SAN UARIO
DIOCESE DE GUARULHOS
LAIROTIDE
QUERIDO LEITOR Junho, mês do Sagrado Coração de Jesus, onde está o símbolo e imagem expressa do Amor Infinito de Jesus Cristo, que nos leva a retribuir-lhe esse amor. Acompanhe o artigo especial sobre a Solenidade da Natividade de São João Batista, o precursor. Aquele que anunciou o Batismo com água, antevendo que, Jesus, batizaria com o Espírito Santo. Conheça um pouco mais sobre Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, é um título conferido a Maria, mãe de Jesus, representada em um ícone de estilo bizantino. Você sabe porque o Padre beija o altar no início da missa? Preparamos um artigo especial, não deixe de ler. Para as crianças, preparamos uma atividade sobre os Santos Juninos, divirtam-se.
Ótima leitura a todos. MISSAS A SÃO JUDAS TADEU
MISSAS E CELEBRAÇÕES
Dia 28 durante a Semana 07 - 10h - 12h - 15h - 18h - 20h
Segunda: 20h
Dia 28 aos Sábados 07 - 10h - 12h - 15h - 17h - 19h
Terça, Quinta e Sexta: 19h30 Quarta: 7h30 Sábado: 17h
Dia 28 aos Domingos 07h, 10h, 12h, 15h e 18h
Domingo: 7h - 9h - 11h - 18h
SECRETARIA E LIVRARIA
EXPEDIENTE
Rua da Verdade, 269 - Vila Harmonia Guarulhos - SP
Responsável: Padre Welson Nogueira
Tel: 11 2451-5802 |
11 94214-3805
Colaboração: Padre Elísio Mello Revisão: Paulo Roberto de Souza
santuariosaojudasguarulhos@gmail.com
Editoração: Luiz M. Gonçalves
www.saojudasguarulhos.com.br
Fotos: PASCOM
SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 02
ERDAP OD ARVALAP
A graça de Deus, fé e esperança a todos vocês devotos, agentes de pastoral, amigos do santuário São Judas Tadeu. Neste mês vamos refletir sobre o tempo, mas o que é o tempo? Palavra tão usada neste período forte de reclusão. “O tempo é uma grandeza física presente não apenas no cotidiano como também em todas as áreas e cadeiras científicas. Uma definição desta mesma palavra em âmbito científico é por tal não apenas essencial como também, em verdade, um requisito fundamental. Contudo isto não significa que a ciência detenha a definição absoluta de tempo: ver-se-á que tempo, em ciência, é algo bem relativo, não só em um contexto cronológico." Mas a palavra de Deus também possui uma reflexão muito interessante sobre o tempo, vale a pena conferir, pegue sua bíblia e vamos verificar juntos: "Eclesiastes 3, 1-22" 1. Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu: 2. tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. 3. Tempo de matar e tempo de curar; tempo de demolir e tempo de construir. 4. Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de gemer e tempo de dançar.
SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 03
ERDAP OD ARVALAP
5.Tempo de atirar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de apartar-se. 6. Tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora. 7.Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. 8. Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. 9. Que proveito tira o trabalhador de sua obra? 10. Vi o trabalho que Deus impôs aos homens, para que nele se ocupassem. 11. As coisas que Deus fez são boas a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração, a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo ao outro. 12. Assim, concluí que nada é melhor para o homem do que alegrar-se e procurar o bem-estar durante sua vida. 13. Igualmente é dom de Deus que todos possam comer, beber e gozar do fruto de seu trabalho. 14. Reconheci que tudo o que Deus faz dura para sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir. Deus procede dessa maneira para ser temido. 15. Aquilo que é, já existia, e aquilo que há de ser, já existiu; Deus chama de novo o que passou. 16. Debaixo do sol, observei ainda o seguinte: a injustiça ocupa o lugar do direito, e a iniquidade toma o lugar da justiça. 17. Então, disse comigo mesmo: “Deus julgará o justo e o ímpio, porque há um tempo para cada coisa e um tempo para cada obra”. 18. Eu disse comigo mesmo a respeito dos homens: “Deus quer prová-los e mostrar-lhes que, quanto a eles, são semelhantes aos animais”. 19. Porque o destino dos filhos dos homens e o destino dos animais é o mesmo, um mesmo fim os espera. Tanto morre um como o outro. A ambos foi dado o mesmo sopro. A vantagem do homem sobre o animal é nula, porque tudo é vão. 20. Todos caminham para um mesmo lugar. Todos saem do pó e para o pó voltam. 21. Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos homens se eleva para o alto e o sopro de vida dos animais desce para a terra? 22. verifiquei que nada há de melhor para o homem do que alegrar-se com o fruto de seus trabalhos. Esta é a parte que lhe toca. Pois, quem lhe dará a conhecer o que acontecerá com o volver dos anos?”
SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 04
ERDAP OD ARVALAP
Neste período de reclusão de pandemia, somos obrigados a refletir sobre o tempo e seu valor; o tempo nos assusta no primeiro momento, mas também nos dá a oportunidade de nos conhecer de maneira interina. E porque não mudar as formas de enxergar o mundo, as pessoas, nossos comportamentos? Talvez essa seja uma oportunidade única para a conversão interior. De forma muito peculiar e espiritualmente falando, esta pandemia nos obrigou, ela nos jogou num deserto de pensamentos, de possibilidades, de dúvidas, num turbilhão de pensamentos e sentimentos. Esse “retiro” nos dá oportunidade de sermos melhores, talvez estejamos gerados para um novo amanhã, assim como a parturiente gera uma vida nova. Como jesus foi tentado no deserto nós também somos e seremos tentados igualmente, sobretudo diante de nossas paixões que insistem a sobressair neste tempo doloroso, e aí nos perguntamos: como pode eu? Sim eu e você. Dúvidas? Questionamentos? Incredulidade? Irritação? Desânimo? Tristeza? Desespero? Já dizia São João da Cruz: muitos sentimentos vão e vem nessa terrível e amada noite escura, insistem em nos desafiar, principalmente em nossa fé. Assim aproveite o tempo para refletir, valorizar o que estava esquecido, talvez seja a hora de lustrar as jóias da sua vida que infelizmente a falta de tempo dos últimos anos as deixaram opacas e sem brilho; agora é o momento de fazê- las reluzir novamente para que vejamos seu brilho e seu valor. Está aí a oportunidade de enxergar Deus e concluir que tudo passa e o que fica além de nós são só lembranças de um tempo e de pessoas de um tempo. Já se perguntou onde estão meus perfumes, minhas joias, minhas grifes, minha casa, meu carro? Nesta pandemia onde eu os usei? Eles tinham realmente tanto valor? No fim, o que importa são pessoas, essas sim são presente dos tempos preciosos que também passarão, sabendo que o que permanecerá para sempre mesmo é palavra de Deus. Em outras palavras, o que fica é a fé. Não permita que este tempo te devore, te engane. Essa reclusão, essa pandemia já vai passar e espero em Deus que eu e você façamos a experiência do verdadeiro tempo. Já vai passar: nasçamos melhores para um mundo novo, de pessoas e mentalidades novas. Rogo a Deus, nosso Pai, a Jesus, nosso irmão e salvador, e a São Judas Tadeu, nosso padroeiro intercessor, juntamente com a Virgem Maria, nossa Mãe, para que no próximo mês estejamos todos juntos aqui no nosso santuário celebrando com alegria o nosso ano da graça jubilar de pessoas realmente renascidas e transformadas. Deus é bom o tempo todo. Deixo aqui minha benção a todos vocês, logo estaremos juntos celebrando novos tempos e novas esperanças. Paz e bem. Estejam com Deus. Pe. Welson. O. Nogueira Reitor e Pároco
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EDADINELOS
Sagrado Coração de Jesus "Sagrado Coração de Jesus, transpassado pelos nossos pecados e para nossa salvação, é considerado sinal e símbolo por excelência… daquele amor com que o divino Redentor ama sem cessar o eterno Pai e todos os homens.” (cf. O Catecismo §478) No dia 11 de junho de 2021 a Liturgia nos convida a celebrar a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Esta Solenidade nos mostra que “a festa do Coração de Cristo conduz a essência do cristianismo: a pessoa de Jesus, Filho de Deus e Salvador do mundo, manifestado no mistério mais íntimo do seu ser, nas profundezas de onde brotam todas as suas palavras e ações: seu amor filial e fraterno até a morte” (cf. Missal Dominical – Missal da Assembleia Cristã). A devoção ao Sagrado Coração de Jesus com São João Evangelista ao pé da Cruz, quando um soldado romano com uma lança atravessou o lado de Jesus. “E de seu coração aberto jorrou sangue e água”. Dessa maneira Jesus revelou seu amor e sua doação por nós. O Coração de Jesus conhece a fundo a cada um de nós e se revela como um coração bondoso e misericordioso. Jesus nos diz “vinde a mim vós todos que estais aflitos e cansados que vos aliviarei”. (http://aomej.org.br/sagrado-coracao-de-jesus – acesso em 17 de junho de 2020).
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“O mistério do coração abre-se através das feridas do corpo; abre-se o grande mistério da piedade, abem-se as entranhas de misericórdia do nosso Deus.” (São Bernardo). Este mistério de amor do Sagrado Coração de Jesus foi propagado sua devoção através de Santa Margarida Maria Alacoque, onde teve uma revelação de Cristo: “Meu coração Divino está inflamando de amor pelos homens e por ti. Preciso difundir as chamas do meu coração para enriquecer a todos com os preciosos tesouros do meu coração”. Assim nasceu a festa do Sagrado Coração de Jesus. (http://aomej.org.br/sagrado-coracao-de-jesus – acesso em 17 de junho de 2020). Em 1675, Santa Margarida Maria Alacoque, teve o mais insigne prelúdio, onde Jesus pediu que estabelecesse uma festa para honrar o Seu Coração a sexta-feira depois da oitava da festa do Corpo de Deus, comungando-se nesse dia e buscando desagravá-lo com atos fervorosos (http://aomej.org.br/sagrado-coracao-de-jesus – acesso em 17 de junho de 2020). Porém, a difusão universal desta festa ocorrera, somente, a partir de 1856.
Ora, celebrar esta solenidade é vivenciar, acima de tudo, o AMOR. Afinal, “foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados” (1Jo 4, 9 – 10).
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Enfim, tenhamos a certeza, através da devoção do Sagrado Coração de Jesus, que nos proporcione o verdadeiro alívio das nossas dores, a alegria no amor e a fé na salvação. E nas palavras de Santa Margarida Maria Alacoque: “Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade.” Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em Vós!
TERÇO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS Inicio: Credo Nas contas grandes: “Lembrai-vos, ó misericordiosíssimo Jesus, que sois Pai, bondosíssimo e cheio de ternura para com os vossos filhos. Certo de vosso infinito amor, entrego-me ao Vosso coração, com alegria e doce confiança em minha súplicas, segundo vossas palavras: Pedi e recebereis. Buscai e achareis. Batei e abrir-se-vos-á. Eu bato, procuro e peço esta graça que me é tão necessária (pedir a graça). Tudo para maior glória de DEUS e bem de vossos filhos.” Amém Nas contas pequenas: “Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós.” Oração final: Salve-Rainha.
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A natividade de São João Batista é uma solenidade muito importante no ano litúrgico, porque nesse dia lembramos o maior dos profetas, como o próprio Jesus o chama em Mt 11,11: “Digo a verdade a vocês: Do meio dos nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista.” Mas por que João Batista foi tão importante? Quem era esse profeta? Qual foi a sua missão? Nesse dia, a liturgia da Igreja nos coloca frente a esse personagem que nos ensina, com sua vida e palavras, a ser fiéis discípulos e missionários de Jesus. O seu nascimento é narrado no Evangelho de Lucas. Dele se anuncia que “ficará pleno do Espírito Santo ainda no seio de sua mãe e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus”. E efetivamente isso aconteceu. A primeira parte dessa profecia se cumpre naquela famosa passagem na qual Maria, já grávida, visita sua prima Isabel, que estava no sexto mês de gravidez e, nesse encontro, “quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre...”.
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A segunda parte da profecia se cumpre na vida de João Batista. Seu testemunho era tão convincente que chegaram a confundi-lo com o próprio Messias, mas ele negou com força: “Eu não sou o Cristo... Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor!". Ele sabia quem era e que sua missão era preparar os corações para acolher a vinda do verdadeiro Messias, seu primo Jesus, de quem ele se sabe “indigno de desatar a correia da sandália”. Essa atitude de João Batista pode nos ensinar a atitude básica de todo cristão. Nós não anunciamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo. Um mundo que busca muitas vezes os aplausos para si mesmo pode contaminar os cristãos a quererem também ser o centro das atenções, mas quando isso acontece, nos colocamos no lugar de Jesus e mutilamos pela raiz o anúncio do Evangelho. Uma das frases de João Batista que deveríamos sempre ter presente e que nos ajuda a não perder o horizonte de nossa vida cristã é a seguinte: “É necessário que Ele (Jesus) cresça e eu diminua. (Jo 3,30)” Nas atividades que fazemos na Igreja, nos serviços que prestamos aos mais pobres, no nosso trabalho e na nossa família, é sempre oportuno que nos perguntemos se estamos nos colocando no lugar que deveria estar Jesus. As virtudes e a fidelidade de São João para inspirar a vivência da fé. Uma outra passagem que também mostra com muita claridade João apontando para Jesus está em Jo 1, 35-37. Jesus está passando por onde está João reunido com seus discípulos e quando João vê Jesus, exclama: “Eis o cordeiro de Deus”. E os discípulos, ouvindo isso, passam a seguir Jesus. É essa a missão do Batista, preparar os corações dos discípulos para se encontrarem com Jesus. E é essa também a nossa missão como batizados, preparar os corações das pessoas para que possam encontrar a felicidade que estão procurando em Jesus que é a resposta para os desejos mais profundos do coração de todo homem. João Batista prefigura a 'Igreja em Saída'.
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OTNAS
João Batista prefigura a 'Igreja em Saída'.
"Toda a vida de João Batista foi marcada por esse dinamismo de anúncio, de saída, de entrega generosa pelo Reino de Deus que ele anunciava". Toda a vida de João Batista foi marcada por esse dinamismo de anúncio, de saída, de entrega generosa pelo Reino de Deus que ele anunciava. Isso normalmente não agrada a alguns e não foi diferente no caso de João Batista. Ele foi preso por Herodes por que denunciava que sua união com Herodíades era errada (Porque ela era, na verdade, mulher do irmão de Herodes). Ele ficou na prisão por um tempo, mas na primeira oportunidade que Herodíades encontrou, pediu a cabeça de João Batista em um prato e lhe foi concedida. Também esse fato da vida de João pode nos ensinar bastante. Jesus mesmo disse que seus discípulos iam ser perseguidos como Ele mesmo foi perseguido, “mas aquele que perseverar até o final, será salvo” (Mt 24, 13). João perseverou até o final e nós também somos chamados a perseverar, claro que contando com a Graça de Deus, sem a qual isso não é possível. Existem muitas outras passagens da vida de João Batista nas quais podemos meditar e aprender. Mas o mais importante hoje é deixar-nos interpelar pelas palavras e pela vida daquele que é a voz que clama no deserto e deixar que nossos corações se endireitem um pouquinho mais para receber melhor a Jesus, que não batiza com água como João, mas com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3, 11-12). Fonte: a12.com/redação12 SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 11
AROHNES ASSON
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título que os cristãos deram a Maria em homenagem e agradecimento à sua atenção constante e perpétua para com a humanidade. Perpétuo socorro quer dizer socorro eterno, socorro sempre. Sempre que precisar. Socorro de Mãe. A mãe nunca esquece o filho, nunca abandona os filhos. Assim é o Perpétuo Socorro de Maria. Um homem que ganhava a vida como comerciante roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século XV. Sua intenção era vendê-la em Roma. Durante a travessia do mar Mediterrâneo, uma violenta tempestade quase fez o navio naufragar. Após chegar em Roma, ele adoeceu. Arrependido, contou a um amigo sua história e pediu para que ele devolvesse o ícone a uma Igreja para ser venerado pelos fiéis.
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AROHNES ASSON
A esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora apareceu a sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja, ou na Igreja de São João Latrão ou na de Santa Maria Maior. No dia 27 de março de 1499 o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando lá por mais de 300 anos. Quando Roma foi invadida pelos os franceses, no século XVIII, aconteceu algo muito triste: a Igreja de São Mateus foi destruída. Com isso, os Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto. Ali ela permaneceu esquecida, por 30 anos. Mas um monge agostiniano que tinha muita devoção a Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, antes de morrer, contou a história da imagem e da devoção a um coroinha, que tempos depois se tornou padre Redentorista. Passado um tempo os Redentoristas compraram uma área para fazer a sua Casa Mãe da congregação e o jovem padre ajudou a reencontrar o ícone. Redescoberta do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. No começo de 1866, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas. Na ocasião, o papa fez a eles esta recomendação: “Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção.” Fizeram então muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo. Devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Depois desta missão recebida do papa, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro passou a ser oficialmente a Padroeira dos Redentoristas. Sua festa é comemoradaem 27 de junho. Após a restauração da imagem, ela foi devolvidaà Igreja de Santo Afonso. Lá passou a ser venerada pelo povo. O quadro, atualmente, em se tratando de ícone bizantioa, é o mais venerado em todo o mundo.
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AROHNES ASSON
Oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Ó mãe do Perpétuo Socorro, nós vos suplicamos, com toda a força de nosso coração, amparar a cada um de nós em vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento. Que o vosso olhar esteja sempre atento para não nos deixar cair em tentação. Que em vosso silêncio aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai. Intercedei junto ao Pai pela paz no mundo e em nossas famílias. Abençoai todos os vossos filhos e filhas enfermos. Iluminai nossos governantes e representantes, para que sejam sempre servidores do povo de Deus. Concedei-nos ainda muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias, para a maior difusão do reino de filho Jesus Cristo. Enfim derramai nos corações de vossos filhos e filhas a Vossa Benção de amor e misericórdia. Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e principalmente na hora da nossa morte. Amém. Fonte: cruzterrasanta.com.br
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?AIBAS ÊCOV
SABE PORQUE O PADRE BEIJA O ALTAR NO INÍCIO DA MISSA?
Antes da celebração de cada Missa, o padre se aproxima do altar e o beija. Para algumas pessoas, essa prática parece bastante estranha, pois os altares são objetos materiais de pedra ou madeira e não parecem justificar qualquer reverência particular. Mas qual o verdadeiro significado por trás desse costume antigo? Beijar objetos sagrados faz parte de várias religiões há milhares de anos. A prática vem de culturas em que o beijo era visto como um sinal de respeito ou usado como saudação – e foi naturalmente aplicado a objetos que representavam o divino. À medida que os cristãos desenvolveram a liturgia, eles adaptaram os costumes de sua própria cultura e deram-lhes um novo significado. Beijar o altar era uma dessas tradições, e esse gesto foi rapidamente incorporado às ações do sacerdote na Missa. O altar tem fundamental importância na conexão com o Santo Sacrifício da Missa que se celebra sobre ele. Foi estabelecido para este propósito e o bispo o consagra quando é instalado em uma nova igreja. A cerimônia de consagração imita, de certa forma, o batismo de um novo cristão, pois o bispo usa óleos santos para abençoar o altar e o veste com uma roupa branca depois das orações. Simbolicamente, o altar costuma ser a representação de Jesus Cristo, a “pedra angular” da Igreja (cf. Efésios 2:20). Durante a história da liturgia, o sacerdote às vezes beijava o altar antes de abençoar as pessoas, demonstrando que benção vinha de Deus, não dele. Além disso, ao longo do tempo, as relíquias de santos foram inseridas no altar. Quando o padre o beija, ele também estaria beijando as relíquias. Fonte: Fhilip Kosloski SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU - 15
ESEUQETAC
ATIVIDADE
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