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Palco de dez congressos brasileiros de dermatologia, capital paulista se prepara para receber e manter atualizados e participativos 4 mil dermatologistas de todo o país
I Simpósio de Oncologia Cutânea da SBD é sucesso absoluto
Brasil tem presença marcante no WCD Vancouver
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Congresso Brasileiro em São Paulo valoriza novidades de pesquisa e no campo terapêutico P.32 Em sua 70a edição, o encontro vai oferecer aos profissionais e residentes da especialidade o debate de temas importantes e mais atuais na dermatologia. Veja mais detalhes na entrevista concedida pelo dermatologista Vitor Reis, presidente do DermatoSP.
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PALAVRA DO PRESIDENTE Um avanço!
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AÇÕES DA DIRETORIA SBD participa de mais uma reunião na Câmara Técnica de Dermatologia
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GRAPE Tour do Grape é destaque em quatro cidades brasileiras
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SAIBA MAIS SOBRE A SBD Veja quem são os funcionários da SBD
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RESPONSABILIDADE MÉDICA Responsabilidade tributária do médico
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23RD WORLD CONGRESS OF DERMATOLOGY Dermatologistas da SBD estão entre os mais de 12 mil participantes do Congresso Mundial de Dermatologia, em Vancouver
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EVENTO Ampliando parcerias, SBD coordena fórum inédito na Feira Hospitalar
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EDITORIAL Caminho aberto
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AINDA NESTA EDIÇÃO 26 28 36 39 41 42 43 44 46 48 50 52 54
SBD CONQUISTA ESPAÇO NO SENADO FEDERAL PARA O DEBATE DA PSORÍASE ALTO NÍVEL CIENTÍFICO MARCA ENCONTRO INÉDITO EM BELO HORIZONTE DESTINOS: SÃO PAULO VÍRUS ZIKA E CHIKUNGUNYA: TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO ANALOGIAS EM MEDICINA: CORNOS EM MEDICINA ARTIGO: MELANOMA, FATORES DE RISCO VALORIZAÇÀO DO DERMATOLOGISTA: JÁ REGISTROU SEU RQE? TECNOLOGIA E MEDICINA: SBD NO INSTAGRAM ARTIGO: VITAMINA D E A PELE FORA DO CONSULTÓRIO...: ENTRE A DERMATOLOGIA E AS LETRAS REGIONAIS SERVIÇOS CREDENCIADOS DEPARTAMENTOS
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Publicação oficial da Sociedade Brasileria de Dermatologia
Diretoria 2015 / 2016
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Presidente: Gabriel Gontijo | MG
Vice-Presidente: Jayme de Oliveira Filho | SP
Secretária-geral: Leandra Metsavaht | RJ
Tesoureira: Leninha Valério do Nascimento | RJ
Primeira secretária: Flávia Alvim Sant’Anna Addor | SP
Segundo secretário:
Jornalista responsável Erika Drumond - Reg. MT n. 31.383 Redação e edição Erika Drumond Editoração eletrônica Nazareno Nogueira de Souza Contato publicitário Priscila Rudge Simões
Oswaldo Delfini Filho | SP
Jornal da SBD Esta é uma publicação da Sociedade Brasileira de Dermatologia dirigida a seus associados e órgãos de imprensa. Publicação bimestral Ano 19 – n.3 maio – junho 2015
Coordenador médico do Jornal da SBD Omar Lupi
Conselho editorial Gabriel Gontijo Jayme de Oliveira Filho Leandra D’Orsi Metsavaht Flávia Addor Oswaldo Delfini Filho Leninha Valério do Nascimento
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A equipe editorial do Jornal da SBD e a Sociedade Brasileira de Dermatologia não garantem nem endossam os produtos ou serviços anunciados, sendo as propagandas de responsabilidade única e exclusiva dos anunciantes. As matérias e os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores. Correspondência para a redação do Jornal da SBD Av. Rio Branco, 39/17o andar Centro – Rio de Janeiro – RJ CEP: 20090-003 E-mail: imprensa@sbd.org.br Tiragem: 6.200 exemplares Impressão: Sol Gráfica
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OMARLUPI EDITOR DO JSBD
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Caminho aberto
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O grande empecilho era o entendimento de que era hora de o Congresso voltar à Europa depois de quase duas décadas fora; por isso havia três cidades europeias no páreo; havia também três cidades cujas equipes disputavam a escolha pela terceira vez. Além disso, o Congresso sendo realizado em Vancouver, no continente americano, não ajudava muito a reverter a situação. Queríamos obviamente ganhar a eleição, mas o fundamental dessa vez era ir bem na votação. O resultado final nos deixou em terceiro lugar, ganhando de cidades como Istambul e Bangalore (ambas na terceira disputa), à frente de Praga e de Pequim, capital da segunda maior economia do mundo. Saímos da votação sob aplausos! Milão tinha uma equipe experiente, já na terceira disputa, muita articulação política e recursos de sobra para promover a campanha. E ganhou merecidamente; desejamos ao Prof. Sergio Chimenti e equipe muito sucesso em 2019! A votação seguinte, dentro da Assembleia de Delegados do Congresso Mundial, acabou me elegendo para um cargo no board da Liga Mundial de Dermatologia pelos próximos oito anos. Agora contamos com uma “volta de apresentação” bem feita, a Europa fora do páreo de futuras disputas, apoio político da América Latina a nosso projeto (muito graças ao Cilad) e de força política dentro da Liga Mundial para trabalhar pelo Brasil. Perder não é o problema se tiramos da adversidade as lições corretas. A votação foi emocionante, e muito me lembrei de Sampaio e Azulay. Cresci na dermatologia ouvindo suas histórias que ajudaram a escrever a trajetória de nossa especialidade, e vivemos em Vancouver mais um capítulo dessa trajetória. Muito me lembrei também de meu pai me dizendo quando pequeno: “O jogo da vida é xadrez e não pingue-pongue”. Estamos movendo as peças!i
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ou de uma geração que conviveu e trabalhou com Sampaio, Azulay, Antar-Padilha, entre outros. Essa foi uma geração de ouro da dermatologia brasileira e que muito divulgou nosso nome no exterior. Por razões alheias à vontade de todos, entretanto, as coisas pioraram nos últimos anos. O Brasil se tornou um país com distribuição de renda pior e mais violento; os anos de chumbo da ditadura e as imagens das praias cariocas sendo varridas por roubos viraram a tônica. No entanto, tudo começou a mudar com a vitória do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. Obras de infraestrutura há muito tempo atrasadas começaram a surgir, e providências mais efetivas no combate à violência urbana passaram a ser tomadas. Muito ainda deve ser feito, e estamos longe do país que sonhamos, mas é inegável o avanço dos últimos anos. A janela de oportunidade voltava a abrir-se e precisávamos posicionar o Brasil novamente no cenário internacional. Iniciamos em 2013 a campanha para propor o Rio em Janeiro como sede do Congresso Mundial e atravessamos o mundo divulgando nossa candidatura. Contamos com uma equipe jovem, motivada e unida; é justo destacar o grande trabalho de articulação internacional feito pelo Prof. Paulo Cunha. De Amsterdam a Luanda, de Denver a Nova Délhi, a mensagem era de que o Brasil voltava à normalidade e podia novamente sediar um grande evento internacional. Conhecíamos as dificuldades a enfrentar e as resistências que deveríamos quebrar, mas esse era um trabalho que precisava ser feito. Não tivemos os recursos de outras candidaturas e enfrentamos uma eleição muito dura, devido ao fato de serem sete as cidades envolvidas, fato único na história das votações para uma sede do Congresso Mundial. Mas, afinal de contas, quem quer ser campeão não pode escolher adversários, dita a máxima do futebol.
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Um avanรงo! P ALAVRA DO PRESIDENTE
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A dermatologia é atualmente uma das especialidades mais procuradas da medicina. Especialidade que, antes eminentemente clínica, experimentou expressivo avanço com a micologia, a dermatopatologia, a cirurgia dermatológica, a cosmiatria e as tecnologias. Ao mesmo tempo, é uma das especialidades mais invadidas por profissionais não capacitados. A má prática médica, a indústria de processos judiciais, o exercício de uma medicina defensiva, com alto custo e dominado por planos de saúde, deteriorando a relação médico/paciente, fazem o médico procurar práticas alternativas como a cirurgia, a cosmiatria e a utilização de tecnologias.
O que a SBD tem feito diante desse cenário? Estimulado o residente a se tornar associado aspirante, com todas as vantagens oferecidas pela SBD, mostrando a ele o que é, e o que a SBD pode fazer por ele, e recomendando que participe apenas de eventos científicos promovidos ou apoiados pela SBD. n Contribuído com a boa formação dos residentes, capacitando os Serviços Credenciados com equipamentos de alta tecnologia, possibilitando a doação de aparelhos “Fotofinders” com critérios científicos objetivos e, nos próximos meses, com a doação de dermatoscópios a todos esses Serviços. n Ressaltado aos chefes de Serviços Credenciados a importância de transmitir valores morais e éticos de postura, de relação interpessoal e de relação médico/paciente. Demandado que os chefes de Serviço tenham o compromisso de responder às solicitações da Diretoria. n Esclarecido aos presidentes de Regionais a importância de seguir as recomendações da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD, a respeito de denúncias, feitas pelos associados, de exercício ilegal da profissão. n Alertado seus associados sobre a importância de requerer o RQE (Registro de Qualificação de Especialista), alertando-os a respeito das publicações nas redes sociais com infrações éticas graves, como autopromoção, publicidade de medicamentos, fotos de pacientes, comentários e fotografias que muitas vezes banalizam a especialidade. n Contratado uma assessoria de imprensa ágil, atenta e atuante, com um fluxograma de atividades, voltadas para os coordenadores e assessores de n
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departamentos, que devem estar sempre disponíveis para atender às solicitações e às demandas da mídia. n Atuado na Câmara Técnica de Dermatologia do CFM e na Diretoria desse órgão, junto com nossa assessoria jurídica, acompanhando de perto as ações judiciais contra os conselhos de Biomedicina, Fisioterapia e Farmácia, a respeito das resoluções que ferem a lei do Ato Médico. n Criado o Fundo de Pesquisa da SBD para financiar projetos de pesquisa realizados por seus associados. n Divulgado aos associados a importância de a especialidade ser exercida de forma ampla, investindo na formação de dermatologistas completos, cuidando de todas as áreas abrangentes da dermatologia, considerando-a especialidade clínica e cirúrgica. n Promovido ações sociais institucionais junto à população, através do Grupo de Apoio Permanente (Grape), apoiando pacientes portadores de dermatoses excludentes e estigmatizantes, como vitiligo, acne, hanseníase, câncer da pele, lúpus eritematoso, alopecia areata, psoríase, entre outras. n Capacitado com novos computadores e outros equipamentos a sede da SBD no Rio de Janeiro. n Criado novas regras para o apoio da SBD a eventos nacionais e internacionais, evitando concorrência desleal com os eventos promovidos pela própria Sociedade. n Implantado a Prova Oral no Exame do Título de Especialista e premiado seus avaliadores com a inscrição no Congresso Brasileiro de Dermatologia. n Promovido eventos científicos de altíssimo nível, como o I Simpósio de Oncologia da SBD, em Belo Horizonte, contando com a participação de renomados especialistas no assunto e cinco convidados estrangeiros. n Revisto e aprimorado os regimentos da Comissão de Ensino, de Ética e de Defesa Profissional, de Título de Especialista, além de criar as normas para o Grape-SBD, que deverão ser levadas para discussão e votação pelo Conselho Deliberativo. Muito temos feito e muito temos a realizar, com a colaboração e a união de todos os associados que têm colaborado nessas e em outras atividades que engrandecem e honram a medicina e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
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rezados associados da SBD,
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Cordialmente, Gabriel Gontijo. a
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A ÇÕES DA DIRETORIA
Representantes da SBD participam de mais uma reunião da Câmara Técnica de Dermatologia do CFM Na segunda reunião do ano, dermatologistas debateram, entre outros pontos, a inclusão das redes sociais pelos médicos na programação científica dos congressos brasileiros
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o dia 5 de maio, a Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Federal de Medicina (CFM) se reuniu pela segunda vez neste ano, em Brasília, para o debate de assuntos pertinentes à especialidade. Estiveram presentes o corregedor e responsável pela Câmara, José Fernando Maia Vinagre, o presidente da SBD, Gabriel Gontijo (MG), e os demais membros da Câmara Técnica, como a ex-presidente da SBD Denise Steiner (SP), os médicos Vicente Pacheco Oliveira (SC), Ewalda Von Rosen (PR), Elza Garcia da Silva (MS) e Sérgio Palma (PE). Seguindo a pauta, entre outros assuntos, foi debatida a maciça utilização das redes sociais pelos médicos, com a sugestão do CFM de inclusão do tema na programação científica dos congressos, bem como de questões sobre ética e publicidade médica no exame do Título de Especialista. “Além disso, o Dr. José Vinagre nos comunicou que entregou pessoalmente e protocolou na Anvisa o Dossiê elaborado pela SBD sobre a certificação de equipamentos e riscos no uso de tecnologias praticado por não médicos. O próprio Dr. Vinagre irá acompanhar e cobrar uma resposta da Anvisa a esse respeito. Também foi solicitado que a SBD envie ao CFM todo material que comprove a realização de cursos de toxina botulínica por odontólogos, a fim de ser encaminhado ao Conselho Federal de Odontologia, questionando o descumprimento da Resolução desse próprio Conselho, que proíbe o uso da toxina botulínica para fins estéticos, realizado por esses profissionais”, afirma Gabriel Gontijo, comunicando que o CFM acatou a sugestão do nome de Luciana Conrado (SP) para compor a Câmara Técnica de Dermatologia do CFM, já na próxima reunião. Considerada uma conquista histórica da SBD na gestão da ex-presidente Bogdana Victória Kadunc, a
Dermatologistas na luta pelo exercício legal das especialidades Câmara Técnica de Dermatologia do CFM tem promovido, desde então, ativa participação no CFM, principalmente nas questões de defesa profissional.
União de esforços para a segurança da saúde da população
No mesmo dia, a SBD, representada pelo atual presidente, Gabriel Gontijo, e pela ex-presidente Denise Steiner, e sua assessoria jurídica estiveram reunidas com o presidente do CFM, Carlos Vital, e o advogado do Conselho, José Alejandro Bullon, para a discussão do andamento das ações judiciais desse CFM contra os Conselhos Federais de Biomedicina, Farmácia e Fisioterapia, cujas resoluções ferem uma lei maior, a do Ato Médico. “O presidente e o advogado do CFM perceberam o quanto a SBD está engajada na luta pelo exercício legal das profissões, na defesa profissional e, principalmente, no alerta do risco à saúde de pacientes submetidos a tratamentos por profissionais não médicos. A SBD solicitou mais uma vez ao CFM maior comprometimento nessas ações judiciais e se mostrou à disposição para colaborar no que for necessário para seu êxito. O CFM esclareceu que está empenhado nessas ações junto ao Ministério Público e, apesar de esbarrar na morosidade do Judiciário do país, estará atuante, junto com a SBD”, ressalta Gabriel Gontijo. a
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Equipe da SBD na ação em São Paulo, coordenada por Dilhermando Calil e Vânia Manso
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Tour do Grape é destaque em quatro cidades brasileiras
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Caminhão itinerante visita cidades e dissemina educação em saúde por meio de palestras ministradas por dermatologistas voluntários da SBD
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m maio e junho, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoveu, com o apoio da La Roche-Posay, ações médicas itinerantes de educação em saúde em quatro cidades brasileiras. O Tour do Grupo Permanente de Apoio da SBD (Grape) iniciou seu percurso em Porto Alegre, nos dias 22 e 23 de maio, passando por São Paulo (29 e 30/5), seguido de Maringá, no Paraná (12 e 13/6), e Linhares, no Espírito Santo (26 a 28/6). Em todos esses lugares, atuam os Grapes da SBD, coordenados por dermatologistas locais que ajudam a melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem de doenças de pele discriminativas. Em Porto Alegre, os pacientes assistiram a palestras educativas sobre acne ministradas pela dermatologista voluntária da SBD Letícia Schenato. A fim de chamar a atenção de um maior número de pessoas, as aulas ocorreram em três horários di-
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Público assiste a palestras no caminhão do Tour do Grape, em Porto Alegre
No Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus reúne diversas entidades em São Paulo para o debate e esclarecimento da doença
ferentes (9h, 11h, 13h) e estimularam a troca de experiências entre todos. Cerca de 120 pessoas foram beneficiadas. “Foi uma satisfação enorme trabalhar nesse projeto, que visa promover o esclarecimento sobre doenças dermatológicas não apenas dos portadores, mas especialmente do público em geral, que muitas vezes age de forma preconceituosa. Espero que tenhamos continuidade nos próximos anos!”, frisa Letícia, lembrando que atuaram nessa ação as dermatologistas Katia Roithmann, Sabrina Sanvido, Cristiane Cattani, Paula Dazzi, Raquel Bonfá, Patricia Salenave, Luise Lovatto e Karen da Rosa Borges. São Paulo, também reuniu um bom número de pessoas na Praça da Sé e no Parque Ibirapuera que receberam orientações sobre hanseníase, sob a coordenação dos dermatologistas Dilhermando Calil e Vania Lúcia Manso. “O resultado foi o melhor possível. Ficamos felizes com o sucesso desse projeto e por poder disseminar informações sobre saúde da pele para a população brasileira”, salienta Vania. Sob a coordenação de Sineida Berbert, 290 maringaenses receberam informações e assistiram a 12 palestras sobre psoríase ministradas nos dois dias. “Vários voluntários do Encontro Fraterno Lins de Vasconcelos cuidaram para que tudo corresse maravilhosamente bem. Fizemos 150 novos cadastros na Associação Paranaense de Pessoas com Psoríase (Psoripar) e contamos com 55 acadêmicos de medicina das ligas de dermatologia das universidades de Maringá, a Universidade Estadual de Maringá (Uem), a Faculdade Ingá (Uninga) e o Centro Universitário Cesumar (Unicesumar) que, além de aferir a pressão arterial, aplicaram um questionário sobre psoríase com os pacientes e familiares. Houve momentos importantes de troca de
informações, de vivências aos pacientes, de valorização à vida! Enfim, só podemos agradecer...”, disse Sineida. Os últimos locais contemplados foram as cidades de São Rafael, Farias e Rio Quartel, no interior de Linhares. Nesses locais, o projeto assistiu a 441 pessoas, que receberam informações e atendimento sobre câncer da pele e de boca, sob a coordenação de Elisabeth Lima Barboza. Para a diretora de Comunicação Científica da La Roche-Posay, Clarice Caixeta, a impressão final e a receptividade do público foram muito boas. “Ótima, principalmente por ser um projeto da SBD, com a participação de um dermatologista associado orientando o público. Vimos que a população em geral é muito interessada em aprender mais sobre a saúde da pele, e ter acesso a um especialista para receber essas orientações é importante”, frisa.
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Reunião em São Paulo do Grape Lúpus Eritematoso
No dia 16 de maio, o Grape-SBD por meio do Grape Lúpus Eritematoso de São Paulo, apoiou o encontro anual pelo Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, em São Paulo (foto acima). Organizado pela Associação Brasileira Superando o Lúpus, o encontro teve como tema “Trilhando novos caminhos através da informação e da autoestima” e recebeu apoio do Grupasp, Feber e Foppesp. Na ocasião, a dermatologista Mônica Vasconcellos ministrou palestra sobre lúpus e autoestima na visão da dermatologia. “Tem sido muito especial participar deste Grupo! Agradeço ao Grupasp e à SBD Nacional e à SBD-Resp a parceria que tem viabilizado o projeto Grape Lúpus SP e o grande empenho por parte de todos os envolvidos”, ressalta Mônica. i
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S AIBA MAIS SOBRE A SBD
Uma relação de amor e respeito Veja quem são os funcionários da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
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m sua trajetória de 103 anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem acompanhada de uma equipe de funcionários competentes, comprometidos e dedicados. Alguns deles fazem da história de uma das mais tradicionais sociedades médicas do mundo, a sua própria história profissional. É o caso do assistente contábil, Luiz Marcelo Oliveira Bezerra, que este ano completa duas décadas de casa, seguido pela assistente administrativa, Marcia Aparecida Dias Rodrigues, com 19 anos, e o designer sênior, Nazareno Nogueira de Souza, que contabiliza 17 anos de SBD. Eles são parte de um grupo de 20 funcionários que trabalham na sede da entidade, no centro Rio de Janeiro. Veja a relação completa desses profissionais que vestem a camisa da SBD. i
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17 Andressa Costa da Silva Barbara de Souza Teixeira Bruna Meireles Pinheiro Bruno Abraão de Souza Bruno José Ferreira Santos Cassia Costa dos Santos Drielle Cristina da Cruz Souza Jefferson dos Santos Torres Joana Angélica Marques Vasquez Luiz Marcelo Oliveira Bezerra
11 Recepcionista Auxiliar de Escritório Auxiliar de Eventos III Programador Visual Assistente Financeiro I Auxiliar Administrativo I Auxiliar Editorial Auxiliar Administrativo II Assistente Administrativo Financeiro I Assistente Contábil II
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Marcella de Souza Justo Estagiária Biblioteca Marcia Aparecida Dias Rodrigues Assistente Administrativo III Maria das Graças Nascimento Castro Santos Auxiliar de Eventos II Monick Bandeira Dock de Aquino Assistente de Comunicação Nazareno Nogueira de Souza Assistente Editorial Senior Priscila Gratacos Rudge Valdetaro Simões Gerente Geral e Jurídico Rosalynn Leite Bibliotecária Thamira Abreu Barros Estagiária Wanilda Maciel Santos Auxiliar Administrativo III Vanessa Zampier Marques Coordenadora Biblioteca
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R ESPONSABILIDADE MÉDICA
Responsabilidade tributária do médico JSBD 3-2015NazaeditErika.indd 14
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que exerce sua profissão. O fato gerador do ISS é a prestação do serviço. O fato gerador do IR é o ganho que o médico obteve pelo serviço realizado, ou seja, a aquisição do valor pecuniário produto de seu trabalho. Uma vez que o médico tenha recebido dinheiro por meio do seu trabalho, deverá pagar o imposto de renda. Na eventualidade de o médico exercer sua profissão como profissional autônomo, deverá pagar um percentual do seu ganho de até 27,5% à União, em decorrência do IR. Além disso, também o montante delimitado pelo município referente ao ISS. Contudo, se optar por constituir uma sociedade (pessoa jurídica) com outros médicos, poderá optar por alguns recursos que possam diminuir sua carga tributária, como por exemplo, o simples nacional, em que pagará um percentual muito mais baixo de tributos. Na eventualidade de não pagar os tributos devidos, terá o médico praticado infrações tributárias de ordem criminal e administrativa. A falta de pagamento do tributo permite ao sujeito ativo (União ou Município), no caso em questão, exigir coercitivamente o pagamento do valor devido e o direito de impor sanção, se prevista esta em lei, geralmente traduzida num valor monetário. Dependendo da gravidade da ilicitude, a infração pode ensejar punição de ordem mais severa, como as penas criminais. Tudo dependerá da lei, pois é o legislador que avalia a maior ou menor gravidade da conduta ilícita, gerando efeitos sancionatórios administrativos ou criminais. Veja, por exemplo, os artigos 1o e 2o da Lei 8.137/90, que impõem a pena de dois a cinco anos de reclusão e multa se alguém suprimir ou reduzir tributo por meio de prestação de declaração falsa às autoridades fazendárias. Portanto, a responsabilidade tributária do médico deve ser observada, caso contrário, como dito acima, sofrerá o profissional as iras das sanções tributárias, que podem ser de ordem administrativa ou criminal. i
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simples fato de o médico exercer a medicina, ora realizando cirurgias, ora recebendo pacientes em seu consultório para algum procedimento ou atendendo determinado paciente numa situação de emergência, gera para o profissional da saúde a obrigação de pagar tributos. O tributo é toda prestação pecuniária compulsória constituída por lei e cobrada do médico por meio de uma atividade administrativa vinculada. Conforme o art. 5º do Código Tributário Nacional, são considerados tributos, os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria. Quando o médico efetua seu trabalho, podendo individualizá-lo, como por exemplo, a realização de uma cirurgia paga por seu paciente, deve pagar tributo, especificamente, impostos. Mas quais impostos o médico deve pagar? Como pagar? Por que pagar tais impostos? E, se não os quitar, quais são as consequências? Muito simples. No momento em que realiza a cirurgia ou recebe um paciente numa consulta dermatológica e cobra pelo seu serviço, ocorre o fato gerador do tributo. Antes de tudo, é bom esclarecer que o médico paga imposto porque a lei manda pagar. Se ele realiza um fato no mundo real, esse fato tem um efeito jurídico no mundo das leis, que no caso, em questão, é o fato gerador. Do fato gerador, advém uma obrigação tributária. Significa dizer que, se o médico realizou um procedimento, foi criada para ele a obrigação tributária de um fato previamente descrito em lei, cuja ocorrência tem a aptidão de gerar a obrigação de pagar o imposto. Contudo, o médico pagará impostos somente se houver o lançamento tributário após a incidência do fato gerador, ou seja, a realização de seu trabalho, adequando um fato ao que consta na lei tributária, implicará impostos se houver uma espécie de procedimento administrativo para identificar a ocorrência do fato gerador. Esse procedimento administrativo é denominado lançamento e acaba por constituir o crédito tributário. Assim, nos termos do art. 142 do Código Tributário Nacional, o lançamento tem a virtude de dar surgimento ao crédito tributário. Nesse sentido, havendo crédito tributário decorrente da atividade profissional do médico, este é obrigado a pagar tributo/imposto. O sujeito ativo, que é aquele que poderá exigir o pagamento do imposto, fará a cobrança por meio administrativo e, se frustrado, por meio judicial. Em virtude da realização de seu trabalho, o médico deve pagar imposto de renda (IR) à União e imposto sobre seus serviços (ISS) ao município em
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*Mestrando em direito penal, com mestrado em direito privado, membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, pós-graduado em ciências criminais, em direito privado e em direito eleitoral. Articulista do Instituto de Ciências Penais e ex-integrante do corpo editorial do Instituto de Ciências Penais.
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Congresso Mundial de Dermatologia se destaca pela ampla participação brasileira Mai/Jun 2015
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Um evento multicultural: especialidade de nosso país mostra hoje maior integração com a dermatologia estrangeira com 400 participantes no total
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ais de 12 mil especialistas de 126 países estiveram em Vancouver, no Canadá, onde ocorreu, de 8 a 13 de junho, o maior e mais antigo evento dermatológico internacional, o Congresso Mundial de Dermatologia (WCD), que chega a sua 23a edição e é organizado a cada quatro anos pela Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (Ilds). Cerca de 30 dermatologistas brasileiros foram convidados para coordenar workshops e simpósios, e centenas deles apresentaram aulas e trabalhos em forma de pôster, interagindo com os colegas estrangeiros e elevando o patamar de conhecimentos e a troca de experiências entre diferentes realidades. A partir da próxima página, destacamos as novidades apresentadas por nossos especialistas nesse encontro científico.
dermatologista acompanhou a votação ao lado de outros representantes brasileiros, como o presidente da SBD, Gabriel Gontijo, a secretária-geral, Leandra Metsavaht, a ex-presidente da SBD Denise Steiner e o secretário do Comitê Organizador Rio 2019, Paulo R. Cunha. “Estávamos muito focados em ganhar, mas dentro das circunstâncias podemos dizer que o resultado foi muito bom. Sabíamos que seria uma eleição difícil, principalmente pelo fato de o critério de escolha tender para a rotação de continente na indicação da cidade-sede, no caso a Europa, e nós sermos um país latino-americano. O último Congresso Mundial na América Latina ocorreu em Buenos Aires, em 2007, ou seja, há
Brasil obtém votação expressiva para sede do WCD Rio; Itália vence A candidatura do Rio de Janeiro ficou entre as três melhores, mas foi eliminada no quinto turno da eleição para a escolha da cidade-sede do WCD 2019. O projeto brasileiro recebeu votação expressiva dos delegados dos 280 países que integram a Ilds, batendo grandes cidades como Praga, Istambul e Pequim, além de Bangalore. Depois de sete rodadas de votação, Milão, na Itália, foi escolhida como sede, com Dubai alcançando a segunda colocação. A cerimônia começou por volta das 16h, em Vancouver (20h, no horário de Brasília). Idealizador da candidatura do Rio, o expresidente da SBD Omar Lupi, tratava a candidatura com otimismo, mas com os pés no chão. O
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O dermatologista Vidal Haddad Jr. dirigiu e ministrou aula no workshop “Dermatologia Aquática”, ao lado do ex-presidente da SBD-Resp Hamílton Ometto Stolf, como cocoordenador, e do membro da Comissão Científica da SBD Hélio Amante Miot, que também foi palestrante. Idealizado por especialistas do Brasil, o curso é realizado há cerca de 20 anos
Rio is Ready A candidatura do Rio para ser sede do WCD 2019 tinha como tema “Rio is Ready”, inspirado na diversidade étnica, na alegria do povo, nas belezas naturais da cidade, que recentemente sediou uma Copa do Mundo e daqui a um ano será palco das Olimpíadas, além da excelência científica e força de uma instituição centenária que é a SBD. “Nosso projeto foi muito bem tecnicamente falando. E isso foi reconhecido amplamente por delegados de todos os continentes. No entanto, a parte técnica não é a única coisa em jogo. Há outros ingredientes na tomada de decisão”, ponderou Lupi, no dia seguinte das eleições, ainda em Vancouver. O aumento da insegurança urbana é um exemplo. O investimento para a viabilização da candidatura também foi restrito. “Se formos comparar com as candidaturas das outras cidades, a nossa campanha utilizou poucos recursos, que foram compensados com a criatividade ao alinharmos confraternizações institucionais em congressos estrangeiros com as ações de divulgação do WCD-Rio, como em Amsterdam, Denver, São Francisco, Nova Délhi, e aqui em Vancouver”. Após o resultado final, houve votação dos novos membros da diretoria da Liga Mundial de Dermatologia, e o dermatologista Omar Lupi foi um dos sete eleitos. Sua presença no board da Ilds será uma nova oportunidade para durante os próximos oito anos, ampliar a participação brasileira e da América Latina, viabilizando a candidatura de
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2023. Essa é a quarta vez que um dermatologista brasileiro ocupa posição na diretoria da Liga. Os outros representantes foram Antar Padilha, Sebastião Sampaio e Marcia Ramos-e-Silva. “Temos um projeto maduro para trazer o Mundial para o Brasil e agora espaço para trabalhar politicamente, com um membro na diretoria da Ilds 100% comprometido com o crescimento contínuo da nossa dermatologia no exterior”, salienta Lupi. A secretária-geral da SBD, Leandra Metsavaht, enxerga o resultado com otimismo. “Eu acho que, apesar dessa eliminação, o Brasil saiu ganhando, no sentido de ter sido muito bem apresentado pelo Dr. Omar. A apresentação foi impecável e acredito que isso, ao lado de seu prestígio internacional, contribuiu para sua eleição no board da Ilds. A SBD não poderia estar mais bem representada. Um terceiro lugar com sete candidatos fortíssimos foi surpreendente e emocionante para nós que estávamos lá presentes. Sei que o Dr. Omar fez o melhor que pôde e um pouco mais. Ele não quer desistir, e eu acredito que, com as Olimpíadas, o Brasil estará ainda mais preparado”, considera. O secretário-geral do Comitê do WCD 2019 Paulo R. Cunha, corrobora: “Nosso terceiro lugar é muito honroso e demonstra que o Rio está entre as cidades com melhores condições para sediar eventos internacionais importantes, e certamente será candidato na eleição que ocorrerá em Milão, em 2019, para sede do WCD 2023. De um jeito ou de outro, o Brasil estará presente no próximo WCD por meio da participação dos professores convidados para dar aulas. Tive a honra de ser convidado para quatro atividades em Vancouver e sei que Milão fará um grande congresso. Finalmente, gostaria de deixar registrado o apoio incondicional da SBD Nacional e de outros importantes parceiros que não mediram esforços para nos ajudar nessa empreitada. Desejo aos organizadores, sob a presidência do Professor Sergio Chimenti, todo o sucesso”, disse.
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menos de 10 anos e o de 2011, em Seul, na Ásia. Outro ponto fundamental é que a cidade vencedora [Milão] precisou participar três vezes da disputa para ser a sede do mundial, assim como ocorreu com Vancouver e Paris. Então, o processo não é tão simples, o trabalho de convencimento é muito grande”, salienta. Independentemente do resultado o processo de candidatura do Rio de Janeiro divulgou a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em todos os continentes, contribuindo para a Sociedade médica atingir hoje um novo patamar. O futuro foi preparado agora. “Conseguimos reposicionar estrategicamente a dermatologia brasileira no cenário mundial; então ter obtido tão grande votação foi uma oportunidade de ouro para a SBD mostrar todo o seu potencial e atrair novas parcerias. Atualmente, a visibilidade da SBD é maior do que era no início das ações, em fevereiro de 2013. Criamos em Vancouver as bases sólidas da próxima eleição de sede do mundial em 2023, e pretendemos entrar para ganhar”, ressalta Lupi.
Confira alguns importantes destaques Marcello Menta Simonsen Nico Professor-associado de dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Na sessão “The lichenoid spectrum – from GVHD to lichenoid drug eruptions”, da qual participei ativamente como cocoordenador ao lado dos doutores Edward Cowen, dos Estados Unidos, e Tetsuo Shiohara, do Japão, foram discutidos os aspectos do líquen plano oral e mucoso, da doença enxerto versus hospedeiro e da síndrome paraneoplásica autoimune, também conhecida
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como pênfigo paraneoplásico. Discorri sobre o líquen plano mucoso, apresentando os aspectos clássicos e as diversas contribuições, clínicas e laboratoriais, de nosso grupo de estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP sobre essa enfermidade, entre eles a descrição de uma nova forma de líquen plano oral, além dos estudos de microscopia confocal em conjunto com a Faculdade de Odontologia da USP, recentemente publicados no British Journal of Dermatology. Também palestraram nesse simpósio pesquisadores da Suíça, Canadá e França. Os trabalhos realizados por nosso grupo, do qual sou coordenador, que mereceram a distinção de ser selecionados para exibição ao vivo versavam sobre aspectos moleculares do melanoma da mucosa oral, sobre o comprometimento da glândula salivar no lúpus eritematoso e sobre a cirurgia do câncer labial precoce. Todos esses trabalhos tiveram a participação fundamental dos diversos membros de nosso grupo multidisciplinar, composto de dermatologistas, patologistas e cirurgiões-dentistas. Senti-me honrado sendo o representante desses profissionais. Luis Fernando Tovo Coordenador do Depto de Oncologia Cutânea Destaco algumas apresentações do Simpósio “Advances in lasers and other light sources”, cooordenado por Alex Stratigos, da Grécia, que contou com minha participação e a de Rox Anderson, dos Estados Unidos, como cocoordenadores. A aula do presidente da SBD, Dr. Gabriel Gontijo, “Laser
tattoo removal: new trends”, abordou as novas tecnologias e a utilização de comprimentos de onda em picoseconds para o tratamento de tatuagens. Em minha apresentação, “Rejuvenescimento a laser da região periorbital”, destaquei as transformações anatômicas envolvidas no tratamento tridimensional dessa região e sua relação com o laser resurfacing. Finalmente, o Dr. Rox Anderson discorreu sobre o futuro da tecnologia a laser, enfatizando a maior utilização do laser fracionado como vetor de drug delivery não só para rejuvenescimento, como também para o tratamento de diversas dermatoses. O genial Dr. Anderson também prevê a robotização da tecnologia a laser (já presente na cirurgia de transplante capilar) para tratamentos em que procedimentos repetitivos e de precisão sejam por ela favorecidos. Quanto às novidades em oncologia cutânea, cito primeiramente a palestra do Dr. Yoshi Miyachi, do Japão, que mostrou técnicas de imagem com multiphoton skin imaging que conferem imagem em nível celular com potencial de utilização no diagnóstico e abordagem terapêutica em oncologia cutânea. O Dr. Tim Johnson, dos Estados Unidos, enfatizou o conceito multidisciplinar do tratamento do melanoma, lembrando que os dermatologistas estão na linha de frente da abordagem dessa patologia e no aconselhamento aos pacientes na tomada de decisões terapêuticas. O palestrante demonstrou, por meio de evidências científicas, a evolução de novas drogas geneticamente direcionadas, e cuja indicação se torna cada vez mais precoce. Por essa razão, o dermatologista deve estar preparado para o conhecimento e o manejo dessas drogas, pois os pacientes consideram o dermatologista o primeiro especialista a diagnosticar e tratar o melanoma cutâneo. A técnica do linfonodo sentinela pode determinar o estadiamento e a eventual necessidade de terapia adjuvante e seu tipo, bem como influir no conceito da realização do esvaziamento ganglionar. A Dra. Elaine Fuchs, dos Estados Unidos, mostrou como o potencial das stem cells (células-tronco) pode influenciar o diagnóstico e prognóstico da linha do câncer da pele não melanoma. Ediléia Bagatin Coordenadora do Depto de Cosmiatria Cito os principais destaques de minha palestra no Simpósio “Pele Envelhecida: tornando a esperança realidade”, que teve como coordenadora a Dra. Dana Sachs (Estados Unidos) e cocoordenação minha e da Dra. Jin Ho Chung (República da Coreia).
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1. Sobre o tema “Uso off label da isotretinoína oral (ISO) para fotoenvelhecimento comparada ao ácido retinoico tópico (AR)” l conclusões do primeiro estudo randomizado comparativo, conduzido no Departamento de Dermatologia da Unifesp, sobre esses dois tratamentos: ISO – 20 mg/dia, em dias alternados X AR 0,05% creme em noites alternadas, durante seis meses (publicado no Int J Dermatol 2014; 53:114-122); l apesar da limitação representada pelo tamanho da amostra, foi possível concluir que os tratamentos foram igualmente seguros e eficazes nos parâmetros clínicos, de qualidade de vida, histológicos e imuno-histoquímicos; l não há vantagem em trocar o tratamento tópico pelo oral; l por ser droga teratogênica, muita atenção deve ser dirigida aos riscos em mulheres adultas, em idade fértil; 2. Controvérsias sobre isotretinoína oral no tratamento da acne do adolescente – não existem mais! – não causa doença inflamatória intestinal; casos de depressão podem ocorrer do mesmo modo que ocorrem com tratamento tópico ou antibiótico oral, ou seja, a acne causa depressão. A isotretinoína oral é droga excepcional, mas nos EUA tornou-se “fertilizante legal” – motivo de um número desproporcional de processos! O risco é ser destruída por mitos, como pode acontecer com qualquer droga. 3. Tratamento da rosácea: l tópico: ivermectina 1% creme é mais eficaz do que metronidazol 0,75% gel; l oral (casos graves, resistentes, recidivantes): isotretinoína oral, 0,3mg/kg/dia, durante 12 semanas. 4. Rosácea X demodicidose ou demodicose primária: esse quadro difere da rosácea, porque
não há flushing; não há inflamação ao redor das lesões; as lesões papulopustulosas em geral são assimétricas (só de um lado da face, por exemplo); número elevado de demodex; remissão completa com o tratamento oral (ivermectina – duas doses, com sete dias de intervalo ou metronidazol durante período de dez a 14 dias), sem recidiva. 5. Acne ocupacional-like: forma semelhante à cloracne em adolescentes fumantes; erupção acneiforme por dioxina presente na poluição ou alimentos contaminados (intoxicação tópica e sistêmica) – ocorre ativação do receptor AhR que transforma sebócitos em queratinócitos originando numerosos microcistos disseminados que só regridem com tretinoína tópica durante um ano. 6. Efeitos a longo prazo da toxina botulínica: estudos in vitro mostram aumento de pró-colágeno 1, podendo melhorar a qualidade da pele e prevenir rugas; redução persistente da função muscular com redução progressiva das rugas estáticas; redução da secreção sebácea. 7. Produtos tópicos emergentes para dermatite atópica l inibidor da enzima fosfodiesterase 4roflumilast 0,5% creme; l tofacitinib. 8. Sistema Biophotonics (Klox): luz azul multiLED (light emmiting diode) aplicada durante dez minutos após colocação de géis específicos na superfície da pele contendo diferentes cromóforos conforme a indicação. Perspectivas para o tratamento de periodontite, cicatrização de úlceras, acne inflamatória e envelhecimento cutâneo. 9. Pesquisa clínica – por que fazer? – ambiente estimulante e educativo, contribuição científica, conhecimento em farmacologia, mecanismos das doenças e bioestatística, possibilidade de palestras e publicações, benefício aos pacientes. Toda pesquisa clínica deve ser registrada para conseguir publicação em periódicos de alto fator de impacto que exigem o número do registro com data anterior ao início do estudo. Sites para registro: www.clinicaltrials.gov; www.clinicaltrialsregister.eu; www.ISRCTN.com; www.ICMJE.org, EQUATOR NETWORK; ICTRO (WHO). Todo artigo com resultados de pesquisa clínica deve estar de acordo com os critérios do Consort. Ida Duarte Assessora do Depto de Fotobiologia da SBD Várias sessões relacionadas à fototerapia fizeram parte da programação. Em uma delas, discutiu-se o futuro da Puva. Dois apresentadores mostraram argumentos a favor e dois contra a indicação
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Além de Schalka, que apresentou os resultados do Consenso Brasileiro de Fotoproteção, Gabriel Gontijo mostrou a experiência brasileira com terapia fotodinâmica, e Denise Steiner falou sobre a experiência brasileira no tratamento de melasma e vitiligo.
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dessa modalidade terapêutica. Em conclusão, a fototerapia com Puva ainda tem indicações precisas, principalmente a tópica e o “Bath Puva” (o paciente é imerso em água morna com psoraleno e depois é submetido à fototerapia com UVA). Segundo alguns autores, esse tipo de fototerapia é tão efetivo como os biológicos. A fototerapia com UVB NB é a mais indicada por sua eficácia e poucos efeitos colaterais. Até o momento, não há evidências sobre aumento de câncer da pele melanoma e não melanoma associado à UVB NB. A associação de biológicos à fototerapia favorece maior efetividade nos resultados dos tratamentos. Assim, mesmo na era dos biológicos, a fototerapia continua sendo atual e com indicações em várias doenças. Uma frase interessante que ouvi: “a fototerapia é o único tratamento realizado apenas pelo dermatologista. Por isso, ela deve ser parte do ensino de todos os Serviços de dermatologia e investimentos devem ser realizados nessa área”.
Brasil no World Photodermatology Day
Considerado o principal evento de fotodermatologia no mundo e realizado sempre na véspera do Congresso Mundial de Dermatologia, o World Photoderm Day contou, pela primeira vez, com a participação de representantes da SBD, que ministraram Simpósio focalizando a fotodermatologia brasileira. “Essa oportunidade me foi sugerida pelo Dr. Henry Lim, atual presidente eleito da Academia Americana de Dermatologia (AAD), durante o Congresso Mundial de Fotobiologia, em 2014. Levei a proposta ao presidente da SBD, Gabriel Gontijo, e a ex-presidente Denise Steiner, que prontamente concordaram com a proposta em nome da SBD. Foi uma excelente oportunidade para mostrar o que estamos produzindo de ciência em fotodermatologia no Brasil”, considera o coordenador do Consenso Brasileiro de Fotoproteção, Sérgio Schalka.
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SBD marca presença na mesa-redonda sobre psoríase
Com o tema “Melhor qualidade de vida para pacientes com psoríase: o que fazer? Qual é o impacto da resolução da OMS sobre psoríase, no nível nacional?”, a mesa-redonda contou com a presença de representantes de diversas entidades internacionais, entre eles de associações de pacientes, da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Ilds, da senadora Ana Amélia de Lemos, do Brasil, da dermatologista e presidente da Associação Psoríase Brasil, Gladis Lima, da indústria farmacêutica e de sociedades de dermatologia de vários países, entre eles o presidente Gabriel Gontijo, representando a SBD. No encontro, os participantes discutiram estratégias para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com psoríase e o impacto da resolução adotada na 67a Assembleia Mundial de Saúde da OMS, em Genebra, em maio de 2014. Nessa resolução a OMS considera, entre outras coisas, que: l a psoríase é doença crônica, não contagiosa, desfigurante, incapacitante, e para a qual não existe cura; l é importante aumentar a consciência de que a psoríase é doença estigmatizante, e, portanto, há necessidade de maior envolvimento dos órgãos governamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e o acesso a tratamentos adequados; l é importante chamar a atenção para o impacto na saúde pública dos pacientes com psoríase, elaborando relatórios sobre a incidência, prevalência e enfatizando a necessidade de mais pesquisas a respeito; além da inclusão informações sobre o diagnóstico, cuidado e tratamento da doença no site da OMS, objetivando o aumento da consciência pública, compartilhando os fatores de risco, promovendo mais oportunidades na educação e seu melhor entendimento. i
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Orientações para pescadores e ribeirinhos no Pantanal Projeto Toxinologia – Capes: peixes continentais peçonhentos desenvolve cartilha educativa para os pescadores da região, a fim de explicar como proceder em caso de acidentes com animais aquáticos
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escadores e ribeirinhos da região do Pantanal Sul (MS) foram beneficiados com uma importante iniciativa ligada à dermatologia brasileira. Ocorrida de 11 a 15 de maio, a ação de esclarecimento e prevenção de acidentes com animais aquáticos teve início no município de Bonito, com a participação de agentes de saúde, secretário da Saúde e interessados locais, e uma segunda fase, em Miranda, já no Pantanal Sul, cuja população assistiu a uma palestra do dermatologista Vidal Haddad Junior sobre medidas de prevenção e primeiros socorros, e recebeu folhetos educativos com detalhes de como o pescador deve proceder em caso de acidente. As informações contidas na cartilha, em linguagem simples, foram organizadas por Vidal Haddad Junior, professor da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, dentro do projeto Toxinologia – Capes: peixes continentais peçonhentos: epidemiologia dos acidentes, ações preventivas, mecanismos fisiopatológicos e bioprospecção, e contou com a participação de Domingos Garrone Neto, Marcelo Ribeiro Duarte, José Sabino e alunos do sexto ano da 46a e 48a turmas da FM, com apoio da Universidade Anhanguera (Uniderp). “As colheitas de dados sobre acidentes por animais peçonhentos e a atuação efetiva nas colônias de pescadores locais foram iniciadas há três anos, com participação de alunos do sexto ano da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu. Com os dados obtidos sobre os acidentes por peixes, foi feito um folheto de ajuda com linguagem simples, para conhecimento de medidas de primeiros socorros, que foi distribuído às comunidades de pescadores nas visitas. Os resultados estão aparecendo, e a ação parece estar sendo útil às comunidades”, afirma Vidal. Em fase posterior, serão beneficiadas colônias do Passo do Lontra e Corumbá. “Vamos dar continuidade a essa iniciativa, que é um ganho para esses trabalhadores que não têm nada... É emocionante. Além da sensação de dever cumprido, essas visitas reforçam para meus alunos e para mim o sentimento de que a ciência se faz de baixo para cima (especialmente a medicina). Primeiro temos que aprender para depois ensinar. Infelizmente, hoje vemos muito o contrário”, completa Vidal. i
População ribeirinha recebe cartilhas e assiste a palestras educativas
Ação Global no Amazonas No dia 30 de maio, dermatologistas do Serviço de Dermatologia da Fundação Alfredo da Mata participaram da Ação Global no Amazonas, na cidade de Itacoatiara, localizada a quatro horas de Manaus. O encontro somou cerca de 57 atendimentos gratuitos em saúde, educação e cidadania à população local. Essa foi a primeira vez que o projeto saiu da capital amazonense e foi para um município da região metropolitana. “Um trabalho exaustivo, mas prazeroso, no qual ajudamos a população carente a ter atendimento especializado. Além de dermatoses simples, diagnosticamos também casos de hanseníase, vários casos de vitiligo e algumas genodermatoses”, comenta a chefe do Serviço, Paula Rebello. O Ação Global é um projeto da Rede Globo em parceria com o Sesi. Nessa edição, recebeu o apoio da Rede Amazônica.
B IBLIOTECA
Biblioteca estende créditos aos usuários da Rima Troca de conhecimentos promovida pelo encontro que ocorre sempre no primeiro semestre do ano é peça fundamental para o desenvolvimento da dermatologia brasileira
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ara reforçar uma parceria que tem dado certo há três anos, a SBD passou a oferecer aos usuários da base Rima (Rede Informática de Medicina Avançada) créditos extras para o acesso ao sistema de informação científica. Atualmente, são disponibilizados cinco créditos mensais para o download de arquivos. Para usufruir do benefício, basta fazer a solicitação à Biblioteca da SBD pelo e-mail biblioteca@sbd.org.br. Implementada em 2012, a ferramenta destina-se a apoiar médicos em sua educação médica continuada por meio de diversos instrumentos importantes, e possui espaço chamado ‘Minha Biblioteca’, no qual os médicos podem organizar os artigos pesquisados e por eles baixados da base. “Esses artigos são armazenados na íntegra nesse espaço, facilitando seu acesso em qualquer computador”, explica a coordenadora da Biblioteca da SBD, Vanessa Zampier (veja o passo a passo na página seguinte). Outro projeto em desenvolvimento visando auxiliar o associado na hora de realizar suas pesquisas na internet é o de atualização do catálogo do acervo geral por meio da base de dados Personal Home Library (PHL) – aplicativo desenvolvido especialmente para a organização de coleções e serviços de bibliotecas via web. A PHL já abriga o acervo raro completo, além de teses e dissertações. “Uma parte do trabalho já foi concretizada, e os livros inseridos estão com as fichas catalográficas prontas para consulta online. Nosso próximo objetivo é incluir os periódicos a fim de facilitar a a consulta dos médicos ao acervo e tornar visível tudo o que a biblioteca possui”, informa, Vanessa Zampier, agradecendo o empenho das estagiárias de biblioteconomia Thamira Barros e Marcella Justo no trabalho de inclusão dos livros no catálogo.
TED 2015
Em decorrência do Exame de Título de Especialista da SBD, a procura dos serviços da Biblioteca cresceu consideravelmente. Em janeiro e fevereiro foram 435 solicitações, e em março e abril esse número saltou para 1.051, mais do que o dobro dos dois primeiros meses do ano. “Estamos muito felizes com esse aumento, pois mostra que o associado, especialmente o mais jovem, está interessado em aperfeiçoar seus conhecimentos. Esperamos que seja sempre assim. É válido lembrar que a biblioteca está aberta a todos os associados interessados. Aproveito a oportunidade para convidar quem não conhece nossa estrutura para vir até aqui e fazer uma visita”, afirma a diretora da Biblioteca da SBD, Ana Paula Meski. “O alto número de solicitações mostra o empenho dos professors e organizadores das bancas e uma disputa acirrada (e saudável) entre os residentes!”, completa Vanessa. i
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D EFESA PROFISSIONAL
SBD se reúne com editor-chefe da Veja-SP Articulada por sua assessoria de imprensa, reunião quer marcar aproximação entre a entidade médica e órgãos da imprensa
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O Passo 2
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presidente da SBD, Gabriel Gontijo, se reuniu no dia 19 de junho com o editor-chefe da revista Veja-SP para esclarecer questões pertinentes à especialidade e ampliar o diálogo entre a entidade médica e o veículo de comunicação. No encontro, a SBD se mostrou disponível para atender às solicitações e às demandas da imprensa sobre questões de pele, sendo fonte segura na busca por informação sobre saúde. Gontijo avaliou como muito importante o encontro, no sentido de que reforça a defesa profissional do dermatologista, e ressaltou “a necessidade de que todas as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM) sejam respeitadas”, frisando a Resolução 1974/2011, que trata das regras da publicidade médica. Articulada por sua assessoria de imprensa, a FSB Comunicação, o encontro é uma conquista da SBD e resultado de um trabalho incansável visando à valorização do especialista em dermatologia. i
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A ÇÕES INTERNACIONAIS
Bolsa Fide 2015: inscrições abertas
Dois dermatologistas concorrerão à bolsa no valor de 2.500 dólares para o 74th Meeting da Academia Americana de Dermatologia, em março, em Washington, nos Estados Unidos
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té 31 de julho estão abertas as inscrições para a Bolsa Fide (Foundation for International Dermatological Education), órgão ligado à International Society of Dermatology (ICD), que premiará dois jovens dermatologistas com bolsa no valor de 2.500 dólares para auxílio nas despesas da viagem, inscrição e um curso gratuito no 74th Meeting da Academia Americana de Dermatologia (AAD), em março do próximo ano, em Washington, D.C., capital dos Estados Unidos (EUA). Os requisitos para se candidatar são: ter menos de 40 anos de idade e ter concluído a residência ou especialização médica há menos de três anos em Serviço Credenciado da SBD; ter fluência na língua inglesa; ser aprovado no Exame de Título de Especialista em Dermatologia da SBD (TED); e apresentar no mínimo um trabalho publicado na área
de dermatologia tropical ou cirurgia dermatológica em revista científica entre 2010 e 2015 como autor ou coautor ou ter inscrito trabalho na área de dermatologia tropical ou cirurgia dermatológica no Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia do ano de 2015 como autor principal, que deverá ser divulgado no referido congresso sob a forma de apresentação oral ou pôster. A documentação encaminhada pelos inscritos, incluindo os currículos, será analisada pela representante e diretora da Fide, Regina Casz Schechtman, e pela Comissão Científica da SBD 2015, e a divulgação do resultado ocorrerá no dia 15 de setembro de 2015. Mais detalhes sobre o regulamento e o processo seletivo podem ser obtidos no site da SBD (www.sbd.org.br).
Dermatologia brasileira em Angola
Organizado pelo Colégio Angolano de Dermatologia e Venereologia (CADV), o I Simpósio Nacional de Dermatologia, ocorrido de 27 a 30 de abril, em Luanda, contou com a participação de Omar Lupi, representante da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e do Colégio Ibero-latino-americano de Dermatologia (Cilad). Além do Brasil, o encontro reuniu representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Timor Leste e China (Macau).
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Brasil faz parceria com Angola para promover a difusão de conhecimentos dermatológicos no país africano Na ocasião, o dermatologista aprofundou as relações com os dermatologistas angolanos, por meio da criação de novas parcerias universitárias entre a UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e a Faculdade de Medicina de Angola, que estarão disponíveis para estágios de graduação e pós-graduação a ambos os países. i
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E VENTOS
Ampliando parcerias, SBD coordena fórum inédito na Hospitalar 2015
Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) marcou presença na 22a Hospitalar – Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, realizada entre 19 e 22 de maio, na Expo Center Norte, em São Paulo. Especialistas da entidade foram convidados para ministrar aulas num fórum inédito de saúde, coordenado pelo vice-presidente da SBD, Jayme de Oliveira Filho. Intitulado “A dermatologia e os impactos na saúde pública”, o Simpósio ocorreu no primeiro dia de evento e teve como palestrantes outros dermatologistas da entidade, como o presidente da SBD, Gabriel Gontijo, a ex-presidente Denise Steiner, o segundo secretário, Oswaldo Delfini, a primeira secretária, Flávia Addor, o presidente da SBD-Resp, Reinaldo Tovo Filho, o presidente do 70o Congresso Brasileiro de Dermatologia – DermatoSP, Vitor Reis, e o professor-associado e chefe da disciplina teledermatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Chao Lung Wen. Em suas palestras, os especialistas mostraram a dimensão, os desafios e a contribuição que a dermatologia vem prestando à cadeia produtiva e ao sistema brasileiro de saúde. A iniciativa conjunta da Hospitalar, sob a presidência de Waleska Santos, e da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), dirigida por João Carlos Basílio, abre um novo e qualificado canal de interlocução entre os membros atuantes do setor de saúde e a SBD.
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“Fomos a primeira especialidade médica a ser convidada para participar de uma feira de tamanha importância como essa. Procuramos estimular um novo olhar para a dermatologia, colocando em debate as principais nuanças da especialidade na área da saúde, que vive em constante transformação para acompanhar a evolução da medicina”, declarou Jayme, complementando que “isso exige que o profissional – além de investir em atualização e especialização – atue segundo os critérios dos órgãos regulatórios e que acompanhe as tendências e os avanços da indústria médica, com o objetivo prioritário de garantir a saúde do paciente”. Para a presidente da Hospitalar, Waleska Santos, o encontro inaugura um novo ciclo entre a instituição e a SBD. “Os dermatologistas já encontram em nossa feira, produtos, equipamentos e soluções para a otimização de suas atividades, tanto no consultório quanto na clínica. Com a realização deste primeiro Simpósio, abrimos também um fórum de discussão e de integração com novos setores da cadeia de saúde, destacando a importante atuação dos dermatologistas”.
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Abrindo um novo e qualificado canal de interlocução entre os players do setor de saúde e os principais profissionais da dermatologia no Brasil, a Hospitalar 2015 agregou um evento muito especial ao seu Fórum de saúde: o 1º Simpósio: “A dermatologia e os impactos na saúde pública” com a participação de membros da atual Diretoria da SBD
A Hospitalar é a mais completa feira de produtos para a área de saúde na América Latina. Apresenta inúmeros itens em equipamentos médicos, produtos e serviços, e funciona como palco de novos lançamentos e ponto de encontro de fornecedores e seus clientes. Reúne anualmente cerca de 1.250 expositores e 96 mil visitas profissionais, incluindo pesquisadores, profissionais do setor da saúde e milhares de dirigentes hospitalares, médicos, enfermeiros e especialistas encarregados das compras de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios. i
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C ÂMARA TÉCNICA DE DERMATOLOGIA
SBD conquista espaço no Senado Federal para o debate da psoríase dicina interna etc.); n a solicitação da inclusão da formulação fixa de calcipotriol/betametasona em vez do calcipotriol isolado; n a inclusão de medicamentos biológicos para os pacientes que realmente tenham indicação para seu uso: pacientes graves, com intolerância ou falha terapêutica às terapias tradicionais.
Na sessão, a SBD
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maior interação na tomada de decisões do Ministério da Saúde para as doenças dermatológicas
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o dia 3 de junho, os dermatologistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Paulo Oldani (RJ), Claudia Maia (RJ), Marcelo Arnone (SP) e Ricardo Romiti (SP) participaram de audiência pública para discussão da psoríase e suas implicações. Organizado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, em Brasília, e sob a coordenação dos senadores Waldemir Moka (PMDB/MS) e Ana Amélia Lemos (PP/RS), o debate também contou com a presença de membros do Ministério da Saúde, da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Associação de Portadores de Psoríase do Brasil (Psoríase Brasil). Em sua apresentação, os representantes da SBD Paulo Oldani e Marcelo Arnone explicaram o que é a psoríase, bem como suas consequências tanto físicas como psicológicas e chamaram a atenção para as seguintes questões: n a falta de informação sobre a doença por parte dos pacientes e de muitos profissionais de saúde e do governo; n os custos diretos e indiretos (licenças, baixa produtividade, absenteísmo etc.) causados pela doença; n apesar de a maioria dos casos ser de formas leves, existem os graves, que chegam a demandar internação hospitalar; n a baixa disponibilidade de fototerapia no território nacional, tendo 54% das sessões realizadas no SUS em 2012 sendo feitas no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, e a ausência de registro dessa terapia em vários estados, enfatizando seu baixo custo, sua eficácia e o fato de que poderia reduzir bastante a necessidade de outros tratamentos; n a falta de várias terapias disponíveis no rol de medicamentos para o tratamento da psoríase; n a dificuldade de acompanhamento multidisciplinar (dermatologia, reumatologia, fisioterapia, me-
Resultados
A audiência definiu que em 60 dias um grupo de trabalho integrado por representantes da SBD, do Hospital das Clínicas de São Paulo e da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável pela inclusão de tecnologias (medicamentos, exames, terapias etc.) no rol de ações pagas pelo SUS, deve atuar em busca da solução desses problemas. O tempo necessário para a Conitec avaliar esses documento é de 180 dias, mas estabeleceu-se o compromisso de abreviar esse prazo. Na mesma semana, a SBD iniciou o processo de submissão à Conitec de um dossiê sobre a psoríase, solicitando a revisão das decisões dessa Comissão. No documento, resultado de mais de um ano de trabalho, a SBD expõe amplo panorama da psoríase, suas consequências físicas e psicológicas, além de análise do impacto orçamentário e de estudos de farmacoeconomia, abordando todos os tipos de tratamento. “As apresentações dos Drs. Marcelo Arnone e Paulo Oldani sensibilizaram os parlamentares, que se mostraram empenhados em melhorar o acesso dos pacientes a novos tratamentos para psoríase. Houve também o compromisso da Conitec, representada por Clarice Petramale, de agendar uma reunião para discutir a possibilidade de incorporação dos imunobiológicos”, ressalta o presidente da SBD, Gabriel Gontijo. Além dessas ações, o Departamento de Psoríase planeja seu VII Simpósio Nacional de Psoríase, no dia 23 de outubro, em São Paulo (SP), além da Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase, em 29 de outubro. Também está sendo trabalhado um estudo inédito na América Latina sobre a Prevalência da Psoríase no Brasil. “Esse estudo fará um registro de psoríase nos diferentes Serviços Credenciados com o propósito de obter dados sobre epidemiologia, comorbidades e resposta terapêutica aos tratamentos instituídos”, adianta Gabriel Gontijo. i
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Alto nível científico marca encontro inédito em Belo Horizonte Durante quatro dias, especialistas assistem a aulas de atualização no diagnóstico, prevenção e tratamento do câncer da pele, o tipo de maior incidência no mundo, e também o de maior eficiência diagnóstica, num encontro organizado pela Diretoria da SBD em conjunto com o Departamento de Oncologia
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ais de 350 congressistas lotaram as salas do Teatro Bradesco, em Belo Horizonte, onde ocorreu de 28 a 31 de maio o I Simpósio de Oncologia Cutânea, promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e com o apoio da Regional Minas Gerais (SBD-MG). Elaboradas com esmero pelo Departamento de Oncologia Cutânea, composto pelos dermatologistas Luis Fernando Tovo, Carlos Barcaui, Aldo Toschi e Luis Antônio Torezan, as atividades científicas foram abertas com três cursos pré-congresso, que asseguraram revisão e atualização de conteúdos relevantes na área, com aulas práticas sobre “Imagem na Oncologia Cutânea”; “Neoplasias cutâneas: correlação clinicopatológica e abordagem cirúrgica”; e “Histopatologia das neoplasias cutâneas”. Fizeram parte da programação dos dias 29 e 31 cerca de 60 simpósios, conferências e painéis sobre diversos temas, entre
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eles, “A indicação do linfonodo sentinela no melanoma”; “O tratamento sistêmico do melanoma”; “Imunossupressão e oncologia cutânea”; “Situação atual de cirurgia micrográfica de Mohs junto à Associação Médica Brasileira (AMB); e “Diagnósticos por imagem aplicados ao diagnóstico e tratamento na oncologia cutânea”, “A cirurgia micrográfica de Mohs como padrão ouro para o tratamento de neoplasias cutâneas (carcinoma basocelular, espinocelular e dermatofibrossarcoma) de alto risco” e “Novas drogas para o tratamento de neoplasias cutâneas inoperáveis”. “Tivemos ainda a apresentação da recente atualização das diretrizes para o melanoma cutâneo, elaborada pela SBD para o Projeto Diretrizes da AMB. O ‘Diagnósticos por Imagem’ ganha importância por ter mostrado os avanços tecnológicos que irão modificar a abordagem diagnóstica,
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novidades interessantes”, comentou Barcaui. “A terapia fotodinâmica com a luz do dia tem igual eficácia com a vantagem de não gerar dor, além de ser mais barata, já que utiliza a luz do dia e filtro solar associado ao produto metilamilevulinato16%”, completa Luis Torezan mencionando o ingenol mebutato, droga que já foi aprovada pela FDA, mas que aguarda lançamento. Em sua apresentação no simpósio “Diretrizes no tratamento do carcinoma basocelular”, Aldo Toschi resumiu as tendências atuais quanto à incidência, diagnóstico, tratamento e seguimento dos pacientes com a doença. “É muito importante que o dermatologista da SBD esteja familiarizado com todos os detalhes para a abordagem desse que é o tumor mais prevalente entre os tumores da pele”, avaliou. A terapia sistêmica baseada na engenharia genética, grande tema na vanguarda terapêutica, ganhou espaço na pauta do evento. Medicamentos voltados para células-alvo no tratamento do melanoma e do câncer não melanoma estão revolucionando positivamente os índices de sobrevida e de morbidade, especialmente no melanoma cutâneo. “A previsão é de que essas drogas venham a ser utilizadas em estágios menos avançados do melanoma, sendo imperativo que o dermatologista esteja afeito a seu manejo na abordagem do paciente com a doença”, observou Tovo. No sábado, 30, os participantes fizeram uma pausa no aprendizado para uma visita ao belo Centro Cultural Inhotim, na cidade mineira de Brumadinho. “O museu em Inhotim é um dos dois centros culturais brasileiros (o outro é o Instituto Ricardo Brennand, em Pernambuco) presentes no ranking dos 25 melhores do mundo. Lá, é possível ver o
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além do tratamento do câncer da pele em um futuro próximo”, afirmou Luis Fernando Tovo. O dermatologista Carlos Barcaui ressaltou o uso crescente na dermatologia do ultrassom de alta frequência e da tomografia por coerência óptica, “que são de grande auxílio no manejo dos tumores cutâneos”, disse. O aumento da incidência e da sobrevivência de câncer em todo o mundo foi outro destaque do encontro. A cada ano, mais de 12,7 milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas com câncer. A conferência “Reações cutâneas às novas drogas oncológicas para o tratamento de diferentes tipos de câncer” mostrou que os novos medicamentos que estão surgindo para o tratamento desses pacientes trazem, consequentemente, novos efeitos colaterais para a pele, como pruridos, escoriações, rash, piodermites, paroniquia, xerose, onicólise, síndrome mão-pé (infecções, dor, limitação de movimento), hiperpigmentação, fotossensibilidade, radiodermite, alopecia, entre outros. Apesar da fama de ser o vilão para a saúde da pele, o sol também tem seu lado terapêutico. Uma nova forma de se aplicar a terapia fotodinâmica utilizando o mesmo agente fotossensibilizante tópico com a luz natural do sol, em vez do LED com luz vermelha ou azul, também tem sido indicada para tratar algumas formas de câncer da pele, como múltiplas queratoses actínicas na face e no couro cabeludo. Entre as vantagens, destacam-se a eficácia, a segurança e a excelente resposta cosmética. Além disso, o método é praticamente indolor. “A terapia fotodinâmica com daylight, que já vem sendo usada na Europa há algum tempo e agora parece que vai realmente ser aplicada no Brasil com bons resultados, consistiu em uma das
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Muitas rotas, uma direção: a experiência de conhecer Inhotim não é diferente da experiência de entrar em uma galeria de arte
Os dermatologistas da SBD Luciana Lourenço, Aldo Toschi, Gabriel Gontijo (presidente) e Luis Fernando Tovo
maior acervo de arte contemporânea do Brasil. É também considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. São 94 hectares de pura beleza, incluindo um jardim botânico com 4.500 espécies, vários lagos, 18 galerias e acervo de 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros. O paisagismo é de tirar o fôlego. Obrigada, Dr. Gabriel Gontijo, por nos ter proporcionado essa maravilha de passeio!”, assinalou Sarita Martins, que foi a coordenadora e a moderadora do simpósio “Fotoproteção e neoplasias cutâneas”. Em “Fotoproteção: como a educação pode interferir na eficácia de um protetor solar”, o especialista alemão Claas Ulrich ressaltou a importância da proteção diária e o uso correto em pacientes transplantados. “Também mostrou o efeito preventivo no surgimento de novos cânceres de pele nas áreas expostas, além da proteção. As conclusões são resultado de um estudo de 24 meses conduzido na Alemanha e publicado no BJD”, afirma Torezan. No simpósio “Campanha de detecção precoce e prevenção do câncer cutâneo”, ação promovida há 16 anos pela SBD, o coordenador da campanha, Emerson de Andrade Lima, informou que está sendo preparada vasta programação de atividades mensais, que irá culminar na participação de dermatologistas de todas as Regionais da SBD em ação voluntária de orientações sobre a doença e a sua prevenção, o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele, em 7 de novembro. O presidente da SBD, Gabriel Gontijo, que na abertura do evento prestou homenagem especial ao cirurgião dermatológico Eugenio Raul de Almeida Pimentel (SP), ficou satisfeito com o resultado do primeiro Simpósio de Oncologia Cutânea promovido pela SBD: “Foi um evento extremamente produtivo, com aulas de alta qualidade científica e que promoveu excelente troca de experiência entre os presentes. Obrigado a todos os congressistas,
que foram fundamentais para o sucesso deste I Simpósio de Oncologia Cutânea da SBD!”, comentou. Suas palavras foram ratificadas por Luis Fernando Tovo: “Cabe um agradecimento aos colegas que, sensíveis à importância da oncologia cutânea na dermatologia, prestigiaram o evento com presença marcante, abrilhantando as discussões do começo ao fim”. Participaram como convidados os especialistas estrangeiros Daniel Mark Siegel, oncodermatologista da Nova York University e ex-presidente da Academia Americana de Dermatologia (AAD); Gaston Galimberti, da Argentina, com grande participação científica na dermatologia brasileira, e que compartilhou sua grande experiência no tratamento cirúrgico das neoplasias cutâneas; Claas Ulrich, da Alemanha, expert no tratamento tópico e sistêmico de neoplasias cutâneas; Mario Lacouture, dos Estados Unidos, que discorreu sobre manifestações cutâneas em neoplasias sistêmicas; e Miguel Sanchez Viera, da Espanha, grande amigo e parceiro espanhol de longa data da dermatologia brasileira, que apresentou os avanços no tratamento de tumores cutâneos malignos de menor incidência e prevalência, porém com alta morbidade e letalidade.
Revisão
Está nos planos da Diretoria da SBD a realização de um evento de oncologia cutânea que promova minuciosa revisão da literatura visando à atualização dos associados da SBD em áreas como queratose actínica, carcinoma espinocelular, carcinoma basocelular e melanoma. A ideia é que ocorra a cada dois anos e seja dirigido pelo Departamento de Oncologia Cutânea, composto atualmente pelos dermatologistas Aldo Toschi, Carlos Barcaui, Luis Antônio Torezan e Luis Fernando Tovo. i
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Excelência científica: Vitor Reis Presidente do Dermato São Paulo 2015
Congresso Brasileiro em São Paulo quer compartilhar potencialidades de especialistas de todo o país
Em sua 70a edição, o encontro vai oferecer aos profissionais e residentes da dermatologia o debate de temas importantes e mais atuais na especialista, com destaque de novidades de pesquisa e no campo terapêutico
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Estação da Luz, uma das mais importantes estações ferroviárias da cidade de São Paulo. Localizada no bairro que deu origem ao nome da estação, integra a rede de transportes sobre trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, com transferência gratuita para a Estação da Luz do Metrô de São Paulo. A estação abriga ainda o Museu da Língua Portuguesa, inaugurado em 2006
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om a bagagem de 45 participações em congressos brasileiros, o primeiro em 1976, quando ainda era sextanista, e o último, em Recife, no ano passado, o presidente do Dermato São Paulo, Vitor Reis, mostra que está preparado para receber na capital paulista, de 5 a 8 de setembro, os cerca de quatro mil participantes inscritos no maior encontro da dermatologia brasileira. Segundo o médico, foi atingida a meta de elaborar um congresso que prime pela excelência e que seja marcante na vida profissional e pessoal dos colegas da área. Reis explica na entrevista que o evento não terá tema e que o diferencial científico estará nas novidades no campo de pesquisa e terapêutica. Também assegura que uma programação especial está sendo preparada para os acompanhantes, a fim de que todos possam conhecer as diversidades culturais e artísticas da maior cidade do país. Além dos temas em foco e dos diversos fóruns, as tradicionais sessões como “Meu melhor caso”, “Qual o seu diagnóstico?”, “Como eu trato” e “MiniTeraderm” são alguns dos destaques que pretendem atender às expectativas dos dermatologistas inscritos.
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Veja a entrevista a seguir.
Jornal da SBD: O 70o Congresso Brasileiro de Dermatologia seguirá o formato tradicional ou haverá alguma novidade na estrutura do evento? Vitor Reis: Neste ano, teremos um Congresso que abrangerá todos os temas dermatológicos que nos últimos anos têm sido hipertrofiados pelo avanço no conhecimento das causas e mecanismos das várias doenças dermatológicas, além de procurar abordar questões de cosmética, cirurgia e terapêutica. Antigamente, havia um tema principal nos congressos de dermatologia, mas hoje as novidades terapêuticas obtidas por meio de medicamentos e novos aparelhos são o grande motivo de procura nos congressos. Em cada sessão serão abordados os conceitos básicos, e a partir daí procuraremos “informar” o estado da arte. O Congresso tem a função eminentemente informativa e muito pouco formativa. Teremos sessões variadas, mas ressalto aqui as de “Temas em foco”, em que um especialista discorrerá sobre o assunto e interagirá com a plateia. Além disso, teremos fóruns em que haverá 10 minutos de exposição do tema e 20 minutos de
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discussão com convidados experts nos assuntos, os quais farão parte da mesa de discussões.
JSBD: Poderia falar brevemente sobre os temas que irão dominar os debates? VR: Com a globalização e a universalização dos
conhecimentos torna-se mandatório trazer à tona os assuntos mais modernos e promissores. Para isso, procuramos convidar e trazer ao nosso Congresso os mais notáveis especialistas e escolhemos os assuntos mais efervescentes da especialidade.
JSBD: Como foi construída a identidade visual? VR: Toda a nossa Comissão Organizadora ajudou
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na escolha da identidade visual do Dermato São Paulo 2015, tendo a escolha do logotipo recaído sobre aquele que é o ex libris da cidade, o Museu de Arte de São Paulo (Masp).
JSBD: Como está sendo a forma de comunicação com os congressistas? VR: A comunicação está sendo levada a contento,
e a fazemos por meio da mídia eletrônica com a ajuda da própria SBD e com o trabalho incansável de nossa agência organizadora, a Malulosso.
JSBD: Como serão a abertura oficial e a programação social? VR: Procuraremos fazer uma abertura menos formal
e principalmente mais rápida, que terá lugar já no sábado, que é o primeiro dia do Congresso, após a Assembleia Geral da SBD. Com relação à programação social, em seguida à abertura, teremos um momento de descontração no próprio centro de exposições, com música e a oportunidade de congraçamento com todos os colegas. E na segunda-feira, no Citibank Hall, ocorrerá a festa principal com atrações musicais que tornarão marcante o evento. Para os acompanhantes, está sendo elaborada com todo o carinho uma agenda turístico-cultural com o que há de melhor nesse âmbito na cidade de São Paulo.
JSBD: Que resultados espera alcançar com o Dermato SP 2015? VR: Esperamos ter um Congresso grandioso com mais de quatro mil congressistas em que haverá certamente a percepção por parte deles de que tudo foi elaborado para que houvesse conforto e segurança a fim de que possam desfrutar de todas as informações científicas que surgirão durante
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o evento. Todos nós, da Comissão Organizadora do 70o Congresso da SBD, estamos imbuídos da maior boa vontade e trabalhando com afinco para proporcionar a todos um excelente Congresso. Também conversaram com o JSBD os presidentes da Comissão Científica, Jayme de Oliveira Filho e Cyro Festa Neto, que adiantaram algumas atrações das programações científica e social.
JSBD: Como a programação científica do congresso foi pensada/estruturada? JOF-CFN: Dividimos as atividades científicas nos mais
diversos segmentos que a dermatologia abrange, dando possibilidade para que todos os associados da SBD sejam contemplados em suas diversas áreas de atuação. O Congresso abrangerá nove conferências, 29 cursos, 40 fóruns, 28 sessões especiais, 41 simpósios, 41 temas em foco e três autoavaliações, complementando 191 atividades científicas.
JSBD: Quais serão as principais abordagens e discussões? Na sua opinião, qual será o ponto alto do evento? JOF-CFN: Essa polivalência de ações dentro do
mesmo Congresso com certeza será o ponto alto do evento. Acarretará uma programação com 275 coordenadores e com 343 palestrantes. Foram avaliados 891 trabalhos científicos, sendo 11 dissertações/teses, 70 investigações e 810 minicomunicações.
JSBD: Fale um pouco sobre os palestrantes estrangeiros que virão prestigiar o congresso. JOF-CFN: Já temos confirmados dez palestrantes in-
ternacionais (cinco americanos, um peruano, um argentino, um português, um indiano, um francês e um alemão), que farão conferências interessantíssimas, como doenças infecciosas emergentes, lesões centrofaciais, cirurgia de Mohs, medicamentos off-label, hemangiomas e anomalias vasculares, complicações de tatuagens, tratamento da queratose actínica, novidades em linfomas, entre outros temas (veja relação ao lado).
JSBD: Por fim, como responsáveis pela Comissão Científica, deixem um convite para que os associados participem do Dermato SP 2015! JOF-CFN: Por todos esses motivos e muitos outros, como a parte social do Congresso que terá na festa
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de confraternização a Electro Beat Orchestra e um show do Jota Quest, é que convidamos o colega que ainda não se inscreveu que assim o faça para juntos curtirmos o 70o Congresso da SBD. i
Palestrantes internacionais e temas
Mark Aaron Cappel (Estados Unidos) n Dermatoses paraneoplásicas, tumores cutâneos raros: qual a conduta n Clínica Mayo + hc/fmusp: temas atuais n Novidades em linfomas cutâneos n A clinician’s and pathologist’s perspective
leiro, o Jota Quest é uma banda de pop rock formada em Belo Horizonte, em 1993. Nasceu com o nome J. Quest, por inspiração do desenho animado Jonny Quest, mas que mudou no final da década de 1990, em virtude da ação dos estúdios Hanna-Barbera, pela patente do J Quest. Há uma versão que diz que a alteração foi feita por Tim Maia, que se referia à banda
Stephen Keith Tyring (Estados Unidos) n Doenças infecciosas emergentes
como Jota Quest.
Nathalie C. Zeitouni (Estados Unidos) n Papel do dermatologista no manejo das doenças cutâneas dos doentes transplantados de órgãos sólidos
à São Paulo a turnê do disco ‘Funky Funky
Esteban Fernandes Faith (Estados Unidos) n Avaliação e conduta nos hemangiomas n Hemangiomas e anomalias vasculares
Os mineiros de Belo Horizonte trazem
Boom Boom’, o 13o da carreira, lançado no final de 2013. O trabalho foi premiado com o Grammy Latino de ‘Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro’ em
Michèle Verschoore (França) n (Tema a definir)
2013.
Shyam Verma (Índia) n Meus casos mais interessantes (Radla)
atuais, como ‘Mandou Bem’, ‘Waiting For
Francisco Bravo Puccio (Peru) n Lesões centrofocais em dermatologia e gnathostomíase (Radla) Americo Manuel Costa Figueiredo (Portugal) n Medicamentos off label: recurso, investigação ou necessidade n Acne e rosácea
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Hugo Cabrera (Argentina) n Melanocitoses dérmicas névicas (Radla) n Tatuagens: complicações
Principal atração do Congresso Brasi-
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Rolf-Markus Szeimies (Alemanha) n Fototerapia e PDT n Câncer cutâneo não melanoma: epidemiologia, prevenção e tratamento, terapia fotodinâmica n Field or lesion directed treatment of actinic keratosis a critivcal reappraisal
O repertório dos shows mescla hits
You’, ‘Dentro de Um Abraço’, ‘Reggae Town’ e ‘Tempos Modernos’, aos clássicos da carreira da banda: ‘Encontrar Alguém’, ‘Na Moral’, ‘O Sol’, ‘Sempre Assim’, ‘Mais Uma Vez’, ‘Já Foi’ e ‘Só Hoje’.
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São Paulo,
suas inúmeras opções de cultura, comércio e gastronomia se comparam às das mais concorridas metrópole internacionais
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ma cidade multicultural, bela, moderna, profissional, uma metrópole que não para e que conjuga trabalho e lazer de forma perfeita. Essas são algumas características que definem São Paulo, uma das maiores do mundo e a primeira cidade em número de habitantes no Brasil, com mais de 11 milhões de pessoas (população próxima à da Espanha!), que gera quase metade da economia brasileira. É italiana, alemã, judaica, portuguesa, japonesa, chinesa, francesa, africana, árabe, espanhola, latina, brasileira, paulistana. Essas e outras muitas nacionalidades estão presentes na arquitetura dos prédios, nas ruas, no paladar refinado de suas sugestões gastronômicas e nos movimentos de uma gente que não para, escrevendo, diariamente sua história. Sua grandeza é destacada pelo maior complexo hoteleiro da América Latina, o mais completo centro hospitalar do país, além do maior polo cultural brasileiro. É também uma das capitais internacionais da gastronomia, destino fixo de grandes
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Com a colaboração da primeira secretária da SBD, Flávia Addor eventos, feiras e exposições mundialmente reconhecidos, sede de centros acadêmicos e de pesquisas conceituados, entre outras tantas referências. Abriga centenas de cinemas, museus, teatros, áreas de patrimônio histórico-cultural, parques, casas de espetáculos, restaurantes, bares, hotéis, espaços para eventos, feiras, shopping centers, ruas de comércio especializado... Recebe anualmente 15 milhões de visitantes para alavancar os negócios, fazer compras ou aproveitar um calendário cultural antenado com o que se faz no mundo. A exemplo de grandes cidades como Nova York, Berlim e Londres, a capital paulista oferece ao visitante conhecer alguns pontos turísticos mais incríveis e que agradam a todos os estilos e faixas etárias, de segunda a domingo. Veja alguns deles. • Mercado Municipal: inaugurado em 25 de janeiro de 1933 para ser um entreposto comercial de atacado e varejo, especializado na comercialização de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e outros produtos alimentícios, o Mercado Municipal
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Gastronomia para todos os gostos
• Os estrelados D.O.M, do chef Alex Atala, situado nos Jardins, e o Maní, comandado pela chef Helena Rizzo, no Jardim Paulistano, ambos entre os 50 melhores do mundo. • Os tradicionais, que são a cara de São Paulo: Tratoria Lellis, nos Jardins, e Famiglia Mancini
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(também comida italiana), na rua Avanhadava, na Bela Vista. A rua, aliás, é tradicional endereço de outros famosos restaurantes, e após uma obra de revitalização com o alargamento de calçadas e instalação de fontes, ganhou um ar de boulevard, sendo hoje um importante centro de gastronomia e lazer de São Paulo. • Os badalados da Vila Madalena, bairro que merece ser visitado por seu clima de boemia chique. Um dos restaurantes imperdíveis é o Banana Verde; junto com suas lojinhas de artesanato, o Allez, Allez, francês super-romântico, em Pinheiros, além de opções maravilhosas na Oscar Freire e nos Jardins, que congregam lojas de luxo com sorveterias e restaurantes, como o Spot, sofisticado e clean, e o Italy, famosíssimo por seu sensacional ravióli de polenta com ragu de costela; no Itaim, o aconhegante Pobre Juan (carnes), o La Mar Chebicheria (comida peruana), do chef Gastón Acurio, tendo o tiradito de dourado do mar como pedida mais atraente, e o L’Entrecôte de Paris (francesa), que tem no menu, um prato único: o bife que dá o nome ao local, servido com fritas à vontade e uma salada com nozes e molho de mostarda dijon de entrada. O molho da carne é composto por 21 ingredientes secretos, e seu preparo demanda cerca de 36 horas! • Os valem a visita: Kaá (comida internacional com um toque espanhol, bonito e badalado), no Itaim; a recém-inaugurada Eataly, a primeira unidade da América Latina do megaempório, presente em cinco países do mundo e que funde restaurantes com um mercado de produtos italianos e uma infinidade de artigos gourmet, de queijos a carnes, passando também por azeites e chocolates; o Mestiço, onde pratos tailandeses com certo toque baiano são servidos numa atmosfera colorida, ampla e descontraída, na Consolação; os brasileiros Tordesilhas e Dalva e Dito (ambos com ambientação bacana e pratos diferenciados), na Cerqueira César; e na Avenida dos Bandeirantes, o Rancho Português, que une a cozinha tradicional e farta com uma megaloja de vinhos e produtos portugueses. Diante de tantas opções maravilhosas de entretenimento, culturais e gastronômicas, o que você está esperando para visitar São Paulo?! i
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tem restaurantes clássicos e petiscos típicos, como o sanduíche de mortadela e o bolinho de bacalhau. • Pinacoteca: abriga um dos maiores e mais representativos acervos de arte brasileira, com quase oito mil peças abrangendo, em sua maioria, a história da pintura brasileira dos séculos XIX e XX. • Theatro Municipal de São Paulo: é um dos mais importantes teatros de cidade e um dos cartões-postais da capital, tanto por seu estilo arquitetônico, semelhante ao dos mais importantes teatros do mundo, como por sua importância histórica: foi palco da Semana de Arte Moderna de 1922. • Museu da Língua Portuguesa: é dedicado à valorização e difusão de nosso idioma (patrimônio imaterial) e apresenta expografia diferenciada, usando tecnologia moderna e recursos interativos para a apresentação de seus conteúdos. Tem como um dos principais objetivos mostrar a língua como elemento fundamental e fundador da cultura brasileira. • Masp: possui uma das mais importantes coleções da América Latina de pinturas impressionistas da Europa, exibindo obras de arte de artistas de renome, como Renoir, Modigliani, Bonnard e outros. • Parque do Ibirapuera: maior parque urbano da cidade de São Paulo. Abriga um centro de convenções onde concertos gratuitos são normalmente organizados pela prefeitura nos fins de semana. • Rua Oscar Freire: é uma das mais luxuosas ruas do mundo, cercada pelas lojas mais sofisticadas e pelos melhores restaurantes de São Paulo. • Shopping Cidade Jardim: primeiro shopping center aberto da cidade, com lojas de frente para jardins, sendo uma charmosa e completa opção de compras, lazer e gastronomia da cidade. Além de oferecer serviços selecionados para atender a um público exigente, conta com uma série de lojas que reúne grifes nacionais e internacionais consagradas, muitas delas inéditas no Brasil.
O moderno Spot, situado a menos de um quarteirão da Avenida Paulista
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Créditos: Tadeu Brunelli
Mercado Municipal, o paraíso da gastronomia
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Vírus Zika e Chikungunya: informações importantes Sintomas
Dengue
Febre Mialgias / artralgias Erupção maculopapular Dor atrás dos olhos Conjuntivites Linfadenopatias Hepatomegalia Leocopenia / trombopenia Hemorragias
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Fonte: Adaptado de Halstead SB et. al. e do Departamento de Serviços de Saúde do Estado de Yap
um médico, além de manter uma boa alimentação e ingerir bastante líquido”, alertou Lupi. Apesar de Chikungunya e Zika serem transmitidos pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti, as doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa. “A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, causa febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença inclui hemorragias e pode levar à morte. O Chikungunya, ‘aquele que se dobra, que se curva’, no idioma makonda da Tanzânia, na África, caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram de dez a 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer ao longo de meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Pode provocar lesões cutâneas hiperpigmentadas em áreas expostas similares ao melasma, e também lesões vesicobolhosas que fazem diagnóstico diferencial com o herpes simples ou mesmo o zóster. Já a febre por Zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo sete dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença”, salienta. Segundo estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e Chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. No entanto, ainda não há estudos que avaliem a possibilidade de o Zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus. Atualmente, há também registro de circulação esporádica do Zika na Oceania, e casos importados foram descritos em países como Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália, além do Brasil. i
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dentificado no Brasil pela primeira vez no final de abril por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Zika vírus, assim como os vírus da dengue e do Chikungunya, também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida. No entanto, o dermatologista Omar Lupi, também recomenda o uso do repelente como forma de evitar as picadas do mosquito. “Os repelentes comuns, os naturais, à base de citronela, e vitaminas do complexo B são boas maneiras de evitar que insetos desse tipo se aproximem”, disse. Os principais sintomas da doença provocada pelo Zika vírus, endêmico em alguns países da África e do sudeste da Ásia e identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, de Uganda, são febre intermitente, erupções na pele, coceira intensa acompanhada de conjuntivite e dor muscular. O paciente pode demorar até quatro dias para começar a sentir algo. Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias. “São sintomas bem parecidos com os da dengue e da febre Chikungunya, mas mais brandos. As dores, coceira e manchas podem durar até sete dias. Não existem vacinas, então, a melhor forma de amenizar os sintomas é tratar com remédios simples, sobretudo para o controle da febre, mas que precisam ser prescritos por
Zika
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O UVIDORIA
JOSÉROBERTOPEGAS OUVIDOR BIÊNIO 2015/2016
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A importância do RQE
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a posição de Ouvidor da SBD recebemos questionamentos, denúncias e solicitações de esclarecimentos de colegas dermatologistas sobre “médicos que se anunciam como especialistas em dermatologia” sem possuir tal qualificação. Infelizmente, nem todos os profissionais que se anunciam como dermatologistas são, de fato, portadores do título. A partir da publicação pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 12 de janeiro de 1989 da determinação n. 1960/2010, que dispôs sobre o Registro de Qualificação de Especialidade médica (RQE), corrigindo documentos e condições anteriores a 15 de abril de 1989, esse órgão passou a autorizar que os médicos realizassem o referido registro nos conselhos regionais. Muitos desses médicos fazem cursos de pós-graduação lato sensu que, embora reconhecidos pelo MEC, não o são pelo CFM. Esses cursos só possuem valor acadêmico e não qualificam seus usuários como médicos especialistas. Maiores divergências têm ocorrido na atividade estética: essa área tem sido cada vez mais o alvo de outras especialidades médicas e de outros profissionais não médicos. Em caso de denúncia, esteticistas, fisioterapeutas e biomédicos responderão perante seus respectivos conselhos de
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classe e poderão responder cível e criminalmente por seus atos. Devemos lembrar que o RQE é válido para toda e qualquer especialidade médica e que, sem ele, o referido médico não se pode intitular “especialista”. Os títulos de especialista em dermatologia podem ser emitidos tanto pela Associação Médica Brasileira (AMB), assim que o candidato tenha sido aprovado no Exame do Título de Especialista em Dermatologia (TED), quanto pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), assim que o candidato termine sua residência. Porém, só o registro do título de especialista no CRM lhe dará o RQE. Aconselhamos aqueles colegas que ainda não o fizeram, a procurar o CRM de sua cidade tendo providenciado os seguintes documentos: preenchimento do Requerimento de Serviços da Comissão de Qualificação Profissional, carteira profissional de médico (carteira verde), certificado de conclusão de residência médica credenciada pela CNRM ou Título de Especialista e/ou Certificado de Habilitação (área de atuação) emitido pela AMB de acordo com as resoluções de especialidade do CFM. Leia na página 39 um texto que explica detalhes do assunto e atualize-se. i
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A NALOGIAS EM MEDICINA
JOSÉDESOUZAANDRADEFILHO Patologista do Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte Professor de patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Membro da Academia Mineira de Medicina labjsouzandrade@terra.com.br
A coluna “Analogias em Medicina” tem significativa utilidade prática, particularmente por seu papel didático-pedagógico e por facilitar a compreensão de diversos processos patológicos que acometem o ser humano. Muitas vezes coloquial e/ou restrita ao diálogo entre médicos e outros profissionais envolvidos, mantém-se dentro das normas éticas.
Cornos em medicina
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panhol), como é do conhecimento dos dermatologistas. É necessário lembrar que certas condições patológicas também se expressam clinicamente como corno cutâneo: nevo verrucoso, verruga viral e filiforme, queratose seborreica e carcinoma espinocelular, entre outras mais raras. O exame histopatológico é útil para diagnóstico definitivo. Em meados da década passada surgiu, na mídia, um título sensacionalista na maioria dos países ocidentais: “Chinesa de 101 anos desenvolve “chifre” na testa. Uma mulher de 101 anos que vive em uma aldeia da província central chinesa de Henan está causando temor e despertando a curiosidade nos seus vizinhos depois que passou a desenvolver, em sua testa, um chifre de cor negra de quase seis centímetros de comprimento, segundo informa o Diário do Povo.” A idosa, senhora Zhang Ruifang, vive no pequeno povoado de Linlou. O apêndice córneo apareceu um ano antes de completar100 anos e desde então vem crescendo, chegando aos seis centímetros atuais. O chifre não provoca dor ou problemas à idosa, embora alguns vizinhos tenham dito que o fenômeno “dá medo”. Zhang não se importa com esses temores, sai todos os dias para passear e realizar alguns trabalhos domésticos. Ela vive com a família de um de seus sete filhos. Os cornos cutâneos são feitos de queratina compactada, que é a mesma proteína que temos na pele e nos cabelos e unhas, e também forma a lã e as penas de animais. São mais comuns em adultos de pele clara, com história de exposição maior ao sol, mas é extremamente raro encontrar saliências desse tamanho. Os cornos cutâneos podem ser removidos cirurgicamente, em geral, sem complicações. i
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vocábulo corno tem vários significados. Em zoologia refere-se a apêndice ou excrescência na cabeça de diversos animais. Em anatomia há várias estruturas nomeadas com o mesmo termo, com base na similitude morfológica a um corno animal. O útero, órgão muscular oco, piriforme, de paredes espessas, situa-se na pelve menor, alojando-se no topo da bexiga, e seu colo, entre a bexiga e o reto. É dividido em duas partes principais: o corpo e o colo. O corpo forma os 2/3 superiores e possui duas partes: o fundo e o istmo. O corpo apresenta ainda os cornos uterinos, que correspondem aos dois ângulos laterais da região superolateral da cavidade uterina, em que entram as tubas uterinas direita e esquerda. No sistema nervoso central temos os cornos anterior ou frontal, posterior ou occipital e inferior ou temporal, relacionados aos ventrículos cerebrais, e o corno de Ammon no hipocampo (Ammon Horn, em inglês). O hioide é pequeno osso ímpar e mediano, em forma de ferradura ou letra U, com membranas e ligamentos tiro-hioidianos e apresenta os cornos maior e menor. Em dermatologia é muito frequente o encontro de pessoas com queratose solar ou actínica, que, à microscopia, mostra hiperqueratose e paraqueratose, atipias nucleares dos ceratinócitos, alteração da polaridade e eventuais figuras de mitose. Contudo, não há características infiltrativas da derme. O quadro pode ser classificado como carcinoma espinocelular grau ½, segundo alguns autores. A queratose solar, que apresenta produção exagerada de camada córnea, assemelha-se a um chifre e recebe a denominação de corno cutâneo (cutaneous horn, em inglês; cuerno cutáneo, em es-
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Melanoma: fatores de risco
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atores de risco para o melanoma, como a exposição aos raios ultravioleta (intensa e intermitente, principalmente na infância e adolescência), pessoas com pele clara, síndrome do nevo displásico, presença de múltiplos nevos (>100), história prévia ou familiar de melanoma, são bem estabelecidos. Diante do aumento da incidência mundial dessa neoplasia, muitos trabalhos têm sido realizados no sentido de tentar estabelecer alguma relação causal com o tumor. Chamam a atenção por sua peculiaridade artigos como, por exemplo, o que estabelece a diminuição do risco em bebedores de café,1 diversos sobre fatores dietéticos2,3,4 e o aumento do risco em pilotos de avião.5 Recentemente, tem ganhado destaque na literatura trabalhos sobre o aumento do risco de melanoma em usuários de inibidores da fosfodiesterase como a Sildenafila, um dos remédios mais vendidos no mundo. Entre 2000 e 2010, um trabalho investigou 26 mil homens usuários desse medicamento, estabelecendo sua associação com o aumento da incidência de melanomas invasivos nesses pacientes.6 Mesmo tendo sido feito o ajuste quanto a outros potenciais fatores de risco para melanoma, como idade, número de nevos e história de episódios de queimadura solar, outros dados como estado de saúde, estilo de vida, dose, frequência e tempo de tratamento com o medicamento não foram controlados. É prudente, portanto, estarmos atentos a novos potenciais fatores de risco para o melanoma, mas
Carlos Barcaui Assessor do Depto de Oncologia Cutânea
é necessário que a validação desses dados seja feita de maneira muito bem estabelecida para evitarmos alarde e restrições desnecessárias à vida da população. i
Referências: 1- Loftfield E, Freedman ND, Graubard BI, Hollenbeck AR, Shebl FM, Mayne ST, Sinha R. Coffee drinking and cutaneous melanoma risk in the NIH-AARP diet and health study. J Natl Cancer Inst. 2015 Jan 20;107(2). pii: dju421. doi: 10.1093/jnci/ dju421. Print 2015 Feb. 2- Hercberg S, Ezzedine K, Guinot C, et al. Antioxidant supplementation increases the risk of skin cancers in women but not in men. J Nutr 2007; 137:2098. 3- Asgari MM, Maruti SS, Kushi LH, White E. Antioxidant supplementation and risk of incident melanomas: results of a large prospective cohort study. Arch Dermatol 2009; 145:879. 4 - Millen AE, Tucker MA, Hartge P, et al. Diet and melanoma in a case-control study. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2004; 13:1042. 5- Sanlorenzo M, Vujic I, Posch C, Cleaver JE, Quaglino P, Ortiz-Urda S. The Risk of Melanoma in Pilots and Cabin Crew: UV Measurements in Flying Airplanes. JAMA Dermatol. 2015 Apr 1;151(4):4502. doi: 10.1001/jamadermatol.2014.4643. 6- Li WQ, Qureshi AA, Robinson KC, Han J. Sildenafil use and increased risk of incident melanoma in US men: a prospective cohort study. JAMA Intern Med 2014; 174:964.
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V ALORIZAÇÃO DO DERMATOLOGISTA
em todos sabem que o médico especialista em determinada área da medicina tem obrigatoriamente que registrar sua especialidade no Conselho Regional de Medicina (CRM) de seu estado. Ao fazer esse registro, lhe é entregue um número chamado RQE, que significa Registro de Qualificação como Especialista. O médico é obrigado a incluir o número do RQE junto ao número de inscrição do CRM sempre que divulgar seu nome e sua especialidade, sob pena de prestar esclarecimentos junto ao CRM e se adequar ou até mesmo sofrer punições. Essa obrigatoriedade foi determinada em 2011, quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu a Resolução 1974/2011, que entrou em vigor em fevereiro de 2012 e define essas regras e outras sobre publicidade médica e divulgação de especialidades. O RQE deve ser informado em carimbos, receituários, placas de consultórios, sites, revistas e mídias. Esse número é uma forma de o CFM proteger a população de falsos especialistas e de valorizar o médico que, no caso da dermatologia, dedicou seis anos em uma faculdade de medicina reconhecida pelo MEC e mais três ou quatro anos de residência médica, além ter sido aprovado em um exame rígido, que engloba conhecimentos práticos e teóricos na área dermatológica, a prova de Título de Especialista da SBD (TED). Ainda hoje são muitos os médicos portadores de diploma lato sensu em dermatologia – que não
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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ressalta a importância da solicitação do Registro de Qualificação de Especialista (RQE) junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). A normativa entrou em vigor em 2012, por meio da Resolução n. 1.974/2011 do Conselho Federal de Medicina (CFM)
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Já registrou seu RQE? Ele é a garantia de que você é médico especialista
é aceito pelos conselhos regionais de medicina para fins de obtenção do RQE – se anunciando enganosamente como especialistas. “Em função disso, é de vital importância que os associados façam o registro do Título de Especialista ou do Certificado de Conclusão de Residência Médica no CRM, obtendo o RQE, exigido para divulgação da especialidade. Salientamos que o médico que não possui RQE não pode declarar ou divulgar nenhum vínculo ou alusão à especialidade”, frisa a segunda secretária da SBD, Flávia Addor. Se você ainda não possui o RQE, entre em contato com o CRM de seu estado para providenciar logo esse registro. Em seguida, encaminhe o documento comprobatório do registro à SBD Nacional para inclusão do número em seu cadastro. Faça a sua parte! i
O artigo 115 do Código de Ética Médica diz que “é vedado ao médico anunciar a especialidade se não tiver RQE”; o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor afirma que “propaganda enganosa é crime sob pena de detenção de seis meses a dois anos acrescido de multa”; e o artigo 299 do Código Civil declara que falsidade ideológica é crime.
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T ECNOLOGIA E MEDICINA
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Figure 1:
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rede social de médicos chega ao Brasil
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primeiro aplicativo de compartilhamento de imagens médicas do mundo chegou ao Brasil, o Figure 1. Considerado o “Instagram dos médicos”, traz mais de 150 mil profissionais, entre médicos e estudantes de medicina, que compartilham fotos de casos clínicos e discutem tratamentos e doenças raras em busca de informações para diagnósticos. Na rede social, é possível buscar sintomas, trocar ideias, receber informações e encaminhar imagens para profissionais de todo o mundo. Com mais de dois milhões de visualizações diárias, a plataforma se preocupa com a privacidade dos pacientes. Segundo os desenvolvedores, o software preserva a identidade do paciente retratado nas fotos por meio de ferramenta automática que reconhece e bloqueia automaticamente um rosto que apareça na foto e marcas como tatuagens podem ser bloqueadas para garantir o anonimato. Há também um formulário de consentimento para que a publicação da imagem no “Instagram Médico” seja autorizada. Segundo o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, o Brasil tem mais de 400 mil médicos ativos, e 16,5 mil alunos se formam em medicina por ano. O Figure 1 está disponível para download em smartphones e tablets Android, iOS e na web.
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SBD no Instagram
A fim de divulgar dicas, falar sobre doenças, tratamentos, procedimentos, cuidados e prevenção para o público em geral, a SBD amplia sua presença na internet e passa a ter um perfil no Instagram, rede social para compartilhamento de fotos e pequenos vídeos. Esse é mais um canal da SBD para se comunicar com todos os interessados nos assuntos de pele.Siga-nos e acompanhe as novidades por lá: @dermatologiasbd. i
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São Paulo - SP
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Vitamina D e a pele A
Sérgio Schalka Assessor para Ações relativas à fotoproteção: pesquisa, consenso, interface com outras especialidades
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relação entre vitamina D e exposição ao sol tem sido um dos temas mais frequentes em congressos dermatológicos e também na interação do dermatologista com a mídia e a sociedade. Isso decorre do elevado número de publicações científicas e materiais destinados ao público leigo acerca dos inúmeros benefícios potenciais da vitamina D, ao mesmo tempo em que se divulgam dados alarmantes sobre a prevalência de deficiência de vitamina D na população em geral. A visão da comunidade dermatológica internacional e de outras especialidades, em relação à utilização da exposição solar como fonte de vitamina D, é contrastante, o que aumenta em muito o interesse no debate. A Academia Americana de Dermatologia (AAD)1 e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)2 já se manifestaram sobre o assunto, sendo os principais pontos destacados abaixo: 1 – Existem claras evidências científicas entre níveis baixos de vitamina D3 sérica e doenças ósseas, incluindo raquitismo e osteoporose. Evidências emergentes relacionadas a benefícios não ósseos da vitamina D ainda carecem de mais comprovações científicas.
2 – Níveis séricos de vitamina D3 inferiores a 20ng/ml (50nmol/litro) são considerados marcadores de deficiência de vitamina D3. Níveis superiores a 30ng/ml podem ser considerados satisfatórios. Valores intermediários, entre 20 e 30ng/ ml, são considerados níveis adequados por muitos autores e insatisfatórios por outros – formas limítrofes entre deficiência e normalidade dos valores de vitamina D3. 3 – Já são bem conhecidas as etapas do metabolismo de vitamina D em que observamos a participação da radiação solar, por meio da fração ultravioleta do tipo B (UVB) na fase inicial da produção de vitamina D, por meio da conversão de 7-dehidrocolesterol em colecalciferol (ou pré-vitamina D3). 4 – A quantidade de energia solar (UVB) para a produção de vitamina D é baixa, inferior à necessária para a produção de eritema solar. Estima-se que uma quantidade de energia comparável a 25% da necessária para produzir eritema (Dose Eritematosa Mínima), em 25% da área corporal, seria suficiente para produção de 1000UI de vitamina D. 5 – É difícil estimar o tempo necessário de exposição solar para a produção adequada de vitamina D, tendo-se em vista a enormidade de fatores inter-
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Tabela 1: Tabela de Doses de vitamina D1,3
Bibliografia
Dose de manutenção
(pacientes com deficiência de vitamina D comprovada)
após atingir o nível sérico de 30ng/ml
0-12 meses 400UI/dia 1-18 anos 600UI/dia
2.000UI/dia ou 50.000UI/ semana por seis semanas
400-1.000UI/dia
50.000UI/semana por seis semanas
600-1.000UI/dia ou 7.000UI/semana
18-70 anos 600UI/dia
50.000UI/semana por oito semanas
1.500-2.000UI/dia ou 7.000UI/semana
> 70 anos 800UI/dia
50.000UI/semana por oito semanas
1.500-2.000UI/dia
Até atingir o nível sérico de 30ng/ml
ferentes ambientais e individuais (altitude, latitude, presença de nuvens, ozônio, hora do dia, estação do ano, fototipo do indivíduo, cobertura por roupas, entre outros). Estudo realizado na cidade de São Paulo, entretanto, calcula que o tempo de exposição médio de 10 minutos, na área de face e mãos, seria o suficiente para produção adequada de vitamina D em indivíduo de fototipo II. 6 – Estudos relacionando a interferência do uso de fotoprotetores na produção de vitamina D levam a resultados contraditórios. A maioria deles, entretanto, demonstra que o uso de protetores solares da forma habitualmente feita pelos usuários pode reduzir em pequena monta a produção de vitamina D, mas não acarretaria sua deficiência. Um dos fatores que explicam esse fato é a aplicação inadequada do fotoprotetor pelos usuários, permitindo que pequenas doses de radiação UVB atinjam a pele e provoquem a produção de vitamina D. 7 – As fontes alimentares de vitamina D são escassas e, exceto pelo uso de alimentos fortificados, não são atingidas quantidades suficientes de ingesta de vitamina D nas dietas tradicionais. 8 – Pelos fatores expostos, A AAD1 e a SBD2 entendem que: g A exposição ao sol, de forma intencional e
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1. American Academy of Dermatology. Position statement on vitamin D. Disponível em: http:// w w w. a a d . o r g / f o r m s / p o l i c i e s / U p l o a d s / P S / PS-Vitamin%20D%20Postition%20Statement.pdf. Acesso em: 02 dez. 2013. 2. Schalka S, Steiner D, Ravelli FN, Steiner T, Terena AC, Marçon CR, Ayres EL, Addor FA, Miot HA, Ponzio H, Duarte I, Neffá J, da Cunha JA, Boza JC, Samorano Lde P, Corrêa M de P, Maia M, Nasser N, Leite OM, Lopes OS, Oliveira PD, Meyer RL,Cestari T, dos Reis VM, Rego VR. Brazilian consensus on photoprotection. An Bras Dermatol. 2014 Nov-Dec;89(6 Suppl 1): 1-74. doi: 10.1590/abd1806-4841.20143971. 3. Holick MF, et al. Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011;96(7):1911–30.
desprotegida, não deve ser considerada fonte para a produção de vitamina D ou para a prevenção de sua deficiência. g O uso de protetores solares com FPS superiores a 30 devem ser recomendados para todos os pacientes, acima de seis meses, expostos ao sol. Não se deve realizar exposição ao sol sem o uso adequado de protetores solares. Crianças abaixo de seis meses não devem ser expostas diretamente ao sol e não devem fazer uso regular de fotoprotetores. São considerados fatores de risco para o desenvolvimento de deficiência de vitamina D: • lactantes recebendo amamentação exclusiva; • idosos (pele envelhecida produz menos vitamina D); • indivíduos com baixa exposição ao sol; • condições climáticas extremas; • uso rigoroso de medidas de fotoproteção; • cobertura da pele por práticas religiosas; • pessoas com pele escura (fototipos V e VI); • pacientes com síndrome de má absorção; • obesos mórbidos. g Pacientes considerados de risco para o desenvolvimento de deficiência de vitamina D devem ser monitorados por meio de exames periódicos e podem utilizar fontes dietéticas ou suplementação vitamínica para a prevenção de deficiência de vitamina D. O dermatologista deve solicitar dosagem sérica de vitamina D3 para seus pacientes que sejam considerados de risco à deficiência, conforme apresentado, particularmente os que estejam fazendo uso de medidas fotoprotetoras mais extremas. Conforme recomendação da AAD1, da SBD2 e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)3, a oferta de vitamina D com o uso de suplementação oral deve ser orientada de acordo com a tabela acima. i
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Dose de ataque
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Idade Dose diária recomendada (indíviduos com risco ao desenvolvimento de deficiência de vitamina D)
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F ORA DO CONSULTÓRIO...
Impression, soleil levant ou, em português, Impressão, nascer do sol é a mais célebre obra do impressionista Claude Monet; pintada a óleo sobre tela e datada de 1872, representa o nascer da matina no porto de Havre, com cerrada névoa sobre o estaleiro, os barcos e as chaminés no fundo da composição
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Entre a dermatologia e as letras A paixão pela profissão inspira a poesia do dermatologista Caio César de Castro
Caio Cesar Silva de Castro Professor-assistente Doutor Depto de Dermatologia - Escola de Medicina Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR Hospital Santa Casa de Misericórdia de Curitiba
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coluna desta edição mostra o talento para a escrita poética do dermatologista Caio César Silva de Castro, que há anos publica sonetos e poesias no Iatrico do Conselho Regional de Medicina (CRM) do Paraná. A qualidade de seus versos mostra que, além da capacidade criativa, o especialista tem muita sensibilidade. Professor do Curso de Medicina da PUC-PR e um do autores do livro Vitiligo: manual explicativo para pacientes e familiares, Caio começou a escrever poesia no primário; durante a Faculdade de Medicina foi letrista e vocalista de uma banda, e após os 40 anos de idade retomou a escrita. “Na realidade o poeta, independentemente de sua qualidade, já nasce poeta, o poema surge do nada, às vezes quase pronto, e hoje em dia anoto no notas do celular para não esquecer; já acordei
à noite para fazer anotações, depois é preciso trabalhar muito a poesia, principalmente para não torná-la piegas. Prefiro os sonetos pela dificuldade métrica, sonoridade e roteiro – ideia, começo, meio e fim; imagino o soneto como um curtametragem musicado. Quando leio um soneto como este do Vínícius de Moraes ‘De repente do riso fezse o pranto/Silencioso e branco como a bruma/E das bocas unidas fez-se a espuma/E das mãos espalmadas fez-se o espanto’, é como se estivesse cantando/declamando junto e imaginando a cena descrita”, relata. Por sua dedicação ao tema do amor, quem lhe abriu as portas para a poesia foi Vinícius de Moraes. É ele quem o inspira e o intriga. “Prefiro poesia lírica, acredito que a poesia tem que dar prazer, ser boa para os olhos e ouvidos. Na minha
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E VENTOS
Brasil na 33a Radla, em Lima
A pele que em tudo me rodeia, nunca admite desplantes de monta. Quando agredida, expõe, alardeia, ressentida, sempre apresenta a conta. A cútis em poema devaneia, e fantasia que nada lhe afronta, basta um toque em desguarnecida ameia, desmorona, desprotegida, tonta. A tez então incólume, permeia, às intempéries do mar, areia, um desígnio que a natureza apronta. Se todo o tegumento incendeia, a mesma que entorpece, pavoneia, Fênix, surge regenerada, pronta.
Curitiba, maio de 2015
Você também dedica seu tempo livre a alguma atividade literária, esportiva, intelectual, espiritual? Envie-nos sua história e fotos para publicarmos no JSBD! O e-mail é o erika.jsbd@gmail.com.
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ima, capital do Peru, sediou pela 11a vez a Reunião Anual dos Dermatologistas Latino-americanos (Radla), com a presença de 2.100 especialistas de 30 países, entre eles dezenas de dermatologistas brasileiros, que ministraram e coordenaram simpósios, cursos, conferências magistrais e sessões especiais. Realizado anualmente, o encontro que chegou a sua 33a edição, reúne alguns dos principais especialistas nacionais e estrangeiros para atualização de médicos latino-americanos, com apresentações de renomados profissionais em amplo programa científico que abrange os interesses mais exigentes no campo da dermatologia. Linfomas cutâneos, terapia fotodinâmica, anomalias vasculares, medicina interna e pele, toxina botulínica, peelings, hanseníase, a pele e HTLV1, cirurgia dermatológica avançada e microscopia confocal foram alguns dos temas explorados por nossos especialistas. A próxima edição da Radla será realizada no Transamérica Expocenter, em São Paulo, de 4 a 7 de junho de 2016. Com a expectativa de seis mil participantes, o encontro será presidido por Bernardo Gontijo.
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O soneto que me rodeia
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opinião, quem fez os melhores sonetos líricos em língua portuguesa foi o Vinícius de Moraes, tanto pela qualidade quanto pela quantidade; é muito difícil fazer um soneto antológico, e ele fez ao menos seis; conheço alguns poetas maravilhosos que fizeram um ou dois”, observa. i
Evento ocorreu em Lima e reuniu 2.100 especialistas latino-americanos
Coordenadores das sessões científicas Ada Regina Trindade (SP), Bernardo Gontijo (MG), Eugênio Pimentel (SP), Evandro Rivitti (SP), Ival Peres Rosa (SP), Jesus Santamaria (PR), José Antônio Sanches (SP), Julio César Empinotti (PR), Luna Azulay (RJ), Marcello Menta Nico (SP), Pedro Dantas Oliveira (SE) e Zilda Najjar (SP).
Dermatologia de Ribeirão Preto é premiada O dermatologista Dario Junior de Freitas Rosa (SP) foi agraciado com o Prêmio Dermatologista Jovem por seu trabalho Estesiometria no diagnóstico da hanseníase, dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) sob orientação do Prof. Marco Andrey Cipriani Frade, mantendo a tradição de pesquisa em hanseníase pela dermatologia de Ribeirão Preto. Esse trabalho, segundo o orientador, “evidencia de forma objetiva o potencial do uso dos monofilamentos para definição da alteração da sensibilidade (pontos hipo e/ou anestésicos) dentro das manchas hipocrômicas circundadas por pontos normoestésicos, um método simples, de grande alcance e de baixo custo, que define o diagnóstico da doença”. i
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R EGIONAIS
Mato Grosso do Sul
A cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sediou pela quarta vez a 17a Reunião Anual dos Dermatologistas do Centro-Oeste (Radeco), de 14 a 16 maio. Participaram do encontro cerca de 250 dermatologistas de todo o país, que assistiram a cursos práticos e teóricos ministrados por grandes nomes da especialidade, como a ex-presidente da SBD Denise Steiner, que em sua aula abordou o ácido tranexâmico, um dos tratamentos para o melasma, problema que afeta e incomoda muitas mulheres.
Os dermatologistas Violeta Tortelly, Ana Libia Cardoso, Fernanda Valente, Roberto Souto e Stephanie Biot
Fluminense
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A presidente SBD-MT, Juliana Mendonça (centro), juntamente com os palestrantes da Jornada, os doutores Seomara Passos Catalano (SP) e Emmanuel Rodrigues de França (PE)
Com número expressivo de participantes, novos formatos e periodicidade mais atrativa para os associados, as primeiras reuniões ordinárias do ano da SBD-FL, ocorridas nos dias 14 de março e 16 de maio já mostraram mudanças positivas implementadas no biênio 2015/2016. Uma programação mais dinâmica, o importante apoio da indústria farmacêutica e procedimentos realizados ao vivo com transmissão simultânea em telão foram algumas novidades que prometem um futuro ainda melhor para a dermatologia fluminense.
Associados SBD-MT, congressistas e palestrantes da V Jornada de Cirurgia Dermatológica de Mato Grosso
Mato Grosso
Os dois primeiros eventos do ano realizados pela SBD-MT foram um sucesso. Ocorrida em abril, a Capacitação em Urgências e Emergências Médicas contou com a participação de diversos especialistas locais. Em maio, a Regional promoveu sua V Jornada de Cirurgia Dermatológica, com a participação de dermatologistas de outros estados como Seomara Passos Catalano (SP) e Emmanuel Rodrigues de França (PE).
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Piauí
Tendo à frente o presidente da SBD-PI, Lauro Rodolpho Soares Lopes, a Jornada Dermatológica do Piauí (Joderpi), realizada nos dias 15 e 16 de maio, em Teresina, teve como convidado especial o membro da Comissão do Título de Especialista da SBD Professor Walter Belda Júnior, que ministrou aulas sobre o panorama atual da dermatologia no Brasil e as novidades em tratamento para as DSTs.
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Rio de Janeiro
No dia 20 de junho, a SBD-RJ realizou um mutirão de dermatologia em parceria com a Associação de Moradores da Comunidade Turano. O trabalho foi realizado com a participação de diversos voluntários que representaram a Regional carioca.
Política de Sombras
Maranhão
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No dia 23 de maio, São Luís (MA) sediou a III Jornada Maranhense de Dermatologia. O evento reuniu médicos dermatologistas e estudantes de medicina e contou com a participação de professores de São Paulo, Paulo R. Cunha; do Rio de Janeiro, David e Mônica Azulay; do Rio Grande do Sul, Tânia Cestari; do Pará, Walter Loureiro; além do Maranhão, Ivan Figueiredo. A programação abrangeu temas de dermatologia clínica e cirúrgica e de dermatocosmiatria. “O evento teve a participação maciça dos nossos associados e marcou a retomada da Jornada Maranhense de Dermatologia após alguns anos de intervalo desde a última edição. Foi um passo importante para a nossa Regional”, explica a atual presidente da SBD-MA, Ana Paula Vieira.
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Pensando na prevenção do câncer da pele, tipo mais prevalente da doença no Brasil, a Regional criou na cidade carioca a Política de Sombras, conjunto de medidas que visam conscientizar a população sobre os perigos do excesso de exposição ao sol. O lançamento do aplicativo Proteção UV é um complemento importante dessa ação. Com ele, o usuário recebe informações diárias sobre como está a incidência de raios ultravioleta em sua região e quais são as medidas indicadas para seu tom de pele e seu histórico familiar e pessoal. O download do aplicativo é gratuito e pode ser feito na Play Store. A versão para IOS será disponibilizada em breve.
Sergipe
Foi um sucesso a XXIV Jornada Sergipana de Dermatologia, ocorrida de 21 a 23 de maio em Sergipe. Estiveram presentes como palestrantes convidados os dermatologistas Bernardo Gontijo (MG), Juliana Sarubi (MG), Marcio Serra (RJ), Celso Sodré (RJ), Flavia Ravelli (SP), Sérgio Talarico (SP), Sérgio Palma (PE), além dos especialistas do estado Bruno Santana, Pedro Dantas, Flavianne Cardoso, Emanuela Plech e a infectologista Maria Fernanda Malaman. “Agradecemos a presença de todos os sócios da Regional Sergipe, cujo comparecimento foi muito satisfatório. Contamos com 63 participantes, entre estudantes, residentes e representantes de laboratórios parceiros da Regional”, informou a presidente da SBD-SE, Sônia Santana.
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S ERVIÇOS CREDENCIADOS
Universidade de Taubaté (Unitau) – SP
Nelson Proença, Helena Müller e Elemir Macedo de Souza recebidos pelo chefe do Serviço Samuel Henrique Mandelbaum em frente à histórica capela da antiga Santa Casa de Taubaté, atual Hospital Universitário
Dermatologia nas Alturas’, em Campos do Jordão”, informa o chefe do Serviço, Samuel Mandelbaum, lembrando que, no final de junho, a SBD-Resp sediou com muita alegria o Arraial do Dermacamp 2015, com o tema “O circo: despertando a eterna criança entre nós”.
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No dia 30 de maio, o Hospital Universitário de Taubaté sediou a 18a Jornada Dermatológica da Universidade de Taubaté (Unitau). Há 18 anos seguidos a equipe do Serviço de Dermatologia recebe professores convidados que vêm discutir casos clínicos, sempre apresentados ao vivo. Neste ano, abrilhantaram a jornada os professores Nelson Guimarães Proença, Helena Müller e Elemir Macedo de Souza, que também proferiu palestra sobre “Lesões Sarcoídeas e Infiltradas na Face: como abordá-las”. Essa foi a 80a Reunião Científica da Unitau, que, além da jornada promove cursos, simpósios e workshops. “Nossos próximos eventos serão o ‘Curso sobre Emergências Clínicas no Consultório Dermatológico’, em 8 de agosto, e, no dia 17 de outubro, os membros da Unitau sobem a serra para a ‘III
Mogi das Cruzes – SP
No dia 1o de junho, o Serviço de Dermatologia de Mogi das Cruzes completou um ano de realização de cirurgias micrográficas de Mohs sob a supervisão do dermatologista André César Antiori Pessanha e colaboração da técnica Teresa Rodrigues Bueno Adão, com resultados muito favoráveis e que proporcionaram vasto aprendizado aos residentes do Serviço.
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – RS
O Serviço de Dermatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) comemorou nos dias 29 e 30 de maio, durante sua IX Jornada Dermatológica, seus 45 anos de funcionamento e os 10 anos de estrutura localizada também no Centro de Saúde Santa Marta. No período, o Serviço formou dezenas de dermatologistas e muitos mestres, tendo como referencial o ensino e pesquisa em dermatologia com qualidade. Na nona edição da Jornada, como palestrantes de outros estados, compareceram brilhantemente os doutores Rosana Lazzarini (SP) e Marcos Clarindo (PR).
Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) – RJ
No dia 9 de maio, o Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), sediou a 51a Reunião Triangular de Dermatologia, presidida pela Professora Gabriela Lowy. O tradicional evento no calendário dermatológico da cidade, que se repete anualmente e reúne dermatologistas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, contou com 22 casos clínicos apresentados ao vivo provenientes de diversos Serviços Credenciados do Rio de Janeiro, e 21
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Equipe do Serviço homenageia a dermatologista Aida Libis, que acompanha o UFCSPA há anos, com dedicação e competência
casos apresentados em multimídia dos Serviços de São Paulo e Minas Gerais.“A reunião foi um sucesso, com cerca de 300 participantes, que tiveram a oportunidade de examinar, assistir e discutir os casos clínicos, num agradável clima acadêmico e de confraternização, possibilitando recordar a dermatologia clínica tradicional que deu origem à nossa especialidade”, considera o chefe do Serviço, Ricardo Barbosa Lima.
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Os doutores Vani Moscardini, Fabiola Tasca, Moysés Costa Lemos, Renato Soriani Paschoal, Maria Rita de Oliveira Rocha, Bruno Carvalho Fantini e João Carlos Lopes Simão
IV Jaderp – SP
Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) – SP
O Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) e o 7o Distrito Dermatológico Bauru/Botucatu realizaram sua Jornada Dermatológica no dia 19 de junho. Proferidas pela chefe do Serviço de Mogi das Cruzes e ex-presidente da SBD, Denise Steiner, as aulas abordaram temas como toxina botulínica, preenchimentos/complicações e melasma. O ILSL comunica com satisfação que a residente do terceiro ano Ana Cecilia Versiani Duarte Pinto ficou com o segundo lugar do Prêmio Trabalho de Investigação na 33a Reunião Anual de Dermatologistas Latino-americanos (Radla), ocorrida em maio, em Lima. A dermatologista (foto) apresentou o artigo “Efetividade e caracterização da resposta ao tratamento em pacientes com prurido braquiorradial”. Gabriela Itimura, também R3, ganhou a beca para participação no evento.
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Famerp/Funfarme – SP
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No dia 29 de maio, foram inauguradas as novas instalações do Ambulatório Geral de Especialidades, incluindo o de dermatologia, e do Instituto do Câncer (ICA), da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e da Funfarme (Hospital de Base). As novas instalações ampliaram em 1.800 metros quadrados a área total do complexo formado pelas duas unidades e hoje estão dentro do mais alto padrão tecnológico de formação dos residentes, dos alunos dos cursos curriculares pela equipe da dermatologia e de conforto para atendimento dos pacientes do SUS. O Ambulatório de Especialidades em dermatologia, cardiologia, nefrologia, psiquiatria e fisioterapia (27 no total) recebe o nome do Prof. Dr. João Roberto Antonio, docente da Famerp desde a sua inauguração, em 1967, chefe do Departamento de Dermatologia da Funfarme/Famerp há 45 anos e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da SBD Resp. A dermatologia contou com sete salas de atendimentos, uma sala de reunião, uma sala de fototerapia, três salas de cirurgia dermatológica completas, instalações para fotografias, dermatoscopia e lasers, um ambiente de discussões de condutas clínicas e de consultas bibliográficas, além de anfiteatro multiuso com modernas tecnologias para 20 pessoas e ampla e confortável sala de espera e secretaria. “É com muita emoção que vejo perpetuado meu nome nessa obra que beneficiará milhares de pacientes no decorrer de sua existência e proporcionará a formação médica e dermatológica aos alunos que por ela passarem. Junto com toda minha equipe concluo, lembrando que, sozinhos mentalizamos sonhos e unidos os realizamos”, agradeceu o Prof. ao descerrar a placa de inauguração, frisando que o Serviço do Hospital da Base da Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto (SP) teve 100% de aprovação na prova do TED 2015.
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Duzentos e cinquenta dermatologistas de oito estados brasileiros participaram da quarta edição da Jornada de Dermatologia, promovida pelo Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e pelo VI Distrito Dermatológico da SBD-Resp, em 22 e 23 de maio. No primeiro dia de evento, no Hospital das Clínicas, foram realizados 12 cursos práticos com a apresentação de diversas técnicas de rejuvenescimento e novidades em equipamentos. A seguir, os participantes assistiram a mesas-redondas e discussão de casos, além de frequentar cursos teóricos com casos clínicos e cirúrgicos dos Serviços Credenciados ministrados por 20 palestrantes. O sucesso da IV Jaderp reforçou os laços entre o seleto grupo de congressistas e professores convidados, reafirmando sua posição de compromisso e incentivo à dermatologia paulista e brasileira.
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S ERVIÇOS CREDENCIADOS
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
A fim de melhorar e destacar a importância do ensino em dermopatologia, o Serviço de Dermatologia do FMRP-USP e a coordenação da residência, sob supervisão atual do dermatologista Marco Andrey C. Frade, inovaram com a realização do workshop em dermato-histopatologia, dividido em três módulos: dermatoses inflamatórias, infecciosas e neoplásicas para a discussão de casos de difícil diagnóstico. Realizados nos dias 20 e 21 de março e 15 e 16 de maio, os dois módulos contaram com a participação de residentes, médicos assistentes e docentes da dermatologia e da patologia, sob comando da Profa. Helena Muller, da Santa
Prêmio – Durante o 13o Congresso Brasileiro de
Hansenologia, realizado em novembro do ano passado, a dermatologia de Ribeirão Preto, com apoio do Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária com enfoque em Hanseníase (CRNDSHansen-HCFMRP-USP), obteve o primeiro lugar com o trabalho de doutorado A análise do espessamento de nervos periféricos através dos deltas ultrassonográficos (csa e tpt) revela maior assimetria nos pacientes com hanseníase multibacilar – de autoria da dermatologista Helena Barbosa Lugão, discutindo o paradigma que relaciona o espessamento neural da hanseníase às formas paucibacilares e às reações hansênicas (neurites) – e com o estudo “Ação de busca ativa de casos de han-
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Equipe do Serviço de Dermatologia da FMRP-USP Casa de Misericórdia de São Paulo. O próximo encontro ocorrerá nos dias 24 e 25 de julho, no Anfiteatro da Patologia do HCFMR-USP. seníase por demanda espontânea no Distrito Federal”, resultado da ação promovida pelo CRNDSHansen na rodoviária do plano-piloto de Brasília que demonstrou endemia oculta significativa pela alta taxa de diagnóstico de casos novos de hanseníase e níveis elevados do anticorpo anti-PGL1 na comunidade. “Essa ação também contou com a participação de residentes do HCFMRP-USP, da UnB e SES-DF, além do Serviço de Dermatologia da Unoeste de Presidente Prudente representado pela Profa. Marilda Abreu e seus residentes. Uma importante e efetiva ação no controle da hanseníase no país”, considera Marco Andrey Frade.
D EPARTAMENTOS >> Cabelos e unhas
Nos dias 1o e 2 de maio, a Associação Médica de Brasília (AMBr), sediou o I Simpósio de diagnóstico e terapêutica das alopecias de Brasília, coordenado pelos dermatologistas Leonardo Spagnol Abraham e Patrícia Damasco. O evento contou com a participação de 15 palestrantes de várias partes do país, entre eles o coordenador do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, José Rogério Regis. Os participantes foram brindados com a presença internacional da experiente dermatopatologista Maria Miteva, da Universidade de Miami e autora de diversas publicações em doenças dos cabelos. “A programação do Simpósio buscou apresentar ferramentas para o diagnóstico clínico e histopatológico das doenças dos cabelos e do couro cabeludo na prática clínica do dermatologista. No-
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Beatriz Ribeiro (presidente SBD-DF), Bárbara Uzel (DF), Débora de Farias (SC), Patrícia Damasco (DF), Maria Miteva (Miami), Giselle Martins (RS), Leonardo Abraham (DF), Yanna Kelly (PB), Ana Letícia Boff (RS), Lorena Dourado (GO), Bruna D. Estrada (RJ) e Isabella Doche (SP) vos conceitos e indicações em transplante capilar e perspectivas futuras nas alopecias foram amplamente discutidas entre os presentes”, informa o dermatologista José Rogério Regis.
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lhari (AM), o VIII Simpósio Nacional de Hanseníase é presidido por Marilda Milanez Morgado Abreu (SP), o VII Simpósio de DST/Aids tem à frente Ricardo Shiratsu (SP), e o VI Simpósio de Doenças Infecciosas e Parasitárias é dirigido por Aldejane Gurgel Rodrigues (PE). “Esse tipo de evento também é o que distingue a SBD como entidade séria e que investe em temas importantes para a formação do dermatologista, capacitando-o a lidar com nossa realidade e com doenças que são negligenciadas, mas importantíssimas do ponto de vista de saúde pública e justiça social”, ressalta Paulo Roberto Machado.
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Nos dias 17 e 18 de julho, em Salvador (BA), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vai realizar o tradicional Simpósio 4 em 1, reunindo três dos seus 21 Departamentos: DST/Aids, Hanseníase e Doenças Infecciosas e Parasitárias. Com o apoio da SBD-Bahia e sob a coordenação local do dermatologista Paulo Roberto Machado, o Simpósio acolherá expoentes da dermatologia do país para falar sobre doenças dermatológicas e contará com a presença do especialista Martin Sangueza, da Bolívia. O XXXIII Curso de Dermatologia Tropical e Meio Ambiente está sob a coordenação de Sinésio Ta-
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>> Simpósio 4 em 1 em julho
>> Psicodermatologia
Uma série de trabalhos tem demonstrado que o estresse está presente em grande número de dermatoses e de doenças em geral, seja como causa eficiente ou como fator agravante ou mantenedor do estado mórbido. Só não é mais reconhecida essa ocorrência porque, ainda hoje, os médicos não incluem em suas anamneses pesquisa sobre a presença do estresse no quadro clínico. Causa estranheza que, diante de fato tão evidente, as escolas médicas não introduzam em seus currículos informações sobre estresse e treinamento em recursos para anular sua influência. Muitas pesquisas mostram também os efeitos do estresse na atividade médica, que leva os profissionais a cansaço, exaustão, perda de eficiência, erros médicos, síndrome de burnout e viciação em álcool ou drogas. Para alertar os médicos sobre a presença do estresse em seu cotidiano e expor maneiras de lidar com ele, iniciamos, em 2001, nos congressos brasileiros de dermatologia, a sessão denominada Oficina de Práticas Mente-Corpo. No próximo 70o Congresso, em São Paulo, por iniciati-
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va de seus organizadores, foi destinado tempo para essa atividade. Teremos a seguinte programação aberta a todos os interessados e sempre realizada no Auditório 17. 6/9 – 8h-8h30: Como o estresse afeta a pele. Atitude antiestresse: postura e respiração diafragmática 7/9 – 8h-8h30: Dermatoses influenciadas pelo estresse. Atitude antiestresse: relaxamento muscular 8/9 – 8h40-10h: Estresse e envelhecimento cutâneo. Atitude antiestresse: meditação
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D EPARTAMENTOS
Membros do Departamento de CMM durante o I Simpósio de Oncologia Cutânea da SBD
>> Cirurgia Micrográfica
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O Departamento de Cirurgia Micrográfica de Mohs (CMM) e o de Dermatopatologia promoveram o II Curso de Histologia das Neoplasias Cutâneas no dia 28 de maio, durante o I Simpósio de Oncologia Cutânea em Belo Horizonte. O encontro teve programação bastante abrangente, contemplando completa revisão da histologia dos tumores comuns e raros com apresentação de casos interessantes de cirurgia de Mohs. A palestra inicial de Luis Roberto Terzian enfatizou as principais indicações da técnica enfocando, não somente os tumores de comportamento biológico agressivo ou recidivados, como também as neoplasias de localizações em que a preservação tecidual é importante para um melhor resultado estético. A coordenadora do Departamento, Selma Cernea, mostrou alguns casos em que a indicação da técnica não se aplica, ressaltando os pacientes imunodeprimidos com tumores disseminados que evoluem com metástases.
Já André Pessanha fez uma enquete entre os cirurgiões de Mohs em meio dermatológico e mostrou uma grande concentração de cirurgiões nas regiões Sul e Sudeste, com diversos estados brasileiros ainda sem cirurgiões oficialmente cadastrados. “Constatou que cerca de metade deles trabalha com CMM, porém somente 38% conseguem realizar o Mohs para todos os casos com indicação”, disse Selma. A pesquisa mostrou ainda que cerca de 40% têm a CMM em sua rotina particular. Os demais realizam a técnica em algumas ocasiões no ano. “A impressão preliminar é que de fato a CMM está sendo subutilizada no Brasil”, completa ela lembrando que o Departamento de Cirurgia Micrográfica trabalha atualmente na organização do I Curso de Treinamento em Histotécnica, direcionado a médicos e técnicos de laboratório. O evento vai ocorrer em novembro e contará com a presença de especialista vinda dos EUA. Outras informações serão divulgadas na próxima edição do jornal.
O BITUÁRIO
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SBD comunica o falecimento precoce no dia 13 de junho, do Dr. José Marcos Pereira. Nascido na cidade de Pratápolis, em Minais Gerais, esse dermatologista foi sempre muito ligado ao Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, onde se formou, em 1975, e transmitiu seu imenso conhecimento dermatológico a muitos dos residentes que por lá passaram. Coordenou inúmeros encontros científicos das dermatologias paulista, brasileira e internacional, e em muitos deles palestrou, principalmente no campo da tricologia, no qual produziu muitos trabalhos científicos e livros. Seu consultório, situado na cidade de Guarulhos, era extremamente concorrido.
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Com o passamento desse colega estudioso, competente e sempre humilde, perdemos todos nós da SBD.Descanse em paz, querido colega! Diretoria da SBD
E RRAMOS Na seção Serviços Credenciados da edição passada, a foto referente ao Serviço do Hospital Universitário e Maternidade Therezinha de Jesus (MG) foi publicada equivocadamente no texto relativo ao Instituto de Dermatologia Prof. Azulay da Santa Casa do Rio de Janeiro (RJ).
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