DIVEMAG | Edição 63 | International Dive Magazine

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Edição 63 - 2017

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>> Nesta edição <<

DiVEmAg

Amigos leitores,

international Dive magazine

Feita por quem mergulha !!

13.

Edição de número 63, trazendo duas super matérias incríveis para você, a história completa e muitas fotos de dois dos naufrágios mais mergulhados de Recife, o Pirapama e o Vapor de Baixo.

RECIFE

Alcides Falanghe conta como é o mergulho em um dos últimos redutos perdidos do caribe; a Ilha de St. Croix, com fotos e informações completas para quem deseja conhecer esse pedacinho de paraíso.

EDITOR KADU PINHEIRO

31. St. CROIX

Temos também nessa edição a cobertura completa, com as fotos ganhadoras do campeonato nacional de Fotosub 2017 promovido pela ABISUB, confira as fotos premiadas e saiba tudo sobre o evento que agitou o litoral paulista esse mês. tudo isso e muito mais, só aqui na Divemag!!!

Águas claras e boa leitura, CONTEÚDO

13 :: Recife >> Pirapama e Vapor de Baixo 31 :: St. Croix >> A última virgem 56 :: ABISUB >> Campeonato Nacional 2017 72 :: Informe >> Projeto Coral Vivo

Kadu Pinheiro >> Editor <<


DiVEmAg

Conselho Editorial

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EXPEDIENTE

Carolina Schrappe

PRESIDENTE: Flávio Lara flavio@divemag.org

Gabriel Ganme

Redação Diretor de Produto E EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro

João Paulo Pavani Franco

Colaboraram nesta Edição: Alcides Falanghe, Kadu Pinheiro, Ulisses Turati, Allan Piccinin REVISÃO FINAL: Flávio Lara Publicidade: Alcides Falanghe publicidade@divemag.org

Reinaldo Alberti

Atendimento ao leitor SAC: sac@divemag.org DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Alexandre Vasconcelos

Abril de 2017. Ar­ti­gos as­si­na­dos não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ri­a­men­te a opi­ni­ão da re­vis­ta.

Rodrigo Coluccini

ED.63 Abril 2017

Alcides Falanghe

ATENDIMENTO

Foto capa: Kadu Pinheiro

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

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RECIFE, O Vapor de Baixo e o Pirapama Naufrágios, Texto e fotos: Kadu Pinheiro

Vamos falar nessa edição de dois super naufrágios, fáceis e acessíveis a partir de Recife. Recife capital do Estado de Pernambuco no Brasil, é conhecida mundialmente como a capital dos naufrágios brasileiros, e com a recente adição de 4 rebocadores ao parque marinho ganhou atenção da mídia nos últimos meses.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Em uma matéria recente na edição 62 mostramos como foi o processo de afundamento desses novos rebocadores e realizamos o primeiro mergulho nesses naufrágios. Nessa edição vamos falar de 2 naufrágios naturais que estão há muito mais tempo no fundo e mostrar o porque esses lugares tornaram-se um santuário de vida marinha nas águas Pernambucanas.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Contando com a operação e apoio da Aquáticos de Recife, creio que hoje a melhor, maior e mais bem estruturada operadora da região, fui registrar esses dois naufrágios e mostrar um pouquinho da biodiversidade e visual desses pontos.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Sobre o Vapor de baixo Histórico: A identidade do Vapor de Baixo ainda é desconhecida e a data divulgada para este naufrágio não é confiável, já que não existem registros de fontes primárias sobre seu afundamento.

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Analisando os seus destroรงos, o Vapor de Baixo parece um pequeno rebocador, contudo mais pesquisas precisam ser efetuadas para poder afirmar isso com mais seguranรงa.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

O navio está bastante deteriorado pela ação do tempo, encontra-se apoiado em posição de navegação no fundo arenoso, com grande parte de suas estruturas remanescentes enterradas.

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Apesar de ser possível perceber junto da areia o contorno geral da embarcação, não existe mais casco e nem cavernames expostos, resta do navio seu conjunto propulsor que é absolutamente imperdível para qualquer apaixonado por naufrágios e fotógrafos submarinos, a Roda propulsora é simplesmente o ponto alto do mergulho com diversos cardumes se abrigando em sua estrutura, formando uma paisagem surreal, os peixes parecem sincronizar com a leve corrente e desfilam em um balé sem igual.

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Nada mais resta da proa, apenas dois ou três pedaços de ferro emergem da areia à frente das caldeiras. Existem duas grandes caldeiras convencionais, que mantém sua posição original. Na frente e atrás delas, estão caídas duas câmaras de condensação das caldeiras, todo o conjunto de tubulações ou foi retirado ou está enterrado na areia.

DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Dois metros atrás das caldeiras, encontramos as máquinas a vapor, constituídas por dois cilindros unidos por alavancas móveis do tipo Side LeverEngine. Podem ser vistos os cilindros, válvulas de admissão de pressão, partes dos pistões, bielas, conectadas ao sistema as rodas de pás.

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As duas grandes rodas de pás de propulsão, são as maiores estruturas do naufrágio, com aproximadamente 4 metros de diâmetro.

DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Elas mantém sua posição correta, porém já em adiantado estado de degradação, creio que em pouco tempo essas estruturas vão cair e ceder, por isso se você quer fotografar ou apreciar esse visual corra. Grandes lagostas e moréias podem ser avistadas entre a areia e o casco do barco.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

O Pirapama Um dos mergulhos favoritos de todo fotógrafo submarino que visita Recife o pirapama é um verdadeiro parque de diversões, além do mergulho diurno fantástico não deixe de experimentar o noturno nesse naufrágio, está localizado á apenas 6 milhas do porto do Recife e a uma profundidade que varia dos 22 a 25 metros. Nele é comum encontrar raias, tartarugas, moréias, bijupirás, além de grandes cardumes e ocasionalmente tubarões lixa.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

História: Na tarde do dia 24 de março de 1887 o vapor Pirapama, zarpou do Recife com destino aos portos do Norte do Brasil. Tudo corria normalmente até as 23:00. O mar estava calmo e a maioria de seus passageiros dormia nos camarotes.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Esta paz iria terminar minutos depois. A aproximadamente 36 milhas do Farol do Picão, um grande impacto é sentido. Passageiros em pânico correm até o convés para ver o que aconteceu. A imagem que viram era aterradora. O navio em que estavam colidira fortemente contra outra embarcação. Esta embarcação movida por duas rodas laterais tentava com toda a força de suas máquinas ir em direção da terra mas, rapidamente desapareceu no mar.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

O navio que fora atingido era o Bahia, pertencente a Empresa Brasileira de Navegação e que procedia da Paraíba dirigindo-se até Recife onde era esperado pela manhã. O impacto que recebera do Pirapama fora mortal. Atingido na proa, tivera seus porões e posteriormente a casa de máquinas inundadas pela água. Rapidamente foi ao fundo.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Mais de duas centenas da pessoas procuravam salvar-se agarrando em qualquer coisa que flutuasse: bóias, tábuas, móveis, coletes de cortiça. A história nos guarda duas versões sobre a atitude do comandante do Pirapama, numa conta-se que buscou, por cerca de meia hora, os restos e os náufragos do Bahia e, por fim, retornou ao porto do Recife; outra afirma que partiu imediatamente para tal porto, sem sequer procurar auxiliar os náufragos pois, segundo consta nesta mesma versão, seu choque com a outra embarcação fora proposital, motivada por uma discussão passional, com o comandante do Bahia.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

O socorro viria inicialmente pelas embarcações de pesca saídas da praia de Goiana, que haviam visto a embarcação naufragar enquanto tentava chegar a praia. Alguns dos náufragos conseguem chegar a nado à costa. Outros se mantém flutuando enquanto as jangadas não chegavam. A cena é terrível, pessoas que se separam de seus parentes, gritos implorando socorro, pessoas que se abandonam a morte por não conseguir mais nadar. Vários são os dramas como o de uma criança de 5 anos que, no momento em que iria ser salva junto com sua mãe, dos braços dela se solta e desaparece no mar. A uma mulher é recusado um lugar numa prancha pois nela não cabia mais ninguém e, por mais que implorasse, acabou por se afogar.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro

Na manhã seguinte partem de Recife o vapor Jiquiá da Companhia Pernambucana de Navegação e o rebocador Moleque para tentar localizar náufragos e os trazer para o Recife. Ambas encontram apenas mortos que boiavam e os recolhem. Nas praias também chegam vários cadáveres e inicia-se a contagem das perdas humanas. Mais de 40 pessoas entre tripulantes e passageiros são dados como mortos. Entre eles o comandante, Primeiro Tenente Aureliano Isaac e o Imediato Silvério Antônio da Silva.

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DESTINO | recife | Por: kadu pinheiro Quanto ao Pirapama, os danos que sofreu não foram suficientes para afundá-lo mas, para seus armadores, eram suficientes para que não houvesse recuperação. Permaneceu ainda por 2 anos a flutuar enquanto era despojado de importantes equipamentos e, finalmente, em 1889, foi levado a 6 milhas do porto e afundado. Estas duas embarcações podem ser consideradas como dois dos melhores pontos de mergulho em naufrágio do Nordeste pois hoje, além de suas características, são habitat de várias espécies de peixes o que torna o mergulho ainda mais interessante. Para mergulhar lá: consulte a Aquaticos dive center http://www.aquaticos.com.br

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Pesquisa histórica e bibliografia: Naufrágios do Brasil, Maurício Carvalho

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Image by: Kadu Pinheiro

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St.Croix A Virgem Esquecida

Texto e Fotos: Alcides Falanghe

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St.Croix é a maior das Ilhas Virgens Americanas, a primeira a ser descoberta, a segunda em população, a que possui a história mais rica e preservada. Mas por ser a mais distante e isolada, é a menos visitada. De St.Thomas ou St.John, as outras duas Virgens Americanas, que ficam ao norte, são cerca de 30 milhas de mar aberto, uma travessia com vento normalmente de través que fazemos a vela em aproximadamente cinco horas.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

Foi descoberta por Cristovão Colombo em sua segunda viagem a América em 14 de novembro de 1493, que a batizou de Santa Cruz. A ilha já era habitada pelos indios Tainos, que a chamavam de Ay Ay. Os espanhóis resolveram reabastecer de água, em Salt River no norte da ilha., os indios não gostaram da idéia e assim aconteceu a primeira luta entre os espanhóis com a população nativa do continente americano.

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Os colonos holandeses e ingleses ocuparam a ilha em 1625 junto com alguns refugiados franceses de St. Kitts. No entanto, os ingleses expulsaram os franceses e holandeses, antes de serem, por sua vez, expulsos pelos espanhois que retomaram a ilha em agosto de 1650. A ocupação espanhola foi curta. Os franceses a invadiram com 166 homens e a ilha passou a ser chamada de Sainte Croix.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe


DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe Em 1651, a França estabeleceu ali uma colônia de 300 pessoas. De 1651 até 1664, os Cavaleiros de Malta governaram a ilha em nome de Louis XIV e depois passou a ser administrada pela Companhia das Índias Ocidentais Francesas. Durante a Guerra da Grande Aliança em 1695, a colônia foi transferida para o Haiti para lutar contra os ingleses e holandeses.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe St.Croix ficou desabitada e abandonada até 1725, quando o governador Frederick Moth da ilha de St.Thomas, que na época pertencia a Dinamarca, encorajou os diretores da Compania Dinamarquesa das Indias Ocidentais a comprarem a ilha da França. O negócio foi fechado em 1733 por 750.000 libras e St.Croix passou a ser chamada de Ste.Cruds.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

O censo de 1742 listou 120 plantações de açúcar, 122 plantações de algodão, 1906 escravos africanos, cerca de 300 ingleses e 60 dinamarqueses. Em 1754, o número de escravos tinha aumentado para 7566 e neste mesmo ano, o rei Frederick passou a governar a ilha.

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Por quase 200 anos, St. Croix, St. Thomas e St. John foram conhecidas como as Índias Ocidentais Dinamarquesas. Em meados do século XVIII, no auge econômico das plantações, a população escravizada de St. Croix atingiu 20.000 negros, enquanto a população branca variava entre 1.500 a 2.000 pessoas. A Inglaterra invadiu as Ilhas Virgens Dinamarquesas por duas vezes, a primeira de 1801 a 1802 e depois de 1807 a 1815 por causa da aliança da Dinamarca com a França durante as Guerras Napoleónicas. Depois da derrota de Napoleão as ilhas foram devolvidas a Dinamarca. DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

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DiVEmAg

DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

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Durante a 1a Guerra Mundial, devido a possibilidade da Alemanha montar uma base de submarinos na ilha de St.Thomas para atacar os navios aliados, os Estados Unidos negociou secretamente as ilhas com a Dinamarca e concretizaram o negócio em 1917, por 25 milhões de dólares em moedas de ouro.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

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Aos habitantes das ilhas foram concedidos a cidadania dos Estados Unidos em 1927. Na década de 60 várias industrias se instalaram em St.Croix , inclusive uma grande refinaria de petróleo e a agricultura foi praticamente abandonada.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

Nas décadas de 80 e 90, houve um forte crescimento do turismo com a construção de alguns grandes resorts, mas com paralisação da refinaria em 2012, a economia da ilha sofreu um forte declínio e o turismo acabou se concentrando em St.Thomas e St.John. A agricultura, entretanto, vem registrando nos últimos anos um lento ressurgimento e a ilha ganhou um ar mais pacato e interiorano.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe A principal herança dos dinamarqueses são as duas cidades históricas Christiansted, atual capital e localizada na costa norte e Frederiksted, na costa oeste, que estão entre as mais bonitas e preservadas do Caribe. Em suas ruas e praças encontram-se inúmeros edifícios que datam do século XVIII, igrejas e fortificações, muitos deles atualmente ocupados por lojas, restaurantes, bares, museus e pousadas. Além da parte histórica, St.Croix possui praias espetaculares, paisagens deslumbrantes e duas lagoas com grande concentração de planctons, onde a noite é possível observar o fenómeno da bioluminescência em passeios de caiaque.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

Buck Island

A pouco mais de uma milha da costa nordeste de Christiansted, fica a pequena e desabitada Buck Island. Devido a sua outrora belíssima barreia de coral, onde havia uma das maiores concentrações de corais-chifres-de alce do planeta, e com o intuito de preservar a sua beleza submarina, a ilha foi proclamada um monumento nacional americano pelo presidente John Kennedy em 1961. Entre os corais há uma trilha para snorkel com placas indicando as espécies marinhas que ali vivem.

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A área de preservação no entorno da ilha foi expandida em 2001, uma vez que espécies ameaçadas de aves e tartarugas marinhas nidificam em sua praia. Mas apesar de todo o esforço de preservação, em 2005 os corais sofreram um forte branqueamento, um fenômeno que ocorre devido ao aumento da temperatura do mar impedindo a simbiose de uma alga com o pólipo de coral. Com isso o coral fica fraco e com o tempo acaba morrendo por doenças ou quebrando por causa das tempestades. O que aconteceu em Buck Island foi catastrófico, poucos corais sobreviveram e o que resta hoje para observar são apenas seus esqueletos de calcáreo recobertos por algas, que dão a dimensão do estrago que estamos causando em nossos oceanos.

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Mergulhos

DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

St.Croix é completamente diferente de todas as outras Ilhas Virgens Americanas e Britânicas em relação a topografia e geologia, Enquanto as ilhas ao norte são vulcânicas e estão sobre um banco oceânico com cerca de trinta metros de profundidade, St.Croix é o resultado do afloramento vertical de uma placa tectônica e é composta basicamente por granito.

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A prova disso é o imenso abismo submarino que se estende por toda a costa norte da ilha. A profundidade cai abruptamente dos 9 a15 metros para profundidades abissais proporcionando autênticos vôos submarinos sobre esponjas enormes e gigantescas árvores de corais-moles com uma visibilidade de mais de 50 metros nos melhores dias. Ao longo deste paredão há inúmeros pontos de mergulhos demarcados por poitas. Em alguns locais como Cane Bay Garden, o abismo está tão próximo da costa que é possível mergulhar partindo da praia.

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A baia de Christiansted é protegida por uma barreira de coral com três milhas de extensão conhecida como Long Reef, onde há vários pontos de mergulho a poucos minutos de barco da cidade. Entre eles destacam-se: o 19th Hole, onde é possível observar grandes formações de corais e esponjas multicoloridas debruçadas sobre o abismo submarino e é comum encontrar lambarus e grandes garoupas escondidas em tocas, além de xaréus e barracudas nadando no azul; no Scotch Bank, existem grandes exemplares de esponjas orelhas-de-elefante laranjas e inúmeras espécies de peixes tropicais e tartarugas marinhas. O paredão neste ponto é bem vertical e o mergulho é feito na correnteza; o Eagle Ray é famoso pela presença de raias-chitas e raias-manteigas, os corais são mais dispersos neste local formando bolsões de areia e a parede é menos íngreme.

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Salt River Bay, ou Columbus Bay, fica no extremo norte da ilha, a oeste de Christian- stead. O lugar é um parque histórico nacional e área de preservação ambiental. Este é o único lugar pertencente ao Estados Unidos da América, onde Cristóvão Colombo desembarcou, e também da primeira escaramuça entre índios e europeus.

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Ao largo desta baía há um grande canyon submerso, que forma uma fenda que desce dos 18 metros direto para o fundo do oceano. Há vários pontos de mergulho tanto no East Wall, como no West Wall todos eles fantásticos. Do lado leste, ficam a Russ’ Rock e o Barracuda Bank, já do lado oeste estão o Columbus’ Buff e a Grouper Grotto. Todos decorados com grandes árvores de corais negros e moles, gorgônias e esponjas de todos os tipos e cores. Raias chitas, tubarões-de-recife, barracudas, tartarugas, lagostas são frequentemente avistadas em um único mergulho.

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Na costa noroeste, o abismo submarino fica bem próximo da costa e pode ser alcançado das praias de Cane Bay, Northstar Beach e Davis Beach. Cane Bay é uma linda praia de águas calmas e areias branquíssimas, a sombra de coqueiros e palmeiras. O The Wall é considerado o ponto de mergulho mais bonito de St.Croix. O mergulho pode começar ou terminar, dependendo da direção da corrente em Twin Palms, no canto oeste da praia. Ali há diversas âncoras antigas com corais incrustados e um jardim de enguias. A parte rasa que antecede o paredão, conhecida como Cane Bay Garden é excelente para snorkel e perfeita para um segundo mergulho mais raso, com muitos corais cérebros, estrela, chifres-de-veado, chifres-de-alce, gorgônias, esponjas e uma infinidade de peixes tropicais. A parte mais bonita do precipício submerso são os Pavillons, uma reentrância que forma uma área sem correnteza e ondulações, repleta de todos os tipos de corais e esponjas que servem de abrigo para os cardumes de corcorocas, dentões e de peixes-esquilos. Northstar Beach também proporciona um excelente mergulho de praia. Neste local, o paredão começa aos 9 metros de profundidade. Aos 18 metros há uma pequena gruta e uma antiga âncora dinamarquesa e aos 35 metros encontra-se um parcel que sobe verticalmente das profundezas, onde é frequente a avistagem de tartarugas-cabeçudas, tubarões-grallha-preta-de-recife e vários peixes pelágicos. Em Davis Beach, fica Carambola Beach Resort, o recife em frente ao hotel é um bom lugar para snorkel e ou um segundo mergulho.

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Frederiksted foi fundada em 1751 na costa oeste, o lado abrigado dos constantes ventos alísios que sopram do quadrante leste, por ser um porto natural de mais fácil acesso do que Christiansted. Foi destruída em 1867 por um tsunami, depois por um incêndio em 1878 e seriamente danificada pelo furacão Hugo em 1989. Boa parte de seus prédios históricos resistiram a esses desastres naturais e encontram-se totalmente restaurados, mantendo a arquitetura da era vitoriana e o plano urbano de sete ruas por sete ruas. Atualmente são ocupados por lojas, bares, restaurantes, pousadas e centros de mergulho. O movimento da cidade é muito pequeno, parece que seus habitantes estão sempre dormindo e só acordam quando chegam os navios de cruzeiros que atracam em seu longo pier.

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Apesar de alguns pontos da costa oeste terem acesso por praia, eles são distantes da costa e exigem uma boa natação pela superfície. O ideal é sair com os barcos de mergulho que partem de Fredericksted, principalmente se a ideia for mergulhar nos naufrágios de Butler Bay. Nesta pequena baía estão o Suffolk Maid, um trawler inglês de 123 pés, que foi seriamente danificado pelo furacão Hugo e acabou naufragando em 1985, o Virgin Islander, uma barcaça que transportava óleo e foi afundada com propósito de ser um recife articial em 1991, o Northwind naufragado também com a mesma intenção em 1986, o Rosa Maria, um carqueiro venezuelano de 177 pés que emborcou quando estava sendo rebocado em 1986, mas acabou ficando em posição de navegação no fundo, duas pessoas morreram neste naufrágio e o convés está a 21 metros de profundidade. O Coakley Bay, um rebocador de 83 pés também foi afundado de propósito em 1999 já todo recoberto de corais e esponjas e cercado de cardumes de peixes tropicais e tartarugas.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

Na ponta sul de Butler Bay há outros dois mergulhos em recifes artificiais, o Armageddon Plain é local onde foram depositados os restos do antigo pier de Fredericksted, que foi demolido por causa dos danos causados pelo furacão Hugo e que forma um cenário pós apocalíptico cercado por uma intensa vida marinha, neste mesmo local está a Truck Lagoon com vários caminhões da companhia Hess Oil que foram afundados na década de 70 para servir como recifes artificiais.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe A cereja do bolo dos mergulhos de St.Croix é o mergulho no Frederiksted Pier, imperdível tanto de dia como de noite. A vida marinha incrustada em seus pilares e a que se abriga na sombra do pier é absolutamente fantástica. O melhor é que por ser um mergulho raso atingindo no máximo 15 metros de profundidade, o tempo de fundo pode ser bem longo. A vida macro é estonteante com muitas anémonas com camarões palhaços, cavalos-marinhos, tunicados, nudibranquios, peixes-escorpiões, moreias pintadas, caranguejos e lagostas. Os tarpões atacando cardumes de alevinos são um show a parte. Sem dúvida o melhor mergulho em pier do Caribe e com certeza um dos melhores do mundo.

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DESTINO | St.Croix | Por: Alcides falanghe

Para maiores informações sobre St.Croix: http://www.visitusvi.com/stcroix/homepage http://www.visitusvi.com/stcroix/diving Conheça St.Croix a bordo do live aboard personalizado Ocean Eyes. Desde o inicio de 2013, o catamaran a vela Ocean Eyes, capitaneado pelo instrutor de mergulho e fotografo submarino Alcides Falanghe e pela chef e cinegrafista submarina Tatiana Zanardi, oferece um live aboard personalizado para no máximo seis pessoas, percorrendo as Ilhas Virgens Britânicas e Americanas. Ideal para famílias e grupos de amigos que se conheçam previamente a viagens, a programação inclui uma semana de mergulhos, com hospedagem all inclusive com gastronomia gourmet, em cabines com cama queen size e banheiros privativos. O roteiro é adaptado conforme suas expectativas e nível de mergulho, incluindo mergulhos em recifes de corais, naufrágios, noturnos e para foto e vídeo sub. Sempre com o acompanhamento e supervisão de Alcides Falanghe, que há mais de 30 anos mergulha por estas águas. Um programa perfeito para quem está começando a mergulhar ou para quem quer aprimorar suas técnicas de mergulho ou de captação de imagens submarinas. Saiba mais em: www.oceaneyesexperience.com

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FOTOSUB | CAMPEONATO NACIONAL 2017 ABISUB

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A Associação Brasileira de Imagens Subaquáticas –ABISUB, realizou nos dias 29, 30 e 31 de Março de 2017 o 2º Campeonato Nacional de Fotosub na cidade de São Sebastião. Todos os mergulhos foram realizados na Ilha dos Búzios a Leste da Ilhabela no litoral Norte de São Paulo. A Abisub foi formada em 2015 por um grupo de fotógrafos subaquáticos que tem como proposta integrar fotógrafos de todo o país, promovendo eventos estaduais e nacionais de fotografia e videografia subaquáticas, bem como incentivar a cultura preservacionista do ambiente marinho através da publicação das imagens que retratam a beleza desse frágil ambiente.

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FOTOSUB | CAMPEONATO NACIONAL 2017 ABISUB Evento realizado pela primeira vez no Estado de São Paulo, teve como apoio primordial a Operadora e Pousada Universo Marinho, que na presença dos proprietários Andreoli e sua esposa Waleska nos proporcionaram um ambiente confortável e acolhedor. Para esta competição utilizamos a embarcação Mola Mola, conduzida pela tripulação formada pelo Instrutor Edimar, o marinheiro de convés Flavio e o Mestre Adilson (trio simpaticíssimo e competente).

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FOTOSUB | CAMPEONATO NACIONAL 2017 ABISUB

Neste ano estiveram presentes para a competição onze fotógrafos de seis estados do Brasil, competindo em duas categorias, a Master e a Iniciante. Como de costume, os dias de treinos que antecederam os dias de prova foram ensolarados e de água com boa visibilidade e temperatura agradável na faixa dos 26 graus, já nos dois dias de competição o sol mal aparecia, o mar ficou um pouco mexido e a visibilidade da água diminuiu bastante, mas isso não diminuiu a qualidade das fotos. O clima de amizade e cordialidade foi constante e a troca de experiências entre os fotógrafos só fez crescer a qualidade das fotos apresentadas. A festa começou na Quarta-feira dia 29 de março com a realização da reunião de abertura onde todos os tópicos referentes à competição foram apresentados e discutidos por todos os participantes, terminando com um churrasco de confraternização. Nos dois dias seguintes, 30 e 31 de março foram realizados os quatros mergulhos competitivos onde os fotógrafos Masters tiveram que fazer cinco fotos (grande angular, macro, temática, peixe e criativa) e os Iniciantes quatro fotos (grande angular, macro, temática e peixe).

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MASTER GRANDE ANGULAR

2° LUGAR Master GA ULISSES TURATI

1° LUGAR Master GA JORGE LOUZADA

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3° LUGAR Master GA CARLOS MONTECHI

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MASTER CRIATIVA

1° LUGAR Master MC FLAVIA DALLA SANTA

2° LUGAR Master MC MAURICIO ALGABA

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As fotos selecionadas pelos fotógrafos foram enviadas ao site da Abisub para serem submetidas aos jurados no dia 31 de março e o resultado foi divulgado no dia primeiro de abril de 2107. A premiação ocorreu no final da tarde de Sábado seguida de outro churrasco para a comemoração do campeonato.

3° LUGAR Master MC MARCELO PRIM

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MASTER CLOSEUP

1° LUGAR Master MCU CARLOS MONTECHI

2° LUGAR Master MCU JORGE LOUZADA

Apresentamos nesta edição as fotos premiadas do primeiro ao terceiro lugares em cada categoria.

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Não posso deixar de mencionar que as duas fotógrafas participantes (Flavia Dalla Santa e Paula Loque) formaram uma dupla arrasadora e foram as campeãs da Master e da Iniciante respectivamente.

3° LUGAR Master MCU MARCELO PRIM


MASTER CRIATIVA

1° LUGAR Master PE FLAVIA DALLA SANTA

2° LUGAR Master PE JORGE LOUZADA

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Agradecimentos: a minha esposa e modelo Lola Turati por todo apoio e incentivo; a Noeli Ribeiro e Flavia Dalla Santa, meus braços direito e esquerdo; Andreoli pela logística e ao Presidente Fabio Freitas por acreditar no meu trabalho. Para conhecer e participar desta associação, acessem o site: http://www.abisub.com.br

3° LUGAR Master PE ULISSES TURATI

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MASTER TEMÁTICA 1° LUGAR Master MTE FLAVIA DALLA SANTA

2° LUGAR Master MTE JORGE LOUZADA

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3° LUGAR Master MTE ULISSES TURATI

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INICIANTE GRANDE ANGULAR

2° LUGAR Iniciante IGA PAULA LOQUE

1° LUGAR Iniciante IGA FABIO LUDMER 3° LUGAR Iniciante IGA LUIZ MAGINA

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INICIANTE CLOSEUP 66

1° LUGAR Iniciante ICU PAULA LOQUE

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2° LUGAR Iniciante ICU LUIZ MAGINA

3° LUGAR Iniciante ICU FABIO LUDMER


INICIANTE PEIXE

1° LUGAR Iniciante IPE CLEBER ASSUMPÇÃO

2° LUGAR Iniciante IPE PAULA LOQUE

3° LUGAR Iniciante IPE LUIZ MAGINA

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INICIANTE TEMÁTICA 68

1° LUGAR Iniciante ITE PAULA LOQUE

2° LUGAR Iniciante ITE CLEBER ASSUMPÇÃO

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3° LUGAR Iniciante ITE FABIO LUDMER


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Coral Vivo realiza projeto de apoio à gestão do Recife de Fora DiVEmAg international Dive magazine

“Tornar a gestão do Fundo do Recife de Fora mais eficiente e transparente é o objetivo principal desse projeto”, explica o biólogo e vice-presidente do Instituto Coral Vivo, Cristiano Macedo Pereira. Até agora toda a renda das visitações ainda não foi acessada. “Após a capacitação especializada, o conselho consultivo estará apto para discutir e elaborar uma proposta de regulamentação de uso”, completa Cristiano. Esse parque natural fica em uma das áreas de maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, e recebe mais de 50 mil visitantes anualmente em trecho específico.

Ações integradas para a conservação e uso sustentável

O Instituto Coral Vivo está executando o projeto “Por Dentro do Recife de Fora” com o apoio da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e da Prefeitura de Porto Seguro. Aprovado em edital da Fundação SOS Mata Atlântica, ele inclui duas ações prioritárias para que o Plano de Manejo do Parque Natural Municipal do Recife de Fora seja implementado. O primeiro passo será disponibilizar na internet o conhecimento científico gerado nessa unidade de conservação ao longo dos anos. Além disso, será oferecida capacitação para os membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Porto Seguro em módulo específico para a gestão do Fundo do Parque, onde está toda a renda arrecadada com as visitações desde 2012.

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O projeto “Por Dentro do Recife de Fora - gestão do conhecimento para o reconhecimento de um parque municipal marinho em Porto Seguro (BA)” está sendo realizado pelo Instituto Coral Vivo, em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Porto Seguro. Ele foi aprovado em edital para o apoio à criação, implementação e gestão de Unidades de Conservação Municipais da Mata Atlântica e Marinhas da Fundação SOS Mata Atlântica. Cabe informar, que a Prefeitura de Porto Seguro, o Projeto Coral Vivo e o ICMBio já iniciaram programa de capacitação continuada dos conselheiros do Conselho Municipal de Meio Ambiente em gestão da UC. A Secretaria de Meio Ambiente de Porto Seguro é o órgão gestor do Parque Natural Municipal do Recife de Fora, que teve seu plano de manejo recentemente aprovado e publicado.


Nova escola de mergulho inaugurada em GUARULHOS SP

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Sábado dia 18/03/2017 nasceu mais um empreendimento inovador na cidade de Guarulhos. A Toca do Mergulhador Escola de Mergulho e Agência de Viagens, que tem como fundadores Allan Piccinin – Instrutor de Mergulho MSDT PADI e Divemaster Instructor SSI, fotógrafo subaquático, instrutor de fotosub, palestrante e Suelen Piccinin – Bacharel em Turismo, ambos mergulhadores a mais de 10 anos. O clube iniciou suas operações em 2010 como um clube sem mensalidade realizando saídas com grupos de amigos que tinham o mesmo objetivo – mergulhar. Em 2014, o clube havia se expandido e houve a necessidade de reestruturar para atender a demanda de viagens de mergulho quando começou a operar como agente de viagens. Os fundadores nos contam que até hoje, mais de 500 pessoas já estiveram nas viagens e saídas de mergulho do grupo. Desde então o clube não operava em estrutura própria e a empresa decidiu por abrir sua estrutura física para atender melhor os amigos e clientes, que chamam carinhosamente de peixes do cardume, com maior conforto e proporcionando mais oportunidades de se reunirem. Na cerimônia de inauguração serviram um coquetel aos amigos e clientes onde apresentaram suas instalações. Ainda na cerimônia de abertura os mergulhadores Douglas Rey e Tiago Leite estavam vestidos de mergulhadores e após o corte da faixa de inauguração fizeram o primeiro “passo de gigante”(Nome dado a forma que os mergulhadores entram na água). Antes do final foram realizados diversos sorteios de cursos e brindes oferecidos pela empresa e seus parceiros de negócios. A Toca do Mergulhador está localizada na Rua Maria Tereza, 315, Santa Mena – Guarulhos – SP. Horário de Funcionamento da Loja: Terça a Sexta das 14:00-20:00 e Sábado das 09:00-14:00. Dados de contato (11) 2414-0369 / (11)96660-1077 / (11) 98261-4420 reservas@tocadomergulhador.com.br www.tocadomergulhador.com.br

Fotos: Douglas Andrade

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INFORMATIVO MENSAL | DAN |


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