Jeová é “Revelador de segredos” by Sanctum Santuary

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15 DE JUNHO DE 2012

˜ E D I C¸ A O D E E S T U D O ARTIGOS DE ESTUDO

30 DE JULHO–5 DE AGOSTO

´ ´ Jeova e “Revelador de segredos”

´ ˆ PAGINA 7 ˙ CANTICOS: 114, 117

6-12 DE AGOSTO

´ Jeova revela o que ‘tem de ocorrer em breve’ ´ ˆ PAGINA 14 ˙ CANTICOS: 116, 54

13-19 DE AGOSTO

Por que dar prioridade ´ ao servico ¸ ˆ de Jeova? ´ PAGINA 20 ˙ CANTICOS: 66, 103

20-26 DE AGOSTO

“Eram movidos ´ por espırito santo”

´ ˆ PAGINA 25 ˙ CANTICOS: 37, 95

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OBJETIVO DOS ARTIGOS DE ESTUDO

15 DE JUNHO DE 2012

ARTIGOS DE ESTUDO 1, 2 PAGINAS 7-18 ´ ´ Que profecias bıblicas podem ajuda-lo a entender os acontecimentos futuros no ´ cenario mundial? Esses dois artigos examinam as profecias sobre a enorme ´ ´ estatua em Daniel, capıtulo 2, e a fera e ˜ ´ sua imagem em Revelac¸ ao, capıtulos 13 ˜ e 17. Veja que compreensao do futuro a ´ ´ Bıblia nos da.

Vol. 133, No. 12 Semimonthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)

O OBJETIVO DESTA REVISTA, ´ ´ A Sentinela, e honrar a Jeova Deus, o Supremo Governante do Universo. Assim como as torres de vigia nos tempos antigos possibilitavam que uma pessoa observasse de longe os acontecimentos, esta revista mostra para ´ nos o significado dos aconteci` mentos mundiais a luz das ´ profecias bıblicas. Consola as pessoas com as boas novas de que o Reino de Deus, um governo ´ ´ real no ceu, em breve acabara com toda a maldade e transfor´ ´ mara a Terra num paraıso. ´ Incentiva a fe em Jesus Cristo, ´ ´ que morreu para que nos pudessemos ter vida eterna e que agora reina como Rei do Reino de Deus. Esta revista, publicada sem ˜ interrupc¸ ao pelas Testemunhas ´ ˜ ´ ´ de Jeova desde 1879, nao e polı` ´ tica. Adere a Bıblia como autoridade.

˜ ˜ ´ Esta publicaç ao nao e vendida. Ela faz parte ´ de uma obra educativa bıblica, mundial, mantida por donativos. A menos que haja ˜ ´ outra indicaç ao, os textos bıblicos citados ˜ ˜ sao da Traduç ao do Novo Mundo das ˆ Escrituras Sagradas com Referencias.

´ A Sentinela e publicada e impressa ˜ quinzenalmente pela Associac¸ ao Torre de ´ ´ Vigia de Bıblias e Tratados. Sede e grafica: ´ Rodovia SP-141, km 43, Cesario Lange, SP, ´ 18285-901. Diretor e editor responsavel: A. S. Machado Filho. Revista registrada ´ sob o numero de ordem 508. 5 2012 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.

ARTIGO DE ESTUDO 3 PAGINAS 20-24 A pessoa que se apresenta para o ba˜ tismo cristao concorda em dar primazia aos interesses de Deus na sua vida. ˜ Meditar sobre as decisoes tomadas por ´ devotados servos de Jeova nos tempos ´ bıblicos pode nos incentivar a examinar como estamos usando o nosso tempo, energias e recursos.

CAPA: Para alcancar ¸ ´ ´ o maior numero possı´ vel de pessoas, da-se testemunho em muitos ˜ locais e situac¸ oes, como nesse mercado flutuante em Damnoen Saduak.

ARTIGO DE ESTUDO 4 PAGINAS 25-29 Esse artigo mostra como os profetas e ´ os escritores bıblicos eram “movidos por ´ espırito santo”, e por que podemos ter cer´ ´ teza de que a Bıblia e de origem divina. ´ (2 Ped. 1:21) O artigo analisa tambem o ˜ que nos ajuda a nao perder o apreco ¸ ´ pela Bıblia. ´ ´ TAMBEM NESTE NUMERO

3 “O SEGREDO” QUE APRENDEMOS DE NOSSO SERVICO ¸ SAGRADO

ˆ TAILANDIA ˜ POPULAC¸ AO

66.720.000

12 REVELADOS OITO REIS

PUBLICADORES

3.423

19 PERGUNTAS DOS LEITORES

PIONEIROS REGULARES

824

´ 30 SEJA SABIO ˜ — BUSQUE “ORIENTAC¸ AO PERITA”

32 A BONDADE VENCE A AMARGURA

“O segredo” que aprendemos de nosso servico ¸ sagrado NARRADA POR

OLIVIER RANDRIAMORA

˜ “Eu sei, deveras, estar reduzido em provisoes, sei, deveˆ ˆ ras, ter abundancia. Em tudo e em todas as circunstancias aprendi o segredo tanto de estar suprido como de ter fome . . . Para todas as coisas tenho forca ¸ em virtude daquele que me confere poder.” — Fil. 4:12, 13. ´ ´ ˜ ESSAS palavras do apostolo Paulo ha muito sao de grande encorajamento para mim e minha esposa, Oly. Como Paulo, aprendemos “o segredo” por ´ confiar plenamente em Jeova ao servi-lo em Madagascar. ˜ ´ Quando a mae de Oly comecou a estudar a Bı¸ ´ blia com as Testemunhas de Jeova em 1982, eu e ´ ´ ´ Oly ja eramos noivos. Eu tambem aceitei um estu´ ´ ´ do bıblico e mais tarde Oly tambem aceitou. Nos nos casamos em 1983, fomos batizados em 1985 e logo depois comecamos a servir como pioneiros ¸ auxiliares. Em julho de 1986, nos tornamos pioneiros regulares. Em setembro de 1987, passamos a servir como ˜ pioneiros especiais. Nossa primeira designaç ao foi uma cidadezinha no noroeste de Madagascar, ˜ ˜ onde nao havia congregaç ao. Existem umas 18 ´ ˜ etnias principais e inumeros clas em Madagascar, ˜ e os costumes e tradiç oes variam muito. O idioma ´ ´ oficial e malgaxe, mas existem varios dialetos. Assim, procuramos aprender o dialeto falado naque˜ la designaç ao, o que colaborou para sermos mais bem aceitos na localidade. 15 DE JUNHO DE 2012

No comeco, um ¸ todos os domingos eu proferia ´ discurso e Oly ‘fielmente’ aplaudia. Eramos os ´ ˜ ´ ´ unicos na reuniao. Realizavamos tambem a Esco´ ´ la do Ministerio Teocratico inteira; Oly falava para ´ ´ uma moradora imaginaria. Que alıvio foi quando o superintendente de circuito gentilmente sugeriu ˜ realizarmos as reunioes de modo menos formal! ˜ ´ Visto que o servico ¸ postal nao era confiavel, ´ nem sempre recebıamos em tempo o reembolso mensal. Assim, aprendemos a ‘estar reduzidos em ˜ ˜ ´ provisoes’. Certa vez, nao tınhamos dinheiro para ˆ ir de onibus a uma assembleia de circuito, a uns ˆ ˆ ´ 130 quilometros de distancia. Nos nos lembramos ˜ ´ do bom conselho de um irmao: “Contem a Jeova ˆ ˜ seus problemas. Afinal, voces estao realizando a ˜ obra dele.” Fizemos uma orac¸ ao e decidimos ir a ´ pe. Mas, um pouquinho antes de sairmos de casa, ˜ um irmao inesperadamente nos visitou e nos deu um presente em dinheiro — a quantia exata para o ˆ onibus! NO CIRCUITO

Em fevereiro de 1991, fui designado superinten´ ´ dente de circuito. Nessa epoca, nosso grupo ja

Madagascar, a Grande ´ Ilha Vermelha, e a quarta maior ilha da Terra. ´ O seu solo e vermelho, ´ e numerosas especies ´ existem so aqui

´ tinha 9 publicadores, 3 deles batizados, e em me` ˜ dia 50 pessoas assistiam as reunioes. Depois de treinados, servimos num circuito na capital, Antananarivo. Em 1993, fomos designados para um cir´ ˜ cuito no leste do paıs. As condiç oes de vida ali eram bem diferentes. ˜ ` Para visitar congregaç oes e grupos isolados, as ´ ˆ vezes caminhavamos mais de 140 quilometros por ´ montanhas cobertas de densas florestas. Levava´ mos o mınimo de bagagem. Mas sempre que o dis´ curso publico do superintendente de circuito era ` por meio de slides, como se dava as vezes naqueles dias, a bagagem ficava mais pesada. Oly levava o projetor de slides e eu uma bateria de carro de 12 volts. ´ ˆ Muitas vezes andavamos uns 40 quilometros ` ´ ˜ por dia para chegar a proxima congregaç ao. Isso significava subir e descer trilhas nas montanhas, atravessar rios e andar por lamacais. Ocasional¸ ´ ` mente, dormıamos a beira da estrada, mas em ge´ ral tentavamos chegar a uma cidadezinha onde ` ´ pudessemos procurar hospedagem. As vezes pe´ dıamos para passar a noite na casa de pessoas ´ que nunca havıamos visto. Depois de instalados, ´ preparavamos algo para comer. Oly pedia uma pa´ nela emprestada e ia ate o rio ou lago mais perto ´ para pegar agua. Enquanto isso, eu pedia um machado emprestado para rachar lenha. Tudo isso le´ vava tempo. Vez por outra, compravamos um frango, que era preciso matar e limpar. ´ ´ Depois de buscar mais agua para ` comer, ıamos ´ o banho. As vezes, dormıamos na cozinha. Quan´ do chovia, em alguns casos dormıamos encostados numa parede, para escapar das goteiras.

´ Sempre davamos testemunho para quem nos ´ hospedasse. Quando chegavamos ao nosso des˜ tino, a bondade e hospitalidade dos irmaos era impressionante. O seu apreco ¸ sincero pela visita ˆ ´ compensava qualquer inconveniencia que tivessemos tido no caminho. ˜ ´ Ao nos hospedar na casa de irmaos, gostava´ ´ mos de ajuda-los nas tarefas domesticas. Assim ´ eles podiam participar conosco no ministerio de ˜ ´ campo. Nao esperavamos luxos nem comida especial, que na realidade nossos hospedeiros nem podiam oferecer. VISITAS A GRUPOS ISOLADOS

Era um prazer visitar grupos isolados, onde os ˜ irmaos nos recebiam com uma agenda lotada. Ra´ ras vezes tınhamos tempo para ‘descansar um pouco’. (Mar. 6:31) Num certo lugar, um casal de ˜ ` irmaos havia convidado a sua casa seus estudan´ ´ tes da Bıblia — 40 ao todo — para que participasse` ˜ mos nos estudos. Oly se juntou a irma para dirigir uns 20 estudos e os restantes ficaram para mim e ˜ ´ o irmao. Assim que um estudante saıa, outro estudo comecava. Mais tarde no dia fizemos um inter¸ ˜ valo para as reunioes congregacionais, depois das ` ´ quais os estudos bıblicos recomecaram. As vezes, ¸ ´ a maratona de um dia se estendia ate depois das 8 da noite! ´ Na visita a outro grupo, todos nos rumamos para uma pequena cidade vizinha por volta das ˜ ´ ´ 8 da manha. Usavamos roupas velhas. Apos longa ´ jornada pela floresta, chegamos la perto do meiodia. Trocamos de roupa e comecamos a pregar. ¸ As casas eram poucas e os publicadores, muitos. 15 DE JUNHO DE 2012

´ ´ Assim, cobrimos o territorio em meia hora. Daı fo´ mos para a proxima cidadezinha. Depois de pregar ali, enfrentamos a longa jornada de volta. De ´ inıcio, essa atividade nos desanimou um pouco. Era muito tempo e esforco ¸ em troca de apenas cerca de uma hora de servico ¸ de casa em casa. Mas ˜ ˜ ˜ os irmaos locais nao reclamaram. Nao perderam o entusiasmo. Certo grupo isolado em Taviranambo ficava perto do cume de uma montanha. Ali morava uma ´ ˜ ´ ˆ famılia de irmaos numa casa de um so comodo. Outra pequena estrutura ali perto servia de lo˜ cal de reunioes. De repente, o nosso hospedeiro ˜ chamou em voz alta: “Irmaos!” Do cume de mon´ ˜ tanha proximo, uma voz respondeu: “Pois nao!” O hospedeiro bradou: “O superintendente de cir´ cuito chegou!” A resposta: “Esta bem!” A mensagem pelo visto foi retransmitida aos que moravam ainda mais longe. As pessoas logo comecaram a ¸ ˜ chegar e, quando a reuniao comecou, havia mais ¸ de cem presentes. DIFICULDADES DE TRANSPORTE

Em 1996 fomos designados para um circuito ˜ mais perto de Antananarivo, na regiao monta-

´ nhosa central. Esse circuito tambem tinha seus ´ ˜ ´ proprios desafios. Nao havia transporte publico ˜ ´ regular para as regioes mais afastadas. Devıamos ` visitar um grupo em Beankana (Besakay), uns ˆ ´ 240 quilometros de Antananarivo. Apos alguma ˜ negociaç ao com o motorista, embarcamos num ˜ ˜ pequeno caminhao que ia naquela direç ao. Havia cerca de 30 outros passageiros, alguns dentro do ˜ caminhao e outros deitados no teto ou pendura´ ´ dos atras do veıculo. ˜ Como muitas vezes acontece, o caminhao logo ´ enguicou ¸ e continuamos a pe. Depois de algumas ˜ ´ horas, veio um caminhao grande, ja carregado de gente e mercadorias, mas, mesmo assim, o mo´ ˜ torista parou. Embarcamos, com a unica opç ao: ´ viajar em pe. Mais adiante chegamos a um rio, mas a ponte estava em reparos. De novo fomos a ´ pe e, finalmente, chegamos a uma cidadezinha ˜ onde moravam pioneiros especiais. Embora nao estivesse programada nenhuma visita, usamos o ´ tempo para pregar com eles enquanto esperavamos o conserto da ponte e a chegada de outra ˜ conduç ao. ´ ´ So depois de uma semana passou um veıculo, e reiniciamos a jornada. A estrada tinha muitos

Viajar era um dos maiores desafios

´ Gostamos de participar em estudos bıblicos

˜ ´ buracos enormes. Nao raro tınhamos de ajudar ´ ´ ´ a empurrar o veıculo, com agua ate os joelhos, muitas vezes tropecando e caindo. No amanhecer ¸ chegamos a um vilarejo, onde desembarcamos. Saindo da estrada principal, prosseguimos a ca´ ´ minhada atraves de arrozais, com agua lamacen´ ta ate a cintura. ` ˜ Por ser a nossa primeira visita a regiao, demos testemunho a alguns que trabalhavam nos arrozais e perguntamos onde moravam as Testemu´ nhas de Jeova locais. Que alegria foi descobrir que ˜ esses trabalhadores eram nossos irmaos! INCENTIVO PARA O ´ MINISTERIO DE TEMPO INTEGRAL

No decorrer dos anos, tem sido uma alegria ver os resultados de incentivar outros a entrar no ´ ministerio de tempo integral. Ao visitarmos uma ˜ congregac¸ ao que tinha nove pioneiros regulares, incentivamos cada um deles a fixar o alvo de aju-

dar um publicador a se tornar pioneiro. Na visita ´ seguinte, seis meses depois, o numero de pioneiros regulares havia subido para 22! Duas pioneiras haviam incentivado seus respectivos pais, am˜ bos anciaos, a serem pioneiros regulares. Esses ˜ irmaos, por sua vez, haviam motivado um tercei˜ ˜ ro anciao a se juntar a eles. Nao muito depois, ˜ esse terceiro anciao foi designado pioneiro especial e, mais tarde, ele e sua esposa passaram a ser˜ vir no circuito. E os outros dois anciaos? Um ser´ ve como superintendente de circuito e o outro e ´ ˜ ˜ voluntario em construc¸ oes de Saloes do Reino. ´ Agradecemos diariamente a Jeova por sua ajuda, reconhecendo que nada podemos realizar nas ´ ´ ` nossas proprias forcas. E verdade que as vezes fi¸ camos cansados e doentes, mas nos alegramos ao ´ ´ refletir nos resultados de nosso ministerio. Jeova faz a sua obra progredir. Sentimos alegria em ter ˜ uma pequena participac¸ ao nisso, servindo-o agora como pioneiros especiais. Sim, aprendemos ´ “o segredo” por confiar em Jeova, ‘que nos confere poder’.

Aprendemos “o segredo” por ´ confiar em Jeova

15 DE JUNHO DE 2012

´ ´ JEOVA E “REVELADOR DE SEGREDOS” “Verdadeiramente, ´ vosso Deus e Deus de deuses e Senhor de reis, e Revelador de segredos.” — DAN. 2:47. COMO RESPONDERIA?

Que detalhes sobre o futuro ´ Jeova nos revelou?

O que as primeiras seis cabecas ¸ da fera retratam?

˜ UE governos estarao dominando a Terra quando o Reino de Deus acabar com o governo humano? Sabemos a resposta — ela nos ´ foi desvendada pelo “Revelador de segredos”, Jeova Deus. Ele nos habilita a discernir a identidade desses governos por meio dos escritos do profeta Daniel e ´ ˜ do apostolo Joao. ´ 2 Jeova´ revelou a esses homens uma serie de vi˜ ˜ ´ soes sobre uma sucessao de feras. Alem disso, ele informou a Daniel o significado de um sonho visio´ ´ nario que retratava uma enorme estatua de metal. ´ ˜ Jeova providenciou o registro e a preservac¸ ao desses ´ ´ relatos na Bıblia em nosso benefıcio. (Rom. 15:4) Fez isso para fortalecer a nossa esperanca ¸ de que seu Rei´ no em breve esmagara todos os governos humanos. — Dan. 2:44. ˜ ˜ 3 Em conjunto, os relatos de Daniel e de Joao nao apenas identificam oito reis, ou governos humanos, ´ ˆ mas mostram tambem a sequencia do surgimento ˆ ´ dessas potencias. No entanto, so podemos entender bem essas profecias se compreendermos o significa´ ˆ do da primeira profecia registrada na Bıblia. Por que? ´ Porque o cumprimento dessa profecia e o tema de li˜ ´ ´ ˜ gac¸ ao da Bıblia. Ela e, em certo sentido, o cordao do qual pendem todas as outras profecias.

O DESCENDENTE DA SERPENTE E A FERA ´ ˜ Logo depois da rebeliao no jardim do Eden, ´ Jeova prometeu que uma “mulher” produziria um 4

˜ Que relac¸ ao vemos entre a fera ´ e a estatua vista por Nabucodonosor?

1, 2. O que Jeova nos revelou, e por que fez isso? 3. Para entendermos bem as profecias, o que temos de com-

ˆ preender primeiro, e por que? ˜ 4. De quem se compoe o descendente da mulher, e o que ´ esse descendente fara?

ˆ “descendente”.1 (Leia G enesis 3:15.) Esse descendente por fim machucaria a ´ serpente, Satanas, na cabeca. ¸ Mais tar´ de, Jeova revelou que o descendente vi˜ ` ria por meio de Abraao, pertenceria a na˜ ç ao de Israel, seria judeu e descendente ˆ do Rei Davi. (Gen. 22:15-18; 49:10; Sal. 89:3, 4; Luc. 1:30-33) A parte principal desse descendente veio a ser Cristo Je´ ´ sus. (Gal. 3:16) A parte secundaria do ˜ descendente se compoe dos membros ˜ ˜ ´ da congregaç ao crista ungidos por espı´ rito. (Gal. 3:26-29) Juntos, Jesus e esses ungidos formam o Reino de Deus, o ins´ trumento com o qual Deus esmagara Sa´ tanas. — Luc. 12:32; Rom. 16:20. 5 proferida no ´ Essa primeira profecia, ´ ´ Eden, dizia tambem que Satanas produziria um “descendente”. Esse descen´ dente expressaria inimizade, ou odio, para com o descendente da mulher. ˜ De quem se compoe o descendente da serpente? De todos os que imitam o ´ ´ odio que Satanas tem de Deus e que se ˜ ´ opoem ao Seu povo. Por toda a Historia, ˜ ´ 1 Essa mulher simboliza a organizaç ao de Jeova, ´ comparavel a uma esposa, composta de criaturas es´ ´ pirituais no ceu. — Isa. 54:1; Gal. 4:26; Rev. 12:1, 2.

ˆ 5, 6. (a) Quantas grandes potencias Daniel e ˜ Joao identificam? (b) O que as cabecas ¸ da fera ˜ de Revelac¸ ao representam?

´ Satanas tem organizado seu descenden´ ´ te em forma de varios movimentos polıticos, ou reinos. (Luc. 4:5, 6) Contudo, apenas relativamente poucos reinos huˆ ˆ manos tem exercido influencia marcante sobre o povo de Deus, seja sobre a ˜ naç ao de Israel, seja sobre a congrega˜ ˜ ´ ç ao de cristaos ungidos. Por que isso e ˜ significativo? Porque explica a razao das ˜ ˜ visoes de Daniel e de Joao descreverem ˆ apenas oito dessas grandes potencias. ´ 6 No fim do primeiro seculo EC, o res´ ˜ suscitado Jesus deu ao apostolo Joao ´ ˜ ´ uma serie de visoes extraordin arias. ˜ (Rev. 1:1) Numa delas, Joao viu o Dia˜ bo, representado como dragao, parado na orla de um vasto mar. (Leia Revela˜ ˜ ´ ç ao 13:1, 2.) Joao viu tambem uma estranha fera ascender desse mar e receber grande autoridade do Diabo. Mais tar˜ de, um anjo indicou a Joao que as sete cabecas ¸ de uma fera cor de escarlate, a ´ qual e uma imagem da fera de Revela˜ ç ao 13:1, simbolizam “sete reis”, ou governos. (Rev. 13:14, 15; 17:3, 9, 10) Nos ˜ dias em que Joao escreveu isso, cinco ´ ´ desses ja haviam caıdo, um estava no

˜ poder e um ‘ainda nao havia chegado’. ´ Qual e a identidade desses reinos, ou poˆ tencias mundiais? Analisemos cada uma das cabecas ¸ da fera descrita em Revela˜ ´ c¸ ao. Veremos tambem como os escritos de Daniel acrescentaram esclarecimentos detalhados sobre muitos desses rei` ´ nos, as vezes seculos antes de eles surgirem. ´ EGITO E ASSIRIA — AS PRIMEIRAS DUAS CABECAS ¸ 7 A primeira cabeca ¸ da fera simboliza ˆ o Egito. Por que? Porque o Egito foi a priˆ meira grande potencia a expressar inimiˆ zade ao povo de Deus. A descendencia ˜ de Abraao — por meio de quem viria o prometido descendente da mulher — tor´ nou-se numerosa no Egito. Daı, o Egito ´ oprimiu Israel. Satanas tentou eliminar o povo de Deus antes que o descendente ´ pudesse surgir. Como? Por induzir Farao ˆ a executar todos os bebes israelitas do ´ sexo masculino. Jeova frustrou essa ten˜ tativa e libertou seu povo da escravidao ˆ no Egito. (Exo. 1:15-20; 14:13) Mais tarde, ele estabeleceu os israelitas na Terra Prometida. 8 A segunda cabeca ¸ da fera simboli´ za a Assıria. Esse reino poderoso tam´ b´ em tentou exterminar o povo de Deus. ´ ´ E verdade que Jeova usou a Assıria como instrumento para punir o reino das dez ˜ tribos por sua idolatria e rebeliao. No en´ ´ tanto, a Assıria depois atacou Jerusalem. ´ Satanas talvez visasse eliminar a linhagem real que por fim levaria a Jesus. Esse ˜ ´ ´ ataque nao era do proposito de Jeova, e ele libertou milagrosamente seu povo fiel por destruir os invasores. — 2 Reis 19:32-35; Isa. 10:5, 6, 12-15.

ˆ BABILONIA — A TERCEIRA CABECA ¸

A terceira cabeca ¸ da fera vista por ˜ Joao simboliza o reino cuja capital era ˆ ´ Babilonia. Jeova permitiu que os babiˆ ´ lonios derrubassem Jerusalem e levas´ sem Seu povo ao exılio. Mas, antes de ˜ ´ permitir essa humilhac¸ ao, Jeova alertou os israelitas rebeldes de que sofre´ riam essa tragedia. (2 Reis 20:16-18) Ele predisse que seria erradicada a linhagem de reis humanos, dos quais se di´ zia que se sentavam no “trono de Jeova” ´ ˆ ´ em Jerusalem. (1 Cro. 29:23) Mas Jeova ´ prometeu tambem que um descendente do Rei Davi, com “direito legal”, viria e reivindicaria essa autoridade. — Eze. 21:25-27. 10 Outra profecia indicou que os judeus ainda estariam adorando no tem´ plo em Jerusalem quando chegasse o prometido Messias, ou Ungido. (Dan. 9:24-27) Uma profecia anterior, escrita antes de Israel ter sido exilado para Baˆ bilonia, dizia que esse personagem nas´ ceria em Belem. (Miq. 5:2) Para que essas profecias se cumprissem, os judeus ´ teriam de ser libertados do exılio, retornar para sua terra de origem e reconsˆ ˜ truir o templo. Mas Babilonia nao costumava libertar cativos. Como seria ´ vencido esse desafio? Jeova revelou a ´ resposta a seus profetas. — Amos 3:7. 11 O profeta Daniel estava entre os ˆ cativos levados para Babilonia. (Dan. ´ 1:1-6) Ele foi usado por Jeova para re˜ velar a sucessao de reinos que se seˆ ´ guiriam a essa potencia mundial. Jeova revelou esses segredos, usando uma va´ riedade de sımbolos. Por exemplo, ele 9

9, 10. (a) O que Jeova permitiu que os babilo7. O que a primeira cabeca ¸ simboliza, e por ˆ que? ´ 8. Qual e a identidade da segunda cabeca, ¸ eo que ela tentou fazer? 15 DE JUNHO DE 2012

nios fizessem? (b) Para que profecias se cumprissem, o que teria de acontecer? ´ ˆ ´ 11. O Imperio Babilonico e retratado de que diferentes maneiras? (Veja a nota.)

fez com que o Rei Nabucodonosor, de ˆ Babilonia, tivesse um sonho de uma es´ ´ tatua enorme feita de varios metais. (Leia Daniel 2:1, 19, 31-38.) Por meio de ´ Daniel, Jeova revelou que a cabeca ¸ de ´ ´ ouro da estatua simbolizava o Imperio ˆ ˆ Babilonico.1 A potencia mundial que su` ˆ ´ cederia a Babilonia e retratada pelo peiˆ to e bracos ¸ de prata. Que potencia seria essa, e como trataria o povo de Deus? ´ MEDO-PERSIA — A QUARTA CABECA ¸

´ Mais de um seculo antes dos dias ´ de Daniel, Jeova revelou por meio do ´ ˆ profeta Isaıas detalhes sobre a potenˆ cia mundial que conquistaria Babilonia. ´ ˜ ´ Jeova revelou nao so como a cidade de ˆ ´ Babilonia seria derrotada, mas tambem ´ o nome do conquistador. Esse lıder foi Ciro, o Persa. (Isa. 44:28–45:2) Daniel ˜ recebeu duas outras visoes a respeito ˆ da Potencia Mundial Medo-Persa. Numa delas, esse reino foi retratado como tenˆ do a aparencia de um urso, que “estava levantado dum lado”. Foi-lhe dito que ‘comesse muita carne’. (Dan. 7:5) Numa ˜ ` ˆ visao a parte, Daniel viu essa potencia mundial dupla ser simbolizada por um carneiro de dois chifres. — Dan. 8:3, 20. 13 A fim de cumprir profecias, Jeova´ ´ usou o Imperio Medo-Persa para derruˆ bar Babilonia e promover a volta dos isˆ raelitas para sua terra de origem. (2 Cro. 36:22, 23) No entanto, essa mesma poˆ ˜ tencia mais tarde por pouco nao erradi´ cou o povo de Deus. O livro bıblico de 12

ˆ ´ ´ 1 Babilonia e retratada pela cabeca ¸ da estatua, no livro de Daniel, bem como pela terceira cabeca ¸ da ˜ ´ fera descrita em Revelac¸ ao. Veja o quadro nas paginas 12-13.

´ ˆ ´ ´ ta de Babilonia? (b) Por que a Medo-Persia e apropriadamente retratada como a quarta cabeca ¸ da fera?

12, 13. (a) O que Jeova revelou sobre a derro-

˜ Ester registra uma conspiraç ao trama˜ ´ da por Hama, primeiro-ministro da Per´ sia. Ele planejou o extermınio de todos ´ os judeus que viviam no vasto Imperio ˜ Persa e marcou um dia para a execuç ao ´ do genocıdio. Foi somente pela inter˜ ´ venç ao de Jeova que seu povo mais uma vez foi protegido contra a animosidade ´ do descendente de Satanas. (Ester 1:1-3; ´ 3:8, 9; 8:3, 9-14) A Medo-Persia, portan´ to, e apropriadamente retratada como a ˜ quarta cabeca ¸ da fera de Revelaç ao. ´ GRECIA — A QUINTA CABECA ¸ 14 A quinta cabeca ¸ da fera de Revela˜ ´ ç ao simboliza a Grecia. Como Daniel havia revelado ao interpretar o sonho de ˆ ´ Nabucodonosor, essa mesma potencia e simbolizada pelo ventre e coxas de co´ ´ bre da estatua. Daniel recebeu tambem ˜ ´ duas visoes com detalhes notaveis sobre ´ a natureza desse imperio e sobre seu governante mais famoso. ˜ ´ 15 Numa das visoes, Daniel viu a Grecia retratada por um leopardo de quatro ´ asas, indicando que esse imperio faria ´ conquistas rapidas. (Dan. 7:6) Em ou˜ tra visao, Daniel mencionou um bode ´ de proeminente chifre unico que, com rapidez, mata um carneiro de dois chi´ ´ fres, a Medo-Persia. Jeova disse a Da´ niel que o bode simbolizava a Grecia e o grande chifre retratava um de seus reis. ´ Daniel registrou tambem que o grande chifre seria quebrado e quatro chifres menores surgiriam no seu lugar. Embora essa profecia tenha sido escrita uns ´ ´ dois seculos antes de a Grecia se tornar dominante, todos os detalhes se cumpriram. Alexandre, o Grande, o mais emi´ nente rei da Grecia antiga, liderou o ata´ que contra a Medo-Persia. Esse chifre

14, 15. Que detalhes Jeova revelou sobre o an-

´ tigo Imperio Grego?

´ logo foi quebrado, porem, com a morte do grande rei, no apogeu de seu poder, ´ com apenas 32 anos de idade. Daı, seu reino por fim foi dividido entre quatro de seus generais. — Leia Daniel 8:20-22. ´ 16 Depois de conquistar a Persia, ´ a Grecia dominou a terra do povo de ´ ´ Deus. Nessa epoca, os judeus ja esta´ vam de volta na Terra Prometida e ja ´ haviam reconstruıdo o templo em Jeru´ salem. Ainda eram o povo escolhido de ´ Deus, e o templo reconstruıdo continua˜ va a ser o centro da adorac¸ ao verdadei´ ra. No entanto, no segundo seculo AEC, ´ a Grecia, a quinta cabeca ¸ da fera, atacou ´ o povo de Deus. Antıoco IV, um dos her´ deiros do dividido imperio de Alexan˜ ´ dre, instalou um altar pagao na area do ´ ´ templo em Jerusalem e fez da pratica da ˜ ´ religiao judaica um crime punıvel com a ˜ ´ morte. Que expressao de odio de uma ´ parte do descendente de Satanas! Mas ´ a Grecia logo foi suplantada como poˆ tencia mundial. Qual seria a sexta cabeca ¸ da fera? ROMA — A “ATEMORIZANTE ´ E TERRIVEL” SEXTA CABECA ¸

ˆ Roma era a potencia dominante ˜ ˜ quando Joao recebeu a visao da fera. (Rev. 17:10) Essa sexta cabeca ¸ desempenhou um papel-chave no cumprimento ˆ da profecia registrada em Genesis 3:15. ´ Satanas usou autoridades romanas para desferir um golpe que temporariamente mutilou o descendente, ferindo-o no “calcanhar”. Como assim? Essas autori˜ dades julgaram Jesus sob falsa acusac¸ ao ˜ de sedic¸ ao e o executaram. (Mat. 27:26) ´ Mas essa ferida logo sarou, pois Jeova ressuscitou Jesus. 17

16. O que fez Antıoco IV? 17. Que papel-chave a sexta cabeca ¸ desempeˆ nhou no cumprimento de Genesis 3:15? 15 DE JUNHO DE 2012

´ Os lıderes religiosos de Israel conspiraram com Roma contra Jesus, e a na˜ ´ ç ao em sua maioria tambem o rejeitou. ´ Assim, Jeova deixou de considerar o Israel natural como seu povo. (Mat. 23:38; ˜ Atos 2:22, 23) Ele entao escolheu uma ˜ ´ nova naç ao, “o Israel de Deus”. (Gal. ˜ 3:26-29; 6:16) Essa naç ao era a congrega˜ ˜ ç ao de cristaos ungidos, composta tanto ´ de judeus como de gentios. (Efe. 2:11-18) ˜ Depois da morte e ressurreiç ao de Jesus, o descendente da serpente continuou a expressar animosidade contra o descendente da mulher. Mais de uma vez Roma ˜ ˜ tentou exterminar a congregaç ao crista, ´ a parte secundaria do descendente.1 19 No sonho que Daniel interpretou ´ para Nabucodonosor, Roma e retratada pelas pernas de ferro. (Dan. 2:33) Da´ ˜ niel teve tambem uma visao que descre˜ ´ ve com precisao o Imperio Romano, bem ˆ como a potencia mundial seguinte que surgiria de Roma. (Leia Daniel 7:7, 8.) ´ Por seculos, Roma parecia “atemorizante ´ e terrıvel, e extraordinariamente forte” aos olhos de seus inimigos. Contudo, a ´ profecia predisse que desse imperio surgiriam “dez chifres” e depois outro, um chifre pequeno, que se destacaria. O que ˜ ´ sao esses dez chifres, e qual e a identidade do chifre pequeno? A que parte ˜ ´ na descriç ao da estatua gigante vista por Nabucodonosor esse chifre correspon´ ´ de? O artigo na pagina 14 considerara as respostas. 18

´ ´ 1 Embora Roma tenha destruıdo Jerusalem em ˜ ˜ 70 EC, essa agressao nao foi parte do cumprimento ˆ ˜ de Genesis 3:15. Naquele tempo, o Israel literal nao ˜ era mais a nac¸ ao escolhida de Deus.

˜ ´ ˆ que? (b) Como o descendente da serpente continuou a expressar animosidade contra o descendente da mulher? ˆ 19. (a) Como Daniel descreve a sexta potencia ´ mundial? (b) O que sera considerado em outro artigo? 18. (a) Que nova nac¸ ao Jeova escolheu, e por

REVELADOS OITO REIS

´ ˜ Em conjunto, os livros bıblicos de Daniel e Revelac¸ ao ˜ nao apenas identificam oito reis, ou governos humanos, ´ ˆ mas mostram tambem a sequencia do surgimento desses governos. Podemos decifrar essas profecias se ´ entendermos a primeira profecia registrada na Bıblia.

PROFECIAS EM DANIEL

1. Egito ´ 2. Assıria

´ A enorme estatua (Dan. 2:31-45)

Quatro feras que saem do mar (Dan. 7:3-8, 17, 25)

O carneiro e o bode (Dan., cap. 8)

ˆ 3. Babilonia 4. Medo´ Persia ´ 5. Grecia 6. Roma ˜ 7. Gra-Bretanha e EUA1 ˜ 8. Liga das Na c oes ¸ ˜ e Nac¸ oes Unidas1 12

´ Creditos das fotos: Egito e Roma: foto tirada por ´ ´ cortesia do British Museum; Medo-Persia: Musee du Louvre, Paris

1Durante o tempo do fim, ambos ´ os reis existem. Veja pagina 19.

´ ´ Por toda a Historia, Satanas tem organizado seu descendente em forma ´ ´ de varios movimentos polıticos, ou reinos. (Luc. 4:5, 6) Contudo, apenas relativamente poucos reinos huˆ ˆ manos tem exercido influencia mar-

cante sobre o povo de Deus, seja ˜ sobre a nac¸ ao de Israel, seja sobre ˜ ˜ a congregac¸ ao de cristaos ungidos. ˜ ˜ As visoes de Daniel e de Joao descrevem apenas oito dessas grandes ˆ potencias.

˜ PROFECIAS EM REVELAC¸ AO

POVO DE DEUS ˜ Abraao

2000 AEC

1500

˜ Nac¸ ao de Israel

1000

A fera de sete cabecas ¸ (Rev. 13:1-10, 16-18) Daniel

˜ Joao Israel de Deus

A fera de dois chifres ˜ promove a criac¸ ao de uma imagem da fera (Rev. 13:11-15)

500

AEC/EC

500

1000

1500

2000 EC

´ JEOVA REVELA O QUE ‘TEM DE OCORRER EM BREVE’ ˜ “Revelac¸ ao de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos seus escravos as coisas ˆ que tem de ocorrer em breve.” — REV. 1:1. COMO RESPONDERIA?

´ Que parte da enorme estatua ˆ simboliza a Potencia Mundial Anglo-Americana?

˜ ˜ Como Joao retrata a relac¸ ao ˆ entre a Potencia Mundial Anglo˜ Americana e as Nac¸ oes Unidas?

˜ Como Daniel e Joao retratam o fim do governo humano?

˜ S PROFECIAS de Daniel e de Joao se combinam de maneiras que nos permitem entender o significado de muitos acontecimentos mundiais do presente e do futuro. O que podemos apren˜ ˜ der por comparar a visao da fera vista por Joao, o re´ lato de Daniel sobre a temıvel fera de dez chifres e a ˜ ´ interpretac¸ ao de Daniel a respeito da enorme estatua? E o que o entendimento claro dessas profecias deve nos mover a fazer? ˜ ˜ 2 Examinemos a visao que Joao teve da fera. (Rev., cap. 13) Como vimos no artigo anterior, as primeiras ´ seis cabecas ¸ da fera simbolizam Egito, Assıria, Babiˆ ´ ´ lonia, Medo-Persia, Grecia e Roma. Todas essas poˆ ´ tencias expressaram odio ao descendente da mulher. ˆ (Gen. 3:15) Roma, a sexta cabeca, ¸ continuou como for´ ´ ˜ ca ¸ polıtica dominante por seculos depois de Joao ter ˜ ´ escrito sua visao. Por fim, a setima cabeca ¸ tomaria o ˆ ´ lugar de Roma. Que potencia polıtica mundial seria essa, e como trataria o descendente da mulher? ˜ GRA-BRETANHA E ESTADOS UNIDOS CHEGAM AO PODER ´ 3 Podemos identificar a setima cabeca ¸ da fera de ˜ ´ ˜ Revelac¸ ao, capıtulo 13, por compararmos a visao de ˜ Joao com a de Daniel sobre a assustadora fera de dez chifres.1 (Leia Daniel 7:7, 8, 23, 24.) A fera vista por ˆ Daniel simboliza a Potencia Mundial Romana. (Veja o ´ ´ quadro nas paginas 12-13.) No quinto seculo EC, o Im-

´ ´ 1 Na Bıblia, o numero dez muitas vezes simboliza um grupo com´ ´ pleto — nesse caso, todos os reinos originarios do Imperio Romano.

1, 2. (a) O que as profecias de Daniel e de Joao nos permi-

tem fazer? (b) O que as seis primeiras cabecas ¸ da fera simbolizam? 3. O que a assustadora fera de dez chifres simboliza, e o que esses dez chifres retratam?

´ perio Romano comecou a se fragmentar. ¸ ´ Os dez chifres na cabeca ¸ dessa temıvel fera simbolizam reinos que se originaram ´ desse imperio. 4 Quatro dos chifres, ou reinos, que surgiram na cabeca ¸ desse animal feroz re˜ ˆ ˜ cebem menç ao especial. Tres sao arrancados por outro chifre, “um pequeno”. Isso ˜ se cumpriu quando a Gra-Bretanha, um ´ anterior posto avancado do Imperio Ro¸ ´ ´ mano, ganhou destaque. Ate o seculo 17, ˜ ˆ a Gra-Bretanha era uma potencia relativaˆ ˜ mente insignificante. Tres outras regioes ´ do antigo Imperio Romano — Espanha, ´ Paıses-Baixos e Franca ¸ — eram muito mais ˜ influentes. A Gra-Bretanha ‘arrancou’ esˆ sas potencias uma por uma, removendo˜ ´ as de suas posiç oes de prestıgio. Em mea´ ˜ dos do seculo 18, a Gra-Bretanha estava ˆ a caminho de se tornar a potencia domi´ ˜ nante no cenario mundial. Mas ainda nao ´ havia se tornado a setima cabeca ¸ da fera. ˜ 5 Embora a Gr a-Bretanha ganhasse ´ ˆ ´ predomınio, colonias na America do Norte se separaram dela. Mesmo assim, permitiu-se que os Estados Unidos se tornassem poderosos, protegidos pela forca ¸ ˆ ´ naval britanica. Na epoca em que come˜ cou o dia do Senhor, em 1914, a Gra¸ ´ Bretanha havia erigido o maior imperio ´ na Historia e os Estados Unidos haviam ˆ se tornado a maior potencia industrial da Terra.1 Durante a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos formaram uma ˜ parceria especial com a Gra-Bretanha. ˜ ´ Surgiu entao a setima cabeca ¸ da fera, a ˆ 1 Embora os componentes da potencia mundial ´ ´ ˜ dupla ja existissem desde o seculo 18, Joao a des` ˆ creve como vindo a existencia no comeco ¸ do dia do ˜ Senhor. De fato, o cumprimento das visoes registra˜ das em Revelaç ao ocorre durante o “dia do Senhor”. ´ (Rev. 1:10) Foi so a partir da Primeira Guerra Mun´ dial que a setima cabeca ¸ comecou ¸ a operar como uniˆ da potencia mundial. 4, 5. (a) O que o chifre pequeno fez? (b) Qual ´ ´ e a identidade da setima cabeca ¸ da fera? 15 DE JUNHO DE 2012

ˆ saber, a Potencia Mundial Anglo-Americana. Como essa cabeca ¸ tratou o descendente da mulher? ´ 6 Pouco depois do inıcio do dia do Se´ nhor, a setima cabeca um ataque ¸ lancou ¸ contra o povo de Deus — os remanescen˜ tes dos irmaos de Cristo na Terra. (Mat. 25:40) Jesus indicou que durante a sua presenca, ¸ um restante do descendente es´ taria ativo na Terra. (Mat. 24:45-47; Gal. ˆ 3:26-29) A Potencia Mundial Anglo-Americana travou guerra contra esses santos. (Rev. 13:3, 7) Durante a Primeira Guerra Mundial, ela oprimiu o povo de Deus, ˜ proibiu algumas de suas publicaç oes e ˜ lancou ¸ na prisao representantes da classe ´ do escravo fiel. A setima cabeca ¸ da fera praticamente acabou com a obra de pre˜ ´ ´ gaç ao durante certo perıodo. Jeova previu ´ esse acontecimento dramatico e o revelou ˜ ´ ˜ a Joao. Deus disse tambem a Joao que a ´ parte secundaria do descendente seria revitalizada para maior atividade espiritual. ´ (Rev. 11:3, 7-11) A historia dos servos de ´ Jeova dos tempos modernos confirma esses acontecimentos. ˆ A POTENCIA MUNDIAL ANGLO-AMERICANA ´ E OS PES DE FERRO E ARGILA ˜ ´ 7 Qual e´ a relaç ao entre a setima cabe´ ˜ ca ¸ da fera e a enorme estatua? A Gra˜ Bretanha — e, por extensao, os Estados ´ Unidos — emergiu do Imperio Romano. ´ ´ Mas que dizer dos pes da estatua? Eles ˜ sao descritos como uma mistura de ferro e argila. (Leia Daniel 2:41-43.) Essa des˜ ´ criç ao coincide com a epoca em que a ´ ˆ setima cabeca ¸ — a Potencia Mundial Anˆ glo-Americana — ganharia proeminencia. Assim como uma estrutura de fer´ ro misturado com argila e mais fraca ´ 6. Como a setima cabe ca ¸ tratou o povo de Deus? ´ ˜ ´ 7. Qual e a relaç ao entre a setima cabeca ¸ da ´ fera e a enorme estatua?

´ ˆ do que ferro solido, a Potencia Mundial ´ Anglo-Americana e mais fraca do que a ˆ potencia da qual ela surgiu. Como? ` ´ 8 As vezes, a setima cabeca ¸ da fera de´ ´ monstrou caracterısticas comparaveis a ferro. Por exemplo, ela provou seu poder por vencer a Primeira Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial, ´ ´ o poder comparavel a ferro da setima ca´ beca ¸ tambem era evidente.1 Depois des´ ` sa guerra, a setima cabeca ¸ as vezes ainda ´ ´ demonstrava caracterısticas comparaveis a ferro. No entanto, desde cedo, esse ferro tem estado misturado com argila. 9 Os servos de Jeova´ ha´ muito procu´ ram entender o significado simbolico ´ ´ dos pes da estatua. Daniel 2:41 descreve a mistura de ferro e argila como um ´ ˜ so “reino”, nao muitos. A argila, portanto, simboliza elementos dentro da esfera ˆ ˆ de influencia da Potencia Mundial AngloAmericana, elementos que a tornam mais ´ ´ fraca do que o ferro solido do Imperio Ro´ ˆ mano. A argila e chamada de “descendencia da humanidade”, ou povo. (Dan. 2:43) ˆ Na Potencia Mundial Anglo-Americana, ˆ pessoas tem se mobilizado para reivindicar seus direitos por meio de campanhas de direitos civis, sindicatos e movimentos ˆ de independencia. O povo mina a capaˆ cidade da Potencia Mundial Anglo-Americana de agir com forca ¸ ou dureza com´ ` ´ paravel a do ferro. Tambem, ideologias ´ contrarias e apertados resultados eleito˜ rais que nao produzem uma clara maioˆ ´ ria tem enfraquecido a base do poder ate ´ ˜ 1 Daniel previu a terrıvel destruic¸ ao que esse rei ´ causaria durante essa guerra, escrevendo: “Causara a ´ ruına dum modo prodigioso [pavoroso].” (Dan. 8:24) ´ Por exemplo, os Estados Unidos causaram terrıvel ´ ruına em escala sem precedente ao lancar ¸ duas bomˆ ˆ bas atomicas sobre um inimigo da potencia mundial dupla.

´ ˆ 8, 9. (a) Como a setima potencia mundial ma´ ` nifestou forca ou dureza compar avel a do ferro? ¸ ´ ´ (b) O que a argila nos pes da estatua simboliza?

´ mesmo de lıderes populares, de modo ˜ ˆ que eles nao tem plena autoridade para implementar seus programas de governo. ´ Daniel predisse: “O reino mostrar-se-a ´ parcialmente forte e mostrar-se-a parcial´ mente fragil.” — Dan. 2:42; 2 Tim. 3:1-3. ´ ˜ 10 No seculo 21, a Gra-Bretanha e os ˆ Estados Unidos tem continuado com sua ˜ parceria especial, nao raro atuando juntos em assuntos mundiais. As profecias ´ sobre a enorme estatua e a fera confirˆ mam que a Potencia Mundial Anglo˜ ´ ´ Americana nao sera substituıda por alguˆ ´ ma futura potencia mundial. Essa ultima ˆ potencia mundial pode ser mais fraca do que a simbolizada pelas pernas de ferro, ˜ ´ mas ela nao se desintegrara por si mesma. ´ ´ ´ 11 Sera que o numero de dedos dos pes ´ da estatua tem significado especial? Con˜ sidere: em outras visoes, Daniel mencio´ ´ na numeros especıficos — por exemplo, ´ ´ o numero de chifres na cabeca ¸ de va´ ˜ rias feras. Esses numeros sao significati´ vos. No entanto, ao descrever a estatua, ˜ ´ Daniel nao menciona o numero de dedos ´ ´ dos pes. Por conseguinte, esse numero ˜ nao parece ser significativo, assim como ˜ ´ ´ nao e significativo o numero de bracos, ¸ ˜ ˜ ´ maos, dedos da mao, pernas e pes da es´ tatua. Daniel mencionou especificamen´ te que os dedos dos pes seriam de ferro e ˜ argila. Dessa sua descric¸ ao podemos conˆ cluir que a Potencia Mundial Anglo-Ame´ ´ ricana e a que estara dominando quando a “pedra”, que simboliza o Reino de Deus, ´ ´ golpear os pes da estatua. — Dan. 2:45. ˆ A POTENCIA ANGLO-AMERICANA E A FERA DE DOIS CHIFRES ˆ 12 Embora a Potencia Mundial Anglo´

10, 11. (a) Qual e o futuro dos “pes”? (b) O

´ que podemos concluir a respeito do numero de ´ dedos dos pes? 12, 13. O que a fera de dois chifres simboliza, e o que ela faz?

˜ DE QUEM SE COMPOEM “TODOS ESTES REINOS”?

A profecia de Daniel 2:44 diz que o Reino de Deus “esmiuca¸ ´ ´ ra e pora termo a todos estes reinos”. Essa profecia se refere apenas aos reinos retratados pelas ´ ´ varias partes da estatua.

Que dizer de todos os outros governos humanos? A profecia para˜ lela em Revelac¸ ao mostra o quadro maior. Ela indica que os “reis ˜ de toda a terra habitada” serao ´ ajuntados contra Jeova no “gran-

Americana seja uma mistura de ferro e ar˜ ˜ gila, as visoes que Jesus deu a Joao mosˆ tram que essa potencia continuaria a desempenhar um papel-chave durante os ´ ˜ ultimos dias. Como? Joao teve uma vi˜ sao de uma fera de dois chifres que fala˜ va como dragao. O que essa estranha fera simboliza? Ela tem dois chifres, portan´ ˆ ˜ to, e uma potencia dupla. Joao estava de ˆ novo observando a Potencia Mundial Anglo-Americana, mas num papel especial. ˜ — Leia Revelaç ao 13:11-15. ˜ 13 Essa fera promove a criaç ao de uma ˜ imagem da fera. Joao escreveu que a imagem da fera apareceria, desapareceria e, ´ daı, ressurgiria. Foi exatamente isso o que ˜ aconteceu com uma organizaç ao promo˜ vida pela Gra-Bretanha e Estados Unidos, que visava unir e representar os reinos do ˜ mundo.1 Essa organizaç ao surgiu depois da Primeira Guerra Mundial e era conhe˜ cida como Liga das Naç oes. Ela desapa˜ receu com a eclosao da Segunda Guerra Mundial. Durante essa guerra, o povo de Deus declarou que, segundo a profecia ˜ em Revelaç ao, a imagem da fera ressurgi˜ ria. E ressurgiu — como Naç oes Unidas. — Rev. 17:8. ˜ 14 Joao descreveu a imagem da fera ˜ ´ ´ ´ 1 Veja Revela ¸cao — Seu Grandioso Clımax Esta Proxi´ mo! paginas 240, 241, 253.

14. Em que sentido a imagem da fera e “um oi-

tavo rei”? 15 DE JUNHO DE 2012

de dia de Deus, o Todo-poderoso”. ˜ (Rev. 16:14; 19:19-21) Assim, nao apenas os reinos retratados na ´ ´ estatua, mas tambem todos os ˜ outros governos humanos serao ´ destruıdos no Armagedom.

como “um oitavo rei”. Em que sentido? ˜ ´ Ela nao e retratada oitava cabeca ¸ ´ como ´ da fera original. E so uma imagem dessa fera. Qualquer poder que tenha vem ˜ de suas naç oes-membros, em especial de ˆ sua apoiadora principal, a Potencia Mundial Anglo-Americana. (Rev. 17:10, 11) Mas ela de fato recebe autoridade para ˜ agir como rei na execuç ao de uma tare´ ´ fa especıfica, que desencadeia uma serie ˜ de acontecimentos que mudarao a His´ toria. A IMAGEM DA FERA DEVORA A MERETRIZ ˜ 15 De acordo com Joao, uma meretriz ´ ´ simbolica esta sentada numa fera cor de escarlate — a imagem da fera — e essa meretriz a domina. Ela tem o nome de ˆ “Babilonia, a Grande”. (Rev. 17:1-6) Essa meretriz simboliza muito bem todas as re˜ ligioes falsas, em especial as da cristan˜ ˆ dade. As organizaç oes religiosas tem abencoado a imagem da fera e tentado in¸ ´ fluencia-la. 16 No entanto, durante o dia do Seˆ nhor, Babilonia, a Grande, tem visto as ´ aguas, as pessoas que a apoiam, se secarem dramaticamente. (Rev. 16:12; 17:15) Por exemplo, quando a imagem da fera ˜ surgiu, as religioes da cristandade — parte 15, 16. O que a meretriz simboliza, e o que tem acontecido com o apoio a ela?

ˆ influente de Babilonia, a Grande — dominavam o mundo ocidental. Hoje, as reli˜ gioes e seus ministros perderam o respeito e o apoio das massas. De fato, muitas ˜ pessoas acreditam que a religiao favorece o surgimento de conflitos ou os provoca. Um grupo de intelectuais ocidentais cada vez mais se manifesta e se mobiliza em faˆ ˜ vor do fim da influencia da religiao na sociedade. ˜ ´ ˜ 17 A religiao falsa, porem, nao vai simplesmente desaparecer aos poucos. A me´ retriz continuara a ser uma forca ¸ podero` sa, tentando fazer reis se curvarem a sua ´ vontade ate que Deus plante uma ideia ˜ no coraç ao das autoridades. (Leia Revela˜ ´ ´ ç ao 17:16, 17.) Em breve, Jeova fara com ´ que os elementos polıticos do sistema de ´ ˜ Satanas, representados pelas Naç oes Uni´

17. O que acontecera em breve com a religiao

ˆ falsa, e por que?

˜ das, ataquem a religiao falsa. Eles elimi˜ ˆ ˜ narao a influencia dela e devastarao as suas riquezas. Esse acontecimento talvez ´ ´ parecesse improvavel apenas algumas de´ cadas atras. Hoje, a meretriz se equilibra com dificuldade nas costas da fera cor de ˜ escarlate. Mesmo assim, ela nao vai cair ´ lentamente de onde esta sentada. O seu ´ ´ tombo sera subito e violento. — Rev. 18:7, 8, 15-19. AS FERAS DEIXAM DE EXISTIR ˜ ˜ 18 Depois da destruiç ao da religiao fal´ sa, a fera, a estrutura polıtica terrestre de ´ ´ Satanas, sera incitada a um ataque contra o Reino de Deus. Sem poderem alcancar ¸ ´ ˜ ˜ ` o ceu, os reis da Terra darao vazao a sua ´ furia contra os que na Terra apoiam o Rei´ ´ no de Deus. O resultado sera inevitavel. (Rev. 16:13-16; 17:12-14) Daniel descreve um aspecto da batalha final. (Leia Daniel ˜ 2:44.) A fera, mencionada em Revelaç ao 13:1, sua imagem e a fera de dois chifres ˜ ´ serao destruıdas. ´ 19 Estamos vivendo nos dias da setima cabeca. ¸ Nenhuma outra cabeca ¸ aparece´ ra nessa fera antes de seu aniquilamenˆ to. A Potencia Mundial Anglo-Americana ´ ˆ sera a potencia mundial dominante quan˜ do a religiao falsa for erradicada. As pro˜ ˆ fecias de Daniel e de Joao tem se cum´ prido nos mınimos detalhes. Podemos ˜ ˜ confiar que a destruiç ao da religiao falsa ˜ e a batalha do Armagedom acontecerao em breve. Deus revelou esses detalhes ˆ ˜ com antecedencia. Prestaremos atenç ao ´ aos alertas profeticos? (2 Ped. 1:19) Agora ´ ´ e tempo de tomar o lado de Jeova e apoiar seu Reino. — Rev. 14:6, 7. ´

18. (a) O que a fera fara, e com que resultado?

˜ (b) Segundo Daniel 2:44, que reinos serao des´ truıdos pelo Reino de Deus? (Veja o quadro na ´ pagina 17.) ´ 19. Que confianca ¸ podemos ter, e agora e temˆ po de fazer o que?

ˆ Quando a Potencia Mundial Anglo-Americana ´ ˆ ´ se tornou a setima potencia mundial da profecia bıblica? ´ ˇ A enorme estatua de metal vista pelo Rei Na˜ ˆ bucodonosor nao simboliza todas as potencias mundiais. (Dan. 2:31-45) Ela retrata apenas as ˆ cinco potencias que governaram do tempo de Daniel em diante e que tiveram tratos marcantes com o povo de Deus. ˜ ´ A descriç ao de Daniel da estatua de metal pasˆ sa a ideia de que a Potencia Mundial Anglo˜ Americana nao conquistaria Roma, mas surgiria ´ ˆ dela. Na estatua, Daniel ve que o ferro nas per´ ´ ´ nas se estende ate os pes e os dedos dos pes. ´ ´ (Nos pes e seus dedos, o ferro esta misturado ˜ ˆ com argila.)1 Essa descriç ao indica que a Potencia Mundial Anglo-Americana se originaria das ´ ˜ pernas de ferro. A Historia comprova a exatidao ˜ ˜ dessa descriç ao. A Gra-Bretanha, que fazia par´ te do Imperio Romano, comecou a se destacar ¸ em fins dos anos 1700. Mais tarde, os Estados ˜ Unidos se tornaram uma naç ao a ser levada em ´ ˆ conta. Mas a setima potencia mundial da profe´ ˜ ˆ cia bıblica ainda nao existia. Por que? ´ ˜ ˜ Ate entao a Gra-Bretanha e os Estados ˜ Unidos nao haviam atuado em conjunto de forma relevante. Isso ocorreu na Primeira Guerra Mundial. ´ Nessa epoca, “os filhos do reino” atuavam principalmente nos Estados Unidos, onde tinham sua sede mun-

dial em Brooklyn, Nova York. (Mat. 13:36-43) Membros da classe ungida pregavam ativamen´ ´ ˆ te em paıses dominados pelo Imperio Britanico. ˆ Durante a Primeira Guerra Mundial, as potenˆ cias britanica e americana formaram uma alian´ ca ¸ especial ao enfrentar inimigos polıticos em comum. Por causa do crescente nacionalismo ´ resultante da guerra, elas tambem expressaram inimizade aos que eram parte do descendente da “mulher” de Deus, proscrevendo suas publica˜ ç oes e prendendo os que lideravam a obra de ˜ pregaç ao. — Rev. 12:17. ´ ˜ Do ponto de vista da profecia bıblica, entao, a ´ ˆ ˜ setima potencia mundial nao passou a existir em ˜ fins dos anos 1700, quando a Gra-Bretanha comecou a se destacar. Em vez disso, ela chegou a ¸ ˜ ´ essa posiç ao no inıcio do dia do Senhor.1 ˜ ˜ 1 Essa explicaç ao atualiza as informaç oes apresentadas no pa´ ´ ragrafo 24 na pagina 57 do livro Profecia de Daniel e retratadas ˜ ´ nas ilustraç oes das paginas 56 e 139.

1 A argila, misturada ao ferro, simboliza elemen´ ˆ tos dentro do domınio da Potencia Mundial An´ glo-Americana, comparavel ao ferro. Com o tempo, ˆ ˜ essa argila tem dificultado a essa potencia ser tao forte como gostaria de ser.

˜ Oito irmaos da sede da Watchtower foram presos em junho de 1918

15 DE JUNHO DE 2012

POR QUE DAR PRIORIDADE AO SERVICO ¸ ´ DE JEOVA? ´ “Minha propria boca ´ narrara a tua justica, ¸ ˜ tua salvac¸ ao, o dia inteiro.” — SAL. 71:15. COMO RESPONDERIA?

Que fatores determinaram como ´ ´ Noe, Moises, Jeremias e Paulo usaram a vida?

˜ Que avaliac¸ ao de sua parte ´ ˆ determinara como voce usa a sua vida?

AR o passo para se tornar um dedicado e ´ ´ batizado seguidor de Jesus e algo muito se´ ˜ rio. Dedicar-se a Deus e´ a decisao mais imˆ portante que voce pode tomar. E como se dissesse: ´ ‘Jeova, quero que sejas meu Senhor em todo aspecto da minha vida. Eu sou teu servo. Quero que determines como devo empregar meu tempo, quais devem ser minhas prioridades e como devo usar meus recursos e talentos.’ ˜ ´ 2 Se voceˆ e´ um cristao dedicado, basicamente e ˆ ´ ˜ ´ isso o que voce prometeu a Jeova. A sua decisao e ´ ´ elogiavel; foi a coisa certa e sabia a fazer. Mas o que ´ o seu reconhecimento de Jeova como Senhor tem a ˆ ver com o modo de voce usar o tempo? Os exem´ ´ ´ plos de Noe, Moises, Jeremias e do apostolo Paulo ˜ podem nos ajudar a examinar essa questao. Todos ´ eles serviram a Jeova de toda a alma. A nossa situa˜ ´ ` ˜ c¸ ao e similar a deles. As decisoes que eles tomaram ˜ com relac¸ ao a seus interesses principais podem nos incentivar a examinar como estamos usando o nosso tempo. — Mat. 28:19, 20; 2 Tim. 3:1. ´ ANTES DO DILUVIO

´ ´ Jesus tracou um paralelo entre a epoca de Noe ¸ ´ e a nossa. “Assim como eram os dias de Noe, assim ´ sera a presenca ¸ do Filho do homem”, disse ele. Eles ‘comiam e bebiam, os homens casavam e as mu´ lheres eram dadas em casamento, ate o dia em que ´ ˜ ´ Noe entrou na arca, e nao fizeram caso, ate que ´ veio o diluvio e os varreu a todos’. (Mat. 24:37-39) 3

ˆ ´ Por que voce esta decidido a dar ´ prioridade ao servico ¸ de Jeova?

´ ˜ ´ Jeova? (b) Como podemos nos beneficiar de considerar as es´ ´ colhas feitas por Noe, Moises, Jeremias e Paulo? ˜ ´ 3. Como os nossos dias sao parecidos com os de Noe?

1, 2. (a) O que esta envolvido na dedicac¸ ao de uma pessoa a

A maioria das pessoas hoje vive sem ˆ se importar com a urgencia de nos˜ sos tempos. Nao fazem caso dos alertas que os servos de Deus proclamam. ´ Muitas ate mesmo zombam da ideia de Deus intervir nos assuntos humanos — como fizeram as pessoas nos dias de ´ ´ Noe. (2 Ped. 3:3-7) Mas como Noe usou o seu tempo naquele ambiente hostil? ´ 4 Apos ter sido informado das inten˜ ˜ ´ ç oes de Deus e receber sua missao, Noe ˆ construiu uma arca para a sobrevivenˆ cia de pessoas e animais. (Gen. 6:13, ´ 14, 22) Alem disso, ele proclamou a ˜ iminente execuç ao do julgamento de ´ ´ Jeova. O apostolo Pedro o chama de “pregador da justica”, o que indica que ¸ ´ Noe se empenhou em ajudar seus semelhantes a ver a gravidade da situa˜ ç ao. (Leia 2 Pedro 2:5.) Acha que teria ´ ´ ´ sido razoavel Noe e sua famılia se con´ centrarem em abrir um negocio, proˆ gredir entre seus contemporaneos ou ´ criar um confortavel estilo de vida? Ob˜ viamente nao! Sabendo o que estava para acontecer, eles evitaram tais desvios de objetivo. ´ ´ AS ESCOLHAS DE UM PRINCIPE EGIPCIO

Vejamos a seguir o exemplo de ´ ´ Mois es. Ele foi criado num palacio ´ egıpcio como filho adotivo da filha de ´ ´ Farao. Como jovem prıncipe, foi educa´ do “em todaˆ a sabedoria dos egıpcios”. ˜ (Atos 7:22; Exo. 2:9, 10) Essa educac¸ ao ´ provavelmente visava prepara-lo para ´ uma carreira na corte de Farao. Ele podia se destacar no governo mais pode´ ´ roso da epoca, com os luxos, privilegios 5

´ ´ ˜ ´ ˆ do sua missao de Jeova, e por que? ˜ ´ 5, 6. (a) A educac¸ ao dada a Moises provavel´ ˆ mente visava prepara-lo para o que? (b) Por que ´ Moises rejeitou as suas possibilidades no Egito? 4. Como Noe usou seu tempo apos ter recebi-

15 DE JUNHO DE 2012

´ As pessoas desprezaram o alerta de Noe

˜ e prazeres que essa posiç ao lhe propor´ cionaria. Mas sera que o objetivo de ´ Moises era desfrutar dessas coisas? 6 Por causa do treinamento que rece´ beu de seus pais biologicos desde pe´ queno, Moises com certeza conhecia as ´ promessas de Jeova a seus ancestrais ˜ ´ ´ Abraao, Isaque e Jaco. Ele tinha fe nessas promessas. Deve ter refletido cuidadosamente sobre seu futuro e sua ´ lealdade a Jeova. Assim, quando chegou o tempo de escolher entre ser um ´ ´ prıncipe egıpcio e um escravo israeli´ ta, o que Moises decidiu? Ele preferiu “ser maltratado com o povo de Deus ´ [a] ter o usufruto temporario do pecado”. (Leia Hebreus 11:24-26.) Mais tar´ ˜ ´ de, Moises seguiu a orientaç ao de Jeov ˆ a sobre como usar a sua vida. ( Exo. 3:2, 6-10) Por que fez isso? Porque cria nas promessas de Deus. Ele concluiu ˜ que nao havia futuro para ele no Egi˜ to. De fato, essa naç ao logo foi esmagada por dez pragas da parte de Deus. ˆ Voce percebe o que podem aprender ´ disso os que hoje se dedicam a Jeova?

Em vez de nos concentrar numa carreira ou em prazeres deste mundo, o nos´ so foco deve ser Jeova e seu servico. ¸ JEREMIAS SABIA O QUE ACONTECERIA

Outro homem que deu primazia ao servico ¸ de Deus foi o profeta Jeremias. ´ Jeova o havia designado como profeta para pregar uma mensagem de conde˜ ´ ´ nac¸ ao contra as apostatas Jerusalem e ´ Juda. Em certo sentido, Jeremias viveu “na parte final dos dias”. (Jer. 23:19, 20) Ele sabia muito bem que o sistema em ˜ que vivia nao continuaria como era. ˆ ´ 8 Qual foi a consequencia logica das ˜ ˜ convicc¸ oes de Jeremias? Ele nao tentou construir um futuro naquele sistema condenado. Que sentido haveria em fazer isso? No entanto, Baruque, ´ secretario de Jeremias, por um tempo ˜ nao via as coisas com clareza. Por isso, Deus inspirou Jeremias a dizer ao se´ cretario: “Eis que derrubo o que edi´ ´ fiquei e desarraıgo o que plantei, ate ´ mesmo todo o paıs. Mas, no que se re´ fere a ti, estas procurando grandes coi˜ sas para ti. Nao continues a procurar. Pois eis que trago uma calamidade sobre toda a carne . . . e vou dar-te a tua alma por despojo em todos os lugares aos quais fores.” — Jer. 45:4, 5. ˜ 9 Nao sabemos ao certo que “grandes coisas” Baruque procurava para ´ si.1 O que sabemos e que eram coisas sem futuro, que acabariam quanˆ do os babilonios conquistassem Jerusa7

´ ´ 1 Veja Jeremias e a Mensagem de Deus para Nos, paginas 104-106.

7. Como a situac¸ ao de Jeremias era similar a

nossa? 8, 9. (a) Por que o conceito de Baruque tinha

de ser corrigido? (b) De que devemos nos lembrar ao fazer planos?

´ ˆ ˆ lem em 607 AEC. Voce ve nisso uma ˜ ´ liç ao para nos? Obter as necessidades da vida exige certo planejamento para ´ o futuro. (Pro. 6:6-11) Mas seria sabio investir muito tempo e energia em ´ interesses sem valor permanente? E ver˜ ´ dade que a organizaç ao de Jeova conti˜ ˜ nua a planejar a construç ao de Saloes do Reino, filiais e outros projetos teo´ craticos. Mas esses empreendimentos ˆ ´ tem futuro, pois seu objetivo e promover os interesses do Reino. Seria apropriado que todos os do povo dedicado ´ de Jeova estabelecessem prioridades ˆ semelhantes ao fazer seus planos. Voce ˜ ˜ ´ tem convicç ao de coraç ao de que esta ‘buscando primeiro o Reino e a justica ¸ ´ de Jeova’? — Mat. 6:33. ‘EU AS CONSIDERO ˜ UMA PORÇ AO DE REFUGO’

Por fim, vejamos o exemplo de ˜ Paulo. Antes de sua conversao ao cristianismo, seu futuro parecia promissor. Ele havia estudado a lei judaica com um dos mais famosos instrutores de seus dias. Havia recebido autoridade do sumo sacerdote judaico. E ele fa´ zia mais progresso no judaısmo do que ˆ muitos de seus contemporaneos. (Atos ´ 9:1, 2; 22:3; 26:10; Gal. 1:13, 14) Mas tudo isso mudou quando Paulo com´ ˜ preendeu que Jeova nao estava mais ˜ abencoando os judeus como nac¸ ao. ¸ 11 Paulo reconheceu que uma carrei˜ ra no sistema judaico nao tinha va´ ˜ lor para Jeova; nao tinha futuro. (Mat. 24:2) Esse ex-fariseu chegou a dizer ˜ que, em comparac¸ ao com esse novo e ´ esclarecido entendimento dos proposi10

10, 11. (a) Em que Paulo havia concentrado ˜ seus esforcos ¸ antes de se tornar cristao? (b) Por que os objetivos de Paulo mudaram totalmente?

´ ´ tos de Deus e o privilegio do ministe˜ rio cristao, ele agora considerava “uma ˜ porc¸ ao de refugo” o que antes lhe parecia importante. Paulo abandonou seus ´ empenhos no judaısmo e dedicou o restante de seus dias na Terra a pregar as boas novas. — Leia Filipenses 3:4-8, 15; Atos 9:15. EXAMINE SUAS PRIORIDADES

´ ´ Noe, Moises, Jeremias, Paulo e muitos como eles dedicaram a maior parte de seu tempo e energias a ativi´ ˜ dades teocraticas. Sao bons exemplos ´ para nos. Naturalmente, o maior de to´ ´ dos os servos dedicados de Jeova e Jesus. (1 Ped. 2:21) Depois de batizado, ele dedicou o restante de sua vida na Terra a pregar as boas novas e honrar ´ ˜ ´ a Jeova. A conclusao obvia para o cris˜ ´ tao que reconhece a Jeova como seu Se´ nhor e que servi-lo ´ deve ter prioridade na sua vida. E assim no seu caso? E como se pode conciliar a busca de ´ ´ objetivos teocraticos com as necessarias atividades seculares? — Leia Salmo 71:15; 145:2. ˜ 13 Ao longo dos anos, a organizaç ao ´ ˜ de Jeova sempre incentivou os cristaos ˜ a considerar, com oraç ao, a possibilida´ ˜ de de ser pioneiros. Por varias razoes, ˆ as circunst ancias de alguns servos ´ ´ ˜ fieis de Jeova nao lhes permitem dedi` ˜ ´ car a pregaç ao uma media de 70 horas ˆ ˜ por mes. Eles nao devem ficar tristes por isso. (1 Tim. 5:8) Mas que dizer de ˆ ´ voce? Esta o servico ¸ de pioneiro realmente fora de seu alcance? 14 Pense na alegria que tantos ser12

12. Em que Jesus centralizou a sua vida depois do batismo? ˜ ˜ 13, 14. (a) Todos os cristaos dedicados sao inˆ centivados a considerar o que? (b) Que satisfa˜ c¸ ao o povo de Deus pode ter? 15 DE JUNHO DE 2012

´ vos de Deus tiveram na epoca da Co˜ memoraç ao neste ano. Em marco, ¸ uma ˜ provisao especial permitiu que pioneiros auxiliares escolhessem dedicar 30 ou 50 horas ao servico ¸ de campo. (Sal. ˜ 110:3) Milhoes participaram no servico ¸ ˜ de pioneiro auxiliar e as congregaç oes pareciam irradiar excepcional anima˜ ˆ ç ao e alegria. Voce poderia programar suas atividades para poder sentir essa alegria mais vezes? No fim de cada dia, ´ ´ ˜ e muito satisfatorio ao cristao dedicado ´ poder dizer: “Jeova, fiz tudo o que podia no seu servico.” ¸ 15 Se voceˆ esta´ se aproximando do ´ fim do ensino secular obrigatorio, tal´ vez tenha boa saude e poucas respon´ sabilidades. Ja pensou seriamente em ser pioneiro regular? Os orientado´ res educacionais sem duvida acreditam ˆ ´ que o melhor para voce e buscar o ensino superior e planejar uma carreira secular. No entanto, a confianca ¸ deles ˆ se baseia num sistema social e econo˜ mico que nao tem futuro permanente. Por outro lado, por seguir uma carreira ´ ˆ ´ teocratica, voce estara buscando objetivos realmente compensadores e per´ manentes. E estara seguindo o exemplo ˆ ´ perfeito de Jesus. Voce sera feliz se to˜ ´ ´ mar essa decisao sabia. Ela o protegera. ´ ˆ ´ E mostrara que voce esta decidido a vi` ˜ ´ ver a altura de sua dedicaç ao a Jeova. — Mat. 6:19-21; 1 Tim. 6:9-12. ˜ 16 Nao poucos servos de Deus trabalham muitas horas para prover as ne´ ´ cessidades basicas da famılia. Alguns, ´ porem, talvez trabalhem mais horas do ´ que o necessario. (1 Tim. 6:8) O mundo comercial faz tudo para nos convencer 15. Qual deve ser o objetivo de um jovem cris-

˜ ` ˜ tao no que diz respeito a educac¸ ao secular? 16, 17. Que perguntas surgem sobre emprego e outros empenhos?

˜ ´ de que nao da para viver sem os seus muitos produtos e cada modelo novo ˜ que chega ao mercado. Mas os cristaos ˜ verdadeiros nao querem que o mun´ do de Satanas dite as suas prioridades. ˜ (1 Joao 2:15-17) Quanto aos aposentados, haveria maneira melhor de usar ´ seu tempo do que no ministerio de pioneiro, dando primazia ao servico ¸ de ´ Jeova? 17 Todos os servos dedicados de ´ ´ Jeova podem se perguntar: Qual e meu objetivo principal na vida? Estou dan´ Ja pensou seriamente em ser pioneiro regular?

do prioridade aos interesses do Reino? ˜ Imito a abnegaç ao de Jesus? Acato seu conselho de segui-lo continuamente? Poderia ajustar minhas atividades para ` ˜ dedicar mais tempo a pregaç ao do Rei´ no ou a outros empenhos teocraticos? Mesmo que no momento a minha si˜ ˜ tuaç ao nao permita expandir meu ser´ vico, ¸ sigo cultivando um espırito de ab˜ negaç ao? ‘QUERER E ATUAR’

´ E uma alegria observar o zelo do povo de Deus. No entanto, alguns tal˜ ˆ ˜ vez achem que nao tem vocaç ao para o ˜ servico ¸ de pioneiro ou que nao se qualificam para isso — mesmo ˆ que suas cirˆ cunstancias o permitam. (Exo. 4:10; Jer. ˜ ˜ 1:6) E entao? Nao seria esse um bom ˜ assunto de oraç ao? Certamente. Paulo ˜ disse aos irmaos: “Por causa do seu be´ ´ ´ ´ neplacito, [Jeova] esta agindo em vos, para que tanto queirais como atueis.” ˆ ˜ ˜ (Fil. 2:13) Se voce nao tem motivaç ao ´ para expandir seu ministerio, peca ¸ a ´ ˆ Jeova que lhe de tanto o desejo como a capacidade para fazer isso. — 2 Ped. 3:9, 11. ´ ´ 19 Noe, Moises, Jeremias, Paulo e Jesus eram homens devotados. Eles usaram seu tempo e energias para procla´ mar a mensagem de alerta de Jeova. ˜ Nao se desviaram de seus objetivos. ´ O fim deste sistema mundial e iminen´ te; assim, todos nos que dedicamos a vida a Deus devemos nos certificar de ´ que estamos fazendo o maximo para ´ imitar esses excelentes exemplos bıblicos. (Mat. 24:42; 2 Tim. 2:15) Por fazer´ mos isso, podemos agradar a Jeova e ˆ ˜ colher suas ricas benç aos. — Leia Malaquias 3:10. 18

ˆ ˜ ´ c¸ ao, e por que esse pedido agradaria a Jeova?

18, 19. O que voce talvez possa pedir em ora-

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“ERAM MOVIDOS ´ POR ESPIRITO SANTO”

“A profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movi´ dos por espırito santo.” — 2 PED. 1:21. PONTOS PARA MEDITAR

Como a mensagem de Deus foi ´ transmitida por espırito santo ´ aos escritores bıblicos?

ˆ ´ Que evidencias provam que a Bı´ blia e inspirada por Deus?

ˆ O que voce pode fazer todos os ˜ dias para nao perder o apreco ¸ pela Palavra de Deus?

E ONDE viemos? Por que existimos? Para ´ onde vamos? Por que o mundo esta desse jeito? O que nos acontece quando morremos? Pessoas ao redor do globo fazem essas perguntas. ´ Como saberıamos as respostas a essas e outras per˜ ´ guntas importantes se nao tivessemos a inspirada Palavra de Deus? Sem as Escrituras Sagradas, a nossa ˜ ˆ principal fonte de instruc¸ ao seria a experiencia pesˆ soal. Com a experiencia pessoal como instrutora, te´ rıamos algum dia os mesmos sentimentos que o sal´ mista tinha pela “lei de Jeova”? — Leia Salmo 19:7. ´ 2 A triste realidade, porem, e´ que alguns permiti´ ram que seu amor pelas verdades bıblicas esfriasse. ˜ ˜ (Note Revelac¸ ao 2:4.) Nao andam mais no caminho ´ ˜ que agrada a Jeova. (Isa. 30:21) Isso nao precisa acon´ tecer conosco. Nos podemos e devemos nos esforcar ¸ ´ ´ em manter o apreco pela B ıblia e seus ensinos. A B ı¸ ´ ´ blia e uma dadiva importante de nosso amoroso Cria´ dor. (Tia. 1:17) O que nos ajudara a aumentar o apre´ ´ co ¸ pela “palavra de Deus”? Algo basico e refletir sobre ´ como os escritores bıblicos foram guiados para escre` ver as Escrituras. Isso envolve trazer a mente algumas ˆ ´ ´ das muitas evidencias de que a Bıblia e inspirada por Deus. Fazer isso deve nos estimular a ler a Palavra de Deus todos os dias e aplicar seus conselhos. — Heb. 4:12. ´ “MOVIDOS POR ESPIRITO SANTO” — COMO? ´ 3 Por um perıodo de 1.610 anos — de 1513 AEC ´ a 98 EC — cerca de 40 homens escreveram a Bıblia. 1. Por que precisamos da inspirada Palavra de Deus?

2. O que nos ajudara a manter o apreco ¸ pela Bıblia como da-

diva preciosa de Deus? ´ 3. Como os profetas e escritores bıblicos eram “movidos por ´ espırito santo”?

Considera-se que uma carta ´ e da pessoa que a assina

´ Alguns eram profetas “movidos por espırito santo”. (Leia 2 Pedro 1:20, 21.) O termo grego para ‘mover’ significa “levar ou carregar de um lugar para outro” e “pode ser traduzido de diversas maneiras: ser induzido, ser impelido, deixar-se induzir”.1 Atos 27:15 usa esse termo ao falar de um barco que foi apanhado e movido (ou impelido) pelo vento numa cer˜ ´ ta direc¸ ao. Os profetas e escritores bı´ blicos eram “movidos por espırito santo” no sentido de que Deus se comunicava com eles, os motivava e guiava por meio ˜ de sua forca ¸ ativa. Assim sendo, eles nao ´ escreveram as suas proprias ideias, mas os pensamentos de Deus. Em certos casos, os profetas e escritores inspirados nem mesmo sabiam o significado do que prediziam ou registravam. (Dan. 12:8, 9) 1 A Greek-English Lexicon of the New Testament and ´ ˆ Other Early Christian Literature (Lexico Grego-Ingles ˜ do Novo Testamento e de Outra Literatura Crista Primitiva).

´ ´ Sem duvida, “toda a Escritura e inspira˜ da por Deus” e isenta de opinioes humanas. — 2 Tim. 3:16. 4 Mas como a mensagem de Deus foi ´ transmitida por espırito santo a escrito´ ´ res bıblicos? Sera que receberam a fraseologia exata ou apenas ideias que ´ podiam expressar nas suas proprias palavras? Para ilustrar, veja como um empre´ ´ sario pode compor uma carta. Quando e importante usar uma fraseologia exata, ele mesmo a escreve ou dita palavra por ` ´ ´ palavra a sua secretaria. A secretaria di´ gita a carta e depois o empresario a assina. Em outros casos, ele fornece apenas ´ as ideias principais e a secretaria escreve ´ a carta usando seu proprio estilo ou voca´ ´ bulario. Em seguida, o empresario talvez ` ´ verifique a carta e peca ¸ a secretaria que ´ ´ faca ¸ os possıveis ajustes necessarios. Por ´ fim, o empresario a assina, e se conside´ ra que a carta e dele. 5 De modo similar, algumas partes da ´ B ıblia foram supridas “pelo dedo de ˆ ´ ´ Deus”. (Exo. 31:18) Jeova tambem usou o ditado quando ˆ a fraseologia exata era essencial. Em Exodo 34:27, por exemplo, le´ mos: “Jeova prosseguiu, dizendo a Moi´ ses: ‘Escreve para ti estas palavras, porque ´ e de acordo com estas palavras que deveras concluo um pacto contigo e com Is´ ´ rael.’ ” Tambem, Jeova disse ao profeta Jeremias: “Escreve para ti num livro todas as palavras que vou falar-te.” — Jer. 30:2. ´ 6 Na maioria das vezes, porem, ideias ˜ ´ e nao palavras especıficas eram transmitidas de forma milagrosa para o cora˜ ´ c¸ ao e mente de escritores bıblicos, que ´ podiam escolher suas proprias palavras ´ para expressa-las. “O congregante procurou achar palavras deleitosas e a escrita de palavras corretas de verdade”, diz ´ ´ mensagem aos escritores bıblicos? Ilustre.

4-6. De que maneiras Jeova transmitiu sua

Eclesiastes 12:10. O evangelista Lucas ˜ ‘pesquisou todas as coisas com exatidao, ´ ˆ desde o inıcio, para escreve-las em or´ ´ dem logica’. (Luc. 1:3) O espırito de Deus ˜ ˜ garantiu que a imperfeiç ao humana nao maculasse a mensagem divina. 7 Ter Deus usado humanos para es´ crever a Bıblia evidencia a Sua grande ˜ sabedoria. As palavras transmitem nao ´ ˜ ´ ˜ so informaç oes, mas tambem emoç oes ´ e sentimentos. Que dizer se Jeova tivesse usado anjos como escritores? Poderiam eles ter transmitido com um toque huma˜ no certas emoç oes como medo, tristeza e ˜ ` desapontamento, tao comuns a humanidade? Por permitir a homens imperfeitos escolherem a fraseologia para as ideias ´ que receberam por meio de espırito santo, Deus transmitiu sua mensagem com ternura, variedade e o atrativo das emo˜ ç oes e sentimentos humanos. ˆ MANTENHA EM VISTA AS EVIDENCIAS ˆ ´ 8 Ha´ fartas evidencias de que a Bıblia ´ e a inspirada Palavra de Deus. Nenhum outro livro religioso nos familiariza com ´ Deus assim como a Bıblia. Por exemplo, ´ os escritos do hinduısmo incluem livros ´ ˜ de hinos vedicos, uma coleç ao de comen´ ´ tarios ritualısticos sobre esses hinos, tra´ tados filosoficos chamados Upanixades e ´ ´ as historias epicas conhecidas como ´ Ramaiana e Maabarata. O Bagavat Gita, ˜ ´ um livro de instruç oes morais, e parte da ´ ˆ Maabarata. Quanto ao Tipitaka (Tres Cole˜ ç oes), do budismo, um volume trata primariamente de regras e regulamentos de ´ vida comunitaria para monges e monjas. ´ Outro volume e na maior parte doutrinas ´ budistas. Um terceiro e um registro dos ´ ensinos orais de Buda. O proprio Buda

˜ nao afirmou ser deus, e ele falou muito pouco sobre Deus. Os textos do confucio˜ ´ nismo sao uma amalgama de registros de ´ ´ eventos, regras ´ de moral, formulas magicas e hinos. E verdade que o livro sagra˜ ´ do do isla ensina a crenca ¸ num Deus unico e apresenta-o como Deus onisciente e ˆ de presciencia, mas nem mesmo revela o ´ nome de Deus, Jeova, que aparece milha´ res de vezes na Bıblia. 9 Enquanto a maioria dos principais livros religiosos fala muito pouco sobre ´ ´ Deus, se e que falam, a Bıblia nos fami´ liariza com Jeova Deus e suas atividades. Ela nos ajuda a ver as muitas facetas de ´ sua personalidade. A Bıblia revela Deus ˜ ´ nao apenas como todo-poderoso, sabio ´ e justo, mas tambem como Deus que ˜ ˜ nos ama. (Leia Joao 3:16; 1 Joao 4:19.) ´ ´ ˜ ´ Alem disso, a Bıblia diz: “Deus nao e par˜ cial, mas, em cada nac¸ ao, o homem que ´ ´ o teme e que faz a justica ¸ lhe e aceitavel.” (Atos 10:34, 35) Em certo sentido, a ´ disponibilidade da Bıblia atesta essa verdade. Segundo os linguistas, das cerca ´ de 6.700 lınguas faladas no mundo hoje, ´

9, 10. O que a Bıblia nos ensina sobre Deus?

7. Como Deus evidenciou sua sabedoria por ´ usar humanos para escrever a Bıblia? ´ ´ 8. Por que se pode dizer que a Bıblia e um livro religioso sem igual? 15 DE JUNHO DE 2012

aproximadamente cem abrangem 90% da ˜ ´ populaç ao mundial. Ainda assim, a Bı´ blia ja foi traduzida, inteira ou em parte, ´ para mais de 2.400 lınguas. A bem dizer ˆ todos no mundo tem acesso a pelo menos partes dela. 10 Jesus disse: “Meu Pai tem estado ´ trabalhando ate agora e eu estou traba˜ lhando.” (Joao 5:17) ‘De tempo indefi´ ´ nido a tempo indefinido, Jeova e Deus.’ ˜ ´ Pense entao em tudo o que ele ja reali´ ´ zou. (Sal. 90:2) So a Bıblia nos familiariza com as atividades de Deus, tanto do passado como do presente, e revela o ´ que ele fara no futuro. As Escrituras tam´ bem nos ensinam o que o agrada e o que o desagrada, e mostram como nos ache˜ gar a ele. (Tia. 4:8) Nao permitamos que ˜ interesses pessoais ou preocupaç oes nos afastem dele. ´ 11 A vasta e confiavel sabedoria conti´ ´ da na Bıblia indica tambem que esse livro ´ e duma Fonte superior ao homem. Paulo escreveu: “Quem veio a conhecer a men´ te de Jeova para o instruir?” (1 Cor. 2:16) ´ Esse versıculo se baseia na pergunta do ´ ˆ profeta Isaıas a seus contemporaneos: ˜ ´ “Quem mediu as proporç oes do espıri´ to de Jeova, e quem, como seu homem ˆ de conselho, pode faze-lo saber alguma coisa?” (Isa. 40:13) A resposta, evidente´ ´ ˜ ´ mente, e ninguem. Nao e de admirar que ´ aplicar os conselhos bıblicos sobre ca˜ ˜ samento, filhos, diversao, associaç ao, diˆ ligencia, honestidade e moralidade pro´ duza os melhores resultados possıveis. ˜ ´ ´ Nao ha maus conselhos na Bıblia. Os hu˜ manos, por sua vez, simplesmente nao ˜ ´ sao sabios o suficiente para recomen´ dar o que sempre da certo. (Jer. 10:23) Eles constantemente revisam e atualizam ` seus conselhos, a medida que percebem que os anteriores eram falhos. “Os pen´

11. Que vasta e confiavel sabedoria a Bıblia

´ contem?

´ ˜ samentos dos homens”, diz a Bıblia, “sao ˜ apenas como exalaç ao”. — Sal. 94:11. ˆ 12 Outra linha de evidencia de que o ´ ´ ´ Autor da Bıblia e o Deus verdadeiro e o ´ que a Historia revela sobre os esforcos ¸ ´ para destruir a mensagem bıblica. Em ´ ´ 168 AEC, o rei sırio Antıoco IV tentou encontrar os livros inspirados da Lei a fim ´ de queima-los. Em 303 EC, o imperador romano Diocleciano decretou a demoli˜ ˜ ˜ ç ao dos locais de reuniao dos cristaos e a queima de suas Escrituras. A destrui˜ ´ ç ao continuou por uma decada. Depois ´ do seculo 11, papas lideraram esforcos ¸ ˜ para suprimir a divulgaç ao do conheci´ ` ˜ mento bıblico, opondo-se a traduç ao das Escrituras para os idiomas do povo. Ape´ sar dessas tentativas de Satanas e seus ´ ´ ´ agentes, a Bıblia sobrevive ate hoje. Jeova ´ cuidou de que ninguem eliminasse essa ´ sua dadiva para a humanidade. ˆ EVIDENCIAS QUE CONVENCERAM A MUITOS ˆ 13 Ha´ ainda outras evidencias de ins˜ ´ piraç ao da Bıblia: harmonia interna, exa˜ ´ tidao cientıfica, profecias cumpridas, candura incomum, poder de transformar ´ vidas, solidez historica e respostas satis´ ` fatorias as perguntas mencionadas no ´ primeiro paragrafo. Veja o que ajudou al´ gumas pessoas a ver que a Bıblia se origina de Deus. 14 Anwar1 foi criado como muculma¸ ´ ´ no num paıs do Oriente Medio. Quando ´ morava temporariamente na America do 1 Alguns nomes foram mudados.

´ ´ dos seculos? ˆ ˜ ´ 13. A que evidencias de inspirac¸ ao da Bıblia podemos apontar? 14 -16. (a) O que convenceu um muculmano, ¸´ ´ ´ uma hindu e uma agnostica de que a Bıblia e de ˆ origem divina? (b) Que evidencias de inspira˜ ´ ˆ c¸ ao divina da Bıblia voce gosta de usar no mi´ nisterio? 12. A Bıblia sobreviveu a que ataques ao longo

´ Norte, as Testemunhas de Jeova o visitaram. “Naquele tempo”, diz Anwar, “eu tinha um conceito negativo sobre as re˜ ˜ ligioes cristas por causa das Cruzadas e ˜ da Inquisic¸ ao. Mas, por ser uma pessoa ´ curiosa, eu aceitei ter um estudo da Bı˜ blia”. Nao muito depois, Anwar voltou ´ para seu paıs e perdeu o contato com as ´ Testemunhas de Jeova. Anos mais tarde, ele se mudou para a Europa, onde voltou ´ a estudar a Bıblia e chegou a esta con˜ ´ clusao: “O cumprimento de profecias bıblicas, a harmonia interna das Escrituˆ ˜ ras Sagradas, a ausencia de contradic¸ oes ´ na Bıblia e o amor entre os adoradores ´ ´ de Jeova me convenceram de que a Bı´ blia e a Palavra de Deus.” Ele foi batizado em 1998. 15 Asha, de 16 anos, vem de uma devo´ ´ ta famılia hindu. “Eu so rezava quando ´ ia ao templo ou em momentos difıceis, mas nunca pensava em Deus quando estava tudo bem”, diz ela, acrescentando: ´ “Quando as Testemunhas de Jeova me vi´ sitaram, porem, a minha vida deu uma guinada de 180 graus.” Asha estudou a ´ Bıblia e veio a conhecer a Deus como ´ Amigo. O que a convenceu de que a Bı´ blia e inspirada por Deus? Ela explica: ´ “A Bıblia respondia a qualquer pergun´ ta que eu tivesse. Ela me ajudou a ter fe ´ mesmo sem ver a Deus — isto e, sem ir a um templo para me curvar diante de um ´ ıdolo.” ´ 16 Paula foi criada como catolica, mas, ´ ´ como adulta, ela se dizia agnostica. Daı aconteceu algo. “Encontrei um amigo deˆ pois de meses sem ve-lo”, diz ela. “Era a ´ epoca dos hippies. Quando vi como ele tinha mudado — estava bem asseado e feliz —, eu lhe perguntei: ‘O que aconteˆ ˆ ceu com voce, e por onde voce andou?’ ´ Ele respondeu que estudava a Bıblia com ´ as Testemunhas de Jeova e me deu testemunho.” Ver o efeito que as verdades das 15 DE JUNHO DE 2012

Escrituras tiveram no amigo atraiu essa ´ ` ´ ex-agnostica a mensagem bıblica, e ela ´ reconheceu a Bıblia como inspirada por Deus. ˆ ´ “LAMPADA PARA O MEU PE ´ E A TUA PALAVRA” ´ ´ ´ 17 A Bıblia e uma dadiva maravilhosa ´ ´ que Jeova proveu por meio de seu espırito santo. Leia-a com prazer todos os dias, e seu amor por ela e seu Autor aumenta´ ˜ ra. (Sal. 1:1, 2) Inicie cada sessao de lei˜ tura ou de estudo com orac¸ ao, pedindo

´ Leia a Bıblia todos os dias, e seu amor pelo ´ seu Autor aumentara ´ que o espırito de Deus guie seus pensa´ ´ mentos. (Luc. 11:13) A Bıblia contem os pensamentos de Deus; portanto, ao meˆ ditar no que ela diz voce pode ajustar seu modo de pensar ao de Deus. 18 Ao aumentar em conhecimento exaˆ to da verdade, aplique o que voce aprende. (Leia Salmo 119:105.) Olhe para as ˆ Escrituras como voce olharia para um espelho. Se perceber que precisa fazer mudancas, faca ¸ ¸ isso. (Tia. 1:23-25) Use a Palavra de Deus como espada para defender suas crencas ¸ e para eliminar do ˜ corac¸ ao dos mansos os falsos ensinos. ´ (Efe. 6:17) Ao fazer isso, seja grato de que os profetas e os outros homens usa´ dos para escrever a mensagem da Bı´ blia foram realmente “movidos por espırito santo”. ´ ´ ˜ ˆ c¸ ao pode fazer por voce? ˆ 18. Por que voce deseja continuar a aprender ´ da Bıblia? 17. O que a leitura diaria da Bıblia com medita-

´ Seja sabio ˜

Busque “orientac¸ ao perita” A vida tem sido comparada a uma viagem. Mas a sabedoria humana nem sempre tem ajudado as pesˆ soas a navegar pela vida com exito. Muitas naufragaram ´ nas agitadas aguas da vida. (Sal. 107:23, 27) Por que ´ ´ essa metafora e apropriada?

˜ ´ Nos tempos antigos, a navegaç ao marıtima era ˆ um desafio que exigia experiencia. Em geral, era uma arte aprendida diretamente de marinheiros veteranos, talvez um timoneiro. (Atos 27:9-11) ˆ Muitas pinturas antigas destacam a importancia ˜ ´ da funç ao do timoneiro por retrata-lo maior do que os outros marinheiros. Para se aventurarem mar adentro, os navegadores estudavam as estreˆ ´ las, ventos e outras referencias. A Bıblia se refere ´ a certos marinheiros como “praticos”, usando um ´ termo que pode significar “sabios”. — Eze. 27:8; nota. Navegar pelos problemas da vida hoje pode pa˜ ´ recer tao difıcil como se aventurar ao mar nos tempos antigos. O que pode nos ajudar? ˜ COMO OBTER “ORIENTAÇ AO PERITA”? ´ ´ Lembrando-se da metafora de que a vida e ´ como uma viagem, veja esta verdade bıblica: ´ ´ ´ ˜ “O sabio escutara e absorvera mais instruç ao, e ´ homem de entendimento e aquele que adquire ˜ orienta ¸cao perita.” (Pro. 1:5, 6) O termo hebraico ˜ ` traduzido “orientaç ao perita” pode se referir as ˜ ˜ aç oes do capitao de um navio do passado. Impli´ ca a habilidade de guiar e orientar com perıcia. Embora exija esforco, ¸ podemos obter “orienta˜ ˆ ç ao perita” e aprender a “navegar” com exito no ´ oceano da vida. Como indicado em Proverbios, temos de permitir que “sabedoria”, “entendimen-

Para destacar sua ˜ func¸ ao, os timoneiros muitas vezes eram retratados maiores do que os outros marinheiros Su concessione del Ministero´ per i ` Beni e le Attivita Culturali. E proibido reproduzir ou duplicar essa imagem por meio de qualquer modo ou recursos.

´ to” e “perspicacia” trabalhem juntos. (Pro. 1:2-6; ˜ 2:1-9) E nao podemos deixar de buscar a orienta˜ ´ ç ao divina, pois ate mesmo os maus talvez saibam ‘dirigir’ para fins injustos. — Pro. 12:5. ´ Portanto, e vital sermos bons estudantes da Pa´ ˜ lavra de Deus. Esse estudo nos da informaç oes ´ valiosas sobre Jeova e aquele que melhor o re˜ flete, Jesus Cristo. (Joao 14:9) Recebemos muitos ´ ˜ ˜ conselhos sabios nas reunioes cristas. E podemos ˆ aprender da experiencia de outros, incluindo a de nossos pais. — Pro. 23:22. PREVER E PLANEJAR ˜ ´ “Orientaç ao perita” e especialmente importan´ ´ te ao nos encontrarmos em simbolicas aguas tur´ ˜ bulentas. Duvidas sobre como agir numa situaç ao complexa podem nos paralisar, com resultados ´ catastroficos. — Tia. 1:5, 6.

˜ Curiosamente, o termo traduzido “orientaç ao ´ ´ ˜ ` perita” e usado tambem com relaç ao a guerra. ´ ˜ Lemos: “Travaras a tua guerra com orientaç ao ´ ´ perita [“boa estrategia”, Sociedade Bıblica Portugue˜ ´ ˜ sa], e na multidao de conselheiros ha salvaç ao.” — Pro. 20:18; 24:6. Como um estrategista que planeja uma batalha, faremos bem em prever potenciais perigos ` a nossa espiritualidade. (Pro. 22:3) Por exemplo, ˆ ˜ voce talvez tenha de decidir aceitar, ou nao, um ˜ novo emprego ou uma promoç ao no trabalho. ˆ Voce logicamente consideraria detalhes como re˜ muneraç ao, tempo gasto para ir e voltar e ou´ tros. No entanto, ha mais coisas a levar em conta: ´ ´ ´ ´ Sera que o trabalho e compatıvel com os princı´ pios bıblicos? Como as horas de trabalho, em tur˜ nos, por exemplo, afetarao suas atividades cris˜ tas? — Luc. 14:28-30. ´ Loretta, Testemunha de Jeova, tinha um bom emprego numa empresa de alimentos. Quando a empresa estava para mudar, Loretta recebeu a ˜ oferta de uma funç ao importante no novo local. ´ “E a chance de sua vida”, os diretores lhe disse´ ´ ˜ ram. “Ja descobrimos que ha um Salao do Reino naquela localidade.” Mas o plano de Loretta era simplificar a sua vida para servir mais plenamente ao Criador. Ela viu que com o novo cargo te˜ ria menos tempo para atividades cristas. Assim, ˜ ela pediu demissao, embora um dos diretores lhe 15 DE JUNHO DE 2012

´ ´ confidenciasse que ela era a unica funcionaria que eles realmente queriam manter. Agora, como ´ pioneira regular ha uns 20 anos, Loretta tem certeza de que os bons resultados se devem a ela ter ˜ feito planos com “orientaç ao perita”, ou seja, em harmonia com os conselhos da Palavra de Deus. ˜ ´ Ela fortaleceu sua relaç ao com Jeova e tem tido o ´ ´ privilegio de ajudar varias pessoas a aceitar a ver´ dade bıblica. ˜ ´ ´ “Orientaç ao perita” e essencial na famılia. ´ Criar filhos e uma tarefa de longo prazo, e as escolhas feitas nos aspectos espirituais ou materiais ´ afetam o futuro de todos na famılia. (Pro. 22:6) Os ˜ pais cristaos, por exemplo, podem se perguntar: ‘Estamos, por meio de palavras e exemplo, ensinando aos filhos valores espirituais que os ajuda˜ rao a lidar sabiamente com a vida adulta? O nosso estilo de vida os ensina a se contentar com uma vida simples e a focalizar o interesse no seu minis´ ˜ terio cristao?’ — 1 Tim. 6:6-10, 18, 19. ˜ ´ O verdadeiro sucesso nao e determinado por alvos materiais ou sociais pelos quais as pessoas do mundo costumam se empenhar. O Rei Salo˜ mao entendeu isso. Ele foi inspirado a escrever: ´ “Resultara em bem para os que temem o verdaˆ deiro Deus, porque tem tido temor dele.” (Ecl. 8:12) Isso com certeza confirma a sabedoria de ˜ buscar “orientaç ao perita” baseada na Palavra de Deus. — 2 Tim. 3:16, 17.

A bondade vence a amargura

ERTA senhora idosa, chamada Rie, foi pouco amistosa quando George e Manon, ´ duas Testemunhas de Jeova na Holanda, a visitaram para falar sobre as boas novas do Rei´ no. Eles souberam que ela ja havia perdido dois maridos e um filho e que sofria de grave artrite. Embora se acalmasse um pouco durante a con˜ ´ versa, ela nao chegou a ser totalmente amigavel. ´ George, porem, sugeriu a Manon que eles vol´ ˆ tassem a visita-la com um buque de flores, pois ´ ela parecia muito solitaria e amargurada. Ao vol˜ tarem, Rie ficou surpresa. Mas, por nao ser uma hora conveniente para ela, eles combinaram de voltar num outro dia. Quando George e Manon ´ retornaram na hora combinada, ninguem aten` ´ deu a porta. Embora tentassem encontra-la em ˜ ˜ outras ocasioes, nao conseguiram. Chegaram a pensar que ela os estava evitando. Certo dia, George finalmente a encontrou em ˜ casa. Ela se desculpou por nao ter cumprido o combinado e explicou que esteve hospitalizada. ˆ ˜ “Mas voces nunca vao adivinhar o que eu fiz ˆ ´ quando voces dois saıram”, disse ela. “Comecei a

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´ ´ ler a Bıblia!” Seguiu-se uma agradavel conversa e ´ foi iniciado um estudo bıblico. ` ´ A medida que Rie estudava a Bıblia, aquela pessoa amargurada se transformava numa se´ nhora feliz e bondosa. Embora quase nunca saısse de casa, ela logo passou a falar sobre sua re´ ´ cem-encontrada fe aos que a visitavam. A sua ´ ` saude a impedia de assistir regularmente as reu˜ nioes congregacionais, mas ela amava receber vi˜ sitas de irmaos. No dia em que fez 82 anos, ela assistiu a uma assembleia de circuito e foi batiza´ ˜ da em sımbolo de sua dedicac¸ ao a Deus. ´ Apos a sua morte, ocorrida alguns meses depois, foi encontrado um poema que ela havia ˜ escrito, falando da tristeza da solidao na idade ˆ avancada e acentuando a importancia da bonda¸ de. “Esse poema realmente me emocionou”, diz ´ Manon, “e me sinto muito feliz de que Jeova nos ajudou a mostrar bondade a ela”. ´ ´ De fato, o exemplo do proprio Jeova nos estimula a mostrar esse tipo de amor e bondade. ´ ´ ´ ´ (Efe. 5:1, 2) O nosso ministerio sera frutıfero ao ‘nos recomendarmos como ministros de Deus pela bondade’. — 2 Cor. 6:4, 6.

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