Sindloc-SP - Ed. 195

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REVISTA

SINDLOC SP

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo Ano XIX – Edição 195 - 2017

Setor unido para celebrar a retomada Com público seleto, jantar do Sindloc-SP atesta crescente relevância do setor Presidente da SPTuris reflete sobre rumos do turismo e inserção das locadoras nesse contexto Agências de turismo comemoram crescimento de dois dígitos e viagens domésticas ganham a dianteira



EDITORIAL

FLERTANDO COM IMPROVISOS E PALIATIVOS

ELADIO PANIAGUA JUNIOR Presidente do Sindloc-SP

I

númeras vezes já refletimos a respeito do eterno flerte do poder público com soluções improvisadas e paliativas, em detrimento de projetos e iniciativas pautadas por planejamento e pelo envolvimento efetivo de diferentes setores da sociedade civil. Permitam-me ser repetitivo, mas o Brasil insiste em nos recolocar nessa discussão. A mais surpreendente novidade refere-se ao projeto da Câmara Municipal para a volta da inspeção veicular no município de São Paulo. Segundo o texto proposto, a Prefeitura seria obrigada a reiniciar o processo de fiscalização em um prazo de seis meses após a aprovação e publicação no Diário Oficial. O descumprimento da determinação implicaria multa de R$ 10 mil por veículo não inspecionado. A medida seria extensiva a automóveis de fora da cidade que fazem viagens dentro da capital e atinge pessoas físicas e jurídicas que mantenham contratos com a administração pública. Neste caso, como ficam as locadoras de veículos que atuam em todo o estado? Terão sua frota “paulistana” livre de sanções, mas estarão sujeitas à multa se forem emplacados em um município da Grande São Paulo e rodarem pela capital, por exemplo? Para modelos emplacados em São Paulo, a inspeção só não seria obrigatória para os veículos novos até o terceiro ano depois da fabricação. Essa situação, em particular, não afeta as locadoras, cujas frotas são renovadas sempre a partir do primeiro ano de vida dos carros. Além disso, os automóveis passam por uma completa revisão a cada retorno de locação. Não bastassem as muitas dúvidas que cercam a proposta, a própria Prefeitura argumenta não dispor de recursos para custear o projeto e adequar-se em tão pouco tempo ao seu restabelecimento. Vereadores já criticam a medida por entenderem que ela deveria contemplar as cidades do entorno em um programa comum. Sem abertura ao diálogo, sem um cronograma público de discussões, sem a busca por um consenso, sem ouvir a iniciativa privada e, aparentemente, tampouco a Prefeitura, legisladores lançam-se em uma ideia atropelada. Repete-se assim uma novela antiga. Em 2013, o então prefeito Fernando Haddad sancionava a lei com alterações significativas no então projeto de inspeção, supostamente abrindo mão da sanha arrecadatória em prol do efetivo controle da emissão de poluentes. Mas um ano depois, o contrato com a Controlar S/A era suspenso unilateralmente sem edital alternativo e sem um debate técnico. Na sequência, veio uma licitação repleta de incongruências. Mais uma vez, o objetivo de estimular a cultura da manutenção preventiva, pensar no bem-estar coletivo e valorizar a saúde ambiental parece ficar em segundo plano. A menos de um ano das eleições em nível estadual e federal, iniciativas bem fundamentadas sucumbem em meio a interesses de curto prazo. É por essas razões que o Sindloc-SP reforça o alerta: nunca foi tão necessário usar o poder da mobilização, seja por meio do voto responsável, seja pela integração setorial, em favor de um país mais produtivo e que conjugue o verbo planejar. Vamos ab raçar essa ideia? ELADIO PANIAGUA JUNIOR Presidente do Sindloc-SP

EXPEDIENTE A Revista Sindloc-SP é uma publicação mensal do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas. Foto de capa: Istock

Presidente: Eladio Paniagua Junior Vice-presidentes: Paulo Hermas Bonilha Junior, Luiz Carlos de Carvalho Pinto Lang, Paulo Miguel Junior e Luiz Antonio Cabral Diretoria: Jeronimo Muzetti, José Mario de Souza, Luiz Magalhães e Marcelo Ribeiro Fernandes Conselho Fiscal: Daniel Ribeiro Huss, Flavio Gerdulo, Jarbas José dos Santos, Luis Carlos Godas, Mônica da Mata Ceresa e Paulo Gaba Junior Delegados regionais: Jarbas José dos Santos, Jeronimo Muzetti, João Toquetão e Marcelo Ribeiro Fernandes Produção Editorial: Scritta – www.scritta.com.br Coordenação geral: Luiz Cabral Coordenação editorial: Leandro Luize Redação: Ana Claudia Nagao e Alexandre Simoni

Revisão: Júlio Yamamoto Direção de Arte: Ana Vasconcelos | ECO Editorial www.ecoeditorial.com.br Diagramação: Karina Barbosa | ECO Editorial Jornalista Responsável: Paulo Piratininga MTPS 17.095 - piratininga@scritta.com.br Fotógrafo: Rubens Shinkado Impressão: Gráfica Revelação Circulação: 12 mil exemplares impressos e digitais Endereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23 Telefone: (11) 3123-3131 E-mail: secretaria@sindlocsp.com.br É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

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SUMÁRIO

08 ESPECIAL JANTAR

Audiência seleta prestigia confraternização do Sindloc-SP, celebra retomada da economia e confirma crescente importância do setor

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IMPOSTOS

Governo estadual lança calendário de 2018 do IPVA e locadoras já devem se preparar para pleitear o desconto

22 LEGISLAÇÃO

Parceria com escritório jurídico possibilita a empresários reverterem multas geradas pela não identificação do condutor

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RAIO-X PAULISTA

16 MERCADO

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GESTÃO

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26

OLHO NAS CONTAS

Setor sucroalcooleiro representa o motor da economia de Araçatuba e ajuda a dinamizar segmentos como o de locação

Agências e operadoras de viagem comemoram crescimento de dois dígitos e vislumbram o turismo doméstico como carro-chefe

LÍDERES

Presidente da São Paulo Turismo analisa o panorama do setor na metrópole e reflete sobre a inserção da indústria de aluguel nesse contexto

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Não deixe o pagamento do 13º salário comprometer seu caixa. Planejar as despesas de início de ano é fundamental

Com a proximidade de 2018, empresas já devem ficar atentas ao cronograma de prazos para o cumprimento das principais obrigações fiscais



NOTAS LEGISLAÇÃO

INDÚSTRIA

CRESCIMENTO NO RADAR

Segundo entendimento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), há incidência de contribuição previdenciária sobre veículos alugados utilizados por funcionários para a prestação de serviços. A decisão foi tomada pela 2ª Turma da Câmara Superior no julgamento do processo da Prologi Consultoria e Logística Empresarial. A fiscalização entendeu que o valor pago pela empresa para ressarcir os empregados pelos gastos com os veículos tem natureza salarial e a falta de documentação para comprovar as despesas mostra que a empresa não tem controle sobre o uso dos carros. A questão é controversa. Entretanto, representa um custo a mais que as empresas terão de assumir e que pode impactar em futuros contratos com as locadoras.

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MAIS TRIBUTOS

As montadoras de automóveis esperam uma alta nas vendas entre 10% e 20% para 2018. Com um resultado satisfatório, empregos e novos investimentos podem voltar a ganhar espaço. A General Motors, atual líder do mercado nacional, acredita que a indústria deve atingir vendas domésticas de 2,4 milhões a 2,6 milhões de unidades. Em 2017, os licenciamentos devem alcançar cerca de 2,2 milhões de veículos. Porém, o aperto no crédito pode representar um risco para a retomada mais consistente das vendas no varejo. Até setembro deste ano, as vendas totais do mercado cresceram 7,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

MERCADO

SEMINOVOS AVANÇAM de crescimento dos zero-quilômetro – 9,6%. Ao todo foram comercializados 1,4 milhão de carros do gênero em 2017. Os dados são da Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

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Enquanto isso, o segmento de seminovos mantém um desempenho sólido, registrando incremento de 15,1% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a alta é de 8,2% e supera o índice

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ESPECIAL JANTAR

EVENTO TAMBÉM SERVIU COMO SHOWROOM DE LANÇAMENTOS DAS PRINCIPAIS MONTADORAS DO PAÍS

CONFRATERNIZAÇÃO CELEBRA RETOMADA DO CRESCIMENTO Jantar de fim de ano da entidade reuniu cerca de 400 empresários e executivos do setor

U

m ano de superação e retomada do crescimento econômico. Assim foi definido o decorrer de 2017 na visão dos empresários e executivos presentes ao tradicional jantar de gala realizado pelo Sindloc-SP. O evento reuniu uma seleta audiência de cerca de 500 participantes no Buffet Tôrres, no bairro de Moema, em São Paulo (SP), e contou com um menu de muito bom gosto, embalado ao som da banda Acustic Prime.

Entre os presentes estavam autoridades, proprietários e executivos de locadoras, dirigentes setoriais, além de formadores de opinião e parceiros ligados às montadoras, bancos e seguradoras. Destaque para a presença de Clovis José Teixeira Cardozo, representando o vice-governador do Estado de São Paulo, Marcio França; Afonso Celso Santos, da Prefeitura de São Paulo e diretor da SPTuris; Tatiana

BANDA ACOUSTIC PRIME EMBALOU OS PRESENTES COM SUCESSOS DA MÚSICA POP

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Sutto, da Procuradoria do Município de São Paulo; o deputado estadual Fernando Capez; Raul Vicentini, diretor de habilitação do Detran SP; Paulo Miguel, diretor-executivo do Procon; Osmar Roncolato Pinho, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel); Paulo Roberto Rossi, presidente da Associação Brasilei-

ELADIO, CABRAL, ALDA GOULART E ALEXANDRE TAVARES - BANCO ALFA

LUIS FERNANDO MIGUEL - YES RENT A CAR, ILDEBRANDO, GUILHERME E OTAVIO GOZZO - ST CORRETORA E FELIPE DOMINGUES - YES RENT A CAR

JAIRO SILVA - BRASFROTAS, FERNANDO MEJUTO - GM, MICHEL LIMA - SINDLOC PR E DANIEL HUSS DIRETOR SINDLOC SP

DENILTON SILVA E LEANDRO BORSARI FORD E LUIZ CABRAL

RAQUEL ROSS RIBEIRO E JAQUELINE MOREIRA - RENAULT, LUCIANO PAVAN - ITAVEMA FRANCE, ISADORA FREIRE - RENAULT E CAROLINA FERNANDES ITAVEMA FRANCE

OSMAR RONCOLATO - PRESIDENTE DA ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LEASING, AFONSO CELSO - SP TURIS E FLÁVIO GERDULO - DIRETOR SINDLOC SP

ROGÉRIO TUFY INATI, ROGERIO GONÇALVES E LUIS FLAVIO CARVALHAIS EQUIPE DA - R18 DOCUMENTOS

JULIO LIMA, RENAN VERZOLA E RAUL VICENTINI – DETRAN / SP, PLINIO LEMOS JORGE – ADV. E LUIS CARLOS GODAS - DIRETOR DO SINDLOC SP

CABRAL E ILDEBRANDO GOZZO – ST CORRETORA

CASAL VANIA E CLOVIS CARDOSO - ASSESSOR POLÍTICO DO VICEGOVERNADOR MARCIO FRANÇA, COM LUIZ CABRAL E ELADIO PANIAGUA JR. DIRETORES DO SINDLOC SP

JOSÉ MARIO SOUZA - DIRETOR SINDLOC SP, AFONSO CELSO - SP TURIS, MISAEL SOUSA - ALESP E OSMAR RONCOLATO PRESIDENTE DA ABEL REVISTA SINDLOC

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ESPECIAL JANTAR ra de Administradoras de Consórcios (Abac); e Bruno Omori, secretário executivo do Conselho Estadual de Turismo e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP). Também compareceram Aristides Cury, presidente do Skal; Paulo Nemer, presidente do conselho da Abla; Michel Lima, presidente do Sindloc-PR; e Paulo Miranda, presidente da revista Brasil Travel News. Esta publicação, aliás, elegeu na noite anterior o Sindloc-SP como melhor entidade setorial ligada ao turismo. O jantar teve ainda o prestigiado apoio de uma ampla rede de patrocinadores, formada por Chevrolet, Ford, Itavema-Renault, Mitsubishi, Suzuki, Volkswagen, R18, ST Corretora de Seguros, além do apoio do

EDUARDO RAMOS, MARCO WILL E THIAGO FERNANDES DA HPE AUTOMOTORES DO BRASIL COM MARIO VAZ, DA CARDINAL

MARCOS SEVERINO - GM, PAULO H. BONILHA JR. - DIRETOR SINDLOC SP, JOÃO CICARINI JR. – BANCO DO BRASIL E JOSÉ MARIO SOUZA - DIRETOR SINDLOC SP

PRESIDENTE ELADIO EM DISCURSO DE ABERTURA

BRUNO OMORI - PRESIDENTE DA ABIH/SP E SUA ESPOSA ELIANE OMORI

ALDA GOULART, RODRIGO MACEDO E ALEXANDRE TAVARES DO BANCO ALFA, MARIO HUSS, DA HS LOCADORA E ELADIO PANIAGUA JR. PRESIDENTE SINDLOC SP

SILVIA, CLAUDIA, ALEXANDRA E FLAVIO GERDULO - DIRETOR SINDLOC SP, AFONSO CELSO - SP TURIS, PAULA PEGNA E HÉLIO GODOI NETTO MAXIRENT

GUILHERME BIANCHI E KLEBER CRUZ GM, LUIZ CABRAL E ELADIO PANIAGUA JR. - DIRETORES DO SINDLOC SP, FABIO CARVALHO, DARIO GUIMARO E FERNANDO MEJUTO, DA GM

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ILDEBRANDO GOZZO - ST CORRETORA, ELADIO PANIAGUA JR. - PRESIDENTE SINDLOC SP, GUILHERME GOZZO - ST CORRETORA E PAULO MIGUEL JR DIRETOR SINDLOC SP

GUILHERME BIANCHI - GM, O CASAL MARIA LUIZA E MARCELO FERNANDES - DIRETOR DO SINDLOC SP, FABIO CARVALHO, DARIO GUIMARO E KLEBER CRUZ, DA GM

JULIO LIMA, RENAN VERZOLA E RAUL VICENTINI, DO DETRAN/SP; E PLINIO LEMOS JORGE, ADVOGADO


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ESPECIAL JANTAR

ALAN SILVA E MARIO VINHA DA VOLKSWAGEN JUNTO A LUIZ CABRAL DO SINDLOC SP AO CENTRO

LUIZ CARLOS MAGALHÃES - DIRETOR SINDLOC SP E THIAGO FERNANDES HPE AUTOMOTORES DO BRASIL

PRÊMIO PHB Criado em 2016, o Prêmio Paulo Hermas Bonilha homenageia uma personalidade que tenha prestado serviços relevantes ao setor de locação de automóveis. Nesta edição, a honraria foi entregue ao deputado estadual Fernando Capez. O parlamentar, que já foi presidente da Assembleia Legislativa, tem como uma de suas bandeiras a redução do IPVA paulista para 1%, simplificando a alta carga tributária que a Secretaria da Fazenda de São Paulo impõe ao setor. “Esta luta resultou na criação do Dia da Locadora de Automóveis no Estado de São Paulo, a ser celebrado em 30 de julho. Não se trata de uma simples data comemorativa, mas sim do

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LEANDRO BORSARI E DENILTON SILVA, DA FORD, LUIZ CABRAL, MONICA DA MATA E ELADIO PANIAGUA JR. DIRETORES DO SINDLOC SP

RODRIGO MACEDO – BANCO ALFA E LUIZ LANG - DIRETOR SINDLOC SP

MARCOS FERREIRA - VOLKSWAGEN FINANCEIRA E MARCELO TANABE ABC FAST CAR

MICHEL LIMA - PRESIDENTE SINDLOC PR, LUIZ CABRAL- SINDLOC SP E FABIO NABHAN - METROSUL GM PR

MARCELO FERNANDES - DIRETOR SINDLOC SP COM RAQUEL ROSS RIBEIRO - RENAULT

início de uma mobilização para dar à indústria de aluguel de veículos o patamar que ela merece ocupar”, resume. “O principal desafio para 2018 é acabar com essa estratégia sem sentido de São Paulo de taxar o IPVA a um índice que é o dobro dos estados vizinhos”, acrescenta.

LUIZ CABRAL E LUIZ LANG - DIRETORES DO SINDLOC SP COM RODRIGO MACEDO - BANCO ALFA


Banco Alfa, Hotel WWW Tecnologia, Prismatec e da Vers Contabilidade. O coquetel que antecedeu o jantar proporcionou um intenso networking e também serviu de palco para a apresentação dos últimos lançamentos das montadoras. “Tivemos um início de ano com muitas dificuldades, num momento de reavaliação dos nossos propósitos, e estamos agora na reta final vislumbrando sinais positivos de recuperação da economia”, ressalta o presidente do Sindloc-SP, Eladio Paniagua Junior. “O que marcou o ano foi a busca incessante de parcerias que trazem benefícios para os negócios, tais como a oferta de site grátis para os associados, o auxílio na reintegração de veículos roubados e multas de trânsito. Também investimos na capacitação de nossos colaboradores sempre visando à profissionalização do setor”, complementa. l

NOVA DIRETORIA Na oportunidade, a entidade também comunicou aos presentes a reeleição da atual diretoria para um mandato de quatro anos, mas agora

com um time reforçado. São 14 executivos que estarão lado a lado para ajudar as locadoras associadas. Confira a relação completa:

DIRETORIA EXECUTIVA

EMPRESA

FUNÇÃO

NOME

PRESIDENTE

ELADIO PANIAGUA JUNIOR PAULO HERMAS BONILHA JUNIOR LUIZ CARLOS DE CARVALHO PINTO LANG

POINT EXPRESS

PAULO MIGUEL JUNIOR

PALUANA

LUIZ ANTONIO CABRAL

SINDLOC-SP

JOSÉ MARIO DE SOUZA

JM & MARINA

JERONIMO LUIZ MUZETTI MARCELO RIBEIRO FERNANDES LUIZ MAGALHAES (*)

PANORAMA VEÍCULOS

VICE-PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO DIRETOR DIRETOR DIRETOR DIRETOR

LOCATRUCK CAIENA LOGÍSTICA

ATIVA SERVICE GLOBAL FLEET

(*) Novos integrantes

CONSELHO FISCAL

RAQUEL ROSS RIBEIRO - RENAULT, CABRAL - SINDLOC SP, NOVAIS SILVA ITAVEMA FRANCE E ELADIO PANIAGUA JR. - PRESIDENTE SINDLOC SP

MISAEL SOUSA - ASSESSOR DO DEPUTADO FERNANDO CAPEZ, DEPUTADO FERNANDO CAPEZ E CLÓVIS CABRERA - ASSESSOR TRIBUTÁRIO

NOME

EMPRESA

FLAVIO GERDULO

AOG

LUIS CARLOS GODAS

ALCAR

DANIEL RIBEIRO HUSS (*)

HS LOCADORA DE VEÍCULOS

MÔNICA DA MATA CERESA (*)

LEAD TERCEIRIZAÇÃO DE FROTAS

JARBAS JOSÉ DOS SANTOS

VRB LOCADORA DE VEÍCULOS

PAULO GABA JUNIOR

P.J.P. LOCAÇÕES E SERVIÇOS

(*) Novos integrantes

CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA E SILVA - CLEAN CAR, LUIZ LANG - DIRETOR DO SINDLOC SP, MICHEL ZISSIS BELLO - MZB ASSESSORIA, EDUARDO ARMINANTE - CLEAN CAR E JOSÉ ZUQUIM MILITERNO - MASTER RENTAL

ALAN SILVA E MARIO VINHA VOLKSWAGEN, LUIZ CABRAL E ELADIO PANIAGUA JR. - SINDLOC SP REVISTA SINDLOC

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IMPOSTOS

JÁ ESTÁ NO AR O CALENDÁRIO DO IPVA DE 2018 Portaria CAT-120 simplifica acesso à redução do imposto

J

á estão disponíveis as datas para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2018. O Decreto nº 62.889/2017, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 21 de outubro, estabelece os prazos para o recolhimento do imposto e o desconto para o pagamento antecipado. Os proprietários de veículos podem pagar o valor em cota única no mês de janeiro, com desconto de 3%, ou parcelar em três vezes (nos meses de janeiro, fevereiro e março), dependendo do final da placa do veículo. Outra opção é quitar o imposto no mês de fevereiro, no entanto, sem o desconto. Vale lembrar que as locadoras de automóveis têm direito a redução de 50% na alíquota do IPVA. Porém, entre 3.449 empresas do setor atuantes no estado de São Paulo, somente 622 (18%) cadastraram-se para plei-

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tear o desconto no ano passado. O processo é burocrático, mas foi facilitado pela edição da CAT-120, que estabeleceu novas regras sancionadas pela Secretaria da Fazenda. O requerimento do cadastramento homologado em um exercício produzirá efeitos sobre o exercício seguinte e assim sucessivamente, caso a locadora continue a atender aos requisitos da Portaria. Além disso, foi instituído o limite de 90 dias para a Secretaria analisar os arquivos contábeis e publicar um ato de ofício deliberando ou não o pedido das locadoras. Para pagar o IPVA 2018, o contribuinte deve se dirigir a uma agência bancária credenciada com o número do Registro Nacional de Veículo Automotor (Renavam) e efetuar o recolhimento no caixa, nos terminais de autoatendimento, pela internet ou débito agendado, ou outros canais oferecidos pelo respetivo banco. l

FACILIDADES E DICAS PARA PLEITEAR IMPOSTO MAIS ECONÔMICO Valor da revenda de veículos não é enquadrado como receita bruta quando a alienação acontece após 12 meses da aquisição Entrega dos arquivos contábeis em formato digital, com certificação e criptografia Homologação do cadastramento requerido produzirá efeitos sobre o exercício posterior e assim sucessivamente Análise dos arquivos contábeis e deferimento ou não do pedido devem ser realizadas em até 90 dias pela Fazenda


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MERCADO

MALAS PRONTAS PARA A RETOMADA Setor comemora crescimento no patamar de dois dígitos e destinos domésticos ganham a dianteira. Bom para as locadoras

À

s portas da alta temporada no país, a sinalização extraída da Sondagem do Consumidor - Intenção de Viagem, realizada em outubro pela Fundação Getulio Vargas (FGV), prevê que 26,5% dos brasileiros pretendem viajar nos próximos seis meses – o Nordeste tem a prefe-

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rência de quase metade dos entrevistados. Outro indicador que caracteriza o perfil do turista é que 81,8% desses passageiros almejam investir no lazer de verão, associado às festas natalinas e férias escolares, em destinos domésticos. Boa notícia para as locadoras, que já podem aquecer os


“O brasileiro assimilou a cultura de viagem e o aluguel de veículos está inserido nesse contexto” MAGDA NASSAR

PRESIDENTE DA BRAZTOA motores para reforçar a aproximação com agências e operadoras. O levantamento contemplou as cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, metrópoles que, juntas, representam 70% do fluxo turístico doméstico brasileiro. A maior disposição do brasileiro em arrumar as malas já se reflete nos números. Magda Nassar, presidente da Braztoa, entidade que reúne as principais operadoras de turismo do Brasil, destaca um crescimento de 12,3% no volume de reservas no primeiro semestre deste ano, ante a discreta elevação de 3%, em todo o exercício de 2016. A dirigente frisa que as vendas de pacotes retomam o ritmo em um ano de consolidações que ela classifica como período de “reorganização natural do mercado”, associada ao câmbio estável e à reativação da economia. PERFIL DO VIAJANTE A presidente da Braztoa afirma, sem hesitar, que “o brasileiro assimilou a cultura de viagem e o aluguel de veículos está inserido nesse contexto. Hoje, o lazer dentro das famílias rumo a destinos turísticos é item de primeira necessidade”. O consumidor,

no seu entender, prioriza a compra de viagem como antes adquiria um carro. Entre as características marcantes do viajante nacional, ela acentua que “o passageio gasta muito quando viaja e deixa muito no destino”. Em 2016, do volume de R$ 12 bilhões em receita de viagens, – R$ 7 bilhões referem-se a gastos com produtos de pacotes nacionais, incluindo aluguel de automóveis. Além disso, a aferição da Braztoa aponta que, além desse montante, mais R$ 4 bilhões são gastos pelo turista no entorno de cada região, com alimentação, compras diversas, passeios e outras despesas que des-

pejaram recursos nas localidades visitadas. São turistas com recursos e disposição para investir em uma viagem repleta de comodidades. A perspectiva de evolução na casa decimal é compartilhada por Edmar Bull, presidente da Abav Nacional, que concorda com a mudança nos hábitos do brasileiro. “O turista interno viaja em mais datas no ano e com menor tempo de permanência no destino escolhido”, constata. DO LADO DA OFERTA As operadoras direcionam, de acordo com Nassar, a estratégia de vendas, atendimento e oferta de seu por-

VOLUME MENSAL DE RESERVAS DE VEÍCULOS PELAS AGÊNCIAS DE VIAGEM

93,2% 3,9% 1,9% 0,5% 0,5%

0 a 250 251 a 500 501 a 1.000 1.001 a 2.000 + 2.000

* Fonte: Abav Nacional

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MERCADO

DESTINOS DO LITORAL PAULISTA VÊM GANHANDO DESTAQUE NO MAPA DE VIAGENS E FAVORECEM O ALUGUEL DE VEÍCULOS

“As locadoras contam com tecnologia e bons produtos na entrega, podendo ser parceiras ainda mais estratégicas das agências”

EDMAR BULL PRESIDENTE DA ABAV NACIONAL

ção e o uso de tecnologias de ponta, à demanda de um viajante mais experiente e informado”, acredita.

tfólio de produtos e destinos para a via virtual. Um exemplo são as áreas nos portais de algumas operadoras dedicadas a segmentos como locação de automóveis em todo o mundo – com pool abrangente de fornecedores; ingressos de parques; classificação e indicação de hotéis com olhar mais criterioso, entre outras. “Esse panorama aguçou a valorização na forma de atuar do consultor de viagens, capaz de corresponder, com criatividade, conhecimento, capacita-

PARA ACELERAR LOCAÇÕES Magda Nassar lembra que o bom relacionamento das operadoras com o segmento de locação de automóveis é fundamental, porque o brasileiro sempre pede um carro no destino a ser visitado, agora em maior escala também nas viagens domésticas. A Abav Nacional, inclusive, realizou um censo a fim de diagnosticar as principais questões que atingem as agências de viagem e detectou que a atividade de rent a car ainda tem muito a crescer.

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Das agências que fazem reserva de veículos, 93,2% contratam de 0 a 250 carros/mês; 3,9%, de 251 a 500 veículos; 1,9%, de 501 a 1 mil; 0,5%, de 1.001 a 2 mil; e o residual de 0,5% efetuam mais de 2 mil reservas. Edmar Bull, entretanto, reconhece que essa demanda reprimida já começa a ser alterada porque as locadoras, ancoradas em ferramentas tecnológicas como os aplicativos para celular vinculados aos balcões de reservas, dinamizaram o atendimento. “As locadoras contam com tecnologia e bons produtos na entrega, podendo ser parceiras ainda mais estratégicas das agências”, assevera o dirigente. l



LÍDERES

DIRIGENTE APOSTA NA AGENDA INTENSA DE SHOWS COMO ALAVANCAS PARA O TURISMO E O SEGMENTO DE LOCAÇÃO

MULTIPLICAR ATRATIVOS E SERVIÇOS PARA FIDELIZAR O presidente da São Paulo Turismo - SPTuris, David Barioni, tece o panorama de negócios da cidade de São Paulo e as perspectivas para 2018

C

om um calendário intenso de eventos, que inclui a ocupação dos tradicionais espaços reservados a feiras e convenções, como Anhembi, Expo Center Norte, São Paulo Expo, Transamérica e outros, São Paulo prepara-se para consolidar seu lugar ao sol entre as opções turísticas nacionais. Quem garante é David Barioni, no comando da São Paulo Turismo - SPTuris e que tem a missão de cuidar dos rumos do turismo na capital paulista. O executivo lembra que a cidade tem forte vocação para o turismo cultural, sustentado pelos inúmeros shows de bandas nacionais e internacionais, que confirmam turnês e dis-

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putam com antecedência datas, além de espaços em arenas e estádios, ou em casas de espetáculo com menor capacidade de público. Agenda repleta significa visitantes em massa e um potencial latente para a indústria de aluguel de veículos. Barioni quer ver o turismo na metrópole decolar em qualidade e multiplicidade que fidelizem o relacionamento com o visitante. O turismo em São Paulo, segundo relaciona, ainda é bastante voltado ao segmento de negócios e eventos, sendo que cerca de 70% dos visitantes são motivados por participação em congressos, feiras e por trabalho/ negócios. “Temos atuado na SPTuris para incentivar esses tu-


DAVID BARIONI

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PRESIDENTE DA SÃO PAULO TURISMO

ristas a permanecerem por mais tempo na cidade, para que aproveitem a rica oferta de cultura e lazer disponíveis”, afirma o dirigente. Barioni frisa que São Paulo atrai homens e mulheres de negócios, que vêm à capital paulista a trabalho, mas acabam estendendo o tempo de permanência para visitar um museu, escolher um bom restaurante ou fazer compras. Uma das providências de sua gestão – iniciada em 2 de janeiro deste ano - é a divulgação mais disseminada dos atrativos paulistanos. A iniciativa conta com suporte de mídia espontânea, redes sociais e sites, além de material com informações úteis e ilustrativas da cidade, distribuído nas Centrais de Informação Turística, tarefa complementada com a ajuda de parceiros. LOCAÇÃO EM ALTA Com base nos dados do setor de locação de automóveis, Barioni acentua as possibilidades de negócios no âmbito do destino paulistano. A conta que o presidente da SPTuris faz segue esta lógica: 40% da frota da indús-

“Campanhas de marketing das empresas com foco no turismo poderiam mostrar as facilidades de se locomover com o veículo alugado e até realizar viagens para outros municípios” tria de aluguel de veículos no Brasil roda no estado de São Paulo. Além disso, outros 10% da frota nacional que circula em outros estados também é de propriedade das locadoras paulistas. O estado possui 6.500 empresas do setor, das quais 3.500 são afiliadas ao Sindloc-SP. “Temos no estado e na capital um grande mercado. As estratégias para expandir a atuação das locadoras podem incluir desde a atuação junto à Câmara Municipal, até campanhas de marketing das empresas com foco no turismo, mostrando as facilidades de se locomover com o veículo alugado e até realizar viagens para outros municípios”, recomenda Barioni. O presidente da SPTuris insiste na tese da fidelização do visitante. “Os empresários de locação de automóveis precisam prosseguir com a prestação desse serviço tão importante numa metrópole como São Paulo, oferecendo veículos e atendimento com excelência. Muitos visitantes retornam e, se forem bem atendidos, voltam a frequentar lugares dos quais gostaram, com carro alugado, é claro”, conclui. l REVISTA SINDLOC

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LEGISLAÇÃO

FICOU MAIS FÁCIL RECORRER DA MULTA NIC Parceria com escritório permite ter as multas recorridas por não indicar o condutor e pagar honorários somente após o cancelamento

UBALDO JUVENIZ JR.

S

ituação que costuma gerar muitas dores de cabeça e tirar o sono dos empresários de locação de veículos, as multas de não indicação do condutor (NIC) podem realmente se transformar numa bola de neve caso não sejam cumpridas as obrigações legais a que estão impostas. No caso de pessoa jurídica, quando a empresa deixa de indicar o infrator, ela fica sujeita a receber as pontuações e penalidades correspondentes. Além disso, o não pagamento

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das multas sem o condutor identificado impede a transferência de propriedade e o licenciamento do veículo. Para atenuar esse quadro, o Sindloc-SP firmou uma parceria com o escritório Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, que viabilizará a consultoria técnica para as locadoras que desejam reverter a infração. “O valor da multa originária é multiplicado pelo número de infrações iguais cometidas nos últimos 12 meses pelo mesmo veículo, o que pode agravar o ônus exponencialmente. E estamos falando somente de um veículo, imagine uma frota inteira”, ressalta o sócio Ubaldo Juveniz Jr. Segundo o advogado, a multa é gerada quando um automóvel pertencente a uma pessoa jurídica comete uma infração de trânsito e, durante o prazo determinado por lei, o proprietário não faz a indicação de quem

conduzia o veículo no momento da infração. “Trata-se de penalização administrativa pela não indicação do real condutor. Ela pode ser executada até cinco anos depois da data. Mas, caso a notificação não seja expedida dentro do prazo de 30 dias, pode-se recorrer judicialmente”, esclarece. O escritório, inclusive, já tem jurisprudência no estado de São Paulo nestes casos. Quando acontece um ato de infração de trânsito, o proprietário do veículo é identificado por meio do número da placa, que consta no sistema do Detran. Porém, quando não é o dono que estava dirigindo o carro no momento da infração, é possível indicar o nome do real condutor, seus dados e apresentar o protocolo preenchido no Detran. A multa permanece no nome da empresa e quem dirigia é que admite o número de pontos em sua carteira de habilitação. l


RECONHECIMENTO

ATUAÇÃO DO SINDICATO COM SELO DE EXCELÊNCIA Entidade foi uma das agraciadas em tradicional premiação do turismo brasileiro

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Sindloc-SP já pode incorporar o dia 22 de novembro à sua coleção de datas emblemáticas. Em um badalado evento no hotel Tivoli Mofarrej, na capital paulista, o Grupo Travel News inclui o sindicato na seleta lista Os Dez Mais do Turismo, como melhor entidade de classe de 2017. Em sua 33ª edição, a tradicional premiação da editora, responsável pela revista Brasil Travel News, homenageia as empresas, associações, profissionais e dirigentes que mais se destacaram no segmento. Assim como nos anos anteriores, os vencedores de 28 categorias são definidos por um júri de jornalistas especializados. Os critérios abrangem o desempenho institucional em prol do seu segmento de atuação, a capacidade de inovação e de mobilização dos empresários e executivos. O presidente Eladio Paniagua Junior e o diretor executivo Luiz Cabral receberam a homenagem das mãos de Paulo Miranda, CEO do grupo e um dos expoentes da imprensa dedicada ao turismo. “Mais do que motivo de orgulho, figurar nesse privilegiado rol, à frente de entidades de referência no turismo, representa a confirmação de um intenso trabalho de mobilização que promovemos ano após ano”, destaca Paniagua Junior. “Ao unirmos empresários,

"Ao unirmos empresários, executivos e formadores de opinião, estamos formando uma grande rede em prol da capacitação e do profissionalismo da indústria de aluguel de veículos" Eladio Paniagua Junior executivos e formadores de opinião, estamos formando uma grande rede em prol da capacitação e do profissionalismo da indústria de aluguel de veículos”, complementa. Luiz Cabral também ressalta a importância do prêmio e a contribuição do setor de turismo. “Por meio de uma política consistente

de investimentos, as locadoras de veículos baseadas em São Paulo entendem a relação com o trade turístico como fundamental para gerar novos negócios e movimentar ainda mais a cadeia produtiva. Em contrapartida, nossas iniciativas vêm ganhando visibilidade perante o setor”, celebra. l REVISTA SINDLOC

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Pierre Duarte

RAIO-X PAULISTA

DA CAPITAL DO BOI GORDO AO AVANÇO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO

JOÃO TOQUETÃO DELEGADO REGIONAL DO SINDLOC-SP DA MACRO REGIÃO DE ARAÇATUBA

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istante 530 quilômetros da capital, Araçatuba tem na agroindústria da cana-de-açúcar a força de sua economia desde a metade do século 20. “O setor sucroalcooleiro, hoje, é o motor que sustenta toda uma cadeia de serviços, incluindo o segmento de locação de carros e terceirização de frotas”, ressalta João Toquetão, delegado regional do Sindloc-SP na macrorregião de Araçatuba. A região, que concentra 59 locadoras filiadas à entidade, conta com uma lo-

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calização estratégica na divisa com os estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná, o que possibilita às empresas do setor ampliarem o espectro de potenciais clientes. O município é sede da nona região administrativa do estado de São Paulo e conserva, desde a década de 50, o título de capital do boi gordo, em função da intensa atividade pecuária na região na época. Como gado que ia de Goiás e Mato Grosso a São Paulo chegava muito magro nas cidades da região, os produtores tornaram-se especialistas na engorda bovina. Até hoje, o município é um dos principais núcleos de pecuária de corte do Brasil. Porém, com o passar do tempo, a região foi se transformando até se tornar um polo industrial ligado ao agronegócio. Segundo Toquetão, além dos diversos atrativos naturais, o município também se caracteriza por ser um polo universitário e gastronômico da região

Pierre Duarte

Apesar de a economia ter migrado para o agronegócio, Araçatuba conserva o título herdado na década de 50, em função da intensa atividade pecuária

LOCOMOTIVA É UMA DAS PRINCIPAIS ATRAÇÕES DO ZOOLÓGICO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA

noroeste do estado de São Paulo. A cidade também apresenta um potencial turístico relevante que vale a pena ser explorado. Um exemplo é o Zoológico Municipal Dr. Flavio leite Ribeiro, com mais de mil animais diferentes entre mamíferos, répteis e aves. Também vale uma visita o Museu Histórico Marechal Rondon, na qual o visitante pode apreciar peças em cerâmica, coleção de moedas, artefatos indígenas, além de fotos e documentos históricos da fundação da cidade e da estrada de ferro Noroeste do Brasil. Atrações que também favorecem o mercado de aluguel de automóveis na região. l


Istock

GESTÃO

PARA COMEÇAR 2018 COM O COFRE CHEIO Planejamento de despesas de início de ano é fundamental para não comprometer as contas

Os lucros mais altos no fim do ano podem ser anulados por gastos excessivos” Alfredo Marques, BDO

ALFREDO MARQUES SÓCIO DA BDO

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PVA, IPTU e algumas outras despesas fixas do início do ano já têm recursos reservados? Ponto positivo para as empresas, mas como fica o restante do ano? É bom lembrar que, sem um planejamento delineado, as contas ao longo de 2018 podem se transformar em pânico com o passar dos meses. Se os empresários retiraram parte do lucro para arcar com as pesadas dívidas neste período, podem prejudicar a formação de capital de giro nos

meses iniciais do ano. “Sem o mínimo de planejamento, ele corre o risco de obter um déficit financeiro na companhia, o que acarreta empréstimos para pagamentos e compras, e mais juros para o empresário”, comenta Alfredo Marques, sócio da BDO. A margem de contribuição – diferença entre a receita total e os custos, mais despesas variáveis – é um aspecto que deve ser analisado com muito critério. “É importante não deixar para tapar os buracos com o próximo 13º, sem esquecer que logo voltam os gastos de início de ano e o planejamento pode ajudar a pagá-las. É sempre importante ressaltar que os lucros mais altos no fim do ano podem ser anulados por gastos excessivos”, complementa Marques.

Um trabalho de auditoria integral, que pode ser chamado de auditoria de desempenho, e a elaboração de um bom business plan podem aliviar esses problemas. “A empresa diminui significativamente seus riscos, por conhecê-los de antemão e ter soluções previamente pensadas”, explica. Marques ressalta ainda que o planejamento deve ser minucioso para otimizar ao máximo as receitas e evitar desperdícios. “Muitos empresários esquecem de colocar alguns gastos na lista, como as contas de luz e água, simplesmente por não estarem com o boleto de cobrança em mãos. O ideal é sempre manter uma margem de segurança entre as contas a pagar e a receber”, observa. l REVISTA SINDLOC

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OLHO NAS CONTAS

FIQUE ATENTO AO CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES PARA 2018 “O descumprimento e a incorreção de qualquer obrigação acarretarão em multas. Planeje desde já seu cronograma”

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om o início do novo exercício, as pessoas jurídicas devem cumprir diversas obrigações fiscais. E, diante disso, nada melhor do que traçar um cronograma para atender aos prazos. Logo em fevereiro, as empresas estarão obrigadas a enviar a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DIRF), que tem por objetivo informar ao Fisco os rendimentos pagos às pessoas físicas, os valores de impostos e contribuições retidos na fonte e os pagamentos aos planos de saúde e assistência médica. O prazo se encerra no dia 28. Já em março, as optantes pelo Simples Nacional estarão obrigadas a transmitir a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS). Essa declaração compila as informações do ganho de capital, número de funcionários, saldos em caixa e banco, total de despesas e rendimento dos sócios. As locadoras optantes pelo Lucro Real e pelo Lucro Presumido, por

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sua vez, têm de transmitir mensalmente a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e o EFD Contribuições. A DCTF leva ao Fisco as informações para o lançamento do crédito tributário. O envio é mensal e o prazo é até o 15º dia útil do segundo mês subsequente ao período de competência. Já o EFD Contribuições é responsável por comunicar a apuração do PIS e da Cofins, devendo ser encaminhada mensalmente até o 10º dia útil do segundo mês subsequente ao período de competência. No mês de maio, as optantes pelo Lucro Real e Lucro Presumido também devem enviar a Escrituração Contábil Digital (ECD), que substitui a escrituração em papel dos livros diário e razão, bem como as demonstrações contábeis, dispensando o seu registro na Junta Comercial. Esta é uma obrigação anual e deve ser entregue até o dia 31 de maio de 2018, registrando os fatos ocorridos no exercício de 2017.

LUIZ SANTOS CONSULTORIA CONTÁBIL DA VERS CONTABILIDADE, É GRADUADO EM DIREITO PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA COM ESPECIALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE PELO SENAC-MG

Essas mesmas empresas também deverão, em julho, transmitir a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que substitui a antiga Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). O envio da ECF também é anual e deve ser feito até o dia 31 de julho, registrando os fatos ocorridos no exercício anterior. Lembrando que o descumprimento e a incorreção de qualquer obrigação fiscal acarretarão a aplicação de multas, que podem variar de acordo as informações prestadas. Planeje desde já seu cronograma. l




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