L'Oyapoc et l'Amazone : question brésilienne et française. Tome premier.

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MANIOC.org Conseil général de la Guyane


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L'OYAPOC ET

L'AMAZONE

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L'OYAPOC ET

L'AMAZONE QUESTION BRÉSILIENNE ET

FRANÇAISE

PAR

JOAQUIM

CAETANO

DA

SILVA

Membre honoraire de l'Institut Historique et Géographique du Brésil Membre de la Société de Géographie de Paris

TOME

PREMIER

TROISIÈME

ÉDITION

PARIS A.

L A H U R E , 9,

I M P R I M E U R - É D I T E U R RUE

DE

FLEURUS,

1899

9



P R É F A C E DE

LA

TROISIÈME

ÉDITION

Deux é d i t i o n s de cet o u v r a g e de JOAQUIM CAETANO D A SILVA o n t p a r u j u s q u ' i c i , et elles s o n t t o u t e s les d e u x é p u i s é e s . La p r e m i è r e , r e v u e et c o r r i g é e p a r l ' a u t e u r l u i - m ê m e , fut i m p r i m é e à P a r i s , e n 1 8 6 1 , chez L. M A R T I N E T ; la d e u x i è m e , à R i o d e J a n e i r o , e n 1 8 8 3 , p a r o r d r e d u M i n i s t r e d e s R e l a t i o n s Extér i e u r e s d u B r é s i l , M. JUSTO C H E R M O N T . La p r é s e n t e é d i t i o n , où le t e x t e d e la p r e m i è r e est s o i g n e u s e m e n t r e s p e c t é , n e c o n t i e n t de n o u v e a u q u ' u n Sommaire, q u i p r é c è d e l ' o u v r a g e , et q u e l q u e s n o t e s r e n f o r ç a n t les a r g u m e n t s d e l ' a u t e u r à l'aide de d o c u m e n t s q u i n ' é t a i e n t p a s c o n n u s au m o m e n t où il t e r m i n a i t son travail. On t r o u v e r a p e u t - ê t r e q u e ce Sommaire, surt o u t p o u r la p a r t i e h i s t o r i q u e , est u n p e u t r o p d é v e l o p p é ; m a i s il faut t e n i r c o m p t e de ce q u e s o n b u t est n o n s e u l e m e n t d e faire c o n n a î t r e d ' e n s e m b l e l e s différents sujets t r a i t é s p a r l ' a u t e u r , m a i s e n c o r e d e faciliter l ' é t u d e de l ' o u v r a g e e n a p p e l a n t l ' a t t e n t i o n d u l e c t e u r s u r des faits m a r q u a n t s et s u r d e s textes q u ' i l i m p o r t e de r e t e n i r . L'auteur, né en 1 8 1 0 à J a g u a r ã o (Rio G r a n d e do S u l , B r é s i l ) , décédé e n 1 8 7 3 à N i c t h e r o y (État de R i o d e J a n e i r o ) , a passé v i n g t - q u a t r e a n s de sa vie e n


VI

PRÉFACE

E u r o p e , s u r t o u t e n F r a n c e , o ù , d e 1826 à 1837, il fit ses é t u d e s u n i v e r s i t a i r e s , r e ç u t le g r a d e d e d o c t e u r e n m é d e c i n e , e t o ù , p l u s t a r d , il c o m p o s a c e l i v r e . A y a n t u n e m o d e s t e f o r t u n e , e t p a s s i o n n é p o u r les é t u d e s h i s t o r i q u e s e t g é o g r a p h i q u e s , il n ' e x e r ç a j a m a i s l a m é d e c i n e . R e n t r é a u B r é s i l e n 1838, il fut d ' a b o r d p r o f e s s e u r a u Collège D o m P e d r o I I , p u i s R e c t e u r d e c e t é t a b l i s s e m e n t , e t se fit r e m a r q u e r p a r q u e l q u e s t r a v a u x d ' é r u dition l u s devant l'Institut Historique et Géographique d u B r é s i l . De 1851 à 1854, il o c c u p a l e p o s t e d e C h a r g é d'Affaires d u B r é s i l à. L a H a y e , p o s t e q u ' i l q u i t t a , a y a n t o b t e n u d u M i n i s t è r e d e s Affaires É t r a n g è r e s l a p e r m i s s i o n de se consacrer e n t i è r e m e n t à la p r é p a r a tion de son livre s u r la question de frontières entre le B r é s i l e t la G u y a n e F r a n ç a i s e . Il se fixa a l o r s à A u t e u i l , au n u m é r o 39 de la r u e d u C h e m i n - d e - V e r sailles, et n e rentra au B r é s i l qu'en 1863. P e n d a n t l e s d i x d e r n i è r e s a n n é e s d e sa v i e , il f u t , à R i o d e J a n e i r o , Inspecteur général de l'Instruction Publique et D i r e c t e u r d e s A r c h i v e s n a t i o n a l e s . E n 1856, CAETANO D A SILVA l u t d e v a n t l a Société d e Géographie de P a r i s les six p r e m i e r s chapitres de L ' O y a p o c et l ' A m a z o n e , m a i s il n e p u t t e r m i n e r ce travail q u e cinq a n s plus tard. Dans u n e lettre en date d u 6 février 1 8 5 9 , a d r e s s é e à l ' E m p e r e u r DOM P E D R O I I , a u q u e l il e n v o y a i t u n e c o p i e d e l a p a r t i e t e r m i n é e d u m a n u s c r i t , CAETANO D A SILVA d i s a i t : « L e t a l e n t si p r é c i e u x d ' é c r i r e vite m e m a n q u e ; m a i s l ' i m p o r t a n t e s t q u e j e p u i s s e é c r i r e s u r m o n sujet a v e c c o n s c i e n c e e t réflexion, b a s é s u r d e s d o c u m e n t s b i e n étudiés. » E n 1861 p a r u t c e l i v r e , v é r i t a b l e m o n u m e n t d ' é r u -


PRÉFACE

VII

d i t i o n , q u i a valu à l ' a u t e u r l ' a m i t i é de HUMBOLDT et l ' e s t i m e de t o u s les s a v a n t s q u i s ' o c c u p e n t de l ' h i s toire g é o g r a p h i q u e du N o u v e a u M o n d e . P r è s de quar a n t e a n s se s o n t p a s s é s , et n o n s e u l e m e n t L'Oyapoc et L ' A m a z o n e n ' a p a s vieilli, m a i s il r e s t e e n c o r e le guide le p l u s s u r p o u r l ' é t u d e de la q u e s t i o n de front i è r e s q u ' u n a r b i t r a g e va b i e n t ô t t r a n c h e r . C'est p o u r q u o i il a p a r u i n d i s p e n s a b l e de faire cette r é i m pression.



SOMMAIRE

DÉDICACE

P a g e xxxiii

PRÉFACE

Page xxxv

re

l

LECTURE (§§ 1 à

108).

INTRODUCTION

§§ 1 à 8

P R E M I E R E

P A R T I E

QU'EST-CE QUE L'OYAPOC?

D E U X I È M E

§§ 9 à

13

P A R T I E

HISTOIRE DE LA QUESTION DE L'OYAPOC

De 1604 à 1676

§§ 14 à 108

— Hollandais et Anglais établis on Guyane et d a n s l'Amazone. Les Français c o m m e n c e n t à visiter ces r é g i o n s . Concession faite p a r le roi de F r a n c e en 1605. Les P o r t u g a i s s'établissent à Pará en 1616 (au sujet de la f r é q u e n t a t i o n française de l'Amazone, voir aussi les §§ 1531 à 1556; au sujet des concessions françaises, les §§ 1591 à 1610) §§ 14 à 38 — Les P o r t u g a i s o u v r e n t dès 1616 les hostilités c o n t r e les Holl a n d a i s et les Anglais établis d a n s l'Amazonie (au Xingú, à G u r u p á et s u r différents p o i n t s de la rive s e p t e n t r i o n a l e ou g u y a n a i s e de l ' A m a z o n e ) ; de 1623 à 1632 ils s ' e m p a r e n t de tous les postes forti-


SOMMAIRE

X

fiés des H o l l a n d a i s et des Anglais d a n s la G u y a n e a m a z o n i e n n e . Le d e r n i e r fort p r i s a u x Anglais é t a i t celui de C u m a ú ou Ma§§ 39 à 54 capá — P r e m i è r e s t e n t a t i v e s de c o l o n i s a t i o n faites p a r les F r a n ç a i s en G u y a n e : A S i n a m a r i , à p l u s de c e n t l i e u e s de l ' A m a z o n e , en 1626 (§ 36); à C o n a m a n a , p l u s l o i n e n c o r e , en 1628 (§ 56); à C a y e n n e , en 1634 (§ 63). C o m p a g n i e f r a n ç a i s e du Cap de Nord, c'est-à-dire de la G u y a n e , 1633 §§ 55 à 63 — C r é a t i o n de la C a p i t a i n e r i e du Cap de Nord et son i n c o r p o r a tion au Brésil p a r P h i l i p p e IV d ' E s p a g n e , III du n o m en P o r t u g a l ( L e t t r e s p a t e n t e s du 14 j u i n 1037) ; la limite Nord de cette C a p i t a i n e r i e é t a i t la r i v i è r e de V i n c e n t P i n s o n 64 à 71 Bento Maciel P a r e n t e , d o n a t a i r e de la C a p i t a i n e r i e p o r t u g a i s e d u Cap de. N o r d , y fait é l e v e r i m m é d i a t e m e n t u n fort § 72 Le roi d ' E s p a g n e et de P o r t u g a l a d j u g e au Brésil t o u t e la p a r t i e m é r i d i o n a l e de la G u y a n e j u s q u ' a u Rio N e g r o , ainsi q u e les t e r r i toires à l'Ouest de cet affluent, j u s q u ' a u Napo . . . . §§ 73 à 77 e

— Le en 1640

Portugal

proclame

son

indépendance

de

l'Espagne §§ 78 à 80

— L e t t r e s p a t e n t e s du roi J e a n IV, de P o r t u g a l , en date du 9 j u i l l e t 1645, c o n f i r m a n t d a n s la p e r s o n n e du fils aîné de Maciel P a r e n t e , la C a p i t a i n e r i e b r é s i l i e n n e du Cap de Nord . . . . S, 81 — Les P o r t u g a i s é t a i e n t m a î t r e s d u Rio N e g r o a v a n t 1645 (§ 8 2 ; v o i r a u s s i § 1725); ils r e m o n t a i e n t en 1654 le J a r y , d o n t les affluents s u p é r i e u r s p r e n n e n t n a i s s a n c e d a n s les m o n t s de T u m u c u m a q u e , d e p u i s les s o u r c e s de l'Oyapoc j u s q u ' i l celles d u Maroni (§ 8 3 ; voir a u s s i § 1736); v e r s 1660, ils élèvent u n fort s u r l e s b o r d s de l ' A r a g u a r y (§ 84); les m i s s i o n n a i r e s p o r t u g a i s c o m m e n c e n t à v i s i t e r la r é g i o n de l ' A r a g u a r y ( § 8 4 ) §§ 82 à 84 — I n s u c c è s des t e n t a t i v e s de c o l o n i s a t i o n française s u r la c ô t e de la G u y a n e à l'Ouest de l'Oyapoc : en 1633, 1643 et 1652. §§ 85 à 88 — Les H o l l a n d a i s s ' é t a b l i s s e n t de n o u v e a u à C a y e n n e en 1635 §§ 89 à 90 — P r i s e de C a y e n n e en 1664 p a r Le F e b v r e de La B a r r e . Il p u b l i e en 1666 u n e d e s c r i p t i o n de la F r a n c e E q u i n o c t i a l e et y d o n n e p o u r l i m i t e s a « la Guyane Françoise, proprement France Equinoctiale » : à l'Est, le Cap d'Orange, sous lequel se jette la rivière de Yapoco, et, à l'Ouest, la Rivière de Marony (Voir a u s s i §§ 1928 à 1932) §§ 91 à 99 — C a y e n n e est p r i s e p a r les Anglais et r e p r i s e p a r les F r a n ç a i s en 1667 §§ 100 et 101


SOMMAIRE

XI

— Voyage des m i s s i o n n a i r e s français Grillet et B é c h a m e l au C a m o p i , affluent de la rive g a u c h e de l'Oyapoc § 101 — Les H o l l a n d a i s s ' e m p a r e n t de C a y e n n e en 1674, et é t a b l i s s e n t u n fort s u r la rive g a u c h e de l'Oyapoc en 1675 (Voir s u r ce nouvel é t a b l i s s e m e n t h o l l a n d a i s , à l'occident de l'Oyapoc, le § 1604) . §§ 102 et 103 — La s i t u a t i o n des P o r t u g a i s d a n s l ' A m a z o n i e et la G u y a n e en 1676 (Voir aussi les §§ 1717 à 1731). Il n'y avait p a s de F r a n çais en Guyane §§ 104 à 108 2e LECTURE (§§ 109 à 201). Suite

de la partie

historique

:

De 1676 à 1700 : — Les F r a n ç a i s , s o u s l ' a m i r a l d ' E s t r é e s , r e p r e n n e n t Cayenne a u x Hollandais (1676) et s ' e m p a r e n t , s o u s M. de F e r r o l l e s , du fort h o l l a n d a i s d ' O r a n g e , s i t u é s u r la rive g a u c h e de l'Oyapoc (1677). Les F r a n ç a i s de Cayenne c o m m e n c e n t , peu a p r è s , à d é p a s s e r l ' O y u p o c p o u r trafiquer avec l e s I n d i e n s d u Cap de N o r d ; ils se m o n t r e n t m ê m e d a n s l'Amazone après 1682. A r r e s t a t i o n de p l u s i e u r s F r a n çais p a r les P o r t u g a i s . E n 1688 ces d e r n i e r s p o s s é d a i e n t d a n s la G u y a n e Brésilienne q u a t r e forts, d o n t le p l u s a v a n c é était celui d ' A r a g u a r y , élevé en 1687 s u r la rive Nord de l ' A r a g u a r y (Voir §§ 1954 à 1958) §§ 109 à 122 — S o m m a t i o n faite p a r de F e r r o l l e s a u c o m m a n d a n t du fort d ' A r a g u a r y . Cet officier r é p o n d q u e , « en vertu de la d o n a t i o n faite à Bento Maciel P a r e n t e , les l i m i t e s des p o s s e s s i o n s p o r t u gaises é t a i e n t à la rivière du Cap d'Orange, a p p e l é e p a r les P o r gais rivière de Vincent Pinson e t p a r les F r a n ç a i s Oyapoc ». (Voir §§ 1954 à 1958) §§ 123 à 125 — Le m a r q u i s de F e r r o l l e s g o u v e r n e u r à C a y e n n e . L e t t r e s é c h a n g é e s e n t r e ce g o u v e r n e u r et celui de l'État de M a r a n h ã o , Antonio de A l b u q u e r q u e , au sujet de la q u e s t i o n des l i m i t e s . P a r cette c o r r e s p o n d a n c e et p a r la r é p o n s e de 1688 d u c o m m a n d a n t du fort d ' A r a g u a r y , le g o u v e r n e u r de Cayenne s a v a i t p a r f a i t e m e n t q u e la Rivière de Vincent Pinson, d o n t p a r l a i t d ' A l b u q u e r q u e , était la Rivière d'Oyapoc, sous le Cap d'Orange. De F e r r o l l e s a p p l i q u e en 1694 à u n e île de l'Amazone le n o m d'Oyapoc . . §§ 126 à 135 — E x p é d i t i o n du m a r q u i s de Ferrolles à l ' A m a z o n e . Il s ' e m p a r e des forts p o r t u g a i s de D e s t e r r o , T o h e r é et M a c a p á (31 m a i 1697), r a s e les d e u x p r e m i e r s et laisse d a n s le d e r n i e r u n d é t a c h e m e n t . Le fort d ' A r a g u a r y avait été d é t r u i t p a r le m a s c a r e t . . §§ 136 à 138 — Le fort de Macapá est r e p r i s le 28 j u i n 1697 p a r l e s t r o u p e s p o r t u g a i s e s de Pará s o u s la c o n d u i t e des c a p i t a i n e s Souza F u n d ã o et Muniz de Mendoça §§ 144 à 146


SOMMAIRE

XII

— M. de R o u i l l é est e n v o y é à L i s b o n n e c o m m e a m b a s s a d e u r , et c h a r g é de s ' o c c u p e r de la q u e s t i o n des l i m i t e s . . . §§ 139 à 148 — Les n é g o c i a t i o n s . A r g u m e n t s de l ' a m b a s s a d e u r f r a n ç a i s et des m i n i s t r e s p o r t u g a i s §§ 149 à 177 — Traité provisionnel et suspensif, signé à Lisbonne le 4 m a r s 1700 (texte c o m p l e t , p o r t u g a i s et français, §§ 2631 et 2632). Ce t r a i t é n e u t r a l i s a i t p r o v i s o i r e m e n t la p a r t i e des Terres du Cap de Nord, c'est-à-dire de la Guyane, s i t u é e entre les forts portugais de C u m a ú (Macapá) et d'Araguary et la rivière des Amazones, d ' u n côté, e t d e l ' a u t r e , le « Rio Ojapoc ou de Vicente Pinson » (texte p o r t u g a i s ) , « l a Rivière d'Oyapoc dite de Vincent Pinson » ( t r a d u c t i o n officielle française). Il c o n v i e n t de r e m a r q u e r q u e le n o m Araguary se t r o u v e écrit q u a t r e fois d a n s ce T r a i t é à p r o p o s d u fort p o r t u g a i s s i t u é s u r la rive g a u c h e de c e t t e r i v i è r e . §§ 177 à 183 — E x a m e n du T r a i t é de 1700 p a r l ' a u t e u r (Voir a u s s i ce q u ' i l dit p l u s l o i n , aux §§ 1975 à 1986.) §§ 184 à 201 3E LECTURE (§§ 202 à 204). Suite De 1700 à 1713 :

de la partie

historique

:

— Q u e s t i o n de la s u c c e s s i o n d ' E s p a g n e . Le P o r t u g a l allié d ' a b o r d à la F r a n c e . T r a i t é s d ' a l l i a n c e e t de g a r a n t i e s i g n é s à L i s b o n n e le 18 j u i n 1701 (Voir a u s s i §§ 1989 à 1997.). . §§ 202 à 212 — Le P o r t u g a l se s é p a r e de la F r a n c e , p o u r s'allier à l'Anglet e r r e , à l ' A u t r i c h e et à la H o l l a n d e . Traité de la Q u a d r u p l e Alliance s i g n é à L i s b o n n e le 10 m a i 1703. (Voir a u s s i §§ 1998 à 2002.) . §§ 213 à 224 — N é g o c i a t i o n s q u i p r é c é d è r e n t la r é u n i o n du C o n g r è s d ' U t r e c h t (Voir a u s s i §§ 2019 à 2021) §§ 225 à 233 Congrès

d'Utrecht

:

— « E x p o s i t i o n spécifiée des offres de la F r a n c e p o u r la P a i x g é n é r a l e », 11 février 1712 §§ 235 à 238 — « D e m a n d e s spécifiques de S. M. le roi de P o r t u g a l », S m a r s 1712 (Voir a u s s i §§ 2023 à 2033) §§ 239 à 242 — N é g o c i a t i o n s . C o n f é r e n c e du 9 f é v r i e r 1713 : Discussion e n t r e l e s P l é n i p o t e n t i a i r e s français ( m a r é c h a l d'IIuxelles et a b b é d e P o l i g n a c ) et les P o r t u g a i s (comte de T a r o u c a et D o m L u i s da C u n h a ) . I n t e r v e n t i o n des A n g l a i s (Voir a u s s i les e x t r a i t s du c o m p t e r e n d u de c e t t e s é a n c e et les o b s e r v a t i o n s de l ' a u t e u r a u x §§ 2044 à 2048) §§ 243 à 260 — N o u v e l l e s i n s t r u c t i o n s r e ç u e s p a r les P l é n i p o t e n t i a i r e s f r a n ç a i s . Les P o r t u g a i s s o n t c h a r g é s de r é d i g e r la m i n u t e du t r a i t é . La d o u b l e m i n u t e , en p o r t u g a i s et en f r a n ç a i s , r é d i g é e p a r le c o m t e de T a r o u c a et p a r D. L u i s da C u n h a , est a c c e p t é e . S i g n a t u r e


XIII

SOMMAIRE

du Traité entre le Portugal et la France à Ulrecht, le 11 avril 1713 (Voir aussi §§ 2049 à 2119; et les d e u x textes, p o r t u g a i s , au § 2633, et français, a u § 2634). — P a r l'Article VIII de ce traité (revalidé p a r l'Article 107 de l'Acte du Congrès de Vienne, du 9 juin 1815, et p a r les Articles I et 11 de la Convention de P a r i s du 28 a o û t 1817), la F r a n c e (« Sa Majesté Très C h r é t i e n n e ») s'est d é sistée « de t o u s droits et p r é t e n t i o n s qu'elle p e u t ou p o u r r a prét e n d r e s u r la p r o p r i é t é des terres appelées du Cap du Nord, et s i t u é e s entre la rivière des Amazones et celle de Japoc ou de Vincent Pinson, s a n s se r é s e r v e r ou r e t e n i r a u c u n e p o r t i o n d e s dites t e r r e s , afin qu'elles s o i e n t d é s o r m a i s possédées p a r Sa Majesté P o r t u g a i s e ». Il c o n v i e n t de r e m a r q u e r q u e le n o m Araguary se trouve d a n s le Traité d'Utrecht, à l'Article IX, qui s'occupe des forts p o r t u g a i s m e n t i o n n é s d a n s le Traité de 1700, p a r m i lesquels le fort d ' A r a g u a r y , s i t u é s u r la rive Nord de ce c o u r s d'eau §§ 261 à 264 4e LECTURE (§§ 265 à 322). — L'auteur interrompt sa narration historique pour étudier le Traité d'Utrecht (Voir a u s s i , s u r « l'intention de ce traité », les §§ 2385 à 2422) : Quelle est la r i v i è r e désignée d a n s le Traité d'Utrecht? — Coup d'œil rétrospectif

265 à 292

— La f o r m e Japoc. Le Japoc du Traité d'Utrecht est le Yapoco, Oyapoc ou Ojapoc (Voir aussi 1389 à 1402, §§ 2099 à 2107, §§ 2231 à 2273 et § 2591) . . . §§ 293 à 322 (Il c o n v i e n t d ' i n d i q u e r ici q u e les p r e u v e s de l'identité de la rivière du Cap d'Orange — l'Oyapoc — et de la rivière de Vincent Pinson, d o n t p a r l e n t les Lettres p a t e n t e s de 1637 et les d e u x Traités de 1700 et 1713, sont d o n n é e s p a r l ' a u t e u r aux §§ 1874 à 1901, 1954 à 1959, 1975 à 1986, 2005 à 2015, 2019 à 2119, 2438 à 2583 et 2628. Voir à la Table alphabétique, a u n o m Vincent Pinson, les p a r a g r a p h e s où il traite d e s faux Vincent Pinson, en d e d a n s et en d e h o r s de l ' A m a z o n e ; a u n o m Oyapoc, les p a s s a g e s où il s'agit de l'Oyapoc ou Vincent P i n s o n et des faux Oyapoc.) e

5 LECTURE (§§ 323 à 434). — Suite de la partie

historique.

De 1713 à 1778 : — P e n d a n t les q u a t o r z e p r e m i è r e s a n n é e s qui s u i v i r e n t le Traité d'Utrecht, l'Oyapoc est r e s t é frontière i n c o n t e s t é e à Cayenne et en F r a n c e . E n s u i t e , on c o m m e n c e à faire, à Cayenne, les p r e m i e r s essais p o u r déplacer vers le Sud la limite d'Utrecht. §§ 323 à 328 — Malgré l'interdiction de l'Article X du Traité d'Utrecht, q u e l q u e s h a b i t a n t s de Cayenne s ' i n t r o d u i s e n t f u r t i v e m e n t d a n s l'Amazone p o u r trafiquer avec les Indiens § 329


XIV

SOMMAIRE

— Le v i l l a g e de M o r i b i r a , a t t a q u é , en 1723, p a r des I n d i e n s A r u a n s (ce v i l l a g e se t r o u v a i t s u r l'île de G u a r i b a s , 25 m i l l e s a u N o r d de P a r á , p r è s de la Baie de Sol). E x p é d i t i o n du c a p i t a i n e P a e s d o A m a r a l c o n t r e l e s A r u a n s e t l e s c o n t r e b a n d i e r s de §§ 330 e t 331 Cayenne — 11 a r r i v e à l ' O y a p o c ou V i n c e n t P i n s o n , d é p a s s e c e t t e r i v i è r e , et p r é t e n d a v o i r v u s u r l a M o n t a g n e d ' A r g e n t u n e b o r n e f r o n t i è r e SS 330 à 332 a u x a r m e s d u P o r t u g a l (1723) — Le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s o r d o n n e l ' é t a b l i s s e m e n t d ' u n m i l i t a i r e à la f r o n t i è r e o r i e n t a l e de l a c o l o n i e . Ce p o s t e est en 1726 s u r la rive g a u c h e d e l ' O y a p o c . ( S u r la p o s i t i o n p o s t e , n o m m é F o r t S a i n t - L o u i s , v o i r §§ 2121 à 2123.) . . .

poste établi de ce § 333

— Le c a p i t a i n e p o r t u g a i s Mello P a l h e t a , en p r é s e n c e d ' u n officier f r a n ç a i s du fort S a i n t - L o u i s , c o n s t a t e en 1727 q u e l e s p r é t e n d u e s a r m e s du P o r t u g a l n ' é t a i e n t q u e des t r a i t s i n f o r m e s s u r u n e p i e r r e b r u t e . [Le p r o c è s - v e r b a l de cet e x a m e n se t r o u v e au § 2371.) §§ 334 à 335 — En 1725, le c h e v a l i e r de Milhau r é v o q u e le p r e m i e r en d o u t e la v a l i d i t é de la f r o n t i è r e d u Cap d ' O r a n g e : il dit q u e la f r o n t i è r e devait être a u Cap de N o r d §§ 336 à 349 — M. de C h a r a n v i l l e , g o u v e r n e u r de l a G u y a n e F r a n ç a i s e , s o u t i e n t q u e la limite d'Utrecht était le Mayacaré. Sa l e t t r e du 10 a o û t 1729 au g o u v e r n e u r de P a r a §§ 350 à 362 — Le M é m o i r e de Milhau p u b l i é en 1730

§§ 363 à 367

— C o r r e s p o n d a n c e e n t r e l e s g o u v e r n e u r s de C a y e n n e e t d e P a r a . Ce d e r n i e r ( S e r r a ) faiblit en 1732, m a i s il r é p a r e sa faute en 1733 §§ 368 à 374 — L i v r e s et c a r t e s p u b l i é s en F r a n c e p l a ç a n t la l i m i t e d ' U t r e c h t a u Cap de Nord §§ 375 à 381 — La C o n d a m i n e en 1745 fait de l ' O y a p o c ou V i n c e n t P i n s o n d e u x r i v i è r e s d i f f é r e n t e s , à c i n q u a n t e l i e u e s l ' u n e de l ' a u t r e . S a n s l e s n o m m e r , il i n v o q u e à l ' a p p u i de c e t t e i n v e n t i o n , « l e s a n c i e n n e s c a r t e s et l e s a u t e u r s o r i g i n a u x q u i o n t écrit d e l ' A m é r i q u e ». . .' §§ 382 à 397 • R e m a r q u e s de l ' a u t e u r s u r l ' i n v e n t i o n de La C o n d a m i n e , q u ' i l e x a m i n e r a à f o n d p l u s l o i n (§§ 2438 à 2529). . §§ 398 à 130 — C'est p a r u n e f a u s s e i n t e r p r é t a t i o n d u texte de K e y m i s (1596), q u e J o d o c u s H o n d i u s e n 1598 a r e p r é s e n t é l ' A r a g u a r y d é b o u c h a n t a u N o r d d u Cap d e N o r d e t q u e l e s c a r t o g r a p h e s du x v i i siècle o n t m a i n t e n u la c r o y a n c e a l ' e x i s t e n c e d ' u n e b r a n c h e N o r d de l ' A r a guary §§ 395 à 410 La « D e s c r i p t i o n g é o g r a p h i q u e de l a G u y a n e », p u b l i é e e n 1763 e


SOMMAIRE

XV

p a r Bellin. Cet a u t e u r p r é t e n d q u e la rivière voisine du Cap de Nord avait porté le n o m de Oyapoco §§ 431 à 449 — Nouvelles éditions de la c a r t e de La C o n d a m i n e . — Carte de S i m o n Mentelle, en 1778 6E LECTURE (§§ 455 à 606). — Suite

de la partie

§§ 450 à 452 §§ 453 à 454

historique.

De 1750 à 1794 : — L ' a u t e u r r e v i e n t à l ' a n n é e 1750. Godin des Odonais fixé s u r la rive g a u c h e de l'Oyapoc en 1763 (et n o n en 1750). Les projets de M. de Bessner. R a p p o r t de Malouet §§ 455 à 491 — S u r le r a p p o r t de Malouet, le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s ( p r e m i e r m i n i s t r e , c o m t e de M a u r e p a s ; m i n i s t r e de la m a r i n e et des c o l o n i e s , M. de Sartine) décide, en 1776 et 1777, q u ' u n poste s e r a établi s u r la rive g a u c h e du Vincent P i n s o n , rivière qui devait se t r o u v e r « au delà du 2 d e g r é Nord et à 15 lieues p o r t u g a i s e s de la rivière des A m a z o n e s » (§§ 496 et 2163). C'était le Mayacaré (§§ 2163 à 2167). De ce poste, « S a Majesté se propose de faire tirer une ligne droite de l'Est à l'Ouest pour la fixation des limites » (§ 485, p a s s a g e t r a n s c r i t de Malouet, Collection, t o m e I, p . 107) §§ 491 à 499 e

— Malouet n o m m é o r d o n n a t e u r de la Guyane F r a n ç a i s e . 11 é t a b l i t (juin 1777) s u r la rive g a u c h e du Mayacaré, u n p o s t e et u n e m i s s i o n t r a n s f é r é s a u s s i t ô t a p r è s (février 1778) à la rive g a u c h e du C u n a n y §§ 500 à 535 — Le Cunany

d e v i e n t p o u r Malouet

la frontière de droit. §§ 536 et 537

— Le b a r o n de Bessner, g o u v e r n e u r de la Guyane F r a n ç a i s e à p a r t i r de 1781. Il avance v e r s le Sud la frontière « d'après le Traité d'Utrecht » : p o u r l u i , l ' e m b o u c h u r e de la rivière de Vincent P i n s o n était l'entrée m é r i d i o n a l e du canal de Maracá ou de C a r a p a p o r i s (laissant à la F r a n c e l'île de Maracá ou île du Cap de N o r d ) ; la frontière devait s u i v r e le c o u r s du Carapaporis, ou Macary, qu'il croyait ê t r e u n e b r a n c h e de l'Araguary. S u r la rive gauche du Macary il c o m m e n ç a en 1782 l a c o n s t r u c t i o n d ' u n p o s t e qu'il n o m m a Fort de Vincent Pinson, et qu'il r e p o r t a , en 1783, s u r le b o r d s e p t e n t r i o n a l du lac Macary, où il é t a b l i s s a i t en m ê m e t e m p s u n e mission §§ 538 à 577 — Le g o u v e r n e u r B e s s n e r c h a r g e l ' i n g é n i e u r S i m o n Mentelle d ' e x a m i n e r « s u r t o u t si nos limites pourraient être simplifiées, en adoptant pour borne l'Arawari ( l ' A r a g u a r y ) , au lieu du Vincent Pinson, et quel dédommagement pourrait en être offert aux Portugais». Mentelle i n d i q u e c o m m e l i m i t e s p r é f é r a b l e s le cours de l'Araguary et une chaîne de montagnes dont il sort. §§ 578 à 585

b


SOMMAIRE

XVI

— A la m o r t de B e s s n e r (1785), les d e u x p e u p l a d e s de C u n a n y et de Macary r e s t è r e n t s a n s p r ê t r e s et s a n s s o l d a t s . §§ 586 e t 587 — Depuis 1750 les g o u v e r n e m e n t s de P a r a a v a i e n t l ' a t t e n t i o n t o u r n é e v e r s l e s f r o n t i è r e s de l ' A m é r i q u e e s p a g n o l e (1re d é m a r c a tion a p r è s le T r a i t é de 1750; 2e a p r è s le Traité de 1777). §§ 544 à 546 Un n o u v e a u g o u v e r n e u r de P a r á , Souza C o u t i n h o , o r d o n n a u n e r e c o n n a i s s a n c e j u s q u ' à l'Oyapoc (1791), et d é p i s t a s e u l e m e n t a l o r s les d e u x v i l l a g e s i n d i e n s de C u n a n y , fondé en 1778, et de M a c a r y , fondé en 1783 588 e t 589 — I m m é d i a t e m e n t , t r o i s p o s t e s p o r t u g a i s f u r e n t é t a b l i s (1791) : le p r e m i e r s u r la rive g a u c h e d u F u r o G r a n d e do A r a g u a r y ( G r a n d e c r i q u e de l ' A r a g u a r y ) ; les d e u x a u t r e s s u r la r i v e N o r d de l ' e m b o u c h u r e de l ' A r a g u a r y et s u r la rive Nord du S u c u r u j ù . Les d e u x v i l l a g e s p r o t é g é s p a r l e s C a y e n n a i s f u r e n t é v a c u é s , et, en 1794, l e s P o r t u g a i s o c c u p è r e n t la rive d r o i t e de l'Oyapoc. . . §§ 603 à 606 — Les p r é t e n t i o n s de C a y e n n e s u r l ' A r a g u a r y . Un l i v r e de L e s c a l l i e r p u b l i é en 1791 §§ 590 à 602 7* LECTURE (§§ 607 à 704). — Suite

de la partie

historique.

De 1795 à 1798 : — Le Traité

de paix conclu à Paris

le 10 août

1797.

§§ 607 à 626

— Articles d u T r a i t é de 1797, é t a b l i s s a n t les l i m i t e s e n t r e les G u y a n e s F r a n ç a i s e et B r é s i l i e n n e : « la rivière appelée par les Portugais Calçuenne et par les Français de Vincent Pinson », e t e n s u i t e u n e l i g n e d r o i t e t i r é e d e l a s o u r c e de c e t t e r i v i è r e v e r s l'Ouest j u s q u ' a u Rio B r a n c o . — A ce m o m e n t , le Vincent Pinson était, pour le Gouvernement Français, le Calçoene ou Carsewene §§ 627 à 629 — Le T r a i t é de 1797 a é t é d ' a b o r d ratifié et p u b l i é en F r a n c e et e n s u i t e d é c l a r é n o n a v e n u à c a u s e du m a n q u e de r a t i f i c a t i o n parle P o r t u g a l §§ 630 à 635 e t 643 à 655 — Examen 2194)

du

Traité

de

1797

§§ 2186 à §§ 636 à 655 — On c o m m e n c e à r é c l a m e r de n o u v e a u en F r a n c e , c o m m e l i m i t e de l a G u y a n e F r a n ç a i s e , l ' A m a z o n e . A n t é c é d e n t s h i s t o riques §§ 656 à 689 — M é m o i r e de Nicolas B u a c h e , d e l 7 9 7 . Ses a r g u m e n t s . §§ 689 à 692 R é p o n s e de l ' a u t e u r §§ 693 à 704 8e LECTURE (§§ 705 à 859). — Suite

(Voir

aussi

de la partie

les

historique.

De 1799 à 1815 : — G u e r r e de 1801. Traité

de paix

signé

à Badajoz,

le 6

juin


SOMMAIRE

XVII

1801. Articles 4 et 5, f r o n t i è r e s i m p o s é e s a u P o r t u g a l v a i n c u : l'Araguary depuis son embouchure jusqu'à sa source et ensuite une ligne droite tirée de cette source jusqu'au Rio Branco (§742).Ce t r a i t é ne fut p a s ratifié p a r le P r e m i e r Consul. §§ 705 à 759 — Nouveau Traité, signé à Madrid le 29 s e p t e m b r e 1801. F r o n tières i m p o s é e s au vaincu (article 4) : — le Carapanatuba, petit affluent de l ' A m a z o n e , p r è s de Macapá; p u i s , de la source de cette rivière, une ligne qui se porterait vers la chaîne de montagnes qui fait le partage des eaux. Elle suivrait alors les inflexions de cette chaîne « jusqu'au point où elle se rapproche le plus du Rio Branco vers le deuxième degré et un tiers Nord de l'Equateur ». (Le p o i n t des m o n t s T u m u c u m a q u e le p l u s r a p p r o c h é de cette l a t i t u d e et du Rio B r a n c o se t r o u v e d a n s les e n v i r o n s de l ' I t a n y f r o n t i è r e e n t r e les Guyanes F r a n ç a i s e et Hollandaise.). §§ 760 à 769 — Préliminaires de paix signés à Londres, le 1er octobre 1801, entre la France et l'Angleterre, et article secret au sujet des frontières entre le Brésil et la Guyane Française. . §§ 770 à 775 — Déclaration de Lucien Bonaparte en date du 19 octobre 1801 au Plénipotentiaire portugais : — l'article 4 du Traité de Madrid (29 sept.) se trouve remplacé par les articles 4 et 5 du Traité de Badajoz (6 juin) §§ 776 à 778 — Avant la r é u n i o n du Congrès d ' A m i e n s . — C o n d u i t e des Gouv e r n e m e n t s de P a r i s et de L o n d r e s et des g o u v e r n e u r s de C a y e n n e et de Pará §§ 779 à 790 — Traité d'Amiens, du 25-27 m a r s 1802. L'article 7 de ce t r a i t é (§ 795) est u n e copie des a r t i c l e s 4 et 5 du Traité de Badajoz : — limites, l'Araguary et une ligne droite tirée de sa source vers l'Ouest jusqu'au Rio Branco. (Le P o r t u g a l n ' é t a i t p a s r e p r é s e n t é au Congrès d ' A m i e n s , et s ' a b s t i n t de t o u t e a d h é s i o n . Ce t r a i t é n ' a j a m a i s été e x é c u t é , et fut en fait a n n u l é p a r la g u e r r e q u i s u r v i n t et p a r les c o n v e n t i o n s p o s t é r i e u r e s . ) §§ 791 à 799 — I n v a s i o n du P o r t u g a l p a r les t r o u p e s de N a p o l é o n (1807). Le Prince R é g e n t du P o r t u g a l et la famille r o y a l e s ' é t a b l i s s e n t à Rio de J a n e i r o . Manifeste et d é c l a r a t i o n de g u e r r e en date du 1er m a i 1808. (Dans ce d o c u m e n t , le P r i n c e R é g e n t d u P o r t u g a l et du Brésil d é c l a r e n u l s les t r a i t é s a u x q u e l s , c é d a n t à la force, il avait c o n s e n t i avec l ' e m p e r e u r N a p o l é o n ) §§ 800 à 825 — P r o c l a m a t i o n du g é n é r a l Magalhães, g o u v e r n e u r de P a r a , en date du 1er octobre 1808, d é c l a r a n t qu'il allait r é t a b l i r la f r o n t i è r e à la place qui avait été fixée p a r le Traité d'Utrecht, au Rio Oyapoc ou Rio de Vicente P i n s o n . Seconde p r o c l a m a t i o n , le 15 n o v e m b r e 1808, d a n s l a q u e l l e il a n n o n c e q u e les t r o u p e s r é u n i e s à l'Oyapoc v o n t m a r c h e r s u r Cayenne §§ 826 et 827 — C a p i t u l a t i o n du g o u v e r n e u r de la G u y a n e F r a n ç a i s e , Victor


XVIII

SOMMAIRE

H u g u e s , le 12 j a n v i e r 1809. L ' e x p é d i t i o n de P a r a fait s o n e n t r é e à C a y e n n e le 14 §§ 828 à 832 — N é g o c i a t i o n s avec l ' A n g l e t e r r e en v u e d e l a p a i x g é n é r a l e : Traité du 19 février 1810, signé à Rio de Janeiro, entre le Portugal et l'Angleterre et article secret concernant les limites entre le Brésil et la Guyane Française §§ 833 à 835 — Traité de Paris du 30 mai 1814. Il n'est pas Prince Régent de Portugal et du Brésil

ratifié par le §§ 836 à 848

— N é g o c i a t i o n a v e c l ' A n g l e t e r r e . Article 3 du T r a i t é d u 22 j a n vier 1815 e n t r e l e P o r t u g a l et l ' A n g l e t e r r e §§ 848 à 853 (Il y a ici o m i s s i o n de l a C o n v e n t i o n d u 12 m a i 1815 e n t r e l e P o r t u g a l et la F r a n c e , c ' e s t - à - d i r e d e s n o t e s é c h a n g é e s à V i e n n e e n t r e les P l é n i p o t e n t i a i r e s P o r t u g a i s et F r a n ç a i s . Ces d o c u m e n t s se t r o u v e n t d a n s la Collection de T r a i t é s de B o r g e s d e C a s t r o , t o m e V, p . 50 et s u i v . , e t d a n s celle d e de Clercq, t o m e II, p . 515 e t s u i v . L ' o m i s s i o n n ' a p a s d ' i m p o r t a n c e , c a r les e n g a g e m e n t s p r i s l e 12 m a i o n t é t é r e p r o d u i t s t e x t u e l l e m e n t d a n s les a r t i c l e s 106 e t 107 d e l'Acte d u C o n g r è s d e Vienne.) — Acte final du Congrès de Vienne, le 9 juin 1815, a r t i c l e s 106 et 107 (§ 858) : — le P r i n c e R é g e n t de P o r t u g a l et du Brésil s ' e n g a g e à r e s t i t u e r à Sa Majesté T r è s - C h r é t i e n n e la G u y a n e F r a n ç a i s e « jusqu'à la rivière d'Oyapock, dont l'embouchure est située e n t r e l e 4e e t l e 5e d e g r é d e l a t i t u d e s e p t e n t r i o n a l e , limite que le Portugal a toujours considérée comme celle qui avait été fixée par le Traité d'Utrecht » ; et les d e u x P a r t i e s s ' e n g a g e n t à p r o c é d e r « à l ' a m i a b l e , a u s s i t ô t q u e faire se p o u r r a , à la fixation définitive d e s l i m i t e s d e s G u y a n e s P o r t u g a i s e e t F r a n ç a i s e , conformément au sens précis de l'article 8 du Traité d'Utrecht ». (Voir a u s s i §§2201 à 2203.) §§ 854 à 859 e

e

9 LECTURE (§§ 860 à 935). — Suite

de la partie

historique.

De 1815 à 1817 : — Considérations Vienne

au

sujet

de

l'article

107

de l'Acte d e §§ 860 à 867

— N é g o c i a t i o n s à Rio d e J a n e i r o et à P a r i s a u s u j e t d e l a r e s t i t u t i o n de la G u y a n e e t de l a q u e s t i o n des l i m i t e s . Le m é r i d i e n p r o p o s é p a r Lord W e l l i n g t o n p o u r g a r a n t i r c o n t r e les p r é t e n t i o n s f r a n ç a i s e s l a G u y a n e B r i t a n n i q u e et l a vallée d u Rio B r a n c o (§§ 922 à 924); le p a r a l l è l e de 2°24' i n d i q u e p a r H u m b o l d t (§§ 924 à 929) §§ 868 à 929 — Convention signée à Paris le 28 août 1817 entre la France et le Portugal. L e Roi de P o r t u g a l e t du Brésil « s ' e n g a g e à r e m e t t r e à S. M. T r è s - C h r é t i e n n e . . . l a G u y a n e F r a n ç a i s e jusqu'à la


SOMMAIRE

XIX

rivière d'Oyapock, d o n t l ' e m b o u c h u r e est située e n t r e le 4° et le 5 d e g r é de latitude s e p t e n t r i o n a l e , et jusqu'au 332 degré de longitude à l'Est de l'Ile de Fer, par le parallèle de 2 degrés, 24 minutes de latitude septentrionale » (art. 1 ); les deux P a r t i e s s ' e n g a g e n t « à fixer définitivement les l i m i t e s des Guyanes F r a n çaise et P o r t u g a i s e , conformément au sens précis de l'Article VIII du Traité d'Utrecht, et aux stipulations de l'acte du Congrès de Vienne ». (Texte de cette Convention, § 930). C o n s i d é r a t i o n s de l ' a u t e u r (§§ 932 à 936). (Voir aussi n o t e au § 1103).. §§ 929 à 936 e

e

er

e

10 LECTURE (§§ 936 à 1047). — Suite

de la partie

historique.

De 1818 à 1830 : — La p r é t e n t i o n française d ' a p r è s p u b l i é s p e n d a n t cette p é r i o d e

q u e l q u e s livres et articles §§ 937 à 953

De 1830 à 1836 : — L ' a u t e u r rectifie q u e l q u e s e r r e u r s r é p a n d u e s a l o r s p a r W a r d e n (1832 et 1834) et d'Avezac (1834). Le faux Japoc de d'Avezac (§§ 963 à 966). E x p l o r a t i o n s d a n s la Guyane (§§ 969 à 976). §§ 954 à 977 — Guerre civile au P a r á et d a n s l'Amazonie b r é s i l i e n n e , c o m m e n c é e en 1835. Le G o u v e r n e m e n t de Louis-Philippe, en violation des t r a i t é s de 1815 et 1817, o r d o n n e l ' é t a b l i s s e m e n t d'un poste s u r le t e r r i t o i r e contesté. Notification du G o u v e r n e u r de C a y e n n e au P r é s i d e n t de la P r o v i n c e b r é s i l i e n n e de Pará (29 a o û t 1836). R é p o n s e du g é n é r a l Andréa, P r é s i d e n t de Pará (18 oct. 1836). Le p o s t e français est établi en 1836 s u r u n e île du lac d'Amapá (Mapa) §§ 978 à 1010 De 1837 à 1840 : — L'affaire d'Amapá (Mapa). R é c l a m a t i o n s du G o u v e r n e m e n t Brésilien et tentatives qu'il fait s a n s succès à P a r i s p o u r o b t e n i r le r e t r a i t du poste établi en 1836 et l ' o u v e r t u r e d ' u n e n é g o c i a t i o n en vue du r è g l e m e n t définitif des limites. I n t e r v e n t i o n a m i c a l e du Gouv e r n e m e n t de S. M. B r i t a n n i q u e a u p r è s du G o u v e r n e m e n t de L o u i s Philippe p o u r lui r a p p e l e r les s t i p u l a t i o n s de 1815 et 1817 et l u i d e m a n d e r l'évacuation du t e r r i t o i r e en litige. Le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s se décide enfin à r e t i r e r le poste d ' A m a p á . §§ 10M à 1036 — Colonie m i l i t a i r e de Pedro II, é t a b l i e p a r le G o u v e r n e m e n t Brésilien, le 29 avril 1840, s u r la rive g a u c h e de l ' A r a g u a r y . — (Voir § 1103). — Note du 24 avril 1840, du Ministre de F r a n c e à Rio de J a n e i r o , a n n o n ç a n t la décision prise d'évacuer le p o s t e d'Amapá, et p r o p o s a n t la n o m i n a t i o n d ' u n e c o m m i s s i o n m i x t e de d é m a r c a tion § 1037


SOMMAIRE

XX

— R é p o n s e du Ministre des Affaires é t r a n g è r e s en date du § 1038 5 j u i n 1840 — I n s t r u c t i o n s à la Légation du Brésil à P a r i s et n o m i n a t i o n des d é l é g u é s b r é s i l i e n s à la c o m m i s s i o n m i x t e p r o p o s é e p a r la F r a n c e . É v a c u a t i o n d ' A m a p á p a r les F r a n ç a i s , le 10 j u i l §§ 1039 à 1041 let 1840 SS 1042 à 1047 P o s t e français s u r l'Oyapoc 11° LECTURE (§§ 1046 à 1101). — Suite

de la partie

historique.

De 1840 à 1848 : — Dépêche du 5 j u i l l e t 1841, de M. Guizot au Ministre de F r a n c e à Rio de J a n e i r o , c o m m u n i q u é e au G o u v e r n e m e n t Brésilien. R é p o n s e du m i n i s t r e d e s Affaires é t r a n g è r e s du Brésil (neutralisation d'une partie du territoire contesté). L'idée d ' u n e c o m m i s s i o n m i x t e a b a n d o n n é e . M. Guizot préfère la discussion à P a r i s . Araujo Ribeiro c h a r g é de n é g o c i e r le t r a i t é à P a r i s . A j o u r n e m e n t s . Déclar a t i o n s des d e u x P l é n i p o t e n t i a i r e s f r a n ç a i s s u c c e s s i v e m e n t n o m m é s . La R é v o l u t i o n de 1848 s u r v i e n t s a n s q u e la n é g o c i a t i o n ait été commencée §§ 1048 à 1058 — P u b l i c a t i o n s p a r u e s à cette é p o q u e en F r a n c e , p r é t e n d a n t , l e s u n e s q u e le Vincent P i n s o n é t a i t le C a r a p a p o r i s , l e s a u t r e s q u e c ' é t a i t l ' A r a g u a r y ou m ê m e l ' A m a z o n e §§ 1059 à 1066 — « C a r t e de la G u y a n e d ' a p r è s les t e r m e s d u T r a i t é d ' U t r e c h t », p u b l i é e en 1838 p a r T e r n a u x - C o m p a n s § 1067 — A u t r e s p u b l i c a t i o n s , et d e u x Députés

d i s c o u r s à la C h a m b r e des §§ 1068 à 1081

— L ' a u t e u r e x a m i n e les a r g u m e n t s de M. de M o n t r a v e l d a n s u n M é m o i r e de 1845 §§ 1082 à 1088 — Un t r a v a i l de M. Le S e r r e c de Kervilly p u b l i é en 1847. P o u r l u i , l'Amazone est le Vincent P i n s o n . Ses a r g u m e n t s . . §§ 1089 à 1092 — Réfutation 12e LECTURE (§§ 1102 à 1221). — Suite

§§ 1093 à 1101 de la partie

historique.

De 1849 à 1852 : — Question d u village d ' A m a p á (1850). Le G o u v e r n e u r d e la G u y a n e F r a n ç a i s e envoie u n b â t i m e n t de g u e r r e à l ' e m b o u c h u r e de la rivière de ce n o m . Sa c o r r e s p o n d a n c e avec le P r é s i d e n t de l a P r o v i n c e de Pará. R e p r é s e n t a t i o n s d u Brésil à P a r i s . Le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s o r d o n n e le r e t r a i t de ce n a v i r e . . §§ 1102 à 1111 — Mémoire du c o m m a n d a n t Alfred de S a i n t - Q u a n t i n s u r la q u e s t i o n des l i m i t e s (1850). P o u r la p r e m i è r e fois, cette q u e s t i o n est r é e l l e m e n t t r a i t é e à fond . . . 1112 à 1121


SOMMAIRE

XXI

— E x t r a i t s du travail de M. de S a i n t - Q u a n t i n . R é s u m é de ses arguments §§ 1122 à 1136 — Réfutation e

13 LECTURE (§§ 1222 à 1239). — Suite

§§ 1137 à 1221 de la partie

historique.

De 1853 à 1856 : — Les d e u x g o u v e r n e m e n t s t o m b e n t d'accord p o u r la r e p r i s e des n é g o c i a t i o n s à P a r i s §§ 1222 à 1227 — Mission du vicomte do Uruguay en France (1855-1856) (§ 1225 et s u i v a n t s ) . — Son arrivée à P a r i s . Ministre des Affaires é t r a n g è r e s , le c o m t e W a l e w s k i ; P l é n i p o t e n t i a i r e français, le b a r o n His de B u t e n v a l . §§ 1225 à 1229 — M e m o r a n d u m du vicomte do U r u g u a y , a n n e x é à sa l e t t r e du 15 j u i n 1855 § 1230 — Réponse p r é l i m i n a i r e du c o m t e W a l e w s k i , du 5 j u i l l e t 1855 § 1231 — Observations c o m p l é m e n t a i r e s faites p a r le v i c o m t e do U r u guay § 1232 — E x t r a i t s des a r g u m e n t s et r é p l i q u e s du b a r o n de B u t e n v a l . Il s o u t i e n t q u e le Japoc ou Vincent Pinson de l'article 8 du Traité d ' U t r e c h t est la branche Nord de VAraguary, nommée aujourd'hui Carapaporis, et e n s u i t e le c o u r s de VAraguary; q u e les terres du Cap de Nord laissées a u P o r t u g a l n ' é t a i e n t q u e celles qui avois i n e n t i m m é d i a t e m e n t le Cap de Nord c o n t i n e n t a l . . . . § 1233 e

— E x t r a i t des r é p o n s e s du vicomte do U r u g u a y : il s o u t i e n t , ce q u e le P o r t u g a l avait t o u j o u r s m a i n t e n u , q u e le Vincent Pinson ou Japoc de l'article 8° du Traité d'Utrecht est l'Oyapoc. . § 1234 — Observations é c h a n g é e s au sujet de la ligne i n t é r i e u r e . Il est c o n v e n u q u ' o n ne s'occupera p a s de la l i m i t e i n t é r i e u r e a v a n t d'avoir a r r ê t é la l i m i t e m a r i t i m e § 1235 — P r o p o s i t i o n s faites p a r le vicomte do U r u g u a y d a n s le b u t d ' a r r i v e r à u n r è g l e m e n t i m m é d i a t p a r t r a n s a c t i o n ; — ligne de p a r t a g e des e a u x e n t r e l'Oyapoc et le C a s s i p o r é ; — ligne du Cassip o r é . — L e P l é n i p o t e n t i a i r e français m a i n t i e n t la p r é t e n t i o n de son G o u v e r n e m e n t à la ligne de la « b r a n c h e Nord de l'Araguary », c'est-à-dire du C a r a p a p o r i s . Le P l é n i p o t e n t i a i r e brésilien d é c l a r e inadmissible cette frontière. A j o u r n e m e n t § 1235 — Déclaration du P l é n i p o t e n t i a i r e français, le 19 février 1856: La F r a n c e ne s a u r a i t accepter d ' a u t r e l i m i t e du côté de la m e r que le « fleuve de Vincent Pinson, aujourd'hui connu sous le nom de Carapaporis ou de branche Nord de l'Araguary. ». . § 1236 — Exposition faite p a r le P l é n i p o t e n t i a i r e

brésilien d a n s la


XXII

SOMMAIRE

séance du 27 m a i 1856. — Réponse du P l é n i p o t e n t i a i r e français. — Nouvelles p r o p o s i t i o n s t r a n s a c t i o n n e l l e s faites p a r le P l é n i p o t e n t i a i r e b r é s i l i e n ; ligne du C u n a n y ; ligne du Calçoene (Carsewenc). Refus et a j o u r n e m e n t § 1236 er

— D e r n i è r e séance, le 1 j u i l l e t 1856. P r o p o s i t i o n faite p a r l e P l é n i p o t e n t i a i r e français. Elle n'est pas acceptée p a r le Plénip o t e n t i a i r e du Brésil §§ 1237 à 1239 14

e

LECTURE (§§ 1240 à 1530). — Suite

de la partie

historique.

De 1856 à 1860 : — E n g o u e m e n t de q u e l q u e s F r a n ç a i s p o u r l'Amazone à cette époque §§ 1240 à 1253 — Les « C o n s i d é r a t i o n s g é o g r a p h i q u e s sur l'histoire du B r é sil », publiées en 1857 par d'Avezac, et sa p o l é m i q u e avec Varn h a g e n , l'historien du Brésil § 1246 —

discussion s é r i e u s e . §§ 1254 à 1258 — Affirmations ou s u p p o s i t i o n s de d'Avezac. . §§ 1259 a 1281

er

1

Le

livre de

d'Avezac

mérite

une

Allégation de d'Avezac. — La véritable Rivière des Amazones était p r i m i t i v e m e n t la rivière de Pará. — Réponse . . §§ 1282 à 1347

e

2 . — Le v é r i t a b l e Cap de Nord é t a i t p r i m i t i v e m e n t l e Cap Magoary d a n s l'île de M a r a j ó ; et a v a n t de rester en p r o p r e à la p o i n t e o r i e n t a l e de la Guyane, ce n o m a été s u c c e s s i v e m e n t t r a n s p o r t é , de la p o i n t e Magoary, à diverses a u t r e s pointes en d e d a n s de l'Amazone, à la pointe de Macapá, à la pointe Pedreiru, à la pointe Jupaty, à la pointe de l'Araguary. —Réponse. . §§ 1348 à 1388 e

3 . — Japoc, Yapoc, Oyapoc, est un n o m g é n é r i q u e a p p a r t e n a n t p r i m i t i v e m e n t à divers c o u r s d'eau en dedans de l'Amazone. — .Réponse §§ 1389 à 1402 e

4 . — La v é r i t a b l e Rivière de Vincent Pinson était p r i m i t i v e m e n t l a b r a n c h e occidentale de l'Amazone. — Réponse. §§ 1403 à 1530 15" LECTURE (§§ 1531 à 1750). — Suite de la réponse

à

d'Avezac.

o'. — Découverte p o s s i b l e de l'Amazone en 1488 p a r J e a n Cousin. — Réponse §§ 1531 à 1539 6*. — Un passage de la « C o s m o g r a p h i e » de J e h a n Allefonsce, datée de la Rochelle le 24 n o v e m b r e 1545, m o n t r e q u e ce p i l o t e avait e x p l o r é l'Amazone a v a n t Orellana. — R é p o n s e . . §§ 1540 à 1548 7e. — Les F r a n ç a i s f r é q u e n t a i e n t l'Amazone en 1583, t r e n t e - d e u x a n s a v a n t q u e les P o r t u g a i s s o n g e a s s e n t à occuper son b o r d o r i e n t a l . - Réponse §§ 1549 à 1556


XXIII

SOMMAIRE

8°. — « Le n o m de Brest, s o u v e n i r filial de la Bretagne, persistait au t e m p s de J e a n de Laet s u r u n e île de l'Amazone, au confluent de l ' A n a u i r a p u c ú , et s'étendait é g a l e m e n t à la rivière m ê m e . » — Réponse §§ 1557 à 1590 S

9 . — De 1605 à 1664, p l u s i e u r s l e t t r e s p a t e n t e s des rois de F r a n c e o n t octroyé à des F r a n ç a i s le b o r d g u y a n a i s de l'Amazone et m ê m e les deux rives du fleuve. — R é p o n s e §§ 1591 à 1610 10°. — Le Traité de Tordesillas excluait le P o r t u g a l des d e u x rives de l ' A m a z o n e . — R é p o n s e §§ 1611 à 1657 11*. — E n 1614, J é r ô m e d ' A l b u q u e r q u e r e c o n n a i s s a i t q u e la limite s e p t e n t r i o n a l e du Brésil était à la Baie de M a r a n h ã o , cent lieues environ à l'Est de l ' A m a z o n e . — Réponse §§ 1658 à 1670 12°. — E n c o r e en 1663,1e P è r e Simào de Vasconcellos r e c o n n a i s s a i t p o u r l i m i t e du Brésil le b o r d d r o i t de la b r a n c h e du Pará. — Réponse §§ 1671 à 1687 e

13 . — Les P o r t u g a i s ne se s o n t h a s a r d é s s u r la rive g u y a n a i s e de l'Amazone q u ' e n 1686. — Réponse §§ 1688 à 1713 Réponse générale à d'Avezac : Déjà en 1544, d'après O r e l l a n a , les pilotes p o r t u g a i s c o n n a i s s a i e n t la r o u t e de l'Amazone. Occupation des rives et des îles de ce fleuve dès le xvn siècle p a r les P o r t u g a i s ; expulsion c o m p l è t e des Hollandais et Anglais de la rive g u y a n a i s e de l'Amazone en 1632; postes fortifiés des P o r t u g a i s s u r cette rive à p a r t i r de 1639. D'autre p a r t , dit l ' a u t e u r en c i t a n t p l u s i e u r s d o c u m e n t s , il est avéré que j u s q u ' a u Traité d'Utrecht, et e n c o r e p l u s t a r d , les F r a n ç a i s ne c o n n a i s s a i e n t p o i n t l'Amazone §§ 1714 à 1744 8

— L ' a u t e u r réserve, p o u r les e x a m i n e r d a n s la d e r n i è r e partie de cet o u v r a g e , q u e l q u e s a u t r e s a l l é g a t i o n s de d'Avezac d a n s son travail de 1857 et d a n s sa r é p l i q u e de 1858 à V a r n h a g e n . §§ 1743 à 1730

T R O I S I È M E

P A R T I E

16e LECTURE (§§ 1760 à 1868).

PREMIÈRES

CONCLUSIONS

— Conclusions qui se d é g a g e n t de l ' h i s t o r i q u e de la q u e s t i o n de l'Oyapoc §§ 1760 à 1790 — Variations du G o u v e r n e m e n t Français au sujet de la l i m i t e établie p a r le Traité d'Utrecht §§ 1 7 6 9 à 1775


XXIV

SOMMAIRE

— Le P o r t u g a l et le Brésil o n t t o u j o u r s s o u t e n u que la l i m i t e s t i p u l é e à U t r e c h t est l'Oyapoc, la rivière du Cap d'Orange. § 1776 Les défenseurs de la cause c a y e n n a i s e a v a n t 1861. §§ 1777 à 1790

ARGUMENTATION FRANÇAISE

— A r g u m e n t s de la F r a n c e r é s u m é s p a r l ' a u t e u r .

Q U A T R I E M E

ARGUMENTATION

§§ 1791 à 1806

P A R T I E

BRESILIENNE

17e LECTURE (§§ 1869 à 2230).

— La p r é t e n t i o n du Brésil en v e r t u de l'article VIII du Traité d'Utrecht § 1869

TITRES

EN FAVEUR DU BRÉSIL

1er Titre du Brésil. — D o c u m e n t e s p a g n o l et p o r t u g a i s de 1637 (Lettres p a t e n t e s de P h i l i p p e IV d ' E s p a g n e , III de P o r t u g a l , en date du 14 j u i n 1637) §§ 1874 à 1901 e

2 . . — D o c u m e n t français de 1637 (P. d'Avity, « Description gén. de l'Amérique») §§ 1902 et 1903 e

3 . — D o c u m e n t e s p a g n o l de 1641 (Ch. d'Acuña, « Nuevo d e s c u b r i m i e n t o del g r a n rio de las A m a z o n a s ») §§ 1904 et 1905 e

4 . — D o c . français de 1044 ( F o u r n i e r , « H y d r o g r a p h i e » ) e

5 . — Document let)

1906 à 1911

p o r t u g a i s de 1645 (Lettres p a t e n t e s du 9 j u i l §§ 1912 e t 1 9 3

e

6 — D o c u m e n t français en 1651 (Lettres p a t e n t e s de L o u i s XIV, d o n n a n t à t o u t e la G u y a n e le n o m de Cap de Nord) §§ 1914 et 1915 e

7 . — D o c u m e n t français de 1653 (Lettre de C a y e n n e , s y n o n y m i e de Cap de Nord et G u y a n e ) §§ 1916 e t 1917 e

§§ 1918 et 1919

e

— D o c u m e n t français en 1654 (Paul Boyer, « R e l a t i o n du voyage de Brétigny ») 1920 et 1921

8 . — Doc. français en 1654 ( D a i g r e m o n t , « R e l a t i o n » ) . 9

e

10 . — D o c u m e n t français en 1655 (Comte de P a g a n , « Relation hist, et géog. de la g r a n d e riv. des A m a z o n e s . » ) . . . . §§ 1922 à 1925


SOMMAIRE

XXV

e

11 Titre du Brésil. — D o c u m e n t français en 1604 (Biet, « Voyage de la France Equinoxiale ») §§ 1026 et 1927 e

12 . — D o c u m e n t français en 1666 (De La B a r r e , « Description de la France Equinoxiale») §§ 1928 à 1932 e

13 . — Doc. français en 1074 (Relation de la Guyane)

§§ 1933 et 1934

e

14 . — D o c u m e n t français en 1674 ( J o u r n a l du voyage des P P . Grillet et Béchamel) §§ 1936 a 1938 e

1 5 . — D o c u m e n t français de 1680 (Carte p a r G. S a n s o n ) . .

§ 1939

e

16 . — D o c u m e n t français en 1682 (Relation de la rivière des Amazones) . §§ 1940 à 1942 e

17 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s en 1682 (Ordre du Roi au S u p é r i e u r des Missions) §§ 1943 à 1944 e

18 . — D o c u m e n t Amazonas »)

espagnol en 1684 (Rodriguez, « El Marañon y §§ 1945 à 1947

e

19 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s , le 24 février 1686 (Lettres r o y a l e s au g o u v e r n e u r de l ' É t a t de Maranhão) §§ 1948 et 1949 e

20 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s le 21 d é c e m b r e 1686 (Lettres royales au G o u v e r n e u r de l'État de Maranhão) §§1950 à 1933 21

— D o c u m e n t p o r t u g a i s et français en 1688 ( S o m m a t i o n faite p a r M. de F e r r o l l e s au c o m m a n d a n t du fort p o r t u g a i s d'Araguary, et r é p o n s e de ce c o m m a n d a n t ) §§ 1954 à 1958

22°. — Doc.français en 1698 et l 6 9 9 ( R e l a t i o n de Froger)

§§ 1960 à 1966

23e. — D o c u m e n t français en 1699 ( I n s t r u c t i o n s a d r e s s é e s p a r le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s , le 2 s e p t e m b r e , au G o u v e r n e u r de Cayenne) §§ 1967 à 1969 24°. — D o c u m e n t Rouillé) . . .

français

en 1699 ( R é p l i q u e

de

l'Ambassadeur §§ 1970 à 1974

25°. — D o c u m e n t p o r t u g a i s et français en 1700 (Traité de Lisbonne du 4 m a r s ) . (Voir aussi les §§ 177 à 201) §§ 1975 à 1986 26°. — Doc. p o r t u g a i s en 1700 (Mémoires de Brochado) 27°. — D o c u m e n t 8 j u i n 1701)

français

et

portugais

§§ 1987 à 1988

en 1701 (Traité du §§ 1989 à 1997

28°. — D o c u m e n t p o r t u g a i s , a n g l a i s , h o l l a n d a i s , et a u t r i c h i e n en 1703 ( T r a i t é , de la Q u a d r u p l e Alliance, signé à Lisbonne le 6 m a i 1703) §§ 1998 à 2002 29e. _

Document français en 1703 (Carte de De l'Isle)

§§ 2003 et 2004

30°. — D o c u m e n t espagnol en 1707 (Carte du P. S a m u e l Fritz, gravée à Quito).. §§ 2005 à 2015


XXVI

SOMMAIRE

e

31

Titre du Brésil. — D o c u m e n t français en 1708 (Dictionnaire Universel, géog. et hist, p a r Corneille) §§ 2016 à 2018 e

32 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s en 1711 (Mémoire de Dom Luis da C u n h a du 14 décembre) §§ 2019 et 2020 e

3 3 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s en j a n v i e r 1712 (Mémoire de Dom Luis da C u n h a ) §§ 2021 et 2022 e

34 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s en m a r s 1712 ( D e m a n d e s spécifiques du roi de P o r t u g a l ) §§ 2023 à 2033 e

3 5 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s en 1712 (« Arte de Navegar », de Manoel Pimentel) §§ 2034 à 2043 e

36 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s le 14 février 1713 (Dépêche des P l é n i potentiaires portugais à Utrecht) .§§ 2044 à 2048 e

37 . — D o c u m e n t p o r t u g a i s et français en 1713 (Traité d'Utrecht). (Voir aussi s u r ce t r a i t é les §§ 243 à 264) §§ 2049 à 2119 e

en 1721 (« Dictionnaire Universel » de §2120

e

§§ 2121 à 2125

e

§§ 2126 à 2129

38 . — D o c u m e n t français Trevoux).

39 . — M o n u m e n t français en 1726 (Fort Saint-Louis) 40 . — Doc. français en 1726 (Lettre du P. L o m b a r d ) e

4 1 . — D o c u m e n t français en 1730 (Labat, « Voyage du c h e v a l i e r Des Marchais ») § 2130 e

4 2 . — D o c u m e n t français en 1732 (Milhau, « Histoire de l'isle de Cayenne ») §§ 2132 à 2135 e

4 3 . — Document français en 1732 (La Martinière, « Grand dictionn a i r e g é o g r a p h i q u e ») §§ 2137 à 2139 e

44 . — D o c u m e n t français en 1743 (P. B a r r è r e , « Relation de la F r a n c e équinoxiale ») §§ 2140 et 2141 e

4 5 . — D o c u m e n t français en 1757 (Article « Guiane » de M. de La C o n d a m i n e , dans « l'Encyclopédie » ; et sa l e t t r e a u P. Bento da Fonseca §§ 2142 à 2154 e

français

en

1757

e

français

en

1771

(« Dictionnaire

46 . — D o c u m e n t Voyages ») 47 . — D o c u m e n t voux) e

48 . — Document Guiane ») e

français

en

Histoire

1776 (Malouet,

Générale des §§ 2155 et 2156 » de T r é § 2157

« R a p p o r t s u r la §§ 2158 à 2162

49 . — D o c u m e n t français en 1776 et 1777 (Ordres du m i n i s t r e de la Marine et des Colonies) §§ 2163 à 2167


SOMMAIRE

XXVII

e

50 Titre du Brésil. — D o c u m e n t français en 1780 ( R a y n a l , « Hist o i r e P h i l o s o p h i q u e des é t a b l i s s e m e n t s et du c o m m e r c e des E u r o p é e n s d a n s les d e u x I n d e s », texte et d e u x c a r t e s de B o n n e , d o n n a n t s o u s le « C. d'Orange », p a r 4°15', le « R. d'Oyapok ou de V i n c e n t P i n ç o n ») §§ 2168 et 2169 e

5 1 . — D o c u m e n t français en 1782 (Carte de la T e r r e F e r m e . . . et du P a y s des A m a z o n e s , d a n s l'Atlas de D e z a u c h e ) . . . . § 2170 e

5 2 . — D o c u m e n t f r a n ç a i s en 1782 (Article « Guiane », d a n s l ' E n cyclopédie de P a n c k o u k e , signé p a r R o b e r t , G é o g r a p h e o r d i n a i r e d u Roi) § 2171 e

5 3 . — D o c u m e n t f r a n ç a i s en 1783 (Mentelle, « L e c t u r e s g é o g r a p h i q u e s ») §§ 2173 à 2183 e

54 . — Document sages)

français

en 1796

(Mémoire

de M e n t e l l e , p a s §§ 2184 et 2185

e

5 5 . — D o c u m e n t f r a n ç a i s et p o r t u g a i s en 1797 (Traité du 23 t h e r m i d o r an V). (Voir a u s s i les §§ 615 à 652). . . . §§ 2186 à 2194 e

5 6 . — D o c u m e n t français Guyane, passages)

en 1797 (Lescallier, S o n l i v r e s u r la §§ 2195 à 2197

e

5 7 . — D o c u m e n t français le 17 d é c e m b r e 1797 ( B u a c h e , « C o n s i d é r a t i o n s g é o g r a p h i q u e s s u r l a Guiane f r a n ç a i s e »). §§ 2198 à 2200 e

58 . — D o c u m e n t e u r o p é e n en 1815 (Article 107 d e l'Acte final |du C o n g r è s d e Vienne) §§ 2201 à 2203 e

5 9 . — D o c u m e n t français e n 1824 (« Mémoires » d u g é n é r a l F r e y t a g , a n n o t é s p a r C o u v r a y de B e a u r e g a r d ) . . §§ 2204 à 2207 e

6 0 . — D o c u m e n t français en 1828 (Ch. Picquet, « D i c t i o n n a i r e géog r a p h i q u e ») §2208 e

61 . — Document m o i r e »)

français .

en

1837

(Walckenaer, « M駧 2209 à 2213

e

6 2 . — D o c u m e n t s français en 1856 (« P r o t o c o l e s de la conférence s u r la d é l i m i t a t i o n des G u y a n e s f r a n ç a i s e et b r é s i l i e n n e » ; d é c l a r a t i o n s du P l é n i p o t e n t i a i r e f r a n ç a i s , l e 10 n o v e m b r e 1855 et le 27 m a i s 1856) §§ 2214 à 2225 63e. — D o c u m e n t f r a n ç a i s en 1857 (un p a s s a g e « C o n s i d é r a t i o n s g é o g r a p h i q u e s » de d'Avezac). .

important de §§ 2226 à 2230


SOMMAIRE

XXVIII

EXAMEN DES OBJECTIONS PRÉSENTÉES PAR LA FRANCE ET RÉPONSE A CES OBJECTIONS

18

e

LECTURE. — Étymologie §§ 1389 à 1402)

de Japoc

(Voir

aussi §§ 293 à 322 cl §§ 2231 à 2273

19e LECTURE. — Distinction, du Vincent Pinçon d'avec l'Oyapok, faite, après le traité d'Utrecht, par La Condamine, en 1745, et admise, après cette date, par quelques Portugais et Brésiliens. Réponse §§ 2274 à 2301 20° LECTURE. — Mémorandum portugais de 1699. L a question de la latitude du Vincent Pinson et de la distance à Cayenne. Réponse §§ 2302 à 2342 21

e

LECTURE. — Un passage ponse

de Berredo

22° LECTURE. — Intention

du Traité

23° LECTURE. — Objection Wilson. R é p o n s e

de d'Avezac

24° LECTURE. — Anciennes la situation de la rivière 397)

cité contre

d'Utrecht.

. .

le Brésil. R é §§ 2343 à 2384 §§ 2385 à 2422

basée sur un témoignage de §§ 2423 à 2437

cartes et anciens auteurs qui donnent de Vincent Pinson (Voir d ' a b o r d §§ 382 à §§ 2438 à 2529

25e LECTURE. — V o y a g e de Vincent

Pinson.

Réponse

§§ 2530 à 2583

CONCLUSION GÉNÉRALE

26° LECTURE. — Résumé des allégations ponses du Brésil. Conclusions Limite totale de la Guyane Française rieure NOTE COMPLÉMENTAIRE

de la France et des r駧 2584 à 2601 et du Brésil. Limite int駧 2602 à 2627 § 2628


XXIX

SOMMAIRE

PIÈCES JUSTIFICATIVES

I. — « Capitulacion

» de Vincent

Pinson,

le 5 septembre

1501.

§ 2629

II. — Lettres royales du 14 juin 1637 faisant donation de la nouvelle capitainerie du Cap de Nord à Bento Maciel Parente. § 2630 III. — Traité France :

de Lisbonne,

du 4 mars

§ 2631 § 2632

Texte p o r t u g a i s Texte f r a n ç a i s . IV. — Traité France : Texte Texte

d'Utrecht, portugais français.

TABLE ALPHABÉTIQUE

1700, e n t r e le P o r t u g a l et la

du 11 avril

1713, e n t r e le P o r t u g a l et la § 2633 § 2634 Pages 469 à 505



L'OYAPOC ET

L'AMAZONE QUESTION BRÉSILIENNE ET

FRANÇAISE

PAR JOAQUIM

GAETANO

DA

SILVA

Membre honoraire de l'Institut Historique et Géographiqne du Brésil Membre de la Société de Géographie de Paris

TOME

PREMIER

TROISIÈME

ÉDITION

PARIS A.

L A H U R E , 9,

I M P R I M E U R - É D I T E U R RUE

DE

F L E U R U S,

1899

9


Les 606 premiers paragraphes de ce travail ont été lus par l'auteur devant la Société de Géographie de Paris, qui a même daigné faire insérer dans son Bulletin les deux premières lectures.


A SUA

0

SENHOR

MAGESTADE

DOM

PEDRO

SEGUNDO

I M P E R A D O R CONSTITUCIONAL

E DEFENSOR DO

Joaquim

PERPETUO BRAZIL

Caetano

da

Silva



P R É F A C E

« Les affluents i n o u ï s de l ' A m a z o n e f o r m e n t e n t r e e u x d e s d i z a i n e s de m i l l i e r s d e l i e u e s d e r i v i è r e s n a v i g a b l e s ; ils l ' u n i s s e n t d ' u n e p a r t à l ' O r é n o q u e , d o n t l ' e m b o u c h u r e est à p r è s de t r o i s c e n t s l i e u e s N o r d de la s i e n n e ; d ' a u t r e p a r t , à l'aide d ' u n c a n a l de q u e l q u e s l i e u e s s e u l e m e n t , ils p o u r r a i e n t l ' u n i r à la P l a t a , d o n t l ' e m b o u c h u r e est à n e u f c e n t s l i e u e s S u d d u Pará. C'est, à m o n s e n s , le s y s t è m e h y d r o g r a p h i q u e le p l u s g r a n d i o s e , le p l u s m e r v e i l l e u x , le p l u s fécond en a v e n i r h u m a n i t a i r e , q u i existe s u r n o t r e g l o b e Soit d a n s le B r é s i l , soit d a n s les c i n q r é p u b l i q u e s e t les t r o i s c o l o n i e s e u r o p é e n n e s , d o n t il r e ç o i t p l u s ou m o i n s les e a u x , le fleuve des A m a z o n e s c o m p t e p o u r t r i b u t a i r e s , d i r e c t s ou i n d i r e c t s , p l u s de onze c e n t s r i v i è r e s et des m i l l i e r s de l a c s , de c a n a u x n a t u r e l s et d ' é t a n g s . Cet i m m e n s e r é s e a u , — q u i c o u v r e p l u s des d e u x t i e r s de l ' A m é r i q u e d u S u d , — q u i est c o m m e la vie i n t é r i e u r e d u B r é s i l , de c i n q r é p u b l i q u e s e s p a g n o l e s , et d ' u n e p a r t i e des t r o i s G u y a n e s , — q u i seul s e r t et p e u t s e r v i r d e voies d e c o m m u n i c a t i o n à u n e é t e n d u e de p a y s de 500 l i e u e s e n l a t i t u d e s u r p l u s d e


XXXVI

PRÉFACE

6 0 0 lieues en longitude, débouche dans l ' A t l a n t i q u e a m o i n s de douze jours de l ' E u r o p e , à vingt heures de C a y e n n e , le long d u territoire contesté entre la F r a n c e e t l e B r é s i l . C'est p a r c e t t e b o u c h e , f a c i l e m e n t accessible, quoi qu'on prétende, q u e plus des d e u x tiers d u c o m m e r c e de l ' A m é r i q u e d u S u d doit p a s s e r u n j o u r . C'est p a r c e t t e b o u c h e q u e la p l u p a r t des p e u p l e s r é p a n d u s s u r ce vaste c o n t i n e n t d o i v e n t e x c l u s i v e m e n t et l i b r e m e n t passer, tôt ou tard, p o u r t o u t e s l e u r s r e l a t i o n s i n t e r n a t i o n a l e s . C'est p a r c e t t e b o u c h e q u e la civilisation pénétrera dans le continent s u d - a m é r i c a i n , q u a n d l e j o u r v i e n d r a o ù se v é r i f i e r o n t les paroles p r o p h é t i q u e s d u plus illustre des vrais s a v a n t s d e n o t r e é p o q u e , d e M . D E H U M B O L D T : C'est là que, tôt ou t a r d , la civilisation du globe doit se concentrer un jour. » M. E M I L E C A R R E Y , d a n s l e Moniteur vembre 1 8 5 8 .

d u 14 n o -

« P o u r obtenir d u B r é s i l la seule concession vraim e n t i m p o r t a n t e , c'est-à-dire la limite de l ' A m a z o n e pour notre G u y a n e dans la partie de son cours qui e n t o u r e ce territoire, avec la libre navigation d u reste, il f a u t d o n c e n t a m e r l a n é g o c i a t i o n s u r u n e a u t r e b a s e q u e celle d u traité d ' U t r e c h t ; puisqu'avec les i n t e r p r é t a t i o n s l e s p l u s f a v o r a b l e s , il n e p e u t y f a i r e a t t e i n d r e n o s frontières. — Il y a p o u r l e succès d e la négociation d u bien et d u m a l , dans l'ignorance o ù se trouve le G o u v e r n e m e n t B r é s i l i e n des vraies ress o u r c e s e t d e l a t o p o g r a p h i e d u fleuve d e s A m a z o n e s ; m a i s l e b i e n l ' e m p o r t e ; c a r si e l l e l u i fait croire qu'en d e m a n d a n t la frontière de l ' A m a z o n e


PRÉFACE

XXXVII

n o u s v o u l o n s le d é p o s s é d e r c o m p l è t e m e n t d u profit et de la n a v i g a t i o n de ce fleuve et s ' e x a g é r e r l ' i m p o r tance du territoire G u y a n a i s qu'il nous abandonner a i t , elle n o u s p e r m e t a u s s i d ' e n e x a g é r e r avec p l u s d ' a s s u r a n c e l ' i n u t i l i t é , l ' i n s a l u b r i t é , les m a r é c a g e s , a u p o i n t de l u i p e r s u a d e r q u e n o u s n ' y t e n o n s q u e p a r c e q u ' i l est e n c l a v é d a n s d e s l i g n e s f r o n t i è r e s n a t u r e l l e s q u i , u n e fois a d m i s e s , ô t e r a i e n t t o u t p r é t e x t e de c o n t e s t a t i o n e n t r e les d e u x p u i s s a n c e s et s e r a i e n t u n gage de la s t a b i l i t é de l e u r a l l i a n c e a c t u e l l e . — J e crois d o n c q u ' a u x y e u x des B r é s i l i e n s l'on p e u t d é p l a c e r la p r é d o m i n a n c e d e l ' i n t é r ê t des d e u x m o t i f s q u i n o u s e x c i t e n t à r e c h e r c h e r la f r o n t i è r e de l ' A m a z o n e ; de m a n i è r e à l e u r faire e n v i s a g e r c o m m e a c c e s s o i r e ce q u i est r é e l l e m e n t c a p i t a l , c ' e s t - à - d i r e la n a v i g a t i o n c o m p l è t e d u fleuve. E t il m e s e m b l e v o i r d a n s c e t t e q u e s t i o n de b e a u x é l é m e n s p o u r a p p l i q u e r a u profit de la F r a n c e ce g r a n d p r i n c i p e de l ' a r t de n é g o c i e r : r é u s s i r à a m o i n d r i r d a n s l ' o p i n i o n de l ' a u t r e p a r t i e c o n t r a c t a n t e les a v a n t a g e s de la p a r t q u e l ' o n se fait, et à g r o s s i r c e u x de la p a r t q u ' o n lui laisse. » M.

e n 1847, d e v a n t la S o c i é t é de G é o g r a p h i e de P a r i s .

LE

SERREC,

« E n t r e l ' e m b o u c h u r e de l ' O y a p o c et celle de l ' A m a z o n e , on n ' a p e r ç o i t q u ' u n e côte b o u r b e u s e , q u i s e m b l e p e u d i g n e d ' ê t r e d i s p u t é e avec a r d e u r . Mais c'est la g a n g u e d u d i a m a n t . Ce s o n t les d u n e s de sable q u i , à l ' a u t r e e x t r é m i t é d u B r é s i l , c a c h e n t a u n a v i g a t e u r la s u p e r b e p r o v i n c e de R i o G r a n d e d u S u l . D e r r i è r e ce p a u v r e rideau de p a l é t u v i e r s se d é -


XXXVIII

PRÉFACE

ploie j u s q u ' a u R i o B r a n c o et au R i o N e g r o u n t e r r i t o i r e m a g n i f i q u e , d o n t la p o s i t i o n , l e l o n g d e l ' A m a z o n e , a été exaltée avec e n t h o u s i a s m e p a r M . D E S U ZANNET,

par

M.

D E MONTRAVÉL,

par

M.

p a r M . EMILE richesse a été p r o c l a m é e p a r le père M.

RON

D E SAINT-QUANTIN,

WALCKENAER,

par

M.

LE

SERREC,

par

dont la p a r le B A -

CARREY; ACUNA,

REYNAUD, par

M.

LACROSSE,

p a r M . D E S A I N T - Q U A N T I N ; e t d o n t la s u r f a c e e s t é v a l u é e p a r c e s a v a n t officier d u g é n i e , au cinquième de celle de la France, c'est-à-dire à u n e é t e n d u e plus vaste que la province de R i o G r a n d e d o S u l , plus vaste q u e le r o y a u m e d e P o r t u g a l , p l u s v a s t e q u e l e s d e u x r o y a u m e s d e H o l l a n d e e t B e l g i q u e e n s e m b l e . O r , la F r a n c e n e p r é t e n d p a s s e u l e m e n t la g a n g u e . E l l e v e u t aussi le d i a m a n t . » 1870, 1871. « Dans les vastes solitudes qui avoisinent l ' A m a z o n e , les é t a b l i s s e m e n t s brésiliens de sa rive g a u c h e s e r a i e n t à l a m e r c i d e C a y e n n e , s'ils n e s e t r o u v a i e n t p r o t é g é s p a r l ' O y a p o c e t p a r la c h a î n e T u m u c u maque. » 2385 à 2421, 2589, 2616.


L'OYAPOC PREMIÈRE LE

19

LECTURE

FÉVRIER

1838.

INTRODUCTION

MESSIEURS,

1. Me proposant d'approfondir u n e question sérieuse, qui occupe nos deux pays depuis 180 ans, je me vois avec b o n h e u r au sein de la Société de Géographie de P a r i s , et je vous rends grâce de l'avantage que vous m'avez accordé de parler devant vous. Rompus aux travaux les plus sévères, vous savez concentrer toute votre attention, sans avoir besoin de l'attrait de la f o r m e ; et doués de cette h a u t e u r de raison qui plane au-dessus des intérêts les plus chers, quelque part que vous aperceviez la vérité, vous lui tendrez noblement les bras. 2. Ma faiblesse est encore s o u t e n u e , Messieurs, par des circonstances personnelles, qui m'ont permis d'écarter les préventions les plus séduisantes et de n'envisager q u ' e n elle-même cette question délicate. 3. Élevé en F r a n c e pendant onze ans sous des maîtres que je v é n è r e ; honoré d'un diplôme de docteur par l ' U n i v e r s i t é d e F r a n c e ; lié en F r a n c e , depuis trente et u n ans, à des amis que j ' e s t i m e de plus en p l u s ; marié en F r a n c e à u n e digne enfant de la F r a n c e , qui 1


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re

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LECTURE

§§

4-8

fait d e p u i s p l u s de v i n g t a n s le c h a r m e de m a vie : j e suis trop habitué à respecter la F r a n c e , trop h a b i t u é à la chérir, pour me r e n d r e coupable e n v e r s elle de la m o i n d r e iniquité. 4. Me félicitant chaque j o u r des bienfaits q u e j e dois à cette g r a n d e n a t i o n , il m'était donc impossible de p r e n d r e p o u r point de d é p a r t rien qui lui fût h o s t i l e ; et si je t i e n s à éclaircir la q u e s t i o n de l ' O y a p o c , c'est qu'elle ne m ' o p p r e s s e d ' a u c u n e idée qui v i e n n e contrister m o n â m e . 5. Je suis assez h e u r e u x , Messieurs, p o u r vous apporter à la fois, et la d é m o n s t r a t i o n du bon droit du B r é s i l , et l'explication de l'insistance croissante de la F r a n c e à lui contester ce b o n droit. Je me complairai à m e t t r e h o r s de doute q u e , si la F r a n c e élève de plus en plus des prétentions contraires au B r é s i l , c'est qu'elle a p o u r elle les a p p a r e n c e s les p l u s s p é c i e u s e s . 6. Voilà, Messieurs, le caractère distinctif du travail q u e j'ai l ' h o n n e u r de vous s o u m e t t r e . 7. Il sera divisé e n q u a t r e parties. Je rappellerai d'abord, en q u e l q u e s m o t s , ce q u e c'est q u e l ' O y a p o c Je déroulerai e n s u i t e l'histoire c u r i e u s e , n o n encore faite, de la q u e s t i o n r e n f e r m é e sous ce n o m ; car elle éclaire s i n g u l i è r e m e n t cette q u e s t i o n t é n é b r e u s e . Puis je m ' a r r ê terai à faire ressortir, d a n s toute l e u r puissance, les motifs que la F r a n c e allègue en sa faveur. Puis enfin, j e d é m o n t r e r a i q u e ces motifs, q u e l q u e formidables qu'ils paraissent, p e r d e n t toute l e u r v e r t u d e v a n t des c o n s i d é r a tions qui les expliquent, et qui établissent e n t r e l'appar e n c e et la réalité u n e h a r m o n i e jusqu'ici m é c o n n u e . 8. Si v o u s daignez m e s u i v r e avec l'attention q u e le sujet réclame de n o u s t o u s ; si, i n d u l g e n t s pour les fautes contre le b e a u , v o u s réservez toute votre r i g u e u r p o u r l'appréciation du vrai : j ' o s e espérer, Messieurs, q u e vous n e repousserez pas le consciencieux exposé dont v o u s fait h o m m a g e u n ami.


§§ 9 - 1 2

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LECTURE

PREMIÈRE

Qu'est-ce que

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PARTIE

l'Oyapoc?

9 . Il vous est parfaitement connu, Messieurs, que l ' O y a p o c , malgré la grande distance qui sépare les deux rivières, n'est en réalité que la limite septentrionale du bassin de l ' A m a z o n e . 1 0 . Vous avez accueilli dans votre précieux Bulletin un beau mémoire où ce fait est mis dans tout son jour. En m o n t r a n t que la rive gauche de l ' O y a p o c est formée d'élévations granitiques qui s'avancent jusqu'à la mer, tandis qu'entre'ce fleuve et celui des A m a z o n e s s'étend u n e bande de terrains alluviaux de six à sept lieues de large, M. REYNAUD a prouvé de la manière la plus incontestable que le delta primitif de l ' A m a z o n e allait j u s q u ' a u cap d ' O r a n g e . 1 1 . Cet aspect amazonien des terres comprises entre l ' A m a z o n e et l ' O y a p o c est tellement frappant qu'il n'a pas échappé à JEAN D E L A E T , il y a plus de deux siècles. Ce judicieux auteur, décrivant les régions et provinces qu'il donne à l ' A m a z o n e , leur assigne formellement pour terme septentrional le cap d ' O r a n g e . 1 2 . L'illustre H o l l a n d a i s ajoute u n détail, qui, sans qu'il en eût l'intention, confirme avec une grande force la


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§

13

m a n i è r e dont il e n v i s a g e ces t e r r a i n s d'alluvion m a r i n e . Il n o u s révèle q u e ses compatriotes d o n n a i e n t s o u v e n t au cap d ' O r a n g e le n o m de Cap de Nord. Bien l o n g t e m p s p l u s tard, e n 1 7 0 8 , ce fait c u r i e u x était r é p é t é p a r le F r a n ç a i s C O R N E I L L E . Et, ce qui plus est, e n 1 7 0 0 , le Français M A R T I N E A U D U P L E S S I S , sans faire a u c u n e allusion à l'usage hollandais, d o n n a i t a b s o l u m e n t pour s y n o n y m e s Cap du Nord et Cap d'Orange. 1 3 . C o m m e n t u n pareil u s a g e a-t-il p u s ' i n t r o d u i r e ? — C'est q u ' e n t r a i t a n t de l ' A m é r i q u e , on a toujours e n t e n d u p a r C a p d e N o r d la b o r n e septentrionale du fleuve d e s A m a z o n e s , pris d a n s sa p l u s g r a n d e é t e n d u e . Si l'on s'en t i e n t à u n e v u e superficielle, c o m m e o n le fait g é n é r a l e m e n t , cette b o r n e , située d'ordinaire s u r le c o n t i n e n t , p a r la l a t i t u d e d e 1 ° 4 2 ' n o r d , n e p e u t p a s s ' é t e n d r e au delà de la p o i n t e n o r d d e l'île de M a r a c á Mais, q u a n d on p é n è t r e d a n s le fond d e s c h o s e s , c o m m e d e L A E T et M. R E Y N A U D , on a c q u i e r t la conviction q u e la véritable b o r n e s e p t e n t r i o n a l e de l ' A m a z o n e , le véritable C a p d e N o r d , devrait être le cap d ' O r a n g e , le cap de l ' O y a p o c .


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LECTURE

DEUXIÈME

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PARTIE

Histoire de la question de l'Oyapoc.

14. La diversité de nature des deux rives de l ' O y a p o c a exercé sur les hommes u n effet nécessaire. Les terres limoneuses qui se continuent depuis l ' A m a z o n e j u s q u ' à ce fleuve, d e m e u r è r e n t délaissées pendant fort longtemps, et l'on rechercha toujours le sol ferme et élevé de la rive gauche. Dès l'époque la plus reculée, les indigènes s'y pressaient en foule ; ils y avaient u n grand village à l'embouchure de la rivière. Et les Européens, exploitant cette circonstance clans l'intérêt de leur commerce, se portaient avec tant de prédilection sur l ' O y a p o c , que dans l'année 1613, u n Anglais qui connaissait bien la G u y a n e par luim ê m e , imprimait que cette rivière « était le seul rendezvous pour les navires qui fréquentaient cette côte. » 15. Avant qu'éclatassent les prétentions opposées des F r a n ç a i s et des P o r t u g a i s , la rive gauche de l ' O y a p o c avait même reçu à plusieurs reprises des colonies europ é e n n e s ; et d'abord de l ' A n g l e t e r r e . 16. Du 22 mai 1604 au 31 mai 1606, pendant deux ans et neuf j o u r s , la rive gauche de l ' O y a p o c fut occupée par colonie anglaise, qui y avait été menée par CHARLES LEIGH


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17.

Une seconde colonie anglaise, sous les ordres de occupa également la rive gauche de l ' O y a p o c , p e n d a n t trois ans et trois mois et demi, du 1 7 mai 1 6 0 8 à la fin d'août 1 6 1 1 . 1 8 . Aux A n g l a i s succédèrent leurs rivaux d'alors. 1 9 . A la fin du mois de mai 1 6 2 5 , quarante-six H o l l a n d a i s , fuyant devant les P o r t u g a i s , avaient a b a n d o n n é la région a m a z o n i e n n e sous la conduite de P I E T E R D E B R U Y N E , et ils étaient allés se mettre à l'abri s u r la rive gauche de l ' O y a p o c . 20. Le 5 mars 1 6 2 7 , le contre-amiral L U C I F E R mouille dans l ' O y a p o c ; il bâtit u n fort sur la rive gauche du fleuve, et y laisse u n e colonie hollandaise ayant pour g o u v e r n e u r ROBERT HARCOURT,

JAN V A N R Y E N .

2 1 . L'existence de ces quatre colonies ne resta jamais ignorée. La presse la divulgua aussitôt par de n o m b r e u s e s publications, qui firent connaître partout le prix q u e les A n g l a i s et les H o l l a n d a i s attachaient à la G u y a n e , et en particulier à l ' O y a p o c . 2 2 . Pour les F r a n ç a i s , ils n e se décidèrent à coloniser la G u y a n e q u ' à défaut de m i e u x ; et ils n e c o m m e n cèrent à s'établir s u r l ' O y a p o c , sur ce rempart de l ' A m a z o n e , qu'en 1 6 6 4 . 23. A peine COLOMB venait-il d'enrichir l ' E s p a g n e de ce n o u v e a u m o n d e q u e la F r a n c e avait refusé; à peine GAMA et CABRAL avaient-ils procuré au P o r t u g a l le splendide a g r a n d i s s e m e n t dont il s'était r e n d u si digne : déjà les m a r i n s français faisaient flotter le pavillon de F r a n c e devant les lointaines découvertes des P o r t u g a i s et d e s E s p a g n o l s . L ' A f r i q u e , l ' A s i e , l ' A m é r i q u e , tout fut assailli par e u x ; mais spécialement l ' A m é r i q u e , et tout spécialement le B r é s i l . 2 4 . Dès les p r e m i è r e s a n n é e s de la prise de possession par les P o r t u g a i s , les F r a n ç a i s avaient c o m m e n c é s u r le beau pays do CABRAL cette longue suite d'entreprises


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q u ' u n B r é s i l i e n a eu la noblesse d'âme de faire valoir le premier, — notre illustre confrère M. D E VARNHAGEN. 2 5 . Les hardis navigateurs n e s'étaient pas b o r n é s à trafiquer avec les naturels du p a y s ; ils avaient formé le projet de s'emparer du B r é s i l , et ils le disputèrent aux P o r t u g a i s pas à pas. 2 6 . I n d é p e n d a m m e n t de ces continuels essais de factoreries, où ils n'étaient forts que p a r les I n d i e n s ; indé p e n d a m m e n t de ce château é p h é m è r e élevé en 1 5 3 2 s u r les bords du B e b e r i b e : ils avaient, à deux reprises,tenté à main armée u n e colonisation en grand. 27. Au milieu du x v i siècle, sous VILLEGAIGNON, les F r a n ç a i s avaient occupé p e n d a n t quatre ans et quatre mois la magnifique baie de R i o d e J a n e i r o ; et du haut de la petite île où ils s'étaient fortifiés, ils avaient p r é t e n d u prolonger leur domination j u s q u ' à la rive méridionale de la P l a t a , imposant déjà au pays intermédiaire le n o m de France Antarctique. Mais il leur avait fallu a b a n d o n n e r le fort G o l i g n y à MEN D E SA. 28. Au c o m m e n c e m e n t du xviie siècle, S O U S L A RAVARD I È R E , ils avaient occupé pendant trois ans et trois mois la baie de M a r a g n a n ; et, encore cette fois fortifiés d a n s u n e île, ils s'étaient flattés de tout s'assujétir jusqu'au bord septentrional de l ' A m a z o n e , faisant déjà sonner le nom de France É q u i n o x i a l e . Mais il leur avait fallu remettre le fort S a i n t - L o u i s à ALBUQUERQUE et à MOURA. 2 9 . Partout, et toujours, p e n d a n t plus d'un siècle, ils avaient dû céder la place aux P o r t u g a i s , et quelquefois aux I n d i e n s e u x - m ê m e s . 3 0 . L'échec essuyé au M a r a g n a n , où, pleins de confiance en leur bravoure et en leur n o m b r e , ils s'étaient crus assurés à jamais, les découragea enfin; et ils dirent adieu à ces plages enchanteresses d'entre l ' A m a z o n e et la P l a t a . 3 1 . Pendant onze ans, ils n e se hasardèrent plus sur e


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a u c u n point de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e . Ils y revinr e n t toutefois après cette longue disparition; mais, pour n e plus s'exposer à d e cruels mécomptes, ils allèrent tenter u n e meilleure fortune dans d'autres parages. 3 2 . Ils g a g n è r e n t à leur tour la G u y a n e . 3 3 . Ce n'est p a s qu'ils n ' e u s s e n t déjà eux aussi jeté surs regards de ce côté. 3 4 . A l'époque du discrédit du C a n a d a , ce m ê m e LA R A V A R D I È R E du M a r a g n a n , après avoir fait, en 1 6 0 4 , u n voyage à la G u y a n e , avait o b t e n u , au mois de juillet 1 6 0 5 , des lettres p a t e n t e s l'établissant « lieutenant général du Roi ès contrées de l ' A m é r i q u e , depuis la rivière des A m a z o n e s j u s q u e s à l ' I s l e d e l a T r i n i t é . » Mais tout de suite, chargé d'aller vérifier s u r les lieux les récits enthousiastes que D E S VAUX faisait du M a r a g n a n , LA R A V A R D I È R E apprit à apprécier la supériorité de ce p a y s ; il se désista de sa concession de la G u y a n e , et il sollicita d'autres lettres p a t e n t e s , p o u r aller fonder u n e colonie au sud de la ligne équinoxiale. Elles lui furent accordées le 1 octobre 1 6 1 0 , à la condition expresse de n'occuper q u e cinquante lieues de chaque côté du p r e m i e r fort qu'il bâtirait. Ce fut alors que, outrepassant ses pouvoirs, il entreprit le grand essai m a n q u é d'une F r a n c e É q u i n o x i a l e . ER

Remis enfin de son étourdissement, LA RAVARsongea de n o u v e a u à cette G u y a n e qu'il avait r é p u d i é e ; et le 2 7 n o v e m b r e 1 6 2 4 , il fut fait u n e seconde fois « lieutenant général d u Roi ès pays de l ' A m é r i q u e , depuis la rivière d e s A m a z o n e s j u s q u e s à l ' I s l e d e l a Trinité. » 36. Mais q u e fit alors le chevalier D A N I E L D E L A T O U S C H E , Seigneur D E L A R A V A R D I È R E ? Se décida-t-il à se fixer sur ces rives de l ' A m a z o n e , q u i , à deux reprises, lui avaient été formellement départies par son roi, — que, de son propre m o u v e m e n t , il s'était u n e fois risqué à envahir, — et où C H R I S T O P H E COLOMB avait cru devoir 35.

DIÈRE


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placer le paradis terrestre? Tant s'en faut. Il évita le bassin de l ' A m a z o n e : il évita jusqu'au voisinage de cette région; et il alla se confiner s u r les bords obscurs du S i n a m a r i . Ce fut là que débarquèrent, on l'année 1 6 2 6 , et au n o m b r e de vingt-six, les premiers colons français de la G u y a n e , à la distance de plus de cinquante lieues de l ' O y a p o c , à la distance de plus de cent lieues de l ' A m a z o n e , de cet A m a z o n e tant convoité. 3 7 . C'est q u e les braves du M a r a g n a n interdisaient déjà l ' A m a z o n e . 3 8 . En effet, deux mois n e s'étaient pas écoulés depuis que LA R A V A R D I È R E avait remis à ALBUQUERQUE et à MOURA le fort S a i n t - L o u i s , et déjà FRANCISCO CALD E I R A D E CASTELLO BRANCO, à la tête de 1 5 0 P o r t u g a i s , était expédié du M a r a g n a n , le 2 5 décembre 1 6 1 5 , pour aller occuper l ' A m a z o n e . Il s'arrêta bientôt s u r le bord continental du bras oriental du fleuve; et il s'y fortifia, en jetant les fondements de la ville actuelle du Pará,— assez près de ses compagnons d'armes, pour n e p a s se priver de leur appui, car en outre des I n d i e n s , dont il lui fallait se garder, il venait d'apprendre que des étrangers l'avaient devancé depuis longtemps. 3 9 . C'étaient les H o l l a n d a i s , — ce peuple essentiellement n a v i g a t e u r , qui a pour formules de salutation : Comment naviguez-vous? — Naviguez bien. 4 0 . Depuis quelques a n n é e s , ils avaient pris pied dans l ' A m a z o n e , et ils y avaient deux forts, à l'abri desquels ils cultivaient à leur aise de riches plantations de tabac. Seulement, ils se croyaient sur le tronc de l ' A m a z o n e et du côté de la G u y a n e , tandis que c'était en réalité la rive occidentale du X i n g u , affluent méridional du grand fleuve. C'est là qu'ils occupaient le fort N a s s a u et le fort O r a n g e . 41. Puis, en 1 6 1 6 , précisément à l'époque où CALDEIRA se montrait sur l ' A m a z o n e pour en p r e n d r e possession, les H o l l a n d a i s construisaient encore u n troisième fort, à


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G u r u p â , plus près de r é t a b l i s s e m e n t portugais. Leur n o m b r e était alors de 250 à 300. 42. CALDEIRA n e m a n q u a pas de leur faire sentir immédiatement ses i n t e n t i o n s . C'est ainsi q u e P E D R O T E I X E I R A l e u r détruisit u n b â t i m e n t d e g u e r r e mouillé devant l'Amaz o n e , et q u e l'artillerie hollandaise alla garnir le fort du Pará. 43. Mais aussitôt, à l'instigation des H o l l a n d a i s sans doute, les indigènes absorbèrent toute l'attention d e s P o r t u g a l s, et les e m p ê c h è r e n t d'aller c h e r c h e r l e u r s n o m b r e u x voisins d ' E u r o p e d a n s les enceintes qui les protégeaient. 44. Aux H o l l a n d a i s s'ajoutèrent les A n g l a i s : en j u i n 1620. au n o m b r e de 120; en avril 1628, au n o m b r e de 200; en octobre 1629, au n o m b r e de 100. 45. Avec l e u r tact exquis pour se choisir des positions, les A n g l a i s s'arrêtèrent au bras occidental de l ' A m a z o n e , qui, p a r sa direction, est la b o n n e route pour p é n é t r e r dans le tronc du fleuve, et q u i , tout en offrant beaucoup plus de l a r g e u r q u e quelques portions trop rétrécies du bras oriental, est c e p e n d a n t assez étroit pour être parfaitement défendu. Ils s'y fortifièrent, et s u r le bord formé par d e s îles, et s u r le c o n t i n e n t de la G u y a n e . 46. C e p e n d a n t , l e s P o r t u g a i s du Pará, grâce à P E D R O T E I X E I R A et à BENTO MACIEL P A R E N T E , avaient réussi à inspirer aux i n d i g è n e s ou l'amitié ou la t e r r e u r . Ils p u r e n t alors t o u r n e r leurs armes contre les i n t r u s ; et de victoire en victoire, ils r e c u l è r e n t de la m a n i è r e la plus glorieuse les b o r n e s du B r é s i l . 47. Au mois de juillet 1623, BENTO MACIEL P A R E N T E chasse les H o l l a n d a i s de la position de G u r u p â , et il y fonde, le garnissant d e c i n q u a n t e h o m m e s , u n fort qui d u r e encore. Il poursuit les fugitifs j u s q u e d a n s le bras guyanais de l ' A m a z o n e , où ils avaient été se réfugier chez les A n g l a i s : à l'aspect d e s P o r t u g a i s , tout est abandonné.


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48. Au mois de mai 1 6 2 5 , PEDRO TEIXEIRA enlève aux H o l l a n d a i s les deux forts du X i n g û . Ils se réfugient encore chez les A n g l a i s , dans le bras guyanais de l ' A m a z o n e . Mais le P o r t u g a i s y porte la mort aux u n s et aux autres : trois forts sont p r i s ; le chef hollandais, le chef anglais restent parmi les t u é s ; quelques A n g l a i s , u n grand n o m b r e de H o l l a n d a i s , sont m e n é s au Pará; d'autres s'enfuient épouvantés au delà de l ' O y a p o c . 4 9 . Les H o l l a n d a i s disparaissent. C'est le tour des Anglais. 50. Le 2 4 octobre 1 6 2 9 , ce m ê m e vaillant TEIXEIRA leur enlève le fort de T a u r e g e , bâti sur le continent de la G u y a n e , à l ' e m b o u c h u r e de la petite rivière qui lui donnait son n o m . 51. Le 1 mars 1 6 3 1 , JACOME RAIMUNDO D E NORONHA leur emporte le fort de P h i l i p p e , construit également sur le continent de la Guyane u n p e u au nord du premier. 52. Le 9 juillet 1 6 3 2 , FELICIANO COELHO D E CARVALHO arrache à ROGER F R E Y leur dernier r e t r a n c h e m e n t , le fort de C u m a û , également situé s u r le continent de la G u y a n e , à la pointe de M a c a p á . 5 3 . Désormais les deux rives de l ' A m a z o n e d e m e u rent aux habitants du Pará; et j e suis h e u r e u x de proclamer que l ' u n des braves les plus m é r i t a n t s , dans cette héroïque légion qui a assuré au B r é s i l la possession du grand fleuve, ce fut constamment u n B r é s i l i e n , PEDRO D A COSTA F A V E L L A , n é à P e r n a m b u c o . 5 4 . Mais, trop peu nombreux encore pour se partager sans s'affaiblir, les vainqueurs se contentèrent de rester les seuls maîtres partout. Ils rasèrent les deux forts du X i n g ú et tous ceux du bras occidental de l ' A m a z o n e ; et ils se postèrent à G u r u p á , surveillant de là ces terres de la G u y a n e où ils venaient d'exercer tant d'actes de domination. 5 5 . Débarrassés des H o l l a n d a i s et des A n g l a i s qui ER


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s'éloignèrent vers l ' O r é n o q u e , les B r é s i l i e n s n ' e u r e n t plus à se p r é o c c u p e r q u e d e s F r a n ç a i s , r e d e v e n u s ainsi leurs voisins les plus proches. 5 6 . Au lieu d e r e c h e r c h e r l ' A m a z o n e , les F r a n ç a i s s'en étaient d'abord éloignés davantage. U n e centaine de n o u v e a u x colons, d é b a r q u é s en 1 6 3 0 et en 1 6 3 3 , avaient été se fixer six lieues plus loin q u e le S i n a m a r i , — s u r l e s bords d u C o n a m a n a . 5 7 . Mais la charge de « grand maître chef et s u r i n t e n dant général de la navigation et commerce de F r a n c e » venait d'être créée p o u r le C A R D I N A L D E R I C H E L I E U ; et le g r a n d ministre, voulant tirer parti de la G u y a n e d ' u n e m a n i è r e p e r m a n e n t e , forma u n e compagnie qui devait exploiter ce pays dans les limites n a t u r e l l e s du M a r o n i à l ' O y a p o c . Elle fut établie le 2 7 juin 1 6 3 3 , ayant à sa tête les sieurs R O S É E et ROBIN. 5 8 . Dans ce d o c u m e n t la G u y a n e fut désignée sous le n o m de Cap de Nord. 5 9 . Ce n'était p a s u n e m é p r i s e . — Tout comme on avait d o n n é quelquefois le n o m de Cap Vert au groupe d'îles situées devant ce c a p : tout comme le n o m de Cap Saint-Augustin avait quelquefois indiqué le B r é s i l tout entier : de m ê m e , on étendit p e n d a n t l o n g t e m p s le n o m de Cap de Nord au tout dont il n'est que la partie avancée, — à la totalité de la G u y a n e . Et cet u s a g e n'était pas exclusif aux E s p a g n o l s et aux P o r t u g a i s ; il était c o m m u n chez les F r a n ç a i s e u x - m ê m e s . E n voici la preuve : 6 0 . On sait q u e dans les m a l h e u r e u s e s t e n t a t i v e s de colonisation de 1 6 4 3 et 1 6 5 2 , ni BRÉTIGNY n i les compagnons de ROYVILLE n e t o u c h è r e n t au s u d de l'île de C a y e n n e , si éloignée d u C a p d e N o r d . Et c e p e n d a n t les historiens de ces deux expéditions n e d o n n e n t au pays alors visité q u e le n o m de C a p d e N o r d . Ouvrons BOYER, D A I G R E M O N T , B I E T , la lettre a n o n y m e de C a y e n n e , et n o u s y trouverons d e n o m b r e u x t é m o i g n a g e s de cette vérité.


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61. Mais il suffit d u passage suivant d'une Relation de la Guiane imprimée à Paris en 1674. « La G u i a n e est u n grand païs dans la terre ferme de l ' A m e r i q u e , qui s'étend en latitude depuis la ligne E q u i n o c t i a l e , jusqu'au dixième degré du costé du P o l e A r c t i q u e , et e n longitude depuis la R i v i e r e d e s A m a z o n e s j u s q u e s à celle d ' O r e n o c q u e . . . Nos navigateurs f r a n ç o i s ont accoustumé de d o n n e r à la G u i a n e le nom de C a p d e N o r t , à cause qu'il est le plus remarquable de toute cette coste. » 62. Malgré le n o m de C a p d e N o r d , il est donc bien certain, Messieurs, que la rivière la plus méridionale de la concession française de 1633 était l ' O y a p o c , la rivière du cap d ' O r a n g e . 63. Le bassin de l ' A m a z o n e était respecté : le B r é s i l n'avait q u ' à se louer de la F r a n c e . Aussi n e put-il p a s s'alarmer de voir les F r a n ç a i s passer enfin au Sud du S i n a m a r i , et s'établir à C a y e n n e en 1634. 64. Mais e n 1635, la F r a n c e déclara à l ' E s p a g n e (de qui relevait le B r é s i l ) cette guerre qui n e devait finir q u e par le traité des P y r é n é e s . 65. La cour de M a d r i d craignit alors pour l ' A m a z o n e . En temps de paix, à peine à la tête du ministère des colonies, R I C H E L I E U avait débuté par u n acte d'hostilité contre l ' E s p a g n e , e n s'empressant de créer, e n 1626, la Compagnie des I l e s d e l ' A m é r i q u e . C'était e n pleine paix q u e R I C H E L I E U avait empiété s u r les domaines espagnols du continent américain, e n créant e n 1633 la compagnie du Cap d e N o r d . La guerre ouverte, q u e n'avait-on p a s à redouter de ce génie e n t r e p r e n a n t ! 66. Il fallait de grandes m e s u r e s ; elles furent prises. 67. Pour sauvegarder la portion de la G u y a n e contiguë à l ' A m a z o n e , à ce facile chemin des trésors du P é r o u , le roi d ' E s p a g n e et d e P o r t u g a l incorpora décidément au B r é s i l cette portion de ses domaines, sûr qu'il était d u zèle que déploieraient à sa défense, en cas de


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besoin, les défenseurs éprouvés de l ' A m a z o n e , les B r é s i l i e n s d u Pará. 6 8 . A l a compagnie française du G a p d e N o r d , c'està-dire de la G u y a n e , P H I L I P P E IV opposa u n e capitainerie b r é s i l i e n n e d u G a p d e N o r d , c'est-à-dire d e la G u y a n e é g a l e m e n t . Et il la concéda, p a r donation perpétuelle, au p l u s ancien v é t é r a n de l ' A m a z o n e , — à celui qui avait fondé Gurupá s u r les raines hollandaises, et qui, le premier, était allé b r a v e r s u r le b r a s g u y a n a i s du grand fleuve les H o l l a n d a i s et les A n g l a i s ensemble : — à BENTO MACIEL

PARENTE.

6 9 . La nouvelle capitainerie, créée le 1 4 j u i n 1 6 3 7 , renfermait la partie de la G u y a n e i m m é d i a t e m e n t atten a n t e à celle que la F r a n c e s'appropriait; elle s'étendait depuis la rivière de P a r u , s u r le bord septentrional de l ' A m a z o n e , j u s q u ' à l ' O y a p o c , sous le n o m de R i v i è r e d e V i n c e n t P i n ç o n , alors g é n é r a l e m e n t employé p a r les E s p a g n o l s et p a r les P o r t u g a i s . 7 0 . Résultat d ' u n e exacte connaissance d u p a y s , elle occupait toutes l e s t e r r e s basses d e la région g u y a n a i s e de l ' A m a z o n e ; car c'est p r é c i s é m e n t à la rive droite d u P a r u q u e la c h a î n e de ce n o m établit la barrière e n t r e les terres basses e t l e s t e r r e s h a u t e s . Et (chose r e m a r quable!) l ' e m b o u c h u r e d u P a r u se trouve à peu p r è s d a n s la m ê m e longitude q u e celle d e l ' O y a p o c . La géologie et l'astronomie s'étaient d o n n é les m a i n s p o u r tracer des limites parfaitement n a t u r e l l e s . 7 1 . P o u r laisser au n o u v e a u donataire toute sa liberté d'action, P H I L I P P E IV le m i t à la tête d u g o u v e r n e m e n t dont devait d é p e n d r e sa capitainerie, — celui du Maragnan. 7 2 . Installé d a n s le g o u v e r n e m e n t général le 2 7 j a n vier 1 6 3 8 , M A C I E L P A R E N T E fit élever i m m é d i a t e m e n t , à l'extrémité a m a z o n i e n n e d e sa concession, là où est maint e n a n t le village d ' A l m e i r i m , u n fort qu'il n o m m a du


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Desterro, et que le père d'ACUNA, au mois d'octobre 1 6 3 9 , trouva garni de 3 0 soldats et de quelques canons. 7 3 . Ayant ainsi pourvu à la défense de l'embouchure de l ' A m a z o n e , P H I L I P P E IV fit plus encore. 74. A cette époque, et j u s q u ' à ce q u e L A GONDAMINE eût propagé la certitude de la communication de l ' A m a z o n e avec l ' O r é n o q u e , on donnait à la G u y a n e pour borne occidentale rien moins q u e le P é r o u . Il convenait donc d'étendre jusque-là le patronage brésilien de la rive guyanaise de l ' A m a z o n e . 75. P H I L I P P E IV fit donner ses ordres dans ce sens au gouverneur du P a r á , qui était alors ce m ê m e NORONHA, que nous avons vu se distinguant aux dépens des A n g l a i s ; et celui-ci, saisissant u n e occasion favorable, confia cette grande entreprise à PEDRO T E I X E I R A , cet autre vétéran de l ' A m a z o n e , qui avait donné le coup de grâce aux H o l l a n d a i s et entamé les A n g l a i s . 7 6 . Avec 4 5 pirogues portant 1 0 0 0 I n d i e n s et 7 0 P o r t u g a i s , parmi lesquels on remarquait le P e r n a m b u c a i n FAVELLA et un autre B r é s i l i e n , le colonel BENTO BODRIGUES D ' O L I V E I R A , qui rendit en cette occasion les services les plus importants, — TEIXEIRA remonta l ' A m a z o n e j u s q u ' a u N a p o , affluent très reculé du bord septentrional du grand fleuve. P é n é t r a n t dans le N a p o m ê m e , il fît halte s u r sa rive orientale, à cent lieues de l ' e m b o u c h u r e ; il y posta le capitaine F A V E L L A avec 4 0 P o r t u g a i s et plus de 3 0 0 I n d i e n s ; et il se rendit à Q u i t o , où l'avait précédé le commandant de son avantgarde, le colonel O L I V E I R A . Après s'être concerté avec les autorités d u P é r o u , il rejoignit F A V E L L A , qui, continuell e m e n t en lutte avec les indigènes de la localité, et constamment victorieux, avait attendu son général de pied ferme p e n d a n t onze mois. Et là, le 1 6 août 1 6 3 9 , — à la distance de plus de 2 0 degrés de longitude de l ' O y a p o c , — par ordre du gouverneur de l'État du Maragnan, et


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d'après les instructions que ledit gouverneur avait reçues de Sa Majesté, P E D R O T E I X E I R A prit s o l e n n e l l e m e n t possession du terrain pour la couronne de Portugal, au nom du

Roi

PHILIPPE

IV.

7 7 . Le roi d ' E s p a g n e et de P o r t u g a l , qui n'avait n u l l e m e n t à s'inquiéter de la démarcation de T o r d e s i l l a s , adjugea donc au B r é s i l toute la partie méridionale de la G u y a n e , depuis la rive droite de l ' O y a p o c j u s q u ' à la rive gauche du N a p o . 7 8 . Bientôt, d a n s la m é m o r a b l e j o u r n é e d u 1 déc e m b r e 1 6 4 0 , le P o r t u g a l secoua le joug de l ' E s p a g n e , et le 1 3 j u i n 1 6 4 1 , J E A N D E BRAGANCE était proclamé roi d a n s la ville du Pará. 7 9 . Les possessions portugaises de l ' A s i e , t h é â t r e glorieux des A L B U Q U E R Q U E et d e s CASTRO, avaient été d o u l o u r e u s e m e n t morcelées p e n d a n t la domination espag n o l e ; mais le B r é s i l n'avait fait q u e gagner à la r é u n i o n des deux c o u r o n n e s . Son territoire avait reçu v e r s l'ouest u n prodigieux accroissement, grâce aux braves habitants du P a r á , et grâce à leurs dignes é m u l e s , les b r a v e s h a b i tants de S a i n t - P a u l . 8 0 . Ce magnifique héritage n e fut pas négligé p a r le roi légitime. 81. Le 9 juillet 1 6 4 5 , J E A N IV confirmait dans la p e r sonne d u fils aîné de B E N T O MACIEL P A R E N T E , d u m ê m e n o m q u e feu son p è r e , la capitainerie b r é s i l i e n n e de la Guyane. 8 2 . Dès avant 1 6 4 5 , le R i o N e g r o était fréquenté par les P o r t u g a i s d u Pará. 8 3 . E n 1 6 5 4 , l e s P o r t u g a i s du Pará r e m o n t a i e n t le J a r y , et domptaient l e s I n d i e n s de cette rivière. 84. Vers 1 6 6 0 , l'illustre brésilien F A V E L L A , dont j ' a i eu le plaisir de prononcer plus d'une fois le n o m , avait élevé u n e fortification s u r les bords de l ' A r a g u a r i ; et à l'abri de cette fortification, les religieux portugais établis er


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sur les îles de l'embouchure de l ' A m a z o n e , allaient chaque année catéchiser les I n d i e n s de cette partie de la G u y a n e B r é s i l i e n n e . 8 5 . Pendant ce temps, q u e se passait-il dans la G u y a n e F r a n ç a i s e ? — De grandes aspirations et de petits résultats. 8 6 . La compagnie du Cap de Nord, créée en 1 6 3 3 , n'avait pu réussir. Même, les H o l l a n d a i s s'étaient emparés de C a y e n n e , d'où ils n e furent chassés q u e par les I n d i e n s . 8 7 . Seconde compagnie du Cap de Nord le 2 6 mai 1 6 4 0 , ayant à sa tête JACOB BONTEMPS, et m u n i e du privilège de s'étendre s u r « toutes les terres qui sont situées aux I n d e s O c c i d e n t a l e s , entre les rivières des A m a z o n e s et d ' O r é n o q u e , les dites rivières y comprises. » — Trois cents F r a n ç a i s arrivent à C a y e n n e le 2 5 n o vembre 1 6 4 3 . Au bout d ' u n a n , il n ' e n survivait q u e quelques-uns. 8 8 . Nouvelle compagnie en septembre 1 6 5 1 , toujours avec le privilége d'occuper la G u y a n e tout entière, y compris l ' A m a z o n e et l ' O r é n o q u e ; portant le titre significatif de France É q u i n o x i a l e , et ayant pour principal associé le secrétaire général de la marine. Près de huit cents F r a n ç a i s d é b a r q u e n t à C a y e n n e le 2 9 septembre 1 6 5 2 . Dans moins de deux a n s , frappés par la famine et p a r les I n d i e n s , il n ' e n restait q u e de tristes débris, qui étaient allés d e m a n d e r u n asile aux E u r o p é e n s de S u r i n a m . 8 9 . Les H o l l a n d a i s se hâtent d'aller s'installer dans l'île de C a y e n n e a b a n d o n n é e par leurs hôtes. 90. Pas u n F r a n ç a i s n e se montrait dans la G u y a n e ; et encore, au mois de juillet 1 6 5 5 , Louis X I V octroyait au D U C D ' A M P V I L L E la charge de vice-roi de l ' A m é r i q u e , avec la totalité de la G u y a n e depuis l ' A m a z o n e j u s q u ' à l ' O r é n o q u e , — Cela n ' e m p ê c h a p a s


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les H o l l a n d a i s de garder encore neuf a n s la G u y a n e Française. 9 1 . Les H o l l a n d a i s n e furent délogés que le 15 mai 1664, par le capitaine de vaisseau La F E B V R E D E LA B A R R E . 92. L A B A R R E venait d'arriver à C a y e n n e c o m m e l i e u t e n a n t g é n é r a l du roi, à la tête d'une seconde compagnie de la France Équinoxiale, créée au mois d'octobre 1663 — et toujours n ' a y a n t pour b o r n e s q u e l ' A m a z o n e et l ' O r é n o q u e . 93. Cependant, sans a t t e n d r e des nouvelles de cette expédition, Louis XIV, à l'imitation de ce qui avait é t é fait pour les P a y s - B a s et pour la S u è d e , avait trouvé bon de s u p p r i m e r les compagnies américaines d é t a c h é e s , et de les fondre toutes d a n s u n e s e u l e ; et il avait c r é é , par édit du 28 mai 1664, u n e compagnie des I n d e s o c c i d e n t a l e s , — n e m a n q u a n t p a s d e lui attribuer toute la G u y a n e « depuis la R i v i è r e d e s A m a z o n e s j u s q u ' à celle d ' O r é n o q u e . » 94. La compagnie g é n é r a l e c o n t i n u a a u m ê m e gouv e r n e u r ses pouvoirs d a n s la G u y a n e . L A BARRE fît à C a y e n n e u n séjour de treize mois, étudiant soigneusem e n t le pays. Et, r e v e n u e n F r a n c e en congé, il s'empressa de publier u n ouvrage où il rendit compte de l'état de la G u y a n e F r a n ç a i s e le d e r n i e r août 1665. 95. E h b i e n , Messieurs, écoutons ce q u e n o u s dit ce grave p e r s o n n a g e , qui, lorsqu'il écrivait, était encore investi de la charge d e l i e u t e n a n t g é n é r a l d u roi d a n s la F r a n c e É q u i n o x i a l e , — c'est-à-dire d a n s la F r a n c e b o r n é e p a r l'équateur, p a r l ' A m a z o n e . 96. En dépit de tant de chartes de ses rois, e n dépit du titre pompeux qu'il portait lui-même, il n e balance p a s à reconnaître q u e les limites véritables de la G u y a n e F r a n ç a i s e étaient celles q u i lui avaient été assignées par le C A R D I N A L D E R I C H E L I E U , les limites n a t u r e l l e s du Maroni à l'Oyapoc.


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Je transcris les paroles de L A BARRE : « La G u y a n e F r a n ç o i s e , proprement F r a n c e E q u i n o c t i a l e , qui contient quelques quatre-vingts lieues F r a n ç o i s e s de coste, commence par le C a p d ' O r a n g e , qui est u n e pointe de Terre basse qui se jette à la Mer, et dont l'on prend connoissance par trois petites Montagnes que l'on voit par dessus, et qui sont au delà de la R i v i è r e Y a p o c o , qui se jette à la Mer sous ce Cap. » — Et plus loin : « L ' o n peut à la R i v i è r e d e M a r o n y mettre les bornes de la G u y a n e F r a n ç o i s e . (*) » 9 8 . Pour ce qui regarde les P o r t u g a i s , lesquels, dit-il, « habitent le fort de S t i e r r o , assis à la R a n d e d u N o r d de la R i v i è r e d e s A m a z o n e s , » LA BARRE fait t e r m i n e r leur domination à la pointe de M a c a p â ; et il appelle G u y a n e i n d i e n n e , G u y a n e i n d é p e n d a n t e , les terres comprises entre la pointe de M a c a p á et le cap d'Orange. 9 9 . D'accord avec la conviction qu'il avait s u r l'étendue de son g o u v e r n e m e n t , le lieutenant général du roi dans, la G u y a n e F r a n ç a i s e fît occuper la M o n t a g n e d ' A r g e n t , la pointe occidentale de la baie d ' O y a p o c ; mais il se garda de franchir la rivière. 1 0 0 . C a y e n n e et son ressort prospéraient enfin; mais cette quiétude n e d u r a guère. P e n d a n t l'absence de LA R A R R E , les A n g l a i s s'emparèrent de la G u y a n e F r a n ç a i s e en octobre 1 6 6 7 . 1 0 1 . Reconquise au mois de décembre de la même année, elle offrit e n 1 6 7 4 u n nouvel exemple du respect que l'on y professait pour la délimitation du grand R I C H E L I E U . Deux missionnaires de C a y e n n e , les pères G R I L L E T et BÉCHAMEL, de la compagnie de Jésus, font u n voyage sur le continent, dans le b u t de « découvrir les nations éloignées de la m e r . » Ils pénètrent dans le S u d ; mais 97.

(*) Voir §§ 1928 à 1932.


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ils s'arrêtent au C a m o p i , affluent d e la rive g a u c h e d e l'Oyapoc. 1 0 2 . Quelques j o u r s plus tard, il leur eût été impossible d'exécuter leur voyage, m ê m e d a n s l'espace où ils s'étaient c i r c o n s c r i t s ; car à la fin de 1 6 7 4 la G u y a n e F r a n ç a i s e était r e d e v e n u e H o l l a n d a i s e . 1 0 3 . Maîtres de C a y e n n e u n e fois de plus, les H o l l a n d a i s p e n s è r e n t au fleuve où ils avaient eu u n fort u n demi-siècle auparavant. Le 2 0 juillet 1 6 7 5 , les états génér a u x décident d'envoyer à l ' O y a p o c u n e nouvelle colon i e . Trois cent c i n q u a n t e H o l l a n d a i s y arrivent le 4 m a r s 1 6 7 7 , sous les ordres de J O H A N N E S A P R I C I U S ; et ils c o m m e n c e n t aussitôt s u r la rive g a u c h e , et s u r le m ê m e e m p l a c e m e n t autrefois choisi p a r L U C I F E R , u n e ville fortifiée, à laquelle ils d o n n e n t le n o m d e Stadt Orange, ville d ' O r a n g e . 1 0 4 . E n définitive, Messieurs : 1 0 5 . Les B r é s i l i e n s , d è s qu'ils e u r e n t pris p o s session de la partie a m a z o n i e n n e de la G u y a n e , s'y étaient m a i n t e n u s c o n s t a m m e n t , de plus e n plus consolidés. Ils avaient fait acte de domination s u r la rive gauche du N a p o : ils fréquentaient le R i o N e g r o depuis plus de trente-deux a n s : ils avaient depuis t r e n t e neuf a n s le fort d u P a r u , depuis dix-sept a n s le fort de l ' A r a g u a r i : et ils alléguaient d e s droits à la rive orientale de l ' O y a p o c . 1 0 6 . Les F r a n ç a i s , d e l e u r côté, avaient souvent étendu l e u r s p r é t e n t i o n s j u s q u ' à la rive gauche de l ' A m a z o n e , voire j u s q u ' à la rive droite, — mais s e u l e m e n t s u r le papier. Dans le fait, ils n ' a v a i e n t jamais m i s le pied à l'est de l ' O y a p o c ; ils n ' y avaient pas m ê m e songé. Tout au contraire, u n g o u v e r n e u r de la colonie, h o m m e d'importance, — u n l i e u t e n a n t général d u r o i , — avait d é m e n t i p a r la presse les exagérations de la métropole. 1 0 7 . Les F r a n ç a i s n e s'étaient jamais établis q u ' à


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re

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l'ouest de l ' O y a p o c ; et même là, ils avaient souvent cédé toute la place à des envahisseurs. Pendant dix ans, de 1654 à 1664, ils n'avaient rien possédé dans la G u y a n e : u n e seconde fois, pendant deux mois de l'ann é e 1667, rien : u n e troisième fois encore, p e n d a n t plus de deux ans, de 1674 à 1676, rien. 1 0 8 . Là en était la question, lorsque se dressa dans C a y e n n e , la grande figure du M A R Q U I S D E F E R R O L L E S .


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DEUXIÈME LE

5 MARS

109-114

LECTURE 1858.

P I E R R E ÉLÉONOR D E L A V I L L E , Seigneur D E F E R p a r u t à C a y e n n e le 1 8 décembre 1 6 7 6 , avec le vice-amiral C O M T E D ' E S T R É E S , à qui Louis X I V avait confié l'entreprise de r e c o n q u é r i r s u r les H o l l a n d a i s la G u y a n e F r a n ç a i s e , u n i e aux domaines de la c o u r o n n e par édit du mois de d é c e m b r e 1 6 7 4 , et qui s'acquitta de cette tâche de la m a n i è r e la plus h o n o r a b l e . 110. Laissé p a r D ' E S T R É E S aide-major de C a y e n n e , et p r o m u aussitôt au rang de major de la place, F E R R O L L E S fut d è s ce m o m e n t l'âme de la colonie. 1 1 1 . Voyant la F r a n c e É q u i n o x i a l e sous la direction immédiate de s o n roi, il se fit u n point d ' h o n n e u r de faire respecter les limites q u e le roi lui avait assignées. 1 1 2 . Déjà au mois de j u i n 1 6 7 7 , avec u n e poignée d ' h o m m e s , il déloge les H o l l a n d a i s de la rive g a u c h e de l'Oyapoc. 1 1 3 . P r e s q u e e n m ê m e t e m p s ils sont r e n v o y é s à l'ouest d u M a r o n i . 1 1 4 . Mais le 1 0 août 1 6 7 8 . le traité de N i m è g u e e m p ê c h a tout a g r a n d i s s e m e n t d e s F r a n ç a i s aux d é p e n s des H o l l a n d a i s . Ne pouvant s'étendre vers l ' O r é n o q u e , 109.

ROLLES,


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il n e leur restait qu'à envahir la région de l ' A m a z o n e , aux dépens des P o r t u g a i s . 1 1 5 . Dès la m ê m e a n n é e 1 6 7 8 , l ' O y a p o c est franchi. Les F r a n ç a i s de C a y e n n e p é n è t r e n t par terre j u s qu'à la rive gauche de l ' A m a z o n e . 1 1 6 . Les P o r t u g a i s les arrêtent. On h é s i t e ; mais bientôt l ' h o n n e u r fut pressé p a r l'aiguillon de l'intérêt. 1 1 7 . Le 1 5 juillet 1 6 8 2 , on finit d'imprimer à P a r i s la traduction française q u e l'académicien GOMBERVILLE avait faite de l'appétissante Relation de l'Amazone par le père espagnol d'AcuNA, compagnon de PEDRO T E I X E I R A à son retour du P é r o u . 118. On eut alors à C a y e n n e u n e idée juste de la valeur de l ' A m a z o n e ; et toute indécision disparut. 1 1 9 . A partir de cette m ê m e année 1 6 8 2 , les colons français envahirent continuellement le bassin de l ' A m a zone. 1 2 0 . Arrêtés u n e seconde fois e n 1 6 8 5 , ils poussèrent l'assurance j u s q u ' à intervertir les rôles. Ils se plaignirent. 1 2 1 . Pour toute réponse, le roi de P o r t u g a l ordonna au g o u v e r n e u r de l'État du M a r a g n a n de couvrir par de nouvelles fortifications la rive guyanaise de l'Amazone. 1 2 2 . En avril 1 6 8 8 , les P o r t u g a i s possédaient s u r cette rive quatre forts : l'ancien fort de D e s t e r r o , à l'embouchure du P a r u : u n fort s u r l'embouchure du T o h e r é , encore plus près de la bifurcation de l ' A m a z o n e : le fort de M a c a p á , s u r l'admirable emplacement de celui de C u m a ú , qu'ils avaient pris aux A n g l a i s : et le fort d ' A r a g u a r i , nouvellement relevé des ruines causées par la pororoca. 1 2 3 . Aussitôt, le 3 0 j u i n 1 6 8 8 , pénétrant par le M a y a c a r é et par les savanes inondées, F E R R O L L E S se présente devant le fort d ' A r a g u a r i ; et il signifie au


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124-129

c o m m a n d a n t portugais qu'il ait à a b a n d o n n e r cette position, « a t t e n d u , disait-il, q u e toute la rive septentrionale de l ' A m a z o n e appartenait de droit à Sa Majesté Très Chrétienne. » 1 2 4 . La r é p o n s e de l'officier portugais est m é m o r a b l e . Il déclara à F E R R O L L E S q u e , « en vertu de la donation faite à BENTO MACIEL P A R E N T E , les limites d e s possessions portugaises étaient à la rivière du cap d'Orange, appelée p a r les P o r t u g a i s Rivière de Vincent Pinçon, et p a r les F r a n ç a i s Oyapoc(*). » 125. FERROLLES, qui n'était encore q u ' u n simple s u b o r d o n n é de L A B A R R E , à qui il avait su inspirer s e s opinions, mais n o n p a s sa hardiesse, se borna à m e n a c e r le P o r t u g a i s de r e v e n i r le chasser de vive force, s'il n e p r e n a i t p a s le parti de r e g a g n e r de lui-même la rive droite de l ' A m a z o n e ; et, après lui avoir remis u n e lettre de LA B A R R E pour le g o u v e r n e u r d u Pará, il battit en retraite, sortant p a r l ' A m a z o n e . 126. Mais F E R R O L L E S n'était p a s h o m m e à bravades. Il se r e n d e n F r a n c e ; et le voilà g o u v e r n e u r et m a r q u i s . 1 2 7 . De retour à C a y e n n e , e n janvier 1 6 9 1 , il s ' e m pressa d'écrire au g o u v e r n e u r de l'État du M a r a g n a n , en lui r e p r é s e n t a n t la nécessité d e fixer à l ' A m a z o n e les limites c o m m u n e s des deux colonies. 1 2 8 . Le g o u v e r n e u r de l'État du M a r a g n a n était A L B U Q U E R Q U E , n o m de b o n a u g u r e en A m é r i q u e ainsi q u ' e n A s i e ; il répondit à F E R R O L L E S : — Qu'il appartenait à l e u r s deux souverains de régler e n s e m b l e u n e pareille q u e s t i o n ; q u e pour lui, il était d a n s l'obligation d e conserver les limites de s o n g o u v e r n e m e n t telles qu'il les avait r e ç u e s . 1 2 9 . Fils d ' u n g o u v e r n e u r de l'État du M a r a g n a n né au B r é s i l , petit-fils d ' u n g o u v e r n e u r du m ê m e État, (*) V o i r §§ 1954 à 1959.


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130-134

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c'était ANTONIO D'ALBUQUERQUE qui, étant gouverneur du Pará, avait présidé à la construction de trois nouveaux forts. C'était à lui qu'avait été adressée la lettre de LA BARRE, remise par F E R R O L L E S au c o m m a n d a n t d'Arag u a r i . F E R R O L L E S savait donc bien à qui il avait affaire, et il donna à sa valeur le renfort de la p r u d e n c e . 1 3 0 . Il se t u t ; — mais en secret il s'occupa d'opposer à son adversaire u n argument sans réplique. Il fit percer à travers les bois vierges un chemin de la rivière d ' O y a c à celle du P a r t i , pour tomber à l'improviste sur les fortifications portugaises. 131. Tout en activant ce long et pénible travail, F E R R O L L E S était cependant tourmenté par la déclaration que lui avait faite le commandant d ' A r a g u a r i ; et, à force de chercher, il imagina un moyen artificieux pour tâcher d'infirmer l'importance de la donation faite à BENTO MACIEL P A R E N T E . 1 3 2 . Exploitant le mot Ouepo, qui dans la langue des G a l i b i s signifie u n e île, et qui a très bien pu être appliqué par excellence à l'île de Marajó, incomparablement plus grande que toutes les autres îles de l'embouchure de l ' A m a z o n e , — F E R R O L L E S se hasarda à écrire en 1 6 9 4 au ministre de la marine et des colonies, que le n o m d'Oyapoc était celui de cette île, et « qu'elle devait faire la séparation des dépendances de F r a n c e et de P o r t u g a l . » 1 3 3 . C'était aller plus loin qu'il n ' e n avait d'abord eu l'idée. Jusque-là il n'avait réclamé que la rive guyanaise de l ' A m a z o n e ; il voulait maintenant y ajouter les îles de C a v i a n a et M e x i a n a . 1 3 4 . Il dut se laisser aller d'autant plus volontiers à cette tentation, q u e sa trouvaille s'offrait à lui avec le caractère distinctif des b o n n e s inspirations, — la fécondité. Elle n e se bornait pas à refouler l'inquiétant docum e n t de 1 6 3 7 ; elle lui procurait en sus u n avantage extrêmement précieux, qu'il était impossible d'obtenir autrement.


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§§ 135-138

1 3 5 . Dans l'ignorance où étaient les F r a n ç a i s sur la navigation de l ' A m a z o n e , et se réglant s u r la route que les P o r t u g a i s d u P a r á avaient l'habitude de suivre, F E R R O L L E S pensait q u e la bouche occidentale d u fleuve, e n t r e le c o n t i n e n t de la G u y a n e de l'île de C a v i a n a , n'était accessible qu'à des canots, et que les gros b â t i m e n t s n e pouvaient p é n é t r e r q u e p a r les deux autres b o u c h e s , e n t r e le continent du P a r á et l'île de M a r a j ó , et e n t r e cette g r a n d e île et les îles de M e x i a n a et C a v i a n a . En reportant à M a r a j ó le n o m d ' O y a p o c , il se flattait de p r o c u r e r à la F r a n c e l'usage de la b o u c h e centrale de l ' A m a z o n e . 1 3 6 . Il soumit au cabinet de V e r s a i l l e s son double plan, et on le laissa faire. 137. A sa b r a v o u r e et à sa finesse d'esprit F E R R O L L E S savait joindre u n e longue patience. Il attendit cinq a n s q u e son c h e m i n à travers les bois fût praticable. 1 3 8 . Le m o m e n t arriva enfin. Au mois d'avril 1 6 9 7 , F E R R O L L E S se m e t e n route p o u r les forts portugais de la rive guyanaise de l ' A m a z o n e , q u e la pororoca avait réduits à trois, en r e n v e r s a n t de n o u v e a u celui d ' A r a g u a r i . Il e m m è n e avec lui 5 8 soldats, 1 0 officiers, 1 2 habitants de sa colonie, et plusieurs centaines d ' I n d i e n s . P a r v e n u s u r les bords d u P a r au mois de mai, il descend cet affluent de l ' A m a z o n e d a n s des canots que les I n d i e n s avaient portés, — et il apparaît s u r le grand fleuve. Il fond s u r sa proie avec l'impétuosité française, et avec sa faim de vingt a n s . — On n'ose pas m ê m e lui opposer de résistance ; il emporte les trois forts portugais sans coup férir. Il rase celui de D e s t e r r o et celui du T o h e r é : mais s e n t a n t le prix de la position de celui de M a c a p á , il m e t d a n s ce fort u n e garnison de 3 5 soldats et q u e l q u e s officiers, avec u n grand n o m b r e d ' I n d i e n s ; et il r e n t r e à C a y e n n e , p l e i n e m e n t assouvi,


§§ 139-145

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et avec la satisfaction d'avoir servi son roi mieux q u e d'un b o n conseil, — d'une b o n n e exécution. 139. Louis XIV n'attendait q u e l'occupation de la rive guyanaise de l ' A m a z o n e par les F r a n ç a i s , pour appuyer du droit de possession les réclamations qu'il se proposait de faire par la voie diplomatique. 140. Au m o m e n t m ê m e q u e F E R R O L L E S descendait le P a r ú , — le 18 mai 1697, — le roi de F r a n c e nommait son ambassadeur extraordinaire auprès de D O M PEDRO II D E PORTUGAL u n grand p e r s o n n a g e , M. L O U I S - R O L L I N D E ROUILLÉ M A R B E U F , Seigneur D E S LOGES, président au grand conseil de Sa M a j e s t é . 141. Le 28 juillet, le C O M T E D E PONTCHARTRAIN, ministre de la m a r i n e et des colonies, donna à M. D E ROUILLÉ des instructions dans lesquelles il lui était ordonné de réclamer contre l'établissement des P o r t u g a i s au Nord de l ' A m a z o n e , comme étant u n e usurpation des droits de Sa M a j e s t é T r è s C h r é t i e n n e . 142. Le 6 août, Louis XIV signait les lettres de créance de M. D E R O U I L L É ; et celui-ci débarqua à L i s b o n n e le 2 septembre 1697. 143. Pour faire avec plus d'effet son entrée publique, l'ambassadeur extraordinaire de Louis XIV attendit la nouvelle du succès du gouverneur de C a y e n n e . 144. Une frégate l'apporta enfin à R o c h e f o r t le 6 n o v e m b r e . — Mais elle apportait en m ê m e temps quelque chose d'inattendu... : la reprise de M a c a p á par les P o r t u g a i s du B r é s i l . 145. Lorsqu'ANTONio D'ALBUQUERQUE eut connaissance de la perte de ces trois forts, dont le plus important avait été fondé par lui-même et se trouvait sous l'invocation de son propre patron — S. Antonio de M a c a p á , — i l revenait de les visiter tous les trois, dans u n voyage qu'il avait fait au R i o N e g r o , et il se trouvait encore à G u r u p â , en convalescence d'une maladie grave. Son indignation


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146-151

fut g r a n d e , en a p p r e n a n t q u e les C a y e n n a i s maîtrisaient enfin, et p r e s q u e à sa face, cette rive guyanaise de l ' A m a z o n e , q u e le B r é s i l avait achetée aux A n g l a i s et aux H o l l a n d a i s au prix de son sang, et q u e lui et tous ses p r é d é c e s s e u r s avaient toujours soignée avec tant de sollicitude. Mais il aimait m i e u x la v e n g e a n c e q u e la plainte. 146. Il expédie i m m é d i a t e m e n t FRANCISCO D E SOUSA FUNDÀO et JoÃo MONIZ D E MENDOÇA; et le 2 8 j u i n 1 6 9 7 le fort de Macapá était r e n t r é au pouvoir des P o r t u g a i s . — Les F r a n ç a i s n e l'avaient occupé q u ' u n mois. 1 4 7 . Ce c o n t r e - t e m p s nécessita u n n o u v e a u délai dans la p r é s e n t a t i o n d e s lettres de créance de l'ambassadeur. 1 4 8 . Privé d u grand a r g u m e n t s u r lequel il avait compté, — le droit de possession de la rive guyanaise de l ' A m a z o n e , — Louis VIV j u g e a convenable de d e m a n d e r beaucoup p l u s , p o u r obtenir q u e l q u e chose. Il chargea M. D E R O U I L L É de réclamer j u s q u ' à l'île du M a r a g n a n , ajoutant à la F r a n c e É q u i n o x i a l e de F E R R O L L E S la F r a n c e É q u i n o x i a l e de L A R A V A R D I È R E . 1 4 9 . Ainsi p r é p a r é , l'ambassadeur de Louis XIV fit son e n t r é e p u b l i q u e à L i s b o n n e , le 6 février 1 6 9 8 ; et il remit à D O M P E D R O II ses lettres de c r é a n c e . 1 5 0 . Tout était g r a n d dans l'ambassade de M. D E R O U I L L É , excepté s e u l e m e n t le bagage p o l é m i q u e . — Il n e consistait q u ' e n deux pièces, envoyées de C a y e n n e à V e r s a i l l e s par FERROLLES. 1 5 1 . C'était, e n p r e m i è r e ligne, u n plaidoyer r e m o n t a n t au c o m m e n c e m e n t de l'année 1 6 8 8 , et ayant p o u r titre : « Mémoire c o n t e n a n t les droits de la F r a n c e s u r les pays situés entre la rivière d e s A m a z o n e s et celle d ' O r é n o c » ; et puis, la lettre de 1 6 9 4 q u e n o u s connaissons, m é t a m o r p h o s a n t la rivière d ' O y a p o c en l'île de M a r a j ó .


§§ 1 5 2 - 1 5 3

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1 5 2 . L'ambassadeur entama la négociation en envoyant au ministre portugais, MENDO DE FOYOS P E R E I R A , u n e copie p u r e et simple du mémoire de 1 6 8 8 ; et il réserva pour ses répliques la lettre de 1 6 9 4 . 1 5 3 . Or, voici, Messieurs, quels étaient les arguments faisant la force du mémoire fondamental. — Il y a plus de cent ans q u e les F r a n ç a i s ont commencé à faire le commerce avec les I n d i e n s de la G u y a n e , ainsi que le m o n t r e KEYMIS, cité par D E L A E T . — En 1 6 0 4 , LA RAVARDIÉRE trafiqua avec les I n d i e n s de l ' O y a p o c et avec ceux de C a y e n n e , comme le témoigne MOCQUET. — Dès 1 6 2 6 les F r a n ç a i s o n t colonisé la G u y a n e . Le sieur DE CHANTAIL, et le sieur DE CHAMBAUT, son l i e u t e n a n t ,

m e n è r e n t cette année-là u n e colonie de vingt-six hommes sur les bords du S i n a m a r i . — En 1 6 3 3 , le CARDINAL DE RICHELIEU créa u n e compagnie, qui, sous le n o m de CAP DE NORD, n'avait d'autres bornes que l ' A m a z o n e et l ' O r é n o q u e ; et depuis lors le roi de F r a n c e a souvent assigné à la G u y a n e F r a n ç a i s e ces m ê m e s limites. — En 1 6 4 3 , en 1 6 5 1 , en 1 6 6 4 , les F r a n ç a i s sont allés s'établir à C a y e n n e , sous BRÉTIGNY, SOUS ROYVILLE, SOUS LA B A R R E ; et, sauf quelques interruptions, ils ont toujours gardé C a y e n n e . — « Durant u n si grand nombre d ' a n n é e s , les F r a n ç a i s ont exercé (à Cayenne) tous les actes de véritables et légitimes possesseurs; ils ont fait commerce avec tous les peuples indiens des environs, chassé dans leurs terres, pêché s u r toutes les côtes, et m ê m e dans l'embouchure de la rivière d e s A m a z o n e s . » — « Ils ont voyagé librement de tous côtés dans les t e r r e s ; et, entre autres, les pères G R I L L E T et BÉCHAMEL, jésuites français, p é n é t r è r e n t en 1 6 7 4 plus de cent lieues dans les pays qui sont au midi de C a y e n n e , j u s q u e chez les A c o q u a s , qui habitent à l'ouest du C a p N o r d , et où jamais aucun P o r t u g a i s n'avait mis le pied. » — « Les P o r t u g a i s n e p e u v e n t pas s'excuser sur ce qu'ils


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§§ 1 5 4 - 1 5 6

ont les deux h a b i t a t i o n s de C o r r u p a et D e s t i e r r o , s u r le rivage septentrional de la rivière des A m a z o n e s ; car on p e u t l e u r r é p o n d r e , p r e m i è r e m e n t , q u e ces habitations sont de b e a u c o u p p o s t é r i e u r e s à nos établissements d a n s la G u y a n e ; s e c o n d e m e n t , q u e l e u r habitation de Corr u p a est à plus de cent lieues du C a p N o r d , et celle de D e s t i e r r o à p l u s de cent v i n g t ; et que la rivière des A m a z o n e s ayant douze cents lieues de l o n g u e u r , deux petites habitations n e suffisent pas pour occuper tout ce rivage, et encore m o i n s toute la rivière, d'autant plus que n o u s habitons plus p r é s q u ' e u x du Cap N o r d . » — Enfin, les F r a n ç a i s ont occupé avant les P o r t u g a i s , non-seul e m e n t la G u y a n e , mais encore le M a r a g n a n . 1 5 4 . Le ministre p o r t u g a i s , voulant p r o c é d e r avec toute maturité, c o n s u l t a deux j u g e s c o m p é t e n t s : — le g é n é r a l d'artillerie GOMES F R E I R É D'ANDRADA, qui avait été g o u v e r n e u r de l'Etat de M a r a g n a n au début de l'envahissement de la région de l ' A m a z o n e par les F r a n ç a i s , et à l'incitation d u q u e l avait été o r d o n n é e la construction des n o u v e a u x forts sur la rive g u y a n a i s e de ce fleuve : — et le j e u n e COMTE D ' E R I C E I R A , FRANCISCO XAVIER DE M E N E Z E S , littérateur e x t r ê m e m e n t éclairé, parfaitement au courant de toutes les publications françaises, fils de l'écrivain qui dans son Histoire de la Restauration du Portugal avait traité avec u n g r a n d soin ce qui regardait le B r é s i l , n e v e u de celui qui avait traduit en latin cette histoire si b r é s i l i e n n e , et d e s c e n d a n t du g o u v e r n e u r général d u B r é s i l qui le p r e m i e r avait fait sentir à sa cour l'importance de la partie s e p t e n t r i o n a l e de ce grand e m p i r e . 155.

Dans deux m é m o i r e s s a v a m m e n t élaborés, A Ñ ORADA et ERICEIRA d é m o n t r è r e n t : 1 5 6 . Que la p r e s q u e totalité des allégations de l'ambassadeur de F r a n c e n e regardait que la partie de la G u y a n e située e n d e h o r s de la région de l ' A m a z o n e ; tandis que les P o r t u g a i s du B r é s i l n'avaient jamais p r é -


§§ 157-161

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tendu s'étendre au delà de cette région, au delà de la rive droite de l ' O y a p o c : et que dans ces limites, entre l ' A m a z o n e et l ' O y a p o c , la prétention de la F r a n c e n'avait aucun autre fondement que la seule envie de jouir de la navigation de l ' A m a z o n e , sans connaître ce fleuve autrem e n t que par sa réputation : — 1 5 7 . Qu'avant le premier établissement des F r a n ç a i s dans la G u y a n e , — qui n'avait été formé qu'en 1 6 2 6 , et à plus de cent lieues de l ' A m a z o n e , — déjà les P o r t u g a i s du B r é s i l avaient fait acte de domination sur la branche guyanaise de l ' A m a z o n e : en 1 6 2 3 BENTO MACIEL PARENTE, en 1 6 2 5 PEDRO TEIXEIRA. —

1 5 8 . Qu'avant le premier établissement des F r a n ç a i s à C a y e n n e , — qui n'avait eu lieu qu'en 1 6 3 4 , — déjà les P o r t u g a i s du B r é s i l avaient fait acte de domination sur la rive amazonienne du continent de la G u y a n e : en 1 6 2 9 PEDRO TEIXEIRA, en

1 6 3 1 JACOME RAIMUNDO DE NORONHA,

en 1 6 3 2 FELICIANO COELHO DE CARVALHO. —

1 5 9 . Que les F r a n ç a i s avaient été obligés d'abandonner Cayenne, lorsque les B r é s i l i e n s élevèrent en 1 6 3 8 , sur le bord amazonien du continent de la G u y a n e , le fort de D e s t e r r o , qui n'avait cessé d'exister q u ' e n 1 6 9 7 , par le méfait du MARQUIS DE F E R R O L L E S ; et lorsqu'en 1 6 3 9 ils firent acte de domination j u s q u e sur le Napo. — 160. Que, bien qu'en 1 6 7 4 les jésuites français GRILLET et BÉCHAMEL eussent pénétré librement j u s q u ' à l'Ouest du Cap d e N o r d , au midi de l'embouchure de l ' O y a p o c , cela n'infirmait point les droits du P o r t u g a l ; — puisque les deux Pères, comme on le savait par leur relation imprimée, s'étaient arrêtés à l ' I n i p i , affluent du C a m o p i , affluent lui-même de la rive gauche de l ' O y a p o c ; et q u e , si l ' I n i p i se trouvait au Sud du cap d ' O r a n g e , cela provenait de ce que l ' O y a p o c ne coulait pas de l'Ouest à l'Est, mais bien du Sud au Nord. — 161. Que les limites attribuées par l'ambassadeur à la


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E

LECTURE

§§ 162-164

concession française de 1 6 3 3 étaient inexactes, — p u i s q u e d'un livre français imprimé deux fois, celui du père F O U R NIER, il résultait que ces limites n ' é t a i e n t autres que le M a r o n i et l ' O y a p o c . — 1 6 2 . Que ces limites, q u a n t à l ' O y a p o c , se trouvaient parfaitement d'accord avec la donation portugaise faite e n 1 6 3 7 à BENTO MACIEL P A R E N T E , dont on pouvait exhiber à l'ambassadeur l ' e n r e g i s t r e m e n t officiel, dans les archives royales de L i s b o n n e . — 1 6 3 . Que le R o i T r è s C h r é t i e n , en p e r m e t t a n t à ses sujets, par d'autres actes que celui de 1 6 3 3 , de s'étendre de l ' A m a z o n e à l ' O r é n o q u e , avait toujours excepté les endroits déjà occupés par des princes c h r é t i e n s alliés de la F r a n c e , comme on le voyait explicitement déclaré dans les lettres de provisions de la charge de vice-roi de l ' A m é r i q u e accordées en 1 6 5 5 au DUC D'AMPVILLE, et dans l'édit de création de la Compagnie des I n d e s o c c i d e n t a l e s en 1664-; — et que dès l ' a n n é e 1 6 4 1 , i m m é d i a t e m e n t après le glorieux a v è n e m e n t de la maison de BRAGANCE, le P o r t u g a l avait le b o n h e u r de se trouver lié à la F r a n c e , nons e u l e m e n t par u n traité, mais encore par les p r e u v e s les plus éclatantes de l'amitié la plus cordiale. — 1 6 4 . Qu'il était évident q u e , en assignant à ses sujets toutes les côtes de la G u y a n e , le roi de F r a n c e n'avait pas e n t e n d u leur assurer la possession de la totalité de ces côtes quand même; mais u n i q u e m e n t sa protection pour les établissements effectifs que les F r a n ç a i s réussiraient à y faire : — car l'édit du mois de mai 1 6 6 4 avait concédé à la C o m p a g n i e d e s I n d e s o c c i d e n t a l e s , non-seulement toute la G u y a n e depuis l ' A m a z o n e j u s q u ' à l ' O r é n o q u e , mais encore toute l ' A m é r i q u e S e p t e n t r i o n a l e depuis le C a n a d a j u s q u ' à la F l o r i d e , et encore toute l ' A f r i q u e depuis le c a p V e r t j u s q u ' a u cap de B o n n e - E s p é r a n c e ; et cependant, sans que la dignité de Sa M a j e s t é T r è s C h r é t i e n n e en reçût la m o i n d r e atteinte, la F r a n c e était


§§ 165-167

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LECTURE

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bien loin de posséder toute la côte de l ' A f r i q u e depuis le c a p V e r t j u s q u ' a u cap de B o n n e - E s p é r a n c e , bien loin de posséder toute la côte de l ' A m é r i q u e septentrionale depuis le C a n a d a j u s q u ' à la F l o r i d e , et bien loin aussi de posséder toute la côte de la G u y a n e . Elle n'avait rien, elle ne réclamait rien à l'Ouest du M a r o n i ; et pourtant il y avait du M a r o n i à l ' O r é n o q u e u n e étendue de côte incomparablement plus grande que de l ' O y a p o c à l ' A m a zone. — 1 6 5 . Qu'il était si manifestement incontestable que le roi de F r a n c e n'avait e n t e n d u assurer à ses sujets que les endroits effectivement occupés par eux, q u ' u n lieutenant général du roi dans la G u y a n e F r a n ç a i s e , LEFEBVRE DE LA BARRE, dans u n livre imprimé à Paris en 1 6 6 6 , avait déclaré que la G u y a n e F r a n ç a i s e se renfermait entre le M a r o n i et l ' O y a p o c . — 1 6 6 . Que dans ce m ê m e livre de 1 6 6 6 , ce même lieutenant général du roi dans la G u y a n e F r a n ç a i s e avait publié que le rivage amazonien de la G u y a n e depuis le C a p d e N o r d j u s q u ' à la pointe de Macapá était presque inconnu aux Français : ce qui impliquait l'aveu qu'en dedans de Macapá ce rivage leur était tout à fait inconnu. — 1 6 7 . Que dans u n autre livre français, publié un mois s e u l e m e n t avant la présentation des lettres de créance de l'ambassadeur, l'ingénieur FROGER, qui venait de passer vingt-cinq jours à C a y e n n e , s'enflammant auprès de FERROLLES de l'amazonomanie, — tout en ajoutant à son ouvrage u n e « carte du g o u v e r n e m e n t de C a y e n n e ou F r a n c e Æ q u i n o c t i a l e », dans laquelle les bornes de la G u y a n e F r a n ç a i s e étaient portées à la rive septentrionale de l ' A m a z o n e , avait ébruité dans son texte que « le gouv e r n e m e n t de C a y e n n e n'avait point encore parû sous le nom de F r a n c e Æ q u i n o c t i a l e avec l'étenduë et les limites qu'il lui donnait » : ce qui équivalait à u n e condamnation du zèle indiscret du MARQUIS DE F E R R O L L E S . — 3


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2E

LECTURE

§§ 168-171

1 6 8 . Que l ' a m b a s s a d e u r lui-même, en alléguant que les F r a n ç a i s de C a y e n n e avaient pêché même dans l'embouchure de la rivière des Amazones, avouait n e t t e m e n t q u e l'intérieur de l ' A m a z o n e leur était i n c o n n u . — 1 6 9 . Que l'ambassadeur l u i - m ê m e ajoutait encore u n e p r e u v e palpable de cette i g n o r a n c e , en plaçant le fort de G u r u p á s u r la rive septentrionale de l ' A m a z o n e , tandis que ce fort, depuis sa fondation,... depuis soixante-quinze a n s , avait toujours été sur la rive méridionale. 1 7 0 . Aidé par les deux habiles a r g u m e n t a t e u r s , et par la collaboration éclairée de son collègue ROQUE MONTEIRO PAIM, le ministre p o r t u g a i s p r e s s a l'ambassadeur si vigour e u s e m e n t , que le m i n i s t r e français de la m a r i n e et des colonies se vit d a n s la nécessité d'écrire au g o u v e r n e u r de C a y e n n e , le 2 s e p t e m b r e 1 6 9 9 , lui o r d o n n a n t « de s'informer d a n s le plus g r a n d détail des titres qu'avaient les F r a n ç a i s p o u r pouvoir n a v i g u e r s u r l ' A m a z o n e , afin que l'on p û t les opposer aux P o r t u g a i s , qui disputaient à la F r a n c e le droit de n a v i g u e r sur ce fleuve, p r é t e n d a n t r é d u i r e ses limites à l ' O y a p o c . » 171. Malgré toute sa b o n n e volonté, F E R R O L L E S n e put fournir au COMTE DE PONTCHARTRAIN q u ' u n d o c u m e n t , c o n t e n a n t les déclarations des principaux et plus anciens habitants de C a y e n n e ayant fait le commerce dans la rivière des A m a z o n e s , — lesquels disaient « que de temps i m m é m o r i a l et par tradition continuelle ils savaient par eux et l e u r s a u t e u r s qu'il y avait, dans le milieu de l'emb o u c h u r e de la rivière des A m a z o n e s , u n e île beaucoup plus g r a n d e que celle de C a y e n n e , que les P o r t u g a i s , les I n d i e n s A r o u a s h a b i t a n t s de cette île, les F r a n ç a i s , les autres voisins, et aussi les G a l i b i s sous la domination du Roi avaient toujours n o m m é e Hyapoc, où tous les I n d i e n s de C a y e n n e avaient p e r p é t u e l l e m e n t avec les n a t u r e l s I n d i e n s dudit H y a p o c traité et trafiqué; et que les n a t u r e l s de ladite contrée d ' H y a p o c de la rivière des


§§ 172-176

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A m a z o n e s avaient d e tout t e m p s sans difficulté eu commerce avec les habitants de Cayenne et les I n d i e n s qui en dépendaient. » 1 7 2 . Cette pièce présentait u n nouvel échantillon de l'adresse de FERROLLES.

1 7 3 . Comme le n o m indigène de la rivière du cap d ' O r a n g e se disait indifféremment, ou bien Oyapoc ou bien Yapoc, FERROLLES, qui en 1 6 9 4 avait osé a p p l i q u e r a l'île de Marajó la première de ces deux formes, eut encore le courage de lui appliquer en 1 6 9 9 la seconde, espérant éluder ainsi tout à fait la prétention du P o r t u g a l ; d'autant q u e c'était là u n point qui n e pouvait être éclairci que sur les lieux. 1 7 4 . Mais ce m ê m e document péchait p a r des vices que l'on n e pouvait pas se risquer à étaler devant le gouv e r n e m e n t de DOM PEDRO II.

1 7 5 . On y affirmait que les colons de C a y e n n e allaient trafiquer dans l'île de Marajó de temps immémorial, ce qui semblait vouloir faire e n t e n d r e que c'était bien avant l'établissement des P o r t u g a i s sur l ' A m a z o n e . Mais les P o r t u g a i s étaient fixés s u r cette rivière à huit lieues seulem e n t de l'île de M a r a j ó , depuis le mois de janvier 1 6 1 6 ; et sans compter les interruptions que nous savons, le mémoire préliminaire de l'ambassadeur de F r a n c e avait rappelé que les F r a n ç a i s n'avaient c o m m e n c é à habiter la G u y a n e q u ' e n 1 6 2 6 , et à plus de cent cinquante lieues de l'île de M a r a j ó . 1 7 6 . Il y avait autre chose dans ce nouveau document. C'est que FERROLLES s'y faisait encore p r e n d r e en flagrant délit d'ignorance sur l'embouchure m ê m e de l ' A m a z o n e , quoique moins matériellement que la première fois. Dans sa lettre de 1 6 9 4 , l'île i m m e n s e de Marajó, plus de trois fois plus grande que la C o r s e , avait été qualifiée p a r lui d'îlot. Il n e répétait plus cette étrange é n o r m i t é ; mais il n e caractérisait encore Marajó q u e comme une île beaucoup


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LECTURE

§§ 177-182

plus grande que celle de Cayenne; — tandis q u e , s'il avait c o n n u Marajó a u t r e m e n t que par les rapports toujours v a g u e s des I n d i e n s , il se serait gardé de lui faire l'injure d ' u n e pareille comparaison : il aurait su que, pour dépasser de beaucoup l'île de Cayenne, il n'était m ê m e pas besoin de l'île de C a v i a n a , et qu'il suffisait a m p l e m e n t de celle de M e x i a n a , p l u s de cinq fois plus g r a n d e q u e Cayenne. 177. Dans ce d é n ù m e n t de raisons acceptables, le cabinet de V e r s a i l l e s , après u n e insistance de p l u s de deux a n s , se trouva fort h e u r e u x de pouvoir ajourner la question avec dignité. 178. Le 4 m a r s 1700, l ' a m b a s s a d e u r de F r a n c e signa à L i s b o n n e u n traité provisionnel et suspensif. 179. Voici, Messieurs, les stipulations de ce traité, dont l'original fut rédigé en portugais : 180. De la p a r t de l ' u n e et de l'autre c o u r o n n e on r e c h e r c h e r a , et on fera v e n i r j u s q u e s à la fin de l ' a n n é e p r o c h a i n e 1701 t o u s les titres et enseignements allégués d a n s les conférences, p o u r servir à l'entier éclaircissement de la possession des terres du Cap de Nord situées entre Cayenne et la rivière des Amazones ; et les pouvoirs donn é s par les deux rois d e m e u r e n t en leur force, p o u r que le différend dont il est question soit t e r m i n é définitivem e n t dans ledit t e m p s , et j u s q u e s à la fin de l ' a n n é e prochaine 1701. — 181. Provisoirement, d e m e u r e indécise e n t r e les deux c o u r o n n e s la possession de la partie desdites t e r r e s s'étendant le long de la rivière des A m a z o n e s depuis le fort de C u m a ú ou Macapá j u s q u e s au Gap d e N o r d , et le long de la côte de la m e r depuis ce m ê m e cap j u s q u ' à la rivière d ' O y a p o c ou Vincent Pinçon. — 182. C o n s é q u e m m e n t , le roi de P o r t u g a l fera évacuer et démolir le fort de Macapá et tous les autres forts qu'il p o u r r a y avoir dans cette é t e n d u e de terres dont la possession d e m e u r e p r o v i s o i r e m e n t indécise. —


S§ 183-187

2

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183. Enfin les F r a n ç a i s et les P o r t u g a i s pourront s'étendre provisoirement dans lesdites terres, mais à ces conditions : Que ni les u n s ni les autres ne pourront y faire aucune habitation, ni y établir aucun comptoir de quelque qualité que ce soit : Que les P o r t u g a i s ne pourront y entrer que par les terres qui sont le long de la rivière des A m a z o n e s , et non a u t r e m e n t , — et qu'ils s'arrêteront à la rive droite de l ' O y a p o c : Que les F r a n ç a i s ne pourront non plus y entrer que par les terres qui sont du côté de Cayenne et non autrement; et qu'ils s'arrêteront à la portion de la rive gauche de l ' A m a z o n e comprise entre Macapá et le Cap de N o r d : et que « tant les uns que les autres se contiendront respectivement entre lesdites rivières cy-dessus m a r q u é e s et exprimées, qui font les bornes, les lignes et les limites des Terres qui demeurent indécises entre les deux Couronnes. » 184. Étudions bien, Messieurs, ce traité fondamental. 185. Il déclare que le différend entre la F r a n c e et le P o r t u g a l roulait sur la possession des terres du Cap de Nord situées entre Cayenne et la rivière des Amazones. — Donc Louis XIV avait reconnu que sa prétention à l'île du M a r a g n a n était trop insoutenable, et il l'avait retirée. 186. Autre considération. Les F r a n ç a i s ne pouvaient entrer dans le territoire indécis que par les terres qui sont du côté de Cayenne et non autrement] et ils devaient s'arrêter à la rive gauche de l ' A m a z o n e , et encore tout à son commencement. — Donc le traité de 1700 interdisait totalem e n t à la F r a n c e la navigation de la rivière des A m a z o n e s . 187. Troisième considération. Nous savions déjà qu'à cette époque les F r a n ç a i s et les P o r t u g a i s s'accordaient à donner le nom de Cap d e N o r d à toute la G u y a n e ; et le traité de 1700 nous en fournit u n e preuve de plus. Il se serait abstenu de n o m m e r l'île de C a y e n n e , s'il n'avait pas employé le mot de C a p d e N o r d dans son sens le plus large.


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LECTURE

§§ 188-191

1 8 8 . La phrase — situées entre Cayenne et la rivière des Amazones — est ce q u ' o n appelle en t e r m e s de gramm a i r e u n c o m p l é m e n t restrictif. Le différend était donc s u r la partie de la G u y a n e située au Midi de C a y e n n e ; et c o m m e le P é r o u était alors la borne occidentale de la G u y a n e , le différend c o m p r e n a i t tout le rivage s e p t e n trional de l ' A m a z o n e j u s q u ' a u P é r o u . 1 8 9 . Sur la partie de la Guyane située au Midi de Cayenne... Il le fallait ainsi p o u r la F r a n c e . Bien q u e le P o r t u g a l n ' e û t j a m a i s articulé la p r é t e n t i o n de s'étendre plus loin que l ' O y a p o c , la F r a n c e pouvait le c r a i n d r e ; car, depuis l'établissement é p h é m è r e que LA BARRE avait fait en 1 6 6 4 sur la pointe occidentale de la baie d ' O y a p o c , les F r a n ç a i s n ' a v a i e n t jamais rien eu au Midi de C a y e n n e . L o r s q u ' e n 1 6 7 7 F E R R O L L E S délogea les H o l l a n d a i s de la rive gauche de l ' O y a p o c , il s'était contenté de démolir toutes les constructions qu'ils y avaient bâties, et il s'était retiré i m m é d i a t e m e n t à C a y e n n e , sans rien laisser à leur place. 1 9 0 . Quatrième considération. Le traité assigna pour limite septentrionale des t e r r e s , dont la possession demeurait provisoirement indécise, la rivière d ' O y a p o c ou Vincent Pinçon. — Pourrait-il y avoir, sur le vrai sens de cette désignation, l'ombre du m o i n d r e doute? 1 9 1 . Le n o m i n d i g è n e d'Oyapoc, rétabli par les A n g l a i s , et popularisé par eux et par les H o l l a n d a i s , était n o t o i r e m e n t et e x c l u s i v e m e n t appliqué depuis plus d ' u n siècle à la rivière du cap d ' O r a n g e , — m ê m e par les F r a n ç a i s , chez lesquels il était d e v e n u aussi le seul en u s a g e . Deux a n s à peine avant la conclusion du traité de 1 7 0 0 , au début m ê m e de la négociation dont il fut le résultat, l ' i n g é n i e u r français F R O G E R , l'ami de F E R ROLLES, avait inscrit à l ' e m b o u c h u r e de la rivière du cap d ' O r a n g e le titre d'Oyapoc R., — précisément comme d a n s le traité.


§§ 1 9 2 - 1 9 5

2

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1 9 2 . Hors de là, le nom d ' O y a p o c n'avait jamais été appliqué à aucun autre lieu que par FERROLLES, — à l'île de Marajó, dans sa lettre de 1 6 9 4 restée enfouie dans les archives du ministère de la marine et des colonies. Mais le traité n e donnait pas ce n o m à u n e île; il le donnait à une rivière, et à u n e rivière débouchant sur la côte de la mer, entre le C a p d e N o r d et C a y e n n e , tandis que l'île de Marajó est au Midi du C a p d e N o r d et en dedans de l ' A m a z o n e . 1 9 3 . Le n o m de Rivière de Vincent Pinçon, substitué par les E s p a g n o l s au n o m indigène, selon leur m a u vaise habitude, était le seul employé par eux et par les P o r t u g a i s pour indiquer le fleuve du cap d ' O r a n g e . La donation à BENTO MACIEL PARENTE en 1 6 3 7 en faisait foi.

Cet acte, quoique n o n imprimé, était bien connu à V e r s a i l l e s : le ministre portugais l'avait allégué à l'ambassadeur de Louis XIV dans la longue discussion qui précéda le traité ; et dès 1 6 8 8 il avait été opposé à FERROLLES par le commandant portugais du fort d ' A r a g u a r i . 194. Dans cette même notification faite à FERROLLES douze ans avant la conclusion du traité de 1 7 0 0 , les F r a n ç a i s avaient déjà v u la double dénomination d'Oyapoc ou Vincent Pinçon employée cumulativement, comme dans le traité, pour m a r q u e r avec toute précision la rivière du cap d ' O r a n g e . « Les limites des possessions portugaises sont à la rivière du cap d'Orange, appelée par les P o r t u g a i s Rivière de Vincent Pinçon, et par les F r a n ç a i s Oyapoc. » Ainsi s'était exprimé le commandant portugais du fort d ' A r a g u a r i ; et cette déclaration avait été portée aussitôt par le gouverneur de C a y e n n e à la connaissance du cabinet de V e r s a i l l e s . 1 9 5 . Vous le voyez, Messieurs : la rivière stipulée par la F r a n c e et par le P o r t u g a l dans le traité primordial de 1 7 0 0 , pour la limite septentrionale des terres dont la possession demeurait provisoirement indécise, était celle


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2

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LECTURE

§§ 196-199

du cap d ' O r a n g e , celle qui porte aujourd'hui,

comme

alors, le n o m d ' O y a p o c . 196. Si nous n o u s rappelons que la limite m é r i d i o nale de ces m ê m e s t e r r e s était le fort de Macapá, u n e r e m a r q u a b l e coïncidence n o u s frappe aussitôt : -— c'est q u e les négociateurs du traité de 1700 se réglèrent sur le livre publié par L A BARRE depuis trente-quatre ans seulem e n t , s u r ce livre où, c o m m e n o u s l'avons vu, le gouvern e u r de la G u y a n e F r a n ç a i s e avait déclaré indépend a n t e , n ' a p p a r t e n a n t à a u c u n e puissance e u r o p é e n n e , la partie de la G u y a n e comprise entre la pointe de Macapá et le cap d ' O r a n g e . 197. Maintenant, Messieurs, permettez-moi u n e cinq u i è m e et d e r n i è r e considération. — Louis XIV réclama d'abord, n o n - s e u l e m e n t les deux rives de l ' A m a z o n e , mais encore tout le pays qui s'étend depuis la rive droite de ce fleuve j u s q u ' à l'île du M a r a g n a n . Il insista ensuite p o u r avoir au m o i n s la propriété perpétuelle et exclusive des terres a m a z o n i e n n e s de la G u y a n e , c'est-à-dire plus de mille lieues de rivage, — et la libre navigation du fleuve en c o m m u n avec les P o r t u g a i s . A la fin il se t r o u v a toujours privé de la navigation de l ' A m a z o n e , il n ' o b t i n t dans les t e r r e s a m a z o n i e n n e s que l'usage provisoire et incomplet d ' u n e centaine de lieues de rivage ; et c e p e n d a n t il se m o n t r a e x t r ê m e m e n t satisfait de ce résultat minime. 198. Le 6 j a n v i e r 1700, q u a n d on apprit à V e r s a i l l e s q u e le g o u v e r n e m e n t portugais consentait à faire le traité, le ministre de la m a r i n e et des colonies écrivit au négociateur français que cette nouvelle lui causait la plus grande satisfaction. 199. Le 20 j a n v i e r , e n r é p o n s e à la m i n u t e du traité, le m ê m e m i n i s t r e écrivit à M. DE R O U I L L É qu'il pouvait se glorifier d'avoir tiré la France d'un grand embarras. Et Louis XIV écrivit lui-même à son a m b a s s a d e u r clans ce sens.


§§ 2 0 0 - 2 0 1

2E ER

LECTURE

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2 0 0 . Le 1 avril, en réponse au traité conclu, le ministre écrivit de nouveau au négociateur français, lui témoignant le grand contentement de Louis XIV, et son approbation pour le traite que ledit négociateur avait signé. 2 0 1 . Ah Messieurs! Louis LE GRAND se trouvait alors à l'apogée de sa grandeur. Ne vous semble-t-il pas qu'il aurait tenu u n tout autre langage, s'il avait eu pour lui la raison?


§§

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TROISIÈME LE

9

AVRIL

202-204

LECTURE 1858.

2 0 2 . La question de l ' O y a p o c , qui avait tant occupé à elle seule le g o u v e r n e m e n t de F r a n c e et celui de P o r t u g a l , va d e v e n i r u n incident de la g r a n d e question de la succession d ' E s p a g n e . 2 0 3 . Aussitôt que Louis XIV eut accepté p o u r son petit-fils le t e s t a m e n t de CHARLES II, — s e n t a n t bien que la H o l l a n d e et l ' A n g l e t e r r e frémiraient du coup qu'il l e u r portait, il s'empressa de r e c h e r c h e r p o u r P H I L I P P E V et pour lui-même l'alliance du P o r t u g a l , ce petit r o y a u m e au grand c œ u r . 2 0 4 . Louis XIV n e d e m a n d a i t au P o r t u g a l q u ' u n e chose : — que ses ports fussent fermés à t o u t e s les p u i s sances qui se d é c l a r e r a i e n t contre la F r a n c e ou contre l ' E s p a g n e à cause du t e s t a m e n t de C H A R L E S II. Il lui offrait en r e t o u r : — de la part de l ' E s p a g n e , la propriété perpétuelle de la colonie du S a i n t - S a c r e m e n t , située sur la rive septentrionale de la P l a t a , et l'usage p e r p é t u e l de toute cette rive en c o m m u n avec les E s p a g n o l s : — de la part de la F r a n c e , tous les s e c o u r s m a r i t i m e s dont le P o r t u g a l aurait besoin, et la conversion i m m é d i a t e du traité provisionnel et suspensif de 1 7 0 0 en u n traité définitif et p e r p é t u e l .


§§ 205-210

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3

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205. PIERRE II savait trop bien que le P o r t u g a l , enclavé dans l ' E s p a g n e comme u n petit diamant dans un immense chaton, avait toujours à redouter la pression de sa trop grande voisine; et, plus que tout autre, il envisageait avec ombrage la perspective de l'union de l ' E s p a g n e et de la F r a n c e en u n e seule monarchie. 206. D'ailleurs, les offres de Louis XIV n'étaient pas de nature à séduire le roi de P o r t u g a l . La conversion du traité provisionnel en u n traité définitif lui arrachait le droit incontestable qu'il avait depuis plus de soixantetrois ans à la possession exclusive des terres amazoniennes jusqu'au cap d ' O r a n g e . La perpétuité de l'usage imparfait de la rive septentrionale de la P l a t a lui coupait les prétentions qu'il soutenait depuis plus de vingt ans sur la possession exclusive de ce bord du fleuve argentin. 207. Mais son ministre à L o n d r e s , qui jouissait de toute sa confiance, l'avait informé que, après la longue guerre terminée à peine depuis trois ans à R y s w y k , le parlement de la G r a n d e - B r e t a g n e se refuserait certain e m e n t à engager la nation dans u n e nouvelle lutte. Gela décida P I E R R E II. 208. L ' A n g l e t e r r e ne déclarant pas la guerre aux deux rois parents, aucune autre puissance n e se hasarderait à le faire : le P o r t u g a l ne courait donc pas de risque, en fermant ses ports comme le demandait Louis XIV. En se refusant à la double alliance qui lui était offerte, il s'exposait à coup sûr, dans u n impuissant isolement, au ressentiment de Louis XIV et de P H I L I P P E V. 209. Tout en faisante des vœux pour u n meilleur avenir, le roi de P o r t u g a l se résigna donc à accepter les propositions de Louis XIV. 210. Deux traités d'alliance et de garantie furent signés à L i s b o n n e , dans ce sens, le 18 j u i n 1701; encore par l'ambassadeur ROUILLÉ, qui fut aussi le négociateur pour l ' E s p a g n e .


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§§ 211-215

211. Dans le traité avec la F r a n c e , l'article r e g a r d a n t la question de l ' O y a p o c fut ainsi c o n ç u : « P o u r faire cesser toute cause de désaccord e n t r e les sujets de la c o u r o n n e de F r a n c e et ceux de la c o u r o n n e de P o r t u g a l , entre lesquels L e u r s M a j e s t é s t i e n n e n t à ce qu'il y ait la m ê m e b o n n e e n t e n t e et la m ê m e amitié qui existe e n t r e les deux c o u r o n n e s , laquelle n e p e r m e t pas de laisser subsister a u c u n e occasion de différend et de mésintelligence qui puisse inspirer à l e u r s e n n e m i s quelque espoir mal fondé : L e u r s M a j e s t é s v e u l e n t que le traité provisionnel conclu le 4 m a r s de l ' a n n é e p r é c é d e n t e 1700, sur la possession des terres du C a p d e N o r d , confinant à la rivière des A m a z o n e s , soit et d e m e u r e désormais c o m m e traité définitif et perpétuel à toujours. » 212. Nous n ' a v o n s pas besoin de n o u s appesantir sur la v a l e u r de cette stipulation. Il est de toute évidence que, en r e n d a n t perpétuelles les dispositions provisoires de 1700, le traité de 1701 interdisait p e r p é t u e l l e m e n t à la F r a n c e la navigation de l ' A m a z o n e , et l'astreignait p e r p é t u e l l e m e n t à n e fouler dans la région a m a z o n i e n n e que le territoire compris e n t r e le cap d ' O r a n g e et la pointe de Macapá, — et encore en c o m m u n avec le P o r t u g a l , et sans pouvoir faire sur ce territoire la m o i n d r e construction. 213. Mais cette p e r p é t u i t é , c o m m e tant d'autres, fut éphémère. 214. En dépit des prévisions du diplomate portugais, l ' A n g l e t e r r e , la H o l l a n d e et l ' A u t r i c h e conclurent contre la F r a n c e et l ' E s p a g n e , le 7 s e p t e m b r e 1701, u n e nouvelle G r a n d e A l l i a n c e . 215. Succédant à la c o u r o n n e d ' A n g l e t e r r e en 1702, la r e i n e ANNE regarda c o m m e l'un de ses p r e m i e r s devoirs de d é t a c h e r le roi de P o r t u g a l de sa double alliance avec Louis XIV et P H I L I P P E V, et de le liguer avec elle contre eux.


§§ 216-222

216.

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Sa M a j e s t é B r i t a n n i q u e

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choisit à cet

effet

PAUL METHUEN.

2 1 7 . L'envoyé extraordinaire de la G r a n d e - B r e t a g n e n'eut pas beaucoup de peine à réussir. Le roi de P o r t u g a l ne demandait pas mieux que de voir son royaume revenir de l'état d'oppression où le tenaient les deux traités de 1 7 0 1 . Soutenu m a i n t e n a n t par deux grandes puissances maritimes, il n'attendait q u ' u n e occasion favorable pour se soustraire à u n e fausse alliance. 218. La meilleure des occasions se présenta bientôt d'elle-même. 2 1 9 . Ayant perdu dans le port de V i g o , en octobre 1 7 0 2 , u n e escadre de quinze vaisseaux de ligne, Louis XIV se trouva embarrassé pour remplir l'engagement contracté en 1 7 0 1 , de fournir tous les secours maritimes dont le P o r t u g a l aurait besoin. Il refusa à PIERRE II l'envoi d'une nouvelle escadre. 2 2 0 . Avec ses opulentes colonies, si étendues en littoral et si éloignées de la métropole, le P o r t u g a l ne pouvait point se passer de secours maritimes. Louis XIV, qui les lui avait promis par u n traité, les lui refusait; que pouvait-il faire, sinon accepter ceux que lui offraient l ' A n g l e t e r r e et la H o l l a n d e ? 221. P I E R R E II se décida d'autant plus volontiers à se joindre à l ' A n g l e t e r r e , à la H o l l a n d e et à l ' A u t r i c h e , que ces trois puissances lui assuraient, non-seulement son indépendance et la conservation de ses colonies, mais encore de grands avantages qu'il ne trouvait pas dans les traités de 1 7 0 1 . 2 2 2 . La Grande Alliance garantissait au P o r t u g a l : non le simple usage perpétuel, en commun avec l ' E s p a g n e , de la rive septentrionale de la P l a t a comme le faisait le traité conclu en 1 7 0 1 avec P H I L I P P E Y , — mais la propriété perpétuelle et exclusive de ce rivage, lequel devenait ainsi incontestablement la frontière méridionale


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§§ 223-227

du B r é s i l ; n o n le simple usage perpétuel, en c o m m u n avec la F r a n c e , des terres de la G u y a n e situées e n t r e la pointe de Macapá et le cap d ' O r a n g e , comme le faisait le traité conclu en 1701 avec Louis XIV, — mais la p r o priété perpétuelle et exclusive de ces t e r r e s , lesquelles d e v e n a i e n t enfin i n c o n t e s t a b l e m e n t la frontière s e p t e n trionale du B r é s i l . Et p u i s , les trois p u i s s a n c e s assuraient encore au P o r t u g a l u n i m p o r t a n t a g r a n d i s s e m e n t de son territoire européen, par la cession que l'ARCHIDUC CHARLES s'engageait à lui faire des places de B a d a j o z , A l b u q u e r q u e , V a l e n c i a , A l c a n t a r a , dans l ' E s t r a m a d u r e E s p a g n o l e ; et des places de T u y , G u a r d i a , B a y o n a , V i g o , dans la G a l i c e . 223. P I E R R E II entra donc dans la Grande Alliance, par u n triple traité signé à L i s b o n n e le 16 mai 1703. 224. Voici l'article de ce traité c o n c e r n a n t la question de l ' O y a p o c : « On ne p o u r r a pas n o n plus faire la paix avec le R o i T r è s - C h r é t i e n , s'il n e cède tout le droit qu'il p r é t e n d avoir sur les terres appelées c o m m u n é m e n t du C a p d e N o r d , a p p a r t e n a n t e s à l'état du Maragnan, et situées entre les rivières des A m a z o n e s et de V i n c e n t P i n s o n , — n o n o b s t a n t tout traité provisionnel ou décisif conclu e n t r e Sa M a j e s t é P o r t u g a i s e et ledit R o i T r è s C h r é t i e n sur la possession et sur le droit desdites terres. » 225. Il paraît qu'à V e r s a i l l e s on se flatta d'obtenir par la guerre q u e l q u e chose de m i e u x que les traités de 1700 et 1701 ; car le 7 s e p t e m b r e 1704, notre fameux FROGER s'emb a r q u a pour le S é n é g a l sur u n navire appelé l'Amazone. 226. Mais l ' A n g l e t e r r e avait a r m é contre Louis XIV et P H I L I P P E V p r e s q u e toute l ' E u r o p e . La g u e r r e ne p u t être favorable aux deux rois p a r e n t s ; et P H I L I P P E V songea m ê m e à transférer à M e x i c o le trône de M a d r i d . 227. Les choses en étaient v e n u e s à cette extrémité, lorsque Louis XIV se décida à envoyer à la H a y e , d'abord


§§ 2 2 8 - 2 3 0

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le président ROUILLÉ, celui-là même qui avait été son ambassadeur à L i s b o n n e ; et immédiatement après, de concert avec ce personnage, un personnage bien autrement important, — son ministre des affaires étrangères, le MARQUIS DE TORCY.

Le 2 7 mai 1 7 0 9 , le grand pensionnaire H E I N S I U S remit à M M . DE TORCY et DE ROUILLÉ u n e pièce signée par luim ê m e pour la H o l l a n d e , par MARLBOROUGH pour l ' A n g l e t e r r e et par le PRINCE EUGÈNE pour l ' A u t r i c h e : c'étaient les « Articles Préliminaires pour servir aux traités de la Paix générale. » Le même jour, M M . DE TORCY et DE ROUILLÉ rapportèrent cet écrit à HEINSIUS, avec leurs observations sur les exigences des alliés. Or, l'un des articles dont convenaient sans aucune modification les deux négociateurs français, c'était l'article vingt, que les alliés avaient ainsi rédigé : — « A l'égard du roi de P o r t u g a l , Sa M a j e s t é T r è s - C h r é t i e n n e consentira qu'il jouisse de tous les avantages établis en sa faveur par les traités faits entre lui et ses alliés. » 2 2 9 . Ces traités faits entre le roi de P o r t u g a l et ses alliés n'étaient autres que le triple traité du 1 6 mai 1 7 0 3 ; lequel, comme nous le savons, décernait perpétuellement et exclusivement au P o r t u g a l les terres dont la possession était demeurée provisoirement indécise par le traité de 1 7 0 0 et perpétuellement indécise par celui de 1 7 0 1 . 2 3 0 . Or, tant le traité provisionnel de 1 7 0 0 que le traité définitif de 1 7 0 1 avaient été signés par l'un des négociateurs français de la H a y e , — le président ROUILLÉ; et à l'une et à l'autre de ces deux époques, l'autre négociateur français de l a H a y e , — le MARQUIS DE TORCY, — était déjà ministre des affaires étrangères. Ils savaient donc parfaitement tous les deux que les préliminaires de 1 7 0 9 réclamaient pour le P o r t u g a l , entre autres choses, la propriété perpétuelle et exclusive des terres de la G u y a n e situées entre la pointe de Macapá et le cap d ' O r a n g e . Ils le 228.

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§§ 231-237

savaient parfaitement, et ils l'accordaient sans la m o i n d r e difficulté. 231. Cette négociation r o m p u e , Louis XIV fit e n c o r e , l ' a n n é e suivante, des d é m a r c h e s a u p r è s de la H o l l a n d e . Il envoya à G e r t r u y d e n b e r g le maréchal d'HuxELLES et l'abbé D E POLIGNAC, avec des instructions pour négocier. Or, d a n s ces i n s t r u c t i o n s Louis XIV accordait à l'avance t o u s les articles des préliminaires de 1709, excepté seulem e n t l'article q u a t r e et l'article t r e n t e - s e p t . 232. Le roi de F r a n c e offrait donc l u i - m ê m e en 1710 ce que l'on avait exigé de lui l'année p r é c é d e n t e , — la renonciation p e r p é t u e l l e , en faveur du P o r t u g a l , à la p r é tention qu'il avait e u e s u r les t e r r e s de la G u y a n e situées entre le cap d ' O r a n g e et la pointe de Macapá. 233. Bientôt le parti de la paix t r i o m p h a dans le cabinet b r i t a n n i q u e , et l ' A n g l e t e r r e tendit la m a i n à la F r a n c e . 234. Le congrès d ' U t r e c h t s'ouvrit le 29 janvier 1712. 235. Dans la conférence générale d u 11 février, le maréchal d'HuxELLES, p r e m i e r plénipotentiaire de Louis XIV, présenta par écrit « l'Exposition spécifiée des offres de la F r a n c e p o u r la Paix Générale. » L'article du P o r t u g a l était celui-ci : — « Les choses sur le P o r t u g a l seront rétablies, et d e m e u r e r o n t sur le m ê m e pied en E u r o p e , qu'elles étaient avant la p r é s e n t e g u e r r e , t a n t à l'égard de la F r a n c e que de l ' E s p a g n e ; et q u a n t aux d o m a i n e s qui sont dans l ' A m é r i q u e , s'il y a q u e l q u e s différends à régler, on tâchera d'en c o n v e n i r à l'amiable. » 236. C'était refuser n e t t e m e n t au P o r t u g a l tout accroissement de territoire e n E u r o p e ; c'était, pour la question de l a P l a t a et p o u r celle de l ' O y a p o c , les faire revenir l ' u n e et l'autre à l e u r point de départ. 237. P o u r le coup, Louis XIV était dans son droit. Les deux traités du 18 j u i n 1701, qui l'avaient lié avec P H I LIPPE V au P o r t u g a l , — le P o r t u g a l lui-même les avait


§§ 238-242

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déchirés le 16 mai 1703, en entrant dans la Grande Alliance; et il avait aggravé cette r u p t u r e , en faisant effectivement la guerre à ses deux anciens alliés. 238. Mais cette même Grande Alliance et cette même guerre causée par elle assuraient au P o r t u g a l , de la part de ses alliés actuels, et notamment de la part de l ' A n g l e t e r r e , la pleine exécution du traité de 1703. 239. Dans la conférence générale du 5 mars, où les alliés opposèrent à la F r a n c e leurs Demandes spécifiques, — le COMTE DE TAROUCA, p r e m i e r plénipotentiaire de JEAN V ,

n e manqua donc pas de se conformer aux stipulations du triple traité. 240. Voici l'article deux des demandes du roi de P o r t u g a l : — « (Sa M a j e s t é P o r t u g a i s e demande) que la F r a n c e lui cède, et à tous les Roys de Portugal après lui pour toujours, tout le droit qu'elle prétend avoir s u r les terres appelées c o m m u n é m e n t du Cap de Nord, appartenantes à l'état du Maragnan, et situées entre les rivières des Amazones et de Vincent Pinson, nonobstant tout traité provisionnel ou décisif qu'on peut avoir fait sur la possession et sur le droit desdites t e r r e s ; aussi bien que tout autre droit que la France pourrait avoir sur les autres Domaines de la Monarchie de Portugal. » 241. Sauf la dernière phrase, qui s'adressait à l'ancienne prétention de Louis XIV sur l'île de M a r a g n a n , c'était purement et simplement, et en propres termes, ce que l ' A n g l e t e r r e , la H o l l a n d e et l ' A u t r i c h e avaient garanti au P o r t u g a l en 1703 : — la propriété perpétuelle et exclusive des terres de la G u y a n e situées entre la pointe de Macapá et le Cap d ' O r a n g e . Ce n'était que ce que la F r a n c e avait accepté en 1709; ce qu'elle avait offert ellem ê m e en 1710. 242. Le P o r t u g a l était donc fondé à croire qu'il o b tiendrait aisément u n e chose qui lui était assurée à l'avance par ses alliés et par ses adversaires. 4


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§§ 2 4 3 - 2 4 6

2 4 3 . Mais la position de Louis XIY à U t r e c h t n'était plus celle de l a H a y e , ni celle de G e r t r u y d e n b e r g . Il se sentait fort de l'appui de l ' A n g l e t e r r e . 2 4 4 . En t e n d a n t la m a i n à la F r a n c e , l ' A n g l e t e r r e avait compté n e pas la r e t i r e r vide ; et elle avait b e a u c o u p à d e m a n d e r p o u r e l l e - m ê m e . Parmi bien d'autres a v a n tages, elle avait à d e m a n d e r G i b r a l t a r , et d a n s l ' A m é r i q u e E s p a g n o l e le m o n o p o l e de la traite des esclaves n è g r e s . Elle calcula donc q u e , p o u r n e pas c o m p r o m e t t r e ses p r o p r e s i n t é r ê t s , il lui convenait de sacrifier ceux de son allié le p l u s fidèle. Elle m é c o n n u t les e n g a g e m e n t s s o l e n n e l s qu'elle avait c o n t r a c t é s e n v e r s le P o r t u g a l ; et elle s'en tint à la v a g u e généralité que Louis XIV lui avait fait offrir par M . MÉNAGER, d a n s les p r é l i m i n a i r e s de L o n dres : — « Que c h a c u n d e s alliés t r o u v e r a i t d a n s la paix une satisfaction raisonnable. » 2 4 5 . Gomme ceux des autres alliés, les i n t é r ê t s du P o r t u g a l furent d é b a t t u s d a n s des conférences p a r t i c u l i è r e s , — quelquefois avec les p l é n i p o t e n t i a i r e s de F r a n c e s e u l e m e n t , le p l u s s o u v e n t avec le c o n c o u r s de ceux d ' A n gleterre. 2 4 6 . Dégagés des traités de 1 7 0 0 et 1 7 0 1 , l e s F r a n ç a i s firent table rase de tout le p a s s é ; et ils c o m m e n c è r e n t par exiger, c o m m e en 1 6 9 8 , toute la rive g u y a n a i s e de l'Amaz o n e indéfiniment. Harcelés p a r les P o r t u g a i s , ils accordaient c e p e n d a n t , c o m m e u n e g r a n d e concession, que le traité p r o v i s i o n n e l de 1 7 0 0 r e d e v î n t u n traité définitif, — c'est-à-dire, q u e les F r a n ç a i s e u s s e n t p e r p é t u e l l e m e n t , en c o m m u n avec les P o r t u g a i s , le territoire compris entre le cap d ' O r a n g e et la pointe de Macapá, à la double condition q u e ni les u n s ni les autres n e p o u r r a i e n t faire sur ce territoire a u c u n e espèce de c o n s t r u c t i o n , et que les F r a n ç a i s n e p o u r r a i e n t y e n t r e r ni en sortir que par les t e r r e s qui sont du côté de Cayenne.


§§ 2 4 7 - 2 4 9

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2 4 7 . Quand les prétentions de la F r a n c e se trouvèrent, en août 1 7 1 2 , n o u v e l l e m e n t réduites à ces t e r m e s , les plénipotentiaires de la G r a n d e - B r e t a g n e déclarèrent que c'était là pour le P o r t u g a l une satisfaction raisonnable. 2 4 8 . Les P o r t u g a i s e u r e n t beau représenter à leurs meilleurs alliés que l'intention de Louis XIV n'était certain e m e n t pas de se contenter d'un simple retour au traité de 1 7 0 1 ; et que, s'il réussissait à emporter ce point, on verrait clairement que pour la F r a n c e la question de l ' O y a p o c n'était autre chose que la question de l ' A m a z o n e lis, e u r e n t beau leur r e p r é s e n t e r que la navigation de l ' A m a z o n e avait été le véritable but de l'ambassade du p r é s i d e n t ROUILLÉ en 1 6 9 7 : — que, depuis la relation du père d'AcuñA, en 1 6 4 1 , la F r a n c e tenait à obtenir cette navigation, comme le bon moyen de p é n é t r e r d a n s le P é r o u : — que l'on conservait à P a r i s u n exemplaire de l'original rarissime de la relation du jésuite espagnol, et qu'ils s'en étaient procuré eux-mêmes u n e copie. Les plénipotentiaires anglais, absorbés par d'autres questions bien a u t r e m e n t intéressantes p o u r leur g o u v e r n e m e n t , n e connaissaient guère celle-ci. Ils savaient s e u l e m e n t que le premier ministre de la G r a n d e - B r e t a g n e , le COMTE D'OXFORD, se j o u a n t de l'histoire, tenait le P o r t u g a l p o u r incapable de faire ni du bien ni du mal ; et q u e , par u n e infâme dérision, il n e désignait les P o r t u g a i s que par le sobriquet de Chevaliers du Christ. Ils savaient que le gouv e r n e m e n t britannique, pressé de faire la paix, voyait de mauvais œil toute espèce d'entraves. Et puis, le COMTE DE STRAFFORD s'était lié d'une étroite amitié avec le p r e m i e r plénipotentiaire de Louis XIV. 2 4 9 . Les A n g l a i s étaient donc inébranlables dans leur système, et ils prenaient les r e m o n t r a n c e s des P o r t u g a i s pour des précautions oratoires.


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§§ 2 5 0 - 2 5 4

2 5 0 . Cette attitude de l e u r s m e i l l e u r s alliés c o n s t e r n a l e s P o r t u g a i s . Mais la conférence particulière d u 9 février 1 7 1 3 a m e n a enfin u n e péripétie en faveur d u Brésil. 251. C'était la d e r n i è r e fois q u e l'abbé DE POLIGNAC, second p l é n i p o t e n t i a i r e de Louis X I V , devait p r e n d r e la parole au c o n g r è s ; car, par suite de sa m é s i n t e l l i g e n c e avec le p r e m i e r p l é n i p o t e n t i a i r e , il lui fallait repartir p o u r la F r a n c e le l e n d e m a i n . Quoique bien consolé par le c h a p e a u de cardinal qui l'attendait, ce brillant o r a t e u r tenait c e p e n d a n t à n e q u i t t e r U t r e c h t q u ' a p r è s avoir accrédité son é l o q u e n c e par le t r i o m p h e d'un traité au m o i n s . Il déploya donc ses i m m e n s e s r e s s o u r c e s , t â c h a n t de p r o u v e r que la F r a n c e accordait déjà trop en se désistant de sa p r é t e n t i o n à la n a v i g a t i o n exclusive de l ' A m a z o n e ; et il fit u n e p o m p e u s e p a r a p h r a s e du fameux m é m o i r e de 1688, qui avait déjà coûté à M. DE R O U I L L É u n e a m è r e d é c e p t i o n . 2 5 2 . Mais les deux p l é n i p o t e n t i a i r e s du P o r t u g a l n ' é t a i e n t point des h o m m e s o r d i n a i r e s . Le COMTE DE TAROUCA, s e i g n e u r r e m a r q u a b l e m e n t éclairé, et fils de l'un des signataires des traités de 1701 et 1703, connaissait à fond t o u t e la question. DOM L U I S DA CUNHA était u n t a l e n t h o r s l i g n e , et u n travailleur infatigable. Par la solidité de l e u r a r g u m e n t a t i o n , ils déconfirent si b i e n le b e a u p a r l e u r , qu'il prit le parti de p r o p o s e r q u ' o n p a r t a g e â t le différend : — q u e le territoire en litige, du cap d ' O r a n g e à la pointe de Macapá, fût divisé e n t r e les d e u x c o u r o n n e s en t o u t e p r o p r i é t é , moitié p o u r la F r a n c e , moitié p o u r le P o r t u g a l . 2 5 3 . Cet e x p é d i e n t plut g r a n d e m e n t aux A n g l a i s . 2 5 4 . Mais le m a r é c h a l D'HUXELLES, qui était u n franc militaire, s'écria, avec la r o n d e u r qui le caractérisait, qu'il était inutile de tant r a b â c h e r s u r ces p a u v r e s t e r r e s : q u e le point essentiel pour la F r a n c e , c'était d'obtenir la libre e n t r é e et la libre navigation de la rivière des A m a z o n e s : q u e c'était là ce qui lui était tout spécialement r e c o m m a n d é d a n s ses i n s t r u c t i o n s . — Et il les m o n t r a .


§§ 2 5 5 - 2 6 0

3

E

LECTURE

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2 5 5 . Heureux de l'occurrence, les P o r t u g a i s expo sèrent dans tout s o n j o u r la h a u t e importance de l ' A m a z o n e ; ils firent ressortir, d'une manière saisissante, combien il était injuste de disputer au P o r t u g a l u n e possession précieuse qui lui avait coûté de si grands sacrifices; et ils déclarèrent catégoriquement q u e , fort de son bon droit, le P o r t u g a l n e permettrait jamais à a u c u n e puissance, ni la libre navigation, ni la libre entrée de l'Amazone. 2 5 6 . La conférence fut ainsi r o m p u e , au grand chagrin d e l'abbé DE POLIGNAC. 2 5 7 . Les instructions des négociateurs portugais l e u r o r d o n n a i e n t seulement de réclamer l'exécution du traité conclu e n 1 7 0 3 avec les alliés; c'est-à-dire, qu'elles n e d e m a n d a i e n t pour le P o r t u g a l que la propriété perpétuelle et exclusive des terres situées e n t r e la pointe de Macapá et le cap d ' O r a n g e . C'était en cette conformité qu'avaient été présentées au congrès les d e m a n d e s de Sa M a j e s t é Portugaise. 258. Mais le COMTE DE TAROUCA et M. DA CUNHA virent que ce qui venait de se passer leur imposait u n e nouvelle obligation ; et ils tirèrent parti de l'impression q u e cette scène avait produite s u r l e u r s alliés. 259. En sortant de la conférence, M. DA CUNHA se hâta d'aller trouver tout seul le COMTE DE STRAFFORD, qui, sans avoir l'importance hiérarchique de son collègue, était dev e n u , par son activité et p a r son adresse, l'homme influent. 260.

Le p l é n i p o t e n t i a i r e de JEAN V dit au COMTE DE

STRAFFORD, qu'on n e lui avait donc pas fait de la rhétorique e n lui répétant que Louis XIV n e voulait s'étendre jusqu'à Macapá que pour devenir riverain de l ' A m a z o n e et se prévaloir ensuite de cette circonstance pour réclamer sa part de navigation s u r le grand fleuve. Il le pria de m a n d e r au ministre des affaires é t r a n g è r e s d e S a M a j e s t é


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3

E

LECTURE

§ 261

B r i t a n n i q u e , p o u r que celui-ci en instruisît le m i n i s t è r e français, tout ce qu'il venait d ' e n t e n d r e d a n s la confér e n c e : — de bien lui exposer q u e , par la t e n e u r des instructions m o n t r é e s par le m a r é c h a l D'HUXELLES, il était évident que la F r a n c e n'avait j a m a i s eu la navigation de l'Amaz o n e : — de bien lui faire c o m p r e n d r e la nécessité d'en finir p o u r toujours avec des p r é t e n t i o n s n o n fondées, par u n e déclaration explicite, d a n s le traité à i n t e r v e n i r e n t r e la F r a n c e et le P o r t u g a l , que les deux bords de l'Amaz o n e a p p a r t e n a i e n t au P o r t u g a l en toute propriété : — et de bien le c o n v a i n c r e q u e , p o u r a s s u r e r l ' A m a z o n e au P o r t u g a l , il était i n d i s p e n s a b l e que ce r o y a u m e possédât é g a l e m e n t en toute propriété les t e r r e s situées entre la pointe de Macapá et le cap d ' O r a n g e . 2 6 1 . Le plénipotentiaire de la r e i n e ANNE se rappela que, v e n a n t de résider à L o n d r e s p e n d a n t p l u s i e u r s a n n é e s c o m m e m i n i s t r e diplomatique, M. DA CUNHA se trouvait d a n s les m e i l l e u r s rapports avec les principaux p e r s o n n a g e s politiques de l ' A n g l e t e r r e ; et il sentit palpiter d a n s son c œ u r la crainte du p a r l e m e n t . Il fut exact à écrire à LORD BOLINGBROKE en toute vérité. Le cabinet de S a i n t - J a m e s craignit à son tour que l e s Chevaliers du Christ n e le fissent clouer sur la croix. On s'empressa de s ' e n t e n d r e d i r e c t e m e n t e n t r e L o n d r e s et V e r s a i l l e s . Louis XIV r e c o n n u t q u e l'impatient m a r é c h a l avait tout gâté p a r u n e indiscrétion i r r é m é d i a b l e ; et le 1 1 m a r s 1 7 1 3 , ses p l é n i p o t e n t i a i r e s à U t r e c h t r e ç u r e n t de nouvelles i n s t r u c t i o n s , les i n f o r m a n t q u e , m o y e n n a n t le d é s i s t e m e n t que Sa M a j e s t é P o r t u g a i s e ferait des places espagnoles qui lui avaient été p r o m i s e s par les alliés e n 1 7 0 3 , Sa Maj e s t é T r è s - C h r é t i e n n e se désisterait p o u r toujours de ses p r é t e n t i o n s s u r les t e r r e s dont la possession était d e m e u r é e indécise par le traité provisionnel du 4 m a r s 1 7 0 0 , — r e c o n n a î t r a i t q u e les deux b o r d s de la rivière des A m a z o n e s a p p a r t e n a i e n t e n toute propriété à Sa M a j e s t é


§§ 262-264

e

3 LECTURE

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P o r t u g a i s e , — et s'engagerait à n e former jamais aucune prétention sur la navigation et l'usage de cette rivière. 262. Quatre jours après l'arrivée de ces nouvelles instructions de Louis XIV, les plénipotentiaires de F r a n c e firent savoir à ceux du P o r t u g a l qu'ils pouvaient rédiger dans ce sens la minute de leur traité. Le 20 m a r s , cette m i n u t e , faite en double dans les deux langues portugaise et française, fut remise par le COMTE DE TAROUCA au COMTE DE STRAFFORD, qui la passa au m a r é c h a l D ' H U X E L L E S ; et

celui-ci l'expédia aussitôt pour V e r s a i l l e s . 263. On approuva à la cour la double m i n u t e , strictem e n t conforme aux dernières instructions du roi ; et le 11 avril 1713, les plénipotentiaires de F r a n c e et ceux de P o r t u g a l signèrent le Traité d ' U t r e c h t . 264. Ratifié à V e r s a i l l e s le 18 avril, à L i s b o n n e le 9 mai, les ratifications en furent échangées le 13 j u i n .


§§ 265-268

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QUATRIÈME LE

7

MAI

LECTURE 1858.

265. P a r v e n u s à la g r a n d e époque de la conclusion du traité d ' U t r e c h t , r e c h e r c h o n s avec soin quelle est réell e m e n t la rivière que ce traité a fixée p o u r limite e n t r e la G u y a n e F r a n ç a i s e et le B r é s i l . 266. Un coup d'œil rétrospectif sur les principales p h a s e s de n o t r e q u e s t i o n n o u s aidera tout d'abord à reconnaître que c'est b i e n la g r a n d e rivière du cap d ' O r a n g e . Voyons d o n c . 267. Au mois de j a n v i e r 1616, — tandis que les F r a n ç a i s n ' a v a i e n t pas le p l u s petit pied-à-terre d a n s toute l ' A m é r i q u e m é r i d i o n a l e , — les P o r t u g a i s du B r é s i l , p o s s e s s e u r s effectifs de p l u s i e u r s c e n t a i n e s de lieues de côtes depuis S a i n t - P a u l j u s q u ' a u M a r a g n a n , s'établissent sur le bord c o n t i n e n t a l du b r a s oriental de l ' A m a z o n e , et ils y fondent la ville actuelle du Pará, suivie bientôt du fort de G u r u p â . 268. Le 9 juillet 1632, — tandis que les F r a n ç a i s , établis dans la G u y a n e d e p u i s 1626, s'éloignaient de p l u s en p l u s de l ' A m a z o n e , — les P o r t u g a i s du Pará, après avoir délogé s u c c e s s i v e m e n t les H o l l a n d a i s et les Ang l a i s de différents p o i n t s de l ' A m a z o n e , s ' e m p a r e n t du


§§ 269-272

4

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LECTURE

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fort anglais de G u m a û à la pointe de Macapá, sur le bord guyanais du bras occidental du grand fleuve; et depuis ce jour le B r é s i l reste maître de l ' A m a z o n e . 269. Le 14 juin 1637, — v o u l a n t mettre l ' A m a z o n e à l'abri des F r a n ç a i s , qui commençaient à se hasarder d a n s la G u y a n e , à l'Est de leurs premiers établissements, P H I L I P P E IV, à la fois roi d ' E s p a g n e et roi de P o r t u g a l , et souverain légitime de toute l ' A m é r i q u e m é r i d i o n a l e , crée dans la G u y a n e , par concession perpétuelle à u n P o r t u g a i s du Pará, u n e capitainerie brésilienne, à laquelle il assigne pour frontière la limite septentrionale du bassin de l ' A m a z o n e , le bord droit de la grande rivière du Cap d ' O r a n g e , de la rivière la plus c o n n u e de toute la G u y a n e après l ' A m a z o n e et l ' O r é n o q u e . La concession du roi d ' E s p a g n e et de P o r t u g a l à l'un de ses sujets n'étant pas un acte international, il ne lui était pas nécessaire de désigner la rivière limite par u n autre nom que celui dont se servaient les E s p a g n o l s et les P o r t u g a i s ; il la n o m m e simplement rivière de Vincent Pinçon. 270. Vers la fin de l'année 1638, — tandis que les F r a n ç a i s respiraient à peine dans l'île de C a y e n n e , sans penser à l ' A m a z o n e , — les P o r t u g a i s du Pará construisent sur le bord guyanais de l ' A m a z o n e le fort de D e s t e r r o . 271. Le 16 août 1639, — les F r a n ç a i s continuant toujours à se tenir cois dans l'île de C a y e n n e , ne s'occupant que des m o y e n s d'échapper à la férocité des sauvages, les P o r t u g a i s du Pará remontent l ' A m a z o n e plus haut que T a b a t i n g a , longeant p e n d a n t u n e i m m e n s e étendue le bord méridional de la G u y a n e , et ils p r e n n e n t solennellement possession de la rive gauche du N a p o pour la c o u r o n n e de P o r t u g a l , par ordre exprès du roi PHILIPPE

272.

IV.

Vers l'année 1660, — tandis que les F r a n ç a i s


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4

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LECTURE

§§ 2 7 3 - 2 7 5

avaient disparu de la G u y a n e depuis six a n s , les P o r t u g a i s du Pará bâtissent s u r le bord g u y a n a i s de l ' A m a z o n e u n second fort, le fort d ' A r a g u a r i , e n t r e la pointe de Macapá et le C a p N o r d . 2 7 3 . En 1 6 6 0 , — les F r a n ç a i s a y a n t reconquis l'île de C a y e n n e , et s'étant m ê m e a v a n c é s j u s q u ' à la rive g a u c h e de l ' O y a p o c , — le g o u v e r n e u r de la G u y a n e F r a n ç a i s e , clans u n livre i m p r i m é à P a r i s , déclare que la limite orientale d e la G u y a n e F r a n ç a i s e est le fleuve du C a p d ' O r a n g e . I g n o r a n t l'existence du fort d ' A r a g u a r i , ne tenant compte que de l'acte éclatant do d o m i nation que les P o r t u g a i s avaient exercé s u r la pointe de Macapá, et se réglant p r o b a b l e m e n t s u r u n e carte de N. SANSON, de l ' a n n é e 1 6 5 7 , — il fait finir à la pointe de Macapá les possessions p o r t u g a i s e s de la G u y a n e , et il appelle G u y a n e I n d i e n n e , G u y a n e I n d é p e n d a n t e , n ' a p p a r t e n a n t ni au P o r t u g a l ni à la F r a n c e , les t e r r e s comprises e n t r e l a p o i n t e de Macapá et le C a p d ' O r a n g e . 2 7 4 . Les F r a n ç a i s de C a y e n n e a y a n t franchi l ' O y a p o c en 1 6 7 8 , et faisant depuis lors des excursions continuelles j u s q u ' a u bord amazonien de la G u y a n e , — les P o r t u g a i s du P a r á l e u r opposent, en avril 1 6 8 8 , deux n o u v e a u x forts : ce qui fait, s u r la rive g u y a n a i s e de l ' A m a z o n e , q u a t r e forts brésiliens. 2 7 5 . Le 3 0 j u i n 1 6 8 8 , — l e s F r a n ç a i s de C a y e n n e p r é t e n d a n t r e v e n d i q u e r f o r m e l l e m e n t le b o r d g u y a n a i s de l ' A m a z o n e , le c o m m a n d a n t portugais du fort d ' A r a g u a r i signifie à F E R R O L L E S quelle était, aux y e u x du g o u v e r n e m e n t p o r t u g a i s , la frontière s e p t e n t r i o n a l e du B r é s i l . S'adressant à u n F r a n ç a i s , il n e se b o r n e p a s au n o m p u r e m e n t portugais et espagnol de rivière de Vincent Pinçon : il a le soin d'ajouter à ce n o m celui q u ' e m p l o y a i e n t les F r a n ç a i s , Oyapoc; et p o u r e m p ê c h e r toute espèce d ' é q u i v o q u e , il a encore la p r é c a u t i o n de déclarer q u e c'est la rivière du Cap d'Orange.


§§ 276-280

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4 LECTURE

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276. En 1697, Louis XIV, poussé par les instigations du g o u v e r n e u r de C a y e n n e , réclame pour la F r a n c e la propriété exclusive de la navigation de l ' A m a z o n e ; et, comme il aurait été impossible de l'obtenir, si on laissait au P o r t u g a l la propriété d'une portion quelconque des terres situées entre l ' e m b o u c h u r e de ce fleuve et l'île de C a y e n n e , Louis XIV réclame également toutes les terres s'étendant de C a y e n n e à l ' A m a z o n e . 277. Reconnaissant bientôt l'impossibilité d'obtenir la propriété exclusive de la navigation d'un fleuve dont les deux bords étaient occupés par les P o r t u g a i s , Louis XIV se borne à d e m a n d e r le libre usage de cette navigation e n c o m m u n avec le P o r t u g a l ; m a i n t e n a n t toujours, comme il était indispensable, sa prétention sur les terres de la G u y a n e confinant à l ' A m a z o n e . 278. Après plus de deux a n n é e s d'une insistance infructueuse, Louis XIV, au faîte de sa puissance, signe le 4 m a r s 1700, avec la p l u s vive satisfaction, u n traité provisionnel, qui lui interdisait, n o n - s e u l e m e n t la navigation mais j u s q u ' à l'entrée de l ' A m a z o n e , et qui n e lui laissait, comme pierre d'attente, q u e l'usage provisoire, et en c o m m u n avec les P o r t u g a i s , de la G u y a n e indép e n d a n t e de LA BARHE, c'est-à-dire, des terres comprises entre la pointe d e M a c a p á et la rivière du C a p d ' O r a n g e , — en d o n n a n t cumulativement à cette rivière, ainsi que l'avait fait en 1688 le c o m m a n d a n t portugais d ' A r a g u a r i , le double n o m de rivière d'Oyapoc ou Vincent Pinson, en toutes lettres. 279. Le 18 j u i n 1701, Louis XIV signe u n nouveau traité, r e n d a n t définitives et perpétuelles les dispositions de celui de 1700. 280. Le 16 mai 1703, l ' A n g l e t e r r e , la H o l l a n d e et l ' A u t r i c h e garantissent au P o r t u g a l , par u n triple traité, la propriété perpétuelle et exclusive des terres dont la possession était d e m e u r é e indécise p a r le traité de 1700.


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§§ 2 8 1 - 2 8 7

2 8 1 . Le 2 7 m a i 1 7 0 9 , Louis XIV accepte cette clause du triple traité de 1 7 0 3 , qui l'excluait des t e r r e s du traité de 1 7 0 0 . 2 8 2 . En 1 7 1 0 , Louis XIV offre l u i - m ê m e cette m ê m e c l a u s e ; il offre de se désister, e n faveur du P o r t u g a l , de sa p r é t e n t i o n s u r les t e r r e s dont la possession était d e m e u r é e indécise p a r le traité de 1 7 0 0 . 2 8 3 . Le 1 1 avril 1 7 1 3 enfin, dans le traité d ' U t r e c h t , Louis XIV reconnaît, on n e p e u t plus explicitement, q u e la totalité des d e u x bords de l ' A m a z o n e et la n a v i g a t i o n et l'usage de ce fleuve a p p a r t i e n n e n t e n toute propriété au P o r t u g a l ; et il se désiste à j a m a i s , e n faveur du P o r t u g a l , de ses p r é t e n t i o n s s u r la s a u v e g a r d e de l ' A m a z o n e , — s u r les t e r r e s du traité de 1 7 0 0 . 2 8 4 . Toujours est m i s e n avant le traité primordial de 1 7 0 0 : ce traité d a n s lequel la limite septentrionale du t e r r a i n e n litige était la rivière d'Oyapoc ou Vincent Pinson, ainsi d é s i g n é e e n toutes lettres p a r son double n o m , p r é c i s é m e n t c o m m e d a n s la déclaration p o r t u g a i s e de 1 6 8 8 , et d'accord avec le d o c u m e n t p o r t u g a i s p r i m o r dial de 1 6 3 7 . 2 8 5 . Il y a p l u s . C'est q u e toute cette série d'actes se r a p p o r t a n t u n i f o r m é m e n t à la rivière du C a p d ' O r a n g e , était parfaitement c o n n u e du cabinet de V e r s a i l l e s et des p l é n i p o t e n t i a i r e s français à U t r e c b t . 286.

Le

MARQUIS

DE TORCY,

ministre

des

affaires

é t r a n g è r e s lors du traité d ' U t r e c h t , occupait déjà son portefeuille depuis l ' a n n é e 1 6 8 6 . C'était lui qui avait m e n é , depuis ses p r e m i e r s c o m m e n c e m e n t s , toute la négociation de l ' A m a z o n e : c'était lui qui avait dirigé les traités d e 1 7 0 0 et 1 7 0 1 : c'était lui e n p e r s o n n e qui avait accepté à l a H a y e la clause du triple traité de 1 7 0 3 . 287.

JÉRÔME P H E L Y P E A U X , COMTE DE PONTCHARTRAIN,


§§ 2 8 8 - 2 9 1

4

E

LECTURE

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ministre de la m a r i n e et des colonies lors du traité d ' U t r e c h t , était celui qui, en cette m ê m e qualité, avait transmis à l'ambassadeur ROUILLÉ les ordres du cabinet de V e r s a i l l e s pour le traité de 1 7 0 0 et pour celui de 1 7 0 1 . 2 8 8 . Le m a r é c h a l d'HuxELLES, le principal signataire français du traité d ' U t r e c h t , était le m ê m e qui en 1 7 1 0 avait offert aux alliés, au n o m de son souverain, que la F r a n c e se désisterait, en faveur du P o r t u g a l , de ses p r é t e n t i o n s sur les t e r r e s du traité de 1 7 0 0 . 2 8 9 . Il y a plus encore. C'est que, entre le traité primordial de 1 7 0 0 et le traité final de 1 7 1 3 , les n o m s de rivière de V i n c e n t P i n ç o n et d ' O y a p e c , consacrés tous les deux par le p r e m i e r de ces traités, avaient été appliqués l'un et l'autre à la rivière du C a p d ' O r a n g e dans des publications i m p o r t a n t e s . 2 9 0 . En 1 7 0 7 , le nom portugais de cette rivière, déjà employé en 1 6 3 7 par le g o u v e r n e m e n t de L i s b o n n e dans les lettres patentes de création de la capitainerie brésilienne de la G u y a n e , et reproduit en 1 6 8 8 par le c o m m a n d a n t portugais du fort d ' A r a g u a r i d a n s sa réponse à FERROLLES, avait p a r u dans la carte du père F R I T Z , gravée à Q u i t o , d a n s les États de P H I L I P P E V, le petit-fils et l'allié inséparable de Louis XIV, et dédiée au m o n a r q u e espagnol par la Compagnie de Jésus de la p r o vince de Q u i t o . La rivière du C a p d ' O r a n g e se trouvait m a r q u é e dans cette carte sous le n o m de Rio de Vicente Pinçon. 2 9 1 . En 1 7 1 2 , PIMENTEL, p r e m i e r cosmographe du roi de P o r t u g a l , venait de publier à L i s b o n n e la seconde édition de son Art de naviguer; et dans u n e table faisant partie de ce livre sérieux, la rivière du C a p d ' O r a n g e se trouvait m a r q u é e à la latitude de 4° 6 ' N o r d , sous le double nom de Rio Oyapoc ou de Vicente Pinson, — précisém e n t comme dans la réponse du c o m m a n d a n t portugais


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4

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LECTURE

§§ 292-296

d ' A r a g u a r i e n 1688, p r é c i s é m e n t c o m m e d a n s le traité f o n d a m e n t a l de 1700. 292. Il s e m b l e donc certain q u e l a rivière stipulée à U t r e c h t p o u r l a délimitation de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l , n ' e s t a u t r e q u e c e l l e d u G a p d ' O r a n g e , celle d ' O y a p o c . 293. Pour l e m o m e n t il faut n o u s b o r n e r à dire il semble; car d a n s le traité d ' U t r e c h t la vérité se trouve d e p u i s l o n g t e m p s obscurcie par u n l é g e r n u a g e . Ce traité d o n n e b i e n à la rivière limite son n o m e u r o p é e n de V i n c e n t P i n s o n , c o m m e le traité de 1700; mais le n o m i n d i g è n e , au lieu d'y être O y a p o c , est Japoc. Or, ce d e r n i e r n o m n e se r e t r o u v e n u l l e part : d a n s le pays et partout ailleurs, le n o m i n d i g è n e de la rivière d u C a p d ' O r a n g e n ' e s t p l u s q u e celui d'Oyapoc. 294. Mais d'abord, p u i s q u e le traité d ' U t r e c h t reconnaît b i e n f o r m e l l e m e n t p o u r a p p a r t e n a n t e s au P o r t u g a l les terres d o n t la possession était d e m e u r é e indécise par le traité de 1700, et q u e ce traité f o n d a m e n t a l a d o n n é à la rivière limite son n o m actuel d ' O y a p o c , il paraît i n c o n t e s t a b l e p a r cela s e u l , que la forme Japoc, e m p l o y é e d a n s le traité d ' U t r e c h t , n ' e s t q u ' u n e v a r i a n t e , i n t e n t i o n n e l l e ou fortuite, de la forme Oyapoc, pour d é s i g n e r c o m m e celle-ci la rivière du C a p d ' O r a n g e . 295. Cela étant, il n e resterait d ' a u t r e faux-fuyant que de p r ê t e r aux deux n é g o c i a t e u r s français à U t r e c h t la p r é m é d i t a t i o n de glisser d a n s le traité la s e m e n c e d ' u n futur d é s a v œ u . Mais r i e n n ' a u t o r i s e à flétrir de ce stigm a t e le m a r é c h a l d ' H u x E L L E s et M. M É N A G E R . 296. Loin d'avoir c h e r c h é à i n t r o d u i r e d a n s le traité u n m a u v a i s g e r m e q u e l c o n q u e , les n é g o c i a t e u r s français a c c e p t è r e n t l o y a l e m e n t la d o u b l e rédaction des n é g o c i a teurs portugais.


§§ 297-304

4

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LECTURE

2 9 7 . Ceci, Messieurs, est le souffle de la vérité, qui va dissiper le n u a g e . 2 9 8 . Tant le texte portugais q u e le texte français du traité d ' U t r e c h t ont été rédigés par le COMTE DE TAROUCA et par DOM L U I S DA CUNHA; et p e r s o n n e n e s'avisera

de

gratifier ces honorables P o r t u g a i s du dessein préconçu d'éterniser la question. 2 9 9 . Il faut donc examiner la rédaction du traité d ' U t r e c h t au point de v u e portugais. 3 0 9 . Or, il est du génie de la langue portugaise de changer en J l'Y des mots indiens. 3 0 1 . L A CONDAMINE, qui avait séjourné quelque temps au Pará, n ' a pas m a n q u é de faire cette r e m a r q u e . Ayant écrit dans son texte Marajo, il ajoute au bas de la page : « Les I n d i e n s p r o n o n c e n t Marayo, et les P o r t u g a i s Marajo. Il en est de m ê m e de plusieurs autres n o m s indiens. » 3 0 2 . La r e m a r q u e du savant voyageur français se trouve confirmée par u n h o m m e du pays parfaitement en état d'en apprécier la valeur. Dans sa Chorographie du Pará, M. ACCIOLI s'explique en ces termes : « L'introduction de la langue portugaise a fait remplacer par j l'y des I n d i e n s : ainsi on dit Jutahi, Jurud, Japurá, Javari, Tapajôs, etc., tandis q u e , d'après la prononciation des T u p i n a m b á s , ce devrait être Yutahi, Yuruá, Yapurá, Yauarl, Tapayos, etc. » 3 0 3 . Il est inutile d'accumuler des exemples à l'appui de ces graves autorités. Mais il importe de n e pas en omettre deux, qui se rattachent de la m a n i è r e la plus intime à notre question. 3 0 4 . 1 ° Dans le mémoire portugais fourni par le général ANDRADA au m i n i s t r e PAIM en 1 6 9 9 , le n o m

la rivière limite se trouvait écrit Ojapoco,

avec

de


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4

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LECTURE

§§ 305-312

305. 2° Dans le traité de 1700,1a t r a d u c t i o n française d o n n e b i e n Oyapoc par y; mais l'original portugais porte Ojapoc par j . 306. Donc Japoc du traité d ' U t r e c h t est la m ê m e chose que Yapoc. Donc la différence réelle e n t r e la forme de 1700 et celle de 1713, c'est q u e d a n s celle-ci on a r e t r a n c h é la voyelle initiale du m o t Oyapoc. 307. Or de pareils r e t r a n c h e m e n t s sont fort usités d a n s la l a n g u e i n d i e n n e , c o m m e on p e u t le voir d a n s le Dictionnaire de MONTOYA, et d a n s celui que vient de publier à L e i p z i g u n illustre B r é s i l i e n , M. GONÇALVES D I A S . 308. Il suffit de citer ces q u e l q u e s exemples : oar, ou bien ar; ojebyr, ou b i e n jebyr; ojururé, ou b i e n jururé; opac, ou bien pac; oñandú, ou bien ñandú; oqui, ou bien qui. A quoi il faut ajouter q u e D E L A E T n o m m a i t Ocquaiari l'affluent occidental de l ' A m a z o n e , appelé par M. DE MONTRAVEL Сajary. 309. Et ce n ' e s t pas s e u l e m e n t l'о initial q u e les I n d i e n s se p l a i s e n t à r e t r a n c h e r ; ils en u s e n t de m ê m e avec toute voyelle. Ils r e t r a n c h e n t l'a, disant cajú, mарà, naná, p o u r acajú, amapá, ananá. Ils r e t r a n c h e n t l'i, disant Garacú, Tamaracá, Taparica, pour lgaraçú, I l a m a r a c á , Itaparica. Ils r e t r a n c h e n t Vu, d i s a n t açú, rucú, p o u r uacú, urucú. 310. Mais l'aphérèse Yapoc pour Oyapoc, t h é o r i q u e m e n t autorisée par le g é n i e de la l a n g u e i n d i e n n e , a-t-elle été effectivement m i s e en p r a t i q u e par des E u r o p é e n s ? 3 1 1 . Rien n ' e s t p l u s v r a i , s u r t o u t e n F r a n c e . 312. Nous e n avions déjà le p r e s s e n t i m e n t par le m a n é g e du MARQUIS DE F E R R O L L E S , qui se p e r m i t d'appliquer à l'île de M a r a j ó la double d é n o m i n a t i o n d ' O y a poc et Hyapoc. Mais n o u s p o s s é d o n s des p r e u v e s directes,


§§ 313-315

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sérieuses, de l'application du nom de Yapoc à la rivière du C a p d ' O r a n g e , bien avant le traité d ' U t r e c h t . 313. Oui, Messieurs : en 1617, MOCQUET, compagnon de LA RAVARDIÈRE dans son voyage à la G u y a n e , et garde du cabinet des singularités du roi; en 1666, LA BARRE, lieutenant général du roi dans la G u y a n e F r a n ç a i s e ; en 1674, le père GRILLET, supérieur de la mission de C a y e n n e , depuis sept a n s ; en 1680, GUILLAUME SANSON, géographe ordinaire du roi; en 1703, DELISLE, p r e m i e r géographe du roi et m e m b r e de l ' A c a d é m i e r o y a l e d e s s c i e n c e s ; en 1708, THOMAS CORNEILLE, frère du grand CORNEILLE, m e m b r e de l ' A c a d é m i e f r a n ç a i s e et de celle des inscriptions et médailles : tous avaient retranché la première lettre du nom indigène du fleuve du Cap d ' O r a n g e , et tous étaient F r a n ç a i s , et des F r a n ç a i s d'importance. 314. Bien plus. La forme complète Oyapoc, qui a prévalu, n'avait encore été employée en F r a n c e , avant le traité de 1700, q u e par FROGER. En lui substituant Yapoc, les négociateurs portugais firent donc à la fois p r e u v e d'instruction, et p r e u v e de déférence pour l'habit u d e française. 315. Mieux que cela. En adoptant la forme Yapoc, les négociateurs portugais firent preuve de clairvoyance. Dans la discussion préliminaire du traité de 1700, l'ambassadeur R O U I L L É , se basant sur la lettre du MARQUIS DE FERROLLES datée de l'année 1694, avait soutenu que les P o r t u g a i s ne plaçaient la frontière du B r é s i l à la rivière du C a p d ' O r a n g e , que parce qu'ils confondaient cette rivière avec u n e île de l'embouchure de l ' A m a z o n e portant le m ê m e nom d ' O y a p o c . Les plénipotentiaires portugais écartaient cette p r é t e n d u e équivoque, en réservant pour la rivière limite le n o m de Yapoc. — Ce n o m avait 5


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E

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§§

316-319

b i e n été appliqué é g a l e m e n t par le r u s é m a r q u i s à l'île de l ' A m a z o n e , d a n s le d o c u m e n t e n v o y é à V e r s a i l l e s e n 1 6 9 9 ; mais le g o u v e r n e m e n t français n'avait p a s j u g é c o n v e n a b l e de p r o d u i r e cette p i è c e . 3 1 6 . Et e n c o r e l o n g t e m p s a p r è s le traité d ' U t r e c h t , on e m p l o y a s o u v e n t en F r a n c e , c o m m e n o m de la r i vière du C a p d ' O r a n g e , la forme m é t a p l a s t i q u e préférée p a r l e s r é d a c t e u r s de ce t r a i t é ; t a n t ô t s e u l e , t a n t ô t c o n j o i n t e m e n t a v e c la forme c o m p l è t e . C'est ce q u e firent : e n 1 7 1 6 , D E L I S L E : e n 1 7 1 9 , D E F E R : en 1 7 2 2 , u n e s e c o n d e

fois D E L I S L E : e n 1 7 2 3 , le p è r e LOMBARD : e n 1 7 2 6 , u n e s e c o n d e fois ce m ê m e m i s s i o n n a i r e : e n 1 7 2 9 , le s a v a n t g é o g r a p h e D ' A N V I L L E : en 1 7 3 2 , L A M A R T I N I È R E : e n 1 7 3 9 ,

u n e s e c o n d e fois L A M A R T I N I È R E : e n 1 7 4 5 , le fameux L A CONDAMINE : en 1 7 4 8 , u n e s e c o n d e fois l'illustre D ' A N V I L L E : e n 1 7 5 0 , VAUGONDY : en 1 7 5 7 , u n e s e c o n d e fois L A CONDAMINE : e n 1 7 6 8 , u n e t r o i s i è m e fois L A M A R T I N I È R E : e n 1 7 8 2 , ROBERT : d a n s la m ê m e a n n é e 1 7 8 2 , d e u x fois DEZAUCHE.

3 1 7 . Voilà de n o m b r e u x e x e m p l e s , et bien v a l a b l e s , de la forme Yapoc a p p l i q u é e p a r d e s c a r t e s et p a r des textes, a v a n t et a p r è s le traité d ' U t r e c h t , au fleuve du C a p d ' O r a n g e . — Eh b i e n , Messieurs, ni a v a n t le traité d ' U t r e c h t , ni a p r è s ce t r a i t é , a u c u n e carte ni a u c u n texte n'ont jamais donné pour nom, à a u c u n e autre rivière ni à a u c u n e a u t r e chose q u e l c o n q u e , soit Oyapoc ou Ojapoc, soit Yapoc ou Japoc. 3 1 8 . P o u r q u e n o t r e e x a m e n soit complet, il n e r e s t e à éclaircir q u ' u n seul point. 3 1 9 . En 1 7 0 0 , le c a b i n e t de V e r s a i l l e s avait e u le soin de s u b s t i t u e r à la forme p o r t u g a i s e Ojapoc la forme


§§ 320-322

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française Oyapoc; pourquoi négligea-t-il en 1713 de r e m placer J a j a oc par Yapoc? 320. La raison en est simple. En 1700, la négociation avec le P o r t u g a l était tout p o u r le cabinet de V e r s a i l l e s et pour l'ambassadeur de F r a n c e à L i s b o n n e . N'ayant pas à se préoccuper d'un objet plus important, ils p u r e n t examiner à leur aise la m i n u t e rédigée par les P o r t u g a i s , et y faire les modifications convenables. En 1713, au contraire, tant pour les ministres de Louis XIV que pour ses plénipotentiaires, la négociation avec le P o r t u g a l n'était plus q u ' u n objet secondaire au milieu de la foule des grands intérêts qui se débattaient à U t r e c h t . Le m ê m e courrier, qui apporta à V e r s a i l l e s la m i n u t e du traité à conclure avec le P o r t u g a l , y apporta aussi les m i n u t e s des traités à conclure avec la H o l l a n d e , avec la P r u s s e , avec la S a v o i e ; sans compter le traité avec l ' A n g l e t e r r e , qui était la préoccupation dominante. 321. Et d'ailleurs, l ' A m a z o n e étant fermée à la F r a n c e pour toujours, qu'importait au cabinet de V e r s a i l l e s la véritable orthographe d'un n o m se rapportant à des parages dont il n e s'était soucié q u ' e n vue de l'Amazone? 322. Ce n'est donc plus, Messieurs, u n e probabilité frisant la certitude : c'est la vérité elle-même. La vérité se dévoile à nos y e u x ; et elle nous dit que la rivière stipulée à U t r e c h t pour la délimitation définitive de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l , c'est la grande rivière du Cap d ' O r a n g e , c'est l ' O y a p o c .


§§ 323-326

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CINQUIÈME LE

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JUIN

LECTURE 1858.

323. C o m m e il d e m e u r e établi d a n s la p r é c é d e n t e l e c t u r e , le traité d ' U t r e c h t avait si p o s i t i v e m e n t fixé p o u r limite e n t r e la G u y a n e F r a n ç a i s e et le B r é s i l le fleuve d u C a p d ' O r a n g e , q u ' o n a d e la p e i n e à c o n c e voir q u ' u n e pareille stipulation ait été m é s e n t e n d u e . Et en effet, p e n d a n t les q u a t o r z e p r e m i è r e s a n n é e s qui s u i v i r e n t le traité d ' U t r e c h t , F r a n ç a i s et P o r t u g a i s , B r é s i l i e n s et C a y e n n a i s , tous r e c o n n u r e n t u n a n i m e m e n t q u e la limite se t r o u v a i t définitivement à l ' O y a p o c , de fait et de droit. 324. Mais, a p r è s t a n t d ' a n n é e s de l'accord le p l u s parfait, il se fit à C a y e n n e u n s o u d a i n r e v i r e m e n t . Les défuntes a s p i r a t i o n s du MARQUIS DE F E R R O L L E S r e s s u s c i t è r e n t avec v i v a c i t é , et la petite colonie dont il avait été L'âme n e r é s o n n a p l u s q u e d ' u n cri, — l ' A m a z o n e . 325. On n e p o u v a i t n i e r le fait de la limite p o s é e à l ' O y a p o c en v e r t u du traité d ' U t r e c h t ; m a i s on appela d u fait a u droit. 326. C o m m e le traité adjugeait trop c l a i r e m e n t au B r é s i l les deux b o r d s du g r a n d fleuve, p e n d a n t l o n g t e m p s o n se c o n t e n t a de p r é t e n d r e q u e la vraie limite


§§ 327-330

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d ' U t r e c h t devait être tout au nord de l ' A m a z o n e , — attendu, disait-on, que c'est là que se trouve réellement la rivière de V i n c e n t P i n ç o n ; et à force d'insistance, cette prétention cayennaise a obtenu l'avantage de devenir l'opinion française. 327. Ensuite, le succès a m e n a n t la témérité, on s'est hasardé à prétendre qu'il s'était fait à U t r e c h t u n scandaleux quiproquo, et que la vraie limite aurait dû être à l ' A m a z o n e m ê m e , — attendu, disait-on m a i n t e n a n t , que la rivière de V i n c e n t P i n ç o n est réellement l'un des bras de l ' A m a z o n e . C'est le t h è m e aventureux de quelques esprits ultras. 328. Nous allons assister à toutes les scènes de ce long d r a m e à double intrigue, qui se continue toujours, frappant de plus en plus l'imagination par la supériorité des acteurs. 329. L'article 10 du traité d ' U t r e c h t interdisait aux habitants de C a y e n n e , de la manière la plus explicite, la navigation et l'usage de l ' A m a z o n e , et l'article 12 leur interdisait avec la m ê m e force le commerce du m ê m e fleuve. Cependant, en dépit de cette double p r o h i bition, bien formellement prononcée, quelques habitants de C a y e n n e s'introduisirent furtivement dans l ' A m a z o n e au mois de j u i n 1722 : ils commercèrent avec les naturels du pays : et, pour se procurer des esclaves, ils firent s u r p r e n d r e par les I n d i e n s de la grande île de Marajó le village de M o r i b i r a , sur la petite île des G u a r i b a s , dans le voisinage de la ville du Pará. Et u n an après, au mois d'août 1723, u n navire de C a y e n n e , feignant u n e relâche, mais n ' a y a n t réellement d'autre but que la contrebande, alla mouiller dans le port m ê m e du P a r á . 330. Or, le g o u v e r n e u r du P a r á à ces deux époques, — Jo7vo DA MAIA DA GAMA, — n'était pas plus e n d u r a n t


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LECTURE

§§ 331-334

qu'ÂLBUQUERQUE. L o r s q u e ses voisins a v a i e n t p é n é t r é c l a n d e s t i n e m e n t d a n s l ' A m a z o n e , il s'était b o r n é à faire d o n n e r la c h a s s e à la b a n d e de Marajó e m b a u c h é e par ces m a r a u d e u r s . Mais q u a n d il vit les c o n t r e b a n d i e r s de Cayenne, n a r g u a n t le traité d ' U t r e c h t , v e n i r s'étaler d e v a n t ses f e n ê t r e s , il n ' y t i n t p l u s . Les C a y e n n a i s a v a i e n t foulé la rive o r i e n t a l e de l ' A m a z o n e , GAMA voulut q u e les B r é s i l i e n s allassent à l e u r t o u r m e t t r e le pied s u r la rive occidentale de l ' O y a p o c ; et il confia le soin de cette r e v a n c h e au capitaine d'infanterie JOÂO P A E S DO AMARAL, qui avait déjà été l ' a n n é e p r é c é d e n t e le v e n g e u r de M o r i b i r a . 331. Il fallait c e p e n d a n t u n b o n p r é t e x t e ; et GAMA allégua p o u r motif la curiosité de savoir s'il existait r é e l l e m e n t à l ' e m b o u c h u r e de la r i v i è r e de V i n c e n t - P i n ç o n u n pilier d é l i m i t a t e u r q u i , d'après q u e l q u e s h i s t o r i e n s , y aurait été p l a n t é par o r d r e de C H A R L E S - Q U I N T . 332. Parti du Pará e n octobre 1723, de r e t o u r au mois de d é c e m b r e , AMARAL publia p a r t o u t qu'il avait trouvé s u r la p o i n t e o c c i d e n t a l e de la baie d ' O y a p o c la b o r n e h i s t o r i q u e ; et il a s s u r a avoir r e c o n n u d i s t i n c t e m e n t s u r cette b o r n e , b e a u c o u p m i e u x q u e les a r m e s de CHARLES-QUINT, — les a r m e s du roi de P o r t u g a l . 333. Cette n o u v e l l e m i t e n émoi t o u t C a y e n n e , e n lui faisant c r a i n d r e la p e r t e de la rive g a u c h e de l ' O y a p o c par q u e l q u e modification au traité d ' U t r e c h t . Le g o u v e r n e u r r e p r é s e n t a à la c o u r la n é c e s s i t é de couvrir la frontière o r i e n t a l e de la colonie p a r u n poste m i l i t a i r e : le m i n i s t r e approuva ce projet le 6 m a r s 1725 : et au mois de j u i l l e t 1726, u n d é t a c h e m e n t de la g a r n i s o n de C a y e n n e i n a u g u r a s u r la rive française de l ' O y a p o c , c ' e s t - à - d i r e s u r la rive g a u c h e , le fort S a i n t - L o u i s . 334. A y a n t atteint son b u t , qui était tout s i m p l e m e n t d e m o n t r e r aux c o n t r e b a n d i e r s d e C a y e n n e q u ' o n n e se jouait p a s des traités i m p u n é m e n t , le g o u v e r n e u r du


§§ 335-339

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Pará se prêta de b o n n e grâce à rassurer les honnêtes habitants de; la colonie française; et le 13 mai 1727, le major FRANCISCO DE MELLO P A L H E T A , en présence d'un sous-lieutenant et deux soldats de la garnison du fort français de l ' O y a p o c , fit prendre sur la M o n t a g n e d ' A r g e n t le dessin exact des prétendues armes royales, et il fut officiellement constaté que ce n'était que des traits informes sur u n e pierre b r u t e . 335. Ce loyal procédé de GAMA fut tellement agréable à la colonie française, qu'il procura au B r é s i l , de la main de madame la gouvernante de C a y e n n e , — m a dame CLAUDE D'ORVILLIERS, — la précieuse introduction du café. 336. Mais, depuis le 31 janvier 1725, par suite d'un refroidissement s u r v e n u entre Louis X V et JEAN V à l'occasion du congrès de C a m b r a i , pour des causes tout à fait étrangères à la question de l ' O y a p o c , les armes "de F r a n c e avaient été baissées de l'hôtel de l'ambassade française à L i s b o n n e , et les relations diplomatiques entre les deux cours devaient rester i n t e r r o m p u e s pendant quatorze ans. 337. Ce fut sous l'impression de ces circonstances q u ' u n grave personnage de C a y e n n e révoqua le premier en doute la validité de la frontière au fleuve du C a p d'Orange. 338. C'était M . le CHEVALIER DE MILHAU, juge de l'amirauté de l'île et g o u v e r n e m e n t de C a y e n n e depuis le 13 août 1724. 339. Indigné du coup de m a i n que les P o r t u g a i s venaient de faire sur le territoire français, et ignorant probablement que ce n'avait été q u ' u n prêté-rendu sans conséquence, M. DE MILHAU ne voulut pas tenir compte de l'acte réparateur du 13 mai 1727; et son dépit l'aveugla.


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§§ 340-346

340. M. DE M I L H A U n ' é t a i t pas u n h o m m e qui p û t m é c o n n a î t r e q u e la v é r i t é est l'intérêt i m m u a b l e des p e u p l e s c o m m e des i n d i v i d u s ; c'était u n m a g i s t r a t i n t è g r e et éclairé, q u i , à son r e t o u r e n F r a n c e , fut h o n o r é de la c h a r g e d e conseiller du roi à la s é n é c h a u s s é e et siège présidial de M o n t p e l l i e r . C o m m e n t se fît-il illusion s u r le s e n s u n i v e r s e l l e m e n t a d m i s d ' u n traité r e v ê t u d e la s i g n a t u r e de son roi ? 341. L ' a u s t è r e m a g i s t r a t fut induit en e r r e u r p a r d e u x cartes de D E L I S L E , qu'il i n t e r p r é t a i t mal : — la carte de la T e r r e F e r m e p u b l i é e en 1703, et la carte de l ' A m é r i q u e p u b l i é e e n 1722. 342. Il voyait s u r la carte de 1703, à l'extrémité m é r i d i o n a l e de la côte de la G u y a n e , le n o m de Baie de Vincent Pinson, appliqué p a r D E L I S L E , s u r u n faux déchiffrement d'une m a u v a i s e leçon de D E BRY, à l'enfonc e m e n t où se t r o u v e e n c l a v é e l'île de M a r a c â , c'est-àdire à l ' e n f o n c e m e n t c o m p r i s e n t r e la rivière de M a y a c a r é et le C a p N o r d . 343. Et il voyait s u r la carte de 1722 u n e ligne coloriée, p a r t a n t d u G a p N o r d et a b o u t i s s a n t à la s o u r c e de l'Oyapoc. 344. C o m b i n a n t ces deux d o n n é e s , M . DE MILHAU s ' i m a g i n a que D E L I S L E , p a r sa ligne v o y a n t e de 1722, avait eu l ' i n t e n t i o n de m a r q u e r la v é r i t a b l e limite politique de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l . Et c o m m e D E L I S L E était u n e autorité i m p o s a n t e , car, p r e m i e r g é o g r a p h e du roi, il était r é e l l e m e n t le p r e m i e r g é o g r a p h e de l ' é p o q u e , M. DE M I L H A U n ' h é s i t a p a s à préférer à l'opinion des g o u v e r n e u r s de C a y e n n e ce qu'il p r e n a i t p o u r le t é m o i g n a g e de l'illustre s a v a n t , — d ' a u t a n t q u e la carte de 1722 avait été d r e s s é e tout e x p r è s p o u r l ' u s a g e du j e u n e roi. 345. Mais, si M. DE M I L H A U avait p u g a r d e r le calme de sa raison, ses y e u x se s e r a i e n t bientôt dessillés. 34.6. Il aurait vu q u e la carte de 1703 n e p r o u v a i t r i e n ,


§§ 347-349

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( 73 )

puisque le nom de V i n c e n t P i n ç o n n ' y était appliqué qu'à une baie, tandis que le traité d ' U t r e c h t établissait pour limite u n e rivière. 347. Pour la carte de 1722, qui au premier coup d'œil paraissait importante, — si M. DE MILIIAU l'avait étudiée dans son ensemble, il se serait aperçu que les lignes coloriées sillonnant l ' A m é r i q u e de D E L I S L E n e marquaient pas des limites politiques, mais bien des limites naturelles, d'après le système de bassins hydrographiques auquel l'illustre géographe s'essayait depuis l'année 1700; et q u e la ligne du C a p N o r d à la source de l ' O y a p o c n'indiquait que le partage des eaux de l ' A m a z o n e et des eaux du littoral de la G u y a n e . Et s'il avait comparé cette carte de 1722 avec celle de 1703 et avec la carte primitive de 1700, il aurait suivi avec intérêt les t â t o n n e m e n t s de D E L I S L E dans le perfectionnement de son système naturel. Il aurait reconnu que, en 1700, DELISLE avait placé le partage des eaux amazoniennes et des eaux guyanaises, à la pointe septentrionale de la bifurcation de l ' A m a z o n e : q u e , en 1703, il avait reporté ce partage à la pointe J u p a t i : et que, en 1722 enfin, améliorant de beaucoup son système, sans faire pourtant aussi bien que D E LAET, il avait fixé au Cap N o r d le partage des eaux amazoniennes et des eaux océaniques de la G u y a n e . 348. Mais, troublé par son ressentiment, M. DE MILHAU ne vit rien de cela. Il crut faussement que la limite du traité d ' U t r e c h t devait être à l'extrémité méridionale de la baie de V i n c e n t P i n ç o n , c'est-à-dire au C a p N o r d ; et il consigna sa p r é t e n d u e découverte clans u n manuscrit qu'il venait de t e r m i n e r au m o m e n t de son départ pour la F r a n c e , le 25 juin 1727. 349.

Dans les t e r m e s où il l'avait posée, la thèse de M. DE MILHAU était évidemment insoutenable, puisque le traité d ' U t r e c h t déclarait à plusieurs reprises que la limite


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§§ 350-354

se t r o u v a i t à u n e r i v i è r e , et n o n à u n e baie, et m o i n s e n c o r e à u n cap. 350. Mais la n o u v e l l e d o c t r i n e n e t a r d a pas à être r e m a n i é e avec b e a u c o u p d'art p a r u n g o u v e r n e u r i n t é r i m a i r e de C a y e n n e , — M. D E CHARANVILLE, « h o m m e de condition et de belles-lettres, » d ' a p r è s le t é m o i g n a g e de M. D E M I L H A U .

351. Tout e n se t e n a n t d a n s le v o i s i n a g e du C a p N o r d , M. DE CHARANVILLE e u t le b o n esprit de préférer p o u r limite l ' e x t r é m i t é s e p t e n t r i o n a l e de la baie de V i n c e n t P i n ç o n , c'est-à-dire, le M a y a c a r é . D'abord, c'était u n e r i v i è r e , c o m m e l'exigeait le traité d ' U t r e c h t . P u i s , cette rivière était r e g a r d é e à C a y e n n e c o m m e le p r e m i e r c o u r s d'eau e n d e h o r s du C a p N o r d . Puis enfin, elle offrait l ' a v a n t a g e d ' u n e c o m m u n i c a t i o n avec l ' A m a z o n e , — si b i e n q u e c'était par là q u e F E R R O L L E S avait p é n é t r é d a n s l ' A m a z o n e e n 1688. 352. S e n t a n t le b e s o i n de r e m p l i r u n e g r a n d e l a c u n e laissée p a r son m a î t r e , M. DE CHARANVILLE e s s a y a d'appliq u e r au M a y a c a r é , n o n - s e u l e m e n t le n o m de rivière de V i n c e n t P i n ç o n , m a i s e n c o r e celui de J a p o c . 353. Il justifiait t a n t b i e n q u e m a l l'application qu'il h a s a r d a i t d u n o m e u r o p é e n d e la r i v i è r e l i m i t e , e n d i s a n t que, p u i s q u e le M a y a c a r é d é b o u c h a i t d a n s la baie de V i n c e n t P i n ç o n , il était t o u t n a t u r e l qu'il eût pris le n o m de cette baie. Mais q u a n d il s'efforça d'ajuster au M a y a c a r é le n o m i n d i g è n e de la rivière limite, M. DE C H A R A N VILLE se m o n t r a d ' u n e faiblesse c o m p r o m e t t a n t e . 354. Il assura q u e le n o m de J a p o c , c o n s i g n é d a n s le traité d ' U t r e c h t , était, avec u n e t o u t e petite modification, le n o m qui avait été d o n n é au M a y a c a r é d a n s le Flambeau de la mer, atlas m a r i t i m e alors f a m e u x , p u b l i é p a r VAN K E U L E N e n h o l l a n d a i s et t r a d u i t d a n s t o u t e s les langues.


§§

355-360

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3 5 5 . Or, clans l'atlas de VAN K E U L E N , le n o m que le commandant de C a y e n n e proclamait comme la véritable expression de J a p o c ou Y a p o c du traité d ' U t r e c b t , c'était, Messieurs, celui de Warypoco. 3 5 6 . M. DE CHARANVILLE, p r o n o n ç a n t avec raison Ouarypoco, trouvait que c'était là évidemment Ouyapoco, u n e des formes du nom indigène du fleuve du C a p d ' O r a n g e . Le p r e m i e r é l é m e n t était le m ê m e , — ou : le dernier é l é m e n t était le m ê m e , — poco : il n e restait que ary à réduire à ya. Or, l'y et Va y étaient bien, — seulem e n t au rebours, et séparés par u n r. 3 5 7 . Il faut pourtant reconnaître, à la décharge de M. DE CHARANVILLE, que, dans la position fâcheuse où il s'était j e t é , p e r s o n n e n'aurait pu mieux trouver que l u i ; car dans toute la G u y a n e , ce n o m d ' O u a r y p o c o était bien le seul qui offrît quelque ombre de ressemblance avec celui d ' O y a p o c . Hors du Cap d ' O r a n g e , il n'existait nulle part ni O y a p o c ou O j a p o c , ni Y a p o c ou J a p o c , ni rien que l'on put y substituer avec bienséance. Il n e restait vraim e n t pour toute ressource que ce pauvre O u a r y p o c o , quelque insuffisant qu'il fût. 3 5 8 . Au reste, r e m a r q u o n s bien que cette prétention de M. DE CHARANVILLE, de vouloir réduire W a r y p o c o à Ou y a p o c , et partant à J a p o c , impliquait l'aveu qu'il tenait la forme d ' U t r e c h t pour u n e variante du nom indigène du fleuve du Cap d ' O r a n g e . Jusque-là, M. DE CHARANVILLE n'avait guère avancé les intérêts de sa cause ; mais il eut le b o n h e u r d'invoquer à son aide u n sophisme admirable. 3 6 0 . Le sens étendu du mot Cap du Nord, comme s y n o n y m e de G u y a n e , se trouvait consigné dans plusieurs publications françaises, et n o t a m m e n t dans la Relation de la Guiane imprimée à Paris en 1 6 7 4 et en 1 6 8 2 , et tout 359.


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§§ 3 6 1 - 3 6 5

f r a î c h e m e n t r é i m p r i m é e à A m s t e r d a m en 1 7 1 6 , en 1 7 1 7 , et e n 1 7 2 5 . 361. Vous savez, Messieurs, q u ' o n lisait d a n s cette relation ces m o t s décisifs : Nos navigateurs François ont accoustumé de donner à la Guiane le nom de Cap de Nort. 3 6 2 . Mais M. DE CHARANVILLE, exploitant le s e n s r e s t r e i n t de ce m o t , et faisant s e m b l a n t d ' i g n o r e r q u e le s e n s é t e n d u se c o n n a i s s a i t par les livres, et n o n p a r les c a r t e s , d é c o c h a au g o u v e r n e u r d u Pará, le g é n é r a l S O U S A , le 1 0 août 1 7 2 9 , cette r u d e t i r a d e : « Nous n ' a v o n s p a s été m o i n s s u r p r i s q u e v o u s , Monsieur, q u ' o n ait v o u l u b r o u i l ler s u r n o s l i m i t e s . Il falloit, p o u r a d o u c i r les e x p r e s s i o n s , être p e u i n s t r u i t ou fort p r é v e n u , p o u r p r é t e n d r e é t e n d r e ceux de P o r t u g a l j u s q u ' à n o t r e rivière d ' O u y a p o c , où n o u s a v o n s c o m m e n c é d e n o u s é t a b l i r ; on n'avoit q u ' à j e t t e r les y e u x s u r la Carte, et s u r les articles 8 et 9 du traité d ' U t r e c h p o u r dissiper cette vision. Si l ' i n t e n t i o n de n o s S o u v e r a i n s e û t été telle, on e û t é n o n c é d a n s ledit traité q u e le R o y d e F r a n c e a b a n d o n n o i t au R o y d e P o r t u g a l , n o n s e u l e m e n t les t e r r e s du C a p d u N o r d , m a i s e n c o r e celles du C a p d ' O r a n g e . » 3 6 3 . P r o p a g a t e u r s a u t a n t q u ' i n v e n t e u r s , les F r a n ç a i s n e t a r d è r e n t p a s à faire c o u r i r p a r le m o n d e l e u r n o u v e a u c o m m e n t a i r e du traité d ' U t r e c h t . 3 6 4 . E n 1 7 3 0 , p a r u t à P a r i s u n o u v r a g e qui fait é p o q u e d a n s n o t r e q u e s t i o n : le voyage du CHEVALIER D E S MARCHAIS par le p è r e L A B A T . Beaucoup p l u s a m p l e q u e n e le p r o m e t t a i t son t i t r e , cet o u v r a g e c o n t e n a i t aussi le travail q u e M. DE M I L H A U avait fini en 1 7 2 7 , et e n c o r e u n e carte de la G u y a n e F r a n ç a i s e d r e s s é e p a r D ' A N V I L L E au mois de s e p t e m b r e 1 7 2 9 sur les instructions de M. DE MILHAU.

3 6 5 . Or, il arriva alors ce qui a lieu trop s o u v e n t : les n a r r a t e u r s de s e c o n d e m a i n o u t r è r e n t le récit primitif.


366-371

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366. M . DE MILHAU s'était b o r n é à avancer, comme son opinion personnelle, que la limite du traité d ' U t r e c h t devait être au Cap N o r d , et non à l ' O y a p o c , ce qui impliquait l'aveu qu'elle était de fait à l ' O y a p o c . Son cartographe et son éditeur d o n n è r e n t pour sûr qu'elle était de fait au Cap N o r d . 367. L'opinion personnelle de M. DE M I L H A U , érigée désormais en fait positif, reçut ainsi doublement, par u n e carte et par u n texte, la sanction prestigieuse de la presse. 368. Les successeurs de M. DE CHARANVILLE tourmentèrent alors avec plus d ' a c h a r n e m e n t les g o u v e r n e u r s du Pará. 369. Ceux-ci ne p u r e n t jamais p r e n d r e le change sur les raisons qu'on leur débitait pour leur faire accroire que le J a p o c du traité d ' U t r e c h t n'était que le W a r y p o c o de VAX K E U L E N , et que rivière de V i n c e n t P i n ç o n voulait dire simplement rivière d é b o u c h a n t dans la baie de ce nom. 370. Mais, quand il leur fallait d é m o n t r e r à leur tour que la véritable limite d ' U t r e c h t était bien au fleuve du Cap d ' O r a n g e , le formidable sophisme basé sur la double entente du mot Cap du Nord les plongeait dans l'embarras. Maniant beaucoup plus les armes que les livres, ignorant les sources où ils auraient appris que le nom de C a p d u N o r d avait été appliqué, par extension, à toute la G u y a n e , ils avaient la b o n h o m i e de s'assujettir à la m é t h o d e que M. DE CHARANVILLE leur avait r e c o m m a n d é e . Ils allaient à la c a r t e ; et n'y trouvant le Cap d u N o r d qu'à l'embouchure de l ' A m a z o n e , et séparée du Cap d ' O r a n g e par l'interposition du C a p C a c h i p u r , il leur était impossible de concevoir que les terres du Gap d u N o r d comprissent le C a p d ' O r a n g e . 371. L'épouvantait de M. DE CHARANVILLE mit tellem e n t en désarroi l'un des g o u v e r n e u r s portugais, que,


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d a n s sa moment timidité, m i d i de

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LECTURE

§§ 372-375

c o n s c i e n c e p e u é c l a i r é e , il en v i n t m ê m e u n à n ' o s e r r é c l a m e r p o u r limite, et e n c o r e avec q u e la rivière de C a c h i p u r , treize l i e u e s au l'Oyapoc.

372. Oui, le 15 octobre 1732, le v i e u x g o u v e r n e u r p o r t u g a i s J O S É DA S E R R A , d é b a r q u é au Pará d e p u i s d e u x m o i s à p e i n e , se laissa aller à écrire à M. DE LA M I R A N D E , g o u v e r n e u r de C a y e n n e d e p u i s p l u s de d e u x a n s , ce h o n t e u x t é m o i g n a g e de son d é c o n c e r t e m e n t : « Tant q u ' o n n ' a u r a pas p r i s l à - d e s s u s u n e décision finale à L i s b o n n e et à P a r i s , a b s t e n o n s - n o u s l'un et l'autre d ' e n t r e r d a n s les t e r r e s du C a p d u N o r d , d a n s les t e r r e s qui sont e n q u e s t i o n ; c'est-à-dire, v o u s n e ferez p a s v e n i r vos g e n s du C a c h i p u r au C a p d u N o r d , et j e n e ferai pas aller les m i e n s du C a p d u N o r d au C a c h i p u r . » 373. C'était déjà u n résultat p r o d i g i e u x q u e cet aband o n de l ' O y a p o c et cette r é t r o g r a d a t i o n au C a c h i p u r ; m a i s l ' e n g a g e m e n t , q u o i q u e c o n d i t i o n n e l , q u e p r e n a i t le g o u v e r n e u r d u Pará de n e p a s d é p a s s e r le C a p N o r d , de r e s p e c t e r la p r é t e n t i o n la p l u s e x a g é r é e de la colonie française, fut p o u r les C a y e n n a i s u n t r i o m p h e s a t a n i q u e . Ils n e v o u l u r e n t voir q u e c e l a ; et ils se flattèrent q u e , s o u s c o u l e u r d ' u n a r r a n g e m e n t p r o v i s o i r e , c'était là u n a c q u i e s c e m e n t définitif du g o u v e r n e m e n t p o r t u g a i s à l e u r i n t e r p r é t a t i o n d u traité d ' U t r e c h t . 374. Cette illusion d u r a p e u . Mieux informé, le g o u v e r n e u r du Pará s ' e m p r e s s a de r é p a r e r sa faute le 2 n o v e m b r e 1733, e n r e v e n d i q u a n t avec é n e r g i e , c o m m e la limite i n c o n t e s t a b l e d ' U t r e c h t , le fleuve du C a p d'Oranger 375. Mais, tandis q u e le P o r t u g a l se b o r n a i t n a ï v e m e n t aux p r o t e s t a t i o n s s é p u l c r a l e s de ses b u r e a u x , la p r e s s e française r é p a n d a i t p a r t o u t la croyance e n la fausse


§§ 3 7 6 - 3 8 3

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LECTURE

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délimitation de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l par le Gap N o r d . 3 7 6 . En 1 7 3 1 , on réimprimait le livre de LABAT, avec le texte de M. DE MILHAU et avec la carte de D ' A N V I L L E . 3 7 7 . En 1 7 3 2 , la fausse délimitation introduite par D ' A N V I L L E sur la foi de M. DE MILHAU et sur l'appréciation erronée de la carte de D E L I S L E , était consacrée en ces termes positifs par L A MARTINIÈRE : « Tout ce qui est au Midi du Cap d u N o r d j u s q u ' à la source de la R i v i è r e d ' I a p o c o a été cédé aux P o r t u g a i s et est annexé au B r é s i l . » Et ce texte infidèle était répété en 1 7 4 0 et en 1768.

En 1 7 4 8 , D ' A N V I L L E reproduisait lui-même, dans sa grande carte de l ' A m é r i q u e m é r i d i o n a l e , sa fausse limite de 1 7 2 9 . 379. En 1 7 6 2 , le géographe JANVIER répétait cette même fausse limite dans u n e autre carte de l ' A m é r i q u e méridionale. 3 8 0 . En 1 7 7 8 , BAJON, dans de précieux m é m o i r e s sur C a y e n n e , grossissait le n o m b r e de ceux qui plaçaient faussement au C a p N o r d la limite de fait. 3 8 1 . Depuis 1 7 6 4 , l'erreur avait envahi les écoles françaises, dans la géographie élémentaire de l'abbé 378.

LACROIX, r é i m p r i m é e

en

1 7 6 6 , en

1 7 7 2 , en

1 7 7 3 , en

1 7 7 7 , en 1 7 8 0 ; et elle empoisonnait ainsi les sources de l'opinion. 3 8 2 . Mais déjà depuis l o n g t e m p s la p r é t e n t i o n de C a y e n n e avait fait u n pas gigantesque, à l'aide d'un petit livre de L A CONDAMINE : la relation de son voyage amazonien, publiée au mois de décembre 1 7 4 5 . 3 8 3 . L'illustre académicien français venait de descendre l ' A m a z o n e depuis le P é r o u j u s q u ' à l ' O c é a n ; il avait passé deux j o u r s au fort d ' O y a p o c , et il s'était arrêté à C a y e n n e six mois, — en rapport continuel avec


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E

LECTURE

§§ 3 8 4 - 3 8 8

d e u x p e r s o n n a g e s b i e n i m b u s d e la c r o y a n c e c a y e n n a i s e , et qui e n a v a i e n t été de fervents apôtres a u p r è s des g o u v e r n e u r s d u Pará : — M . G I L B E R T D ' O R V I L L I E R S , g o u v e r n e u r i n t é r i m a i r e de la G u y a n e F r a n ç a i s e d e p u i s l e m o i s d e j u i n 1 7 4 3 , et qui l'avait déjà é t é e n 1 7 3 7 et 1738, et m ê m e e n 1 7 3 0 , s u c c é d a n t alors à M . DE CHARANVILLE : — et M . D ' A L B O N , i n s p e c t e u r de la m a r i n e d e p u i s 1 7 0 6 , o r d o n n a t e u r d e p u i s 1 7 1 3 , et qui p a r c o n s é q u e n t avait s e r v i , n o n - s e u l e m e n t a v e c M . DE CHARANVILLE, m a i s e n c o r e avec M . DE M I L H A U . 3 8 4 . A v a n t a g é de son i n s t r u c t i o n a c a d é m i q u e et des h e u r e u s e s dispositions d o n t la n a t u r e l'avait d o u é , L A CONDAMINE n e p o u v a i t que profiter b e a u c o u p à u n e pareille école. Aussi dépassa-t-il ses d e v a n c i e r s i m m e n s é m e n t . 3 8 5 . Depuis q u e D E L I S L E , en 1 7 0 3 , avait i n t r o d u i t d a n s le v o i s i n a g e du Cap N o r d sa Baie de V i n c e n t P i n ç o n , a u c u n g é o g r a p h e n ' a v a i t placé d a n s ce p a r a g e , sous le n o m du n a v i g a t e u r e s p a g n o l , a u t r e chose q u ' u n e b a i e . Ainsi e n a v a i e n t agi, D E F E R e n 1 7 1 9 , D ' A N V I L L E e n 1729,

G U E U D E V I L L E e n 1 7 3 2 , P H I L I P P E BUACHE e n

1737.

3 8 6 . L A CONDAMINE, le p r e m i e r , ajouta à cette baie u n e Rivière de V i n c e n t P i n ç o n . 3 8 7 . Il i n v o q u a en f a v e u r de Cayenne, s a n s les n o m m e r , « les a n c i e n n e s Cartes et les A u t e u r s originaux, qui ont écrit de l ' A m é r i q u e a v a n t l ' é t a b l i s s e m e n t d e s P o r t u g a i s au B r é s i l . » Et s u r l e u r t é m o i g n a g e il a v a n ç a : — q u e le V i n c e n t P i n ç o n et l ' O y a p o c é t a i e n t d e u x r i v i è r e s fort distinctes, à c i n q u a n t e lieues l ' u n e et l ' a u t r e : — q u e le traité d ' U t r e c h t avait c o m m i s u n e m é p r i s e é v i d e n t e e n c o n f o n d a n t ces d e u x r i v i è r e s : — q u e les P o r t u g a i s , exploitant cette confusion, a v a i e n t o b t e n u à l e u r g r a n d profit l ' é t a b l i s s e m e n t de la frontière au fleuve du C a p d ' O r a n g e : — m a i s q u e la vraie limite d ' U t r e c h t devait être d a n s le v o i s i n a g e du Cap N o r d . 3 8 8 . Les a u t e u r s o r i g i n a u x a l l é g u é s p a r L A CONDA


§§ 3 8 9 - 3 9 2

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MINE n e pouvaient n u l l e m e n t éclaircir la q u e s t i o n : car ils se bornent tous à u n récit tronqué du voyage du découvreur espagnol, sans dire le moindre mot d'une rivière quelconque de V i n c e n t P i n ç o n . 3 8 9 . En déterrant les a n c i e n n e s cartes, l'habile académicien avait fait jaillir u n e grande spéciosité; car il est incontestable que plusieurs anciens géographes semblent placer la rivière de V i n c e n t P i n ç o n dans le voisinage du C a p N o r d , et il en est m ê m e quelques-uns qui mettent positivement tout à l'Ouest de ce cap une rivière de ce nom. 3 9 0 . Mais ce n'était là q u ' u n e magnifique phosphorescence. 3 9 1 . Nous v e r r o n s , dans la quatrième partie de ce travail, que l'étude attentive des sources démontre de la manière la plus convaincante que le véritable V i n c e n t P i n ç o n était sans contredit le fleuve du C a p d ' O r a n g e . 3 9 2 . Mais, quand bien m ê m e on dût admettre comme réel le V i n c e n t P i n ç o n ressuscité par LA CONDAMINE. la conclusion rigoureuse qu'il fallait tirer de ce fait, combiné avec la concession portugaise de 1 6 3 7 , avec la déclaration portugaise de 1 6 8 8 , avec le traité primordial de 1 7 0 0 , avec le traité final de 1 7 1 3 , et avec, la limite positivement établie à l ' O y a p o c , en vertu de ce traité, par le P o r t u g a l et la F r a n c e de c o m m u n accord, — c'est que les négociateurs de L i s b o n n e et d ' U t r e c h t , ayant connaissance des cartes invoquées m a i n t e n a n t contre eux, accumulèrent exprès les dénominations de rivière de V i n c e n t P i n ç o n et Y a p o c , pour prévenir la confusion qu'on s'avisait de leur imputer. C'est comme s'ils avaient dit : « Nous n ' e n t e n d o n s point par rivière de V i n c e n t P i n ç o n u n e obscure rivière de ce n o m que l'on voit sur quelques cartes dans le voisinage du C a p N o r d ; ce q u e nous appelons ainsi, c'est le fleuve bien connu du C a p d'Orange. » 6


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§§ 393-398

393. L ' a l l é g a t i o n de L A CONDAMINE p é c h a i t d o n c p a r u n vice r a d i c a l ; m a i s , r e v ê t u e d ' u n e a p p a r e n c e très p r o p r e à fasciner les m e i l l e u r s e s p r i t s , elle était c e p e n d a n t le p r e m i e r a r g u m e n t s é r i e u x q u ' o n opposait au B r é s i l . 394. P r e n o n s - e n n o t e dès à p r é s e n t , m a i s e n c o n s t a t a n t b i e n d e u x faits : 1° Que le s a v a n t a c a d é m i c i e n n e p r é t e n d a i t n u l l e m e n t q u e sa rivière de V i n c e n t P i n ç o n eût j a m a i s porté le n o m de J a p o c , ni a u c u n a u t r e n o m r e s s e m b l a n t à c e l u i - c i ; qu'il r e c o n n a i s s a i t q u e la limite légale était fixée à l ' O y a p o c , au fleuve d u C a p d ' O r a n g e ; et qu'il se b o r n a i t à r é c l a m e r c o n t r e cette l i m i t e , sous p r é t e x t e q u e la v é r i t a b l e r i v i è r e de V i n c e n t P i n ç o n était tout p r è s du Cap N o r d : — 2° Que, de m ê m e q u e M. DE CHARANVILLE, L A CONDAMINE n e voyait d a n s la forme Japoc d u traité d ' U t r e c h t q u ' u n e v a r i a n t e du n o m i n d i g è n e de la r i v i è r e du C a p d ' O r a n g e . 395. L ' a c t e e x h u m a t o i r e d ' u n e r i v i è r e d e V i n c e n t P i n ç o n , t o u t p r è s du C a p N o r d , était u n s e r v i c e i m m e n s e r e n d u p a r L A CONDAMINE à la cause c a y e n n a i s e . Mais l'illustre v o y a g e u r n e s'arrêta p a s là. 396. Il c o m p l é t a son œ u v r e d a n s u n e carte qu'il j o i g n i t à sa r e l a t i o n . 397. Biche d ' u n e foule de r e n s e i g n e m e n t s n o u v e a u x , d e s s i n a n t le c o u r s exact de l ' A m a z o n e et le p o u r t o u r de l'île de Marajó, cette petite c a r t e française d o n n a i t aussi p o u r la p r e m i è r e fois le c o u r s de l ' A r a g u a r i . 398. L ' A r a g u a r i est u n e g r a n d e r i v i è r e de la G u y a n e , qui se j e t t e d a n s l ' A m a z o n e à u n e t r e n t a i n e de milles d u Cap N o r d , p r é s e n t a n t d u côté m é r i d i o n a l de sa l a r g e e m b o u c h u r e u n e a v a n c e c o n s i d é r a b l e , c o n n u e s o u s le n o m p o r t u g a i s de Ponta Grossa, la G r o s s e P o i n t e . Il se d é t a c h e de sa rive droite u n b r a s é t e n d u , qui p é n è t r e d a n s le g r a n d fleuve v i n g t m i l l e s au sud de P o n t a G r o s s a , et qui porte le n o m de Furo grande do Araguari, ou


§§ 3 9 9 - 4 0 3

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simplement Furo do Araguari, c'est-à-dire grande crique, crique de l ' A r a g u a r i . Ce bras détache à son tour, de sa rive droite également, u n e petite b r a n c h e , qui va percer le bord de l ' A m a z o n e trois milles plus au Sud, et que l'on distingue par le n o m de Furo pequeno, petite crique. 3 9 9 . L'Anglais KEYMIS, explorant la côte de la G u y a n e par ordre de RALEGH, avait mouillé devant la grande embouchure de l ' A r a g u a r i au mois de mars 1 5 9 6 ; et ce fut lui qui fit connaître en E u r o p e le nom indien de cette rivière. 400.

L'Anglais ROBERT HARCOURT, allant fonder

la

seconde colonie de l ' O y a p o c , avait mouillé également devant l'embouchure principale de l ' A r a g u a r i , au mois de mai 1 6 0 8 . 401. Et peu de temps après, son frère MICHAEL HARCOURT et

le

capitaine

HARVEY,

que

ROBERT

HARCOURT

avait laissés à sa place à l ' O y a p o c , avaient r e m o n t é l ' A r a g u a r i p e n d a n t u n grand n o m b r e de lieues et l'avaient si bien exploré, q u e le cours de l ' A r a g u a r i fut exactement dessiné aussitôt, avec sa grande e m b o u c h u r e , sur u n e carte de la G u y a n e faite à L o n d r e s par GABRIEL FATTON(*), dans le but d'éclaircir la relation de ROBERT HARCOURT. 402. Mais la carte de FATTON est encore i n é d i t e ; et les textes de KEYMIS et de HARCOURT, e r r o n é m e n t e n t e n d u s , firent placer faussement l ' e m b o u c h u r e de l ' A r a g u a r i en dehors du C a p N o r d . 4 0 3 . Cette grande méprise parut dès 1 5 9 8 , dans u n e carte curieuse de la G u y a n e , publiée par le H o l l a n d a i s JODOCUS HONDIUS. Elle passa d'ici, en 1 5 9 9 , dans la carte qui se trouve en tête de la collection de D E BRY renfermant sa mauvaise traduction latine du voyage de KEYMIS. Répétée en 1 6 2 5 , dans u n e reproduction de ce volume, (*) Le n o m d e ce c a r t o g r a p h e e s t

G A B R I E L TATTON»


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§§ 4 0 4 - 4 1 0

elle figura cette m ê m e a n n é e d a n s la carte d e la G u y a n e de la p r e m i è r e édition de D E L A E T , et p u i s , s u c c e s s i v e m e n t d a n s l e s éditions d e 1 6 3 0 , 1 6 3 3 , 1 6 4 0 . 4 0 4 . Or, voici l'explication d e ce faux A r a g u a r i . 405.

zone. Nord,

KEYMIS et

HARCOURT b o r n a i e n t

l'Amazone

à

P o n t a G r o s s a , et e n c o n s é q u e n c e , ils r e g a r d a i e n t l ' A r a g u a r i c o m m e le p r e m i e r cours d'eau e n d e h o r s de l ' A m a Habitués à étendre le grand fleuve jusqu'au Cap les cartographes, voyant que les deux explorateurs anglais plaçaient l ' A r a g u a r i en d e h o r s de l ' A m a z o n e , s ' i m a g i n è r e n t qu'ils le p l a ç a i e n t e n d e h o r s d u Cap N o r d . 406. D E L A E T p o u r t a n t , d a n s son texte hollandais primitif, se conformant à la n a r r a t i o n de HARCOURT et à l'expérience d e ses p r o p r e s c o m p a t r i o t e s , avait d é p e i n t l ' A r a g u a r i e n 1 6 2 5 , c o m m e u n e rivière n e d é b o u c h a n t q u e d a n s l ' A m a z o n e , e n d e d a n s du C a p N o r d . 4 0 7 . Mais e n s u i t e , n ' o s a n t p a s é l i m i n e r l ' A r a g u a r i extra-amazonien d e s c a r t o g r a p h e s , il admit cette fausse rivière, c o n j o i n t e m e n t avec la v é r i t a b l e . Et aussitôt, d a n s le b e s o i n d ' u n i t é q u ' é p r o u v e le savant, — et p o u s s é à u n e facile confusion p a r le voisinage d u canal q u i e n t o u r e l'île de M a r a c á , s u r laquelle on situait aussi le C a p N o r d , — D E L A E T fondit les deux A r a g u a r i en u n canal r e c o u r b é , c o n s t i t u a n t u n b r a s de l ' A m a z o n e , et c o n v e r t i s s a n t e n île l e s t e r r e s les p l u s p r o c h e s d u C a p N o r d c o n t i n e n t a l . 4 0 8 . Il introduisit ce p r é t e n d u p e r f e c t i o n n e m e n t e n 1 6 3 0 , d a n s sa s e c o n d e édition h o l l a n d a i s e ; et il le m a i n t i n t e n 1 6 3 3 d a n s s o n texte latin, et e n 1640 d a n s son texte français. 409. Accueillie p a r NICOLAS SANSON d a n s ses cartes d è s l ' a n n é e 1 6 5 6 , cette m a l h e u r e u s e i n n o v a t i o n d e D E LAET fut d e p u i s lors adoptée p a r la p l u p a r t d e s g é o g r a p h e s , — n o t a m m e n t p a r D E L I S L E , e n 1 7 0 3 et e n 1 7 2 2 .

Ce fut e n v a i n q u e FROGER e n 1 6 9 8 , F R I T Z e n et B A R B È R E e n 1 7 4 3 , r e p r é s e n t è r e n t fidèlement le

410. 1707,


§§ 4 1 1 - 4 1 3

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véritable cours de l ' A r a g u a r i , ne faisant déboucher cette rivière que dans l ' A m a z o n e . Les graveurs de FROGER et de BARRÈRE rendirent l ' A r a g u a r i méconnaissable, en l'appelant A r a b o n y et L a o u a r i ; la carte du modeste FRITZ, avec le nom d ' A r o u a r i , était de toute r a r e t é ; et la petite réduction de cette carte, publiée en 1 7 1 7 , se trouvait enfouie dans le modeste recueil des Lettres Edifiantes. L'autorité de D E LAET, de SANSON, de DELISLE, prévalut

donc; pendant plus d'un siècle on admit comme chose notoire que l ' A r a g u a r i était un canal recourbé, joignant la baie de V i n c e n t P i n ç o n à l ' A m a z o n e , sans recevoir aucun affluent. 411. Le séjour de trois mois qu'il venait de faire dans la ville du Pará avait révélé au savant investigateur l'existence du véritable A r a g u a r i , comme une grande rivière coulant de l'Ouest à l'Est; et il rendit à la géographie le service de répandre cette vérité. 4 1 2 . Mais la rapidité de sa course l'empêcha de se d é gager entièrement de l'erreur. 4 1 3 . Entre Macapá et le Cap N o r d , douze lieues au Sud de ce c a p , LA CONDAMINE avait remarqué la grande bouche de l ' A r a g u a r i ; et puis, huit lieues à l'Ouest du C a p N o r d , bien avant le M a y a c a r é , il rencontra u n e embouchure répondant précisément à l'entrée septentrionale de l ' A r a g u a r i de D E LAET, SANSON et D E L I S L E . N'ayant ni le temps ni l'intention d'explorer ce cours d'eau, d'autant que l'embouchure e n était alors fermée par les sables, — il ne songea pas à y pénétrer, et il s'en rapporta absolument à l'opinion reçue, que c'était là l'extrémité Nord du canal d ' A r a g u a r i . Et comme il venait d'apprendre que l'Arag u a r i n'était pas un canal, mais bien u n e grande rivière, il supposa que le prétendu canal représentait en réalité deux branches de cette rivière, et il crut devoir faire de l'Arag u a r i u n e rivière à double embouchure, embrassant dans son delta les terres immédiatement adjacentes au Cap N o r d .


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§§ 4 1 4 - 4 2 0

414. L ' i d é e était p l a u s i b l e ; m a i s LA CONDAMINE n e fut pas assez s c r u p u l e u x p o u r r e n f e r m e r sa supposition d a n s les contours indécis d ' u n e ligne p o n c t u é e . Il eut le tort de la d o n n e r pour u n fait positif, et d a n s sa carte et d a n s son texte. 4 1 5 . Ses r e c h e r c h e s lui a y a n t fait découvrir e n s u i t e q u e d ' a n c i e n n e s cartes a p p l i q u a i e n t le n o m de V i n c e n t P i n ç o n à la p r e m i è r e rivière en d e h o r s du Cap N o r d , L A CONDAMINE en c o n c l u t q u e la véritable rivière de V i n c e n t P i n ç o n n'était a u t r e que cette b r a n c h e Nord de l ' A r a g u a r i se c o n t i n u a n t avec le t r o n c m ê m e de la rivière de ce n o m . 4 1 6 . Mais la p r é t e n d u e rivière de V i n c e n t P i n ç o n se t r o u v a n t b a r r é e p a r l'île de M a r a c á , et d é b o u c h a n t , n o n d a n s la m e r , m a i s au s o m m e t de l'angle formé par les deux b r a n c h e s d u canal qui e n t o u r e cette île, par où fallait-il la c o n t i n u e r j u s q u ' à l ' O c é a n ? Par la b r a n c h e occidentale du canal de M a r a c á , ou b i e n p a r la b r a n c h e m é r i d i o n a l e ? 417. L A CONDAMINE choisit la b r a n c h e occidentale, qui s'ouvre d a n s la m e r e n t r e l'extrémité Nord de L'île de M a r a c á et la rivière de M a y a c a r é ; et il r é s e r v a exclusiv e m e n t p o u r cette b r a n c h e le n o m de baie de Vincent Pinçon, appliqué par ses d e v a n c i e r s à toute la m a s s e d'eau qui s é p a r e l'île d u c o n t i n e n t . 4 1 8 . Il est p r o b a b l e qu'il a été conduit à cette préfér e n c e p a r les d e u x r a i s o n s q u e voici : 419. 1° C o n n a i s s a n t p a r l u i - m ê m e tout le canal de Maracá, LA CONDAMINE savait p a r f a i t e m e n t que la b r a n c h e m é r i d i o n a l e de ce canal avait u n e trop faible p r o f o n d e u r p o u r avoir a d m i s les b â t i m e n t s d u d é c o u v r e u r espagnol, tout petits qu'ils é t a i e n t , t a n d i s q u e la b r a n c h e occidentale p o u v a i t recevoir l i b r e m e n t de g r a n d s n a v i r e s ; 4 2 0 . 2 ° La b r a n c h e occidentale du canal de Maracá avait été d o n n é e p a r le Flambeau de la Mer, sous le n o m de Rio Arowary, c o m m e u n e c o n t i n u a t i o n du p r é t e n d u canal d ' A r a g u a r i . Ayant fait de la partie Nord de ce p r é -


§§.421-429

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tendu canal la véritable rivière de V i n c e n t P i n ç o n , il était tout naturel que LA CONDAMINE ne terminât son V i n c e n t P i n ç o n que là où le Flambeau de la Mer terminait l'Araguari. 421. Quoi qu'il en soit, c'est u n fait incontestable que pour LA CONDAMINE la véritable rivière de V i n c e n t P i n ç o n , celle que le traité d ' U t r e c h t avait en vue, était ceci : — le tronc de la rivière d ' A r a g u a r i , depuis sa source jusqu'à sa prétendue bifurcation; la prétendue branche Nord de l ' A r a g u a r i ; la branche occidentale du canal de Maracá, aboutissant à la même latitude que le M a y a c a r é , 2° 25' Nord. 422. LA CONDAMINE respectait donc la position assignée alors à l'embouchure du V i n c e n t P i n ç o n par les gouverneurs de C a y e n n e , et jadis parles P o r t u g a i s eux-mêmes. 423. Mais ce respect n'était qu'apparent. 424. En réalité, LA CONDAMINE reculait la frontière cayennaise, non seulement au Midi du M a y a c a r é , mais au Midi du Cap N o r d , puisque le tronc de l ' A r a g u a r i se trouve au Midi de ce cap; et qui plus est, déchirant le traité d ' U t r e c h t , LA CONDAMINE introduisait les C a y e n n a i s dans l ' A m a z o n e m ê m e , puisque l ' A r a g u a r i débouche dans l ' A m a z o n e , et par trois embouchures. 425. Mais ce n'est rien en comparaison du reste. 426. LA CONDAMINE inscrivit sur sa carte le nom de G u y a n e P o r t u g a i s e au Sud du tronc de l ' A r a g u a r i . 427. Cette légende n'exprimait, au fond, que le droit d'après l'opinion personnelle de M. DE LA CONDAMINE; mais elle se présentait à tout le monde comme l'expression du fait légal, — et cela lui donnait une haute importance. 428. La relation de L A CONDAMINE, avec sa carte et sa légende trompeuse, figura en 1749 parmi les mémoires de l'Académie royale des sciences, et l'auteur eut le soin de faire faire u n tirage à part de cette belle édition. 429. En 1750, dans sa carte de l ' A m é r i q u e M é r i -


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§§ 4 3 0 - 4 3 5

d i o n a l e , ROBERT DE VAUGONDY, g é o g r a p h e o r d i n a i r e du

roi, é t e n d i t la G u y a n e F r a n ç a i s e j u s q u ' a u t r o n c de l'Arag u a r i et à sa p r é t e n d u e b r a n c h e Nord. 430. En 1 7 5 7 , l'abbé P R É V O S T reproduisit, d a n s son Histoire générale des voyages, le texte de L A CONDAMINE sur la p r é t e n d u e injustice de la frontière à l ' O y a p o c , et il d o n n a ainsi à l ' e r r e u r u n grand r e t e n t i s s e m e n t . 4 3 1 . Mais la cause c a y e n n a i s e r e ç u t b i e n t ô t , de la m a n i è r e la p l u s é c l a t a n t e , u n renfort i n a t t e n d u . Il lui fut apporté par BELLIN, i n g é n i e u r de la m a r i n e et du dépôt des p l a n s , — d a n s sa Description géographique de la Guyane publiée à P a r i s e n 1 7 6 3 , en u n beau v o l u m e i n - q u a r t o , par ordre du DUC DE C H O I S E U L , ministre de la guerre et de la marine. 4 3 2 . C'est u n livre incroyable q u e celui de BELLIN. Il y r è g n e , e n t r e les cartes et le texte, u n désaccord é t r a n g e . 433. B E L L I N travaillait t r a n q u i l l e m e n t en 1 7 6 2 , par o r d r e m i n i s t é r i e l , à son atlas m a r i t i m e des q u a t r e parties du m o n d e . Tout à c o u p , par suite d ' u n e g u e r r e d é s a s t r e u s e , les p r é l i m i n a i r e s du 3 n o v e m b r e de cette m ê m e a n n é e e n l e v a i e n t à la F r a n c e le C a n a d a et la L o u i s i a n e , et n e lui laissaient sur toute l ' é t e n d u e du c o n t i n e n t a m é r i c a i n que la petite colonie de C a y e n n e . 4 3 4 . La G u y a n e acquit alors, d a n s l'esprit du gouv e r n e m e n t français, u n e i m p o r t a n c e qu'elle n'avait j a m a i s eue. 435. L E DUC DE C H O I S E U L p r i n c i p a l e m e n t , e n sa qualité de m i n i s t r e de la g u e r r e et de la m a r i n e , eut à c œ u r de p r o c u r e r à la F r a n c e u n d é d o m m a g e m e n t du C a n a d a et de la L o u i s i a n e , en b i e n d é v e l o p p a n t la colonie de C a y e n n e . Il o r d o n n a d o n c à B E L L I N d ' i n t e r r o m p r e son atlas m a r i t i m e , et de faire paraître au p l u s tôt u n o u v r a g e s p é cial où il fit valoir les r e s s o u r c e s de la G u y a n e F r a n ç a i s e . Il fallait que ce m o y e n c o n s o l a t e u r fût offert à la F r a n c e


§§ 4 3 6 - 4 4 2

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à côté du traité définitif, qui allait être signé le 1 0 février 1 7 6 3 . 436. Pressé par le temps, BELLIN réunit à la hâte les cartes de la G u y a n e qu'il venait de faire graver pour son atlas général; il les disposa seulement dans u n autre ordre; et il les fit entrer telles quelles dans sa monographie de la G u y a n e . 4 3 7 . Or, dans deux de ces cartes se trouvait marquée la limite de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l ; et dans toutes les deux, — se basant probablement sur une interprétation indue d'un document portugais qui nous occupera longuement, — BELLIN avait arrêté cette limite à la latitude de 2° 5 0 ' Nord, c'est-à-dire à la rivière de C o n a n i , au Nord du M a y a c a r é . 4 3 8 . C'était beaucoup trop pour le traité d ' U t r e c h t ; mais ce n'était pas assez pour les circonstances, qui exigeaient que la G u y a n e F r a n ç a i s e fût grande. 439. Dans l'impossibilité de refaire ses cartes, BELLIN se rabattit sur son texte.

4 4 0 . Il emprunta les arguments de LA CONDAMINE, pour prétendre que la véritable rivière de V i n c e n t P i n ç o n , et par conséquent la limite légale du traité d ' U t r e c h t , devait être la branche occidentale du canal de Maracá se continuant avec l ' A r a g u a r i . 441.

Mais ensuite, sentant que les allégations de LA CONDAMINE ne suffisaient pas pour convaincre de méprise les signataires du traité d ' U t r e c h t , puisqu'ils avaient eu la précaution d'ajouter au nom de V i n c e n t P i n ç o n le nom indigène de la rivière limite, BELLIN voulut compléter la difficile démonstration, en prouvant que le nom indien du fleuve du Cap d ' O r a n g e avait aussi été porté par le V i n c e n t P i n ç o n de LA CONDAMINE. — C'est là le côté original de son travail. 442.

L'idée de M. DE CHARANVILLE ne lui convint p a s ;


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§§ 4 4 3 - 4 4 5

il vit clairement qu'il y avait loin de W a r y p o c o à Oyapoc. 443. Mais l'office du MARQUIS DE F E R R O L L E S , en date de 1 6 9 4 , séduisit l'imagination de B E L L I N . Le n o m d ' O y a p o c , e n t o u t e s l e t t r e s , s'y trouvait appliqué à u n e île bien au Sud du C a p d ' O r a n g e . Dans l'agitation fiévreuse de son travail trop r a p i d e , B E L L I N n ' a p e r ç u t q u e l'identité du n o m , et il se flatta d'avoir m i s la d e r n i è r e m a i n à l ' œ u v r e de LA

CONDAMINE.

Je copie B E L L I N : — « Voici ce qui p e u t avoir d o n n é lieu à q u e l q u e s a u t e u r s de confondre la rivière de V i n c e n t P i n ç o n avec celle d ' O y a p o c o , c'est que d a n s la p l u s g r a n d e des isles qui sont à l ' e m b o u c h u r e de la rivière des A m a z o n e s , il y va u n e rivière q u ' o n n o m m o i t a n c i e n n e m e n t rivière d ' O y a p o c o , située e n v i r o n à moitié c h e m i n e n t r e le C a p d e N o r d et P a r u [ P a r á ] , c o m m e je l'ai t r o u v é bien p r o u v é d a n s u n m é m o i r e m a n u s c r i t de M. DE F E R O U L L E , g o u v e r n e u r de la G u y a n e , e n v o y é au m i n i s t r e e n 1 6 9 4 , avec u n e carte m a n u s c r i t e de ce t e m p s . De sorte que les P o r t u g a i s se sont servis de la r e s s e m b l a n c e du n o m de ces d e u x rivières d ' O y a p o c o , q u o i q u e éloignées de c i n q u a n t e lieues l ' u n e de l'autre, p o u r fonder l e u r s p r é t e n t i o n s a u - d e l à du C a p d e N o r d . Mais il est certain que V i n c e n t P i n ç o n n ' a pas e n t r é d a n s n o t r e g r a n d e rivière d ' O y a p o c o , mais d a n s u n e rivière voisine du C a p d e N o r d , qui portoit et p o r t e e n c o r e le n o m d ' O y a p o c o . » 444.

445. Il est é v i d e n t q u e B E L L I N fut victime d ' u n e é t r a n g e h a l l u c i n a t i o n . — D'abord l ' O y a p o c de M. DE F E R R O L L E S n'était pas u n e r i v i è r e , mais u n e î l e ; on l'avait b i e n m é t a m o r p h o s é u l t é r i e u r e m e n t en rivière, mais c'était le fait d ' a u t r u i , c o m m e n o u s le v e r r o n s d a n s u n e autre l e c t u r e . Mais en a c c o r d a n t q u e ce n o u v e l O y a p o c fût déjà p o u r F E R R O L L E S u n c o u r s d'eau, il n e se trouvait p a s à l'Ouest du Cap Nord, et à 50 lieues au Midi du Cap d'Orange, comme BELLIN le prétendait : — il se trouvait


§§ 446-450

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hors de la G u y a n e , 50 lieues au Midi du C a p N o r d . BELLIN lui-même, dans l'une de ses cartes, l'avait placé dans l'île de Marajó, et il confirmait cette position dans le texte que nous venons de voir, en disant que l ' O y a p o c de F E R R O L L E S se trouvait dans la plus grande des isles qui sont à l'embouchure de la rivière des Amazones. 446. Voilà donc à quoi fut amené BELLIN par la précipitation de son travail. Lui, qui accusait les P o r t u g a i s de confondre le V i n c e n t P i n ç o n du C a p N o r d avec u n e rivière placée cinquante lieues plus au Nord, mais toujours dans la G u y a n e , — il confondit ce même V i n c e n t P i n ç o n avec u n e rivière coulant tout entière hors de la G u y a n e ! 447. La tentative de B E L L I N , d'appliquer au V i n c e n t P i n ç o n du C a p N o r d le n o m d ' O y a p o c , fut donc en vérité plus malheureuse encore que celle de M. de C H A R A N VILLE.

448. Mais BELLIN était en F r a n c e l'ingénieur hydrographe du dépôt général de la marine, et il traitait de la G u y a n e F r a n ç a i s e dans u n ouvrage ex-professo et officiel : son assertion magistrale ne pouvait pas manquer d'être crue sur parole. 449. Dès l'année 1770, elle fut répétée, comme dogme géographique, dans u n livre hollandais fort estimable d'ailleurs,— la Description de la Guyane, par HARTSINCK. N'alléguant aucune preuve, copiant tout bonnement BELLIN sans le nommer, HARTSINCK affirma q u e , selon le traité d ' U t r e c h t , la limite de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l était tout à l'Ouest du Cap N o r d , à u n e petite rivière portant le double nom de V i n c e n t P i n ç o n et Oyapoc, 450. D'un autre côté, la délimitation par la presque totalité du tronc de l ' A r a g u a r i , si avantageuse à C a y e n n e ,


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§§451-454

se propageait de p l u s e n p l u s , à la faveur du g r a n d n o m de l ' a c a d é m i c i e n français. 4 5 1 . En 1 7 7 3 , la carte de L A CONDAMINE, avec sa l é g e n d e au t r o n c de l ' A r a g u a r i , fut reproduite telle quelle d a n s u n atlas a n o n y m e d e s t i n é à a c c o m p a g n e r l'Histoire philosophique des deux Indes par l'abbé RAYNAL. 4 5 2 . En 1 7 7 8 , on publia u n e n o u v e l l e édition de la r e l a t i o n de LA CONDAMINE, avec sa carte et sa l é g e n d e au tronc de l ' A r a g u a r i . 453. Dans la m ê m e a n n é e 1 7 7 8 , SIMON M E N T E L L E , g a r d e du dépôt des cartes et p l a n s de la colonie de C a y e n n e , a n c i e n i n g é n i e u r g é o g r a p h e du roi, d r e s s a à Cayenne, par ordre du g o u v e r n e m e n t , u n e g r a n d e carte de la G u y a n e F r a n ç a i s e , d a n s laquelle la p a r t i e de la côte, d e p u i s le C a p N o r d j u s q u ' a u Cap d ' O r a n g e , fut extraite de la g r a n d e c a r t e m a n u s c r i t e de L A CONDAMINE. Cette carte de M E N T E L L E est r e s t é e i n é d i t e ; mais u n e r é d u c t i o n littérale en fut d o n n é e en 1 7 8 0 par l ' i n g é n i e u r B O N N E , d a n s l'atlas dont RAYNAL enrichit la s u p e r b e édition g é n e v o i s e de son livre p o p u l a i r e . La fausse l é g e n d e délimitatrice y fut m a i n t e n u e au t r o n c de l ' A r a g u a r i et à sa p r é t e n d u e b r a n c h e Nord. 4 5 4 . C'est ainsi q u e la répétition, la meilleure figure de rhétorique, imposait aux esprits les p l u s j u s t e s le faux p o u r le v r a i , et allait a s s e r v i r à sa toute-puissance le g o u vernement lui-même.


§§ 455-459

6e

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SIXIÈME LE

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JUILLET

1858.

455. Enfantée à C a y e n n e eu 1727, la prétention de changer la limite d ' U t r e c h t , et de la transporter de l ' O y a p o c au voisinage de l ' A m a z o n e , avait donc été soutenue en E u r o p e par de nombreuses publications. 456. Et cependant, jusqu'à l'année 1777, ce ne fut qu'en théorie que la G u y a n e F r a n ç a i s e avoisina l ' A m a z o n e . Dans le fait, on tenait toujours la limite à la rive gauche de l ' O y a p o c . 457. Lafondation du fort S a i n t - L o u i s avait été suivie bientôt de celle de quatre missions par la Compagnie de Jésus : la mission de S a i n t - P i e r r e , la mission de S a i n t P a u l , la mission d ' O u a n a r i , la mission de S a i n t e - F o i . Ainsi que le fort, elles se trouvaient toutes sur la rive gauche de l ' O y a p o c . 458. Après la suppression des Jésuites, ces missions disparurent; mais la rive gauche de l ' O y a p o c fut toujours occupée par des colons de C a y e n n e . Ils étaient au nombre de soixante en 1776. 459. Sur la rive droite de l ' O y a p o c , et de là vers l ' A m a z o n e , aucune construction française, aucun propriétaire français.


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6e LECTURE

§§

460-467

4 6 0 . Mais, si la F r a n c e , par r e s p e c t p o u r le traité d ' U t r e c h t , s'était a b s t e n u e de d é p a s s e r l ' O y a p o c , — le P o r t u g a l de son côté, par u n faux calcul, n'avait pas fait n o n p l u s le m o i n d r e é t a b l i s s e m e n t s u r les t e r r e s autrefois en litige. 4 6 1 . C'était p o u r t a n t , du C a p d ' O r a n g e à Macapá, u n rivage de plus de cent l i e u e s . 4 6 2 . Sans d o u t e , le g o u v e r n e m e n t p o r t u g a i s avait trouvé p r u d e n t d ' i n t e r p o s e r u n g r a n d désert e n t r e le Pará et C a y e n n e , afin d'éviter la c o n t r e b a n d e s a n s l ' e m b a r r a s de la s u r v e i l l a n c e ; d ' a u t a n t p l u s q u e ce t e r r i t o i r e , à p e i n e c o n n u sur ses b o r d s , avait la r é p u t a t i o n de n e consister qu'en marécages malsains. 4 6 3 . Mais l ' e x p é r i e n c e m o n t r a q u ' o n aurait dû p l u t ô t n e pas oublier q u e les F r a n ç a i s avaient de tout t e m p s e n v i é l ' A m a z o n e , et que le F r a n ç a i s a p o u r caractère distinctif d'être à la fois vif p e n s e u r et vif faiseur. 4 6 4 . La faute d u g o u v e r n e m e n t p o r t u g a i s fut d'abord exploitée par u n ami de L A CONDAMINE, u n g r a n d ingrat n o m m é GODIN DES ODONAIS, fixé s u r la rive g a u c h e de l ' O y a p o c depuis l ' a n n é e 1 7 5 0 . IL établit u n e sorte de comp a g n i e p o u r aller faire la p ê c h e du l a m e n t i n aux e n v i r o n s d u Cap N o r d ; et la libre f r é q u e n t a t i o n de ces p a r a g e s devait c o n t r i b u e r à r é p a n d r e à C a y e n n e la p e r s u a s i o n qu'ils étaient l é g i t i m e m e n t c o m p r i s d a n s la G u y a n e F r a n çaise. 4 6 5 . Puis enfin, le g o u v e r n e m e n t du roi fit occuper p o u r son compte le territoire n o n surveillé. 4 6 6 . Voici c o m m e n t s'opéra cette occupation officielle. 4 6 7 . Le g r a n d essai de colonisation du K o u r o u par des bras l i b r e s , e n t r e p r i s en 1 7 6 3 par le DUC DE GHOISEUL,


468-470

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avait coûté à la F r a n c e trente millions, quatorze mille hommes, et une grande douleur; u n essai sur les bords de l ' A p p r o u a g u e , tenté en 1766 par le nouveau ministre de la marine et des colonies, le DUC DE PRASLIN, avait absorbé en pure perte les avances du gouvernement et huit cent mille francs d'une compagnie. Ces désastres rappelaient à la mémoire ceux de BRÉTIGNY et de ROYVILLE dans le siècle précédent; et l'on ne parlait plus de la G u y a n e qu'avec horreur, lorsqu'on 1776 M. le BARON DE BESSNER, brigadier des armées du roi, eut l'art de faire de ce gouffre la terre de promission. 468. Fraîchement retourné de C a y e n n e , où il avait été commandant militaire, et visant à être gouverneur de la colonie, M. DE BESSNER, doué d'une instruction agréable et d'une imagination opulente, pénétra les plus hauts personnages de son enthousiasme pour la nature splendide qu'il venait de contempler; et il s'attacha à les convaincre que les catastrophes qu'on déplorait étaient dues à ce que, dans le but le plus louable, on s'était opiniâtre à exposer les E u r o p è e n s à l'intempérie d'un climat pour lequel ils n'étaient point faits ; mais que, si on avait le bon sens d'utiliser des constitutions convenables, on verrait bientôt le sol de la G u y a n e devenir pour la F r a n c e le trésor le plus riche. Et là-dessus, conjointement avec un nouveau plan d'exploitation du centre de la G u y a n e F r a n ç a i s e par le système ordinaire d'esclavage, M. DE BESSNER proposa, aux deux extrémités du pays, l'établissement de deux colonies d'un genre émoustillant. 469. Du côté des H o l l a n d a i s , trente mille nègres marrons, échappés de S u r i n a m et hébergés en toute liberté dans quarante villages qu'on ferait surgir pour eux, édifieraient la race blanche par la perfection de leur vie pastorale. 470. Du côté du B r é s i l , ce serait u n magnifique


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6E

LECTURE

§§ 4 7 1 - 4 7 6

r e f l e u r i s s e m e n t d e s m i s s i o n s du Paráguay. On y a d m i rerait c e n t mille I n d i e n s , tout au m o i n s , attirés de l e u r s bois par le zèle de deux cents ex-jésuites, et r é u n i s d a n s cent c i n q u a n t e villages i m p r o v i s é s , — a l i m e n t a n t de b œ u f et d e l a m e n t i n la G u y a n e et les A n t i l l e s , et s o i g n a n t en g r a n d , au profit de la F r a n c e , le cacao, les épiceries, la v a n i l l e , la cochenille, et les vers à soie. 4 7 1 . Or, pour l ' e m p l a c e m e n t de cette s u p e r b e colonie i n d i e n n e , M. DE B E S S N E R en agissait c o m m e si le traité d ' U t r e c h t n ' e û t j a m a i s existé. 4 7 2 . Incapable d ' é t u d e s a r i d e s , il n e connaissait, en fait de limites, que le fameux m é m o i r e c a y e n n a i s de 1 6 8 8 , r é c l a m a n t p o u r la G u y a n e F r a n ç a i s e toute la rive g a u c h e de l ' A m a z o n e c o m m e lui a p p a r t e n a n t de plein droit. 4 7 3 . Il établissait d o n c b r a v e m e n t ses deux c e n t s m i s s i o n n a i r e s et l e u r s c e n t mille n é o p h y t e s , depuis l ' O y a p o c jusqu'à l ' A m a z o n e . 4 7 4 . Se flattant d'être l u i - m ê m e l'exécuteur de son utopie, M. DE B E S S N E R mit tout en j e u pour la faire a g r é e r : belles paroles, b e a u x m é m o i r e s , belles c a r t e s coloriées. 4 7 5 . Il s'y prit avec t a n t d ' a d r e s s e qu'il sut i n t é r e s s e r à ses p l a n s tout ce qu'il y avait e n F r a n c e de p l u s é l e v é : a la cour, — Monsieur, c'est-à-dire le frère p u î n é du roi Louis XVI, roi l u i - m ê m e sous le n o m de Louis XVIII, — Madame ADÉLAÏDE DE F R A N C E , t a n t e du roi, — et le PRINCE DE CONTI; d a n s le g o u v e r n e m e n t , le p r e m i e r m i n i s t r e ; p a r m i les s a v a n t s , B U F F O N . 4 7 6 . Il èlectrisa m ê m e si bien les esprits les p l u s positifs, qu'il décida les deux p l u s fortes têtes de la finance, — M. PAULTZ, fermier g é n é r a l , et M. DE B E L L E - I S L E , c h a n celier du DUC D'ORLÉANS, — à figurer c o m m e d i r e c t e u r s d ' u n e t r o i s i è m e c o m p a g n i e d e la G u y a n e , dont le p r i n c i pal actionnaire devait être Monsieur.


§§ 477-481

6e

LECTURE

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477. Il ne manquait que la sanction du gouvernem e n t ; et l'on s'adressa à M . DE SARTINE, ministre de la marine et des colonies, demandant u n octroi et des priviléges de culture et de commerce. 478. M . DE SARTINE, qui regardait comme une leçon instructive l'échec de ses deux prédécesseurs, ne partageait pas l'engouement général : il voulut soumettre les projets magnifiques de M . DE BESSNER à l'examen d'un homme de réflexion; — et il choisit M . MALOUET, qui est mort en 1814, ministre de la marine et des colonies de Louis XVIII, ayant joui constamment de la plus belle réputation d'austérité, et qui était alors commissaire général de la marine et membre du comité de législation des colonies. 479. M . MALOUET présenta au ministre u n rapport volumineux, dans lequel, tout en déclarant qu'il n'admettait ni ne rejetait le projet de civilisation des I n d i e n s et des nègres, tout en insistant sur la nécessité d'une étude préalable de cette question sur place, il concluait cependant à l'approbation immédiate des missions jésuitiques, — seulement avec "beaucoup moins de missionnaires, et beaucoup moins de terrain. 480. M . MALOUET proposa au gouvernement de commencer par l'essai d'une seule mission; mais, s'il diminuait le nombre des missionnaires, il en épurait la qualité avec une recherche exquise. 481. Je copie M . MALOUET : — « De tous les prêtres à employer à une semblable mission, il n'y en auroit pas de plus capables que quelques-uns des ex-jésuites qui ont été chassés du M a r a g n o n p a r l e s P o r t u g a i s , e t q u i sont actuellement retirés en I t a l i e . L'habitude de vivre avec les I n d i e n s , le grand crédit qu'ils avoient parmi eux, et la haine qu'ils ont conçue contre les P o r t u g a i s , nous rendroient ces missionnaires infiniment utiles; mais il 7


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6e

LECTURE

§§ 482-485

faudrait faire t r è s - s e c r è t e m e n t le choix d e s p l u s intell i g e n s , et cette opération n e pourroit être confiée q u ' a u m i n i s t r e du roi à la cour de R o m e . » 482. P o u r ce qui est du t e r r i t o i r e , M . MALOUET savait trop bien q u e le traité d ' U t r e c h t avait adjugé au B r é s i l les deux b o r d s de l ' A m a z o n e , pour qu'il n e vît pas qu'il y avait impossibilité à é t e n d r e la G u y a n e F r a n ç a i s e le long de ce fleuve; m a i s , q u a n t à la limite précise, il eut le tort de n e p a s p r e n d r e e n considération tous les é l é m e n t s de la q u e s t i o n . Il n é g l i g e a le traité f o n d a m e n t a l de 1700, et la déclaration faite à F E R R O L L E S e n 1688 par le c o m m a n d a n t p o r t u g a i s du fort d ' A r a g u a r i . 483. Ces d e u x d o c u m e n t s , d ' u n e i m p o r t a n c e m a j e u r e , existaient c e p e n d a n t aux archives de V e r s a i l l e s , q u e M . MALOUET avait c o m p u l s é e s . Si M . M A L O U E T e n eût pris c o n n a i s s a n c e , il aurait acquis la conviction q u e la limite stipulée à U t r e c h t , n ' é t a i t a u t r e q u e le fleuve du C a p d ' O r a n g e ; et j u s t e c o m m e il était, il aurait t r a n c h é net cette l o n g u e q u e s t i o n d e l ' O y a p o c . 484. Il accorda, m a l h e u r e u s e m e n t , trop de confiance aux offices des g o u v e r n e u r s de Cayenne, et aux p u b l i cations de M I L H A U , L A CONDAMINE, B E L L I N et l e u r école. Égaré par eux, il d o n n a la limite légale d ' U t r e c h t à la baie de V i n c e n t P i n ç o n c o m m e u n e chose de notoriété publique; et il conseilla au g o u v e r n e m e n t de c o n v e r t i r enfin cette limite de droit en limite de fait. 485. Je copie de n o u v e a u M . MALOUET. — « Il est notoire q u e les P o r t u g a i s ont reculé de c i n q u a n t e lieues au delà du C a p d u N o r d l e u r s b o r n e s p r é t e n d u e s , et qu'ils y ont établi d e s postes et des missions, à la faveur d e s q u e l s ils e n l è v e n t les I n d i e n s établis d a n s n o t r e territoire, et n o u s f e r m e n t toutes les a v e n u e s de R i o - N é g r o , dont la n a v i g a t i o n seroit p o u r n o u s si i m p o r t a n t e . Cette p o r t i o n de côte u s u r p é e p a r eux est d'ailleurs


§§ 486-487

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très-précieuse, par la faculté que nous aurions d'y établir la pêche du lamentin... » — « Comme il pourroit être dangereux de paroître douter de la légitimité de nos droits, on croit que le préambule nécessaire à toute négociation, seroit de déclarer à la cour de P o r t u g a l que le roi, aux termes du traité d ' U t r e c h t , a ordonné l'établissement d'un poste dans la b a i e de V i n c e n t P i n s o n , d'où Sa M a j e s t é se propose de faire tirer une ligne droite de l'Est à l'Ouest pour la fixation des limites. Il est alors certain que plusieurs postes et missions portugaises se trouveront enclavés dans nos terres, et il seroit bien intéressant d'y retenir les I n d i e n s qui y sont habitués. L'établissement de ce premier poste doit donc être confié à des missionnaires intelligens, accompagnés de quelques soldats, et doit suivre de près la déclaration qui en sera faite à la cour de P o r t u g a l et à son gouverneur au Pará. Il n'est pas vraisemblable que celui-ci oppose la force ouverte avant d'avoir reçu des ordres de sa cour, qui seront au moins suspendus par la négociation, surtout dans la position où se trouve actuellement le roi de P o r t u g a l . Mais si, contre toute probabilité, le gouverneur du Pará faisoit enlever nos missionnaires, il semble que les circonstances actuelles seroient bien favorables pour avoir raison d'une infraction aussi manifeste au traité d ' U t r e c h t . — Indépendamment de la pèche du lamentin, et de l'augmentation de terres que cet arrangement nous assure, il nous ouvre la traite des bestiaux au Pará; et par R i o - N é g r o , la navigation interlope sur le fleuve des A m a z o n e s . » 486. Faisons u n e pause, pour bien apprécier cette importante partie du travail de M. MALOUET. 487. 1 Remarque. En se plaignant, dans l'année 1776, que le B r é s i l s'étendait jusqu'à cinquante lieues au Nord de la baie de V i n c e n t P i n ç o n , et en déclarant que l'arrangement par lui proposé assurait à la F r a n c e re


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LECTURE

488-489

u n e a u g m e n t a t i o n de t e r r e s , M. MALOUET avouait positiv e m e n t que la limite de fait e n t r e la G u y a n e F r a n ç a i s e et le B r é s i l était toujours à l ' O y a p o c . Il est donc Bien a v é r é , par le t é m o i g n a g e irrécusable de M. MALOUET, q u e la cour de F r a n c e c o n v i n t avec celle de P o r t u g a l p e n d a n t soixante-trois a n s , q u e la limite d ' U t r e c h t était au fleuve du C a p d ' O r a n g e , et qu'elle résista p e n d a n t c i n q u a n t e a n s aux t i r a i l l e m e n t s c o n t i n u e l s de la p r e s s e et des g o u v e r n e u r s de C a y e n n e . Ce fut d o n c l'influence de M. MALOUET, qui réussit à faire épouser au g o u v e r n e m e n t du roi les v u e s c a y e n n a i s e s : n o u v e l exemple d u d a n g e r d ' u n e belle r é p u t a t i o n chez u n h o m m e e n t i c h é d'une erreur. e

488. 2 R e m a r q u e . M. MALOUET affirmait au g o u v e r n e m e n t q u e les P o r t u g a i s avaient établi des p o s t e s et d e s m i s s i o n s e n t r e le C a p N o r d et le C a p d ' O r a n g e ; m a i s il est certain q u e cette côte avait été laissée par eux s a n s a u c u n é t a b l i s s e m e n t , et m ê m e sans a u c u n e surveill a n c e . Les P o r t u g a i s n ' a v a i e n t occupé q u e l ' A m a z o n e , à partir de Macapá; et p u i s le R i o N e g r o et son affluent le R i o B r a n c o . M. MALOUET p r e n a i t c o m m e établis s u r le b o r d de la m e r les postes et les m i s s i o n s de ces deux rivières i n t é r i e u r e s , c o n s i d é r a b l e m e n t é l o i g n é e s de l ' O c é a n . Une s e m b l a b l e m é p r i s e décèle chez lui u n e é t u d e b i e n superficielle de la q u e s t i o n ; et elle j e t t e sur ses a u t r e s a s s e r t i o n s u n e g r a n d e défaveur. 489. 3e R e m a r q u e . Les circonstances favorables auxquelles M. MALOUET faisait allusion, p o u r t r a n s p o r t e r la limite d ' U t r e c h t au voisinage de l ' A m a z o n e , c'était la g u e r r e dont l ' E s p a g n e t o u r m e n t a i t le P o r t u g a l au sujet de l e u r s p o s s e s s i o n s a m é r i c a i n e s , et qui d é t o u r n a i t de l ' A m a z o n e l ' a t t e n t i o n du g o u v e r n e m e n t p o r t u g a i s , p o u r la c o n c e n t r e r t o u t e n t i è r e aux e n v i r o n s de l a P l a t a . Le 6 j u i n de cette m ê m e a n n é e 1776, l ' E s p a g n e avait résolu d ' e n v o y e r c o n t r e les p r o v i n c e s m é r i d i o n a l e s du


§§ 490-492

e

6 LECTURE

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B r é s i l u n e expédition formidable; et cette expédition, composée de cent vingt-deux navires portant dix mille hommes de débarquement aux ordres de CEVALLOS, partit effectivement de C a d i x le 12 novembre. — Il faut convenir qu'en spéculant sur u n e semblable conjoncture pour porter préjudice à u n e nation amie de la F r a n c e , M. MALOUET compromettait beaucoup la justice de la cause cayennaise. 490. 4e Remarque. M . MALOUET assurait au ministre que c'était aux termes du traité d'Utrecht que le roi devait faire fixer les limites de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l par u n e ligne droite tirée de la baie de V i n c e n t P i n ç o n au Rio N e g r o . Il assurait au ministre que, si les B r é s i l i e n s enlevaient les missionnaires français établis sur cette frontière, ce serait une infraction manifeste au traité d'Utrecht. Et cependant, tout de suite après ce double hommage au traité d ' U t r e c h t (à la manière de C a y e n n e ) , M . MALOUET ajoutait que son arrangement présentait l'avantage d'ouvrir à la F r a n c e par le Rio N e g r o , la navigation interlope sur le fleuve des A m a z o n e s , c'est-à-dire, comme le mot l'exprimait nettement, une navigation défendue à la France par ce même traité d'Utrecht. Il faut avouer qu'en se montrant si peu scrupuleux sur l'exécution de l'article x du traité d ' U t r e c h t , M. MALOUET compromettait énormément son interprétation de l'article viii. 491. On dirait que le ministre de la marine et des colonies s'était attendu à ce que l'austère rapporteur se fût borné à proposer un rejet pur et simple des rêveries du baron; car, à la réception du rapport de M . MALOUET, M. DE SARTINE refusa de prendre sous sa responsabilité une décision quelconque, et ce fut le premier ministre qui évoqua à lui cette douteuse affaire. 492. Or, le premier ministre de 1776 était le COMTE DE


( 102 )

6e

LECTURE

§§ 493-496

MAUREPAS, qui avait t e n u le portefeuille de la m a r i n e et d e s colonies d e p u i s 1723 j u s q u ' e n 1749, — à l'époque des M I L H A U , des

C H A R A N V I L L E , des

L A CONDAMINE, —

et

qui,

d'après l'appréciation b i e n m û r i e de l'un de nos h o n o rables confrères, était léger, insouciant et frivole. Le 30 sept e m b r e 1732, il avait r e c o m m a n d é au g o u v e r n e u r de C a y e n n e de se souvenir que le Cap Nord était la principale limite. 493. Le COMTE DE MAUREPAS aurait été h e u r e u x de voir i m m é d i a t e m e n t en p r a t i q u e t o u t e s les merveilles de M. DE B E S S N E R ; mais il finit par acquiescer au r a p p o r t attiédissant de M. MALOUET. Il voulut m ê m e que ce fût M . MALOUET qui allât e s s a y e r en p e r s o n n e ses p r o p r e s amendements. 494. M. MALOUET fut d o n c n o m m é o r d o n n a t e u r de la G u y a n e F r a n ç a i s e , avec des pouvoirs extraordinaires qui faisaient de lui le véritable g o u v e r n e u r ; et, e n a t t e n dant les m i s s i o n n a i r e s de sa prédilection, il se r é s i g n a à accepter deux p r ê t r e s français, p o u r nu p a s trop r e t a r d e r la fondation à faire d a n s la région de l ' A m a z o n e . 495. Mais, q u a n d il fallut d o n n e r des i n s t r u c t i o n s au n o u v e l o r d o n n a t e u r - g o u v e r n e u r , on j u g e a c o n v e n a b l e de faire trois modifications à ses v u e s s u r la frontière. 496. 1° M. MALOUET avait proposé de faire c o m m e n cer la frontière à la baie de Vincent Pinçon. On t r o u v a q u e cette indication était trop vague et trop p e u en h a r m o n i e avec le traité d ' U t r e c h t , qui m a r q u a i t p o u r limite u n e rivière et n o n pas u n e b a i e . Dans les i n s t r u c t i o n s donn é e s à M. MALOUET en 1776, et r é p é t é e s en 1777, le m i n i s t r e de la m a r i n e et d e s colonies o r d o n n a d o n c aux a d m i n i s t r a t e u r s de la G u y a n e F r a n ç a i s e « d'établir u n poste sur la rive g a u c h e du V i n c e n t P i n s o n ; après avoir bien vérifié que ce fleuve est au-delà du deuxième degré Nord et à quinze lieues portugaises de la rivière des Amazones. »


§§ 497-502

6

e

LECTURE

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497. 2° M. MALOUET avait proposé de faire tirer de la baie de V i n c e n t P i n ç o n au Rio N e g r o une ligne droite Est-Ouest. On considéra que le traité d ' U t r e c h t n'ayant fixé explicitement que la limite maritime, on avait de la marge pour la limite intérieure. Le ministre de la marine et des colonies ordonna donc aux administrateurs de la G u y a n e d'établir la frontière avec le B r é s i l « par une ligne courant à quinze lieues de distance de la rive gauche de l ' A m a z o n e , à partir de l'embouchure de V i n cent Pinçon. » e

498. La 3 modification fut celle-ci. M. MALOUET avait proposé, avant toute innovation, une déclaration bien franche à la cour de P o r t u g a l et au gouverneur du Pará. On trouva préférable de se rapprocher de l ' A m a z o n e à l'insu des P o r t u g a i s , pendant que tout le B r é s i l était tourné vers l a P l a t a . 499. Muni de ces instructions et des deux missionnaires provisoires, M. MALOUET partit pour C a y e n n e le 13 septembre 1776; il y débarqua le 13 novembre, et fut installé le 25 du même mois. 500. Le premier soin du nouveau délégué de Louis XVI fut de convoquer u n e assemblée de notables, pour la consulter sur les intérêts de la colonie. Composée des deux administrateurs, des membres du conseil supérieur, des commandants en second, des commandants des quartiers et de députés des paroisses, — trente-sept personnes en tout, — cette assemblée se réunit le 7 janvier 1777, et elle se donna officiellement le titre d'Assemblée Nationale. 501. La première séance de ce conseil colonial extraordinaire fut consacrée à la lecture de treize objets de délibération proposés par M. MALOUET. 502. Or, la dixième de ces propositions dissimulait


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6E

LECTURE

503-506

sous cette forme la q u e s t i o n des limites avec le B r é s i l : « Si l'on p e u t r a p p r o c h e r et fixer parmi n o u s p l u s i e u r s peuplades d ' I n d i e n s , n e convient-il pas, dans la m ê m e v u e , de les e n g a g e r à s'établir d a n s u n e position d é t e r m i n é e ? » 5 0 3 . Après q u a t r e mois de p r é p a r a t i o n , neuf d é p u t é s des paroisses p r é s e n t è r e n t par écrit l e u r s r é p o n s e s ; et le 3 0 mai de la m ô m e a n n é e 1777, l'assemblée approuva à l ' u n a n i m i t é , c o m m e l'expression de ses s e n t i m e n t s , le rapport d ' u n e c o m m i s s i o n s u r ces neuf m é m o i r e s , et p u i s , à l ' u n a n i m i t é é g a l e m e n t , u n arrêté définitif, qui devait être b a s é s u r ce rapport, et qui fut dicté, séance t e n a n t e , par M . MALOUET.

5 0 4 . Il est c u r i e u x d e m e t t r e en r e g a r d , p o u r la r é p o n s e au dixième objet de délibération, la r é d a c t i o n de l a c o m m i s s i o n et celle de l ' o r d o n n a t e u r - g o u v e r n e u r . 5 0 5 . Rédaction du r a p p o r t . « Ils sont u n a n i m e m e n t d'avis (les députés des paroisses) q u e le g é n i e , le caractère et les m œ u r s d e s I n d i e n s o p p o s e n t au projet de les fixer d a n s u n e position d é t e r m i n é e , des difficultés qu'à p e i n e p o u r r o i e n t s u r m o n t e r le zèle, le courage d'esprit et de c œ u r de m i s s i o n n a i r e s p r u d e n s et é c l a i r é s ; cependant ils p e n s e n t qu'il seroit possible d ' e n t r e t e n i r avec eux d e s liaisons utiles, en l e u r p r o c u r a n t les objets qui satisferont et l e u r s caprices et l e u r s b e s o i n s . Un des m o y e n s qui paroît e n c o r e p r o p r e à les attirer, seroit de favoriser l e u r alliance avec les b l a n c s . » 5 0 6 . Rédaction de M . MALOUET. « Sur la dixième proposition, il a été a r r ê t é q u e le g é n i e , les m œ u r s et le caract è r e des I n d i e n s opposent au projet de les fixer d a n s u n e position d é t e r m i n é e les p l u s g r a n d e s difficultés ; mais que par des c o n s i d é r a t i o n s politiques, il seroit bien de n ' y pas r e n o n c e r , en e s s a y a n t s u r cela le zèle d e s m i s s i o n n a i r e s les p l u s i n t e l l i g e n s , en favorisant l e u r s alliances avec les b l a n c s , e n les t r a i t a n t s u r t o u s les p o i n t s c o m m e des h o m m e s parfaitement libres, et en m e t t a n t ce t r a i t e m e n t


§§ 507-517

6e

LECTURE

( 105 )

en opposition avec celui qu'ils éprouvent de la part de nos voisins. » 507. On voit que les représentants de la colonie ne se prêtaient pas à une innovation sur le territoire, et que ce fut M. MALOUET qui leur força la main. 508. Aussitôt qu'il eut obtenu l'assentiment des notables de la G u y a n e F r a n ç a i s e , M . MALOUET se hâta de consommer son ouvrage. 509. Mais il s'y prit avec une remarquable circonspection. 510. L'ordre du gouvernement était formel : il ne fallait établir de poste sur le V i n c e n t P i n ç o n qu'après avoir bien vérifié que ce fleuve était au-delà du deuxième degré Nord et à quinze lieues portugaises de la rivière des Amazones. 511. Le terme guyanais de l ' A m a z o n e , à cette époque et bien avant le traité d ' U t r e c h t , était le Cap N o r d . 512. Mais les géographes, même en F r a n c e , situaient le Cap N o r d diversement. 513. Les u n s , comme LA CONDAMINE, le plaçaient à la pointe orientale du continent, par 1°51' Nord. 514. D'autres, comme Bellin, lui assignaient la pointe Nord de l'île de Maracá, par 2° 23' Nord. 515. M. MALOUET choisit, comme il était naturel, la position la plus favorable à la F r a n c e , — le Cap N o r d continental. 516. En partant de ce point, les quinze lieues portugaises qui lui étaient prescrites le menaient à la fois à l'embouchure de la rivière de M a y a c a r é et à l'extrémité Nord de la branche occidentale du canal de Maracá. 517. La branche occidentale du canal de Maracá était la partie inférieure du V i n c e n t P i n ç o n de LA CONDAMINE, et elle offrait à la F r a n c e , d'après ce savant, l'avantage de


( 106 )

6

e

LECTURE

§§ 518-527

se c o n t i n u e r avec l ' A r a g u a r i , affluent de l ' A m a z o n e . 518. Le M a y a c a r é avait été p o u r les F r a n ç a i s , à l ' é p o q u e du traité d ' U t r e c h t et j u s q u ' à LA CONDAMINE, le p r e m i e r cours d'eau de la G u y a n e en d e h o r s de l ' A m a z o n e : il était d e p u i s c i n q u a n t e a n s la p r é t e n t i o n officielle d e s g o u v e r n e u r s de C a y e n n e : et il avait été jadis d o n n é c o m m e limite p a r d e s P o r t u g a i s , avant q u e l ' a m b a s s a d e du p r é s i d e n t H O U I L L E e û t fait é t u d i e r cette q u e s t i o n . 519. Dans la j u s t e s s e de son esprit, M. MALOUET c o n sidéra q u e l'opinion de L A CONDAMINE é t a n t p o s t é r i e u r e de p l u s i e u r s a n n é e s au traité d ' U t r e c h t , elle n'avait p u s e r vir de règle au g o u v e r n e m e n t du r o i ; et q u e l'indication de lieues portugaises m o n t r a i t assez q u e le g o u v e r n e m e n t du roi avait e u en v u e u n e opinion portugaise. 520. Et d a n s la droiture de son c œ u r , il n e balança pas à préférer l ' h o n n ê t e à l'utile. 521. M. DE MALOUET fît d o n c établir le poste et la m i s s i o n s u r la rive g a u c h e du M a y a c a r é , p a r la latitude de 2°25' Nord. 522. C'était v e r s le mois de j u i n 1777. 523. Mais, ainsi q u e M. M A L O U E T l'avait craint, l'inexp é r i e n c e des deux ecclésiastiques français fit é c h o u e r cette p r e m i è r e t e n t a t i v e . Il lui fallut r a p p e l e r à C a y e n n e et la mission et le poste du M a y a c a r é , et a t t e n d r e p a t i e m m e n t les j é s u i t e s p o r t u g a i s . 524. Ils a r r i v è r e n t enfin d a n s les p r e m i e r s j o u r s d'octobre 1777, au n o m b r e d e trois. 525. L e u r s n o m s é t a i e n t MATOS, F E R R E I R A , P A D I L H A . 526. Expédiés de C a y e n n e au mois de d é c e m b r e p o u r l e u r d e s t i n a t i o n , la m o r t les réduisit bientôt à d e u x ; car, en p a s s a n t par le fort d ' O y a p o c , ils y perd i r e n t le p è r e MATOS. 527. Ce furent d o n c les p è r e s F E R R E I R A et PADILHA qui fondèrent, en j a n v i e r ou février 1778, la seconde


§§ 528-536

6

e

LECTURE

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mission française au Sud de l ' O y a p o c , ou, pour mieux dire, la première qui s'y soit maintenue quelque temps. 528. Les deux missionnaires portugais se virent bientôt entourés d ' I n d i e n s , « presque tous déserteurs du B r é s i l . » 529. Mais cette mission ne fut pas établie sur le M a y a c a r é ; elle eut pour emplacement la rive gauche du C o n a n i , plus loin de l ' A m a z o n e . 530. Pourquoi? 531. Le C o n a n i se trouvait à quinze lieues portugaises du Cap N o r d français et portugais, c'est-à-dire de la pointe Nord de l'île de Maracá, tandis que le M a y a c a r é était à quinze lieues portugaises du C a p N o r d continental, c'est-à-dire du Cap N o r d exclusivement français. 532. On peut donc conjecturer que la présence des religieux portugais inspira des scrupules à M. MALOUET, et qu'il sentit le besoin de leur faire exécuter les ordres du gouvernement français dans le sens le moins hostile au P o r t u g a l . 533. D'ailleurs, la latitude du C o n a n i (deux degrés cinquante minutes Nord) était celle qui avait été donnée en 1699 à ta rivière limite, dans un document portugais sur lequel nous avons annoncé une élucidation complète. 534. Enfin, le C o n a n i avait déjà servi de frontière dans les cartes de BELLIN. 535. Mais, quoi qu'il en puisse être de l'explication du fait, le fait est que, après avoir essayé du M a y a c a r é , M. MALOUET recula et arrêta la frontière au C o n a n i . 536. Le C o n a n i était même devenu pour M. MALOUET la frontière de droit ; car son ami intime l'abbé RAYNAL, à qui il fournissait des renseignements sur la G u y a n e , — dans son édition définitive de 1780, donna


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6

e

LECTURE

§§ 537-544

cette rivière c o m m e le véritable V i n c e n t P i n ç o n traité

du

d'Utrecht.

537. Tel était p o u r les F r a n ç a i s l'état des c h o s e s , l o r s q u e M. MALOUET cessa ses fonctions, le 17 août 1778. F r o n t i è r e de fait, frontière de droit, — au C o n a n i . 538. Mais voici u n e toute autre p h a s e de la q u e s t i o n de l ' O y a p o c . 539. R e n t r é e n F r a n c e , M. MALOUET se complaisait à organiser u n e c o m p a g n i e p o u r l'exploitation de la G u y a n e à sa façon, lorsque le BARON DE BESSNER, autrefois son j o u e t , le j o u a à son tour. 540. Intarissable projeteur, le b a r o n proposa à v i n g t cinq p e r s o n n a g e s de la cour u n plan de vingt-cinq s u c r e ries s u r les b o r d s du C a s s i p u r e , au Sud de l ' O y a p o c , — lequel p l a n , m o y e n n a n t u n e mise de douze mille francs, devait l e u r r a p p o r t e r q u a r a n t e mille francs de rente. 541. Dans le t r a n s p o r t de l e u r g r a t i t u d e , ces g r a n d s p e r s o n n a g e s p r o c u r è r e n t enfin au b a r o n le brevet de gouverneur. 542. Installé à Cayenne le 15 d é c e m b r e 1781, M. DE B E S S N E R oublia les s u c r e r i e s ; mais il prit à c œ u r la fixation de la frontière c a y e n n a i s e avec le B r é s i l , — t o u j o u r s par la m é t h o d e u n i l a t é r a l e , sans a u c u n e espèce de déclaration à la p a r t i e i n t é r e s s é e . 543. de M.

L'occasion était tout aussi propice q u e du t e m p s MALOUET.

544. La g u e r r e de l ' E s p a g n e c o n t r e le P o r t u g a l v e n a i t d'être r e m p l a c é e par u n e autre g r a n d e p r é o c c u pation : u n traité de limites a m é r i c a i n e s avait été conclu e n t r e les d e u x c o u r o n n e s ; les commissaires portugais p o u r l'exécution de ce traité d a n s le bassin de l ' A m a -


§$ 545-551

6e

LECTURE

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z o n e , étaient débarqués au Pará au mois de mars 1 7 8 0 ; et, depuis ce moment jusqu'à l'année 1 7 9 1 , la province du Pará n'eut des yeux que pour ses frontières castillanes. 5 4 5 . La colonie française ne donnait au P o r t u g a l aucune inquiétude : les gouverneurs de C a y e n n e s'étaient tus depuis longtemps; le gouvernement français n'avait jamais soutenu leurs prétentions, n'avait jamais réclamé contre la frontière à l ' O y a p o c . On se reposait sur cette garantie, et sur celle du traité d ' U t r e c h t . 546. M. DE BESSNER avait donc les coudées franches; et il en profita, pour satisfaire, autant que possible, son ancienne envie de l ' A m a z o n e . 547. Il commença par envoyer aux alentours du grand fleuve l'ingénieur géographe SIMON MENTELLE, le même dont il a été question à la fin de la cinquième lecture. 548. MENTELLE fît tout d'abord deux grandes découvertes : 549. La branche Nord de l ' A r a g u a r i , que L A CONDAMINE avait trouvée fermée par les sables, s'était désobstruée, et elle était devenue u n e rivière imposante, pouvant recevoir des caboteurs, et présentant sur sa rive gauche, à une petite demi-lieue de son embouchure, un mouillage excellent pour les grands bâtiments du roi ; 5 5 0 . Le canal occidental de Maracá, toujours profond comme au temps de L A CONDAMINE, offrait du côté de l'île, devant l'entrée de la crique C a l e b a s s e , un mouillage encore meilleur, puisqu'il n'était pas exposé à un ensablement, et que, pour y parvenir, les bâtiments n'avaient pas à redouter la fureur de la pororoca. 5 5 1 . Ces deux mouillages étaient les seuls que présentât la côte de la G u y a n e depuis l ' O y a p o c jusqu'à l'Amazone.


( 110 ) 552.

6

e

LECTURE

§§ 552-558

M . DE BESSNER n e p u t p a s se r é s o u d r e

à les

laisser au B r é s i l . 553. Il ferma l'oreille a u x s c r u p u l e s qui avaient arrêté M . MALOUET, et il adopta l ' o p i n i o n de L A CONDAMINE, e n

la p e r f e c t i o n n a n t à sa g u i s e . 554. L A CONDAMINE avait très b i e n v u q u e la v r a i e limite m a r i t i m e , p o u r q u i c o n q u e admettrait p o u r frontière sa rivière d e V i n c e n t P i n ç o n , n e p o u v a i t ê t r e c o n s t i t u é e q u e p a r l ' e m b o u c h u r e de celle d e s d e u x b r a n c h e s du canal d e Maracá q u e l'on p r e n d r a i t p o u r la c o n t i n u a t i o n d e sa b r a n c h e Nord d e l ' A r a g u a r i ; et il avait pris p o u r cette c o n t i n u a t i o n la b r a n c h e occidentale, e n r e s t r e i g n a n t m ê m e à cette portion du canal de Maracá le n o m de baie de V i n c e n t P i n ç o n . 555. M. DE B E S S N E R r e n d i t à la baie de V i n c e n t P i n ç o n l ' é t e n d u e q u ' o n lui accordait a v a n t L A CONDAMINE : il r e g a r d a la portion m é r i d i o n a l e de cette baie, — le canal m é r i d i o n a l d e Maracá, — c o m m e la véritable cont i n u a t i o n de la rivière de V i n c e n t P i n ç o n , et il fixa p o u r limite m a r i t i m e de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du Brésil l'embouchure de ce dernier canal, entre le Cap Nord continental et la pointe Sud-Est de l'île de Maracá. 556. C'était m é n a g e r aux C a y e n n a i s u n e r i c h e comb i n a i s o n de la frontière L A CONDAMINE et de la frontière MILHAU.

557. Les C a y e n n a i s o b t e n a i e n t la b o n n e part q u e c h a c u n d e ces d e u x p e r s o n n a g e s l e u r avait p r é p a r é e : la limite i n t é r i e u r e de L A CONDAMINE, à la p r e s q u e totalité de l ' A r a g u a r i : la limite m a r i t i m e de M. DE MILHAU, à la lisière de l ' A m a z o n e . 558. Cela était en opposition avec les probabilités h i s t o r i q u e s : car, e n a d m e t t a n t q u e V i n c e n t P i n ç o n fût e n t r é d a n s le canal de Maracá, il était i n s o u t e n a b l e qu'il y e û t p é n é t r é p a r la b r a n c h e m é r i d i o n a l e .


§§ 559-562

ces racá,

6

e

LECTURE

( 111 )

559. Cela était une infraction évidente au traité d ' U t r e c h t : car ce traité réservait au B r é s i l les terres appelées du Cap Nord, et, m ê m e dans le sens restreint, terres comprenaient incontestablement l'île de Mapuisque cette île portait parmi les Français le nom d'île du Cap Nord. 560. Cela était évidemment une double contravention aux ordres du roi : par la latitude, et par la distance en lieues. 561. Contravention par la latitude : car le gouvernement avait ordonné de ne prendre pour limite une rivière différente de l ' O y a p o c , qu'après avoir bien vérifié que cette nouvelle rivière était au-delà du deuxième degré Nord; et dans aucune supposition, le canal méridional de Maracá ne satisfaisait à cet ordre. La pointe Sud de son embouchure, c'est-à-dire le Cap N o r d , n'était qu'à un degré cinquante et u n e minutes : la pointe opposée, c'est-àdire la pointe Sud-Est de l'île de Maracá, n'était qu'à deux degrés tout juste. 562. Contravention par la distance en lieues : car le gouvernement avait ordonné de ne prendre pour limite la nouvelle rivière qu'après avoir bien vérifié qu'elle était à quinze lieues portugaises de l ' A m a z o n e , c'est-à-dire à vingt lieues françaises ; et dans aucune supposition, le canal méridional de Maracá ne satisfaisait à cet ordre. Si, comme on y était tenu, on acceptait pour terme de l ' A m a z o n e le Cap N o r d , formellement indiqué comme tel par le traité fondamental de 1700, et donné comme tel par tout le monde, cette distance de vingt lieues françaises se trouvait réduite à zéro. Si l'on prenait pour borne de l ' A m a z o n e , comme il paraît que M. DE BESSNER le faisait, celle de KEYMIS et HARCOURT, c'est-à-dire P o n t a G r o s s a de l ' A r a g u a r i , il n'y avait de là au canal méridional de Maracá que douze lieues françaises. On parfaisait bien le compte de quinze lieues, en poussant jusqu'à


( 112 )

6E

LECTURE

§§ 5 6 3 - 5 7 2

la pointe Sud-Est de l'île de Maracá; m a i s c'était quinze lieues françaises, et n o n quinze lieues portugaises, comme le prescrivait le g o u v e r n e m e n t du roi. 5 6 3 . Mais cela procurait à la F r a n c e le précieux mouillage de l'île de Maracá. 5 6 4 . P r e n a n t d o n c p o u r point de départ l ' e m b o u c h u r e d u canal m é r i d i o n a l de Maracá, M . DE B E S S N E R fit contin u e r la frontière c a y e n n a i s e par la p r é t e n d u e b r a n c h e Nord de l ' A r a g u a r i , p o u r la compléter e n s u i t e par le t r o n c m ê m e de cette rivière. Q u a n t au poste à établir, M E N T E L L E aurait voulu le placer à l ' e n t r é e de la c r i q u e C a l e b a s s e , d a n s l'île de Maracá, afin de d é f e n d r e le m e i l l e u r des d e u x b o n s mouillages qu'il avait d é c o u v e r t s . 5 6 6 . Mais l'ordre du g o u v e r n e m e n t était précis : il fallait établir le poste sur la rive gauche du Vincent Pinçon. 567. M. DE B E S S N E R opta donc p o u r la rive g a u c h e de la p r é t e n d u e b r a n c h e Nord de l ' A r a g u a r i ; il y fit c o m m e n cer la c o n s t r u c t i o n d ' u n fortin, qui devait porter le n o m de Fort de Vincent Pinçon. 568. Ce fut e n 1 7 8 2 . 565.

569. Mais les explorations u l t é r i e u r e s de M E N T E L L E n e t a r d è r e n t pas à a m e n e r u n g r a n d d é s a p p o i n t e m e n t . 570. L A CONDAMINE s'était a b u s é s u r la v a l e u r de son Vincent Pinçon. 5 7 1 . Ce n ' é t a i t n u l l e m e n t u n e b r a n c h e de l ' A r a g u a r i . 5 7 2 . C'était u n e rivière bien distincte, coulant du SudOuest au Nord-Est, i m m é d i a t e m e n t au Nord de l ' A r a g u a r i , et c o n n u e des I n d i e n s s o u s le double n o m d e Carapapori ou Manaye.


573-577

6E

LECTURE

( 113 )

5 7 3 . Elle offrait bien avec l ' A r a g u a r i deux communications remarquables; mais ce n'était point par le déversement des eaux de l ' A r a g u a r i dans le lit du C a r a p a p o r i . Chacune de ces communications avait u n point de partage, qui était u n lac; et chacun de ces lacs se déchargeait dans ces deux rivières par deux dégorgeoirs opposés, l'un remontant vers le Nord, l'autre descendant vers le Sud. Le lac Onçapoyenne envoyait au C a r a p a p o r i la crique Araguari, et à l ' A r a g u a r i la crique Mayacaré : le lac Maproenne départait au C a r a p a p o r i la crique Carapapori, et à l ' A r a g u a r i la crique Urubu. 5 7 4 . Malgré leur double communication, l ' A r a g u a r i et le V i n c e n t P i n ç o n de LA CONDAMINE étaient donc beaucoup plus indépendants entre eux que la rivière d'Oyac et la rivière de C a y e n n e , que l ' O r é n o q u e et le Rio N e g r o ; car l'Oyac est tributaire de la rivière de C a y e n n e par la rivière du T o u r d e l ' î l e , et l ' O r é n o q u e est tributaire du Rio N e g r o par le C a s s i q u i a r e . Contrarié par ce mécompte, M. deux mesures. 575.

DE BESSNER

prit

5 7 0 . Le C a r a p a p o r i n'étant pas u n e branche de l ' A m a z o n e , il devenait inutile de faire occuper ses bords dépourvus d'eau à boire. Le BARON DE BESSNER fit donc abandonner la construction du fort de V i n c e n t P i n ç o n : il établit plus au Nord, sur le lac M a c a r i , qui se déchargeait dans le C a r a p a p o r i , et où il y avait de l'eau douce en abondance, le détachement qui avait été destiné à garnir le fort : et il fonda au même endroit de M a c a r i une nouvelle mission indienne, qui eut le nom de S a i n t - F r a n ç o i s - X a v i e r , et à laquelle les F r a n ç a i s parvenaient en suivant le canal occidental de Maracá, la rivière de C a r a p a p o r i , et la crique M a c a r i . 577.

Cela fut effectué en 1 7 8 3 . 8


( 114 )

6

e

LECTURE

§§ 578-583

578. Seconde m e s u r e . L ' A m a z o n e é t a n t le point de m i r e des F r a n ç a i s , M. DE B E S S N E R r é s o l u t d'avoir à tout prix le c h e m i n qui y c o n d u i s a i t r é e l l e m e n t , c'est-à-dire le véritable Araguari. Il c h a r g e a M E N T E L L E « de r e c o n n a î t r e quelle ligne sensible de d é m a r c a t i o n pouvoit être établie e n t r e la G u y a n e F r a n ç a i s e et les possessions P o r t u g a i s e s , e n p a r t a n t du p o i n t où la rivière de V i n c e n t P i n ç o n , adoptée p o u r b o r n e , cesse de s é p a r e r les deux Colonies. Il s'appliquera, étoit-il ajouté, à examiner surtout si nos limites pourvoient être simplifiées, en adoptant pour borne l ' A r a i v a r i , au lieu du Vincent Pinçon, et quel dédommagement pourroit en être offert aux Portugais. » 579. Ce fait n o u s a été r é v é l é par M E N T E L L E l u i - m ê m e ; et il p r o u v e , de la m a n i è r e la p l u s i n c o n t e s t a b l e , q u e l'on avait r e c o n n u q u e le C a r a p a p o r i n'était pas u n e b r a n c h e de l ' A r a g u a r i : q u e l'on avait r e c o n n u q u e l ' A r a g u a r i n'était pas le V i n c e n t P i n ç o n , n ' é t a i t pas la limite d'Utrecht. 580. M E N T E L L E (c'est e n c o r e l u i - m ê m e qui parle) « indiqua, c o m m e les limites les plus sensibles et les p l u s aisées à r e c o n n a î t r e , le cours de l ' A r a w a r i , et celui d ' u n e c h a î n e de m o n t a g n e s dont il sort. » 581. Sur le d é d o m m a g e m e n t à offrir aux P o r t u g a i s , pas u n mot. 582. Il parait q u e l'on trouva q u ' u n e o u v e r t u r e aux P o r t u g a i s serait u n e i m p r u d e n c e . On a i m a m i e u x se p a s s e r de l ' e m b o u c h u r e de l ' A r a g u a r i , e n c o n t i n u a n t à g a r d e r tout le reste s i l e n c i e u s e m e n t . 583. M . DE B E S S N E R s'étant convaincu q u e l ' A r a g u a r i n ' é t a i t pas le V i n c e n t P i n ç o n , il n e pouvait p l u s p r é t e n d r e à a u c u n e portion de ce g r a n d affluent de l ' A m a -


584-590

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E

LECTURE

(115-)

z o n e . Et cependant il persista toujours à comprendre dans la frontière cayennaise, comme auparavant, la presque totalité de la rive gauche de l ' A r a g u a r i . 5 8 4 . On serait heureux de trouver à cette incongruité une explication satisfaisante. 5 8 5 . Et l'on regrette de se ressouvenir qu'un homme respectable a écrit de M. DE BESSNER, que « tous les moyens lui eussent paru bons, s'il eût pu les effectuer. » 5 8 6 . A la mort de M. DE BESSNER, qui eut lieu le 1 3 juillet 1 7 8 5 , u n mouvement de retraite commença. Les deux peuplades indiennes restèrent sans prêtres et sans soldats, et elles ne furent plus commandées que par des I n d i e n s , — revêtus cependant du brevet d'officiers français et de l'uniforme français. Le capitaine FRANÇOISXAVIER eut la garde du poste extrême de M a c a r i ; le commandant de C o n a n i fut le lieutenant VALENTIN, né au B r é s i l , dans l'île de Marajó. 5 8 7 . Mais, quant à l ' A r a g u a r i , l'œuvre de l'inconsciencieux baron lui survécut tout entière. 588. craindre menaçait au traité

La révolution française avait éclaté ; et elle faisait au P o r t u g a l que, dans le bouleversement qui tout le passé, on ne se permît quelque infraction d ' U t r e c h t . Un nouveau gouverneur du Pará, DOM FRANCISCO DE SOUZA COUTINHO, fit surveiller enfin la côte de la G u y a n e jusqu'à l ' O y a p o c : et ce ne fut qu'alors que les B r é s i l i e n s eurent connaissance de ce qui avait été fait à leur insu. 5 8 9 . Ce ne fut qu'alors, en 1 7 9 1 , que les B r é s i l i e n s dépistèrent la peuplade de C o n a n i , subsistant depuis 1 7 7 8 , et la peuplade de M a c a r i , subsistant depuis 1 7 8 3 . — Tant était grande leur confiance dans le traité d ' U t r e c h t ! 5 9 0 . Alors aussi on sut au Pará toute l'étendue des prétentions de C a y e n n e .


( 116 )

6E

§§ 5 9 1 - 5 9 6

mai 1 7 9 1 , le lieutenant brésilien M A N O E L recueillit ces mois de la b o u c h e de l ' I n d i e n c o m m a n d a n t à M a c a r i , et de celle de son second : « Que les F r a n ç a i s l e u r disaient qu'ils p o u v a i e n t aller j u s q u ' à la rive g a u c h e de l'Araguari, p a r c e que la front i è r e française arrivait j u s q u e - l à . » 591.

Le

LECTURE

13

JOAQUIM DE A B R E U

5 9 2 . Cette p r é t e n t i o n c a y e n n a i s e à la rive g a u c h e de l ' A r a g u a r i n'avait p o u r t a n t p a s l ' é t e n d u e q u e p o u v a i e n t faire croire les p a r o l e s d e s d e u x I n d i e n s . 5 9 3 . C o m m e M. DE BESSNER, les n o u v e a u x g o u v e r n e u r s de la G u y a n e F r a n ç a i s e p r o l o n g e a i e n t b i e n j u s q u ' à l ' A r a g u a r i l e u r frontière de droit; mais ce n'était pas j u s q u ' à l ' e m b o u c h u r e de cette rivière, ce n ' é t a i t p a s e n d o u b l a n t le C a p N o r d . C o m m e p o u r M. D E BESSNER, l e u r frontière de droit c o m m e n ç a i t toujours au Nord du C a p N o r d , p a r le canal m é r i d i o n a l de Maracá : elle se contin u a i t p a r le C a r a p a p o r i j u s q u ' a u lac M a p r o e n n e : et elle n'allait g a g n e r l ' A r a g u a r i , p o u r le r e m o n t e r , q u ' a u point où le C a r a p a p o r i s'en serait d é t a c h é , s'il avait été r é e l l e m e n t u n e b r a n c h e Nord de l ' A r a g u a r i . 5 9 4 . Mais les C a y e n n a i s avaient contracté l ' h a b i t u d e de dire tout court, q u e la G u y a n e F r a n ç a i s e s ' é t e n d a i t j u s q u ' à l ' A r a g u a r i ; et cette ellipse fit c o m m e t t r e à u n h o m m e fort r e c o m m a n d a b l e u n e m é p r i s e é t o n n a n t e . 5 9 5 . Cet h o m m e , c'est M. LESCAELIER, qui avait r e m p l i la place d ' o r d o n n a t e u r de la G u y a n e d e p u i s le 2 3 août 1 7 8 5 j u s q u ' a u 8 mai 1 7 8 8 , et qui fut e n s u i t e conseiller d'État et associé de l'Institut de F r a n c e . 5 9 6 . R e v e n u de C a y e n n e , M. LESCALLIER eut l ' h o n n e u r de c o o p é r e r aux t r a v a u x du comité de m a r i n e de l'Assemblée n a t i o n a l e c o n s t i t u a n t e ; et p o u r éclairer la v é n é rable a s s e m b l é e sur l ' i m p o r t a n c e de cette colonie, l e x o r d o n n a t e u r de la G u y a n e F r a n ç a i s e publia en 1 7 9 1 u n e


§§

597-601

6

E

LECTURE

( 117 )

brochure sous ce titre : « Exposé des moyens de mettre en valeur et d'administrer la G u i a n e . » 5 9 7 . Eh bien, dans cet écrit, doublement grave, par sa destination et par la position de son auteur, M. LESCALLIER eut le malheur d'insérer ce passage : « Les bornes de la G u i a n e F r a n ç a i s e , réglées par le traité d ' U t r e c h t , sont, du côté du Sud ou de la G u i a n e P o r t u g a i s e , les bords de la rivière d ' A r a o u a r i , et u n e ligne qui seroit tirée parallèlement au cours du fleuve des A m a z o n e s , à quinze lieues de distance, jusqu'au Rio Negro. » 5 9 8 . Et pour empêcher toute espèce de doute sur ce qu'il entendait par sa limite d'Ut recht, pour montrer nettem e n t que ce n'était pas le faux A r a g u a r i de LA CONDAMINE, en dehors du Cap N o r d , mais le véritable A r a g u a r i , en dedans de ce cap, — M. LESCALLIER ajouta immédiatement ces paroles : « La rivière d'Araouari a son embouchure près celle du fleuve des A m a z o n e s , à environ u n degré de latitude Nord. A douze lieues au Nord-Ouest on trouve le Cap d e N o r d , ensuite l'île du Cap d e N o r d , et en dedans d'elle la rivière de Carapa-pouri. » 599. Et pour plus de clarté encore, M. LESCALLIER orna sa brochure de deux cartes de la G u y a n e F r a n ç a i s e , faisant commencer toutes les deux la frontière cayennaise à la grande embouchure de l ' A r a g u a r i , terminée à P o n t a G r o s s a , et dont l'une continuait cette frontière jusqu'au Rio N e g r o , par u n e ligne qui suivait, à quinze neues ae distance, toutes les inflexions de l ' A m a z o n e .

6 0 0 . Et cette carte portait ce titre : « Carte générale de la G u i a n e F r a n ç a i s e pour montrer l'étendue de noire Territoire et nos Limites d'après le Traité d ' U t r e c h t . »..., 6 0 1 . Devant.une erreur si forte, si facile à éviter, chez un homme si intelligent, si instruit et si consciencieux, on demeure de plus en plus convaincu que la question de ' O y a p o c a été trop longtemps traitée à la légère, même


(118)

6e

LECTURE

§§ 602-605

par ceux qui d e v a i e n t le p l u s et p o u v a i e n t le m i e u x l'étudier avec soin. 602. C'est là la véritable cause des p r é t e n t i o n s de Cayenne. 603. Mais l'éveil d o n n é au B r é s i l e n d i g u a enfin le débordement cayennais. 604. Dans l e u r p r e m i è r e exploration, du 22 m a r s au 18 mai 1791, les B r é s i l i e n s avaient d é c o u v e r t sur le lac M a c a r i le poste a v a n c é de la G u y a n e F r a n ç a i s e , et ils a v a i e n t su q u e les C a y e n n a i s p o u s s a i e n t l e u r s p r é t e n t i o n s j u s q u ' à l ' A r a g u a r i . I m m é d i a t e m e n t le g o u v e r n e u r du Pará fit établir trois p o s t e s à l'extrémité du bord g u y a n a i s de l ' A m a z o n e : le p r e m i e r (dont r e l e v a i e n t les d e u x autres), à l ' e n t r é e de la g r a n d e crique de l ' A r a g u a r i : le s e c o n d , à l ' e m b o u c h u r e directe de cette rivière : le t r o i s i è m e , à l ' e m b o u c h u r e du S u c u r u j û , tout p r è s du C a p N o r d . Et au mois de j a n v i e r 1793, il n ' y avait p l u s à M a c a r i n i poste ni p e u p l a d e ; les C a y e n n a i s a v a i e n t r e m i s l e u r frontière d e fait à la place où elle avait été t r a n s f é r é e p a r eux e n 1777, — à la rive g a u c h e du Mayacaré. 605. Une a u t r e exploration, du 25 m a r s au 27 avril 1794, apprit aux B r é s i l i e n s l'existence du n o u v e a u poste de M a y a c a r é (*). Et au m o i s de s e p t e m b r e de cette a n n é e , il n ' y avait p l u s au M a y a c a r é n i poste ni quoi que ce fût; r i e n n o n plus au C o n a n i . Les C a y e n n a i s a v a i e n t rétabli l e u r frontière d e fait, à la m ê m e p l a c e où elle avait d u r é s a n s i n t e r r u p t i o n , et de c o m m u n accord avec le P o r t u g a l ,

(*) Il n ' y a v a i t au M a y a c a r é , l o r s d e c e t t e e x p l o r a t i o n , q u e h u i t c h a u m i è r e s , h a b i t é e s p a r 29 I n d i e n s , n è g r e s o u m é t i s , y c o m p r i s l e s e n f a n t s , et p a s u n s e u l F r a n ç a i s ( J o u r n a l du c a p i t a i n e A B R E U . Rev. de l'Inst. Hist. du Brésil, t o m e XII). Tel é t a i t l e « p o s t e d u M a y a c a r é ».


§ 606

6

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)

depuis 1713 j u s q u ' e n 1777. — à la rive gauche de l'Oyapoc. 606. Et le 8 décembre de la même année 1794, après u n e déclaration par écrit aux autorités de la G u y a n e F r a n ç a i s e , la rive droite de l ' O y a p o c fut occupée, bien ostensiblement, par le poste brésilien de Nossa Senhora da Conceição.


( 120 )

7

E

LECTURE

SEPTIÈME

§§ 6 0 7 - 6 1 2

LECTURE

6 0 7 . La paix r é g n a i t e n c o r e e n t r e les d e u x colonies. 6 0 8 . Alais, c o m m e de 1 7 0 1 à 1 7 1 3 , la q u e s t i o n de l ' O y a p o c , ou plutôt la q u e s t i o n de l ' A m a z o n e , allait former, j u s q u ' e n 1 8 1 5 , u n épisode des m o u v e m e n t s qui r e c o m p o s a i e n t le m o n d e . 6 0 9 . La fidélité du P o r t u g a l à ses e n g a g e m e n t s avec l ' E s p a g n e et avec l ' A n g l e t e r r e , lui avait suscité l ' h o s tilité de la F r a n c e . 6 1 0 . L ' E s p a g n e se d é t a c h a de la coalition, le 2 2 j u i l let 1 7 9 5 , par le traité de B â l e , et elle se lia avec la F r a n c e c o n t r e l ' A n g l e t e r r e , le 1 8 août 1 7 9 6 , p a r le traité de Saint-Ildefonse. 6 1 1 . Dans le p r e m i e r de ces traités, la F r a n c e avait accepté la m é d i a t i o n de l ' E s p a g n e , p o u r le r é t a b l i s s e m e n t de la paix a v e c le P o r t u g a l : d a n s le s e c o n d , C H A R L E S IV s'était e n g a g é à d é c i d e r son g e n d r e , par la p e r s u a s i o n ou par la v i o l e n c e , à fermer ses ports à l ' A n g l e t e r r e , et le directoire lui avait p r o m i s t o u t e s les forces n é c e s s a i r e s à cet effet. 612. Le P R I N C E R É G E N T DE PORTUGAL résista p e n d a n t p r è s de deux a n s aux obsessions de son b e a u - p è r e .


§§

613-620

7e

LECTURE

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613. Mais les revers de la coalition le forcèrent enfin à faire demander la paix à la R é p u b l i q u e F r a n ç a i s e , par la médiation de l ' E s p a g n e . 614. Cette mission fut confiée à u n chaud partisan de la F r a n c e , M. D ' A R A Ü J O (postérieurement C O M T E D A B A R C A ) , envoyé extraordinaire et ministre plénipotentiaire à la Haye. 615. Un traité de paix et d'amitié fut conclu à P a r i s , le 10 août 1797. 616. Le différend américain fut jugé dans ce traité, avec pleine connaissance de cause du côté de la F r a n c e . 617. Dès q u e le traité de B â l e lui fit espérer que la médiation de l ' E s p a g n e lui procurerait u n e paix prochaine avec le P o r t u g a l , le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s s'était préparé à la question de l ' O y a p o c . e r

618. Le 1 septembre 1796, J E A N N E T - O U D I N , gouverneur de la G u y a n e F r a n ç a i s e depuis la Convention, avait adressé au ministre de la marine et des colonies, en y joignant ses réflexions particulières, deux mémoires qu'il avait commandés au capitaine de génie C H A P E L , et à SIMON M E N T E L L E , l'ingénieur géographe que nous connaissons. 619.

Dans son travail, daté de C a y e n n e en août 1796, avait rappelé q u e pour le B A R O N D E B E S S N E R la véritable limite d ' U t r e c h t était le C a r a p a p o r i , et « u n e ligne qui serait conduite parallèlement à quinze lieues portugaises de la rive gauche de l ' A m a z o n e . » MENTELLE

620. Et, en faveur du C a r a p a p o r i , il avait ressuscité en ces termes l'idée de M. D E CHARANVILLE sur l'application du nom de Japoc

: « Un seul article (du traité

d'Utrecht)

nomme la rivière I a p o c o , en la confondant avec celle de V i n c e n t P i n ç o n : ce qui paroît provenir de ce qu'en faisant le traité on se servait de la Carte Hollandaise de


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7e

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§§ 621-628

V A N K E U L E N , s u r laquelle il se t r o u v e p r è s du Cap d e Nordu n e p e t i t e rivière n o m m é e Warypoco. » 621. Le n é g o c i a t e u r français, M . C H A R L E S DELACROIX, avait e u le t e m p s d ' é t u d i e r à son aise, n o n - s e u l e m e n t le m é m o i r e de M E N T E L L E , m a i s t o u t ce qui regardait la délim i t a t i o n de la G u y a n e ; et il n e p o u v a i t n u l l e m e n t être s u r p r i s d a n s sa b o n n e foi. 622. Car, p e n d a n t le c o u r s p r e s q u e e n t i e r de la n é g o ciation, il était Ministre d e s Relations E x t é r i e u r e s . 623. Il n e fut r e m p l a c é c o m m e m i n i s t r e q u e le 16 juillet, v i n g t - c i n q j o u r s s e u l e m e n t avant la conclusion d u t r a i t é ; et il discutait déjà la q u e s t i o n g u y a n a i s e le 17 avril. 624. C o n t i n u a n t toujours à être le n é g o c i a t e u r o s t e n sible du t r a i t é , M. C H A R L E S DELACROIX e u t p o u r s u c c e s s e u r au m i n i s t è r e M. D E TALLEYRAND.

625. La n é g o c i a t i o n se faisant à P a r i s , ce fut d è s lors M. DE TALLEYRAND qui la c o n d u i s i t e n réalité. 626. Le traité d u 10 août fut d o n c l ' o u v r a g e d e d e u x Ministres d e s Relations E x t é r i e u r e s d e la R é p u b l i q u e F r a n ç a i s e , dont l ' u n , p r é c i s é m e n t le d e r n i e r , était le p l u s fin des h o m m e s . 627. E h b i e n ! v o y o n s les stipulations n é g o c i é e s p a r la F r a n c e avec t a n t d e g a r a n t i e p o u r s e s i n t é r ê t s . 628. Voici d'abord l'article VII. « Les l i m i t e s e n t r e les deux G u y a n e s , F r a n ç a i s e et P o r t u g a i s e , s e r o n t d é t e r m i n é e s p a r la rivière appelée p a r les P o r t u g a i s Calçoenne et p a r les F r a n ç a i s de Vincent Pinson, qui se j e t t e d a n s l ' O c é a n , a u - d e s s u s du C a p N o r d , e n v i r o n à d e u x d e g r é s et d e m i d e latitude s e p t e n t r i o n a l e . Elles s u i v r o n t ladite rivière j u s q u ' à sa s o u r c e , ensuite u n e l i g n e droite t i r é e d e p u i s ladite s o u r c e v e r s l'Ouest j u s q u ' a u Rio-Branco. »


§§ 629-637

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629. Voici maintenant l'article VI : — « S . M . T . F . r e c o n naît, par le p r é s e n t traité, que toutes les terres situées au Nord des limites ci-après désignées, entre les possessions des deux puissances contractantes, appartiennent en toute propriété et souveraineté à la République Française; renonçant, en tant que besoin serait, tant pour elle que pour ses successeurs et ayant cause, à tous les droits qu'elle pourrait prétendre sur lesdites terres, à quelque titre que ce soit, et n o m m é m e n t en vertu de l'article VIII du traité conclu à U t r e c h t le 11 avril 1713. Réciproquem e n t , la République Française reconnaît que toutes les terres situées au Sud de ladite ligne, appartiennent à S. M. T. F . , en conformité du m ê m e traité d ' U t r e c h t . » 630. Le dix août 1797 était le cinquième anniversaire de la déchéance de Louis XVI : c'était pour la République Française u n e fête nationale, qu'on célébra cette année à P a r i s avec u n e grande pompe. 631. Le choix d'un pareil jour pour la signature de la paix avec le P o r t u g a l , montrait clairement combien était agréable à la F r a n c e le traité négocié en son nom par deux de ses ministres. 632. Ce traité fut ratifié par le Directoire Exécutif le lendemain de sa conclusion. 633. Il fut approuvé par le Conseil des Cinq-Cents le 15 août. 634. Il fut approuvé par le Conseil des Anciens le 12 septembre. 635. Il fut publié dans le Moniteur, le 14 septembre, avec la ratification du Directoire. 636. Pesons bien la valeur de ce grand document, revêtu par la F r a n c e de la sanction la plus complète. 637.

C'était la première fois que les deux gouverne-


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7e

LECTURE

§§ 638-643

m e n t s s ' e x p r i m a i e n t l'un à l'autre l e u r s i n t e r p r é t a t i o n s du traité d ' U t r e c h t . 638. Eh b i e n , le P o r t u g a l , invariable d a n s la conviction de son b o n droit à l ' O y a p o c , déclare : Que p o u r lui, la véritable rivière de V i n c e n t P i n ç o n est au Nord du C a r s e v e n n e , au Nord de la latitude s e p t e n t r i o n a l e de deux d e g r é s et d e m i : Que p o u r lui, l'article VIII du traité d ' U t r e c h t lui assurait le droit de s ' é t e n d r e au Nord de cette l a t i t u d e : Mais qu'il r e n o n c e à ce droit, d a n s l ' i n t é r ê t de la paix avec la F r a n c e . 639. La F r a n c e , a d o p t a n t le j u s t e milieu e n t r e les d e u x V i n c e n t P i n ç o n de M. MALOUET, — e n t r e le M a y a c a r é et le C o n a n i , — déclare : Que p o u r elle, la véritable rivière de V i n c e n t P i n ç o n est le C a r s e v e n n e , p a r la latitude de d e u x d e g r é s et demi Nord : Que p o u r elle, c'est là la v é r i t a b l e limite de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l , en conformité du traité d' Utrecht : Que p o u r elle, le traité de P a r i s n ' e s t q u e la confirmation du traité d'Utrecht. 640. Depuis soixante-dix a n s , des fonctionnaires français p r é t e n d a i e n t t o u r à tour, q u e la véritable limite d ' U t r e c h t était le M a y a c a r é , le C a r a p a p o r i , l ' A r a guari. 6 4 1 . Le G o u v e r n e m e n t Français p r e n d la p a r o l e ; et il c o n d a m n e p u b l i q u e m e n t , c o m m e a t t e n t a t o i r e s au traité d ' U t r e c h t , les p r é t e n t i o n s à l ' A r a g u a r i , au C a r a p a p o r i , au M a y a c a r é . 642. Et c e p e n d a n t , ce verdict du F r a n ç a i s n e satisfit p o i n t le P o r t u g a l . 643.

Gouvernement

L o r s q u e le traité du 10 août arriva à L i s b o n n e , le P R I N C E R É G E N T v e n a i t de confier le portefeuille de la m a r i n e et des colonies à u n P o r t u g a i s é m i n e m m e n t b r é s i l i e n , — à DOM RODRIGO DE SOUZA COUTINHO (posté-


§§ 644-65Q

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rieurement COMTE DE LINHARES), frère du gouverneur du Pará. 6 4 4 . Dans u n e note très secrète, remise à son souverain le 2 5 août 1 7 9 7 , le nouveau ministre lui représenta vivement les vices dont fourmillait, à ses yeux, le traité du 1 0 ; et dans l'ardeur de son zèle, il commit même l'iniquité d'infliger au négociateur portugais l'épithète d'imbécile. 645. La première accusation de DOM RODRIGO portait précisément sur la limite guyanaise. 6 4 6 . Il s'arrêtait surtout à blâmer le vague de la ligne Est-Ouest, qui introduisait les F r a n ç a i s dans l ' A m a z o n e. 6 4 7 . Il trouvait qu'il aurait fallu, du moins, stipuler que toutes les eaux amazoniennes appartenaient exclusivement au P o r t u g a l . 6 4 8 . Ecoutant les remontrances de son fidèle ministre, le P r i n c e R é g e n t d e P o r t u g a l différa sa ratification du traité, et il persévéra dans l'alliance anglaise. 6 4 9 . Cette conduite, en ce qui regarde la question de l ' O y a p o c , se trouve pleinement justifiée par un discours que M . BARBÉ-MARBOIS tenait prêt pour la discussion du traité au Conseil des Anciens, et que sa déportation l'empêcha de lire. 650. M. BARBÉ-MARBOIS révélait dans ce discours, que le négociateur portugais avait proposé de tirer une ligne droite Est-Ouest parallèlement à l'équateur : il ajoutait que, si cette proposition avait été acceptée, la G u y a n e F r a n ç a i s e aurait p e r d u u n terrain i m m e n s e , et se trouverait confinée dans les hauts du Rio B r a n c o : mais que, fort h e u r e u s e m e n t , en faisant agréer, comme indifférente, la simple phrase d'une ligne droite tirée vers l'Ouest, le négociateur français avait ménagé à la F r a n c e u n e


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§§ 651-659

r é d a c t i o n flexible, q u i lui p e r m e t t a i t de se r a p p r o c h e r de l ' A m a z o n e j u s q u ' a u confluent du R i o B r a n c o et du Rio Negro. 6 5 1 . Mais le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s , qui avait d o n n é le p l u s g r a n d éclat au t r a i t é du 10 août, se t i n t p o u r o u t r a g é du r e t a r d d u G o u v e r n e m e n t P o r t u g a i s . 652. Après a v o i r a t t e n d u v a i n e m e n t p e n d a n t q u i n z e j o u r s au delà d u délai d e d e u x m o i s fixé p o u r l ' é c h a n g e d e s ratifications, le Directoire fit p a r a î t r e d a n s le Moniteur d u 28 o c t o b r e 1797 u n a r r ê t é d u 26, d é c i d a n t q u e le t r a i t é d u 10 a o û t était censé non avenu, et q u e le p l é n i p o t e n t i a i r e d e P o r t u g a l a u r a i t à se retirer sans délai du territoire de la République Française. 6 5 3 . M. D ' A R A Ü J O n e se p r e s s a n t p a s de q u i t t e r la F r a n c e , il fut a r r ê t é et t r a d u i t a u T e m p l e , le 4 j a n v i e r 1798. 654. Le D i r e c t o i r e r é s o l u t m ê m e de p o r t e r la g u e r r e j u s q u ' à L i s b o n n e : il fit a s s e m b l e r à cet effet, d a n s les P y r é n é e s o c c i d e n t a l e s , p l u s i e u r s corps de t r o u p e s , dont le g é n é r a l A U G E R E A U d e v a i t p r e n d r e le c o m m a n d e ment. 655. Et c e t t e i n v a s i o n n e fut s u s p e n d u e q u e p a r les b o n s offices d u roi d ' E s p a g n e , e n f a v e u r de s o n g e n d r e . 656. Mais la F r a n c e o u v r i t a u s s i t ô t c o n t r e le P o r t u g a l u n e guerre d'un autre genre. 6 5 7 . Ses é c r i v a i n s r é c l a m è r e n t , c o m m e la v é r i t a b l e l i m i t e de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l , l'Amazone. 658.

Ce n ' é t a i t p a s u n e b o u t a d e .

659. A v a n t le t r a i t é d ' U t r e c h t , l e s l e t t r e s r o y a l e s de 1605, 1624, 1640, 1651, 1655, 1664; les m é m o i r e s d u


§§ 6 6 0 - 6 6 3

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en 1 6 8 8 et 1 6 9 4 ; le livre de FROGER en 1 6 9 8 ; et l'ambassade du président ROUILLÉ à L i s b o n n e : nous ont montré, dans les deux premières lectures, que l ' A m a z o n e avait été la prétention incessante de la F r a n c e . 6 6 0 . Cette grande prétention fut loin d'être abandonnée après le traité d ' U t r e c h t . 6 6 1 . En 1 7 3 0 , dans le livre du père LABAT, M. DE MILHAU, le Cayennais, commençait par ces mots u n e description du littoral de la G u y a n e F r a n ç a i s e : « Sans préjudice du droit incontestable que nous avons sur la rivière des A m a z o n e s , que nous ferons valoir quand il plaira au Roi; je ne parlerai ici que des rivières qui sont à l'Ouest du Cap d e N o r d . » MARQUIS DE FERROLLES

662. En 1 7 3 1 , le CHEVALIER D'AUDIFERÉDY, lieutenant d'infanterie à Cayenne, fut chargé d'aller explorer secrètement l'embouchure de l ' A m a z o n e . Il reconnut la rive guyanaise de ce fleuve j u s q u ' a u voisinage de la pointe P e d r e i r a ; et dans son rapport officiel, il assura avoir appris des I n d i e n s deux intéressantes nouveautés : 1° que le canal central de l ' A m a z o n e , celui qui sépare l'île de Marajó des îles de C a v i a n a et de M e x i a n a , se nommait baie d'Oyapoc : 2 ° qu'il tombait dans cette baie u n e rivière d'Oyapoc, située dans l'île de Marajó. Il ajouta que les I n d i e n s lui avaient parlé aussi d ' u n e longue pointe qu'il fallait doubler pour se rendre à la ville de P a r t i (la pointe M a g u a r i ) ; et il émit l'opinion que cette pointe devait être le véritable Cap de Nord des anciennes cartes.

C'était le plan du MARQUIS DE FERROLLES en 1 6 9 4 , revu, corrigé, et augmenté. 6 6 3 . En 1 7 3 2 , vers le 1 3 avril, M. DUNEZAC, capitaine d'infanterie à Cayenne, entra ouvertement dans l'Amaz o n e avec deux pirogues armées : il débarqua sur les bords de la rivière G u r i j u b a , au Sud des trois bouches du véri-


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LECTURE

§§ 6 6 4 - 6 6 9

table A r a g u a r i : il s ' e m p a r a d ' u n e cacaoyère a p p a r t e n a n t à P E D R O F E R R E I R A OSORIO : et il signifia à ce p r o p r i é t a i r e b r é s i l i e n , q u e la rive g u y a n a i s e de l ' A m a z o n e , ainsi q u e les îles de C a v i a n a et M e x i a n a , a p p a r t e n a i e n t à la F r a n c e . 6 6 4 . Les p l a i n t e s d u g o u v e r n e u r d u P a r á a r r ê t è r e n t ces a u d a c i e u s e s voies de fait ; m a i s elles n ' e m p ê c h è r e n t pas la c o n t i n u a t i o n des c o u p s de p l u m e . 6 6 5 . E n 1 7 3 6 , le XXII r e c u e i l d e s Lettres Édifiantes publia u n e lettre d u p è r e FAUQUE, datée d'Oyapoc le 1 j u i n 1 7 3 5 , d a n s laquelle ce m i s s i o n n a i r e écrivait : « E n n o u s a v a n ç a n t ainsi p e u à p e u au l a r g e , n o u s p o u r r o n s e m b r a s ser t o u t e la G u y a n e F r a n ç o i s e , c ' e s t - à - d i r e , le c o n t i n e n t qui est d e p u i s les A m a z o n e s j u s q u ' à M a r o n i . » 6 6 6 . E n 1 7 4 3 , le d o c t e u r BARRÈRE, qui avait habité Cayenne, d o n n a , d a n s sa Nouvelle Relation de la France É q u i n o x i a l e , u n r é s u m é d u m é m o i r e g u y a n a i s de 1 6 8 8 sur les p r é t e n d u s droits de la F r a n c e à l ' A m a z o n e ; et, se r a p p o r t a n t à l'adjudication q u e le traité d ' U t r e c h t avait faite au P o r t u g a l , de tout le b a s s i n de l ' A m a z o n e jusq u ' a u cap d ' O r a n g e , il ajouta : « On n ' o s e r o i t e s p é r e r que la Colonie se r e l è v e de l o n g - t e m s de cette p e r t e ; et il n ' y a p a s d ' a p p a r e n c e qu'elle p u i s s e se flatter de r e c o u v r e r u n p a y s q u ' e l l e avoit établi d e p u i s l o n g - t e m s , et qui lui a été injustement usurpé. » 6 6 7 . En 1 7 4 8 , d a n s sa carte de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e , d ' A N v i L L E figura et n o m m a , s u r la côte s e p t e n t r i o n a l e de l'île de Marajó, la rivière d ' O y a p o c du chevalier e

er

d'AUDIFFREDY.

6 6 8 . C'était d a n s u n p l a n m a n u s c r i t de la côte septentrionale de M a r a j ó p a r son collègue L A CONDAMINE, que D ' A N V I L L E avait p u i s é cet O y a p o c n o u v e l éclos. 6 6 9 . L A CONDAMINE, qui n'était p a s p o l t r o n , n'avait p o u r t a n t p a s osé se p o r t e r g a r a n t de M. d'AuDiFFRÉDY et de ses I n d i e n s . Il n e tint c o m p t e de l ' O y a p o c extrag u y a n a i s , ni d a n s sa carte de 1 7 4 5 , ni d a n s celle de 1 7 4 9 .


§§ 6 7 0 - 6 7 2

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Mais son texte de cette dernière année renfermait u n e phrase qui faisait bien voir que le courage de D ' A N V I L L E lui avait remonté le sien. En 1 7 4 5 , parlant de sa p r é t e n d u e branche Nord de l ' A r a g u a r i , LA CONDAMINE s'était borné à dire : « Cette b r a n c h e et le profond et large canal qui y conduit en venant du côté du Nord, entre le continent du c a p d e N o r d , et les isles qui couvrent ce Cap, sont la rivière et la B a y e d e V i n c e n t P i n ç o n . » En 1 7 4 9 , il ajouta à ces mots ceux-ci : « à moins que la rivière de P i n ç o n ne soit le M a r a ñ o n m ê m e . » 670.

En

1 7 5 0 , M. GODIN DES ODONAIS, le c o m p a g n o n

et l'ami de LA CONDAMINE, adressa d'Oyapoc au ministre de la marine et des colonies un travail portant ce titre : « Mémoire sur la navigation de l ' A m a z o n e . L ' a g r a n d i s sement des États de S. M. » Et on y lisait ce passage : « L ' a g r a n d i s s e m e n t des États de Sa M a j e s t é , le bien de ma patrie et l ' h o n n e u r du g o u v e r n e m e n t de Votre Grandeur n e me permettent pas de passer sous silence le bien que retirerait la F r a n c e si elle avait u n pied sur l ' A m a z o n e ; l'intérêt de la F r a n c e dans la navigation de l'Amaz o n e est le commerce i m m e n s e qu'elle peut faire alors avec toutes les provinces du haut et du bas P é r o u , sans que l ' E s p a g n e puisse presque y apporter remède, à cause du nombre infini d'avenues que produisent tant de rivières qui y débouchent et toutes navigables. Je voyais aussi d'autres intérêts particuliers que la F r a n c e pouvait retirer, ayant la côte Nord de l ' A m a z o n e . » 6 7 1 . En 1 7 5 3 , d a n s le tome XI de l' Histoire générale des Voyages, l'abbé PRÉVOST reproduisit le texte de FROGER sur le prétendu droit de la F r a n c e à la rive guyanaise de l'Amazone. 6 7 2 . En 1 7 5 7 , dans le tome XIV du m ê m e ouvrage, le même abbé PRÉVOST répéta les doléances de BARRÈRE sur la p r é t e n d u e usurpation du bord guyanais de l ' A m a z o n e par les P o r t u g a i s . 9


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673.

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§§ 673-677

En 1 7 6 2 , B E L L I N , à l ' e x e m p l e de D ' A N V I L L E , figura

et n o m m a d a n s l ' u n e d e s e s cartes l ' O y a p o c prêté à l'Ile de Marajó p a r le c h e v a l i e r d'AudiFFRÉDY. P a r u n e déplorable confusion, c o m m e n o u s l'avons v u d a n s la c i n q u i è m e l e c t u r e , il v o u l u t se prévaloir e n 1 7 6 3 d e cet O y a p o c e x t r a g u y a n a i s , p o u r p r é t e n d r e q u e les P o r t u g a i s avaient tort d e s ' i m a g i n e r q u e le traité d ' U t r e c h t fixait p o u r limite a u t r e chose q u ' u n e petite rivière t o u t à l'Ouest du C a p N o r d . Il fit p l u s : i n t é r e s s é à a t t r i b u e r à la F r a n c e la priorité d'occupation d u b o r d g u y a n a i s d e l ' A m a z o n e , il d é n a t u r a d ' u n e m a n i è r e r é v o l t a n t e d e s faits b i e n c o n s t a t é s p a r des p u b l i c a t i o n s françaises m ê m e : il écrivit q u e d a n s l ' a n n é e 1 6 8 8 les P o r t u g a i s « v i n r e n t s'établir à M a c a p a , s u r les r u i n e s d ' u n fort q u e les F r a n ç a i s a v a i e n t a b a n d o n n é , et où ils avoient laissé quatre pièces d e c a n o n , plus i e u r s b o u l e t s et d e s balles de m o u s q u e t . » 6 7 4 . E n 1 7 7 6 , c o m m e la sixième l e c t u r e n o u s e n a p r é v e n u s , le BARON DE B E S S N E R voulait é t e n d r e la G u y a n e F r a n ç a i s e le l o n g de la rive g a u c h e de l ' A m a z o n e . C'est M. MALOUET q u i n o u s l'a appris e n ces t e r m e s : « Des missions e n v o y é e s s u r les b o r d s d e l ' A m a z o n e dévoient attir e r à n o u s les I n d i e n s p o r t u g a i s . Nos frontières, d'après d ' a n c i e n n e s p r é t e n t i o n s , d é v o i e n t être r e c u l é e s jusque-là. » 6 7 5 . E n 1 7 8 0 , l'abbé RAYNAL se laissa aller à dire q u e « l ' A m a z o n e fut autrefois i n c o n t e s t a b l e m e n t la b o r n e d e s possessions F r a n ç o i s e s . » 6 7 6 . Le 2 3 j u i n 1 7 9 6 , le capitaine C H A P E L , d a n s le m é m o i r e q u e lui avait c o m m a n d é le g o u v e r n e u r de C a y e n n e , insista s u r l'intérêt qu'il y avait à fixer la limite de la G u y a n e F r a n ç a i s e à la rive g a u c h e de l ' A m a z o n e , c o n f o r m é m e n t a u projet original d u MARQUIS DE F E R R O L L E S en 1 6 8 8 . 677. E n août de la m ê m e a n n é e 1 7 9 6 , M E N T E L L E i n s é r a d a n s son travail c e t t e c u r i e u s e déclaration : « Des r e c h e r c h e s faites d a n s le dépôt d e V e r s a i l l e s e n 1 7 9 4 ,


§§ 6 7 8 - 6 8 2

7e

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remirent sur la trace de ces projets, anciennement conçus, de faire quelque changement qui rapprochât nos limites du bord septentrional de l ' A m a z o n e . » Et il ajouta de son chef : « Pour établir des bornes naturelles et solides, il serait assurément à désirer que la F r a n c e obtînt une partie de la rive gauche du fleuve des A m a z o n e s . Elle étendrait son territoire d'une é t e n d u e de 1 0 0 ou m ê m e 2 0 0 lieues terrestres de côtes, sinon davantage, suivant qu'elle porterait ses limites j u s q u ' a u fort P a r u , ou jusqu'au fort P a u x i s ou plus loin. Dans tous les cas, il serait essentiel de p r e n d r e à l'Ouest u n e rivière qui eût sa source dans la chaîne des montagnes : par exemple, le Y a r y , ou bien u n e semblable vers le détroit de P a u x i s , ou au delà si on devait s'étendre aussi loin. » 6 7 8 . Deux semaines après le traité du 1 0 août 1 7 9 7 , dans son discours m a n q u é , M . BARBÉ-MARBOIS assurait « que le ministre de la marine et des colonies, et les personnes éclairées qu'il avait convoquées, regardaient le bord gauche de l ' A m a z o n e comme la limite méridionale de la G u y a n e F r a n ç a i s e . » 6 7 9 . Cette soif chronique de l ' A m a z o n e s'exaspéra fiévreusement par la non-réussite du traité du 1 0 août. 6 8 0 . La première victime de cette recrudescence fut M. LESCALLIER, l'honorable ex-ordonnateur de la G u y a n e que nous avons déjà eu à plaindre dans la précédente lecture. 6 8 1 . Donnant, à la fin de 1 7 9 7 , u n e seconde édition de sa brochure de 1 7 9 1 , et y corrigeant la criante inexactitude de prendre pour limite d ' U t r e c h t le véritable Arag u a r i , il remplaça cette énorme erreur par de nouvelles énormités. 6 8 2 . Il affirma :


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683-685

Que les Terres du Cap Nord s i g n a l é e s d a n s le traité d ' U t r e c h t n ' é t a i e n t q u e les t e r r e s i m m é d i a t e m e n t adjac e n t e s à ce cap, et e m b r a s s é e s p a r le p r é t e n d u delta de l ' A r a g u a r i , e n t r e le t r o n c de cette rivière et sa p r é t e n d u e b r a n c h e Nord, appelée par les Indiens Carapapouri : Qu'avant le traité d ' U t r e c h t , la F r a n c e possédait posit i v e m e n t tout le t e r r i t o i r e e n v i r o n n é par le M a r o n i , l ' O c é a n , l ' A m a z o n e , le R i o N e g r o et le R i o B r a n c o : Que de cette i m m e n s e é t e n d u e , le traité d ' U t r e c h t , — a y a n t p o u r b u t u n i q u e (d'après lui) d ' a s s u r e r au P o r t u g a l l e fleuve d e s A m a z o n e s , — l e q u e l (d'après lui) se t e r m i nait à P o n t a - G r o s s a de l ' A r a g u a r i , — n'avait positivem e n t a c c o r d é au B r é s i l q u e le bord d e l ' A m a z o n e , et, p o u r s a u v e g a r d e , le susdit recoin du Cap N o r d : Que les b o r n e s fixées au B r é s i 1 p a r le traité d ' U t r e c h t é t a i e n t d o n c , p o s i t i v e m e n t , le canal m é r i d i o n a l de Maracá, le C a r a p a p o r i , l ' A r a g u a r i d e p u i s sa bifurcation jusqu'à son embouchure, et e n s u i t e le bord de l ' A m a z o n e , m a i s le b o r d l i n é a i r e t o u t j u s t e , sans u n seul p o u c e de t e r r e . 683. Il qualifia de « c o n d e s c e n d a n c e au delà du b u t c o n t e n u d a n s le t r a i t é d ' U t r e c h t » l'ordre d o n n é e n 1776 par le g o u v e r n e m e n t français, « de laisser au B r é s i l u n e lisière de 15 l i e u e s de l a r g e u r sur 250 lieues de d é v e l o p p e ment. » 684. Il se récria laquelle le n é g o c i a t e u r surpris la bonne foi du la G u y a n e F r a n ç a i s e time territoire.

c o n t r e la singulière astuce avec portugais du traité du 10 août avoit négociateur français, e s c a m o t a n t à au moins les trois quarts de son légi-

685. Il ajouta t o u t de suite : « E s p é r o n s q u e le g o u v e r n e m e n t français, éclairé s u r cette q u e s t i o n , et s u r l'imp o r t a n c e de cette c o n t r é e , r e p r e n d r a p o u r b o r n e s celles n a t u r e l l e s d u c o u r s d u fleuve (des A m a z o n e s ) et sa n a v i g a t i o n , qui n ' a u r o i e n t j a m a i s dû n o u s être e n l e v é e s . »


§§ 6 8 6 - 6 8 9

7

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6 8 6 . Et à la fin du volume, M. LESCALLIER paracheva son œ u v r e par ce c o u r o n n e m e n t : « Le Directoire exécutif, qui a porté ses vues sur toutes les parties de la République avec le plus brillant succès, n e laissera pas longtemps celle-ci dans sa nullité. « Que sera-ce si, en faisant déposer les armes aux tristes restes de la coalition, la République française r e prend ses anciens droits sur ce continent, et fixe au P o r t u g a l , pour bornes dans ces contrées, le cours du fleuve des A m a z o n e s , limites naturelles, et j u s t e s , au lieu, de celles v a g u e s , incertaines et trompeuses du traité d'Utrecht? « La navigation de ce fleuve et la possession de son bord septentrional nous donneront l'entrée dans tout l'intérieur de ce vaste continent, et la communication avec les nombreuses nations de l'intérieur. Une portion immense du continent de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e si riche en productions les plus précieuses, sur laquelle nous avons eu jusqu'à présent u n e possession illusoire de plus de deux cent cinquante lieues d'étendue, qui n'étoit pour nous qu'un nom sans effet, p r e n d r a enfin une utile réalité. C'est alors que notre G u i a n e pourra reprendre avec h o n n e u r le nom de F r a n c e É q u i n o x i a l e . » 687. Aussitôt après cette publication, M. LESCALLIER fut appelé au ministère de la marine, comme Directeur des Colonies.

688.

La fièvre amazonienne redoubla.

6 8 9 . Le 1 7 décembre 1 7 9 7 , cinquante jours seulement après l'annulation du traité du 1 0 août, M. NICOLAS BUACHE, membre distingué de l'Institut National, lut dans la classe des sciences morales et politiques u n mémoire ayant ce titre: « Considérations géographiques sur la G u i a n e F r a n ç a i s e , concernant ses limites méridionales. »


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§§ 690-692

690. BUACHE était s u c c e s s e u r de B E L L I N , d a n s la place d ' h y d r o g r a p h e d e la m a r i n e a u Dépôt g é n é r a l d e s cartes et p l a n s de la m a r i n e et des colonies. 6 9 1 . Esprit p a r a d o x a l , s o u t e n a n t q u ' u n e c o m m u n i c a tion e n t r e l ' A m a z o n e et l ' O r é n o q u e était une monstruosité en géographie, il a v a n ç a q u e , malgré le traité d'Utrecht, la p o s s e s s i o n p o r t u g a i s e d e la p a r t i e Nord du b a s s i n de l ' A m a z o n e était « u n e u s u r p a t i o n capitale dont la F r a n c e avait à se p l a i n d r e »; et il e n t r e p r i t de d é m o n t r e r en forme : Que l'article VIII du traité d ' U t r e c h t avait c o n f o n d u l ' O y a p o c du Cap d ' O r a n g e a v e c la rivière de V i n c e n t P i n ç o n , d ' u n e m a n i è r e b e a u c o u p p l u s préjudiciable à la F r a n c e q u e L A CONDAMINE n e l'avait supposé : Que la rivière p o r t a n t l é g i t i m e m e n t le double n o m de V i n c e n t P i n ç o n et O y a p o c n'était p a s celle du s a v a n t a c a d é m i c i e n , tout à l'Ouest du C a p N o r d , à c i n q u a n t e l i e u e s d u C a p d ' O r a n g e , — mais b i e n celle du CHEVALIER d'AuDIFFRÉDY, d a n s l'île de Marajó, à cent lieues du g r a n d O y a p o c , h o r s de la G u y a n e : Que la v é r i t a b l e limite de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l n'était d o n c pas le C a r a p a p o r i , c o m m e L A CONDAMINE l'avait cru, ni m ê m e le bord linéaire de la rive g u y a n a i s e de l ' A m a z o n e , c o m m e M. L E S C A L L I E R le pensait, — mais bien le milieu de l'île Marajó, et le cours de l ' A m a z o n e .

Voici l ' a r g u m e n t a t i o n de BUACHE : J ' a d m e t s q u e Japoc d u traité d ' U t r e c h t est u n e v a r i a n t e d'Oyapoc : J ' a d m e t s q u e les E s p a g n o l s et les P o r t u g a i s ont été fondés à d o n n e r le n o m de Vincent Pinçon à u n e rivière appelée par les I n d i e n s Oyapoc : J ' a d m e t s q u e les p o s s e s s i o n s e s p a g n o l e s et p o r t u g a i s e s é t a i e n t s é p a r é e s par u n e rivière p o r t a n t le d o u b l e n o m d e Vincent Pinçon ou Oyapoc : Mais Oyapoc n ' e s t pas u n i q u e m e n t la rivière du C a p 692.


§ 692

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d ' O r a n g e : « Les E s p a g n o l s , qui ont les premiers découvert la côte orientale de l ' A m é r i q u e , qui ont disputé longtemps aux P o r t u g a i s u n e partie de la côte septentrionale du B r é s i l , marquent dans leurs cartes u n e rivière d ' O y a p o c sur la côte septentrionale de la grande île de J u a n è s ou Marajo » : Quel est donc celui des deux Oyapoc qui doit porter conjointement le nom de Vincent Pinçon? Ce ne peut être que l'Oyapoc de l'île de Marajó, au Sud de l'équateur, hors de la G u y a n e : Car, « il est vraisemblable que cette rivière est u n e de celles qui ont été découvertes par VINCENT PINSON, et qu'il est démontré que ce navigateur n'a pris terre en a u c u n endroit au Nord de l'équateur jusqu'à son arrivée à l'embouchure de l ' O r é n o q u e » : Les récits du voyage de PINÇON dans GRYNÉE, dans GOMARA, dans HERRERA, démontrent que son dernier mouillage avant l ' O r é n o q u e a été à l'embouchure de l ' A m a z o n e ; non pas dans la branche occidentale, dans la branche guyanaise, — mais, évidemment, dans la branche orientale, dans la b r a n c h e connue aujourd'hui sous le nom de golfe ou rivière de P a r á : Une des preuves les plus convaincantes de cette d e r nière vérité, c'est le silence des historiens de PINÇON SUR le phénomène effrayant de la pororoca, particulier à la branche guyanaise de l ' A m a z o n e : L ' A m a z o n e de PINÇON est donc, évidemment, la rivière de Pará : « Les îles voisines de l'embouchure de ce grand fleuve, qui p a r u r e n t cultivées, et où VINCENT PINÇON acheta trentesix esclaves, sont aussi évidemment le commencement ou la partie Nord-Est de la grande île de J u a n è s ou M a r a j o , que les cartes modernes ont substituée à u n nombre infini de petites îles indiquées par les anciennes cartes près de l'embouchure de la rivière des A m a z o n e s :


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§

692

« La p a r t i e où aborda V I N C E N T P I N S O N se n o m m o i t d a n s le p a y s Chiana-MarinaTambala; et ces n o m s , q u e l q u e altération q u ' o n l e u r s u p p o s e , m é r i t e n t de fixer n o t r e a t t e n t i o n par l'analogie q u ' o n y r e m a r q u e avec d e s n o m s q u e n o u s offrent les cartes m o d e r n e s s u r cette p a r t i e . Le m o t de Chianane diffère p a s b e a u c o u p de celui de Juanès... Le n o m de Marina paroît aussi assez a n a l o g u e à celui de Marajó... On voit aussi s u r la n o u v e l l e carte e s p a g n o l e de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e u n e rivière n o m m é e Camba, qui arrose la p a r t i e N o r d - E s t de l'île de J u a n è s » : En q u i t t a n t la rivière de Pará, PINÇON a dû l o n g e r et r e c o n n a î t r e la côte s e p t e n t r i o n a l e de Marajó : Il a dû d é c o u v r i r s u r cette côte la rivière d'Oyapoc que les cartes e s p a g n o l e s y i n d i q u e n t : Donc, c'est à l ' O y a p o c de l'île de Marajó q u e doit a p p a r t e n i r le n o m de Rivière de Vincent Pinçon : « Nous n e d i s s i m u l e r o n s pas q u e les cartes a n c i e n n e s , qui ont r e p r é s e n t é p r e s q u e toutes la rivière de V i n c e n t P i n s o n , n e s ' a c c o r d e n t pas s u r la position q u ' e l l e s assig n e n t à cette r i v i è r e , et q u e p l u s i e u r s m ê m e , dont les a u t e u r s sont g é n é r a l e m e n t e s t i m é s , la p l a c e n t au milieu de la côte de la G u i a n e , à p e u p r è s à égale distance de l ' A m a z o n e et de l ' O r é n o q u e ; mais la m a j e u r e p a r t i e , et s u r t o u t celles qui m é r i t e n t le p l u s de confiance par l e u r a n c i e n n e t é et par les détails qu'elles c o n t i e n n e n t , s'accordent à placer la rivière de V i n c e n t P i n s o n i m m é d i a t e m e n t après u n cap de Nord qui t e r m i n e l ' e m b o u c h u r e de l ' A m a z o n e : « L A CONDAMINE place la rivière de V i n c e n t P i n s o n au cap de Nord, d o n t il d é t e r m i n a la l a t i t u d e , p a r u n g r a n d n o m b r e d ' o b s e r v a t i o n s , de 1 ° 5 1 ' . Il p e n s e q u e la b o u c h e et le profond canal de Carapapouri, qui est adjacent à ce cap, et qui sépare l'île de M a r a c a et a u t r e s petites îles du c o n t i n e n t , sont la rivière et la baie de V i n c e n t P i n s o n . Son opinion a été g é n é r a l e m e n t adoptée : « Cette opinion de L A CONDAMINE, conforme au témoi-


§ 693

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gnage des anciennes cartes, me paroît être la plus forte objection que l'on puisse opposer à la nouvelle opinion que je viens d'exposer; et je crois devoir y répondre d'avance : « J'observe d'abord que le nom de cap de Nord n'est point u n nom propre et particulier au local dont il s'agit ici ; c'est u n de ces n o m s relatifs et très-communs dont les navigateurs font usage tous les jours pour indiquer les différentes pointes qui forment l'entrée des baies, des ports ou des rivières, et qu'il leur importe de bien connoître. Dans la langue des marins, le cap Nord d'une baie ou d'une rivière est la pointe Nord de l'entrée de la baie ou de la rivière, et chaque baie ou rivière a son cap Nord et son cap Sud, ou son cap Est et son cap Ouest : « Les anciennes cartes qui marquent u n cap Nord à la suite de l'embouchure de l ' A m a z o n e ont pu ne désigner par ce nom que la pointe Nord de la bouche de l ' A m a z o n e qui a été connue la première, et qui est proprement le golfe de Pará... A m e s u r e que les connoissances se seront étendues, et que l'on aura découvert quelque autre partie de la vaste étendue qu'occupent les diverses branches de l ' A m a z o n e , le nom de cap de Nord a pu être également appliqué à différentes pointes, et varier ainsi jusqu'à ce que l'on soit enfin parvenu à la dernière, qui est le cap de Nord situé par 1° 5 1 ' de latitude Nord : « Le cap de Nord des anciennes cartes pourrait donc être très-différent du cap Nord des cartes modernes, et s'appliquer à la pointe Nord du golfe de Pará : « Tout concourt donc à démontrer que c'est u n e erreur, dans l'article VIII du traité d ' U t r e c h t , d'avoir confondu l ' O y a p o k de la G u i a n e avec la rivière de V i n c e n t P i n son. » 6 9 3 . M . BUACHE, si difficile pour le est bien coulant pour l ' O y a p o c . Mais examinons son œ u v r e .

Cassiquiare,


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694-695

694.

Ne n o u s a r r ê t o n s p a s à r e l e v e r les p r e u v e s q u e M. BUACHE t r o u v e si c o n c l u a n t e s p o u r établir que le n o m de V i n c e n t P i n ç o n n ' a p u être r a t t a c h é qu'à l ' O y a p o c d e l'île de M a r a j ó . 6 9 5 . L a i s s o n s - l e dire : Qu'il est démontré q u e V I N C E N T PINÇON n ' a pris t e r r e s u r a u c u n point de la G u y a n e au s u d de l ' O r é n o q u e , — t a n d i s q u e PINÇON a r e c o n n u t o u t e la côte de la G u y a n e depuis l ' A m a z o n e jusqu'à P a r i a : Qu'il est évident que V I N C E N T PINÇON n ' a m ê m e p a s m o u i l l é d a n s la b r a n c h e g u y a n a i s e de l ' A m a z o n e , m a i s s e u l e m e n t d a n s la b r a n c h e du Pará, — t a n d i s q u e PINÇON n ' a m o u i l l é q u e d a n s la b r a n c h e g u y a n a i s e : Que les h i s t o r i e n s a p p u i e n t son opinion de la m a n i è r e la plus convaincante, p a r l e u r silence s u r la pororoca, — tandis q u e H E R R E R A , u n e d e s a u t o r i t é s de M. B U A C H E , i n d i q u e f o r m e l l e m e n t ce g r a n d p h é n o m è n e c o m m e a y a n t été o b s e r v é p a r PINÇON :

Que là où les c a r t e s m o d e r n e s figurent la g r a n d e île de Marajó il existait p r i m i t i v e m e n t u n e infinité de p e t i t e s îles, — tandis q u e L A CONDAMINE se v a n t e avec raison d'avoir fait d i s p a r a î t r e d e s cartes cette vieille e r r e u r : Qu'il y a u n e remarquable analogie e n t r e T a m b a l a et G a m b a , M a r i n a et Marajó, C h i a n a et J u a n è s , — t a n d i s q u e , s a n s p a r l e r du r e s t e , C h i a n a est u n e ridicule création du t r a d u c t e u r MADRIGNANO : Que Cap Nord, employé d'une manière absolue, est u n n o m c o m m u n , qui p o u r r a i t n'avoir été appliqué p r i m i t i v e m e n t q u ' à la p o i n t e N o r d - E s t de l'île de Marajó, ainsi q u e l'avait p e n s é M. D ' A U D I F F R É D Y , — t a n d i s q u e , c o m m e M. BUACHE l ' a v o u e l u i - m ê m e , t o u t e s les a n c i e n n e s cartes c o n d a m n e n t cette confusion du possible avec le réel, car t o u t e s s a n s exception, d'accord avec les c a r t e s m o d e r n e s , ont t o u j o u r s fait du C a p N o r d a m é r i c a i n , de m ê m e q u e


§§ 6 9 6 - 7 0 1

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du Cap N o r d européen, u n nom propre, et ont exclusivement appelé de ce n o m la borne océanique de la rive guyanaise de l ' A m a z o n e . 6 9 6 . Allons tout droit à l'essentiel, et m o n t r o n s que l'édifice de M. BUACHE repose sur u n e fausseté. 6 9 7 . I L EST FAUX q u ' à l'époque du traité d ' U t r e c h t on eût idée d'une autre rivière d ' O y a p o c que celle du Cap d ' O r a n g e . 6 9 8 . Les cartes espagnoles portant u n e rivière d'Oyap o c dans l'île de Marajó, et alléguées p a r M. BUACHE sans indication de date ni d'auteur, se réduisent à la carte de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e par JUAN DE LA CRUZ CANO

Y OLMEDILLA; et cette carte fut gravée en 1 7 7 5 , douze ans après la publication de la carte de BELLIN avec cet O y a p o c , vingt-sept a n s après la publication de la carte de D'ANVILLE avec ce même O y a p o c . 6 9 9 . Le cartographe espagnol n ' a fait que copier, sans contrôle, et sur leur réputation, les deux cartographes français. Mais BELLIN a tiré l ' O y a p o c extra-guyanais, de la carte de son compatriote D ' A N V I L L E : D ' A N V I L L E l'a puisé dans u n plan manuscrit de son compatriote L A CONDAMINE : L A CONDAMINE l'a trouvé dans u n rapport secret de son compatriote D'AUDIFFRÉDY, de C a y e n n e : et M. D'AUDIFFRÉDY n e l'a su que p a r ouï-dire, de la bouche de quelques I n d i e n s à demi sauvages, lui parlant de Marajó loin de cette île et dans u n e langue aux sons confus, — et cela e n 1 7 3 1 , dix-huit a n s après le traité d'Utrecht. 700.

7 0 1 . L ' œ u v r e de M. BUACHE, comme presque tous les fruits de la colère, n e pouvait donc pas être avouée par la raison.


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7

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§§ 702-704

702. Mais le m o m e n t n e p e r m e t t a i t p a s d ' a p p r é c i e r à l e u r j u s t e v a l e u r des a s s e r t i o n s t é m é r a i r e s . 703. L ' a n i m a d v e r s i o n soulevée c o n t r e le P o r t u g a l p a r l ' i n s u c c è s d ' u n traité a u q u e l la F r a n c e avait applaudi fit accueillir s a n s e x a m e n le suffrage flatteur d ' u n j u g e qui paraissait p a r f a i t e m e n t c o m p é t e n t , p u i s q u ' i l était m e m b r e de l ' I n s t i t u t et h y d r o g r a p h e de la m a r i n e au Dépôt g é n é r a l d e s c a r t e s et p l a n s de la m a r i n e et des colonies. 704. Et de p l u s e n p l u s p e r s u a d é e d'avoir p o u r elle u n droit i m p r e s c r i p t i b l e , la F r a n c e trouvait intolérable q u ' o n lui f e r m â t l ' A m a z o n e .

(Août

1858 )


§§ 7 0 5 - 7 0 9

8

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HUITIÈME

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705. BONAPARTE satisfit, u n m o m e n t , u n e partie des vœux de la F r a n c e pour la possession de la rive guyanaise de l ' A m a z o n e . 7 0 6 . Mais ce ne fut pas au sein de la paix, ni en p r é tendant trancher la question par le glaive de la j u s t i c e ; ce fut en temps de guerre, et en se créant lui-même la justice du glaive.

7 0 7 . Le Premier Consul avait inauguré son avènement par les plus éclatantes démonstrations de sa modération et de sa force, dans ses offres de paix à l ' A n g l e t e r r e et à l ' A u t r i c h e et dans la victoire de M a r e n g o . 7 0 8 . Voyant, par le désaveu que la cour de V i e n n e donna le 1 1 août 1 8 0 0 aux préliminaires de paix du 2 8 juillet, que l ' A n g l e t e r r e s'obstinait à vouloir la continuation de la g u e r r e ; et ne pouvant pas facilement atteindre dans sa retraite cette haineuse ennemie de la F r a n c e : il sentit le besoin de la frapper sur le continent, en lui enlevant la station du T a g e et les vignobles d'Oporto. 7 0 9 . Il avait pris, d'ailleurs, contre le P o r t u g a l même, u n engagement effroyable.


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§§ 7 1 0 - 7 1 3

7 1 0 . Général de l ' a r m é e d ' O r i e n t , à la v u e des v a i s s e a u x p o r t u g a i s croisant d e v a n t M a l t e et d e v a n t A l e x a n d r i e à côté du pavillon b r i t a n n i q u e , il avait m i s à l'ordre du j o u r de l ' a r m é e « q u ' u n j o u r v i e n d r a i t où la n a t i o n p o r t u g a i s e p a y e r a i t , avec des l a r m e s de s a n g , l'affront qu'elle faisait à la R é p u b l i q u e française. » P o u r m i e u x r é u s s i r , BONAPARTE fit j o u e r en E s p a g n e d e u x r e s s o r t s p u i s s a n t s : l ' a s c e n d a n t de p a r e n t é et de position g é o g r a p h i q u e de C H A R L E S IV s u r le mari de sa fille CHARLOTTE, le P r i n c e R é g e n t d e P o r t u g a l , DOM JOÃO, et la prédilection b i e n c o n n u e du m o n a r q u e espagnol p o u r sa fille M A R I E - L O U I S E , m a r i é e à l ' I n f a n t d e P a r m e , d a n s la famille de la r e i n e , et alors p r é s e n t e à M a d r i d avec son j e u n e é p o u x . 711.

7 1 2 . A p e i n e eut-il c o n n a i s s a n c e du d é s a v e u d e s p r é l i m i n a i r e s de paix, qu'il d é p ê c h a e n toute h â t e à M a d r i d , e n août m ê m e , l ' h o m m e d e sa confiance, le g é n é r a l B E R THIER, m i n i s t r e de la g u e r r e . 713. B E R T H I E R avait p o u r m i s s i o n secrète d'offrir au roi d ' E s p a g n e l ' a s s u r a n c e d ' u n a g r a n d i s s e m e n t d'États e n I t a l i e p o u r l ' I n f a n t d e P a r m e , avec le titre de roi, — et de lui d e m a n d e r , en r e t o u r , trois g r a n d s m o y e n s de n u i r e à l ' e n n e m i c o m m u n : 1° le d o n de six vaisseaux de ligne, g r é é s , a r m é s , p r ê t s à recevoir l e u r s é q u i p a g e s ; 2° la r é t r o c e s s i o n de la L o u i s i a n e , d e s t i n é e à p r o c u r e r a u P r e m i e r Consul le double a v a n t a g e d ' a u g m e n t e r son trésor de la s o m m e de q u a t r e - v i n g t s millions et de renforcer c o n s i d é r a b l e m e n t la rivale m a r i t i m e de l ' A n g l e t e r r e , les É t a t s - U n i s d e l ' A m é r i q u e d u N o r d ; 3 ° l'obligation de d é t a c h e r son g e n d r e DOM JOÃO de l'alliance anglaise, et de s ' e m p a r e r , a v e c le c o n c o u r s d ' u n e division française, d ' u n e ou d e u x p r o v i n c e s du P o r t u g a l , p o u r les g a r d e r en dépôt


§§ 7 1 4 - 7 2 0

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jusqu'à la paix générale, comme gage de la T r i n i t é , de M a h o n et de M a l t e . IV accorda les six vaisseaux et la L o u i s i a n e ; mais il refusa de se prêter à u n d é m e m b r e m e n t quelconque, m ê m e temporaire, des États de son gendre de P o r t u g a l , tant que la royauté de son gendre de P a r m e ne serait qu'en paroles. U n e voulut consentir qu'au renouvellement p u r et simple du traité du 1 8 août 1 7 9 6 , par lequel il s'était engagé à obtenir par ses exhortations, ou par ses seules forces, le r e n o n c e m e n t du P o r t u g a l à l'alliance anglaise. 7 1 5 . Dans ce sens fut signé à M a d r i d , le 1 octobre 1 8 0 0 , par le général BERTHIER et par le ministre URQUIJO, un traité éventuel, dans lequel CHARLES IV s'engagea à remplir ses trois promesses, quand BONAPARTE aurait réalisé la sienne. 714.

CHARLES

ER

716.

BONAPARTE fut p o n c t u e l .

7 1 7 . Au mois de novembre de la m ê m e a n n é e , il faisait occuper par ses troupes la T o s c a n e , et il chargeait son frère JOSEPH, son plénipotentiaire à L u n é v i l l e , d'imposer à l ' A u t r i c h e , pour condition de paix, la cession de la T o s c a n e à l ' I n f a n t d e P a r m e . 7 1 8 . Cela fait, il envoya aussitôt à M a d r i d , son ambassadeur, son frère LUCIEN.

comme

7 1 9 . L'ambassadeur du Premier Consul se présenta au roi d ' E s p a g n e portant dans ses mains la couronne d ' É t r u r i e pour l ' I n f a n t d e P a r m e , — mais exigeant, pour prix de ce don, beaucoup plus que B E R T H I E R . 720. CHARLES IV enjoindrait à son gendre et s o n voisin d'abandonner l'alliance anglaise pour l'alliance française :


( 144 )

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721-728

7 2 1 . Si le p r i n c e p o r t u g a i s o b t e m p é r a i t tout de s u i t e , — il fermerait t o u s ses p o r t s à l ' A n g l e t e r r e et les o u v r i rait t o u s à la F r a n c e et à ses alliés, — il p a y e r a i t à la F r a n c e u n e forte i n d e m n i t é , — il a c c o r d e r a i t définitivem e n t à l ' E s p a g n e u n e frontière c o n v e n a b l e , — et il r e m e t trait à CITARLES IV, p r o v i s o i r e m e n t , p o u r servir de gage à la paix g é n é r a l e , u n e ou p l u s i e u r s p r o v i n c e s de son r o y a u m e , c o m p o s a n t le q u a r t d e la p o p u l a t i o n p o r t u g a i s e e n E u r o p e : 722. Si DOM JOÃO n ' o b t e m p é r a i t p a s d a n s le délai de q u i n z e j o u r s , — u n e d o u b l e a r m é e , e s p a g n o l e et française, ferait la c o n q u ê t e d u P o r t u g a l t o u t e n t i e r , — ce r o y a u m e serait r é i n c o r p o r é à l ' E s p a g n e , c o m m e simple p r o v i n c e , — et on le frapperait, au profit de la F r a n c e , d ' u n e contribution énorme : 7 2 3 . Si d e s s c r u p u l e s de famille e m p ê c h a i e n t le roi d ' E s p a g n e d e p r e n d r e les a r m e s c o n t r e le P o r t u g a l , il p o u r r a i t r e s t e r n e u t r e ; m a i s il serait t e n u de l i v r e r p a s s a g e aux t r o u p e s françaises, qui alors agiraient t o u t e s s e u l e s . IV a i m a m i e u x n e p a s laisser aux F r a n ç a i s la partie e n t i è r e . 7 2 5 . Il p r o m i t par u n t r a i t é , le 2 9 j a n v i e r 1 8 0 1 , de coopérer à t o u t e s les v u e s de BONAPARTE s u r le P o r t u g a l , à c o n d i t i o n q u e le g é n é r a l e n chef serait u n E s p a g n o l . 7 2 6 . Il p r o m i t e n c o r e par u n s e c o n d t r a i t é , le 1 3 février, de fournir son c o n t i n g e n t p o u r u n e escadre de q u i n z e vaiss e a u x , d e s t i n é e c o n t r e l ' I n d e a n g l a i s e ou contre le Brésil. 7 2 7 . Et il d é c l a r a la g u e r r e au P o r t u g a l le 2 8 février, q u a n d il e u t la c e r t i t u d e q u e le t r a i t é de L u n é v i l l e , conclu le 9 de ce m o i s , avait effectivement a s s u r é à l ' I n f a n t d e P a r m e le r o y a u m e d ' É t r u r i e . 724.

CHARLES

7 2 8 . Mais il a t t e n d i t j u s q u ' a u 2 0 m a i , p o u r e n t r e r e n campagne.


§§ 7 2 9 - 7 3 7

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7 2 9 . Partout, les P o r t u g a i s , commandés par l'homme le plus affidé au g e n d r e , s'étaient retirés en débandade devant les E s p a g n o l s ; et les E s p a g n o l s , c o m m a n d é s par l'homme le plus affidé au beau-père, n'avaient pas poursuivi les P o r t u g a i s . 7 3 0 . En u n e semaine, le P o r t u g a l avait p e r d u toute sa frontière d ' A l e m t e j o , depuis O l i v e n ç a j u s q u ' a u T a g e . 7 3 1 . L i s b o n n e était ouverte à l'armée espagnole. 732. Mais, le m ê m e jour que CHARLES IV fait partir pour P a r i s l ' I n f a n t d e P a r m e , pour aller être roi à F l o r e n c e , il accourt lui-même à la frontière du P o r t u g a l , accompagné de l'ambassadeur français. 733. Et le 6 j u i n , M. P i n t o (postérieurement VICOMTE DE BALSEMÀO), ministre de l'intérieur en P o r t u g a l , conclut à B a d a j o z , avec GODOY au nom de l ' E s p a g n e , avec LUCIEN BONAPARTE au nom de la F r a n c e , deux traités de paix et d'amitié, bien différents de ceux du 2 9 janvier et du 1 3 février. 7 3 4 . La F r a n c e avait d e m a n d é u n e indemnité pécuniaire. Le P o r t u g a l s'obligeait à lui payer quinze millions de francs en quinze mois. 7 3 5 . L ' E s p a g n e avait demandé u n e meilleure frontière. Le P o r t u g a l lui cédait la place d ' O l i v e n ç a , enclavée dans le territoire espagnol. 7 3 6 . Quant au reste, on mit à profit le respect de LUCIEN pour l'indépendance des nations. 737. LUCIEN se laissa persuader volontiers que le but essentiel de BONAPARTE étant d'interdire le P o r t u g a l à l ' A n g l e t e r r e , on atteignait ce but en stipulant que « tous les ports et rades du P o r t u g a l , tant en E u r o p e que dans les autres parties du m o n d e , seraient fermés de suite, et le demeureraient j u s q u ' à la paix entre la F r a n c e et l ' A n g l e t e r r e , à tous les vaisseaux anglais de guerre et de 10


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§§ 7 3 8 - 7 4 2

c o m m e r c e , et qu'ils s e r a i e n t o u v e r t s à t o u s les v a i s s e a u x de g u e r r e et de c o m m e r c e de la R é p u b l i q u e F r a n ç a i s e et de ses alliés, » 7 3 8 . Il c o n v i n t a i s é m e n t q u e la r é i n c o r p o r a t i o n du P o r t u g a l à l ' E s p a g n e é t a n t u n a v a n t a g e p u r e m e n t espag n o l , le roi d ' E s p a g n e était b i e n le m a î t r e d'y r e n o n c e r . 7 3 9 . Et p o u r g a g n e r sa p l e i n e a p p r o b a t i o n , on lui fournit u n m o y e n h o n o r a b l e de se justifier a u p r è s d u P r e m i e r C o n s u l . On lui a c c o r d a u n g r a n d a v a n t a g e p u r e m e n t français, a u q u e l le traité du 2 9 j a n v i e r n ' a v a i t p a s s o n g é , m a i s qui était a r d e m m e n t désiré p a r la F r a n c e depuis longtemps. 7 4 0 . Le P o r t u g a l cédait à la F r a n c e les t e r r e s d u C a p N o r d , d e p u i s l ' O y a p o c j u s q u ' à la l i m i t e i m a g i n é e par L A CONDAMINE, — j u s q u ' à l' Araguari : et n o n p a s s e u l e m e n t à la p r é t e n d u e b r a n c h e Nord de cette r i v i è r e , c o m m e l ' a v a i e n t v o u l u le s a v a n t a c a d é m i c i e n et le BARON DE B E S S N E R : n o n p a s m ê m e à sa g r a n d e e m b o u c h u r e , c o m m e M. L E S C A L L I E R l'avait p r é t e n d u en 1 7 9 1 ; mais à la p l u s m é r i d i o n a l e de ses trois b o u c h e s v é r i t a b l e s , b i e n e n d e d a n s de l ' A m a z o n e . 7 4 1 . M o y e n n a n t ces d e u x c e s s i o n s t e r r i t o r i a l e s , — à l ' E s p a g n e O l i v e n ç a , à la F r a n c e l ' A r a g u a r i , — C H A R L E S IV g a r a n t i s s a i t au P r i n c e R é g e n t d e P o r t u g a l « la c o n s e r v a t i o n i n t é g r a l e de t o u s ses É t a t s , s a n s e x c e p tion ni r é s e r v e » ; c ' e s t - à - d i r e , il s'opposerait à t o u t e n v a h i s s e m e n t du P o r t u g a l et de ses d o m a i n e s p a r la F r a n c e . 742. Voici la p a r t i e du t r a i t é a v e c BONAPARTE renferm a n t la c e s s i o n q u e le P o r t u g a l lui faisait : Article IV. « Les l i m i t e s e n t r e les d e u x G u y a n e s s e r o n t d é t e r m i n é e s à l ' a v e n i r p a r le R i o Arawari qui se j e t t e d a n s l ' O c é a n a u - d e s s o u s d u C a p N o r d , p r è s de l ' I l e


§§ 743-748

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N e u v e et de l'Ile de la P é n i t e n c e environ à u n degré et u n tiers de latitude septentrionale. Ces limites suivront le Rio Arawari depuis son embouchure la plus éloignée du Cap N o r d , j u s q u ' à sa source, et ensuite u n e ligne droite tirée de cette source jusqu'au R i o B r a n c o vers l'Ouest. » Article V. « En conséquence la rive septentrionale du Rio Arawari depuis sa dernière embouchure j u s q u ' à sa source, et les terres qui se trouvent au Nord de la ligne des limites ci-dessus, appartiendront en toute souveraineté au Peuple Français. La rive méridionale de la dite rivière à partir de la m ê m e embouchure, et toutes les terres au Sud de la dite ligne des limites, appartiendront à S o n A l t e s s e R o y a l e . La navigation de la rivière dans tout son cours sera c o m m u n e aux deux Nations. » 743. Malgré le précieux avantage qu'on lui ménageait en A m é r i q u e , BONAPARTE fut indigné des traités de Badajoz. 744. Ce qui lui importait essentiellement, c'était d'assener à l ' A n g l e t e r r e u n grand coup, qui la rendît plus souple dans la négociation entamée à L o n d r e s depuis le mois d'avril entre LORD HAWKESBURY et M. OTTO. 745. Or, rien n'était aussi efficace pour produire à L o n d r e s u n résultat favorable à la F r a n c e , que l'occupation du P o r t u g a l par les troupes françaises. 746. C'était dans ce but que le P r e m i e r C o n s u l avait envoyé en E s p a g n e le général GOUVION SAINT-CYR, pour tracer au PRINCE DE LA PAIX un plan de campagne. 747. C'était dans ce but qu'il avait fait marcher sur la frontière portugaise de B e i r a u n e division de quinze mille hommes pourvue d'une nombreuse artillerie, et suivie bientôt d'un second corps de dix mille h o m m e s . 748.

C'était dans ce but qu'il avait confié cette armée


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à l'un de ses beaux-frères, de la b e l l e P A U L I N E .

§§ 7 4 9 - 7 5 8

le g é n é r a l L E C L E R C , le m a r i

Il avait été c o n v e n u e n t r e GOUVION et GODOY, q u e les d e u x a r m é e s c o m b i n é e s d é b o u c h e r a i e n t e n m ê m e t e m p s d a n s le t e r r i t o i r e p o r t u g a i s : celle d ' E s p a g n e par la g a u c h e du T a g e , celle d e F r a n c e p a r la droite d e ce fleuve. 749.

750.

Et p a r u n s i m u l a c r e de g u e r r e , les t r o u p e s de IV a v a i e n t t o u t bâclé à elles s e u l e s , l o r s q u e le p r e m i e r c o r p s français n ' é t a i t e n c o r e q u ' à S a l a m a n q u e , et q u e le s e c o n d corps n ' a v a i t p a s e n c o r e t r a v e r s é la Bidassoa. CHARLES

751.

La c o n d u i t e d e C H A R L E S IV était é v i d e n t e .

7 5 2 . P l a c é d a n s l ' a l t e r n a t i v e de voir d i s p a r a î t r e c o m m e u n s o n g e la c o u r o n n e q u e BONAPARTE t e n a i t s u s p e n d u e s u r la tête de l ' u n de s e s e n f a n t s , ou de livrer l u i - m ê m e au r e d o u t a b l e c o n q u é r a n t la c o u r o n n e d ' u n a u t r e e n f a n t , d a n s u n e e n c l a v e de son p r o p r e r o y a u m e , — l'infortuné roi avait e m b r a s s é u n e x p é d i e n t fatal, d o n t il d e v a i t être puni un jour bien cruellement. 753.

Il s'était e n t e n d u a v e c son g e n d r e .

754.

Il avait r u s é a v e c B O N A P A R T E .

7 5 5 . Dans son irritation, qui j o u r s , le P r e m i e r Consul refusa par son frère, — et il fit v o l e r p o u r e m p ê c h e r la ratification du 750.

éclata p e n d a n t p l u s i e u r s de ratifier le traité s i g n é à M a d r i d u n e estafette, traité e s p a g n o l .

Il n ' e n était p l u s t e m p s .

757. C H A R L E S IV avait ratifié le 11, DOM JOÃO le 1 4 ; et l e u r s ratifications a v a i e n t é t é é c h a n g é e s le 1 6 .

758.

P o u r n e p a s c o m p r o m e t t r e la n é g o c i a t i o n

de


§§ 7 5 9 - 7 6 6

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L o n d r e s , le Premier Consul réserva pour une autre époque son courroux contre CHARLES IV. 7 5 9 . Il se borna pour lors à laisser définitivement aux A n g l a i s , comme moyen de faciliter sa négociation avec eux, l'île de la T r i n i t é , et à maintenir en E s p a g n e ses vingt-cinq mille soldats, jusqu'à la réussite de cette négociation. 760. Il accepta m ê m e la médiation de CHARLES IV, pour conclure avec le P r i n c e R é g e n t u n nouveau traité de paix, lequel fut signé à M a d r i d le 2 9 septembre 1 8 0 1 .

7 6 1 . Le traité de M a d r i d ne touchait plus à la nationalité portugaise. 7 6 2 . Le Premier Consul se contentait d'élargir les trois avantages que lui faisait le traité de B a d a j o z . 7 6 3 . A lieu de la simple clôture des ports portugais aux bâtiments anglais, il obligeait le P o r t u g a l à ne fournir, pendant la durée de la guerre, aux ennemis de la République Française et de ses alliés, aucun secours en troupes, vaisseaux, armes, munitions de guerre, vivres ou argent, à quelque titre que ce fût, et sous quelque d é n o mination que ce pût être. 7 6 4 . Au lieu de quinze millions de francs en quinze mois, il se faisait payer vingt millions tout de suite. 7 6 5 . Et au lieu de l ' A r a g u a r i , qui n e maîtrisait pas l ' A m a z o n e , et qui subissait la pororoca p e n d a n t trente lieues de son cours, il se faisait donner le paisible Carapanatuba, coulant tout à côté de Macapá, et dominant la branche occidentale et la branche centrale de l ' A m a z o n e . A trois lieues près, BONAPARTE procurait donc à la F r a n c e la totalité de ces terres du C a p N o r d qui avaient été déclarées neutres par le traité de 1 7 0 0 et que le traité d ' U t r e c h t avait adjugées au P o r t u g a l . 766.


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8

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LECTURE

§§ 767-774

767. Cette i m m e n s e acquisition fut c o n s i g n é e d a n s l'article IV, q u e voici : « Les limites e n t r e l e s d e u x G u y a n e s F r a n ç a i s e et P o r t u g a i s e s e r o n t d é t e r m i n é e s à l'avenir p a r la R i v i è r e C a r a p a n a t u b a , q u i se j e t t e d a n s l ' A m a z o n e à e n v i r o n u n tiers d e d e g r é de l'Equateur, latitude s e p t e n t r i o n a l e , a u - d e s s u s d u F o r t M a c a p a . Ces limites s u i v r o n t le c o u r s de la rivière jusqu'à sa s o u r c e , d'où elles se p o r t e r o n t v e r s la g r a n d e c h a î n e de m o n t a g n e s q u i fait le p a r t a g e d e s e a u x : elles s u i v r o n t les inflexions de cette c h a î n e j u s q u ' a u p o i n t où elle se r a p p r o c h e le p l u s de R i o - B r a n c o v e r s le d e u x i è m e d e g r é et u n t i e r s Nord de l'Equateur... » 768. Les v i n g t m i l l i o n s furent c o m p t é s i m m é d i a t e ment, par u n emprunt en H o l l a n d e . 769. Mais la clef d e l ' A m a z o n e au p o u v o i r d e s F r a n ç a i s , c'était u n sacrifice trop d o u l o u r e u x p o u r q u e le P o r t u g a l y fût i n s e n s i b l e . 770. Aussitôt qu'il fut p r é v e n u qu'il allait être c o n d a m n é à r e m e t t r e à la F r a n c e la rive g a u c h e d u C a r a p a n a t u b a , le P o r t u g a l se h â t a d'y c h e r c h e r r e m è d e d a n s la n é g o c i a t i o n qui se p o u r s u i v a i t t o u j o u r s à L o n d r e s . 7 7 1 . Et, g r â c e a u x i n s t a n c e s d u c a b i n e t p o r t u g a i s , le g o u v e r n e m e n t b r i t a n n i q u e v i n t u n p e u e n aide à s o n m a l h e u r e u x allié. 772. Les p r é l i m i n a i r e s de paix e n t r e la F r a n c e et l ' A n g l e t e r r e , s i g n é s à L o n d r e s le 1 octobre 1801, p o r t è r e n t p o u r l'article VI, celui-ci : « L e s t e r r i t o i r e s et p o s s e s s i o n s de sa m a j e s t é très-fidelle, s e r o n t m a i n t e n u s d a n s leur intégrité. » 773. C'était m a i n t e n i r le traité de M a d r i d . er

774. Mais on ajouta a u x p r é l i m i n a i r e s , s o u s la m ê m e date, u n article s e c r e t , r e n f e r m a n t cette déclaration :


775-780

8

E

LECTURE

( 151 )

« — Par l'article VI, concernant le P o r t u g a l , il n'est point mis obstacle, soit aux a r r a n g e m e n t s qui ont eu lieu entre les Cours de M a d r i d et de L i s b o n n e pour les rectifications de leurs frontières, soit à ceux qui pourront être arrêtés entre les Gouvernements de F r a n c e et de P o r t u g a l pour la délimitation de leurs territoires dans la G u y a n e , bien entendu que cette délimitation n'excédera pas celle qui a é t é arrêtée par le traité signé à B a d a j o z , le 6 juin dernier, entre les Ministres de F r a n c e et de P o r t u g a l . » ER

7 7 5 . Les ratifications des préliminaires du 1 octobre, et de leur article secret, furent échangées à L o n d r e s le 1 0 du même mois. Et le 1 9 , LUCIEN BONAPARTE notifia à CYPRIANO plénipotentiaire portugais, que, « malgré l'échange des ratifications du traité de M a d r i d , l'article IV de ce traité se trouvait remplacé par les articles IV et V du traité de B a d a j o z . » 776.

RiREiRO FREIRÉ,

7 7 7 . La limite au C a r a p a n a t u b a n'a donc existé que sur le papier, et l'espace de vingt jours. 7 7 8 . La branche la plus méridionale de l ' A r a g u a r i (Furo pequeno) fut maintenue pour c o m m e n c e m e n t de frontière entre la G u y a n e F r a n ç a i s e et le B r é s i l , comme le P o r t u g a l s'y était résigné à B a d a j o z . 7 7 9 . Mais cette frontière n'étant que provisoire, l'espoir d'un meilleur partage dans le traité d ' A m i e n s fit naître des deux côtés u n e curieuse tergiversation. 780.

Le VICOMTE D'ANADIA, ministre portugais de la

marine et des colonies, — communiquant au gouverneur du P a r á , le 1 6 novembre 1 8 0 1 , le traité de M a d r i d a m e n d é par les préliminaires de L o n d r e s , — lui insinua d'entraver, avec toute discrétion, la fixation de la limite à l'Ara-


( 152 )

8

E

LECTURE

§§ 7 8 1 - 7 8 7

g u a r i , « a t t e n d u q u ' o n espérait q u e l q u e a v a n t a g e du c o n g r è s q u i allait s ' o u v r i r à A m i e n s . » 7 8 1 . Le g o u v e r n e u r d u P a r á , — q u i était toujours M. DE SOUZA COUTINHO, — n e m a n q u a p a s de se c o n f o r m e r

à cette i n s i n u a t i o n . L o r s q u e les c o m m i s s a i r e s français se p r é s e n t è r e n t , il l e u r d o n n a , p o u r l e s c o n d u i r e , le l i e u t e n a n t d'infanterie LAZARO V A L E N T E M A R R E I R O S , q u i connaissait p a r f a i t e m e n t le b a s A m a z o n e , et il r e c o m m a n d a c o n f i d e n t i e l l e m e n t à cet officier d e profiter de la pororoca p o u r r e n d r e l'expédition i n u t i l e . 782. Et M A R R E I R O S s'acquitta si b i e n d e cette r e c o m m a n d a t i o n , q u e la goëlette française p e r d i t s e s a n c r e s et ses c a b l e s , et se vit obligée de r e n t r e r à Cayenne au bout de six j o u r s , s a n s avoir p u d é b a r q u e r p e r s o n n e . 7 8 3 . De son côté, le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s fit p u b l i e r d a n s le Moniteur d u 9 octobre 1 8 0 1 , — s a n s ratification, il est vrai, — le traité d u 2 9 s e p t e m b r e tel qu'il avait é t é s i g n é à M a d r i d , avec la limite au Carapanatuba. 784. Il n e fît p a s p r e n d r e p o s s e s s i o n d u t e r r i t o i r e c o n c é d é à la F r a n c e , « p a r c e q u e le traité n ' é t a i t q u e p r o v i s o i r e et d e v a i t ê t r e d i s c u t é de n o u v e a u a u c o n g r è s d'Amiens. » 7 8 5 . Il se b o r n a à o r d o n n e r a u g o u v e r n e u r de la G u y a n e u n e r e c o n n a i s s a n c e d e la rive g a u c h e d e l ' A m a z o n e jusqu'au Carapanatuba. 7 8 6 . Le g o u v e r n e u r d e la G u y a n e F r a n ç a i s e , VICTOR H U G U E S , — i n s t a l l é d e p u i s le 9 j a n v i e r 1 8 0 0 , — fit r é i m p r i m e r à Cayenne le t r a i t é d e M a d r i d t e l q u e l , avec la limite au Carapanatuba; et il e n v o y a d a n s l ' A m a z o n e , au c o m m e n c e m e n t de j a n v i e r 1 8 0 2 , la goëlette de l'État la Musette, p o r t a n t a u g o u v e r n e u r d u P a r á u n e x e m plaire d e cette p u b l i c a t i o n m e n s o n g è r e , et a m e n a n t s u r les lieux la c o m m i s s i o n e x p l o r a t r i c e . 787. Cette c o m m i s s i o n avait p o u r chef M. L A U R E N T ,


§§ 7 8 8 - 7 9 0

8

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LECTURE

( 153 )

secrétaire particulier du gouverneur de Cayenne, et elle comptait parmi ses m e m b r e s le naturaliste L E B L O N D , lequel nous a appris lui-même que l'expédition avait été envoyée « pour fixer l'opinion du Gouvernement français sur les avantages que l'on pouvait tirer des terrains concédés. » 7 8 8 . Le gouverneur du Pará, tout surpris de la limite au C a r a p a n a t u b a , « avoua à l'envoyé de V I C T O R H U G U E S qu'il se hâterait d'instruire son g o u v e r n e m e n t que LA province du Pará et la ville elle-même perdraient entièrement le commerce assez considérable qu'y faisaient les I n d i e n s des A m a z o n e s et ceux du R i o - N e g r o , si on ne revenait pas sur cette décision dans le traité définitif. » 789. Informé des dispositions de son voisin, V I C T O R H U G U E S fit partir à l'instant u n e corvette pour aller porter au ministre de la marine et des colonies le résultat de la mission de M. L A U R E N T au P a r á . « Il s'adressa aussi confidentiellement à M. D E T A L L E Y R A N D , avec lequel il était en liaison d'amitié, pour le p r é m u n i r contre les démarches que ferait le g o u v e r n e m e n t du P o r t u g a l sur les renseignements qu'il recevrait. » 7 9 0 . Dans son rapport au ministre de la marine et des colonies, daté du 1 0 février 1 8 0 2 , le gouverneur de C a y e n n e s'attachait à montrer combien la limite au C a r a p a n a t u b a était préférable à la limite à l ' A r a g u a r i . Il insistait sur ce que, j u s q u ' à l ' A r a g u a r i , les terres étaient dépeuplées et en partie noyées, et n'offraient d'intérêt que pour quelques pêcheries. « Entre l ' A r a w a r i et le C a r a p a n a t u b a , au contraire, on trouve des terres élevées, des forêts naturelles de cacoyers, une population indienne nombreuse et soumise; des cultures, des ancrages sûrs et commodes. » « Ce territoire, ajoutait-il, sera pour nous, par rapport à l ' A m a z o n e , ce qu'est la T r i n i t é pour les A n g l a i s , par rapport à l ' O r é n o q u e . »


( 154 )

8

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LECTURE

§§ 791-795

7 9 1 . Le traité d ' A m i e n s fut conclu le 25 m a r s 1802, et les ratifications e n furent é c h a n g é e s à P a r i s le 18 avril, d a n s la g r a n d e j o u r n é e d u r é t a b l i s s e m e n t du culte. 792. Mais ce t r a i t é , accueilli avec t a n t d ' e n t h o u s i a s m e c o m m e g a r a n t de la paix g é n é r a l e , n e c o n t e n t a n i le P o r t u g a l ni la F r a n c e , q u a n t à la q u e s t i o n a m a z o nienne. 793. Il r e n d i t définitives les stipulations provisoires d e s p r é l i m i n a i r e s de L o n d r e s . 794. On fondit e n u n seul article la disposition g é n é rale de l'article VI d e s p r é l i m i n a i r e s et les a m e n d e m e n t s c o n t e n u s d a n s l'article s e c r e t . 795. Et o n e n fit l'article VII du traité d ' A m i e n s , d o n t voici la t e n e u r : « Les t e r r i t o i r e s et p o s s e s s i o n s de sa m a j e s t é t r è s fidelle s o n t m a i n t e n u s d a n s l e u r i n t é g r i t é , tels qu'ils é t a i e n t a v a n t la g u e r r e : c e p e n d a n t les limites des G u y a n e s F r a n ç a i s e et P o r t u g a i s e sont fixées à la riv i è r e d ' A r a w a r i , qui se j e t t e d a n s l ' O c é a n a u - d e s s u s du C a p - N o r d , p r è s de l'île N e u v e et de l'île de la P é n i t e n c e , e n v i r o n à u n d e g r é u n tiers de l a t i t u d e s e p t e n t r i o n a l e . Ces l i m i t e s s u i v r o n t la r i v i è r e d ' A r a w a r i , d e p u i s son e m b o u c h u r e la p l u s é l o i g n é e du C a p - N o r d j u s q u ' à sa s o u r c e , et e n s u i t e u n e l i g n e droite t i r é e de cette s o u r c e , j u s q u ' a u R i o - B r a n c o , v e r s l'Ouest. « E n c o n s é q u e n c e , la rive s e p t e n t r i o n a l e de la rivière d ' A r a w a r i , d e p u i s sa d e r n i è r e e m b o u c h u r e j u s q u ' à sa s o u r c e , et les t e r r e s qui se t r o u v e n t au Nord de la ligne d e s l i m i t e s fixées c i - d e s s u s , a p p a r t i e n d r o n t e n toute s o u v e r a i n e t é à la R é p u b l i q u e française. « La rive m é r i d i o n a l e de ladite r i v i è r e , à p a r t i r de la m ê m e e m b o u c h u r e , et t o u t e s les t e r r e s au Sud d e ladite ligne de l i m i t e s , a p p a r t i e n d r o n t à sa m a j e s t é très-fidelle.


§§ 7 9 6 - 8 0 4

8

E

LECTURE

( 155

)

« La navigation de la rivière d ' A r a w a r i dans tout son cours sera commune aux deux nations. « Les arrangements qui ont eu lieu entre les cours de M a d r i d et de L i s b o n n e , pour la rectification de leurs frontières en E u r o p e , seront toutefois exécutés suivant les stipulations du traité de B a d a j o z . » 7 9 6 . On copia donc à A m i e n s , mot à mot, les limites qui avaient été m a r q u é e s à B a d a j o z : on arrêta définitivement, pour frontière de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du Brésil, l'Araguari. 7 9 7 . Mais les motifs qui avaient porté le glorieux chef de la F r a n c e à n e vouloir rien moins que le G a r a p a n a t u b a , avaient été corroborés par le rapport du gouverneur de Cayenne. 7 9 8 . Il ne se soucia pas de faire prendre possession de l ' A r a g u a r i . 7 9 9 . Cette rivière, si enviée sous l'ancien régime, fut dédaignée par B O N A P A R T E . 8 0 0 . L'Empereur n'oublia pas les desseins du P r e mier Consul. 8 0 1 . Pour mieux poser la F r a n c e devant l'univers, il voulut lui donner pour piédestaux la p é n i n s u l e I t a l i q u e , et la p é n i n s u l e I b é r i q u e , toute recouverte de l'or américain. 8 0 2 . Déjà au mois d'août 1 8 0 6 , il avait fait assurer par M. D E T A L L E Y R A N D à LORD Y A R M O U T H que, si l ' A n g l e t e r r e ne se décidait pas à u n e paix maritime, il ferait occuper le P o r t u g a l par t r e n t e mille h o m m e s . 8 0 3 . Et rentré de T i l s i t à S a i n t - C l o u d le 2 7 juillet 1 8 0 7 , il reporta immédiatement ses regards sur M a d r i d et sur L i s b o n n e . 804.

Pour s'assurer enfin la conquête du P o r t u g a l ,


(

156

)

8E

LECTURE

§§

805-810

d e u x g r a n d s m o y e n s furent m i s e n œ u v r e : le p r o v o q u e r à u n refus, p a r u n e d e m a n d e i n a c c o r d a b l e ; exciter c o n t r e l u i l ' E s p a g n e t o u t de b o n , par u n e t e n t a t i o n i r r é s i s t i b l e . 8 0 5 . Le P r i n c e R é g e n t fut s o m m é , le 1 2 août, par l a F r a n c e et l ' E s p a g n e à la fois, d'effectuer d a n s trois s e m a i n e s la c l ô t u r e de t o u s ses p o r t s aux n a v i r e s a n g l a i s , — la saisie de t o u t e s les p r o p r i é t é s a n g l a i s e s , — l ' a r r e s tation de t o u s les A n g l a i s . 8 0 6 . Se p r é p a r a n t d è s lors à t r a n s f é r e r a u B r é s i l le t r ô n e p o r t u g a i s , D O M J O à O fit e n s e p t e m b r e la r é p o n s e à l a q u e l l e N A P O L É O N s'était a t t e n d u : « Qu'il r é p u g n a i t à son h o n n e u r et à sa religion d e faire a r r ê t e r les A n g l a i s et saisir l e u r s p r o p r i é t é s . » 8 0 7 . Et le 1 o c t o b r e , le c h a r g é d'affaires de F r a n c e et l ' a m b a s s a d e u r d ' E s p a g n e q u i t t a i e n t L i s b o n n e . 8 0 8 . Et le 2 1 o c t o b r e , le Moniteur p u b l i a i t u n article d a n s l e q u e l o n lisait ces p a r o l e s : « Il n ' y a q u ' u n cri d a n s L i s b o n n e c o n t r e la c o n d u i t e du p r i n c e r é g e n t et du m i n i s t è r e . Il fallait, dit c h a c u n , faire c a u s e c o m m u n e avec la F r a n c e , a v e c l ' E s p a g n e et les a u t r e s p u i s s a n c e s du c o n t i n e n t , c o n t r e les p i r a t e s d e s m e r s ; saisir t o u t e s les m a r c h a n d i s e s a n g l a i s e s et t o u s les A n g l a i s , et n e p a s exposer, p a r u n r e f u s , le p a y s à u n e p e r t e t o t a l e ; car il est passé c o m m e e n p r o v e r b e q u ' u n acte d'alliance d ' u n s o u v e r a i n a v e c l ' A n g l e t e r r e , é q u i v a u t à u n acte d'abdication de sa part. » ER

809. Et le 2 3 octobre au m a t i n , N A P O L É O N , alors à F o n t a i n e b l e a u , dictait à son m i n i s t r e d e s affaires étrang è r e s , M . D E C H A M P A G N Y , u n e n o t e r é a l i s a n t la m e n a c e d u Moniteur.

Et le 2 7 o c t o b r e , D U R O C , g r a n d - m a r é c h a l du palais de l ' E m p e r e u r , et M . Y Z Q U I E R D O , a g e n t s e c r e t d e la c o u r d ' E s p a g n e , s i g n a i e n t , c o n f o r m é m e n t à cette n o t e , le traité de Fontainebleau. 810.


§§ 811-818

8e

LECTURE

( 157 )

811. Et les trois premiers articles de ce traité étaient ceux-ci : « Les provinces entre M i n h o et D u e r o , avec la ville d ' O p o r t o , seront données en toute propriété et souveraineté à S. M. l e r o i d ' É t r u r i e , sous le titre de roi de la Lusitanie : « La province d ' A l e m t è j o et le royaume des A l g a r v e s seront donnés en toute propriété et souveraineté au P R I N C E DE LA P A I X , pour en jouir sous le titre de P R I N C E D E S ALGARVES :

« Les provinces de B e i r a , T r a s - l e s - M o n t e s , et l ' E s t r a m a d u r e p o r t u g a i s e , resteront en dépôt j u s q u ' à la paix générale, où il en sera disposé conformément aux circonstances et de la manière qui sera alors déterminée par les hautes parties contractantes. » 812. Et l'article 13 était celui-ci : « Il est entendu entre les deux hautes puissances contractantes, qu'elles se partageront également les îles, colonies et autres p o s sessions maritimes du P o r t u g a l . » 813. Et le 8 novembre, on échangeait à l ' E s c u r i a l les ratifications de ce traité. 814. que

Et le 23 novembre, on apprenait à L i s b o n n e avait envahi le territoire portugais.

JUNOT

815. Et le 27 novembre, on embarquait sur le ï a g e la couronne de P o r t u g a l . 816. Et le 22 janvier 1808, le trône de la monarchie portugaise se redressait a u - B r é s i l . 817. Le P r i n c e R é g e n t avait la conscience nette envers le héros qui le traitait si mal. 818. Dix mois après la rupture de la paix d ' A m i e n s , il avait acheté sa neutralité au prix de seize millions de francs, par u n e convention signée à L i s b o n n e avec le général L A N N E S le 19 mars 1804.


( 158 )

8

e

§§ 819-8-27

LECTURE

819. Il s'était r e l i g i e u s e m e n t a b s t e n u de faire p a r t i e de la coalition de 1805. 820. Il s'était e m p r e s s é de r e c o n n a î t r e l ' E m p e r e u r , en envoyant à A i x - l a - C h a p e l l e M. DE SOUZA, postérieur e m e n t COMTE D E F U N C H A L . 8 2 1 . Il avait t e n u c o n s t a m m e n t à P a r i s u n a m b a s s a d e u r , M . D E L I M A , l e q u e l avait assisté au sacre de N A P O LÉON.

822. Il s'était fait u n plaisir d ' ê t r e le p a r r a i n du fils aîné de l ' a m b a s s a d e u r de N A P O L É O N a u p r è s de sa p e r s o n n e . 823. Il avait fait accueillir de la m a n i è r e la plus r e s p e c t u e u s e et la p l u s a m i c a l e u n frère de N A P O L É O N qui avait touché au B r é s i l avec u n e e s c a d r e . 824. Il avait offert de fiancer le p r i n c e h é r é d i t a i r e de P o r t u g a l , DOM P E D R O , à la fille d ' u n a u t r e frère de NAPOLÉON.

825. Fort de son i n n o c e n c e , le p r i n c e p o r t u g a i s d é c l a r a à N A P O L É O N , le 1 mai 1808, la p l u s légitime de t o u t e s les g u e r r e s . er

826. A v a n t d'avoir r e ç u le manifeste du P r i n c e R é g e n t , le g é n é r a l M A G A L H Â E S , g o u v e r n e u r du P a r á , avait déjà p u b l i é u n e p r o c l a m a t i o n , le 1 octobre 1808, d é c l a r a n t q u e , la F r a n c e a y a n t d é c h i r é e l l e - m ê m e le traité d ' A m i e n s , il allait r é t a b l i r la frontière à la place qui avait été fixée par le t r a i t é d ' U t r e c h t , — au rio Oyapock ou rio de Vicente Pinçon. 827. Six c e n t s s o l d a t s n é s au B r é s i l , s a c h a n t t o u s lire et é c r i r e , p o r t a n t t o u s d e s u n i f o r m e s c o n f e c t i o n n é s p a r les p r i n c i p a l e s d a m e s du P a r á , s'étaient e m b a r q u é s d a n s cette ville le 6 n o v e m b r e , s o u s les o r d r e s du p o r tugais MANOEL MARQUES, lieutenant-colonel d'artillerie; et ils s'étaient c a m p é s a u s s i t ô t s u r la rive o r i e n t a l e d e l'Oyapoc. er


828-834

828.

8

E

LECTURE

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)

ER

Recevant enfin le manifeste du 1 mai, M A G A L H Â E S déclare le 1 5 novembre, dans u n e seconde proclamation, que, par le plus juste droit de représailles, les troupes établies sur l ' O y a p o c vont marcher sur Cayenne. 8 2 9 . Le 1 2 décembre, les soldats du Pará soumettent au B r é s i l la rive occidentale de l ' O y a p o c . 830. Continuant leur marche par terre, ils forcent V I C TOR H U G U E S à capituler le 1 2 janvier, avec 5 9 3 h o m m e s . 8 3 1 . Et ils font leur entrée dans la ville de C a y e n n e le 1 4 janvier 1 8 0 9 . 8 3 2 . La frontière septentrionale du B r é s i l fut alors au M a r o n i . 8 3 3 . Mais, toute j u s t e qu'était sa conquête, le P r i n c e R é g e n t prévoyait qu'il pouvait se faire qu'il eût à la rendre à la paix g é n é r a l e ; et il prit ses mesures pour qu'elle lui servît de gage à la fixation incontestable des limites guyanaises selon son ancien droit. 8 3 4 . Le 1 9 février 1 8 1 0 , à la suite d'un traité d'alliance et d'amitié on ne peut plus favorable à l ' A n g l e t e r r e , lord S T R A N G F O R D signa à R i o - d e - J a n e i r o , avec le COMTE D E L I N H A R E S , deux articles secrets dont le dernier était ainsi conçu : « Sa M a j e s t é B r i t a n n i q u e , désirant donner u n e preuve de l'amitié et de la considération qu'Elle n'a jamais: cessé d'avoir pour Son ancien Allié le P r i n c e R é g e n t d e P o r t u g a l , S'engage et promet d'employer Ses bons offices et Son intervention pour que les territoires d ' O l i v e n ç a et J u r u m e n h a soient r e n d u s à la couronne de P o r t u g a l , et aussi, quand on négociera u n e paix générale, d'aider et appuyer de toute Son influence les efforts que la Cour de P o r t u g a l puisse faire alors pour procurer le rétablissem e n t des anciennes limites de l ' A m é r i q u e P o r t u g a i s e ,


( 160 )

8

e

LECTURE

§§ 835-838

du côté de C a y e n n e , c o n f o r m é m e n t à l ' i n t e r p r é t a t i o n q u e le P o r t u g a l a c o n s t a m m e n t d o n n é e aux s t i p u l a t i o n s du Traité d ' U t r e c h t . » 835. Et cet article, ainsi q u e le traité d o n t il formait u n a p p e n d i c e , ratifié p a r l e P r i n c e R é g e n t d u P o r t u g a l e t d u B r é s i l le 26 février, fut ratifié par Sa M a j e s t é B r i t a n n i q u e le 18 j u i n ; et les ratifications en furent échang é e s à Rio d e J a n e i r o au m o i s d'octobre de la m ê m e a n n é e . 836. Le cas p r é v u arriva. 837. Mais l ' A n g l e t e r r e n e tint pas sa p a r o l e , q u o i q u e j o u i s s a n t a m p l e m e n t des i m m e n s e s a v a n t a g e s q u ' e l l e s'était a s s u r é s au m o m e n t où elle fit sa p r o m e s s e . 838. D a n s le traité de paix conclu à P a r i s le 30 mai 1814, — s a n s l ' i n t e r v e n t i o n du P o r t u g a l , et p e n d a n t q u e le portefeuille d e la m a r i n e et des colonies de F r a n c e était confié à M. L E B A R O N M A L O U E T , celui-là m ê m e qui avait été o r d o n n a t e u r de la G u y a n e a v a n t la r é v o l u t i o n , — L O R D C A S T L E R E A G H , p a r l'acte le p l u s a r b i t r a i r e , s a n s autorisation aucune du P r i n c e R é g e n t d e P o r t u g a l et d u B r é s i l , a c c e p t a d e M. D E T A L L E Y R A N D ces d e u x articles : Article VIII. « S. M. B r i t a n n i q u e s t i p u l a n t p o u r elle et ses alliés, s ' e n g a g e à r e s t i t u e r à S. M. T r è s - C h r é t i e n n e , d a n s les délais qui s e r o n t ci-après fixés, les colonies, p ê c h e r i e s , c o m p t o i r s et é t a b l i s s e m e n s de t o u t g e n r e que la F r a n c e p o s s é d a i t au 1 j a n v i e r 1792 d a n s les m e r s et s u r les c o n t i n e n t s d e l ' A m é r i q u e , de l ' A f r i q u e et de l'Asie.... Article X. « S. M. T r è s - F i d è l e , e n c o n s é q u e n c e d'arrang e m e n t s p r i s a v e c ses alliés, et p o u r l ' e x é c u t i o n de l'Article VIII, s ' e n g a g e à r e s t i t u e r à S. M. T r è s - C h r é t i e n n e , d a n s le délai ci-après, la G u y a n e F r a n ç a i s e , telle qu'elle existait au 1 j a n v i e r 1792. « L'effet de la stipulation c i - d e s s u s , é t a n t de faire r e v i v r e la c o n t e s t a t i o n e x i s t a n t e à cette é p o q u e au sujet er

e r


§§ 839-841

8e

( 161 )

LECTURE

des limites, il est convenu que cette contestation sera terminée par un arrangement amiable entre les deux Cours, sous la médiation de S. M. B r i t a n n i q u e . » 839. Et après avoir accepté ces deux articles de la main de M. D E T A L L E Y R A N D , le ministre des affaires étrangères de Sa M a j e s t é B r i t a n n i q u e , — par des moyens dont on soupçonne encore la pureté, — fit signer complaisamment le traité du 30 mai par le COMTE D E F U N C H A L , ministre du P r i n c e R é g e n t à L o n d r e s , qui se trouvait bien à P a r i s m u n i de pleins pouvoirs et d'instructions, mais qui n'avait pas été appelé au congrès. 840. Avant d'apposer sa signature, le COMTE D E F U N CHAL envoya bien à tous les plénipotentiaires alliés, ainsi qu'aux plénipotentiaires F r a n ç a i s , u n e déclaration dans laquelle il leur disait « qu'en cédant à la considération de l'impossibilité de consulter sa cour, et de retarder indéfiniment u n e œuvre aussi salutaire que la conclusion de la paix avec la F r a n c e , il n'entendait point, par l'insertion de l'article X, se désister au nom de sa Cour de la limite de l ' O y a p o c k , c'est-à-dire, de la rivière dont l'embouchure était située sur l ' O c é a n entre le 4 et le 5 degré de latitude septentrionale, séparant les deux G u y a n e s P o r t u g a i s e et F r a n ç a i s e ; limite qui lui était prescrite dans ses instructions d'une manière absolue et sans interprétation ou modification, et comme un droit légitime reconnu par le traité d ' U t r e c h t , et comme indemnité pour les réclamations du P o r t u g a l contre la F r a n c e . » Mais que pouvait u n e pareille déclaration contre la signature p u r e et simple au bas du traité ! e

e

er

841. Au 18 janvier 1792, comme nous l'avons vu dans la sixième lecture, les limites méridionales de la G u y a n e F r a n ç a i s e étaient de fait — la branche occidentale du canal de Maracá, la rivière Carapapori, la crique M a c a r i , et le lac M a c a r i ; et elles étaient, par prétention, la b r a n c h e 11


( 162 )

8

m é r i d i o n a l e d u canal de

e

§§ 842-846

LECTURE

Maracá,

la rivière

Carapapori

et l ' A r a g u a r i . 842. Par u n e o u t r e c u i d a n c e d i a m é t r a l e m e n t opposée à sa p r o m e s s e de 1810, l ' A n g l e t e r r e c o n t r i b u a i t d o n c à i m p o s e r au B r é s i l , p o u r limite m a r i t i m e i m m é d i a t e , celle q u e la F r a n c e avait d é d u i t e du traité d ' U t r e c h t d e p u i s L A C O N D A M I N E j u s q u ' à la R é v o l u t i o n ; et elle se d é g a g e a i t de sa m é d i a t i o n p o u r u n a r r a n g e m e n t u l t é r i e u r s e l o n l'interprétation portugaise. 8 4 3 . E n d ' a u t r e s t e r m e s : a p r è s avoir été la c a u s e des m a l h e u r s d u P o r t u g a l , — a p r è s avoir c o p i e u s e m e n t r e t i r é d e ce r o y a u m e profit et h o n n e u r , — a p r è s lui avoir a c c o r d é pour tout d é d o m m a g e m e n t u n e promesse peu coûteuse, — au m o m e n t m ê m e où elle p r e n a i t ses m e s u r e s p o u r g a r d e r d é f i n i t i v e m e n t u n e g r a n d e p o r t i o n de la G u y a n e q u ' e l l e avait e n l e v é e à la H o l l a n d e , l ' A n g l e t e r r e aidait à d é p o u i l l e r le P o r t u g a l , n o n - s e u l e m e n t d ' u n e c o n q u ê t e i n c o m p a r a b l e m e n t p l u s j u s t e q u e la s i e n n e , m a i s e n c o r e d ' u n t e r r i t o i r e d o n t elle lui avait g a r a n t i e l l e - m ê m e la possession à U t r e c h t ! 844. L o u i s XVIII, de son côté, — après avoir m a n g é d a n s ses l o n g s j o u r s de d é t r e s s e le pain d u P r i n c e R é g e n t d u P o r t u g a l e t d u B r é s i l , — a p r è s avoir v u les C a y e n n a i s e u x - m ê m e s faisant l'éloge de la m a n i è r e d o n t la G u y a n e F r a n ç a i s e était a d m i n i s t r é e p a r u n B r é s i l i e n , — oubliait q u e l ' o c c u p a t i o n d e la G u y a n e B r é s i l i e n n e par l e s F r a n ç a i s avait été a m e n é e t r è s i r r é g u l i è r e m e n t par s o n m i n i s t r e a c t u e l de la m a r i n e et d e s colonies, q u a n d il était l u i - m ê m e Monsieur. 845. Le P r i n c e R é g e n t fut r é v o l t é de c e t t e d o u b l e conduite. 846. Il n e ratifia p a s le t r a i t é de 1814 : il r é p r i m a n d a son m i n i s t r e à L o n d r e s d e sa coupable c o m p l a i s a n c e , et lui enjoignit de p r o t e s t e r é n e r g i q u e m e n t c o n t r e l e s stipu-


§§ 847-849

8

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LECTURE

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lations du 3 0 mai : il ordonna au brigadier M A R Q U E S , gouv e r n e u r militaire de C a y e n n e , de ne remettre la colonie française, ni à la F r a n c e , ni à l ' A n g l e t e r r e . 847. Le cabinet britannique s'arrogeait le droit de disposer de la conquête portugaise, en prétextant la coopération d'un capitaine anglais à cette conquête, avec u n e corvette anglaise. Une note du cabinet de R i o d e J a n e i r o , signée par le MARQUIS D ' A G U I A R le 16 juin 1814, et accompagnée de pièces justificatives, démontra que le capitaine Y E O , n e v e u de S I R S Y D N E Y S M I T H , s'était offert lui-même bénévolement, sans réquisition aucune, et que la corvette Confiance avait suivi les forces du Pará dans u n e complète inaction, sans faire autre chose qu'enlever, après coup, tous les bâtim e n t s français qui se trouvaient dans le port de Cayenne, et les e m m e n e r en A n g l e t e r r e , au grand scandale de tout le m o n d e . 848. Mais la faute de M. D E F U N C H A L , comme toute première faute, devait avoir des conséquences désastreuses. 849. Malgré leur habileté, MM. D E P A L M E L L A , S A L D A N H A et L O B O , plénipotentiaires du P r i n c e R é g e n t au congrès de V i e n n e , durent signer avec L O R D C A S T L E R E A G H le traité du 22 janvier 1815, dont l'article I I I a n n u lait le traité d'alliance de 1810, et où l'article secret relatif aux limites de la G u y a n e était remplacé par cet autre article, également secret : « Son A l t e s s e R o y a l e le P r i n c e R é g e n t d e P o r t u g a l S'oblige à adopter les mesures nécessaires pour réaliser immédiatement l'Article X du Traité de P a r i s , qui stipule la restitution de la G u y a n e F r a n ç a i s e à Sa Maj e s t é T r è s - C h r é t i e n n e ; et Sa M a j e s t é B r i t a n n i q u e promet Sa médiation, selon le contenu dudit Article, pour obtenir au plus tôt u n arrangement amiable de la contes-


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8

e

LECTURE

§§ 850-858

tation existante entre S o n A l t e s s e R o y a l e l e P r i n c e R é g e n t d e P o r t u g a l et S a M a j e s t é T r è s - C h r é t i e n n e , au sujet des f r o n t i è r e s de l e u r s p o s s e s s i o n s r e s p e c t i v e s de ce côté, c o n f o r m é m e n t aux dispositions d e l'article VIII du traité d ' U t r e c h t . » 850. C'était b i e n q u e l q u e c h o s e q u e ce r e c o u r s au traité d ' U t r e c h t , p o u r u n a r r a n g e m e n t définitif. C'était b e a u c o u p m i e u x q u e le traité de 1814. 8 5 1 . Mais ce n ' é t a i t p a s , t a n t s'en faut, ce q u ' a v a i t e u e n v u e l'article s e c r e t de 1810, m a i n t e n a n t a n n u l é . 852. On i n v o q u a i t le traité d ' U t r e c h t l o u c h e m e n t , s a n s se r é f é r e r à l ' i n t e r p r é t a t i o n p o r t u g a i s e . 853. Et e n a t t e n d a n t u n a r r a n g e m e n t définitif d a n s u n t e m p s indéfini, le P o r t u g a l était t o u j o u r s c o n d a m n é à faire la r e s t i t u t i o n c o n f o r m é m e n t à l ' i n t e r p r é t a t i o n française, c ' e s t - à - d i r e j u s q u ' a u Carapapori. 854. Mais l'Acte c o n c l u à V i e n n e le 9 j u i n 1815 a m é l i o r a c o n s i d é r a b l e m e n t la p o s i t i o n du B r é s i l . 855. Cet Acte s c i n d a t o u j o u r s la q u e s t i o n e n d e u x : r e s t i t u t i o n i m m é d i a t e d e la G u y a n e F r a n ç a i s e , avec u n e limite m a r i t i m e p r o v i s o i r e : r e n v o i de la fixation définitive de la totalité d e s l i m i t e s à u n a r r a n g e m e n t u l t é r i e u r . 856. Et cette fixation définitive n e fut p a s explicitem e n t s u b o r d o n n é e à l ' i n t e r p r é t a t i o n p o r t u g a i s e d u traité d ' U t r e c h t , m a i s s e u l e m e n t au sens précis de l'article 8 de ce t r a i t é . 857. Mais, e n c o n t r e - p o i d s à ces t r i o m p h e s de M. D E T A L L E Y R A N D , s e c o n d é p a r M. D E L A B E S N A R D I È R E , l'Acte de V i e n n e d é c r é t a c e p e n d a n t p o u r limite m a r i t i m e i m m é diate, et d a n s les t e r m e s les p l u s a v a n t a g e u x a u B r é s i l , l'Oyapoc. 858. Voici, d'après le Moniteur, les s t i p u l a t i o n s arrêt é e s par l'Acte du C o n g r è s de V i e n n e :


§ 859

e

8

LECTURE

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)

Article 106. « Afin de lever les difficultés qui se sont opposées de la part de S. A. R. l e P r i n c e - R é g e n t d u P o r t u g a l e t d u B r é s i l à la ratification du traité signé le 30 mai 1814, entre le P o r t u g a l et la F r a n c e , il est arrêté que la stipulation contenue dans l'article 10 dudit traité, et toutes celles qui pourraient y avoir rapport, resteront sans effet, et qu'il y sera substitué, d'accord avec toutes les puissances, les dispositions énoncées dans l'article suivant, lesquelles seront seules considérées comme valables. « Au moyen de cette substitution, toutes les autres clauses dudit traité de P a r i s seront m a i n t e n u e s et r e gardées comme m u t u e l l e m e n t obligatoires pour les deux cours. » Article 107. « S. A. R. l e P r i n c e R é g e n t d u P o r t u g a l et d u B r é s i l , pour manifester d'une manière incontestable sa considération particulière pour S. M. T. C., s'engage à restituer à S a d i t e M a j e s t é la G u y a n e F r a n ç a i s e j u s q u ' à la rivière d ' O y a p o c k , dont l'embouchure est située entre le quatrième et le cinquième degré de latitude septentrionale;limite que le P o r t u g a l a toujours considérée comme celle qui avait été fixée par le traité d'Utrecht. « L'époque de la remise de cette colonie à S. M. t r è s c h r é t i e n n e , sera déterminée dès que les circonstances le permettront, par u n e convention particulière entre les deux cours; et l'on procédera à l'amiable, aussitôt que faire se pourra, à la fixation définitive des limites des G u y a n e s P o r t u g a i s e et F r a n ç a i s e , conformément au sens précis de l'article huitième du traité d ' U t r e c h t . » 859. Et voici, pour complément, le fameux article VIII du traité d ' U t r e c h t , d'après l'édition officielle donnée à P a r i s en 1713 : « Afin de prévenir toute occasion de discorde qui pourroit naître entre les Sujets de la Couronne de F r a n c e


(

166

)

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LECTURE

§

859

& c e u x de la C o u r o n n e de P o r t u g a l , Sa M a j e s t é T r è s C h r é t i e n n e se d é s i s t e r a p o u r t o u j o u r s , c o m m e Elle se désiste d é s à p r é s e n t p a r ce Traité, d a n s les t e r m e s les p l u s forts & les p l u s a u t e n t i q u e s , & avec t o u t e s les c l a u s e s r e q u i s e s , c o m m e si elles é t o i e n t i n s é r é e s icy, t a n t e n son n o m , q u ' e n c e l u y d e ses h o i r s , s u c c e s s e u r s & h é r i t i e r s , de t o u s droits & p r é t e n t i o n s q u ' E l l e p e u t ou p o u r r a p r é t e n d r e s u r la p r o p r i é t é des t e r r e s , a p p e l l è e s du C a p - d u N o r d , & s i t u é e s e n t r e la r i v i e r e des A m a z o n e s , & celle de J a p o c ou d e V i n c e n t P i n s o n , s a n s se r é s e r v e r ou r e t e n i r a u c u n e p o r t i o n d e s d i t e s t e r r e s , afin q u ' e l l e s s o i e n t d é s o r m a i s p o s s é d é e s p a r Sa M a j e s t é P o r t u g a i s e , ses h o i r s , s u c c e s s e u r s & h é r i t i e r s a v e c tous les d r o i t s de S o u v e r a i n e t é , d'absolue p u i s s a n c e , & d ' e n t i e r D o m a i n e , c o m m e faisant p a r t i e de ses E t a t s , & q u ' e l l e s lui d e m e u r e n t à p e r p é t u i t é , s a n s q u e Sa M a j e s t é P o r t u g a i s e , ses h o i r s , s u c c e s s e u r s & h é r i t i e r s , p u i s s e n t j a m a i s ê t r e troublez d a n s ladite p o s s e s s i o n , p a r Sa M a j e s t è T r e s - C h r é t i e n n e , n y p a r ses h o i r s , s u c c e s s e u r s & h é r i t i e r s . »


§ 860-863

9

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LECTURE

NEUVIÈME

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LECTURE

860. Oui, Messieurs, l'article 107 de l'Acte du Congrès de V i e n n e est conçu d a n s les t e r m e s les plus avantageux au B r é s i l . 861. Il déclare que le fleuve du Cap d ' O r a n g e a T O U J O U R S été considéré par le P o r t u g a l comme la limite qui avait été fixée par le traité d ' U t r e c h t . Cette déclaration est d'une portée i m m e n s e . 862. Sans compter les autres puissances signataires de l'Acte de V i e n n e , pesons s e u l e m e n t les signatures de la F r a n c e et de l ' A n g l e t e r r e . 863. La F r a n c e avait été la partie contractante du traité du 11 avril 1713 avec le P o r t u g a l . En déclarant, u n siècle après, et par l'organe de son Ministre des Affaires Étrangères, que la limite fixée à U t r e c h t par elle et par le P o r t u g a l , avait T O U J O U R S été pour le P o r t u g a l le fleuve du C a p d ' O r a n g e , elle a reconnu positivement que lors du traité d ' U t r e c h t , elle avait e n t e n d u , elle aussi, que la limite fixée d'un comm u n accord était bien ce m ê m e fleuve. Autrement, il faudrait admettre deux choses impossibles : — Que la F r a n c e a fait à U t r e c h t u n e restric-


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9

e

LECTURE

§§

864-866

tion m e n t a l e , — et q u ' e l l e e n a fait e l l e - m ê m e à V i e n n e l'aveu p u b l i c . 864. L ' A n g l e t e r r e était g a r a n t e d u t r a i t é conclu à U t r e c h t e n t r e la F r a n c e et le P o r t u g a l . Ce fait est a t t e s t é p a r l'article 16 de ce traité m ê m e , et p a r l'article 24 du traité conclu le m ê m e j o u r e n t r e la F r a n c e et la G r a n d e - B r e t a g n e . Voici ces d e u x articles : A R T . 16 d u t r a i t é avec le P o r t u g a l . « Et p a r c e q u e la Très-Haute, T r è s - E x c e l l e n t e , et T r e s - P u i s s a n t e P r i n c e s s e la R e i n e d e l a G r a n d e B r e t a g n e , offre d ' ê t r e g a r a n t e d e l ' e n t i è r e e x é c u t i o n de ce Traité, de sa validité et de sa d u r é e , Sa M a j e s t é T r e s - C h r é t i e n n e et Sa M a j e s t é P o r t u g a i s e , a c c e p t e n t la s u s d i t e g a r a n t i e d a n s t o u t e sa force et v i g u e u r p o u r t o u s et chacun d e s p r e s e n s Articles. » A R T . 24 d u traité a v e c l ' A n g l e t e r r e . « Le T r a i t é de Paix s i g n é a u j o u r d ' h u y e n t r e S. M. T. G. et S. M. P o r t u g a i s e fera p a r t i e d u p r é s e n t Traité, c o m m e s'il estoit i n s é r é icy m o t à m o t , Sa M a j e s t é l a R e y n e d e l a G. B. d é c l a r a n t qu'Elle a offert sa G a r a n t i e , l a q u e l l e elle d o n n e d a n s les formes les p l u s s o l e n n e l l e s p o u r la p l u s exacte o b s e r v a t i o n et e x é c u t i o n d e t o u t le c o n t e n u d a n s ledit Traité. » 865. L ' A n g l e t e r r e savait s a n s d o u t e à U t r e c h t ce qu'elle g a r a n t i s s a i t au P o r t u g a l . E n d é c l a r a n t à V i e n n e q u e le P o r t u g a l avait T O U J O U R S c o n s i d é r é le fleuve du Cap d ' O r a n g e c o m m e la limite qui avait été fixée p a r le t r a i t é d ' U t r e c h t , elle a d o n c r e c o n n u p a r cela m ê m e , elle a u s s i , q u e la limite m a r i t i m e stipulée à U t r e c h t n ' é t a i t a u t r e q u e le fleuve du Cap d ' O r a n g e . 866. Mais, p u i s q u e l'Acte du C o n g r è s de V i e n n e d é c l a r e i m p l i c i t e m e n t q u e l ' O y a p o c était la limite m a r i t i m e fixée p a r le traité d ' U t r e c h t , p o u r q u o i se réfère-t-il


§§ 867-869

9

e

LECTURE

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au sens précis de l'article 8 de ce m ê m e traité, pour la fixation définitive des limites? C'est que la signification de l'article 107 de l'Acte de V i e n n e est celle-ci : « A U t r e c h t , tant pour le P o r t u g a l que pour la F r a n c e elle-même, le point de départ des limites était le fleuve du Cap d ' O r a n g e . Le P o r t u g a l n'a jamais varié dans cette conviction. Mais la F r a n c e a changé d'avis : elle représente qu'elle s'est méprise à U t r e c h t contre ses i n t é r ê t s ; et elle produit des arguments tendant à montrer que la véritable limite stipulée à U t r e c h t est u n e petite rivière tout au Nord-Ouest du Cap N o r d . Par égard pour Sa M a j e s t é T r é s - C h r é t i e n n e , les puissances alliées trouvent bon que la F r a n c e et le P o r t u g a l examinent à l'amiable le traité d ' U t r e c h t , pour régler définitivement, d'après le sens précis de ce traité, la limite maritime et la limite intérieure de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l . Mais, considérant que j u s q u ' e n 1770 le fleuve du C a p d ' O r a n g e a été reconnu comme la limite d ' U t r e c h t par le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s luim ê m e , les puissances alliées décident que, jusqu'à la fixation de la totalité des limites par u n accord entre la F r a n c e et le P o r t u g a l , l'Oyapoc sera respecté comme limite maritime provisoire. » 867. Le B r é s i l doit de la reconnaissance aux trois plénipotentiaires portugais pour ce résultat. 868. Et cependant le Souverain du P o r t u g a l et du B r é s i l n e rendit la G u y a n e F r a n ç a i s e qu'avec u n e extrême r é p u g n a n c e . 869. Ce n'est pas qu'il se trouvât déçu dans l'espoir de garder la colonie de C a y e n n e . L'article secret de 1810 (*) le démontre à l'évidence, puisque cet article avait (*) Voir § 834.


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170

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§§

870-873

p o u r b u t d ' a s s u r e r au B r é s i l la limite d ' U t r e c h t lors de l a r e s t i t u t i o n d e la G u y a n e F r a n ç a i s e . Ce q u i r é p u g n a i t à D O M J O à O , c'était la r e s t i t u t i o n s a n s la fixation préalable d e s l i m i t e s définitives. 8 7 0 . L'Acte de V i e n n e avait été c o n c l u le 9 j u i n 1 8 1 5 , et au m o i s de m a r s 1 8 1 6 C a y e n n e n ' é t a i t p a s e n c o r e r e s t i t u é e à la F r a n c e . 871. P o u r fléchir D O M J O à O , Louis XVIII e n v o y a a u p r è s d e ce p r i n c e u n a m b a s s a d e u r e x t r a o r d i n a i r e ; et il e u t le soin d e faire choix d e l ' h o m m e qui p a r a i s s a i t le mieux convenir. Ce fut M. le d u c D E L U X E M B O U R G , qui avait servi e n P o r t u g a l p e n d a n t l ' é m i g r a t i o n , et d o n t la s œ u r avait é p o u s é le D U C D E C A D A V A L , le s e u l s e i g n e u r p o r t u g a i s qui fût u n i à la m a i s o n d e B R A G A N C E par les liens de la parenté. 8 7 2 . Mais cet a m b a s s a d e u r si b i e n assorti é c h o u a pourtant. D é b a r q u é à Rio d e J a n e i r o le 1 j u i n 1 8 1 6 , il s'efforça de faire a g r é e r p a r D O M J O à O , déjà Roi, c o m m e d e u x q u e s t i o n s d i s t i n c t e s , la r e s t i t u t i o n i m m é d i a t e de C a y e n n e et la fixation définitive d e s l i m i t e s de la G u y a n e F r a n ç a i s e . Mais il t r o u v a J E A N VI i n é b r a n l a b l e , et il se r e t i r a le 2 1 s e p t e m b r e . 873. Le 5 de ce m o i s , J E A N VI fit b i e n e x p é d i e r au b r i g a d i e r M A R Q U E S l'ordre de r e m e t t r e C a y e n n e au c o m m i s s a i r e q u e Sa M a j e s t é T r è s C h r é t i e n n e c h a r g e r a i t du soin d e la r e c e v o i r ; m a i s , a u lieu de confier cet o r d r e à l ' a m b a s s a d e u r de F r a n c e , il le fît d é p o s e r e n t r e les m a i n s de M. D E B R I T O , c h a r g é d'affaires de P o r t u g a l à P a r i s . Il e n v o y a é g a l e m e n t à ce d i p l o m a t e de p l e i n s p o u v o i r s p o u r c o n c l u r e u n e c o n v e n t i o n p o u r la r e s t i t u t i o n d e la G u y a n e F r a n ç a i s e ; m a i s il y ajouta d e s i n s t r u c t i o n s lui p r e s c r i v a n t de s o u t e n i r q u e la fixation p r é a l a b l e et er


§§ 8 7 4 - 8 7 7

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définitive de la totalité des limites de la G u y a n e F r a n ç a i s e était u n e condition sine qua non pour la restitution de Cayenne. M. le DUC D E L U X E M B O U R G r e n t r a à P a r i s le décembre 1 8 1 6 . Et bientôt commença, entre le DUC D E R I C H E L I E U , p r é sident du Conseil et Ministre des Affaires Étrangères, et le C H E V A L I E R D E B R I T O , u n e chaleureuse négociation. 874.

1

ER

8 7 5 . Se basant sur l'article 1 0 7 de l'Acte du Congrès de V i e n n e , le DUC D E R I C H E L I E U exigeait la remise immédiate de la G u y a n e F r a n ç a i s e j u s q u ' à l ' O y a p o c pour limite maritime provisoire. Et M. D E B R I T O se refusait à la restitution sans la fixation préalable et définitive de la totalité des limites. Le DUC D E R I C H E L I E U se défendait de la fixation préalable des limites, en alléguant que son ministère ne possédait pas les données indispensables pour cette fixation. Et M. D E B R I T O répliquait que pour l ' O y a p o c , du moins, on n'avait besoin d'aucune autre donnée que l'article 1 0 7 de l'Acte de V i e n n e , attendu que cet article avait fixé nettement cette rivière pour limite maritime définitive. 876. Et comme le DUC D E R I C H E L I E U soutenait que la limite maritime fixée à V i e n n e n'était que provisoire, et qu'il insistait sur l'impossibilité de m a r q u e r d'avance u n e limite intérieure quelconque, M. D E B R I T O réclama, au commencement du mois de mai 1 8 1 7 , la médiation que l ' A n g l e t e r r e avait promise au P o r t u g a l le 2 2 janvier 1815.

8 7 7 . Le G o u v e r n e m e n t B r i t a n n i q u e prit d'abord u n moyen terme. Il chargea sir C H A R L E S S T U A R T , ambassadeur à P a r i s , d'appuyer la prétention portugaise de la fixation préalable


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§§

878-881

d e s l i m i t e s . Mais il ajouta q u e les limites p r o p o s é e s par M. D E B R I T O n e d e v a i e n t être q u e p r o v i s o i r e s . E n s u i t e , à la sollicitation, de M . D E P A L M E L L A , a m b a s s a d e u r à L o n d r e s , le G o u v e r n e m e n t B r i t a n n i q u e fit a p p u y e r la p r é t e n t i o n p o r t u g a i s e d a n s sa p l é n i tude. 8 7 9 . Mais le m é d i a t e u r n ' i n t e r v e n a i t d a n s ce s e n s qu'officieusement et de vive voix. Le D U C D E R I C H E L I E U avait e m b r a s s é c h a u d e m e n t la p r e m i è r e idée a n g l a i s e de l i m i t e s p r o v i s o i r e s . Et M. D E B R I T O , de son côté, se r é c r i a i t c o n t r e les l i m i t e s p r o v i s o i r e s , et r e p r o c h a i t au D U C D E R I C H E L I E U de m é c o n n a î t r e q u e l ' O y a p o c avait été fixé p o u r limite défin i t i v e p a r l'Acte d u C o n g r è s de V i e n n e . 878.

8 8 0 . La n é g o c i a t i o n t r a î n a n t ainsi j u s q u ' a u m o i s de juillet, le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s , d é p i t é de ce qu'il appelait de l ' o b s t i n a t i o n , fît p r é p a r e r à B r e s t q u e l q u e s v a i s s e a u x , et p o r t a l'affaire au t r i b u n a l d e s alliés. 8 8 1 . Dans une conférence générale des plénipotentiaires d e s alliés, — s ' a d r e s s a n t au D U C D E W E L L I N G T O N , — le D U C D E R I C H E L I E U r e p r é s e n t a la n é c e s s i t é d ' e n finir a v e c la q u e s t i o n de la G u y a n e . A l'exception d e l ' A u t r i c h e , les alliés d é c i d è r e n t : q u e le D U C D E R I C H E L I E U avait r a i s o n de s o u t e n i r q u e la limite s t i p u l é e d a n s l'Acte du Congrès de V i e n n e n ' é t a i t q u e p r o v i s o i r e ; et q u e la F r a n c e serait libre de faire p r e n d r e C a y e n n e p a r force, si le n é g o c i a t e u r p o r t u g a i s c o n t i n u a i t à s'opposer à u n a r r a n g e m e n t a m i a b l e . Ce d o u b l e a r r ê t d e s alliés fut notifié, en l e u r n o m , a u n é g o c i a t e u r p o r t u g a i s p a r le m é d i a t e u r de la n é g o c i a t i o n l u i - m ê m e , l ' a m b a s s a d e u r de la G r a n d e - B r e t a g n e . Et e n s ' a c q u i t t a n t d e cette c o m m i s s i o n , sir C H A R L E S


882-887 STUART

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ajouta que c'était là aussi sa conviction person-

nelle. 882. M. D E B R I T O se résigna alors à la remise de la G u y a n e F r a n ç a i s e avec des limites provisoires. 8 8 3 . Mais il tenait à ce que, du moins, on stipulât pour limites provisoires celles qu'il avait proposées comme définitives.

8 8 4 . Le P o r t u g a l avait à p r e n d r e ses mesures contre les prétentions de la F r a n c e . Il avait à couvrir non-seulement le bord guyanais de l ' A m a z o n e , mais encore les affluents orientaux du R i o N e g r o d'avec le bassin de l ' E s s é q u è b e . 8 8 5 . De fortes raisons l'obligeaient à cette double sollicitude. 8 8 6 . Le traité de P a r i s , en 1 7 9 7 , avait stipulé pour limites le cours du C a r s e v e n n e , et u n e ligne Est-Ouest jusqu'au Rio Branco. Le traité de B a d a j o z avait porté la limite au cours entier du véritable A r a g u a r i jusqu'à sa source, et ensuite u n e ligne Est-Ouest jusqu'au Rio Branco. Le traité de M a d r i d avait pris le cours du C a r a p a n a t u b a , et ensuite la grande chaîne de partage des eaux j u s qu'au point le plus rapproché du Rio Branco Le traité d ' A m i e n s avait consacré les limites de B a d a j o z , c'est-à-dire la totalité du véritable A r a g u a r i , et u n e ligne Est-Ouest jusqu'au Rio B r a n c o , beaucoup au Sud du fort brésilien de S. J o a q u i m . Enfin, le traité de 1 8 1 4 , e n réclamant les limites qu'avait la G u y a n e F r a n ç a i s e au 1 janvier 1 7 9 2 , rappelait forcément la carte française de 1 7 9 1 , dont nous avons déjà dit quelques mots à la fin de la sixième lecture. 887. Dans cette carte singulière, M. L E S C A L L I E R , exER


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174 )

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§§

888-890

o r d o n n a t e u r de la G u y a n e F r a n ç a i s e , avait t r a c é de cette façon les limites d'Utrecht : Le M a r o n i , j u s q u ' à la l a t i t u d e de 4 d e g r é s N o r d ; u n e ligne E s t - O u e s t , j u s q u ' à l ' e m b o u c h u r e du R u p u n u w i n i d a n s l ' E s s é q u è b e ; u n e ligne c o u r b e c o n t o u r n a n t toutes les sources du Rio Branco; le c o u r s du Rio Negro, p e n d a n t p l u s de c e n t l i e u e s ; u n e l i g n e oblique, de l ' e m b o u c h u r e du R i o B r a n c o aux b o r d s du M a t a r i , p r e m i e r affluent g u y a n a i s de l ' A m a z o n e à l'Est du R i o N e g r o ; u n e l i g n e b r i s é e , s u i v a n t t o u t e s les inflexions de l ' A m a z o n e , à la d i s t a n c e de q u i n z e l i e u e s , d e p u i s le M a t a r i j u s q u ' à l ' A r a g u a r i ; et l ' A r a g u a r i , d e p u i s ce p o i n t j u s q u ' à sa v é r i t a b l e e m b o u c h u r e , e n d e d a n s de l'Amazone. 888. En 1 8 1 2 , le g é o g r a p h e P I E R R E L A P I E , — m a r i a n t au traité d ' A m i e n s celui de M a d r i d , qui n ' a v a i t été r a t i fié ni p a r le P o r t u g a l ni par la F r a n c e , — avait ainsi m a r q u é s u r ses c a r t e s les limites de la G u y a n e F r a n çaise : Le M a r o n i , j u s q u ' à l ' e m b o u c h u r e de l ' A r a o u a par la l a t i t u d e de 3 ° 1 8 ' Nord, q u i était, et est e n c o r e , le p o i n t e x t r ê m e de la p o r t i o n explorée de cette rivière ; u n e ligne Est-Ouest, d é p a s s a n t t o u t le b a s s i n de l ' E s s é q u è b e , et allant a b o u t i r au Rio Branco; le R i o B r a n c o , e n d e s c e n d a n t j u s q u ' à la l a t i t u d e de 1° 3 0 ' N o r d ; u n parallèle, par c e t t e l a t i t u d e , j u s q u ' à la s o u r c e du C a r a p a n a t u b a ; et le c o u r s d u C a r a p a n a t u b a t o u t au Nord de Macapá. 8 8 9 . En 1 8 1 4 , le m ê m e g é o g r a p h e L A P I E , i n t e r p r é t a n t p a r le traité d ' A m i e n s le traité d u 3 0 m a i de cette a n n é e , m a r q u a i t ainsi les l i m i t e s : Le M a r o n i , j u s q u ' à l ' A r a o u a ; u n e l i g n e Est-Ouest jusqu'au Rio Branco; le R i o - B r a n c o j u s q u ' à la l a t i t u d e de 1 ° 4 0 ' N o r d ; u n p a r a l l è l e , par cette l a t i t u d e , j u s q u ' à la s o u r c e de l ' A r a g u a r i ; et le c o u r s de l ' A r a g u a r i . 890. Dans la m ê m e a n n é e 1 8 1 4 , le g é o g r a p h e P O I R -


§§ 8 9 1 - 8 9 4

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son, interprétant comme L A P I E le traité du 3 0 mai, avait tracé, comme limites convenues, celles du traité d ' A m i e n s . Il avait m ê m e donné à u n e de ses cartes le titre suivant : « Carte spéciale de l ' A r a g u a r y servant de Limites entre la G u y a n e F r a n ç a i s e et P o r t u g a i s e . » 891. En 1 8 1 6 , après l'Acte de Vienne, M. B R U É , i n g é nieur géographe de Monsieur, avait dédié et présenté à S o n A l t e s s e R o y a l e u n e grande carte de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e , dans laquelle on lisait cette légende audessous d'une ligne droite tirée de la source de l ' A r a g u a r y au Rio Branco : « Le Cours de la Rivière A u a r i et cette ligne droite sont les limites de la G u y a n e F r a n ç a i s e d'après le Traité d ' A m i e n s . » 8 9 2 . Et le 1 2 mars 1 8 1 7 , — au début de la négociation entre le D U C DE R I C H E L I E U et le C H E V A L I E R D E B R I T O , — M. P I E R R E L A P I E , devenu chef du cabinet topographique du Roi, avait présenté à Louis XVIII u n Atlas, dans lequel il donnait, comme chose notoire, les m ê m e s limites qu'il avait imaginées en 1 8 1 2 , p e n d a n t la guerre : le C a r a p a n a t u b a j u s q u ' à sa source, u n parallèle tiré de cette source aux bords du Rio Branco, etc., etc. 8 9 3 . Or le P o r t u g a l , se basant sur le traité d ' U t r e c h t avec la F r a n c e , et sur le traité de 1 7 7 7 avec l ' E s p a g n e , regardait comme lui appartenant de droit tout le territoire guyanais de l ' A m a z o n e , y compris le bassin du R i o B r a n c o . 8 9 4 . Il posait pour frontières septentrionales du B r é s i l , des limites parfaitement naturelles. Il couvrait les affluents supérieurs du R i o B r a n c o par la chaîne P a c a r a i m a , jusqu'à son extrémité orientale, appelée M o n t a g n e A n ã y , sur le coude du R u p u n u w i n i , par la latitude Nord de 3 ° 5 5 ' ; et il couvrait les affluents immédiats de la rive guyanaise de l ' A m a z o n e par la chaîne qui porte dans sa partie occidentale le nom


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LECTURE

§§

895-898

d'Acaray et d a n s t o u t le r e s t e de son é t e n d u e celui de Tumucumaque. Il reliait la c h a î n e T u m u c u m a q u e à la m e r par la r i v i è r e d ' O y a p o c ; et il reliait la c h a î n e A c a r a y à la m o n t a g n e A n ã y p a r la rivière R u p u n u w i n i . 895. Les l i m i t e s q u e M. D E B R I T O avait à r é c l a m e r étaient donc bien claires. 8 9 6 . Mais, e n v e r t u de ses i n s t r u c t i o n s , le n é g o ciateur p o r t u g a i s p r o c é d a a u t r e m e n t . D'abord, il n e r a p p o r t a q u ' à l ' e m b o u c h u r e de l ' O y a p o c cette p h r a s e d e l'article 1 0 7 d e l'Acte d e V i e n n e , « limite q u e le P o r t u g a l a toujours c o n s i d é r é e c o m m e celle qui avait été fixée p a r le traité d ' U t r e c h t », et il proposa p o u r limite m a r i t i m e u n e p o r t i o n s e u l e m e n t d u c o u r s de l ' O y a p o c . E n s u i t e , i n f l u e n c é p a r l e s différents t r a i t é s q u i a v a i e n t stipulé d e s l i m i t e s a s t r o n o m i q u e s , — au lieu de préférer d e s l i m i t e s n a t u r e l l e s , c o m m e N A P O L É O N e n avait d o n n é l ' e x e m p l e d a n s le t r a i t é de M a d r i d , — M. D E B R I T O c r u t d e v o i r a d o p t e r à son t o u r , p o u r limites i n t é r i e u r e s de la G u y a n e F r a n ç a i s e , u n parallèle et u n m é r i d i e n . 11 p r o p o s a p o u r limite m é r i d i o n a l e : d ' a b o r d le p a r a l lèle d u confluent d u C a m o p i avec l ' O y a p o c , c'est-à-dire celui de 3 d e g r é s 1 2 m i n u t e s N o r d ; p l u s tard, le parallèle de 3 d e g r é s N o r d . Et p o u r limite o c c i d e n t a l e , le m é r i d i e n de 4 2 d e g r é s à l'Ouest de l ' î l e d e F e r .

8 9 7 . Le parallèle d u C a m o p i se basait s u r ce fait, — qu'il n ' é t a i t p a s b i e n a v é r é q u e cette g r a n d e rivière n e fût p a s la v é r i t a b l e c o n t i n u a t i o n de l ' O y a p o c . 8 9 8 . Le parallèle de 3 d e g r é s Nord se b a s a i t s u r cet a u t r e fait, — q u e la c a r t e c a y e n n a i s e de M E N T E L L E i n t e r r o m p a i t le c o u r s de l ' O y a p o c à cette l a t i t u d e j u s t e de 3 d e g r é s N o r d , et q u e d a n s la c a r t e de B U A C H E , le c o u r s


899-904

9

E

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de ce fleuve, à partir de cette même latitude, n'était que ponctué et portait cette légende : Cours supposé de l'Oyapoc. Ne connaissant que ces deux cartes, M. D E BRITO craignait que l'exploration complète de l ' O y a p o c n'apprît u n jour que les sources de cette rivière étaient trop rapprochées de l ' A m a z o n e . 8 9 9 . Le méridien de 42 degrés à l'Ouest de l ' î l e d e F e r exige un plus long développement. 9 0 0 . Il faut d'abord éviter une grande erreur, dans laquelle peuvent faire tomber les meilleurs dictionnaires de géographie, et qui a été exploitée par S C H O M B U R G K au profit de l ' A n g l e t e r r e . 9 0 1 . On s'imaginerait q u e , pour réduire à la longitude de P a r i s u n e longitude occidentale de l ' î l e d e F e r , il faille ajouter à celle-ci 2 0 degrés 3 0 minutes, de sorte que 4 2 degrés à l'Ouest de l ' î l e d e F e r équivalent à 6 2 degrés 3 0 m i n u t e s Ouest de P a r i s , à 6 0 degrés 9 minutes 4 5 secondes Ouest de G r e e n w i c h . Mais il n'en est rien. 9 0 2 . Louis XIII, par déclaration du 1 juillet 1 6 3 4 , ordonna que le premier méridien passerait par le point le plus occidental de l ' î l e d e F e r , qui était le terme des connaissances géographiques des anciens. 9 0 3 . La position de ce premier méridien ne fut pourtant déterminée avec quelque précision que par D E L I S L E , en 1 7 0 0 . D E L I S L E calcula que le point le plus occidental de l ' î l e d e F e r se trouvait exactement 2 0 degrés à l'Ouest du méridien de l'Observatoire de P a r i s . Et ce calcul fut admis universellement, sur l'autorité er

de

DELISLE. 904.

En

1724,

cependant, le père

FEUILLÉE, 12

envoyé


( 178 )

9e

LECTURE

905-907

e x p r è s aux C a n a r i e s p o u r vérifier la l o n g i t u d e d u p o i n t le p l u s o c c i d e n t a l de l ' î l e d e F e r et celle du pic de T é n é r i f f e , t r o u v a q u e D E L I S L E s'était t r o m p é , et q u e le p o i n t le p l u s occidental de l ' î l e d e F e r était à 20° 13' 5 3 " de P a r i s . 905. La c o n s é q u e n c e logique de cette rectification a u r a i t dû être de r e c u l e r le m é r i d i e n de P a r i s à 20° 13' 5 3 " Est d u m é r i d i e n de l ' î l e d e F e r . Mais on aima m i e u x n e pas déplacer l'Observatoire de P a r i s ; et p o u r c o n t i n u e r de le m a i n t e n i r à 20 d e g r é s du p r e m i e r m é r i d i e n , ce fut celui-ci qui c h a n g e a de place. Le p r e m i e r m é r i d i e n n e passa p l u s par l ' e x t r é m i t é occidentale de l ' î l e d e F e r , mais b i e n 13 m i n u t e s 53 s e c o n d e s à l'Est de cette e x t r é m i t é . Cela se voit s u r les c a r t e s de D ' A N V I L L E et s u r celles de

BELLIN.

906. P u i s , e n 1778, la p u b l i c a t i o n du v o y a g e de la frégate la Flore apprit q u e B O R D A et P I N G R E a v a i e n t r e c o n n u q u e la vraie l o n g i t u d e de l ' e x t r é m i t é occidentale de l ' î l e d e F e r était de 20 d e g r é s 30 m i n u t e s à l'Ouest de l'Observatoire de P a r i s , et q u e l ' e x t r é m i t é o r i e n t a l e de la m ê m e île se t r o u v a i t 20 d e g r é s 17 m i n u t e s à l'Ouest du m ê m e Observatoire. Il semblait de t o u t e impossibilité de c o n t i n u e r à s i t u e r P a r i s à 20 d e g r é s du m é r i d i e n de l ' î l e d e F e r , p u i s q u e le point de cette île le p l u s r a p p r o c h é de P a r i s d é p a s s a i t toujours de 17 m i n u t e s cette p r é t e n d u e d i s t a n c e de 20 d e g r é s . Mais les é g a r d s p o u r l'Observatoire de P a r i s t r i o m p h e n t de t o u t . On c o n t i n u a d ' a p p e l e r méridien de Vile de Fer celui q u i passe 20 d e g r é s t o u t j u s t e à l'Ouest de P a r i s . 907. Il e n était ainsi e n 1817 Et cela d u r e e n c o r e aujourd'hui. On le voit d a n s les c a r t e s d e B O N N E , d a n s b i e n d e s


§§ 9 0 8 - 9 1 2

calculs de M.

9E

LECTURE

ALEXANDRE DE

lent atlas allemand de

HUMBOLDT,

(

179)

et dans l'excel-

STIELER.

9 0 8 . Donc, le méridien de 4 2 degrés à l'Ouest de l ' î l e d e F e r , proposé par M. D E B R I T O au DUC D E R I C H E L I E U , revenait à 6 2 degrés Ouest de P a r i s , 5 9 ° 3 9 ' 4 5 ' Ouest de G r e e n w i c h . 909. Si l'on se règle par la carte de S C H O M B U R G K , qui est la meilleure de toutes pour cette portion de la G u y a n e , on est surpris de voir que ce méridien, combiné avec le parallèle de 3 degrés Nord, laisserait à la F r a n c e une portion considérable du bassin du R i o B r a n c o : le lac A m a c u , la rivière de P i r a r a , celle de M a h u , la presque totalité de celle de T a c u t u . 9 1 0 . Telle ne pouvait certainement pas être l'intention du diplomate portugais. Mais comment expliquer alors le méridien de M. D E BRITO ?

9 1 1 . Le voici. La carte de S C H O M B U R G K , levée de 1 8 3 5 à 1 8 3 9 , n'a été publiée pour la première fois qu'en 1 8 4 0 . Avant cette époque, les seules bonnes autorités pour les positions astronomiques du bassin du R i o B r a n c o étaient les démarcateurs portugais envoyés sur les lieux pour la mise à exécution du traité de 1 7 7 7 avec l ' E s pagne. Ils avaient soigneusement exploré, à deux reprises, tout le bassin du Rio B r a n c o ; et il était résulté de leurs travaux deux cartes détaillées de ce bassin : l'une dressée en 1 7 8 1 par S I L V A P O N T E S (Brésilien) et A L M E I D A S E R R A , l'autre dressée en 1 7 8 7 par S I M Õ E S D E C A R V A L H O , et accompagnée d'un texte par GAMA L O B O . 9 1 2 . Les originaux de ces deux cartes se conservent à Rio d e J a n e i r o . Elles n'ont pas encore été gravées.


( 180 )

9

e

LECTURE

§§ 913-914

Mais les t a b l e a u x des positions a s t r o n o m i q u e s qui o n t servi à l e u r c o n s t r u c t i o n o n t été p u b l i é s à R i o d e J a n e i r o , en 1814, d a n s u n p r é c i e u x j o u r n a l i n t i t u l é : 0 Patriota. Ils o n t été r e p r o d u i t s e n A l l e m a g n e par le B A R O N D'ESCHWEGE.

Et ils o n t o b t e n u t a n t de crédit, q u ' e n c o r e au m o i s d'octobre 1831, d a n s u n excellent article du B u l l e t i n d e F é r u s s a c , M. Fix les employait c o m m e m o y e n d e c o n trôle p o u r apprécier la belle c a r t e de MM. S P I X et M A R T I U S . 913. Le g o u v e r n e m e n t p o r t u g a i s avait e n v o y é à M. D E B R I T O , p o u r sa r è g l e , u n e carte d e s s i n é e , en 1816, au Dépôt de la g u e r r e de Rio d e J a n e i r o , s u r les cartes d e s démarcateurs portugais. Or s u r cette copie d e 1816, ainsi q u e s u r les o r i g i n a u x de 1781 et 1787, le m é r i d i e n de 318 d e g r é s à l'Est de l ' î l e d e F e r (42 Ouest) r é p o n d a i t p r é c i s é m e n t au m é r i d i e n de 59 d e g r é s Ouest de G r e e n w i c h s u r la carte de S C H O M B U R G K , 61° 20' 15" Ouest de P a r i s . Il passait p a r la m o n t a g n e A n ã y , e x t r é m i t é o r i e n t a l e de la c h a î n e P a c a r a i m a , et il laissait au B r é s i l tout le territoire qui s'étend au Sud de cette c h a î n e et à l'Ouest du Rupunuwini. 914. Les d é m a r c a t e u r s p o r t u g a i s s'étaient t r o m p é s de p l u s de 39 m i n u t e s ; car, e n 1844, u n e c o m m i s s i o n b r é s i l i e n n e , c o m p o s é e de MM. C A R N E I R O D E C A M P O S , T A U L O I S et P E D E R N E I R A S , a r e c o n n u l'exactitude d e s d é t e r m i n a t i o n s a s t r o n o m i q u e s de S C H O M B U R G K . Mais on e x c u s e r a cette e r r e u r , e n s o n g e a n t aux difficultés qui o n t e m b a r r a s s é de t o u t t e m p s les o b s e r v a t i o n s de longitude. En 1751, L A C A I L L E et D ' A P R È S , par l e u r s p r o p r e s o b s e r v a t i o n s , p l a c è r e n t le Pain de Sucre, de l ' e n t r é e de


§§ 915-918

9

e

LECTURE

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Rio d e J a n e i r o , 44° 57' 30" à l'Ouest de P a r i s . En 1780, B O N N E calcula pour la vraie longitude de ce point r e m a r quable 44° 48' 6". Et cependant, M. Roussin a trouvé 45° 34' 43". LA C A I L L E et D ' A P R È S se trompaient donc de plus de 37 m i n u t e s ; et B O N N E , de plus de 46. 915. Mais sur la carte dont se servait M. D E B R I T O , toutes les longitudes étaient orientales, comme c'était l'usage ordinaire quand on prenait pour premier méridien celui de l'île d e F e r . Le méridien de la montagne A n ã y était sur cette carte celui de 318 degrés à l'Est de cette île. Pourquoi donc M. D E B R I T O a-t-il dit 42 degrés Ouest? 916. C'est qu'il tenait à s'autoriser du grand nom de D'ANVILLE.

Sur sa carte de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e , qui fait époque dans l'histoire de la géographie de cette partie du m o n d e , l'illustre géographe français, tout en adoptant pour premier méridien celui de l'île d e F e r , avait distingué les longitudes en orientales et occidentales. Et son méridien de 42 degrés à l'Ouest de l ' î l e d e F e r passait par les mêmes points que celui de 318 degrés Est sur les cartes des démarcateurs portugais. 917. M. D E B R I T O devait apprécier d'autant plus cette coïncidence, que sur la carte de D ' A N V I L L E la partie orientale du bassin du R i o B r a n c o , celle qui intéressait la négociation dont il était chargé, se trouvait représentée avec u n e remarquable exactitude, tandis qu'elle était défigurée dans toutes les cartes m o d e r n e s . 918. La véritable configuration du bassin du R i o B r a n c o avait été donnée pour la première fois en 1745 par L A C O N D A M I N E , d'après u n e ébauche du H o l l a n d a i s H O R T S M A N , qui, en 1740, s'était rendu de l ' E s s é q u è b e au Rio N e g r o , par le R u p u n u w i n i et le Rio B r a n c o , et


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182

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9E

LECTURE

§§

919-920

d o n t le s a v a n t a c a d é m i c i e n français avait fait la c o n n a i s sance au P a r á . D ' A N V I L L E , e n 1 7 4 8 , ajouta au d e s s i n de L A CONDAMINE, p o u r la partie o r i e n t a l e de ce b a s s i n , q u e l q u e s i n t é r e s s a n t s détails fournis par son collègue, et q u e celui-ci n ' a v a i t pu faire e n t r e r d a n s les p e t i t e s d i m e n s i o n s de sa c a r t e . BELLIN, en 1763, copia fidèlement le d e s s i n de L A CONDAMINE.

e n 1 7 7 0 , d a n s sa carte g é n é r a l e , et s u r t o u t d a n s s o n t e x t e , décrivit e n toute v é r i t é cette i m p o r t a n t e r é g i o n du R u p u n u w i n i et du P i r a r a . 919. Mais e n 1 7 7 5 , la g r a n d e carte d ' O L M E D i L L A v i n t faire r é t r o g r a d e r s u r c e t t e p a r t i e la m a r c h e de la s c i e n c e . P a r m i d ' a u t r e s é n o r m i t é s de sa configuration du b a s s i n d u R i o B r a n c o , O L M E D I L L A a t t r i b u a au R u p u n u w i n i , et par c o n s é q u e n t à l ' E s s é q u è b e , le s y s t è m e du lac A m a c u . C o m m e O L M E D I L L A , p a r sa position d e g é o g r a p h e p e n s i o n n a i r e d u roi d ' E s p a g n e , était c e n s é avoir e u de b o n n e s r a i s o n s p o u r s ' é c a r t e r de D ' A N V I L L E , les g é o g r a p h e s français n ' h é s i t è r e n t p a s à a d o p t e r les i n n o v a t i o n s de sa carte. B O N N E , le p r e m i e r , e n 1 7 8 0 , se fiant au géographe e s p a g n o l , faussa c o m m e lui le b a s s i n d u R i o B r a n c o . Puis NICOLAS B U A C H E , en 1 7 9 7 . P u i s , e n 1 8 1 2 , M. P I E R R E L A P I E . Puis, en 1 8 1 5 , B R U É . Et p u i s b i e n d ' a u t r e s , et de b i e n m a r q u a n t s , j u s q u ' à ce q u e M. A L E X A N D R E D E H U M B O L D T eût fait briller s u r ce p o i n t la l u m i è r e de sa v a s t e i n t e l l i g e n c e . HARTSINCK,

9 2 0 . Bien s u p é r i e u r e e n cela aux c a r t e s p u b l i é e s d e p u i s q u a r a n t e a n s , celle de D ' A N V I L L E s'accordait d o n c a v e c l e s d é m a r c a t e u r s p o r t u g a i s , p o u r la p a r t i e o r i e n t a l e du bassin du R i o B r a n c o . Et c o m m e elle offrait é g a l e m e n t la c o n c o r d a n c e , du


e

§§ 921-923

9

LECTURE

( 183 )

méridien qui convenait au P o r t u g a l , le diplomate portugais eut le soin d'exprimer ce méridien de la m ê m e manière que D ' A N V I L L E . C'est comme s'il avait dit : « Le P o r t u g a l remettra la G u y a n e F r a n ç a i s e jusqu'à la limite occidentale qui se trouve marquée sur la carte de D ' A N V I L L E par le m é r i dien de 42 degrés à l'Ouest de l ' î l e d e F e r », c'est-à-dire jusqu'au bord oriental du R u p u n u w i n i . 921. Ce méridien couvrait parfaitement le B r é s i l . 922. Mais il sanctionnait u n e grande prétention de la F r a n c e , — celle de s'attribuer la partie méridionale de l'ancienne G u y a n e H o l l a n d a i s e , devenue anglaise. Cela ne pouvait point convenir à l ' A n g l e t e r r e . Aussi LORD W E L L I N G T O N s'empressa-t-il de proposer que ce méridien fût remplacé par celui de 322 degrés à l'Est de l'île d e F e r , c'est-à-dire 58° Ouest de P a r i s , 55°39'45* Ouest de G r e e n w i c h . Il rédigea lui-même chez le DUC D E R I C H E L I E U , et en présence de M. D E B R I T O , u n projet de premier article en ces termes : « Sa M a j e s t é T r è s - F i d è l e , étant animée du désir de mettre à exécution l'article cvii de l'Acte du Congrès de V i e n n e , S'engage à remettre à Sa M a j e s t é T r è s - C h r é t i e n n e , dans le délai de trois mois, ou plus tôt si faire se peut, la G u y a n e F r a n ç a i s e j u s q u ' à la R i v i è r e d ' O y a p o c k , dont l'embouchure est située entre le 4 et le 5 degré de latitude septentrionale, et jusqu'au 322 degré de longitude à l'Est de l ' î l e d e F e r . » e

e

e

923. Ce nouveau méridien sauvegardait amplement la G u y a n e A n g l a i s e . Il fut approuvé par le gouvernement britannique. Le g o u v e r n e m e n t français l'accepta volontiers, car il laissait encore à la F r a n c e u n e importante portion de la Guyane hollandaise.


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9

E

LECTURE

§§ 924-927

Et le p l é n i p o t e n t i a i r e p o r t u g a i s n ' a v a i t a u c u n motif p o u r le r e p o u s s e r , p u i s q u ' i l était é l o i g n é de 3 d e g r é s 2 0 m i n u t e s du R u p u n u w i n i , c'est-à-dire de la frontière brésilienne. 924. L O R D W E L L I N G T O N s'était b o r n é à la fixation du méridien. Q u a n t au p a r a l l è l e , dont la fixation n ' i n t é r e s s a i t q u e le P o r t u g a l , le n o b l e lord n e s'en était p a s s o u c i é ; et, qui p l u s est, il s'était j o i n t au duc D E R I C H E L I E U p o u r en comb a t t r e la n é c e s s i t é .

9 2 5 . Mais le p l é n i p o t e n t i a i r e p o r t u g a i s r e p r é s e n t a v i v e m e n t qu'il était i n d i s p e n s a b l e de fixer u n parallèle qui r é u n î t les s o u r c e s d e l ' O y a p o c au m é r i d i e n c o n v e n u . Et, se r e c o n n a i s s a n t t r o p faible c o n t r e la l i g u e des d e u x d u c s , il e u t r e c o u r s à M. A L E X A N D R E D E H U M B O L D T , q u e P a r i s avait alors le b o n h e u r de p o s s é d e r . 9 2 6 . Ce g r a n d n o m se t r o u v a ainsi a s s o c i é , avec celui de W E L L I N G T O N , à la q u e s t i o n de l ' O y a p o c . 927. M. D E H U M B O L D T r é p o n d i t à M. D E B R I T O p a r u n m é m o i r e daté d u 6 a o û t 1 8 1 7 . Il déclara q u e le diplomate p o r t u g a i s avait t o u t e r a i s o n de r é c l a m e r la fixation d ' u n p a r a l l è l e . Mais il s'attacha à d é m o n t r e r qu'il n'existait p o i n t de f o n d e m e n t p o u r q u e ce p a r a l l è l e fût aussi s e p t e n t r i o n a l q u e M. D E B R I T O le p r o p o s a i t . Il fit s e n t i r d'abord à M. D E B R I T O q u e le traité d ' U t r e c h t et l'acte de V i e n n e n e fixaient pas p o u r limite l ' e m b o u c h u r e s e u l e m e n t de l ' O y a p o c , mais le c o u r s e n t i e r de cette r i v i è r e . Il le r a s s u r a e n s u i t e s u r sa c r a i n t e d ' u n v o i s i n a g e trop p r o c h a i n des s o u r c e s de l ' O y a p o c et d e s b o r d s de l ' A m a z o n e, e n lui faisant c o n n a î t r e la carte d r e s s é e p a r P O I R S O N ,


§§ 9 2 8 - 9 3 0

9

E

LECTURE

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en 1 8 1 4 , sur les relevés de L E B L O N D , sur laquelle on voyait que les sources de l ' O y a p o c , où L E B L O N D s'était trouvé lui-même au mois de septembre 1 7 8 9 , ne dépassaient pas la latitude de 2 degrés 2 4 m i n u t e s Nord. Et il lui insinua que le sacrifice des quelques lieues de distance qu'il y avait sur les bords de l ' O y a p o c , depuis 3 degrés Nord jusqu'à 2° 2 4 ' , ne lésait nullement les droits du P o r t u g a l . Heureux de l'appui de M. D E H U M B O L D T , quant à la nécessité d'un parallèle, M. D E B R I T O se rendit sans peine aux observations de l'illustre savant sur la modification à faire dans la latitude. Il proposa au DUC D E R I C H E L I E U le parallèle de deux degrés vingt-quatre minutes de latitude septentrionale. 928.

929. Sur l'autorité de M. D E H U M B O L D T , ce parallèle fut accepté par les gouvernements français et anglais. Et le 2 8 août 1 8 1 7 , le DUC D E R I C H E L I E U et le C H E V A L I E R D E B R I T O , accrédité depuis le 2 2 juillet comme envoyé extraordinaire et ministre plénipotentiaire, signèrent enfin une convention qui fut ratifiée par J E A N VI le 2 1 janvier, et par Louis XVIII le 1 0 février 1 8 1 8 . 9 3 0 . En voici la t e n e u r : « Convention entre Sa M a j e s t é le Roi d e F r a n c e et d e N a v a r r e et Sa M a j e s t é T r è s - F i d è l e le R o i du R o y a u m e U n i d e P o r t u g a l , d u B r é s i l e t d e s Algarves. « A R T . I. Sa M a j e s t é T r è s - F i d è l e étant animée du désir de mettre à exécution l'Article cvii de l'Acte du Congrès de V i e n n e , S'engage à remettre à Sa M a j e s t é TrèsC h r é t i e n n e dans le délai de trois m o i s , ou plus tôt si faire se peut, la G u y a n n e F r a n ç a i s e jusqu'à la R i v i è r e d ' O y a p o c k , dont l'embouchure est située entre le 4 et le 5 degré de latitude septentrionale, et jusqu'au 3 2 2 E deE

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930

gré de l o n g i t u d e à l'Est de l ' I l e d e F e r , p a r le parallèle de 2 d e g r é s 24 m i n u t e s de l a t i t u d e s e p t e n t r i o n a l e . « A R T . II. On p r o c é d e r a i m m é d i a t e m e n t d e s d e u x p a r t s à la n o m i n a t i o n et à l'envoi d e s C o m m i s s a i r e s p o u r fixer d é f i n i t i v e m e n t les l i m i t e s des G u y a n n e s F r a n ç a i s e et P o r t u g a i s e , c o n f o r m é m e n t au s e n s p r é c i s de l'Article viii du Traité d ' U t r e c h t , et aux s t i p u l a t i o n s de l'Acte du Cong r è s de V i e n n e ; lesdits C o m m i s s a i r e s d e v r o n t t e r m i n e r l e u r travail d a n s le délai d ' u n an au p l u s t a r d , à d a t e r du j o u r de l e u r r é u n i o n à la G u y a n n e . Si, à l'expiration de ce t e r m e d ' u n a n , l e s d i t s C o m m i s s a i r e s respectifs n e p a r v e n a i e n t p a s à s ' a c c o r d e r , les d e u x H a u t e s P a r t i e s C o n t r a c t a n t e s p r o c é d e r a i e n t à l'amiable à u n a u t r e a r r a n g e m e n t , s o u s la m é d i a t i o n de la G r a n d e B r e t a g n e , et t o u j o u r s c o n f o r m é m e n t au s e n s précis de l'Article viii du Traité d ' U t r e c h t , c o n c l u s o u s la g a r a n t i e de c e t t e P u i s s a n c e . « A R T . III. Les f o r t e r e s s e s , les m a g a s i n s et tout le m a tériel militaire s e r o n t r e m i s à Sa M a j e s t é T r è s - C h r é t i e n n e , d ' a p r è s l ' i n v e n t a i r e m e n t i o n n é d a n s l'Article v de la Capitulation de la G u y a n n e F r a n ç a i s e e n 1 8 0 9 . « A R T . IV. En c o n s é q u e n c e d e s Articles ci-dessus, les o r d r e s n é c e s s a i r e s p o u r effectuer la r e m i s e de la G u y a n n e , l e s q u e l s o r d r e s se t r o u v e n t e n t r e les m a i n s du s o u s s i g n é P l é n i p o t e n t i a i r e de Sa M a j e s t é T r è s - F i d è l e , s e r o n t , i m m é d i a t e m e n t a p r è s la s i g n a t u r e de la p r é s e n t e Convention, r e m i s au G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s a v e c u n e l e t t r e officielle du m ô m e P l é n i p o t e n t i a i r e , à l a q u e l l e s e r a j o i n t copie de la p r é s e n t e C o n v e n t i o n , et qui fera c o n n a î t r e aux a u t o r i t é s p o r t u g a i s e s q u ' e l l e s d o i v e n t r e m e t t r e , d a n s le délai de trois j o u r s , ladite c o l o n i e aux C o m m i s s a i r e s c h a r g é s par Sa M a j e s t é T r è s - C h r é t i e n n e d'en p r e n d r e p o s s e s s i o n , l e s q u e l s l e u r p r é s e n t e r o n t lesdits o r d r e s . « A R T . V. Le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s se c h a r g e de faire c o n d u i r e d a n s les p o r t s de Pará et d e F e r n a m b o u c , s u r l e s b â t i m e n t s qui a u r o n t effectue l e t r a n s p o r t des


§§ 931-934

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187 .)

troupes Françaises à la G u y a n n e , la garnison Portugaise de cette colonie, ainsi que les employés civils avec tous leurs effets. Fait à P a r i s , le 28 août 1817. R I C H E L I E U , FRANÇOIS-JOSEPH-MARIE DE BRITO.

« Article séparé. Tous les points sur lesquels il pourrait s'élever des difficultés par suite de la restitution de la G u y a n e F r a n ç a i s e , tels que le payement des dettes, le recouvrement des revenus et l'extradition réciproque des esclaves, feront l'objet d'une Convention particulière entre les Gouvernements Français et Portugais. Fait à P a r i s , le 28 d'août 1817. R I C H E L I E U . — F R A N Ç O I S - J O S E P H MARIE DE BRITO. »

931. Le premier article de cette Convention constitue le régulateur de l'état provisoire de la question de l'Oya*p o c , c'est-à-dire de son état actuel. Étudions-en bien le sens précis. 932. Il suffira d'un coup d'œil sur les cartes françaises de la G u y a n e , pour saisir toute la vérité. 933. Dans la carte de B U A C H E en l'an VI, dans celle de P I E R R E L A P I E en 1812, dans celle de L E B L O N D et P O I R S O N en 1814, dans celles de B R U É depuis 1815 jusqu'à 1825, dans celles de M. L A P I E en 1828 et 1851, dans celle du Journal de la Marine du 31 mars 1835, d a n s celle de 1854 par notre honorable confrère M. L E J E A N , — le parallèle de 2 degrés 24 minutes Nord, entre les sources de l ' O y a p o c et le méridien de 58 degrés à l'Ouest de P a r i s (322 à l'Est de l ' î l e d e F e r ) , laisse du côté du B r é s i l , n o n - s e u l e m e n t les montagnes T u m u c u m a q u e , qui font le partage des eaux de l ' O c é a n et de celles de l ' A m a z o n e , mais encore une grande portion du bassin du M a r o n i , — car dans toutes ces cartes les sources de ce fleuve sont beaucoup plus méridionales que celles de l ' O y a p o c . 934. Même dans les cartes qui n e portent pas tant au Sud les sources du M a r o n i , comme toutes celles de B R U É


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9

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§§ 935-936

à p a r t i r de 1826, celle qui a été publiée e n 1843 par la Société d ' é t u d e s p o u r la colonisation de la G u y a n e F r a n ç a i s e , et celle q u e le D é p a r t e m e n t d e s Colonies v i e n t de faire i n s é r e r d a n s la Revue Coloniale de s e p t e m b r e 1858, les d e u x v e r s a n t s de la c h a î n e T u m u c u m a q u e r e s t e n t t o u j o u r s au Sud du parallèle d e 2° 24' de l a t i t u d e septentrionale. 935. D o n c , t a n t q u e la F r a n c e et le B r é s i l n e se s e r o n t p a s e n t e n d u s s u r le s e n s précis du traité d ' U t r e c h t , la F r a n c e doit r e c o n n a î t r e c o m m e a p p a r t e n a n t au B r é s i l , n o n - s e u l e m e n t la totalité de la rive droite de l ' O y a p o c , n o n - s e u l e m e n t la totalité d e c h a c u n d e s affluents g u y a n a i s de l ' A m a z o n e , y c o m p r i s t o u t le b a s s i n du R i o B r a n c o , — m a i s e n c o r e , et p o u r le m o i n s , les d e u x v e r s a n t s des m o n t a g n e s T u m u c u m a q u e , d e p u i s les s o u r c e s de l ' O y a p o c j u s q u ' a u m é r i d i e n de 58 d e g r é s à l'Ouest de P a r i s , l e q u e l est é l o i g n é du R u p u n u w i n i de la distance de 83 l i e u e s françaises. 936. C'est à quoi la F r a n c e s'est e n g a g é e le 10 fév r i e r 1818, e n ratifiant, de la s i g n a t u r e de son Roi, le m é r i d i e n W E L L I N G T O N et le parallèle H U M B O L D T .


§§

937-939

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DIXIÈME

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LECTURE

9 3 7 . L ' O y a p o c , le parallèle de 2 degrés 24 minutes Nord et le méridien de 322 degrés à l'Est de l ' î l e d e F e r . furent religieusement respectés par la F r a n c e légitimiste, tant que le B r é s i l continua d'être u n e colonie européenne. 9 3 8 . Mais quand le B r é s i l eut secoué les chaînes de l ' E u r o p e , l'engagement solennel de la F r a n c e fut aussitôt compromis par des r e n s e i g n e m e n t s inexacts de légitimistes exagérés. On mit de côté l'Acte de 1 8 1 5 et la convention de 1 8 1 7 ; on revint à l'interprétation unilatérale du traité d ' U t r e c h t , et l'on proclama comme limites incontestables de la G u y a n e F r a n ç a i s e , — dans l'intérieur, tantôt le R i o N e g r o , tantôt le R i o B r a n c o : — et vers la mer, tantôt le C a r a p a p o r i , à l'exemple de L A CONDAMINE en 1 7 4 5 et du BARON D E B E S S N E R en 1 7 8 2 , tantôt le véritable A r a g u a r i , à l'exemple de M. L E S C A L L I E R en 1 7 9 1 . 939. Le Roi J E A N V I s'était rembarqué pour L i s b o n n e le 2 6 avril 1 8 2 1 . Et en septembre de la m ê m e année paraissait à P a r i s l'ouvrage suivant : « Histoire du dix-huit Fructidor, ou Mémoires concernant la vérité sur les divers événemens


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190

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§§

940-941

qui se r a t t a c h e n t à cette conjuration, p r é c é d é s d u tableau des factions qui d é c h i r e n t la F r a n c e depuis q u a r a n t e a n s , et t e r m i n é s par q u e l q u e s détails sur la G u y a n e considérée c o m m e Colonie. Par le C H E V A L I E R D E L A R U E , l'un des Députés déportés au 1 8 Fructidor. » A la fin de ce livre, dans u n chapitre intitulé « De la G u y a n e F r a n ç a i s e », M. D E L A R U E , sans dire mot de l'acte de V i e n n e ni de la c o n v e n t i o n de P a r i s , assura que les limites de la G u y a n e F r a n ç a i s e , d é t e r m i n é e s en 1 7 1 3 par le traité d ' U t r e c h t , c o m m e n ç a i e n t à la rivière de V i n c e n t P i n ç o n , p a r la latitude de 2 degrés Nord, et l o n g e a i e n t l ' A m a z o n e , à la distance de quinze lieues, jusqu'au Rio N e g r o . 9 4 0 . P o u r s'expliquer cette s u r p r e n a n t e anomalie, il faut savoir que M. D E L A R U E était u n partisan exalté de la Restauration. Échappé de S i n n a m a r y et réfugié en A n g l e t e r r e , il y avait été p r é s e n t é au COMTE D ' A R T O I S , qui lui avait fait le m e i l l e u r accueil. « Attaché dès lors irrévoc a b l e m e n t aux B O U R B O N S . L a r u e a c c o m p a g n a P I C H E G R U en A l l e m a g n e et passa en F r a n c e , où il vint se r é u n i r à son beau-frère, M . H Y D E D E N E U V I L L E , et p r e n d r e part à ses e n t r e p r i s e s et à ses périls pour la cause royale. » En b o n r é a c t i o n n a i r e , M. D E L A R U E reculait l'année 1 8 2 1 à celle de 1 7 7 6 , d a n s laquelle, c o m m e n o u s l'avons vu à la sixième l e c t u r e , le g o u v e r n e m e n t de l'ancien r é g i m e , d o n n a n t au traité d ' U t r e c h t u n e i n t e r p r é t a t i o n toute nouvelle, avait façonné à sa guise les limites m é r i d i o n a l e s de la G u y a n e F r a n ç a i s e . 941. M. D E L A R U E prit p o u r sa règle la seconde édition du livre de M. L E S C A L L I E R , o r d o n n a t e u r de la G u y a n e f r a n ç a i s e sous l'ancien r é g i m e .

Mais M. L E S C A L L I E R avait fait sa publication en 1 7 9 7 , q u a n d la F r a n c e était e n g u e r r e avec le P o r t u g a l : et M. D E L A R U E faisait la s i e n n e en 1 8 2 1 , q u a n d les deux-


§§ 9 4 2 - 9 4 3

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nations se trouvaient en paix, et liées par l'acte de V i e n n e et la convention de P a r i s . 942. M . D E L A R U E se permit, d'ailleurs, u n e é n o r m e déformation de d e u x traits de son m o d è l e . Il affirma q u ' a v a n t le traité d ' U t r e c h t , « le fleuve des A m a z o n e s formoit la véritable ligne de démarcation en vertu d'une convention conclue à Lisbonne le 4 m a r s 1 7 0 0 » ; tandis que M. L E S C A L L I E R n'avait allégué le traité provisionnel de 1 7 0 0 que comme o r d o n n a n t la démolition provisoire des forts portugais construits s u r les t e r r e s que ce traité déclarait provisoirement neutres. Il affirma q u e sa rivière limite du traité d ' U t r e c h t portait depuis 1 5 0 0 le n o m e u r o p é e n de V i n c e n t P i n ç o n , et il ajouta : « Elle est encore appelée Yapoc par les I n d i e n s , mais n o n pas O y a p o c , qu'ils d i s t i n g u e n t bien de la p r e m i è r e . » Et M. L E S C A L L I E R avait déclaré précisément le contraire. « Il est vrai (avait-il dit) que le traité d ' U t r e c h t n o m m e u n e fois la rivière d ' Y a p o c ou de V i n c e n t P i n ç o n ; mais u n e autre fois il n e dit q u e la rivière de V i n c e n t P i n ç o n : or, d a n s le fait ni l'un ni l'autre de ces n o m s ne sont le véritable n o m de la rivière dont il est question dans le t r a i t é . . . . La rivière principale qui afflue dans cette p r é t e n d u e baie de V i n c e n t P i n ç o n , qui est u n e espèce de bras de m e r , se n o m m e dans le pays Carapa-pouri. » M. D E L A R U E ajouta donc aux e r r e u r s de M. deux é n o r m i t é s r é v o l t a n t e s .

LESCALLIER

943. Mais M. D E L A R U E était, depuis 1 8 1 6 , conservateur des Archives de F r a n c e ; et il garda cette place p e n dant toute la d u r é e de la Restauration. Gela lui donnait u n e autorité imposante. On se dispensa du travail pénible de r e m o n t e r aux sources, et l'on se reposa sur la science p r é s u m é e d u s u c cesseur de D A U ' N O U .


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§§ 9 4 4 - 9 4 7

En j a n v i e r 1 8 2 2 , M. D E S A I N T - A M A N T , secrétaire du g o u v e r n e m e n t de C a y e n n e , publia à P a r i s u n livre p o r t a n t ce titre : « Des colonies; p a r t i c u l i è r e m e n t de la G u y a n e F r a n ç a i s e en 1 8 2 1 . » Et il y d o n n a p o u r chose n o t o i r e , q u e la G u y a n e F r a n ç a i s e était b o r n é e par le Rio N e g r o . 944.

9 4 5 . En août et s e p t e m b r e de la m ê m e a n n é e 1 8 2 2 , on i m p r i m a à C a y e n n e , d a n s la « Feuille [officielle) de la G u y a n e F r a n ç a i s e », le m é m o i r e composé par M E N T E L L E en 1 7 9 6 , et d a n s l e q u e l , ainsi que n o u s l'avons déjà v u , le garde du dépôt c a y e n n a i s avait a s s u r é , c o m m e M. D E C H A R A N V I L L E en 1 7 2 9 , que le Japoc du traité d ' U t r e c h t n'était autre chose que le Warypoco de V A N K E U L E N , et avait ajouté q u e , p o u r établir des b o r n e s n a t u r e l l e s et solides, il fallait q u e l a F r a n c e obtînt u n e partie de la rive gauche de l ' A m a z o n e . 9 4 6 . En 1 8 2 3 , les « A n n a l e s m a r i t i m e s et coloniales » p u b l i è r e n t u n m é m o i r e écrit en n o v e m b r e 1 8 2 2 par M. DuM O N T E I L , officier du génie m a r i t i m e , d a n s lequel se t r o u vait r é p é t é e l'assertion de MM. D E L A R U E et S A I N T - A M A N T , que la limite Sud-Ouest de la G u y a n e F r a n ç a i s e était le Rio N e g r o . 9 4 7 . En 1 8 2 4 , on i m p r i m a à P a r i s un r o m a n légitimiste paré du titre de « Mémoires du général J.-D. F R E Y T A G . » On lisait d a n s le texte de ce livre, que le V i n c e n t P i n ç o n du C a p N o r d est aussi appelé Oijapoc. Et l'éditeur, M. note :

COUVRAY DE BEAUREGARD,

ajoutait en

Que le G o u v e r n e m e n t Français n'avait pas attaché u n e assez g r a n d e i m p o r t a n c e à faire voir q u e la véritable limite stipulée à U t r e c h t était le V i n c e n t P i n ç o n d u C a p N o r d et n o n l ' O y a p o c du C a p d ' O r a n g e ; Que depuis que le B r é s i l s'était séparé de sa m é t r o -


§§ 9 4 8 - 9 4 9

10° LECTURE

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pôle, la situation de la G u y a n e F r a n ç a i s e était d e v e n u e périlleuse ; Que la p r u d e n c e et la politique exigeaient q u ' o n éloignât le plus possible u n voisin inquiet et fort de sa position, qui pouvait être u n j o u r u n e n n e m i et fondre d'un m o m e n t à l'autre sur Cayenne, à la faveur des v e n t s alises et des courants ; Que ces considérations imposaient à la F r a n c e la nécessité de faire rétablir les limites telles que les anciens traités les avaient d é t e r m i n é e s , et d'y faire des établissements qui servissent de garde avancée p o u r surveiller les m o u v e m e n t s qui m e n a c e r a i e n t Cayenne. 9 4 8 . Les esprits ainsi p r é v e n u s , on vit d a n s cette môme a n n é e 1 8 2 4 , c o m m e en 1776, u n e p r e u v e l a m e n t a b l e de la t o u t e - p u i s s a n c e de la répétition. Égaré par des r e n s e i g n e m e n t s aussi t e n a c e s q u ' e r ronés, le G o u v e r n e m e n t Français o r d o n n a l'occupation du territoire qu'on lui assurait appartenir à la F r a n c e . 9 4 9 . Mais la véritable limite d ' U t r e c h t n e fut p l u s pour le G o u v e r n e m e n t Français ni le C a r s e v e n n e , ni le M a y a c a r é , ni m ê m e le C a r a p a p o r i : ce fut l ' A r a g u a r i , le vrai A r a g u a r i amazonien. Je transcris la Revue coloniale du mois d'août 1 8 5 8 : « Le B r é s i l , constitué p l u s tard en puissance i n d é p e n d a n t e , hérita des droits et des p r é t e n t i o n s du P o r t u g a l . Il fut, dès le principe, déchiré par des dissensions intestines. En 1 8 2 4 , les troubles qui agitèrent la province du Pará prirent u n tel caractère de gravité, que le gouvern e m e n t français d o n n a à M. M I L I U S , alors g o u v e r n e u r de la G u y a n e , l'ordre de p r e n d r e possession des limites qui nous étaient assignées par le traité d'Amiens, dont il considérait les stipulations comme r é s u m a n t , de la m a n i è r e la plus équitable, le s e n s du traité d ' U t r e c h t . Peu après, u n calme apparent s'étant rétabli, cette affaire en resta là. » 13


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§§ 950-952

950. L'affaire en r e s t a là, p o u r l o r s , q u a n t à l'occupation du territoire confié au B r é s i l par l'acte de V i e n n e et p a r la c o n v e n t i o n de P a r i s . Mais q u a n t aux p r é t e n t i o n s c a y e n n a i s e s , le procédé du G o u v e r n e m e n t e n c o u r a g e a les p l u s t i m i d e s . 951. M. N O Y E R , créole é m i n e n t de C a y e n n e , a n c i e n i n g é n i e u r - g é o g r a p h e , élève et ami de M E N T E L L E , et e x d é l é g u é de la G u y a n e F r a n ç a i s e , — q u i , en 1819, r e c o n n a i s s a i t p o u r limite l ' O y a p o c , — c h a n g e a de langage. Dans u n e b r o c h u r e p u b l i é e à P a r i s en 1827, sous le titre de « F o r ê t s v i e r g e s d e l a G u y a n e », il osa dire q u ' o n pouvait r e g a r d e r p r o v i s o i r e m e n t la limite des d e u x G u y a n e s , vers le Sud-Est, c o m m e fixée à la rivière de C a r a p a p o r i , se c o n t i n u a n t avec l ' A r a g u a r i , d'où serait tirée u n e ligne parallèle à la rive g a u c h e de l ' A m a z o n e . P u i s , d a n s u n e lettre a d r e s s é e de Cayenne à la Société de Géographie de P a r i s , le 4 s e p t e m b r e 1829, et p u b l i é e e n j a n v i e r 1830 d a n s les « A n n a l e s m a r i t i m e s e t c o l o n i a l e s », le m ê m e G a y e n n a i s ajouta q u e , si le G o u v e r n e m e n t voulait faire u n v o y a g e d'exploration, qui aurait p o u r objet spécial « de r e c o n n a î t r e les parties i n c o n n u e s d e la G u y a n e F r a n ç a i s e », d a n s l'intérêt de la science et du p a y s , il c o n v i e n d r a i t de r e m o n t e r l ' O y a p o c j u s q u ' à ses s o u r c e s , d e s c e n d r e le Jari j u s q u ' à l ' A m a z o n e , et r e g a g n e r l ' O y a p o c en r e m o n t a n t l'Araguari. » 952. Ge plan e u t du succès à Cayenne. Dans les p r e m i e r s j o u r s de juillet 1830 s'embarquait à N a n t e s M. L E P R I E U R , e n g a g é tout e x p r é s p a r M. J U B E L i x , g o u v e r n e u r de la G u y a n e F r a n ç a i s e , pour aller r e m p l i r le p r o g r a m m e de M. N O Y E R .


§ 953

10*

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953. Voilà dans quel état fut laissée par la Restaurationla question de l ' O y a p o c , en dépit de l'Acte de V i e n n e et de la Convention de P a r i s .


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§§

954-957

9 5 4 . En dépit de l'Acte de V i e n n e et de la Convention de P a r i s , le r è g n e de L O U I S - P H I L I P P E avança g r a n d e m e n t l ' œ u v r e de la R e s t a u r a t i o n . La Restauration avait voulu exploiter la convulsive époque de l ' i n d é p e n d a n c e du B r é s i l ; L O U I S - P H I L I P P E exploita effectivement les troubles qui agitèrent le n a i s sant empire p e n d a n t la minorité de l ' E m p e r e u r B r é silien. 9 5 5 . Le fondateur de la m o n a r c h i e a m é r i c a i n e avait abdiqué la c o u r o n n e le 7 avril 1 8 3 1 . Et en octobre de la m ê m e a n n é e , le Bulletin de Férussac reproduisait la lettre écrite par M . N O Y E R en 1 8 2 9 . 9 5 6 . Et le mois suivant, d a n s u n e analyse de l'ouvrage publié en 1 8 2 7 p a r l e créole de C a y e n n e , le m ê m e B u l l e t i n , à l'imitation de M . C O U V R A Y D E B E A U R E G A R D en 1 8 2 4 , regrettait que l'importance de la fixation des limites de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l n ' e û t pas été assez v i v e m e n t sentie par le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s . 957. En 1 8 3 2 , M . W A R D E N , m e m b r e de l'Institut de F r a n c e et de la Société de Géographie de P a r i s , d o n n a , d a n s la collection de l'Art de vérifier les dates, le p r e m i e r de ses deux v o l u m e s consacrés au B r é s i l ; et d a n s cette compilation, il contribua p u i s s a m m e n t à la propagation de l'erreur. Il assura, c o m m e chose i n c o n t e s t a b l e , que la capitain e r i e b r é s i l i e n n e du C a p N o r d , formée en 1 6 3 7 , avait pour b o r n e s e p t e n t r i o n a l e le 2 degré de latitude Nord. Exploitant u n e faute d'impression des A n n a l e s p o s t h u m e s de B E R R E D O , sans n o m m e r c e p e n d a n t cet historien du P a r á , il assura que la rivière limite d ' U t r e c h t était située par la latitude de 1 degré 3 0 m i n u t e s Nord, — latitude qui, étant plus méridionale que celle du Cap Nord, indiquerait plutôt l'Araguari que le Carapapori. E


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Et il osa intercaler cette fausse latitude dans u n texte de la Corografia Brazilica de l'abbé C A Z A L , i m p r i m é e à Riо d e J a n e i r о en 1817. 958. Le 4 avril 1834, on lut à la Société de Géographie de P a r i s la relation de M. L E P R I E U R , celui qui avait été appelé en 1831, par le g o u v e r n e u r de Cayenne, pour l'exploration des bas affluents de l ' A m a z o n e . 959.

Ce travail fait é p o q u e .

960. M. L E P R I E U R était v e n u l u i - m ê m e de Cayenne p r é s e n t e r son rapport au Département de la Marine et des Colonies. Et dès ce m o m e n t la question de ГО y а р о с attira l'atten­ tion d'un savant employé de ce ministère, qui j u s q u e - l à avait consacré spécialement à l ' A f r i q u e sa belle intelligence. 961. C'est M. D ' A V E Z A C , alors sous-chef de b u r e a u à la direction des Colonies. 962. L ' h o n o r a b l e fonctionnaire ministériel était alors é g a l e m e n t secrétaire g é n é r a l de la Société de Géographie. Et ce fut au sein de cette Société qu'il se révéla. 963. Voici u n texte du Bulletin de la Société de Géographie de P a r i s , au procès-verbal de la s é a n c e du 4 juillet 1834 : « M. E Y R I È S offre, de la part de m a d a m e v e u v e B R U È , deux cartes de l ' A m é r i q u e M é r i d i o n a l e , l'une en quatre feuilles, l'autre en u n e seule. Ces cartes, dont M. BRU surveillait la gravure au m o m e n t de son décès, v i e n n e n t d'être t e r m i n é e s et livrées à la publicité. « M. D ' A V E Z A C , en r e n d a n t justice avec ses collègues au mérite et à la b e a u t é des cartes qui sont en ce m o m e n t sous les yeux de l'assemblée, n e peut se dispenser d'y relever h a u t e m e n t u n e particularité dont il vient d'être frappé q u a n t à la d é t e r m i n a t i o n des limites c o m m u n e s des


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10* L E C T U R E

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964-965

G u y a n e s f r a n ç a i s e e t p o r t u g a i s e : elle consiste d a n s l'indication de ces limites à l ' O y a p o k , c'est-à-dire aussi loin q u e les p r é t e n t i o n s les m o i n s justifiées des P o r t u g a i s se soient j a m a i s a v a n c é e s . La fixation définitive des limites dont il s'agit est, il est vrai, u n e question diplom a t i q u e encore p e n d a n t e ; mais elle est fondée sur u n e question g é o g r a p h i q u e qu'il i m p o r t e de poser n e t t e m e n t . Les d e r n i e r s traités ont remis les deux p a y s sous l'empire du traité d ' U t r e c h t , qui attribuait au P o r t u g a l les terres du Cap Nord situées e n t r e la rivière des A m a z o n e s et celle de Japoc ou de Vincent Pinson, et interdisait aux F r a n ç a i s de dépasser cette m ê m e rivière de V i n c e n t P i n s o n . Or, n u l g é o g r a p h e n e p e u t avoir l'idée de contester que la rivière de V i n c e n t P i n s o n la p l u s septentrionale est celle q u e L A CONDAMINE a r e c o n n u e à quelques milles du Cap N o r d , et a u p r è s de laquelle il existe u n e autre petite rivière p o r t a n t le n o m de Japoc. » 9 6 4 . Si n u l g é o g r a p h e n e p e u t avoir l'idée de contester que le V i n c e n t P i n ç o n le p l u s s e p t e n t r i o n a l est celui de L A C O N D A M I N E , c'est ce que n o u s e x a m i n e r o n s dans la q u a t r i è m e partie de ce travail. Mais q u a n t au J a p o c de M. D ' A V E Z A C , n o u s savons déjà parfaitement à quoi n o u s e n t e n i r . 9 6 5 . En 1 7 2 9 , seize a n s après le traité d ' U t r e c h t , M. D E CHARANVILLE, g o u v e r n e u r de C a y e n n e , d é n a t u r a n t le n o m de Warypoco e m p l o y é par VAN K E U L E N , créa u n e rivière de Wyapoco t o u t au Nord-Ouest du C a p N o r d . En 1 7 3 1 , M. D ' A U D I F F R É D Y , sur de v a g u e s r e n s e i g n e m e n t s d ' I n d i e n s à demi s a u v a g e s , créa u n e rivière (l'Oyapoc dans l'île de Marajó. En 1 7 6 3 , B E L L I N , par u n e confusion m o n s t r u e u s e de l ' O y a p o c de M. D ' A U D I F F R É D Y avec le W y a p o c o de M. DE C H A R A N V I L L E , créa p o u r celui-ci le n o m d'Oyapoc. En 1 8 2 1 , M. D E L A R U E créa pour l ' O y a p o c de B E L L I N la


S§ 9 6 6 - 9 6 8

10E

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forme Yapoc, qui se rapprochait davantage de celle du traité d ' U t r e c h t . En 1 8 3 4 , M . D ' A V E Z A C a i n t r o d u i t la concordance la plus complète entre le traité d ' U t r e c h t et la p r é t e n t i o n c a y e n n a i s e , en transformant en Japoc le Yapoc de M. D E LARUE.

9 6 6 . Mais ces Wyapoco, Oyapoc, Yapoc, Japoc, n ' o n t jamais existé que dans l'imagination de M M . D E CHARANVILLE,

D ' A U D I F F R É D Y , B E L L I N , D E L A R U E et

D'AVE-

ZAC.

P e r s o n n e ne p o u r r a m o n t r e r jamais u n d o c u m e n t quelc o n q u e a n t é r i e u r au traité d ' U t r e c h t , ou contemporain de ce traité, portant hors du C a p d ' O r a n g e u n e rivière Japoc, Yapoc, Oyapoc, Wyapoco. J ' e n défie h a u t e m e n t

M. D'AVEZAC.

967.

A la fin de n o v e m b r e de la m ê m e a n n é e 1 8 3 4 , M . W A R D E N publia, toujours dans « l'Art d e v é r i f i e r l e s d a t e s », son v o l u m e de la G u y a n e ; et d a n s cette n o u velle compilation, le laborieux I r l a n d a i s égara tout à fait l'opinion p u b l i q u e . Il avança : Que les F r a n ç a i s avaient démontré que les limites d ' U t r e c h t étaient, — la rivière d'Iapoc ou V i n c e n t P i n s o n , tout au Nord-Ouest du Cap N o r d , — puis l ' A r a g u a r i , — et puis u n e ligne tirée p a r a l l è l e m e n t au cours de l ' A m a z o n e : Mais q u e , d'après l'autorité de M . D E B A R B É - M A R B O I S , . les b o n n e s limites seraient celles-ci, — le milieu de l ' A m a z o n e , le R i o N e g r o , le R i o B r a n c o , et le T a c u t u . 9 6 8 . Et le 3 1 m a r s 1 8 3 5 , le Journal de la Marine publia u n e « Carte de la G u y a n e et de l ' e m b o u c h u r e de l ' A m a z o n e », dans laquelle on donnait à u n e petite rivière tout au Nord-Ouest du C a p N o r d , le n o m de Yapoc ou Vincent Pinçon.


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§§

969-974

9 6 9 . Mais les explorations de la G u y a n e excitent de n o u v e a u l'intérêt. 9 7 0 . Dans l ' a r d e u r de r e c o n n a î t r e la partie g u y a n a i s e du bassin de l ' A m a z o n e , u n c o n c u r r e n t de M . L E P R I E U R s'était p r é s e n t é d a n s la p e r s o n n e de M . A D A M D E B A U V E . Tandis que M . L E P R I E U R préludait à son g r a n d voyage p a r d e s explorations de l ' O y a p o c et de son affluent O u a s s a , M . A D A M D E B A U V E parcourait, en j a n v i e r et février 1 8 3 1 , la p a r t i e s u p é r i e u r e d u J a r i et de q u e l q u e s a u t r e s affluents g u y a n a i s de l ' A m a z o n e . 9 7 1 . S e n t a n t le prix de cet explorateur officieux, le g o u v e r n e u r de C a y e n n e l'adjoignit à M . L E P R I E U R , et partagea e n t r e eux u n e expédition b e a u c o u p plus vaste q u e celle q u e M . N O Y E R avait r e c o m m a n d é e . 9 7 2 . Après avoir visité e n s e m b l e , p e n d a n t q u e l q u e s mois, les sources de l ' O y a p o c et les h a u t s de tous les affluents de l ' A m a z o n e , depuis l ' A r a g u a r i j u s q u ' a u J a r i , les deux v o y a g e u r s se s é p a r è r e n t le 4 avril 1 8 3 3 . M . L E P R I E U R devait d e s c e n d r e le J a r i j u s q u ' à l ' A m a z o n e , r e m o n t e r le P a r u , r e c o n n a î t r e les sources du M a r o n i , et parcourir v e r s l'Ouest toute la g r a n d e chaîne du partage des eaux. M . A D A M D E B A U V E devait d e s c e n d r e le G u r u p a t u b a j u s q u ' à l ' A m a z o n e , et r e m o n t e r le T r o m b e t a s . Tous les d e u x devaient se rejoindre s u r les bords du Pirara, à l'extrémité orientale du bassin du R i o B r a n c o . 973. Arrêté p a r des obstacles i m p r é v u s , M . L E P R I E U R r e n t r a à C a y e n n e et e n F r a n c e , n ' a y a n t fait g u è r e autre chose que de d e s c e n d r e le J a r i p e n d a n t q u e l q u e s lieues. M . A D A M D E B A U V E fut p l u s h e u r e u x , q u o i q u e obligé à modifier son i t i n é r a i r e . 9 7 4 . Après avoir r e c o n n u le cours e n t i e r du J a r i , les d e u x bords de l ' A m a z o n e j u s q u ' a u T r o m b e t a s , et le


§§ 975-977

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T r o m b e t a s l u i - m ê m e p e n d a n t u n e c i n q u a n t a i n e de lieues, il redescendit cette rivière pour aller gagner le R i o B r a n c o par le B i o N e g r o , et il arriva le 29 juillet 1834 au fort b r é silien de S ã o J o a q u i m , situé sur le h a u t du R i o B r a n c o , au confluent de l ' U r a r i c o e r a et du T a c u t u . Il r e m o n t a l ' U r a r i c o e r a et son affluent P a r i m e , parcourut de l'Ouest à l'Est la chaîne P a c a r a i m a , descendit le Pirara, et était de retour au fort S ã o J o a q u i m le 15 d é c e m b r e . Se r e m e t tant en route au bout de cinq j o u r s , il alla étudier le territoire compris entre le T a c u t u et le R u p u n u w i n i , jusqu'aux sources de ces deux rivières. Redescendit le R u p u n u w i n i , et arriva au poste anglais d ' A m p a , sur le bas E s s é q u è b e , le 18 février 1835, quatre mois avant que S C H O M B U R G K reçût l'autorisation de partir d ' A n g l e t e r r e pour D é m é r a r y . 975. Cette g r a n d e r e c o n n a i s s a n c e du bassin du R i o B r a n c o , dans u n voyage entrepris p o u r explorer les parties i n c o n n u e s de la G u y a n e Française, fut incontestab l e m e n t ce qui porta S C H O M B U R G K à é t e n d r e à son tour, j u s q u ' a u bassin du R i o B r a n c o , son exploration de la Guyane Anglaise. 976. Mais avant que D é m é r a r y se mît en effervescence, Cayenne portait au comble son exaltation p o u r l'Amazone. 977. La magnifique province du Pará, qui, à l'époque de l ' i n d é p e n d a n c e du B r é s i l , avait souffert c r u e l l e m e n t des luttes inévitables de l'habitude et du p r o g r è s , était r e d e v e n u e , depuis l'abdication du p r e m i e r E m p e r e u r , u n e arène ensanglantée. Le 7 août 1831 et le 16 avril 1833 avaient été suivis de la néfaste j o u r n é e du 7 j a n v i e r 1835, d a n s laquelle u n e b a n d e d'insurgés de l'intérieur de la province s'abattit sur la ville du P a r á , t u a les autorités principales, éleva les siens


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aux p r e m i è r e s places, et força la m a l h e u r e u s e ville à d e m a n d e r la c o n s e r v a t i o n des i n t r u s j u s q u ' à la majorité du second E m p e r e u r , âgé de neuf ans et q u a t r e mois. 9 7 8 . Dans l e u r é p o u v a n t e , p l u s i e u r s h a b i t a n t s de la ville b r é s i l i e n n e c h e r c h è r e n t u n refuge d a n s la colonie française. Tout agitée p a r l'expédition de M. A D A M D E B A U V E , C a y e n n e s o n g e a à tirer parti de la situation de sa voisine. 9 8 0 . Et le G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s i n t e r v i n t p o u r la troisième fois, m a i s cette fois-ci bien o s t e n s i b l e m e n t . 979.

9 8 1 . Le 2 5 s e p t e m b r e 1 8 3 5 p a r u t d a n s le Constitutionnel u n article a n n o n ç a n t q u e le Conseil colonial de C a y e n n e , clans sa session ouverte le 2 7 m a i , v e n a i t de rappeler à l'attention du Ministère l ' a n c i e n n e affaire de la délimitation de la G u y a n e F r a n ç a i s e et du B r é s i l . Et le 31 d é c e m b r e de la m ê m e a n n é e , — d o n n a n t , en o u t r e , u n historique s c a n d a l e u s e m e n t faux de la question g u y a n a i s e , où n e m a n q u a pas de figurer le Yapoc de M. D E L A R U E , — le Journal de la Marine apprit à ses lect e u r s q u e le G o u v e r n e m e n t avait exaucé les v œ u x de Cayenne. 9 8 2 . Voici le p r e m i e r p a r a g r a p h e de l'article de cette Revue : « L'on s'occupe a u j o u r d ' h u i , aux m i n i s t è r e s des affaires é t r a n g è r e s et de la m a r i n e , de t e r m i n e r la contestation qui existe e n t r e la F r a n c e et le B r é s i l , au sujet des limites territoriales de la p r o v i n c e du P a r á et de la G u i a n e . Les r e p r é s e n t a t i o n s faites depuis l o n g - t e m p s par le conseil des d é l é g u é s , et les d e r n i e r s é v é n e m e n s du Pará, qui ont forcé u n e foule d ' é m i g r a n s à se m e t t r e sous la protection française, v i e n n e n t d ' e n g a g e r l'amiral D U P E R R É à o r d o n n e r l'occupation du territoire en litige. » 9 8 3 . Ce p a r a g r a p h e du Journal de la Marine fut copié


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dans le Journal des Débats, organe semi-officiel du cabinet doctrinaire. Et la grande nouvelle parvint alors à M . M O U T T I N H O , Envoyé Extraordinaire et Ministre Plénipotentiaire du Brésil à Paris. 984. Le m ê m e j o u r , — 4 j a n v i e r 1836, — le diplomate brésilien adressa u n e lettre officielle à M. L E Duc D E B R O G L I E , Président du Conseil et Ministre des Affaires Étrangères depuis le 12 m a r s 1835, le priant de vouloir bien lui d o n n e r les explications n é c e s s a i r e s . 985. Après trois s e m a i n e s de réflexion, M. L E Duc D E B R O G L I E répondit par u n e note du 26 janvier : « Que le Ministre de la Marine s'était b o r n é à o r d o n n e r l'établissement d ' u n poste provisoire sur la rive droite de l ' O y a p o c , pour protéger q u e l q u e s m é n a g e r i e s et p r é s e r v e r les possessions françaises des commotions sanglantes dont la province du Pará était d e v e n u e le t h é â t r e ; et que cette m e s u r e n e préjugeait, à a u c u n égard, la solution définitive de l'importante question de la délimitation des deux Guyanes. » 986. Quoique tardives, ces assurances officielles du respectable Ministre Français tranquillisèrent complètem e n t l'Envoyé du B r é s i l . Il n e s'alarma pas des déclarations les plus i n q u i é t a n t e s . 987. Le 22 février, le j o u r m ê m e que M. D E B R O G L I E était remplacé par M. T H I E R S , M. D ' H A R C O U R T , d a n s u n rapport à la Chambre des Députés sur la d e m a n d e d'un crédit extraordinaire, et se basant sur des r e n s e i g n e m e n t s ministériels, enlevait en ces t e r m e s , à l'occupation française du territoire en litige, le caractère provisoire q u e lui avait assigné le noble Duc : « Nos limites avec le B r é s i l ont été fixées par le traité d ' U t r e c h t , qui les portait j u s q u ' à u n e petite rivière située


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§§

988-989

p r é s de l ' e m b o u c h u r e des A m a z o n e s , mais les B r é s i l i e n s c o n t e s t e n t ce traité et p r é t e n d e n t p o r t e r les limites j u s q u ' à la rivière d ' O y a p o c k , ce qui n o u s oterait e n v i r o n 50 lieues de côtes « Dans cet état de c h o s e s , le G o u v e r n e m e n t croit devoir porter q u e l q u e s t r o u p e s à la frontière qui n o u s sépare du B r é s i l , p o u r e n c o n s t a t e r la p o s s e s s i o n , et r e p o u s s e r au besoin les a g r e s s i o n s qui p o u r r a i e n t n o u s v e n i r de ce côté. « La commission a j u g é q u e ces motifs méritaient d'être pris en considération, mais c o m m e ils e n t r a î n e r a i e n t d a n s u n e n a t u r e de d é p e n s e s fixes, qui devra se p e r p é t u e r d a n s l'avenir » 9 8 8 . Le 9 m a r s , à la C h a m b r e des D é p u t é s encore, M. P A S S Y , Ministre du C o m m e r c e d a n s le n o u v e a u cabinet, confirma de la m a n i è r e la p l u s explicite la destination p e r p é t u e l l e du p r é t e n d u poste provisoire, et révéla, e n o u t r e , q u e ce poste n'allait p a s être placé s u r l ' O y a p o c , mais bien s u r le véritable A r a g u a r i , e n d e d a n s de l ' A m a z o n e . 9 8 9 . Voici le discours de M. le Ministre du Commerce, tel q u e l'a d o n n é le Moniteur, avec ses é t o n n a n t e s méprises, q u e le lecteur est à m ê m e de r e d r e s s e r : « Je vais exposer à la C h a m b r e les faits en ce qui conc e r n e l'allocation d e m a n d é e p o u r l ' a u g m e n t a t i o n de nos forces d a n s la G u i a n e . « Le traité d ' U t r e c h t avait fixé les limites e n t r e la G u i a n e f r a n ç a i s e et la G u i a n e p o r t u g a i s e , à la rivière du J a p o c ou de V i n c e n t - P i n ç o n . Plus tard, l o r s q u ' o n c h e r c h a quelle était la rivière à laquelle pouvait s'appliq u e r la d é n o m i n a t i o n de Vincent-Pinçon, il fut i m p o s sible de la d é s i g n e r e x a c t e m e n t , et des contestations s ' é l e v è r e n t e n t r e les d e u x g o u v e r n e m e n s français et portugais. « En 1 8 0 2 , d a n s les n é g o c i a t i o n s qui p r é c é d è r e n t la paix, il fut q u e s t i o n de r e c o n n a î t r e p o u r p o i n t de séparation e n t r e les deux G u i a n e s la rivière de C a r a p a n a t u p a . Le


§

990

10

e

LECTURE

( 205

)

traité d ' A m i e n s vint ensuite, et désigna la rivière d ' A r a w a r y . Vous savez q u e , plus tard, la G u i a n e f r a n ç a i s e fut e n v a h i e par les B r é s i l i e n s . « En 1814, elle fut restituée sans définition de limites nouvelles, et c o n s é q u e m m e n t les droits de la F r a n c e s'étendent, ainsi que l'avait voulu le traité d ' A m i e n s , j u s qu'à l ' A r a w a r y . « Telle n'est pas c e p e n d a n t l'interprétation du B r é s i l , et la contestation est restée p e n d a n t e entre les deux gouvernemens. « Maintenant, le G o u v e r n e m e n t français réclame les m o y e n s de garder le territoire qui lui appartient entre l ' O y a p o c k et l ' A r a w a r y : en r e v i e n d r a i t - o n à i n t e r p r é t e r le traité d ' A m i e n s par celui d ' U t r e c h t , encore n e pourrait-on préciser quelle est la rivière i n d i q u é e dans le dernier traité, et n e saurait-on n i e r q u e les droits de la F r a n c e n e s ' é t e n d e n t au m o i n s j u s q u ' a u x points où coule l'Arawary. « Jusqu'ici la contestation n'avait pas eu d'importance. Il s'agissait d'un territoire i n h a b i t é ; et à peine si quelques établissemens français étaient arrivés j u s q u ' à la rivière d ' O y a p o c k . Aujourd'hui tout est c h a n g é , et le Gouvern e m e n t sent l'utilité d'établir u n poste français sur l ' A r a wary... « Le territoire n o u s est assuré par les traités, il ne faut pas en laisser en doute la possession. » 990. Rien n e put faire r é s o u d r e l'Envoyé du B r é s i l à suspecter M. le Duc D E B R O G L I E , lui écrivant officiellem e n t , en sa qualité de P r é s i d e n t du Conseil des Ministres et Ministre des Affaires É t r a n g è r e s . Il continua de croire que le poste n e serait placé que sur l ' O y a p o c , à la lisière de la G u y a n e F r a n ç a i s e , et que le G o u v e r n e m e n t du Roi s'empresserait de le supprim e r aussitôt q u e l'ordre serait rétabli au Pará. Dans celte conviction, il s'abstint m ê m e de protester


( 206 )

10e

§§ 991-994

LECTURE

c o n t r e l'occupation de la rive droite de l ' O y a p o c , si m a n i f e s t e m e n t a t t e n t a t o i r e de l'Acte de V i e n n e et de la Conv e n t i o n de P a r i s . 9 9 1 . Ce n e fut q u e le 19 s e p t e m b r e 1836 que M . M O U T T I N H O écrivit u n e s e c o n d e n o t e ; e n c o r e y fut-il c o n t r a i n t par M . L I M P O D E A B R E U , a u j o u r d ' h u i V I C O M T E D ' A B A E T É . 992.

Toujours plein de confiance d a n s la parole de M . DE B R O G L I E , M . M O U T T I N H O se b o r n a à r e p r é s e n t e r que « les t r o u p e s du G o u v e r n e m e n t Brésilien a y a n t pris possession de la ville du P a r á le 13 mai, et les forces i m p é riales é t a n t d ' a i l l e u r s e n m e s u r e de rétablir l'ordre légal d a n s toute la p r o v i n c e , il priait S. Exc. M . le Ministre des Affaires É t r a n g è r e s de vouloir bien faire r e n t r e r les relations d e s d e u x p a y s d a n s l e u r état primitif, e n o r d o n n a n t la cessation du poste militaire français, dont la p r o l o n g a tion ferait d é s o r m a i s u n m a u v a i s effet sur le public b r é s i lien. » 993. Cette n o t e fut a d r e s s é e à cesseur de M . T H I E R S .

M.

le

E n t r é au m i n i s t è r e le 6 s e p t e m b r e , r é p o n d r e q u e le 13 o c t o b r e .

COMTE M O L É ,

M.

MOLÉ

suc-

n e put

994. Tout en confirmant les a s s u r a n c e s d o n n é e s par M. D E B R O G L I E , q u e le poste n'était q u e provisoire et u n i q u e m e n t destiné à p r é s e r v e r les p o s s e s s i o n s françaises du c o n t a c t des i n s u r g é s d u B r é s i l , le n o u v e a u P r é s i d e n t du Conseil et Ministre d e s Affaires É t r a n g è r e s déclara cepend a n t q u e la n é c e s s i t é de ce poste subsistait e n c o r e , a t t e n d u q u e les i n s u r g é s , b i e n q u ' a y a n t é v a c u é la ville du Pará, se s o u t e n a i e n t t o u j o u r s , l e s a r m e s à la m a i n , s u r d ' a u t r e s p o i n t s de la p r o v i n c e ; il ajouta q u e l'occupation du t e r r i toire en litige n e devait pas e m p ê c h e r le r è g l e m e n t des limites, et exprima le désir d ' e n t r e r en négociation à ce sujet.


§§ 9 9 5 - 9 9 9

10

E

LECTURE

( 207

)

9 9 5 . A la date de cette r é p o n s e , l'Envoyé du B r é s i l , malade et en congé, était remplacé t e m p o r a i r e m e n t par le j e u n e secrétaire de sa légation, m o n honorable ami M . A N T O N I O L I S B O A , aujourd'hui Ministre Résident à V i e n n e . En sa qualité de simple Chargé d'Affaires par intérim, M . L I S B O A se b o r n a à porter la note de M. M O L É à la connaissance du G o u v e r n e m e n t Brésilien. 996. M. P A N T O J A prescrivit, le 1 4 février 1 8 3 7 , de déclarer au G o u v e r n e m e n t Français que le B r é s i l était prêt, de son côté, à e n t r e r en négociation sur les limites, « aussitôt que les choses seraient r e v e n u e s à l'état où elles se trouvaient avant la contestation p e n d a n t e . » 997. Mais M. M O U T T I N H O , qui, à la réception de cet ordre, avait déjà repris sa place, j u g e a qu'il était plus sur d'attendre la pacification complète de la province du P a r á , pour m e t t r e alors le G o u v e r n e m e n t Français dans l'impossibilité d'agir en contradiction avec les a s s u r a n c e s officielles d o n n é e s si p o s i t i v e m e n t par M . le Duc D E B R O G L I E et par

M . le C O M T E M O L É .

9 9 8 . Or voici, m a i n t e n a n t , ce qui s'était passé derrière les c o m m u n i c a t i o n s d i p l o m a t i q u e s . 9 9 9 . Les m é n a g e r i e s françaises au Sud d ' O y a p o c , dont M. le Duc D E B R O G L I E avait parlé d a n s sa note d u 2 6 j a n v i e r 1 8 3 6 c o m m e imposant au G o u v e r n e m e n t du Roi l'obligation de les protéger, existaient bien alors, mais s e u l e m e n t en projet; car M. N O U V I O N , d'accord avec M. D E L A M O N D E R I E , a imprimé cette déposition en 1 8 4 4 : « On sait q u ' e n 1 8 3 6 le G o u v e r n e m e n t français, à la d e m a n d e des h a b i t a n t s de la G u y a n e , fit établir, au Nord de la rivière de V i n c e n t - P i n ç o n , u n poste militaire destiné à protéger, contre les brigandages des B r é s i l i e n s de Pará les m é n a g e r i e s qu'on avait projeté d'établir dans ces magni tiques s a v a n e s . »


( 208

)

1000.

10

E

LECTURE

§§

1000-1002

Mais il y a plus q u e cela.

1 0 0 1 . Le 2 n o v e m b r e 1 8 3 5 , — trois m o i s a v a n t q u e M. D E B R O G L I E assurât officiellement à l'Envoyé du B r é s i l q u e le poste français n e serait établi q u e sur l ' O y a p o c , qu'il n e serait q u e provisoire, et qu'il n e p r é j u g e r a i t , à a u c u n é g a r d , la solution définitive de l ' i m p o r t a n t e affaire de la délimitation des deux G u y a n e s ; — le noble Duc, p r e n a n t l'initiative d a n s la r é p o n s e à faire au Conseil colonial de C a y e n n e , avait a d r e s s é à l'amiral D U P E R R É , Ministre de la Marine et d e s Colonies, la lettre s u i v a n t e , d o n t n o u s d e v o n s la r é v é l a t i o n à la Revue Coloniale : « C o m m e nos droits s u r le territoire compris d a n s les limites du traité d ' U t r e c h t sont i n c o n t e s t a b l e s ; q u e la p r é t e n t i o n q u ' a v a i e n t les P o r t u g a i s de confondre la rivière de V i n c e n t - P i n ç o n avec l ' O y a p o c k , m a l g r é la distance de 8 0 lieues au m o i n s qui les s é p a r e , a toujours été logiq u e m e n t et g é o g r a p h i q u e m e n t i n s o u t e n a b l e , et enfin qu'il ne serait ni j u s t e ni c o n v e n a b l e que n o s légitimes i n t é r ê t s e u s s e n t indéfiniment à souffrir d ' u n provisoire qu'il n ' a pas d é p e n d u de n o u s d'abréger, j e crois q u e , du m o m e n t q u e la colonie de C a y e n n e est en état de former des établissem e n t s au delà de l ' O y a p o c k , il y a tout lieu de les autoriser et de les p r o t é g e r . Nous n e ferons là q u e tirer parti d ' u n territoire qui n o u s a p p a r t i e n t , et d e v a n c e r les r é s u l tats d ' u n e d é m a r c a t i o n qui n e p e u t ni n e doit se t e r m i n e r a u t r e m e n t q u e par le r é t a b l i s s e m e n t d e s limites de 1 7 1 3 , à supposer q u e les négociations qui doivent i n t e r v e n i r e n t r e n o u s et le B r é s i l n e doivent pas n o u s en faire o b t e nir de plus é t e n d u e s . L ' e s s e n t i e l est de faire r e s p e c t e r nos droits, d ' a s s u r e r la s é c u r i t é des colons qui s'établiraient au delà de l ' O y a p o c k , et de r e n d r e i m p u i s s a n t e toute a g r e s sion du côté du Pará. »

1002.

Nous n e c o n n a i s s o n s pas e n c o r e la lettre de


§§ 1003-1004 l'amiral

DUPERRÉ

10

e

( 209 )

LECTURE

pour l'application des principes de

M.

le

DUC D E B R O G L I E .

Mais il est incontestable q u e , de m ê m e qu'en 1824, on o r d o n n a en 1835 au g o u v e r n e u r de C a y e n n e de s'emparer des limites assignées par le traité d ' A m i e n s , « dont le G o u v e r n e m e n t considérait les dispositions c o m m e r é s u m a n t , de la m a n i è r e la plus équitable, le s e n s du traité d'Utrecht. » Le discours de M. le Ministre du Commerce, p r o n o n c é à la Chambre des Députés le 9 m a r s 1836, le d é m o n t r e ; et d'autres p r e u v e s le confirment. 1003. M. P E N A U D , a u j o u r d ' h u i c o n t r e - a m i r a l , et alors l i e u t e n a n t de vaisseau en station à C a y e n n e , ayant été expédié le 7 février 1836 (encore sous le m i n i s t è r e de M. DE B R O G L I E ) , pour aller explorer la côte méridionale de la G u y a n e , depuis le Mayacaré jusqu'au véritable Araguari, afin de choisir u n e m p l a c e m e n t c o n v e n a b l e p o u r le poste décrété, consigna dans son j o u r n a l cette r e m a r q u e : « L'emb o u c h u r e du F u r o [la grande crique de l ' A r a g u a r i ] est plus Sud que B a ï l i q u e ; n o u s p o u v o n s donc réclamer cette île c o m m e étant en d e d a n s des limites arrêtées au traité d'Amiens. » 1004. Le 29 août 1836, M . L A U R E N S D E C H O I S Y , gouv e r n e u r de C a y e n n e , s'adressant au général A N D R É A , lui notifia en ces t e r m e s l'établissement du poste : « J'ai l'honn e u r de p r é v e n i r Votre Excellence q u e , conformément aux ordres de m o n G o u v e r n e m e n t , j ' a i pris possession des limites légales de la G u y a n e , dans le Sud, en v e r t u du traité d ' A m i e n s ( * ) . » (*) La r é p o n s e d o n n é e à c e t t e n o t i f i c a t i o n p a r le g é n é r a l A N D R É A , P r é s i d e n t de la P r o v i n c e b r é s i l i e n n e d e Pará, est, d i t le c o m m a n d a n t A . D E S A I N T - Q U A N T I N , « u n m o d è l e d ' h a b i l e t é et de c o n v e n a n c e s » . Voici q u e l q u e s p a s s a g e s d e ce d o c u m e n t , d a t é d e Pará, le 1 8 o c t o bre 1836 : « . . . C e t t e o c c u p a t i o n , fût-elle s t i p u l é e p a r les t r a i t é s , n e d e v a i t p a s 14


( 210 )

10e

LECTURE

§

1005

1 0 0 5 . Ce fut donc s u r le véritable A r a g u a r i , ou, p o u r m i e u x d i r e , s u r l ' A m a z o n e , et n o n s u r le V i n c e n t P i n ç o n de L A CONDAMINE, et m o i n s e n c o r e sur l ' O y a p o c , avoir lieu s a n s avis p r é a l a b l e , m a i s bien d'un c o m m u n accord entre l e s d e u x g o u v e r n e m e n t s . Les t r a i t e s de p a i x q u i se f o n t e n t r e les n a t i o n s s o n t p r é c i s é m e n t d e s t i n é s à m o d i f i e r les s t i p u l a t i o n s a n t é r i e u r e s , e t ce s o n t t o u j o u r s les d e r n i e r s t r a i t é s q u i s e r v e n t d e r è g l e e n t r e les P u i s s a n c e s a l l i é e s e t a m i e s . A u s s i , q u e l l e s q u e f u s s e n t les c o n v e n t i o n s faites e n t r e l e s C o u r o n n e s de P o r t u g a l et de F r a n c e , avant l'occupation du R o y a u m e de P o r t u g a l par l'armée française, s o u s le c o m m a n d e m e n t d u g é n é r a l J U N O T , e l l e s o n t é t é d é c h i r é e s le 29 n o v e m b r e 1807, j o u r o ù l a REINE D E P O R T U G A L fut f o r c é e d ' a b a n d o n n e r s e s É t a t s d ' E u r o p e p o u r é t a b l i r , au B r é s i l , le siège de s o n gouvernement.... « A la Paix g é n é r a l e , q u a n d toutes les nations s e m b l a i e n t vouloir, p a r l e u r s e x i g e n c e s , d é v o r e r l a F r a n c e e n t i è r e p o u r se d é d o m m a g e r d e t o u s l e s m a u x q u e l e u r a v a i t fait s u b i r l a g u e r r e , l e P o r t u g a l s e u l , b i e n q u ' a y a n t c o n c o u r u c o m m e l e s a u t r e s a u r é s u l t a t d e la c a m p a g n e , n e r e ç u t r i e n et n e r e c o u v r a p a s m ô m e ce q u ' i l a v a i t p e r d u . DOM JOÀO VI, i n s p i r é p a r s a g é n é r o s i t é n a t u r e l l e , c o n s e n t i t à c é d e r à la F r a n c e la G u y a n e , s u r l a q u e l l e elle a v a i t p e r d u t o u s droits. « L ' a r t i c l e 107 d u ï r a i L é d e V i e n n e , p a r l e q u e l o n se r e p o r t e à l ' a r t i c l e 8 d u T r a i t é d ' U t r e c h t , d o i t d o n c s e r v i r de b a s e à t o u t e fixat i o n u l t é r i e u r e de l a l i g n e d e s l i m i t e s , e t il n e r e s t e d é s o r m a i s à la France a u c u n droit q u e ceux concédés p a r ces traités « L ' o c c a s i o n q u e la F r a n c e c h o i s i t p o u r t e n t e r u n e a g r e s s i o n c o n t r ô l e B r é s i l e s t m ê m e p e u en h a r m o n i e avec le c a r a c t è r e g é n é r e u x d e s F r a n ç a i s . A t t a q u e r u n S o u v e r a i n p e n d a n t s a m i n o r i t é , et q u a n d d e u x des provinces frontières de l ' E m p i r e p a r a i s s e n t devoir l'entraîner d a n s u n e dissolution g é n é r a l e , c'est m o i n s faire la guerre q u e p r o t é g e r la r é b e l l i o n . E t si l ' u n d e s p r é t e x t e s l e s p l u s p l a u s i b l e s d ' u n e telle o c c u p a t i o n e s t l e d r o i t d ' o p p o s e r u n e d i g u e a u t o r r e n t d é v a s t a t e u r de l a b a r b a r i e c o n t r e l a c i v i l i s a t i o n , ce p r é t e x t e n ' e x i s t e déjà p l u s , c a r , g r â c e à l a P r o v i d e n c e , c e t t e P r o v i n c e m a r c h e r a p i d e m e n t v e r s s o n r é t a b l i s s e m e n t , et l ' o n a d e s e s p é r a n c e s b i e n f o n d é e s d'y voir, d a n s p e u d e m o i s , t o u t en o r d r e , e t la p a i x a f f e r m i e . « A y a n t , a u t a n t q u ' i l est en m o i , d é m o n t r é a v e c q u e l l e i n j u s t i c e le G o u v e r n e m e n t Français a o r d o n n é à Votre Excellence l'occupation d'une position quelconque au Sud de l'Oyapock, je d o i s , c o m m e p r e m i è r e a u t o r i t é de cette P r o v i n c e , et au n o m de m o u Souverain, s o m m e r V o t r e E x c e l l e n c e d ' o r d o n n e r a u x t r o u p e s q u i s'y t r o u v e n t


§§ 1006-1007

10

e

LECTURE

que le G o u v e r n e m e n t Français avait o r d o n n é , v e m b r e 1835, u n poste militaire p e r p é t u e l .

(211 ) en n o -

1006. Mais des obstacles i n s u r m o n t a b l e s s'opposèrent à l'accomplissement de cet o r d r e , et forcèrent à établir le poste bien au Nord de l ' A r a g u a r i . 1007. L'histoire de ces c o n t r e - t e m p s , détaillée dans le j o u r n a l de M. P E N A U D , a été fidèlement r é s u m é e , c o m m e il suit, par M. le BARON W A L C K E N A E R , p a r e n t du g o u v e r n e u r de C a y e n n e : « M. D E C H O I S Y désirait se fixer d a n s l ' A m a z o n e même « Les explorateurs r e v i n r e n t , et le g o u v e r n e u r fut obligé, sur l e u r rapport, de r e n o n c e r à p r e n d r e position sur l ' A m a z o n e . « La rivière d'Araouary, p e n d a n t t r e n t e lieues, a ses bords couverts par les eaux de la m e r , à u n e g r a n d e haut e u r et deux fois par j o u r . L'entrée en est difficile p o u r les pirogues et impraticable p o u r les g r a n d s navires. Un p h é n o m è n e extraordinaire en r e n d d'ailleurs les approches très d a n g e r e u s e s : ce p h é n o m è n e est le prororoca.... « Toute la côte, j u s q u ' à la rivière de Vincent-Pinçon, étant inondée p é r i o d i q u e m e n t de la m ê m e m a n i è r e , il était impossible d'y fonder u n établissement sans de grandes entraves et sans faire des d é p e n s e s é n o r m e s . « Le g o u v e r n e u r aurait désiré alors se fixer à l'emb o u c h u r e du Carapapoury, ou rivière de VincentPinçon; mais la rivière n'est plus q u ' u n cours d'eau intérieur sans issue d a n s la m e r ; l ' e m b o u c h u r e a été obstruée par des sables qui s'élèvent au-dessus des g r a n d e s m a r é e s , et qui n e p e r m e t t e n t plus d'y p é n é t r e r . . . .

de se r e t i r e r , l a i s s a n t à n o s C a b i n e t s r e s p e c t i f s la d é c i s i o n a m i a b l e de c e t t e i m p o r t a n t e q u e s t i o n , d a n s le s e n s de la j u s t i c e , et c o m m e l'a d é c i d é le T r a i t é d e v i e n n e . . . . »


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E

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§§

1008-1011

« Le g o u v e r n e u r a d o n c été obligé de se fixer u n p e u p l u s au Nord que l ' A r a o u a r y . « Vis-à-vis de la pointe s e p t e n t r i o n a l e de l'île M a r a c a , ou île du Cap N o r d , les explorateurs ont trouvé u n e rivière g r a n d e et profonde, qui n'était pas c o n n u e j u s q u ' à ce j o u r . Il y a q u e l q u e s a n n é e s , c'était u n r u i s s e a u qui, m ê m e d a n s les p l e i n e s m e r s , n e pouvait être fréquenté q u e p a r des p i r o g u e s . Aujourd'hui c'est u n fleuve d a n s l e q u e l on trouve de v i n g t à vingt-cinq pieds de basse m e r . Après l'avoir p a r c o u r u p e n d a n t q u a t r e lieues, on arrive d a n s le s u p e r b e lac de M a p a, qui a c i n q u a n t e milles au m o i n s de circonférence et d a n s lequel se trouvent p l u s i e u r s îles élevées « C'est là, sur u n e île ayant cinq l i e u e s de tour et d o n t la fertilité est admirable, q u e le g o u v e r n e u r a désiré fonder le p o s t e principal, et de suite il y a envoyé c i n q u a n t e soldats et d e u x officiers. » 1 0 0 8 . On voit q u e Dieu vint en aide au g o u v e r n e m e n t de L O U I S - P H I L I P P E , et ne le laissa pas s u c c o m b e r à la t e n t a t i o n de s u b s t i t u e r r é e l l e m e n t le traité d ' A m i e n s à l'Acte de V i e n n e et à la Convention de P a r i s . 1 0 0 9 . Le poste de M a p e á a r la latitude de 2 d e g r é s 5 m i n u t e s Nord, restait v i n g t l i e u e s françaises a u Nord de l ' A r a g u a r i , en droite l i g n e ; il en était p l u s éloigné que l'ancien poste de M a c a r i . 1 0 1 0 . Mais il se trouvait c i n q u a n t e - h u i t l i e u e s au Sud de l ' O y a p o c , et n o n s u r cette rivière, c o m m e l'avait assuré officiellement M. L E D U C DE B R O G L I E . Telle était la p u r e vérité, lorsque M. P E D R O a u j o u r d ' h u i M A R Q U I S D ' O L I N D A , succéda à l'abbé F E I J O d a n s la r é g e n c e du B r é s i l , le 1 9 s e p tembre 1 8 3 7 . 1011.

DE ARAUJÔ LIMA,


§

1012-1015

10

e

LECTURE

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1012. Le n o u v e a u r é g e n t prit v i v e m e n t à c œ u r la question de l ' O y a p o c , ainsi que le t é m o i g n e n t les d é p ê c h e s de ses trois ministres des affaires é t r a n g è r e s , —

M. MACIEL MONTEIRO, —

M.

CANDIDO BAPTISTA DE OLI-

dont l'auréole scientifique vient de recevoir u n n o u veau lustre par la belle observation de l'éclipsé de Parán a g u á , — et M . C A E T A N O M A R I A L O P E S G A M A , aujourd'hui

VEIRA,

VICOMTE DE M A R A N G U A P E .

La légation de P a r i s reçut aussitôt l'ordre de réclamer avec énergie l'évacuation du poste français. 1013. Fidèle à son plan, M . M O U T T I N I I O r e p r é s e n t a à le C O M T E M O L É , le 19 janvier 1838, que « la tranquillité se t r o u v a n t h e u r e u s e m e n t rétablie depuis p l u s i e u r s mois sur toute l'étendue de la province du P a r á , il avait reçu du Bégent, au nom de l'Empereur, l'ordre de porter cette agréable nouvelle à la connaissance du Gouvernem e n t de Sa Majesté le Roi des Français :* qu'il lui avait été enjoint en m ê m e t e m p s , de la manière la plus p r e s s a n t e , de d e m a n d e r au G o u v e r n e m e n t du Boi la suppression du poste provisoire que M . le Ministre de la Marine avait fait établir au Sud de l ' O y a p o c , attendu que la destination qui lui avait été d o n n é e de p r é s e r v e r la colonie française du contact des t r o u b l e s du Pará, avait p e r d u son opportunité par la cessation de ces m ê m e s troubles : et q u e , le poste français u n e fois supprimé, le G o u v e r n e m e n t Brésilien était prêt à e n t r e r en négociation sur la délimitation définitive des d e u x G u y a n e s . »

M.

1014. Mais à cette n o t e , dont l'envoyé du B r é s i l attendait le résultat le plus h e u r e u x , M . le COMTE M O L É se c o n t e n t a de r é p o n d r e , vers le 8 février, que le m o m e n t n'était pas encore opportun pour l'évacuation du poste. 1015.

Le Gouvernement Brésilien résolut alors d'abor-


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214 )

1 0 " LECTURE

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1016-1021

der le fond m ê m e d e la q u e s t i o n ; et il e u t l'occasion de se c o n v a i n c r e q u e le discours p r o n o n c é p a r M. le Ministre du C o m m e r c e le 9 m a r s 1 8 3 6 , était bien l'expression de la p e n s é e du G o u v e r n e m e n t F r a n ç a i s . S u c c e s s e u r d e M . M O U T T I N H O , avec son m ê m e caractère d ' e n v o y é e x t r a o r d i n a i r e et m i n i s t r e p l é n i p o tentiaire, M. J O S É D E À R A U J O R I B E I R O e n t a m a u n e n o u v e l l e négociation le 1 8 mai 1 8 3 8 , e n d e m a n d a n t u n e conférence à M. le P r é s i d e n t d u conseil et Ministre d e s Affaires é t r a n g è r e s , « p o u r l ' e n t r e t e n i r d ' u n objet a u q u e l le Gouvern e m e n t Brésilien attachait b e a u c o u p d ' i m p o r t a n c e . » 1 0 1 7 . L ' e n t r e t i e n e u t lieu le 2 4 m a i . 1 0 1 8 . Déployant u n e franchise qui faisait contraste avec la r é s e r v e d e s o n p r é d é c e s s e u r , le n o u v e l e n v o y é d u B r é s i l d é m o n t r a q u ' u n poste français au Sud de l ' O y a p o c était u n e violation flagrante de l'Acte de V i e n n e et de la Convention de P a r i s ; et il fit o b s e r v e r « q u ' e n d e m a n d a n t q u e le territoire e n q u e s t i o n fut évacué et les choses remises d a n s l'état où elles se t r o u v a i e n t a u p a r a v a n t , j u s q u ' à ce q u ' o n e û t réglé la délimitation, le Gouvern e m e n t Brésilien faisait u n e d e m a n d e q u ' o n n e saurait r e p o u s s e r s a n s u n e injustice manifeste. » 1016.

1019. M . le C O M T E M O L É dit s i m p l e m e n t qu'il était au fait de cette affaire d ' u n e m a n i è r e g é n é r a l e , m a i s qu'il e n avait oublié les détails : qu'il priait donc M. D ' A R A U J O R I B E I R O de lui r é p é t e r p a r écrit tout ce qu'il venait de lui exposer de vive voix : qu'il approfondirait alors la q u e s t i o n , et r é p o n d r a i t . 1020. Le l e n d e m a i n , M. D ' A R A U J O R I B E I R O récapitula d a n s u n e note son a r g u m e n t a t i o n dé la v e i l l e . 1021. Et le 3 1 m a i , M. le C O M T E M O L É lui fit cette réponse : « Quant au poste militaire q u e M . le g o u v e r n e u r de C a y e n n e a été autorisé à former au delà de la rive méri-


§

1022

I0

,:

LECTURE

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dionale de l ' O y a p o c k , l'établissement en a été d é t e r m i n é tout à la fois par des motifs de circonstance et par la conviction r a i s o n n é e des droits de la F r a n c e sur le t e r r i toire en question. « Sans e n g a g e r ici, par rapport au véritable sens des traités que rappelle Monsieur D E Â R A U J O R I B E I R O , u n e controverse au m o i n s p r é m a t u r é e , le soussigné se c o n t e n tera d'observer que le G o u v e r n e m e n t du Roi a s u r a b o n d a m m e n t t é m o i g n é de son respect pour la délimitation indiquée d a n s l'article 8 du traité d ' U t r e c h t , en évitant de faire occuper j u s q u ' a u point fixé pour cette démarcation le territoire dont, quoi q u ' e n dise Monsieur D E A R A U J O R I B E I R O , il n'hésite point à déclarer q u e la propriété appartient à la F r a n c e au titre le plus légitime « Au s u r p l u s , la création d ' u n poste à Map a n ' e s t q u ' u n p u r accessoire de la question principale, et ce serait se placer sur u n terrain où le soussigné regretterait de n e pouvoir suivre Monsieur le Ministre du B r é s i l , que de p r é t e n d r e s u b o r d o n n e r à cet accessoire l'objet qu'il importe de régler avant tout. « Le G o u v e r n e m e n t du Roi est prêt, le soussigné le répète, à e n t r e r en négociation sur la fixation des frontières de la G u y a n e . « Mais il n e p e u t concevoir de chance possible d ' u n a c c o m m o d e m e n t amiable e n t r e les deux parties q u ' a u t a n t qu'on apportera dans cette négociation l'esprit de modération et d ' e n t e n t e bienveillante dont, pour sa part, il sera toujours disposé à d o n n e r des p r e u v e s au G o u v e r n e m e n t de Sa Majesté l'Empereur du B r é s i l . » 1022. Ce dernier p a r a g r a p h e décelait le parti pris de r o m p r e toute correspondance avec le n o u v e a u négociateur. Et en effet, M . D ' A R A U J O B I B E I R O e u t b e a u d e m a n d e r à M. le C O M T E M O L É u n n o u v e l entretien, le 5 j u i n ; il eut b e a u lui adresser, le 26 j u i n , u n e nouvelle n o t e . Et la


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10

E

LECTURE

§§

1023-1026

d e m a n d e d ' e n t r e t i e n et la n o t e officielle r e s t è r e n t sans r é p o n s e , bien q u e M. le C O M T E M O L E c o n t i n u â t e n c o r e au m i n i s t è r e p e n d a n t p l u s d e neuf m o i s . Le passage é p h é m è r e d e M. le D U C D E M O N T E B E L L O n e p e r m i t pas d e r e n o u e r la négociation. 1 0 2 4 . Mais le c a b i n e t s'étant définitivement reconstitué le 1 2 m a i 1 8 3 9 , M. D ' A R A U J O R I B E I R O r e n o u v e l a le 1 2 j u i n , auprès du m a r é c h a l S O U L T , P r é s i d e n t d u conseil et Ministre d e s Affaires é t r a n g è r e s , la d e m a n d e d u Gouvern e m e n t Brésilien, de l'évacuation préalable d e s p o s t e s militaires français au Sud de l ' O y a p o c , p o u r e n t r e r e n suite e n n é g o c i a t i o n s u r les limites définitives. M. D ' A R A U J O R I B E I R O e u t e n m ô m e t e m p s le soin d'aller r e c o m m a n d e r sa c a u s e à M. D E S A G E S , d i r e c t e u r de la polit i q u e au m i n i s t è r e d e s Affaires é t r a n g è r e s , et j o u i s s a n t de la plus g r a n d e influence. 1025. Mais M. D E S A G E S , se r e n f e r m a n t d a n s la ligne tracée p a r la n o t e d e M. le C O M T E M O L E , déclara n e t t e m e n t « q u e s o n opinion était toute faite, et différait b e a u c o u p de celle d e M. D ' A R A U J O R I B E I R O ; qu'il avait bien étudié t o u s les é l é m e n t s de la q u e s t i o n , et s'était c o n v a i n c u q u e t o u t e p e r s o n n e impartiale q u e l'on p r e n d r a i t p o u r j u g e , n e balancerait p a s à r e c o n n a î t r e la justice de la F r a n c e ; q u e le poste militaire n ' é t a i t q u ' u n i n c i d e n t de la q u e s t i o n , et qu'il était fort s i n g u l i e r q u e le G o u v e r n e m e n t Brésilien m î t t a n t d'insistance à d e m a n d e r l'évacuation de ce poste, q u a n d il était manifeste q u e l e s titres d e la F r a n c e allaient b i e n au delà d u t e r r i t o i r e occupé ». 1023.

1 0 2 6 . Et d a n s sa r é p o n s e , datée d u 3 juillet 1 8 3 9 , le m a r é c h a l SOULT confirma, e n ces t e r m e s , la note de M. MOLÉ et les paroles d e M. D E S A G E S : « Le G o u v e r n e m e n t d u Roi n e saurait a d m e t t r e c o m m e p r é l i m i n a i r e i n d i s p e n s a b l e de la négociation l'obligation que l'on v o u d r a i t l u i faire de r e t i r e r les postes établis d a n s


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