Marca Espelho
Marca espelho - Concorrente Nacional
A Marca
Em 2003, François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp, amigos de infância, viajam o mundo durante um ano estudando projetos de sustentabilidade de grandes empresas. Decepcionados com o que viram, e encantados com a floresta amazônica, decidem criar uma marca de tênis diferente, que busca respeitar o ser humano e a natureza.
Foi a apresentação do primeiro tênis (Volley) na semana da moda em Paris. Sucesso total. Lojas como Bom Marché, Galeries Lafayette e a japonesa Isetan compram o tênis.
Em 2004
Em 2005
Ocorreu a Festa de lançamento no Paris de Tokyo, museu de arte contemporânea de Paris. Se reúnem os fashionistas parisienses e ecologistas.
Colaboração com a estilista francesa Agnes Trouble. os tênis desfilam nas passarelas da semana de moda.
Em 2006
Em 2008
Inauguração do show room em Londres. A marca invade as lojas Selfridges e Topman em Oxford Street.
Exposi巽達o coletiva S達o Paulo Mon Amour, em Paris, que reune artistas paulistas, apresentando ao publico parisiense a capital paulista vista de rua. Entre eles Zez達o, Alexandre Orion e Alexandra Sestac.
Em 2009
Em 2010
Colaboração com a Cyclope, loja de bicicletas, em Paris.
Inauguração do Centre Commercial, espaço pluridisciplinar da marca em Paris. Além do tênis, a marca reúne artistas, jovens talentos da moda e do design. O slowshopping é consagrado no bairro crescente do Canal Saint Martin. O artista brasileiro Kleber Matheus assina o projeto de iluminação e invade o espaço com seus neons.
Em 2011
Em 2012
A marca ĂŠ premiada pelo jornal inglĂŞs Guardian e a Vogue pelo seu trabalho Ăşnico em sustentabilidade.
Chegada da marca no Brasil, a todo vapor.
Em 2013
MatĂŠria prima
Algodão
Algodão Orgânico. um outro algodão é possível: O sertão nordestino é marcado por grandes disparidades de riqueza, um solo frágil e pouca chuva. O algodão e os alimentos são plantados no mesmo campo, sem agrotóxicos, adubos químicos ou transgênicos, de acordo com os princípios sustentáveis da agroecologia. De acordo com os principios do comércio justo, o algodão é comprado pela Vert, trabalhando com cerca de 700 famílias que vivem na agricultura orgânica. Posteriormente ele é fiado para ser colocado em bobinas e transformado no tecido dos tênis e acessórios.
Preço justo
Lidar diretamente com as associações de produtores permite estabelecer um relacionamento mais humano, aumentando a remuneração dos produtores. Para 2013, o valor pago pela pluma de algodão foi de R$7,39/kg, um preço 65% superior ao preço do mercado. Um prêmio coletivo pago anualmente também apoia o desenvolvimento de projetos da comunidade. Além disso, a Vert compromete-se por meio de contratos de compra de longo prazo, com o preço garantido para a safra. Com esse sistema, opõe-se a atual volatilidade da matéria prima, que acaba prejudicando sempre os pequenos produtores.
Parceiros
Para ter o melhor impacto social e ambiental, a Vert sempre busca trabalhar com as organizações que atuam no seminário e apoiam as associações de produtores de algodão. Esplar: Com sede em Fortaleza, no Ceará, a ONG presta seu apoio técnico aos pequenos produtores de algodão. PDHC: Baseado no Recife, o Projeto Dom Helder Câmara é um programa de ação descentralizada do ministério do desenvolvimento Agrário no nordeste. Com foco no combate da pobreza e no desenvolvimento rural. Embrapa Algodão: Com sede em Campina Grande, o Centro Nacional de pesquisa de Algodão (CNPA), é uma das unidades descentralizadas da Empresa Brasileira de pesquisa agropecuária. Atuando na geração de tecnologias, produtos e serviços relacionados a produção de algodão.
Borracha
Borracha Nativa: A Amazônia é o único lugar do mundo onde as seringueiras (árvores fontes da borracha) crescem em estado selvagem. Para as solas dos tênis, compram a borracha diretamente de três associações de seringueiros na Amazônia, pagando um preço diferenciado pelo látex. Esse preço justo valoriza o trabalho do seringueiro, e assim ajuda a luta contra o desmatamento. Os produtores transformam o látex em folhas de borracha sem uma fase industrial intermediária. Estas folhas são enviadas diretamente para a fábrica moldar as solas.
Lucros a curto prazo
Desde os anos de 1960, o uso generalizado da borracha sintética, derivada da indústria do petróleo, fez cair o preço da borracha natural. Com isso os habitantes da floresta Amazônica dedicam-se então, as atividades mais rentáveis,como a criação de gado bovino e a venda de madeira. As árvores são derrubadas e as terras, originalmente protegidas pela vegetação, desertificam-se. O pagamento do preço justo pela borracha melhora a renda dos seringueiros e age como um freio no desmatamento. O valor pago pela Vert para a borracha selvagem brasileira foi acordado em R$7,00/kg, um preço quase 30% superior pago para a borracha comum de São Paulo.
Curtimento vegetal, abandonando o Cromo: A Vert utiliza exclusivamente couros curtidos a partir de vegetais como os extratos de acácia. Ao contrário do curtimento moderno, a base de cromo e outros metais pesados, o couro curtido de forma ecológica reduz a poluição nas águas residuais do curtume. O cromo permite curtir mais rapidamente as peles, mas prejudica no ambiente e polui especialmente os rios.
Couro
Fabricação
No Vale dos Sinos, no sul do Brasil, a Ver fabrica seus tênis em uma fábrica na qual os direitos dos trabalhadores são respeitados. Contrariamente a tendência atual de importar produtos fabricados na Ásia, a Vert faz questão de produzir seus tênis no Brasil aonde a legislação garante e fiscaliza os direitos dos trabalhadores. Além disso a Vert também acompanha diariamente a produção nas fábricas e atelieres com os quais trabalha. Auditorias sociais são realizadas anualmente.
Longe da perfeição: A Vert não é um projeto perfeito, é uma experiência, um projeto em andamento, com seus limites e aperfeiçoamentos necessários. Transparência: Os cadarços não são de algodão orgânico. A quantidade de tênis fabricada pela Vert é limitada e, portanto, não atinge volumes mínimos para produção exclusiva. A espuma para dar sustentação ao cano do tênis é um produto sintético feito a base de petróleo. A sola dos tênis contém 30 e 40% de borracha nativa. A palmilha contém 5%. Para atender a todas as propriedades técnicas necessárias as solas e palmilhas (flexibilidade, resistência, conforto), ainda é preciso utilizar diversos componentes, incluindo borracha sintética. Os ilhós não contém niquel, mas são de metal e sua origem não é controlada. Um plano de reciclagem dos tênis ainda não foi estabelecido. Tinturas Convencionais: Os pigmentos utilizados para tingir o couro, a borracha e o algodão ainda não são produtos naturais. Para obter uma cor estável, sem desbotamento, é utilizado tinturas convencionais, autorizados pelo Ecolabel (selo ecológico). Utilizar tinturas vegetais e não poluentes é um dos projetos em andamento da Vert.
Quem usa?
Ícone, musa e idealizadora da moda sustentável no Brasil. Chiara começou sua trajetória na moda como modelo, desfilou em Paris, Milão e Nova Yorque. Depois dessa valiosa experiência, estudou no famoso Studio Berçot, em Paris, onde se formou em estilismo e anos depois atuou como professora. De volta ao Brasil, se especializou em styling e imagem da moda. Assinou editoriais nas principais revistas do mercado e ganhou destaque como consultora de estilo para marcas de peso. É consultora de moda sustentável, apresentadora de tv e dedica-se ao movimento «Ser sustentável com estilo», Coletivos, palestras, cursos e consultorias sobre «A nova era da moda».
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Produtos da Vert - Masculino
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Santhiago Ferreira Email: santhiagosf@outlook.com Fone: (51) 9696-9263 Av. Pedro Adams Filho, 6338, Centro, Novo Hamburgo/RS Senai CT Calcado Curso TÊcnico em Design de Calçado