Computadores a Filhos de funcionários sem EQUIPAMENTO para Ensino à Distância Santa Casa disponibiliza
A Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande disponibilizou computadores aos filhos dos trabalhadores que não dispusessem de equipamento informático para acompanharem as aulas através da tele-escola. Nesta sequência, a Mesa Administrativa procedeu à distribuição de 21 computadores aos jovens,
tendo em vista contribuir para fazer face às necessidades identificadas pelos pais e desta forma acompanharem o ensino à distância. Conhecendo a necessidade de algumas famílias não possuírem este tipo de equipamento a Mesa Administrativa de imediato se prontificou a disponibilizar os computadores para que, assim,
os alunos possam completar o 3.º período do ano letivo 2019/2020, através do ensino à distância. Os equipamentos foram cedidos na modalidade de empréstimo, pelo que no final do ano letivo deverão ser devolvidos à Santa Casa para eventuais novas cedências.
Viseiras de proteção, CEDIDAS pelo PROJETO "3D Printing For Covid-19 - Azores" Fomos presenteados com viseiras pelo Hélder Pereira da 3D printing for covid 19 azores, a quem agradecemos imenso pela sua dedicação ao bem do próximo, numa altura tão frágil das nossas vidas. Estes equipamentos vão permitir uma maior segurança aos profissionais da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande.
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Plano de Contigência - Covid 19 garantindo
Serviços aos Idosos e Pessoas com Dificuldades Económicas
Ana Cabral é Assistente Social na Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande há 14 anos e é responsável pelas várias respostas sociais que esta Instituição dispõe na área do idoso. Desenvolve funções de coordenação das valências de Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), Centro de Dia e Centro de Convívio, Ajudas Técnicas, Cantina Social, o Projeto Elos de Esperança e a Loja Social, bem como outras atividades de cariz social desenvolvidas pela SCMRG. É um dos principais “rostos” do plano de contingência da nossa Instituição no âmbito da pandemia “Covid 19” que estamos a travessar.
P - Quais são as respostas sociais que a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande disponibiliza aos nossos idosos e à comunidade residente na nossa área de intervenção? R – Em relação aos idosos, a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande dispõe de diversas respostas sociais nomeadamente o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), através dos serviços de alimentação, higiene pessoal, tratamento de roupa e higiene habitacional, o Centro de Dia na freguesia da Conceição, o Centro de Con-
vívio na freguesia das Calhetas e o empréstimo de ajudas técnicas. Além disso, esta instituição dispõe de respostas sociais dirigidas a utentes desde a infância à juventude e à deficiência e apoia pessoas com dificuldades económicas através da cantina social, o projeto Elos de Esperança, a Loja Social e a distribuição de Banco Alimentar. P - Quantas pessoas idosas são abrangidas? R – Neste momento, estamos a apoiar cerca de cento e noventa
utentes nas valências de SAD, Centro de Dia, Centro de Convívio e Ajudas Técnicas. P - Destas respostas, quais são as garantidas neste período que estamos a atravessar? R – Nesta fase em que foram encerradas algumas valências, conseguimos garantir aos utentes os serviços de higiene pessoal, alimentação e tratamento de roupa, e em algumas situações pontuais de idosos sozinhos em casa e sem suporte familiar garantimos o apoio de higiene habitacional.
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P - Quais foram, as principais medidas tomadas no plano de contingência, para que os nossos utentes não fossem expostos ao perigo deste vírus? R - Reforçamos os colaboradores com material de proteção individual, a higienização das viaturas e a entrega das refeições passou a ser feita em marmitas descartáveis. Relativamente aos utentes de cantina social, este apoio passou a ser também entregue no domicílio dos utentes, o que antes não acontecia. Dentro do que é possível e de acordo com o serviço a prestar, mantemos o distanciamento físico. O que em certas situações como o serviço de higiene pessoal, não é possível.
P - Sendo responsável pela implementação do Plano de contingência na nossa Instituição, quais foram as principais dificuldades sentidas no inicio desta pandemia? R – O Plano de contingência foi elaborado por vários colegas da instituição, foi um trabalho em equipa e as maiores dificuldades deveram-se ao facto de inicialmente haver poucas informações sobre este vírus e a sua forma de transmissão. Para além disso, também foi muito desafiante ter que lidar com as alterações nos procedimentos que recebíamos e que mudavam com frequência. P - Perante a sua equipa, o que sente? Quais os maiores desafios?
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R – Para manter todos os serviços que temos vindo a garantir tive várias equipas de trabalho a dar o seu melhor, desde a cozinha a quem distribuía refeições, às equipas responsáveis pelo tratamento de roupas e às que prestaram o serviço de higienes pessoais e habitacionais aos utentes.
Foram vários os desafios, numa fase inicial tivemos dificuldade em adquirir material de proteção individual porque não havia no mercado e isso tornou-se um problema difícil.
Depois o lidar com o medo e a incerteza. O medo que todos tínhamos e que era completamente legítimo e que foi necessário, dentro do que era possível, transmitir tranquilidade aos trabalhadores e aos utentes, porque o medo paralisa e felizmente e com a força de cada um, isto não aconteceu, antes pelo contrário, ninguém baixou os braços e fizeram de tudo para garantir o melhor apoio possível aos nossos idosos. A incerteza porque nos faltou alguma orientação em relação à res-
posta de SAD, que é uma valência muito importante e nestas circunstâncias, muito sensível. Este vírus prossupõe um risco quase incontrolável porque dependemos dos cuidados dos outros, e isto coloca-nos numa situação de fragilidade. Foi possível ultrapassarmos este desafio até agora, graças ao trabalho, dedicação e empenho de todos os trabalhadores envolvidos, bem como dos colegas de outras valências que colaboraram connosco e que sem eles, teria
sido muito difícil garantir alguns serviços, e por isso um bem haja a todos. Gostaria de deixar uma palavra de agradecimento a todos os funcionários que têm dado o seu melhor numa fase, que espero que seja irrepetível nas nossas vidas, e que nos tem ensinado tanto sobre o “dar ao outro” de forma incondicional e que estiveram nas diferentes linhas da frente da instituição.
Foto captada em 19/11/2019 - Dia do Cuidador
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CANTINHO DO CENTRO DE DIA
Dia da Mulher Com o intuito de se assinalar o Dia da Mulher, foi proporcionado um dia diferente às idosas do Centro de Dia e Centro de Convívio das Calhetas! Com o apoio da Forcabe foi possível oferecer às utentes das referidas valências serviços de cabeleireira, manicure e massagens, que permitiram às senhoras um momento de bem-estar, afeto e cuidado consigo próprias que conduz a uma melhor auto-estima. Um muito obrigado à Forcabe!
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Solenidades em Honra do
SR. SANTO CRISTO DOS TERCEIROS Como ditam os estatutos, a nossa Instituição promoveu no passado, dia 1 de março as tradicionais solenidades em honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros, que levou muitos devotos a fim de participarem na procissão, que é uma penitente manifestação pública de fé quaresmal, ato religioso considerado património imaterial dos Açores, pela sua grandeza e longevidade, pois desde o século XVII esta festa acontece ininterruptamente, saindo da igreja do antigo convento dos Frades. Esta celebração dos Terceiros resistiu às vicissitudes do tempo e chegou aos dias de hoje, graças à Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande que tem preservado este genuíno legado patrimonial. É de recordar que o convento dos Frades, também conhecido por Igreja de Nossa Senhora do Guadalupe, construído em 1626, encerrou em 1833, devido à extinção
das ordens religiosas em Portugal, sendo depois entregue à Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande pela Rainha D. Maria II em 1839 para acolher o hospital da instituição, em substituição do antigo hospital anexo à Igreja da Misericórdia, expressivo exemplar barroco existente no núcleo central da cidade da Ribeira Grande. Inicialmente, na quarta-feira de Cinzas e atualmente no I Domingo
da Quaresma, realizou-se uma solene concelebração litúrgica, desta feita sob a presidência do Cónego Adriano Borges, Reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres, concelebrada pelo Pe.Vitor Medeiros, Ouvidor da Ribeira Grande e pelo Pe. Roberto Borges Cabral Pároco da Conceição. Foi Mestre-de-cerimónias o Capelão da Misericórdia, Pe. Manuel Galvão.
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manifestação pública, condizente com o seu caráter de movimento penitente.
O coro litúrgico foi constituído pelos grupos corais da ouvidoria, sob regência de Gilberto Silva, sendo organista José António Garcia, que solenizou de forma brilhante a eucaristia festiva. Incorporam na multisecular procissão vários andores com imagens evocativas da história de São Francisco de Assis e dos santos pertencentes à Ordem Terceira.
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Por outro lado, voltou a incorporar o extenso cortejo religioso os encapuzados, tal como acontecia até ao século XIX, constituído por peregrinos com a prática de tomar a disciplina, da qual fazia parte o açoitamento e a autoflagelação em público, bem como o uso de crânios humanos, coroas de espinhos e cruzes utilizadas como adereços cénicos durante a procissão e era um costume comum neste tipo de
Participaram ainda na nossa vetusta procissão muitos Romeiros da Ouvidoria da Ribeira Grande, bem como representações bombeiros voluntários, escuteiros, trabalhadores da Misericórdia e estudantes da Universidade dos Açores. Este ano, pela primeira vez, grupos de romeiras da freguesia de Santa Clara, de Ponta Delgada e da Vila de Rabo de Peixe, bem como do Projeto ELOS da freguesia da Ribeira Seca transportaram andores, registando-se extensas alas de muitas promessas que antecederam o andor do Senhor Santo Cristo, numa devoção secular na cidade da Ribeira Grande. A procissão como é tradição saiu da Igreja de Nossa Senhora do Guadalupe, hoje transformada em
Museu Vivo do Franciscanismo, que tem a missão de prosseguir ações de caráter cultural, cultural e educativo, cujo cortejo processional oferece paralelamente ao seu legado religioso um olhar sobre a herança histórica e museológica, material e imaterial, que foi transmitida pelos antepassados e que compete às atuais gerações preservar, valorizar, conservar e divulgar. Recorde-se que a presença de franciscanos nos Açores vem desde os primórdios do povoamento destas ilhas. Entre finais do século XV e meados do XVII, a comunidade franciscana edificou 18 mosteiros em todas as ilhas, excepto no Corvo. A fundação do Convento na Ribeira Grande esteve ligada ao desenvolvimento populacional e urbano da costa norte de S. Miguel. Em 1592, Gonçalo Alvares Batateiro e sua mulher, Inês Pires, conseguem
licença do bispo de Angra, D. Manuel De Gouveia, para construírem uma ermida sob a invocação de Nossa Senhora de Guadalupe que depois foi ampliada. O Museu Vivo do Franciscanismo é gerido pela Câmara Municipal, em obediência a um protocolo temporal assinado com a Mesa Administrativa da Misericórdia local e neste evento anual, no primeiro domingo da quaresma, é de realçar o contributo
da Divisão de das Técnicas daquele Museu no apoio à organização das festividades em honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros, bem como do apoio da Paróquia da Conceição, da Matriz e da própria Edilidade Ribeiragrandense.
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Misericórdia assinalados com Reabertura de Farmácia, após Obras de de
Remodelação e Beneficiação “As obras eram extremamente necessárias até porque, hoje em dia, os clientes dão muito valor à apresentação dos estabelecimentos comerciais.
No âmbito das comemorações do 427º Aniversário de fundação da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, foram inauguradas as instalações totalmente remodeladas da sua farmácia, sita à rua de São Francisco, 81 - Ribeira Grande. A farmácia passou a ter o dobro do espaço para o atendimento ao público, incluindo um ‘open space’, com quase todos os produtos de dermatologia, perfumes, cosméticos, brinquedos, sapatos especiais, entre outros. A área de exposição ao público é ampla e proporciona uma montra, com uma grande gama e variedade de produtos. Lembramos que a nossa farmácia é a mais antiga do concelho da Ribeira Grande, com um espólio bem conservado, o que deu origem, numa área contígua à farmácia, a um espaço museológico onde tem em exposição equipamentos antigos que são um traço entre o passado e o presente.
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É verdade que se trata de uma farmácia. Mas não deixa de haver alguma apetência pelas farmácias que têm um outro tipo de atendimento, mais personalizado, e com espaços mais de acordo com as exigências dos utentes”, palavras de Nelson Correia, Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande.
Aguardamos a Sua Visita! Com a mesma Simpatia e Atenção! Num espaço totalmente remodelado! Ficamos à Sua espera!
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Cor e Alegria na Principal artéria
Ribeira Grande
No dia 21 de fevereiro, a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira, participou mais uma vez no Corso Carnavalesco, promovido pela Câmara Municipal da Ribeira Grande, pintando a principal artéria da cidade com muita cor e alegria, ingredientes obrigatórios, nesta quadra carnavalesca. A Comissão organizadora e as valências da nossa Instituição sediadas nas freguesias de Ribeira Seca, Conceição e Matriz, demonstraram novamente o esmero na confeção das diversas indumentárias que coloriram vistosamente o extenso cortejo.
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Valências de Rabo de Peixe desfilam pela pela principal artéria da Vila No dia 21 de fevereiro a ruas de Rabo de Peixe foram invadidas por crianças e jovens, num desfile de carnaval muito colorido e alegre, contagiando a população que saiu à rua para aplaudir a folia carnavalesca muito típica desta quadra. Numa iniciativa da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe, todas as Valências da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, sediadas naquela Vila, aderiram de forma garrida e muito ruidosa, graças ao empenho da Comissão organizadora composta por funcionários da Instituição. Como se pode apreciar pelas imagens, o cortejo alegre e brincalhão foi muito extenso, e mostrou bem quão divertida é a população da Vila que entusiasticamente aplaudiu os foliões.
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Projeto "ECOS" visita
Fátima
Um grupo de utentes do Projeto Comunitário ECOS, dinamizado pelos técnicos de Ação Social da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande em parceria com o Núcleo de Ação Social da Ribeira Grande, visitou o Santuário de Fátima de 21 a 23 de janeiro. O sonho de visitar o santuário foi sugerido há uns anos atrás, numa das edições do projeto, por um grupo de senhoras que atendendo à sua fé, visitar Nossa Senhora de Fátima seria sem dúvida um marco importante na sua religiosidade, trazendo também outros ganhos a nível pessoal. Para a realização deste objetivo, foi necessário a promoção de
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Santuário de
diversas ações que permitissem a angariação de fundos, e desta forma colmatar as despesas inerentes à iniciativa. Houve tempos em que este objetivo parecia alcançável, houve outros que se pensava que seria impossível, mas sem dúvida a importância de acreditar fez toda a diferença, tornando possível que o grupo estivesse frente a frente com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, numa relação de grande proximidade, humildade, confiança e sobretudo esperança na resolução de muitos conflitos interiores patente naqueles corações. As emoções foram muitas, os olhares e as orações também! E daí ficou uma certeza, a vontade de lá voltar.
Concomitantemente, a viagem permitiu uma breve passagem pelas zonas mais emblemáticas de Lisboa, dando a conhecer a um grupo de senhoras, que até então nunca tinham viajado, uma realidade bastante distinta da nossa. Por tudo o que vimos, o que vivenciamos e o que partilhámos, agradecemos de modo muito especial à Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, que tornou possível a realização deste pequeno grande sonho, e a todos os elementos do grupo que de forma sublime souberam sempre respeitar os momentos de silêncio e de risos, demonstrando um grande espirito de entreajuda.
Imprensa
in Correio dos Aรงores 29/02/2020
in Correio dos Aรงores 28/02/2020
in Correio dos Aรงores 03/03/2020
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in Correio dos Aรงores 01/03/2020
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Serviรงos
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