ ´ ´ cessar roubar de Jeova a gloria que so ´ Ele merece. Alem disso, o Diabo conti´ nua a fazer todo esforco ¸ possıvel para ˜ ´ destruir nossa relac¸ ao com Jeova. Mas ´ ´ ´ que golpe e para Satanas quando nos ˜ e milhoes de outros homens, mulheres e criancas ¸ imperfeitos mantemos a integridade e glorificamos a Deus! Portanto, ´ continuemos a louvar a Jeova, como as criaturas celestiais que exclamam: “Dig´ ´ no es, Jeova, sim, nosso Deus, de rece´ ber a gloria, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade!” — Rev. 4:11. 19 Estejamos decididos a persistir em ´ glorificar a Jeova, aconteca ¸ o que acontecer. Ele certamente se alegra de que ˜ tantas pessoas leais dao o seu melhor ´ ´ para imita-lo e refletir a Sua gloria.
ˆ ´ ´ Voce reflete a gloria de Jeova destas maneiras?
(Pro. 27:11) Tenhamos os mesmos sentimentos de Davi, que cantou: “Elogio˜ ´ ´ te de todo o meu corac¸ ao, o Jeova, meu Deus, e glorificarei o teu nome por tempo indefinido.” (Sal. 86:12) Ansiamos muito o dia em que poderemos refletir ´ ´ ˜ ´ a gloria de Jeova com perfeic¸ ao e louva´ lo para sempre. Essa sera a alegre expeˆ ˆ riencia dos humanos obedientes. Voce ´ ´ ´ esta refletindo a gloria de Jeova Deus agora, com a perspectiva de fazer isso por toda a eternidade?
“Vigiai-vos do fermento dos fariseus” ´ Jesus alertou seus discıpulos: “Vigiai-vos do fermento dos ´ fariseus, que e a hipocrisia.” (Luc. 12:1) Um relato paralelo dessas palavras de Jesus esclarece que ele estava condenando o “ensino” dos fariseus. — Mat. 16:12. ´ ` ´ A Bıblia as vezes usa “fermento”, ou levedo, como sımbolo ˜ ´ de corrupc¸ ao. Sem duvida, tanto os ensinos como a atitude dos fariseus causavam um efeito corrompedor sobre seus ouvintes. Por que o ensino dos fariseus era perigoso?
Os fariseus se orgulhavam de ser “justos”, e desprezavam as pessoas comuns. ´ Esse orgulho figura numa das parabo´ las de Jesus: “O fariseu estava em pe e come a orar as seguintes coisas no seu ¸ ´ cou ´ ˜ ıntimo: ‘O Deus, agradeco-te que nao sou como o ¸ ´ resto dos homens, extorsores, injustos, adulteros, ou mesmo como este cobrador de impostos. Jejuo ´ duas vezes por semana, dou o decimo de todas as coisas que adquiro.’ O cobrador de impostos, po´ ´ ` ˆ ˜ rem, estando em pe a distancia, nao estava nem ´ disposto a levantar os´ olhos para o ceu, mas batia ˆ no peito, dizendo: ‘O Deus, se clemente para comigo pecador.’ ” — Luc. 18:11-13. Jesus elogiou a humildade do cobrador de impostos, dizendo: “Digo-vos: Este homem desceu para sua casa provado mais justo do que [o fari´ seu]; porque todo o que se enaltecer sera humilha´ do, mas quem se humilhar sera enaltecido.” (Luc. ˜ 18:14) Apesar da reputac¸ ao de desonestidade dos cobradores de impostos, Jesus procurou ajudar os dentre eles que o ouviam. Pelo menos dois — Mateus e Zaqueu — tornaram-se seus seguidores.
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Os fariseus usavam “caixinhas com textos”. — Mat. 23:2, 5
Que dizer se nos julgamos melhores do que outros por causa de certas habilidades inatas ou pri´ vilegios de servico, ¸ ou por causa das falhas e fraquezas dos outros? Devemos descartar logo tais pensamentos, pois as Escrituras dizem: “Quem ´ ˜ ´ ama e paciente e bondoso. Quem ama nao e ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama ˜ ´ ´ ˜ nao e grosseiro nem egoısta; nao fica irritado, ´ ˜ nem guarda magoas. Quem ama nao fica alegre ´ quando alguem faz uma coisa errada, mas se ale´ ´ gra quando alguem faz o que e certo.” — 1 Cor. ´ 13:4-6, Bıblia na Linguagem de Hoje. ` ´ A nossa atitude deve ser similar a do apostolo Paulo. Depois de dizer que “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar pecadores”, ele acrescentou: “Destes eu sou o principal.” — 1 Tim. 1:15.
˜ Perguntas para medita c¸ ao:
Reconheco ¸ que sou pecador e que minha salva˜ ´ c¸ ao depende da benignidade imerecida de Jeova? ´ Ou considero longos anos de servico ¸ fiel, privile˜ gios na organizac¸ ao de Deus ou habilidades naturais como base para me sentir superior a outros?
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Os fariseus procuravam impressionar ˜ ´ outros por meio de exibic¸ oes publicas de sua “justica”. Queriam destaque e ¸ ´ tıtulos lisonjeiros.
Mas Jesus alertou: “Fazem todas as suas obras para serem observados pelos homens; pois ampliam as suas caixinhas com tex˜ tos, que usam como protec¸ ao, e alargam as orlas de suas vestes. Gostam dos lugares mais destaca˜ dos nas refeic¸ oes noturnas e dos primeiros assentos nas sinagogas, e dos cumprimentos nas feiras, e de ser chamados Rabi pelos homens.” (Mat. 23:5-7) Contraste a atitude deles com a de Jesus. Embora fosse o Filho perfeito de Deus, ele era humilde. Quando certo homem o chamou de “bom”, Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Nin´ ´ ´ guem e bom, exceto um so, Deus.” (Mar. 10:18) ˜ ´ ´ Em outra ocasiao, Jesus lavou os pes dos discıpulos, como exemplo de humildade para seus segui˜ dores. — Joao 13:1-15. ˜ ˜ O cristao verdadeiro deve servir seus irmaos. ´ (Gal. 5:13) Em especial se ele pretende se qualifi˜ ´ car como superintendente na congregac¸ ao. E correto ‘procurar alcancar ¸ o cargo de superintendente’, mas esse alvo deve brotar de um desejo ˜ ´ de ajudar outros. Esse “cargo” nao e uma posi˜ c¸ ao de destaque ou de poder. Os superintenden˜ tes devem ser ‘humildes de corac¸ ao’ como Jesus. — 1 Tim. 3:1, 6; Mat. 11:29.
˜ Perguntas para medita c¸ ao:
ˆ ˆ Tenho a tendencia de favorecer os que tem po˜ ˜ sic¸ oes de responsabilidade na congregac¸ ao, talvez ´ na esperanca ¸ de ganhar destaque ou mais privilegios de servico? ¸ Inclino-me a focalizar primariamente os aspectos do servico ¸ a Deus que parecam ¸ trazer reconhecimento e louvor? Estou na realidade tentando brilhar perante outros?
Em contraste com os arrogantes fariseus, ˜ ˜ humildes anciaos cristaos servem outros
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˜ As regras e as tradic¸ oes dos fariseus ˜ tornaram a aplicac¸ ao da Lei uma carga para o povo.
A Lei mosaica forneceu a estrutura ge˜ ´ ral para a adorac¸ ao de Jeova por parte ˜ ´ de Israel. Mas nao os mınimos detalhes. ´ Por exemplo, a Lei proibia o trabalho aos saba˜ dos, mas nao dizia explicitamente o que era traˆ ˜ balho e o que nao era. (Exo. 20:10) Os fariseus tentavam preencher as supostas lacunas com suas ˜ ˜ leis, definic¸ oes e tradic¸ oes. Embora desconside´ rasse as arbitrarias regras dos fariseus, Jesus guardou a Lei mosaica. (Mat. 5:17, 18; 23:23) Ele via ´ ´ ´ alem da letra da Lei. Discernia o espırito por tras ´ da Lei e a necessidade de misericordia e com˜ ´ paixao. Era razoavel, mesmo quando seus seguidores o decepcionavam. Por exemplo, embora ˆ ´ tivesse exortado tres dos apostolos a permanece˜ rem acordados e alertas na noite de sua prisao, ˜ eles adormeceram repetidas vezes. Nao obstan´ te, Jesus foi compreensivo, dizendo: “O espırito, ´ ´ naturalmente, esta ansioso, mas a carne e fraca.” — Mar. 14:34-42.
˜ Perguntas para medita c¸ ao:
´ ´ Procuro fixar regras arbitrarias e inflexıveis ou ˜ transformar minhas opinioes pessoais em lei? ´ Sou razoavel no que espero dos outros?
Pense no contraste entre os ensinos de Jesus e os ˆ ˆ dos fariseus. Ve algum aspecto em que voce pode melhorar? Em caso afirmativo, que tal decidir fazer isso?
ˆ ´ ´ Como Jesus, voce e razoavel no que espera dos outros?
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“O meu amor pelo servico ¸ de colportor aumenta a cada dia” EM 1886, cem exemplares de Millennial Dawn (Aurora do Miˆ lenio), Volume I, foram despa´ chados da Casa da B ıblia em ˆ Allegheny, Pensilvania, com destino a Chicago, Illinois. Charles Taze Russell esperava distribuir esse novo volume em livrarias. Uma das maiores distribuidoras de livros religiosos nos Estados Unidos havia concordado em receber o ˆ ˜ “Aurora do Milenio” em consignac¸ ao. Mas, duas semanas depois, a remessa inteira foi devolvida para ´ a Casa da Bıblia. Segundo consta, um bem conhecido evangelista ˆ se indignara ao ver o “Aurora do Milenio” exposto com os seus livros. Com raiva, ele disse que, se o livro ficasse na prateleira, ele e todos os seus fa´ mosos amigos evangelicos transfeririam seus livros ˜ — e suas transac¸ oes comerciais — para outro lugar. ˆ A distribuidora, com relutancia, devolveu os livros ´ ´ “Aurora”. Alem disso, haviam sido colocados anun˜ cios em jornais. Mas, sob pressao de opositores, os contratos de publicidade foram cancelados. Como, ˜ ˜ entao, essa nova publicac¸ ao alcancaria os que bus¸ cavam a verdade? Os colportores, como eram chamados, foram a ˜ soluc¸ ao.1 Em 1881, a revista Zion’s Watch Tower ˜ (A Torre de Vigia de Siao) havia convocado mil pre˜ ´ gadores que pudessem distribuir publicac¸ oes bı´ blicas por tempo integral. Embora somassem so algumas centenas, os colportores espalharam amplamente as sementes da verdade em forma impres´ sa. Em 1897, haviam sido distribuıdos quase um ˜ milhao de livros “Aurora”, grande parte pelos col1 Depois de 1931, o termo “colportor” foi mudado para “pioneiro”. 15 DE MAIO DE 2012
portores. A maioria deles se sustentava com o pequeno reembolso que recebiam de cada assinatura da Watch Tower que angariavam ou de cada livro que colocavam. Quem eram esses corajosos colportores? Alguns ˆ comecaram na adolescencia, outros eram de mais ¸ idade. Muitos eram solteiros ou casados sem filhos, ´ ` mas tambem casais com filhos se juntaram as fileiras. Os colportores efetivos trabalhavam muitas horas por dia, e os auxiliares uma ou duas horas por ˜ ´ ˆ dia. Por razoes de saude ou circunstancias, nem todos podiam ser colportores. Mas, num congresso em 1906, aos que podiam entrar nesse servico ¸ foi ˜ ´ dito que nao precisavam ser “muito instruıdos, mui´ to talentosos ou ter ‘a lıngua de anjo’ ”.
O colportor Alfred Osei, Gana, por volta de 1930
No alto: as colportoras Edith Keen e Gertrude Morris na Inglaterra, por volta de 1918; embaixo: Stanley Cossaboom e Henry Nonkes nos Estados Unidos, ´ com as caixas vazias dos livros que haviam distribuıdo
˜ Eles nao precisavam ´ ser “muito instruıdos, muito talentosos ou ter ´ ‘a lıngua de anjo’ ” Em quase todos os continentes, pessoas comuns ˜ fizeram um trabalho incomum. Certo irmao calculou que, em sete anos, colocou 15 mil livros. Mas ele ˜ disse: “Nao me tornei colportor para ser vendedor ´ de livros, mas sim para ser testemunha de Jeova e de sua verdade.” Aonde quer que os colportores fos´ sem, as sementes da verdade criavam raızes e gru´ pos de Estudantes da Bıblia comecavam a se multi¸ plicar. ´ Os clerigos zombavam dos colportores, chamando-os de mascates de livros. A Watch Tower de 1892
www.watchtower.org
comentou: “Poucos os consideram reais representantes do Senhor ou reconhecem [a] dignidade que ˆ ˜ o Senhor ve na sua humildade e abnegac¸ ao.” De fato, como disse uma colportora, a vida de colpor˜ tor nao era “um mar de rosas”. Sapatos resistentes e bicicletas eram os principais meios de transporte. Onde o dinheiro era escasso, eles trocavam livros por alimentos. Depois de um dia de trabalho, pregadores cansados, mas felizes, iam para suas barracas ´ ou quartos alugados. Daı veio o Colporteur Wagon ´ ˜ (Carroca ¸ do Colportor), um veıculo de fabricac¸ ao artesanal que servia de casa e poupava muito tempo e dinheiro.1 A partir do congresso de 1893 em Chicago, a pro˜ ˜ gramac¸ ao passou a ter sessoes especiais sobre o servico ¸ de colportor. Constava de animadas trocas de ˆ ˜ ´ ˜ experiencias, sugestoes de tecnicas de pregac¸ ao e ´ ˜ conselhos uteis. O irmao Russell certa vez exortou ´ ˜ os diligentes pregadores a tomar um cafe da manha ˜ reforcado, um copo de leite no meio da manha e, ¸ num dia quente, um ice-cream soda (sorvete). Os colportores que procuravam um companhei˜ ro de pregac¸ ao usavam uma fita amarela. Colportores novatos faziam par com os mais experientes. Pa´ rece que esse treinamento era necessario, pois uma colportora novata, um tanto nervosa, apresentou os ˜ livros dizendo: “A senhora nao vai querer ficar com eles, vai?” Felizmente, a moradora adquiriu os livros ˜ e mais tarde tornou-se irma. ˜ Um irmao se perguntava: ‘Devo manter minha ˜ ´ boa situac¸ ao financeira e doar mil dolares por ano para a obra, ou devo ser colportor?’ Foi-lhe dito que o Senhor se agradaria de qualquer que fosse a de˜ cisao, mas se ele desse de seu tempo diretamenˆ ˜ te ao Senhor receberia maiores benc¸ aos. Para Mary Hinds, o servico ¸ de colportor era “a melhor manei´ ra de fazer o maior bem ao maior numero de pes´ soas”. E a tımida Alberta Crosby declarou: “O meu amor pelo servico ¸ de colportor aumenta a cada dia.” Hoje, muitos descendentes literais e espirituais ´ ` de zelosos colportores continuam fieis a sua heran˜ ca ¸ espiritual. Se sua linhagem familiar ainda nao tem um colportor ou pioneiro, que tal tentar ini˜ ˆ ´ ´ ciar essa tradic¸ ao? Voce tambem podera aumentar a ˜ cada dia seu amor pela pregac¸ ao por tempo integral. ´ ˜ ˜ 1 Detalhes sobre esse veıculo aparecerao numa edic¸ ao futura.
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