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Vivemos em um periodo de formação em nossa Santuário. Tempo de reflexão e discernimento, de despertar e alertar para que todos possam verdadeiramente fazer o caminho do Senhor. Desnecessário repetir que vivemos um tempo complexo na vida do mundo e da Igreja. Somos católicos e desejosos de ser missionários no seio de uma Igreja que muitos amamos e num mundo em transformações radicais. Como São Judas, somos convidados a melhorar a vida dessa Igreja. Fazemolo a partir de nossa vocação de seguimento do Evangelho do Cristo pobre. Não nos sentimos “funcionários” de uma “agência do sagrado”. Fazemos o trabalho da melhor forma que podemos. A partir dessa revolução operada em nós pela vocação, pelo chamamento do seguimento de Cristo, procuramos compreender o mundo e ser agentes através de um sério e alegre retorno ao vigor do Evangelho. Há preocupações de como transmitir a fé. O que é transmitir a fé? Como reagir frente ao ind ife rentismo manifestado aqui e ali com relação à fé da Igreja? Que visibilidade tem a Igreja nesse momento no mundo? Fazemos sentir que constituímos um grupo de busca séria da verdade, do bem e de Deus? Quais as nossas preocupações pastorais? Vivemos, com efeito, num mundo de indiferença. Não temos que ficar lamentando o tempo todo. Será preciso
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acolher a indiferença com um apelo à renovação do testemunho e um convite ao discernimento. Há sintomas bonitos de busca séria do Evangelho na paróquia. Há pessoas indiferentes à prática religiosa. Há os que não estão de acordo com certas posições da Igreja no campo da moral. Há pessoas que, além de indiferentes, devido a várias razões foram se tornando impermeáveis aos apelos da fé. Ora, a indiferença de muitos é um convite a que os agentes de pastoral digamos nossa fé de uma maneira nova. Sim, a indiferença pode ser um convite a que vivamos com coragem a fé em Cristo como verdadeira experiência espiritual, como uma experiência que não se inventa, mas que se recebe de Deus e modela nossa vida. Outra atitude a ser encorajada em nossos dias é praticar um diálogo verdadeiro. Será fundamental não colocar de um lado o certo e do outro o errado em duas colunas. Não se pode elencar de um lado as afirmações da fé com o bloco das indiferenças. Em cada um de nós há o homem da fé e o homem da dúvida ou da indiferença. Hoje estamos convencidos de que será fundamental viver em constante diálogo. Há o diálogo entre os fiéis e seus pastores, o diálogo entre pais e filhos, o diálogo entre pessoas de religiões diferentes. Pensamos no diálogo entre pessoas de diferentes religiões, mas pensamos também no diálogo diante do pluralismo de pontos de vista dentro da própria comunidade eclesial. O diálogo não é uma estratégia para convencer os outros de nossas convicções ou pontos de vista, mas um clima de busca sincera da verdade que nos liberta. Daí a importância de fóruns, de tardes e dias de reflexão sobre temas candentes do mundo: respeito pela vida, sexualidade, mundo do dinheiro, opções sexuais e tantos outros temas. Quando uma “catequese” é feita em estilo dialogante, as coisas podem mudar. Pensamos de modo muito particular em todo um clima de acolhimento e de diálogo com pessoas que se sentem discriminadas. Façamos a Igreja de Cristo uma Igreja nova, que verdadeiramente vive o amor e a caridade.
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–20H
– ÚLTIMO ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA TODOS OS AGENTES DE PASTORAL
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– 17H
– ENTREGA PELOS AGENTES DE PASTORAL DE SEU PLANO DE VIDA
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– 16h
– MISSA TRIDENTINA
06 A 10
– RETIRO DO CLERO
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– 07H30 – 1000 AVE-MARIAS
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– 20H
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– 11H30 – BATISMO DE CRIANÇA
– MISSA SETOR 02 COM A PRESENÇA DE DOM EDMILSON
21 A 24 – 19H30 – FORMAÇÃO DIOCESANA SOBRE AS DIRETRIZES GERAIS DA ACÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA (DGAE) – PARÓQUIA NOSSA SENHRORA DE FÁTIMA – JARDIM TRANQUILIDADE – TODOS OS MEMBROS DO CPP ESTÃO CONVOCADOS 28
– CELEBRAÇÃO MENSAL DE SÃO JUDAS TADEU – MISSAS: 7h, 10h, 12h, 15h, 18h E 20h
Casais que comemoram bodas no mês de MAIO de 2015 NOME
ANOS
Luiz Eduardo Santos e Aline de Fátima Santos Dielson Vieira dos Santos e Eleuza de Fátima dos Santos Everaldo Bezerra de Souza e Elizete de Cássia Libório Souza Miguel Ortega Aguilar Freire e Elza da Silva Ortega Elcio Cintra Ugeda e Silvana da Silva Ortega Ugeda Fernando Reys e Margarete Favero C. Reys Wanderlei Guidelli e Cristiane Teixeira de Souza Rodolfo Pinto de Magalhães e Tania Cristina Araújo Magalhães Anselmo Barreto e Camila Barreto Luiz Fernando Ferreira Pivati e Cristiane S. Messias Pivati Marcelo dos Santos Bento e Adriana Dantas Bento
04 34 27 54 30 25 01 18 16 04 15
BODAS
Flores Oliveira Crisopázio Níquel Pérola Prata Papel Turquesa Safira Flores Cristal
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Tenho o que preciso ou preciso do que tenho?
Todo dia ao assistirmos tv, aparece na telinha comercial com pessoas bonitas, em um dia de sol, namorando, rindo e curtindo a vida. Ao termino da propaganda, aparece algo como: a vida é hoje, aproveite, ou seja, feliz agora tendo isso, e só custa isso. Realmente so-
mos o alvo deste mercado, mas fazer o quê? A cada dia uma novidade, a cada dia uma evolução e vitrines com produto da última hora. É possível sobreviver a tanta demanda? Acredito que sim. Basta pensar na lei de custo/benefício. Ou seja, aquilo que quero comprar realmente vale a pena, eu preciso. É essencial para mim ou eu quero apenas acompanhar a moda? Essa pergunta nos traz maturidade e coerência. Vontade, todos nós temos. Não existe mal nenhum na vontade. Agora o que eu faço com ela? Devo tomar cuidado. Afinal não somos movidos só de vontades, somos razão. Temos cérebro para refletir. Diante de uma vontade tenho que pen-
FESTA DAS NAÇÕES 2015 Em mais um ano, o Setor Juventude esteve presente com a Barraca Americana II na Festa das Nações. E que baita festa, hein? Muita comida boa, música de qualidade e, principalmente, muita gente presente e compartilhando de muita alegria. Em nome do Setor Juventude, gostaríamos de agradecer aos organizadores pelo apoio e confiança; e também à comunidade, afinal, sem a cooperação entre as barracas e sem a presença de todos lá, a festa não teria tido o mesmo sucesso. E que venha a Festa do Padroeiro! Já estamos ansiosos!
CRISMA No dia 31/05, mais uma turma do Crisma foi iniciada. Nessa nova fase, esperamos que os jovens se conscientizem sobre a importância desse Sacramento em suas vidas, podendo assim confirmarem seus caminhos na Igreja e no Senhor. Sejam bemvindos!
sar o que isso me faz melhor, estou contribuindo para um mundo melhor. Ou, vou na avalanche das propagandas sem o mínimo de reflexão, agindo por impulsos para preencher carências existenciais; sempre comprando e sempre obtendo menos prazer. Então diante da minha vontade eu paro e me questiono: por que quero isso? Sabemos que os excessos são gavetas que nos denunciam o que somos. É bom esvaziálas de vez em quando, ficando somente com o necessário. Você já observou quanta coisa que, sem necessidade, acabamos consumindo. Então que tal, mais que consumir produtos de propaganda, criar um slogan: Tenho o que preciso, preciso do que tenho.
“Hoje vocês declararam que o Senhor é o seu Deus e que vocês andarão nos seus caminhos, que guardarão os seus decretos, os seus mandamentos e as suas ordenanças, e que vocês lhe obedecerão.” (Deuteronômio, 26:17).
CORPUS CHRISTI 2015 As 6:00h da manhã do dia 04/06, os jovens da São Judas e os paroquianos se reuniram no Santuário para a montagem dos tradicionais tapetes de Corpus Christi. Mesmo sendo tão cedinho de uma manhã tão fria, nós adoramos participar, pois o resultado final e o encantamento das pessoas que vem para olhar os tapetes são recompensadores. Parabéns a todas as pastorais que participaram, capricharam e tornaram a celebração do Corpo de Cristo nessa festa tão bonita.
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Quem será o verdadeiro idólatra? “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto.” (Ex.20,3-5 e Deut.5,8). No Deuteronômio Deus repete essa proibição, dizendo: “Não farás para ti, nem levantarás nenhuma estátua, coisas que o Senhor, teu Deus, aborrece.” (Deut.26, 21).
Baseados nesses textos da Bíblia, nossos irmãos, repetindo a heresia dos (*) iconoclastas, acusam a Igreja Católica de não acatar a ordem de Deus, pois fazem estátuas e imagens de Cristo e dos santos para serem veneradas. Eu e você somos idólatras? Isso é um “pobrema”. Esse Deus parece complicado! Uma hora ele proíbe fazer “figura alguma do que há em cima do céu”, e depois manda fazer as figuras de dois querubins, para colocá-los sobre a arca. A mesma arca onde estava a Lei que proibia fazer estátuas! (Ex. 25, 17-22). Noutra passagem ele manda Moisés fazer uma ser-
pente: “Faze uma serpente de bronze, e põe-na por sinal; aquele que, sendo ferido, olhar para ela, viverá. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e pô-la por sinal; e os feridos que olhavam para ela, saravam.” (Num.21, 7-9). Outro “pobrema” é que tem um agravante: a gente não tem um bom relacionamento com esse rastejante desde aquele diálogo com a Eva. Também quando Deus mandou construir o templo, ordenou que se esculpisse esculturas de animais; tinha um montão de leões, de bois e os querubins (I Reis, 7, 25-28-29). Essas citações provam que Deus proibiu fazer esculturas e imagens no primeiro mandamento e, em outras circunstâncias, mandou que se fizessem esculturas e imagens. Afinal, é ou não um “pobrema”? Bem, vamos resolver esse “pobrema”. É fácil explicar essa contradição, visto que em Deus não pode haver contradição. Há dois tipos de proibições: as proibições absolutas e as proibições relativas. Uma proibição absoluta é válida em qualquer circunstância e para sempre. Exemplo: Não levantar falso testemunho. Uma proibição relativa é concernente a um momento, a uma ocasião, exemplo: O PROFESSOR QUE NÃO CONSEGUE SER OUVIDO PELA CLASSE, DEVIDO AO BARULHO, DIZ: - PROÍ-
BO QUE ABRAM A BOCA! OS ALUNOS QUE NÃO ENTENDERAM ESSA PROIBIÇÃO SAÍRAM PARA O RECREIO E NÃO COMERAM O LANCHE, POIS ENTENDERAM QUE NÃO PODIAM ABRIR A BOCA. Então, voltando ao “pobrema”, estou tentando dizer que tem alguns que não percebem quando uma ordem é relativa. Isto está acontecendo com aqueles que nos acusam de idolatria e pisam e quebram nossas imagens em seus cultos e na tv. Não nos magoamos pelo fato de uma imagem ser quebrada, ser chutada, ser desprezada, etc. Nós nos magoamos porque percebemos a necessidade de nos injuriar. Nós nos magoamos porque percebemos a falta de entendimento, a incapacidade de interpretação, a interpretação textual da Palavra de Deus, e o uso da Palavra como arma de agressão. Ora bolas, eu acho uma ousadia chamar-nos de idólatras, porém devemos revidar com o perdão. Eu tenho várias imagens da Virgem Maria em minha casa. Eu adoro todo o universo que a imagem representa. Mas, eu sei que nesse pedaço de barro não existe divindade intrínseca. Mas, Maria é digna de veneração porque Lucas no capítulo 1° me afirma que Ela recebeu a visita de um anjo que assim a saldou: - Salve, agraciada; o Senhor é contigo. Não temas, Maria; pois achaste
graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo... Um anjo é um mensageiro. O mensageiro não é o autor da mensagem. É apenas o portador. O mensageiro deve traduzir exatamente o que o autor disse; não pode modificar a mensagem. Então o Anjo Gabriel repetiu de forma exata e inequívoca o que Deus lhe disse. Logo, o próprio Deus foi o primeiro a honrar e prestar homenagem à Virgem Maria, tornando-a mãe carnal de seu filho. Nós, católicos, honramos e veneramos Maria. Fazemos exatamente o que o Criador fez primeiro. Se somos idólatras por honrar e homenagear Maria? Deus teria sido idólatra primeiro? (*) iconoclasta: é nome dado ao membro do movimento de contestação à veneração de ícones religiosos que surgiu no século VIII denominado Iconoclastia. O termo iconoclastia significa literalmente “quebrador de imagem.” - Em oposição a iconoclastia existe a Iconodulia que significa venerador de imagem. Os iconodúlios efendem o uso de imagens religiosas, “não por crerem que lhes sejam inerentes alguma divindade ou poder que justifiquem tal culto, mas porque a honra prestada a elas se refere aos protótipos que elas representam, de modo que, por meio das imagens que beijamos e diante das quais nos descobrimos e prostramos, adoramos a Cristo e veneramos os santos cuja semelhança apresentam.”
O que é Cristologia?
Não é, em primeiro lugar, um sistema de verdades sobre Jesus que foram elaborados a partir da análise de conceitos e definições. Podemos dizer que a cristologia corresponde ao momento
reflexivo e teórico da práxis eclesial. Isso significa que a cristologia nasceu de dentro do compromisso e da ação da comunidade cristã com a experiência que fazia por meio da relação viva que ela mantinha com a pessoa de Jesus, sua prática e seus ensinamentos. A comunidade cristã, por meio da consideração e do confronto com a história de Jesus, refletindo sobre a própria vida, questionando, avaliando e discernindo os “sinais do tempo”, foi mudando sua maneira de ser, de viver e de atuar sobre o mundo e sua realidade. Desta forma, o sujeito da “ortopráxis” da comunidade cristã é a própria comunidade, sendo ela mesma guiada e agindo sob o influxo da ação do ESPÍRITO SANTO. Este é o grande dinamizador da vida da comunidade, pois “Sem o Espirito, Deus fica longe, Cristo no passado, o Evangelho letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade domí-
nio, a missão propaganda, o culto uma lembrança, e o agir cristão uma moral de escravos. Com o Espírito Santo, o cosmo se eleva e sofre dores de parto, o Cristo ressuscitado está presente, o evangelho é poder de vida, a Igreja significa comunhão trinitária, a autoridade é serviço de libertação, a missa é Pentecostes, a liturgia é memória e antecipação, o agir humano é divinizado” (Inácio IV Hasim, patriarca da Igreja grego-ortodoxa de Antioquia). É o Espírito de Cristo que, juntamente com a comunidade, mantem viva e atuante a memória de Jesus. “Digo-vos isso para que, quando chegar o momento, vos lembreis do que vos disse” (JO 16,4). Neste sentido, cristologia e pneumatologia se complementam e interagem mutuamente. (texto tirado do livro, Conhecer Jesus) (José de Anchieta Lima Costa).
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Curiosidades da Sagrada Escritura O primeiro elemento da criação divina, conforme a Sagrada Escritura, foi a luz, que em hebraico é OR, iniciada com Álef (à). Os significados dessa palavra (OR) são incontáveis. Praticamente tudo aquilo que é bom é também luz. Moisés é luz; Jesus é luz! O Gênesis nos revela: “Deus disse: haja luz, e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas” (1,3-4). Curiosidade: a palavra OR, iniciada com a também muda letra Áin (ò), significa “pele”.
O Gênesis nos diz que Adão e Eva, criados para a imortalidade, tinham a pele coberta de luz (OR). Quando desobedeceram ao Criador e caíram, pelo pecado, descobriram sua fragilidade e se perceberam “nus”. Ou seja, a luz divina que recobria a pele deles desaparecera e aí, então, viram apenas a sua pele (OR). O pecado fez com que se tornassem frágeis, limitados, e expulsos da presença divina. Porém, uma esperança restava ao homem: uma
promessa, é (Gn 3,15), que é um protoevangelho a nos apontar uma prefiguração da Virgem Maria, aquela que esmaga a serpente e nos dá o Salvador. Nas Escrituras, a palavra “Eu” escreve-se “Any”, com a inicial muda Álef (à), que é a primeira letra do abecedário hebraico. Ela é a primeira letra do nome Pai (Áb). Pode-se dizer que o sustentáculo do nosso “Eu” é a força do Criador e Pai. Sem tal força, nós nos tornamos pobres, como diz a Oração
litúrgica: “Ó Deus, Sois o amparo dos que em Vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo...” E aqui reside outra curiosidade: a palavra “pobre” também tem a mesma sonoridade de “Eu”: é “Any”; mas seu início é com a letra hebraica Áin (ò). Tornemo-nos aprendizes constantes da Sagrada Escritura, pois ela é nosso caminho, nosso pão, nossa força. Jesus, Senhor e Cristo, é a Palavra de Vida Eterna, como nos diz o evangelista João (6, 68).
Testemunhos de fé Elica Oliveira Costa dos Santos, casada, tenho três filhos, uma menina de quinze anos, um menino de dezenove anos, Nauber, e um filho de um ano e oito meses. Há três anos atrás, minha vida mudou quando minha filha Nayara, na época com doze anos, estava se queixando de dores na coluna. Levei-a a um ortopedista que me aconselhou que consultasse um cardiologista.
Nos mistérios que rezava na intenção do problema de minha filha, eu via Jesus com as mãos sobra a cabeça dela e ela toda revestida de dourado. As vezes que marquei para realizar o exame, este por duas vezes foi cancelado, tendo sido realizado em 08 de setembro de 2003, dia da Natividade de Nossa Senhora. Durante a realização
No dia 31 de julho de 2015 foi diagnosticado um CIA (Comunicação Intra- Arterial) dizendo-me que seria necessário submetêla a uma cirurgia cardíaca na qual implantaria uma prótese correspondente ao valor de U$ 8.000. Fiquei desesperada, mas com a tranquilidade de meu esposo Amaury consegui ficar serena para pedir a Deus luz e um caminho. Ao dormir sonhei com minha madrinha que é cardiologista. Fiz contato com ela que me indicou um profissional amigo, e este me solicitou um exame detalhado chamado Eletrocardiograma Transesofágico. Aproveito este espaço para testemunhar que rezando o “Rosário da Libertação” do Pe. Borges com minha família e a comunidade senti a presença de Deus através de um grande sinal, pois meu peito começou a queimar como se eu estivesse com muita febre.
do exame, eu e uma amiga ficamos rezado o “Rosário da Libertação”. Obtive o resultado do exame no dia 25 de setembro de 2003, quando o laudo veio totalmente negativo. Contei para o médico sobre minhas orações e ele me disse: “Sou grande e bruto, mas tenho a delicadeza das mãos, porque Ele me deu, pois sou cirurgião e apenas um instrumento de Deus, não tenho o poder de mudar o destino de ninguém. A sua fé foi muito maior.” Ressalto neste testemunho que sou muito amada e agradecida por Deus, pois diante de tanta turbulência que vivi, além da cura da minha filha, recebi outra graça: fiquei grávida para honra e glória do Nosso Deus, nascendo um filhinho que hoje está com um ano e oito meses, o pequeno Nauê. – Elica Oliveira Costa dos Santos
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Os Maronitas e o Líbano seguiram ninguém. Na liberdade está a razão de ser das garantias que continuam exigindo dos amigos Orientais, Europeus, Americanos e da ONU. A sua história identificouse com a história do Líbano, e não será estranho vê-los defender sua pátria com valentia, sangue e heroísmo. Jamais o Líbano, único baluarte do Cristianismo no Oriente, aceitou a submissão aos inimigos, graças à luta dos Maronitas e seus irmãos Libaneses contra os inimigos opressores. Se a Igreja Maronita, cercada por regimes profundamente teocráticos, conseguiu resistir e preservar a sua identidade, é porque ela se erigiu rapidamente em Nação, para poder sobreviver. O maronismo não se reduz, pois, a uma Igreja, nem pode limitar-se a uma terra, já que pelo universalismo de sua fé católica, por sua difusão geográfica em todos os continentes, pela diversidade de suas expressões culturais, rompe as fronteiras de seu território nacional. O centro dos maronitas é o Líbano, desde o ano 939, quando a sede patriarcal passou a ele em forma definitiva, instalando-se em Yanouh, nas altas montanhas de Biblos. O resultado esperado foi o nascimento de um povo e de um país, já que sem o maronita, a terra, como tantas outras zonas do Oriente, teria sido estéril pela falta de herdeiros naturais, e o maronita, sem a terra, seguramente teria errado de porto em porto até perder-se definitivamente. A vida religiosa do povo maronita é assim ligada intimamente a sua vida política e nacional, de maneira que uma não pode ser explicada senão pela outra. Fortemente agrupados ao redor de seu clero e de seu patriarca, os maronitas constituem logo um pequeno povo de uma essência particular. O vale sagrado de Kadicha,
Por um ato de liberdade, os Maronitas nasceram e apareceram no mundo, e por causa desta liberdade emigraram de uma terra para outra, do Oriente até o fim do Ocidente. Foram perseguidos e não perseguiram ninguém. Na liberdade está a razão de ser das garantias que continuam exigindo dos amigos Orientais, Europeus, Americanos e da ONU.
Por um ato de liberdade, os Maronitas nasceram e apareceram no mundo, e por causa desta liberdade emigraram de uma terra para outra, do Oriente até o fim do Ocidente. Foram perseguidos e não perseguiram ninguém. Na liberdade está a razão de ser das garantias que continuam exigindo dos amigos Orientais, Europeus, Americanos e da ONU. Perseguidos em razão de sua fé, os Maronitas tiveram que se refugiar, a partir do século VII, no Líbano, mas a maior parte deles emigrou depois da destruição do Mosteiro de São Maron pelos árabes, no ano 939. Os emigrantes encontraram na Montanha Libanesa uma terra de liberdade, e com o espírito tenaz, transformaram seu árido solo em um florescente e fecundo jardim. Como os Maronitas não pediram o consentimento de ninguém para instituir um Patriarcado, tampouco pediram autorização para escalar as montanhas do Líbano, abrigar-se em seus cimos e seus vales e transportar um pouco de terra de entre suas rocas, a fim de plantar nela algo que comer. Eles fizeram também, do Monte Líbano, um refúgio para todos os oprimidos no Oriente. Por um ato de liberdade, os Maronitas nasceram e apareceram no mundo, e por causa desta liberdade emigraram de uma terra para outra, do Oriente até o fim do Ocidente. Foram perseguidos e não per-
escavado de celas de eremitas, os cedros dos altos cumes, símbolo de sua vitalidade e de sua independência, e o mosteiro patriarcal de Cannobin, alcanforado como um ninho de águia, resumem toda a sua história. Assim, falar de maronitas e do Líbano é falar de duas entidades bem ligadas entre si. As suas relações são tão intimas que se perdem na noite dos tempos.
São Charbel Este Santo é comemorado no dia 24 de dezembro, mas o Calendário da Liturgia Católica marca a data de 24 de julho como Memorial Opcional. São Charbel Makhlouf nasceu a 8 de maio de 1828, em BiqáKafra, aldeia montanhosa do norte, ao pé dos cedros do Líbano. Seu nome de batismo: José Zaroun Makhlouf. Com 23 anos ele toma o nome de Charbel em memória do mártir do século segundo, sai de casa e refugia-se no mosteiro de Nossa Senhora de Mayfoug, da Ordem libanesa maronita. Um ano depois, transfere-se para o mosteiro de S. Maron de Annayam, da província de Jbail, verdadeiro oásis de oração e fé, a 1300 metros de altitude. Depois de seis anos de estudos teológicos, em Klifan, é ordenado sacerdote. Exerce, então, com muita edificação, as funções do seu ministério sagrado, juntamente com toda a sorte de trabalhos manuais. Após dezesseis anos de vida ascética, Charbel obtém autorização, em 1875, para se retirar ao eremitério dos Santos Pedro e Paulo, de Annaya. Durante 23 anos (1875-1898), S. Charbel entrega-se com todas as forças da alma, à busca de Deus, na bemaventurada e total solidão. Deus recompensa o seu fiel servidor, dando-lhe o dom de operar milagres, já em vida: afirma-se que os realizou não somente com cristãos, mas, também, com muitos muçulmanos. No dia 16 de dezembro de 1898, em Annaya, enquanto celebrava a Santa Missa, sofreu um ataque de apoplexia; levou-o à morte, no dia 24, Vigília da Festa de Natal. Tinha 70 anos de idade. No segundo domingo de outubro de 1977, dia 9, o Santo Padre Paulo VI canonizou solenemente, na Basílica de São Pedro, em
Roma, o bem-aventurado Charbel Makhlouf, monge eremita libanês.
O Rito Maronita O Catolicismo tem muitos ritos. Noventa por cento ou mais dos católicos seguem o rito latino romano, que é o que conhecemos no Brasil. Mas há muitos outros ritos, dezenas deles. E nenhum deles é superior ou mais católico que o outro. A Igreja Maronita é uma igreja cristã, do rito oriental, em plena comunhão com a Sé Apostólica, ou seja, reconhece a autoridade do Papa. A Igreja é rigorosamente a mesma. Tradicional no Líbano, a Igreja Maronita possui ritual próprio, diferente do rito litúrgico latino adotado pela esmagadora maioria dos católicos ocidentais. As cerimônias e os sacramentos são os mesmos. O rito oriental maronita, que pertence à tradição litúrgica de Antioquia, prevê a celebração da missa em língua siríaca, um dialeto aramaico ocidental. A missa é chamada no rito melquita de Divina Liturgia. É também uma igreja sui juris, ou seja, uma igreja própria, com hierarquia, sacerdotes e bispos próprios. Os últimos elegem o Patriarca. A Bíblia usada é conhecida como Peshitta. Ela foi preservada milagrosamente da destruição até chegar ao ocidente no século XIX. É a versão padrão da Bíblia cristã no siríaco (ou aramaico), língua utilizada de Jesus, da sua mãe e dos seus discípulos, nas igrejas de herança síria. Enquanto a maior parte da igreja primitiva (ocidental) optou pela Septuaginta Grega, ou traduções, a partir dela, do Antigo Testamento, as igrejas siríacas tiveram seu texto traduzido diretamente do hebraico por volta do segundo século. Já o Novo Testamento da Peshitta tinha-se tornado o padrão até o início do quinto século, substituindo as duas primeiras versões Siríacas dos Evangelhos. Os maronitas tiveram vários de seus religiosos canonizados ou beatificados pela Igreja Católica, como São Maron (o fundador da Igreja Maronita), São Charbel, Santa Rfga Pietra Choboq Ar-Rayès e, mais recentemente, São Nimatullah Kassab Al-Hardini.
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Regra Alternativa ao Fator Previdenciário é trocar “Seis” por “Meia Dúzia”?
Como alertamos na edição anterior, no dia 17 de junho a Presidente Dilma Rousseff vetou a emenda a MP 664/2014, no que refere-se as novas regras, conhecidas como Fórmula 85/95, mesmo após a aprovação pela Câmara e pelo Senado Federal. E Propôs uma nova Medida Provisória nº 676/2015. Mas é preciso atenção, porque a fórmula prevista é progressiva, isto é, sofrerá alterações nos próximos sete anos. Por ora, vislumbramos que segurado da Previdência Social poderá requerer a aposentadoria sem a incidência do índice no cálculo do benefício se a soma da idade e do tempo de contribuição for 85, para mulher, e 95 para o homem, assim, quem se aposentar a partir de agora terá uma alternativa para escapar do fator previdenciário, índice que reduz o valor do benefício de quem não se
dispõe a trabalhar além do mínimo necessário. Porém, aqueles que estão em vias de aposentadoria e procurarem uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a partir de 2017 terão de se enquadrar na regra 86/96 e, em 2019, a exigência será 87/97. A partir de 2020 as mudanças serão anuais, até que a norma chegue ao patamar 90/100. Esta fórmula progressiva foi a alternativa encontrada pelo Executivo, com a desculpa de evitar o veto Presidencial, porém a Dra. Tatiana Fiore de Almeida alega que: “pode ser o fim da aposentadoria por Tempo de Contribuição, pois é uma forma velada de inserir o requisito Idade na concessão de benefício, com isso os trabalhadores terão de se manter empregados formalmente por mais tempo para ter um benefício maior”. A Dra. Tatiana Fiore de Almeida ainda ressalta que “este mesmo requisito Idade foi vetado pelo Presidente Lula, em 12 de junho de 2003, quando estava em votação o fim do Fator Previdenciário”. Dados da Previdência Social apontam que os homens se aposentam, em média, aos 55 anos de idade, de modo que um segurado com
FAVOR PROVIDENCIAR UM PEQUENO TEXTO PARA Dna Nair, paroquiana nossa que faleceu PERGUNTO: SE ELA É A SENHORA NEGRA DA FOTO QUE ME ENVIOU???
essa idade, com um salário médio de R$ 3.000,00 e com os 35 anos de contribuição obrigatórios para requer o benefício, teria de manter os pagamentos ao INSS por mais 03 anos para ter direito a excluir o fator previdenciário do cálculo da aposentadoria e manter essa remuneração e com a aplicação do índice encolheria a renda em 30%, para R$ 2,1 mil. Mas as mudanças não param por aí, pois o Congresso Nacional pode alterar as normas editadas na MP 676. Além disso, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, admitiu que a solução apresentada pelo governo não é definitiva, mas dá sustentabilidade às contas do INSS pelo menos até 2022, para reduzir o rombo em suas contas. A proposta vetada com a fórmula 85/95 sem progressividade inviabilizava as contas públicas ao criar um gasto adicional de R$ 135 bilhões até 2030 e de R$ 3,2 trilhões até 2060. Nas contas do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, até 2026, a despesa projetada com a regra fixa, que era de R$ 100 bilhões, encolheria à metade com a norma progressiva detalhada na MP. A Dra. Tatiana Fiore de Almeida discorda dos Ministros, “a Previdência Social tem um superávit em conformidade com 14º relatório da ANFIP de 2014, apresentado na Câmara dos Deputados, pois em conformidade com os dados do próprio governo a Seguridade registrou em 2013 uma arrecadação de R$ 651 bilhões, o que representa 57% de
toda a arrecadação da Receita Federal do Brasil, e efetuou despesas de R$ 575 bilhões. Dos R$ 76 bilhões de superávit, R$ 51 bilhões foram desvinculados por meio da DRU (Desvinculação das Receitas da União), que retira 20% dos recursos da Seguridade Social para outros fins”. Sob esse aspecto do déficit, ela salienta que “Sabemos que os benefícios previdenciários movimentam a economia de muitos municípios, mesmo havendo a desoneração da folha de pagamento e as renúncias concedidas a grandes segmentos empresariais. Que a arrecadação feita da sociedade, especialmente dos mais pobres, que pagam mais devido à regressividade do sistema tributário baseado na tributação do consumo”. E lamenta “o governo abre mão da arrecadação e tem o dever de repassar os valores para o orçamento, mas não o faz-nos mesmos patamares, ao extraviar a finalidade dos recursos previdenciários para pagar dívidas do governo”. Por fim conclui que a MP 676 como apresentada traz dois efeitos práticos, que em nada trás vantagens, por que o segurado terá acesso a um benefício com valor maior se contribuir por mais tempo e isso implicará um aumento exponencial de despesa para o governo no longo prazo, idêntico a regra do Fator Previdenciário, que desestimula a aposentadoria ao atingir o tempo mínimo de contribuição; e do ponto de vista das contas públicas, a decisão do governo é ruim porque não garante equilíbrio fiscal no longo prazo.
12 01 BEM ALEGRES CANTAI SALMOS AO SENHOR, O NOSSO DEUS E NOSSA LUZ RENDEI GRAÇAS! RENDEI GRAÇAS AO SENHOR EM NOME DE JESUS. Rendei graças ao Senhor por seu amor e por tudo o que ele faz aos filhos seus Celebrai com sacrifício de louvor o nosso Deus. Alegrai-vos ó nações em toda a terra om o canto de louvor ao nosso Deus Deem glória para sempre ao Senhor, os corações. O Senhor está à frente do seu povo sua mão ampara o fraco e o sofredor Aos que sofrem, ele traz libertação em seu amor. 02 Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar? Quem tem as mãos limpas, e o coração puro, quem não é vaidoso e sabe amar! Senhor, eu quero entrar no santuário pra te louvar. Ó dá-me mãos limpas, e um coração puro, arranca a vaidade, ensina-me a amar Senhor, já posso entrar no santuário pra te louvar. Teu sangue me lava, teu fogo me queima. O Espírito Santo inunda meu ser. 03 CANTEMOS AO SENHOR UM CÂNTICO NOVO, CANTEMOS A GLÓRIA DO SEU NOME, GRANDE É O AMOR, A SUA BONDADE, CANTEMOS A ELE PRA SEMPRE (BIS) É luz para nós, nunca nos abandona. À sua sombra nós repousamos. Renova a face da terra, transforma a tristeza em alegria. Nos guia com a sua graça e nos chama a habitar em sua casa. 04 As sementes que me deste e que não eram pra guardar pus no chão da minha vida, quis fazer frutificar. DOS MEUS DONS QUE RECEBI PELO ESPÍRITO DO AMOR TRAGO OS FRUTOS QUE COLHI E EM TUA MESA QUERO POR. Pelos campos deste mundo, quero sempre semear os talentos que me deste para eu mesmo cultivar. Quanto mais eu for plantando, mais terei para colher. Quanto mais eu for colhendo, mais terei a oferecer. 05 Venho, Senhor, oferecer com esse vinho e esse pão, tudo que existe em meu ser, tudo o que há em meu coração. Vejo agora em teu altar essa oferta de amor. Quero também te consagrar toda a minha vida, Senhor! E QUANDO ESSE PÃO FOR LEVANTADO E JUNTO COM O VINHO CONSAGRADO, TAMBÉM AS MINHAS MÃOS A TI LEVANTAREI. ENTOAREI LOUVORES AO MEU REI! 06 Bendito seja Deus Pai, do universo criador, pelo pão que nós recebemos. Foi de graça e com amor. O HOMEM QUE TRABALHA FAZ A TERRA PRODUZIR. O TRABALHO MULTIPLICA OS DONS QUE NÓS VAMOS REPARTIR. Bendito seja Deus Pai, do universo criador, pelo vinho que nós recebemos, / Foi de graça e com amor.
Sanctuarium E nós participamos da construção do mundo novo, com Deus, / que jamais despreza nossa imensa pequenez. 07 QUEM NOS SEPARARÁ, QUEM VAI NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO? QUEM NOS SEPARARÁ? SE ELE É POR NÓS, QUEM SERÁ, QUEM SERÁ, CONTRA NÓS? QUEM VAI NOS SEPARAR DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ? Nem a espada ou perigo, nem os erros do meu irmão. Nenhuma das criaturas, nem a condenação. Nem a vida, nem a morte, nem tampouco a perseguição, / nem o passado, nem o presente, ou o futuro e a opressão. Nem as alturas, ou os abismos, nem tampouco a perseguição, / nem a angústia, a dor, a fome, nem a tribulação. 08 Bendigamos ao Senhor que nos une em caridade, Que nos nutre em seu amor com o pão da unidade! Ó Pai Nosso! Um só corpo em Deus formamos pelo dom da caridade. Um só pão nos alimenta, pão real, pão da unidade! Ó Pai Nosso! Conservemos a unidade, é o mandato do Senhor: que haja paz onde há guerra, onde há ódio, reine o amor! Ó Pai Nosso! A cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo seja a glória. Nela está a nossa vida, nossa fé, nossa vitória! Ó Pai Nosso Por nós Jesus se entregou nessa ceia de amor, O Cordeiro se imolou, nova Páscoa celebrou! Ó Pai Nosso! De Jesus, o exemplo e ordem faz o mal com bem pagar, num perdão sincero e amigo seu amor testemunhar! Ó Pai Nosso! O que sofre imerso em dor, o que vive em solidão, ache alívio, ache consolo num fraterno coração! Ó Pai Nosso! 09 Se eu falasse todas as línguas da terra, mas o amor não tivesse, seria um bronze que ecoa, um címbalo que soa. E se tivesse a profecia, conhecesse todas as ciências, possuísse a fé que transportasse montanhas, mas o amor não tivesse, Seria um nada, porque o homem nada vale se não ama. Distribuísse entre muitos os meus bens e o meu corpo desse para as chamas, Mas se o amor não tivesse, nada seria. Passarão as profecias, e também todas as línguas. A ciência um dia acabará, mas o amor nunca passará, porque tudo crê e tudo espera, tudo cobre, tudo sofre. O próprio bem não procura, mas vibra só com a verdade. 10 Este é o momento da mais pura doação de quem sabe amar como ninguém jamais amou. Ele nos dá sua vida o seu plano de amor nos revela. É alimento da alma o pão que desceu do céu Nos dá o seu corpo e seu sangue para a nossa comunhão JESUS TU ÉS A JÓIA MAIS RARA. FONTE DE VIDA QUE NÃO SE ACABA. TE ENTREGO TODO O MEU SER EM GRATIDÃO. PERMANECE EM MIM COM TEU AMOR, TEU AMOR INFINITO. SELA EM MIM A TUA SALVAÇÃO. (BIS)
Julho 2015 11 Tu és a glória de Jerusalém! Ave Maria! És a alegria do povo de Deus! Ave Maria! Tu és a honra da humanidade! Ave Maria! s a ditosa por Deus escolhida! Ave Maria! Das tuas mãos nos vieram prodígios! Ave Maria! És o refúgio do povo de Deus! Ave Maria! O que fizeste agradou o Senhor! Ave Maria! Bendita seja por Deus poderoso! Ave Maria! Povos da terra, louvai a Maria! Ave Maria! Eternamente aclamai o seu nome! Ave Maria! 12 A aurora precede o nascer do sol que vem trazer luz e calor pra semente brotar Maria, tu és a aurora, Jesus é o sol, o calor e o meu coração é a semente que vai germinar, neste amor. Não deixa o teu povo esperar em vão um mundo sem ódio e rancor onde reina o perdão. Maria do Amém, do Aleluia, escuta do povo o clamor de teu coração sempre aberto, nos mande Jesus Redentor. Contigo a esperança da paz floriu nos passos do povo que vês caminhar neste chão. Maria tu és a alegria dos pobres sem voz e sem vez. Plantaste confiança na gente mostrando o teu modo de ser. 13 OH! CELESTE SÃO JUDAS TADEU, NOSSO GRANDE E POTENTE PATRONO. INTERCEDE POR NÓS JUNTO AO TRONO DE JESUS, QUE PODER ELE TE DEU. (BIS) És de Cristo o servo e parente, nosso santo e fiel protetor. Combatendo e vencendo o insolente inimigo cruel e tentador. Espumando suas próprias torpezas fugirá o demônio sagaz. Que profligas dos maus as baixezas, pela fé pelo amor e pela paz. Nossos rogos serão atendidos. A esperança nos vem reafirmar. Prometeu o Senhor, que os pedidos de seu Santo fazer triunfar. Oração de São Judas Tadeu Eis que estou na vossa presença, Senhor nosso, Deus Pai. / Pelo Batismo, em Jesus Cristo, pertenço à Igreja, Corpo de Cristo. / Essa Igreja feita de homens e mulheres, santos e pecadores, apóstolos e profetas, / com uma única missão: testemunhar o vosso Amor e evangelizar / para a construção do vosso Reino. / Hoje eu quero louvar o vosso nome, ó Pai / e ouso fazê-lo por meio do Apóstolo São Judas Tadeu. / Ele é uma das colunas da Igreja de Jesus Cristo, vosso querido Filho. / Em S. Judas Tadeu fizestes grandes coisas, ó Pai, / sobretudo em favor dos que sofrem. / Olhai a minha provação, a minha fraqueza em carregar com alegria a cruz, / em fazer da minha vida um ato de oblação. / Peço a graça... (silêncio) / Aumentai a minha fé e renovai a minha esperança, / para que tenha sempre forças para lutar, / saúde e vida para perseverar, / serenidade e equilíbrio para discernir e decidir. / Pela intercessão do Apóstolo São Judas, / concedei a mim, meus familiares, à Igreja, / o dom da sabedoria cristã e a prática do mandamento do amor fraterno, / tão importantes nesta sociedade dividida. / Assim, fortalecido em minha peregrinação terrena rumo à pátria definitiva, / saberei olhar para os santos como modelos de santidade, / servidores que foram do vosso povo a caminho. / Nossa Senhora Aparecida, / São Judas Tadeu, rogai por nós.