DIVEMAG | Edição 67 | International Dive Magazine

Page 1

Turismo

Fotografia

Mergulho Técnico

diVemag www.divemag.org

international dive magazine

Naufrágios

Cavernas

Equipamentos

Meio Ambiente

Novidades

Edição 67- 2017 EDITORA

DIVE paixão pelo mar

Feita por quem mergulha !!

Tahiti

Uma viagem dos sonhos

CaveDIVE

+

Cenote Calavera

Fotosub

migrando de uma DSLR para M4/3


diVemag www.divemag.org

international dive magazine

Divirta-se Informe-se Vivencie Experimente

WE DIVE !!


Tahiti maio 2018

www.maramar.com.br maramar@maramar.com.br

Tel: (31) 3225-0029


Participe, as melhores fotos serão publicadas na revista, é fácil e grátis!

TOP 05 Crie uma conta no flickr.com, faça o upload de suas fotos preferidas, busque nosso grupo divemag.org e solicite participar, o grupo é público e aberto, você pode subir 5 fotos por dia, depois é só torcer para sua foto ser selecionada, boa sorte !!!

ESTA É A NOSSA REPUTAÇÃO, FAÇA DELA A SUA

Escolha a NAUI. Procure pelo Dive Center NAUI mais próximo ou acesse o site www.naui.com.br W O R L D W I D E


TOP 05 School by Randi Ang

diVemag international dive magazine

JuLHo DE 2017

Lonely by divemecressi


Scalefin anthia (13) por Paul Flandinette

TOP 05

diVemag international dive magazine

Diving, SUP, yoga, sunset‌ by jordi benitez -Mikan-

BATIK by Randi Ang

JULHO DE 2017


TOP 05

JULHO DE 2017

diVemag international dive magazine

Z0721B - Snoot by acqua e luce



INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | Atlantis Divers

diVemag international dive magazine

A DIVEMAG está disponível para ser visualizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você poderá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar dependendo da plataforma que você utiliza. Agora é só aproveitar a sua edição da revista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites. Aproveite e baixe agora o seu exemplar:

www.divemag.org


SOCIAL

>> Nesta edição <<

DIVEMAG International Dive Magazine

Feita por quem mergulha !!

13.

Amigos leitores, o mês de julho já se foi e o meio do ano já passou, e seguimos esperançosos de que as coisas no nosso país entrem nos eixos. Enquanto isso não acontece, seguimos aqui trazendo informação de qualidade para você dar um relax e fugir do caos um pouquinho.

TAHITI

Nessa edição, Paula Loque foi para o Tahiti e nos conta por que esse lugar é tido como um dos mais fantásticos e paradisíacos pontos de mergulho do mundo.

EDITOR KADU PINHEIRO

33. CENOTE CALAVERA

Temos também uma matéria sobre os mergulhos no Cenote Calavera na Riviera Maya, lugar extremamente fotogênico e ótima opção para cave divers ou para quem apenas quer conhecer a entrda da cave com seu jogo de luzes maravilhoso. Ainda nosso amigo e colaborador Carlos Montechi faz um depoimento, sobre migrar de um sistema DSLR para Mirrorless e de quebra faz um review da nova Olympus OMD-EMII e a caixa da Nauticam. tudo isso e muito mais, só aqui !!!

CONTEÚDO

Águas claras e boa leitura,

13 :: Tahiti >> Uma viagem dos sonhos 33 :: Cave diving >> Cenote Calavera 46 :: Foto Sub >> Migrando, DSLR para Mirrorless 60 :: Informes >> Mercado

Kadu Pinheiro >> Editor <<


DIVEMAG

Conselho Editorial

International Dive Magazine

EXPEDIENTE

Carolina Schrappe

PRESIDENTE: Flávio Lara flavio@divemag.org

Gabriel Ganme

Redação Diretor de Produto E EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro

João Paulo Pavani Franco

Colaboraram nesta Edição: Paula Pessanha Loque, Carlos Montechi, Kadu Pinheiro REVISÃO FINAL: Flávio Lara

Reinaldo Alberti

Publicidade: Alcides Falanghe publicidade@divemag.org Atendimento ao leitor SAC: sac@divemag.org

Alexandre Vasconcelos

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda. Agosto de 2017. Ar­ti­gos as­si­na­dos não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ri­a­men­te a opi­ni­ão da re­vis­ta.

Rodrigo Coluccini

ED.67 Agosto 2017

Alcides Falanghe

ATENDIMENTO

Foto capa: Paula Loque

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

sac@divemag.org


www.edenbeach.com

Apartamentos totalmente reformados, Dive Center, piscina, restaurante Conheça a opção de hospedagem mais atraente de Bonaire


tAHITI

Enfim, férias! Por sorte, o outono no Brasil coincide com excelentes temporadas de mergulho em várias partes do mundo, inclusive no nosso destino alvo, a Polinésia Francesa. Nosso quarteto fora composto por Lurdinha Parra (Staff Divers), Sérgio Medeiros (Scafo ABC), Marcelo Rossi (Squalo Dive Expeditions) e eu Paula Loque (Mar A Mar). Partimos no dia 15 de maio para nossa viagem de duas semanas para um dos lugares mais bonitos do mundo.

Tahiti, uma sobrecarga sensorial texto e fotos: Paula Pessanha Loque

DIVEMAG International Dive Magazine

13


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque De São Paulo para Papeete (capital do Tahiti) existem opções de vôo via EUA ou Chile. Escolhemos a segunda, via Santiago, Ilha de Páscoa e a partir daí rumo ao paraíso! Sobre a colonização do Tahiti, a teoria mais aceita reza que a partir do sudeste da Ásia ocorreram as grandes migrações dos povos polinésios, entre 2.000 e 1.000 anos AC. Essas expedições terminaram no ano 1.000 e o que denomina-se triângulo polinésio está compreendido numa área delimitada pelo Hawaii ao norte, Nova Zelândia a oeste e Ilha de Páscoa a leste. Tahiti e suas ilhas compõem a parte central deste triângulo. A língua Ma’ohi com suas derivações é uma das características que aquelas pessoas tem em comum desde sua origem.

14

diVemag international dive magazine


diVemag

DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

international dive magazine

A polinésia francesa é dividida em 5 arquipélagos, a saber: Society é onde estão as ilhas mais visitadas, entre elas Tahiti, Bora Bora e Moorea; Tuamotu é a mais cobiçado pelos mergulhadores. Composto basicamente por atóis, todos encrustrados de corais e frequentados por animais de passagem. As ilhas principais são Fakarava, Manihi, Rangiroa e Tikehau. O deleite no mergulho é certo;

15


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque Marquesas é o arquipélago perfeito para adeptos do ecoturismo e fotografia. Montanhas íngremes e selvagens, paisagens de tirar o fôlego; Austrais, de clima mais fresco e pouco turismo abriga em suas águas baleias jubarte que buscam refúgio na época da reprodução; Gambier é isolado do turismo convencional pela dificuldade de acesso às ilhas.

diVemag international dive magazine

16


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque Iniciamos nossa viagem por Papeete. Descanso de uma noite, ferryboat na manhã seguinte... ooops! Teria sido na manhã seguinte se eu não tivesse esquecido minha mala de mergulho no hotel e perdido o embarque! Para minha sorte, são vários horários de embarque e por isto zarpamos na tarde do mesmo dia para Moorea.

17

diVemag international dive magazine


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

A ilha é encantadora e opções de passeios outdoor nao faltam: scooter, bicicleta, ATV, quadriciclo, 4x4, helicóptero e jeep são algumas delas. A formação geológica é magnífica e uma volta pela ilha é uma excelente pedida.

18

diVemag international dive magazine


diVemag

DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

international dive magazine

A partir de Moorea seguimos de avião para Rangiroa. Para mergulhar escolhemos o Master Fleet French Polynesia, um luxuoso live aboard que comporta 26 mergulhadores. Feitos os briefings iniciais e já acomodados nas espaçosas cabines, iniciamos nossa navegação.

19


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque Os mergulhos no arquipélago de Tuamotu ocorrem em meio a fortes correntes que conduzem a entrada dos atóis, precedidas de pequenas paradas no “corner” para observação dos grandes animais nos paredões oceânicos. Nos mergulhos de maré vazante a correnteza é pequena ou inexistente.

diVemag international dive magazine

20


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque A visibilidade é sempre melhor na maré enchente, quando a corrente vem no sentido oceano/atol e a adrenalina fala muito alto: drifts a 5 nós de velocidade nos remetem como balas de canhão para dentro do canal. A intensidade só diminui na chegada à cratera do atol. Na passagem pelo canal, as belezas a nossa frente são dignas de exibição em tela de imax: dezenas de tubarões nadando contra as correntes, cavernas e cânions recortados entre os recifes coloridos. Uma explosão de vida marinha!

21

diVemag international dive magazine


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

diVemag international dive magazine

Mergulhar no Thaiti é como estar num sonho, porém é necessária certa experiência, já que a correnteza pode assustar mergulhadores iniciantes. Iniciamos os mergulhos com o tradicional check dive para verificação do controle de flutuabilidade e uso de SMB. Os mergulhos de Rangiroa elevaram muito nossa expectativa em relação ao restante da viagem: golfinhos, barracudas, tapete de tubarões cinza de recife nos cânions, tartaruga, napoleão e atuns.

22


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque Os golfinhos sempre se aproximavam para as fotos. Sim, eles já estão habituados com mergulhadores e adoram o contato conosco. Inevitável, apesar de ecologicamente incorreto, fazer carinho nos bichos! Saindo de Rangiroa navegamos para Apataki. Tapetes e paredes de tubarões galha branca, galha preta, cinza de recife, tigre e até um martelo ao longe. Cone de barracudas, raias chita e às vezes tudo em um único mergulho!

diVemag international dive magazine

23


diVemag international dive magazine

DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

24


diVemag

DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

international dive magazine

No quarto dia chegamos a Toau: uma explosão de vida marinha! Correntes fortes no cânion, cardumes de tubarões cinza de recife, cavernas, garopas em época de reprodução, tartarugas, raias chitas... a excitação de todos a bordo, após cada imersão, era outro high light da viagem. Dezesseis nacionalidades e em comum só tínhamos a língua da alegria por partilharmos momentos de belezas indescritíveis! Napoleões, nuvens de peixe cirurgião, tubarões juvenis, cardumes de red snapper!

25


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

diVemag international dive magazine

Iniciamos a navegação para Kaueh. Mais dois dias de mergulho naquela ilha e tínhamos a impressão que nada mais nos surpreenderia. Ledo engano! Parede de tubarões cinza de recife, galha brancas, galha preta e o silvertips na estação de limpeza. Barracudas, jackfish, olho de cão e mais napoleões!

26


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

O ponto mais esperado da viagem seria a famosa ilha de Fakarava e estávamos ansiosos com o início dos mergulhos naquele lugar. O primeiro mergulho no “the pass”e já sentimos o que é Fakarava: correnteza de 5 nós, o canal de passagem desembocando diretamente no entrada de uma caverna com aproximadamente 50 tubarões em repouso na entrada e nós já chegamos fazendo um strike nos bichos que simetricamente estavam dispostos lado a lado! Eu nunca tinha passado por uma situação desta, eram muitos e nossa desastrada abordagem criou uma situação, digamos, um pouco arriscada. Os tubarões acordaram e iniciaram um frenesi ao nosso redor.

27

diVemag international dive magazine


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque Amazing é pouco! Os mergulhos seguintes não foram menos interessantes mas nós estávamos mais “educados” em nossas aproximações na entrada da caverna. Outra avistagem inédita foi o berçário de tubarões, ou nursery shark, como é chamado. São tantos filhotinhos juntos no recife que até esquecemos que não são bichinhos de pelúcia. Dá vontade de trazer um na bolsa!

diVemag international dive magazine

28


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque Dois dias de mergulhos em Fakarava e nosso saldo foram belos jardins de coral, intocados, nuvens de cirurgiões, napoleões, manta, chitas.... Tudo que qualquer mergulhador sonharia em ver num ponto de mergulho. O lugar é mágico mesmo!

29

diVemag international dive magazine


DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

Tahiti é um lugar que deveria estar nos planos de qualquer mergulhador com experiência moderada. Apesar do alto custo de uma viagem como esta, o investimento vale cada centavo. O que se vê em cima e embaixo dágua certamente só é visto em raríssimos lugares do planeta!

Clima: Dezembro-Março registram ní-

veis ligeiramente superiores de calor (acima de 27º C). Junho- Setembro é a temporada mais fresca (média 25º C).

diVemag international dive magazine

30


diVemag

DESTINO | TAHITI | Por: Paula loque

international dive magazine

Moeda: Franco polinésio. As línguas oficiais: São o taitiano e o francês, po-

rem o inglês é bem disseminado naquela região.

População: é estimada em aproximadamente

178.000 pessoas com densidade demográfica alta (cerca de 170 hab./km²).

Interessante é que mesmo pertencendo a França, possui autonomia política, mas com grande dependência econômica e social dos franceses. Foram considerados por várias vezes a população mais amigável do mundo. Melhor época para mergulhos em Tuamotu: de maio à setembro.

31


2017 & 2018

21

DESENHADO PELA NATUREZA.

X

Descoberto por Você.

800.227.3483 | 954.929.0090 | info@anthonyskey.com

TARIFAS ESPECIAIS Top Hotel HONDURAS 2014 • 2015 • 2016

RESERVE HOJE !

anthonyskey.com


Texto e fotos: Kadu Pinheiro

TEMPLE OF DOOM CENOTE CALAVERA, Tulum, México Mais um ponto para a nossa coleção de mergulhos em caverna na Reviera Maia no México.

33

diVemag international dive magazine


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro O Cenote Calavera, que na tradução quer dizer Caverna da caveira e que também é conhecido como Temple of Doom, fica localizado bem perto do centro de Tulum, na estrada para Coba.

diVemag international dive magazine

34


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

Completamente diferente de outros Cenotes da região, a entrada é um grande buraco na superfície de pedra, e a aventura começa com um pulo de quase 3 metros de altura para entrar no Cenote, a parte de “cavern” é um enorme salão aberto, com uma montanha de sedimentos e rochas no centro.

35

diVemag international dive magazine


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

Só a área de cavern já vale o mergulho, pois a entrada propicia um incrível jogo de luzes na maior parte do dia, se olhar a boca de cima facilmente reconhece a “face de uma caveira com os olhos e a boca”, característica essa que deu nome a cave.

36

diVemag international dive magazine


diVemag international dive magazine

Quando foi descoberta, Calavera pertencia ao Sistema Temple of Doom que posteriormente foi conectado ao Sistema Sac Actun em 2007 e passou a fazer parte do maior sistema de cavernas alagadas da regiĂŁo.

Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

37


diVemag international dive magazine

O cenote possui área de estacionamento, banheiros e local para montar os equipamentos, a propriedade é de uma família que cobra uma taxa dos mergulhadores que querem aproveitar o dia no cenote, cuidado com pertences deixados do lado de fora dos veículos uma vez que o tráfego de pessoas na área é grande. Nessa caverna podemos encontrar 3 diferentes camadas de Haloclina, e na entrada é possível ainda encontrar uma série de fósseis a serem descobertos.

Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

38


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

Tanto o upstream quanto o downstream, oferecem passagens muito bonitas e bem decoradas, com destaque para uma formação chamada “the fang”.

39

diVemag international dive magazine


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

Uma vez na água, existe um cabo que circunda a montanha de sedimentos e é usado para guiar os mergulhos recreativos, a partir desse cabo é possível fazer 2 jumps para as duas entradas do downstream, uma das opções é entrar no “the canyons”, a outra mais popular é a “Madonna passage” essas duas entradas se conectam no Coliseum Room e seguem para the Hall of Giants. a partir desse ponto é possível continuar pelo cabo principal, e fazer um jump para o “Old Florida Room” ou explorar uma das muitas outras opções de jumps em condutos menores.

diVemag international dive magazine

40


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

A profundidade máxima da caverna gira em torno de 18 metros, mas grande parte de sua navegação é bem rasa, durante a navegação você vai entrar e sair da Haloclina várias vezes, propiciando um visual de outro mundo.

41

diVemag international dive magazine


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

diVemag international dive magazine

Os mergulhos não são tecnicamente complicados uma vez que você se mantenha no cabo principal e faça o feijão com arroz, para quem quer um pouco mais de desafio, explore alguns dos muitos jumps escondidos, recomendo falar com um guia local ou outros mergulhadores que tenham experiência em explorar esse condutos específicos.

42


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

As oportunidades fotográficas são inúmeras tanto na área externa quanto no interior da caverna, gaste um tempo observando os raios de sol que passam pelos buracos dos olhos e da boca da caveira.

43

diVemag international dive magazine


Destino | CAVE DIVE, cenote CALAVERA | Por: Kadu pinheiro

diVemag international dive magazine

44



Migrando de DSLR para Mirrorless Texto e fotos: Carlos Montechi

Já fazia um bom tempo que eu estava querendo aliviar o peso do meu conjunto para fotosub. As restrições de peso da bagagem de mão em viagens e o stress adicional nos checkin dos vôos me causavam uma certa inveja do pessoal que utilizava câmeras compactas. Agora não mais, apenas uma semana depois de receber a caixa estanque da Nauticam para a Olympus OM-D EM-1 MKII estava embarcando para mergulhar em Tulambem, Bali com uma feliz sensação de uma mochila muito mais leve nas costas.

diVemag international dive magazine

46


Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi A minha expectativa inicial ao migrar de um conjunto DSLR da Nikon para um mirrorless da Olympus era de que para compensar a redução de peso, talvez, eu tivesse que aceitar algumas restrições e passar por um processo de adaptação na forma de operar os comandos. Mas, não foi isso que aconteceu: após uma lida no manual da Nauticam a montagem da câmera na caixa estanque foi muito simples, apenas é necessário afastar para fora dois comandos antes de deslizar uma base com a câmera para dentro e fechar a caixa.

47

diVemag international dive magazine


diVemag international dive magazine

Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi

48


A ergonomia da caixa estanque da Nauticam para a E-M1 Mark II é muito boa: ela oferece a possibilidade de deslizar lateralmente as empunhaduras para adequar ao tamanho das mãos. Os botões e comandos estão bem posicionados, espaçados e ao alcance sem necessidade de retirar as mãos das empunhaduras.

diVemag international dive magazine

Umas das dificuldades de operar câmeras compactas é a navegação por menus para acessar os comandos, porque pelo tamanho reduzido do corpo, a quantidade de comandos para acesso direto também é reduzida quando comparado com uma câmera DSLR. Nesta nova versão da sua câmera top de linha a Olympus disponibiliza três botões que podem ser customizados para acessar comandos específicos. Além deles, ela também oferece um menu gráfico acessado pela botão “OK”, e navegável através dos comandos rotatórios e pelos botões de navegação. Eu achei muito melhor e mais rápido que a navegação tradicional por menus e submenus.

Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi

49

45


Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi

Debaixo d’água o conjunto é bem equilibrado. Mesmo acoplando as lentes “close-up” para supermacro, o conjunto se manteve estável sem tender a cair para a frente. A prova de fogo foi fotografar um cavalo marinho pigmeu (1 a 2 cm de tamanho) em uma gorgônia suspensa no paredão.

diVemag international dive magazine

50


diVemag international dive magazine

Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi

51

Para macro eu utilizei a lente Olympus 60mm 2,8. Apesar da câmera focar muito rápido, com esta lente o foco fica um pouco mais lento nas distâncias de macro (entre 34 e 19cm). Mas, a eletrônica embarcada da câmera traz uma alternativa: a opção “Preset Manual Focus”, onde você determina a distância de foco que você quer e a lente vai para esta distância quando é escolhida esta função. Achei bem legal, ajuda muito nas fotos de macro 1:1 e “super-macro”.


diVemag international dive magazine

Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi

Aliás, o pessoal da Olympus tem caprichado em novos recursos decorrentes do poder de processamento da câmera, alguns podem ser úteis para fotosub, vale a pena uma leitura detalhada do manual e experimentar.

Para as fotos GA mergulhei no famoso naufrágio USAT Liberty em Tulabem, e usei a lente Panasonic fish-eye 8mm com um dome de 4 polegadas, resultando em um conjunto bem balanceado e fácil de operar, até com uma só mão. Com esta lente o foco é muito rápido (utilizei uma lanterna Sola auxiliar). Nas situações com alto contrates como contra-luz ocasionalmente o foco se perdia um pouco, mas foi fácil de resolver com o pré-foco em bordas ou no cenário iluminado.

52


Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi

53

Gostei muito do alcance dinâmico do sensor em fotos com o sol na cena (“Sun Ball”). Mas, este naufrágio tem um problema: pelo acesso fácil pela praia, as operadoras levam muitos mergulhadores e fazer foto na vertical apontando para cima era um tormento para não incluir nadadeiras perdidas. Como a minha dupla também estava fotografando, eu não quis pedir para ela posar. E os divermaster locais, também, não ajudam muito com a sua postura de sapo querendo saltar...(rs).


Foto sub | Migrando de DSLR para Mirrorless | Por: Carlos montechi Concluindo, gostei muito da Olympus EM-1 Mark II e da caixa estanque Nauticam, apesar de ainda não estar totalmente familiarizado com os comandos e seus recursos, nesta viagem de estreia o conjunto superou as minhas expectativas, principalmente nos quesitos peso, volume, ergonomia e qualidade, e fiquei bem satisfeito com os resultados. Espero que, também, gostem desta seleção das melhores imagens.

diVemag international dive magazine

54


Bluewater Photo & Video

Los Angeles, California www.bluewaterphotostore.com

 

Aquatica Reefnet GoPro Fantasea Ikelite iTorch Light & Motion

Nauticam Olympus Recsea Sea&Sea ThinkTank Ultralight Zen

 

Atendimento em Português Retire o seu equipamento próximo ao Aeroporto de Los Angeles (LAX) ou entregamos em seu hotel ou casa de amigos Atendimento e consultoria via Skype Photo workshops to Socorro, Sea of Cortez, Asia

Open Monday to Saturday, 10PM - 6PM. PST 310-633-5052. sales@bluewaterphotostore.com


www.azulprofundo.tur.br

ASIA ÁFRICA

CARIBE

OCEANIA Mauritius Cabo Verde Austrália Tailândia Filipinas Maldivas Indonésia Wakatobi Seychelles Moçambique Mar Vermelho Micronésia Palau Tahiti Ilhas Fiji Fotos: Kadu Pinheiro

O mundo é o seu destino! Consulte seu dive center.





INFORMATIVO MENSAL | DAN |


diVemag www.divemag.org

international dive magazine


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.