Informativo Santuário 223

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INFORMATIVO DO SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU ANO 19 - EDIÇÃO 223 - MARÇO 2021

Quaresma TEMPO DE VOLTARMOS AO SENHOR

DIOCESE DE GUARULHOS


LAIROTIDE

QUERIDO LEITOR Estamos no período da quaresma, tempo de reflexão, penitência e conversão, preparação para ressuscitar com Cristo, acompanhe. O Papa Francisco neste ano de 2021, nos deu um lindo presente, um ano dedicado a São José, acompanhe o que levou o Papa escolher o esposo de Maria. No mês de março comemoramos a Anunciação do Senhor, o momento em que a Virgem Maria recebe o anúncio que será a mãe de Jesus, momento único de muita emoção e alegria. Você sabe a diferença entre provação e tentação? Um artigo muito interessante, não deixe de ler. Preparamos para as crianças uma atividade muito legal sobre o momento litúrgico em que estamos vivendo, a quaresma, ajude as crianças, não deixe de fazer. Para finalizar, disponibilizamos o calendário da Semana Santa, confira os horários e participe conosco.

Ótima leitura a todos.

MISSAS A SÃO JUDAS TADEU

MISSAS E CELEBRAÇÕES

Dia 28 durante a Semana 07 - 10h - 12h - 15h - 18h - 20h

Segunda: 20h

Dia 28 aos Sábados 07 - 10h - 12h - 15h - 17h - 19h

Terça, Quinta e Sexta: 19h30 Quarta: 7h30 Sábado: 17h

Dia 28 aos Domingos 08h30 - 10h - 12h - 15h - 18h

Domingo: 7h - 8h30 - 10h - 18h

SECRETARIA E LIVRARIA

EXPEDIENTE

Rua da Verdade, 269 - Vila Harmonia Guarulhos - SP

Responsável: Padre Welson Nogueira

Tel: 11 2451-5802 |

11 94214-3805

Colaboração: Padre Elísio Mello Revisão: Paulo Roberto de Souza

santuariosaojudasguarulhos@gmail.com

Editoração: Luiz M. Gonçalves

www.saojudasguarulhos.com.br

Fotos: PASCOM

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ERDAP OD ARVALAP

MEUS QUERIDOS PAROQUIANOS, DEVOTOS E AMIGOS DO NOSSO QUERIDO SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU,

apesar das duras provas, devemos lutar para reacender em nós, todos os dias, as chamas da fé e da esperança. A quaresma é vivenciada por muitos cristãos, na maioria das vezes, como algo pesado. O Tempo da Quaresma surgiu a partir de uma dupla necessidade: a prática da penitência, para que os fiéis pudessem participar da Páscoa do Senhor, e a necessidade da preparação mais intensa dos catecúmenos, que recebiam na Vigília Pascal os sacramentos da iniciação cristã. O tempo quaresmal possui duas dimensões: a dimensão batismal e a dimensão penitencial. O 1º e o 2º domingos da Quaresma têm sempre a mesma temática: no primeiro domingo, a tentação no deserto; no segundo domingo, a transfiguração. O 2º, o 3º e o 5º domingo da Quaresma nos apresentam evangelhos diferentes, de acordo com cada Ano Litúrgico. Na quaresma, a escuta atenta da Palavra de Deus nos aponta um retiro, um caminho espiritual. É ela que deve orientar a nossa vida espiritual, na Quaresma e em qualquer tempo litúrgico. No 1º domingo da Quaresma, temos o texto de Lc 4,1-13: a tentação no deserto. Jesus é levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo. A Quaresma é uma imitação desse deserto de Cristo. É no deserto, onde a vida parece impossível, que nós vamos aprender a viver da Palavra de Deus. É o momento de entrarmos no deserto. Mas o deserto também é o lugar onde Deus se manifesta, onde os anjos nos servem, e é o caminho para a Jerusalém verdadeira. SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 03


ERDAP OD ARVALAP

No 2º domingo, a liturgia nos apresenta o texto de Lc 9,28b-36. É o Domingo da Transfiguração. No 1º domingo, Cristo vence a tentação, e aqui revela aos discípulos a sua glória e, ao mesmo tempo, a glória futura que está reservada também àqueles que O seguem. Por que Cristo se transfigura? Para afastar do coração dos discípulos o escândalo da Cruz. Para revelar aos discípulos que a Cruz é o caminho para a verdadeira glória que Deus tem reservada para nós. No 3º domingo, ouviremos o texto de Lc 13,1-9: trazem a Jesus a notícia a respeito dos galileus mortos por Pilatos, e Jesus conta aos discípulos a parábola da figueira. É um grande chamado à conversão, pois o texto diz: “Se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. Ao mesmo tempo, é uma afirmação da misericórdia de Jesus, ilustrada pelo exemplo do vinhateiro, que pede ao dono da vinha mais um ano de paciência, a fim de que a figueira possa produzir os frutos que ele procura. No 4º domingo, a Igreja nos apresenta a célebre parábola do filho pródigo, ou do Pai misericordioso, própria de Lucas: Lc 15,1-3.11-32. Neste texto, contemplamos o amor misericordioso do Pai, que sempre está à nossa espera, a fim de que possamos retornar aos seus braços amorosos. No 5º domingo da Quaresma, temos Jo 8,1-11: o encontro de Jesus com a mulher adúltera. Três verdades de fé estão encerradas nesta cena evangélica: primeiro, o amor de Cristo, que é capaz de perdoar e devolver a dignidade ao pecador. Depois, o mandato do Cristo de não lançarmos a primeira pedra, porque também somos pecadores. Enfim, o chamado à conversão: “de agora em diante, não peques mais”. SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 04


ERDAP OD ARVALAP

Quando entoamos o hino Vitória, tão comum em nossas comunidades, cantamos uma verdade que a Santa quaresma nos proporciona. A Cruz é, e sempre será, o sinal da vida. A vida venceu a morte. Cristo nos convida à vida verdadeira, a qual se alcança pela Cruz, como Ele o fez. Assim, convido você e sua família para juntos realizarmos de forma concreta nosso caminho quaresmal vivenciando nossos compromissos espirituais, sobretudo neste ano em que ainda passamos por provações, participando em nosso Santuário das missas penitenciais bem como momentos fortes de oração, via sacra, encontros da Campanha da Fraternidade e Adoração ao Santíssimo Sacramento. Rogo a Deus pela sua saúde e de sua família, peço que se cuidem o máximo sua vida é muito preciosa. Bênçãos e fé a todos vocês amigos e devotos de São Judas Tadeu. Pe. Welson O. Nogueira - Pároco e Reitor

Textos adaptados do site http://arqrio.org/formacao/detalhes/1100/tempo-forte-de-conversao

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LAMSERAUQ OPMET

QUARESMA REFLEXÃO, PENITÊNCIA E CONVERSÃO

Um tempo de reflexão, penitência e verdadeira conversão. Assim deve ser a Quaresma para os cristãos. Este período contempla costumes importantes da tradição católica com o objetivo de preparar todos para ressuscitarem com Cristo na Sua Páscoa. Jejum e abstinência O jejum é uma prática adotada pelo cristianismo como forma de mortificação e educação corporal. No jejum a pessoa faz uma alimentação durante o dia e, se necessário, um lanche menor, mas não uma refeição completa. A abstinência, como o próprio nome sugere, significa abster-se totalmente das refeições, é um jejum mais rigoroso, porém não é para ser feito de forma frequente. Grávidas, pessoas doentes, aqueles que exercem um árduo trabalho braçal ou intelectual estão dispensados da abstinência. Beber água e tomar remédios são permitidos em qualquer tipo de jejum. Práticas da Quaresma Muitas pessoas conhecem o hábito de jejuar durante a Quaresma, mas há outras duas práticas que a Igreja pede que sejam realizadas com mais atenção neste período: a oração e a esmola. “A oração define nossa relação com Deus, nos leva a um íntimo contato com Ele”. O religioso aponta que a esmola é a solidariedade com os irmãos e irmãs.

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LAMSERAUQ OPMET

Início e fim da Quaresma O período Quaresmal se inicia na Quarta-feira de Cinzas e vai até a Quinta-feira Santa, quando a Igreja Católica relembra a Última Ceia do Senhor Jesus. “A Quaresma compõe o grande ciclo litúrgico do Tempo Pascal”. A cor roxa A cor roxa significa recolhimento e introspecção. “O roxo também é uma cor que expressa quietude, tempo de espera e reflexão”. Esta cor é a mesma utilizada em celebrações fúnebres e de finados, além disso é a cor do Tempo do Advento. “Aqui fazemos um paralelo: no Advento esperamos o nascimento de Jesus e na Quaresma a sua gloriosa ressurreição”. Significado do número 40 Este é um número simbólico para a Igreja Católica, pois é considerado um tempo perfeito para a concretização de uma ação. Não significa que deve durar exatamente 40 dias, mas é considerado o tempo certo, a medida certa. “O número 40 também relembra passagens importantes da Bíblia como os 40 dias e 40 noites do dilúvio, os 40 anos que o povo de Israel passou no deserto durante o Êxodo e os 40 dias que Jesus passou no deserto”.

FONTE: FRATER FR. KEVYN

(PAIETERNO.COM.BR)

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AIGRUTIL

ANO DE

SÃO JOSÉ UM PRESENTE PARA TODA A IGREJA

Em comemoração aos 150 anos da proclamação de São José como guardião universal da Igreja, pelo Papa Pio IX, o Papa Francisco acaba de dar um grande presente à Igreja, o “Ano de São José” através da Carta Apostólica Patris Corde “Coração de Pai”. Esta Carta, como o próprio título sugere, é cheia de afeto. Nasce do coração paternal de Francisco, que deseja, por meio dela, chegar ao coração de todos os católicos, convidando cada um a conhecer melhor o pai adotivo do Senhor e a sua importância no plano salvífico de Deus. A Tradição Cristã sempre teve uma especial atenção à importância do sim de Maria, mas nem sempre reconheceu com a mesma consciência a importância do sim de José, o carpinteiro de Nazaré, a quem Maria estava prometida em casamento. Foi crucial a aceitação de José para que o plano da Salvação de Deus pudesse ser realizado. A Sagrada Escritura não esconde as dificuldades pessoais que São José precisou enfrentar ao receber o anúncio de que sua futura esposa, sem ter contato com homem algum, estava grávida. O Evangelho dá a José o título de justo (Mt 1,19), termo raríssimo e concedido a pouquíssimos personagens na Sagrada Escritura. Justamente porque equivale a palavra santo que, no Antigo Testamento, é um atributo reservado somente a Deus (Ecle 7,20). Isso revela muito sobre a integridade, os valores e a santidade de vida de José. Era um homem fiel a Lei, observador dos mandamentos e preceitos da Torah. Por isso, com sua obediência a Deus, escuta a voz do anjo e não teme em aceitar Maria como esposa e assumir o Filho de Deus como seu próprio filho.

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AIGRUTIL

A vida de São José e de Maria não será nada fácil. Terão de enfrentar as dificuldades das mais diversas. Eram pobres. O termo que conceitua a profissão de José em grego é tekton que não significa simplesmente carpinteiro, mas aquele que constrói, uma espécie de artesão. José, na verdade era um artista. Ganhava pouco e, como muitos pais de família, viveu a angústia de não poder dar conforto e segurança aos seus. Esta tristeza José sentiu na pele, principalmente quando viu sua esposa dando à luz em lugar paupérrimo, no frio e na miséria. Sabemos que as dificuldades de José não terminaram na gruta de Belém. Imediatamente após o nascimento de Jesus, obedeceu ao anjo e conduziu sua família ao Egito para proteger o recémnascido das ambições perversas de Herodes. Assim, tornaram-se migrantes. Podemos imaginar o pobre José, buscando um emprego, tentando oferecer o mínimo para sua família nas terras estrangeiras do Egito. O Papa Francisco, lembra em sua Carta Patris Corde de tantos pais que, infelizmente, não conseguem oferecer nem mesmo o básico aos seus filhos. José retorna a Nazaré e lá, ensina o menino Jesus a trabalhar, a entender a dura realidade da vida, será um pai presente. A carta do Papa também traz uma belíssima constatação. O fato de Jesus ser tão respeitoso com as mulheres, homem de oração e próximo aos mais sofredores, pode nos revelar tanto da figura do pai que teve, com quem aprendeu tudo isso. Às vezes imaginamos Jesus como se já tivesse nascido pronto. Mas, na verdade, a própria Escritura revela que Jesus teve de aprender gradualmente. O episódio do encontro de Jesus aos doze anos no Templo de Jerusalém nos revela que ele retornou a Nazaré e era obediente ao Pai e a Mãe. E ainda nos revela que ele crescia em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (cf. Lc 2,52). Assim, José, a partir de sua própria obediência a Deus, e na escuta atenta de Deus, cria o filho. Obediência que se dá na acolhida, no acompanhamento.

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AIGRUTIL

José é um pai presente. O papa recorda da carência que temos de esposos e pais como José. Ele não compreendeu tudo. Ele acolheu tudo. José não se impôs na vida do filho, mas ele acompanhou a Jesus na escolha de seu próprio caminho. E assim, a figura de São José se oculta e não temos mais informações sobre ele na Bíblia. Mas o pouco que temos já nos é suficiente para reconhecer a sua importância impar na vida de Jesus e no plano da Salvação. O Papa Pio IX, então, ao declarar São José patrono universal da Igreja, estava dizendo que assim como o guardião da família de Nazaré foi capaz de proteger o Filho de Deus, também segue protegendo a Igreja que é extensão do Corpo Místico de Cristo. A missão de José no escondimento e na missão oculta tem tanto a dizer aos homens de hoje. O Papa Francisco recorda de tantos homens e mulheres que, de maneira especial, durante a pandemia, arriscam suas vidas para cuidar e proteger as pessoas vítimas desta enfermidade. A Carta Apostólica Patris Corde e o Ano de São José são um convite a cada um de nós para conhecer e imitar aquele homem justo e santo, que mesmo sem compreender tudo, acolheu tudo.

ORAÇÃO A SÃO JOSÉ SALVE, GUARDIÃO DO REDENTOR E ESPOSO DA VIRGEM MARIA! A VÓS, DEUS CONFIOU O SEU FILHO; EM VÓS, MARIA DEPOSITOU A SUA CONFIANÇA; CONVOSCO, CRISTO TORNOU-SE HOMEM.

Ó BEM-AVENTURADO JOSÉ, MOSTRAI-VOS PAI TAMBÉM PARA NÓS E GUIAI-NOS NO CAMINHO DA VIDA. ALCANÇAI-NOS GRAÇA, MISERICÓRDIA E CORAGEM, E DEFENDEI-NOS DE TODO O MAL. AMÉM.

FONTE: VATICANNEWS

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EDADINELOS

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR

No dia 25 de março, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço. Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade." Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38). SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 11


EDADINELOS

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja: "Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo". Fonte: Liturgia Diária (Canção Nova)

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?AIBAS ÊCOV

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PROVAÇÃO E TENTAÇÃO?

As pessoas sempre acabam fazendo uma grande confusão entre as dificuldades que estão enfrentado, se é provação ou tentação. Há, no fundo, dentro delas, a dúvida se o que vivem é algo que vem de Deus ou do maligno. A verdade é que, quando falamos de tentação e provação, precisamos entender que existem diferenças entre ambas e consequências distintas quanto ao fruto que será gerado em nós, caso não saibamos como enfrentar cada uma delas. Por que os frutos podem ser distintos? Porque as “fontes” de onde elas sobrevêm são distintas. No entanto, é a própria Palavra de Deus e o Magistério da Igreja que nos ajudam a compreender o que é cada uma dessas realidades e como vivenciá-las. Na Carta de São Tiago, temos uma clara distinção e explicação do que é cada uma delas e suas consequências. Vejamos: “Considerai uma grande alegria, meus irmãos, quando tiverdes de passar por diversas provações, pois sabeis que a prova da fé produz em vós a constância. Ora, a constância deve levar a uma obra perfeita: que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma” (Tg 1,2). “Feliz aquele que suporta a provação, porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam” (Tg 1,12). SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 13


?AIBAS ÊCOV

É o mesmo Tiago que também nos fala sobre a tentação: “Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: ‘É Deus quem me tenta’, pois Deus não pode ser tentado pelo mal, tampouco Ele tenta alguém. Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e o dá à luz; e o pecado, uma vez maduro, gera a morte” (Tg 1,13-15). O próprio Jesus foi quem nos ensinou, em Sua Palavra, na oração do PaiNosso, uma realidade sobre a tentação quando diz: “não nos deixeis cair em tentação”. Nesse pedido de Jesus, há uma “rejeição” à tentação, um alerta de que há um perigo, pois logo em seguida, vem um outra súplica, na qual há um vínculo com o pedido anterior, de “não se deixar cair em tentação”, que é: “mas livrai-nos do mal”. Com tudo isso, certamente, podemos dizer que há grandes diferenças entre tentação e provação, de onde nascem e os frutos que produzem. A tentação tem sempre como origem o demônio, nossa carne ou o mundo. Ela tem como objetivo nos levar ao pecado e, ao nos fazer pecar, produz em nós o rompimento do nosso relacionamento com Deus, o nosso afastar-se d’Ele, gerando em nós a morte. A Palavra de Deus, no entanto, é clara quanto ao caminho que a tentação faz dentro de nós. Para que isso venha a se tornar realmente um pecado, a pessoa, quando sente o desejo pelo pecado, além de sentir, ela precisa consentir. Ou seja, deixar aquela tentação tomar conta dela, para que surja o ato do pecado e esse cresça, amadureça e gere os frutos de morte. SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 14


?AIBAS ÊCOV

Sendo assim, sentir-se tentado não é pecado, seja qual for o nível de tentação! Pecado é você permitir que essa tentação cresça sem que você lute contra ela. O Catecismo da Igreja Católica (2847) nos ensina que, se a tentação não for consentida, mas combatida, ela também pode nos ser útil, trazendo-nos méritos diante de Deus.

A provação tem sua origem em Deus, na permissão divina Ainda que determinadas provações possam ter, por detrás delas, o demônio, ela é permitida por Deus para o crescimento e amadurecimento da pessoa. Assim como afirma a Palavra de Deus: “…sabeis que a prova da fé produz em vós a constância. Ora, a constância deve levar a uma obra perfeita: que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma” (Tg 1,2). Assim foi com Jó! Ele era um homem íntegro, temente a Deus, mas o Senhor permitiu que o demônio lhe causasse incômodos, pois sabia que Jó teria as condições de suportá-los! “Deus é fiel e não permitirá que sejais provados acima de vossas forças. Pelo contrário, ele providenciará o bom êxito, para que possais suportá-la” (I Cor 10,13). É importante ressaltar que, assim como um professor quando aplica uma prova em sala de aula, fica em silêncio e observa como cada aluno coloca em prática o que aprendeu, assim também é Deus conosco em meio às nossas provações. Gosto de dizer que a provação é um teste; enquanto a tentação é uma armadilha! Fonte: Danilo Gesualdo - Canção Nova SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 15


ESEUQETAC

ATIVIDADE

SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 16


SOTNEVE ED ADNEGA

"FIQUE ATENTO NO NOSSO SITE E APLICATIVO PARA A PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA, QUE SERÁ DIVULGADA EM BREVE!" SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 17


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