Proposta Bosque Beira Penha

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Bosque Beira Penha (BBP) AUP 5859 Infraestrutura Verde das Águas de São Paulo FAUUSP 08 - 12/2015 Green Infrastructure of São Paulo Waters

Profº. Drº. Paulo Pellegrino

Rodovia Aytorn Senna São Paulo, SP - Brazil

Discente: Sarah Suassuna



“A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo“ “The best way to predict the future is to create it” Abraham Lincoln


Sumário | Summary

Ementa | Syllabus.......................................................................................................................................................

Introdução | Introdution....................................................................................................................................... Capítulo 1

Dados Gerais | General Data 1.1. Dados Gerais Brasil | Brazil General Data ................................................... 1.2. Dados Gerais São Paulo Estado e Município | São Paulo Genera

Capítulo 2

Contextualização Área de Estudo | Contextualization of the Study Area 2.1. Cronologia | Chronology ..................................................................................... 2.2. Parque Várzeas do Tietê, Paulo Mendes da Rocha............................. 2.3. Parque Várzeas do Tietê, Oscar Niemeyer.............................................. 2.4. Parque Várzeas do Tietê, Burle Marx.......................................................... 2.5. Parque Várzeas do Tietê, Ruy Ohtake......................................................... 2.6. Hidroanel.................................................................................................................... 2.7. Eclusa da Penha | Penha Sluice........................................................................ 2.8. Bacia Hidrográfica Alto do Tietê| Alto do Tietê Hydrographic Basin 2.9. Uso e Ocupação do Solo | Land Use............................................................ 2.10. Localização Área de Estudo | Study Area Location............................. 2.11. Incidente 2009 | 2009 Circumstance.......................................................... 2.12. CEU.............................................................................................................................

| Chapter | Chapter

Capítulo 3 | Chapter

Metodologia | Methodology 3.1. Conceitos Gerais | General Concepts........................................................... 3.2. IEV - CUASO | IEV - CUASO................................................................................. 3.3. Selo LABVERDE | LABVERDE Seal.................................................................. 3.4. Outros Pictogramas | Other Pictograms......................................................

Capítulo 4

Proposta Bosque Beira Penha: Acessos Gerais | Bosque Beira Penha 4.1. Acessos Gerais: Existentes | General Access Existent........................ 4.2. Acessos Gerais: Proposta Básica | General Access Proposal.........

Capítulo 5

Proposta Bosque Beira Penha: Projeto Básico | Bosque Beira Penha C 5.1. Origem Nome | Birth Name................................................................................. 5.2. Potencialidades e Desafios | Potential and Challenges........................ 5.3. Programa | Program............................................................................................... 5.4. Implantação Geral | Implementation.............................................................. 5.5. Diagrama de Circulação | Circulation Diagram......................................... 5.6. Via de uso Ciclo-Pedonal | Bike and Pedestrian Path............................. 5.7. Opções Sustentáveis | Sustainable Choices............................................. 5.8. Planta Conceito de Vegetação | Conceptual Plan.................................. 5.9. Paleta de Espécies | Plan Palette..................................................................... 5.10. Gestão das Águas | Rainwater Management........................................... 5.11. Cortes | Sections.................................................................................................. 5.12. Imagens 3D | 3D Images................................................................................... 5.13. Intervenções e Ações| Interventions and Actions...............................

Capítulo 6

Selo LABVERDE 6.1. Análise Selo LABVERDE ...................................................................................

| Chapter | Chapter | Chapter

Conclusão | Conclusion........................................................................................................................................

Bibliografia | Bibliography...................................................................................................................................


Pรกginas | Pages

............................................................................................................................................................................... 05

............................................................................................................................................................................... 07

............................................................................................................................................................................... 10 al Data................................................................................................................................................................... 10

a ................................................................................................................................................................................18 ................................................................................................................................................................................22 ................................................................................................................................................................................23 ............................................................................................................................................................................... 24 ............................................................................................................................................................................... 26 ............................................................................................................................................................................... 28 ................................................................................................................................................................................28 n.............................................................................................................................................................................. 29 ................................................................................................................................................................................ 30 ............................................................................................................................................................................... 32 ................................................................................................................................................................................ 34 ............................................................................................................................................................................... 36

................................................................................................................................................................................ 38 ............................................................................................................................................................................... 39 ............................................................................................................................................................................... 41 ............................................................................................................................................................................... 43

a Proposal: General Access ................................................................................................................................................................................46 ................................................................................................................................................................................ 54

Conceptual Phase ............................................................................................................................................................................... 58 ................................................................................................................................................................................ 60 ................................................................................................................................................................................61 ................................................................................................................................................................................62 ................................................................................................................................................................................ 64 ............................................................................................................................................................................... 66 ................................................................................................................................................................................ 68 ................................................................................................................................................................................ 70 ............................................................................................................................................................................ 72 ................................................................................................................................................................................76 ................................................................................................................................................................................80 ................................................................................................................................................................................82 ............................................................................................................................................................................... 84

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AUP 5859 Paisagem/ Infraestrutura das Águas de São Paulo Profº. Drº. Paulo Pellegrino Discente: Sarah Suassuna

Ementa | Syllabus “Este estúdio é uma parceria com o LAR 7010 RIVER/CITY: São Paulo, graduate design school dirigido por Brian Davis, Cornell University, Departament of Landscape Architecture. [A cidade de] São Paulo apresenta um paradoxo de excesso e falta d`água. Situada em [uma] bacia sedimentar junto às cabeceiras, a Cidade [de São Paulo] é confrontada simultaneamente com abastecimento de água criticamente baixo e com inundações destrutivas. Neste contexto como pode a Arquitetura da Paisagem ajudar a combater esses desafios hídricos, de modo a contribuir para a saúde pública e a dos ecossistemas urbanos? Pode oferecer alternativas para o desafio de intervenção na hidrologia da cidade para melhorar a saúde das pessoas e dos ecossistemas? O que pode ser alcançado através do desenvolvimento de novos enfoques de proteção, revitalização e disposição dos recursos hídricos que não sejam vistos apenas como um problema técnico a ser resolvido, mas também como um projeto de paisagem urbana? Quais são as escalas espaciais e temporais mais apropriadas para abordar esses problemas? Pode o desenvolvimento da paisagem como uma infraestrutura pública abrir novas possibilidades e novos horizontes de como conviver com a água nas cidades americanas contemporâneas? Qual o papel que o projeto - propondo, elaborando e avaliando casos - pode ter para a formação dessas infraestruturas urbanas como paisagens socialmente significativas? Este estúdio de pesquisa de projetos será focado na aplicação de métodos e enfoques que enfrentem estas questões atuais, através do desenvolvimento de projetos para a Cidade de São Paulo que integrem sistemas tecnológicos e biológicos. O objetivo é o desenvolvimento de uma infraestrutura hídrica como paisagem urbana - um produto usufruído culturalmente - nas bordas e margens relegadas da Cidade hoje ocupadas por dispositivos de controle de inundações e de contenção das águas. Os alunos trabalharão em locais de intervenção escolhidos conjuntamente com os alunos do estúdios da Universidade [de] Cornell. Após uma introdução inicial aos temas, questões e métodos de trabalho e estúdio, os alunos irão trabalhar por um período como parte de uma equipe multinacional para desenvolverem as etapas de levantamento, seleção, análise, conceituação e esquematização de propostas de modo a aprimorar as hipóteses de pesquisa e de sua resolução. Através desse processo cada aluno irá definir o seu próprio objetivo de pesquisa em relação aos outros membros da equipe. As escalas de investigação podem variar de uma bacia urbana a um local específico, devendo ser identificadas como arte do projeto geral. Os alunos deverão identificar, levantar e analisar métodos e precedentes construídos de infraestruturas hidrológicas urbanas existentes, e propor inovações que possam melhorar essas obras em alguns aspectos. Temas para a pesquisa poderão tratar de questões que vão do controle de inundações, geomorfologia fluvial, criação de habitats e usos sociais, entre outros relacionados. Estes serão organizados de acordo com um quadro de referência de conceitos e funções de paisagem urbana.” “This study is a partnership with the LAR 7010 RIVER / CITY: São Paulo, graduate school design directed by Brian Davis, Cornell University, Department of Landscape Architecture. [The city of] São Paulo has a paradox of excess and lack of water. Located in [one] sedimentary basin along the headwaters, the City [of São Paulo] is simultaneously confronted with critically low


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water supply and destructive floods. In this context how can the Landscape Architecture help combat these water challenges, in order to contribute to public health and urban ecosystems? Can it offer alternatives to the challenging hydrology of the city to improve the health of people and ecosystems? What can be achieved by developing new protection approaches, revitalization and disposal of water resources which are not seen just as a technical problem to be solved, but also as an urban landscape project? What are the spatial scales and more appropriate time to address these problems? Can the development of landscape as a public infrastructure open up new possibilities and new horizons of how to live with the water in contemporary American cities? What is the role that the project - proposing, developing and evaluating cases - may have to the formation of these urban infrastructures and socially significant landscapes? This research projects studio will focus on application of methods and approaches to address these current issues through the development of projects for the city of SĂŁo Paulo integrating technological and biological systems. The goal is the development of water infrastructure as an urban landscape - a product enjoyed culturally - in the relegated City ‘s edges and margins and occupied by flood control devices and water containment. Students will work in intervention sites chosen in conjunction with students from the studio of Cornell University. After an initial introduction to the themes, issues and methods of work, students will work for a period of time as part of a multinational team to develop the steps, selection, analysis, conceptualization and drafting of proposals in order to improve hypotheses research and its resolution. Through this process each student will set its own goal of research. Research scales can vary from an urban basin to a specific location and should be identified as art of the overall project. Students should identify and analyze methods once used or built in existing urban hydrological infrastructure and, they should propose innovations that can improve these works in some respects. Themes for research will address issues considering flood control, fluvial geomorphology, creating habitats and social uses, among other related topics. These will be organized in accordance with a framework of concepts and urban landscape functions.â€?


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Introdução | Introduction Palavras chaves: infra estrutura urbana verde; Bacia Alto do Tietê, Parque Linear, Várzeas do Tietê, Barragem da Penha, Selo LabVerde, Certificação Ambiental. “Assim como infra-estrutura construída como estradas e serviços públicos é necessária para as sociedades modernas, infra-estrutura verde fornece os serviços ecossistêmicos que são igualmente necessários para o nosso bem-estar.” Ted Weber, Anne Sloan, John Wolf (2005) [08] Com origem na virada para este século (XX - XXI) e juntamente com propostas de renaturalização da paisagem urbana, o termo Infra Estrutura Verde é uma temática emergente e inovadora que vem ganhando espaço nas sociedades contemporâneas. A Agência de Proteção do Meio Ambiente nos Estados Unidos (EPA) [17] define infra estrutra verde da seguinte maneira: “Infra-estrutura verde refere-se a vegetação natural, paisagismo, engenharia e técnicas que conservam, absorvem, e muitas vezes limpam escoamento de águas pluviais. Incluindo tais características na comunidade, as águas pluviais e outros escoamentos causados pelo clima úmido ou pelo degelo da primavera são retidos, absorvidos, e muitas vezes filtrados naturalmente. Infra-estrutura verde impede ou reduz a quantidade de escoamento de fluir diretamente em bueiros, onde ele pode sobrecarregar o sistema de esgoto e acabar contaminando canais locais.” A partir de discussões onde um dos tópicos em questão era a Infraestrutura Verde, surgiu a proposta do projeto “Bosque Beira Penha (BBP)”. Localizado na Bacia Hidrográfica do Alto do Tietê, nas margens do Rio Tietê, mais precisamente ao lado Oeste da Barragem da Penha. O projeto BBP tem como propósito revitalizar a área em questão. Nas proximidades dessa área, há diversas condições ambientais e sociais que são motivadoras de debates desde o século XIX. Por um lado, como objeto de discussão o Meio Ambiente, a área do BBP faz parte de um dos assuntos mais discutidos atualmente na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP): a água. Por outro lado, tendo como objeto de discussão a Comunidade, há nas proximidades do BBP várias Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Ambos temas derivam outros tópicos que serão discutidos no decorrer deste estudo. Segundo registros históricos encontrados em jornais, a Bacia Hidrográfica do Alto do Tietê é razão de estudo desde as primeiras enchentes registradas no final do século XIX. É uma área de interesse especialmente público e já recebeu, em diferentes contextos históricos, projetos de renomados arquitetos paisagistas como Oscar Niemeyer, Burle Marx e Ruy Otake. Considerando as informações obtidas durante o período dedicado à disciplina Estúdio AUP 5859 e algumas questões enfrentadas pela sociedade contemporânea, a proposta do Projeto BBP tem como objetivo revitalizar a área no âmbito Ambiental, Social e Econômico. Keywords: green urban infrastructure; Alto Tiete Basin, Linear Park, Tietê Floodplains, Penha Dam, LabVerde Seal, Environmental Certification. “Just as built infrastructure like roads and utilities is necessary for modern societies, green infrastructure provides the ecosystem services that are equally necessary for our well-being.” Ted Weber, Anne Sloan, John Wolf (2005) [08] Originated at the turn of this century (XX - XXI) and together with proposals for urban landscape renaturalisation, the Green Infrastructure term is an emerging and innovative theme that has been gaining ground in contemporary societies. The United States Environment Protection Agency (EPA) [17] defines Green Infrastructure as follows:


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“Green Infrastructure refers to natural vegetation, landscape design and engineered techniques that retain, absorb, and often cleanse stormwater runoff. By including such features throughout a community, stormwater and other runoff from wet weather or spring thaws is retained, absorbed, and often naturally filtered. Green Infrastructure prevents or reduces the amount of runoff from flowing directly into storm drains where it can overwhelm the sewer system and end up contaminating local waterways.” From discussions where one of the topics in question is the Green Infrastructure, it was proposed the “Bosque Beira Penha (BBP)” project. Located in the Alto Tiete watershed, on the banks of the Tiete River, more precisely to the west side of the Penha Dam, the BBP project aims to revitalize the area in question. Near this area, there are several environmental and social conditions that are motivating debates since the nineteenth century. From the environmental pespective, the area of BBP is part of one of the most discussed issues today in the Metropolitan Region of São Paulo (RMSP): water. From the social perspective, there are several Special Zones of Social Interest (ZEIS) near the studied area. Both themes derive other topics to be discussed during this study. According to historical records, Alto Tiete Basin has being an object of study since the first floods recorded in the late nineteenth century. It is an area of particular public interest and has received, in different historical contexts, projects of renowned landscape architects such as Oscar Niermeyer, Burle Marx and Ruy Otake. Considering the information obtained during the period devoted to AUP Studio 5859 and some discipline issues facing contemporary society, the goal of the BBP Project is to revitalize the area on Environmental, Social and Economic aspects.


Capítulo | Chapter

Dados Gerais General Data Bosque Beira Penha, São Paulo Bosque Beira Penha, São Paulo

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1.1. Dados Gerais Brasil | Brazil General Data De acordo com dados do IBGE de 2013, o território brasileiro é considerado o quinto maior país do mundo no que se refere a extensão territorial. O país possui 8.515.767,049km², sendo 65% dessa área atribuída a água. Considered the fifth largest country in the world, from a territorial perspective, Brazil has 8.515.767,049km² according to data of 2013 IBGE, and 65% of this area is attributed to water.

©alentejoexportar

1. População | Population 204 450 649 (Estimativa 2015) 2. PIB (2014) | GDP (2014) R$5,52 trilhões 3. Capital | Capital Brasília 4. Clima | Climate Equatorial, Semiárido, Subtropical, Temperado e Tropical 5. Maior Estado | Largest State Amazonas 1.559.148,890km² 6. Cidade mais Populosa | The Most Popular City São Paulo

1.2. Dados Gerais SP Estado e Município | SPS and City General Data

Apesar do Estado de São Paulo não ser o maior Estado Brasileiro em extensão territorial, é o Estado mais populoso e possui o maior PIB do Brasil, segundo IBGE de 2014. Although the State of São Paulo is not the largest Brazilian State in area, it is the most populous State and has the largest GDP in Brazil , according to 2014 IBGE.

• População Estado | Population State

44,035,304 • Clima | Climate Tropical e Subtropical

• PIB (Produto Interno Bruto) | GDP 1,409 trilhão • PIB Per Capita (perdendo apenas para o DF) | Second only to the Federal District

Maiores Aglomerados Urbanos do Mundo Aglomerações Urbanas 2005

33 6245 (2º) PIB Total - Participação Total GDP - Participation

Larger clusters Urban World Urban agglomerations in 2005

[20]

[17]


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Ă rea de Estudo Study Area

N

[20]


12

1.2. Dados Gerais SP Estado e Município | SPS and City General Data

Atualmente, a Prefeitura de São Paulo reconhece 9 zonas geográficas em seu município. Essas zonas geográficas são regidas por 31 subprefeituras conforme é exemplificado nos mapas a seguir. Observe que em 2008 a população da Zona Territorial, Zona Leste, onde se encontra a área de estudo deste trabalho, é de 1.342.924, equivalente a ~12,5% da população do município, e sua área é de 68,8km², equivalente a ~ 4,5% do território do município.

Área de Estudo Study Area

N

Subsivisões da Cidade de São Paulo Subdivisions of the city of São Paulo

Localização Localization

Zona | Zone

População Population

est. de 2008

Área Area

em km²

Central | Central

328.597

31

Centro-Sul | Central-South

715.910

74

Leste 1 | East 1

1.212.099

140

Leste 2 | East 2

1.342.924

68,8

Norte ou Nordeste | North or

1.181.582

152

1.007.691

144

872.817

128

Sudeste | Southeast

1.494.770

128

Sul | South

2.346.913

607

10.940.311

1509

Northeast

Noroeste | Northwest Oeste | West

[24]

Cidade de São Paulo The City of São Paulo


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As of 2015, the City of São Paulo recognizes 9 geographical areas in its municipality. These geographic areas are governed by 31 boroughs as is exemplified in the following maps. Note that in 2008 the population of the study area of this work, East Zone 2, is 1,342,924, accounting for ~ 12.5% of the city population, and its area is 68,8km², or ~ 4.5 % of the city territory.

Área de Estudo Study Area

Borought

N

[20]


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1.2. Dados Gerais SP Estado e Município | SPS and City General Data

De acordo com registros históricos obtidos em jornais antigos, as enchentes do município de São Paulo atingem a população da cidade há cerca de dois séculos, por volta de 1824. Outros registros dessas inundações podem ser encontrados em quadros pintados por artistas prestigiados como é o caso de Benedito Calixto em sua obra “Inundação da Várzea do Carmo em 1892”, que pode ser vista no acervo do Museu Paulista, SP. Segundo a Prefeitura de São Paulo, em 1990 foram mapeados 24km de área inundável no município. Além disso, até 1993, com malha fluvial estimada em 1500km, o município de São Paulo apresentava 413km de canalização. Observe no mapa ao lado alguns pontos de alagamentos cadastrados no período 1990/1993 e jan/ fev. de 2000. Outras informações que podem ser observadas neste mapa são as áreas do município correspondentes as várzeas, represas e piscinões. Observe que a área do BBP se encontra em uma área de várzea, sem pontos de alagamento, contudo diversos pontos são notados em suas áreas vizinhas. É perceptível no mapa de Macrozona de Recuperação e Proteção Ambiental que pelo menos 50% da área territorial do município de São Paulo, são áreas de Recuperação e Proteção Ambiental. According to historical records obtained from newspapers archives, the floods in São Paulo affect the population of the city for nearly two centuries, since 1824. Other records of these floods can be found in pictures painted by prestigious artists such as Benedito Calixto in his “Carmo Lowland flood in 1892”, which can be seen in the collection of the Museu Paulista, SP. In 1990, as stated by the Government of São Paulo, were mapped 24km of flooded area in City of São Paulo. Moreover, until 1993, with a fluvial network estimated at 1500km, the City of São Paulo had 413km of pipelines. Note on the map in the next page some points of registered flooding in the period 1990/1993 and Jan / Feb. 2000. Other information that can be seen on this map is the municipal areas corresponding wetlands, dams and big pools. Also note that the area of ​​the BBP is in a lowland area without flooding points; however many of these points are noticed in its neighboring areas. It is noticeable on the map of Recovery and Environmental Protection Macrozone that at least 50% of the land area of the metropolitan region are areas of Recovery and Environmental Protection.

[25] Inundação da Várzea do Carmo em 1892. Benedito Calixto Carmo Lowland flooding in 1892. Benedito Calizto


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Franco da Rocha Mairiporã

Caieiras

Perus Freguesia Brasilândia Santana de Parnaíba

Arujá

Guarulhos

Pirituba

Área de Estudo

Tremembé

Study Area

Santana/ Tucuruvi Casa Verde Vila Maria Cachoeirinha Vila Guilherme

Barueri

Lapa

Carapicuíba

Pinheiros

Poá

Penha

Aricanduva

Butantã

Guaianazes Ferraz de Vasconcelos Itaquera

Vila Prudente

Vila Mariana

Cotia

Ermelino Matarazzo Itaim Paulista São Miguel

Mooca

Osasco

Itaquaquecetuba

São Ipiranga Caetano Jabaquara Santo Amaro

Embu

Suzano

São Mateus

Taboão Campo Limpo da Serra

[26]

Município deMauá SP 2000 Drenagem | Dranage

Santo André Diadema Cidade Ademar

M’Boi Mirim

São Bernardo

Itapecerica da Serra

Limites Bairros District Boudaries

Municípios da RMSP Municipalities RMSP

Estado de SP Socorro

Rio Grande da Serra

SP State

Várzeas

Floodplains

Complexo Cristalino

Embu Guaçu

Crystalline Complex

Sedimentos Terciários Tertiary Sediments

Hidrografia, represas e litoral Parelheiros

Hydrography, dams and coastal area

Piscinões Pontos de alagamento (1990/93) Flood Zones (1900/93)

Juquitiba

N

Pontos de Alagamento (2000) Flood Zones (2000)

[12]

Itanhaém

Sistema Viário Principal Main System Road

N


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1.2. Dados Gerais SP Estado e Município | SPS and City General Data

O mapa abaixo retrata a diversidade de relevo encontrado na RMSP. Observe que nas Várzeas do Rio Tietê, onde encontra-se a área de estudo neste estudo, é predominante a presença de sedimentos aluviais. The map below depicts the diversity of terrain found in the MRSP . Note that in the Tiete River Wetlands , where is the area of ​​study that will be presented in this study, it is predominant the presence of alluvial sediments .

[06]


Capítulo | Chapter

2

Contextualização da Área de Estudo Contextualization of the Study Area Bosque Beira Penha, São Paulo Bosque Beira Penha, São Paulo


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2.1. Cronologia | Chronology Certamente, um dos desafios enfrentados durante o desenvolvimento deste estudo foi a busca por informações sobre a “Barragem da Penha”. Até o fechamento deste estudo, não foi encontrada uma publicação dedicada exclusiva a história da Barragem da Penha. Todas as informações sobre a Barragem foram obtidas através de leituras de outros assuntos associados, como as Enchentes no município de São Paulo, o Plano Hibrace, Parque Ecológico, a Bacia Hidrográfica do Alto do Tietê, Projeto Várzeas do Tietê, entre outros.

Descartado Discarded

A cronologia apresentada abaixo teve origem a partir da procura do entendimento des-

1892

Quadro “As Enchentes da Várzea do Carmos” de Benedito Calixto. Picture “The Flood of the Carmos Lowland” Benedito Calixto.

Déc 1920

Projeto de retificação do rio Tietê sem as marginais de Saturnino Brito. Parque com 25km de extensão x 1km de largura. Seria o maior Parque Pluvial do Mundo (6 vezes maior que o Central Park em NY). Tiete River rectification project without the marginal made by Saturnino Brito. Park: 25km long x 1km wide. It would be the world’s largest Rainwater Park (6 times larger than Central Park in New York).

Grande desenvolvimento industrial no Brasil (déc 30 e 40) Brazil greater industrial growth

1930

Plano de Avenidas lançado de Prestes Maia: • Criação das Avenidas Marginais Expressas Tietê e Pinheiros. Avenues Plan launched by Prestes Maia. • Creation of the Avenues Marginal Tiete and Pinheiros Express.

1941

Concluídos aproximadamente 30km de retificação na extensão do Tietê Atenuou o problema das enchentes Completed approximately 30km grinding the extent of the Tiete Reduced the

Implantação Proj. Escola

Park School Project São

1947

1951

Origem ProjeCriação do to Escola Parque. DepartamenSalvador, BA to de Águas e Energia Elétrica Park School (DAEE) Project Origin. Salvador, BA Creation of the Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE)


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sas informações dispersas. Nela, foram listados sucintamente alguns dos principais eventos históricos, nacionais ou mundiais, que possam ter influenciado, que influenciam ou que ainda possam influenciar diretamente ou indiretamente na Proposta BBP. Portanto, para mais informações sobre quaisquer assuntos apresentados nesta cronologia, é necessário que haja uma pesquisa mais aprofundada.

Descartado Discarded

One of the difficulties faced during the development of this study was to search for information about “Penha Dam”. Until the conclusion of this study, we did not find a publication dedicated to the history of the Penha Dam. All information about the Dam were obtained through readings of other relat-

a Paque em SP (1948 e 1952)

o Paulo Implementation

Déc de 60

Plano Hibrace - Plano de Desenvolvimento Global dos Recursos Hídricos das Bacias do Alto Tietê e Cubatão Origem Promon (Procon + Montreal Montagem e Representação Industrial) DAEE junto a firmas especializadas contratou um estudo de aproveitamento múltiplo do Alto do Tietê desde sua nascente até a Barragem Edgard de Souza, Santana Parnaíba Plan Hibrace - Global Development Plan for Water Resources Basins of the Alto Tiete and Cubatao Promon origin (Procon + Montreal Assembly and Industrial Representation) DAEE together with specialized firms hired a multiple use study of the Alto

1964

DAEE inicia as obras recomendadas pelo Plano Hibrace

1972

1974

ConferênProjeto cia de Estocol- Parque Linear mo Burle Marx Stockholm Conference

DAEE started the works recommended by the Hibrace Plan

Burle Marx Linear Park Project

1975

Surge a ideia de um Parque Ecológico nas várzeas do Tietê entre Guarulhos e Ponte Nova The idea of an Ecological Park in the Tiete floodplains between Guarulhos and Ponte Nova emerged.

Correlação direta ou indireta com a questão: Direct or indirect correlation with the question:

Marcos Ambientais

Environmental landmarks

Marcos Sociais Social landmarks

Projeto Marginais Marginal Project

Criação DAEE

Parque Ecológico Ecologic Park

Barragem e Eclusa da Penha Dam and Sluice Penha

Projeto Pq. Várzeas do Rio Tietê

DAEE Creation

Várzeas do Tietê Park Project

Plano Hibrace

Hidroanel

Hibrace Plan

Hidroanel

1976

7.868 de 30 de abril Decreto Público Declara utilidade pública a área total de interesse do Parque Ecológico do Tietê. • Projeto Arquitetônico: Ruy Otake • Paisagístico: Burle Marx • Estudos hidrológicos e hidráulicos preliminares para definição de critérios básicos da retificação do rio: Promon 7868 April 30 Public Decree declares public utility the total area of interest Tiete Ecological Park. • Architectural Design: Ruy Otake • Landscape: Burle Marx • Hydrological studies and preliminary hydraulic for setting basic criteria river rectification: Promon


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ed events, such as the floods in the RMSP, Hibrace Plan, Ecological Park, the river basin of the Alto , Tiete Wetlands Project, among others. The chronology presented below was originated from the search of the understanding of these scattered information. In it were listed some of the major events that may have influenced, still or will influence directly or indirectly the BBP Proposal. The content found below is not comprehensive, so for more information on any subject presented in this timeline, an specific search must be done.

1980

1986

Projeto Paulo Mendes da Rocha Paulo Mendes da Rocha Project

1983

Inauguração Parque Ecológico Tietê Parque Ecológico Tietê Opening

Surge conce

Emerged co

1992

Conclusão Barragem da Penha Barragem da Penha Concluded

2001

• Rio 92 Origem Centro • Criação do doc- Educação Unifiumento Agenda cado(CEU) 21 Unified Educa• Surge Contion Center Origin venção do Clima • Rio 92 • Creation of the Agenda 21 Documentation • Document Creation Agenda 21 • emerged Climate Convention

20

a s do ze

o Tietê Ri

Pq. Vár

09

ha

Conclusão Prevista 2015

Projeto 1974 | 2009

64 19

nel - Licitaç ã a P d en sa

Conclusão 1983

o

a ro

usã o 1 9 ncl 82 Co

Pq Ecológ Barra

o

brace - P o Hi roj n a et Pl T o ietê od ic d m a ge

nha Pe

• Concluídas: barragens de Ponte Nova e Taiaçupeba • Em construção: Barragem de Jundiaí • Em fase de conclusão: projeto executivo da barragem de Paraitinga Completed: New Bridge dam and Taiaçupeba • Under construction: Dam of Jundiaí • Nearing completion: Executive design of the dam Paraitinga

1982

Ecl u

Concretizado 1º item do Plano Hibrace Achieved 1st item of the Hibrace Plan

1979

Hid

1977

Projeto Oscar Niemeyer Oscar Niemeyer Project


oncept of Green Infrastructure (turn of the XX century)

2004

Revitalização Parque Ecológico Tietê Parque Ecológico Tietê Revitalization

2009

2011

2013 - 2015

Construção da Licitação Projeto HiEclusa da Penha de Viabilidade droanel Hidroanel Proj- Construction Técnica para of Penha Sluice implantação do ect Hidroanel Bidding Tech2015 nical Feasibility of implementation of Hidroanel Convenção do Clima (COB21), Paris Projeto Cimate ConParque Várzeas vention, (COB21) do Rio Tietê Paris (PVRT) Parque Várzeas do Rio Tietê Project (PVRT)

Atrasada Delayed

eito de Infraestrutura Verde (virada séc XX)

Atrasada Delayed

21

2016 - 2020

Previsão 2016 1 etapa Término de PVRT Construção do 2016 1 Stage Hidroanel PVRT Forecast End Construction of 2018 2 etapa the Hidroanel PVRT 2016 2 Stage PVRT 2020 3 etapa PVRT 2020 3 Stage PVRT

Correlação direta ou indireta com a questão: Direct or indirect correlation with the question:

Marcos Ambientais

Environmental landmarks

Marcos Sociais Social landmarks

Projeto Marginais Marginal Project

Criação DAEE

Parque Ecológico Ecologic Park

Barragem e Eclusa da Penha Dam and Sluice Penha

Projeto Pq. Várzeas do Rio Tietê

DAEE Creation

Várzeas do Tietê Park Project

Plano Hibrace

Hidroanel

Hibrace Plan

Hidroanel

2045


22

2.2. Parque Várzeas do Tietê, Paulo Mendes da Rocha

O Parque Várzeas do Tietê é apresentado pelo governo de São Paulo como potencialidade em ser o maior Parque Linear do mundo. Este Parque possui 75km de extensão em uma área de 107km², onde caberiam cerca de 71 parques do Ibirapuera de São Paulo ou 31 Central Park de Nova Iorque. Muitos projetos foram feitos contemplando o Rio Tietê. Projetos elaborados por arquitetos renomados como Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Burle Marx, Ruy Ohtake, entre outros. Infelizmente, somente poucas partes de determinadas propostas foram executadas como por exemplo o Parque Ecológico e o Parque Vila Lobos, mas a maioria desses projetos ficaram apenas no papel. Neste estudo, será apresentado meramente alguns dos croquis dos projetos elaborados por esses arquitetos. The Tiete Wetlands Park is presented by the government of São Paulo as potential to be the largest linear park in the world. This park has 75km of extension in an area of 107km², which would fit about 71 parks Ibirapuera in Sao Paulo or 31 Central Park in New York. Many projects were made contemplating the Tiete River. Projects were designed by renowned architects such as Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Burle Marx, Ruy Ohtake, among others. Unfortunately, only few parts of certain projects have been implemented such as the Ecological Park and Parque Vila Lobos, but the most of these projects have remained only on paper. In this study, it will be presented merely sketches of some of the projects developed by these architects.

[21] A proposta de Paulo Mendes da Rocha une o transporte hidroviário ao ferroviário. A proposta é que o rio fosse acompanhado paralelamente por dois sistemas ferroviários norte e sul do Estado The Paulo Mendes da Rocha idea joins the water to rail transport. The proposal is that the river was accompanied by two parallel rail systems, north and south of the State.


23

2.3. Parque Várzeas do Tietê, Oscar Niemeyer

O projeto de Niemeyer previa um parque linear na margem do rio Tietê na cidade de São Paulo, a recuperação da margem sul - na época menos urbanizada - onde seriam inseridos locais de esporte e lazer, clubes, restaurantes, edifícios de uso misto, entre outros. Commissioned by then mayor Janio Quadros, Oscar Niemeyer Tiete River Project was called by the architect as “necessary urban surgery”. The guiding questions for the Niemeyer’s project made by him were: “Where are the green spaces that life demands? The parks and gardens that give the city the essential human characteristics? Where is the peace that São Paulo showed years ago?” [21] The Niemeyer’s project included a linear park in the Tiete River bank in the city of São Paulo, the recovery of the southern margin - at the time less urbanized - where they would house local sport and recreation, clubs, restaurants, mixed-use buildings, among others.

[21]

ár z .V e

do R

Projeto 1974 | 2009

Pq

“Onde estão os espaços verdes que a vida reclama? Os parques e jardins que dão às cidade as características humanas indispensáveis? Onde está a tranquilidade que São Paulo, anos atrás exibia?” [21]

as

io Tiet

Encomendado pelo então prefeirto Jânio Quadros, o projeto de Oscar Niemeyer para o rio Tietê era chamado pelo arquiteto de “cirurgia urbanística necessária”. As questões norteadoras para o projeto de Niemeyer feita por ele mesmo eram:

ê


24

2.4. Parque Várzeas do Tietê,

Burle Marx

Em 1974, o governo de São Paulo contratou o arquiteto paisagista Burle Marx para desenvolver o projeto para este Parque Linear. Burle Marx é considerado pela American Society Landscape Architects (ASLA) o arquiteto paisagista mais importante do século XX. [11] A proposta de Burle Marx, como na maioria de seus projetos, incluía principalmente o uso da mata nativa. Burle Marx incluiu ainda em sua proposta, museus e centros científicos, além do conceito de centro ecológico assinado por um dos geógrafos mais prestigiados do país: Aziz Ab Saber. Além disso, essa mesma proposta incluia o projeto de paisagismo das marginais do Tietê e Pinheiros. Nos croquis apresentados abaixos, é clara a preocupação de Burle Marx em preservar e resgatar as formas do rio e preservar, ou criar quando necessário, a formação de bosques, formando uma grande área verde na cidade de São Paulo. Em um outro croqui, além de propor equipamentos sociais para uso público, Burle Marx antecipa a futura ocupação nas margens do rio. Infelizmente, dessa proposta somente 2 núcleos foram construídos, o que abriga o Parque Ecológico e um outro em Barueri. In 1974, the government of São Paulo hired the landscape architect Burle Marx to develop the design for this Linear Park. Burle Marx is considered by the American Society Landscape Architects

N

[23]

[23]

O Parque que a cidade ganha The park that the city wins

[23] Equipamentos Públicos Public Equipment

Afastamento das marginais Marginal Withdrawal

[23] Equipamentos Públicos Public Equipment


25

ár z .V e

do R

Projeto 1974 | 2009

io Tiet

Pq

The project proposed by Burle Marx, as in most of his projects, mainly included the use of native forest. Burle Marx also included in its proposal, museums and science centers, beyond the concept of ecological center authored by one of the most prestigious geographers of the country: Aziz Ab Saber. In addition, this same proposal included the landscaping project of marginal Tiete and Pinheiros.

as

ê

(ASLA) the most important landscape architect of the twentieth century. [11]

From the sketches presented below, it is clear the Burle Marx’s concerns to preserve and rescue the river forms and preserve, or create when necessary, the formation of forests, forming a large green area in the city of São Paulo. In another sketch, besides proposing social facilities for public use, Burle Marx anticipated the future occupation on the river banks. Unfortunately, from this proposal only 2 core items were built, the houses the Ecological Park and another in Barueri.

2 3 1

4 5

[23] Relação Cidade x Parque City and Park Relationship

[23] Retomada do Rio River Revival

1. Grande Passeio que liga o novo equipamento ao parque, passando pelo centro Great pavement connecting the new equipment to the park, passing through the center

2. Provável ocupação futura da cidade Presumable future occupation of the city

[23] Área Verde Green Area

3. Cidade Atual Current City

4. Centro Atual Current Center

5. Equipamento a ser proposto, contraponto do parque Equipment to be proposed, counterpoint park


26

2.5. Parque Várzeas do Tietê,

Ruy Ohtake

Em meados de 2009, contratado pelo governador José Serra, o arquiteto Ruy Ohtake lança um novo projeto para o Parque Várzeas Tietê. O descarte do projeto de Burle Marx foi fundamentado nas mudanças da área ocorridas no período de um projeto a outro (1974 2009). O projeto de Ruy Ohtake será implantado em três etapas com previsão de conclusão em 2022. Em sua proposta há 33 núcleos poliesportivas, 7 pólos de turismo e a ciclovia Via Parque com 230km de extensão de lazer, esportes e cultura, 77 campos de futebol, 129 quadras .

[16] Extensão do Parque Extension of the park

[16] Imagens de alguns trechos do Parque Várzeas Tietê Some park areas images

[16]


27

[16]

ár z .V e

Projeto 1974 | 2009

Pq

N

do R

ê

Ruy Ohtake’s project will be implemented in three phases with completion scheduled in 2022. In its proposal for 33 multisport centers, 7 tourism hubs and the bike path Via Park with 230 km long of leisure, sports and culture, 77 soccer fields, 129 blocks.

as

io Tiet

In mid-2009, hired by the governor José Serra, the architect Ruy Othtake launches a new project for the Wetlands Park Tiete. Disposal Burle Marx’s project was based on changes in the area during the period from one project to another (1974-2009).


Hidroa Eclu

l - Licit n e da P a sa

o 2009 çã n h a e

28

Conclusão Prevista 2015

2.6. Hidroanel , Grupo Metrópole Fluvial, FAU USP Em meados de 2011, um grupo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (FAU) apresentou o projeto do Hidroanel que prevê a conexão e o aproveitamento das hidrovias que circundam 14 cidades da RMSP. A imagem abaixo mostra a estruturação deste anel hidroviário. Mais informações sobre o projeto do Hidroanel podem ser obtidas com o Grupo Metrópole Fluvial no site www.metropolefluvial.fau.usp.br/hidroanel.php. [18] In mid-2011, a group of the Faculty of Architecture and Urbanism of São Paulo (FAUUSP) presented the Hidraonel Project that provides the connection and the use of waterways surrounding 14 cities of the São Paulo metropolitan region. The image below shows the structure this waterway ring. More information about the Hidroanel Project can be obtained from the Metropolis Group in River www.metropolefluvial.fau.usp.br/hidroanel.php site. [18]

2.7. Eclusa da Penha | Penha Sluice Aprovada pelo governo Geraldo Alckmin, a Eclusa da Penha teve o início da sua construção em novembro de 2013 com previsão de conclusão em outubro 2015. Esta obra acrescenta ao hidroanel 14km em trecho navegável. Embora a construção da Eclusa tenha iniciado em 2013, até a finalização deste trabalho a obra não havia sido finalizada. Approved by the government of Geraldo Alckmin, the Penha Sluice had its construction started in November 2013 with completion scheduled in October 2015. This work adds to hidroanel 14km in navigable routes. Although the construction of the sluice has started in 2013, until the conclusion of this work , it had not been completed.


29

2.8. Bacia Hidrográfica Alto do Tietê | Watershed A.T.

“Indústrias, aterros, fazendas, terrenos e áreas de logística não podem mais ser planejados sem suas bacias hidrográficas. Redes de rodovias, sistema de esgoto, e subdivisões já não podem ser planejados sem suas bacias hidrográficas.” (Pierre Bélanger, 2013) [01] A Bacia Hidrográfica do Tietê é formada por 1.889 km² de área de drenagem. Observe no mapa abaixo, que a extensão dessa bacia abrange quase toda a Região Metropolitana de São Paulo. “Industries, landfills, land farms, and logistics areas can no longer be designed without their watersheds. Highway networks, sewage system, and subdivisions can no longer be planned without their watersheds” (Pierre Bélanger, 2013) [01] The Basin Tiete consists of 1,889 km² of drainage area. Note on the map below, the extent of this basin covers almost the entire Metropolitan Region of São Paulo.

[18]


30

2.9. Uso e Ocupação do Solo | Land Use

Um outro dado da área que deve ser analisado é o de Uso e Ocupação do Solo. Certamente no ano em que a Barragem da Penha foi concluída, 1983, o Uso e Ocupação do Solo, tanto no contexto ambiental, quanto no social e econômico era diferente de 2009. Hoje, como é possível observar no mapa abaixo, há grandes áreas de concentração de Zonas de Especial Interesse Social (ZEIS) na Zona Leste da cidade de São Paulo. As ZEIS surgiram inicialmente na década de 1980 no município de Recife, PE. Foi dotada durante a década de 90 em Diadema, SP e incorporada no Estatuto da Cidade em 2001. O município de

[24]


31

Recife define as ZEIS da seguinte maneira: “Art. 17 - As Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS - são áreas de assentamentos habitacionais de população de baixa renda, surgidos espontaneamente, existentes, consolidados ou propostos pelo Poder Público, onde haja possibilidade de urbanização e regularização fundiária.” Another fact of the area that should be examined is the Land Use. Surely in the years when the Penha Dam was completed, 1983, the Land Use, regarding the environmental , the social and the economic context, was different from 2009. Today, as you can see on the map below, there are large areas of concentration of Special Zones of Social Interest (ZEIS) in the East Zone of the City of São Paulo. The ZEIS emerged initially in the 1980s in the city of Recife, PE, it was adopted during the 90s in Diadema, SP and incorporated into the Statute of the City in 2001. The city of Recife defines the ZEIS as follows: “Article. 17 - The Special Zones of Social Interest - ZEIS - are areas of housing settlements from low-income population, arising spontaneously existing, consolidated or proposed by the Government, where there is possibility of urbanization and regularization “.


32

2.10. Localização Área de Estudo | Study A. Location

A área de estudo deste trabalho localiza-se ao lado oeste da Barragem da Penha, SP. A Barragem da Penha teve sua conclusão em 1983 e era parte de um Plano de Desenvolvimento Global dos Recursos Hídricos das Bacias do Alto Tietê e Cubatão, plano conhecido como Plano Hibrace. A finalidade da construção da Barragem da Penha era conter o escoamento das águas pluviais de maneira que não chegassem às marginais, evitando assim seu alagamento.

Ermelino Matarazzo

Parque Edu Vila São Chaves Rafael

Vila Augusta

Jardim Keralux Parque Ecológico do Tietê

Intenacional Shopping Guarulhos

Vila No União

Jardim Belem Vila Silvia Jd Piratininga Cangaíba

Parque Cisper

Parque Cruzeiro do Sul

Parque Boturussu Vila Cisper

Pq da Penha Jd Penha Vila Norma

Chácara Cruzeiro do Sul

Pq Novo Mundo Jd America da Penha

Barragem da Penha Penha Dam

Limoeiro

Vila Santana Vila Granada

Jd Popular Jd Lisboa

Vila União

Parque Guarani

Jardim Helena e Jardim Romano Jd Helena and Jd Romano Neighborhoods


ova o

33

The study area of this work is located to the west side of the Penha Dam, Brazil. The dam of Penha had its completion in 1983 and was part of a Global Development Plan Resource Hydride Basins of the Alto Tietê and Cubatão, plan known as Hibrace Plan. The purpose of the construction of the Penha Dam was to contain the flow of rainwater so that did not reach the side roads, thus avoiding its flooding.

Área de Estudo Study Area

[26]

Vila Sonia Vila Jd Bernardino Jd Fiorelo Romano Vila Bartira

Jd. Helena Vila Maria Pq Paulistano Vila Helena Vila Barbosa

Vila Seabra

Cidade Nova São Miguel

N

©googleearth Centro Educacional Unificado (CEU) Unified Educational Center


34

2.11. Caso 2009 | 2009 Case No início de dezembro de 2009, uma forte chuva provocou vários pontos de alagamentos na cidade de SP que há anos não eram alagados. Com a finalidade de evitar o alagamento das marginais, as comportas da Penha foram fechadas. Embora tenha desempenhado sua função pela qual foi construída, o fechamento dessas comportas provocou sérios alagamentos principalmente em dois bairros vizinhos, Jardim Helena e Jardim Romano. Pode-se constatar a condição da população nesta área no período do alagamento através das imagens abaixo encontradas em uma reportagem online feita por Fabiana Uchinaka no site Noticias Uol.

“Used to secure the flooding in the marginal, the floodgates closed in the Dam Penha helped to flood the east side of SP”

“Barragem da Penha, vista com todas as comportas abertas” “Penha Dam, view with all open floodgates”

“Vista da área assoreada do trecho superior do rio Tietê“ “View of the silted area of the upper area of the Tietê River”

“Vista da área assoreada do trecho superior do rio Tietê“ “View of the silted area of the upper area of the Tietê River”

“Funcionários da barragem da Penha fecham uma das comportas para demonstração“ “Dam officials close one of the gates for demonstration”


35

In early December 2009, heavy rainfall caused flooding in various parts of the city of SP which for years were not flooded. In order to avoid the flooding of the marginal, the Penha`s floodgates were closed. Although it has played its role for which it was built, the closing of these gates caused severe flooding mainly in two neighboring districts, Jardim Helena e Jardim Romano. We can observe the condition of the population in this area in the flooding of the period through the images below found in an online report made by Fabiana Uchinaka on the site UOL Noticias.

Jardim Romano

Jardim Romano

Jardim Romano

Jardim Romano


36

2.12. CEU | CEU Em 2001, a Prefeitura de São Paulo iniciou o processo de estruturação do projeto dos Centros Educacionais Unificados, (CEU) cuja inspiração veio de um projeto de arquitetura desenvolvido entre 1948 e 1952 conhecido como Escola Parque. Inicialmente, o projeto dos CEUs foi desenvolvido pela equipe coordenada pelos arquitetos Alexandre Delijaicov, André Takya e Wanderley Ariza e posteriormente foi elaborado e finalizado pela equipe do Departamento de Edificações da Secretaria de Serviços e Obras (SSO). Localizadas nas áreas periféricas do município de São Paulo, os CEUs são Edificações Públicas voltadas a educação e tem como objetivo beneficiar tanto crianças e adolescentes como a comunidade de baixa renda do entorno. Atualmente há no município de São Paulo, 45 CEUs e mais de 120 mil alunos. Demarcado em azul no mapa anterior, está localizado o CEU Tiquatira. Observe a proximidade deste CEU e do BBP. Um dos benefícios dessa proximidade é a educação ambiental que o BBP e o CEU Tiquaria em parceria podem oferecer para a comunidade local. Por exemplo, os alunos poderão ter aulas práticas sobre horticultura na horta proposta do BBP. In 2001, the São Paulo City Hall started the structuring process of the Unified Educational Centers (CEU) project whose inspiration came from an architectural project developed between 1948 and 1952 known as Park School. Initially, the project of CEUs was developed by the team led by the architects Alexandre Delijaicov, André Takya and Wanderley Ariza and, it was later drafted and finalized by the Buildings Department of the staff of the Department of Works and Services (SSO). Located in the peripheral areas of São Paulo, the Public Buildings CEUs are geared to education and aims to benefit both children and adolescents as a low-income community around. There are currently in São Paulo, 45 CEUs and more than 120 thousand students. Marked in blue in the previous map, you will find the CEU Tiquatira. Note the proximity of this CEU to the BBP. One of the benefits of this proximity is the environmental education that the BBP and the CEU Tiquaria can make to the local community in partnership. For example, students can have practical classes on horticulture in the garden proposal in the BBP.

[14] CEU Tiquatira


Capítulo | Chapter

Metodologia Methodology Bosque Beira Penha, São Paulo Bosque Beira Penha, São Paulo

3


38

3.1. Conceitos Gerais | General Concepts Ao considerar no desenvolvido deste estudo, conceitos como o de Infra Estrutura Verde, Sustentabilidade Ambiental e Certificação Ambiental, foram adotadas metodologias concluídas ou em desenvolvimento, como por exemplo, o Plano de Infraestrutura Verde para a Cidade Universitária, USP - SP e o Selo LABVerde. Seguramente foram necessárias algumas adequações dadas as proporções da área de estudo. Por tais conceitos serem recentes, há uma certa ambivalência nas definições em determinadas fontes de pesquisa. Para este estudo foram consideradas as seguintes definições desses conceitos: • Infra Estrutura Verde: Citada na Introdução deste trabalho: “Infra-estrutura verde refere-se a vegetação natural, paisagismo, engenharia e técnicas que conservam, absorvem, e muitas vezes limpam escoamento de águas pluviais. Incluindo tais características na comunidade, as águas pluviais e outros escoamentos causados pelo clima húmido ou pelo degelo da primavera são retidos, absorvidos, e muitas vezes filtrados naturalmente. Infra-estrutura verde impede ou reduz a quantidade de escoamento de fluir diretamente em bueiros, onde ele pode sobrecarregar o sistema de esgoto e acabam contaminando canais locais.” (EPA-EUA) [17] • Sustentabilidade Ambiental Há uma certa confusão entre a interpretação de “Sustentabilidade” x “Sustentabilidade Ambiental.” Para este estudo adotamos a seguinte definição disponível no site Businnes Dictionary: “Manutenção de fatores e práticas que contribuem com a qualidade do meio ambiente a longo prazo”. • Certificação Ambiental “Comprovação de que determinado órgão empreendedor que se utiliza do meio ambiente para produzir está em conformidade com a Lei do Meio Ambiente n°6938/81, deixando-o na melhor condição possível a fim de obter um desenvolvimento sustentável”. (UFCG) • Selos Verdes / Rotulagem Ambiental “É a certificação de produtos adequados ao uso que apresentam menor impacto no meio ambiente em relação a outros produtos comparáveis disponíveis no mercado.”(Celso Foelkel) Além das metodologias citadas acima, outros pictogramas foram desenvolvidos. Enquanto alguns desses pictogramas representam se determinado assunto é de prioridade ambiental, social ou econômico, outros ilustram as Intervenções e/ou Ações e suas prioridades. É importante frisar que o destaque de apenas alguns pictogramas durante este estudo, foi uma escolha baseada em prioridades ao abordar determinado assunto, afinal os assuntos de uma maneira ou outra sempre acabam se correlacionando. Por exemplo, meio ambiente, sociedade e economia estão sempre relacionados. Considering the concepts developed in this study related to Green Infrastructure, Environmental Sustainability and Environmental Certification, methodologies have been adopted in full or in development such as the Green Infrastructure Plan for University City, USP - SP and the Seal LABVerde. Surely some adjustments were necessary given the proportion of the study area. Due to the recency of this concepts, there is a certain ambivalence in their definitions in certain


39

research sources. For this study, the following definitions of these concepts were considered: • Green Infra Structure: Mentioned in the Introduction to this work: “Green infrastructure refers to natural vegetation, landscaping, engineering and techniques to retain, absorb, and often clean stormwater runoff. Including such features in the community, the rainwater and other runoff caused by wet weather or the spring thaw are retained, absorbed, and often filtered naturally. Green infrastructure prevents or reduces the amount of runoff from flowing directly into storm drains, where it can overload the sewage system and end up contaminating local waterways. “(EPA-US) [17] • Environmental Sustainability There is some confusion between the interpretation of “Sustainability” x “Environmental Sustainability.” For this study we adopted the following definition available in Businnes Dictionary site: “Maintenance factors and practices that contribute to the quality of the environment in the long term”. • Environmental sustainability “Proof of that particular entrepreneur organ that uses the environment to produce complies with the Environmental Law No. 6938/81, leaving it in the best possible condition in order to achieve sustainable development”. (UFCG) • Green Seals / Environmental Labeling “It is the certification of products suitable for use with the least impact on the environment compared to other comparable products on the market.” (Celso Foelkel) In addition to the methods mentioned above, other pictograms have been developed. While some of them are considering the interventions and / or actions and priorities, others were developed in order to represent certain topic at hand, whether environmental, social, economic or political.

3.2. IEV - CUASO | IEV - CUASO

[04]

Desenvolvido pelo LABVERDE - FAUUSP, O Plano de Infraestrutura Verde para o Campus de Cidade Universitária propõe uma metodologia, ágil na proposta de pensar em uma rede verde para o Campus da Cidade universitária. Essa mesma metodologia será utilizada na proposta do BBP como elemento norteador para inserção de medidas que possam fomentar benefícios principalmente ambientais e sociais. Procurou-se ressaltar em cada item proposto do BBP o pictograma que mais se relaciona com a proposta e/ou o que a proposta possui por principal foco em desenvolver. Developed by LABVERDE - FAUUSP, The Green Infrastructure Plan for the Campus of University City proposes a methodology, agile in the proposal to think of a green network for the Campus of the University City. This same methodology is used in the proposed BBP as a guiding element for integration measures that can foster mainly environmental and social benefits. It tried to emphasize in each proposed item of BBP pictogram that most closely relates to the proposal and / or that the proposal has as its main focus on developing.


40

Apropriação, Uso e Mobilidade

Manejo das Águas

Ownership, use and Mobility

Water Management

Lazer e Esporte

Conservação das Nascentes

Leisure and Sport

Conservation of springs

Segurança

Melhora da Drenagem

Safety

Improves Drainage

Encontros, eventos e geração de comércio informal

Valorização das Águas Water Appreciation

Meetings, events and generating of informal trade

Saúde Pública

Vegetação

Public Health

Vegetation

Harmonização Pedestres + Veículos

Biodiversidade

Harmonization Pedestrains + Vehicles

Circulação Pedestres + Bicicletas Pedestrian + Bike Circulation

Transporte Público Public Transportation

Biodiversity

Conservação e Recuperação da Vegetação Significativa Conservation and Recovery of Significant Vegetation

Bioremediação em Áreas Contaminadas Bioremediation on Contaminated Site

Paisagens Produtivas Productive Landscapes Reciclagem e Destinação de Resíduos

Plantas de Biomassa Conservation of springs

Conservation of springs

[04]

Edifícios Energicamente Eficientes

Paisagens Produtivas e Agricultura Urbana Ecológica

Improves Drainage

Improves Drainage


41

3.3. Selo LABVERDE | LABVERDE Seal [02] Criado em março de 2008, também pelo LABVERDE - FAUUSP, o Selo LABVERDE é uma Certificação Ambiental em deselvolvimento que possui ênfase na Localização Sustentável estabelecida em quatro escalas de atuação: Regional, Urbana, Setorial e Local. Assim como a metodologia de IEV - CUASO, o Selo LABVERDE também será utilizado como elemento norteador neste estudo nas mesmas temáticas. Hipoteticamente, na realização do Projeto BBP, esses elementos norteadores considerados desde o início do projeto simplicarão a Certificação Ambiental. Portanto, neste estudo será apontado quais indicadores do Selo LABVERDE podem ser atendidos com a realização do BBP. Para formular esta hipótese foram utilizadas as informações publicadas no artigo escrito por: FREITAS, J. M. S.; MOKARZEL, Y. Análise dos Indicadores do Selo LABVERDE aplicado a Áreas Urbanas Consolidadas - A Trilha Norte-Sul. Revista LABVERDE nº 10, pg. 13-32 Created in March 2008, also by LABVERDE - FAUUSP, the LABVERDE Seal is an Environmental Certification deselvolvimento which has an emphasis on Sustainable Location established in four performance ranges: Regional Urban Sector and Local. As well as the methodology of IEV - CUASO, the Seal LABVERDE will also be used as a guiding element in this study the same subjects. Hypothetically, in making the BBP project, these guiding elements considered from the beginning of the project simplicarão Environmental Certification. Therefore, this study will be appointed which LABVERDE Stamp indicators can be met with the completion of BBP. To formulate this hypothesis we used the information published in the article written by: FREITAS, J. M. S .; Mokarzel, Y. Stamp Indicators Analysis LABVERDE applied to Consolidated Urban Areas - The North-South Trail. Magazine LABVERDE No. 10, pg. 13-32

[02]


42

[02]


43

3.4. Outros Pictogramas | Other Pictogramas Os pictogramas abaixo foram desenvolvidos com o propósito de ilustrar de forma hábil a relação de um determinado tema com outro. Embora os temas Meio Ambiente, Sociedade e Economia estejam sempre correlacionados, foram desenvolvidos pictogramas separados somente, como explicado anteriormente, por uma questão de maior destaque de um deles em determinado assunto Foram ainda, desenvolvidos pictogramas que ilustram a divisão das Intervenções/ Medidas em curto, médio, longo prazo e ação contínua. The pictograms below have been developed with the purpose of illustrating skillfully the relationship of a particular topic to another. Although the themes Environment, Society and Economy are always correlated, separate pictograms were developed only as explained above, considering the most prominent one in a particular subject They also developed pictograms illustrating the division of interventions / measures in the short, medium, long-term and continuous action.

Tópico Topic Economia

Environment

Economy

viro En

Society

Intervenções / Medidas Interventions/ Plans Curto Prazo

Longo Prazo

Short Term

Long Term

Médio Prazo

Contínua

Mid Term

To be continued

e

nment

So

ciety

a E mi

nomy co

Meio Ambie

Sociedade

Sociedad Econo

nt e

Meio Ambiente


44


Capítulo | Chapter

4

Proposta Bosque Beira Penha Acessos Gerais | General Access Bosque Beira Penha, São Paulo Bosque Beira Penha, São Paulo


46

4.1. Acessos Gerais Existentes | Existent General Access

Embora o projeto de adequação dos macros acessos que levam a área de estudo seja considerada um projeto isolado, ele deve ser considerado como uma das premissas para viabilidade da proposta do BBP. Algumas ideias preliminares foram elaboradas para macros acessos, somente para finalidade desse estudo. Essas ideias foram elaboradas com base em referências de lugares existentes e serão mostradas no decorrer deste capítulo. Nas imagens abaixo pode-se notar especialmente 3 pontos:

4

1

3

2

©googleearth Área Barragem da Penha Penha Dam Area

©googleearth 1. Rio Tietê Tietê River


47

• não há uma harmonia entre a circulação de automóveis, ciclistas e pedestres; • há uma parte do rio Tietê que não foi retificado, que assim como todo o rio, deve ser preservado e revitalizado; • na área delimitada, há somente uma possibilidade para deslocamento entre um lado do rio e outro; The adequacy of the accesses that lead to the study area, should be adopted as one of the premises for proposal’s feasibility. In the pictures below 3 points can be noted: • • •

there is no harmony between the movement of cars, cyclists and pedestrians; there is a part of the Tiete river that was not rectified, that also need to be preserved and revitalized as the rest of the river; in the defined area, there is only one possibility for moving from one side of the river to the other;

©googleearth 2. Ponte do Imigrante Nordestino Northeastern Immigrante Bridge

©googleearth 3. Ponte do Imigrante Nordestino Northeastern Immigrante Bridge

©googleearth 4. Margem Barragem da Penha Penha Dam Border


48

As premissas adotas para adaptação dos acessos que levam o BBP basicamente são: • através de passarelas para acesso de pedestres, resgatar a forma do Rio Tietê, antes de sua retificação; • prover harmonia entre acessos de pedestres, bicicletas e veículos; • prover mais acessos de um lado do rio para o outro; • melhorar a paisagem urbana; Para ilustrar essas ideias foram escolhidos os seguintes exemplos: • Pontes Móveis de Chicago: a ideia é inserir o mesmo conceito de pontes móveis existentes na cidade de Chicago, EUA, ao longo do Rio Tietê, favorecendo o projeto do Hidroanel e a paisagem urbana.

[15]

Conceito Pontes Móveis Rio Chicago Chicago River Bridges Concept

[15] Chicago: Pontes Móveis Rio Chicago Chicago River Bridges

©Sarah Suassuna Chicago: Pontes Móveis Rio Chicago Chicago River Bridges

©Sarah Suassuna

Chicago: Pontes Móveis Rio Chica Chicago River Bridges


ago

49

“O caminho do Rio”, intervenção de Jean Paul Ganem, 2013. Jardim Botânico de São Paulo. A proposta é resgatar a forma do rio, como foi feito pelo artista plástico Jean Paul Ganem, mas em caminhos de pedestres que levem ao BBP. Outro exemplo pode ser encontrado também em Chicago, EUA, na forma curvilínea da ponte BP Bridge no Parque Millenium.

• Ponte Golden Gate, California, EUA. A solução adotada na California para ligar a cidade de São Francisco a cidade de Sausalito foi a criação da Ponte Golden Gate. Uma ponte com espaços separados e delimitados para veículos e pedestres e, recentemente para ciclistas. Este mesmo conceito já foi adotado em outras cidades e deve ser adotada nas pontes móveis aqui propostas ao longo do rio Tietê. Essas premissas ajudariam a promover a melhoria da relação pedestre e veículo, pedestres e bicicletas e transporte público, segundo metodologia de IEV do LabVerde. • Folhas Duplas; • Design de Gangorra; • Contrapeso que ajudam a girar; • Folhas são cuidadosamente equilibradas • Utilização de um pequeno motor para movê-las

©Sarah Suassuna Chicago: Pontes Móveis Rio Chicago Chicago River Bridges

©Sarah Suassuna Chicago: Pontes Móveis Rio Chicago Chicago River Bridges


50

The assumptions adopted for provision of access of these facilities that take the BBP basically are: •

by walkways for pedestrian access, rescue the shape of the Tiete River, before its rectification;

providing harmony between pedestrian access, bicycles and vehicles;

provide more access from one side of the river to the other;

improve the urban landscape;

To illustrate these ideas, the following examples were chosen:

Bridges Chicago furniture: the idea is to insert the same concept of existing mobile bridges in Chicago, USA, along the Tiete River, favoring Hidroanel the project and the urban landscape.

©googleearth Parque Millenium, Chicago, US Millenium Park, Chicago, US

[22] Jardim Botânico, SP, Jean Paul Ganem, 2013 Botanic Garden, SP, Jean Paul Ganem, 2013

[29] BP Ponte, Chicago, US BP Bridge, Chicago, US

[22]

Jardim Botânico, SP, Jean Botanic Garden, SP, Jean


51

“The way to Rio,” intervention Jean Paul Ganem, 2013. Botanical Garden of. The proposal is to rescue the shape of the river, as was done by the artist Jean Paul Ganem, but pedestrian paths that lead to BBP. Another example is also found in Chicago in curvilinear form of the BP Bridge in Millennium Park Bridge. •

n Paul Ganem, 2013 Paul Ganem, 2013

Golden Gate Bridge, California, USA. The solution adopted in California to connect the city of San Francisco the city of Sausalito was the creation of the Golden Gate Bridge. A bridge with separate and enclosed spaces for vehicles and pedestrians and recently for cyclists. This same concept has already been adopted in other cities and should be adopted in mobile bridges proposed here along the river Tiete.

©Sarah Suassuna Golden Gate, São Francisco, US Golden Gate, San Francisco, US

[37] Golden Gate, São Francisco, US Golden Gate, San Francisco, US


52

O diagrama abaixo representa a circulação e hierarquia viárias existentes. Além disso, ressalta o caminho pedonal existente que possibilita a transposição do rio e ressalta alguns componetes do Rio Tietê praticamente ocultados na paisagem. The diagram below represents the movement and existing road hierarchy. In addition, the existing pedestrian path enables the implementation of the river and highlights some of the Tiete River Components virtually hidden in the landscape.

s

o Dia

Rod. Fern ã

na

Ro

d.

n rto y A d.

n Se

d

Ro

tra Du R. . s Clá Pre

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R

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Av. E d u a rd o Paulo Fre ira

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lva

R

ho ac i t r A be lga sis Ri O R. . As r R. D

Av. Guarulhos

RioTietê

an Av. C

R. Gabriela Mistral


53

ilva

S da

Rodovias Highways

Rio Tie tê

Parque Ecológico do Tietê

Vias Arteriais Arterial Roads

Vias Coletoras Collectors Roads

Vias Locais Local Roads

CPTM L12 Via Pedonal Pedestrain Path

iro

Rio River

a

ngaí b

©googleearth


54

4.2. Acessos Gerais: Proposta Básica | General Access Proposal A partir das referências e do diagrama de circulação existente mostrados anteriormente, foi elaborada uma proposta preliminar ilustrada abaixo de acessos que integram a paisagem existente com o BBP e proporcionam melhoria na paisagem urbana. From the references and the existing flow diagram shown above, was prepared the draft proposal shown below accesses that are part of the existing landscape with BBP and provide improvement in the urban landscape.

s

o Dia

Rod. Fern ã

na

Ro

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Ro

tra Du R. . s Clá Pre

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R

ho ac i t r A be lga sis Ri O R. . As r R. D

Av. Guarulhos

RioTietê

an Av. C

R. Gabriela Mistral


Existente

va Sil

Existent

Via Existentes Existent Roads Parque Ecológico do Tietê

CPTM L12

Rio Tie tê

da

55

Rio River

Proposta Proposal

Via de Uso Misto Mixed Use Road

iro

Via de Uso Ciclo-Pedonal Bike and Pedestrian Path

Área de Estudo Study Area

Áreas Verdes em degradação

a

ngaí b

Green Areas in Degradation

©googleearth


56


Bem Leve Marisa Monte Bem leve leve, releve, Quem pouse a pele em cima de madeira Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira Mas breve breve, revele Vele, vele quem pese, dos pés à caveira Dali da beira uma palavra cai no chão, caixão Dessa maneira, Uma palavra de madeira em cada mão, Imbuia, Cerejeira

Bem leve leve, releve, Quem pouse a pele em cima de madeira Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira Mas breve breve, revele Vele, vele quem pese, dos pés à caveira Dali da beira uma palavra cai no chão, caixão Dessa maneira, Uma palavra de madeira em cada mão, Imbuia, Cerejeira

Bem leve leve, releve, Quem pouse a pele em cima de madeira Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira Mas breve breve, revele Vele vele quem pese dos pés à caveira

Jacarandá, Peroba, Pinho, Jatobá, Cabreúva, Garapera Uma palavra de madeira cai no chão Caixão, dessa maneira

Jacarandá, Peroba, Pinho, Jatobá, Cabreúva, Garapera Uma palavra de madeira cai no chão Caixão, dessa maneira

Bosque Beira Penha

Capítulo | Chapter

5

Proposta Bosque Beira Penha Projeto Básico | Schematic Design Bosque Beira Penha, São Paulo Bosque Beira Penha, São Paulo

[35]


58

5.1. Origem Nome | Birth Name O nome “Bosque Beira Penha” foi inspirado tendo como guia o contexto das três palavras que o compõe. A escolha da primeira palavra “Bosque” foi feita pela própria proposta do bosque na área de estudo. Já a segunda palavra “Beira” primeiramente foi escolhida como maneira de resgatar a expressão popular de origem portuguesa “Sem eira nem beira” uma vez que a população predominante na área é a populácão de renda baixa. A palavra Eira vem do latim ”area”, um pedaço de terra batido, lajeado ou cimentado. Esse terreno era próximo das casas, nas aldeias portuguesas, onde se malhavam, trilhavam. Nas aldeias portuguesas, esse terreno era próximo as casas e eram usados para se limpar, secar e debulhar os cereias. No Brasil essa expressão foi muito usada no Período Colonial para se referir às pessoas muito pobres que moravam em casas construídas sem uma ondulação, o que era característica que acompanhava a beirada inferior dos telhados. Quando no telhado havia somente uma ondulação dizia-se que o morador não tinha eira, e se no telhado não havia nenhuma ondulação dizia-se que o morador não tinha nem eira nem beira. Portanto, a proposta BBP, indica que a área de estudo possui “Eira e Beira”. Em segundo lugar, uma outra iniciativa de resgate a partir da palavra “Beira”, foi a “Beira do Rio”. Registros históricos mostram que eventos na beira do rio Tietê como piqueniques, partidas de futebol, serenatas, pescarias, provas de remo e natação, eram comuns no início do século XX. Uma última inspiração relacionada a palavra Beira foi vivenciada através da música “Bem leve” de Marisa Monte, considerada uma das maiores artistas da música brasileira da atualidade. Nesta música, há não somente a presença da palavra beira, como há algumas espécies nativas propostas no BBB. Por fim, a escolha da terceira palavra Penha. Essa escolha foi feita como forma de integrar e homenagear a população do bairro. Da mesma maneira que um dos motivos da escolha da palavra Beira é demonstrar que a área tem inúmeras riquezas e potenciais, a escolha da palavra Penha é para demonstrar para a população local o fato dessas pessoas serem parte desses potenciais de caráter ambiental, social e econômico. Afinal, que propósito teria a proposta BBP se esta não atendesse a população local? The name “Edge Grove Penha” was inspired having as guide the context of the three words that make up the name. The choice of the first word “Grove” was done by the proposal of the forest in the study area.

iente Enviro nm e dad Socie ie om on ia

Econ

o

So c

b Am

Ec

Me i

The Eira word comes from the Latin “area”, a piece of land beaten, paved or cemented. That land was close to the houses, the Portuguese villages, where malhavam, trailed, In Portuguese villages, this land was near the houses and were used to clean, dry and thresh the Cereias. In Brazil, this term was widely used in the colonial period to refer to very poor people who live in houses built without a ripple, which was characteristic that accompanied

ty

y om

The second word “Edge” was first chosen as a way to rescue the popular expression of Portuguese origin “without a penny” since the predominant population in the area is the low-income population.

t en


59

the bottom edge of the roof. When there was only one ripple at the roof, it was said that the resident had no floor, and on the tiled there was no swell it was said that the resident had no threshing floor or border. Therefore, BBP proposal shows that the study area has “Eira and Beira”. Second, another rescue initiative from the word “Edge” was the “Riverside”. Historical records show that events on the edge of Tietê river as picnics, soccer matches, serenades, fishing, rowing trials and nataçãona were common in the early twentieth century. One last word inspiration related to Beira was experienced through music “light well” by Marisa Monte, considered one of the greatest artists of our time of Brazilian music. In this song, there are not only the presence of the word border, but also there are some mentiobs related to native species proposed in the BBP. Finally, the choice of the third word Penha. This choice was made in order to integrate and honor the people of the neighborhood. Just as one reason for the word choice Beira is to demonstrate that the area has countless riches and potential. Penha word choice is also to demonstrate to the local population the fact that this population be part of these potentials. Potential environmental, social and economic character.

[28] Esportes aquáticos no Rio Tietê: Salto num dos clubes de regatas existentes ao longo do rio. Water sports in Tietê River: jump on one of the existing race clubs along the river

[31] Remadores aproveitam o Rio Tietê para treinar. Rowers enjoy the Tietê River to train

[32] Realização de práticas esportivas no Rio Tietê, em 1919 Realization of Sports Activities on the Tietê River, 1919


60

5.2. Potencialidades e Desafios | Potential and Challenges

Após uma breve análise do contexto histórico e territorial da área de estudo, foram elencadas as seguintes potencialidade e desafios:

Potencialidades

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Proximidade ao Parque Ecológico; Proximidade ao CEU Tiquatira; Área Verde; Cotas de Nivel do terreno (terreno praticamente plano) Proximidade Barragem/ Eclusa da Penha; Proximidade cidades vizinhas (Guarulhos, Itaquaquecetuva, Arujá, Mairiporã); Área não necessariamente alagadiça; Potencial Sócio Cultural; Construção no Local;

Desafios

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Carência de Recursos Econômicos; Planejamento; Segurança; Manutenção; Acesso; Construção no local;

After a brief analysis of the historical and territorial context of the study area, were listed the following potential and challenges:

Potential 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Proximity to the Ecological Park; Green area; Land Level quotas (mostly flat terrain) Proximity Dam / Lock da Penha; Close to nearby towns (Guarulhos, Itaquaquecetuva, Arujá, Mairiporã); Not necessarily swampy area; Cultural potential partner; Construction on the site;

Challenges 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Lack of Economic Resources; Planning; Safety; Maintenance; Access; Site construction;


61

5.3. Programa | Program A partir dessas potencialidades e desafios, foi elaborado um programa de necessidades da área que faz parte do Estudo Preliminar da Proposta BBP. O projeto BBP deverá conter: • • • • • •

área de piquenique; área para descanso; área para eventos diversos ao ar livre; área para comércio informal (principalmente alimentício); ciclovia; área projetada para embarque e desembarque de carga e passageiro no transporte fluvial; • pequeno lago para lazer (ex. para veleiros de brinquedo); • horta; O programa final do BBP deve contar com os anseios da população local. Atualmente, essa área é ocupada por galpões/ edifícios comercias, cujas funcionalidades devem ser relocadas para edifícios de uso misto que deverão ser projetados nas proximidades do BBP. From these potentials and challenges, we designed a area needs program that is part of the Preliminary Study of the Proposal BBP. The BBP project should contain: • • • • • • •

picnic area; area to rest; area for many outdoor events; area for informal trade (mainly food); bike path; area designed for loading and unloading cargo and passengers on inland waterways; small lake for recreation (eg for toy sailboats.):

The final program of BBP should have the wishes of local people. Currently, this area is occupied by warehouses / commercial buildings whose functionality must be relocated for mixed-use buildings will be designed in the vicinity of BBP.


62

5.4. Implantação Geral | Landscape Implementation Plan | esc. 1:1000

A área do projeto BBP é de aproximadamente 40.000m². Considerando somente a área de intervenção direta, sem o seu entorno imediato (Parque Ecológico e Barragem da Penha). As áreas aproximadas dos espaços propostos foram inseridas junto a legenda abaixo.

res

731.08

12

alhado

729.74 731.50

Parque Ecológico do Tietê

Avenid a dos T rab

724.50 731.58

731.50

1

B

727

731.61

N.A

727.28

N.A

72

726.85

725. 7

729.65

11

14

727

N.A

731.78 726.51

724.41

2

727 N.A

10

731.45

727.14 731.34

729.81

3

726.27

725.39

726.85 726.85

N.A

14

7

N.A 730.80

730.28

724.31

725.09

6

731.38

730.2

4

N.A 726.22

726.30

726.30

725.80 730.73 727.14

730.41

A

731.43

14

730.24 726.16 731.10

730.85 730.78

12

725.70

726.44 725.78

731.24 731.62

725

726.30

5

13

725.77 727.14

726.18 720


63

The BBP project area is approximately 40,000 m². Considering only the area of direct intervention, without their immediate surroundings (Ecological Park and Dam Penha). The approximate areas of proposed spaces were inserted along the caption below. N 725.93

726.06

A

726.46

1 726.11

2 726.48

3

26.30

.90 726.80

4

726.06

726.09

5

726.08 726.06 726.06

727 N.A

725

6 7

725

8

B

8

9

720

10

Barragem

11

726.82

717.88

Rio Tietê

726.47 717.63

722.75

Main Access

Lagoa ~ 635m² Pond

Área de Recreio

~ 722.61 620m²

Recreation Area

Clareira ~ 630m² Glade

Colheita na Horta Garden Harvest

~ 20000m² 722.47

Via de Uso Ciclo-Pedonal

~ 600mL

Bike and Pedestrian Path

Via de Uso Ciclo-Pedonal Suspensa com comércio embaixo ~ 100mL

7

Bike and Pedestrain Suspended Path with market below

9 728.06

Acesso Principal

726.39

Orla Fluvial

~ 150mL

Riverwalk 726.47

Passarela Catwalk

717.92

Piso ~ 1045m² Paving

726.47

Passeio

717.64

717.92

Sidewalk

12

Estacionamento 720

13

Estacionamento Funcionários Horta 717.64

14

Pérgolas, bancos, mesas 718.33

717.92

Parking Parking Garden Staff

Pergola, benches and tables 717.96

0 5 10 15 20 25 726.48


64

5.5. Diagrama de Circulação | Circulation Diagram | esc. 1:1000

A proposta de circulação para o BBP está exemplificada no diagrama abaixo. Observe que alguns pisos propostos é de prioridade apenas do pedestre, qualquer ciclista ou indivíduo que esteja usando patins, skate ou similares, deve transitar em suas respectivas faixas propostas junto a ciclovia.

res

731.08

alhado

729.74

Avenid a dos T rab

731.50

Parque Ecológico do Tietê

724.50

731.58

1

731.50 731.61

727.28 729.65

731.78 726.51

724.41

2

731.45

727.14 731.34

729.81

3

726.27

725.39

7 730.80

730.28

724.31

4

6

731.38

725.80

725.09

726.22

726.30

726.30

730.73 727.14

730.41

726.18

731.43

730.24 726.16 731.10

5

730.85

725.70

726.44

730.78

725.78

731.24 731.62

725

726.30

725.77 727.14

720


65

Circulation proposal for the BBP is illustrated in the diagram below. Note that some of the proposed priority floors is only pedestrian, cyclist or any individual who is wearing roller skates, skateboard or similar, should carry over into their respective proposals tracks along the bike path. N 725.93

726.06

726.46

1 726.11

2 726.48

3 726.06

4

726.09

5

726.08 726.06 726.06

725

6 7

725

722.75

Main Access

Lagoa ~ 635m² Pond

Área de Recreio

~ 722.61 620m²

Recreation Area

Clareira ~ 630m² Glade

Colheita na Horta Garden Harvest

~ 20000m² 722.47

Via de Uso Ciclo-Pedonal

~ 600mL

Bike and Pedestrian Path

Via de Uso Ciclo-Pedonal Suspensa com comércio embaixo ~ 100mL

7

Bike and Pedestrain Suspended Path with market below

8 728.06

Acesso Principal

726.39

Orla Fluvial

~ 150mL

Riverwalk 726.47

8 720

717.92

Vias de Uso Veicular Road 726.47

717.64

Via de717.92 Uso Misto Ciclo-Pedonal Bike and Pedestrian Path

726.82

Via de Uso Pedonal 720

717.88

Pedestrian Path

717.92

717.64

718.33 726.47 717.63

717.96

0 5 10 15 20 25 726.48


66

5.6. Via de Uso Ciclo-Pedonal | Bike and Pedestrian Path | s/ esc.

A via de uso Ciclo Pedonal possui 4 faixas distribuidas em 8,5m. Cada faixa tem seu uso pré determinado conforme sequência abaixo: • Faixa Exclusiva de 5m para bicicleta Exclusive range of 5m to bike;

• Faixa Exclusiva de 1m para skate, patins Exclusive range of 5m for skateboard an skates;


67

The route of Pedestrian Cycle use has 4 tracks distributed on 8.5m. Each track has its particular pre use in the following order:

• Faixa Exclusiva de 1m para Mobiliário Urbano especialmente postes e lixeiras Exclusive range of 1m to Urban Furniture especially posts and bins;

N

• Faixa Exclusiva de 1,5m para pedestres Exclusive range of 1,5m to pedestrian;


68

5.7. Opções Sustentáveis | Sustainable Choices

Outras medidas de caráter sustentável encontradas no BBP são: • escolha do piso: toda parte de piso externo proposta no BBP deve ser de caráter permeável como exemplificado neste estudo; • luminárias solares; • compostagem: a matéria orgânica produzida na horta, deve ser decompostas e reutilizadas na própria horta e nas áreas de jardim do BBP. Shopping Cidade São Paulo Benedito Abbud

©Sarah Suassuna Piso Permeável Permeable floor

©Sarah Suassuna Piso Permeável Permeable floor

©Sarah Suassuna Piso Permeável Permeable floor

©Sarah Suassuna Piso Permeável Permeable floor


69

Other sustainable measures found in BBP are: • chosen floor: everywhere external floor proposed in BBP should be permeable character as exemplified in this study; • solar lamps; • composting organic matter produced in the garden, should be broken down and reused in own garden and in the areas of BBP garden.

[30] Luminárias Solares Solar fixtures

[34] Compostagem Composting


70

5.8. Planta Conceito de Vegetação | Conceptual Plan Planta de vegetação nativa | Native Vegetation Plan | esc. 1:750

A seleção feita das espécies vegetais para o BBP tem por finalidade contribuir com a preservação da fauna nativa brasileira ameaçada em extinção. Como consequência dessa seleção, espera-se que naturalmente com o tempo haja também a recuperação e preserParque Ecológico do Tietê Dalbergia nigra 731.38 jacarandá-da-bahia

Butia eriospatha butiá

730.80

729.81 730.28 731.10

725.39

730.73 730.24 725.80

730.78

Caesalpinia echinata pau brasil

726.30

726.27

725.90

4

726.30

726.16

3

5

727.14

725.78

726.44

726.30

726.22

726.18 725.77

725.70 725

724.13

720

721.38

Ocotea porosa imbuia

Myroxylon peruiferum cabreúva-vermelha

Butia eriospatha butiá

717.88


71

vação da avifauna atraídas por essas espécies. É necessária ainda a recomposição da mata ciliar. The selection of plant species for BBP is to contribute to the preservation of native Brazilian fauna threatened with extinction. As a result of this selection, it is expected that naturally over time there is also the recovery and preservation of birds attracted by these species.

Dicksonia sellowiana Hook 729.74 xaxim-verdadeiro

Caesalpinia echinata pau brasil

Eugenia brasiliensis grumixama 730

N

1

729.65

Euterpe edulis palmito-juçara

726.51 726.46

726.06

726.46

Ocotea porosa imbuia

2 726.06

726.09 726.06

Myroxylon peruiferum cabreúva-vermelha

726.06

726.06

726.06

725

Caesalpinia echinata pau brasil

725

Rio Tietê 0

5

10 15 20 25

Butia eriospatha butiá

Euterpe edulis palmito-juçara


72

5.9. Paleta de Espécies | Pallette Plant As informações da tabela abaixo foram extraídas principalmente do IBAMA (Instituto Brasileir do Meio Ambiente) e do IUCN (International Union for Conservation of Nature). Adotou-se a representação do IUCN devido sua classificação quanto ao status de conservação da espécie. Buscou-se ainda listar a avifauna atraída pela fauna proposta e o meio de atração.

Árvores ou Arborescentes Trees or arborescent

Pássaros atraídos

Caesalpinia echinata Lam.

pau-brasil

EN

N/A

N/A

Dalbergia nigra*

jacarandá-da-bahia

VU

N/A

N/A

Dicksonia sellowiana Hook*

xaxim-verdadeiro

N/A

N/A

N/A

Eugenia brasiliensis*

grumixama

N/A

N/A

Myroxylon peruiferum*

cabreúva-vermelha

N/A

N/A

Ocotea porosa

imbuia

N/A

N/A

Nome Botânico

Botanical Name

Butia eriospatha

Euterpe edulis*

Nome Popular

Commum Name

butiá

palmito-juçara

IUCN Red List

IUCN Red List

[10] [17] [19] [22]

Attracted Birds

VU

N/A

N/A

periquitos, tuins, sabiás, maritacas, jacus, tucanos, sanhaçus, entre outros

Atrativo

M

J

J

N/A

J

Attractive

*  Espécies que não estão na “Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção”, porém estão na Lista da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo Species that are not on the “Officail List of Species of the Brazoloan Flora Endangered”, but they are i the list of the Secretaria of Environment of São Paulo.

J

J J


73

The information in the table below are drawn mainly from IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) and the IUCN (International Union for Conservation of Nature). Adopted the representation of the IUCN due to classification of the species’ conservation status. It attempted to list the birds attracted to the fauna and the proposed means of attraction.

Mês Aproximado Floração | Frutificação

J

F

M

A

M

J

J

A

J

J

J

J J

A

S

O

S

O

S S

O

N

N

D

D

N

Portes Previstos Fase Adulta Altura (h) Diâmetro da Copa (Ø) h ~ 10-20m Ø ~ 6m h ~ 15 - 30m Ø N/A h ~ 10m Ø ~ 2m

S J

F

A

S

M

O

N N

O

N

O

N

Approximate Month Flowering Fruit F M A M J J A S O N

F

M

A

M

J

Semente Seed

J

A

S

D

D

Extinct

EW Extinta na natureza Extinct in the Wild CR

Criticamente em perigo

Critically in endangered

EN

Em perigo

h ~ 10 - 20m Ø N/A

Endangered

h ~ 15 - 20m Ø N/A

Lower Risk

LR

Baixo Risco

Vulnerable

h ~ 8 - 12m Ø N/A

Sizes Provided Adulthood Height (h) Crown Diameter (Ø)

O

N

D

h ~ 3 - 6m Ø ~ 3,5m

O

N

D

h ~ 20m Ø ~ 8m

Nectar Nectar

EX Extinta

Fruto Fruit

VU Vulnerável

cd Dependente de conservação

Conservation Dependent

nt

Quase em ameaça

Near Threatened

Ic

Menor preocupação

Least Concern


74

©Maurício Mercadante Caesalpinia echinata pau-brasil

wikipedia Myroxylon peruiferum cabreúva-vermelha

©Maurício Mercadante Dalbergia nigra jacarandá-da-bahia

wikipedia Ocotea porosa imbuia


75

wikipedia Dicksonia sellowiana Hook xaxim-verdadeiro

[36] Butia eriospatha butiรก

[33] Eugenia brasiliensis grumixama

wikipedia Euterpe Edulis palmito


76

5.10. Gestão das Águas Pluviais | Rainwater Management Diagrama | Diagram | esc. 1:750

Objetivando o reaproveitamento das águas pluviais, foram propostas algumas cisternas posicionadas estrategicamente para atender 3 áreas distintas: a área da horta, a área do comércio e as áreas verdes centrais. Aiming the reuse of rainwater, it has been proposed some strategically positioned tanks to meet three distinct areas: the area of the garden, the area of trade and the central green areas.


77

N

0

5

10 15 20 25


78

Infraestrutura Verde | Green Infrastructure | esc. 1:750 Ainda pensando no reaproveitamento das águas pluviais, foram propostas duas das diversas tipologias de infraestrutura verde que estão sendo aplicadas em cidades como Oregon e Washignton. Os canteiros pluviais e os jardins de chuva tem por finalidade no projeto BBP: • canteiros pluviais: receber o escoamento da água pluvial proveniente das vias; • jardim de chuva: receber o escoamento da água pluvial proveniente da ciclovia elevada;

I I I

II

[05] I

[00] Canteiro Pluvial

Roadside Rain Garden

II


79

Still thinking about rainwater management, two among of a variety of green infrastructure typologies, which are being applied in cities like Oregon and Washignton, were proposed. The storm beds and rain gardens aims at BBP project: • Roadside Rain Garden: receiving the flow of rainwater from the roads; • Backyard Rain Garden: receiving the flow of rainwater from the high bike path;

I N

II

II

[05] 0

5

10 15 20 25

II

Jardim de Chuva

Backyard Rain Garden


80

5.11. Cortes | Sections | esc. 1:500

*

AA

730.2 727

6

7

9

2

BB *

730.2 727

11

11

6

10

Ciclovia Bike Path

Faixa Pedestres

Faixa Skate e Patins

Faixa Mobiliรกrio

Skating and Skaters Path

Range for Street Furniture

Pedestrian Path

2

10

*As formas das copas das es fere com a realidade. The shapes of the tops of tre


81

10

3

14

1 2 3 4 5 6 7

8

spécies arbóreas não necessariamente con-

ee species not necessarily match the reality.

Acesso Principal Main Access

Lagoa Pond

Área de Recreio Recreation Area

Clareira Glade

Colheita na Horta Garden Harvest

Via de Uso Ciclo-Pedonal

4

8 9 10

Via de Uso Ciclo-Pedonal Suspensa com comércio embaixo Bike and Pedestrain Suspended Path with market below

Orla Fluvial Riverwalk

Passarela Catwalk

Piso Paving

11 Passeio

Sidewalk

12 Estacionamento Parking

13 Estacionamento Funcionários Horta

Bike and Pedestrian Path

7

6

Parking Garden Staff

14

Pérgolas, bancos, mesas Pergola, benches and tables


82

5.12. Imagens | 3D Images

2

1

3

1.

*As formas das copas das es fere com a realidade. The shapes of the tops of tre


83

2.

3.

spécies arbóreas não necessariamente con-

ee species not necessarily match the reality.


84

5.13. Intervenções e Ações | Interventions and Actions

• Projeto Project

• Análise do Solo Soil Analysis

• Análise da Água Water Analysis

• Relocação Edifícios Building Allocation

• Pesquisa População Local Local Population Survey

• Conscientização População Local Local Population Awareness

• Colheita na Horta Garden Harvest

• Plantio Mudas Growing seedlings

• Recuperação Rio Tietê Tietê River Revival

• Manutenção Maintenance


Capítulo | Chapter

Selo LABVERDE Selo LABVERDE Bosque Beira Penha, São Paulo Bosque Beira Penha, São Paulo

6


86

6.1. Selo LABVERDE | LABVERDE Seal | esc. 1:500

Usando como referência o artigo já mencionada no capítulo 3, a pontuação obtida pelo BBP de acordo com as escalas consideradas podem ser conferidas na tabela abaixo. Nota-se que o Projeto Básico do Bosque Beira Penha possui potencial em alcançar o Selo Qualidade do Selo LABVERDE. Caso as etapas sequentes de projeto fossem desenvolvidas, alguns aspectos do BBP deveriam ser revisados, melhorados e/ou desenvolvidos buscando maior pontuação em determinados indicadores para a obtenção do Selo Excelência.

[02]


87

With reference to the article already mentioned in the Chapter 3, the score obtained by BBP according to the considered scales can be given in the table below. Note that the BBP Project has the potential to reach the Seal “Quality” from LABVERDE Seal. If the sequential steps of the project were developed, some aspects of BBP should be reviewed, improved and / or developed seeking higher scores on certain indicators to obtain the Seal “Excellence”.


88

Conclusão | Conclusion Através da revitalização da área próxima a Barragem da Penha apresentada neste estudo, conclui-se que é fundamental considerar basicamente os seguintes aspectos para que essa revitalização seja factivel: ambiental, social e econômico. Acredita-se que esses três tópicos sempre estão correlacionados e que não há forma de interferir em um deles sem afetar outro. Em primeiro lugar, considerando o aspecto Ambiental, no quesito água, a Proposta BBP beneficia a conservação dos aquíferos e águas superficiais, a recuperação das bacias hidrográficas, o manejo de enchentes, entre outros. Já a inserção do bosque de espécies nativas favorece a preservação e conservação da paisagem da biota regional. Em segundo, ao considerar o Aspecto Social, esta proposta favorece o envolvimento da comunidade primeiramente por ser uma área pública que oferece lazer, segundo por possibilitar parcerias com propostas já implantadas, como por exemplo a parceria CEU Tiquatira e Hora da Colheita. Essa parceria oferece a possibilidade de alunos do CEU Tiquatira frequentarem aulas práticas de horticultura na Hora da Colheita proporcionando integração e educação o concomitantemente. Outro beneficio relacionado ao aspecto social é o fato do BBP propiciar uma maior integração entre homem e natureza pouco tida pela maioria da população nos dias de hoje. Em terceiro, observando o aspecto econômico, entre alguns dos benefícios vale a pena destacar o transporte fluvial, o comércio informal e a criacão de empregos. Finalmente, a proposta BBP engloba esses três aspectos objetivando o equilíbrio entre eles. Esse equilíbrio consiste parte das respostas para as questões debatidas na Proposta deste Estúdio. A Proposta BBP ajuda a contribuir na saúde pública e na dos ecossistemas urbanos, e na revitalização dos recursos hídricos não apenas com enfoque técnico, mas incorporada com conformidade na paisagem formando uma infraestrutura urbana com uma paisagem apreciável. By revitalizing the area near the Penha Dam presented in this study, it is concluded that it is basically critical consider the following aspects for this revitalization could become feasible: environmental, social and economic. It is believed that these three topics are always correlated and there is no way to interfere with one without affecting the other. First, considering the environmental aspect, regarding water, the Proposal BBP benefits the conservation of groundwater and surface water, the recovery of watersheds, flood management, among others. Since entering the forest of native species favors the preservation and conservation of the regional biota landscape. Second, to consider the social aspect, this proposal encourages local community involvement first because it is a public area that offers leisure, and second to enable partnerships with projects already deployed: for instance, the partnership CEU Tiquatira and Time Harvest. This partnership offers the possibility to CEU Tiquatira Students attending horticultural practices classes at “Harvest Time” providing integration and education at the same time. Another benefit related to the social aspect is the fact that BBP provides greater integration between man and nature , which is a little regarded by most people in these days. Third, looking at the economic aspect, between some of the benefits it is worth highlighting the waterway, the informal trade and job creation. Finally, the BBP proposal includes these three aspects aiming at the balance among them. This balance consists some of the answers to the issues discussed in this Studio Proposal. The BBP helps


89

contribute to public health and urban ecosystems and revitalization of water resources not only with technical focus, but incorporated compliance with the landscape forming an urban infrastructure with an appreciable landscape.


90

Bibliografia | Bibliography

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91

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