Portfólio Sarah Adorno 2018

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p o rt f รณ l i o sarah adorno 2018 Arquitetura e urbanismo


«Importante é aceitar, fazer uso antropológico, quando necessário, de coisas esteticamente negativas: a arte (como a arquitetura e o desenho industrial) é sempre uma operação política.»

Lina Bo Bardi


sumário 04 CURRÍCULO 2014 -

06 BOSQUE campus samambaia 2014

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TEMPLO ECUMÊNICO 2015

14

ABRIGO EMERGENCIAL 2015

18

PESQUISA PIVIC 2016 - 2017

22 PROJETO URBANO VILA NOVA 2017

28 MOBILIÁRIO PARA UFG 2017 - 2018

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proposta de tcc 2018


SARAH ADORNO BLANCO VENCIO sarah.abv@gmail.com (26/01/1996) goiânia - go tel: (62)99949-2552

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TRAJETÓRIA ACADÊMICA

EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO

ingressa na universidade federal de goiás em 2014

Centro de Gestão do Espaço Físico CEGEF UFG

UFG 2016 - 2017 voluntária em iniciação científica (PIVIC-CAPES) com pesquisa no tema: «Arte Pública em Goiânia - Estudo de caso: Monumentos da Avenida 85»

UFG 2017 membro do Centro Acadêmico Atílio Corrêa Lima «CARACOL»

SOBRAC 2017 artigo apresentado no XXVII SOBRAC (Encontro da Sociedade Brasileira de Acústica)

junho - 2017 março - 2018

colaboraçäo em projeto de arquitetura, desde a elaboração de programa de necessidades até projeto executivo detalhado colaboraçäo em projeto de arquitetura de interiores, urbanismo e paisagismo elaboração de desenho técnico em autocad e acompanhamento de obras e levantamentos colaboração de laudos e estudos de viabilidade

COMPETÊNCIAS

ENEA 2017 artigo de pesquisa apresentado no XLI ENEA (Encontro Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo)

UFG 2017 participante no projeto de extensão «Escritório Modelo QUINTAL»

SOFTWARES

LÍNGUAS

corel draw adobe indesign AutoCAD Sketchup adobe photoshop lumion vray 3.4

inglês - fluente espanhol - intermediário francês - básico

interesses ATIVIDADES EXTRACURRICULARES marcenaria

cultura pop

música

videogames

aquarela

jardinagem

literatura

cozinha

2016 coordenadora de comunicação na ong americana «Partners of The Americas - PartnersCampus Goiânia»

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06


bosque campus samambaia CO-AUTORA: SARAH DOMINGOS

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perspectiva plataformas elevadas

Para a zona média, pensou-se em um jogo de diferentes ambiências e alturas. Plataformas elevadas a 3,60m possibilitam um contato pouquíssimo explorado: caminha-se acima do chão e perto da copa das árvores. Já a 1,20m abaixo do solo são escavados «poços de estar», onde se pode reunir em grupo junto às raízes das árvores. Conectando os dois níveis e instigando adiante o aspecto lúdico da experiência, escorregadores de policarbonato fazem uma contraposição de fluxo em oposição ao movimento de subida propiciado pelas escadas atirantadas. No chão, um longo banco em fita faz um movimento de mergulho e subida ao mesmo tempo em que se desloca horizontalmente, reforçando a dinâmica de movimento do projeto, e propiciando o permanecer.

perspectiva decks

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O presente trabalho foi parte da disciplina de Introdução a Arquitetura e Urbanismo I, cujo objetivo era apresentar noções de paisagismo e desenho em escalas maiores. O local adotado foi o trecho (atualmente não mais acessível) entre um bosque e os edifícios dos institutos de química (IQ), física (IF) e ciências da comunicação (FIC). Ao fim da etapa de levantamento e diagnóstico, pode-se perceber a existência de três ambiências distintas: a primeira (a contar da entrada da passarela que leva ao IQ) com um nível sonoro mais baixo e mata densa; a segunda ainda com vegetação fechada, porém com permanência maior de grupos de pessoas; e a terceira com maior luminosidade e nenhuma permanência, apenas passagem. Assim sendo, foram feitas intervenções pontuais para melhor atender a cada uma dessas zonas.

N planta esquemática s/e

Imaginou-se que na primeira zona haveriam nichos que congregassem pequenos grupos, para que se pudesse usufruir do silêncio característico do lugar como um ambiente de estudos ou descanso ao ar livre. Assim como os escorregadores e os bancos em fita, o material do mobiliário dessa zona é de policarbonato em acabamento azul, cor calmante (foto abaixo). Na última zona, para gerar alguma permanência, foi concebido um deck de madeira com cobertura também em policarbonato (foto a esquerda).

perspectiva nichos de estudo

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10


templo ecumĂŞnico

11


1 4

2 3

0 2

5

1

Trilha de entrada

2

Templo Ecumênico

3

Lago da Assembléia Legislativa

4

Córrego Buritis

5

Adro

6

Espaço para Meditação (sup.)

7

Espaço para apresentações (inf.)

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Espelho d’’água

9

Banco

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Administração

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Alfmoxerifado

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Sanitário Fem.

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Sanitário Masc.

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Sanitário PNE

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DML

12

10

0

0

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2

5

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13

15

5

6

7

8

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11 10

N 2

5

10

Primeiro objeto de estudo da disciplina de Projeto I, o tema «Templo Ecumênico» propunha a reflexão acerca da expressão formal na arquitetura, e seu peso simbólico. Para tanto, o trabalho em questão baseou-se nos conceitos de desarmonia, desequilíbrio e contraste, encontrados no livro «Gestalt do Objeto» FILHO, João Gomes; 2008, objetivando materializar a característica dual e intangível de «fé». No processo de projeto, optou-se pelo desenvolvimento através da maquete física, a partir de dobraduras (ou facetação) criando ângulos não-convencionais, pretentendo gerar sensações de incerteza que condissessem com as premissas do partido. O caminho para a entrada no templo seria uma trajetória introspectiva pela mata do Bosque dos Buritis. Pensou-se primordialmente em um espaço que houvesse uma gradação crescente de luz e pé-direito conforme se fosse adentrando o templo, o que culminaria em uma vista desimpedida do lago uma vez que se chegasse na área de meditação, no pavimento superior. A luz atuaria também em rasgos no teto como pontos focais demarcando a transição de ambiências.

esquema feito em maquete para demonstrar tirantes de aço

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abrigo emergencial

CO-AUTORES: LAÍS OLIVEIRA, MARYAN NASCIMENTO, ORIANE MENEGATI E WEVERSON OLIVEIRA

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entrada

modo diurno

abertura

modo noturno

abertura

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Produto da disciplina de Projeto II, o tema «Abrigo Emergencial» intentou focar na necessidade de se criar algo funcional e versátil, para atender tanto à uma demanda social geral (situação de catástrofe), quanto à demanda específica do pesquisador de biologia da UFG. Uma vez em expedição de campo, os biólogos e alunos necessitam de um espaço capaz de atender tanto à pesquisa, quanto à acomodação pessoal, que fosse de leve transporte e de fácil instalação. Para tanto, buscou-se em materiais resistentes e leves duas qualidades distintas: sustentação e cobertura. Visou-se um material de proteção impermeável e que

bambu

lona para transporte

atuasse como isolante térmico. Já para a estrutura, era preciso encontrar um sistema que permitisse armação e desmonte com relativa facilidade. Portanto, foram escolhidos a lona de transporte e o bambu em arranjo pantográfico. Este sistema possibilita a expansão e retração da malha de bambus, facilitando o manejo e o transporte, como demonstraram pesquisas feitas pelos autores deste trabalho. Após explorações formais com a maquete física, chegou-se na forma demonstrada, com travas que atuam como apoios para os bambus da cobertura, e a lona de transporte como vedação e apoio interno (bolsos na parte interna ).

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pesquisa pivic

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Arte Pública em Goiânia: Estudo de caso Monumentos da Avenida 85

-

A pesquisa dedicou-se ao estudo e análise das obras de arte construídas na Avenida 85, em Goiânia, dentro dos conceitos de monumento e imaginário coletivo. As estruturas, consideradas monumentos, estão implantadas nos viadutos Latif Sebba, e João Alves de Queiroz, localizados respectivamente, na Av. 85 com Av. D, e Av. T-63 com Av. 85. Os objetos de estudos em questão abrangem uma área com localizações privilegiadas na região sul da cidade, e foram analisados com base no contexto geográfico, estrutural, artístico e histórico

“(...) chama-se obra de arte a toda obra humana tangível e visível, ou audível, que apresente valor artístico. E chama-se monumento histórico a toda obra análoga que possua valor histórico.” (RIEGL, 2006, p. 45)

dos projetos. A pesquisa trouxe à discussão estudos relacionados à arquitetura, arte e cultura, como agentes na formação e na transformação do imaginário urbano da cidade. O trabalho usou de conceitos como monumento, valor (em suas mais d i fe re n te s fo r m a s : a n t i g u i d a d e , h i s tó r i c o, rememoração intencional, contemporaneidade,

VIADUTO LATIF SEBBA

uso, artístico, e artístico relativo) segundo os critérios d e A l o i s R i e g l e m « O c u l to m o d e r n o d o s monumentos: sua essência e gênese». A pesquisa foi desenvolvida no período de um ano, entre 2016 e 2017, através de levantamentos bibliográficos, documentais, e fotográficos. O trabalho contou com quatro etapas: estudo teórico, visitas de observação e percepção, enquete

ano construção: 2007 escritório: orbes arquitetura (Marco Antônio Ferreira do Amaral e Sandro Silva Carvalho) dimensões: 35 m altura 40 m largura 40 m profundidade estrutura: aço e chapas metálicas perfuradas

pública, e análises contextuais. Ao final do trabalho notou-se que é necessário aliar a escala humana à escala urbana, e que a arte pode ser um potencial agente nessa conexão. Também foi possível compreender que, embora estejam estabelecidos sentidos específicos de monumentos, a imagem dos objetos dos viadutos já se estabelece como marco no imaginário coletivo. Uma vez que a mídia de massa usa da imagem dos m o n u m e n to s c o m o c a p i ta l c u l t u ra l d e propaganda, o que é armazenado na memória recente daqueles que habitam ou visitam a cidade. 20

VIADUTO JOÃO ALVES DE QUEIROZ ano construção: 2008 escritório: orbes arquitetura (Marco Antônio Ferreira do Amaral e Sandro Silva Carvalho) dimensões: 65 m altura 30 m largura 30 m profundidade estrutura: aço e chapas metálicas perfuradas


Qual são as sensações que os monumentos das praças citadas te trazem??

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projeto urbano vila nova CO-AUTORES: MARYAN NASCIMENTO E WEVERSON OLIVEIRA

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e d

b a

c

vegetação cursos e corpos d’água habitações coletivas

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ciclovias lojas equipamentos do bosque

planta esc.: 1

detalha


MEMORIAL Teve-se como partido os conceitos de deixar-se ir à deriva, de perder-se pelos caminhos da cidade para conhecer e também permanecer, perceber o espaço, independente de qual seja ele, criar relações de afeto,“se sentar...” , trazidos pelos autores Francesco Careri e Alessia de Biase. Partindo disto, buscou-se gerar um fluxo de pessoas através de os pontos de intervenção estratégicos, com a finalidade de potencializar a vivência da cidade. A revitalização do rio Botafogo e a reabilitação do parque homônimo, é o agente integrador de espaços e pessoas, tornando a área uma conexão entre a praça Boaventura, (ponto focal do bairro) com a outra margem do corpo d’água. Foram idealizados espaços que buscam segurança, convívio, bem estar físico, e clareza visual. Com grandes faixas verdes, ciclovias, calçadas acessíveis que não só e s t i mu l a s s e m o p e rc o r re r m a s também o permanecer. Elementos esses que se estenderiam do outro lado da Marginal, e que iriam do bairro central até a praça Boaventura. Já no próprio bairro, seriam feitas ligações por meio de caminhos passarelas que conectam os espaços bairro-praça-mercado.

n

a do bairro com intervenção 1/7.500

amentos

Aparelhos urbanos foram também pensados para melhor atender a população do Bairro Vila Nova, com a i m p l a n ta ç ã o d e u m h o s p i ta l , habitação social, tanto multifamiliar quanto estudantil, espaços para lazer e atividades. . Em suma, baseados no conceito de acupuntura urbana criado pelo arquiteto e teórico social finlandês Marco Casagrande, parte da vertente teórica da Ecologia Urbana, acreditou-se que: por meio de pequenas ações corretivas, intervindo no organismo vivo que é a cidade seria possível requalificar espaços, e portanto, vivências. Tornando assim o p l a n e j a m e n to u r b a n o u m a to contínuo na vida das cidades.

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a

setorização habitações esc.: 1/3.500

n

hab. estudantil hab. multifamiliar

b

volumetria esquemática da pista de skate s/e

c

planta do bosque esc.: 1/5.500

2 n

1 anfiteatro 2 espaço p/ idosos 3 espaço zen 4 floricultura 5 lago c/ arquibancada

corte esquemático da calçada esc.: 1/300

26

5

4

3

1


d planta da calรงada e lojas esc.: 1/3.000

n

e planta da praรงa Boa Ventura esc.: 1/2.250

n

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mobiliรกrio para ufg

Instituto de Informรกtica da UFG

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Os seguintes projetos foram idealizados no período 2017-2018, dentro da Secretaria de Infraestrutura da Universidade Federal de Goiás (SEINFRA-UFG), porém enfoque dado neste portfólio será somente ao mobiliário criado. Foram requerentes o Instituto de Informática e a Faculdade de Educação da UFG. Buscando espaços para leitura e descanso, as escolas prezavam por algo que fosse adaptável, com a premissa de que fossem intervenções de baixo custo e de rápida execução. Portanto, optou-se por um sistema modular, onde nichos - que ora agem como bancos - e tampos de OSB/MDF (material varia conforme a preferência da unidade acadêmica), se encaixam em um grid metálico de vergalhões GG 50 de 10mm.

Detalhe tampos de prateleira Esc.: 1/20

OBS ou MDF espessura 20mm

Detalhe módulos de espaçamento da estante

Detalhe módulos de nicho

Esc.: 1/20

Esc.: 1/20

vergalhões GG 50 10 mm

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Faculdade de Educação da UFG

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TEMÁTICA Discussões acerca da cidade e o embate homemXnatureza sempre foram de extrema relevância na formação acadêmica desta autora. Portanto gostaria-se de trabalhar como trabalho final de conclusão de curso o campo urbano, explorando as relações socio-ambientais na cidade de Goiânia. Ainda que não se tenha um objeto específico para o estudo, pretende-se investigar em uma escala local, aprofundando na dinâmica da preexistência.

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proposta de tcc

LISTA DE ORIENTADORES Bráulio Romeiro Christine Mahler Luana Kallas Pedro Britto Marcelina Gorni

Arco Tietê - Museu Linear Triptyque Architecture

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OBRIGADA


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