DESTAQUES 425 Anos de Existência
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Solenidades em Honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros
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"Resgatar o Nosso Futuro" foi o tema dos Corsos Carnavalescos da Nossa Instituição Da Santa Casa viemos como já é Tradição
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425 Anos de Existência Para assinalar os 425 anos da fundação da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, que ocorreu no dia 28 de Fevereiro, teve lugar, no Teatro Ribeiragrandense, pelas 20H00, uma cerimónia solene alusiva ao acto. Não se pode falar das obras de misericórdia sem mencionar a intensa atividade de bem-fazer das Santas Casas de Misericórdia em todo o país e a sua fundação remonta ao longínquo ano de 1498, no tempo da rainha Dona Leonor, que se dedicou intensamente ao serviço dos mais pobres e marginalizados. A Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, também ela multisecular, foi criada em 1593, por alvará do Rei Filipe I de Portugal, Filipe II de Espanha, o qual foi precedido da autorização episcopal, dada pelo Bispo Manuel de Gouveia e concedida em Angra do Heroísmo a 14 de Fevereiro daquele ano. Para a cerimónia evocativa desta data, a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande reeditou o livro “Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande”, de autoria de Lia Azevedo Nunes, e promoveu um espetáculo com 6 grupos de cantares da ilha de S. Miguel, que se associaram a este evento, mormente os Cantares da Casa do Povo da Maia, Filhos da Terra da Ribeira Chã, Grupo de Cantares de S. Pedro de Vila Franca do Campo, Grupo de Cantares de Santa Cruz de Lagoa, Grupo de Cantares da Ribeirinha e Vozes do Mar do Norte de Rabo de Peixe,
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bem como um grupo constituído expressamente para a ocasião por funcionários que, entusiasticamente, quiseram aderir a esta importante efeméride. Para assinalar estes 425 anos de insubstituível trabalho filantrópico levado a cabo junto da
comunidade ribeiragrandense, a Mesa Administrativa pretendeu com esta evocação, que se iniciou com a procissão em honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros, constituir um momento memorável, num acto simbólico que foi presidido pelo Secretária Regional da
Solidariedade Social, Andreia Costa em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro. Tratou-se de uma homenagem da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande aos que ao longo dos séculos serviram a
Instituição, em gratidão pelo trabalho denodado em prol dos muitos utentes e carenciados, muitos deles sem família e sem ninguém para cuidar deles, pelo que a Misericórdia continua a fazer-se sentir de forma activa e humanista.
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Solenidades em Honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros
Numa tarde ensolarada, quase de Primavera, integrada nas celebrações dos 425 anos da fundação da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, a procissão do Senhor Santo Cristo dos Terceiros levou muita gente à Ribeira Grande no dia 18 de fevereiro, naquela que é a primeira procissão quaresmal da nossa ilha de S. Miguel, saindo da sua igreja, conhecida pela invocação de Nossa Senhora do Guadalupe. O cortejo processional atravessou as ruas principais da cidade da Ribeira Grande com os 10 andores que fazem parte da procissão da Ordem Terceira, em que a Imagem do Senhor Santo Cristo foi levada em ombros em posição destacada, pelo rancho de romeiros da Freguesia da Conceição, ao som do sempre comovente Hino do Senhor Santo Cristo. Participaram na imponente procissão muitos romeiros da
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ouvidoria da Ribeira Grande, bem como representações dos bombeiros voluntários, escuteiros, estudantes da Escola Secundária e da Universidade dos Açores, funcionários da Misericórdia e ainda inúmeras promessas que acompanharam o andor do Senhor Santo Cristo, numa devoção secular na cidade da costa norte de São Miguel. As bandas filarmónicas do Triunfo e Voz do Progresso, ambas da
cidade da Ribeira Grande, participaram no cortejo, executando com mestria o Hino do Senhor Santo Cristo à saída e entrada procissão e, ao longo do percurso, trechos musicais próprios do período quaresmal. À entrada da procissão, os andores perfilaram todos no adro da Igreja dos Frades, onde houve sermão pelo padre Manuel Galvão, evocando a história de São Francisco de Assis e dos
Santos pertencentes à Ordem Franciscana, que integraram o solene cortejo processional. A celebração litúrgica realizada na Igreja-Mãe da Santa Casa foi presidida pelo padre Vitor Medeiros, em representação do Bispo de Angra, D. João Lavrador, tendo sido acolitado pelo capelão da Misericórdia, padre Manuel Galvão e pelos padres. Roberto Borges Cabral e José Cláudio Silva. O coro litúrgico, que muito dignificou e elevou a solene a cerimónia litúrgica, foi constituído pelos grupos corais da ouvidoria, sob regência de Gilberto Silva, sendo organista o músico José António Garcia. A Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande cumpriu mais uma vez o seu compromisso, realizando esta procissão, num legado, como se sabe, da Ordem Terceira, que nos Açores vem desde os primórdios do povoamento das ilhas. Atualmente, a igreja-mãe da Santa Casa é o Museu Vivo do Franciscanismo, gerido pela Câmara Municipal, sendo de enaltecer o papel dos funcionários daquele Museu que se excedem nos preparativos destas festividades em honra do Senhor Santo Cristo dos Terceiros, bem como da Paróquia da Conceição e do Município da Ribeira Grande pelo apoio prestado à Misericórdia da Ribeira Grande que acaba de completar 425 anos de existência.
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RIBEIRA GRANDE
"Resgatar o Nosso Futuro" foi o tema dos Corsos Carnavalescos da Nossa Instituição “Resgatar o Nosso Futuro” este foi o mote para todas as valências da nossa Instuição sediadas nas freguesias de Calhetas, Rabo de Peixe, Ribeira Seca, Conceição e Matriz que, participaram com alegria e cor nos corsos de carnaval promovidos pela Câmara Municipal da Ribeira Grande e Junta de Freguesia de Rabo de Peixe. A componente ambiental assumiu neste desfile, como se pode constatar pelas fotos, mais um alerta e o nosso reiterado compromisso social para com o meio ambiente. «A proposta dum novo estilo de vida» é um dos propósitos da segunda encíclica do papa Francisco, "Laudato si' [Louvado sejas] - Sobre o cuidado a ter com a nossa casa comum. «Se nos aproximarmos da natureza e do meio ambiente sem esta abertura para a admiração e o encanto, se deixarmos de falar a língua da fraternidade e da beleza na nossa relação com o mundo, então as nossas atitudes serão as do dominador, do consumidor ou de um mero explorador dos recursos naturais, incapaz de pôr um limite aos seus interesses imediatos», assinala o papa Francisco.
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RABO DE PEIXE
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CANTINHO DA VALÊNCIA DE ANIMAÇÃO DE RUA "ESPAÇO EXTREMO"
Torneio de Futsal 2º Troféu da Amizade Foi no passado dia 3 de fevereiro que, a convite do Centro Comunitário CAIS DO REMAR, a Valência de Animação de Rua, da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, “Espaço Extremo” participou com uma equipa no Torneio de Futsal 2018 – 2º Troféu da Amizade. Como o próprio título deste evento encerra este Torneio que se realizou no Polidesportivo dos Fenais da Ajuda, que contou também com a participação de equipa da Valência de Animação de Rua do Instituto de Apoio à Criança, visou na sua essência lembrar que numa época de comemorações tradicionais de amigos e amigas, tanto no desporto como no dia a dia é essencial manter o fairplay, respeito pelo outro, sem descurar a real noção de unidade. A maior ilusão que se vive na sociedade atual é a de
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que estamos sozinhos, isolados e de que nada ou ninguém nos pode valer – a não ser nós próprios. Ora o desporto serve como exemplo primordial para mostrar o oposto: só com o espírito de união e de equipa é que nos foi possível conquistar um primeiro lugar – mesmo não tendo sido essa a essência do Torneio (ganhar o pódio).
O nosso muito obrigado ao Centro Comunitário CAIS DO REMAR pelo convite e pela forma calorosa com que nos acolheram! Seguem-se alguns registos fotográficos de alguns dos nossos momentos vividos no decurso do Torneio.
CANTINHO DO JI/CATL CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE SÃO PEDRO
O Senhor Bombeiro é um Super Herói A missão e a figura do Bombeiro fazem parte do imaginário das crianças. O camião, a ambulância, o uniforme e a atuação destes profissionais fazem com que se transformem em verdadeiros super-heróis, aos olhos de pequenos e graúdos. Aliás, não é incomum que as nossas crianças sonhem um dia em ser bombeiros, quando crescerem. Neste sentido, no passado dia 15 de fevereiro, as crianças do Jardim de Infância do Centro Social e Paroquial de São Pedro, valência da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, puderam contatar de perto a realidade daquela nobre profissão, pois realizaram uma visita de estudo às instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande.
As nossas crianças tiveram a oportunidade de conhecer os veículos (desde o mais antigos, aos mais recentes), os equipamentos que os apoiam e com os quais apoiam toda a população e as instalações, além de aprender a organização da ação dos bombeiros.
Quem são? O que fazem? E como fazem? Estas foram as três questões de partida para a visita. Ao longo da manhã, o entusiasmo e a alegria foram bem notórios.
Foi-lhes, ainda, informado sobre os perigos potenciais que nos rodeiam todos os dias e sobre a forma de proceder perante uma situação real de perigo.
Apesar da chuva que se fez sentir, as nossas crianças tiveram uma manhã bem animada, pois, como é sabido, as crianças felizes de hoje serão os homens e mulheres responsáveis de amanhã. À Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande o nosso muito obrigado e bem-haja.
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Da Santa Casa viemos
Como já é Tradição “Da Santa Casa viemos / Trazer a nossa alegria Como já é tradição / Nesta noite de Maria”. Respondendo ao convite da Câmara Municipal da Ribeira Grande e marcando o fecho do período Natalício, mais uma vez nossa misericórdia Cantou às Estrelas. Cerca de 100 funcionários, utentes e membros da Mesa Administrativa entoaram “Rimas e muitas canções”, num clima de grande alegria e boa disposição, que nem a chuva conseguiu apagar, nesta Festa em homenagem à Senhora da Estrela. A” Festa das Estrelas “ é assinalada nos Açores em São Miguel, designadamente, nos concelhos da Ribeira Grande, cuja padroeira é Nossa Senhora da Estrela; Vila Franca do Campo, Lagoa, Nordeste, Ponta Delgada e até na ilha do Pico, sobretudo na freguesia da Candelária, com cantorias populares que sublinham uma tradição ligada ao lume, à luz, às intempéries naturais e até aos usos e costumes. Remonta ao século XIII, uma das primeiras devoções marianas da igreja em Portugal: o culto a Nossa Senhora da Estrela, da Candelária, da Luz ou das Candeias, que ainda hoje é assinalado com grande entusiasmo e participação, pondo termo à chamada quadra natalícia.
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CANTINHO DO CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS
CAO arrecada 2º lugar do Concurso
de Presépios "Prior Evaristo Carreiro Gouveia" na Categoria de Presépio Inovador Foi com muito gosto que o Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande participou no concurso de Presépios “Prior Evaristo Carreiro Gouveia”, na categoria Presépio Inovador. Para alegria da Instituição foi-nos atribuído o segundo lugar na categoria mencionada. Utilizaram-se materiais e técnicas que rompem das tradicionais, como por exemplo materiais diferentes, recicláveis e reutilizáveis, como se pode constatar nas imagens. Como mensagem de Natal fica a simbologia da estrela do nosso presépio inovador, com a sua cauda colorida com o intuito de representar a beleza da diversidade.
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Imprensa
In Atlântico Expresso 01/01/2018
In Correio dos Açores 07/02/2018
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In Revista Aรงores 11/02/2018
In Jornal Voz das Misericรณrdias Fevereiro de 2018
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In Correio dos Aรงores 20/02/2018
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In Correio dos Aรงores 20/02/2018
In Correio dos Aรงores 24/02/2018
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In Boletim "Cais do Remar" Fevereiro de 2018
In Aรงoriano Oriental 28/02/2018
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Serviรงos
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