Editorial
Querido Leitor Nesta edição de dezembro, nosso Pároco Pe. Welson, fez uma linda reflexão sobre o Advento, momento de preparação para o Natal.
No mês de dezembro celebramos o Natal do Senhor, uma data muito importante para nós católicos, que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora.
Todos os meses na primeira sexta feira, comemoramos o dia do Sagrado Coração de Jesus, preparamos um artigo sobre os seus significados, não deixe de ler.
E para as crianças, preparamos uma atividade sobre o Advento, a preparação para o Natal do Senhor e Nossa Senhora, não deixem de fazer.
Ótima leitura a todos!
Em dezembro comemoramos o dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, conheça essa linda história de Nossa Senhora.
MISSAS A SÃO JUDAS TADEU
MISSAS E CELEBRAÇÕES
Dia 28 durante a Semana 07 - 10h - 12h - 15h - 18h - 20h
Segunda: 20h
Dia 28 aos Sábados 07 - 10h - 12h - 15h - 17h - 19h
Quarta: 7h30
Dia 28 aos Domingos 08 - 10h - 12h - 15h - 18h
Terça, Quinta e Sexta: 19h30 Sábado: 17h | Domingo: 8h - 10h - 18h
EXPEDIENTE
SECRETARIA E LIVRARIA Santuário São Judas Tadeu Rua da Verdade, 269 - Vila Harmonia Guarulhos - SP Telefone: 11 2451-5802 Email:
Responsável: Padre Welson Nogueira Colaboração: Padre Elísio Mello Revisão: Cláudia Guelfi Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves Fotos: PASCOM
santuariosaojudasguarulhos@gmail.com
Site: www.saojudasguarulhos.com.br
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Santuário São Judas Tadeu | Dezembro 2020
PALAVRA DO PADRE
ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR, POIS ELE SEMPRE VEM! Graça e paz de Deus a todos vocês paroquianos, amigos devotos e devotas de São Judas Tadeu que encontrarem e lerem esta mensagem. Iremos falar sobre Advento, tempo de esperança. E nunca foi tão importante ter esperança nesses tempos tão desafiadores e difíceis. Alegremo-nos pois Jesus vem, e que com sua vinda, encha nossa vida de fé e esperança.
"Advento é uma palavra latina que significa aproximar-se, vir chegando aos poucos. Durante as quatro semanas do Advento, nos preparamos para o Natal. Ouvimos as vozes sempre atuais dos profetas bíblicos, anunciando a vinda do Messias. Também ouvimos a voz de João Batista e do próprio Jesus, anunciando a proximidade do Reino de Deus.
Tempo do Advento é próprio do Ocidente. Foi instituído para que os fiéis se preparassem para a celebração do Natal, mas em pouco tempo adquiriu também um significado escatológico: de fato, recorda a dupla vinda do Senhor, isto é, a vinda entre os homens e a vinda no final dos tempos.
O Advento é tempo de alegre expectativa. É para toda a Igreja, momento de forte mergulho 3
na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança; de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
Origem do Advento Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII, em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV, na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético, com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor. Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. Santuário São Judas Tadeu | Dezembro 2020
PALAVRA DO PADRE
Teologia do Advento O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15) .
O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação, mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.
O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem, até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
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Deus é fiel às suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve, nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá, com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel, já realizada em Cristo, mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Maranatha"! Vem, Senhor Jesus! O tempo do Advento é tempo de esperança, porque Cristo é a nossa esperança (1Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o nosso ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, "lutando até o sangue" contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.”
Assim também convidamos todos a participarem das missas das solenidades do Natal e Final de Ano em nosso Santuário. Acompanhe a programação no nosso aplicativo e site.
Desejamos um Feliz e abençoado Natal e que o ano Novo que se aproxima seja muito diferente deste que estamos finalizando. Muitas bençãos a todos vocês.
Reflexão baseado do site:
www.a12.com/redacaoa12/liturgia/advento-
tempo-de-preparacao-para-o-natal
Pe Welson O. Nogueira Pároco e Reitor
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ESPECIAL
Natal do Senhor
A Igreja celebra com a solenidade do Natal a manifestação do Verbo de Deus aos homens. É este de fato o sentido espiritual que decorre da própria liturgia, que oferece para a nossa meditação o nascimento eterno do Verbo (o Filho, Jesus) no íntimo dos esplendores do Pai (1ª Missa); a aparição temporária na humildade da carne (2ª Missa); a sua volta no juízo final (3ª Missa). Um antigo documento, o Cronógrafo do ano de 354, atesta a existência em Roma desta festa a 25 de dezembro, que corresponde à celebração pagã do solstício de inverno, isto é, o nascimento do novo sol que, após a noite mais longa do ano, retomava novo vigor. Celebrando neste dia o nascimento daquele que é o verdadeiro Sol, a luz do mundo, que surge da noite do paganismo, pretendeu-se dar significado novo, totalmente novo, a uma tradição pagã vivida pelo povo, pois coincidia com as férias de Saturno, durante as quais os escravos recebiam presentes dos seus senhores e eram convidados a se sentarem à mesa de seus donos como cidadãos livres. Os presentes natalinos, porém, pretendem chamar a atenção para os presentes dos pastores e dos reis magos ao Menino Jesus. No Oriente o nascimento de Jesus era festejado no dia 6 de janeiro, com o nome de Epifania, que quer 5
dizer manifestação. Depois também a Igreja oriental começou a celebrá-lo na data de 25 de dezembro, conforme encontramos em Antioquia pelo ano de 376 no tempo de são João Crisóstomo, e em 380 em Constantinopla. Enquanto isso, no Ocidente, era introduzida a festa da Epifania, última festa do ciclo natalino, para comemorar a revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão. Os textos da liturgia natalina, formulados numa época de reação à heresia de Ário sobre a Trindade, enfocam com a força de uma calorosa poesia e com rigor teológico a divindade do Menino nascido na gruta de Belém, a sua realeza e onipotência para convidar-nos à adoração do insondável mistério do Deus revestido de carne humana, filho da puríssima Virgem Maria. A encarnação de Cristo marca a participação direta dos homens na vida divina. A restauração do homem mediante o nascimento espiritual de Jesus nas almas é o tema sugerido pela devoção e pela piedade cristãs que, além das comoventes tradições natalinas florescidas às margens da liturgia, convidam a meditar anualmente sobre o mistério da nossa salvação em Cristo Senhor. Extraído do livro: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini. Fonte: paulus.com.br Santuário São Judas Tadeu | Dezembro 2020
DEVOÇÃO
Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos. A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant'Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: "Maria isenta do pecado original". A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: "Eu Sou a Imaculada Conceição". Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós! Fonte: Liturgia Diária Canção Nova
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VOCÊ SABIA?
O SIGNIFICADO DOS 5 SÍMBOLOS PRESENTES NO DESENHO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS O significado dos 5 símbolos presentes no desenho do Sagrado Coração de Jesus
também o Espírito Santo, que aquece o nosso próprio coração com a Sua presença santificante.
Coração fora do peito, cruz, chamas, coroa de espinhos e chaga.
3 – A Cruz
O clássico desenho do Sagrado Coração de Jesus nos apresenta 5 símbolos de profundo significado espiritual:
1 – O Sagrado Coração Fora do peito, cercado de espinhos e ardendo em chamas, esta impressionante representação evoca o amor literalmente ardente e palpitante de Deus por nós, Seus filhos amados, criados por amor à Sua imagem e semelhança, respeitados em nossa liberdade a ponto de podermos até rejeitar a Deus, e remidos com Seu próprio Sangue porque Ele faz de tudo para nos oferecer a salvação e a reconciliação, mesmo quando O rejeitamos. Esta imagem grita que Ele nos ama até dar a vida, literalmente.
2 – As Chamas O Coração de Jesus arde em chamas, clássica imagem poética dos apaixonados. É um amor vivo e sempre atual, inextinguível. O fogo simboliza 7
Recorda a Paixão de Jesus por nós, vivida até o supremo sacrifício do calvário e da morte; uma cruz, porém, que se torna símbolo de vitória e vida, pois com ela foram derrotados o pecado e a morte eterna, vencidos pela luz infinita da Ressurreição.
4 – A Coroa de Espinhos Além de evocar a coroação que Lhe foi feita durante a Paixão para caçoar da Sua divina realeza, os espinhos também simbolizam a nossa indiferença ao Seu amor, uma indiferença que O fere e magoa. São os espinhos de um amor que não é correspondido e que sofre.
5 – A Chaga A ferida no coração transpassado é mais um símbolo dos sofrimentos abraçados por Ele na cruz para nos remir, além de também ser o símbolo triunfante do Seu amor infinito por cada um de nós. “Fomos curados graças às Suas chagas” (Isaías 53,5).
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CATEQUESE
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