Brangus Reporter 15

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Informativo da Associação Brasileira de Brangus

Ano II – Nº 15 – Julho de 2014 Distribuição Gratuita

repórter

Brangus é a raça sintética que mais vende sêmen

2a Jornada Latino-Americana de

Expoutono de

ABB LANÇA

É REALIZADA NO PARAGUAI

ESCOLHE OS MELHORES DA RAÇA

SÓCIO AMIGO

BRANGUS

Página 10 /////////////////////////////////

URUGUAIANA Página 20 //////////////////////////////////

PROJETO Página 32 //////////////////////////////////


Palavra do Presidente

Expediente

Serei breve, muito breve, só quero transmitir a todos os sócios meu agradecimento por renovar sua confiança em minha pessoa para conduzir por dois anos mais a ABB. O caminho que percorremos foi andado com muito carinho e respeito pela nossa instituição, sempre buscando o bem comum e não o individual. Falta muito, sem duvida falta muito, mais tambem foi muito o andado. As conquistas são de todos nós, de nossa incrível raça. Tenham certeza que redobraremos nossa aposta, trabalharemos mais, nos dedicaremos mais, traçaremos metas mais ambiciosas, conquistaremos novos espaços, estaremos cada vez mais presentes nos lugares onde a pecuária se manifeste, acompanharemos cada sócio em seu trabalho por mais pequeno que seja. A Brangus e de todos nós, ajude-nos, a ser cada dia melhores.

Editor: Gustavo Paes Revisão: Gustavo Paes Fotos: Alexandre Teixeira e Elder Oliveira Filho Projeto Gráfico: Adelino Bilhalva Diagramação: Silvio Oliveira REALIZAÇÃO

+55 (51) 3084-4717

Raul Victor Torrent ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BRANGUS Rua Tropeiro 192 Caranda - Bosque II Campo Grande - Mato Grosso do Sul CEP: 79032-411 Fone: (67) 3026.8300 www.brangus.org.br

Até a próxima.

Presidente Associação Brasileira de Brangus

DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Raul Victor Torrent Vice-Presidente: Roberto Junqueira Neto Diretor Secretário: Ricardo Weiler Diretor Tesoureiro: Grey de Souza Poli CONSELHO ADMINISTRATIVO Lucas Lemos Monteiro Sergio Bastos Tellechea Erik Evandro Donatto Neilor Antonelli Fernanda Mariano da Rocha Antonio Carlos Corrêa Osório CONSELHO TÉCNICO Joal Brazalle Leal José Ivelto Castagna Carlos Waihrich Filho (JMT Agropecuária Ltda) Antonio Martins Bastos Filho Antonino de Souza Dornelles Ângela Linhares da Silva Luiz Fernando C. da Silva - Suplente Antonio Celso de O. Figueiredo – Suplente Francisco Palácios Junior - Suplente CONSELHO FISCAL Luiz Anselmo Cassol Francisco José F. Jacinto Julio Falcão Machado Lorenzo Acauan - Suplente Nércio de Souza Filho - Suplente

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NovOS SóCIOS 2014

Nome Estado Data Marlei Paulina Rebelato Mousquer MT 18/02/14 Ellen C. de Oliveira Rodrigues PR 21/02/14 Casa Branca Agropastoril Ltda MG 24/02/14 Gil Tozatti Fernandes e Rosa Maria Correa Osório RS 11/03/14 Ruy Armando Gessinger RS 13/03/14 José Luiz de Oliveira Nobre RS 09/04/14 Haroldo Borf PR 14/04/14 Glauco Vicente da Silva MG 14/04/14 Geraldo Ribeiro Vieira DF 24/05/14


Institucional

O Brangus conquista o Brasil Raça foi a que mais vendeu doses de sêmen entre as sintéticas em 2013, conforme levantamento da Asbia

A

forte demanda pelos bovinos Brangus, devido à suas características como rusticidade e adaptabilidade a diferentes regiões, mostra que, mesmo em locais com condições climáticas desfavoráveis, campos mais pobres e pecuária menos intensiva, a raça passa a ser uma importante opção para os pecuaristas brasileiros. Em abril passado, a Associação Bra-

sileira de Inseminação Artificial (Asbia) apresentou o relatório anual de vendas de sêmen de 2013, contendo o Index Asbia 2013. O documento reúne as informações da movimentação de sêmen bovino enviadas pelas empresas associadas que representam 90% do mercado brasileiro. Com base no estudo, estima-se que foram comercializadas no Brasil 14,3 milhões de doses, o que representa uma elevação do volume de

aproximadamente 5,5% em relação ao ano de 2012. Mas o mais importante é que o relatório da entidade, que tem sede em Uberaba (MG), apontou que o Brangus, uma raça criada a partir das raças zebuínas – Brahman e no Brasil principalmente com o Nelore e a Angus, foi a que apresentou o maior crescimento entre as raças sintéticas. Conforme o relatório da Asbia,

INDICE ASBIA 2013 Evolução das raças de corte - 3 anos BRANGUS

BONSMARA

BRAFORD

CANCHIM

MONTANA

146.9 139.4

132.1 120.2

112

DOSES

80.9

48.1 30.4

25.4 13.9 8.9

8.9 7.3

12.5

18.9

2011 2012 2013 EVOLUÇÃO EM 3 ANOS 81.63% 16.01% 57.8% -9.9% 111.3%

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Institucional o Brangus vendeu 146.944 doses de sêmen da chamada “raça sem fronteiras”, sendo 72.646 nacionais e 74.298 importadas, o que representa um crescimento de 31,09% em 2013 em relação ao ano anterior. O Braford, para efeito de comparação, teve um aumento de 5,54%. A evolução, porém, é ainda maior se a comparação for feita entre 2013 e 2011. Em 2011, o Brangus vendeu 80.903 doses. Em 2012, o número passou para 112.092 doses. No ano seguinte, a venda de sêmen Brangus saltou para 146.944, um aumento nas vendas de 81,63% nos últimos três anos, também considerando a comercialização de doses de sêmen nacionais e importadas. O Braford registrou um aumento de 16,03% no período. A venda de sêmen dos bovinos Red Brangus também aumentou em 2013, embora o crescimento tenha sido um pouco menor: 23,27% em relação ao ano anterior, de acordo com o levantamento da Asbia. Nos últimos três anos, as vendas dos exemplares de pelagem vermelha registraram um aumento de 10,31%, com a comercialização de 195.131 doses de sêmen, segundo a pesquisa da Asbia. Os números do Brangus impressionam, mas não surpreendem quem já conhece o grande potencial da raça,

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que foi criada há mais de cem anos, nos Estados Unidos, com o objetivo de apresentar alta produtividade mesmo em condições de clima e meio ambiente completamente adversas, típicas das regiões tropicais e subtropicais. “Quando eu falava meses atrás que o futuro nos pertence, não me equivocava. Nosso crescimento, tanto na venda de sêmen como de animais, deve-se a vários fatores, como o aumento das fêmeas F1 como matrizes, o uso da IATF e o ingresso de novos criadores na raça, além do criterioso trabalho desenvolvido pela ABB”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Brangus (ABB), Raul Victor Torrent. Ele acrescenta que o sucesso do Brangus também é explicado pelo excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pela diretoria da ABB em todo Brasil. Torrent ressalta que o relatório da Asbia mostra efetivamente o crescimento do Brangus por todo o Brasil. Segundo ele, atualmente o rebanho é de aproximadamente 140 mil animais. Cerca de 60% deles estão no Rio Grande do Sul, mas a raça vem se expandindo rapidamente para outras regiões, segundo o dirigente. Ela tomou conta do Mato Grosso do Sul e também vem crescendo em outros Estados, como Goiás, onde já existem diversos criadores, e em São Paulo, Mato Grosso e Pará, onde

RAUL VICTOR TORRENT Nosso crescimento, tanto na venda de sêmen como de animais, deve-se a vários fatores, ENTRE ELES RETENÇÃO DE FÊMEAS, O AUMENTO DO USO DAS FÊMEAS F1 COMO MATRIZES, O USO DA IATF, o ingresso de novos criadores na raça E O CRITERIOSO TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ABB


Institucional produz carne de qualidade com muita eficiência. O presidente da ABB frisa que a lucratividade na pecuária depende de investimento na agregação de valor na carne, principalmente pelo avanço de outras culturas, como os grãos – especialmente a soja e milho - sobre áreas de pastagens para a pecuária de corte. “Os grãos estão tomando conta das áreas mais nobres de nosso país, porque não tem quem concorra com eles. Os animais estão sendo empurrados para as zonas marginais, com pastos de menor qualidade, onde o Brangus mostra tudo seu potencial”, explica Torrent. O dirigente aposta no crescimento da raça Brangus. “A cada ano, a procura pela raça Brangus vem aumentando, sem pressa, mas sem pausa. O crescimento se acentuará nos próximos anos, sem dúvida, pois cada vez mais pessoas falam em Brangus como uma ferramenta indispensável de produção”, diz. O médico veterinário Fernando Furtado Velloso, da empresa FF Velloso & Dimas Rocha Assessoria Agropecuária, destaca que o resultado de vendas de sêmen da raça Brangus em 2013 é “mais do que ótimo”. Ele lembra que o mercado de IA para as raças de corte cresceu menos de 3% em 2013 enquanto a raça Brangus apresentou índices superiores a 30% (preto) e 23% (vermelho). “O crescimento de mercado nestes patamares - entre 20% e 30% - em qualquer situação pode ser considerado muito bom, mas muito mais em um momento onde o setor de inseminação apresenta um crescimento pequeno”, salienta. Velloso diz que no Sul do país o Brangus é uma boa opção para rebanhos que têm hoje o ro-

deio de cria muito “britanizado”, ou seja, rebanhos definidos Angus ou Hereford, ou até mesmo Angus x Hereford (Caretas). Segundo ele, a britanização dos rebanhos comerciais - especialmente no RS - vem ocorrendo por mais de 15 anos e em algumas situações se faz necessário ou cruzamento ou algum % de genética zebuína. “O Brangus atende a esta necessidade, pois ocorrem ganhos com heterose e ainda inclui-se uma porcentagem baixa de genes zebuínos no rebanho, melhorando a tolerância ao calor e a resistência a ectoparasitas”, afirma. “Esta situação está ocorrendo em rebanhos no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina”, acrescenta. No restante do Brasil, este crescimento pode se justificar pelo uso da genética Brangus em fêmeas F1 (Angus x Nelore), avalia Velloso. Ele alerta que estas matrizes não devem ser cruzadas com Angus, pois o animal 3/4 taurino não tem adaptação para a maioria das situações de produção no Sudeste, Centro Oeste e Norte do país. “Apesar de ser considerada baixa a retenção de fêmeas F1 para reprodução, pois a maioria é destinada para o abate, mesmo um pequeno índice tem grande volume, em função do grande uso da genética Angus em programas de cruzamento [mais de 3 milhões de doses vendidas em 2013]”, completa o consultor. O profissional ressalta a importância do uso da raça no Rio Grande do Sul, pois em 2013, mais de 63 mil doses foram vendidas neste Estado. “Ou seja, praticamente 30% do sêmen Brangus foi destinado para este mercado”, analisa. No caso do Angus, o uso em programas de cruzamento

FERNANDO FURTADO VELLOSO O crescimento de mercado nestes patamares - entre 20% e 30% - em qualquer situação pode ser considerado muito bom, mas muito mais em um momento onde o setor de inseminação apresenta um crescimento pequeno

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Institucional aumenta cada vez mais a sua participação, pois se pode considerar o mercado no Sul próximo de seu “teto” e no resto do Brasil ainda com muita área para expansão. Segundo ele, a participação do uso para cruzamento vem se tornando maior e este parece ser uma tendência natural e irreversível. “Considerando como referência as vendas por Estado, pode-se estimar que apenas 10% do sêmen Angus é vendido para rebanhos puros/definidos ou europeus e os 90% restantes vão para cruzamento”, afirma o consultor. Uma diferença importante no mercado de inseminação para Angus e Brangus está no uso de genética nacional. Existe maior uso de genética nacional na raça Brangus, onde aproximadamente 50% do sêmen vendido é nacional. No caso da raça Angus é somente próximo de 30%. “Esta situação pode ser considerada uma força para o desenvolvimento dos plantéis Brangus no Brasil”, avalia Velloso. O profissional destaca que o potencial de crescimento da raça Brangus é muito grande e uma das evidências são os números do mercado de inseminação, com crescimento em 2013 entre 25 e 30%, conforme a cor da pelagem. “O desenvolvimento acelerado do mercado de carne de qualidade e de carnes com ‘marca’, a necessidade de genes

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zebuínos nos rebanhos do Sul do país, a maior produtividade nos rebanhos comerciais a ser alcançada com o uso da raça e com os ganhos por heterose são algumas das justificativas técnicas e sólidas para crer no crescimento da raça Brangus no país”, sublinha. “Complementar ao mercado de inseminação, pensando em touros para monta natural para cruzamento, é inegável a maior eficiência e adaptação dos touros Brangus se comparados com reprodutores britânicos puros [Angus ou Hereford]”, complementa. O diretor da Agropecuária Guapiara Ltda., o médico veterinário Edison Fontoura Filho, de Castro (PR), não se surpreendeu com os números do levantamento da Asbia. “Até que o Brangus demorou em ultrapassar o Braford na venda de sêmen, porque aqui, no Paraná, a Brangus é, disparada, a raça mais utilizada entre as sintéticas”, salienta. O médico veterinário diz que, embora seja errado, muitos criadores de gado da Região dos Campos Gerais estão deixando de usar reprodutores Angus em vacas Nelore para colocar touros Brangus. “Eles acham que usando o macho Brangus os animais serão mais bem adaptados”, conta. A Guapiara tem três touros em centrais de inseminação. O reprodutor Guarani está na Alta Genetics do Brasil, de Uberaba (MG), enquanto Florim

e Malibu se encontram na AG Brasil Inseminação Artificial, de Ribeirão Preto (SP). A Guapiara vende doses de sêmen, especialmente para criadores da região Centro-Oeste. “Tanto o mercado de sêmen como touros Brangus está muito aquecido, tanto que dois dos nossos principais reprodutores, o Florim e o Império, estão voltando para a central para coleta de 30 mil doses”, destaca o criador paranaense. A propriedade, que conta atualmente com 4,2 mil matrizes Brangus para produção de animais de corte e outras 800 fêmeas registradas para produção de tourinhos para uso próprio e comercialização, vendeu 132 touros em 2013 e a previsão para este ano é comercializar 160 animais. Em 2012, a empresa vendeu 210 touros, principalmente para pecuaristas dos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e do Paraná. O diretor da Progen Inseminação Artificial, de Dom Pedrito (RS), Fábio Gularte Barreto, diz que o crescimento demonstrado pela raça Brangus é extremamente consistente, visto que vem apresentando uma curva ascendente nos últimos anos. “Acredito que os dois principais fatores que vêm alavancando a venda de sêmen Brangus são o aumento do cruzamento industrial e da utilização da IATF [Inseminação Artificial a Tempo Fixo]”, analisa.

EDISON FONTOURA FILHO Até que o Brangus demorou em ultrapassar o Braford na venda de sêmen, porque aqui, no Paraná, a Brangus é, disparada, a raça mais utilizada entre as sintéticas


Institucional

FABIO GULARTE BARRETO Acredito que os dois principais fatores que vêm alavancando a venda de sêmen Brangus são o aumento do cruzamento industrial e da utilização da IATF [Inseminação Artificial a Tempo Fixo]

ANTÔNIO CARLOS CABISTANI esses animais apresentam ótima performance reprodutiva, de ganho de peso, fertilidade e, acima de tudo, carne de excelente qualidade, de nível de exportação

Barreto afirma que o maior crescimento da “raça sem fronteiras” vem ocorrendo na região Centro-Oeste do país. “Pelo aumento da utilização do cruzamento industrial, há um número crescente de matrizes meio-sangue britânico x zebuíno entrando em reprodução, e o Brangus é uma grande opção para utilização nessas matrizes”, diz. O diretor da Progen frisa que a raça é destaque hoje no cenário brasileiro por apresentar características como adaptabilidade, precocidade e velocidade de ganho de peso. E acredita em um crescimento ainda maior. “Vejo como um mercado em expansão, devido à crescente demanda por proteína vermelha nos grandes centros consumidores. Hoje a indústria, pressionada pelo consumidor final, vem remunerando cada vez mais por qualidade, e nesse contexto, a raça Brangus tem muito a contribuir com a pecuária brasileira”, encerra. O médico veterinário Antônio Carlos Olabarriaga Cabistani, diretor da Cort Genética Brasil, de Uruguaiana, lembra que os criadores do Brasil Central já vêm usando há vários anos reprodutores Angus em vacas Nelore e perderam o receio desse cruzamento, o que permitiu que eles tivessem uma noção prática do cruzamento Angus x Nelore e do desempenho desses animais cruzados nas condições do Brasil Central.

“Vários produtores estão usando as fêmeas meio sangue com touros Brangus 3/8, buscando, com isso, uma raça mais estabilizada no grau de heterose”, salienta. “Animais esses que apresentam ótima performance reprodutiva, de ganho de peso, fertilidade e, acima de tudo, carne de excelente qualidade, de nível de exportação”, destaca Cabistani, que, em 1991, fundou a Cort Genética, empresa de multiplicação genética bovina e ovina 100% brasileira. Atualmente, a Cort Genética possui 10 touros Brangus, das pelagens preta e vermelha, em coleta. As vendas de sêmen da raça sintética vêm aumentando a cada ano e em 2013, o incremento foi de 33% em relação ao ano anterior, segundo o diretor. “Vendemos sêmen Brangus para criadores do Rio Grande do Sul, onde estão concentrados muitos criadores da raça, mas também temos clientes no Brasil Central e exportamos para países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Uruguai, e estamos em tratativas com a Colômbia”, enumera Cabistani. Já o médico veterinário Gérson Valmir de Lima, que é técnico da Associação Brasileira de Brangus em Dourados (MS), diz que o Brangus vem crescendo em todo o Brasil de forma bastante significativa e a grande procura por touros para plantéis comerciais é a comprovação disso. Segundo ele, os criado-

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Institucional res buscam cortar caminho e ganhar tempo, adquirindo plantéis já prontos. “Eles não estão mais pagando o preço da absorção em função da demanda e querem plantéis definidos”, ressalta. A procura por animais da raça Brangus não se resume apenas aos reprodutores, conforme Lima. Um número cada vez maior de criadores está buscando ventres. “Os novos criadores que estão entrando no Brangus são os que aquecem a venda das matrizes”, diz ele. Outro mercado que pode vir a se tornar interessante é a procura por doadoras. “Os criadores que querem aprimorar seus plantéis buscam animais melhoradores”, completa o técnico da ABB. A Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS), um dos mais premiados criatórios da raça Brangus, tem na inseminação artificial (IA) uma importante ferramenta para o melhoramento genético dos bovinos de seu premiado plantel, que conquistou, nos últimos anos, títulos de Grande Campeão e Grande Campeã na Expointer, em Esteio, na ExpoLondrina, em Londrina (PR), e na Expoutono, em Uruguaiana. A cabanha, de propriedade do pecuarista Ricardo Bastos Tellechea, conhecido como “Ringo”, está sempre procurando se adequar ao mercado e mantém quatro reprodutores nas principais centrais de inseminação do país. O touro Cirino está na Maya Genética Sêmen e Embriões, em Bagé (RS), enquanto Oscar, Minister e Faraó fazem parte do plantel da ABS Pecplan, de Uberaba. “Estamos sempre procurando a renovação de sangue com novas linhagens”, diz o médico veterinário João Carlos Pinheiro, o “Toco”, que, desde 2009, é responsável pelo plantel da Juquiry. “Também estamos entrando forte na FIV e TE para poder multiplicar a melhor genética”, adianta o consultor. A cabanha, que funciona nas instalações da Cabanha Carumbé, no interior do município fronteiriço, é bastante procurada por produtores interessados em adquirir reprodutores da raça sintética. “Temos muitos compradores de touros nos Estados do Paraná e Mato Grosso, mas recentemente também vendemos 60 ventres para o Pará, na região Norte”, afirma. “O mercado das regiões Centro-Oeste e Norte está crescendo muito nos últimos anos”, acrescenta o médico veterinário. A venda de ventres será justamente uma das estratégias para atrair os compradores no tradicional remate Tellechea & Associados, que, além da Juquiry, é promovido também pela Agricultura e Pecuária, de Pedro Surreaux Ribeiro Tellechea, e Cabanha do Posto, de Sérgio Bastos Tellechea. A Brangus

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Brasil, de Washington Umberto Cinel, participará como convidada do leilão, que ocorrerá no dia 19 de outubro, em Uruguaiana, durante o circuito de primavera. “Já começou a procura de criadores atrás de touros, mas, principalmente de ventres, que sempre tiveram uma boa oferta em nosso leilão”, observa Toco. A Juquiry trabalha atualmente com cerca de 800 ventres. A expansão do Brangus é explicada pelas características da raça, conforme o administrador. Segundo ele, os exemplares Brangus oferecem precocidade sexual, alta longevidade, grande habilidade materna e, principalmente, rusticidade. “Mesmo com todo o rigor do inverno e altas temperaturas nos meses de verão, a vaca Brangus consegue desmamar um terneiro com um mínimo de 50% de seu peso”, salienta, frisando que os animais também se destacam pela boa fertilidade, que herdou da raça-mãe, Angus. “Considero a raça Brangus a combinação perfeita para uma pecuária de alta produtividade”, declara o consultor uruguaianense. O médico veterinário e produtor rural Francisco Abascal, da Fazenda Sossego, localizada em Lavras do Sul, na Região da Campanha Gaúcha, é um cliente das centrais de inseminação. A cada ano, ele compra um mínimo de 400 doses de sêmen Brangus, que são usadas para inseminar as 600 cabeças do plantel. “Nós usamos bastante a IATF”, diz Abascal, que também é comerciante e desde 2008 preside o Sindicato Rural de Lavras do Sul, na Campanha. Abascal entende que o aumento das vendas de sêmen Brangus deve-se a qualidades da raça, como rusticidade e perfeita adaptação a diferentes ambientes. “O Brangus é uma raça sintética que se adapta melhor ao clima e ao tipo de pasto da nossa região, com campos nativos conservados, com grande quantidade de gramíneas e leguminosas nativas, com grande valor nutricional”, afirma. “O gado europeu puro é mais exigente e precisa de uma pastagem mais fina”, compara o pecuarista. Segundo ele, a quantidade de criadores de Brangus vem crescendo em Lavras do Sul. “Muitos pecuaristas da região estão apostando no Brangus, que é um cruzamento com o Zebu”, acrescenta. A principal atividade da fazenda Sossego é a venda de tourinhos. No ano passado, Abascal comercializou 25 reprodutores, com 1 ano de idade. “Os compradores são todos da nossa região”, reconhece o produtor, que tem entre suas preocupações trabalhar sempre conservando o cada vez mais ameaçado Bioma Pampa.

JOÃO CARLOS PINHEIRO - TOCO Mesmo com todo o rigor do inverno e altas temperaturas nos meses de verão, a vaca Brangus consegue desmamar um terneiro com um mínimo de 50% de seu peso

FRANCISCO ABASCAL O Brangus é uma raça sintética que se adapta melhor ao clima e ao tipo de pasto da nossa região, com campos nativos conservados


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Eventos

2ª Jornada Latino-Americana de Brangus é realizada no Paraguai Evento, promovido pela Associação de Criadores de Brangus do Paraguai, ocorreu em Assunção, de 30 de abril a 5 de maio

A

Associação de Criadores de Brangus do Paraguai (ACBP) promoveu, em Assunção, a segunda edição da Jornada Brangus Latino-Americana, a Exposição Nacional e o 10º Terneiraço Brangus 2014. De dia 30 de

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abril a 5 de maio, a capital paraguaia recebeu delegações de oito países Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, México, Panamá e Uruguai. Além dos representantes de cada país, também participaram do evento criadores, técnicos e estudantes,

que puderam se inteirar dos acontecimentos relacionados à raça e debater questões fundamentais para o seu fomento. Durante a Jornada, realizada no prédio da Associação Rural do Paraguai (ARP), em Mariano Roque Alonso, 14 empresas comerciais também pude-

ram expor seus produtos ao público presente. A cerimônia de abertura contou com as palavras do presidente da Associação de Criadores de Brangus do Paraguai, Vitor Maehara Ueda, e apresentação das delegações, que, por sua


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Eventos

Representantes das associações de criadores de oito países participaram da 2a Jornada Latino-Americana de Brangus

vez, expuseram dados e pareceres referentes aos trabalhos realizados com a raça em seus países de origem. Mesas de trabalho também foram formadas de acordo com os assuntos pertinentes ao desenvolvimento da raça, assim como na primeira edição da Jornada, realizada na Argentina, em 2012. Na mesa dedicada ao tema “carne”, o técnico da Associação Brasileira de Brangus (ABB) Gil Tozatti Fernandes foi o responsável. Já a mesa de tema “registros” ficou a cargo da técnica e superintendente da ABB Renata Pereira. Além destes, as mesas também trataram de questões pertinentes a todos os criadores, como qualidade da carne, DEP’s etc. Durante os seis dias de duração da Jornada, muitas palestras foram realizadas, mas os principais assuntos discutidos foram os projetos de aplicar o mesmo regulamento em todas as associações latino-americanas e formação de uma marca de carne certificada própria da América Latina para fins de

exportação. Esta marca teria o nome de “Brangus Latinoamericana” e seria uma ferramenta estratégica rumo à conquista dos consumidores mais exigentes do mundo, como por exemplo, os da Europa. Já a adoção de regulamento comum a todos os países, visa padronizar os processos de registro, controle e principais requisitos para o fortalecimento e constante busca pela qualidade dos animais, possibilitando assim, posicionamento e identidade da Brangus no mercado. Além dos debates, palestras e instruções, a 2ª Jornada Brangus Latino-Americana realizou ainda julgamentos de animais e proporcionou aos participantes visitas proveitosas, como a do Frigorífico Concepcion - um dos maiores frigoríficos de carne certificada Brangus - e a da Cabanha Arandu, onde as delegações puderam aproveitar um maravilhoso dia de campo. As mesas de trabalho, tão importantes nas Jornadas, tiveram como

principal objetivo discutir a metodologia de trabalho das associações dentro de cada tema proposto e com isso lançar desafios para que as entidades pudessem encontrar as soluções necessárias e, dessa maneira, trabalharem na mesma sintonia. As mesas de trabalho formadas foram de presidentes, técnica, registros e de carne.

Mesa de trabalho Registros: Participaram desta mesa as Associações da Argentina, Brasil, México, Paraguai e Uruguai. Cada país explicou a sua metodologia de registro e os cruzamentos que vem sendo utilizados na formação da raça Brangus. Com exceção da Argentina, que não classifica mais os animais de acordo com o grau de sangue, ou seja, todo cruzamento independente do grau de sangue utilizado é registrado como Brangus. Os demais países ainda registram seus animais de acordo com a sua composição racial. Tentou-se chegar a um denominador comum, mas ficou claro que cada entidade vem trabalhando de acordo com as suas necessidades, o que impossibilita no

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momento, uma alteração em seus regulamentos. Discutiu-se sobre dificuldade de informações no caso de material genético importado, uma vez que esse deve se enquadrar no regulamento da associação que recebe essa documentação para nacionalização. Sendo assim foi solicitado à Associação Argentina de Brangus que especifique nos registros dos animais seus respectivos graus de sangue para facilitar a identificação da composição no ato da nacionalização desse material genético. O representante da Argentina acatou o pedido, mas ressaltou que não pode garantir a precisão dos dados.


Expointer

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Exposições

Os destaques da raça Brangus na ExpoLondrina 2014 Tradicional feira paranaense reuniu criatórios do Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul

A

pós um julgamento muito equilibrado, devido à alta qualidade dos animais que foram levados à pista, a fêmea Juquiry TE 7089 GLD Garantida, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS), conquistou o título de Grande Campeã da raça Brangus na 54ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina). A feira ocorreu de 3 a 13 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, no Norte do Paraná, e reuniu importantes criatórios da raça Brangus do Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul. O resultado da mostra paranaense coroou o trabalho de seleção da Cabanha Juquiry, uma das pioneiras na raça Brangus. “A Grande Campeã é um animal

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diferenciado, bastante feminina. Estamos apostando muito nela”, destacou o titular da Juquiry, Ricardo Bastos Tellechea, o Ringo. Segundo ele, a fêmea Juquiry TE 7089 GLD será incorporado ao time de doadoras da propriedade. “Assim que ela encerrar a campanhas de pistas será incorporada como doadora”, adianta o pecuarista uruguaianense. A fêmea Brangus CSH 153 Mine, do criador Erick Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP), levou o título de Reservada Grande Campeã. A Terceira Melhor Fêmea foi a exemplar Brangus JT 1339, do criador José Luiz Niemeyer dos Santos, da Fazenda Terra Boa, de Guararapes (SP). Entre os machos, o título de Grande Campeão ficou com o reprodu-

tor Brangus CSH 124 Folião TE, de Erick Evandro Donatto. O Reservado Grande Campeão foi o macho Guapiara BR 2895 Joio FIV, da Agropecuária Guapiara. O Terceiro Melhor Macho da ExpoLondrina 2014 foi o exemplar Juquiry TE 6070 Sensation, da Cabanha Juquiry, de Ricardo Bastos Tellechea, o Ringo. O julgamento da raça Brangus ocorreu no dia 9 de abril, na pista central do Parque de Exposições Ney Braga. Os animais, de criatórios do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, foram avaliados pelo jurado argentino Maurício Groppo, que nos comentários chamava a atenção para o padrão racial dos animais apresentados na mostra paranaense. Os criadores de Brangus levaram 46 animais para a 54ª edição da ExpoLon-

drina. No ano passado, quando ocorreu a 12ª Exposição Nacional durante a feira, 62 bovinos Brangus de argola participaram da feira “Este ano o número de animais foi ligeiramente menor, se comparado ao da feira passada. Mas temos que ter em conta que todas as raças tiveram uma importante diminuição de seus animais e algumas não se apresentaram”, argumenta o presidente da Associação Brasileira de Brangus (ABB), Raul Victor Torrent. Para o jurado Mauricio Groppo foi uma pista que apresentou um alto nivel e animais com padrão racial que muito o impressionaram.” São animais de altíssima qualidade genética, muitos deles com certeza, logo serão referenciais da raça Brangus no Brasil”.


Expointer

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Exposições

A Grande Campeã Juquiry TE 7089 GLD Garantida

Reservada Grande Campeã Brangus CSH 153 Mine

Terceira Melhor Fêmea Brangus JT 1339

fêmeas Grande Campeã Juquiry TE 7089 GLD Garantida Criador/Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Reservada Campeã Novilha Maior Juquiry TE 7425 Criador/Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Reservada Grande Campeã Brangus CSH 153 Mine Criador/Expositor: Erick Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP);

Campeã Novilha Maior Brangus JT 1202 Criador/ Expositor: José Luiz Niemeyer dos Santos, Fazenda Terra Boa, de Guararapes (SP);

Terceira Melhor Fêmea Brangus JT 1339 Criador/Expositor: José Luiz Niemeyer dos Santos, da Fazenda Terra Boa, de Guararapes (SP);

Terceira Melhor Novilha Menor Guapiara BE 0293 Juara FIV Criador/Expositor: Agropecuária Guapiara; de Castro (PR);

Reservada Campeã Adulta MS Santo André 1263 Criador/Expositor: André Veiga Barbante, da Fazenda Santo André, de Bauru (SP); Campeã Vaca Adulta BR Texas 1004 TE Criador: Carlos Alberto Viviani e outros Expositor: André Veiga Barbante, da Fazenda Santo André, de Bauru (SP); Terceira Melhor Vaca Jovem: BR Texas 1322 FIV Criador: Carlos Alberto Viviani e outros Condomínio Expositor: André Veiga Barbante, da Fazenda Santo André, de Bauru (SP);

Campeã Novilha Menor Brangus CSH 153 Mine Criador/ Expositor: Erick Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP); Campeã Bezerra Maior Guapiara BR 3126 Latiffa Criador/ Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR); Terceira Melhor Bezerra Menor Guapiara BR 3184 Lenda Criador/ Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR);

Reservada Campeã Vaca Jovem Brangus CSH 116 Scarlett Criador/Expositor: Erick Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP);

Reservada Campeã Bezerra Menor Brangus JT 1318 TE Criador/Expositor: José Luiz Niemeyer dos Santos, da Fazenda Terra Boa, de Guararapes (SP);

Campeã Vaca Jovem Juquiry TE 7089 GLD Garantida Criador/Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Campeã Bezerra Menor Brangus JT 1339 Criador/ Expositor: José Luiz Niemeyer dos Santos, da Fazenda Terra Boa, de Guararapes (SP);

Terceira Melhor Novilha Maior Brangus CSH 125 Lua TE Criador/Expositor: Erick Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP);

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Reservada Campeã Novilha Menor Brangus JT 1280 Criador/ Expositor: José Luiz Niemeyer dos Santos, da Fazenda Terra Boa, de Guararapes (SP);


Exposições

Grande Campeão Brangus CSH 124 Folião TE

Reservado Grande Campeão Guapiara BR 2895 Joio FIV

Terceiro Melhor Macho Juquiry TE 6070 Sensation

machos Grande Campeão Brangus CSH 124 Folião TE Criador/Expositor: Erick Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP); Reservado Grande Campeão Guapiara BR 2895 Joio FIV Criador/Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR); Terceiro Melhor Macho Juquiry TE 6070 Sensation Criador/Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Pedro Borgatello criador argentino junto ao jurado Mauricio Groppo

Campeão Touro Jovem Guapiara BE 0114 Império Criador/Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR); Reservado Campeão 2 anos Juquiry TE 05702 Criador/Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS); Campeão 2 anos Brangus CSH 124 Folião TE Criador/Expositor: Erick Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP); Terceiro Melhor Júnior Guapiara BR 2811 Júpter FIV Criador/Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR);

Edson “Guapiara”, Erik Donato, Mauricio Groppo, Raul Torrent e Ricardo Bastos Tellechea

Reservado Campeão Júnior Guapiara BE 0259 Jumbo FIV Criador/Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR); Campeão Júnior Guapiara BR 2895 Joio FIV Criador/Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR); Campeão Bezerro Maior Guapiara BR 3129 Lamborghini Criador/Expositor: Agropecuária Guapiara, de Castro (PR);

Ricardo Bastos Tellechea (esq) e “Tocco” (dir), recebem prêmios da Cabanha Juquiry

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Exposições

A ExpoLondrina em números Com um público de mais de 539 mil visitantes, a 54ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, a ExpoLondrina movimentou R$ R$ 424.650.000,00, uma alta de 5,5% em relação ao ano passado, conforme a Sociedade Rural do Paraná (SRP). As atrações da ExpoLondrina conseguiram levar um público 7,5% maior do que o registrado em 2013. A ExpoLondrina ocorreu de 3 a 13 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina (PR). A comercialização nos mais diferentes setores foi acertiva. Os setores comercial, industrial, serviços, diversão, alimentação e negócios tiveram um crescimento de 20%, se comparados a 2013. A ExpoLondrina 2014 contou com 2.487 expositores, que juntos geraram mais de 9 mil

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empregos diretos e indiretos. No caso das instituições financeiras presentes no Parque de Exposições Ney Braga – Banco do Brasil, Sicredi, Caixa Econômica Federal, CrediAliança e BRDE – o registro foi de um total de R$ 311.500.000,00 em financiamentos. “Foi um sucesso. Ficamos bastante satisfeitos com esse resultado”, comentou o presidente da entidade organizadora da exposição, Moacir Sgarioni. Os resultados de leilões também foram considerados positivos, conforme o presidente da SRP. A liquidez nos remates atingiu 92,51%, totalizando a venda de 6,5 mil animais. O faturamento total nos 20 leilões realizados foi de R$ 12.250.000,00, crescimento de 6,52%. “O que estava previsto aconteceu. Já sabíamos que o mercado estava aquecido. No ano passado,

no período da exposição, a arroba do boi estava em R$ 98,00. Neste ano, estava em torno de R$ 120,00”, comentou Sgarioni. O dirigente ressaltou que o número de leilões foi menor este ano em relação ao ano passado, mas a procura pelos animais foi muito aquecida. “A liquidez nos leilões ficou em 92,51%”, destacou. A ExpoLondrina tem como um dos principais pilares a agenda de palestras, oficinas e seminários. Neste ano foram 64 eventos técnicos, com 11.128 interessados, além de 185 mil visitas à Via Rural e Fazendinha. No total, foram contabilizadas 192 excursões de produtores rurais para participar das cerca de 50 oficinas temáticas e cursos realizados pela Emater-PR e Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) do Paraná.


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Exposições

Expoutono de Uruguaiana escolhe os melhores da raça Tradicional feira da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul contou com a participação de 26 animais de criatórios gaúchos e paulistas

A

raça Brangus esteve presente mais uma vez na 12ª edição da Expoutono de Uruguaiana, que ocorreu de 22 a 27 de abril, no Parque Agrícola e Pastoril, em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A entrada dos animais de argola na tradicional feira ocorreu no dia 23 de abril. No dia seguinte, das 8h às 9h, houve a admissão dos bovinos de elite da raça Brangus no parque de exposições. A 12ª Expoutono foi realizada pelo Sindicato Rural de Uruguaiana. O julgamento dos 26 animais de argola foi realizado no mesmo dia, na pista central do Parque Agrícola e Pastoril, a partir das 14h. O julgamento dos bovinos Brangus ficou a cargo do médico veterinário Flávio Montenegro Alves, de Alegrete (RS). O excelente nível dos animais levados à pista por criatórios gaúchos e paulistas fez com que o profissional encontrasse dificuldade em apontar os melhores exemplares da raça sem fronteiras. “A qualidade dos animais que vieram à Expo Outono de Uruguaiana, onde estão alguns dos melhores criadores de Brangus, é muito alta, mas assim fica mais agradável de trabalhar”, disse Alves, que é técnico da Associação Brasileira de Angus (ABA) e avaliou a raça sintética pela primeira vez. “Foi bem interessante. Já tinha julgado animais das raças Devon e Hereford, mas foi minha estreia no Brangus”, acrescentou. Entre os machos, Alves escolheu como Grande Campeão o animal de tatuagem CSH 124, que é filho de Sundance Of Brinks 392G9 e GAP U002. O macho pertence ao criador Erik Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP). “O macho me chamou

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a atenção pela grande quantidade de carne. Ele também tinha muita masculinidade e caminhava bem”, destacou o jurado. O título de Reservado Grande Campeão ficou com o animal de tatuagem 6070, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana, de propriedade de Ricardo Bastos Tellechea, conhecido como Ringo. O animal é filho de Kori’s Sensation 872/7 e Juquiry Figura 6071. A renomada cabanha uruguaianense também conquistou o título de Terceiro Melhor Macho, com o exemplar de tatuagem 05702, que é filho de CX Tanque 23/T e Juquiry Figura 6071. Já entre as fêmeas, o jurado apontou como Grande Campeã o animal de tatuagem J704/12, que é resultado do cruzamento do touro Don Ciríaco e a vaca D1870. A novilha, de 20 meses de idade, pertence à GAP Genética, de Eduardo Macedo Linhares, de Uruguaiana, e deverá ser um dos destaques da oferta de Brangus no leilão 2014. O remate ocorrerá no dia 28 de setembro, na Estância São Pedro, em Uruguaiana. “Escolhi porque a fêmea mais equilibrada, tinha tudo certinho”, destacou Alves. “Ela era muito feminina, caminhava bem, tinha profundidade, bastante carne e pureza racial”, ressaltou. A fêmea de tatuagem CSH153 foi escolhida como Reservada de Grande Campeã. O animal, que pertence ao branguista Erik Evandro Donatto, é filho de Olhos D’água 6G7020 Lotus e Arcanjo 9224. A Terceira Melhor Fêmea foi a de tatuagem 7089, filha do reprodutor Ebano 4045 Gladiador TE e da vaca Rediba Naranjo 3396. A fêmea pertence ao pecuarista Ricardo Basto Tellechea, da Cabanha Juquiry. O presidente da ABB, Raul Victor Torrent, concordou com o jurado na

avaliação dos exemplares Brangus que participaram da exposição uruguaianense. “São animais que incomodariam em qualquer pista. O Brangus está se nivelando para cima. Por este motivo, a competência é cada vez mais forte”, analisou o dirigente.

FLAVIO ALVES A qualidade dos animais que vieram à ExpOutono de Uruguaiana, onde estão alguns dos melhores criadores de Brangus, é muito alta, mas assim fica mais agradável de trabalhar


Exposições

BOX 20 Grande Campeão

BOX 13 Reservado de Grande Campeão

BOX 09 Grande Campeã

BOX 19 Terceiro Melhor Macho

BOX 08 - Reservada Grande Campeã

BOX 11 Terceira Melhor Fêmea

MACHOS

FÊMEAS

Grande Campeão Box 20 - CSH 124 Expositor: Erik Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP);

Grande Campeã Box 09 - J704/12 Expositor: Eduardo Macedo Linhares, da GAP Genética, de Uruguaiana (RS);

Reservado de Grande Campeão Box 13 - 6070 Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Reservada de Grande Campeã Box 08 - CSH153 Expositor: Erik Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP);

Terceiro Melhor Macho Box 19 - 05702 Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Terceira Melhor Fêmea Box 11 - 7089 Expositor: Ricardo Basto Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Campeão Dois Anos Tatuagem CSH – 124 Expositor: Erik Evandro Donatto, da Cabanha Santa Helena, de Santa Adélia (SP);

Campeã Vaca Adulta Tatuagem 1168 Expositor: Grey de Souza Poli, da Cabanha Santa Inês, de Santana do Livramento (RS);

Campeão Junior Tatuagem J879/12 Expositor: Eduardo Macedo Linhares, da GAP Genética, de Uruguaiana;

Campeã Vaca Jovem Tatuagem 7089 Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Campeão Terneiro Maior Tatuagem 4547 Expositor: Antônio Martins Bastos Filho, da Cabanha São Bibiano, de Uruguaiana (RS);

Campeã Novilha Maior Tatuagem J704/12 Expositor: Eduardo Macedo Linhares, da GAP Genética, de Uruguaiana (RS);

Campeão Terneiro Menor Tatuagem 6070 Expositor: Ricardo Bastos Tellechea, da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana (RS);

Campeã Terneira Menor Tatuagem L024/3 Expositor: Eduardo Macedo Linhares, da GAP Genética, de Uruguaiana (RS);

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Exposições

Muita qualidade na Nacional de Brangus, na Argentina No âmbito da 8a Edição de La Nación Ganadera Norte foram realizados os julgamentos das Exposições de outono da Associação Argentina de Brangus.

O

palco renovado da Sociedade Rural de Chaco, presenciou as avaliações genéticas realizadas com a Exposição “De Criador para Criador” e a “Exposição Nacional do Bezerro”, encerrando com a “45º Grande Nacional Brangus”. Assim, cerca de 400 animais de mais de 50 cabanhas desfilaram sob o olhar dos orgulhosos produtores rurais, de um grande público e do apurado critério dos jurados Gastón García e do paraguaio Sebastián Pizarro. A raça “é a segunda no país e representa 20% do gado nacional”, disse Santiago Gilotaux, Presidente da Associação Argentina de Brangus, quem se mostrou confiante no futuro da pecuária, que apenas necessita de “bom senso e políticas que não signifiquem um entrave ao seu desenvolvimento”. E, fazendo uma revisão do que foi visto na 45º Exposição da raça, declarou: “Sentimos orgulho e satisfação de ver

como a cada ano vai evoluindo o que é exposto na pista, a qualidade da raça e o elevado valor genético que têm por objetivo primordial, a melhora dos rodeios para produzir mais e melhor carne”. E concluiu dizendo que “esta 45º Nacional é um retrato fiel do crescimento contínuo da raça BRANGUS, e isso se deve ao correto trabalho de seleção realizado nos últimos anos e, principalmente, à capacidade e ao esforço no trabalho diário dos produtores. A exposição começou com o já tradicional leilão transmitido pela televisão de invernada, novilhos, bezerros e ventres Brangus selecionados, sob a direção da empresa consignatária Iván L.O’Farrell SRL. O leilão encerrou com mais de 4.980 cabeças vendidas com os seguintes preços: bezerros com rastreabilidade, máximo US$ 1,61 o quilo; mínimo US$ 1,40 e média de US$ 1,54. As bezerras com rastreabilidade tiveram uma média de US$ 1,41; com

um máximo de US$ 1,50 e um piso de US$ 1,38; os bezerros e bezerras sem rastrear fizeram US$ 1,54 por quilo no máximo, US$ 1,44 no mínimo e média de US$ 1,49. Os bezerros e bezerros menores foram vendidos a US$ 1,30 em média, com teto de US$ 1,43 e piso de US$ 1,16 por quilo. Por último, a vaca prenha teve um valor médio de US$ 414,63 com US$ 481,81 de máximo e US$ 345,45 de mínimo. Também foi realizado o 5º Concurso para Escolas Agrotécnicas de nível médio, no qual participaram 23 instituições e mais de 280 estudantes de grande parte da região norte da Argentina. O campeonato, como todos os anos, consistiu na avaliação de reprodutores Brangus, por meio de uma palestra informativa sobres as características a serem valorizadas em uma seleção, sob a responsabilidade dos Doutores Carlos Fernández Pazos e Gustavo Caimi e um questionário de avaliação de conhecimentos sobre pecuária.

RESULTADOS Ordem

NOME

LOCALIDADE

PROVINCIA

POSIÇÃO

1 2

E.F.A. 8210 Arroyo Ceibal

CEIBAL

SANTA FÉ

94,66

E.F.A. de Moussy 8202

MOUSSY

SANTA FÉ

92,90

3

EFA 3124 Padre Pergolesi

COLONIA DURAND

SANTA FÉ

91,25

Às 17h30 da quarta-feira, encerrando o primeiro dia, em uma iniciativa da Associação Argentina de Brangus e da Empresa Biogénesis-Bagó, com a premissa de transferir conhecimento em uma linguagem cotidiana, o Dr. Rodolfo Arcebi, especialista em Bem-estar Animal, fez uma palestra para o pessoal do campo. Essa atividade forma parte de um ciclo anual que abrange temáticas da esfera da saúde e ocupa a agenda de outros reconhecidos eventos, como a Exposição Rural de Palermo e a ExpoBRA, em Santiago del Estero.

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JACQUES GILOTAUX Sentimos orgulho e satisfação de ver como a cada ano vai evoluindo o que é exposto na pista, a qualidade da raça e o elevado valor genético que têm por objetivo primordial, a melhora dos rodeios para produzir mais e melhor carne


Exposições TODOS OS VENCEDORES 12a EXPOSIÇÃO CRIADOR A CRIADOR: Campeão Conjunto: Curral 84 da categoria Novilha menor de El Porvenir De Walter Edgardo Orodá (Córdoba), filhas Jaques, Capitán, Morris Gladiador 286 Sundance T/E. Reservado Campeão Conjunto: Curral 81, da Categoria Novilha menor, de Francisco Becerra. (Córdoba). Filhas de Capitán, SAN ALEJO 6003 ZAMBO RUFIAN (3). 9a EXPOSIÇÃO NACIONAL DO BEZERRO: Fêmeas: Grande Campeã Fêmea e Campeã Individual: RP 139, Bezerra menor de Don Pedro de Gallo Raúl Francisco (Santa Fé), filha de “CASSIUS CLAY”.

45° EXPOSIÇÃO GRANDE NACIONAL Fêmeas: Grande Campeã Fêmea e Campeã Individual: RP 4072 da categoria Vaca Menor de La Tilita De Doña Chica S.A (Corrientes), filha de “TILITA 2612 YACARE”. Reservado Grande Campeã Fêmea e Reservado Campeã Individual: RP 106, curral 166, da categoria Bezerra Intermediária de Las Dos A de Aldo Celestino Zago (Chaco), filha de “AONIKENK”.

Reservado Grande Campeã Fêmea e Rdo. Campeã Individual: RP 1454, Bezerra Menor de Quilpo Norte de PEDRO BORGATELLO GANADERA SRL. (Córdoba), filha de “HOME RUN”.

Terceira Melhor Fêmea: RP 2978, curral 152 da categoria Bezerra menor de El Porvenir de Walter Edgardo Orodá (Córdoba), filha de “COPAHUE”. Machos: Grande Campeão Macho e Campeão Individual: RP 566 do curral 194, Categoria Dois Anos Menor de La Sultana de La Sultana SA. (Córdoba), filho de “SUMAJ”.

Campeã Conjunto Fêmeas: Curral 77 da Categoria Bezerra maior de CAMP COOLEY EL BAGUAL S.A - BIOTECNA S.A. (Formosa) filhas de “NUFFSAID” (3).

Reservado Grande Campeão: RP 76 do curral 37, da categoria Sênior Menor de Don Pedro de Gallo Raúl Francisco (Santa Fé), filho de “ÑATITO”.

Reservado Campeã Conjunto Fêmeas: Curral 76 da Categoria Bezerra Maior de El Porvenir de Edgardo Walter Orodá (Córdoba), filhas de “CASSIUS CLAY” (2) e “RAUCHO”. Machos: Grande Campeão e Campeão Individual: RP L3943 do curral 146 da categoria Bezerro maior de Los Orígenes Agrodec S.A (Corrientes), filho de “MC ELEGIDO”.

Terceiro Melhor Touro: RP 2688 do curral 35, Categoria Dois Anos Menor de El Carmen de La Peña Colorada (Córdoba), filho de “DON CIRIACO”.

Reservado Grande Campeão: RP 253 do curral 59 da Categoria Bezerro Menor de Las Dos A De Aldo Celestino Zago (Chaco) filho de “Aonikenk”.

Reservado Campeão Conjunto: Curral 40 da categoria Sênior de Caá Cupé de Miraflores S.A (Corrientes), filhos de Patricio, Gladiador, Lanín e Arangá.

Campeão Conjunto: Curral 59 da Categoria Bezerro Menor de Las Dos A De Aldo Celestino Zago (Chaco) filho de “Aonikenk” (2) e “Curupay”.

Reservado Campeão Individual: RP: D23 da categoria Sênior de Las Dos A de Aldo Celestino Zago (Chaco), filho de “MACIZO”.

Reservado Campeão Conjunto: Curral 62 da Categoria Bezerro Maior de Don Felipe de Dieppe S.A (Santiago del Estero) filho de “CASSIUS CLAY” (3) e “LONQUIMAY”. Reservado Campeão Individual: RP 5999 da categoria Bezerro Maior de Los Reales de Las Lajitas S.A. (Salta), filho de “AONIKENK”.

Campeão Conjunto: Curral 35 da Categoria Dois Anos Menor de El Carmen de La Peña Colorada (Córdoba). Filhos de “DON CIRIACO”(3) “BUCARE”.

espaço da pluralidade A exposição pecuária foi o ambiente perfeito para a análise e reflexão dos diferentes visitantes presentes. Luis Miguel Etchevehere, Presidente da Sociedade Rural Argentina esteve presente na exposição que “é exemplo de que o pecuarista pesquisa, investe e se arrisca”, portanto, apenas necessita de “um ambiente de estabilidade e previsibilidade institucional para que o campo argentino finalmente mostre o seu grande potencial como produtor mundial de alimentos”, afirmou. O economista, sociólogo e ex ministro da Educação da Argentina, Juan José Llach, realizou uma dissertação a respeito do contexto sócio-econômico na qual não se absteve de manifestar o seu otimismo com o surgimento de “uma nova etapa para

a Argentina, simplesmente porque a maioria da população deseja uma mudança”. Esta nova edição da exposição pecuária contou com a presença de delegações do México, Paraguai, Brasil, Bolívia, Uruguai e Colômbia. É o caso de Denisse Almaguer Wong, Coordenadora do Congresso Mundial de Barngus a ser realizado no México no próximo novembro e que reunirá mais de 400 produtores do mundo todo. A título de prévia, a organizadora do congresso mundial, Denisse Almaguer Wong, chegou desde o México a fim de admirar o Brangus argentino, do qual destaca “a qualidade da sua carne” e cuja “proporção genética é excelente”.

VENDAS DAS EXPOSIÇÕES Na sexta-feira, 13 de junho, a empresa Iván L. O´Farrell S.R.L, com o martelo do seu titular, Iván “Pancho” O’Farrell, arrematou com bons valores os reprodutores oferecidos, com os seguintes resultados: MACHOS: Média: US$ 4.607 pelos 53 machos vendidos. Preço Máximo: US$ 36.818 Reservado Grande Campeão Macho: RP 76 do Curral 37, Categoria Sênior Menor da Cabanha Don Pedro (Santa Fé), de Gallo, Raúl Francisco. O exemplar é filho de “ÑATITO” e foi adquirido por “Ciale ALTA”. FÊMEAS GRANDE NACIONAL E NACIONAL DE BEZERRO:

Média: US$ 2.965 pelas 32 fêmeas vendidas. Preço Máximo: US$ 12.136 pelo RP 129 do curral 187, categoria Vaca, da Cabanha El Árabe (Córdoba) de Edel Arja, filha de “CHALTEN”, adquirida pela Cabanha Don Higinio de Capivara S.C.P.A. (Corrientes). FÊMEAS DE CRIADOR A CRIADOR: Média: US$ 1.420 pelas 21 fêmeas vendidas.

Grande Campeão

Grande Campeã

Reservado Grande Campeão

Reservada Grande Campeã

Campeã Conjunto Preparatório: Curral 43, da categoria Sênior Preparatório, de Pirizal S.A, filhos de SAN ALEJO 7807 (2) e LAS LILAS 593. Reservado Campeão Conjunto Preparatório: Curral 42, da categoria Dois Anos Menor Preparatório, de Castellano Sergio e Enry SRL.

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Exposições

Showtec 2014: uma grande vitrine para a raça Brangus FEIRA DE GRANDE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS MÃOS DO PRODUTOR RURAL

D

o dia 22 ao dia 24 de janeiro de 2014, ocorreu no município de Maracaju, cidade no interior do Estado de Mato Grosso do Sul, a 18ª Showtec - feira de tecnologias para o agronegócio. O evento é o principal instrumento de difusão de novas tecnologias agropecuárias desenvolvidas pela Fundação

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MS em conjunto com os institutos de pesquisa mais atuantes no Brasil e no mundo em torno da produção de alimentos e energia. Esta edição contou com 13 mil visitantes durante seus três dias de duração. As reuniões de negócios movimentaram aproximadamente R$ 3 milhões de reais e a cada ano, segundo os orga-

nizadores, há um crescimento de 20% no número de expositores e visitantes. Com o tema “Inovação tecnológica nas mãos do produtor rural”, o evento teve a participação de 130 expositores espalhados pelos 16 hectares. Foram apresentadas cerca de 600 novas soluções tecnológicas para os sistemas produtivos, muitas delas de integra-

ção lavoura-pecuária, além de técnicas agrícolas e sucroenergéticas. Nesta edição, visou-se também os setores da pecuária de corte e leiteira disponibilizando espaços para empresas do ramo. A justificativa é a de que hoje em dia o empresário rural não precisa mais escolher entre uma atividade ou outra. As inovações permitem trabalhar am-


Exposições bas harmoniosamente, gerando assim, maior lucratividade ao empresário rural. O evento que a princípio tinha como público-alvo principal os agricultores, tornou-se uma verdadeira arena de negócios para pecuaristas. Este nicho integracional trouxe para o público, empresas respeitadas na genética bovina de qualidade como: a Sapé Agropastoril, com sede em Maracaju, e a Br Texas, com sede na cidade de Dourados, no MS. Ambas trabalham com animais Brangus. Via essas duas empresas de desenvolvimento genético a Associação Brasileira de Brangus foi convidada a participar da Showtec 2014. Uma ótima oportunidade para a promoção da raça. Os visitantes que trabalhavam com pecuária e até mesmo os que nunca haviam criado gado mostraram interesse imediato. O estande da ABB proporcionou informações sobre a raça e suas principais características: rusticidade, precocidade, habilidade materna e rápido ganho de peso. O fato de que o Brangus leva menos tempo para atingir resultados otimizando o custo de produção foi um diferencial. Uma das pessoas responsáveis pelo convite à ABB, o veterinário Mario Luiz Pompeo, que ajudou a iniciar o Brangus na Sapé Agropastoril, esteve na feira pela primeira vez no ano de 2013. Segundo ele, antes de sua estreia na Showtec imaginava que tudo se voltava somente à agricultura. Foi então que foi positivamente surpreendido: havia sim lugar para a pecuária, tanto de leite como a de corte. O objetivo de Pompeo ao fazer o convite era mostrar ao público que eles poderiam introduzir a atividade pecuária em suas propriedades. Por isso, todo um trabalho de informação sobre o gado Brangus foi desenvolvido. Desde explicar, por exemplo, que raças britânicas misturadas às zebuínas resultavam em Brangus, até a apresentação do fato de que a raça faz melhor aproveitamento das pastagens desenvolvidas pelos agricultores do que outros tipos de gado devido à genética propícia. O público, por sua vez, não decepcionou e interagiu buscando maior conhecimento. Foi grande o número de contados adquiridos e negócios extraordinários resultantes deste trabalho. Pompeo conta também um caso de sucesso protagonizado pela Sapé na feira: a empresa levou para lá animais ainda novos – de aproximadamente 15 meses – a fim de realizar uma mostra. Esta mostra aliada à liderança e expe-

riência do sócio proprietário Eduardo Corrêa Riedel, resultou na surpreendente venda desses exemplares de forma muito rápida. Há de se ater ao fato de que o comércio de Brangus nesta faixa de idade é considerado precoce. Ele finaliza pontuando ainda que o uso da tecnologia há muito tempo já incorporado pelo setor agrícola era amplamente ensaiado pelos pecuaristas de 10 anos para cá. Com a Showtec o conhecimento necessário para essa implementação ficou mais acessível, permitindo assim, a abertura do mercado. A segunda pessoa responsável por convidar a Associação, José Luis Arbiza, da Br Texas também obteve ótimas impressões da exposição tecnológica. Ele lembra que durante os três dias de duração recebeu inúmeros produtores ávidos por se inteirar sobre Brangus e chegou a viabilizar vários negócios. Considerou a feira um grande sucesso e de grande valia para a empresa e raça. Arbiza frisa também que o evento de cunho extremamente técnico atrai um público mais focado e crê neste modelo de exposição como sendo o mais indicado atualmente para a divulgação do Brangus.

Foram apresentadas cerca de 600 novas soluções tecnológicas para os sistemas produtivos, muitas delas de integração lavoura-pecuária, além de técnicas agrícolas e SUcroenergéticas

Stand da Brangus

Renata Pereira, Superintendente da ABB

Público visitando o stand

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Geral

Fertilidade a toda prova Pesquisa do Nespro visa testar a aptidão reprodutiva de touros de raças sintéticas em regiões subtropicais e tropicais

SILVIO MENEGASSI Queremos indicar, de forma segura e embasada cientificamente, em que regiões as raças sintéticas podem trabalhar sem prejuízo na capacidade reprodutiva

R

esultado do cruzamento entre o Angus e o Zebu, a Brangus está participando de uma pesquisa coordenada pelo Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). O trabalho, inédito no Brasil, visa testar a aptidão reprodutiva de touros de raças sintéticas em regiões subtropicais e tropicais do país. O monitoramento da raça Brangus, que foi formatada para unir a rusticidade das raças zebuínas, com características como resistência a parasitas, tolerância ao calor e habilidade materna, com as vantagens da raça Angus, como qualidade da carne, precocidade sexual e elevado potencial materno, está sendo realizado na JMT Agropecuária, em São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, com 30 touros. Os testes, que começaram a ser realizados no dia 29 de outubro do ano

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passado e devem ser concluídos em setembro desse ano, serão feitos nas quatro estações do ano. Em cada uma delas serão realizadas duas avaliações seminais, com 30 dias de intervalo. O trabalho também está sendo feito na Estação Experimental da Ufrgs, em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde, desde o dia 24 de março deste ano, são avaliados outros 16 reprodutores da raça Brangus. Os pesquisadores do Nespro fizeram a insulação escrotal dos touros. “Nós isolamos o escroto dos reprodutores com o auxílio de fraldas descartáveis, provocando uma degeneração testicular e criando problemas durante a espermatogênese, para ver em quanto tempo eles voltavam à normalidade”, explica o coordenador do estudo, o médico veterinário Sílvio Renato Oliveira Menegassi. Segundo ele, o objetivo do estudo é, por meio do exame andrológico conhecido tradicionalmente, uso de termografia infravermelho, ultras-

sonografia e de testes laboratoriais como proteínas plasmáticas, marcadores moleculares e histoquímica testicular, verificar se ocorrem alterações na qualidade espermática nas raças sintéticas em regiões de clima subtropical e tropical, devido ao estresse térmico nas regiões em estudo como as do Centro-Oeste brasileiro. “Queremos com isso indicar, de forma segura e embasada cientificamente, em que regiões as raças sintéticas podem trabalhar sem prejuízo na capacidade reprodutiva”, afirma. Os primeiros resultados da pesquisa são bastante animadores. “As experiências realizadas na região de clima sub tropical estão mostrando que a qualidade do sêmen na época de monta a campo é suficiente para que os reprodutores de raças sintéticas trabalhem no verão, quando no Brasil inteiro os pecuaristas fazem o entoure, para produzir bezerros”, destaca o pesquisador do Nespro. Ele frisa, no entanto, que os testes ainda não foram con-

cluídos e o monitoramento irá continuar. Os pesquisadores do Nespro pretendem verificar se os reprodutores também podem trabalhar na região tropical, onde as temperaturas costumam ser mais altas. Menegassi diz que os pecuaristas usam touros de raças europeias para cruzar com suas vacas, usando ferramentas como a inseminação artificial. A técnica, porém, apresenta apenas 10% de utilização, o que faz com que cerca de 90% dos bezerros sejam resultado de monta natural, o que mostra a importância de os touros serem perfeitamente adaptados às condições climáticas da região tropical. “Estamos torcendo por isso, mas temos de ter certeza de que os touros das raças sintéticas como a Brangus são adaptados e terão condições de trabalhar na região tropical. Não adianta levar um touro para lá e ele permanecer na sombra, sem cobrir as fêmeas de gado zebu a campo”, encerra o médico veterinário.


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Mercado

Carne de qualidade Brangus agora na Pampa Beef Na boutique de carnes, os porto-alegrenses encontram a inigualável carne Brangus e tudo o mais que for preciso para o churrasco do fim de semana

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esde dezembro de 2013, os porto-alegrenses que querem comprar carne de qualidade diferenciada já sabem onde devem ir. A Pampa Beef Boutique de Carnes abriu suas portas no bairro Bela Vista, oferecendo cortes nobres da marca Brangus e tudo o mais que é preciso para fazer um bom churrasco. No cardápio do estabelecimento comercial, que está localizado na Rua Tomás Gonzaga, os consumidores encontram cortes nobres da marca Brangus, como a costela de tira (ou assado de tira), um corte de costela com uma tira fina do osso, própria para a grelha. Outra opção é o entrecot, também conhecido como bife de ancho. A peça vem do contrafilé e não apresenta camada de gordura. Não poderiam faltar os apreciados vazio e picanha. Os cortes, embalados a vácuo, são padronizados. “A picanha tem entre 1 quilo e 1.300 gramas. O entrecot varia de 900

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gramas a 1.100 gramas, enquanto o assado de tira costuma pesar de 900 gramas a 1.200 gramas”, afirma um dos sócios da loja, Ronaldo Souza Nunes. As vendas dos cortes especiais Brangus têm entusiasmado o comerciante. “A procura tem sido muito boa e o produto tem tido uma ótima saída”, salienta. Nunes observa que hoje os clientes estão mais exigentes e pedem carnes de qualidade reconhecida. Segundo ele, os consumidores estão mais atentos a rastreabilidade, marcas e rótulos de carnes nobres e dispostos a pagar mais por cortes especiais pela garantia de maior maciez, sabor e origem da carne. “Alguns não conhecem tanto de carne, mas sabem que estão levando para casa uma carne nobre do Rio Grande do Sul, onde os animais são criados em campos nativos”, destaca. “A nossa carne tem marmoreio, um sabor diferenciado, sem gosto de ração do gado criado em confinamentos”, compara.

Cervejas e vinhos

Na casa especializada, de 50 metros quadrados de área, o consumidor também pode apreciar do que há de melhor em cervejas artesanais, espumantes e vinhos gaúchos, chilenos e argentinos. Lá ele encontra ainda o sal grosso, carvão e, se precisar, até

mesmo a faca e os espetos para fazer aquele churrasco com a família no fim de semana ou para reunir os amigos em dias de jogos da dupla Grenal. “O cliente vem para cá sabendo que vai encontrar tudo para fazer o seu churrasco”, ressalta Nunes.


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Mercado

Carne Brangus no Sam’s Club

Produto pode ser encontrado nas 21 lojas do clube de compras do grupo Walmart em cinco Estados e no Distrito Federal

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ma parceria com o selo do Programa Carne de Qualidade Brangus firmada entre a Associação Brasileira de Brangus (ABB), Frigorífico Silva, de Santa Maria (RS) e o Member’s Mark/Walmart está levando a carne Brangus para a mesa dos brasileiros. O produto já pode ser encontrado nas 21 lojas do Sam’s Club, clube de compras com produtos exclusivos do grupo Walmart, em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro

(RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR) e em Brasília (DF). “Ela também está disponível em outras redes, como Muffato, no Paraná, e em restaurantes finos de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, assim como empórios e boutiques de carnes das regiões Sul e Sudeste”, afirma o diretor comercial do Frigorífico Silva, Gabriel da Silva Moraes. No Sams Club, os clientes têm à disposição cortes nobres como picanha, maminha, entrecot, contra-filé e cos-

tela desossada. Os demais são vendidos com a marca Best Beef Brangus, explica Moraes. A carne Brangus tem tido uma boa aceitação nas lojas do Sam’s Club, de acordo com o diretor comercial do Frigorífico Silva. “A venda está muito boa, no entanto a marca ainda não tem o mesmo reconhecimento da carne Angus. Logo, a demanda ainda não é igual. Mas, em contrapartida, o Sam’s Club informa que os clientes que experimentam a carne Brangus acabam consumindo tanto a Angus quanto a

Brangus, sem distinção”, destaca. Moraes não poupa elogios à parceria acertada entre o Frigorífico Silva, a ABB e o Sam’s Club. “A venda na rede Sam’s Club possibilitou tanto para o frigorífico como para a Associação Brasileira de Brangus, uma visibilidade nacional, uma vez que a rede possui lojas espalhadas nas cinco regiões do país, com ênfase em público classe A e pessoas jurídicas que trabalham com clientes de alto poder aquisitivo, como hotéis e restaurantes”, elogia o executivo.

O Sam’s Club O Sam´s Club é o Clube de Compras do Walmart onde é possível encontrar mais de 5 mil produtos de qualidade para o dia a dia, importados, itens diferenciados e exclusivos, além de marcas próprias e produtos voltados para o uso profissional. Para ter acesso às vantagens, no entanto, o cliente – pessoa física ou jurídica - deve tornar-se sócio. O valor da anuidade, porém, é rapidamente compensado pela economia já na primeira compra, uma vez que o clube possibilita ao cliente uma redução média de 15% no preço, se comparado aos valores praticados pelos hipermercados e de 6% em relação ao mercado atacadista. O Sam’s Club foi criado em 1983, por Sam Walton, nos Estados unidos. Sua intenção inicial era oferecer ao pequeno comerciante as melhores oportunidades de compras. Porém, alguns anos depois, o clube passou a oferecer os benefícios também para o consumidor final. Sam Walton acabou por desenhar um modelo exclusivo que simplificou o varejo, tornando-se um sucesso em cinco países.

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Institucional

ABB lança Projeto Sócio Amigo Campanha visa aumentar o número de associados da entidade que regulamenta e administra os exemplares de bovinos de corte da raça Brangus no Brasil

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Associação Brasileira de Brangus (ABB), entidade que regulamenta e administra os exemplares de bovinos de corte da raça Brangus no Brasil, lançou, em abril, o programa Sócio Amigo. O objetivo da iniciativa, que partiu do presidente da entidade, Raul Victor Torrent. A Associação, que tem sede em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é responsável pelo registro e controle dos animais, a fim de manter o padrão adequado, perpetuando suas qualidades e características: sabor da carne, qualidade, versatilidade, adaptação e rusticidade. Como toda associação, é formada por associados, que são os criadores. Mas agora, a ABB vem com uma novidade: Mesmo que o interessado não seja um criador de gado da raça Brangus, pode associar-se à entidade. “É um projeto inovador, que permitirá aos interessados adentrar ao mundo Brangus de maneira fácil e cheia de vantagens”, afirma Torrent. “O objetivo da ABB em lançar o projeto Sócio Amigo foi o de disponibilizar aos futuros criadores, estudantes da área, profissionais de veterinária e zootecnia, pequenos criatórios e interessados em geral, informações e incentivos visando maior adesão, conhecimento e, consequentemente, maior crescimento da raça Brangus”, acrescenta o dirigente. A gerente de Marketing da ABB, a publicitária Allana Araújo, explica que qualquer pessoa que tenha interesse na raça sintética que mais cresce no Brasil, pode ser um Sócio Amigo. Ao tornar-se sócio, ela poderá participar dos eventos, palestras e cursos. “Ele ainda poderá ser votado nas eleições internas, ter direito à assessoria, receber brindes da Associação, a revista Brangus Repórter e muito mais”, afirma a publicitária, adiantando que o

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público-alvo da proposta são os estudantes de áreas como zootecnia, agronomia e veterinária. E o melhor, para se tornar um Sócio Amigo é muito fácil. Basta apenas preencher a ficha de inscrição e contribuir com R$ 300,00 ao ano, divididos em 12 parcelas. Ou seja, você terá quase tudo o que um sócio criador tem – exceto o direito de registrar animais e votar – por um preço acessível e democrático que facilitará seu ingresso à “raça sem fronteiras”. A principal ferramenta de captação dos novos sócios está sendo a fan page da ABB no facebook, que já conta com mais de 5 mil amigos. Permitindo uma maior interatividade entre a associação e os interessados na raça. “As pessoas entram em contato por meio da rede social e nós encaminhamos um folder explicativo e a ficha de inscrição, que tem de ser assinada de próprio punho, escaneada e nos devolvida”, ensina Allana. “O projeto tem gerado muita curiosidades por parte do público, principalmente nas redes sociais. Como em todo projeto em fase inicial, vem buscando fixar-se na mente do público-alvo pretendido, para então conquistar cada vez mais associados”, avalia Torrent. O administrador de empresas Marco Antônio Moura de Castro, de 61 anos, de São Paulo, foi um dos primeiros a se tornar um Sócio Amigo. Castro, que está começando um projeto de criação da raça Brangus no município de Amparo, no interior do Estado, conta que resolveu se associar à ABB buscando uma maior atualização. “Quero saber tudo sobre a raça”, salienta. O profissional liberal diz que decidiu pelo Brangus devido a qualidades como rusticidade e qualidade da carne. “O Brangus é a raça que produz a melhor carne no Brasil e é um animal perfeitamente adaptado às nossas condições climáticas”, enumera.

ABB A Associação Brasileira de Ibagé, nome que foi dado originalmente à raça, foi fundada em janeiro de 1979 por um grupo de criadores reunidos na sede da UEPAE de Cinco Cruzes de Bagé (RS). Com o desenvolvimento do criatório e a introdução de animais de cruzamento de sangue Brahman, em 1989, a entidade passou a se denominar Associação de Brangus Ibagé. Em 1998, acompanhando as políticas de globalização e em função do Mercosul, com a homologação do Ministério da Agricultura, Pecuá-

ria e Abastecimento (Mapa), mudou o nome para Associação Brasileira de Brangus, usado até os dias de hoje. A ABB conta atualmente com 137 associados. Bagé foi sede da ABB até 1997, quando foi transferida para Campo Grande. Em 2005, a entidade mudou-se para São Paulo. Em setembro de 2006, a ABB foi transferida para Presidente Prudente (SP), onde permaneceu até fevereiro de 2012. Após sete anos de sede itinerante, a ABB retornou a Campo Grande.

LISTA DE SÓCIOS AMIGOS José Carlos Reguera Furtado Reguera Marco Antonio Moura de Castro Fernando Barros Waihrich Antônio Natalino de Moura João Carlos Wayss Pinheiro Roberto Mauro Boente Marcelo Quadros


Novidade

Foto: Alexandre Teixeira

PECUÁRIA EFICIENTE SE FAZ COM TRABALHO, SELEÇÃO GENÉTICA, E BONS PARCEIROS.

www.alisul.com.br

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Mercado

Terra Boa ganha prêmio de Fazenda mais Sustentável do Brasil Fotos: Arquivo Terra Boa

Distinção partiu da revista Globo Rural, da Editora Globo

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Mercado

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revista Globo Rural, apresentou no dia 8 de Abril, em São Paulo (SP), as quatro fazendas vencedoras (quatro categorias diferentes) e a grande campeã do “Prêmio Fazenda Sustentável”. A fazenda Terra Boa, localizada em Guararapes (SP), foi a vencedora na categoria Bovinocultura. De propriedade do agropecuarista José Luiz Niemeyer dos Santos, criador de bovinos da raça sintética Brangus, a Terra Boa também se consagrou como a campeã das campeãs, ganhando a disputa geral pelo prêmio de fazenda sustentável entre todas as categorias. A Terra Boa foi implantada em área adquirida em 1948 por José Travassos dos Santos, pai dos atuais proprietários. Inicialmente foi explorada com lavoura de algodão por meio de parceiros e posteriormente com pastagens de capim colonião, gramínea que se generalizou na Alta Noroeste de São Paulo e que tornou a região de Araçatuba importante foco de engorda de bovinos. Desde sua fundação, a Terra Boa foi administrada levando em consideração o impacto ambiental e social de cada decisão, preservação de cursos de água, conservação de solo, cuidados com a água consumida pelos funcionários e obediência às leis trabalhistas, um

respeito aos princípios básicos conservacionistas, embora nessa época ainda não normatizados. Em 1958, a Terra Boa recebeu o título de “Campeã Conservacionista Regional”, outorgado pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, devido à aplicação de boas práticas agropecuárias conhecidas na época. Em 1965 iniciou a seleção do gado Nelore, sempre recorrendo à tecnologia mais recente. A fazenda, graças a um trabalho de 50 anos de seleção genética, tem um lugar de destaque na pecuária seletiva. Em 2003, Santos arrendou uma fazenda próxima de Dourados (MS), comprou 600 vacas Brangus do arrendatário anterior e manteve esse rebanho até o fim do contrato, em 2009. A convivência com o gado Brangus em um ambiente de terras pouco férteis, encantou o criador, que, mesmo após o término do arrendamento, fez questão de trazer um lote de 100 novilhas para a Terra Boa e iniciou a seleção do Brangus JT. O sufixo JT é uma homenagem a seu pai, José Travassos dos Santos, que fundou a Terra Boa e incentivou seu filho a se dedicar à atividade pecuária. Em 2004, a Terra Boa foi a primeira fazenda brasileira a receber a certificação ambiental ISO 14.001 e três anos mais tarde, a Global G3 da ANCP (Asso-

ciação Nacional de Criadores e Pesquisadores) de Sustentabilidade Genética. No final de 2012, passou por mais algumas adequações para encaixar-se também às exigências de Boas Práticas Agropecuárias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que visa o bem-estar animal, além da conservação dos recursos naturais. O agropecuarista destaca que as boas práticas de sustentabilidade na Terra Boa vêm desde a época de seu pai e que continuarão na geração de seus filhos e netos. Eles sempre se preocuparam com o solo, com a prevenção de erosões, conservação de nascentes etc. Além disso, frisa que manter uma fazenda sustentável não custa muito mais caro ao produtor, pois ela promove um custo-benefício muito grande em se tratando da qualidade do pasto, do desenvolvimento do gado, trazendo bons dividendos sempre. “É prazeroso você proteger o ambiente e não custa muito mais caro produzir com sustentabilidade do que produzir estragando tudo”, ressaltou. “Quero agradecer e manifestar meu orgulho de estar com parceiros importantes. Lembro do meu pai, que começou tudo, e dos funcionários da fazenda. Estou orgulhoso de receber esse prêmio”, completou Santos.

JOSÉ TRAVASSOS DOS SANTOS Quero agradecer e manifestar meu orgulho de estar com parceiros importantes. Lembro do meu pai, que começou tudo, e dos funcionários da fazenda. Estou orgulhoso de receber esse prêmio

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Artigo

Prosa sobre “o Dom” (e a seleção dos indivíduos para o melhoramento da produção pecuária)

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o latim Donu, o “Dom” é uma habilidade única e especial que destaca o indivíduo no meio dos outros. Uma dádiva; dote ou qualidade natural, inata; um presente; talento ou aptidão. Acredito que cada um de nós carrega consigo um “Dom”. Identificá-lo, aceitá-lo e explorá-lo ao máximo ao longo da vida seria uma maneira inteligente de estar mais próximo à felicidade. Em alguns indivíduos o “Dom” se manifesta de maneira óbvia e explícita, não deixando qualquer dúvida do caminho a seguir. Na maioria de nós, entretanto, pode estar muito bem guardado e difícil de ser identificado. Além disso, pode ser confundido com outras qualidades ou características individuais. Portanto, para os menos céticos, o “Dom” verdadeiro é concessão da Providência, um bem espiritual proporcionado por Deus. No meio pecuário, principalmente nos ambientes dedicados ao “melhoramento genético” (mas também nos meios comerciais), existe um desejo natural bastante generalizado entre os envolvidos de identificar e eleger os “melhores indivíduos” através da avaliação visual. Também conhecida por Ezoognósia, o julgamento dos animais pelo exterior é uma prática milenar que surgiu e se desenvolveu pela observação e dedução. Assim, até bem pouco tempo, o conhecimento obtido desta maneira, era a única ferramenta utilizada na seleção dos reprodutores e matrizes. Criou-se a fama de alguns peões, técnicos e criadores, que pelo “dom do olho”, conseguiam eleger os melhores reprodutores e matrizes e assim obter maior visibilidade e retorno na atividade pecuária. Porém, logo a ciência e a pesquisa vieram explicar e complementar a seleção pelo conhecimento obtido pela observação e dedução. Destaca-se o trabalho efetuado pelo zootecnista sul-africano Jan C. Bonsma, que deu as bases para o “julgamento funcional do exterior dos bovinos”. Suas pesquisas iniciadas em 1937 demonstraram que desequilíbrios hormonais afetavam a conformação e a fertilidade dos animais. As conclusões e ensinamentos de Bonsma foram seguidos e adaptados por técnicos e criadores, aumentando a taxa de sucesso nos seus programas de melhoramento. Sem dúvidas Jan Bonsma tinha um “Dom”. Paralelamente às avaliações de exterior e funcionalidade, também a partir da década de 1930, desenvolviam-se nas universidades metodologias visando à predição dos valores

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genéticos dos animais candidatos a seleção. Estes caras citados abaixo tinham, sem dúvida, o “Dom” dos números, da matemática e das equações. Os modelos iniciais, dos “quadrados mínimos de Yates” e dos “índices de seleção de Smith e Hazel” culminaram na década de 1950 com a “metodologia de modelos mistos de Henderson” e, finalmente, (com o desenvolvimento da capacidade e técnicas computacionais) no “modelo animal” (Quaas e Pollack) aplicado desde a década de 1980 até os dias atuais. A utilização deste modelo para o melhoramento genético, com um grande número de equações resolvidas simultaneamente, possibilita a avaliação ao mesmo tempo de características múltiplas dos reprodutores, das matrizes e das crias e sua interação com a variação genótipo-ambiente. As DEPs (diferenças esperadas nas progênies) tornaram-se assim a “coqueluche” do melhoramento animal no final do século 20, mesmo não sendo bem compreendida pela maioria dos criadores. Nos EUA as provas de ganho de peso iniciaram-se na década de 1940 (no Brasil a primeira foi em 1951 na cidade de Barretos, SP) visando à seleção genética e a avaliação do desempenho individual de bovinos de corte. Estas provas mostraram-se uma maneira objetiva e prática de avaliar e selecionar reprodutores para características econômicas altamente relevantes e de herdabilidade média/alta em um curto período de tempo (em torno de 5 meses). Bastante utilizadas, as provas de ganho de peso, complementadas pelas avaliações visuais do exterior dos animais, são um ótimo exemplo da união de técnicas relativamente simples para a obtenção de resultados rápidos no melhoramento dos bovinos de corte. Percebes, aqui também, algum “Dom” envolvido? Ao longo dos anos, nos campos, nos parques de exposições e centros de pesquisas, conheci técnicos e criadores selecionando seus reprodutores e matrizes de maneiras bastante inusitadas... pelo formato dos olhos, pela grossura e comprimento da cauda, por despigmentações, etc. Outros ainda, consideram que a visualização dos animais é inócua e até indesejável, pois podem interferir negativamente na conclusão apresentada pela coleta e processamento dos “números e dados”. Cada um com suas convicções ou estratégias... O que é certo, e inclusive bastante óbvio, é que os programas de melhoramento de maior longevidade e sucesso utilizam todas as ferramentas disponíveis, experimentam as tec-

nologias avançadas, mas sempre observando e analisando visualmente os resultados nos seus animais. Saber adequar a escolha das ferramentas utilizadas às condições de manejo oferecidas pela sua propriedade ou situação é uma necessidade vital. Conhecer e aceitar os limites, identificar o possível e então planejar para o ideal é pura sabedoria. Vou finalizar esta prosa contando duas situações na minha vida profissional. Antes faço um aparte para confessar que fazer uma apartação de um lote de gado no curral ou a revisão no campo de um rebanho fruto de melhoramento são os momentos que mais encontro felicidade verdadeira e alegria (entendo até quem “paga” para fazer isso). Na primeira passagem, estava eu no início da minha vida de zootecnista, uns vinte e tantos anos passados, pronto para selecionar e comprar umas novilhas Brangus e dar sequência à implantação de um rebanho de seleção. Muita excitação e expectativa, pois era em uma região distante, uma cultura diferente, o desejo de conhecer e aprender. Mas ao chegar ao mangueiro deparei-me com um lote selvagem (que só faltava morder), paredes de pedra e a incapacidade de observar e apartar os animais. Manejo quase zero. A vontade era tanta e sabendo que a oportunidade não se repetiria facilmente, resolvi fazer o trabalho da única maneira possível. Selecionando as novilhas no tronco de pedras, com a observação exclusiva e “custosa” do comprimento corporal e da largura de lombo. Deste trabalho foi selecionada uma carga fechada de novilhas, que após poucos anos (e bastante manejo) muito contribuíram para o sucesso do Brangus de Orlândia. Na segunda passagem, bem mais recente, estava eu no “estrangeiro”, já desfrutando da calma e tranquilidade de tantos anos de trabalho e observação de animais e modelos de criação por este nosso “mundão”. Modestamente. O programa teve a duração de 20 dias, visitando criatórios comerciais e de “elite”, uma famosa feira de touros e o “gran finale” numa visita bastante íntima com uma família de selecionadores que realmente havia inspirado a viagem. O negócio era tocado somente pela família, o pai A. Sênior, o filho A. Junior e as respectivas esposas. A. Sênior nos contou que no início da vida morou com a mulher em uma cabana no meio do pasto, como os pioneiros no oeste americano, dedicando toda a vida ao desenvolvimento do seu rebanho e de um sistema de seleção totalmente adequado ao objetivo de um gado adaptado e altamente

lucrativo. Visitou centros de pesquisa e criadores de sucesso nos países mais importantes na produção pecuária. Foi o introdutor da seleção por DEPs e naquele momento era responsável por mais de 70% dos dados da raça no país. Seu discurso e filosofia eram muito sólidos e me senti finalmente na frente de um verdadeiro “guru”. Porém, estava incomodado com a firmeza da família em negar a necessidade da avaliação visual para a seleção dos seus animais. Mais ainda, declaravam isso nas suas peças de propaganda, criticando abertamente as exposições e os criadores de “elite”. Nunca permitiram qualquer manejo artificial ou suplementação no plantel de seleção, com mais de 1.000 matrizes. Toda sua observação e conhecimento foram então sintetizados no que eu tenho aqui chamado de “seleção por eficiência reprodutiva total”. Encontrou as medidas de DEPs de peso máximas para as condições naturais da sua exploração. Colhe os frutos com bastante conforto e evolução patrimonial. Mas e o gado? Eu estava esperando o momento para verificar com MEUS OLHOS o resultado daquele discurso, 25 anos de pragmatismo, dados e números. Nenhuma seleção visual. PQP. Acho que o “Dom” desta prosa é explicar para confundir. Que me desculpem meus dois ou três leitores. Aquele foi o rebanho de cria mais homogêneo e correto de tipo (na minha concepção) que jamais vi na vida. O modelo de matrizes que alimentava meus desejos estava ali na minha frente! Feito pelos números e pela simplicidade. Porém apreciado pelos olhos. Amém!

Roberto Argollo Maciel Técnico da Associação Brasileira de Brangus


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Artigo

Al Brangus Colômbia Evento contou com a presença de 24 delegados internacionais dos países participantes - Colômbia, Argentina, Brasil, México, Panamá e Paraguai

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star na Al Brangus, em Medellín (Colômbia), foi uma opor tunidade única para reforçar contatos e troca de exper iências, sem falar no reforço de amizade com os amigos que já hav íamos conhecido em

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Corr ientes, na Argentina. É muito importante dizer que a Colômbia foi para mim um país encantador. Estivemos durante uma semana no departamento (o equivalente a Estado, no Brasil) de Antióquia. Sua capital, Medel-

lín, é conhecida como a ‘cidade da primavera eterna’, por não possuir temperaturas extremas mínimas ou máximas e registrar um índice pluviométrico muito bem distribuído ao longo do ano superiores a 1.700 milímetros. É preciso co-


Artigo mentar que Medellin é uma cidade especialmente bela, limpa e surpreendentemente segura, com um povo extremamente simpático e amigo. A organização deste evento foi impecável, com a presença de 24 delegados internacionais dos países participantes - Colômbia, Argentina, Brasil, México, Panamá e Paraguai. O evento possuiu um caráter técnico e a jornada teve início com o seminário denominado “Experiências Brangus en Latinoamérica”, na Universidade de CES, em Medellín, onde cada país teve oportunidade de falar sobre os números que compõe a sua pecuária e o que representa o Brangus neste contexto.

O caráter técnico teve continuidade com o diretor da comissão de carnes da Associação Argentina de Brangus, Horácio Ávila, que dissertou sobre o funcionamento do Programa Carne Brangus na Argentina com sua cota Hilton e o quanto de valor é agregado ao produtores com esta marca e provocou com a possibilidade de a América Latina trabalhar sua marca de carne em conjunto para consolidar um mercado demandante de carne Brangus produzida na região. Em continuação ao evento, a presença importante de Jorge Sedelli, geneticista argentino que abordou, de forma muito objetiva, o uso da raça Brangus em distintos

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Artigo ambientes demarcando geograficamente e com muita clareza as possibilidades de sucesso na criação da raça em função da fácil interação ambiental que a mesma proporciona e, por fim, a grande surpresa creio, o profissional trabalho referente a “carne certificada Angus y Brangus” produzida na Colômbia e que foi explanada pelo zootecnista e técnico Daniel Osório. Após o desenvolvimento do referido seminário na Universidade de CES, em Medellin, os 24 delegados internacionais foram levados ao local da reunião onde as mesas de trabalho organizadas junto com os técnicos da associação colom-

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biana deram início. Aqui cabe um parênteses importante a que se referir, o encontro foi realizado no condomínio de “Cauca Viejo”, em Fredonia Antióquia, onde ficamos embasbacados com a beleza natural que imprime a Cordilheira dos Andes, que convém que se diga não vimos nada de escarpas e ou neve e, sim, montanhas com florestas tipicamente tropicais extremamente verdes e com córregos de águas límpidas, que baixando das encostas percorriam o meio das ruelas de uma arquitetura típica da colonização antioquina do início do século passado. Deixando de lado o romantis-

mo, voltamos ao trabalho registrado em ata da reunião e que esta disponível na Associação Brasileira de Brangus aos interessados onde aparecem as propostas de trabalho em conjunto de diversos temas como e por exemplo a unificação de regulamentos de registros que permitam homologar as denominações de exemplares Brangus registrados em qualquer país latino-americano o qual, permitiria a compreensão de certificações que emite cada país e o que facilitaria a comercialização genética entre os países e, com esta padronização seria mais fácil olhar com uma mesma ótica de trabalho


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Artigo para divulgar na américa-latina as diferentes opções de cruzamentos possíveis entre Brahmán-Angus. Outro tema muito importante de esta discussão foi a possibilidade de estabelecer um protocolo comum de certificação da carne Brangus que acompanharia um selo da organização Al Brangus e que regularia todos os processos da certificação da carne desde o sacrifício, desossa da carcaça até a embalagem do produto final. Esta jornada não possuiu somente um aspecto acadêmico teórico e para a surpresa especialmente falando da minha experiência que era zero em termos de pecuária colombiana estivemos em três propriedades produtoras de gado Brangus, Montecarlo, Manantiales e Madrigal. Esta última foi minha casa por quatro dias e não poderia descrever de outra maneira a forma como eu e mais as delegações do México e Panamá fomos recebidos pelo proprietário, Carlos Mesa. As propriedades visitadas foram escolhidas a dedo pela organização da jornada e é impossível esconder o entusiasmo com o qual me deparei com empresas rurais muito focadas na qualidade de produção, custos, bem-estar animal e um relacionamento de RH surpreendente. Cada propriedade com seus aspectos prioritários, porém todas elas modelos em suas propostas, com diferenças geográficas em termos de altitude e que determinam importantes mudanças em termos principalmente de temperatura. Estas propriedades estavam situadas de 700 metros a 1.200 metros do nível do mar e encravadas na região andina com desafios determinantes para produção e onde foi possível apreciar a resposta do Brangus 5/8 em altitudes de 700 metros na Manantiales e um 3/8 perfeitamente adaptados na altitude de 1200 metros da Madrigal. Já na propriedade Montecarlo, por sua área ser maior e com uma diversidade maior de ambientes e altitudes, pode-se observar a produção Brangus dos 3/8 ao 5/8 reconstituído e, quero muito salientar, que ao menos nestas propriedades visitadas a utilização de DEPs para a seleção e utilização de reprodutores comprados é rotineira. Com esta experiência extrema-

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mente interessante e com jeito de quero mais vamos agora para a 2ª Jornada Latino-Americana de Brangus em Assunção, no Paraguai, onde os temas de trabalho propostos na Colômbia terão continuidade. Desta forma, termino parabenizando os organizadores da lª Jornada Colombiana nas pessoas dos senhores Juan Davi Pelaez, diretor técnico associação e Sr. Gustavo presidente da mesma e vamos à frente, pois a vez do Brasil vai chegar e é importante de dizer que é unanimidade a expectativa que os criadores latino-americanos possuem em relação ao nosso Brangus.

As propriedades visitadas foram escolhidas a dedo pela organização da jornada e é impossível esconder o entusiasmo com As empresas rurais muito focadas na qualidade de produção, custos, bem-estar animal e um relacionamento de RH surpreendente


GENÉTICA DE CONFIANÇA ABS COMPARTIDO

ABS TSUNAMI

BN7691

BRANGUS

BRANGUS

BN2270

TILITA ÑATITO 560 T/E “CHARLY” x QUILPO 493 TRANSFORMER “TROPERO”

RANCHO 114 x CORRALERO 2307 CHALTEN R E LEE

- Combinação de CHARLY, ÑATITO e TROPERO. - Destaca-se por seu equilíbrio e musculatura.

- Pedigree reconhecido: TSUNAMI x LANIN. - Fenótipo Corral de Guardia – padrão racial. - Combinação de facilidade de parto e desempenho.

HOMBRE

CANTINERO

RB7864

BRANGUS

RED BRANGUS

29BN0020

SUHNS AFFIRMED 416N4 x BRIGHT SIDE OF BRINKS 789G5

TRES CRUCES DON VICTORINO 6056 x TRES CRUCES DON ERNESTO 4028

- Touro “raçador”, para produzir touros! - Provado no Brasil! - N° 9 do Sumário Natura 2013.

- Conta com as destacadas linhas de sangue da Tres Cruces:DAMASCO, DON VICTORINO e DON ERNESTO. - Excelente conformação, com destaque para musculatura de posterior. - Correto de prepúcio e aprumos.

56RB048

STATESMAN

Nome HOMBRE

PN

Ind DESMAME

DEP

D

-1,59

1

RED BRANGUS

STATESMAN

DEP

D

Ind FINAL DEP

D

7,56

3

11,85

1

16,3

1

18,11

1

Natura - 2013

Nome

PN DEP

ACC

ABS COMPARTIDO

0,23

0,73

ABS TSUNAMI

-1,64

0,73

CANTINERO

1,67

0,75

PD TOP

5%

PF

DEP

ACC

TOP

DEP

ACC

TOP

9,58

0,66

15%

23,07

0,65

5%

14,45

0,65

5%

20,61

0,65

10%

12,98

0,72

5%

28,05

0,69

5%

ERBra - 2013

CX EXCALIBUR 19/M x JAK CHAPS 392J2 - Padrão racial e desempenho no mesmo touro. - Foi campeão e produziu campeões de exposições nos EUA. - Provado no Brasil – N° 2 do Programa Natura 2013!

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Perfil

O outro lado do criador Antonino Souza Dorneles

O

pecuarista Antonino Souza Dorneles, de Alegrete, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, diz que já conheceu quase todos os continentes, com exceção da África e da Ásia. As viagens eram feitas com a esposa, Ana Leães, falecida há cerca de três anos. Juntos, os dois cobriram as malas com carimbos ao conhecer boa parte dos continentes. O casal conheceu todos os Estados do Brasil e a maior parte da América do Sul. “Faltou apenas a Guiana”, diz Antonino, um médico formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 1966. Eles passaram pelo México, na América Central, e seguiram pelos Estados Unidos até o Canadá, terra de ursos, alces e um frio para lá de rigoroso. “No Canadá, eu fiquei um bom tempo, acho que uns dois meses”, recorda. Eles também visitaram o Velho Continente em duas oportunidades, mas Antonino lembra uma viagem que fez quando era presidente da Coope-

rativa Agroindustrial Alegrete Ltda. (CAAL), no final da década de 1990. “Fui estudar cooperativismo na Alemanha e depois passamos pela França e Bélgica. Nós viajávamos muito, adorávamos conhecer novos lugares, conhecer novas pessoas”, afirma. Prestes a completar 77 anos, o produtor guardou as malas sobre o roupeiro e hoje gosta mesmo é de brincar com os cinco netos na Estância Olhos D’Água, situada na localidade de Rincão da Palma, 8º Subdistrito de Alegrete, “baita chão”, como brinca Antonino. Na fazenda, todos passeiam a cavalo e contam suas histórias. Mas também escutam os conselhos do avô-coruja. “Eles fazem uma bagunça, mas eu adoro”, destaca o pecuarista, que lembra de cor o nome e a idade da gurizada, mas se atrapalha na hora de dizer quando os três filhos nasceram. “Todos estão lá pelos 40”, afirma, escapando pela tangente. Apaixonado por pesca, Antonino tem um equipamento de dar inveja e costuma sair para fisgar ariscas traíras

na fazenda. Mas sempre que pode reúne dois amigos de fé para irem mais longe. “Nós aproveitamos os feriadões para ir pescar na Argentina. Mas também gosto muito de ir até a barragem de Salto Grande, no Uruguai”, acrescenta. Lá, os amigos testam a técnica de dominar com varas de pesca aqueles que são considerados os maiores dourados do mundo, alguns pesando 12 quilos. “Adoro pescar dourados. É uma luta sensacional”, observa o criador alegretense, que faz questão de soltar os peixes após capturá-los. “É só pelo prazer de pegar, mostrar competência para não perder o peixe, trazer ele para o barco, pesar e fotografar”, salienta, brincando que, sem o registro, todos achariam que era história de pescador. Outro hobby de Antonino é a gastronomia. Ele, inclusive, faz parte de uma confraria, jocosamente batizada de Os Velhos. Há 20 anos, os integrantes do grupo se reúnem todas as quartas-feiras à noite e o dono da casa assume as panelas. “Nós aproveitamos para degustar bons vinhos chilenos

e argentinos e colocar a conversa em dia”, ressalta. Sem falsa modéstia, o pecuarista diz que é um bom cozinheiro e que costuma agradar os amigos. Uma das receitas preferidas do grupo é um risoto de charque. “Mas não é carreteiro”, frisa ele. “É um risoto feito com arroz arbóreo, que precisa ir botando o caldo aos poucos e ficar mexendo sempre, senão gruda no fundo da panela”, destaca, mostrando um pouco de seu lado gourmet. “Também faço peixes, aves, caça”, assegura. Aposentado, Antonino deixou a administração das fazendas Olhos D’Água e Ibirapuitã para o filho Átila Leães Dorneles e o genro Luiz Joaquim Escarrone Rodrigues. Mas seguido prepara um chimarrão e vai para a propriedade olhar o gado. “Gosto da escolha dos animais, do trabalho de seleção do rebanho e aproveito para camperear de caminhonete e dar palpites”, afirma. E as ‘sugestões’ têm de ser levados a sério pelos dois administradores. “Ai deles que não me escutem”, completa, com uma gargalhada.

“Gosto da escolha dos animais, do trabalho de seleção do rebanho e aproveito para camperear de caminhonete e dar palpites”

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Técnicos

Técnicos da Associação Brasileira de Brangus

João Batista de Barros Minuzzi Júnior Rua G1, 104 - Sinop (MT) CEP: 78500-013 Fone: (67) 8425 2573 (66) 9202 3563 minuzzivet@hotmail.com

Joel Scroferneker Caixa Postal 157 Cachoeira do Sul (RS) CEP: 96508-970 Fone: (51) 9975 1985 joel.neker@gmail.com

Cristiano Leal Alves Rua Severiano Amaro dos Santos 700/41 - Ribeirão Preto (SP) CEP:14021-620 Fone: (16)9223 6650 cristiano.leal@me.com

Gerson Valmir de Lima Rua Alameda das Hortências, 265 Bairro Portal Dourados (MS) CEP: 79826-290 Fone: (67) 9971 1247 familialima5@uol.com.br

Roberto Argollo Maciel Caixa Postal 17 Pedregulho (SP) CEP: 14470-000 Fone: (16) 9223 4509 bmaciel@uol.com.br

Eduardo Salomoni Av. Marcílio Dias, 649 - Bagé (RS) CEP: 96400-420 Fone: (53) 9967 5919 (53)3242 6167 fazendafertilita@hotmail.com

Pedro Adair dos Santos Caixa Postal 156 Santo Antônio da Patrulha (RS) CEP: 95500-000 Fone: (55) 9969 1464 adairps@hotmail.com

Francisco Assis Borges Rua Nelsom Figueiredo Junior, 103 Casa 01 - Cond. Vila de Parma Bairro Vendas Campo Grande (MS) CEP: 79040-120 Fone: (67) 9984 2522 chicoaborges@ig.com.br

Eldnir de Souza Alves (Alves) Rua Major Feliciano Tarabaí, 68 Parque Maria Adelina Rancharia (SP) CEP: 19600-000 Fone: (18) 9748 8521 eldniralves1@yahoo.com.br

Renata Pereira Rua Joaquim Murtinho, 1157 Itanhangá Parque Campo Grande (MS) Fone: (67) 3026 8300 renathapereira@hotmail.com

Certificadores da carne Brangus

Gil Tozatti Fernandes Rua Uruguai, 899 Santana do Livramento (RS) CEP: 97573-541 Fone: (55) 3244 1025 (55) 9971 6103 gtfernandes.9@gmail.com

Renato Pinto Paiva Rua Quinze de novembro, 1.391 (loja) Uruguaiana (RS) CEP: 97500-510 Fone: (55) 9977 7281 rppaiva@uol.com.br

Luiz Marcos de Oliveira Penna Av. Afonso Pena, 4730/504 Ed. Solar dos Pássaros Chac.Cachoeira - Campo Grande (MS) CEP: 79040-010 Fone: (67) 9981 5625 nhuvai@uol.com.br

Joel Aquino Chagas

Cléo Severo Padilha

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Artigo

Avaliação de carcaças Estudo realizado PELA Embrapa Pecuária Sul, de Bagé, na Região da Campanha gaúcha AVALIA Características de produção e de carcaça de novilhos F1 Brangus das cruzas Angus x Brahman, Angus x Nelore e Angus x Tabapuã

O

presente trabalho teve o objetivo de se avaliar o efeito da raça do touro zebuíno sobre as características de produção e de carcaça de novilhos Brangus meio sangue, resultantes dos cruzamentos entre touros pais das raças Brahman, Nelore e Tabapuã acasalados com vacas da raça Angus criados exclusivamente sob o regime de pastejo. Este estudo foi realizado na Embrapa Pecuária Sul, de Bagé, na Região da Campanha gaúcha. Foram utilizados 26 novilhos castrados provenientes de acasalamento por inseminação artificial. Foi utilizado sêmen de touros comerciais com valores genéticos similares para as características avaliadas com a finalidade de se reduzir o impacto do componente genético individual no resultado dos cruzamentos. Desses cruzamentos originaram-se produtos Brangus dos seguintes graus de sangue: ½ Angus x ½ Nelore (AN x NE; n=11), ½ Angus x ½ Brahman (AN x BR; n=7) e ½ Angus x ½ Tabapuã (AN x TB; n=8). As características avaliadas foram o peso vivo ao abate (PV, kg), o ganho pós desmama (GPD, kg/d) o peso de carcaça quente (PCQ, kg), o peso de carcaça fria (PCF, kg), o rendimento de carcaça quente (RCQ, %), a espessura de gordura subcutânea na carcaça entre a 12ª e a 13ª costelas (EGS, mm) e a área de olho de lombo na carcaça entre a 12ª e a 13ª costelas (AOL, cm2). Os animais foram abatidos com uma idade média de 39 ± 0,4 meses e um peso vivo médio de 587,92 ± 41,2 kg. Não houve influência significativa (p<0,05) da raça do pai no peso vivo ao abate entre as raças Nelore (608,82 ± 10,38; kg) e Brahman (584,28 ± 13,18; kg). Por outro lado, a raça Tabapuã produziu novilhos mais leves ao abate (562,37 ± 12,25; kg) em

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comparação às raças anteriormente citadas. Da mesma forma que o peso vivo o peso de carcaça quente não demonstrou diferença significativa entre as raças Nelore (311,33 ± 4,99; kg) e Brahman (298,46 ± 6,34; kg) sendo que as carcaças dos animais provenientes do cruzamento com Tabapuã (294,06 ± 5,89; kg) foram mais leves (p<0,05). Já para área de olho de lombo, a influência da raça do pai foi superior para os cruzamentos com as raças Tabapuã (77,50 ± 2,10 cm2) e Nelore (74,60 ± 1,80 cm2) do que para novilhos filhos de touros da raça Brahman (66,20 ± 2,30 cm2). Não houve influência da raça do pai para a característica espessura de gordura subcutânea, dessa forma todos os três cruzamentos apresentaram acabamento superior a 3mm, sendo os valores de EGS de 4,11 ± 0,59mm; 3,38 ± 0,47 mm e 3,74 ± 0,55mm para a raça paternal Brahman, Nelore e Tabapuã, respectivamente. O rendimento de carcaça quente não foi influenciado pela raça do pai com valores de rendimento de 50,78 ± 0,01% para o Brahman, de 51,00 ± 0,01% para o Nelore e 51,70 ± 0,01% para o Tabapuã. Do ponto de vista científico é possível serem utilizadas as três raças para a formação do Brangus. Entretanto, do ponto de vista financeiro e levando-se em consideração uma remuneração paga por quilo de carcaça de R$ 8,75, as carcaças oriundas do cruzamento com Nelore tiveram uma remuneração de R$ 2.724,13, as do cruzamento com Brahman de R$ 2.611, 52, e, as do cruzamento com Tabapuã, de R$ 2.573,02. Isto é, uma remuneração média 4,13% maior em favor do Nelore sobre o Brahman, e de 5,55% maior em relação da cruza com o Tabapuã.

Bruna Pena Sollero Fernando Flores Cardoso Isabella Dias Barbosa Silveira Joal José Brazzale Leal Leandro Lunardini Cardoso Marcelo Henrique Giordano Nunes


social

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social

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Social

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LA CAUTIVA

(55) 3414.0264 (55) 9978.0212

raul@lacautiva.com.br

ULTRABEEF (67) 3342 4800 (67) 9697 6089

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