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EGITO, TERRA DE FARAÓS, MAR DE NAUFRÁGIOS
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Prezado leitor,
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Feita por quem mergulha !!
EDITOR KADU PINHEIRO
13. RED SEA Naufrágios
Continuando a bagunça, temos mais uma super estréia na revista com a coluna de Nestor Magalhães, que vai contar suas histórias de exploração de naufrágios pelo mundo, começando pelo episódio: A Colher do Tirpitz, onde conta sobre seus mergulhos no encouraçado Alemão da segunda grande guerra, naufragado nas gélidas águas da Noruega.
42.
A Colher do Tirpitz
CONTEÚDO
Mais uma edição da sua revista preferida de mergulho, esse mês temos uma overdose de ferro velho, aos amantes de naufrágios uma super matéria feita a 4 mãos sobre os melhores points do mar vermelho, Marcelo Guimarães, Eduardo Maris e Fábio Borges, foram ao Egito e em 2 viagens diferentes, uma na produção da próxima temporada do programa “Naufrágios” do Canal OFF, que estréia agora em Setembro, e a outra de uma equipe formada por mergulhadores de naufrágio da Mar a Mar e da Acquanauta, que foram explorar a Rota dos naufrágios a bordo do Royal Evolution.
Carolina Schrappe quebra mais um recorde de mergulho livre em Bonaire, muito orgulho da nossa colunista, que faz parte do nosso time de feras da Divemag! Ainda nessa edição, cobertura do XX encontro de Instrutores da NAUI 2016, com muitas fotos e informações do que rolou no evento para você ficar por dentro de tudo que acontece no mercado de mergulho, além de novidades e notícias do mundo. Tudo isso e muito mais, só aqui na Divemag !!!
13 :: Rota dos Naufrágios >> Egito 42 :: A Colher do Tirpitz >> Noruega 50 :: Novidades do mercado >> O Cardume 52 :: Evento >> XX Encontro de Instrutores NAUI 2016 62 :: Mergulho Livre >> Recorde Brasileiro em Bonaire 64 :: Fotosub >> Inscrições abertas para o Ocean Art
Águas claras e boa leitura,
Kadu Pinheiro >> Editor <<
DIVEMAG
Conselho Editorial
International Dive Magazine
EXPEDIENTE
Carolina Schrappe
PRESIDENTE: Flávio Lara flavio@divemag.org
Gabriel Ganme
Redação Diretor de Produto E EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro
João Paulo Pavani Franco
Colaboraram nesta Edição: Eduardo Maris, Marcelo Guimarães, Fabio Borges, Kadu Pinheiro, Nestor Magalhães, Carolina Schrappe REVISÃO FINAL: Carolina Fukuda
Reinaldo Alberti
Publicidade: Alcides Falanghe publicidade@divemag.org Atendimento ao leitor SAC: sac@divemag.org
Alexandre Vasconcelos
DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda. Setembro de 2016. Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista.
Rodrigo Coluccini
ED.56 Setembro 2016
Alcides Falanghe
ATENDIMENTO
Foto capa: Eduardo Maris
O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.
sac@divemag.org
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EGITO, TERRA DE FARAÓS, MAR DE NAUFRÁGIOS Texto: Marcelo Guimarães | Fotos: Eduardo Maris e Fábio Borges O Egito, terra das pirâmides e dos faraós, é sem dúvida um país que atrai um número enorme de turistas que buscam conhecer os templos e monumentos de um passado longínquo mas ainda marcante e imponente deste importante país do Norte da África. Desde a antiguidade o Egito faz parte da rota do comércio mundial. Milhares de navios cruzavam o Golfo de Suez e o Golfo de Aqaba transportando riquezas e bens do Oriente para a Europa e vice-versa.
Eduardo Maris e a equipe da Mar a Mar também estiveram recentemente fazendo a rota dos naufrágios no Egito e parte das fotos dessa matéria são registros dessa viagem, um especial agradecimento ao Eduardo Maris que colaborou com essas imagens incríveis para que nossa revista continue tendo o melhor conteúdo e a melhor cobertura fotográfica, trabalho em equipe, em prol do melhor material para você leitor.
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Foto: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
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O Canal de Suez foi aberto no final do século XIX com o obejtivo de reduzir drasticamente o tempo de travessia entre o Oriente e a Europa. Logo se tornou uma das principais fontes de renda do Egito em função da grande quantidade de navios que utilizava o “atalho” entre os dois mundos.
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Foto: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
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Com um aumento na circulação de navios é de se esperar que um certo número deles não chegue ao seu destino final devido a tempestades, erros de navegação, ataques aéreos em tempos de guerra e até incapacidade de comandantes e seus comandados. Para a equipe do programa Naufrágios do Canal OFF tudo isso nada mais é do que um motivo para preparar o equipamento, planejar os mergulhos e cair na água para desvendar os segredos destas cápsulas do tempo adormecidas no fundo do mar.
Foto: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris A preparação começou em maio de 2015, quando decidimos que o Egito seria o destino para a 3ª temporada do programa Naufrágios do Canal OFF (com estreia prevista para outubro de 2016). De junho até o nosso embarque para o Cairo, em agosto de 2015, foram horas e horas “a fundo” nos livros e nos preparativos operacionais para os mergulhos, alguns com 60 metros de profundidade.
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Foto: Marcelo Guimarães
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Equipe canal OFF | Foto: Fábio Borges
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O Egito tinha passado por uma revolução em 2011 no eco da Primavera Árabe. Quatro anos depois ainda estava bastante turbulento, com a segurança reforçada e ainda havia risco de atentados terroristas em lugares públicos.
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Selecionamos 14 naufrágios do Norte ao Sul do Mar Vermelho. Foram 35 mergulhos e 38 horas embaixo da água mergulhando em naufrágios que, por diferentes razões, fazem parte da história dos séculos de navegação dessas águas. São navios que se destacaram seja pela sua história, número de viagens, tipo de carga, motivo do naufrágio ou simplesmente pela sua presença no fundo como fonte de atração de mergulhadores do mundo inteiro. Afinal o Mar Vermelho é um destino mundialmente famoso para mergulho. Foto: Eduardo Maris
DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
Homenagem
Mergulhar em naufrágios não é uma novidade no Egito. Anualmente, centenas de mergulhadores buscam um lugar nos “live-aboards” que partem geralmente de Sharm El Sheik ou Hurghada e percorrem a Rota Norte, a “Heavy Metal Tour” para os íntimos ou simplesmente Rota dos Naufrágios. Porém, nenhum barco ou operadora faz em um só roteiro os 14 naufrágios que escolhemos, pelo simples fato de eles estarem muito afastados da rota padrão e também porque alguns destes navios estão fora dos limites do mergulho recreativo, repousando no fundo do mar a mais de 60 metros de profundidade.
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Foto: Eduardo Maris
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Nossa história foi contar um pouco do passado destes navios, da sua carga, sua tripulação e seus passageiros. Uma forma de homenageá-los, já que muitos deles nunca chegaram ao seu destino final.
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Rifles no porão do Thistlegorm | Foto: Fábio Borges
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Detalhes da cultura รกrabe Fotos: Fรกbio Borges
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarรฃes E Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
Um mergulho em um naufrágio é como um mergulho na história. É fácil se imaginar percorrendo o convés desses navios e visualizar a vida a bordo, é emocionante tentar imaginar os dramáticos últimos momentos desses navios e, infelizmente, de alguns tripulantes e passageiros. Além disso, os naufrágios semprem atraem uma grande diversidade de vida marinha trazendo surpresas como a Arraia Manta no final do mergulho no Carnatic, o peixe crocodilo escondido perto da banheira do capitão do Dunraven ou ainda os peixes palhaços trazendo alegria e um pouco de cor ao convés do navio de guerra Thistlegorrn.
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Thistlegorm | Foto: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
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Nosso primeiro mergulho foi no El Mina ou naufrágio do Porto, um navio militar afundado pelos israelenses durante a Guerra dos Seis Dias. O navio estava fundeado e não teve a menor chance contra o avião de caça que acertou a proa dele e o afundou imediatamente. O navio se encontra hoje deitado de lado no fundo lodoso do porto de Hurghada e apesar de não ter atraído muita vida marinha desde de junho de 1969, quando foi ao fundo, podemos curtir as cargas de profundidade ainda presas ao convés e alguns torpedos armazenados no porão.
Foto: Fábio Borges
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Foto: Marcelo Guimarães Foto: Fábio Borges
DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
Foto: Marcelo Guimarães
Este foi um mergulho teste, na verdade necessário para testar as máscaras full-face, os reguladores, o sistema de fonia e as caixas estanques da equipe. Em caso de problemas teríamos tempo em Hurghada de resolver já que só embarcaríamos no live-aboard em três dias, após a viagem a cidade de Luxor, onde tínhamos agendado a visita ao Vale dos Reis, suas tumbas e os templos de Karnak, Luxor e Hatshepsut.
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Thistlegorm | Fotos: Fábio Borges
DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris Um dos mergulhos, na verdade cinco mergulhos muito marcantes e o único naufrágio contemplado com dois episódios inteiros no próximo programa Naufrágios do Canal OFF foi o Thistlegorm. Este cargueiro construído em 1940 só concluiu três viagens antes de ser bombardeado pelos aviões alemães no final da Segunda Guerra Mundial, mas hoje é uma das maiores atrações para os amantes de mergulho que visitam o Egito e recebe cerca de 300 mergulhadores todos os dias.
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris O Thistlegorm estava aguardando o melhor momento para chegar ao Norte do Egito trazendo caminhões, motos, armas, duas locomotivas e muita munição para as tropas inglesas que combatiam os alemães no Egito, quando foi alvo de uma bomba alemã que atingiu um dos seus porões. Dizem que a explosão foi tão forte que clareou os céus naquele 6 de outubro de 1941 e a explosão conjunta de parte de sua carga fez o navio afundar rapidamente.
A 33 metros de profundidade mergulhar neste navio é como percorrer um museu militar da Segunda Guerra Mundial pois tudo está no seu devido lugar, inclusive a banheira do Comandante. Há caminhões, motos, jipes, botas e muita munição de diversos calibres. Percorrer os diversos porões do navio sem praticamente ver a luz do dia é uma experiência única.
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Thistlegorm | Foto: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris O navio hoje é alvo de uma campanha de proteção & conservação da HEPCA, entidade de proteção ambiental da região. Ela pretende evitar que as dezenas de barcos que trazem os mergulhadores utilizem a super-estrutura do navio para fundear, o que causa danos irreversíveis a este grande museu submarino descoberto pela equipe de Jacques Cousteau em 1956, após mais de uma década intocado no fundo.
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Foto: Eduardo Maris
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Alguns animais marinhos encontrados nos naufrรกgios Fotos: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris Outros mergulhos muito marcantes em nossa viagem foram os realizados no Aida, um navio construído em 1911 e que teve a particulariedade de afundar duas vezes nos seus quase 50 anos de serviço à Marinha Egípcia. Seu primeiro afundamento data da época da Segunda Guerra Mundial, quando foi atacado por bombardeiros Heinkel – Alemães e foi a pique em 8 de outubro de 1941. Apesar de seriamente avariado, o Comandante foi rápido e encalhou o navio em águas rasas antes que ele submergisse e se perdesse completamente. Foto: Marcelo Guimarães
Naufrágio do Aida | Fotos: Kadu Pinheiro
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Após ser reparado e reflutuado, o Aida voltou à ativa na Marinha Egípcia transportando material e suprimentos para os diversos faróis egípcios, porém em 1957 o mar estava muito agitado durante uma manobra de abastecimento do farol da Ilhas Brothers e o navio foi jogado pelas ondas nas pedras da ilha. Um rebocador ainda tentou puxar o navio para fora das pedras, mas os estragos e o mar alto não permitiram e o navio se partiu em dois. Sua proa foi destruída pela força das ondas durante os últimos 50 anos no fundo, mas a meia-nau e a popa se encontram em bom estado de conservação entre 25 e 60 metros de profundidade. Devido à profundidade nossa equipe foi obrigada a mergulhar com uma mistura de TRIMIX 20-20 (Oxigênio, Nitrogênio e Hélio) e contar com cilindros de Nitrox 50% para as paradas de descompressão na água. Foram 45 minutos de descompressão para 35 minutos de fundo mas que valeram cada minuto, sem dúvida um dos melhores mergulhos nas Ilhas Brothers.
Brothers Islands | Fotos: Fábio Borges
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
Mas com certeza o navio que mais emocionou a nossa equipe foi o Salem Express. Esse foi o naufrágio mais recente (1991) em que mergulhamos durante a nossa expedição, mas não foi o bom estado de conservação do navio no fundo ou o fato dele estar em águas claras e de pouca profundidade que nos emocionou, e sim o fato de nele terem morrido oficialmente mais de 450 pessoas. Os sinais dessa tragédia da navegação egípcia estão por toda parte.
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Salem Express | Foto: Fábio Borges
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris Faltavam apenas uns 30 minutos para o Salem Express completar a travessia entre Jeddah, na Arábia Saudita, e Safaga, no Egito. Era noite e o mar estava bastante agitado. Na ânsia de encurtar o tempo de viagem, o comandante do navio realiza uma manobra que acaba por encurtar a vida de 470 pessoas ao bater em um recife. O estrago na proa foi grande e o navio foi ao fundo em menos de 10 minutos levando com ele várias famílias. Muitos Dive Master egípcios se recusam a entrar neste naufrágio pois é praticamente impossível não conhecer alguém de Hurghada ou Safaga que não tenha perdido um parente ou amigo. O manisfesto de passageiros nunca foi divulgado e estima-se que cerca de 1 mil pessoas estavam a bordo e somente 180 se salvaram.
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Naufrágio do Salem Express | Foto: Kadu Pinheiro
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Foto: Fábio Borges
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Foto: Kadu Pinheiro DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris Fizemos o mergulho no interior com muito respeito, como quando se entra em um templo ou cemitério. Diferente de outros navios que foram ao fundo devido a guerras, erros de navegação ou tempestades, este foi ao fundo por um erro de uma pessoa e devido à situação política do Egito na época nunca foi punido nem os familiares receberam algum tipo de compensação da empresa. Durante muito tempo se questionou se o Salem Express ia ser liberado para o mergulho recreativo e hoje o navio tem vários pontos selados pela Marinha Egípcia para evitar o acesso de mergulhadores em seu interior. No entanto, o acesso ao compartimento de carga é liberado e foi por lá que entramos. As imagens ainda estão frescas na cabeça. As balsas salva-vidas no fundo ainda presas ao navio testemunhando que não houve tempo para lançá-las ao mar, espalhados pelo fundo de areia pertences pessoais dos passageiros – rádios, malas e roupas. No interior do navio, dois carros amontoados, bicletas, mais malas, sapatos, chinelos e ainda roupas flutuam pelo interior do porão.
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Mesmo com centenas de mergulhos em naufrágios no currículo, este foi sem dúvida o navio que mais tocou os sentimentos da nossa equipe.
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OS 14 Naufrágios visitados pela equipe:
Marcelo Guimarães
Nome
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Carnatic 90 Dunraven 78 Kingston 80 Ulysses 95 Numidia 137 Thistlegorm 114 Rosalie 108 Aida 75 Mina 60 Kimon 120 Yolanda 75 Chrisola K 98 Gianis D 100 Salem Express 100
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Comp / Afundou 13-Set-1869 22-Apr-1876 20-Fev-1881 20-Aug-1887 20-Jul-1901 6-Oct-1941 8-Oct-1941 15-Jul-1957 8-Jun-1969 13-Dec-1978 1-Apr-1980 31-Aug-1981 19-Apr-1983 15-Dec-1991
Prof (M) 10 - 26 15 - 28 17 - 20 4 - 28 10 - 85 16 - 33 35 - 50 12 - 60 26 - 33 25 - 32 15 - 130 0 - 24 10 - 24 12 - 30
CURIOSIDADE / INTERESSE Garrafas de vinho - Propulsão Vapor e Vela Fogo em alto mar, deriva e choque no recife Erro do capitão / Propulsão vela e vapor Navio “Chinês” China > Europa sem reabastecer Somente 2 viagens, naufragou na 2a viagem Armamento / J. Y. Costeau / WW 2 Carvão / Dias após Thistlegorm Afundou duas vezes Guerra dos 6 dias Proa na superficie por anos Louças Sanitárias / Navio a 140mt Cerâmicas Italianas / 2 Nomes Carga de Madeira / Pescadores reutilizaram madeira Ferry / Mortes / Corrupção
Fotos: Eduardo Maris
Carioca, biólogo marinho, instrutor de mergulho desde 1986 e atualmente Course Director NAUI, morou no Egito por oito anos trabalhando como Diretor Regional de Operações para a empresa Euro-Divers. Hoje atua como consultor & coach nas áreas de atendimento a clientes, vendas e marketing para centros de mergulho no Brasil e exterior, além de produzir programas de mergulho para a TV a cabo como o programa Naufrágios do Canal OFF.
33 34
DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE O EGITO Idioma: Árabe (Inglês nos hotéis, operadoras e restaurantes) Capital: Cairo Moeda Local: Libra Egípcia (1.00 Real = 2.50 EGP) Voltagem: 220 V – 50Hz AC Tomada: Tipo Britanica de 3 pinos Visto: Obtido na chegada para estadia de até 30 dias como turista Passaporte: Validade mínima de 6 meses Melhor Época: Maio e Setembro Visibilidade: Média de 20-30 metros Temperatura: Água (24c no Inverno & 29c no Verão) Ar (10c no Inverno & 40c no Verão)
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Tubarão baleia, encontro inesperado na Ilha Gotta Abu Ramada | Foto: Eduardo Maris
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Ponto alto da visita a Luxor, o show de luzes ao cair da noite, foto: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo GuimarĂŁes E Eduardo Maris
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Preparação para o passeio de balão em Luxor um sobrevôo pelo Nilo e pelo vale dos reis, foto: Eduardo Maris
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DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris
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Visita as pirâmides e o passeio de camelo com direito a beijinho na esfinge
fotos: Eduardo Maris
DESTINO | REDSEA | Por: Marcelo Guimarães E Eduardo Maris Templo da Rainha Hatshepsut A Mar A Mar, em parceria com a Squallo Dive Expeditions, organiza trips anuais para as diferentes rotas do Mar Vermelho. Então é arrumar as malas, a câmera, os cartões de memória e mergulhar na história!
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www.azulprofundo.tur.br
ASIA ÁFRICA
CARIBE
OCEANIA Mauritius Cabo Verde Austrália Tailândia Filipinas Maldivas Indonésia Wakatobi Seychelles Moçambique Mar Vermelho Micronésia Palau Tahiti Ilhas Fiji Fotos: Kadu Pinheiro
O mundo é o seu destino! Consulte seu dive center.
Estréias | CANAL OFF
‘Naufrágios’ chega ao Egito na terceira temporada que estréia no Canal OFF em setembro
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Trio de mergulhadores brasileiros explora embarcações centenárias e históricas no fundo do Mar Vermelho Próxima parada: Egito! São nas águas disputadas do Mar Vermelho, que já testemunhou milênios de história, que se passa a terceira expedição de“Naufrágios”, com estreia no Canal OFF no último dia 02 de setembro, às 21h30. Em 13 episódios, os mergulhadores Silvia Sampaio, Doug Monteiro e Ninha Santiago exploram as embarcações de todas as épocas levadas para o fundo do Mar Vermelho por tempestades, recifes traiçoeiros e bombardeios. Pedaço do oceano cercado por terras áridas e com cultura farta, de faraós a imperadores, dos tempos bíblicos às Grandes Guerras Mundiais, rota de povos diversos e mercadorias valiosas, as águas do Egito escondem muitos segredos e vestígios do passado.
No primeiro episódio, o trio de mergulhadores explora os destroços do navio Giannis D, cargueiro de 100 metros que foi uma das muitas vítimas do recife Shaab Abu Nuhas, também conhecido como o “cemitério de navios”. Ao longo dos episódios, o programa descobre, também, os destroços do navio à vela e vapor Carnatic, que naufragou em 1869, levando 31 passageiros para o fundo do mar; o navio Yolanda, um cargueiro que afundou na década de 80 e espalhou pelo recife centenas de privadas e banheiras de louça; o naufrágio mais emblemático - o legendário navio Thistlegorm, mais visitado do mundo - que afundou durante um ataque aéreo alemão na Segunda Guerra, entre outros. Naufrágios – 3ª temporada – Estreia – Canal OFF Sexta-feira, 02 de setembro, às 21h30 Horários alternativos: sábados às 17h; domingos às 22h30; terças às 18h e quintas às 11h30.
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A Colher do Tirpitz Noruega, Naufrágio do encouraçado alemão Tirpitz | por: Nestor Magalhães
Queria mergulhar nos destroços do encouraçado alemão Tirpitz, na Noruega, além do Círculo Polar Ártico, bombardeado pela última vez ao largo da Ilha Hakoy por aviões ingleses no dia 12 de novembro de 1944. O poderoso navio deslocava 52.600 t e tinha o comprimento de 251 m. Seu armamento principal era esmagador: oito canhões de 380 mm distribuídos em quatro torres escalonadas. O cinturão blindado que envolvia e protegia o seu casco, era quase impenetrável. Tinha 323 mm de aço.
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Noruega | A Colher do Tirpitz | Por: Nestor Magalhães
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Em 1942, o Tirpitz navegou para a Noruega e teve uma existência nômade. Fundeando de fiord em fiord, esconderijos seguros para uma tocaia, sempre uma ameaça real aos comboios que navegavam para a Rússia e uma intimidação a qualquer tentativa de invasão aliada à Noruega. Era temido principalmente por ser uma herança deixada pelo seu irmão, o Bismarck. Conhecido como o “Solitário Rei do Norte, o Tirpitz teve uma existência atormentada por ataques com torpedos, mini submarinos e bombas. No final de 1944 estava avariado, não mais operacional como navio, sendo então rebocado para a Ilha Hakoy para servir como bateria costeira. Local que seria a sua sepultura submarina.
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Já havia sido castigado em ataques anteriores, mas neste dia (12 Nov 44) teve um final wagneriano: atingido por duas bombas aéreas Tallboy de 5.400 kg cada, que perfuraram a blindagem do seu convés, explodiu e emborcou perto da praia, afundando com cerca de 1.000 marinheiros ainda a bordo, sendo que centenas deles ficaram aprisionados nas entranhas do encouraçado.
Noruega | A Colher do Tirpitz | Por: Nestor Magalhães
Terrível morrer deste jeito, no escuro e no frio, nas profundezas destas águas glaciais. De 1949 a 1957, sucateiros noruegueses iniciaram o desmantelamento do navio para aproveitar aquela imensa massa de aço de extrema qualidade.
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Noruega | A Colher do Tirpitz | Por: Nestor Magalhães Em Narvik, visitei o Museu Militar e lá, além de um pedaço de sua espessa blindagem, pude ver um detalhado modelo do navio em escala. Achei-o majestoso e soberbo, entre todos os instrumentos de guerra. Sabia muito bem que o navio havia sido desmanchado, todavia, mesmo assim, ainda existia muita História por lá. Logo planejei mergulhar nos destroços do Tirpitz no verão norueguês de 2014.
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Noruega | A Colher do Tirpitz | Por: Nestor Magalhães
Não foi fácil conseguir alguém que me apoiasse mas tive a ajuda de um jovem e hábil mergulhador norueguês chamado Dag- Thorbjon Ballo e ele foi o meu guia naquela memorável jornada. Alcançamos o local do naufrágio junto a uma praia na Ilha Hakoy, proximidades de Tromso, lugar perigoso para se caminhar equipado, um tapete gosmento de algas, pedras escorregadias e ainda com a presença de gigantescas crateras das Tallboys que erraram o alvo. Minha nossa! A água estava a 9° C e o leito do mar era um verdadeiro ossuário de ferros enferrujados e retorcidos, entre algas e ouriços-do-mar. Apesar de um frio do cão, a roupa seca tornava o mergulho suportável. A visibilidade até que era boa para uma imersão partindo da praia, uns 9 ou 10 m. Encontramos ossos humanos, sapatos, uma bota de marinheiro, uma colossal granada de 380 mm da artilharia principal do encouraçado e várias de 150 mm da artilharia secundária. Pedaços da blindagem, rebites, cabos, fragmentos de madeira e uma escada. Também botões, a corrente da âncora e alguns fuzis Kar 98 K muito bem conservados para terem 70 anos de submersão. O Dag remexendo na areia gelada do fundo, coletou uma colher com a marca do fabricante e, sinistramente impressa no cabo, horrível, ainda ameaçadora, a águia nazista. Impressionante. Deu de presente para mim. Meu Deus, que suvenir!
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Noruega | A Colher do Tirpitz | Por: Nestor Magalhães
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Semanas depois, já no Brasil, estava na agradável companhia do meu amigo velejador e mergulhador Cylon Rosa Neto e respectivas esposas, jantando no clube Veleiros do Sul, tradicional clube náutico em Porto Alegre. Também conosco, mais dois casais de amigos. Empolgado, mostrei então a todos a colher do Tirpitz com a águia nazista marcada firmemente no cabo, provocando curiosidade e admiração. A parte côncava da colher havia sido corroída por ação intensa do fogo e da água salgada, após ficar enterrada na areia por todo aquele tempo.
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Depois de todos examinarem, coloquei a colher na mesa, paralela aos outros talheres. Eis que apareceu o garçom e viu a tal colher. Embaraçado e até bastante constrangido, acreditando que ela pertencia ao jogo de talheres do restaurante do clube e que por descuido ou relaxamento, havia sido colocado na mesa, tentou se aproximar pela minha retaguarda por três vezes, como uma sombra, prendendo a respiração... Zaz! Pegou a colher e discretamente escondeu-a sob a manga, caminhando de mansinho para longe da mesa, entrando na cozinha e jogando a colher do Tirpitz na lata de lixo!
Noruega | A Colher do Tirpitz | Por: Nestor Magalhães
Foi por um triz, mas consegui recuperá-la. Seria um fim um tanto insólito para um objeto pleno de tanta História e encantamento. Passado o susto, foram só risadas. A história completa desta emocionante aventura é o Capítulo 34 do livro De Truk a Narvik – Mergulhando na História.
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Nestor Antunes de Magalhães é 2° Tenente R/1 do Exército Brasileiro, tendo servido os nove últimos anos de sua vida profissional no Museu do Comando Militar do Sul. É membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, mergulhador CMAS** com seis especializações (Noturno, Naufrágio, Orientação, Nitrox, Roupa seca e Salvatagem. Submarinista Honorário da Marinha do Brasil, Medalha Mérito Tamandaré e autor dos livros U Boats – Mergulhando na História e De Truk a Narvik – Mergulhando na História. Mergulhou em inúmeros naufrágios por toda a costa brasileira, destacando entre outros, a participação em uma expedição exploratória nos naufrágios do Parcel de Manuel Luís, Maranhão. Também mergulhou em naufrágios da Costa Leste Americana, Mar Negro, Golfo de Biscaia, Costa Norte de Portugal, Grécia, Truk Lagoon, Havaí, Golfo de Suez, Golfo de Aqaba, Scapa Flow, Ilha Hakoy, Narvik, Guadalcanal, Malta e Palau. E agora estréia como colunista da Divemag contando suas fantásticas histórias nas nossas próximas edições !!
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Conseguimos produzir muitas imagens impressionantes, e com certeza essa é uma caverna que merece ser explorada e fotografada mais vezes, com mais equipamentos e mais tempo para iluminar adequadamente seus grandes salões.
OCardume lança campanha para APP especializado em mergulho Start-up formada por mergulhadores lança financiamento coletivo com propósito de revolucionar o mercado do mergulho. A campanha vai até 30 de setembro pelo Catarse. O objetivo é desenvolver uma plataforma web/app especializada neste universo. “Desta forma, conseguiremos dar voz aos mergulhadores e permitir que empresas e outros profissionais desse setor possam efetivamente alcançar seu público alvo para se comunicar.” explica o gerente de estratégias dOCardume, Renato Peixoto. Embora o setor movimente bilhões anualmente em atividades para mergulhadores profissionais e amadores, há muita desinformação na área. Afinal, qual a realidade desse mercado? O que pode ser melhorado e como? Quantas oportunidades de negócios são desperdiçadas? Faltam estatísticas e conhecimento global. Atualmente são muitas as perguntas sem respostas mas foi diante desse cenário caótico que cinco jovens enxergaram a oportunidade para associar tecnologia, paixão e empreendedorismo. “Somos mergulhadores. Conversávamos sempre sobre os muitos problemas que existem na área, mas a gente escolheu sair do lugar da reclamação gratuita. Nossa vontade era de encontrar soluções de forma prática pra ajudar a todos. Foi quando tivemos o insight de usar a tecnologia que é uma tendência atual para começar a encontrar respostas e apontar novos caminhos.”, avalia o responsável pelo departamento de operações dOCardume, Flavio Olivier.
novidades | mercado
O aplicativo, ou simplesmente “app” como muitos chamam atualmente terá versões para sistema IOS, Android e site na internet. A ideia é possibilitar que os próprios mergulhadores avaliem a experiência da atividade do mergulho de ponta a ponta - incluindo o equipamento, formação, serviço oferecido pelos diferentes níveis de profissionais e centros autorizados. E um ponto muito importante: disponibilizado ao consumidor final gratuitamente. Para contribuir com o projeto por ser um apaixonado por este universo aquático ou simplesmente porque você gosta de incentivar ideias inovadoras que acreditam na força do coletivo, acesse o site que abriga a campanha: www.catarse.me/OCardume. Outras informações também podem ser obtidas na página do facebook.com/ OCardumeGlobal. Para mais informações ou entrevistas:
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Thais D’Castro | Comunicação | OCardume ocardume.ascom@gmail.com | 21. 98085.6139
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XX Encontro de Líderes de Mergulho da NAUI MERCOSUL Texto e fotos: Kadu Pinheiro
Foi realizado em Jundiaí, entre os dias 22 e 28 de Agosto de 2016, o XX Encontro de Líderes de Mergulho da NAUI MERCOSUL, um evento, dedicado exclusivamente aos profissionais do mergulho NAUI e considerado o maior do gênero na América Latina, o evento teve a participação de Instrutores de todo o Brasil e também da Argentina e Chile
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Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
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Os participantes tiveram a oportunidade de participar de cursos de especialização, clínicas, palestras, exposição dos principais distribuidores de equipamentos de mergulho, das premiações e do UP DATE anual NAUI MERCOSUL e da NAUI WORLWIDE. O evento tem como foco principal, além da atualização dos profissionais envolvidos, a troca de informações entre os mesmos, bem como fomentar o setor de negócios do mergulho.
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O evento foi muito especial, não só pela comemoração do 20 anos da NAUI no Brasil, mas também pela apresentação das grandes novidades da NAUI Mundial, que entra em uma nova fase de crescimento, com projetos arrojados, mais moderna e ao mesmo tempo, mantendo sua tradição e seus valores baseados na Segurança do Mergulho através do Ensino. Este ano especificamente, além do aprimoramento técnico e comercial, o encontro foi voltado às mudanças na formação de novos líderes NAUI, nos standards, no aprimoramento do material didático e novas ferramentas que estão sendo desenvolvidas e sendo implantadas pelos novos diretores da NAUI.
Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
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Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
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Foram realizadas diversas palestras, com destaque para a do ICMBio, onde falaram sobre os trabalhos de pesquisas de campo e como o mergulho contribui nas ações de conservação especialmente sobre a nova e recém criada unidade de conservação de Alcatrazes, a categoria escolhida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para a área: um Refúgio de Vida Silvestre (Revis) ao invés de um Parque Nacional Marinho. A sociedade civil temia que a unidade não tivesse o uso público contemplado. Isso porque na categoria Parque a visitação é obrigatória e faz parte dos objetivos da unidade, enquanto no Refúgio ela é opcional. O decreto publicado deixa claro que a visitação será permitida, mas demorará um pouco mais: as regras serão definidas pelo Plano de Manejo da unidade, que será feito posteriormente pelo ICMBio, responsável pela administração das Unidades de Conservação federais. O Plano também definirá as regras para pesquisas científicas, atividades de mergulho e para a parada e fundeio [local onde a embarcação lança a âncora] de embarcações.
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Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
Tradicional pizzada promovida pela Azul Profundo faz a festa ficar muito mais saborosa e divertida na abertura oficial do evento.
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Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
Suas sonhadas férias viram realidade em um lugar maravilhoso.
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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico. Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria. Mergulhos com golfinhos, tubarões, tartarugas, naufrágios e milhares de peixes. Passeios a cavalo, caiaque, passeios pela selva, canopy ou simplesmente relaxar embaixo das palmeiras. No AKR, as aventuras Roatan • Bay Islands surgem naturalmente. Honduras
info@anthonyskey.com | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090
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Outra palestra de destaque foi sobre os naufrágios históricos visitados pelo conhecido Nestor Magalhães, que estréia nessa edição da Divemag com uma coluna sobre mergulho em naufrágios onde conta um pouco das suas aventuras pelo mundo. O evento contou também com uma pequena exposição de equipamentos de mergulho com vários lançamentos, onde a Sea Sub e a Dive Supply, que representam várias marcas de equipamentos de mergulho, tiveram a oportunidade de mostrar seus lançamentos e novidades para o mercado. Para os Courses Directors e Instructors Trainers ouve um seminário de requalificação, onde foram apresentadas as novas diretrizes para formação de instrutores de líderes NAUI em geral.
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Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
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O evento contou com a presença do novo diretor executivo do escritório mundial da NAUI Mr. Dallas Edmiston, escolhido depois de um longo processo seletivo, e já dando novos rumos para a NAUI. O mergulho técnico também esteve presente durante o Encontro. O Technical Course Director Reinaldo Alberti ministrou nos dias que antecederam o evento, em Jundiaí, cursos para formação de mergulhadores e novos instrutores de mergulho técnico NAUI, que foram finalizados logo após o final de semana do Encontro, em Furnas, MG. Durante o sábado de palestras o Reinaldo e o também Technical Course Director Daniel Millikovsky, apresentaram em primeira mão no Brasil, o novo vídeo mundial da NAUITEC, com todas as manobras e habilidades que os alunos de todos os cursos técnicos da credenciadora devem desenvolver. Este vídeo constitui uma excelente ferramenta didática na formação dos novos mergulhadores tech e foi produzido no ano passado em Bonaire, com imagens do Kadu Pinheiro, desenvolvimento dos Instrutores Reinaldo e Daniel, e com a participação das mergulhadoras NAUITEC Carolina Schrappe e Ivone Bender. Após esta apresentação, o Reinaldo ministrou a palestra Revolução & Evolução do Mergulho Técnico, contando a história do mergulho técnico no mundo, como a NAUI se posicionou e criou a NAUI Technical Diving Division a partir de 1997, os porquês da configuração NTEC (NAUI Technical Equipment Configuration), a história do Modelo Descompressivo RGBM, além de elencar os motivos de o mergulho técnico ser uma espécie de laboratório para o mergulho recreativo, e todas as coisas que qualquer mergulhador faz ou usa hoje que foram desenvolvidos no ambiente “tech”.
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Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
Evento | XX Encontro de instrutores NAUI 2016
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Ainda com destaque para as palestras ministradas tivemos o Dr. Marcio Monteiro, NAUI Course Director e médico voluntário da DAN Hotline desde do início do atendimento em Português da DAN Emergency Hotline em 2002 proferiu a palestra ‘DAN Brasil – Mitos & Fatos’. O objetivo da palestra foi conscientizar sobre as diferenças importantes no gerenciamento de acidentes no Brasil, levando em conta tanto os 14 anos de experiência da DAN Emergency Hotline quanto as características específicas do Brasil quanto a disponibilidade dos serviços médicos hiperbáricos, dos serviços de remoção interhospitalar, dos serviços de atendimento pré-hospitalar e outros aspectos. Dado ao tamanho do Brasil, a localização dos pontos de mergulho e as grandes diferenças entre as regiões e até mesmo entre municípios, o risco de simplificar excessivamente os planos de ação de emergências pode levar a um aumento significativo da ansiedade nos gerenciamento dos acidentes de mergulho. Por outro lado, um planejamento coerente com as limitações locais pode ter uma postura adequada à realidade e as prioridades no atendimento do mergulhador acidentado enquanto as providencias são tomadas. Mais uma vez, também, a parceria institucional com o PEAMA (um programa que atende mais de 250 deficientes em atividades esportivas) proporcionará a oportunidade aos líderes NAUI de interagir com estas pessoas tão especiais. Para o ano de 2017 o encontro deverá ser realizado entre os dias 15 e 20 de agosto.
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Carolina Schrappe quebra mais um recorde sulamericano de mergulho livre No dia 02 de setembro, com foco, treinamento e dedicação consistentes, a sereia brasileira foi premiada. Carolina Schrappe de Curitiba, Paraná, fez o novo Recorde Continental Sulamericano de Mergulho livre na Disciplina de Lastro Variável (VWT). Aconteceu durante o Bonaire Deepsea Challenge. Carol demonstrou seu foco de aço enquanto descia aos gritantes -95 metros para o fundo do mar e, em seguida, mostrou sua destreza física, ao voltar para a superfície usando apenas sua monofin. Após o seu regresso Schrappe foi recebida com um cartão branco muito aguardado, entregue pela venezuelana Gaby Contreras, que estava lá como a juíza oficial da AIDA (Associação Internacional para o Desenvolvimento de Apnéia). “Eu consegui!!!!” exclamou Carol. “Estou muito feliz por ter conseguido o meu objetivo de estabelecer um novo recorde para a América do Sul! Quero agora agradecer a todos que me ajudaram ao longo deste caminho com tanto apoio.” O mergulho da Carol levou 2 minutos e 22 segundos. E ela está animada para o restante da competição de nove dias organizada pelo campeão de Mergulho Livre Carlos Coste, também da Venezuela.
Em seu perfil no Facebook: – Carol fez questão de agradecer a todos os envolvidos para que ela atingisse mais um, entre os diversos que já possui, recordes brasileiros e sulamericanos: Novo recorde sul-americano de Lastro Variável 95m! Estou muito feliz! Ainda nem caiu a ficha, ainda estou somente agradecendo a todos que me ajudaram de alguma forma! O coração está feliz, aliviado, e agora eu penso que tudo valeu a pena! Cada gota de suor na academia, o esforço de ir nadar no nosso clima de Curitiba, ir mergulhar na água gelada, trabalhar no final de semana (amo, mas é cansativo) e segunda, não deixar de treinar! Fonte: Francesca Koe www.deeperblue.com Foto: Den GC
https://www.facebook.com/carolschrappe?fref=ts
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Abertas as inscrições para o Ocean Art Underwater Photo Competition 2016
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Com mais de U$ 75.000 dólares em premiação a Underwater Photography Guide tem o prazer de anunciar mais uma edição do Ocean Art Underwater Photo Competition 2016 que vai aceitar submissões de imagens ate o dia 22 de novembro de 2016. Uma das mais renomadas competições de fotografia submarina mundiais o Ocean Art reune fotógrafos profissionais e amadores dos 4 cantos do mundo, são 16 categorias onde os competidores podem se inscrever e concorrer a diversos prêmios como viagens e equipamentos que somam mais de U$ 75.000 dólares em premiação, não perca essa chance e inscreva-se Já !! Mais informações e detalhes podem ser adquiridos aqui: http://www.uwphotographyguide.com/ocean-art.
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INFORMATIVO MENSAL | DAN |
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