FÉ E POLÍTICA: E AGORA... Seremos católicos politizados?
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O sentido litúrgico do Dia de Finados
No dia de Finados, não festejamos a morte. Celebramos sim, nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro na morada que Jesus nos preparou, no seio amoroso de Deus. A comemoração dos fiéis defuntos é uma oportunidade singular para agradecer a Deus pela existência daqueles que nos precederam e, de certa forma, participaram da construção de nossa própria história. O gesto mais comum em Finados é a visita ao cemitério, a participação na Eucaristia e as devoções próprias de cada cultura, como acender velas, oferecer flores e enfeitar os túmulos dos falecidos. Em todos estes gestos antropologicamente enraizados no ser humano transparece a consciência que temos de nossa finitude e da necessidade absoluta de apego ao Divino para a manutenção da esperança em glorificação da existência. Acendemos velas para lembrar que essa luz segue iluminando-nos, em nossos corações. Enfeitamos as sepulturas com flores, símbolo da ressurreição. Nossos mortos são plantados como sementes, regadas com nossas lágrimas, e florescem ressuscitados no jardim do Senhor. Nossa fé cristã é a fé no Ressuscitado. Esta certeza de fé elimina de nós toda e qualquer ideia de renascimento ou reencarnação. Somos únicos desde a concepção, durante a vida e após a morte. A razão de nossa fé na Ressurreição é a experiência radical de Jesus. Ele foi Ressuscitado pelo Pai (At 2, 22s), numa atitude amorosa que confirmou toda a obra realizada pelo homem de Nazaré em favor dos mais oprimidos e marginalizados. O fundamento teológico para a nossa compreensão de fé em torno da vida que começa na morte
está na Ressurreição de Jesus Cristo. É São Paulo que diz: ‘Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé, e nós ainda estaríamos em nossos pecados’ (1Cor 15, 17). Na Ressurreição nossa vida é transformada. Assim como acontece com a semente que, ao ser lançada na terra, morre e desta morte nasce a nova vida, cremos que também nós vamos ressuscitar e assumir uma nova vida. Nós cremos que a nossa vida terrestre é uma preparação para a verdadeira e definitiva vida. Temos uma única oportunidade de viver no mundo e nos preparar para a eternidade. O próprio Jesus viveu apenas uma única vida humana, iniciada no momento de sua concepção no seio virginal de Maria e consumada na cruz, quando exausto e sem forças, Jesus entrega sua vida nas mãos do Pai (Jo 19,30). Mas, como já dissemos, Deus não permitiu ao Cristo permanecer preso nas cadeias da morte, mas o fez receber vida nova, ressuscitando-O e reafirmando assim o valor da vida justa sobre os poderes nefastos de uma sociedade marcada pela cultura de morte. Mas, Ele ressuscitou. O Corpo físico de Jesus foi transformado em um Corpo glorioso, que não ocupa mais espaço, não envelhece mais com o tempo e não morre mais. Este Cristo vivo e ressuscitado está na Eucaristia, está nos sacrários de nossas igrejas e está também na comunidade cristã, já que Ele disse: ‘Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei presente’ (Mt 18,20) ou então: ‘Eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos’ (Mt 28, 20). Nada pode nos separar do amor de Cristo. Nas igrejas e capelas reze-se pelos fiéis defuntos que participaram da história da comunidade, mas evite-se enumerar nomes ou dar destaques a algum falecido. Mantenha a sobriedade dos cantos e respeitese o silêncio com marca da celebração. Entretanto, evite-se o clima de luto nas celebrações. Vale a pena recordar que a celebração de Finados marca a esperança cristã na Ressurreição e deve ser iluminada por aquela alegria que marca a fé cristã. Padre Francisco G. Veloso Jr Pároco e Reitor
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01 ............. – FESTA DE TODOS OS SANTOS 01 ............. – FESTA DE SÃO JUDAS 02 ............. – FINADOS – MISSAS 8h, 10h E 18h 02 ............. – FESTA DE SÃO JUDAS TADEU 04 .. 20h ... – Missa de Cura e Libertação 08 e 09 ..... – preparação para a vida familiar (curso de noivos) 09 .. 16h – Missa Tridentina 09 .. 18h – Missa pelos 28 anos de Ordenação Presbiteral de Padre Borges 20 ............. – Peregrinação à APARECIDA 21 .. 20h ... – CPP 26 .. 19h às 20h30 – 1º Encontro para empresários cristãos no Santuário São Judas 28 ............. – Celebração mensal de São Judas Tadeu – Missas: 7h, 10h, 12h, 15h, 18h E 20h 30 .. 15h ... – Ordenação Presbiteral dos Diáconos: Marcos José, Hechily e Rodrigo Cardoso
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Voce identifica o que sente? Integrar o sentimento significa identificar o que está sentindo, considerar esse sentimento sem negá-lo ou reprimi-lo e submetê-lo à razão.
Muitos acreditam que a saúde emocional significa despejar e fazer tudo o que sente sem avaliar as consequências para os outros e até para si mesmo. Tratando-se de raiva, por exemplo, temos que aprender a identificá-la, elaborá-la, para então escolhermos o que fazer diante de tal sentimento. Na identificação, precisamos distinguir se a raiva que sentimos se refere só ao ocorrido naquele momento, ou se ela está acentuada demais para aquela situação. Se estiver exagerada em relação ao tamanho do fato, estamos diante de um sintoma de que há coisas ainda não resolvidas em nossa história de vida. Há um ditado que diz: foi à gota que entornou a agua do copo! Às vezes o que ocorreu de fato foi só uma gota, mas a raiva sentida vai extravasar todo o conteúdo do copo. Quando isso ocorrer, o melhor que tem a fazer é apelar para nossa memória, para descobrir aos poucos todas as situações que contribuíram para que o copo se enchesse. Antes de tudo é preciso admitir que seu lado emocional foi acionado e é preciso identificar para si mesmo o que está sentindo: raiva, medo, tristeza, desâ-
nimo etc. Uma vez identificado, se possível descobrir outras situações ou pessoas que fazem surgir o sentimento presente. Em segundo lugar, submeter esse sentimento ao racional, tentando responder às seguintes questões: como posso expressar o que estou sentindo? Devo fazê-lo agora, ou posso esperar uma ocasião adequada. Simplesmente fazer tudo que sinto, como alguns pensam, pode trazer malefícios, porque corremos o risco de sofrer danos desnecessários. É a razão quem deve decidir, considerando a emoção. Pode ser uma decisão a favor do sentimento, mas também pode ser uma decisão em que não vou satisfazer o sentimento. As decisões tomadas, levando em consideração só o racional, podem ser frias, duras e sem vida. Por outro lado, as decisões tomadas quando somos engolidos pelas emoções podem ser desastrosas, trazendo consequências com sofrimento que poderão durar por toda a vida. Na infância somos governados por nossos sentimentos. Mas na maturidade requer que sejamos integrados, para termos recursos de escolher o melhor. E na impossibilidade de escolher o melhor, que saibamos escolher o que é menos ruim.
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Você sabe onde está a verdadeira beleza? Dizem que a verdadeira beleza está no interior. É verdade. Quando eu era adolescente, eu tinha um amigo que passava as férias escolares no interior e ele sempre vinha contando que tinha ficado com cada caipirinha linda... que só vendo.
Dizem que a verdadeira beleza está no interior. É verdade, quando eu era adolescente, eu tinha um amigo que passava as férias escolares no interior e ele sempre vinha contando que lá tinha cada caipirinha linda... que só vendo. Como podemos ver a beleza interior? Quando a pessoa boceja e abre muito a boca, dá para ver alguma coisa, mas não é nada bonito. Isso de ver o interior é coisa de cirurgião ou de radiologista. Não sei o que aconteceu. Antes, se di-
zia que os olhos eram as janelas da alma, hoje é como se ninguém quisesse mais se preocupar com janelas, nem com almas. Até a beleza mudou de lugar. A beleza, atualmente, está na “melancia”, na “abóbora”, no “melão”, etc... Que coisa feia! Quanto exagero! Dizem que: “quem vê cara não vê coração”, mas parece que não é mais para olharmos na cara. O que chama à atenção é o..., também o piercing e a tatuagem. Existe uma onda de autolatria, de narcisismo,
que são reflexos de uma doença chamada “eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim”. A beleza também está em ser visto, ser vitrine, se autopromover. Muitos somente são vistos através do volume do som do carro ou pelo uso constante daquelas camisetas regatas “mamãe como sou forte”. Assim, devo cuidar de mim, estar bem e bonito exteriormente. É natural que nos preocupemos em cuidar do nosso corpo, pois somos o templo do Espírito Santo. Porém, existe uma preocupação com o corpo que não é saudável e é a obsessão com a aparência. A pessoa que exagera em academia, dietas, salão de beleza, roupas, etc. traz algum problema, com sua autoestima, que nenhuma academia ou salão de beleza ou “banho de shopping” pode curar. “A beleza deve ser simples como a de uma pérola”. Quando falamos de beleza do interior não estamos nos referindo às “caipirinhas”, mas ao coração, à cabeça, à alma. Será que antes de esculpir o corpo não precisamos cuidar do coração? O cardiologista diz que sim e o evangelho também diz que sim. A sua autoestima está relacionada ao seu coração, à sua mente, à sua
alma, ou ao seu bumbum? É óbvio que precisamos cuidar da aparência exterior, mas não podemos perder o senso do ridículo. Temos que estar adequados ao testemunho de Cristo. Nós, católicos devemos ter a convicção de que a verdadeira beleza está realmente lá no interior. Todos os dias devemos agradecer ao Pai e louvá-lo por que de um modo assombroso e maravilhoso fomos criados (Salmo 139:14), assim: “Obrigado, Pai, por ter-me criado do jeito que sou; perfeito aos teus olhos. Que, com a tua ajuda, eu consiga transformar o meu interior a fim de que eu possa, realmente, ser bela aos teus olhos. Que eu possa seguir mais os teus ensinamentos, ler mais a tua palavra, meditar nela, e rezar. Pai, transformame numa pessoa de bom coração, de palavras doces e suaves nos lábios, que encoraja, que tenha compaixão, que seja prestativa, ajudadora e fiel a ti e a todos. Pai, me ensines a verdadeira beleza que vem de ti. Que ela transborde para meu exterior, e que permaneça em mim até o dia em que quiseres me levar para junto a ti. Amém!”
Papa vai à Turquia enquanto cristãos fogem de perseguição jihadista Será a primeira visita do pontífice a um país de maioria muçulmana. Turquia se tornou refúgio para cristãos em fuga do Estado Islâmico. O Papa Francisco vai viajar para a Turquia no próximo mês, disse o Vaticano nesta terça-feira (21), em sua primeira visita ao país de maioria muçulmana que se tornou refúgio para os cristãos em fuga da perseguição de militantes do Estado Islâmico na Síria e Iraque, países vizinhos. Durante sua visita de três dias, o papa vai se reunir com o presidente turco, Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu. Ele vai se encontrar também com o patriarca ecumênico Bartolomeu 1, líder espiritual das igrejas ortodoxas, sediado em Istambul, que congrega a segunda maior família cristã depois do catolicismo romano. “O padre sagrado vai visitar Ancara e Istambul de 28 a 30 de novembro”, disse o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, em comunicado. Militantes do Estado Islâmico declararam um “califado” nos territórios
controlados por eles e mataram ou expulsaram grandes contingentes de cristãos, muçulmanos xiitas e outros que não se submetem à sua versão radical do Islã sunita. Muitos fugiram para a Turquia com dezenas de milhares de curdos sírios que se retiraram quando as forças do Estado Islâmico tomaram dezenas de suas vilas perto da fronteira, onde o conflito continua. Na segunda-feira, Francisco disse a cardeais no Vaticano que o Estado Islâmico alcançou níveis de terrorismo “antes inimagináveis”. “Muitos de nossos irmãos são perseguidos e forçados a fugir de suas casas... Parece que a consciência do valor da vida humana se perdeu, que as pessoas não contam e podem ser sacrificadas em nome de outros interesses”, disse ele. A viagem à Turquia será a terceira a um país de maioria muçulmana, depois de ele ter ido à Albânia e Jordânia.
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Qual é o tamanho de nossa pedra? “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra”. (Cor 9:6-8)
Certa vez, um mendigo caminhava por uma estrada, na esperança de encontrar alguém que lhe desse alguma coisa. Estava já cansado e a tarde vinha chegando. Na sua sacola velha e
empoeirada, levava apenas um pão duro, que o morador de um casebre lhe dera na manhã daquele dia. De vez em quando o mendigo, cansado e sujo, olhava para frente e
para trás, para ver se apontava alguém naquela estrada deserta. Qual não foi a sua alegria quando percebeu, ao longe, os sinais de uma carruagem. E sua alegria aumentava a medida que essa carruagem se aproximava: era o príncipe daquele país, que vinha com sua comitiva. O coração do mendigo bateu forte, iria ganhar uma poderosa ajuda. Colocou-se à margem do caminho, estendeu sua mão aberta e pediu: - Dá-me um auxílio, por misericórdia! O príncipe parou a carruagem e, por sua vez, disse ao mendigo: - Eu é que lhe peço um pedaço de pão! E o mendigo, sem entender nada do que estava acontecendo, enfiou a mão na sacola, quebrou um pedacinho daquele pão velho e o deu ao príncipe. A carruagem desapareceu e o mendigo continuou lentamente, chateado e sentindo uma grande decepção. Ao chegar em casa, porém teve uma surpresa agradável: encontrou na sacola um pedacinho de ouro, precisamente do tamanho do pedaço de pão que havia dado ao príncipe...
Esta lenda nos mostra que muitas vezes temos esse comportamento: de alguém que precisa muito, mas com um coração egoísta, sempre buscando quem possa nos oferecer mais. E, ao sermos solicitados, ficamos confusos! Não estamos acostumados a dar; só pedir! Para não pegar mal, quebramos um pedacinho do pão que temos. Poderíamos dar mais, mas não o fazemos. E quando descobrimos a retribuição do príncipe, nos arrependemos e desejamos ter dado um pedaço maior do pão, apenas para ganharmos mais. Somos gananciosos! Lembremos do nosso dízimo! Qual é o tamanho da “pedrinha” que estamos dando a Deus? O Dízimo não é esmola. Dízimo é a porção que o cristão consciente entrega à comunidade cristã a que pertence, como um ato de fé e obediência a Deus, reconhecendo-o como Senhor e Criador de todas as coisas. Deus aceita o dízimo que oferecemos e transforma numa dádiva incomparável, de valor infinito.
Seminário de vida no Espírito Jesus é o Senhor. Toda língua proclama para a glória de Deus Pai que Jesus Cristo é o Senhor (Fl2,11). Jesus, além de Salvador, é o nosso Senhor. “Que toda casa de Israel saiba, portanto, com maior certeza, que Jesus que vós crucificastes, Deus o constitui Senhor e Cristo” (At 2,36). Só podemos reconhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor pela força do Espírito Santo em nós. “Ninguém pode dizer Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo” (1Cor 12,3b). O Espírito Santo transforma o nosso ser, tornando-nos testemunhas de Cristo Jesus. Testemunho de Pedro: Atos 10, 34-43. Testemunho de Paulo: Filipenses 3, 4-16. Testemunho de João: 1ª Carta de João 1,1-4. É pelo poder do nome de Jesus que todas as coisas se realizam. E, Jesus disse: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5). O homem peca querendo dispensar Deus de sua vida. Recusa o amor de Deus, cai nas trevas, confusão, desilusão, solidão. Jesus nos recupera a dignidade de filhos de Deus com sua paixão, morte e ressurreição. – Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade, a vida” (Jo 14,6). “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou
Jesus é o Senhor. Toda língua proclama para a glória de Deus Pai que Jesus Cristo é o Senhor (Fl2,11). Jesus, além de Salvador, é o nosso Senhor. “Que toda casa de Israel saiba, portanto, com maior certeza, que Jesus que vós crucificastes, Deus o constitui Senhor e Cristo” (At 2,36).
odiará a um e amará o outro; ou dedicar-se-á a um e abandonará o outro” (Mt 6”24). As falsar doutrinas, filosofias e falsos caminhos negam Jesus como filho de Deus, Deus feito carne, Senhor, Salvador e Libertador. Por insegurança, por ignorância, por ser enganado pelos ‘lobos devoradores’, o homem acaba se enveredando por caminhos que o distanciam do Deus vivo e único. São inúmeros esses caminhos, que vão desde sortilégios, idolatrias e superstições, passando por doutrinas reencarnacionais, sociedades secretas, seitas orientais, esoterismos e movimentos panteístas. Jesus é o Senhor do céu e da terra e de toda a criação. “Senhor” significa Dom, o proprietário absoluto. Portanto, Jesus Cristo é o dono da minha vida, da minha família, dos meus bens e de tudo que tenho e possuo. Jesus Cristo é o Senhor. E como Jesus é Deus e suficiente Senhor e Salvador, quem busca outros caminhos e outros deuses torna-se abominável a Deus (Dt 18,10-14). Estudo da semana: Senhorio de Jesus e falsos caminhos. 1° dia: Colossenses 1, 15-18 2° dia: Romanos 10, 9-10 3° dia: Atos 2, 32-36 4° dia: 1 Corintios 12,3 5° dia: Hebreus 9, 27-6 6° dia: Filipenses 2, 9-11 7° dia: Deuteronômio 18, 10-14 Oração: “Senhor Jesus Cristo, obrigado pela tua entrega na cruz. Agradeço por vencer o poder da morte e me dar uma vida nova. Renuncio a toda obra do maligno em minha vida, que distorce a verdade e quer me levar pelos caminhos falsos. Creio em Jesus que é o filho de Deus vivo e único, ressuscitado pelo poder de Deus, Salvador e Senhor de todos os que o amam e o aceitam. Amém”.
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A Igreja Católica Romana, de acordo com o general romano Calendário, comemora na sexta-feira, 21.11.2014, a Apresentação da Santíssima Virgem Maria. “A Apresentação da Virgem Maria” (no ocidente) ou “A Entrada da Mais Sagrada Thetokos no Templo” (no oriente) são nomes de uma festa litúrgica celebrada pela Igreja Católica, na e pela Igreja Ortodoxa. A festa está associada com um evento que não está relatado no Novo Testamento, mas no apócrifo Evangelho de Tiago. De acordo com o relato, os pais da Virgem Maria, Joaquim e Ana, que não podiam ter filhos, receberam uma mensagem de que teriam um filho. Como agradecimento pela graça da filha que lhes
Menina Maria se prepara para sua missão Segundo a Tradição, no templo havia um colégio para meninas pobres que recebiam, ali, sólida instrução, além de servir a Deus por meio dos seus trabalhos, estudos e piedosas práticas. À luz do que conhecemos, entendemos que também a infância e a adolescência da Mãe de Deus deveriam ter sido momentos importantes, totalmente marcados pela Graça Divina. A liturgia aplica à Virgem Santíssima algumas frases dos livros sagrados relativamente à Apresentação de Maria no templo: “Assim fui firmada em Sião; repousei na cidade santa, e em Jerusalém está a sede do meu poder. Lancei raízes no meio de um povo glorioso, cuja herança está na partilha de meu Deus; e fixei minha morada na assembleia dos santos. (Eclo 24, 15-16). Elevei-me como o cedro do Líbano, como o cipreste do monte Sião; cresci como a palmeira de Cades, como as roseiras de Jericó. Elevei-me como uma formosa oliveira nos campos, como um plátano no caminho à beira das águas (Eclo24, 17-19)”. A festa da Apresentação da Virgem Maria no Templo expressa Sua pertença exclusiva a Deus e a completa dedicação de Sua alma e de Seu corpo ao
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mistério da salvação, que é o mistério da aproximação do Criador às suas criaturas. Além de festejar um acontecimento da vida de Nossa Senhora, a festa da Apresentação quer nos recordar também, o período que vai do Seu nascimento até a Anunciação do Anjo. Ao celebrála, a Igreja quer clarificar, tanto quanto possível, o silêncio existente na Sagrada Escritura acerca do primeiro período da vida de Maria Santíssima. A memória da apresentação de Maria nos mostra que Ela estava preparada para sua missão desde a infância, motivada pelo Espírito Santo, de cuja graça estava repleta desde a sua imaculada concepção. Rezemos a Nossa Senhora: Ajudai-me a amar o Vosso Deus com toda a minha alma, com todas as minhas forças, Virgem Santíssima, menina sem mácula, auxiliai-me com a vossa bênção. Amém.
O Proto Evangelho de Tiago A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova,
Apresentação da Santíssima Virgem Maria
veio, eles a levaram ainda pequena para o Templo em Jerusalém para consagrála a Deus. Versões posteriores da história (como no Evangelho de Pseudo-Mateus e no Evangelho da Natividade de Maria) nos contam que Maria foi levada para o Templo com cerca de três anos de idade para cumprir uma promessa. A tradição conta que ela permaneceu ali para se preparar para o seu futuro papel como Mãe de Deus (Theotokos em grego). Na tradição oriental, esta é uma das datas nas quais se batizam as meninas nascidas com o nome de Maria.
construída em 543, perto do templo de Jerusalém. Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração maria nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505. O texto de Tiago conta a história da vida de Maria, filha de um homem rico chamado Joaquim, casado há muitos anos com Ana. O casal era infeliz por por não conseguir ter filhos - fato percebido pela cultura judaica como um castigo de Deus. Joaquim decidiu então jejuar no deserto por 40 dias e 40 noites, pedindo a intervenção divina. Pouco depois, um anjo apareceu a Ana e disse-lhe: “Conceberás e darás à luz, e de tua prole se falará em todo o mundo.”
Ana dedicou a menina a Deus. Construiu um santuário no quarto de Maria e, quando a menina completou três anos de idade, entregou-a ao Templo de Jerusalém. Ali, os sacerdotes sentaram a menina no terceiro degrau do altar e ela dançou. Maria viveu no templo e Deus lhe escolheu o noivo. Um anjo visitou Zacarias, o sumo sacerdote, e pediu-lhe que reunisse os descendentes de David em condições de se casarem. Cada um deveria trazer um ramo e colocar sobre o altar, pois Deus faria florir o ramo daquele que seria o noivo de Maria. O sinal de Deus foi uma pomba que descansou sobre o ramo de José.
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Igreja Peregrina e Triunfante
A Igreja todos os anos, em novembro, celebra o dia de todos os santos(as) e finados. Na primeira parte celebramos os santos, pois, a Catequese da Igreja nos ensina que existe uma só Igreja, porém, dividida em duas categorias: Uma que é a I g r e j a d o s v i v o s , chamada: ”Igreja peregrina” - que somos todos nós. Enquanto estamos aqui, servimos a Cristo dentro da Igreja, estamos inseridos em seu Corpo Místico e caminhamos para uma vida futura e definitiva. É nesta Igreja que em Cristo fomos batizados, crismados, recebemos sua palavra, seus ensinamentos os Sacramentos, e nos preparamos para dar continuidade a ela no Céu. Toda nossa caminhada está voltada para Deus, e com Ele, somos chamados a caminhar, peregrinar, neste mundo em rumo à Pátria definitiva. Ou seja, a eternidade. Pois, para nós cristãos, acreditamos na vida eterna. Esta ”Igreja Peregrina”, cuja é o Corpo Místico de Cristo está fundamentada em Pedro. Mas enquanto caminhamos neste mundo, somos orientados a fazer de tudo para dar continuidade a esta mesma Igreja. Jesus é o cabeça desta Igreja e ela possui uma alma santificadora, o Espírito Santo. Nela, já neste mundo, batizados, somos chamados a viver a santidade, através da vivência do Evangelho. Mas, ainda que queiramos, somos limitados e pecadores, por isso essa mesma Igreja enquanto caminha neste mundo, é também santa e pecadora, porque embora tendo Cristo como cabeça, Ele é Deus, Santo e caminha conosco ressuscitado e na Eu-
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caristia. Mas nós somos pecadores, sujeitos às fragilidades humanas. Mas em Jesus Cristo, esta mesma Igreja, através do Espírito Santo a santifica e a plenifica. Todos nós somos chamados ser santos(as), se, vivermos realmente de acordo com o Evangelho. Depois, já quando partimos deste mundo entramos nesta mesma Igreja, porém chamada: “Igreja Triunfante”, isto é, os que alcançaram a santidade de vários modos, estão nesta mesma Igreja, porém, agora no Céu gozam da felicidade eterna. Esta “Igreja Triunfante” participa da glória do triunfo, ou a vitória de Jesus Cristo Ressuscitado, cujo nos deu a salvação. Na Profissão de fé, ou Creio, que rezamos professamos esta fé verdadeira, em seu artigo diz: Jesus ressuscitou, subiu aos céus, está à direita de Deus. Depois d i z : Cremos na comunhão dos Santos e na vida eterna. E ainda temos dentro da Igreja Triunfante, uma segunda, e não menos importante que é a Igreja Padecente. Esta Igreja Padecente, são as almas dos que aguardam no purgatório, como o nome diz, estão em fase de purificação. Porque morreram sem pecado mortal, mas não estiveram completamente livres em estado de graça. O purgatório, não é descrito diretamente na Sagrada Escritura, mas a referência dele está indiretamente na Sagrada Escritura; parte de que as almas que morreram sem estar totalmente livres do pecado, ou não tiveram a chance de fazer uma boa confissão antes da morte, ou
Dia de Finados e Todos os Santos
por diversas situações, aguardam a purificação em um estado à parte até alcançarem a plenitude. Essas almas necessitam de nossa oração. E não são poucas as que estão lá, pois todos nós somos pecadores, e são muito poucos os que morrem em estado direto de santidade. Uma referência que talvez sirva de luz para o purgatório está em descrita no Livro do Apocalipse. Ap6, 11; Ap13-16. Portanto é necessário lembrar
que o purgatório é um dogma de fé. Não é idolatria, quando rezamos pelos fiéis defuntos, pois uma das recomendações que Jesus nos fez foi que devemos visitar os enfermos e os mortos, pois ele mesmo se compa-
deceu ressuscitando Lázaro. Jesus chorou a morte do amigo (Jo11, 36), mas foi nesta situação de morte, que ele, Nosso Senhor Jesus se apresentou como o Senhor da vida: ”Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, mesmo morto, viverá!” - Jo 11, 25. É natural de todo ser humano chorar, Jesus foi humano em tudo menos no pecado. E é porque ele veio assumir nossas dores, nossas fraquezas, que ele nos dá a chance de merecer a ressurreição, mesmo após a morte. E a plenitude da santidade é para todos os que morreram com Jesus, viverá para sempre com Jesus. O purgatório, ao contrário do inferno, não é um lugar definitivo, mas podemos comparar como uma ”sala de espera” onde todos encontrão o Rei. Não se pode imaginar o tempo que as almas ficarão lá, mas, o que podemos imaginar é o lugar onde cada um receberá suas vestes brancas, lavadas e alvejadas pelo próprio Jesus. Por isso nós rezamos para que as almas do purgatório, possam gozar desta preparação e com Jesus estar definitivamente no céu um dia. E assim outros rezarão aqui por nós um dia. (Revista Brasil Cristão (ASJ)
Casal comemora bodas no mês de SETEMBRO de 2014 NOME
ANOS BODAS
Valentino Mondin e Simone Barros Mondim .......................................... 51 ....... Bronze Anderson Fernando de Lima e Elisangela Pereira ..................................... 8 ......... Papoula Danilo Moraes Peres e Bruna Lopes Graça Peres ...................................... 3 ......... Trigo Jose Lucildo e Sueli Silva ..................................................................... 28 ....... Hematita Edgar Alves Dutra e Maria Irene Fernandes Belo Dutra ............................ 29 ....... Erva Benedito Walter Alegretti e Maria Sylvia de Castro Alegretti ....................... 54 ....... Níquel Fábio Figueiredo Sá e Vivian Casabona Figueiredo Sá ............................ 11 ....... Aço Waldemiro Gomes Vieira Júnior e Zenaide Pereira Bomfim Vieira .............. 17 ....... Rosa Wagner Manoel de Moraes e Dayane de Andrade Moraes ........................... 03 ....... Trigo Osmar da Silva Pereira e Rosy Neide Aparecida Miranda Pereira ................ 40 ....... Rubi Daniel Chin Min Wei e Elisa Akiko Sano ................................................ 27 ....... Crisopázio Otávio Plumm e Vilma Lourdes Pinheiro Plumm ..................................... 18 ....... Tturquesa Marcos Silva de Sousa e Estela Maria Ceminaldo de Sousa ...................... 16 ....... Safira Roberto Monteiro Uglar e Katia Cilene Damião Uglar ............................... 18 ....... Turquesa
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Novembro 2014 PATROCINADORES DA FESTA DO PADROEIRO SÃO JUDAS TADEU
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11 anos do Estatuto do Idoso Uma reflexão sobre seus direitos
Os direitos das pessoas com mais de 60 anos não se resumem a poder pegar a fila preferencial ou andar de ônibus de graça. O Estatuto do Idoso já ter completado 11 anos, a maioria dos brasileiros costuma conhecer apenas esses direitos mais comentados. Os direitos das pessoas com mais de 60 anos não se resumem a poder pegar a fila preferencial ou andar de ônibus de graça. O Estatuto do Idoso já ter completado 11 anos, a maioria dos brasileiros costuma conhecer apenas esses direitos mais comentados. É importante saber que Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003, foi publicado nesta data em homenagem ao Dia Internacional do Idoso. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto obriga a família, a socieda-
de e o Poder Público a assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. O estatuto prioriza também o acesso à Justiça e o recebimento de restituição do imposto de renda, e criminaliza o abandono, a discriminação e outras formas de maus tratos contra os idosos. Para a Dra. Tatiana Conceição Fiore de Almeida, presidente da comissão de Seguridade Social e Previdência Complementar da OAB Guarulhos, “O país está envelhecendo, e não parece pronto para isso. Nos últimos 20 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos no país dobrou. Entre 2001 e 2011, houve um aumento da população idosa de 15, 5 milhões para 23,5 milhões, por isso é importante conhecer bem a lei e fazer questão de que ela seja cumprida”. O idoso tem atendimento preferencial no Sistema Único de Saúde (SUS), a distribuição de remédios aos idosos, principalmente os de uso continuado (hipertensão, diabetes etc.), deve ser gratuita, assim como a de próteses e órteses, os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de acordo com o critério da idade, e o idoso internado ou em observação em qualquer unidade de saúde tem direito a acompanhante, pelo tempo determinado pelo profissional de saúde que o atende. Os maiores de 65 anos têm direito ao transporte coletivo público gra-
tuito, sendo obrigatória a reserva de 10% dos assentos para os idosos, com aviso legível. A carteira de identidade é o comprovante exigido. Nos transportes coletivos interestaduais, o estatuto garante a reserva de duas vagas gratuitas em cada veículo para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se o número de idosos excederem ao previsto, eles devem ter 50% de desconto no valor da passagem, considerando-se sua renda. Caso o idoso não tenha como comprovar sua renda, ele deve providenciar a Carteira do Idoso, documento que comprava renda individual mensal de até dois salários mínimos. Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, assim, quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte ou a qualquer outro meio de exercer sua cidadania pode ser condenado e a pena varia de seis meses a um ano de reclusão, além de multa. As famílias que abandonarem seus idosos em hospitais e casas de saúde, sem dar respaldo para suas necessidades básicas, podem ser condenadas penalidade de seis meses a três anos de detenção e multa. Para os casos de idosos submetidos a condições desumanas, privados da alimentação e de cuidados indispensáveis, a pena para os responsáveis é de dois meses a um ano de prisão, além de multa. Se houver a morte do idoso, a punição será de 4 a 12 anos de reclusão. Qualquer pessoa que se aproprie
ou desvie bens, cartão magnético (de conta bancária ou de crédito), pensão ou qualquer rendimento do idoso é passível de condenação, com pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa. Para os alocados em entidades de atendimento ao idoso, o dirigente de instituição de atendimento ao idoso responde civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso, a fiscalização dessas instituições fica a cargo do Conselho Municipal do Idoso de cada cidade, da Vigilância Sanitária e do Ministério Público. E a repreensão em caso de mau atendimento aos idosos vai de advertência e multa até a interdição da unidade e a proibição do atendimento aos idosos. Lazer, cultura e esporte, todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer. Se o idoso após sua jubilação retornar ao trabalho é proibido discriminar por idade e a fixação de limite máximo na contratação de empregados, sendo passível de punição quem o fizer. O primeiro critério de desempate em concurso público é o da idade, com preferência para os concorrentes com idade mais avançada. Habitação é obrigatória a reserva de 3% das unidades residenciais para os idosos nos programas habitacionais públicos ou subsidiados por recursos públicos. Façamos valer os Direitos dos Idosos, pois sendo uma exagerada especialista costumo dizer que o envelhecimento é um processo natural, e ele começa quando o ser humano nasce.
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Novembro 2014 PATROCINADORES DA FESTA DO PADROEIRO SÃO JUDAS TADEU
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Fé e Política: E agora... Seremos católicos politizados? Começamos a nossa reflexão a partir de um trecho escrito pelo padre Hemilo E. Pretto, em 1985, para a revista “Vida Pastoral” (Ed. Paulus): “Uma transformação profunda da Igreja não é viável sem uma nova compreensão da fé. Como o Evangelho é uma proposta de vida em plenitude, a fé assume uma dimensão essencialmente política. Ela é, acima de tudo, uma práxis de vida nova”. Com isso, a pergunta que nos provoca é: como podemos ser melhores cristãos, seguidores vivos da prática do Evangelho se, por inúmeras vezes, ficamos calados e indiferentes à ação política em nossa sociedade? Claro que não estamos falando apenas em eleger ou vir a ser um candidato, discursar ou ter uma opinião sobre política, defender uma ideologia partidária ou ser militante. Não queremos – e nem podemos! – transformar uma ação real de fé política em algo humano, demasiado humano. É uma ação maior, mais profunda e infinitamente benéfica ao homem e à sociedade atual. É a própria manifestação de Deus através do homem, no seu juízo de valores, na sua verdadeira moral cristã e na ética social. Para que possamos refletir essa proposta, temos de ir além do óbvio. Na Igreja esse “ir além” se apresenta em tom simples, e por essa simplicidade, muitas vezes, não damos o devido valor. O esquema básico de uma teologia que aborde a fé e a política pode ser visto como duas realidades distintas que precisam andar juntas A pergunta que surge inevitavelmente é: sendo duas realidades distintas, por que deveriam andar juntas, não seguindo cada qual seu próprio caminho? A resposta é clara: não se pode existir uma pessoa de fé que não atue na esfera política, assim como o ser político deve estar
enraizado em sua essência de fé, e isso implica em questionar o homem sobre a verdade experimentada por si mesmo e a Verdade professada pela revelação divina. Claro que não estamos aqui para descrever e analisar o processo que vai da ortopraxia (correta prática da verdade) para a ortodoxia (correta formulação da verdade) como critério decisivo de fidelidade ao Evangelho. Mas vemos, hoje, infelizmente, que o verdadeiro cristão já não é mais o indivíduo que pratica as exigências do Reino, mas o que nelas apenas crê, e isso o basta. Com isso, o medo de ir ao encontro do próximo cresce, juntamente com a “crise de identidade religiosa”, desmontando o sentido profundo do testemunho de Jesus. Ele (Cristo) nos aponta o caminho para ser como nos ensinou o Pai, como o Espírito conduziu à salvação e ao exercício real de fé política: “Tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes ver-me” (Mt 25, 35-36). Se levarmos em consideração o desrespeito à pessoa humana que se manifesta em certos processos e questionamentos, quem seria o réu e quem o juiz? Sabemos que as leis são mediações dos valores. Uma vez que estes valores deixam de existir, cai-se fatalmente no formalismo legalista. Jesus passou os anos de seu ministério combatendo a moral farisaica, que assegurava a supremacia da lei (mediação) sobre o homem (valor). Sem desmerecer a importância decisiva da profissão de fé, a perspectiva de Jesus nos orienta para a prática da fé. Em conseqüência, a fé é essencialmente a prática de lutar para que cada um possa ter uma vida nova: “Eu vim para que tenham a vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10b). E essa luta, então, seria a nossa efetiva ação política, de cristão politizado e mergulhado no amor de Deus. Sempre que possível Deus nos aponta um caminho e abre-nos um questionamento: como podemos ser cristãos se a nossa práxis, ou seja, nossa prática cristã esteja longe da esfera política? Pastoral de Fé e Política Santuário São Judas Tadeu DÊ PREFERÊNCIA AOS NOSSOS PARCEIROS NA EVANGELIZAÇÃO
16 01 POVO DE REIS ASSEMBLÉIA SANTA, POVO SACERDOTAL, / POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR. Nós te cantamos, ó Filhobem amado do Pai. te louvamos ciência eterna e Verbo de Deus. Nós te cantamos, ó Filho da Virgem Maria. Nós te louvamos, ó Cristo, nosso Irmão e Salvador. Nós te cantamos, ó Messias enviado aos pobres. Nós te louvamos, ó nosso Rei de coração manso e humilde. Nós te cantamos, ó videira que dás vida aos ramos. Nós te louvamos, estrada da vida, caminho do céu. Nós te cantamos, ó Cordeiro por nós imolado. Nós te louvamos, tu que tiras o pecado do mundo. Nós te cantamos, ó Bom Pastor que nos conduzes. Nós te louvamos, tu que por nosso amor deste a vida. Nós te cantamos, ó Cristo, alimento e bebida. Nós te louvamos, ó pão que conforta e vinho que alegra. 02 ALEGRES VAMOS À CASA DO PAI E NA ALEGRIA CANTAR SEU LOUVOR. EM SUA CASA, SOMOS FELIZES: PARTICIPAMOS DA CEIA DO AMOR. A alegria nos vem do Senhor. Seu amor nos conduz pela mão. Ele é luz que ilumina seu povo, com segurança lhe dá salvação. O Senhor nos concede os seus bens, nos convida à sua mesa sentar e partilha conosco o seu pão. Somos irmãos ao redor deste altar. Voltarei sempre à casa do Pai. Do meu Deus cantarei o louvor. Só será bem feliz, uma vida que busca em Deus sua fonte de amor. 03 Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil, agora, viver sem lembrar-me de ti. TE AMAREI, SENHOR! TE AMAREI SENHOR! / EU SÓ ENCONTRO A PAZ E A ALEGRIA BEM PERTO DE TI! (BIS) Eu pensei, muitas vezes, calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e afinal eu fiquei seduzido. É difícil, agora, viver sem saudades de Ti. Ó Jesus, não me deixes jamais caminhar solitário, pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença,
Sanctuarium no amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união. 04 Os dons que trago aqui são o que fiz, o que vivi. O pão que ofertarei, pouco depois comungarei. Assim, tudo o que é meu, sinto também que é de Deus. ESFORÇO, TRABALHOS E SONHOS, O AMOR CONCRETO E FELIZ DESTE DIA, POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO, TUDO OFERTAMOS AO PAI NA ALEGRIA. Jesus nos quis chamar, para o seguir e ajudar, e aqui nos vai dizer como servir e oferecer. Deus pôs nas minhas mãos, para eu partir com meus irmãos. 05 Venho, Senhor, oferecer com esse vinho e esse pão, tudo que existe em meu ser. Tudo o que há em meu coração. Vejo agora em teu altar essa oferta de amor. Quero também te consagrar toda a minha vida, Senhor! E QUANDO ESSE PÃO FOR LEVANTADO E JUNTO COM O VINHO CONSAGRADO, TAMBÉM AS MINHAS MÃOSATI LEVANTAREI. ENTOAREI LOUVORES AO MEU REI! 06 D E S D E A M A N H Ã P R E PA R O U M A OFERENDA, (BIS) / E FICO SENHOR A ESPERA DO TEU SINAL. (BIS) Que poderei retribuir ao Senhor, por tudo o que ele fez e faz em meu favor? (BIS) Elevo o cálice da minha salvação, clamando sem cessar o nome do Senhor. (BIS) Por isso oferto um sacrifício de louvor, pois ele me livrou da grande escravidão. (BIS) 07 Ao recebermos, Senhor, tua presença sagrada, pra confirmar teu amor faz de nós tua morada. Surja um sincero louvor, brote a semente plantada, faz-nos seguir teu caminho, sempre trilhar tua estrada. DESAMARREM AS SANDÁLIAS E D ESCANSEM. / ESTE CHÃO É TERRA SANTA, IRMÃOS MEUS! / VENHAM, OREM, COMAM, CANTEM, / VENHAM TODOS E RENOVEM A ESPERANÇA NO SENHOR. O Filho, Deus com o Pai e o Espírito Santo, nesta trindade um só ser que pede a nós sermos santos. Dá-nos, Jesus, teu poder, de se doar sem medida, deixa que compreendamos que este é o sentido da vida. Ao virmos te receber, nós te pedimos, ó Cristo, faze vibrar nosso ser indo encontrar o Pai Santo. Sem descuidar dos irmãos, mil faces da tua face, faze que o coração sinta a força da caridade. 08 Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.
POR ONDE FORMOS TAMBÉM NÓS, QUE BRILHE A TUA LUZ! / FALA SENHOR NA NOSSA VOZ, EM NOSSA VIDA. / NOSSO CAMINHO, ENTÃO, CONDUZ. QUEREMOS SER ASSIM! / QUE O PÃO DA VIDA NOS REVIGORE NO NOSSO “SIM”! Vejam, fiz de novo a leitura das raízes da vida, que meu Pai vê melhor. Luzes, acendi com brandura para a ovelha perdida, não medi meu suor. Vejam, procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai. Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver escrava um poder que retrai. Vejam, semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim. Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim. Vejam, eu quebrei as algemas, levantei os caídos, do meu Pai fui as mãos! Laços, recusei os esquemas. Eu não quero oprimidos, quero um povo de irmão. Vejam, procurei ser bem claro: o meu Reino é diverso, não precisa de rei! Tronos, outro jeito mais raro de juntar o disperso, o meu Pai tem por lei. Vejam, do meu Pai a vontade eu cumpri passo a passo. Foi pra isso que eu vim. Dores, enfrentei a maldade, mesmo frente ao fracasso eu mantive o meu “sim”! Vejam, fui além das fronteiras, espalhei Boa-Nova: todos filhos de Deus! Vida, não se deixe nas beiras quem quiser maior prova: venha ser um dos meus! 09 Eis aqui a fonte do viver. O pão e o vinho no altar sustenta a humanidade. E em procissão vou receber o Cristo vivo a se doar para eternidade. To d o s t ê m o s e u l u g a r n e s ta m e s a singular de fraternidade e vida. Eis a tua vitória, vai além da história amor tão grande assim. EIS O MEU CORPO PARTIDO POR TI, FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIMS EIS O MEU SANGUE DARRAMADO NA CRUZ, VENHAM TODOS A MIM: EU SOU JESUS! (BIS) 10 SÓ POR TI, JESUS, QUERO ME CONSUMIR, COMO VELA QUE QUEIMA NO ALTAR. ME CONSUMIR DE AMOR. SÓ EM TI, JESUS, QUERO ME DERRAMAR, COMO RIO SE ENTREGA AO MAR.ME DERRAMAR DE AMOR. (BIS) Pois tu és o meu amparo o meu refúgio, és a alegria de minh’alma. Só em Ti repousa a minha esperança, não vacilarei, / E mesmo na dor, quero seguir até o fim. SÓ POR TI, JESUS! 11 Tu és a glória de Jerusalém! Ave Maria!
Novembro 2014 És a alegria do povo de Deus! Ave Maria! Tu és a honra da humanidade! Ave Maria! És a ditosa por Deus escolhida! Ave Maria! Das tuas mãos nos vieram prodígios! Ave Maria! É o refúgio do povo de Deus! Ave Maria! O que fizeste agradou o Senhor! Ave Maria! Bendita seja por Deus poderoso! Ave Maria! Povos da terra, louvai a Maria! Ave Maria! Eternamente aclamai o seu nome! Ave Maria! 12 MÃE DE DEUS NOSSA QUERIDA MÃE, VOCÊ NOS TROUXE A PAZ, VOCÊ NOS TRAZ O AMOR. MÃE DE DEUS, ENSINE A SERMOS IRMÃOS E AMAR DO JEITO QUE FESUS AMOU! Mãe a sua vida foi resposta ao criador, e foi escolhida pra gerar o amor. Deus mandou ao mundo seu Filho, o Senhor. Ele é o nosso Salvador! Mãe do Deus menino ensinou ao filho os primeiros passos, fez Jesus andar, Olha os nossos filhos, ensine a mostrar os caminhos do Senhor! Nós cantaremos juntos, pedindo paz na terra e rezaremos muito pedindo a conversão, Protege os seus filhos que ouvem com atenção, ó Rainha da Paz! 13 OH! CELESTE SÃO JUDAS TADEU, NOSSO GRANDE E POTENTE PATRONO. INTERCEDE POR NÓS JUNTO AO TRONO DE JESUS, QUE PODER ELE TE DEU. (BIS) És de Cristo o servo e parente, nosso santo e fiel protetor. / Combatendo e vencendo o insolente inimigo cruel e tentador. Espumando suas próprias torpezas fugirá o demônio sagaz. / Que profligas dos maus as baixezas pela fé, pelo amor e pela paz Nossos rogos serão atendidos. A esperança nos vem reafirmar. / Prometeu o Senhor que os pedidos de seu santo fazer triunfar. Oração de São Judas Tadeu Eis que estou na vossa presença, Senhor nosso, Deus Pai. / Pelo Batismo, em Jesus Cristo, pertenço à Igreja, Corpo de Cristo. / Essa Igreja feita de homens e mulheres, santos e pecadores, apóstolos e profetas, / com uma única missão: testemunhar o vosso Amor e evangelizar / para a construção do vosso Reino. / Hoje eu quero louvar o vosso nome, ó Pai / e ouso fazêlo por meio do Apóstolo São Judas Tadeu. / Ele é uma das colunas da Igreja de Jesus Cristo, vosso querido Filho. / Em S. Judas Tadeu fizestes grandes coisas, ó Pai, / sobretudo em favor dos que sofrem. / Olhai a minha provação, a minha fraqueza em carregar com alegria a cruz, / em fazer da minha vida um ato de oblação. / Peço a graça... (silêncio) / Aumentai a minha fé e renovai a minha esperança, / para que tenha sempre forças para lutar, / saúde e vida para perseverar, / serenidade e equilíbrio para discernir e decidir. / Pela intercessão do Apóstolo São Judas, / concedei a mim, meus familiares, à Igreja, / o dom da sabedoria cristã e a prática do mandamento do amor fraterno, / tão importantes nesta sociedade dividida. / Assim, fortalecido em minha peregrinação terrena rumo à pátria definitiva, / saberei olhar para os santos como modelos de santidade, / servidores que foram do vosso povo a caminho. / Nossa Senhora Aparecida, / São Judas Tadeu, rogai por nós.