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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MOGADOURO

PROJETO EDUCATIVO RESPOSTA SOCIAL: Jardim de Infância

TRIÉNIO 2012/2015


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Índice 1. Introdução 2. Identidade da Instituição 2.1. O Meio Envolvente 2.1.1. Caraterização Física 2.1.2. Biodiversidade 2.1.3. Património Arqueológico 2.1.4. Património Arquitetónico 2.2. Caraterização Sócio Económica 2.3. A Instituição/Organização Escolar 2.3.1. Creche Familiar 2.3.2. Creche João Lopes da Silva 2.3.3. Jardim de Infância 2.3.3.1. Desenho Curricular do Ensino Pré-Escolar 2.3.4. CATL 3. População Escolar 3.1. Crianças com NEE 3.2. Educadoras de Infância 3.3. Professores de Atividades de Enriquecimento Curricular 3.4. Encarregados de Educação 3.5. Pessoal Não Docente 3.5.1. Amas Sociais 3.5.2. Auxiliares de Ação Educativa 4. Projeto 4.1. Objetivos Educacionais 5. Origem e Fundamentação do Projeto 5.1. Fundamentação 5.2. Objetivos Gerais do Projeto 5.3. Objetivos Específicos do Projeto 6. Critérios de avaliação 6.1. Educação Pré-Escolar 6.2. Educação Especial 6.3. Avaliação do Projeto Educativo 7. Plano Anual de Atividades/Estratégias 8. Anexos 8.1. Regulamento Interno

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1. Introdução O processo educativo é eminentemente pedagógico e sociale deve ser assumido por toda a comunidade educativa com vista ao seu sucesso supremo – formar cidadãos portadores de competências essenciais e estruturantes, abrangendo todas as vertentes do desenvolvimento humano. O pluralismo da nossa sociedade e a diversidade existente entre as múltiplas conceções de pessoa, da vida e do mundoestimulam uma grande diversidade de propostas educativas. O projeto educativo é entendido como instrumento onde se materializam as dimensões de uma escola que se quer reflexiva, ou seja reflete “uma organização que continuamente se pensa a si própria, na sua dimensão social e na sua estrutura, e se confronta com o desenrolar da sua atividade num processo simultaneamente avaliativo e formativo” (Alarcão in LEITE, Carlinda & GOMES, Lúcia &FERNANDES, Preciosa, 2001: 11). Todos os conceitos de liberdade expressos na Constituição da República Portuguesa servem de orientação para encontrar uma proposta educativa coerente e com continuidade.Assim sendo, durante o triénio 2012/2015, pretendemos desenvolver o Projeto Educativo sob a temática “Um Cidadão no Mundo”, que foiprogramado para um período de três anos, tendo em conta a abrangência e o enriquecimento desta temática. Cada ano será escolhido um tema específico: 2012/2013 Identidade Cultura, 2013/2014 Valores e Cidadania 2014/2015 Eu e o Ambiente, no sentido de colmatar necessidades e interesses sentidos na instituição. Neste sentido e nesta área pretendemos ampliar e solidificar o espírito de cooperação entre a instituição e a comunidade educativa de modo que favoreça a melhoria da qualidade de ensino/aprendizagem, permitindo desta forma o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças.

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2. Identidade da Instituição 2.1. O Meio Envolvente 2.1.1. Caracterização Física O concelho de Mogadouro fica situado a Norte de Portugal, no Nordeste Transmontano, no distrito de Bragança e faz fronteira com Espanha, confinando com o rio Douro. Encaixado entre o vale profundo do Douro e a bacia do Sabor, ocupa o prolongamento do Planalto Mirandês, do qual fazem parte os concelhos de Miranda do Douro e Vimioso. Este concelho fronteiriço do interior nordestino de Portugal caracteriza-se pelas suaves colinas e planaltos, alternando com vales de declives acentuados, por onde correm os importantes recursos hídricos. Em questões climáticas, o concelho sofre a influência de um clima temperado continental na maior parte da sua extensão, havendo a realçar a existência de um micro - clima mediterrânico, associado ao vale do rio Douro e ao seu afluente, o rio Sabor. As zonas mais elevadas, sujeitas a uma influência continental, apresentam Invernos agrestes e os Verões quentes e secos. Na diversidade vegetal, é bem patente, ao longo de todo o ano, o cruzamento do clima continental e mediterrânico com alguma influência atlântica. Estas paisagens, predominantemente rurais escondem importantes recursos naturais e humanos, essenciais para a potencialização do seu desenvolvimento.

Neste contexto de diversidade e beleza paisagística vive uma população eminentemente rural, cujas principais atividades são a agricultura e a pecuária. Aqui cultiva-se o olival, a vinha, o trigo e algum centeio, as hortas junto às linhas de água e a castanha mais para o Sul. Na pecuária, o SCMM-0035.01

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destaque vai para o gado bovino, atualmente e sobretudo na produção de leite. Quanto à carne, salientamos a qualidade do gado Mirandês que deu origem, na gastronomia, à já célebre Posta Mirandesa. Para além do gado bovino, os caprinos e os ovinos assumem, também, neste concelho, uma relativa importância nas economias familiares, produzindo carne, lã e leite. Concelho eminentemente rural, de uma beleza agreste e doce, povoado de gente sã, afável e laboriosa, herdeira de um carácter nobre e de uma história rica e antiga, assim podem caracterizar este pedaço do território nacional.

2.1.2. Biodiversidade O concelho de Mogadouro é uma região com um precioso património paisagístico e biológico, com uma grande variedade de ecossistemas naturais, ricos ao nível da fauna e da flora. No que respeita à fauna salienta-se a piscícola e a cinegética. Na piscícola, abrangendo o rio Sabor e afluentes, encontramos principalmente: o barbo, a boga e o escalo. No setor cinegético existem várias espécies como, o javali, a lebre, o coelho, a perdiz, o tordo, a codorniz, etc. (quase todas a precisar de proteção). Encontram-se ainda e em risco de extinção, mas sem valor cinegético: a corsa, o pato, o mergulhão, a galinhola, o texugo, a lontra, a raposa e o lobo. Relativamente à flora, podemos encontrar uma grande variedade de espécies distribuídas por diferentes estratos que incluem espécies alpinas de flores vistosas: as campainhas, as miosótis, as violetas, as margaridas, etc., lameiros, e uma grande variedade de cogumelos, alguns comestíveis como os míscaros, as setas, as pantorras e as cardinas, estes últimos muito procurados, hoje em dia, devido ao seu interesse económico. Havendo ainda uma grande riqueza de flora melífera como: a urze, o rosmaninho, o tomilho, a giesta, a esteva, a carqueja, a lavanda, o medronheiro, a gilbardeira, o trovisco, a madressilva, entre outros, contribuindo algumas para o desenvolvimento da apicultura na nossa região. Salienta-se o carvalho negral, o castanheiro, o zimbro, o carrasco, o sobreiro, a amendoeira e a oliveira de grande valor para a sustentabilidade económica dos agricultores. Nos últimos anos, a nossa região também não escapou à ação desequilibrada do homem, pois além da devastação de zonas florestais autóctones, têm sido plantadas desordenadamente manchas de pinheiros e eucaliptos. Este facto introduz alterações na paisagem e provavelmente graves consequências a nível da fauna e da flora.

2.1.3. Património Arqueológico A presença humana neste concelho data pelo menos de meados do terceiro milénio a.C. (referenciada na Mamoa de Pena Mosqueira – Sanhoane) e terá estado sempre presente até aos dias de hoje. Embora as Mamoas sejam os monumentos referenciados com maior antiguidade, nessa época terão existido também povoados a céu aberto, mas impossíveis de identificar atualmente. Do 2º milénio a.C. já encontramos vestígios de povoados, cujo espólio cerâmico e metálico os colocam no Calcolítico. Conotados com a época do bronze encontramos não só restos de povoados, mas também pintura rupestre (Fraga da Letra de Penas Róias) e insculturas sobre afloramentos rochosos (Fraga das Cruzes em Sampaio e Fraga do Diabo na Ribeira da Veiga em Vilar do Rei).

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Do Proto-História são variados os vestígios de povoados geralmente conhecidos por “castros” aqui referenciados e que geralmente acompanham as linhas de água, procurando sempre lugares de difícil acesso e de fácil defesa natural, para a sua implementação. Terá sido a tribo dos Zoelas, parte do povo astur-augustano, a responsável pelos diversos povoados fortificados que aí encontramos. A passagem do povo romano também se encontra muito bem documentada pelos mais variados vestígios materiais aqui encontrados.

2.1.4. Património Arquitetónico Pouco se poderá dizer sobre a arquitetura original antes da Nacionalidade, dado que todos os vestígios terão desaparecido ao longo dos tempos. Apenas a imposta corrida da porta lateral esquerda da Igreja de Azinhoso apresenta uma decoração visigótica ou pelo menos uma influência visigótica (parras e uvas). Em estilo românico, próprio dos Séc. XII-XIII, encontramos dois belos monumentos, a Igreja do Azinhoso e a de Algosinho. O estilo gótico, pelas suas características citadinas, dificilmente teria condições para se implantar em zonas rurais, como é o caso deste concelho; daí não encontrarmos qualquer vestígio do mesmo. Pelo contrário, o estilo Renascença é exemplificado no corpo da Igreja de S. Francisco, cujas linhas clássicas o colocam em tal estilo, embora apresente uma fachada já maneirista (Séc.XVIII). Os altares deste templo são já do Séc.XVIII estilo barroco. Deste século, encontramos todos os altares da Igreja das diversas aldeias, uns mais ricos, outros menos, conforme as capacidades económicas das gentes. A joia deste estilo neste concelho é, sem dúvida alguma, o palacete dos Pimentéis em Castelo Branco. Apresenta um trabalho esmerado em granito e, embora se desconheça o arquiteto que o projetou, parece ter influência de Nazoni. Não se pode falar de arquitetura no concelho sem referir a arquitetura regional, patente nas casas feitas em pedra e barro como argamassa, geralmente com dois pisos. O rés - do - chão era destinado às tulhas e à guarda dos animais. O acesso ao primeiro piso, destinado à família, faz-se normalmente por uma escadaria exterior, em pedra tosca, com varanda de madeira e cobertura de telha vã. Locais a Visitar: Panorâmica da Serra da Castanheira, Miradouro do Santuário de S. Cristóvão, Barragem de Bemposta. Monumentos: Castelo de Mogadouro, Castelo de Penas Roías, Castro Vicente, Igreja Matriz de Mogadouro, Algosinho e Azinhoso, Igreja do Convento de S. Francisco, Igreja da Misericórdia, Capela deNº Sr.ª do Caminho, Capela de Nº Sr.ª da Vila Velha e Solar dos Morais Pimenteis em Castelo Branco, Monóptero (Santuário em Honra de S. Gonçalo, construído pelos Távoras na Quinta Nova), Solares e Pelourinhos. Gastronomia:Posta (vitela assada na brasa), Folar da Páscoa, Presunto e enchidos, Queijo de ovelha, mel, casulas e cogumelos. Romarias: Feira dos Gorazes (15 e 16 de outubro), Festa de Nossa Sr.ª do Caminho (agosto), Festa do Chocalheiro (dia de Natal em Bemposta), Romaria de Nossa Sr.ª da Ascensão (junho SCMM-0035.01

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naCastanheira), Festa de St.º Amaro (julho em Sanhoane), Festa do Farândulo e Cécia (janeiro em Tó, Bruçó). Artesanato: Artefacto de linho, lã, seda, couros, cutelaria e belas colchas em renda e trabalhos em barro.

2.2. Caracterização Sócio Económica O concelho de Mogadouro é o de maior área no distrito de Bragança, mas a sua população, de acordo com os últimos censos, está a diminuir. Segundo o Censos de 2001 totaliza 11282 habitantes. Os dados demográficos apontam para uma perda significativa da população e ao envelhecimento da mesma, refletindo-se em todas as áreas e domínios da vida local. Acresce a saída da população mais jovem que, não tendo perspetivas de vida e de fixação na região, partem para outros países e outras regiões à procura de emprego, contribuindo para a diminuição e o envelhecimento da população. Região de baixa densidade populacional, onde predomina o setor primário, com maior relevo para a agropecuária. O setor secundário tem um papel irrelevante na economia local, estando o setor terciário centrado na vila e sede do Concelho. A população em idade escolar representa cerca de vinte e dois por cento do total e o grupo etário superior a 65 anos representa cerca de vinte por cento. Quanto à instrução é de salientar que a escolaridade da maioria da população se situa ao nível do primeiro ciclo. Relativamente à população ativa, aproximadamente oito por cento são desempregados. Vivendo numa região isolado do resto do país a que pertence, o habitante desta região conservou e transmitiu, de geração em geração, tradições, usos e costumes que recebeu desde os tempos primitivos. Apesar de tudo, o poder local procurou criar condições de vida equipando o município com variadas e modernas infraestruturas na área da educação, da cultura e do lazer. A vila dispõe de algumas infraestruturas culturais e desportivas, nomeadamente uma piscina coberta de aprendizagem e uma piscina descoberta, um campo de futebol, um pavilhão gimnodesportivo escolar, um pavilhão desportivo da Junta de Freguesia, a Casa da Cultura, a Casa das Artes e Ofícios e a Biblioteca Municipal Trindade Coelho.

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2.3.A Instituição/Organização Escolar A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro foi fundada em 1559 através de Bula do Papa Pio IV quando ainda o distrito de Bragança pertencia à diocese de Braga. Iniciou a sua atividade eminentemente social, tendo como sede um primitivo hospital, já demolido muito próximo da atual Igreja da Misericórdia. Apesar de a História da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia não estar aprofundada, sabe-se que a nobre e rica família dos Távoras que viveu neste concelho entre os séculos XV e XVIII colaborou e apoiou quer a construção do Hospital quer da Igreja da Misericórdia. Da sua atividade nada se sabe até aos anos de 1920, período da febre pneumónica, em que a Santa Casa constitui uma preciosa unidade de cuidados infecto-contagiosos aos doentes afetados por esta epidemia. Dadas as condições precárias do edifício onde eram prestados esses apoios de saúde, só em 1953 se iniciaram as diligências para a construção do Hospital de Mogadouro. Este hospital foi criado e construído pela intervenção conjunta da Santa Casa, da Câmara Municipal e do Estado. A sua construção iniciou-se em 1956 e ficou concluída em 1958 tendo aberto à população em 1 de Janeiro de 1959. Possui uma capacidade para 30 camas. Sofreu obras de remodelação em 1997 e 1998 sendo sujeito a reparações exteriores e interiores, obras estas custeadas pela Santa Casa e Estado. Apesar de a atividade religiosa da Santa Casa da Misericórdia manter uma certa regularidade pois sabe-se que as cerimónias da Semana Santa se realizavam periodicamente com grande brilho e grandiosidade, só em 1962 é eleita a primeira Provedoria e apenas com o objetivo da gestão do hospital. Porém em 1976 o Estado passa a gerir o hospital pagando uma renda mensal pela sua utilização à Santa Casa. A revitalização da atividade social da Misericórdia dá-se apenas em 1978 data em que procede à eleição dos primeiros Corpos Gerentes que de imediato iniciam contactos com a segurança Social para a criação da primeira valência desta IPSS, o Jardim de Infância cuja construção e funcionamento se inicia em 1983 para 90 crianças. Porém os estatutos da Santa Casa da misericórdia, que definem o seu caráter de apoio social à comunidade são aprovados em 1984. Percebendo a necessidade de alargar a sua intervenção a um outro público que manifestava urgentes carências de apoio, abre em 1985 o Lar da Terceira Idade para 17 idosos em internamento e o centro de dia para 30 utentes. Estas duas valências funcionavam em instalações cedidas pela Câmara Municipal, nas Escolas do Conde Ferreira (1º Ciclo), entretanto desativadas. Em 1988 procede à criação do Centro de Dia de Bruçó, uma aldeia do concelho, para 15 utentes. Dado que o Lar de Idosos não dava resposta às solicitações de internamento construiu em 1992 o novo Lar da Terceira Idade para 50 utentes. Paralelamente, iniciou o serviço de Apoio Domiciliário a Idosos e em 2001 procede à ampliação das instalações do Lar para mais 24 Idosos. Continuando o apoio à Infância, criou em 1992 o Serviço de Amas/Creche familiar e em 1993 ATL. SCMM-0035.01

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Em maio de 2008 foi inauguradonas antigas instalações do hospital da Misericórdia, a U.C.C.I. de Longa Duração, com capacidade para 24 utentes. Em junho de 2010, numa ala paralela ao antigo hospital da Misericórdia abriu, depois de feitas obras de remodelação a Creche João Lopes da Silva com capacidade para 34 crianças a qual foi comparticipada através do projeto PARES.

A Ação Social da Instituição Opera com as Seguintes Respostas: Infância Ação Social

Saúde

Creche Familiar Creche João Lopes da Silva Jardim de Infância CATL

3ª Idade

Serviços de Apoio

Lar S. João de Deus Centro de Dia Apoio Domiciliário de Mogadouro/SAD Mini Lar de Bruçó Centro de Dia

Lavadouro Quinta da Avó Cantina Social

UCCI (unidade de cuidados continuados integrados)

Funciona 12 meses por ano de segunda a sexta-feira com os seguintes horários: Creche Familiar

Abertura: 08:00h / Encerramento: 20:00h

Creche João Lopes da Silva

Abertura: 07:45h / Encerramento: 20:00h

Jardim de Infância

Abertura: 07:45h / Encerramento: 20:00h Abertura: 17:00h / Encerramento: 20.00h

CATL

(Ano Letivo)

Manhã: 08h:30m-12h:30m / Tarde: 13h:30m-20:00h (Período de Férias)

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ORGANIGRAMA DA INSTITUIÇÃO

As respostas sociais ligadas à infância estão organizadas da seguinte forma: Resposta Social Creche Familiar Creche João Lopes da Silva

Nº Salas

Nº Crianças

9 (amas) 3

36 34

Jardim de Infância

3

75

CATL

4

50

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2.3.1. Creche Familiar A Creche Familiar da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro é uma resposta social que consiste no conjunto de nove amas, que residem na mesma zona geográfica e estão enquadradas, técnica e financeiramente, pelos Centros Regionais de Segurança Social e Santa Casa da Misericórdia, com atividades no âmbito da primeira e segunda infância. Resposta Social

Caraterização do Corpo Docente

Caraterização do Corpo Não Docente

1 Educadora

9 Amas

Creche Familiar

2.3.2. Creche João Lopes da Silva A Creche destina-se a crianças dos 3 meses aos 3 anos de idade. Está orientada para a formação das crianças, principalmente na sua articulação entre a família e o seu mundo social e na construção de um Ser confiante, ativo e saudável, através da transmissão de sentimentos de segurança e autonomia. O ambiente foi especialmente criado para oferecer condições que estimulem o desenvolvimento integral e harmonioso da criança nos seus primeiros anos de vida, oferecer aos pais a tranquilidade de verem os filhos crescerem com segurança rodeados de atenção e muitos miminhos – porque o mimo ajuda a criança a crescer feliz. Espaço Físico Exterior: Zona envolvente do edifício/creche com relva; Parque com equipamento multijogos com piso adequado; Espaço Físico Interior: 3 Salas de atividades; 1 Dormitório; 1 Fraldário; 1 Copa de leites; Cozinha; 1 Refeitório; 1 Despensa; 2 Wc adultos; 1 Wc adultos/deficientes; 1 Sala pessoal; 1 Gabinete diretora. Resposta Social

Caraterização do Corpo Docente

Caraterização do Corpo Não Docente

Creche João Lopes da Silva

3 Educadoras 1 Diretora/Coordenadora

4 Auxiliares de Acão Educativa 1 Auxiliar Limpeza

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2.3.3. Jardim de Infância O Jardim de Infância da SCMM dispõe de imensas atividades didáticas e é um espaço criado a pensar essencialmente nas crianças. Cada criança é única e cada uma tem potencialidades muito próprias. Faz parte dos nossos valores respeitar essa individualidade e unicidade. Queremos não só que a criança se sinta bem e confiante para que cresça com autonomia e realize aprendizagens com significado mas também que encontre neste espaço um prolongamento de tudo o que faz realmente sentido. Espaço Físico Exterior: Zona envolvente do edifício/escola com relva; Parque com equipamento multijogos com piso adequado; Caixas de areia; Horta pedagógica. Espaço Físico Interior: 3 Salas de atividades; 1 Mediateca; 1 Sala de atividades polivalente; 1 Wc exterior; 2 Wc crianças; 1 Wc crianças/deficientes 2 Wc adultos; 1 Sala de produtos de higienização; 1 Despensa de dia; 1 Cozinha; 1 Refeitório; 1 Gabinete de educadoras.

Resposta Social Jardim de Infância

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Caraterização do Corpo Docente

Caraterização do Corpo Não Docente

3 Educadoras 1 Diretora Técnica 1 Coordenadora Pedagógica

3 Auxiliares de Acão Educativa 1 Auxiliar Limpeza 2 Cozinheiras

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2.3.3.1. Desenho Curricular do Ensino Pré-Escolar Áreas de Conteúdo Expressão e Comunicação Formação Pessoal e Social

Domínio das Expressões: Motora; Dramática; Plástica; Musical.

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita. Domínio da Matemática.

Conhecimento do Mundo

Atividades de Enriquecimento Curricular(ao abrigo do Despacho nº 14460/2008 de 26 de maio) Atividades de Enriquecimento Curricular Ensino do Inglês Atividade Física e Desportiva Ensino da Música TIC - Informática

Carga Horária Semanal 3 3 3 6

2.3.4. CATL O Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) “123” da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro é uma Resposta Social de assistência socioeducativa, que desenvolve ações e presta apoio à Infância. Esta Resposta Social de CATL está vocacionada para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe atividades educativas e de apoio à família, destinando-se a receber e prestar serviços a crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 12 anos de idade. Tem como objetivo o acolhimento diurno e a ocupação dos tempos livres das crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. A finalidade primordial do CATL é estimular a criatividade de cada criança, o prazer pela descoberta e o espírito crítico, a capacidade de intervir pelos seus próprios meios, para assim fazer frente aos novos desafios com que se vai deparar ao longo da vida. Criar um espaço lúdico que promova na criança o sentimento de que “aprender fazendo pode ser muito divertido e gratificante.” Neste espaço, favorece-se a participação da criança na vida de grupo como estímulo à sociabilidade, proporciona-se o convívio, a tomada de consciência das suas capacidades e oportunidades do papel ativo que deve desempenhar na sociedade. “Aprender fazendo, pode ser muito divertido e gratificante”.

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Espaço Físico Exterior: Recreio Espaço Físico Interior: Hall de entrada; 1 Gabinete de colaboradoras; 4 Salas de apoio ao estudo; 1 Sala lúdica; 1 Wc adultos; 3 Wc crianças; 1 Despensa.

Resposta Social

Caraterização do Corpo Docente

Caraterização do Corpo Não Docente

3 Professores 1 Coordenadora

1 Auxiliar de Acão Educativa

CATL

3.População Escolar 3.1. Crianças com NEE Quando se fala em alunos com Necessidades Educativas Especiais é obrigatório fazer referência ao princípio da inclusão. Este princípio preconiza serviços educacionais, na classe regular, apropriados ao aluno com NEE. Sem dúvida que a Declaração de Salamanca (1994) sobre os Princípios, a Politica e as práticas na área das Necessidades Educativas Especiais se inspirou no reconhecimento da necessidade de conseguir uma escola para todos, isto é, que as escolas incluam todas as crianças, aceitem as diferenças, apoiem a aprendizagem e respondam às necessidades individuais. Neste contexto, os Apoios Educativos surgem como uma aposta na escola inclusiva, visando promover a igualdade de oportunidades que permita o sucesso de todos os alunos independentemente das suas diferenças individuais. Mas, para esta melhoria afetiva da escola é necessária uma articulação com os recursos disponíveis na comunidade local de forma a conseguir uma melhor qualidade educativa para todos os alunos. Nesta Instituição existem alunos, abrangidos pelo Apoio Educativo por se encontrarem inseridos no Regime Educativo Especial. Desta forma, e tendo sempre em vista um melhoramento do processo educativo em geral e do processo ensino/aprendizagem em concreto, ao Grupo de Educação Especial cabe analisar, implementar, apoiar e/ou coordenar todas as atividades referentes à população educativa com Necessidades Educativas Especiais, tendo em conta as seguintes variáveis: tipo e domínio de NEE; nível de educação ou ensino; faixa etária.

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Para cada criança, exige-se que se atente às diferenças individuais e ao contexto da aprendizagem. Isto implica a flexibilização da organização escolar, a adaptação de estratégias e a gestão de recursos e de currículo de forma que se desenvolvam respostas diferenciadas e adaptadas ao perfil de funcionalidade, isto é, às capacidades e necessidades de cada criança.

3.2.Educadoras de Infância Os educadores de infância são profissionais responsáveis pela organização de atividades educativas, a nível individual e de grupo, com vista à promoção e incentivo do desenvolvimento físico, psíquico e social de crianças dos 0 aos 6 anos de idade. A sua ação obedece a orientações curriculares e pedagógicas emanadas pelo Ministério da Educação e desenrolam-se normalmente em instituições vocacionadas para a educação de infância, onde orientam diversas atividades relacionadas, por exemplo, com a socialização das crianças e o desenvolvimento da sua afetividade. Neste domínio, cabe-lhes ajudar as crianças a desenvolverem atividades sociais indispensáveis à sua formação pessoal e social ensinando-as, por exemplo, a interagir, conviver e cooperar com as crianças da mesma idade e de idades diferentes, através de brincadeiras e atividades em grupo. Além disso, são incentivadas a falar de si e das suas necessidades, a respeitar os outros e a ajudar os outros, a desenvolver a sua capacidade critica e a tomar decisões. Compete-lhes, igualmente, ajudá-las a adquirir competências para a vida diária e nelas criar hábitos de higiene fundamentais para uma vida saudável. O desenvolvimento intelectual é, naturalmente uma área nuclear do seu trabalho, competindo-lhes proporcionar às crianças situações estimulantes que visem o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e da capacidade de analisar, comparar e clarificar fatos, objetos e pessoas, bem como de organizar mentalmente impressões. É ainda da sua competência proporcionar às crianças o conhecimento do mundo, nomeadamente através da observação dos fenómenos da natureza, ensinando-as a respeitar o ambiente e desenvolvendo nelas, simultaneamente valores ecológicos e de cidadania. Devem ainda favorecer a integração da criança no seu contexto cultural, promovendo o interesse pelas tradições da comunidade e o respeito pela identidade cultural. Deve ainda o educador de infância envolver as famílias e a comunidade nos projetos a desenvolver. A cooperação com a família permite o estabelecimento de uma relação pessoal de afeto, respeito e confiança com os pais ou educadores, condição essencial para uma ação educativa participada. Para o bom desempenho desta profissão, é obviamente indispensável não só gostar de crianças, mas também aprender a trabalhar com elas, compreendê-las e desfrutar com elas os múltiplos divertimentos e fantasias que lhe são característicos. É necessária uma clara vocação pedagógica, bem como a capacidade de saber estar com muita atenção e disponibilidade com cada uma das crianças e, simultaneamente, com o grupo no seu conjunto. Neste sentido, é necessário que estes profissionais sejam atentos e capazes de compreender as particularidades de cada criança. Ter imaginação, sentido de humor e espirito alegre incluem-se também características da personalidade do educador que podem construir uma excelente mais-valia para o correto desenvolvimento da carreira. Esta é uma profissão considerada compensadora por quem a exerce, mas também desgastante dada a atenção que as crianças exigem.

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Às Educadoras de Infância Compete: 1. Organizar e ampliar os meios educativos adequados com vista ao desenvolvimento integral da criança nomeadamente psicomotor, afetivo, intelectual, social e moral; 2. Coordenar, orientar e dinamizar as atividades com a ajuda das amas/auxiliares; 3. Detetar e fornecer elementos necessários á despistagem de deficiências nas crianças e acompanhar, em ligação com as famílias as situações necessárias; 4. Colaborar com a família na educação da criança nomeadamente através de contatos individuais e de reuniões, fomentando a sua participação na vida da Instituição; 5. Participar na programação, organização, execução e avaliação das atividades, em reuniões de equipa, assim como colaborar no plano geral da Instituição.

3.3. Professores de Atividades de Enriquecimento Curricular Com o objetivo de proporcionar às crianças atividades pedagogicamente ricas e complementares às aprendizagens ministradas em contexto letivo, assim como adaptar os tempos de permanência na escola às necessidades das famílias, a Creche João Lopes da Silva, tal como o Jardim de Infância, disponibiliza atividades de enriquecimento curricular para todas as crianças. Sendo elas 4, lecionadas por professores da respetiva área no Jardim de Infância e apenas uma (expressão motora) em Creche. Expressão Motora,na perspetiva de Mota (1999), a área da Educação Física deveria fornecer, nesta primeira fase do processo educativo, um programa rico e variado, através do qual as crianças tivessem a oportunidade de adquirir habilidades motoras básicas, ganhando autoconfiança e adquirindo os primeiros conhecimentos simples acerca do exercício e da sua contribuição para uma boa saúde e aptidão. Esta área deverá contribuir para o bem-estar global, permitindo às crianças a aquisição de conhecimentos necessários e inserindo-os em atividades estimulantes. Expressão Musical,contribui como elemento fundamental para a formação pessoal de todos os indivíduos. O estudo da música desenvolve qualidades essenciais, que no futuro facultarão um enquadramento mais fácil no mundo, tais como a criatividade, disciplina, coordenação motora, raciocínio, trabalho em equipa e motivação. Para além destes atributos a música assume um carácter lúdico vital para a prática. Informática,na educação é o caminho mais prático para começar a apresentar as tecnologias do mundo às crianças. A informática além de apresentar o mundo tecnológico ajuda a desenvolver habilidades e a criatividade.

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Inglês,o ensino do inglês surge pelo seu caracter importante na construção de uma consciência plurilingue e pluricultural e do seu contributo para a sensibilização a uma nova cultura e para a construção da cidadania. Esta aprendizagem procura dotar as crianças para novos conhecimentos e competências, respeitando o seu tempo e o seu ritmo de aprendizagem.

3.4. Encarregados de Educação Privilegiamos a relação com os pais, pois a família e a instituição são dois contextos sociais que contribuem para a educação da mesma criança. Os pais são os principais educadores e responsáveis da criança, sendo as respostas sociais da infância complementares à ação educativa da família. A Creche familiar, a Creche João Lopes da Silva, o Jardim de Infância e o CATL, procuram assegurar a articulação entre a instituição, as famílias e a comunidade em geral, respeitando os seus próprios valores. As relações entre os profissionais que trabalham nas respostas sociais supra mencionadas, são fundamentais para que se proporcione um ambiente calmo e estimulante para todas as crianças. Os pais podem obter informação através de conversas informais no dia-a-dia, na caderneta escolar da criança e observando os técnicos a trabalhar com as suas crianças. As reuniões formais são também importantes para a passagem de informação, que poderão ser agendadas atempadamente com a respetiva educadora e diariamente das 16h:30m às 17h:30m (Creche familiar, Creche João Lopes da Silva e Jardim de Infância) e das 17h:30m às 18h:30m (CATL). “Só Homens retos e responsáveis, desinteressados e generosos, corajosos e inconformistas, respeitadores e capazes de colaborar entre si, poderão fazer o Mundo Novo por que tanto ansiamos e que estamos tão longe de ver realizado”. Maria Ulrich

3.5. Pessoal Não Docente 3.5.1. Amas Sociais “A pessoa que por conta própria, e mediante retribuição adequada, assegura o acolhimento de crianças dos 3 meses aos 3 anos de idade, durante o período de trabalho dos pais, proporcionando-lhe num ambiente familiar, as condições adequadas ao seu desenvolvimento integral”. Às Amas Sociais Compete: 1. Garantir um bom nível qualitativo no exercício da sua atividade, prestando às crianças os cuidados de tipo maternal, assegurando-lhes a rotina da vida diária, concretamente a satisfação das suas necessidades físicas, emocionais e sociais;

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2. Aperfeiçoar os seus conhecimentos, nomeadamente aceitando as orientações dos Técnicos de Apoio, bem como participando nas ações de formação e reuniões para que seja convocada; 3. Colaborar na manutenção da saúde de cada criança, e do grupo que lhe está confiado: Fornecer às crianças a alimentação de acordo com as orientações técnicas recebidas; Manter as crianças bem como a sua habitação, em boas condições de higiene; Renovar anualmente a declaração médica comprovativa das boas condições de saúde dela própria assim como das pessoas que com ela coabitam; Não acolher as crianças sempre que apresentem sintomas de doença: viroses, tipo sarampo, varicela, rubéola, papeira, processos infecto-contagiosos, e manifestações de temperaturas elevadas, prevenindo imediatamente a família e\ou técnicos de apoio ao programa de amas. Em caso de urgência ou de acidente deverá procurar o serviço de saúde mais próximo; Manter as crianças em boas condições de segurança, salvaguardando-as de situações de acidente e administrando-lhe apenas os medicamentos segundo prescrição médica, e indicação expressa da família. 4. Colaborar com as famílias das crianças de modo a que os cuidados que lhes são prestados constituam uma continuidade dos cuidados familiares: Promovendo uma permanente troca de informações entre a ama e a família sobre todos os aspetos relacionados com as crianças: hábitos alimentares, se sono, de brincar e comunicar; Permitindo o acesso dos pais à sua habitação, sempre que estes o desejem; Confiando a criança somente a quem estiver devidamente autorizado pelos pais. 5. Dar conhecimento à Instituição de Enquadramento de quaisquer fatos, que alterem o normal funcionamento da atividade de ama; 6. Assegurar o registo diário de cada criança, através do preenchimento de modelo próprio, que obrigatoriamente deverá ser conferido e assinado diariamente pelos pais; 7. Preencher e rubricar o mapa referente à medicação administrada à criança.

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3.5.2. Auxiliares de Ação Educativa Os Auxiliares de Ação Educativa têm como Funções: 1. Respeitar os outros membros da comunidade escolar, assim como todas as pessoas que se dirijam à Instituição; 2. Colaborar para a unidade e boa imagem da resposta social e dos seus serviços; 3. Cumprirem as tarefas que lhes forem atribuídas; 4. Zelar pela conservação e arrumação das salas de atividade e restantes espaços; 5. Ser assídua e pontual; 6. Guardar sigilo profissional; 7. Cooperar nas festas, passeios ou visitas de estudo.

4. Projeto 4.1. Objetivos Educacionais A Educação Pré-Escolar assume-se como a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania; b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade; c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas caraterísticas individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas; e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas, como meios de relação, de informação, de sensibilização, estética e de compreensão do mundo; SCMM-0035.01

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f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; g) Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e coletiva; h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança; i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade.

A estes objetivos, estão subjacentes orientações globais que o educador pode seguir: a) Observar a criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades, recolher informações sobre o contexto familiar e o meio em que as crianças vivem; b) Planear o processo educativo de acordo com o que o educador sabe de cada criança e do grupo, do seu contexto familiar e social; c) Agir, concretizando na sua ação as suas intenções educativas, adaptando-as às propostas das crianças e tirando partido das situações; d) Avaliar o processo e reformular a ação educativa se isso se tornar necessário; e) Comunicar o conhecimento que o educador tem da criança aos outros adultos que interagem com a criança; f) Articular a passagem da criança da Educação Pré-Escolar para o Ensino Básico.

5.Origem e Fundamentação do Projeto 5.1.Fundamentação Os seres humanos desenvolvem-se e aprendem em interação com o mundo que os rodeia. A criança já sabe muitas coisas sobre o “Mundo”, conhece algumas referências que o seu meio ambiente lhe proporciona, já construiu algumas ideias sobre as relações com os outros e sobre as relações dos homens com os objetos. A curiosidade natural das crianças, o seu desejo de saber, a manifestação de tentativa de compreender e dar sentido ao mundo, que é próprio do ser humano, é estimulada e ampliada na educação Pré-escolar. Importa que o Educador proponha situações problemáticas e permita que as crianças encontrem as suas próprias soluções, que as debatam com outras crianças num pequeno grupo, ou mesmo com todo o grupo, apoiando a explicitação do porquê da resposta e estando atento a que todas as crianças tenham oportunidade de participar no processo de reflexão. Uma das formas de o conseguir é através do Projeto Educativo, no qual estão explícitos, os SCMM-0035.01

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princípios e valores, as metas e as estratégias segundo as quais pretendemos cumprir com a nossa função educativa. Com este projeto, abrangendo várias vertentes iremos contribuir para o enriquecimento de todos os intervenientes no processo educativo. Os dinamismos culturais e sociais que caracterizam a nossa sociedade exigem aos futuros cidadãos o desenvolvimento de competências e atitudes cada vez mais abrangentes e em conjunto com a família, o espaço educativo é primordial para que o consigam adquirir com sucesso. É nossa intenção desenvolver a prática pedagógica, conscientes da individualidade de cada criança, respeitando sempre o seu tempo e o seu espaço, preparando-as para a vida futura em sociedade. É na infância que surge a curiosidade e o despertar dos interesses das crianças através da criação de ambientes ricos em estímulos e oportunidades de ação. Ao perspetivar-se a mudança de um todo, composto de múltiplas especificidades e singularidades, torna-se imprescindível definir um tema integrador que aglutine todas as realidades subjacentes, identidade cultural, valores e cidadania e o ambiente. Deste modo, o Projeto educativo de escola irá alicerçar-se no tema:“ Um Cidadão no Mundo”.Tendo em conta a abrangência e enriquecimento desta temática cada Ano será escolhido um tema mais específico que irá de encontro ao mesmo no sentido de colmatar as necessidades e interesses. Assim sendo o projeto terá a seguinte linha de orientação. O tema aglutinador será “Um Cidadão no Mundo”,e associado a ele, outros temas transversais cuja operacionalidade estará estruturada da seguinte forma:2012/2013 Identidade Cultural,2013/2014 Valores e Cidadania e 2014/2015 Eu e o Ambiente. Também não podemos esquecer que brincar é fundamental, torna-se portanto necessário, articular as atividades lúdicas com o desenvolvimento cognitivo, sem esquecer os momentos de carinho, num processo de interação social, estimulando a curiosidade das crianças para novas aprendizagens. A população alvo a que se destina este projeto, são as crianças dos 0 aos 3 anos (Creche) dos 3 aos 6 anos (Jardim de Infância), e dos 6 aos 12 anos (ATL), aos seus pais e encarregados de educação, familiares e a toda a comunidade em geral.

5.2. Objetivos Gerais do Projeto Para a consecução deste Projeto Educativo é fundamental a mobilização de toda a Comunidade Escolar no sentido de: Criar situações que proporcionem às crianças experiências que favoreçam a sua maturidade cívica, sócio e afetiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação, cooperação e respeito pelo outro; Proporcionar situações que conduzam as crianças a refletir e questionar a sua atuação em determinado momento; Dinamizar atividades que permitam o desenvolvimento cultural às crianças, implementando estratégias de ensino conducentes a aprendizagens significativas que valorizem a teoria e a prática;

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Apoiar e desenvolver projetos que promovam o conhecimento da realidade sociocultural nacional e internacional, dinamizando relações de parceria educativa; Promover atitudes de partilha e respeito entre a comunidade educativa; Dotar a unidade orgânica dos recursos humanos e materiais prioritários para garantir o sucesso das aprendizagens das crianças; Conhecer e abordar textos fundamentais relativos aos direitos humanos, designadamente à Convenção dos Direitos da Criança; Compreender a importância da construção de regras de convivência e participar na sua construção; Resistir à pressão dos pares, recusando participar em ações que infrinjam os seus direitos ou de outros; Assumir responsabilidades cívicas no grupo, na escola e noutros contextos; Reconhecer e apreciar a fundamental semelhança de todos os seres humanos e a sua diversidade; Reconhecer e recusar situações de discriminação; Reconhecer a existência de estereótipos e suas consequências negativas; Respeitar e cuidar do património coletivo da escola e da comunidade; Desenvolver hábitos de consumo e de criação de bens e produtos culturais; Valorizar comportamentos de vida saudável; Gerir as finanças pessoais e participar na gestão financeira de iniciativas e projetos (Dia dos Reis, Feira Social); Utilizar e dar sentido a marcos cronológicos significativos para Portugal e para a humanidade, designadamente ligados à construção da Democracia; Entender as diferenças de comunicação e uso da linguagem face a uma diversidade de suportes, situações e contextos; Ler, interpretar e produzir mensagens, nomeadamente de carácter persuasivo (publicidade e propaganda); Participar em debates, respeitando as regras do debate democrático, fundamentando as suas opiniões e respeitando as dos outros; Procurar atingir consensos em contexto de representação; SCMM-0035.01

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Trabalhar em equipa e envolver-se em atividades coletivas, refletindo sobre questões que lhes estejam associadas; Resolver conflitos de forma positiva e agir face à agressão; Identificar e compreender situações de desigualdade sócio económica entre diversas regiões do mundo.

5.3.Objetivos Específicos do Projeto Identidade Cultural Ano Letivo 2012/2013

Reconhecer Portugal como meu país; Reconhecer a nossa identidade cultural dando valor à nossa história, língua e herança cultural; Reconhecer no nosso país sinais de interculturalidade; Ganhar uma consciência global; Reconhecer manifestações de património cultural (lendas, histórias, danças e canções para crianças).

Valores e Cidadania Ano Letivo 2013/2014

Reconhecer valores de cidadania; Saber que todos temos direitos e deveres para com os próximos e para com as gerações futuras; Estabelecer, cumprir acordos, compromissos e assumir responsabilidades; Respeitar os colegas independentemente das diferenças, em termos de cultura, religião, língua, raça e outras; Reconhecer formas de discriminação e propor vias de as superar; Saber escutar e respeitar as perspetivas dos outros; Utilizar formas de decisão democrática; Colaborar na resolução de conflitos de forma positiva; SCMM-0035.01

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Ter consciência dos deveres cívicos de cada um.

Eu e o Ambiente Ano Letivo 2014/2015

Defender a terra como meio precioso; Reconhecer os princípios de educação ambiental; Conhecer a diversidade de fauna e flora em Portugal; Conhecer recursos energéticos alternativos; Reconhecer o aquecimento global como um flagelo mundial.

6.Critérios de Avaliação 6.1. Educação Pré-Escolar A avaliação na Educação Pré-escolar é qualitativa, contínua e sempre aplicada numa perspetiva formativa. Engloba a organização do ambiente educativo, os processos educativos adaptados,a intervenção do educador, o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo, de modo a permitir a adequação do processo educativo e a orientação das atividades, no sentido de apoiar as necessidades individuais das crianças e do grupo. No final de cada período letivo é preenchido um registo de avaliação qualitativo que permite que os pais e encarregados de educação tenham conhecimento dos progressos/evolução dos seus educandos.

6.2. Educação Especial As crianças abrangidas pela modalidade de Educação Especial serão avaliadas de acordo com o Regime de avaliação definido no Despacho Conjunto nº 30/2001. Este Decreto refere que a avaliação dos alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial se efetua de acordo com o estabelecido para todos os discentes, excetuando-se todas as situações em que o Programa Educativo Individual (PEI) estejam explicitadas e devidamente fundamentadas condições de avaliação próprias. Nestes casos, o processo avaliativo decorre conforme os termos definidos no referido PEI.

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6.3. Avaliação do Projeto Educativo O Projeto Educativo será avaliado tendo em vista o grau de consecução dos objetivos nele definidos. A avaliação devera ter um caráter Permanente e sistemático de modo a permitir uma constante atualização em função das necessidades do meio escolar e extra-escolar envolvente. A tarefa de constante reformulação cabe a todos os intervenientes dessa responsabilidade. O projeto é avaliado no final do ano letivo.

7. Plano Anual de Atividades/Estratégias

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ANEXOS

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Projeto Elaborado: Sílvia Dora Bártolo Moreira Ribeiro Ana Maria Azevedo Soares Aldina Maria Fernandes

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