SESVESP - Ed. 128

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EM FOCO

Por que se associar? Conheça o papel do SESVESP e o que pode fazer pela sua empresa

em pauta

SESVESP e FIA/USP criam banco de dados da segurança privada inédito no país

R e v i s ta

artigo

ABREVIS defende envolvimento de autoridades para regulamentar serviços no Mercosul

sesvesp

Ano XIX – Nº 128 - Mai/Jun 2016

PARCERIA DE SUCESSO

Na EXPOSEC 2016, SESVESP e FENAVIST mostram para o mundo a força da união e da representatividade do setor no Brasil


Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo.


EDITORIAL

ACREDITAR E TRABALHAR

D

epois de anos de economia em queda e da estagnação desde janeiro passado, quando o país ficou à mercê da decisão sobre o impeachment da presidente, agora afastada, Dilma Rousseff, finalmente se vislumbram sinais de que sairemos do fundo do poço. Segundo economistas ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo no fim de maio, os índices apontam que uma “recuperação embrionária está em curso, que pode levar a uma retomada mais rápida do que o esperado”. O momento pede para darmos um voto de confiança no projeto de governo do presidente em exercício, Michel Temer. Temos de pensar no que é melhor para o Brasil, independentemente de nossas convicções partidárias pessoais. O país precisa inverter a curva de descida e retomar o crescimento. Importa lembrar que a gestão política, econômica e fiscal do governo impacta diretamente a gestão empresarial. Por isso, acreditamos que é dever cívico do empresariado nacional trabalhar com ainda mais garra, para que possamos ajudar a nação a voltar a ocupar seu merecido lugar de destaque no cenário da América Latina e do mundo. Diagnóstico, análise e formulação, o tripé que norteou Temer na composição de sua equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, podem ser aplicados a toda empresa, de qualquer segmento. Sim, porque o primeiro passo para avaliar a eficiência de todo negócio é radiografar a situação da empresa com o intuito de diagnosticar eventuais problemas. Detectada a deficiência, é preciso analisar o que levou à atual situação, para, assim, ter condições de planejar as ações no curto, médio e longo prazos, a fim de solucionar a questão e alavancar os negócios. Acreditamos que o sucesso é fruto de muito trabalho. Por isso, não economizamos esforços na busca de mais avanços para os nossos associados e, consequentemente, para o fortalecimento de todo o setor. Essa filosofia evidenciou-se recentemente em nossa participação na EXPOSEC. Pela segunda vez compartilhando o estande com a FENAVIST, nós tivemos a oportunidade de apresentar nossas ações, ampliar parcerias e divulgar a relevância da nossa atividade para a segurança de toda a sociedade e para incrementar a economia do país. O setor é grato a todos que se empenham diariamente para o engrandecimento da atividade de segurança privada.

João Eliezer Palhuca Presidente do Sesvesp

Acreditamos que é dever cívico do empresariado nacional trabalhar com ainda mais garra para ajudarmos a nação a voltar a crescer

Avante!

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sumário

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COLUNA JURÍDICA Felipe Villarinho analisa a escala 4x2 com jornada de 12 horas e explica por que tem pouca chance de ser aplicada

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EM PAUTA SESVESP anuncia criação de banco de dados do setor pioneiro no país, em parceria com FIA/USP, e apresenta atualização do CUB

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entrevista Novo presidente do Conselho Penitenciário de SP apoia participação da segurança privada no sistema prisional

Istock

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CAPA Juntos pela segunda vez na EXPOSEC, SESVESP e FENAVIST fortalecem aliança e divulgam setor para o mundo

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EM FOCO Por que se associar? Conheça o papel que o sindicato desempenha na vida das associadas e nos avanços do segmento

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cerimônia SESVESP prestigia posse do novo secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, Paulo Gustavo Maiurino

Presidente: João Eliezer Palhuca 1º Vice-presidente: José Jacobson Neto 2º Vice-presidente: Waldemar Pellegrino Junior solução Diretor de Comunicação e Marketing: José Evaldo Vieira Revista SESVESP Liqui scilloris alis consequ Produção Editorial: Scritta – www.scritta.com.br Órgão oficialodistrunt, do Sindicatoconsequ das Empresas Coordenação: Bete Hoppe de Segurançaodistrunt, Privada, Segurança sa commoluptat. Redação: Bete Hoppe Eletrônica e Cursos de Formação do Revisão: Júlio Yamamoto At volupta volorem Estado de São Paulo Fotos matéria de capa: João Rubens Shinkado Diagramação: Graziele Tomé – Eco Soluções em Conteúdo - www.ecoeditorial.com.br

EXPEDIENTE

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STAFF Coordenador de licitações do SESVESP, Ângelo Birgolin comanda equipe comprometida com agilidade e eficiência

Jornalista Responsável: Paulo Piratininga – MTPS 17.095 – piratininga@scritta.com.br Impressão: Referência Gráfica Tiragem: 2.500 exemplares Endereço: Rua Bernardino Fanganiello, 691 – CEP 02512-000 – São Paulo/SP Telefone/Fax: 11 3858-7360 E-mail: decom@sesvesp.com.br É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.


Notas FACILITY

INFRA 2016

Mais de 460 profissionais reuniram-se de 3 a 4 de maio, em São Paulo, no maior evento do setor de facilities da América Latina. Com foco no valor do facility management (FM), na gestão de empreendimentos e busca por resultados, o 13º Congresso INFRA teve o apoio do SESVESP. Intitulado Facility: o invisível que entrega resultados, o evento trouxe 42 palestrantes, que versaram sobre a importância da área e dos profissionais de FM nas organizações. Idealizadora do INFRA, Léa Lobo destacou que a visibilidade do gestor depende do esforço conjunto dos profissionais, por meio de planejamento e olhar sistêmico sobre os desafios da área. “Ensinar e aprender é um exercício diário, pois não dá para medir experiência e conhecimento. É preciso trabalhar junto e na mesma direção, para nos tornarmos visíveis.” O congresso contou com dois eventos paralelos: o Fórum Empresarial e a Trilha Acadêmica em Gerenciamento do Ambiente Construído, além da apresentação dos serviços e produtos de 30 expositores na 5ª Expo Facility.

PESQUISA

GESTÃO DE ASSOCIAÇÕES Realizada pelo Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG), em parceria com o GVpesquisa, ambos ligados à Fundação Getulio Vargas, a pesquisa “Gestão de associações: desafios e tendências”, coordenada pelo professor Fernando do Amaral Nogueira, teve os resultados apresentados em 12 de abril, em seminário homônimo. O objetivo é entender quais são as práticas de gestão associativa mais utilizadas por associações brasileiras e como variam de acordo com o tipo de membro, se pessoa física ou jurídica. “Conhecer os principais modelos que entidades de natureza e porte tão distintos adotam para recrutar, engajar, manter e desfiliar os associados é de grande valia para embasar o trabalho dos gestores”, analisa Priscilla Lameirinha Coelho, coordenadora de Comunicação e Marketing do SESVESP, que esteve entre os cerca de 90 convidados presentes na apresentação. A íntegra do relatório está disponível para download no site da CEAPG (https://ceapg.fgv.br/sites/ceapg.fgv.br/files/u60/relatorio_de_ pesquisa_executivo_gestao_de_associacoes.pdf).

QUALIDADE

ISO 9001:2008 Desde 2005, o SESVESP está certificado em conformidade com a norma NBR ISO 9001:2008, que atesta a qualidade dos produtos e serviços prestados aos associados. O Sistema de Gestão da Qualidade implantado pelo sindicato aplica-se aos seguintes produtos: acompanhamento de processos de licitações públicas referentes a segurança na Grande São Paulo; fornecimento de documentos requeridos em licitações e provisão de informações para empresas do segmento; e atendimento ao cliente. Fornecer assessoria aos clientes de acordo com os requisitos estabelecidos e buscar continuamente a melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade e dos produtos e serviços prestados, a fim de satisfazer as necessidades dos associados, é o mote da política de qualidade do SESVESP. A auditoria externa é feita anualmente pela certificadora BRTUV Avaliações da Qualidade. A cada duas auditorias de monitoração, o que vai ocorrer em junho deste ano, a seguinte será de recertificação, em 2017.

TECNOLOGIA

RECONHECIMENTO FACIAL

Capaz de identificar um rosto entre 1 milhão de pessoas em apenas 3 segundos, o Facewatch é um software de reconhecimento facial em massa integrado criado na Inglaterra, onde é muito utilizado pela polícia, inclusive pela Scotland Yard. A convite do SESVESP, o diretor da Staff Security, Humberto Bambirra, apresentou a tecnologia na EXPOSEC 2016. “É um programa que permite interligar empresas, comunidades e policiais 24 horas via computador, tablet e celular. A rapidez e o alto nível de eficiência da identificação reduzem as ações criminosas e as ocorrências de falsos alarmes.” Ao visualizar um suspeito, o sistema levanta imediatamente o histórico de antecedentes no banco de dados e envia um alerta para a polícia ou para todos que têm permissão de acesso. O SESVESP será pioneiro em testar o Facewatch no estado. Um programa-piloto será instalado na sede do sindicato com material fornecido pelas associadas. As empresas serão convocadas a abastecer o sistema com informações e imagens de uma câmera de vigilância. O passo seguinte será convidar os órgãos públicos para aferir a eficácia do sistema e promover a integração dos dados das seguranças pública e privada.

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IMPRENSA

QUEM É QUEM NA MÍDIA DO SESVESP

Conheça o time que trabalha no backstage para divulgar os feitos do sindicato

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le não viralizou nas redes sociais como o “japonês da Federal” – o policial que ganhou destaque na mídia por participar das prisões de acusados na Operação Lava-Jato –, mas, entre os associados e participantes dos eventos do SESVESP, o fotógrafo João Shinkado ganhou fama pelos seus cliques. Joãozinho, como é carinhosamente tratado, não sabe precisar o ano, mas lembra-se que o primeiro evento que registrou para o sindicato foi uma reunião de porte em um hotel na capital, “lá pelos idos de 2000”. São mais de 15 anos acompanhando momentos marcantes de várias gestões. “Nossa relação é de profissionalismo e respeito, por isso funciona. Trato a todos com educação e faço sempre o me-

João Shinkado

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Paulo Piratininga (E), Bete Hoppe, Mauro Rocha

lhor, porque quero ser reconhecido pela qualidade do meu trabalho”, diz.

Via de mão dupla No mundo corporativo, a comunicação é vista sempre como ferramenta essencial, o que a torna estratégica para o direcionamento administrativo de uma empresa ou entidade. É isso que faz a ECCO – Escritório de Consultoria e Comunicação, dirigida por Mauro Rocha. Jornalista com passagem pelos principais jornais de São Paulo, ele faz a assessoria de imprensa do SESVESP há um ano. A estratégia para dar maior visibilidade ao sindicato na mídia é a divulgação de pautas pertinentes, assertivas e atuais. Dessa forma, assuntos como a restrição do uso de cães pela segurança privada e o Estatuto da Segurança Privada, por exemplo, ganharam vida, e a posição do sindicato sobre as questões repercutiu nas principais publicações do país. “Claro que, para que a estratégia seja bem-sucedida, é fundamental o

compromisso mútuo entre a agência e a direção do SESVESP”, analisa Rocha.

Ao alcance da mão A mídia corporativa é uma ferramenta estratégica de empresas de todos os portes e de natureza diversa. A revista do SESVESP é um canal de comunicação do sindicato com seus filiados, fornecedores e colaboradores, e a sociedade em geral. “Nossa missão é fazer um produto de caráter jornalístico, que prima pela qualidade da informação e pelo visual moderno”, afirma o diretor da Scritta, Paulo Piratininga, que assumiu a publicação há cerca de um ano e meio e designou sua coordenação à jornalista Bete Hoppe. O trabalho conjunto e o apoio e confiança do SESVESP são fundamentais na definição das pautas, que abordam temas de relevância para o sindicato, as associadas e o setor e contribuem para dirimir o preconceito da mídia e da sociedade contra a atividade, e na produção do conteúdo até o resultado final.


coluna jurídica

FELIPE Villarinho A FAMIGERADA ESCALA 4x2 COM JORNADA DE 12 HORAS

Advogado do SESVESP, especializado em direito do trabalho

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legislação brasileira estipula, como regra, que nenhuma jornada de trabalho poderá ser superior a 8 horas diárias e 44 horas semanais. Diz a Constituição federal, em seu artigo 7º, caput e inciso XIII, que: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”. Entretanto, o mesmo artigo, em seu inciso XXVI, prevê o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. Assim, o segmento da segurança privada adotava a escala 4x2 com jornada de 12 horas diárias, embora extrapolasse os limites legais. As empresas sustentavam a prática com base no uso e costume e na interpretação da convenção coletiva da categoria. Esse tipo de escala, em que o empregado trabalhava 4 dias consecutivos com jornada de 12 horas e em seguida folgava 2 dias, conquistou a simpatia de empregadores e empregados, além dos próprios tomadores dos serviços. Para as empresas, era uma escala mais fácil de ser controlada pelo operacional e pelo setor de recursos humanos, pois demandava apenas 3 vigilantes – diurno, noturno e folguista. Para o empregado representava um ganho na renda mensal, pelas horas extras, e, para os tomadores, além de mais vantajosa economicamente, mantinha os mesmos vigilantes, que já conheciam a rotina do posto de serviço. Ocorre que, em 2008, por resistência do sindicato laboral da categoria, essa escala passou a não ser mais tolerada, por causa de

um acordo homologado em processo de dissídio coletivo de greve, julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. No acordo ficou estabelecida a regra de transição, constando expressamente que a escala 4x2 com jornada de 12 horas diárias seria aceita apenas até o fim do contrato em vigor. A escala 4x2 com jornada de 8 horas diárias, podendo ser prorrogada por no máximo 2 horas, conforme dispõe os artigos 58 e 59 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não foi alterada. A partir de então, houve uma migração quase radical para a jornada especial 12x36, que, embora não tivesse previsão legal, era aceita de forma pacífica pela jurisprudência e pela convenção coletiva de trabalho. Nessa jornada, o vigilante trabalha 12 horas e compensa a extrapolação da jornada com um descanso imediatamente seguinte de 36 horas. Outra escala muito utilizada pelo segmento é conhecida como “jornada bancária” de 8 horas e 48 minutos de segunda a sexta-feira. A jornada 12x36 ganhou força com a edição, em 2011, da Súmula 444 pelo Tribunal Superior do Trabalho, que reconheceu de vez a sua validade, desde que prevista em acordo ou convenção coletiva, garantindo, ainda, o pagamento em dobro no feriado trabalhado. Recentemente foi editada pelo TRT da 2ª Região – São Paulo a Súmula 58, que diz: “É inválida a escala 4x2, prevista em norma coletiva, quando excedidos os limites legais de 8 horas diárias e 44 semanais”. Com isso, embora muitas empresas insistam e defendam o seu uso, cada vez mais diminui a esperança de aplicação da escala 4x2 com 12 horas.

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em pauta

SUPORTES PARA PLANEJAR AÇÕES Projeto SESVESP/FIA prevê banco de dados inédito no setor, e CUB aponta números para 2016

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a plenária de maio, o SESVESP apresentou o projeto de criação de um banco de dados, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA/ USP), entidade ligada à Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA/USP). O intuito da iniciativa é compilar e tabular as informações relevantes de interesse da segurança privada, estratificadas segundo critérios definidos pelo SESVESP. Com os relatórios periódicos produzidos pela FIA, os associados podem acompanhar o comportamento do setor em geral e avaliar a performance de sua empresa, em comparação com a da concorrência. “Com informações objetivas sobre o segmento e relevantes à gestão de seus negócios, as associadas poderão tomar decisões estratégicas”, explicou o presidente do SESVESP, João Eliezer Palhuca. “Os benefícios do banco de dados ultrapassam o plano econômico. Somos carentes de estatísticas efetivas e confiáveis do segmento, que são fundamentais para nortear nossas ações e, ainda, apresentar à mídia dados fidedignos do setor, o que vai ser de grande valia para dirimir o preconceito da sociedade contra nossa atividade.” A administração ficará a cargo da FIA, que vai coletar os dados das associadas participantes. Frise-se que cada uma receberá os resultados consolidados individuais de sua empresa, e o gerenciamento será feito pelo sindicato. O projeto está em fase de contratação e já recebeu a adesão de 22 empresas. A meta do SESVESP é chegar a 40, para dar início à Professor Nelson Barrizzelli execução dos trabalhos. O contrato de prestação de serviço entre as entidades terá uma cláusula que assegura o sigilo das informações, extensiva às associadas participantes. Também é possível firmar um termo de confidencialidade individual, para as interessadas que desejarem. “Mas, em mais de vinte anos de experiência, nunca vazou nenhuma informação para o mercado”, garantiu o professor do departamento de pesquisa da FIA e apresentador do projeto, Nelson Barrizzelli. 8 | Revista SESVESP

CUB A plenária também foi palco para a apresentação da atualização do relatório sobre o Custo Unitário Básico (CUB), para os serviços mais usuais prestados pelas empresas de segurança privada no estado de São Paulo em 2016. “Não estamos construindo uma tabela de preços, e jamais faremos. Trata-se apenas de uma planilha do custo básico da atividade de vigilância, com base em informações fornecidas pelas próprias empresas”, esclareceu Palhuca. O professor Welington Rocha, da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), que é ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, e referência na área que realiza esse estudo para o SESVESP Professor Welington Rocha desde 2009, também salientou que o objetivo do trabalho não é calcular preços de venda. “O custo é apenas uma das muitas variáveis que devem ser consideradas na composição e gestão de preços, como fatores de ordem econômica e mercadológica”, explicou. “Além do que, não computamos os gastos que podem variar de empresa para empresa, como a remuneração de capital.” O estudo apontou um custo médio mensal por vigilante em posto bancário, no período diurno dos dias úteis, de R$ 4.085,74. Na escala 12x36, para jornada diária, os valores são: R$ 8.575,23, para período diurno; R$ 10.793,87, noturno, e R$ 19.369,11, para vigilância 24 horas. Informações mais detalhadas sobre o projeto do banco de dados ou o acesso ao relatório completo podem ser obtidos no SESVESP (11 3858-7360).


Entrevista

SOB NOVA DIREÇÃO

Foto: divulgação

RS: Por quê? Porque o Estado ainda não quis implementar, acredito que por motivos políticos, administrativos.

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mpossado em 18/4 na Assembleia Legislativa paulista, o novo presidente do Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo, José Carlos Gobbis Pagliuca, é favorável à participação da segurança privada no sistema carcerário.

Revista SESVESP: Qual é a situação atual do sistema carcerário no estado? São Paulo concentra cerca de 245 mil detentos, dos quase 700 mil existentes no país, e possui 164 estabelecimentos prisionais, que envolvem penitenciárias, centros de progressão penitenciária e de detenção provisória, unidades femininas e centros hospitalares (para problemas mentais e clínicos).

RS: De que forma a segurança privada pode contribuir? Alteração recente na lei de execuções penais excluiu a atuação privada nas funções de escolta, vigilância, administração em si e na questão disciplinar. A empresa privada pode contribuir na construção e na parte de hotelaria. Mas em São Paulo não temos nenhum sistema privado em estabelecimento penal.

RS: O que o senhor pensa sobre a parceria do Estado com a segurança privada em relação ao monitoramento eletrônico? Creio ser totalmente viável, desde que com custos razoáveis e limitações da atuação, pois envolve segurança e organização do Estado. Tem de ter o devido critério. O Estado deve ter profissionais com know-how para atuar, por exemplo, no bloqueamento de sinal de celular, equipamentos de scanner, para revistas e monitoramento eletrônico, por tornozeleira eletrônica ou outro método. A tendência é evoluir, embora em São Paulo estejamos estacionados nessa questão, que deve ser político-financeiro. RS: Há esperança de avançar nessa questão? Não temos perspectiva para sua implementação. Sobretudo para as pessoas em liberdade provisória, que aguardam julgamento, a audiência de custódia; seria muito importante o monitoramento eletrônico, que é uma forma de esvaziar os estabelecimentos prisionais com maior segurança. Audiência de custódia é conversa para inglês ver, porque não há segurança jurídica nas decisões, que são tomadas com base em dados frágeis porque, com a liberação do sujeito, não há controle do Estado. O monitoramento garante que o indivíduo fique sob fiscalização permanente, independentemente do tempo. Hoje, o monitoramento é visual, ou seja, controle de horário e percurso, mas não se sabe o que ele faz desde a hora e o lugar de que saiu até chegar na outra ponta. Não adianta abrir a porta para que ele saia e cometa outro crime.

RS: E a participação da segurança privada no estabelecimento prisional? A legislação não permite na segurança interna.

RS: Mas há efetivo suficiente para atender à demanda? Atualmente temos uma deficiência de pessoal, como em todo o funcionalismo. RS: Por que não utilizar a segurança privada para sanar essa deficiência? Talvez seja uma estratégia de segurança pública. Na minha opinião, eles acreditam que não é confiável, por uma questão de segurança. RS: O que é preciso para conquistar a confiança do Estado? Um amadurecimento da questão. Teria de ter projetos-pilotos.

RS: O senhor é favorável que a mão de obra privada seja utilizada ou pelo menos que se tente implantar um projeto nesse sentido? Sim, começando com questões mais simples, de vigilância menos severa, em instituição de segurança mínima no regime semiaberto, como casa de albergado ou agente de acompanhamento de vigilância, que inexiste no Brasil. Porque envolve questões delicadas, como a passagem de dados, o contato direto com os detentos e o controle dos funcionários. O Estado não controla a seleção das pessoas contratadas pela empresa privada. Então, recrutar terceirizadas envolve questões de segurança do Estado, sobretudo porque o sistema arquitetônico dos estabelecimentos ainda favorece muito o contato pessoal entre o preso e o funcionário. RS: O Conselho não poderia tomar a frente e propor mudanças? Não temos poder de resolução. O que fazemos é opinar e promover palestras e seminários com a participação de vários segmentos da sociedade, para debater o problema e pensar nas soluções.

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Fotos: João Shinkado

capa

AINDA MAIS UNIDOS SESVESP e FENAVIST fortalecem aliança com estande conjunto na EXPOSEC, uma vitrine para realizações das entidades

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EXPOSEC | International Security Fair 2016, considerada a maior vitrine de equipamentos eletrônicos para sistemas de segurança na América do Sul, consolidou a longa parceria entre o SESVESP e a FENAVIST. Pelo segundo ano consecutivo, as duas entidades compartilharam o estande de 255 m², que se tornou ponto de encontro de empresários, executivos e representantes de entidades sindicais, profissionais do setor e de visitantes nacionais e internacionais do métier, além da imprensa e e de interessados em geral. “Nossas entidades pactuam do mesmo interesse, que é a melhoria do

setor. No espaço conjunto, pudemos trocar experiências, conquistar e fortalecer parcerias, além de apresentar nossas ações e mostrar a importância da nossa atividade na segurança da sociedade”, analisou o presidente do SESVESP, João Eliezer Palhuca. “Além de consolidarmos nosso estande como importante local para intercâmbio de informações, nós tivemos uma oportunidade única no país de ver o que há de mais avançado em tecnologia para segurança privada”, completou o presidente da FENAVIST, Jeferson Furlan Nazário. Durante os três dias da feira, realizada de 10 a 12 de maio, no São Paulo Expo Exhibition & Convention


Edoardo Pollastri, presidente da Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira

Jeferson Furlan Nazário (E), Autair Iuga, Michele Pala, cônsul geral da Itália em SP, João Eliezer Palhuca

João Palhuca (E), Claudio Filho, Alberto Mori

Mauro Donizette Oliveira (E), Marinello Junior

Sidney Mendes (E), João Batista, Edson Rodrigues

Marcelo Coelho (E), Alberto Gonçalves da Silva, Gilberto Dias

Sidney Tinoco (E), José Evaldo Vieira, Giovanna e o pai, Manoel Santalla Montoto

Ladislau Campo (E), Leonardo Vieira, Jefferson Quadros, Luiz Fregulia

Orival Silva Alves (E), Marcio Roberto de Almeida, Marco Antônio Lopes

Center – mais conhecido como Centro de Convenções Imigrantes –, na capital paulista, a estrutura envidraçada foi palco de muitas reuniões, networking e confraternização. Representantes de sindicatos e de empresas de todas as regiões do país marcaram presença no espaço, como do Piauí, Paraná, Ceará, Rondônia, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Paraíba, Tocantins, Goiás, Bahia e Rio de Janeiro, entre outros estados. Delegações estrangeiras expositoras na feira também visitaram o estande, entre as quais a da República Tcheca. Acompanhada de empresários e membros do governo, a consulesageral em São Paulo, Paula Havríková, foi recepcionada pelo delegado regional do SESVESP de Santos e cônsul honorário da Espanha na cidade, Manoel Santalla Montoto.

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capa Miss Segurança Com apoio institucional do SESVESP, da ABREVIS e da FENAVIST, o concurso Miss Segurança lotou o espaço do Congresso Brasileiro de Segurança Privada (Cobrasse) no último dia do evento e atraiu a atenção de muitos visitantes. Iniciativa do diretor do Novo Convênio Saúde, Fernando Amorim, a segunda edição superou as expectativas de candidatas e de público. “O objetivo é valorizar a participação da mulher, que vem crescendo neste universo predominantemente masculino.”

A vigilante Jennifer Roberta Oliveira, 28 anos, da Gocil, recebeu a faixa de campeã das mãos de Tatiana Diniz, diretora da Cadiz Segurança e da Abseg. Em segundo lugar, empate de Pollyanna Alves, 25 anos, recepcionista da GP, e sua colega de empresa do departamento de monitoramento, Ana Claudia Silva dos Anjos, 22 anos. A partir de 10 de janeiro, estarão abertas as inscrições para 2017. E a 20ª edição da EXPOSEC já tem data marcada: de 23 a 25 de maio.

Jennifer Roberta Oliveira, eleita Miss Segurança

Ana Paula Queiroga (E), Hivyelle Brandão

Candidatas a Miss Segurança

Reni Donatti (E), Wagner Santos, João Palhuca

Ronaldo Toneloto (E), Flávio Sandrini

José Lopes (E), Roberto Schneide, Celso Martins

Victor Saeta (E), Miguel Liborio Cavalcante Neto, Cesar Ortiz Marcondes

Tatiana Diniz (E), Thábata Yamaushi, Ereni Tinoco, Cristiane Amadeu

Celso Calazans (E), Wagner Aparecido Alves, Edmara Nunes, Otavio Cereda

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Paulo Rogerio Rizo (E), Carlins Ferraz dos Santos, Autair Iuga, Alberto Felicio Jr., Francisco Lopes

Ademir Bertoni Junior (E), Fernando Cesar, Marcos Serafim, Ronaldo Guimarães

Humberto Candido Bambirra (E), Adelar Anderle

Roberto de Souza Pinto (E), João Palhuca, Selma Migliori, Jeferson Nazário, Espiridião Gomes

Reynaldo Serra (E), Vanessa Andrade Gomes, Ednaide, Noemi Mafra

Sergio Henriques (E), Alexandre Paranhos

Paula Havríková, consulesa-geral da República Tcheca em SP (2ª, a partir da dir.), com a comitiva de empresários e membros do governo

Enrico Primo Suppini (E), Franklin Kuperman

Cristiane e Alexandre Amadeu

Muitas reuniões ocorreram nas salas reservadas do estande

CRESCIMENTO EXPRESSIVO A EXPOSEC inaugurou o novo pavilhão, que recebeu investimentos de mais de R$ 400 milhões nos últimos 14 meses. “Estamos de casa nova, reunindo 800 marcas expositoras nacionais e internacionais e 10 mil itens, em mais de 42 mil m² de área expositiva”, ressaltou o diretor comercial da Cipa Fiera Milano, Rimantas Sipas. Outra estreia desta edição foi a Ilha de Segurança da Informação, um espaço dedicado a palestras. Mesmo com a crise econômica pela qual o país atravessa, o mercado de sistemas eletrônicos de segurança continua crescendo. O faturamento do segmento em 2015 foi 6% maior que o de 2014, atingindo R$ 5,4 bilhões. A expectativa para 2016 também aponta crescimento de 4% a 5%. A previsão de aumento de faturamento da indústria nacional de sistemas de alarme para 2016 é de 15%. “A Exposec já se consagrou como vitrine do que há de mais novo em tecnologia de segurança eletrônica e fomentadora de novos negócios. Reúne os mais importantes players do segmento e um público extremamente qualificado”, destacou a presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), Selma Migliori. “A cada ano, aumenta a visibilidade do segmento, das empresas, produtos e serviços, por meio da divulgação dos principais veículos de comunicação do país. O evento contribui para aumentar a representatividade do segmento de segurança eletrônica em relação à sua importância socioeconômica para o país.”

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EM FOCO

O PAPEL DO SINDICATO

Fomentar o desenvolvimento das empresas, defender os interesses da categoria e conquistar benefícios aos associados e avanços para o setor são prioridades do SESVESP

Istcok

também têm a oportunidade de expor ferramentas úteis, que podem vir a beneficiar os associados, caso firmem parceria com o sindicato.

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ão importa se pequenas, médias ou grandes, as empresas de segurança privada enfrentam problemas similares, específicos da atividade, além das dificuldades inerentes a qualquer negócio envolvido com a prestação de serviços. Auxiliar os empresários a superar os obstáculos, defender os interesses da categoria e conquistar benefícios para seus filiados e melhorias para o setor são o foco principal do trabalho do SESVESP. A atuação do sindicato ultrapassa as negociações sobre as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e o valor do índice de reajuste anual. Ele acompanha e analisa a evolução do mercado, os novos modelos de gestão, as inovações tecnológicas, as atualizações da legislação e o cenário político, e dissemina essas informações a todos os associados, a fim de que eles possam ter uma visão global do seu negócio. No mundo empresarial atual não há mais lugar para amadorismos. Para não ser engolido pela concorrência, é imperativo oferecer um serviço de qualidade. Capacitação é fundamental para manter e conquistar clientes. Atento a essa reali14 | Revista SESVESP

dade, o SESVESP promove cursos e palestras em todas as unidades. A busca por parcerias que possam reverter em vantagens especiais de produtos e serviços aos associados é constante. Como exemplo são os cursos a distância do Sebrae/SP, que estão à disposição dos filiados e podem ser acessados pela internet 24 horas de qualquer lugar do mundo. Orientar em questões jurídicas, fiscais e tributárias; acompanhar os editais de licitação; impetrar ações judiciais coletivas; propor projetos de lei; pressionar os parlamentares em prol dos interesses do setor e se posicionar na mídia sobre temas que possam denegrir a imagem da categoria, também são atribuições do sindicato. O SESVESP ainda organiza eventos, que reúnem empresários e especialistas de diversas áreas e de órgãos públicos, para expor tendências, discutir os entraves do setor, integrar e promover networking, entre outros fins. Nas plenárias mensais, abertas à participação de todos os filiados, são discutidas as questões mais relevantes, definidas estratégias de ação e apresentados novos associados. Profissionais de diversas áreas, como de tecnologia e pesquisa,

Presente em todo o estado Ciente da importância de expandir sua representatividade e da grandiosidade de São Paulo, o SESVESP definiu seis macrorregiões estaduais, onde implantou delegacias regionais em cidades estratégicas, que cobrem os municípios do entorno: ABC, Bauru, Campinas, Santos, São Carlos e São José dos Campos. “O papel das filiais é transmitir conhecimento e levar aos empresários do litoral e interior as ferramentas disponíveis na matriz. A capacitação aumenta as chances de sucesso. Na medida em que as empresas se fortalecem, mais forte se torna a entidade, o que amplia as condições do sindicato de conquistar mais benefícios aos associados e a todo o setor”, avalia o diretor de delegacias regionais do SESVESP, João José Andrade de Almeida. O sindicato não poupa esforços na busca por mais avanços – vale frisar que o trabalho de todo o corpo diretivo é voluntário. No entanto, o trabalho do SESVESP depende da participação dos associados. Engajá-los nas ações do sindicato é extremamente importante. Eles são a fonte para identificar os gargalos da atividade, auferir dados fidedignos nas pesquisas e estudos, identificar e denunciar as empresas clandestinas, entre outras. Recentemente, o corpo a corpo dos empresários em Brasília (DF) contribuiu para que o projeto de lei que atualiza a regulamentação do setor fosse concluído em comissão especial no Congresso.


Fotos: João Shinkado

CERIMÔNIA

CLIQUE AQUI E ACESSE AS FOTOS

Paulo Gustavo Maiurino (E), governador Geraldo Alckmin e Jean Madeira

MISSÃO DE PAZ A Segurança privada prestigia posse do secretário de Esporte de SP

convite do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o presidente do SESVESP e vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST), João Eliezer Palhuca, prestigiou a posse do secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, Paulo Gustavo Maiurino, em cerimônia realizada em 3 de junho no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Nascido e diplomado pela Faculdade de Direito de Marília, no centro-oeste de São Paulo, Maiurino foi corregedor-geral do Ministério da Justiça, comandou a delegacia da Polícia Federal e chefiou a Interpol no Brasil. A formação acadêmica e a capacidade profissional do novo titular, que assumiu a cadeira de Jean Madeira, mereceram elogios do governador. Alckmin ressaltou a experiência do novo ocupante da pasta como determinante para o sucesso da gestão, sobretudo com a proximidade da Olimpíada, quando a capital paulista será palco do torneio de futebol masculino e feminino. Em seu discurso, o novo secretário frisou a importância do esporte como aliado contra a criminalidade: “Farei o possível para aproximar os projetos sociais das comunidades, dos jovens. Não medirei esforços para cumprir essa missão e melhorar as práticas do serviço público”. “Paulo Maiurino é muito experiente na área da segurança, e isso contribuirá muito para que desenvolva um bom trabalho na secretaria. Também acreditamos que o esporte ajuda a afastar a juventude do crime. São forças que se somam e quem ganha é a sociedade paulista”, aplaudiu João Palhuca.

Paulo Lacerda (E), Paulo Gustavo Maiurino e João Eliezer Palhuca

Salão dos Pratos, no Palácio dos Bandeirantes, repleto na cerimônia de posse Revista SESVESP | 15


pensata

PROJETO FENAVIST NEGÓCIOS: UMA MARCA DE SUCESSO

A HIVYELLE BRANDÃO Assessora Executiva e de Negócios da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST)

16 | Revista SESVESP

Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST) é uma entidade sindical patronal criada para representar os interesses do segmento de segurança privada brasileiro. Uma entidade formada por empresários de todos os estados do país, líderes, com atuações específicas em conformidade com as particularidades do setor. A federação deu novo impulso ao Projeto FENAVIST NEGÓCIOS (FENEGOCIOS), como um dos pilares da gestão do presidente Jeferson Furlan Nazário. Para isso, montou uma agenda de negócios que objetiva desenvolver serviços e produtos qualificados para o setor com a marca “FENAVIST”. A FENEGOCIOS tem como principal objetivo gerar benefícios concretos e mensuráveis para o setor da segurança privada, tanto institucionais quanto para as operações das empresas e dos profissionais da classe. Como premissas básicas, o projeto proporciona a autossuficiência econômico-financeira da federação e dos sindicatos e busca consolidar a marca da entidade por meio da criação e utilização de produtos e serviços de alta qualidade e preços competitivos. A FENEGOCIOS também tem o intuito de potencializar novos negócios, elaborando um plano de parceria de acordo com as exigências peculiares, tanto legais quanto comerciais, e construir melhores resultados, com a abertura para novos mercados, beneficiando não somente a federação, mas também os sindicatos e os empresários. O projeto da FENAVIST tem o papel de entender as necessidades do setor e transformá-las em produtos e serviços, os quais a federação é responsável pelo desenvolvimento e gestão, repassando às empresas por meio de seus sindicatos.

A FENAVIST é uma entidade formada por empresários de todos os estados do Brasil São premissas básicas da parceria: 1 O produto ou serviço levarão a marca FENAVIST; 1 A comercialização é feita por meio do parceiro, em conjunto com a FENAVIST, sob controle gerencial da operação da federação; 1 O canal para comunicação, de qualquer espécie, relacionado aos produtos e serviços, será a estrutura de gestão e controle operacional da FENAVIST; 1 Para a parceria ser viável, deverá apresentar resultados concretos de relacionamento, comerciais e financeiros, para a federação, os sindicatos e as empresas vinculadas; 1 A federação tem se dedicado a realizar um planejamento consistente e sustentável, tornando-se referência em negócios no setor de segurança privada. Para que um produto e serviço tornem-se FENAVIST, devem apresentar: a) Qualidade inquestionável; b) Preços competitivos; c) Transparência nas informações, sob total controle da federação.


PONTO DE VISTA

SEMEESP LANÇA NOVO PROJETO, QUE GARANTE MAIS SEGURANÇA NA HORA DE CONTRATAR ESCOLTA ARMADA

N Autair Iuga Presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (SEMEESP)

o primeiro dia da EXPOSEC – Feira Internacional de Segurança, 10 de maio, o Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (SEMEESP) lançou uma ferramenta que promete garantir mais segurança a quem realiza serviços de escolta armada e também a contratantes dos serviços: o Selo da Escolta Armada (SEA). O selo certificará as empresas que cumprem todos os requisitos impostos pela legislação às prestadoras de serviços do segmento. É preciso ressaltar que as empresas que não praticam preços “inexequíveis” fazem um grande mal para toda a sociedade. Uma concorrência desleal tem como consequência a oferta de serviços precários, além de resultar em prejuízos tanto para os contratantes quanto para os empregados, pois não recolhem impostos nem encargos trabalhistas.

Contra a clandestinidade As empresas que queiram obter o certificado terão de ser associadas ao SEMEESP e submeter-se à auditoria para comprovar o estrito cumprimento ao regulamento da certificação e à legislação da área. Esse projeto é mais uma ação deste sindicato, que muito vem colaborando para o crescimento da escolta armada, não somente no estado de São Paulo, mas também em todo o território nacional. Queremos dar um fim às empresas clandestinas, bem como às práticas ilegais exercidas por muitas empresas autorizadas pelo Departamento de Polícia Federal para executar a atividade da escolta armada.

A escolta armada é um segmento forte, com representação, determinado a conquistar a respeitabilidade e importância, que por anos ficaram adormecidas. Esse será nosso objetivo, sempre!

Queremos dar um fim às empresas clandestinas, bem como às práticas ilegais exercidas por muitas empresas autorizadas pelo Departamento de Polícia Federal para executar a atividade da escolta armada Revista SESVESP | 17


artigo

SEGURANÇA PRIVADA NO MERCOSUL

José Jacobson Neto Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (ABREVIS)

VICTOR SAETA DE AGUIAR Diretor da Associação Brasileira das Empresas de Vigilância (ABREVIS)

18 | Revista SESVESP

A

ABREVIS participou do 2º Congresso del Mercosur y Nacional de Autoridades de Fiscalización de la Seguridad Privada, organizado pela Câmara de Empresas de Segurança e Investigações (CAESI) e realizado na cidade de Buenos Aires, na Argentina, de 20 a 22 de abril.

Foi um evento muito importante, no qual foram discutidos assuntos que envolveram todas as câmaras argentinas, além de representantes de vários países. Estiveram presentes dirigentes do Brasil, da Colômbia, do Chile, do Paraguai, do Uruguai e da Bolívia. O Brasil foi representado pela ABREVIS e contou com a participação oficial de nossas autoridades, na figura do delegado da Polícia Federal, Licinio Nunes de Morais Netto, que explanou sobre os controles governamentais exercidos sobre a nossa atividade e o relacionamento mantido com as empresas por meio de programas criados especialmente para o atendimento de demandas do setor. Foram abordados assuntos importantes sobre a segurança privada brasileira. Ao presidente da ABREVIS, José Jacobson Neto, coube falar sobre os eventos massivos que ocorreram e ocorrerão neste ano, nos quais haverá atuação intensa do nosso setor. Em seu pronunciamento, o presidente da ABREVIS demonstrou com números a grandiosidade do envolvimento da segurança privada e das autoridades no


controle operacional desses acontecimentos, que movimentaram centenas de milhares de pessoas de várias partes do mundo, que vieram motivadas pela Copa Fifa e novamente virão ao Brasil em razão da Olimpíada, em agosto. Ficou demonstrado que a segurança privada é uma atividade muito importante no apoio à manutenção

Pela importância que a segurança privada representa para a sociedade, as autoridades de cada país precisam envolver-se urgentemente de forma responsável na consolidação de leis que regulamentem os serviços e permitam um crescimento da importância que o setor tem

da ordem e do controle de multidões, e hoje nossas empresas ostentam grande capacidade operacional para quaisquer eventos, que deve ser utilizada conjuntamente com os organismos policiais ou isoladamente. No nosso continente, o Brasil demonstra conhecimento em questões de segurança privada, e isso se deve aos grandes investimentos em treinamento e tecnologia feitos pelas empresas, em busca do aprimoramento na prestação de serviços, e da preocupação das nossas autoridades na fiscalização plena do setor. Isso ficou muito evidente diante do quadro que outros países apresentaram. Fiscalização Nas várias palestras proferidas por empresários representantes do setor e pelos responsáveis pela fiscalização dos serviços em outros países, ficou claro que nosso segmento ainda não é visto da forma que deveria em alguns países sul-americanos. Pela importância que a segurança privada representa para a sociedade, as autoridades de cada país precisam envolver-se urgentemente de forma responsável na consolidação de leis que regulamentem os serviços e permitam um crescimento da importância que o setor tem. Por mais absurdo que pareça, foram relatados casos em que a fiscalização é exercida sem a menor condição, em termos de fornecimento de material e logística para as autoridades responsáveis pelo controle das empresas,

cujos fiscalizadores trabalham com meios próprios ou recursos fornecidos pelas empresas que deveriam ser fiscalizadas. Não foram raros os relatos das dificuldades que tanto as empresas como os órgãos oficiais enfrentam para conseguir manter um mínimo de exatidão nas informações sobre a atividade. Se analisarmos o fato de que as empresas possuem

material bélico e têm como missão a responsabilidade de preservar o patrimônio de seus clientes, entre os quais se encontram instituições bancárias, indústria, comércio, escolas, etc., veremos como essa desídia das autoridades é preocupante. A ABREVIS tem procurado, no decorrer dos últimos anos, colaborar com as câmaras dos países vizinhos, proferindo palestras e distribuindo farta bibliografia sobre as leis e os procedimentos vigentes no Brasil. Sempre é citado o fato de que no Brasil temos apenas uma lei para regulamentar a atividade e, embora sejamos um país continental, essa lei é devidamente aplicada e permite que tenhamos números confiáveis sobre as atividades em cada estado da União. Obviamente não se aplica essa exatidão se formos considerar a clandestinidade existente. Porém, a clandestinidade não é de responsabilidade das empresas, que são vítimas nesse aspecto. Considerando todas as informações que transitaram nesse congresso, queremos destacar a importância do evento. A CAESI foi muito feliz ao abordar o tema relacionado à fiscalização, propiciando que os problemas de cada país fossem expostos e discutidos entre os presentes. O assunto mostrou que soluções poderão ser encontradas se eventos análogos forem realizados. Por sugestão de quase todos os países, o Brasil deverá organizar o próximo encontro de autoridades fiscalizadoras, em que os resultados das ações planejadas nesse evento poderão ser expostos e auferidos os resultados.

Revista SESVESP | 19


ANÁLISE

A IMPORTÂNCIA DAS CERTIFICAÇÕES

C

TATIANA DINIZ CPP, ASE, Diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (ABSEG)

ada vez mais fortes na área de segurança empresarial, as certificações são importante ferramenta para avalizar a expertise do profissional. Bem planejadas, com metodologia definida e auditada por instituições reconhecidas, as certificações beneficiam os profissionais e as empresas. Os profissionais, porque terão um currículo que fala por si. A prova ou o processo de habilitação para obter a certificação avalizam o conhecimento. As empresas contratantes, porque terão um colaborador com os conhecimentos necessários à profissão, que saberá usar processos, procedimentos e equipamentos, o que minimiza os riscos. Em caso de incidentes que envolvam indeni-

zação, as sentenças poderão ser amenizadas ou julgadas a favor da parte requerida com a apresentação da certificação. Ela é prova documental que o profissional responsável pela segurança foi contratado de forma criteriosa e que, sabendo agir de acordo com as boas práticas mundiais de segurança, o incidente foi fortuito ou ocorreu por força maior ou por motivos que fugiram ao poder de ação do profissional de segurança. Deve-se reconhecer como válidas apenas as certificações cujos processos são transparentes e bem administrados, de preferência aplicados por instituição independente da associação patrocinadora. Aquelas de cursos, principalmente os de curta duração, devem ser vistas com cuidado e as devidas ressalvas.

no alvo

IV ENEFAV: PELO DESENVOLVIMENTO DO SETOR

C RICARDO TADEU CORRÊA Presidente da Associação Brasileira de Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes (ABCFAV)

20 | Revista SESVESP

om o tema “A qualificação profissional como ferramenta fundamental na gestão da segurança privada”, a ABCFAV realizou o IV Encontro Nacional dos Centros de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes (ENEFAV), de 30/3 a 1º/4, que reuniu empresários do setor, autoridades e profissionais da segurança privada. Nossos encontros anuais objetivam discutir o setor e a troca de experiências e de conhecimentos. O evento consolidou a imagem do setor perante a Polícia Federal, órgão fiscalizador e controlador, e as demais entidades. A prova é que alguns sindicatos estaduais das empresas de segurança privada (Sindesp) já estão alterando seus estatutos para incluir uma cadeira às empresas de cursos de formação de vigilantes, integrando ainda mais nossos mercados.

O ponto alto foi o painel “A importância da qualificação e os desafios do setor para 2020”, com a participação da ABCFAV, ABREVIS, Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Segurança Privada (CONTRASP) e Federação dos Trabalhadores em Segurança Privada e Transporte de Valores (FETRAVESP). Evidenciou-se que a segurança privada só terá êxito com a excelência da formação, o que só ocorrerá se as empresas investirem na constante reciclagem dos vigilantes. Mas as estreitas margens de lucro das empresas de cursos de formação dificultam o aprendizado integral dos currículos. Os representantes das empresas e entidades presentes se dispuseram a encontrar um ponto de equilíbrio entre investimento adequado e qualidade de treinamento.


cursos

QUALIFIQUE-SE PARA PROGREDIr A grade de cursos para os profissionais de segurança privada do SESVESP para o 2º semestre já está definida. “O mundo da tecnologia na segurança privada e as maiores inovações do mercado”, “Fator acidentário – Prevenção” e “Liderança e tomada de decisão para equipes de segurança” são alguns dos temas das classes. Ministrados na sede do sindicato, na capital paulista, e nas seis delegacias regionais – Santo André, Bauru, Campinas, Santos, São Carlos e São José dos Campos –, os cursos são gratuitos para os associados adimplentes com as contribuições. Pessoas físicas, empresas não vinculadas ao sindicato e de outros segmentos também são bem-vindas. As inscrições podem ser feitas no site www.sesvesp.com.br.

Data

Local

Horário

23/jun

São José dos Campos

9h às 18h

Elaboração de diagnóstico de segurança

23/jun

Santo André / ABC

9h às 18h

Comunicação de excelência para gestores e líderes

1º/jul

Bauru

9h às 18h

O mundo da tecnologia na segurança privada e as maiores inovações do mercado

05/jul

Campinas

9h às 18h

PNL – Programação Neurolinguística

Roberto Z. Costa

12/jul

São José dos Campos

9h às 18h

Técnicas operacionais para equipes de segurança

Claudio Moretti

12/jul

Santo André / ABC

9h às 18h

Como desenvolver segurança em condomínios

14/jul

São Paulo

9h às 14h

Fator acidentário – Prevenção

21/jul

São Carlos

9h às 18h

Gestão de risco

22/jul

São Paulo

9h às 18h

Treinamento e desenvolvimento por competência

26/jul

Santos

9h às 18h

Uso adequado do tempo (com técnicas de PNL)

29/jul

São Paulo

9h às 18h

Projetos na gestão de pessoas

02/ago

Santo André / ABC

9h às 18h

Como superar e vencer resistências internas na gestão de pessoas

02/ago

São Paulo

9h às 18h

Elaboração de diagnóstico de segurança

04/ago

São José dos Campos

9h às 18h

Comunicação de excelência para gestores e líderes

Santos

9h às 18h

O impacto do eSocial no segmento de segurança privada de A a Z

17/ago

São Paulo

9h às 18h

Liderança e tomada de decisão para equipes de segurança

19/ago

São Paulo

9h às 18h

Chefia e liderança para gestores da segurança privada

11 e 12/ ago

Curso

Instrutor Claudio Moretti

Marcos Menichetti Celso Calazans

Marcy J. de Campos Verde Silmar Brasil Claudio Moretti José Bernardo E. de Oliveira Ricardo Fera José Bernardo E. de Oliveira Ricardo Fera Claudio Moretti Marcos Menichetti Silmar Brasil Claudio Moretti Vinícius Vaz Ferreira

SESVESP CAPACITA EQUIPE No fim de maio, o SESVESP realizou a capacitação de colaboradores de suas delegacias regionais na área de licitações, a fim de que as equipes estejam mais qualificadas para acompanhar os processos de concorrência pública e possam dar um suporte mais gabaritado às empresas associadas. O treinamento foi ministrado na sede do sindicato pelo advogado Felipe Villarinho, do departamento jurídico, pelo consultor econômico Eurípedes Abud e pelo coordenador da seção de licitações, Ângelo Birgolin. Os especialistas abordaram questões básicas, como conceito de licitação, legislação, tipos e modalidades de licitação – com maior ênfase ao pregão, por ser o mais utilizado –, análise de edital, necessidade de impugnação, prazos e composição dos custos dos serviços de vigilância, entre outras matérias, além de esclarecer dúvidas em geral.

Revista SESVESP | 21


staff

DE OLHOS BEM ABERTOS

Nesta seção, você conhece os profissionais que se empenham nos bastidores do SESVESP para que o sindicato preste um serviço de qualidade a seus associados

fazem parte do escopo da seção de Licitações. Há que destacar o acompanhamento in loco de um dos colaboradores do departamento em toda licitação presencial realizada na capital.

Ângelo Martins Birgolin

A

companhar as publicações de licitações nem sempre é uma tarefa fácil. Pois Ângelo Martins Birgolin, 42 anos, analisa todos os dias cada edital de licitação do estado de São Paulo, para identificar lacunas que possam vir a prejudicar o setor. “Se houver falhas, temos de acionar de imediato o departamento jurídico, para elaborar a petição de impugnação do processo”, explica o coordenador de Licitações do SESVESP. “E tem de fazer com rapidez e eficiência, porque, muitas vezes, o prazo para impugnar é muito exíguo.” Essa é apenas uma das inúmeras funções que ele exerce no sindicato, onde dá expediente diário desde o início de 2008. Com pouco tempo de vida profissional – diplomou-se em direito em 2006 –, Ângelo foi admitido como assistente administrativo do próprio departamento. Mas, graças aos dois anos de experiência como estagiário na área jurídica de uma empresa pública, logo foi alçado ao posto atual. “Nosso trabalho foca as licitações públicas, cujo objeto seja a contratação de empresa especializada nos serviços de segurança privada, e, com a saída de meu antecessor, eu era o único com um pouco mais de intimidade com essa área”, justifica, com modéstia. Controlar e produzir relatórios analíticos para a diretoria sobre os projetos de lei que possam impactar de alguma forma as empresas e o setor, secretariar as reuniões da Comissão de Ética do sindicato e fornecer atestados de quitação sindical, documentos que são requeridos em licitações e fazem parte da certificação ISO 9001:2008, que o SESVESP possui, também 22 | Revista SESVESP

Organização e agilidade Entre as muitas incumbências do staff do coordenador, está orientar os associados sobre os documentos e procedimentos necessários para requerer o Certificado de Regularidade em Segurança (CRS), um selo de qualidade expedido por uma conceituada certificadora independente, além de visitar as instalações das companhias candidatas a filiação na capital. Quando a empresa se localiza fora, a visita fica a cargo da delegacia regional correspondente, que também colabora com a pesquisa para atualizar a planilha anual com as alíquotas de ISS de todos os municípios paulistas. Para executar tantas tarefas, Ângelo conta com o auxílio das fiéis escudeiras Patricia Pamella Pires Leite e Danúbia Ramos de Oliveira. “O cargo exige conhecimento jurídico, organização, agilidade, responsabilidade e capacidade para trabalhar sob pressão. Mas, por mais competente que seja o coordenador, ele jamais conseguirá exercer a função com eficiência sem o suporte de seus assessores. O trabalho em equipe é fundamental”, conclui.

Patricia Pamella Pires Leite (E) e Danúbia Ramos de Oliveira


Revista SESVESP | 23


‘Na hora de contratar seu prestador de serviço, exija o Certificado de Regularidade em Segurança’. Ao lançar o CRS em 2002, o SESVESP promoveu uma iniciativa pioneira nos mercados de segurança paulista e brasileiro. Pela primeira vez na história do segmento de segurança, as empresas contratantes passaram a contar com um importante aliado: um documento expedido por Certificadora Independente, que identifica as empresas com condições de prestar bons serviços. CRS. A iniciativa que foi ao encontro de uma necessidade de mercado. A consolidação desta marca muito se deve à seriedade com que é tratado o processo de certificação. Com isso, as empresas mantenedoras do CRS têm alcançado ainda mais credibilidade no mercado. Veja o que a sua empresa ganha ao contratar uma prestadora de segurança com CRS. Eficiência: garantia de vigilantes treinados e periodicamente reciclados em cursos de formação legalmente reconhecidos e aprovados pelo Ministério da Justiça.

Retorno social: garantia de que a prestadora contratada é socialmente responsável, respeita o piso salarial da categoria e possui situação regularizada em órgãos públicos.

Tranquilidade: assegura que sua empresa não será envolvida em eventuais processos criminais pela contratação de segurança irregular.

NÃO CORRA RISCOS CONTRATE SEGURANÇA COM SEGURANÇA.

Para saber quais empresas já possuem o Certificado de Regularidade em Segurança, ligue para (11) 3858-7360 ou acesse o site www.sesvesp.com.br Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo.


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