DIVEMAG | Edição 15 | International Dive Magazine

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Edição 15 - 2013 EDITORA

DIVE paixão pelo mar

international dive Magazine Feita por quem mergulha !!

Meio Ambiente CITES 2013 mantas e 4 espécies de tubarões protegidos

+

CUBA: Jardines de la reina

EXPLORAção: Novos cenotes descobertos

Fotógrafo Convidado: Marcos Paravella Foto Sub Resultado Pelagos 2013


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MARÇO DE 2013

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Crevette por Réunion Underwater Photography

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Dual Banded Tomato… por Okinawa Nature Photography


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>> Nesta edição <<

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Caros leitores,

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Feita por quem mergulha !!

15. Exploração

Como sempre uma edição cheia de novidades: essa um tanto especial pois tem a cobertura de uma verdadeira exploração de um cenote em Tulum no México, do qual fiz parte, e onde descobrimos tesouros paleontológicos de inestimével valor. Mostramos um pouco do universo dos exploradores de caverna, que levam o mergulho ao limite, descobrindo lugares intocados e nunca antes visitados, capsulás do tempo que tivemos o prazer de abrir e desfrutrar depois de milhares de anos, sem que nenhum ser humano sequer imaginasse sua exsitência. Uma matéria sobre um dos destinos mais cobiçados da atualidade: Jardines de la reina em CUBA, um dos lugares mais selvagens e intocados de todo o Caribe, um paraíso de tubarões com muita vida e cor nas águas quentes e cristalinas da terra de Fidel.

EDITOR KADU PINHEIRO

40. Jardines de la Reina

CONTEÚDO

15 :: México Exploração >> Tulum Cenotes 34 :: Rebreather MK VI 40 :: Cuba >> Jardines de La Reina 64 :: Foto Sub >> Equipamentos 67 :: Medicina do mergulho 71 :: Competição >> Pelagos 2013 81 :: Especial Shark Finning >> Parte IV 87 :: Sea Shepherd 90 :: Fotógrafo Convidado: Marco Paravella 100 :: Certificadoras e mercado

Comemoramos uma vitória histórica na CITES, com a proteção de 4 espécies de tubarão além das raias mantas, um ótimo começo na longa jornada da preservação dessas espécies. Nosso fotógrafo convidado é um italiano de Genova, um talento promissor que está começando a explorar o mundo da fotografia submarina, e já mostra a que veio, participante ativo do nosso grupo no Facebook Marco Paravella nos brinda nessa edição com seu belo portfólio. Tudo isso e muito mais nessa edição da Divemag.

Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro >> Editor <<


divEMAG

Conselho Editorial

EXPEDIENTE

international dive Magazine

Carolina Schrappe

PRESIDENTE: Flávio Lara flavio@divemag.org Redação

Cristian Dimitrius

Diretor de Produto E EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro Colaboraram nesta Edição: Marco Paravella, Raquel Rossa, Gabriel Ganme, Kadu Pinheiro, Dan Brasil, Reinaldo Alberti, Milton Marinho Jr., Fracesco Pacienza. REVISÃO FINAL: Reinaldo Alberti TRADUÇÃO ESPANHOL: Hector Mañon TRADUÇÃO INGLÊS: José Truda Palazzo Publicidade gerente: ReinaldoAlberti publicidade@divemag.org Atendimento ao leitor SAC :: sac@divemag.org

Gabriel Ganme

Lawrence Wahba

Reinaldo Alberti

Abril 2013

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda. Abril de 2013. Ar­ti­gos as­si­na­dos não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ri­a­men­te a opi­ni­ão da re­vis­ta.

ED.15

Rodrigo Figueiredo

ATENDIMENTO

Foto capa: Kadu Pinheiro

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

sac@divemag.org



INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Scuba Point

Mercado | Novidades| Por Redação

A escola paulista de mergulho Scuba Point ganhou o certificado de execelência de qualidade em 2012 da PADI, em reconhecimento a todo o trabalho desenvolvido nos últimos anos na formação e treinamento de seus mergulhadores. Toda a equipe da DIVEMAG deseja dar os Parabéns ao Ricardo Lalo Meurer e a equipe da Scuba Point, por esse prêmio, e por todo o trabalho que vêm realizando pelo mergulho no Brasil nos últimos 20 anos.

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TAN CHAC HA Explorando novos cenotes em Tulum | Texto e Fotos: Kadu Pinheiro

Mergulhar em cavernas é uma atividade extrema, aventura e emoção em doses cavalares, muito treinamento, muita dedicação e muita técnica envolvidas, para a grande maioria dos mergulhadores de caverna, praticar sua atividade em lugares previamente explorados e cabeados é o top, mas ainda existe um nível acima.

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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro Aqui sou obrigado a recorrer a uma analogia com uma outra atividade: o montanhismo, escalada no gelo e conquista de cumes que ninguém nunca jamais escalou, hoje o montanhismo vive a nostalgia das grandes escaladas do século passado, sendo que o desafio é conseguir chegar ao cume de uma montanha, usando uma via ou caminho mais difícil, praticamente não existem mais montanhas a serem exploradas, são raros os lugares na superfície da terra que ainda não foram conquistados, talvez alguns pontos de selva inóspitos e remotos.

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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Mas em se tratando de cavernas a história é outra, existem milhares de cavernas (ou cenotes termo usado no México e américa central para se referir a cavernas alagadas) inexploradas ainda, milhares de quilômetros de passagens totalmente desconhecidas ao ser humano, intocadas por milhares de anos, cápsulas do tempo que muitas vezes guardam segredos arqueológicos e paleontológicos inestimáveis, e são poucos os mergulhadores com treinamento, coragem e predisposição para explorar esses tesouros esquecidos.

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DESTINO | MĂŠxico - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro Obtive a oportunidade de conhecer alguns desses exploradores no México, Bil Phillips e Robert Schmittner (Robbie) que nos forneceu toda a estrutura e acompanhamento para realizarmos a expedição Xibalba, em 2012, durante os dias que passamos com Robbie ele nos colocou a par de suas explorações junto com seu amigo Bil Phillips sobre os planos de encontrar a conexão entre 2 dos maiores sistemas de cavernas do mundo Sac Actum e Ox Bel Ha, o que se confirmado; resultará no maior sistema de cavernas alagadas de todo o mundo.

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El Faro: Mergulho típico caribenho com muita vida, corais e esponjas. Mergulho noturno aqui é obrigatório! Blue Hole: Um dos melhores mergulhos de San Andres, formado por um pequeno canion, que desemboca em uma espetacular parede, normalmente se avista tubarões caribenhos de recife saindo do canion, e em nosso mergulho ainda tivemos a oportunidade de ver um enorme grupo de golfinhos nariz de garrafa que ficou nos rodeando e brincando conosco mais da metade do mergulho, dica não vá em grupos muito grande se deseja ter um encontro mais íntimo com os tubas, grupos grandes com muitas bolhas intimidam os animais.

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Um breve histórico da exploração Sistema Sac Actun (em Maya significa “Sistema Caverna Branca”) é um sistema de caverna subaquáticas situadas ao longo da costa caribenha da península de Yucatán com passagens para o norte e oeste da vila de Tulum. A exploração começou a partir do Gran Cenote (20 ° 14 ‘47 “N 87 ° 27’ 51” W) 5 km a oeste de Tulum. O conjunto do sistema de cavernas exploradas atualmente encontra-se dentro do município de Tulum (estado de Quintana Roo).

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No início de 2007, o sistema Nohoch Nah Chich foi conectado ao sistema de Sac Actun tornando-o o mais longo sistema de cavernas submarinas exploradas​ no mundo até então, o Sistema de Sac Actun mede atualmente 220,6 km (após ter sido conectado ao Sistema Aktun Hu com 34 quilômetros, em janeiro de 2011) e atualmente é o segundo tendo sido ultrapassado pelo Sistema Ox Bel Ha com 242,4 km.

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Estes dois sistemas de cavernas desde 2007 têm alternado frequentemente o título de maior caverna subaquática do mundo. Incluindo dois outros sistemas conectados de cavernas secas (Sistema Yax Muul e Sistema Pierre′s East) que fazem parte do Sistema Sac Actun com 220,6 km sendo a segunda maior caverna no México e a sexta maior em todo o mundo.

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Em setembro de 2012 estava acompanhando um grupo de mergulhadores em caverna do Diving College de São Paulo, junto com meu instrutor e mentor João Paulo Pavani Franco o “Jonnhy”, e após quase 10 dias de mergulhos, explorando diversos cenotes muito pouco visitados e explorados, já tínhamos reunido material suficiente para algumas matérias ao longo do ano, e foi aí que um convite especial foi feito ao Jonnhy com extensão a mim. Robbie estava querendo explorar um novo cenote o qual havia descoberto a algumas semanas, e nos convidou para participar da expedição.

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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro Um mergulho de exploração dessa natureza requer um outro tipo de logística e preparo, o cenote estava localizado em uma fazenda no meio da selva, seria necessário a contratação de 2 carregadores para nos ajudar com o transporte de todo equipamento até um ponto próximo a entrada do cenote, todos os clientes já haviam partido e teríamos 2 dias para explorar, o primeiro dia de mergulhos foi feito só com o Jonnhy e o Robbie, e eu fiquei no apoio de superfície, uma caminhada exaustiva de quase 1 quilometro em meio a mata fechada, com um calor de 40 graus e muita umidade, carregando tralhas, câmeras e tudo o mais, pingávamos como se estivéssemos em uma sauna a vapor, aproveitei para registrar todo o processo do preparo dos mergulhos e finalmente no segundo dia, tendo já uma prévia do que iríamos encontrar pela frente, me juntei ao time para continuar a exploração e registrar as descobertas que viríamos a fazer.

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Ser o primeiro ser humano a navegar por aquelas águas em milhares de anos, é uma expectativa de tirar o sono de qualquer aventureiro, ter a oportunidade de ser o primeiro a registrar tal feito é o sonho de muitos fotógrafos de aventura no mundo todo, e dessa vez tive minha grande chance, para nossa surpresa o cenote está repleto de ossadas de animais pré-históricos, e acabamos por encontrar uma enorme mandíbula de mastodonte, um animal que deve ter caído no cenote a milhares e milhares de anos, ou até mesmo morrido na caverna quando ela ainda era seca, o coração bate mais forte e a boca fica seca de emoção ao contemplar o fóssil, somos os primeiros a vislumbrar o esqueleto, um pedaço da história do planeta registrado e intocado bem ali na nossa frente, parafraseando outro famoso explorador, Steve Bogaerts: nós mergulhadores somos os “olhos e as mãos” dos geólogos, químicos, biólogos, hidrólogos e outros cientistas que também estão fascinados por estes sistemas subterrâneos naturais, que sustentaram a civilização Maya durante séculos.

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Ainda nesse mergulho localizamos uma outra entrada, isto é um outro cenote, o qual foi batizado de Yumi Ha (Dona da Água em Maya), fachos dourados de luz passavam pela boca do cenote localizado no meio da selva, escondido e provavelmente quase inacessível por terra, o mergulho apresentou um perfil variado chegando em alguns trechos a 21 metros de profundidade com passagens bem estreitas onde o uso da configuração de side mounting é obrigatório para conseguir passagem. Passar com a câmera nesses lugares requer uma dose de paciência e calma adicionais, para evitar danificar o equipamento, além de levantar partículas (silt) que poderiam prejudicar a visibilidade colocando todos em risco.

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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro


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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Após o mergulho segurar a onda na sensação indescritível de missão cumprida e de conquistador do mundo foi difícil, explodimos em comentários e comemorações pelo feito e pelo registro inédito desse episódio no universo de explorações, coisa corriqueira para o Robbie, mas significativa para mim principalmente, ter meu nome registrado como explorador nos autos da Quintana Roo Speleological Survey foi um certificado da aventura que poderia enfeitar a minha parede do escritório.

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Resultado da brincadeira: Sistema Tam Chac Ha, 572 metros de passagens mapeadas -20.1 metros de profundidade e 2 (entradas) cenotes registrados.


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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Voltando a realidade e deixando o complexo de Indiana Jones de lado, participar e registrar com qualidade esse tipo de exploração possibilita um entendimento muito maior e fornece material de referência e divulgação desses heróis que arriscam suas vidas para desbravar as últimas fronteiras inexploradas do nosso planeta, um agradecimento especial a todos os mergulhadores e exploradores de caverna que tive a oportunidade de conhecer nessa jornada, além de um outro especial agradecimento ao Francisco e ao Ricardo, que nos ajudaram a transportar toda a tralha de equipamentos nessa empreitada. Para quem quer ir mais fundo e conhecer os cenotes: A pousada e operadora Xibalba possui toda a infraestrutura para mergulhadores e seus acompanhantes confira: Robert Schmittner (Robbie) http://www.xibalbadivecenter.com/

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DESTINO | México - Tulum | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Vou terminando aqui meu texto e me preparando para voltar ao México, pois muitos cenotes ainda me aguardam, temo que fui contaminado pelo bichinho da exploração e documentação desses ambientes tão fascinantes e inóspitos, até a próxima pessoal, voltarei com muitas novidades e imagens dessa nova expedição que está só começando.



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Rebreather MK VI Discovery da POSEIDON. Texto: Milton Marinho Jr. | Fotos: Divulgação Poseidon

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História Fundada em 1958 por Ingvar Elvström, com o objetivo de resolver uma série de problemas relacionados aos equipamentos de mergulho, a Poseidon Diving Systems AB é uma empresa Sueca que com sua visão inovadora e criativa foi responsável por uma série de inovações que revolucionaram o mercado de equipamentos de mergulho. A empresa ainda carrega o legado de Ingvar, e o seu mais novo lançamento é o Rebreather MK VI Discovery da POSEIDON.

O Discovery é um Rebreather de circuito fechado totalmente automático (CCR), seu desenvolvimento e lançamento representa um marco para a comunidade de mergulho, depois de muitas décadas sem grandes inovações. Certamente você terá o mais longo, calmo e silencioso mergulho da sua vida, uma experiência única. Será capaz de se integrar ao ambiente marinho, deixado por nossos ancestrais a mais de 440 milhões de anos.

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EQUIPAMENTO |Rebreather MK VI Discovery da POSEIDON. | Milton Marinho Jr.

O Equipamento: O Discovery não é o primeiro rebreather do mercado. Mas é o primeiro que esta verdadeiramente ao alcance de mergulhadores recreativos - e para a Poseidon, é um sonho que se torna realidade. Queríamos produzir um rebreather que qualquer um pudesse usar. Um que fosse fácil de operar, eficaz, acessível e, acima de tudo, seguro. Isso significava não só a criação de tecnologia de ponta, mas também encontrar formas de produzir uma tecnologia acessível economicamente a todos. O Discovery é um rebreather totalmente automático, o sistema inclui um circuito de respiração (bocal, mangueiras, contra-pulmões e scrubber) com um módulo eletrônico associado, e dois cilindros de gás independentes. Um contém oxigênio a 100% comprimido que é adicionado à linha de respiração conforme o consumo do mergulhador . O segundo cilindro de ar comprimido contém um “diluente” para compensar a compressão do circuito de respiração, a medida que o mergulhador vai mais fundo. O diluente é também um sistema de backup, que contém gás suficiente para o mergulhador respirar diretamente em caso de uma emergência, usando a válvula de Bail Out (BOV) ou uma fonte alternativa de gás ligada ao regulador do diluente. MKVI Poseidon tem cinco grandes vantagens sobre o equipamento do circuito tradicional aberto: 3 horas de tempo de mergulho , mais seguro e mais fácil de usar, mais leve e menor, Sem paradas de descompressões e uma operação silenciosa, fazendo do mergulhador parte do ambiente e não apenas um visitante. Além disso ele apresenta duas vantagens extras sobre os outros rebreathers: Primeiro: teste pré mergulho totalmente automático, alertando o mergulhador caso algo esteja errado com a máquina. Segundo: peso reduzido, cerca de 14 quilos em condição de mergulho (sem o colete), ou seja o mesmo que um equipamento de circuito aberto standard. O pacote ainda acompanha uma das três opções de colete equilibrador: Rebreather BCD (jacket stile), One Harness (softharness com asa) e Rebreather Wing (back plate e asa). Por último, o Discovery MK VI Poseidon já recebeu a aprovação na norma CE Standards (EN14143), necessária para sua qualificação e emprego nos cursos PADI type R.

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EQUIPAMENTO |Rebreather MK VI Discovery da POSEIDON. | Milton Marinho Jr.

O Treinamento Seguindo a linha de facilidade de utilização, o treinamento é focado em conhecimento e habilidades gerais para se mergulhar com rebreathers e pontos específicos do uso da unidade Discovery MK VI. Atualmente, 3 certificadoras usam o Discovery como plataforma dos seus cursos, PADI, SSI e IANTD. A PADI divide o programa em Rebreather Diver (18 metros) e Advanced Rebreather Diver (30 metros). Ao se qualificar como mergulhador, sua certificação permite o uso específico da unidade MK VI. A Poseidon, através do seu representante no Brasil, está montando uma estrutura, não somente de venda de rebreathers e seus acessórios, mais que também inclui : serviços e manutenção, venda de cartuchos de Sofnodive 797 (filtro), venda de equipamentos de circuito aberto, aluguel de máquinas e operações de turismo e curso dedicadas aos mergulhadores de rebreathers. Inicialmente este projeto conta com um Rebreather Resort , quatro centros de mergulho e service center. A formação de mergulhadores e instrutores será coordenada inicialmente pelo Instructor Trainer Milton Marinho, Jr, mas ao final do primeiro ano de operações novos instrutores e estruturas de mergulho terão se formado.

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EQUIPAMENTO |Rebreather MK VI Discovery da POSEIDON. | Milton Marinho Jr.

Ficha Técnica • Tamanho: 53 x 41 x 18 cm • Peso: 18 kg pronto para mergulhar, incluindo o colete equilibrador e acessórios • Cal Sodada: Sofnodive 797 • Autonomia: 3 horas de mergulho • Profundidade operacional: Ar 40 metros / Trimix 48 metros • Características principais: totalmente automâtico, regulador com válvula BOV, ADV e CC integradas e válvula OPV no loop. • Computador de mergulho integrado, alerta HUD (head up display) com vibrador, sensor de oxigênio com calibração automática, pre teste de mergulho automático. • Temperatura de operação: + 4oC a 32oC • Norma: este equipamento cumpre a Norma CE (EN14143).

Milton Marinho Jr. é o responsável pelo escritório de treinamento e consultoria Alliance IDC, trabalha como Instructor Trainer PADI nas áreas de formação PADI Pro, Rebreather, TecRec e EFR e representa a marca Poseidon Diving Systems no Brasil.

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ACQUAMAR: acquamar.com.br | BAHIA SCUBA: bahiascuba.com.br | BELLSUB: bellsub.com.br | DIVING COLLEGE: divingcollege.com.br | KEEP DIVING: keepdiving.com.br | LITORAL SUB: litoralsub.com.br | MAR A MAR: maramar.com.br | MARSUB: marsubsantos.com.br | OCEAN: ocean.com.br | POSEIDON MERGULHO: poseidonmergulho.com.br | SCAFO (S達o Paulo): scafo.com.br/sp/ | SCUBALAB: scubalab.com.br |


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Jardines de la reina O paraíso perdido de CUBA | Texto e Fotos: Por Kadu Pinheiro

Um Caribe como nos tempos de Colombo Se descrever um lugar como os Jardines de La Reina é uma tarefa gratificante, é também muito complicada. É um lugar intocado pelo homem, preservado em meio a tanta exploração e degradação dos oceanos. Uma verdadeira jóia, uma pérola no mar do Caribe, situada cerca de 48 milhas ao sul do litoral de Cuba, é uma imensa barreira de recifes que se estende por mais de 360 km. Um conjunto de mais de 600 ilhas e Ilhotes (chamados de cayos) – dividido em 3 grandes grupos. O Labirinto das Doze Léguas é o mais importante e se estende desde o golfo de Guacanayabo até a baia de Casilda, na parte meridional da ilha de Cuba. Os Jardines de La Reina foram descobertos por Cristóvão Colombo em sua segunda visita ao novo mundo e seu nome é uma homenagem à Rainha Isabel de Castilla.

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DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Preservação A preservação apoiada por medidas de protecionismo do governo Cubano é o segredo desse milagre. Preservação associada à distância da costa, ausência de população local e o ciclo das marés na região que descarrega várias vezes ao dia uma sopa de nutrientes que abastece e garante a base de uma riquíssima cadeia alimentar. Sem a intervenção do homem, não existem detritos de nenhuma natureza – não avistamos nenhum tipo de lixo durante nossos mergulhos.

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DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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A preservação é total. A parceria entre um grupo de Italianos e o Governo Cubano é um excelente exemplo de sustentabilidade: o governo cedeu a concessão de exploração da região 12 anos atrás e a partir de então se iniciou uma verdadeira cruzada para criar o parque marinho e medidas que garantissem a proteção da região. A Avalon, empresa Italiana responsável pelas operações no local, ajuda a manter uma base de guardas-parque responsáveis pela fiscalização e manutenção da região fornecendo infra-estrutura e apoio na fiscalização.

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DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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No parque, que abrange uma área de aproximadamente 1.400 km², são proibidas a pesca e qualquer atividade de extração que prejudique o eco-sistema sendo permitido apenas a pesca esportiva, com soltura do peixe, e o mergulho. Aliás, a pesca esportiva é o grande chamariz da região e oferece experiências inesquecíveis aos seus aficionados. Ainda assim, são poucos os privilegiados – este é um destino que limita o acesso de turistas e recebe pouco mais de 300 felizardos por ano – que usufruem um mar com águas turquesas e cristalinas, um verdadeiro espelho d’água envolvendo formações de coral que chegam a ter vários metros de altura! Estão catalogadas aqui mais de 165 espécies de invertebrados marinhos, 60 de esponjas, 77 de corais, 167 espécies de peixes na zona recifal e mais de 58 nas regiões de mangue! A densidade de peixes é mais que o dobro do que encontramos em outras regiões de CUBA, um nível de Biomassa surpreendente mesmo comparado com outras regiões de proteção marinha do mundo.

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DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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O grande indicativo de saúde dos recifes e grande atrativo para os mergulhadores – e para mim, em particular – é a enorme quantidade de tubarões de diversas espécies que povoam a região, sempre os primeiros a sucumbir quando há desequilíbrio do eco-sistema. Em nosso primeiro dia partimos do porto de Jucaro, na província de Camaguey, rumo a nossa base de operações nos próximos dias: o hotel flutuante La Tortuga. Nosso grupo multinacional era composto pelo staff da Avalon, dois ingleses, dois espanhóis, um alemão e dois brasileiros, todos mergulhadores experientes e com um vasto currículo de imersões pelo mundo todo – percebi que seria difícil impressionar a galera!

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DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Apos conversar com os guias Noel e Fausto – difícil agradecê-los o suficiente pela imensa disponibilidade e carinho – decidimos fazer nosso mergulho de reconhecimento ainda naquela mesma tarde. Por volta das 15h partimos em nossa lancha rumo a um ponto do recife mais raso e calmo para que pudéssemos nos ajustar ao lugar, acertando lastro, equipamentos, máquinas e afins.

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A primeira impressão é a que fica ... A primeira impressão ao se colocar a cabeça na água foi a de um sonho, uma explosão de vida em meio a um imenso jardim de esponjas e corais de tamanho descomunal, verdadeiras catedrais por onde circulavam centenas de espécimes de peixes recifais, moréias, arraias, tartarugas ... Barracudas bem criadas, chegando a medir 1 m de comprimento, patrulhavam calmamente o recife logo abaixo de nossos pés. Isso para não falar das enormes garoupas e meros gigantes epinephelus itajara. Ainda deslumbrados pela diversidade e grandiosidade do lugar voltamos a nossa lancha após cerca de uma hora de mergulho e seguimos em busca de uma inesperada surpresa.

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DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Nós não sabíamos que o nosso piloto havia avistado ao longe um enorme cardume de atuns, o que significava a possível presença de convidados especiais. Mal acreditei quando o guia Noel apontou freneticamente para uma enorme sombra logo a frente do barco, um tubarão baleia!!! Snorkel, nadadeiras e câmera em punho, caímos na água, um momento de puro êxtase vendo aquele gigante passando bem a nossa frente. O encontro foi Rápido, o sol já estava baixando no horizonte e nosso piloto recomendou que voltássemos para a base flutuante. Nada mal para as primeiras 3 horas em Jardines de La Reina (mal sabíamos o que nos aguardava os próximos dias)!

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Ruínas Maya em tulum

DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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Definimos nossa programação de três mergulhos para o segundo dia com os guias: tubarões cinzentos de recife carcharinus perezei, tubarões sedosos carcharinus falciformis ou “silky sharks”, como são mais comumente conhecidos, e algum recife de corais à tarde. Partimos do Tortuga navegando pelos braços de mar em meio ao manguezal. A maioria dos pontos fica a menos de 20 minutos de navegação da base. A navegação já é uma aventura em si: voamos sempre em alta velocidade, por canais de águas rasas, cheios de curvas acentuadas, um brinquedo de parque de diversões! Nem preciso comentar a perícia do piloto do barco!

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De repente a corrida chega ao fim e o barco corta o motor em meio a um azul infinito e cristalino. Estamos em black coral II e olhando para baixo podemos ver o fundo de areia e formações rochosas forradas de corais. Um olhar mais atento para o fundo revela a silhueta de pelo menos três tubarões caribenhos patrulhando o recife, circulando logo abaixo do barco. Confesso que a excitação foi grande ao cair na água com um olho para baixo e outro para cima para pegar minha câmera. Ao descer percebi que não eram apenas três e sim mais de dez tubarões nas redondezas, indo e vindo calmamente através das formações.

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Para manter os tubarões por perto os guias usam um recurso interessante e polêmico: escondem um peixe congelado em um buraco ou dentro de um coral. A vantagem desse método é que assim atraem os tubarões sem que o comportamento dos animais se altere para aquele frenesi típico das sessões de alimentação praticadas em outras regiões do Caribe. Para reduzir a polêmica vale destacar que mesmo esta prática menos agressiva foi adotada apenas em poucos dos nossos pontos de mergulho e mesmo sem as “iscas” encontramos tubarões em praticamente 90% das imersões realizadas. Na verdade, os tubarões são tão freqüentes que é difícil realizar uma foto de garoupa ou de tartaruga ou até mesmo de uma paisagem sem a interferência de nossos amigos dentuços.

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Quanto às sensações provocadas por mergulhar com mais de 20 tubarões, alguns com quase 3 metros de comprimento ... a emoção toma conta de nossos corpos, a atenção é total, a adrenalina sobe muito quando percebemos que estamos cercados! Os tubarões tem esse comportamento investigativo, nos rodeiam e passam tão perto que chegam a esbarrar em nosso corpo ou na câmera. Cheguei a afastar delicadamente vários deles ao ver que estavam muito interessados nos meus flashs! Permanecemos na área cerca de 25 minutos e depois seguimos por várias formações e cânions, quase sempre seguidos de perto pelos tubarões, sempre indo e vindo, ainda curiosos com nossa presença.


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Antes do intervalo de superfície, uma dica importante para os mergulhos: não deixe pés e mãos descobertos, pois os tubarões podem confundi-los com pequenos peixes prateados. Leve e use meia de neoprene e luvas (ou botas para quem usa nadadeiras abertas). O momento de maior atenção é o retorno ao barco: sempre com cerca de vinte tubarões passando bem próximos, logo abaixo de você, é bom subir rápido, se possível equipado - deixe para tirar as nadadeiras a bordo.

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Durante o intervalo de superfície fomos a uma ilhota próxima para um descanso em areias brancas e finas. A ilhota é habitada apenas por uma pequena espécie de roedor parecido com a capivara, alguns lagartos que se aproximam curiosos e a outra atração do lugar: crocodilos de água salgada, que podem ser observados tomando sol em praias mais distantes dentro das formações do mangue. Este cenário, digno de um filme de náufragos, é apenas uma das centenas de ilhotas que formam a linha de recifes da região: isolada, selvagem e intocada.

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Um desses crocodilos, carinhosamente apelidado de Franco “the croc”, habita uma pequena caverna bem próxima ao Tortuga. O “pequeno e delicado” animal tem mais de 3 m de comprimento, adora frango e foi adotado pelo staff como mascote oficial. Noel, nosso divemaster, já efetuou diversos mergulhos no mangue na companhia do Franco. Confesso que fiquei bem pilhado para mergulhar com o crocodilo, mas a única vez que o avistamos foi numa noite, quando ele se aproximou do Tortuga e ficou rondando por mais de 1 hora, até ganhar uma carcaça de frango de aperitivo de nosso cozinheiro. Realmente impressionante.

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Após o intervalo seguimos para Farallon, destino do segundo mergulho do dia, a área onde são efetuados os mergulhos com os silky sharks. A maioria dos pontos onde os tubarões são mais freqüentes está localizada na entrada das passagens que ligam os dois lados da zona de mangues. Os tubarões usam esses corredores que interligam o mar aberto com a face mais abrigada, voltada para a ilha de Cuba. Chegando ao ponto, motor desligado. Novamente a superfície é um espelho quase perfeito, rompido apenas uma ou outra vez por uma nadadeira dorsal. Novamente diversos tubarões rodeando o barco. Diferente dos cinzentos, os tubarões silky que habitam este ponto preferem águas mais rasas e ficam rodeando o barco a meia água, bem curiosos, se aproximando bastante dos mergulhadores. Fazemos o mergulho seguindo por diversas formações com pequenas cavernas e grutas chegando a 35 m de profundidade. A paisagem e a quantidade de vida são impressionantes, garoupas tigre, meros, grandes barracudas e toda a sorte de peixes coloridos, alem de cardumes de diversas espécies.

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O retorno ao barco é feito com alguma antecedência, pois a grande atração é a parada de segurança que realizamos rodeados por dezenas de tubarões silky. São um pouco menores que os cinzentos, mas podem chegar a 2 m com facilidade. Seu comportamento é menos agressivo e se movimentam de forma mais lenta e investigativa. É uma sensação incrível estar rodeado por essa quantidade de tubarões! Estava fotografando alguns deles próximos ao barco quando percebi um pequeno silky passando muito próximo do nosso guia. Numa fração de segundos, Noel pegou a cauda do tubarão e o virou em um movimento preciso que provocou um fenômeno chamado de imobilidade tônica, uma paralisia temporária do tubarão, algo do tipo “fingir de morto”. Nesse momento me aproximei e aproveitei para fazer um close-up da situação chegando quase a abraçar o tubarão que estava nas mãos de Noel. Emocionante! Após alguns segundos Noel liberou nosso amigo que seguiu nadando calmamente como se nada tivesse acontecido. Foi uma atitude um tanto polemica visto que houve manipulação intencional, mas aparentemente não causa nenhum stress ao animal.

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DESTINO |CUBA | Jardines De La Reina | Texto e fotos: Kadu Pinheiro De volta ao Tortuga, após uma ducha, com as baterias recarregadas e o cartão de memória descarregado, nossa cozinheira chama para o almoço servido no salão de refeições do barco. É um almoço requintado com diversas opções de peixe, lagosta, batatas e frutas de sobremesa, um verdadeiro banquete! Por volta das 15h saímos para o terceiro mergulho, completando nossa rotina que seria repetida ao longo dos próximos cinco dias a bordo do Tortuga. Quando retornamos do último mergulho ao fim da tarde, somos recepcionados com mojitos e pizza caseira feita na hora, apenas um lanchinho para saborear o pôr do sol e enganar a fome até a hora da janta, por sinal outro banquete, regado a bons vinhos chilenos que acompanham os três tipos de peixes e dois tipos de lagostas servidas com uma sofisticação encontrada apenas nos melhores e mais caros restaurantes. São inúmeros os atrativos de Jardines. Um mergulho que nos impressionou muito por sua beleza foi Octopus Cave, um ponto onde podemos encontrar tubarões cinzentos de recife e uma grande caverna, que está sendo mapeada e cabeada pelo Noel. A grande entrada da caverna fica repleta de cardumes de vários tipos de peixes. Os tubarões também são freqüentes, é claro, patrulhando a entrada e muitas vezes as áreas mais profundas da caverna. Como não estávamos preparados para incursões mais profundas, nos contentamos em apreciar as formações desde a grande entrada até o estreitamento que leva a outros sistemas, que segundo Noel devem desembocar numa ilha próxima.

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Five Seas também merece destaque pela incrível formação de cânions, pequenas grutas, passagens e um pequeno naufrágio desmantelado, onde ainda é possível observar entre os destroços, relógios e medidores, objetos que se estivessem em outro local a muito já teriam sido retirados do fundo. O grande barato do mergulho entre essas formações é ser constantemente acompanhado por tubarões cinzentos, indo e vindo como numa grande rodovia de duas mãos. Tarpões, peixes muito apreciados por pescadores esportivos e escassos em outras regiões do Caribe, são muito comuns aqui, passeando em grandes cardumes a meia água ou pelas passagens submarinas. Para quem gosta de fotografia macro, La Cana é um ponto imperdível, com minúsculos camarões, nudibrânquios, crustáceos, pequenos peixes coloridos, moréias, corais e gorgônias das mais variadas cores e tamanhos.

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Enfim, são tantos atrativos que é muito complicado decidir o que fotografar. Confesso também que é meio difícil olhar para o resto da paisagem com dezenas de tubarões de diferentes espécies rondando você durante todo o mergulho. Além dos silky, cinzentos, tubarões lixa e tubarão baleia, podemos encontrar o tubarão martelo gigante sphyrna mokarran, espécie rara, chegando a medir mais de 4 m e que pode ser visto com certa facilidade nas zonas próximas aos paredões, nadando no azul em busca de alimento, tubarões tigre também podem ser vistos em alguns pontos mais distantes, alcançados apenas pelos ocupantes das quatro embarcações para live aboard operadas pela Avalon na região (eu, particularmente, prefiro o La Tortuga pelo conforto e versatilidade da operação uma vez que boa parte dos pontos feitos pelos live aboards também podem ser alcançados de lancha rápida a partira do Tortuga sem muita dificuldade)

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Alguns anos atrás assisti na National Geografic um documentário de David Doubilet sobre os Jardines de La Reina. Desde então sonho em conhecer esse lugar, entre cético e impressionado com as descrições e fotos que havia visto. Agora, ao retornar de viagem, ciente de que é impossível imaginar com clareza o quão preservada e especial é essa região, fico aqui pensando como será daqui a alguns anos quando finalmente Cuba se abrir para o mundo. Será que o mesmo empenho em preservar e manter essa área intocada não sucumbirá a interesses econômicos mais fortes? Torço para que não. Rezo para que o bom senso e a razão iluminem as mentes dos próximos governantes e gestores da região. Enquanto isso ... coloque esse destino na sua lista de desejos!

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Quanto a mim ... ainda não consigo acreditar que no Caribe exista um lugar como esse, só me resta agradecer a Luisa Sacerdote da Avalon e ao Marcelo Rossi da Squallo a oportunidade de poder registrar e compartilhar com os leitores as maravilhas desse lugar.


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Informações Gerais: La Tortuga é um hotel flutuante com 7 cabines/ apartamentos e capacidade para 22 mergulhadores ou pescadores. As cabines contam com ar condicionado individual, banheiros privativos e muito conforto. Os geradores e a praça de recarga e manutenção de equipamentos ficam distantes do hotel e o barulho não incomoda os hóspedes. As 4 embarcações de live aboard foram recentemente reformadas e tem capacidade média para 12 mergulhadores cada. A estrutura de mergulho dispõe de cilindros de 12 e 15 litros e equipamento para locação. Em Havana existem excelentes hotéis no centro velho (totalmente restaurado), próximos da maioria dos principais pontos turísticos. Uma opção 5 estrelas é o Hotel Melia próximo ao Malecón.

Como Chegar: Parte aérea com a Copa Airlines (via Panamá) até Havana; traslado em ônibus (7horas) até Jucaro; embarque em lancha rápida (4 horas) até o La Tortuga.

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Dicas:

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Melhor época: Novembro á Agosto Moeda local: Peso Cubano Temperatura da água: entre 26 e 30 graus Maioria dos lugares não aceita cartão de crédito, leve euros ou dólares Compras: Charutos e Rum Não deixe de visitar o centro velho e a residência de Ernest Hemingway Se desejar conhecer um pouco mais de Cuba alugue um carro em Cierro da Ávila, próximo ao local de desembarque, e vá dirigindo até havana, 5 dias são suficientes para conhecer algumas cidades, reserve 2 dias no mínimo para Havana, no caminho Cienfuegos e Playa Giron oferecem bons mergulhos também. Em geral as estradas são bem sinalizadas e bem asfaltadas, cuidado especial com animais, bicicletas e motonetas que dividem o espaço com os poucos carros que circulam pelas rodovias. Quem Leva: CUBA: Avalon - Dive Center: www.divingincuba.com - www.jardinesdelareina.com.br/ Ou seu Representante oficial no Brasil: Squallo - Dive Expeditions: www.squallo.com.br

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MERGULHAR É COMPARTILHAR MOMENTOS...

PORQUE BONS MOMENTOS SÃO AQUELES COMPARTILHADOS!


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FOTOGRAFIA | EQUIPAMEnTOS | Redação

Canon lança 2 novas DSLR

REBEL t5i EOS 700D A Canon anúnciou 2 lançamentos esse mês: a Canon EOS Rebel T5i ou 700D, que entra no lugar da recém aposentada T4i. A nova câmera DSLR trás um sensor APS-C de 18 MP, processador DIGIC 5, autofoco com 9 pontos de foco, ISO 100-12800 (expansível para 25600) e 5 fps em disparo contínuo.

A VIDA MARINHA QUE IMPRESSIONA! ______________________________________________

Prof. média 23m

Assim como a Rebel SL1, a EOS Rebel T5i, combinada com uma lente com sistema STM, será capaz de filmar em 1080p Full HD beneficiado pelo Movie Servo AF, que mantém o assunto em foco, mesmo em movimento. Outra novidade do sistema STM (Stepping Motor), é que ela gravará som em stereo, e inclusive, possui um ajuste manual do áudio stereo para aumentar sua qualidade. Seu display de LCD móvel de 3 polegadas é sensível ao toque, facilitando muito alguns comandos como o zoom das imagens, e também é possível prever o uso de alguns filtros criativos existentes na própria câmera. Previsto para o mês de abril, os preços estimados para a T5i serão U$ 749,99 para o corpo apenas, U$ 899,99 com o kit EF-S 18-55mm f/3.5-5.6 IS STM e U$ 1.099,00 como kit EF-S 18-135mm f/3.5-5.6 IS STM. O valor da objetiva EF-S 18-55mm f/3.5-5.6 IS STM avulsa será de U$ 249,99.

ENTRE EM CONTATO info@aquaticos.com.br | (81) 3424 5470 OU 3224 7099

aquaticos.com.br | facebook.com/aquaticos.mergulho

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Canon lança menor DSLR do mundo

FOTOGRAFIA | EQUIPAMEnTOS | Redação

Fotos: Kadu Pinheiro

A nova EOS Rebel SL1, a filha caçula das câmeras DLSR, menor e mais leve que qualquer outra no mercado, segundo a própria Canon. A Canon Rebel SL1 possui sensor CMOS (APS-C) de 18 MP, combinado com o processador DIGIC 5 para maior velocidade e qualidade, ISO 100-12800 (expansível para 25600), capacidade de tirar 4 fps, autofoco com 9 pontos de foco e vídeo em Full HD. Seu display LCD, além de ter 3 polegadas, é sensível ao toque e com fácil operação, podendo aumentar ou diminuir a imagem (zoom) com toque de dois dedos, ou passar as imagens, entre outras opções como pequenas edições e alguns efeitos com filtros criativos, podendo salvar o resultado separadamente.

Suas sonhadas férias viram realidade em um lugar maravilhoso.

Junto com a nova câmera, a Canon anunciou também uma atualização da objetiva do kit 18-55mm, que agora passa a ter o sistema STM, que em modo vídeo auxilia o usuário a captar imagens com o Movie Servo AF, que mantém o foco em assuntos em movimento. As dimensões da Rebel SL1 são 117 x 91 x 69 mm, aproximadamente 25% menos que a câmera EOS Rebel T4i e pouco maior que a série mirrorless como a EOS M.

A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico. Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria. Mergulhos com golfinhos, tubarões, tartarugas, naufrágios e milhares de peixes. Passeios a cavalo, caiaque, passeios pela selva, canopy ou simplesmente relaxar embaixo das palmeiras. No AKR, as aventuras Roatan • Bay Islands surgem naturalmente.

32 info@anthonyskey.com | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090 Honduras

A câmera EOS Rebel SL1 Digital SLR estará disponível para compra a partir do mês de abril pelo preço estimado de U$ 649,99 para o corpo somente, ou U$ 799,99 com a objetiva EF-S 18-55mm f/3.5-5.6 IS STM. Na Europa a mesma câmera será chamada de EOS 100D, não há previsão para lançamento no Brasil. Mais informações podem ser vistas no site oficial da Canon.

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medicina do mergulho | por gabriel ganme

Medicina do Mergulho e do Exercício o que se fofoca por aí??

Caro mergulhador, é com prazer que começo esta coluna mensal, que diferentemente de diversos artigos que escrevi no decorrer dos anos, é feito a diversas mãos (neste caso, mais de 3400 mãos, ou 1700 membros). A cada edição, faremos uma discussão do assunto mais comentado no mês, com os diversos pontos de vista e conclusão final, quando cabível, pelo grupo, e conclusão ditatorial (soy latino americano), quando cabível por mim!! Brincadeiras `a parte, o post que mais gerou e vem gerando questões, é a real consequência do foramen oval patente no risco do mal descompressivo no mergulho. O que é Durante a vida fetal, nossos pulmões estão fechados, e as trocas gasosas se fazem através da circulação materna. Devido ao sentido da circulação (o coração do feto funciona já no início da gravidez), as átrios e ventrículos estão abertos, e o sangue passa direto do lado direito do coração para o lado esquerdo. No nascimento, o cordão umbilical é cortado (acabou a mamata) e com isto o nível de CO2 (gás carbônico) vai subindo, até que o centro respiratório dispara o alarme, e UUUUEEEE, acontece o milagre do nascimento e da ventilação. Neste momento, fica muito mais fácil para o sangue passar pelos pulmões, e como a pressão do lado esquerdo do coração fica maior que a do direito, estas comunicações em forma de “folhas” se fecham. Em cerca de 1/3 das pessoas, elas se fecham, mas não se colam, e em certas situações, onde a pressão do lado direito do coração fica maior que a do lado esquerdo (por exemplo manobra de Valsalva), a comunicação pode se abrir, o que caracteriza o foramen oval (patente, porque não é constante).


medicina do mergulho | por gabriel ganme O Problema É sabido que basicamente em todos os mergulhos temos formação de microbolhas nos tecidos e na circulação venosa, que acabam sendo filtradas na circulação pulmonar, sem consequências. Agora, em raros casos, com portadores de foramen oval patente, estas bolhas podem cruzar direto do átrio direito para o átrio esquerdo, sem filtragem, levando `a formas sérias de Mal descompressivo Simplificando Apesar de 1/3 da população apresentar o FOP, a incidência de Mal descompressivo é baixíssima, cerca de 0.03 por 1000 mergulhos. A discussão do grupo se baseou na importância de se fazer pesquisa de foramen oval, especialmente em candidatos `a mergulho técnico, que poderiam ter mais risco de sofrer mal descompressivo. Alguns colegas argumentaram pontos contra e `a favor do procedimento, e ficou claro que o assunto é polêmico e ainda faltam estudos. A DAN vem coletando, através do PDE (Project Dive Exploration) a maior quantidade de mergulhos possível, e até agora não vê importância neste tipo de triagem, e precisamos aprender muito mais sobre o Mal Descompressivo. O Que Fazer Existem basicamente duas situações, o mergulhador que decidiu buscar pêlo na cabeça de ovo, e descobriu ter um foramen oval patente, assintomático e que nunca causou consequências, e muito mais raramente, casos de Mal Descompressivo grave, onde se constatou a posteriori a presença do FOP. E agora?? A melhor conduta no primeiro caso é discutir com o cardiologista o tamanho e a quantidade de bolhas que podem passar, pois o procedimento para fechamento do FOP, embora relativamente simples, não é isento de riscos. Neste caso, e até porque um FOP de grande tamanho pode facilitar o risco de fenômenos embólicos mesmo fora de mergulhos, é bem provável que o portador seja aconselhado a fazer a correção do FOP Isto é só o começo de uma série de artigos que serão gerados a partir do seu interesse e feedback. O assunto é extenso demais para ser esgotado aqui, e a DiversAlertNetwork, ou DAN.ORG é uma excelente fonte de pesquisa a respeito Abraços

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Gabriel Ganme e um montão de colaboradores

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Venha mergulhar em Curaçao. Escolha um destes hotéis e experimente O melhor tratamento à brasileiros em todo o Caribe !!!

foto: Kadu Pinheiro

Operadora exclusiva de mergulho Ocean Encounters em todos os hotéis

Fotos: Kadu Pinheiro



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FOTOSUB | COMPETIÇÃO | Francesco Pacienza

FESTIVAL INTERNACIONAL DO MAR Roma 20-24 fev 2013 por Francesco Pacienza

Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos.

Há 15 anos, o “Festival Internazionale del Mare” é o evento mais importante, sobre o tema marinho na Itália e na Europa, depois do Festival Mondial de l’Image Sousmarine com o qual mantém uma relação bem estreita. Todos os anos os fotógrafos subaquáticos mais populares e bem sucedidos italianos e europeus, e algumas vezes de outras partes do mundo, conquistam este prestigiado prêmio. Um dos mais prestigiados eventos da fotografia subaquática, com 1.500 metros quadrados de espaço para exposição das fotografias concorrentes, bem como espaços reservados para exposições temáticas, incluindo o prestigiado Concurso Foto Oasis, e exposições de fotógrafos individuais.

• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho. • Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho. • Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação. • Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia. O diretor artístico do Concurso de Fotografia e Vídeo com alguns juízes

www.curacao.com

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FOTOSUB | COMPETIÇÃO | Francesco Pacienza

Os participantes do concurso de fotografia, ocupam uma grande área do pavilhão.

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A participação neste concurso é totalmente gratuita e não tem nenhum custo, as fotos devem ser impressas, em 30x40 ou 30x45 cm. O júri, formado de profissionais prestigiados, teve a difícil tarefa de avaliar as mais de 400 fotos participantes da competição, a comissão foi presidida pelo Prof Francesco Paolo Cinelli, juntamente com Sabina Cupi, ex-diretor do “ Mondo Sommerso “Francesco Pacienza, fotógrafo subaquático e colaborador de revistas e Zuccari Mario, conhecido fotógrafo subaquático e campeão dos anos 60 e 70, Maria Pia Pezzali, fotógrafo subaquático e jornalista. A alta qualidade das fotos do concurso colocou muita pressão sobre o júri na hora de atribuir os resultados. Além de participar do concurso fotógrafos subaquáticos conhecidos, alguns dos quais fazem parte do “Clube Azzurro” de fotografia subaquática, bem como atletas do Campeonato Italiano de Fotografia Subaquática, sublinhando o enorme prestígio e o crédito que o evento tem a nível nacional e internacional. Um grande sucesso que se renova e se expande a cada ano, e a esperança para a edição 16 é que o número de participantes de fora da Europa aumente mais e mais, trazendo, assim, novas idéias e participantes.

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CATEGORIA: ÁGUA Primeiro lugar: Nicola Bomardini; Segundo lugar: Riccardo Pascucci; Terceiro lugar: Giordano Cipriani

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2 1 MEIO AMBIENTE e grande angular Primeiro lugar: Isabella Maffei; Segundo lugar: Alessio Viora; Terceiro lugar: Amedeo Altomare

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MACRO Primeiro lugar: David Salvatori; O segundo lugar, ex-aequo: Alex Varani e Fábio Strazzi; Terceiro lugar: David Salvarori

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REPORTAGEM DO MEDITERRÂNEO Primeiro lugar: Alessio Viora; Segundo lugar: Marco Anzidei; Terceiro lugar: Davide Lopresti

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Primeiro lugar: Áthila Bertoncini Andrade

Grande Angular Ambiente

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Macro Temática

Macro Livre

Grande Angular Modelo

RESULTADO DO CAMPEONATO Brasileiro de Foto SUB 2013 Realizado em Fernando de Noronha, o Campeonato Brasileiro de fotografia submarina 2013 teve o seguinte resultado geral: 1º lugar: Áthila Bertoncini Andrade 2º lugar: Carlos Montechi 3º lugar: João Paulo Cauduro Filho

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Reparem como os meninos estão pouco a vontade

Peixe


Segundo lugar: carlos montechi Grande Angular Modelo

FOTOSUB | campeonato brasileiro 2013

Macro Temรกtica

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Grande Angular Ambiente Grande Angular Ambiente

Mayan Princess Beach & Dive Resort reservations@mayanprincess.com Tel: (504) 2445 5050/52, 9486 0381 www.mayanprincess.com

Em ROATAN, praias e mergulhos de classe mundial em um sรณ destino !

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Turquoise Bay Dive & Beach Resort reservations@turquoisebayresort.com Tel: (504) 9885 0840 www.turquoisebayresort.com

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terceiro lugar: joรฃo paulo cauduro Filho

Macro Livre

Grande Angular Modelo



CITES: 4 espécies de Tubarões e Arrais mantas protegidas oficialmente

meio ambiente | redação

Espécies de tubarão ameaçadas têm acordo internacional para proteção. 12/mar/2013. A comunidade internacional decidiu nesta segunda-feira (11) regulamentar a comercialização de quatro espécies tubarão cobiçadas por suas barbatanas e cujas espécies estão ameaçadas, apesar da oposição de vários países interessados na exploração da pesca. Os 178 países membros da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites), reunidos há mais de uma semana em Bangcoc, decidiram proteger o tubarão oceânico de galhas brancas e três espécies de tubarão martelo. Nas duas votações secretas, que exigiam maioria de dois terços, o tubarão oceânico recebeu 92 votos a favor da proteção, 42 contrário e oito abstenções. As três espécies de tubarão martelo receberam 91 votos a favor, 39 contrários e oito abstenções. Os resultados foram celebrados com muitos aplausos. As quatro espécies foram incluídas no anexo II de la Cites, que permite regulamentar o comércio de uma espécie para impedir sua superexploração. Estas medidas entrarão em vigor em 18 meses caso sejam confirmadas em reunião plenária. Vários países da Ásia, com o Japão à frente, eram contrários à medida. Tóquio alega que as organizações de pesca, e não a Cites, devem administrar as espécies marinhas comerciais. A cada ano quase 100 milhões de tubarões são mortos no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que calcula que 90% destes animais desapareceram em um século.

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4 dias / 3 noites 2 dias de mergulho U$ 699 por pessoa / quarto duplo Pacote especial “all day diving”

Oferta válida de 11 de agosto a 02 de novembro. Idade mínima de 14 anos para o Hotel Breezes. Mergulhos incluídos durante o dia todo, com almoço. Restrições podem ser aplicadas. Oferta sujeita a alterações e disponibilidade.


SHARK FINNING Parte IV

Por: RAQUEL ROSSA

Foto: Gary Stokes/www.oceaniclove.com

da indústria do finning desses países”, afirma Carlos “Crow” Francisco, fotógrafo e mergulhador, diretor voluntário do núcleo de SP do Instituto Sea Shepherd Brasil. Segundo ele, “a barbatana é um negócio que hoje atinge todos os portos brasileiros, sem passar pelo fisco”. Wendell Estol, biólogo e diretor geral voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil, complementa: “no Brasil, a indústria pesqueira está baseada nos locais onde existem portos de grande porte”. Isso facilita as operações de desembarque, beneficiamento e exportação do pescado. Os tubarões já vêm limpos, sem cabeça e sem nadadeiras. “A situação no porto em si é favorável, porque as barbatanas são cortadas ainda na embarcação”, diz ele. Dessa maneira, a menos que se trate de alguma espécie de fácil identificação visual, a identificação só poderá ser feita através da análise de amostras do material genético.

A QUESTÃO BRASILEIRA Na CEAGESP, em São Paulo, maior entreposto comercial de produtos hortículas e de pescados do país, semanalmente são comercializados entre 150 e 300 toneladas de carne de tubarão. O cação-anjo (Squatina guggenheim) protegido por lei, é facilmente encontrado dentro da CEAGESP e com a mesma facilidade nas prateleiras refrigeradas dos supermercados. Na maioria, entretanto, são animais não identificados, que já chegam sem cabeças e sem as nadadeiras, vindos de pesqueiros espanhóis, costarriquenhos e panamenhos. “Estamos lavando as mãos

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Normalmente, esses animais não entram em estimativas populacionais alguma. Como afirma o pesquisador Otto Gadig “em mares brasileiros são observadas com frequência pescarias ilegais, sem regulamentação, cuja produção é praticamente excluída das estatísticas”. Segundo ele, as estatísticas produzidas por órgãos governamentais não indicam capturas de tubarões que em alguns anos poderão levar várias espécies a sua extinção total. Para se ter uma ideia, as estatísticas de capturas mundiais feitas pela FAO (Organização para a Agricultura e Alimentação, das Nações Unidas) seriam até 4 vezes menores do que a realidade. Por que será que essas informações não são confiáveis? “Depende a quem você pergunta”, me disse Alex Cornelissen. Em março deste ano, o jornalista Frank Pope, do London Times, publicou uma entrevista com Dr. Giam Choo-Hoo, membro da Convenção para o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora (CITES), órgão das Nações Unidas que lista as espécies em perigo extinção. Além desse cargo, veio à tona que Dr. Giam é um representante da indústria de barbatanas de Singapura (especificamente a antiga Shark Fin & Marine Products Association, renomeada como Associação de Produtos Marinhos). A CITES proibe, no entanto, que os membros do Comitê Animal representem a sua própria região – no caso de Dr. Giam, a Ásia, coincidentemente a maior consumidora de barbatanas de tubarão no mundo. Segundo Alex, “na CITES apenas três espécies de tubarão estão em perigo, mas agora sabemos a razão por trás disso”.


MEIO AMBIENTE | SHARK FINNING | RAQUEL ROSSA Carlos “Crow” relata que na CEAGESP, o comércio funciona como um acordo de cavalheiros: “na quarta vende a Kowalski, na quinta, a Pesca Viva, e assim por diante”. Há dois galpões, um grande e um pequeno. No maior são vendidos os grandes peixes marinhos; no menor, a pesca de água doce. Ao redor há vários boxes, como minigalpões, onde as indústrias pesqueiras fazem suas vendas. Quem cuida desses boxes são os atravessadores para o comércio, Carrefour, por exemplo. Os encarregados chegam com as ordens de compra e fazem negócio com os galpões maiores. Segundo ele, funciona como um leilão: o preço começa num valor x e vai aumentando. “Higiene zero”, afirma. Os peixes são carregados em carrinhos de mão ou caixas plásticas e se caem, eles simplesmente pegam e jogam novamente nos carrinhos. E a ANVISA não fiscaliza. O que a indústria da pesca vende por cinco, o comércio vende por, no mínimo, sete. “Você vai ser preso por isso que você está segurando, é ilegal”, é o papo entre os funcionários. Quase 90% das pessoas que controlam os galpões de pesca são orientais, principalmente japoneses, chineses e coreanos. É uma máfia. As grandes indústrias pesqueiras estão nas mãos dos orientais. Os brasileiros são muito poucos e ocupam os galpões pequenos. Muitos ainda são “laranjas” do grande mercado. O finning já atravessa direto da embarcação para o container, muitas vezes não passa nem pela indústria de beneficiamento. “Vai ser processado fora”, diz Carlos “Crow”. A Marinha brasileira faz o controle das milhas náuticas – 200 milhas náuticas correspondem à zona econômica exclusiva; 300 milhas com o pré-sal). Entretanto, ela não pode fiscalizar o que está sendo levado pela embarcação, apenas a documentação. Fiscalizar a carga da embarcação é responsabilidade do IBAMA, que também fiscaliza as operações de mergulho. Porém, se há espécies em extinção, a responsabilidade já passa ao ICMBio. Fernando de Noronha é fiscalizada pelo ICMBio porque é uma Unidade de Conservação. Mesmo assim, é só passagem para toda carga ilegal de barbatanas seguir seu destino rumo ao oriente. Suspeita-se que haja portos particulares na costa brasileira como também ocorrem na Costa Rica. Gerentes de indústrias pesqueiras na CEAGESP insinuam que algumas embarcações repassam a carga da pesca em portos particulares, sem passar pelo porto normal e legal. Esse desembarque ocorre muitas vezes em alto mar, onde embarcações menores recolhem a carga ilegal e chegam até a costa. Embarcações de arrasto começam a passar a rede com o porão lotado e caso apareça algum peixe de valor comercial maior, as espécies de importância econômica mais baixa são descartadas. Como as embarcações já estão lotadas, para dar espaço às cargas mais lucrativas, elas descarregam

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MEIO AMBIENTE | SHARK FINNING | RAQUEL ROSSA o que há por cima. Para se pescar um quilo de camarão pela técnica do arrasto, mata-se cerca de 5 kg de outras espécies que não são alvo da pesca. Apesar de ser obrigatória a presença de dispositivos de escape de tartarugas, o TED, essas portinholas não impedem a morte de tantas outras espécies, entre elas, os tubarões. Esse é um dos motivos pelos quais, hoje em dia, a pesca de arrasto seja economicamente inviável. Porém, infelizmente, continua acontecendo. Em Recife, Pernambuco, cidade conhecida mundialmente por ser a atual campeã em ataques de tubarão, a pesca de arrasto do camarão rosa possue 8 traineiras que despejam diariamente uma tonelada de peixe morto no mar. Segundo Daniel Botelho, mergulhador e fotojornalista, isso é um enorme engodo. “Quando eu jogo uma tonelada de peixe morto na água eu estou atraíndo tubarões”, diz ele. Além dos demais fatores que alçaram a praia da Boa Viagem a este título indesejado, como a construção do porto de Suape e um matadouro clandestino que existia na área, a pesca de arrasto também alimenta este problema. Responsável pela maior parte dos ataques na praia da Boa Viagem, o tubarão cabeça chata (Carcharhinus leucas) teve os seus hábitos drasticamente alterados com a criação do porto de Suape. O cabeça chata caracteriza-se por ser o animal com os mais altos níveis de testosterona do planeta. É portanto um animal de comportamneto agressivo. Para se ter uma ideia, uma fêmea desta espécie tem índices de testosterona maiores do que um elefante macho em período reprodutivo. Além de habitar águas quentes tropicais e subtropicais, o cabeça chata é uma das únicas espécies de tubarão que adentra estuários, baías e rios, normalmente para a fêmea dar à luz aos seus filhotes. A construção do porto teve alto impacto ambiental, destruíndo várias regiões de manguezais e inclusive mudando o curso de dois rios, o Ipojuca e o Merepe. Consequentemente, alterou o curso natural dos tubarões cabeça chata em Recife. “Não tenho dúvidas em afirmar que o finning é uma atividade criminosa”, declara o biólogo Wendell Estol. Segundo ele, os principais braços desse negócio são “contrabandistas das máfias asiáticas que só existem para abastecer o mercado de luxo asiático. Esta é uma maneira de “lavar” grandes somas de dinheiro obtidas ilegalmente”, complementa. Aproximadamente 90% das indústrias pesqueiras instaladas em território brasileiro possuem capital asiático. “As grandes empresas possuem em sua constituição sócios chineses, japoneses e coreanos”, que

são, coincidentemente, os maiores mercados consumidores de barbatanas de tubarão. Esse fator dificulta a execução de sentenças judiciais, uma vez que os sócios brasileiros são os únicos que podem ter os seus bens penhorados em casos de execução. Wendell cita o estaleiro que será construído no porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, para atender exclusivamente embarcações pesqueiras estrangeiras que pescam em águas brasileiras. O tamanho do investimento: o estaleiro comportará 6 mil embarcações de pesca industrial por ano. Navios de pesca de atum deixam que os pescadores assalariados a bordo pratiquem o finning. Wendell declara que o acordo existente entre o comandante da embarcação, também chamado de armador, e a tripulação é que o lucro das barbatanas vá diretamente para os pescadores. Dessa maneira, o custo com o pagamento dos salários cai. Sem falar na vantagem em se armazenar barbatanas, pois ocupam menos espaço nas embarcações. Outra tática usada para burlar a legislação e se isentar das responsabilidades é através da figura dos pescadores artesanais. Estes, muitas vezes, são utilizados como bodes expiatórios pelas grandes indústrias pesqueiras. “Grande parte dos que se dizem pescadores artesanais são na verdade contratados das grandes indústrias”, dessa maneira, “as empresas não se expõem a processos judiciais e a inquéritos policiais por crimes ambientais”, afirma o biólogo. Isso acontece porque a fiscalização é feita nas embarcações artesanais e, caso ocorra algum crime ambiental, a responsabilidade será do “pobre pescador”. Wendell enfatiza que esse acaba valendo-se da vulnerabilidade social para sensibilizar autoridades e, principalmente, a população. Por conta desse vulnerabilidade, há a tolerância de crimes e o abrandamento de punições legais.

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Outra questão limitante na fiscalização do finning em território brasileiro é a ausência de embarcações próprias. Tornou-se prática comum o arrendamento de embarcações, inclusive com incentivos do próprio governo. Ele lembra que, há pouco tempo, no Rio Grande do Norte, 17 embarcações asiáticas de grande porte foram arrendadas para a pesca de atum no litoral do nordeste brasileiro, embora os grandes estoques desse peixe encontrem-se no litoral sul do país. “Pergunto”, questiona-se Wendell, “faz sentido investir em 17 embarcações para pescar atuns em um local onde estas espécies não são abundantes?”. Obviamente, o foco dessas empresas não é o atum, mas os tubarões. É igualmente óbvio que o problema vai além. Quem regula a pesca internacional de tubarões é a ICCAT (Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico). Isto se deve ao fato de tubarões serem considerados subproduto da pesca do atum. Segundo Paulo Guilherme Cavalcanti, o Pinguim, ambientalista, profissional do mergulho e fundador da organização Divers for Sharks, é “essa entidade comercial internacional que regulamenta a pesca dos tubarões, como o faz a CIB (Comissão Internacional Baleeira) no caso das baleias”. Segundo o biólogo Marcelo Szpilman, um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade New Southeastern, na Flórida (EUA), detectou a origem de 21% das barbatanas à venda nos mercados de Hong Kong: o Oceano Atlântico Ocidental, área que inclui o Brasil. Essa análise foi feita com o material genético de 177 tubarões martelo (gênero Sphyrna) da costa brasileira, do Caribe, do Golfo do México e dos Oceanos Pacífico e Índico. Esses dados foram confrontados com o DNA de 62 nadadeiras de tubarões da mesma espécie encontrados à venda em Hong Kong, onde uma barbatana de tubarão martelo pode custar US$ 700 o quilo. Marcelo declara: “existem pescadores no Brasil participando da pesca ilegal e do tráfico de barbatanas de tubarão”.

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Quando assistimos golfinhos, baleias e focas, brincando tranquilamente nas piscinas dos parques marinhos, espalhados pelo mundo, temos a nítida impressão de que eles estão em paz, bem alimentados, cuidados e felizes. Os golfinhos, mais especificamente, parecem sorrir ao brincar com bolas, argolas e peixes jogados por seus tratadores. Infelizmente a realidade é outra. O “sorriso” destes cetáceos esconde um olhar triste e sofrido, de um animal pessimamente alimentado (muitas vezes sua ração é alterada com medicamentos, antidepressivos e antibióticos), estressado e subjulgado a fazer estripulias, para alegrar uma horda de turistas ávidos por diversão, em troca de míseros peixes como recompensa.

A melhor revista brasileira de mergulho, agora no seu tablet.

Por Guilherme Ferreira – Comunicação ISSB

Duran- te o último PADI Festival 2013, maior evento de mergulho da América Latina, realizado em São Paulo (SP), o ativista ambiental e voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) e da Sea Shepherd Conservation Society (SSCS), Guilherme Pirá, expôs de forma direta esta situação lamentável. Pirá, que trabalha na ONG desde 2011, fez parte da “Operação Paciência Infinita”, que visa defender e preservar os golfinhos na cidade de Taiji, no Japão, local onde milhares de golfinhos são mortos e capturados. No ano passado, Pirá passou cinco meses, na cidade japonesa. O local se tornou bastante conhecido depois do documentário “The Cove”, que expõe a matança de cetáceos pela comunidade local. Esta produção recebeu o Oscar de melhor documentário, em 2010. “O que vemos nos parques marinhos não condiz com a realidade. Os animais estão sofrendo. Sua captura é brutal e sua realidade, nestes locais de entretenimento, é torturante. Seu calvário começa na sua apreensão. Diversos barcos pesqueiros encurralam bandos inteiros de golfinhos em uma enseada denominada Hatariji Bay, também conhecida como “The Cove”, onde são mortos e capturados. Aqueles que são mortos servirão para serem consumidos como alimento, apesar de sua carne não ser popular no Japão. Os que são capturados irão para os parques marinhos”, denúncia Pirá.

A revista DecoStop já está disponível no Android Market, e a partir de março na Apple Store. Esta ação faz com que o alcance da revista seja potencializado, atingindo leitores além de nosso alcance físico. A tecnologia digital permite que as edições da DecoStop sejam armazenadas, possibilitando acesso rápido as informações contidas na revista. A edição impressa continuará a ser produzida normalmente. Para download no Android Market acesse:

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Fotos: Sea Shepherd / Cove Guardians

Para assinar www.decostop.com.br Para anunciar rodrigo@decostop.com.br

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Uma face triste dos parques marinhos

A DecoStop aumentou seu tempo de fundo.


Uma face triste dos parques marinhos

Por Guilherme Ferreira – Comunicação ISSB

Os próprios tratadores, muitos deles biólogos marinhos, pessoas que deveriam proteger estas espécies, mergulham ao lado dos barcos pesqueiros japoneses para selecionarem os animais mais fortes e jovens para serem adestrados. “Estes “alegres” tratadores, sorridentes nas suas apresentações, são os mesmos que mergulham em um mar de sangue para realizarem a triagem dos animais que serão levados aos parques. Durante minha estadia em Taiji, pude ficar cara a cara com estes elementos. A vergonha estampada em suas faces é visível. Porém os interesses econômicos, que esta atividade gera, são mais forte que suas consciências”, revela Pirá. Cada golfinho capturado, no mercado da “diversão marinha”, pode ultrapassar 200 mil dólares. Um negócio lucrativo, que envolve grandes empresas e, até mesmo, a máfia japonesa. “Em alguns casos estes animais morrem durante o translado e o manejo até as piscinas de treinamento. Morrem de fome, ressecados (sua pele é sensível e precisa ser umedecida constantemente), feridos ou por estresse”. Infelizmente o governo japonês acoberta esta ação. “Durante minha estadia, em Taiji, eu e meus companheiros da SSCS fomos alvo de perseguições, truculência e ameaças de morte. Até mesmo uma delegacia, especial para ativistas, foi montada na cidade. Nosso principal objetivo é atrapalhar este negócio, sempre de forma pacifica e responsável. Jamais usamos violência ou força física para impedirmos esta caça. Nossos métodos visam tornar este negócio financeiramente inviável para esta indústria da “diversão marinha”. Se impedirmos que as cotas de caça e captura sejam atingidas, faremos que o lucro seja reduzido. Talvez quando “eles” sentirem no bolso, tenham um pouco de sensibilidade e parem com esta atividade”, esclarece Pirá. Outra forma de tentarmos impedir esta prática é pressionando as embaixadas e consulados do Japão, no mundo inteiro. “Se cada pessoa, sensibilizada por esta situação, enviar um e-mail ou uma carta para as embaixadas e consulados do Japão, faremos que nossa voz seja escutada. Essa pressão gerará resultado. As próprias autoridades japonesas afirmam que somente uma ação global poderá cessar este pratica sanguinária”, finaliza Pirá.

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Guiga Pirá. Foto: Carlos Crow


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O Fotógrafo Marco Paravella, nasceu em Génova, na Itália, trabalhando na área de comércio de peças e equipamentos para o setor automotivo e de motocicletas acabou entrando para o mergulho em 1992, ainda meio inseguro e encorajado por alguns amigos acabou encontrando a paixão da sua vida no fundo do mar.

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Fotógrafo convidadO: Marco Paravella

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Com muitos mergulhos realizados em vários lugares do mundo, gosta de desvendar seu próprio caminho no mundo das águas descobrindo seus mistérios.

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | MARCO PARAVELLA |

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Marco é instrutor assistente da PADI com diversas especialidades.

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FOTร GRAFO CONVIDADO | MARCO PARAVELLA | international dive Magazine

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Aproximou-se da fotografia subaquรกtica somente em 2009, quando um amigo lhe emprestou uma pequena camera compacta e realizou suas primieras fotos.

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Usa dois flashes Sea & Sea YS-110, suas lentes preferidas são a Nikkor, 105 macro, Tokina 10-17 e uma Nikkor 16-85mm.

FOTÓGRAFO CONVIDADO | MARCO PARAVELLA |

Tendo em mente que nunca havia fotografado nem acima da água, iniciou um longo processo de aprendizagem em 2009, e acabou comprando sua primeira camera em 2010 uma EPL-1 da Olympus, e já no final de 2011 acabou migrando para uma DSLR da Nikon: uma D7000 com caixa Subal.

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | MARCO PARAVELLA |

Tendo viajado por vários lugares do mundo acabou elegendo o Mar Vermelho, especialmente o Sudão, como seus destinos preferidos.

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Efetivamente tem fotografado muito no Mediterrâneo e pretende visitar em breve Bornéu, Malásia ou Indonésia.

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FOTÓGRAFO CONVIDADO | MARCO PARAVELLA | international dive Magazine

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INFORMATIVO MENSAL | NAUI |

INFORMATIVO MENSAL | IANTD |

ENCONTRO INSTRUTORES IANTD 2013 dias 04 e 05 de Maio Local: Adventure Sports Fair | Brasil dive expo Mergulhadores de todas as Agências são bem vindos em nossas palestras!!! Sábado: 13:00hs - Apresentação IANTD – Palestrante: Luis Augusto Pedro IANTD Brasil Licensee Owner 13:30hs - Advanced Cave Side Mount – Palestrante: João Paulo P. Franco (IANTD IT) 14:30hs - In Water Recompression Diver – Palestrante: Joseph Dituri (IANTD HQ VP) 15:30hs - O Desafio de Filmar e Editar os Novos DVDs de Treinamento da IANTD Brasil – Palestrante: Fernando Clark (Dolphin Eye) • 16:30hs - Divers Wake Up Call – Dr. Eduardo Vinhaes (IANTD Instructor) • • • •

Alcides falanghe lança DVD de foto sub em evento na NAUI Foi realizado no dia 28 de fevereiro de 2013 em Jundiaí, um WORK SHOP DE FOTO E VÍDEO SUB ministrado pelo fotógrafo subamrino Alcides Falanghe (NAUI Instructor #51892) e a cinegrafista submarina Tatiana Zanardi (NAUI Rescue Diver) o evento foi realizado em uma pizzaria e teve a emissão de certificados NAUI para os participantes, durante o evento Alcides lançou seu DVD do curso de Foto Sub com preço especial para os participantes. Fotos do evento: Rosângela Gonçalves

Domingo: Manhã das 08:00 as 12:00 Update somente para Instrutores Renovados 13:00hs – Rebreathers Hollis – Palestrante: Luis Augusto Pedro (IANTD ITT) 14:00hs – Tema a ser definito – Roberto Trindade (IANTD IT) 15:00hs – Programa de Photo Sub IANTD – Palestrante Kadu Pinheiro (IANTD Instructor) 16:00hs – Formar Mergulhadores é o que a IANTD faz de Melhor – Palestrante: André Gusson (IANTD IT) • 17:00hs – Encerramento.

• • • • •

Apresentação do mais novo lançamento da Hollis o Rebreather Explorer para Mergulho recreativo.

Joseph Dituri (IANTD HQ VP)

em palestra inédita no Brasil

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Lula colossal: A MAIOR lula do mundo. Quando pensamos em animais marinhos de grande porte logo vem à mente as baleias e os tubarões, e assim acabamos esquecendo das outras espécies. A lula colossal é um grande exemplo, retratada desde os tempos mitológicos, sendo considerada o maior invertebrado em termos de massa do planeta de que se tem conhecimento. Algumas podem ultrapassar os 15 metros de comprimento e pesar mais de 400 quilos, e geralmente vivem nas profundezas do Oceano Antártico.

INFORMATIVO MENSAL | PADI |

A lula colossal também possui os maiores olhos do reino animal medindo o tamanho de um prato de comida, têm dois bicos enormes e afiados, garras giratórias em forma de ganchos, profundamente fixadas em seus tentáculos. Para atrair e capturar suas presas ela usa o recurso da bioluminescência, que nada mais é que a produção e emissão de luz (sistema parecido aos dos vagalumes). Embora tenha tamanho e robustez gigantes, ainda pouco se sabe sobre o comportamento hábitos desse animal, que é considerado por estudiosos como raro e de difícil acesso. e os háb

INFORMATIVO MENSAL | SSI |

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Ê C VO A I B SA


INFORMATIVO MENSAL | DAN |

Estas Empresas são parceiras da DAN Brasil Rio de Janeiro

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Minas Gerais County Divers DiveLife

Mato Grosso do Sul

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A DIVEMAG e a Webventure tem o prazer de anunciar uma parceria, que vai trazer para você leitor, conteúdos exclusivos, mais informações sobre mergulho e muitas fotos exclusivas. Nosso editor Kadu Pinheiro está assumindo a coluna sobre mergulho no site da webventure, aguardem muitas novidades em breve !

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Você sabia que?

“Final de domingo, no final do terceiro mergulho apaguei ao chegar á superfície. A DAN foi acionada e recebemos ajuda até a minha ida a Câmara Hiperbárica. Eu me senti seguro e amparado no dia e nos tratamentos posteriores ao episódio. Recomendo fortemente a associação a DAN Brasil!”

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A DAN Brasil é a única organização sem fins lucrativos dedicadas à segurança do mergulho e registrada no Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP (reconhecida em 2012). *Todos os benefícios de transporte aéreo de emergência serão considerados somente entre instalações médicas ou de um aeroporto a outro, não estão inclusos salvamento marítimo ou onde não haja aprovaçãoSCHRAPPE da DAN. - # 1526322 GABRIEL GANME -aeroporto # 83730 ou instalações médicas no local. O benefício do transporte será considerado somente caso haja necessidade médica e com a préviaCAROLINA


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