DIVEMAG | Edição 61 | International Dive Magazine

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Edição 61 - 2017

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>> Nesta edição <<

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Amigos leitores,

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Feita por quem mergulha !!

13. Fortaleza Naufrágios

uma edição para os amantes de ferro velho, nossas páginas estão cheias de aventura esse mês, naufrágio do Baron Dechmont em Fortaleza com uma super matéria colaborativa de Erika Beux, Ruver Bandeira, George Almeida e Rennan Almeida, contando um pouco sobre um dos mais famosos naufrágios do nordeste. Alcides Falanghe traz uma super matéria sobre o Naufrágio do Rhone nas Ilhas Virgens Britânicas, história e fatos que levaram esse famoso navio a pique.

EDITOR KADU PINHEIRO

25.

Ilhas Virgens

CONTEÚDO

13 :: Fortaleza >> Baron Dechmont 25 :: Ilhas Virgens Britânicas >> Rhone 44 :: Recife >> Novos naufrágios 60 :: Meio ambiente >> Matança de Meros, Serrambi 65 :: Concurso >> Bonaire Photo Contest 2016

Novos naufrágios em Recife, seão 3 novos rebocadores no fundo e um quarto a caminho, confira a cobertura completa com fotos e os primeiros mergulhos nos 3 naufrágios. Meio ambiente: denúncia, matança de Meros em Serrambi, resultado do concurso Bonaire Photo Contest, tudo isso e muito mais, só aqui na Divemag!!!

Águas claras e boa leitura,

Kadu Pinheiro >> Editor <<


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Conselho Editorial

International Dive magazine

EXPEDIENTE

Carolina Schrappe

PRESIDENTE: Flávio Lara flavio@divemag.org

Gabriel Ganme

Redação Diretor de Produto E EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro

João Paulo Pavani Franco

Colaboraram nesta Edição: Alcides Falanghe, Erika Beux, Ruver Bandeira, George Almeida, Rennan Almeida, Marcelo Gesteira, Max e Kadu Pinheiro

Reinaldo Alberti

REVISÃO FINAL: Flávio Lara Publicidade: Alcides Falanghe publicidade@divemag.org Atendimento ao leitor SAC: sac@divemag.org

Alexandre Vasconcelos

ED.61

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda. Fevereiro de 2017. Ar­ti­gos as­si­na­dos não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ri­a­men­te a opi­ni­ão da re­vis­ta.

Rodrigo Coluccini

Fevereiro 2017

Alcides Falanghe

ATENDIMENTO

Foto capa: Ruver Bandeira

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

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O Gigante Naufrágio Baron Dechmont Texto: Ruver Bandeira e Erika Beux, Fotos: Ruver Bandeira, George Almeida e Rennan Almeida

O Naufrágio Baron Dechmont e sua história Muitos de nós já ouvimos algumas histórias da Segunda Guerra Mundial, contadas pelos nossos professores na época de escola ou por nossos pais e avós. Porém, para muitos de nós, nunca deve ter passado pela cabeça que parte dessas histórias estão naufragadas no litoral brasileiro e disponível para mergulhadores avançados conhecerem.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira

Quando a Segunda Guerra Mundial começou, o Brasil era um país neutro na época. Colaborava de certa forma com os Estados Unidos, tinha rompido relações diplomáticas com a Alemanha e a Itália, mas não havia declarado guerra ao Eixo. A partir de fevereiro de 1942, submarinos do Eixo, tanto alemães quanto italianos, começaram a atacar navios brasileiros, no trajeto de ida e de retorno para os Estados Unidos. A missão do U-507, do capitão Harro Schacht, não era investir contra navios brasileiros. Ele tinha uma autorização genérica, para neutralizar navios que estivessem indo ou voltando dos Estados Unidos e que estivessem em alto-mar. Entre os dias 15 e 17 de Agosto de 1942, o U-507 mandou para o fundo do mar no litoral de Sergipe e da Bahia, cinco navios nacionais e matou mais de 600 brasileiros, dentre eles, todo o grupo de artilharia do Exército. Com isso, em 31 de Agosto de 1942, o então presidente da república Getúlio Vargas, declara guerra e marca a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira Dentre outros ataques do submarino nazista, um dos alvos foi o cargueiro britânico SS Baron Dechmont, hoje conhecido localmente como Navio do Pecém, que foi torpedeado em 03 de Janeiro de 1943. O navio à vapor, construído em 1929, tinha motor de tripla expansão e estava equipado com uma espécie de arma de grosso calibre, parecido com um canhão, porém não chegou a ser utilizado quando deveria. O capitão do navio, David MacCullam, e sua tripulação composta por 44 homens, atravessavam o Atlântico em comboio com outros navios, partindo Liverpool em 1º do Dezembro de 1942 para Nova York, quando chegaram no dia de Natal. De lá, eles vieram para costa do Brasil com destino a Pernambuco, carregados de carvão mineral e croque, uma espécie de combustível derivado de petróleo, que seriam utilizados para a guerra.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira

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Por volta das 18h do dia 03 de Janeiro de 1943, o Baron de Dechmont encontrava-se no litoral do Ceará, em frente à Praia do Pecém, distante 55 Km de Fortaleza, quando foi interceptado e torpedeado pelo submarino U-507. Sete homens morreram no bombardeio, o capitão MacCullam foi feito prisioneiro dos alemães e os sobreviventes, vinte e oito tripulantes mais oito artilheiros, escaparam com vida com botes salva-vidas e conseguiram ser resgatados em Fortaleza. Segundo relatos de Bartholomew Mark, filho de um dos sobreviventes, era um dia quente e ensolarado quando o navio foi atingido por dois torpedos: um na frente e outro a meia-nau. Depois de levar o capitão como prisioneiro, o submarino abasteceu de água toda a tripulação dos botes salva-vidas. Dias depois, em 13 de Janeiro de 1943, o U-507 foi afundado por um USAF Catalina, que fazia a patrulha aérea na Base Aérea de Natal até a cidade de Belém.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira

Mergulhando na história Para ir ao Naufrágio Baron Dechmont, normalmente se monta uma pequena expedição com saída da praia do Mucuripe em Fortaleza às 5 hs da manhã e horário previsto para retorno às 17 horas. Do local de saída até o ponto de mergulho são necessários cerca de 4 a 5 horas de viagem de barco indo normalmente a favor da ondas o que facilita a navegação mas isso se o vento estiver fraco, pois se o contrário acontecer e ventar um pouco mais as ondas crescem e o sofrimento para aqueles que normalmente ficam “mareados” aumenta.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira

São cerca de 56 km de distância do Mucuripe até o local de caída na água. Já à volta o melhor é navegar não em direção a Fortaleza, mas em direção a Praia do Pecém situada a 60 km da capital. O percurso percorrido do ponto de mergulho até esta praia é de aproximadamente 31 km sendo necessárias 2 horas de barco, e de lá da praia, já em terra, o retorno a capital é feito com um mini ônibus já incluso no valor da expedição. O mergulho devido a grande profundidade do naufrágio exige certificação para mergulhadores de no mínimo nível avançado, e a média do tempo de fundo fica em torno dos 30 minutos, podendo aqueles que têm maior experiência aumentar esse tempo em função da sua respiração mais moderada. O intervalo de superfície para se ter mais segurança é realizado em um tempo de 1 hora e 30 minutos, salientando que o naufrágio tem no chão sua profundidade máximo de 35 metros e na parte mais rasa 25 metros.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira

Sua localização por GPS é Lat 03°07,42’ sul/ Long 38°46,16’ leste, e o mesmo está repousando no sentido de navegação. Seu estado atual é semi-inteiro pois uma parte dos 117 metros de comprimento deste cargueiro de aço inglês já está desmantelado. De toda a sua estrutura atual a em melhor estado é a da popa, que mesmo sem a hélice, já retirada por piratas, ainda tem o enorme leme encostando na areia no fundo. Na murada da popa a estibordo ainda tem o canhão que era usado para defesa do mesmo. Seguindo rumo à proa o desmantelamento aumenta, mas se pode ainda ver algumas áreas inteiras e seguindo as duas caldeiras que permanecem ainda fechadas. A proa está bem danificada onde podemos observar os restos do seu guindaste.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira A temperatura da água é sempre muito boa em torno de 28° e a visibilidade da água dependendo das condições da maré e das correntes pode alcançar os 35 metros. A riqueza de vida marinha é exuberante e em meio aos destroços do naufrágio podem-se encontrar esponjas enormes, corais pétreos, e diversos cardumes de peixes pequenos e de maiores proporções como cororocas, enxadas, pampos, xaréus, galos, tesourinhas, beijupiras, serras, guarajubas, arraias chitas e outros mais solitários como ciliares, frades, arraias manteigas enormes, peixes papagaios, garoupinhas, cirurgiões, tubarões lixa, e muitos outros. Grandes tartarugas são também vistas com frequência e segundo relatos de caçadores subaquáticos e pescadores pode-se ter a surpresa inesperada de se encontrar peixes de grande porte como o tubarão tigre conhecido popularmente na área como “tubarão jaguar” e até mesmos meros.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira Agora é esperar ansiosamente a temporada de mergulho 2017 ter início e assim podermos nos aventurar em uma nova e esperada expedição a esse lindo e histórico naufrágio e certamente, todos nós estaremos presentes para trazermos mais uma super-matéria para vocês leitores.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira

Dicas Temperatura da água e ambiente: A água tem temperatura sempre agradável em função do clima nordestino estando a mesma situada em 28° e o a temperatura do ar em 31°. É bom levar óculos escuro, roupas leves e claras e um bom protetor solar, além de muita água para se hidratar.

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DESTINO | fortaleza, Baron Dechmont | Por: Ruver bandeira Nível de experiência: Devidos às correntes superficiais quase sempre presentes e a grande profundidade do mergulho (35m) é exigido no mínimo certificação avançada com especialidades em mergulho profundo e para os mais afoitos a certificação de mergulho em naufrágios para possíveis penetrações. Temporada de mergulho: A temporada de mergulho no Ceará vai normalmente de fevereiro a meados de julho quando a água está bem limpa e o mar menos agitado. Contatos para excursão e saídas de mergulho Mar do Ceará mardoceara.blogspot.com (85) 8744-7226

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Royal Mail Steamer Rhone Ilhas Virgens Britânicas por: Alcides Falanghe

Este ano o naufrágio mais famoso do Caribe, nas Ilhas Virgens Britânicas, completa 150 anos de muita história.

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DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe

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No século XIX, os navios ingleses da Royal Mail Steamer Packets transportavam correio, passageiros, cavalos e cargas variadas em rotas regulares, incialmente entre Southampton e o Caribe. Em 1851 foi criada uma nova rota entre a Inglaterra e o Rio de Janeiro. Nesta época, em plena revolução industrial, o crescimento do transporte marítimo entre a Europa e a América tinha aumentado muito e havia uma grande demanda por navios mais modernos, maiores e mais rápidos.

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DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe

Em Junho de 1863, a RMSP encomendou o Rhone para o estaleiro Millwall Iron Works e o seu navio-irmão, o Douro para o estaleiro Caird & Company para trabalharem na rota para o Rio de Janeiro. Eles eram similares, mas não idênticos. Ambos eram considerados muito bonitos, mas o Rhone tinha linhas mais elegantes.

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DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe

Durante a construção, o Almirantado inglês que supervisionava os contratos da RMSP fez criticas aos anteparos e aos compartimentos estanques, que foram refeitos para atender as especificações exigidas. O Rhone tinha um casco de aço de 310 pés (94 metros), 40 pés (12 metros) de boca e um deslocamento bruto de 2.738 toneladas. Era movido por velas e vapor e possuía 2 mastros e um motor de 600hp, que o impulsionavam a uma velocidade de 14 nós. Tinha capacidade para 235 passageiros na primeira classe, 30 na segunda e 30 na terceira. Em 9 de outubro de 1865, partiu de Southampton para sua viagem inaugural ao Brasil.

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DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe

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O Rhone foi um navio inovador para sua época. Tinha um hélice de bronze, que foi a segunda no mundo a ser construída com esta liga metálica. Também era equipado com um condensador de superfície, que era mais eficiente e reutilizava a água das caldeiras. Ele foi o primeiro navio com esta configuração a visitar o Brasil, tanto que em 1865, o imperador Dom Pedro II foi visitá-lo assim que aportou no Rio de Janeiro para conhecer sua casa de máquinas. Fez ainda outras cinco viagens ao nosso país, a última em janeiro de 1867, quando foi transferido para a rota do Caribe, que era mais lucrativa e prestigiosa.

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O naufrágio

No dia 19 de outubro de 1867, o Rhone encostou ao lado do RMS Conway na baía de Great Harbour, Peter Island, para reabastecer de carvão, porque a ilha dinamarquesa de St.Thomas, onde originalmente seria sua escala estava sofrendo uma epidemia de febre amarela. Neste dia, o capitão do Rhone, Robert F.Wooley, estava preocupado com a queda do barômetro e com nuvens pretas e carregadas que se aproximavam, mas imaginou que era apenas um temporal e continuou atracado ao Conway. Somente depois que a tempestade atingiu os navios, denominada mais tarde como o furacão de San Narciso, considerado categoria 3 na escala Saffir-Simpson e arrastou suas âncoras, é que decidiram transferir os passageiros do Conway para o “inafundável” Rhone.

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O Conway iria tentar se abrigar em Road Harbour e o Rhone rumar para alto-mar. Naquela época era costume os passageiros se amarrarrem na cama para evitar ferimentos por causa das tormentas. O Conway partiu antes do Rhone, mas foi jogado pela tempestade contra a costa sul de Tortola, com a perda de toda sua tripulação. O Rhone teve problema ao içar sua ancora e teve que abandoná-la, uma vez que ficou presa em um recife de coral, onde se encontra até hoje. Como a situação estava cada vez mais critica e querendo aproveitar a passagem do olho do furacão, quando o vento dá uma trégua, o Capitão Wooley decidiu escapar para o mar aberto pela rota mais fácil, passando entre a Black Rock Point em Salt Island e a ilha de Dead Chest.

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Entretanto no meio do canal entre estas ilhas, encontra-se a Blonde Rock, um recife a 7 metros de profundidade, que não pode ser avistado da superfície contra o qual o Rhone poderia colidir. O capitão resolveu tomar um rumo mais conservador e passar mais próximo a Salt Island para evitar o rochedo.

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Mas justo quando o Rhone estava passando pela Black Rock Point, a menos de 250 metros de escapar do perigo, entrou a segunda parte do furacão com o vento vindo da direção oposta e atirou o navio contra a rocha. Diz a lenda que o impacto jogou o capitão ao mar e ele nunca mais foi encontrado, mas sua colher de chá ainda pode ser vista incrustada no navio. Existe uma colher de chá claramente visível no naufrágio próximo ao rolamento da transmissão, mas não se pode afirmar com certeza que seja a dele. DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe

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DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe Com a colisão o Rhone começou a afundar e o contato da água fria com as caldeiras quentes a todo vapor, causou uma grande explosão que partiu o navio ao meio e o levou a pique rapidamente. A sessão da proa até a meia nau naufragou a 24 metros de profundidade e a popa dos nove metros até os dezessete. Dos 146 passageiros originalmente a bordo, mais um número desconhecido de pessoas que foram transferidas do Conway, somente 23 sobreviveram, todos da tripulação. Muitos corpos foram sepultados em um cemitério na própria Salt Island. Em 1950, o mastro do navio ainda se erguia acima da superfície e devido a pouca profundidade, o naufrágio foi considerado pela Royal Navy um perigo a navegação e toda a sessão da popa foi explodida.

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O mergulho no Rhone

O Rhone tem recebido inúmeras citações e prêmios de revistas especializadas como um dos melhores mergulhos em naufrágio International Dive magazine do mundo, devido ao seu interesse histórico, pela quantidade de vida marinha que se agregou a ele e também por ser um mergulho seguro. Poucas partes do naufrágio possibilitam penetrações e as áreas ainda encobertas são bem amplas e com saída por todos os lados, sendo mais uma passagem do que uma penetração que exija um treinamento mais avançado.

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DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe A sessão da proa que está praticamente intacta e mais profunda é a mais impressionante e permite uma passagem muito bonita pelo interior do navio. Seu casco de aço está todo incrustado por corais multicoloridos e repleto de peixes, servindo de moradia para uma grande barracuda chamada de Fang. As reentrâncias e pequenos compartimentos foram excelentes habitats para lagostas, polvos e outros invertebrados. Na popa, na parte mais rasa, ainda encontra-se o gigantesco hélice de bronze, o eixo e o leme ainda muito bem preservados. Tartarugas, raias-chitas, eventualmente tubarões de recife, cardumes de xaréus e representantes de praticamente todas as espécies de peixes de tropicais do Caribe compõe a atual tripulação do Rhone.

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Em 1977, o Rhone serviu de cenário para o filme “The Deep” estrelado pela bela Jacqueline Bisset, que mergulhava com uma mascara de silicone transparente, que foi inventada para destacar seus lindos olhos azuis e uma inesquecível camiseta branca, sem nada por baixo, que desviava totalmente a atenção masculina da cor de seus olhos. Apesar da história do filme se passar nas Bermudas, todas as cenas submarinas foram filmadas nas Ilhas Virgens Britânicas. Em uma delas, quando a atriz é atacada por uma imensa moréia verde, a dublê Jackie Kilbride teve seu ombro deslocado, devido a força com que seu braço foi puxado pela equipe de produção escondida no naufrágio.

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O Rhone vem sendo relativamente bem tratado ao longo dos anos, apesar de ser visitado diariamente por centenas de pessoas. Toda área entre Great Harbour onde localiza-se sua âncora e a costa oeste de Salt Island onde está o naufrágio, incluindo a ilha de Dead Chest e a Blonde Rock é um parque nacional marinho, protegido por lei, onde qualquer tipo de pesca e a retirada de qualquer objeto do mar é estritamente proibida.

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Ainda é possível encontrar na parte profunda, os suportes do estaiamento, um canhão, um jogo completo de chaves de boca com 1,2m de comprimento pesando cerca de 45kg cada uma e uma caldeira há 26 metros de profundidade. Na parte rasa há várias vigias de latão, inclusive a “vigia da sorte’, que está ainda com seu vidro intacto. e a famosa colher de chá do capitão Wooley, além da caixa de marchas, do eixo, dos mastros e de uma infinidade de objetos históricos que fazem do Rhone, um verdadeiro museu submerso. Mas o que mais impressiona é que a vida marina, que durante os 150 anos desde o naufrágio, o transformou como um todo, em um autêntica obra de arte.

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Conheça o Rhone a bordo do live aboard personalizado Ocean Eyes.

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Desde o inicio de 2013, o catamaran a vela Ocean Eyes, capitaneado pelo instrutor de mergulho e fotografo submarino Alcides Falanghe e pela chef e cinegrafista submarina Tatiana Zanardi, oferece um live aboard personalizado para no máximo seis pessoas, percorrendo as Ilhas Virgens Britânicas e Americanas.

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Ideal para famílias e grupos de amigos que se conheçam previamente a viagens, a programação inclui uma semana de mergulhos, com hospedagem all inclusive com gastronomia gourmet, em cabines com cama queen size e banheiros privativos. O roteiro é adaptado conforme suas expectativas e nível de mergulho, incluindo mergulhos em recifes de corais, naufrágios, noturnos e para foto e vídeo sub. Sempre com o acompanhamento e supervisão de Alcides Falanghe, que há mais de 30 anos mergulha por estas águas.

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DESTINO | Ilhas Virgens Britânicas, Rhone | Por: Alcides falanghe

Um programa perfeito para quem está começando a mergulhar ou para quem quer aprimorar suas técnicas de mergulho ou de captação de imagens submarinas. Saiba mais em www.oceaneyesexperience.com

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Phoenix indo ao fundo e se preparando para renascer como um super ponto de mergulho, nunca um nome de barco fez tanto sentido.

Naufrágios novos em recife Bellatrix, Phoenix, São José e Virgo

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

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Nossa equipe foi convidada pela Aquaticos, o maior centro de mergulho de Recife, e um dos patrocinadores desse projeto, para acompanhar o afundamento dos três rebocadores que estavam sem uso no Porto do Recife e foram ao fundo no dia 08 de fevereiro, com a presença de diversas celebridades do mergulho, políticos e empresários do setor, além da cobertura de diversos canais de mídia com destaque para Francisco José da rede Globo que entrou com matéria especial no Jornal da Globo.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro Os barcos São José, Bellatrix e Phoenix foram afundados no Parque dos Naufrágios, na plataforma continental do Estado, elevando de 14 para 18 o número de embarcações que funcionam como recifes artificiais no parque, onde já foram encontradas mais de 170 espécies de peixes.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

A costa pernambucana passará a reunir 29 naufrágios, consolidando o Recife como capital brasileira de mergulho nesse segmento, segundo a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer do Estado, que patrocina o projeto Mergulhe Pernambuco, em parceria com várias empresas do setor. Pela primeira vez, três barcos foram afundados de uma só vez bem próximos um do outro: São José, com 24 metros de comprimento, Belatrix e Phoenix, cada uma com 30 metros, e naufragaram a 13 quilômetros da costa, a uma profundidade de 31 metros, o Bellatrix está no meio distante 50 metros do Phoenix e aproximadamente 120 metros do São José.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro Um quarto rebocador, o Virgo, que mede 26 metros, será levado em breve a 11 quilômetros do Porto do Recife, a uma profundidade de 25 metros e distante 200 metros de outro dos naufrágios mais antigos da região, o Tauros.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

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Os barcos forão amarrados entre si por cordas de aço e levados por um rebocador até o local do afundamento. Lá, técnicos abriram as válvulas de resfriamento dos motores gradativamente, permitindo a entrada da água. Poitas de concreto foram lançadas ao mar para posicionar os barcos no lugar certo, o processo durou em media 30 minutos para cada embarcação, e todas afundaram em posição de navegação.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

O primeiro barco a ir ao fundo foi o São José, logo em seguida o Bellatrix e depois o Phoenix, cada um foi ao fundo de forma diferente e emocionante, todo o trabalho foi supervisionado por equipes de mergulho e especialistas da empresa Wilson Sons Rebocadores, outro dos patrocinadores do evento e ex-proprietária das embarcações afundadas.

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Preparativos

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“Foram oito meses de preparativos, com remoção de todas as substâncias prejudiciais ao meio ambiente e aos mergulhadores, como óleos e combustíveis, e estudo da melhor área para submersão. Tudo acompanhado pelos órgãos ambientais do Estado e do município”, salienta o biólogo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Henrique Maranhão.


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“Escolhemos áreas de solo predominante arenoso, longe dos recifes, que funcionarão como oásis nos deserto para os peixes. Lá, eles conseguirão se proteger de predadores e encontrarão alimentos, pois algas, corais e esponjas vão se formando nas estruturas”. Conforme o biólogo, a previsão é de que os navios fiquem totalmente tomados pela vida aquática entre seis meses a um ano. “Mas de imediato eles já são procurados pelos peixes e se tornam um local interessante para o mergulho”, observa. O secretário de Meio Ambiente do Estado, Sérgio Xavier, lembra que há um decreto proibindo a pesca em locais de naufrágios, mas que desde 2013 se estuda a criação de uma Área de Preservação Ambiental (APA) na costa pernambucana, abrangendo o parque.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

Apesar da clara proibição da pesca em naufrágios um barco de um caçador submarina invadiu o perímetro interditado pela marinha e realizou a marcação dos pontos em seu GPS bem debaixo do nariz de embarcações da polícia federal e da marinha. Nenhuma providencia foi tomada pelas autoridades, fica claro o por que de tanto desrespeito e afronta, e a pesca indiscriminada segue nos pontos de mergulho da região, pelo visto nossas autoridades não estão muito preocupadas em fazer valer a lei nas áreas protegidas, fica aqui registrado um protesto e um apelo para que esse tipo de atividade seja coibido na região.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

O mergulho Logo após o afundamento um seleto grupo de mergulhadores foi autorizado a fazer a primeira imersão para avaliação e apreciação da nova atração. Começamos o mergulho explorando o Bellatrix, a nuvem de sedimento devido ao impacto com o fundo de areia ainda era grande, tornando a água meio leitosa, mas a emoção de ser uma das primeiras pessoas a entrar no naufrágio é indescritível, imaginar que a poucos minutos toda aquela estrutura estava flutuando e agora vai ser a casa de centenas de peixes.

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Seguimos explorando e a cerca de 50 metros de distância da Proa do Bellatrix encontramos o Phoenix renascido das cinzas como a lenda que simboliza seu nome, aliás nunca um nome de embarcação fez tanto sentido, pois agora o rebocador renasce para tornar-se um oásis de vida submarina. No segundo mergulho, começamos a exploração no São José, 130 metros distante da popa do Bellatrix, pelo qual passamos e terminando no Phoenix, comprovando que é perfeitamente possível navegar entre os 3 naufrágios durante a mesma imersão.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

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Além das imagens produzidas dentro e fora da água pela equipe de mídia, também foram usados, drones e câmeras GoPro presas ao naufrágio para produzir as imagens do afundamento.

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RECIFE | NOVOS NAUFRÁGIOS | Por : Kadu Pinheiro

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Parabéns a todos os envolvidos pela operação que foi um verdadeiro sucesso, em especial aos amigos Fernando Clark e Gabriel Katter da Aquaticos Centro de mergulho que além de encabeçarem o projeto desse afundamento viabilizaram essa matéria, Felipe Carreras, atual secretário de turismo de Pernambuco, Manuela Fay sua assessora e Gustavo Negromonte que iniciou todo o projeto do parque de naufrágios de Recife, além da equipe da Wilson & Söns representadas por Helio Wiseman e José Mario lobo, esperamos que muitos outros afundamentos venham se juntar ao parque de naufrágios de Recife e sirvam de exemplo para outros estados do Brasil, fomentando a atividade de turismo de mergulho e trazendo divisas para o Estado.

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ASIA ÁFRICA

CARIBE

OCEANIA Mauritius Cabo Verde Austrália Tailândia Filipinas Maldivas Indonésia Wakatobi Seychelles Moçambique Mar Vermelho Micronésia Palau Tahiti Ilhas Fiji Fotos: Kadu Pinheiro

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Pesca ilegal de Meros nos Naufrágios de Serrambi Por: Marcelo Gesteira Fotos: Max Glegiston

Infelizmente, não são apenas boas notícias a respeito dos naufrágios de Recife, segue um relato e um protesto de um problema que é corriqueiro na região, atividade de pesca submarina que dizima a população de peixes nos naufrágios. Em 08.02.2017 saímos de Serrambi rumo ao naufrágio Gonçalo Coelho, o plano original era dois mergulhos no Gonçalo Coelho, fizemos um belo primeiro mergulho com uma enorme variedade de peixes, mas infelizmente não vimos os dois Meros que normalmente aparecem durante os mergulhos, tínhamos quatro turistas na saída um carioca, dois argentinos e um francês.

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Meio ambiente | Pesca ilegal em Serrambi

Todos estavam querendo muito ver um ou mais Meros, tomei a decisão de mudar de ponto e fazer o segundo mergulho no Marte, já que a distância é pequena e no nosso último mergulho um Mero de porte médio havia interagido com os mergulhadores, esse animal passou meses assustado, até brincado de esconde esconde, todas as vezes que chegávamos ele prontamente entrava e se escondia no interior da Marte, temos várias testemunhas do Brasil e de outros países que tínhamos dificuldade em interagir com esse peixe.

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Quando chegamos no Marte, aparentemente não havia nada estranho, o comportamento dos peixes era o de sempre, excelente visibilidade 30m e temperatura da água 29/30°, depois de uma volta pela linha do convés do naufrágio, aguardei Max Glegiston o fotógrafo que normalmente registra os nossos mergulhos, para que ele registrasse a nossa passagem pela praça de máquinas, como Max não apareceu olhei ao redor e vi uma simpática e pequena tartaruga dando voltas pela cabine de comando do naufrágio, parecia que queria chamar a minha atenção, chamei os dois turistas que estavam comigo e fomos conferir a tartaruga, quando nos aproximamos da cabine de comando percebi algo estranho, um arpão de arbalete saindo de dentro da mesma e um pedaço de cabo, e no chão da cabine um vulto, coloquei as mãos na cabeça e pensei “não pode ser o mero!”, me aproximei um pouco mais e vi que o Mero em questão estava arpoado, com o cabo do arpão preso as ferragens, o peixe ainda respirava, mas já tinha aspecto de peixe podre, chamei Max para registrar a situação, enquanto ele fotografava consegui cortar o cabo do arpão e retirar o ferro que atravessava o peixe, para a nossa surpresa e saiu nadando até com certa vitalidade, o segui e ele ameaçou sair do naufrágio como se fosse para um lugar mais seguro, depois retornou ao naufrágio e ficou parado na areia encostado ao casco do naufrágio, retornei no dia seguinte e não encontrei o Mero nem dentro nem fora do naufrágio, mas também não encontramos restos mortais por perto, pela posição do tiro acredito que ele consiga sobreviver, pois aparentemente não acertou nenhuma parte vital. Meio ambiente | Pesca ilegal em Serrambi

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Meio ambiente | Pesca ilegal em Serrambi

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Uma semana antes, vimos uma lancha fundeada em cima do Marte, nela haviam cinco caçadores, todos de apneia, quando nosso barco chegou eles foram embora imediatamente, tomaram o rumo sul do litoral. A caça nos naufrágios de PE e de outros estados é uma prática rotineira, não apenas pelos apneistas, mas também por mergulhadores com cilindros. Um dia antes conversava com dois amigos sobre a crueldade humana, justamente sobre a possibilidade de alguém arpoar um dos Meros, lembramos de filmes que mostram a crueldade humana como “Dança com lobos” e “Depois da terra”.

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Bonaire Photo Contest 2016 O evento foi realizado de 5 setembro á 15 novembro. Foi uma tarefa difícil para os juízes internacionais e locais seleccionar 6 imagens vencedoras, pois as imagens recebidas, 694 no total, foram excepcionais. Esta edição teve participantes de vários países ao redor do mundo. Os seis vencedores foram do Brasil (2), Áustria (1), Venezuela (1), Canadá (1) Estados Unidos (1). A grande inovação do Concurso de Fotografia este ano foi o “Vote Online”, promovendo o evento para um nível superior. Durante uma semana, a mídia social de Bonaire foram uma grande plataforma para os participantes pré-classificados para a troca de “likes” e obter mais pontos em suas fotos antes de os juízes selecionarem os vencedores. Todos os visitantes de Bonaire foram convidados a participar do Concurso, 2016. Os fotógrafos participaram com suas melhores imagens em duas (2) categorias subaquática e Topside 1º, 2º e 3º lugar com grandes prêmios de patrocinadores como: Buddy Dive, Eden Beach, Bellafonte, SunRentals e Roadrunners. Agradecemos aos juízes internacionais e locais em Bonaire pelo grande trabalho. O TCB Agradece às empresas patrocinadoras por ter tornado possível o evento que atraiu muitos participantes nesta edição. Aprecie as fotos vencedoras:

fotos: Mathew Hodgkin

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LANDscapes

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underwater Suas sonhadas férias viram realidade em um lugar maravilhoso.

A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico. Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria. Mergulhos com golfinhos, tubarões, tartarugas, naufrágios e milhares de peixes. Passeios a cavalo, caiaque, passeios pela selva, canopy ou simplesmente relaxar embaixo das palmeiras. No AKR, as aventuras Roatan • Bay Islands surgem naturalmente. Honduras

info@anthonyskey.com | anthonyskey.com/divemag | 954.929.0090


A Associação Brasileira de Imagens Subaquáticas - ABISUB promove entre os dias 29 de março e 01 de abril de 2017 o Campeonato Nacional de Fotografia Subaquática, que será realizado em São Sebastião/SP, O evento conta com o apoio da Operadora e Pousada Universo Marinho. Informações: http://www.abisub.com.br/download/InfoCN2017.pdf Regulamento: http://www.abisub.com.br/download/RegulamentoCN2017.pdf



INFORMATIVO MENSAL | DAN |


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