Artur Pastor

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ALBUFEIRA p o r AR T U R PAS T O R Exposição de fotografia


Artur Pastor, Albufeira 1970


ALBUFEIRA por ARTUR PASTOR

A exposição que apresentamos é centrada no fotógrafo de referência Artur Pastor, autor que estabeleceu com o território algarvio, e em particular com Albufeira, uma relação especial. Vinte anos depois de Artur Pastor ter realizado a sua última exposição pretende-se mostrar parte do seu percurso e prestar uma homenagem ao seu contributo e ao legado que deixou para o concelho de Albufeira.

De todo o vasto acervo fotográfico, foi seleccionado um conjunto de imagens com elevada carga poética, que transmitem no seu conjunto uma só narrativa. Cada uma das imagens transporta não só a sua visão, mas o encontro de várias histórias que ajudam a compreender e a interpretar a paisagem, a arquitectura, as pessoas e os modos de vida. Ao longo de seis décadas, Artur Pastor foi revelando a cidade

através do seu olhar, estreitando uma relação não só com o espaço, mas com os seus habitantes, dando -lhes uma identidade com a qual se identificam através das suas fotografias. Albufeira por Artur Pastor apresenta-se assim uma cidade paralela que não se esgota nas imagens expostas e dá a conhecer a passagem do tempo através da linha condutora da sua poesia visual.


Artur Arsénio Bento Pastor Nasceu em Alter do Chão, a 1 de maio de 1922, filho de Arsénio Bento e de Celestina Rosa. Aos 3 anos de idade foi viver com os padrinhos, pessoas que devido às suas posses e estatuto social, podiam proporcionar -lhe uma educação superior. Em 1942, termina o curso de Regente Agrícola em Évora e inicia o seu percurso militar, sendo enviado para fazer a instrução militar em Tavira. Os contactos com colegas feitos nesta altura e as vivências da cena cultural algarvia, despertam em Artur Pastor a paixão pela fotografia.

Durante este período dá os primeiros passos na fotografia, retratando o quotidiano cultural, o povo, as artes e tradições, como demonstram algumas das imagens da pesca do atum. É também por esta altura que surgem as suas primeiras exposições de fotografia. Em setembro de 1950 Artur Pastor vai trabalhar para o Serviço de Fomento e Inspecção Técnica da Batata -Semente, em Montalegre. Naquela época tenta formar, em Braga, uma associação fotográfica. É nessa altura, durante um dos seus destacamentos em Braga, que conhece aquela que viria a ser a sua esposa, Maria Rosalina da Costa Pastor, com quem se casou em 1954.

Instrução militar em Tavira, 1942

Casamento de Artur Pastor com Rosalina, 1954

(colecção de família)

(colecção de família)


Em 1953 vem viver para Lisboa, na sequência da sua transferência para a Direcção Geral dos Serviços Agrícolas do Ministério da Economia. Nesta cidade passa a fazer parte do Foto Clube 6x6. Pertenceu aos quadros do Estado durante cerca de trinta anos como Engenheiro Técnico Agrário. Ao longo destes anos, foi responsável pela obtenção e organização das mais de 10 000 fotos que compõem a Fototeca da Direcção Geral dos Serviços Agrícolas. Pelo brio profissional que sempre demonstrou enquanto fotógrafo do Ministério da Economia/Agricultura, foi-lhe atribuído o grau de Oficial da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial (Classe do Mérito Agrícola)

1,2

. Registou milhares de fotografias por solicitação dos

mais diversos organismos oficiais e grandes empresas, sobretudo no campo da agricultura e turismo.

Esse período passado ao serviço do Estado, permitiu a Artur Pastor continuar a sua prática pessoal da fotografia registando por onde passava, o povo, as suas artes e tradições, sempre com um olhar positivo mostrando o lado humano e digno das populações e das suas vidas. A sua paixão pela fotografia levou a que ao longo dos anos fosse preparando e organizando várias exposições (14 exposições fotográficas individuais). Por entre as mais marcantes estiveram as exposições, “Motivos do Sul” com temáticas do Alentejo, Algarve e Serra da Arrábida (em 1946), exposição que passou a ser itinerante, a exposição que teve lugar no Palácio Foz (em 1970) e a que teve lugar no Palácio Galveias “Apontamentos de Lisboa” (em 1986). Tendo também colaborado com centenas de fotografias, em outras exposições oficiais, no país e no estrangeiro e participado em Salões Nacionais e Internacionais. A imprensa na época chegou a reconhecer Artur Pastor como o “Poeta da Fotografia”, no trabalho que expunha, confessava, genuína e despretenciosamente, a sua “alma de poeta” 3 . [1] «Diploma de Oficial da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial atribuído a Artur Pastor (1968-10-14 a 1968-11-14)», Arquivo Municipal de Lisboa [2] «Um Franco Atirador num País Colonizado». Jornal Expresso Online, 11 de Junho de 2014 [3] Saraiva, Ana in A vida do «franco-atirador»: Artur Pastor, seis décadas de fotografia, Arquivo Municipal de Lisboa, 2014.


Apesar de ter fotografado todo o país, o Algarve sempre teve um peso na sua alma como ele próprio relata: «Quando parti, no Algarve ficou o meu coração de enamorado, nele deixei para sempre, preso aos seus poentes afogueados, ou ao mar branco das suas “açoteias”, o meu espírito em alvoraçada comoção. Depois, subsistiu sempre uma incessante saudade, o desejo constante de voltar.» 4 [4] Arquivo Municipal de Lisboa, Fundo Artur Pastor, O povo algarvio. Recorte de impressa anterior a 20 de janeiro de 1946.

Praia do Peneco [entre 1955 e 1970]


Praia dos Pescadores, embarcações de pesca [198-]


Biografia

|

Cronológica

1922 (1 de maio)

1948

Nasce em Alter do Chão, Artur Arsénio

Para terminar o curso de regentes

Bento Pastor.

agrícolas, faz o tirocino na Brigada Técnica da XII na Região Agrária, em

1925

Évora.

Vai viver para Évora, com os seus

padrinhos.

1948/1950 Colabora com 23 fotografias de

1932

mulheres camponesas na obra de

Ingressa na Escola de Regentes

Maria Lamas “As Mulheres do meu

Agrícolas de Évora.

País “.

1943 (23 de agosto)

1950 (18 de setembro)

Inicia o curso de Sargentos Milicianos

É admitido como regente agrícola

no Centro de Instrução de Infantaria

tirocinante no Serviço de Fomento e

de Tavira.

Inspecção Técnica da Batata-Semente

1943

Começa a fotografar o Algarve. 1943 (24 de dezembro) Termina o curso de Sargentos Milicianos de Infantaria em Tavira e é transferido para o regimento de Infantaria em Évora. 1946 (20 a 31 de janeiro) Apresenta a Exposição de Fotografia “Motivos do Sul” no Círculo Cultural do Algarve, Faro.

1946 (abril a maio) Expõe nos Escritórios de informações da Comissão Municipal de Turismo de Faro. 1946 (2 de junho) Apresenta a exposição " Motivos do Sul", com o tema Algarve, Setúbal e Alentejo, na Sociedade Harmonia Eborense.

no Posto Experimental de Montalegre.

1950 (agosto) Expõe fotografias com o tema vila e praia de Albufeira, nas Montras da Casa J. C. Alvarez, Lda na Rua Augusta, Lisboa. 1952 (24 de agosto a 7 de setembro) Participa no 1º salão de arte fotográfica, organizado pela Confraria do Bom Jesus do Monte, em Braga representado o Posto Experimental de Montalegre. 1953 É transferido para a Direcção Geral dos Serviços Agrícolas, em Lisboa, para desempenhar funções como «regente agrícola fotógrafo», fundando o Arquivo Fotográfico da Direcção Geral dos Serviços Agrícolas do Ministério da Economia.


1954 (15 de Setembro)

1980

Casa-se, em Braga, com Maria

Organiza e lecciona o Curso de Iniciação

Rosalina da Costa Pastor.

à Fotografia Agrícola, promovida pela Direcção Geral dos Serviços de

1957 (janeiro)

documentação e Divulgação Agrária.

Escreve o texto “Nazaré” que é publicada no boletim Nazaré.

1983 Reforma-se da Direcção Geral dos

1957 (17 de abril a 19 de outubro)

Serviços Agrícolas.

Participa, com fotografias da sua

autoria, no Pavilhão de Portugal, na

1986 (2 a 13 de junho)

Exposição Universal de Bruxelas.

Realiza no Palácio Galveias a exposição de

1958

fotografia “Apontamentos de

Lisboa”.

Publica o livro "Nazaré", Livraria Portugal.

1986 (1 a 22 de novembro) A Junta de Freguesia de Santiago, em

1960

Lisboa, apresenta a exposição " Pequena

Começa a passar férias com a sua

Mostra de

Fotografias de Artur Pastor ".

família em Albufeira, fotografando diariamente a localidade.

1995 Compra uma casa de férias, em

1965

Albufeira.

Publica o livro “Algarve”. 1997 1968

A Câmara de Albufeira publica um

O Presidente da República Américo

livro com algumas fotografias de

Thomaz, confere-lhe o grau de Oficial

sua autoria " Albufeira, Imagens do

da Ordem do

Passado".

Mérito Agrícola e

Industrial (classe de mérito). 1998 (28 de abril a 17 de maio ) 1970 (4 a 15 de dezembro)

Apresenta a exposição “Algarve

Apresenta no Salão Maior do Palácio

(anos 50 - 60) Alguns

da Foz em Lisboa, sede da Secretaria

Apontamentos”, na Galeria Samora

de Estado da Informação e Turismo, a

Barros, por iniciativa da Câmara

exposição de fotografias de Artur

Municipal de Albufeira.

Pastor. 1999 1979

Artur Pastor faleceu a 17 de Setembro,

É autor de um caderno com o título

em Lisboa.

“A fotografia e a Agricultura ”, publicado pelo Ministério da Agricultura e Pescas, Direcção Geral de Extensão Rural.


“Artur relatou-me que em 1943 foi para Tavira cumprir o seu serviço militar e que ficou apaixonado pelo Algarve. Oriundo do Alentejo interior ficou deslumbrado com o mar imenso que banha o Algarve e o torna único. Rapidamente estabeleceu contacto com pessoas, também elas amantes da fotografia, e que o fizeram embarcar numa aventura que registou com mestria, a pesca do atum. Fez-se ao largo e fotografou a “tourada do mar”, como era conhecida. Ainda nos anos quarenta depois de fotografar intensamente o Algarve realizou a sua primeira exposição, com cerca 300 fotografias, e que teve lugar no Círculo Cultural do Algarve, em Faro, denominada “Motivos do Sul”. Em 1960 começamos a passar as “férias grandes” em Albufeira. Não havia

um único dia das suas férias em que não fotografasse. Também vínhamos para o Algarve em diferentes alturas do ano, essencialmente no Carnaval. Eram sempre incursões fotográficas. As amendoeiras em flor eram de visita obrigatória. Não havia praia, região, cidade, campo e as suas gentes, que escapassem à sua objectiva. Levantava-se muitas vezes antes do nascer do sol para o captar. Outras vezes era o pôr do sol ou o nascer da lua que havia que registar. E escolhia sempre a melhor luz para fotografar. Se fosse preciso

regressava ao mesmo lugar depois de perceber qual a melhor altura do dia para fotografar. Eu acompanhava-o sempre nas suas saídas fotográficas. Por vezes ficava à espera que regressasse das suas caminhadas destemidas pelos lugares mais perigosos, como fossem falésias de difícil acesso, com o coração mas mãos. Nada era obstáculo para os seus objectivos fotográficos. Quando me mostrava as fotografias dizia sempre “Rosalina vê as fotografias que fizemos”.


Em 1965 publicou o álbum fotográfico “Algarve”. Fez uma pesquisa intensa da região e deixou um testemunho escrito em que relata a história e os costumes de um povo que respeitava profundamente. Quanto aos registos fotográficos estes mostram um Algarve bem diferente, rural e piscatório, que se transformou profundamente. Infelizmente a edição foi, na sua totalidade, para o Brasil e os poucos exemplares que ficaram em Portugal rapidamente desapareceram. Depois de ambos nos reformarmos as estadias no Algarve prolongavam -se pelo ano a dentro, e foi nessa altura que comprámos uma casa em Albufeira. Era mais que uma segunda habitação, era um sonho realizado de gozar os últimos anos de vida numa terra que era da sua eleição. Aqui criámos novas raízes e amizades de longa data. E para fechar o seu ciclo expositivo é também no Algarve, na galeria Samora Barros de Albufeira, que realiza, em 1998, a sua última exposição. Fui abençoada por ter casado com um grande artista de rara sensibilidade. O seu legado é uma herança que queremos partilhar com todos ”. Rosalina Pastor (em discurso directo sobre o marido) Albufeira, 8 de agosto de 2015

Texto inicialmente publicado no catálogo desdobrável / cartaz da exposição “O Algarve de ARTUR PASTOR”, promovida em Lagoa no âmbito dos Encontros de Fotografia de Lagoa de 2015.

Amendoeiras em flor, [197-]


Praia: boia [1940 - 1970]


Mercado de rua [198-]


“ALGARVE” - ARTUR PASTOR O livro “Algarve” publicado por Artur Pastor em 1965 constituiu um momento decisivo na divulgação do seu trabalho e na sua afirmação como autor. Com texto de Pastor e com imagens a cor e a preto e branco, este documento é uma exploração visual do território algarvio, apontando a diversidade das suas paisagens e das suas gentes. Incidindo nos temas do fotógrafo, o homem e a natureza, as famílias, Pastor

sublinha as actividades piscatórias, os modos rurais e artesanais e revela as vilas de menor dimensão. A publicação deste livro é uma herança de uma vivência do território nas décadas de 40 - 60.

Excertos do livro “Algarve”. «A luz é quase uma alucinação. Desvenda-nos um panorama de estonteantes sensações. A atmosfera é de uma deslumbrante nitidez. O longe é próximo, a visão completa. A pureza reconfortante do ar parece alimentar-nos. Ao respirarmos uma nova e balsâmica força nos tonifica». PASTOR, Artur - em “Algarve”, p. 25. «E, pela noite fora, parecem ouvir-se longínquos chamamentos de sereias, trazidos pelo vento brando. Ilusão que cimenta lendas estranhas, enquadradas no cenário irreal. Sim, todo o litoral Algarvio é uma apoteose de beleza». PASTOR, Artur – em “Algarve”, p. 26.


Pescadores retiram o barco do mar [1960-1965]


ALGARVE (ANOS 50-60) - ALGUNS APONTAMENTOS Primavera de 1998, Artur Pastor realiza em Albufeira a sua última exposição. As fotografias seleccionadas transportam os visitantes para um cenário de viagem num Algarve que existiu nas décadas de 50 e 60. Com a exposição de 1998, Pastor encerra um ciclo expositivo que iniciara 52 anos antes, em Faro, quando expôs fotografias pela primeira vez, sob o título “Motivos do Sul“. O contínuo retorno ao Algarve, não só denuncia a relação especial que o Fotógrafo

estabeleceu com a região, como reflectiu a adopção do sul do país como sua segunda morada. Na sua última exposição, verificou-se um movimento de tertúlia dos residentes de Albufeira, que repetidamente visitaram o espaço expositivo, que se identificaram e criaram uma ligação viva com o espírito evocado nas imagens, sendo esta a mais sentida e reconhecida homenagem a Artur Pastor, por parte da terra que o acolheu. Artur Pastor (filho) Albufeira, 18 de março de 2018


O amanhecer na praia [1980]


Pescadores [entre 1960 e 1965]


Redes de pesca [198-]


A exposição de fotografia “ ALBUFEIRA

por ARTUR PASTOR ”

foi realizada no âmbito de uma parceria entre o Município de Albufeira e o Arquivo Municipal de Lisboa - Núcleo fotográfico, detentor do espólio do fotógrafo desde 2001, e da colaboração do Arq. Artur Pastor filho do autor da obra. A exposição é composta por dois núcleos expositivos, “O mar e as suas gentes” e “ Locais com Histórias” que sendo complementares, são

indissociáveis na leitura da obra e da sua visão de Albufeira.

Albufeira [198-]


Fazendo renda [198-]


MUSEU MUNICIPAL DE A RQUEOLOGIA DE ALBUFEIRA “O MAR E AS SUAS GENTES”, Pastor capta a fauna piscatória, espirito marítimo das gentes de Albufeira e o ambiente turístico da época, permito-nos ver a dureza e a verdade de uma vida de pesca e o tipo de relação que os turistas estabeleciam com as praias de Albufeira e do Algarve, percebendo-se nas suas fotografias a harmonia existente nestas duas realidades com sentidos tão distintos.

A mostra apresenta-se ao público através trinta e cinco fotografias das décadas de 40-60 e 80 e pela exibição do documentário "A Paisagem de Artur Pastor" de 2014, realizado por Fernando Carrilho.


Praia dos Pescadores, embarcações de pesca [entre 1960 e 1965]


ARQUIVO HISTÓRICO DE ALBUFEIRA “ LOCAIS COM HISTÓRIA “, Pastor capta o quotidiano urbano de Albufeira ao longo de várias décadas. O fotógrafo sem procurar documenta várias épocas, registando mais que uma visão, promove um documento antropológico e etnográfico, que cria a memória de um povo num local, as ruas, as gentes, os hábitos e costumes, as vivências, Oferecendo à cidade um testemunho da sua memória colectiva. A mostra é constituída por 42 fotografias tiradas entre as décadas de 1940 e 1990. A exposição é complementada com a exibição de um exemplar do álbum «Algarve», de Artur Pastor de 1965 e de um exemplar do catálogo da exposição «Motivos do Sul», de 1946. Ficará ainda exposto o livro de honra e outros documentos da exposição «Algarve (40 – 60) - Apontamentos» de 1998 e uma colecção de fotografias de família das férias passadas em Albufeira, cujas imagens foram cedidas por Artur Pastor (filho). No Arquivo Histórico de Albufeira, estará ainda em exibição uma projecção contínua de 90 fotografias com excertos de textos do livro «Algarve».


Travessa da Igreja Velha [entre 1960 e 1965]


Praia dos pescadores, embarcaçþes de pesca [entre 1960 e 1965]


Largo do Cais Herculano [entre 1955 e 1970]


“A fotografia é, de facto, um dos mais eficazes processos de divulgação. Como elemento de propaganda de um determinado povo, dos seus usos, tipos, actividades, etc. a fotografia moderna é firme pilar da civilização de hoje. Ela aproxima os povos, tornando-os conhecidos entre si, servindo, assim, com elevação e nobreza, a divulgação da Humanidade ”. Artur P a s t o r In Jornal O Algarve, 12 e 20 de janeiro e 3 de fevereiro de 1946


Torre do Relรณgio [1957-1967]


FICHA TÉCNICA

Organização Município de Albufeira Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira Arquivo Histórico de Albufeira

Parceria Arquivo Municipal de Lisboa - Fotográfico

Fotografias Arquivo Municipal de Lisboa - Fotográfico Família Artur Pastor

Agradecimentos

Artur Pastor (filho) Rosalina Pastor

Bibliografia Câmara Municipal de Ílhavo/Museu Marítimo de Ílhavo e Âncora Editora - Mar (Coord.) - Nosso Mar - Fotografia de Artur Pastor . 1ª Ed. Lisboa: Âncora Editora, 2016 LOUREIRO, Nuno (Dir.). Catálogo «O Algarve de Artur Pastor». Lagoa: Município de Lagoa/Universidade do Algarve, 2015 PASTOR, Artur - ALGARVE - Portugal. Lisboa: Oficinas Gráfica Bertrand (Irmãos) , Limitada,1965

PAVÃO, Luís (Coord. Geral) - Artur Pastor - [Catálogo Edição Online] Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 2014 [consultado 15 de fevereiro 2018]. Disponível em arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/acervo/colecções -de-fotografia/artur-pastor-2/

Fontes «Diploma de Oficial da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial atribuído a Artur Pastor (1968-10-14 a 1968-11 -14)», Arquivo Municipal de Lisboa (PT/AMLSB/ART/090001) [consultado 15 de fevereiro 2018]. Disponível em arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/acervo/colecções-de-fotografia/artur-pastor-2/ «Um Franco Atirador num País Colonizado». Jornal Expresso Online, 11 de Junho de 2014 [consultado 17 de fevereiro 2018]. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Pastor Arquivo Municipal de Lisboa, Fundo Artur Pastor, O povo algarvio. Recorte de impressa anterior a 20 de janeiro de 1946 [consultado 19 de fevereiro 2018]. Disponível em arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/acervo/ colecções-de-fotografia/artur-pastor-2/


Albufeira, perspectiva [(1940 - 1965]


Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira Praça da República, nº1 Tel.: 289 599 508 e-mail: museu.municipal@cm-albufeira.pt

Arquivo Histórico de Albufeira Rua João Bailote nº 9 Tel.: 289 599 638 e-mail: arquivo.historico@cm-albufeira.pt


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