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Edição 26 - 2014
international dive Magazine Feita por quem mergulha !!
Portfolio Fabio Amorim Our World Underwater 2014 O Superbowl da fotografia sub
Segredos da China Shicheng a cidade submersa
Galápagos TOTAL +
de volta ao Santuário
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TOP 05
FEVEREIRO DE 2014
nemo with babies_web por Raffaele Livornese
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Naia at Kailua Bay por bodiver
FEVEREIRO DE 2014
Scalefin anthia (13) por Paul Flandinette
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2014-2 Indonesia - Raja‌ por Julian Cohen
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Squid night por RĂŠunion Underwater Photography
TOP 05 2014-2 Indonesia - Raja‌ por Julian Cohen
FEVEREIRO DE 2014
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>> Nesta edição <<
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Caros leitores,
international dive Magazine
Feita por quem mergulha !!
EDITOR KADU PINHEIRO
14. GAlápagos
42. CHINA
CONTEÚDO
Existem lugares e pessoas que marcam uma vida, quando falamos em mergulho, todos costumam perguntar: Qual foi o melhor lugar do mundo que você já visitou ? pergunta difícil, são tantos os lugares maravilhosos que eu já tive a oportunidade de mergulhar, mas posso eleger os top 5, e Galápagos com certeza ocupa uma posição de destaque nessa pequena listinha, é um lugar mágico e cheio de desafios, onde somos meros e insignificantes espectadores da natureza intocada e exuberante que habita esse arquipélago, palavras e fotos não retratam a magnitude do lugar, mas já ajudam a fazer um pequeno esboço, que compartilho com vocês nessa edição. Ainda: O resultado do Superbowl da fotosub, o Our World Underwater 2014”, com imagens impressionates de fotógrafos premiados do mundo todo, curiosidades como a cidade perdida de Shicheng na China, teste de equipamentos, meio ambiente, incrível portfolio do fotógrafo Fabio Amorim e a despedida do ícone do mergulho Arduino Colasanti, que nos deixou para navegar em mares mais azuis, descanse em paz mestre.
Muito obrigado Águas claras e boa leitura.
14 :: De volta ao Santuário >> Galápagos 42 :: Cidade perdida de Shicheng >> China 48 :: Fotografia >> Our World Underwater 2014 56 :: Medicina do Mergulho >> Segurança 60 :: Meio Ambiente >> Projeto Coral Vivo 68 :: Teste: Equipamentos 69 :: Especial Shark Finning >> Parte XV 72 :: Sea Shepherd 74 :: Portfolio: Fabio Amorim
Kadu Pinheiro >> Editor <<
diveMaG
Conselho Editorial
EXPEDIENTE
international dive Magazine
Carolina Schrappe
PRESIDENTE: Flávio Lara flavio@divemag.org Redação
Cristian Dimitrius
Diretor de Produto E EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro Colaboraram nesta Edição: Fabio Amorim, Raquel Rossa, Reinaldo Alberti, Alexandre Vasconcelos, Gabriel Ganme
Gabriel Ganme
REVISÃO FINAL: Carolina Fukuda Publicidade gerente: Reinaldo Alberti publicidade@divemag.org
Lawrence Wahba
Atendimento ao leitor SAC :: sac@divemag.org DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.
ED.26
Reinaldo Alberti
Março 2014
Março de 2014. Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista.
Alexandre Vasconcelos
ATENDIMENTO
Foto capa: Kadu Pinheiro
O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.
sac@divemag.org
Buddy Dive
Galápagos total De volta ao Santuário Texto e fotos: Kadu Pinheiro
O arquipélago da esperança Minha primeira vez em Galápagos foi em 2010, durante o verão. Foi uma viagem emocionante, mas saí de lá com a sensação de missão incompleta, pois ainda tinha muito a explorar. Ao singrar o mar de volta a San Cristoban, com as ilhas Darwin e Wolf ficando para trás com toda a áurea de mistério e fascinação, me vem na memória imagens de encontros com criaturas fascinantes e mergulhos fantásticos.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
Desde então, retornar ao arquipélago passou a fazer parte dos meus planos, e o desejo veio a se concretizar em meados de abril, quando surgiu o convite para conhecer um novo barco que estava operando na região, o Humboldt Explorer. A data determinada para a viagem foi final de julho, melhor época para visitar as ilhas, por causa da temporada dos tubarões-baleia.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
Pouco antes da viagem, fiquei sabendo que passaria a minha semana na companhia de velhos amigos de mergulho, uma grata surpresa. Também estava em meus planos acompanhar um pouco do trabalho de tagueamento de tubarões-baleia (Rhincodon typus), que está sendo feito por uma equipe de pesquisa local do Projeto Tubarão-Baleia de Galápagos. O trabalho visa a marcação de espécimes com tags que transmitem dados via satélite, com a finalidade de conhecer as rotas migratórias e estudar o impacto da atividade pesqueira para esses animais.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro Apesar da água quente, condição não muito propícia para avistamentos na região de Galápagos, durante dois dias tivemos nove encontros com os tubarões-baleia. Os pesquisadores conseguiram marcar 14 animais, entre 6 e 18 de julho. Foram 13 fêmeas e um macho juvenil.
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DESTINO | GALĂ PAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro international dive Magazine
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Foto: Raquel Rossa
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Segundo Fernando Ortiz, coordenador do projeto, este número superou as expectativas e novas operações já estão sendo programadas, pois será preciso muito estudo para que se possa traçar um perfil migratório e de comportamento desse animal do qual sabemos tão pouco.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
Aqueles que já tiveram a oportunidade de mergulhar com esses dóceis gigantes conhecem a emoção de se estar dentro da água com com o maior peixe do mundo e admirar a graça com que nadam.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
O tubarão-baleia é uma das espécies que estão ameaçadas de extinção, principalmente pela prática do shark finning, que vem reduzindo a população de tubarões gradativamente ano após ano, e pouco está sendo feito pelas autoridades mundiais. Em Galápagos esses animais encontram proteção e são parte importante da receita com turismo. Sem eles não existiriam os milhares de mergulhadores que visitam o arquipélago todos os anos gastando milhares de dólares e fomentando a economia local; um exemplo a ser seguido.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
Riqueza debaixo da água O ambiente marinho de Galápagos é um dos mais ricos do mundo, aonde grandes encontros são a regra. Em um dia de mergulho considerado “ruim”, você encontra tubarões-martelo, leões-marinhos, tubarões-de-galápagos, raias-xita, golfinhos, tartarugas e imensos cardumes de jack fish. Mergulhar neste lugar nos faz perder a referência do que usualmente estamos acostumados a ver. Em Galápagos todas as suas expectativas com relação ao mergulho serão superadas. Você pode visitar o arquipélago uma centenas de vezes e ainda assim a cada visita será surpreendido.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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MERGULHOS As Ilhas Galápagos integram um ecossistema complexo e único. Nas ilhas Darwin, por exemplo, em dois dias de mergulho, encontramos facilmente mais de dez tubarões-baleia em meio a um turbilhão de vida e interação. É possível sentir o pulso dos oceanos com todo o seu vigor.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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Um lugar distante, cheio de mistérios e de histórias, onde o naturalista britânico Charles Darwin concebeu a teoria da evolução das espécies.
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Nosso primeiro mergulho de check-dive foi em Cerro Tegereta, na Isla San Cristobal, bem próximo ao porto. É um mergulho necessário para checagem de equipamentos, lastreamento e funcionamento das câmeras, pois uma vez em alto-mar, não há como trocar ou substituir equipamentos com defeito.
DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
Durante o mergulho fomos acompanhados por um curioso filhote de lobo-marinho, que posou incansavelmente para minha câmera. Divertido e brincalhão, parecia mais interessado nos seres “borbulhantes” do que em qualquer outra coisa.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
eco-sistema equilibrado Nem só de grandes predadores vivem as ilhas, durante os mergulhos podemos observar a exuberante e colorida vida do mar do pacífico, diversas espécies de peixes e pequenos animais se escondem no fundo rochoso do arquipélago
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
No segundo dia mergulhamos na ilha de San Bartholome, onde avistamos tubarões-de-galápagos e galhas-branca-de-recife. No dia seguinte, seguimos rumo à Ilha de Wolf e, contando com a ajuda da equipe de guias do Humboldt Explorer, fizemos mergulhos fascinantes em meio a cardumes de tubarões-martelo, golfinhos, enormes tartarugas, arraias-xita e cardumes de diversos tipos de peixe.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
A correnteza era muito intensa, exigindo uma verdadeira escalada sub para poder se manter na parede. Fotografar nessas condições é um desafio, mas a natureza e a diversidade de animais tornam o lugar indescritível, e o resultado vale a pena. Além dos pontos tradicionais, exploramos uma nova caverna, um duto aberto com mais de 200 metros de extensão com uma interligação a um segundo duto paralelo.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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A caverna é aberta na superfície, possibilitando a subida a qualquer momento. A área de cave propriamente dita não passa de 25 metros de teto real, mas encontramos uma explosão de vida no interior deste belíssimo lugar, com enormes arraias-marmoradas, tartarugas, lagostas e tubarões, além de um visual fantástico devido à luz que penetrava de sua enorme boca.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro Os mergulhos em Darwin, ponto alto para o encontro com os tubarões-baleia, também proporcionam experiências fantásticas com enormes cardumes de tubarões-martelo. Fizemos alguns mergulhos em uma área de areião bem na ponta do Arco de Darwin, onde literalmente ficamos imersos em um cardume de tubarões martelo, que passavam tão próximos que seria possível tocá-los.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
Em meio aos martelos, enormes tubarões de galápagos, com cerca de três metros de comprimento, passavam calmamente interagindo com seus irmãos, como se fizessem parte do cardume. Os mergulhos para avistagem de tubarões-baleia são feitos bem em frente ao Arco de Darwin. É preciso descer bem rápido e ficar praticamente colado na parede, prestando muita atenção no azul, onde os baleias passam em comitiva.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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Ao avistar um animal, deixamos a proteção das rochas e nadamos em sua direção. É preciso observar muito bem o consumo de ar e a distância a ser percorrida para voltar ao abrigo das rochas; a vontade de acompanhar os tubarões para o azul é tremenda, mas a segurança é primordial.
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Galápagos em números
DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
O arquipélago de Galápagos está localizado a quase mil quilômetros da costa do Equador, no Oceano Pacífico. É formado por aproximadamente 58 ilhas de origem vulcânica, sendo que apenas quatro destas ilhas são habitadas. A população de Galápagos é de aproximadamente 30 mil habitantes e o arquipélago recebe 170 mil turistas por ano. A ilha Isabela (na forma de um cavalo-marinho) tem cinco vulcões, o mais alto com 1 690 metros de altura. O arquipélago apresenta uma biodiversidade elevada, sendo o habitat de muitas espécies endêmicas, como as tartarugas-de-galápagos. As ilhas formam uma reserva de vida selvagem, que desde a visita de Charles Darwin tornaram-se o principal laboratório vivo de biologia do mundo.
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DESTINO | GALĂ PAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
O processo de evolução, o clima, as correntes marinhas e uma carência relativa de inimigos predatórios, principalmente o homem, fizeram deste arquipélago um dos mais raros e importantes lugares de mergulho do nosso planeta. As ilhas Galápagos são declaradas Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. O arquipélago possui uma surpreendente diversidade de vida marinha.
Passeios em terra Na Ilha de Baltra, não deixe de visitar a Estação Científica Charles Darwin, na qual você poderá conhecer as famosas tartarugas-de-galápagos, o velho George, a tartaruga mais velha do arquipélago, único espécime remanescente das tartarugas gigantes das ilhas e iguanas marinhas e terrestres, além do berçário de tartarugas.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
O porto de Baltra tem diversos restaurantes e lojas de artesanato que vendem lembranças e bugigangas. Baltra ainda é a sede do escritório da Sea Shepherd em Galápagos, onde a ONG desenvolve trabalhos de monitoramento, pesquisa e conscientização da população em relação à importância da preservação dos oceanos.
O Barco O Humboldt Explorer acomoda até 16 passageiros em 8 confortáveis cabines duplas com camas de solteiro que podem ser convertidos em camas de casal queen size. Todas as cabines têm vista para o mar, ar-condicionado, água quente, TV e DVD. Comprimento: 100 pés Velocidade: 10 nós Eletricidade: 110 V
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
• O Deck de mergulho e a área de equipagem são grandes e funcionais, com compressor de ar, tanques, pesos e equipamento de mergulho para alugar. • O barco dispõe de recargas de nitrox. • Tanque de água doce e área para montagem de câmeras fotográficas e de vídeo. • Áreas sociais: com ar-condicionado • Deck com banheira jacuzzi. • Tripulação: 7 membros, além de um instrutor de mergulho naturalista e um assistente de instrutor de mergulho. • Todos os equipamentos de segurança em conformidade com os regulamentos internacionais da Guarda Costeira. informações e reservas: http://humboldtexplorer.com e mail: info@humboldtexplorer.com
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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Dicas • Mergulhadores devem estar preparados para enfrentar correntes fortes. É obrigatório o uso de dive alert e sinalizadores de superfície (salsichões) para o caso de alguém se perder do grupo. • Ter um bom condicionamento físico, ser um mergulhador experiente e com certificação mínima de avançado são requisitos para evitar acidentes e mergulhar com segurança em Galápagos. • A moeda oficial de Galápagos é o dólar americano. • A melhor época para uma visita é entre os meses de junho e novembro. • A vacina contra a febre amarela é obrigatória e deve ser tomada dez dias antes do embarque. • Para entrar no arquipélago, o turista tem de pagar uma taxa de preservação da natureza, que é mais barata para cidadãos do Mercosul.
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DESTINO | GALÁPAGOS Equador | Por: Kadu Pinheiro
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A maneira mais fácil de chegar em Galápagos é voar até Quito, capital do Equador, e pegar um voo para as ilhas de Baltra ou San Cristóban, em Galápagos. Boa Viagem !!!
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A cidade perdida de Shicheng Texto e Fotos: Chinese National Geography
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Uma cidade submersa em um lago na China se tornou uma das atrações mais surpreendentes do mergulho mundial. Considere economizar dinheiro para uma viagem para o Lago Qiandao, na China, onde você pode mergulhar e conhecer uma metrópole submersa de 1.800 anos de idade.
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China | A cidade perdida de Shicheng
Perdida após a subida das águas de um lago artificial em 1959, após a construção de uma barragem hidrelétrica na região, a cidade tem “aproximadamente o tamanho de 62 campos de futebol”, e inclui nela cerca de 265 arcos de pedra bem preservados. Ao contrário do que dizem outras fontes, a cidade não está “perdida”, e sim foi deliberadamente sacrificada. Um acampamento da Dinastia Han agora parece praticamente um recife, dormindo e lentamente se fossilizando a mais de 30 metros de profundidade.
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China | A cidade perdida de Shicheng
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Como uma variação chinesa da clássica história: O Mundo Submerso, de J. G. Ballard, a cidade agora, ironicamente, é um ótimo e bem preservado exemplo do urbanismo da Dinastia Han. Mas será esse o destino de todas as metrópoles costerias do mundo ? em uma era de aquecimento global e aumento do nível do mar: cidades litorâneas se tornaram destinos de turismo para aventureiros do futuro ? as ruínas litorâneas de uma civilização global reduzidas a cenários submersos cobertos de areia debaixo do mar? Em 1959, o governo comunista da China construiu sua primeira usina hidrelétrica no condado de Chun’an para abastecer com energia às cidades do leste do país, como Shanghai e Hangzhou. Por este motivo, as cidades de Shicheng e Hecheng foram submersas no Lago de Qiandao junto com 27 aledeias e mil vilas. Com isso, 290 mil habitantes foram obrigados a migrar da região.
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China | A cidade perdida de Shicheng
Em março de 2011, a revista Chinese National Geography publicou uma série de fotos mostrando a beleza das cidades submersas, chamando novamente a atenção do público aos dois cenários históricos.
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Hecheng, construida há 1800 anos, era uma cidade comercial e próspera, mas foi destruída em sua maior parte após o alagamento. Enquanto a cidade de Shicheng, ou cidade do Leão, cujo nome vem da Montanha dos Cinco Leões e foi construída há 1400 anos, até hoje preserva muitas ruínas, pagodes, templos, arcos e cemitérios sob a água. Em 2001, uma companhia de mergulho de Beijing começou a desenvolver projetos turísticos no Lago de Qiandao. O governo local lembrou a história das cidades antigas e pediu a ajuda dos mergulhadores para localizá-las. A descoberta foi incrível! Os mergulhadores encontraram o muro da cidade e até pegaram um tijolo. Entre 2001 e 2011, o governo local organizou cinco expedições para descobrir detalhes da cidade de Shicheng. Para Liu Jinyong, gerente de um clube de mergulho em Chun’an, a cidade antiga nas profundezas do Lago de Qiandao é a mais bonita que já viu. As vigas, escalas e tijolos de algumas casas não apodreceram; o muro dos pátios parece intacto, com esculturas bem trabalhadas. Tirando a lama no muro, pode se ver a cal nas fendas dos tijolos; o portão-arco oeste da cidade ergue-se sem perder o funcionamento. Os mergulhadores até descobriram uma telha esculpida com caracteres que diziam “Fabricado no 15º ano do Imperador Guangxu”.
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Fotos: George Almeida
China | A cidade perdida de Shicheng
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Graças ao sistema de GPS, os pesquisadores localizaram os principais edifícios, ruas, ruínas e arcos da Cidade do Leão. Ao todo, são mais de 200 arcos comemorativos submersos na água. Qual é o futuro da cidade submersa? Essa é uma questão que chama a atenção do público. Atualmente, a Usina Hidrelétrica de Xin’anjiang está quase inativa. O Lago de Qiandao já perdeu seu sentido de fonte de energia elétrica. Por isso, após a descoberta da cidade na água, uma ideia ambiciosa surgiu – baixar o nível do lago em 30 metros para que a cidade antiga seja revista pelo público. No entanto, a cidade que está debaixo d’água há 50 anos, pode não resistir à mudança do ambiente. Mais importante é que, o Lago de Qiandao já é um postal do turismo chinês por sua paisagem bela, clima fresco e milhares de ilhas. Além disso, o lago se tornou a fonte da água potável para fabricação de cerveja e água mineral, trazendo muitos benefícios ao local. Outra preocupação é que a queda do nível de água poderia prejudicar os interesses econômicos da região. Em janeiro de 2011, a cidade submersa do Leão foi catalogada como patrimônio da província de Zhejiang. Para o ex-diretor de Proteção da Antiguidade do Condado de Chun’an, Fang Minhua, a melhor proteção para a cidade submersa é mantê-la sob a água. Visto que a tecnologia atual não pode garantir a segurança dos materiais que compõem a cidade após eles retornarem à superfície.
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Competição: Our World Underwater 2014
International underwater photography and video competition Conhecido como o “Superbowl” dos eventos de imagem submarinas. A competição celebra e destaca a arte da fotografia subaquática, bem como as belezas dos oceanos. Este ano, o time de jurados avaliou milhares de imagens e vídeos feitos por novatos e fotógrafos profissionais além de videomakers do mundo todo. Foram entregues U$ 50.000 em prêmios aos vencedores, que representavam mais de 15 países. Parabéns a Sumer Verma que ganhou o “Best of Show” pela sua imagem que também ficou em 1º lugar na categoria Grande Angular irrestrita. Os vencedores foram anunciados ao vivo no palco durante o festival de cinema Our World Underwater em Chicago (nos dias 14 e 15 de fevereiro de 2014), e foram publicados, por todos os parceiros de mídia ao redor do mundo.
Best of Show Fotógrafo: SUMER VERMA
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CATEGORIA Wide Angle Unrestricted 1st Place
Best of Show
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FOTOGRAFIA | Our World Underwater 2014 | Redação
Ouro Michele Davino Italy “I love Sonia!” Location: Elba Island, Italy
Macro Traditional Prata Shane Gross Canada “Battle” Location: Eleuthera, Bahamas
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“platvis” Location: Holland
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Luc Rooman
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Bronze
FOTOGRAFIA | Our World Underwater 2014 | Redação
Macro Unrestricted Ouro Fabien Michenet French Polynesia “Jellyfish Nausithoe punctata” Location: 3 miles off the coast off Tahiti Island by night Bronze Anders Salesjö Sweden “Juvenile Pike” Location: Tolken, Ulricehamn, Sweden
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Prata Jeffrey de Guzman Philippines “Genesis “ Location: Anilao Batangas Philippines
Menção Honrosa Judy Townsend “Molly Miller Blennies” Location: Blue Heron Bridge, West Palm Beach, Florida
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Wide Angle Traditional
Ouro Hani Bader Bahrain “jellyfish” Location: Kingdom of Bahrain
Prata Adriano Morettin Italy “Jellyfish dream” Location: Gulf of Trieste, Northern Adriatic Sea, Italy.
FOTOGRAFIA | Our World Underwater 2014 | Redação
Bronze filippo borghi “Godzilla” Location: galapagos is.
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Menção Honrosa Vincent Truchet French Polynesia
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“SUNSET SHARK” Location: FRENCH POLYNESIA
Ouro
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SUMER VERMA India
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“A JOURNEY BEGINS” Location: LAKSHADEEP ISLANDS
Bronze David Salvatori Italy “Rio Negro Botos #1” Location: Rio Negro, Amazonas - Brasil
Wide Angle Unrestricted
Prata Todd Bretl United States
FOTOGRAFIA | Our World Underwater 2014 | Redação
“Baitball” Location: Isla Mujeres, Mexico
Menção Honrosa Sam Cahir “Popeye” Location: North Neptune Islands, South Australia
Menção Honrosa Allison Vitsky Sallmon United States “Blue whale descent” Location: Offshore California/ Mexico border
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FOTOGRAFIA | Our World Underwater 2014 | Redação
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Ouro Bert Willaert Belgium “tadpoles” Location: Lovendegem, Belgium
Bronze
Compact Cameras
Jim Chen Taiwan “Relax” Location: Tulamben, Bali
Prata Patty Woo Hong Kong
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“Safe haven” Location: Lembeh
FOTOGRAFIA | Our World Underwater 2014 | Redação
Prata Conor Culver United States “Eagle Hunt” Location: Little Cayman
Commercial, Conceptual & Fashion Bronze Shawn Heinrichs United States “Raining Diamonds” Location: Tonga
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Shawn Heinrichs United States
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Ouro
“Temple of of the Sun” Location: Tonga
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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Atlantis Divers
Segurança no Mergulho vs. Segurança na Neve Caros, assistindo a alguns dos acidentes ocorridos com brasileiros no esqui na neve, me lembrei de quão felizardos somos nós mergulhadores, por ter um sistema tão bem estruturado de segurança. Analisando a fatalidade ocorrida com um estudante de intercâmbio, que foi encontrado morto numa estação de esqui na Califórnia, podemos ver que se muitos procedimentos usados no mergulho fossem tomados no esqui e nas montanhas, esta fatalidade poderia ter sido evitada. • Ele estava sozinho. No mergulho sempre temos o sistema de duplas. O mesmo foi encontrado dois dias depois. Se tivesse alguém com ele, poderia ter sido socorrido. • Este mesmo sistema de duplas reforça as regras de segurança, e parece que o rapaz estava fora do percurso das pistas da estação. Um bom dupla de mergulho não deixa o companheiro se desviar do plano de mergulho. • Ele tinha pouca experiência, e o esqui modalidade “freeride” ou “fora de pista” é para pessoas com muita experiência e equipamento especializado, que aceitem assumir riscos adicionais. Como mergulhadores técnicos, que tem uma série de requisitos de experiência e cursos, antes de avançar à próxima etapa. Os chamados “passos de bebê”. • Mergulhadores sempre usam guias locais para conduzi-los, especialmente em áreas que não conheçam. Embora as estações de esqui sejam marcadas, e os mapas ajudem muito, é fácil se confundir e ir parar numa área escabrosa da montanha. • As condições de visibilidade e correnteza podem mudar no mergulho, e na neve podem mudar a visibilidade, o vento, enfim também uma série de variáveis. No mergulho, todo mergulhador deveria portar um deco marker, ou salsicha sub, um dive-alert (ou apito), e hoje em dia alguns carregam rádios com localizadores, para chamar o barco. No esqui, a turma se limita a se comunicar com Walkie-talkies ou telefones celulares, embora eu já tenha visto strobes para neblina, e pouca coisa a mais. • Mergulhadores podem fazer curso de rescue diver e primeiros socorros, aprendendo técnicas apropriadas para emergências da atividade e primeiros socorros gerais. A única coisa que vi parecida no esqui são alguns cursos muito rápidos de emergência em avalanches, que lidam apenas como localizar e descavar a vítima, sem qualquer abordagem adicional sobre prevenção, e tratamento das consequências de acidentes de esqui. Enfim, tem muita coisa que esquiadores poderiam aprender com mergulhadores que seguem as regras, e embora certos riscos inerentes, especialmente no que concerne lesões traumáticas, sejam particulares desta primeira atividade, muitas outras situações podem ser contornadas ou corrigidas Boas águas e boa neve Por: Gabriel Ganme
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Projeto Coral Vivo relaciona o fenômeno com calor intenso e atraso das massas de águas frias no local Pesquisadores e mergulhadores identificaram na Baía da Ilha Grande, na Costa Verde Fluminense, o branqueamento de corais. O motivo pode estar relacionado ao intenso calor em todo Estado do Rio de Janeiro, com estiagem de quase um mês, potencializado pela geografia desse litoral, e pela direção do vento predominante. “Além disso, houve atraso na ressurgência de Cabo Frio - fenômeno oceanográfico que leva as massas de águas frias para a superfície em novembro, e neste verão somente aconteceu em fevereiro”, pontua o biólogo marinho Gustavo Duarte, coordenador executivo do Projeto Coral Vivo, que é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental. Para se ter uma ideia, a ESEC Tamoios registrou em Paraty-Mirim 34 graus Celsius na temperatura do mar. A analista ambiental dessa estação ecológica, Adriana Gomes, relata ser um recorde desde que começaram a fazer as medições há dez anos, e que é a primeira vez que acontece algo dessa magnitude com branqueamento de corais visto em diferentes pontos. Trata-se de Unidade de Conservação federal de proteção integral, criada na década de 90 com o intuito de preservar o rico ecossistema insular e marinho da região e permitir o monitoramento da qualidade ambiental, após a implantação das três usinas nucleares de Angra. Com estresses como aquecimento da água, acidez ou poluição, por exemplo, o coral expulsa as microalgas simbiontes (chamadas zooxantelas), que vivem no interior do tecido dele e dá a cor. Ele adoece, e a expressão branqueamento é usada porque, com a saída dessas algas, o tecido quase transparente deixa em evidência o esqueleto calcário branco. De acordo com o biólogo Clovis Castro, coordenador geral do Projeto Coral Vivo e professor do Museu Nacional - UFRJ, quanto mais intenso e duradouro o evento, maior a chance da colônia de coral morrer. “Quando os corais do litoral brasileiro conseguem sobreviver a esse tipo de estresse crônico, em seis meses, recuperam a coloração com o retorno das algas zooxantelas à colônia. Já em outras partes do mundo a taxa de mortalidade dos corais costuma ser maior”, compara o pesquisador Gustavo Duarte. Ele usa o mesocosmo marinho do Projeto Coral Vivo em Arraial d’Ajuda (BA) para simular as mudanças climáticas e antecipar episódios como este que ocorreu em Paraty, favorecendo na tomada de decisões de políticas públicas. O Projeto Coral Vivo recebeu relatos de diferentes pesquisadores e mergulhadores da região. Até o momento, parece que é um fato isolado, sem interferência na vida marinha de outras regiões do estado. Duarte foi recentemente mergulhar em Paraty e também percebeu que a água estava mais quente do que o habitual. Projeto Coral Vivo O Coral Vivo faz parte da Rede BIOMAR (Rede de Projetos de Biodiversidade Marinha), que reúne também os projetos Tamar, Baleia Jubarte, Golfinho Rotador e Albatroz. Todos patrocinados pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental, eles atuam de forma complementar na conservação da biodiversidade marinha do Brasil, trabalhando nas áreas de proteção e pesquisa das espécies e dos habitats relacionados. As ações do Coral Vivo são viabilizadas também pelo copatrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque, e realizadas pela Associação Amigos do Museu Nacional - SAMN/UFRJ. Mais informações:
www.coralvivo.org.br e www.fb.com/CoralVivo
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Fotos: ESEC Tamoios
Corais da Baía da Ilha Grande sofrem com branqueamento
ANTES saudáveis DEPOIS com branqueamento
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lançamento do livro Pantanal Terra e Água do fotógrafo Marcelo Krause Por: Kadu Pinheiro
Suas sonhadas férias viram realidade em um lugar maravilhoso.
O fotógrafo de natureza Marcelo Krause lançou seu mais novo projeto; o livro Pantanal Terra e Água retratando a fauna e a flora do Pantanal, além da interação do homem como habitat selvagem da região, o coquetel em São Paulo, aconteceu na Livraria da Vila na Al. Lorena no dia 11/02 em São Paulo e contou com a presença de vários amigos fotógrafos e mergulhadores.
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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico. Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria. Mergulhos com golfinhos, tubarões, tartarugas, naufrágios e milhares de peixes. Passeios a cavalo, caiaque, passeios pela selva, canopy ou simplesmente relaxar embaixo das palmeiras. No AKR, as aventuras Roatan • Bay Islands surgem naturalmente. Honduras
info@anthonyskey.com | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090
Livro | pantanal terra e água | redação
Dentre eles, Márcio Lisa, Fábio Amorim, Cristian Dimitrius, Kadu Pinheiro, João Paulo Pavani Franco, e Rodrigo Carioca, a noite de autógrafos foi muito divertida e regada a muitas conversas e elogios, além é claro das brincadeiras, confiram algumas fotos: “O livro está deslumbrante e maravilhoso” foi a frase da noite… Valeu Krause por mais esse trabalho
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BONAIRE IMPLEMENTA NOVAMENTE O CARTÃO DE RECÉM CHEGADA DE NÃO RESIDENTES. Kralendijk, Bonaire - 06 de fevereiro de 2014 a Corporação de Turismo de Bonaire (TCB) tem o prazer de anunciar que melhorou o seu sistema de recolha de dados sobre informações turísticas. O novo sistema já está funcionando. O Cartão para Não-Residentes (CNR) é semelhante ao cartão de dados utilizados na chegada de outros destinos do Caribe. “Estamos confiantes de que este novo sistema irá produzir estatísticas mais confiáveis que nos permitam compreender mais as necessidades dos nossos visitantes, melhorando assim a qualidade do destino e nossos esforços de marketing”, disse Ethsel Pieternella, diretor da Corporação de Turismo Bonaire. “Nós, da TCB esperamos consolidar os nossos dados mais informativos, assim como o setor de turismo da ilha”. Bonaire vai utilizar o cartão com informações e data única, voltado para as necessidades da ilha. Além disso, ele irá fornecer informações valiosas sobre as idades dos grupos, assim como país de origem, o início de sua jornada e as preferências de estilo de vida das pessoas que visitam a Ilha de Bonaire. Nossas companhias aéreas com serviço ao Aeroporto Internacional de Bonaire (BIA), estão distribuindo o cartão aos passageiros a bordo de seus aviões. É solicitado a todos os não-residentes que chegam ao Aeroporto Internacional de Bonaire, que preencham o cartão antes de chegar à ilha. O cartão devidamente preenchido deverá ser depositado nas caixas designadas especialmente para os CNR.
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As caixas estão localizadas pouco antes da chegada à Imigração ou a sala de bagagem. Os cartões são, em seguida, recolhidos pelo TCB para processamento.
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SHARK FINNING Parte XV Para os tubarões dessa imensidão azul.
Por: RAQUEL ROSSA
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by Javier Herrero
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Essa é a ultima parte da série de artigos da Raquel Rossa sobre o finning, esperamos que com todas as informações divulgadas aqui na revista ao longo dos últimos meses, os tubarões do mundo tenham ganhado mais alguns protetores, Obrigado Raquel !! (Kadu) TOP 20 – As vinte maiores nações responsáveis pela pesca de tubarões em toneladas: 1º Indonésia – 109.248 2º Índia – 74.050 3º Espanha – 59.777 4º Taiwan – 47.635 5º Argentina – 35.089 6º México – 33.971 7º Paquistão – 32.277 8º EUA – 30.686 9º Japão – 24.960 10º Malásia – 24.334 11º Tailândia – 22.723 12º França – 21.511 13º Brasil – 20.014 14º Sri Lanka – 19.988 15º Nova Zelândia – 18.005 16º Portugal – 15.819 17º Nigéria – 14.311 18º Irã – 14.001 19º Reino Unido – 13.356 20º Coréia do Sul – 11.887 FONTE: FAO, Departamento de Pesca (2010) BRASIL: Toneladas de tubarão desembarcadas em 1999: 17.820 Toneladas de barbatanas desidratadas exportadas para Hong Kong em 2000: 18.565 FONTE: FAO/CITES/IUCN (2002)
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Shark Finning por: Raquel Rossa Quinze meses se passaram. Inicialmente, escrevi o dossiê Shark Finning para outra publicação, mas Gabriel Ganme, a quem tenho como mestre, verdadeiro sharkman, me colocou em contato com o Kadu. Dias depois, recebi o convite para ser colunista da Divemag e publicar a reportagem em edições mensais. Esta seria a única maneira possível, pois estamos falando de trinta páginas de texto, sem imagem alguma. Shark Finning chega ao seu último capítulo na edição #26, de março de 2014. Começou a ser publicada na edição #12, de dezembro de 2012, depois de ter me tomado mais de um ano de entrevistas e pesquisas, noites em claro na frente do computador – hábito compartilhado e muito bem descrito pelo Kadu! De lá para cá, posso dizer que tivemos algumas mudanças positivas para banir o finning, e a favor da preservação dos tubarões. Pequenas gotas na imensidão dos oceanos.
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Ainda em novembro de 2012 (dia 26), o governo brasileiro publicou a Instrução Normativa Interministerial Nº14, que proibiu o finning no país. Em março de 2013, durante a CoP16, a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES), ocorrida em Bangkok, cinco espécies de tubarão entraram para o Apêndice II (ameaçadas de extinção). O galha branca oceânico (Carcharhinus longimanus), o sardo (Lamna nasus) e três espécies de martelos (Sphyrna mokarran, S. lewini e S. zygaena), e assim terão seu comércio regulamentado em águas internacionais. No mesmo dia, no Brasil, os MPA/MMA anunciaram as IN Nº1 e Nº2, proibindo, respectivamente, a pesca e qualquer comercialização do galha branca oceânico e das raias da família Mobulidae. Há muito por fazer, pois estas são boas intenções, mas precisam ser postas em prática. Os grupos de extermínio de tubarões em Recife, a liberação da pesca de três espécies no estado da Austrália Ocidental (grande branco, tigre e cabeca-chata), a dificuldade do diálogo com os profissionais do mergulho noronhenses para tornar Fernando de Noronha o primeiro território livre aos tubarões no Brasil, entre tantas outras coisas, continuam a reforçar a ideia de monstros assassinos tão bem arraigada. A sensação que tenho é que a cada braçada dada em prol da preservação, somos varridos pela velocidade de um Concorde. Entretanto, não é o suficiente para me impedir de continuar o trabalho de desmitificação destes animais fascinantes. Kadu Pinheiro e toda a equipe da Divemag, todo o meu amor por vocês! Muito obrigado! FINS UP! Raquel Rossa – Shark Lady – Tubaroa (p.s.: novidades a partir da próxima edição)
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LISTA DAS 20 CAUSAS DE MORTE MAIS PROVÁVEIS DO QUE POR ATAQUE DE TUBARÃO: • OBESIDADE mata 30.000 pessoas por ano no mundo; • RAIOS matam 10.000 pessoas por ano no mundo; • ENVIO de SMS em situações impróprias matam 6.000 pessoas por ano no mundo; • HIPOPÓTAMOS matam 2.900 pessoas por ano no mundo; • AVIÕES matam 1.200 pessoas por ano no mundo; • VULCÕES matam 845 pessoas por ano no mundo; • ASFIXIA em atos eróticos matam 600 pessoas por ano no mundo; • COMPRAS em grandes liquidações matam 550 pessoas por ano no mundo; • CAIR da CAMA mata 450 pessoas por ano no mundo; • BANHEIRAS matam 340 pessoas por ano no mundo; • CERVOS matam 130 pessoas por ano no mundo; • PONTAS de GELO matam 100 pessoas por ano na Rússia; • HOT DOGS matam 70 crianças por ano no mundo; • TORNADOS matam 60 pessoas por ano no mundo; • ÁGUAS VIVAS matam 40 pessoas por ano no mundo; • CACHORROS matam 30 pessoas por ano nos Estados Unidos; • FORMIGAS matam 30 pessoas por ano no mundo; • FUTEBOL AMERICANO mata 20 pessoas por ano no mundo; • VENDING MACHINES matam 13 pessoas por ano no mundo; • MONTANHAS RUSSAS matam 6 pessoas por ano no mundo; • TUBARÕES matam apenas de 3 a 5 pessoas por ano no mundo.
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Foto: Raquel Rossa
Fonte: http://www.buzzfeed.com/awesomer/20-things-that-kill-more-people-than-sharks-every (via Marcelo Szpilman, Instituto Ecológico Aqualung)
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ACQUAMAR: acquamar.com.br | BAHIA SCUBA: bahiascuba.com.br | BELLSUB: bellsub.com.br | DIVING COLLEGE: divingcollege.com.br | KEEP DIVING: keepdiving.com.br | LITORAL SUB: litoralsub.com.br | MAR A MAR: maramar.com.br | MARSUB: marsubsantos.com.br | OCEAN: ocean.com.br | POSEIDON MERGULHO: poseidonmergulho.com.br | SCAFO (S達o Paulo): scafo.com.br/sp/ | SCUBALAB: scubalab.com.br |
O mergulho se despede de Arduino Colasanti Por: Alexandre Vasconcelos
Faleceu aos 78 anos o Grande Ícone do mergulho nacional Arduino Colasanti. Conhecido como um dos pioneiros do mergulho no Brasil, Arduino além da atividade de instrutor de mergulho, também ficou conhecido como lenda do Surf Brasileiro, tendo sido considerado campeão do primeiro campeonato de Surf nacional. Sua carreia no mergulho começou com a caça submarina e se estendeu por diversas áreas, incluindo fotografia submarina. Arduino faleceu no Sábado por volta das 11:00hs, vítima de uma parada cardíaca, poucos dias após ter sido submetido a um cateterismo, (Sexta-feira dia 21 de fevereiro). O mundo do mergulho se despede de Arduino Colasanti, com certeza da missão cumprida na formação de toda uma geração de mergulhadores, restando aos que o conheceram o sentimento de saudade e o legado de quem ajudou a ensinar o Brasil a Mergulhar. A cerimônia de despedida ocorreu no Cemitério Parque da Colina em Niterói. Seu corpo será cremado e suas cinzas serão lançadas ao mar próximo ao arquipélago das Ilhas Cagarra, famoso ponto de mergulho do litoral do Rio de Janeiro. • • • • • • • • • •
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Instrutor de Mergulho 3 Estrelas CBPDS/CMAS Mergulhador Comercial Profundo Fotógrafo Subaquático Cinegrafista Subaquático (16mm, 35mm e vídeo) Árbitro da Comissão Nacional de Foto e Vídeo Sub Capitão Amador Fundador da Operadora Tempo de Fundo Pioneiro da Caça Sub no Brasil Pioneiro do Surf no Brasil Participou de 38 filmes muitos fizeram parte do “cinema novo”
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Homenagem | Arduino Colasanti| Por: Alexandre Vasconcelos
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A História de Arduino se confunde com a história do mergulho no Brasil. Me lembro que quando comecei a mergulhar, comprei um cilindro de ar comprimido, mas não havia onde fazer a recarga em Niterói. Foi quando um amigo me deu o endereço de um senhor que realizava recargas em jurujuba próximo a uma colônia de pescadores. Chegando lá encontrei uma casa em um lugar simples. Ao bater a porta fui recebido por um senhor com sotaque estrangeiro muito educado e simpático, de fala mansa e preciso em seus comentários. Quando perguntei seu nome ele disse:
- Arduino! - Como Arduino Colasanti? - Esse sou eu.
Para meu espanto estava na presença do sujeito sobre a qual já havia ouvido falar muito. Uma lenda da caça submarina. A primeira coisa que ele me perguntou ao receber o cilindro, foi sobre o teste hidrostático. Ele fez questão de ver a marcação no cilindro e ainda me perguntou onde havia realizado o último teste. Ele nunca foi de demagogia. Apartir desse dia percebi que a cada recarga de cilindro em jurujuba eu receberia muito mais que ar comprimido e o valor da recarga, seria dinheiro de pinga. Em uma ocasião cheguei em sua casa para uma inspeção visual no cilindro e ele me indicou um torno ali mesmo em sua rua. Tiramos o registro da garrafa como ele chamava. O Oring retirado parecia estar em ordem, mas ele nem cogitou recolocar no lugar. Foi logo pegar um novo para por na torneira. Era comum passar em sua casa para conversarmos. Quando realizei meu curso de Instrutor CBPDS/CMAS, foi ele quem me orientou sobre como proceder para me certificar e me ensinou como tratar meus alunos. Quando voltei de São Paulo onde morei por quatro anos, estabelecia que não poderia cobrar pelo curso básico de mergulho, um preço maior que o cobrado na escola do Arduino. Afinal, isso seria um absurdo, beirando o Ridiculo! Ele acreditava acima de tudo que o Instrutor era forjado por seus méritos e seu interesse no mergulho. Suas palavras na época foram muito inspiradoras, pois eu havia sido reprovado recentemente em um curso na Marinha e segundo ele não era a Marinha ou as certificadoras quem formavam o mergulhador ou instrutor, mas cada um tem a chance de fazer a sua própria história. Por isso até o fim de sua vida como instrutor, nunca fez um crossover para outra certificadora.
Ao fim de sua jornada, Arduino já não mergulhava mais. Haviam cerca de 5 anos que os médicos o proibiram. Em 18 de Fevereiro de 2014 ao conversar com o Editor da Divemag Kadu Pinheiro, perguntei o que ele achava de entrevistarmos o Arduino. Ele nem pestanejou e segundo suas palavras seria “Du Caralho ! Sempre quis fazer isso.” Infelizmente no dia 22 de fevereiro aproximadamente ás 23:00hs Arduino nos deixou. Ele sofria
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EQUIPAMENTOS | NÓS USAMOS | Por: Reinaldo Alberti
ROUPA SEMI-SECA FUN DIVE Neoflex
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NOSSA OPINIÃO: A equipe de Instrutores da Acquanauta de Curitiba junto com a DIVEMAG realizou uma série de mergulhos em Fiji utilizando a roupa Neoflex da Fun Dive. A idéia era analisar como as roupas se comportavam após 5 mergulhos por dia durante 6 dias seguidos, em uma água que variava de 23 até 27 graus. O que pode parecer um pouco quente para uma roupa que tem 7 mm no tronco e 5 mm nas pernas e braços. Mas não devemos esquecer que são 5 mergulhos ao dia. Além disso, outra coisa a ser testada em uma roupa: a facilidade ou dificuldade para vestir, num tira e põe digno de live aboards de águas não tão quentes. Os Instrutores Acquanauta que testaram a roupa foram Reinaldo Alberti, Nicole Lemanczyk e Mário Krüger. O consenso geral é que a roupa tem uma característica de manter peito e costas dos mergulhadores secos. Isso se dá pelo tamanho exato para cada um dos instrutores, e porque o desenho da roupa com um corte de diâmetro menor no ante-braço e na perna (canela/batata da perna) não deixem que a água entre pelas extremidades. E um ziper que sobrepõe neoprene puro com neoprene puro sobre o fecho, também não permitindo a entrada de água. Um desenho simples, mas que se mostrou bem enficiente, acima da expectativa de todos. Nada de frio mesmo quando se tinha 23 graus, e também nos últimos 2 mergulhos do dia, quando já perdemos tanto calor para a água nos primeiros 3 do dia. E o que a Fun Dive mais propagandeia na roupa, sua flexibilidade. Isso fez diferença e foi também um consenso entre os 3 instrutores, que utilizam também roupas semi-secas e secas. É muito fácil de vestir, mesmo com o ante-braço e pernas mais “apertados” para melhor vedação. A roupa realmente estica até dobrar, sem muita força, sua extensão. Para uma das instrutoras, a Nicole, ela precisou de 1 kg a mais do que quando usa sua semi-seca, enquanto para os Instrutores Mário e Reinaldo, foram 2 kg a menos que suas semi-secas. O que não agradou tanto foi o capuz, todos acharam apertados na relação entre o tamanho da roupa e o do capuz. Na verdade, na água, não apertava, mas o tirar e por foi mais duro, porque é todo 5mm, ao contrário de alguns capuzes que o pescoço vem em 3mm e a parte das orelhas e cabeça 5mm. A Fun Dive já sabe disso e está substituindo nas novas vendas, como sugestão, o capuz em 5mm por um colete, também Neoflex (ou seja, ultra elástico), que vem com um capuz de 3mm. O Reinaldo Alberti já recebeu um e testou em águas bem frias, nas pedreiras no entorno de Curitiba, em cavernas do México e também em Angra, nesta temporada 2014 que está com água bem gelada, e foi muito confortável. Ou seja, mais um produto “conceito” da marca, que segmenta seus produtos nas linhas Force, Evolution e Excel, para diferentes mergulhadores e diferentes usos. E sempre testa muito seus produtos com diferentes instrutores até chegar em um produto que realmente agrade o mergulhador brasileiro. A Neoflex agradou e muito.
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* OPERAÇÃO RELENTLESS – em defesa das baleias na Antártica* BOB BARKER SOFRE ATAQUE NOTURNO Após localizar a frota baleeira japonesa na manhã do domingo, os navios da Sea Shepherd partiram para a interceptação. Contudo, na noite de domingo aproveitando-se da escuridão, os arpoadores Yushin Maru e Yushin Maru nº.03 lançaram um ataque ao navio Bob Barker da Sea Shepherd durante aproximadamente 06 horas.
Por: Instituto Sea Shepherd Brasil
Os navios arpoadores cruzaram a proa do Bob Barker em um total de trinta e três vezes, arrastando cabos de aço de 250 metros e 150 metros, respectivamente, em uma tentativa de desativar hélices e lemes do navio da Sea Shepherd. O ataque foi uma tentativa de deter o Bob Barker de bloquear a rampa do navio-fábrica Nisshin Maru, impedindo os baleeiros de carregar as baleias caçadas no Santuário Antártico. É a segunda vez que o Bob Barker é atacado durante esta temporada. A tripulação da frota baleeira jogou gelo na tripulação dos botes, que foram lançados para defender o Bob Barker do ataque. Os baleeiros também tentaram “cegar” a ponte de comando do Bob Barker com holofotes poderosos, prejudicando a visão e colocando em risco a navegação. A tripulação do Bob Barker pode confirmar que os arpoadores Yushin Maru e Yushin Maru nº.03 estão impossibilitados de caçar baleias neste momento. Os navios da Sea Shepherd Steve Irwin e Sam Simon estão perseguindo o Nisshin Maru. Diretor da Sea Shepherd Austrália, Jeff Hansen, disse: ” O Bob Barker está no Oceano Antártico para defender o Santuário Antártico das Baleias dos baleeiros japoneses ilegais. Austrália e Nova Zelândia são partes do Santuário. Ambos os governos da Austrália e Nova Zelândia desafiaram legalmente as operações baleeiras japonesas no Tribunal Internacional de Justiça. Então, onde estão esses governos agora, quando seus cidadãos e o Santuário estão sob ataque destes caçadores? ”
A revista DecoStop já está disponível no Android Market, e a partir de março na Apple Store. Esta ação faz com que o alcance da revista seja potencializado, atingindo leitores além de nosso alcance físico. A tecnologia digital permite que as edições da DecoStop sejam armazenadas, possibilitando acesso rápido as informações contidas na revista. A edição impressa continuará a ser produzida normalmente. Para download no Android Market acesse:
https://market.android.com/details?id=com.magtab.DecoStop
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Sea Shepherd denuncia baleeiros japoneses de ataque na Antártida
A DecoStop aumentou seu tempo de fundo.
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Mergulhe no fantástico mundo subaquático de Curaçao Curaçao é uma ilha formada originalmente por pedras vulcânicas onde os corais se formaram ao longo dos séculos. Isto pode ser visto imediatamente no primeiro mergulho. Na costa do lado direito da ilha os mergulhadores poderão observar belos recifes de corais. Essa é uma das razões que tornou Curaçao um dos destinos mais populares de mergulho do mundo. Fauna e flora subaquática de rara beleza formada ao longo de milhões de anos. INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Curaçao
• Destino top para mergulhadores – você não achará no mundo um local de tamanha beleza e variedades para prática de mergulho. • Seleção de três grandes áreas para mergulho – Curaçao é cercada por fantásticas áreas para mergulho. • Curaçao também é um fantástico destino para a prática de snorkel – até mesmo da superfície pode-se observar as belezas do mundo subaquático de Curação. • Um destino para todos – Além do fantástico mundo subaquático, Curaçao oferece muita diversidade para os que preferem ficar em terra – compras, lazer, esportes, praias, cultura e gastronomia.
www.curacao.com
Fotógrafo convidado: Fabio Amorim
Divemag: Como, quando e onde começou a mergulhar e se interessar for fotografia submarina FABIO: Comecei a mergulhar em 1998, eu havia me mudado para São Paulo, estava fazendo curso de pára-quedismo, em busca por uma atividade para relaxar nas horas vagas da vida corrida do trabalho. Tendo em vista meu fracasso nas alturas devido ao medo, meu instrutor de pára-quedismo sugeriu o mergulho com a seguinte frase: “Quem sabe no fundo do mar você encontra o que está buscando!”.
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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A fotografia de natureza já fazia parte da minha vida nesta época, a iniciação na fotografia submarina ocorreu de forma natural, comecei com a famosa Motormariner II, passei pela Nikonos V e em poucos anos já estava utilizando uma SLR com caixa estanque. Com o passar dos anos, o mergulho passou a ser um meio para uma atividade mais importante, o prazer de fotografar o fundo do mar.
Fotógrafo convidado | Fabio Amorim
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DIVEMAG:
Lugares de destaque que jรก teve a oportunidade de visitar ? FABIO: Durante estes anos de mergulho, tive a oportunidade de mergulhar em diversos lugares. Fernando de Noronha, Recife, Arvoredo, Laje de Santos, San Andres, Bonaire, Aruba, Los Roques, Curaรงao, Bahamas, Ilhas Cayman, Turks & Caicos, Florida, Brother Islands, Sharm El Sheik e Isla Mujeres. Mas um dentre todos estes lugares, me encanta: Cozumel. A cor dos corais, o carinho dos Mexicanos, a vida marinha e o clima do local, me fazem sempre querer voltar.
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Fotรณgrafo convidado | Fabio Amorim
Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
Fotógrafo convidado | Fabio Amorim
DIVEMAG: o que espera obter com seu trabalho (fotos realizadas, novos projetos, etc) ?
FABIO: O primeiro objetivo com a fotografia sempre foi compartilhar as maravilhas da natureza, com passar do tempo e depois de ter participado do livro Laje dos Sonhos, veio a idéia de produzir um livro. Defini o tema, estruturei o projeto, iniciei os trabalhos de pesquisa e produção, mas com a vida corrida devido ao meu trabalho, este projeto caminha, hoje, a passos pequenos e deve levar mais alguns anos para sair do computador para o papel.
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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Fot贸grafo convidado | Fabio Amorim
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Estas Empresas são parceiras da DAN Brasil Rio de Janeiro
Bahia
Barracuda - Cabo Frio Deep Trip DiversTec GMES Litoral Sub Mar do Mundo Océan SandMar Nitrox X Divers
Apecatu Expedições Bahia Scuba Horizonte Aberto Shark Dive Underwater Bahia
Distrito Federal Off Way Scuba Du
Espírito Santo
São Paulo - Grande São Paulo
Acqua Sub Atlantes Guarapari Cia do Mergulho
Amigos do Joe Aqualander Mergulho Aquaventura Baritur Viagens Blue Shark Dive Dive Tech Diving College Mergulhando na Estrada Narwhal Mergulho Oxigenação Turismo Scafo - São Paulo Scuba Point Scubalab Sea Way Viajan
Minas Gerais County Divers DiveLife
Mato Grosso do Sul
Lagoa Misteriosa - Rio da Prata
Paraíba
Mergulho Ambiental
Pernambuco
Aquaticos Atlantis Divers
Paraná
Acquanauta Mergulho Scubasul
São Paulo - Interior
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Rio Grande do Norte
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Rio Grande do Sul Planeta Mergulho
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